apostila simples nacional

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    Departamento de Desenvolvimento Profissional

    Sistema Tributrio de Simples Nacional Simples Nacional com as alteraes

    da Lei Complementar n 147/2014

    Osvaldo Angelim

    [email protected]

    Rio de Janeiro

    Outubro de 2014

    Este material foi elaborado e cedido pelo Professor Osvaldo Nunes Angelim. Todos os direitos reservados. expressamente proibida a reproduo total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prvia autorizao do autor.

    (Lei n 5.898, de 14/12/1973 DOU de 18/12/1973).

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    CURRCULO RESUMIDO DO PROFESSOR

    Graduao e especializaes:

    Graduado em Cincias Contbeis pela Universidade Gama Filho, Ps-graduado em: Direito Tributrio pela Universidade Cndido Mendes, em Gesto Empresarial em Tributao e Contabilidade pela Universidade Federal Fluminense, e em Comercializao em Energia Eltrica pela Universidade Estadual de Pernambuco.

    Especialista em Direito Tributrio, com nfase na legislao do Mercado de Energia Eltrica em toda cadeia de valor: Gerao, Transmisso, Distribuio e Comercializao.

    Ministra seminrios, cursos e treinamento In Company na rea tributria e fiscal de tributos diretos e indiretos e tambm sobre temas tributrios do Mercado de Energia Eltrica.

    Profissional com mais de 20 anos de prestao de servios de consultoria de tributos diretos e indiretos, em empresas nacionais.

    Instrutor do IBEF RIO Instituto Brasileiro de Executivos de Finanas.

    Instrutor do IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil Rio.

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    CONTEDO PROGRAMTICO

    Simples Nacional com as alteraes da Lei Complementar n 147/2014

    1 Conceito de Simples Nacional 2 Lei Complementar n 123/2006 3 Resoluo CGSN/SE n 115, de 4 de setembro de 2014 4 Definio de Microempresa e de Empresa de Pequeno Porte 5 Pessoas jurdicas que podem optar pelo Simples Nacional 6 Pessoas jurdicas momento da opo pelo Simples Nacional prazo 6.1 Abertura e Baixa da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte 7 Pessoas jurdicas que no podem optar pelo Simples Nacional 8 Tributos abrangidos pelo Simples Nacional 9 Tributos no Abrangidos pelo Simples Nacional 10 Distribuio de Lucros 11 Novos limites 2014: MEI, ME, EPP alquotas e base de clculo 12 Microempreendedor Individual MEI 13 No tem direito a Crditos Tributrios 13.1 Reduo de Alquotas do ICMS (ME/EPP) localizado no Estado do Rio de Janeiro 14 Aquisies Pblicas Acesso aos Mercados 14.1 Obrigatoriedade de apresentao do balano patrimonial para as Micros e Pequenas Empresas para participao nas licitaes pblicas 15 Principais alteraes do SIMPLES NACIONAL 15.1 Lei Complementar n 147, de 07/08/2014 15.2 Novidades do SUPERSIMPLES 15.3 Novas atividades que as Micro Empresas e Empresa de Pequeno Porte podero optar a partir de 01/01/2015 15.3.1 Tributadas com base nos Anexos I ou II da LC n 123/2006 15.3.2 Tributadas com base no Anexo III da LC n 123/2006 15.3.3 Tributadas com base no Anexo IV da LC n 123/2006 15.3.4 Tributadas com base no NOVO Anexo VI da LC n 123/2006

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    15.3.5 Portal Empresa Simples Nacional 16 MEI Micro Empresrio Individual Contratao por Empresas 17 Limite Extra para Exportao de Servios a partir de 2015 para as EPP 18 Impedimento para o MEI, a ME e a EPP quanto a Prestao de Servios na modalidade de Cesso de Mo-de-Obra. 19 Anexo I da Lei Complementar n 123/2006 20 Anexo II da Lei Complementar n 123/2006 21 Anexo III da Lei Complementar n 123/2006 22 Anexo IV da Lei Complementar n 123/2006 23 Anexo VI da Lei Complementar n 123/2006 24 Parcelamentos de dbitos na forma do Simples Nacional 25 Obrigaes Acessrias 25.1 Emisses de Documentos Fiscais pelas MEP e EPP 25.2 Tabela A Cdigo de Regime Tributrio CRT 25.3 Tabela B - Cdigo de Situao da Operao no Simples Nacional CSOSN

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    Sistema Tributrio de Simples Nacional

    1 Conceito de Simples Nacional

    O Simples Nacional ou Supersimples um sistema tributrio compartilhado de arrecadao, de tributos aplicveis s Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, conforme dispe a Lei Complementar n 123/2006.

    Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Simples Nacional.

    A Lei do Simples Nacional federal, assim, abrange todos os entes federados (Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios).

    2 Lei Complementar n 123/2006

    Aspectos Gerais

    Frum Permanente Vigncia: 15 de dezembro de 2006

    Aspectos Tributrios

    Comit Gestor Vigncia: 01 de julho de 2007

    Contextualizao

    A Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006, republicada no DOU de 31/01/2009, estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado s microempresas e empresas de pequeno porte no mbito dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, especialmente no que se refere:

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    I apurao e recolhimento dos impostos e contribuies da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, mediante regime nico de arrecadao, inclusive obrigaes acessrias;

    II ao cumprimento de obrigaes trabalhistas e previdencirias, inclusive obrigaes acessrias;

    III ao acesso a crdito e ao mercado, inclusive quanto preferncia nas aquisies de bens e servios pelos Poderes Pblicos, tecnologia, ao associativismo e s regras de incluso.

    Comit Gestor do Simples Nacional (CGSN)

    Cabe ao Comit Gestor do Simples Nacional (CGSN) apreciar a necessidade de reviso, a partir de 1 de janeiro de 2015, dos valores expressos em moeda nesta Lei Complementar. ( Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011 novembro de 2011 novembro de 2011 novembro de 2011 ) (Produo de efeitos vide art. 7 da Lei Complementar n Lei Complementar n Lei Complementar n Lei Complementar n 139, de 20139, de 20139, de 20139, de 2011 11 11 11 )

    O tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado s microempresas e empresas de pequeno porte ser gerido pelas instncias a seguir especificadas:

    rgos Gestores

    I Comit Gestor de Tributao

    Comit Gestor do Simples Nacional, vinculado ao Ministrio da Fazenda,

    composto por 4 (quatro) representantes da Secretaria da ReceitaReceitaReceitaReceita Federal do Brasil, como representantes da Unio, 2 (dois) dos Estados e do Distrito Federal e 2 (dois) dos Municpios, para tratar dos aspectos tributrios do SUPERSIMPLES.

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    Comit para Gesto da Rede Nacional para a Simplificao do Registro e da

    Legalizao de Empresas e NegciosNegciosNegciosNegcios, vinculado ao Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior, composto por representantes da Unio, dos Estados e do Distrito Federal, dos Municpios e demais rgos de apoio e de registro empresarial, na forma definida pelo Poder Executivo, para tratar do processo de registro e de legalizao de empresrios e de pessoas jurdicas.

    Os Comits sero presididos e coordenados por representantes da Unio.

    Os representantes dos Estados e do Distrito Federal nos Comits sero indicados pelo Conselho Nacional de Poltica Fazendria CONFAZ e os dos Municpios sero indicados, um pela entidade representativa das Secretarias de Finanas das Capitais e outro pelas entidades de representao nacional dos Municpios brasileiros.

    Ao Comit compete regulamentar a opo, excluso, tributao, fiscalizao, arrecadao, cobrana, dvida ativa, recolhimento e demais itens relativos ao regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, observadas as demais disposies desta Lei Complementar.

    Ao Comit compete, na forma da lei, regulamentar a inscrio, cadastro, abertura, alvar, arquivamento, licenas, permisso, autorizao, registros e demais itens relativos abertura, legalizao e funcionamento de empresrios e de pessoas jurdicas de qualquer porte, atividade econmica ou composio societria.

    Os membros dos Comits sero designados, respectivamente, pelos Ministros de Estado da Fazenda e do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior, mediante indicao dos rgos e entidades vinculados.

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    II Frum Permanente

    Frum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, com a participao dos rgos federais competentes e das entidades vinculadas ao setor, para tratar dos demais aspectos.

    O Frum tem por finalidade orientar e assessorar a formulao e coordenao da poltica nacional de desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte, bem como acompanhar e avaliar a sua implantao, sendo presidido e coordenado pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa da

    Presidncia da Repblica. (Redao dada pela Lei n 12.792, de 28 de maro de Redao dada pela Lei n 12.792, de 28 de maro de Redao dada pela Lei n 12.792, de 28 de maro de Redao dada pela Lei n 12.792, de 28 de maro de 2013201320132013)

    3 Resoluo CGSN/SE n 115, de 4 de setembro de 2014

    Dispe sobre o Simples Nacional e d outras providncias.

    Altera a Resoluo CGSN n 3, de 28 de maio de 2007Resoluo CGSN n 3, de 28 de maio de 2007Resoluo CGSN n 3, de 28 de maio de 2007Resoluo CGSN n 3, de 28 de maio de 2007, que dispe sobre a composio da Secretaria-Executiva do Comit Gestor do Simples Nacional -

    CGSN/SE, e a Resoluo CGSN n 94, de 29 de novembro de 2011Resoluo CGSN n 94, de 29 de novembro de 2011Resoluo CGSN n 94, de 29 de novembro de 2011Resoluo CGSN n 94, de 29 de novembro de 2011, que dispe sobre o Simples Nacional e d outras providncias.

    4 Definio de Microempresa e de Empresa de Pequeno Porte

    Consideram-se Microempresas ou Empresas de Pequeno Porte a sociedade empresria, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresrio a que se refere o art. 966 da Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Cdigo Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurdicas, conforme o

    caso, desde que: ( Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de

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    novembro de 2011 novembro de 2011 novembro de 2011 novembro de 2011 ) (Produo de efeitos vide art. 7 da Lei Complementar n Lei Complementar n Lei Complementar n Lei Complementar n 139, de 2011 139, de 2011 139, de 2011 139, de 2011 )

    I no caso da Microempresa, aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta

    igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e Redao Redao Redao Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011 dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011 dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011 dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011 ) (Produo de efeitos vide art. 7 da Lei Complementar n 139, de 2011 Lei Complementar n 139, de 2011 Lei Complementar n 139, de 2011 Lei Complementar n 139, de 2011 )

    II no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais). Redao Redao Redao Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011 dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011 dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011 dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011 ) (Produo de efeitos vide art. 7 da Lei Complementar n 139, de 201Lei Complementar n 139, de 201Lei Complementar n 139, de 201Lei Complementar n 139, de 2011 1 1 1 )

    Receita Bruta

    Considera-se receita bruta, o produto da venda de bens e servios nas operaes de conta prpria, o preo dos servios prestados e o resultado nas operaes em conta alheia, no includas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

    Incio de Atividade

    No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo pelo Simples Nacional, o limite de Receita Bruta ser proporcional ao nmero de meses em que a Microempresa ou a Empresa de Pequeno Porte houver exercido atividade, inclusive as fraes de meses.

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    Cabe destacar que para efeito de determinao da alquota no primeiro ms de atividade, a pessoa jurdica utilizar, como Receita Bruta Total Acumulada (RBT12), a receita do prprio ms de apurao multiplicada por 12 (doze).

    EXEMPLO ANEXO I COMRCIO

    Premissas:

    1 Incio de Atividade: Setembro de 2014

    2 Nmero de meses, no ano de 2014, incluindo a frao do ms: 04 meses

    3 Faturamento de 2014

    RBT do ms de Setembro 30.000,00 RBT do ms de Outubro 40.000,00 RBT do ms de Novembro 30.000,00 RBT do ms de Dezembro 20.000,00 Total Faturamento de 2014 120.000,00

    Clculo do Simples Mensal Setembro de 2014

    RBT do ms de Setembro 30.000,00 Alquota (LC n 123/2006) Faixa 1 4% Imposto Devido no Simples Nacional 1.200,00

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    4 Determinao da Alquota 2015

    RBT do ms de Setembro 30.000,00 RBT do ms de Outubro 40.000,00 RBT do ms de Novembro 30.000,00 RBT do ms de Dezembro 20.000,00 RBT de Janeiro de 2015 60.000,00 Total 180.000,00 Ms de apurao: Janeiro de 2015 = 180.000,00 / 5 36.000,00 RBT12 = 36.000,00 x 12 432.000,00 Alquota Anexo I 6,84%

    5 Alquota Aplicada

    A Microempresa e a Empresa de Pequeno Porte, optante pelo Simples Nacional, dever considerar a Receita Bruta Total Acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao perodo (Ms) de apurao.

    Assim, o valor devido mensalmente pela ME ou EPP, ser determinado mediante aplicao da tabela:

    I do Anexo I da LC n 123/2006, quando a ME ou EPP for comercial;

    II do Anexo II da LC n 123/2006, quando a ME ou EPP for industrial;

    Assim, sobre a Receita Bruta Total auferida ou recebida no ms incidir a alquota determinada, no anexo correspondente, prevista para a faixa de receita, conforme a Receita Bruta Total Acumulada (RBT12) anteriores ao ms de apurao.

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    Anexo I da Lei Complementar n 123/2006

    (vigncia: 01/01/2012)

    Alquotas e Partilha do Simples Nacional Comrcio

    Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS At 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%

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    Destaque:

    O clculo do valor devido do Simples Nacional efetuado por meio de aplicativo especfico, PGDAS-D Programa Gerador do Documento de Arrecadao do Simples Nacional Declaratrio, disponibilizado no Portal do Simples Nacional na Internet, conforme as informaes prestadas pelo contribuinte.

    Enquadramento da Sociedade

    O enquadramento do empresrio ou da sociedade simples ou empresria como microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o seu desenquadramento no implicaro alterao, denncia ou qualquer restrio em relao a contratos por elas anteriormente firmados.

    5 Pessoas jurdicas que podem optar pelo Simples Nacional

    Lei Complementar n 123/2006

    Para adeso no Simples Nacional necessrio o cumprimento das seguintes exigncias:

    enquadrar-se no conceito de Microempresa ou de Empresa de Pequeno Porte;

    cumprir os requisitos previstos na legislao referida acima; e manifestar a opo pelo Simples Nacional.

    Art. 3 Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresria, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresrio a que se refere o art. 966 da Lei no10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Cdigo Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurdicas, conforme o caso, desde que:

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    I no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e

    II no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais).

    1 Considera-se receita bruta, para fins do disposto no caput deste artigo, o produto da venda de bens e servios nas operaes de conta prpria, o preo dos servios prestados e o resultado nas operaes em conta alheia, no includas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

    2 No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio, o limite a que se refere o caput deste artigo ser proporcional ao nmero de meses em que a microempresa ou a empresa de pequeno porte houver exercido atividade, inclusive as fraes de meses.

    3 O enquadramento do empresrio ou da sociedade simples ou empresria como microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o seu desenquadramento no implicaro alterao, denncia ou qualquer restrio em relao a contratos por elas anteriormente firmados.

    6 Pessoas jurdicas momentos da opo pelo Simples Nacional

    Art. 16. A opo pelo Simples Nacional da pessoa jurdica enquadrada na condio de microempresa e empresa de pequeno porte dar-se- na forma a ser estabelecida em ato do Comit Gestor, sendo irretratvel para todo o ano-calendrio.

    1o Para efeito de enquadramento no Simples Nacional, considerar-se- microempresa ou empresa de pequeno porte aquela cuja receita bruta no ano-calendrio anterior ao da opo esteja compreendida dentro dos limites previstos no art. 3o desta Lei Complementar.

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    Importante lembrar que o momento da Opo da ME e EPP o ms de Janeiro de cada ano-calendrio, assim, at o FINAL de JANEIRO para manifestar pelo Simples Nacional ou Supersimples.

    Cabe destacar tambm que o processo de adeso ao Supersimples feito pela INTERNET, atravs do Portal do Simples Nacional. Caso a ME ou EPP tenha pendncias que possam inviabilizar o processo necessria eliminao para que a opo seja aceita.

    As Microempresas e as EPP que j aderiram, tambm importante ficarem atentas, assim, as que no ajustarem suas pendncias como a situao de dbitos tributrios sero excludas deste regime simplificado.

    6.1 Abertura e Baixa da ME e EPP

    O processo de abertura, registro, alterao e baixa da microempresa e empresa de pequeno porte, bem como qualquer exigncia para o incio de seu funcionamento, devero ter trmite especial e simplificado, preferencialmente eletrnico, opcional para o empreendedor, observado o seguinte: (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 2014)

    Podero ser dispensados o uso da firma, com a respectiva assinatura autgrafa, o capital, requerimentos, demais assinaturas, informaes relativas ao estado civil e regime de bens, bem como remessa de documentos, na forma estabelecida pelo CGSIM; e

    Ressalvado o disposto nesta Lei Complementar, ficam reduzidos a 0 (zero) todos os custos, inclusive prvios, relativos abertura, inscrio, ao registro, ao funcionamento, ao alvar, licena, ao cadastro, s alteraes e procedimentos de baixa e encerramento e aos demais itens relativos ao Microempreendedor Individual, incluindo os valores referentes a taxas, a emolumentos e a demais contribuies relativas aos rgos de registro, de licenciamento, sindicais, de regulamentao, de anotao de responsabilidade

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    tcnica, de vistoria e de fiscalizao do exerccio de profisses regulamentadas. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 2014)

    7 Pessoas jurdicas que no podem optar pelo Simples Nacional

    Art. 3

    4 No poder se beneficiar do tratamento jurdico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, includo o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa jurdica:

    I - de cujo capital participe outra pessoa jurdica;

    II - que seja filial, sucursal, agncia ou representao, no Pas, de pessoa jurdica com sede no exterior;

    III - de cujo capital participe pessoa fsica que seja inscrita como empresrio ou seja scia de outra empresa que receba tratamento jurdico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;

    IV - cujo titular ou scio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa no beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;

    V - cujo scio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurdica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;

    VI - constituda sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;

    VII - que participe do capital de outra pessoa jurdica;

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    VIII - que exera atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econmica, de sociedade de crdito, financiamento e investimento ou de crdito imobilirio, de corretora ou de distribuidora de ttulos, valores mobilirios e cmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalizao ou de previdncia complementar;

    IX - resultante ou remanescente de ciso ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurdica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendrio anteriores;

    X - constituda sob a forma de sociedade por aes.

    XI - cujos titulares ou scios guardem, cumulativamente, com o contratante do servio, relao de pessoalidade, subordinao e habitualidade. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014)

    Das Vedaes ao Simples Nacional

    Art. 17. No podero recolher os impostos e contribuies na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte:

    I que explore atividade de prestao cumulativa e contnua de servios de assessoria creditcia, gesto de crdito, seleo e riscos, administrao de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditrios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestao de servios (factoring);

    II que tenha scio domiciliado no exterior;

    III de cujo capital participe entidade da administrao pblica, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;

    IV (REVOGADO)

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    V que possua dbito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Pblicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade no esteja suspensa;

    VI que preste servio de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto quando na modalidade fluvial ou quando possuir caractersticas de transporte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contnuo em rea metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores; (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 2014)

    VII que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia eltrica;

    VIII que exera atividade de importao ou fabricao de automveis e motocicletas;

    IX que exera atividade de importao de combustveis;

    X que exera atividade de produo ou venda no atacado de:

    a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munies e plvoras, explosivos e detonantes;

    b) bebidas a seguir descritas:

    1 alcolicas;

    4 cervejas sem lcool;

    XII - que realize cesso ou locao de mo-de-obra;

    XIV - que se dedique ao loteamento e incorporao de imveis.

    XV - que realize atividade de locao de imveis prprios, exceto quando se referir a prestao de servios tributados pelo ISS.

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    XVI - com ausncia de inscrio ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigvel.

    Das Alquotas e Base de Clculo

    Art. 18. O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional, ser determinado mediante aplicao das alquotas constantes das tabelas dos Anexos I a VI desta Lei Complementar sobre a base de clculo de que trata o 3o deste artigo, observado o disposto no 15 do art. 3o. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 2014)

    1o Para efeito de determinao da alquota, o sujeito passivo utilizar a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do perodo de apurao.

    2o Em caso de incio de atividade, os valores de receita bruta acumulada constantes das tabelas dos Anexos I a VI desta Lei Complementar devem ser proporcionalizados ao nmero de meses de atividade no perodo. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 2014)

    3o Sobre a receita bruta auferida no ms incidir a alquota determinada na forma do caput e dos 1o e 2o deste artigo, podendo tal incidncia se dar, opo do contribuinte, na forma regulamentada pelo Comit Gestor, sobre a receita recebida no ms, sendo essa opo irretratvel para todo o ano-calendrio.

    4o O contribuinte dever considerar, destacadamente, para fim de pagamento, as receitas decorrentes da: (Redao dada pela Lei (Redao dada pela Lei (Redao dada pela Lei (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 2014)Complementar n 147, de 2014)Complementar n 147, de 2014)Complementar n 147, de 2014)

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    I revenda de mercadorias, que sero tributadas na forma do Anexo I desta Lei

    Complementar; (Redao da(Redao da(Redao da(Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 2014)da pela Lei Complementar n 147, de 2014)da pela Lei Complementar n 147, de 2014)da pela Lei Complementar n 147, de 2014)

    II venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte, que sero

    tributadas na forma do Anexo II desta Lei Complementar; (R(R(R(Redao dada pela edao dada pela edao dada pela edao dada pela Lei Complementar n 147, de 2014)Lei Complementar n 147, de 2014)Lei Complementar n 147, de 2014)Lei Complementar n 147, de 2014)

    III prestao de servios de que trata o 5o-B deste artigo e dos servios vinculados locao de bens imveis e corretagem de imveis desde que observado o disposto no inciso XV do art. 17, que sero tributados na forma

    do Anexo III desta Lei Complementar; (Redao dada pela Lei Complementar n (Redao dada pela Lei Complementar n (Redao dada pela Lei Complementar n (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 2014)147, de 2014)147, de 2014)147, de 2014)

    IV prestao de servios de que tratam os 5o-C a 5o-F e 5o-I deste artigo, que sero tributadas na forma prevista naqueles pargrafos; (Redao (Redao (Redao (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 2014)dada pela Lei Complementar n 147, de 2014)dada pela Lei Complementar n 147, de 2014)dada pela Lei Complementar n 147, de 2014)

    V locao de bens mveis, que sero tributadas na forma do Anexo III desta

    Lei Complementar, deduzida a parcela correspondente ao ISS; (Redao dada (Redao dada (Redao dada (Redao dada pela Lei Complementar n pela Lei Complementar n pela Lei Complementar n pela Lei Complementar n 147, de 2014)147, de 2014)147, de 2014)147, de 2014)

    VI atividade com incidncia simultnea de IPI e de ISS, que sero tributadas na forma do Anexo II desta Lei Complementar, deduzida a parcela correspondente ao ICMS e acrescida a parcela correspondente ao ISS prevista

    no Anexo III desta Lei Complementar; (Includo pela Lei Complementar n 147, de (Includo pela Lei Complementar n 147, de (Includo pela Lei Complementar n 147, de (Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014)2014)2014)2014)

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    VII - comercializao de medicamentos e produtos magistrais produzidos por

    manipulao de frmulas: (Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014)(Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014)(Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014)(Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014)

    a) sob encomenda para entrega posterior ao adquirente, em carter pessoal, mediante prescries de profissionais habilitados ou indicao pelo farmacutico, produzidos no prprio estabelecimento aps o atendimento inicial, que sero tributadas na forma do Anexo III desta Lei

    Complementar; ((((Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014)Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014)Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014)Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014)

    b) nos demais casos, quando sero tributadas na forma do Anexo I desta Lei Complementar. (Includo pela Lei Complement(Includo pela Lei Complement(Includo pela Lei Complement(Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014)ar n 147, de 2014)ar n 147, de 2014)ar n 147, de 2014)

    4o-A. O contribuinte dever segregar, tambm, as receitas: (Includo pela (Includo pela (Includo pela (Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014)Lei Complementar n 147, de 2014)Lei Complementar n 147, de 2014)Lei Complementar n 147, de 2014)

    I decorrentes de operaes ou prestaes sujeitas tributao concentrada em uma nica etapa (monofsica), bem como, em relao ao ICMS, que o imposto j tenha sido recolhido por substituto tributrio ou por antecipao tributria com encerramento de tributao; (Includo pela Lei Complementar (Includo pela Lei Complementar (Includo pela Lei Complementar (Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014)n 147, de 2014)n 147, de 2014)n 147, de 2014)

    II sobre as quais houve reteno de ISS na forma do 6o deste artigo e 4o do art. 21 desta Lei Complementar, ou, na hiptese do 22-A deste artigo, seja devido em valor fixo ao respectivo municpio; (Includo pela Lei (Includo pela Lei (Includo pela Lei (Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014)Complementar n 147, de 2014)Complementar n 147, de 2014)Complementar n 147, de 2014)

    III - sujeitas tributao em valor fixo ou que tenham sido objeto de iseno ou reduo de ISS ou de ICMS na forma prevista nesta Lei

    Complementar; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014)(Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014)(Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014)(Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014)

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    IV - decorrentes da exportao para o exterior, inclusive as vendas realizadas por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propsito especfico

    prevista no art. 56 desta Lei Complementar; (Includo pela Lei Complementar (Includo pela Lei Complementar (Includo pela Lei Complementar (Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014)n 147, de 2014)n 147, de 2014)n 147, de 2014)

    V - sobre as quais o ISS seja devido a Municpio diverso do estabelecimento prestador, quando ser recolhido no Simples Nacional. (Includo pela Lei (Includo pela Lei (Includo pela Lei (Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014)Complementar n 147, de 2014)Complementar n 147, de 2014)Complementar n 147, de 2014)

    5 As atividades industriais sero tributadas na forma do Anexo II desta Lei Complementar..

    8 Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional

    O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento nico de arrecadao, dos seguintes impostos e contribuies:

    I Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurdica - IRPJ;

    II Imposto sobre Produtos Industrializados IPI;

    III Contribuio Social sobre o Lucro Lquido - CSLL;

    IV Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social COFINS;

    V - Contribuio para o PIS/Pasep;

    VI - Contribuio Patronal Previdenciria - CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurdica, exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dedique s atividades de prestao de servios:

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    de construo de imveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execuo de projetos e servios de paisagismo, bem como decorao de interiores;

    servio de vigilncia, limpeza ou conservao.

    VII Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e Sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao - ICMS;

    VIII Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza - ISSQN.

    9 Tributos no Abrangidos pelo Simples Nacional

    O Simples Nacional no exclui a incidncia dos seguintes impostos ou contribuies, devidos na qualidade de contribuinte ou responsvel, em relao aos quais ser observada a legislao aplicvel s demais pessoas jurdicas:

    I Imposto sobre Operaes de Crdito, Cmbio e Seguro, ou Relativas a Ttulos ou Valores Mobilirios - IOF;

    II Imposto sobre a Importao de Produtos Estrangeiros - II;

    III Imposto sobre a Exportao, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados - IE;

    IV Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR;

    V Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou ganhos lquidos auferidos em aplicaes de renda fixa ou varivel;

    VI Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na alienao de bens do ativo permanente;

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    VII Contribuio Provisria sobre Movimentao ou Transmisso de Valores e de Crditos e Direitos de Natureza Financeira - CPMF;

    VIII Contribuio para o Fundo de Garantia do Tempo de Servio - FGTS;

    IX Contribuio para manuteno da Seguridade Social, relativa ao trabalhador;

    X Contribuio para a Seguridade Social, relativa pessoa do empresrio, na qualidade de contribuinte individual;

    XI Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou crditos efetuados pela pessoa jurdica a pessoas fsicas;

    XII Contribuio para o PIS/Pasep, COFINS e IPI incidentes na importao de bens e servios;

    XIII ICMS devido:

    a) nas operaes sujeitas ao regime de substituio tributria, tributao concentrada em uma nica etapa (monofsica) e sujeitas ao regime de antecipao do recolhimento do imposto com encerramento de tributao, envolvendo combustveis e lubrificantes; energia eltrica; cigarros e outros produtos derivados do fumo; bebidas; leos e azeites vegetais comestveis; farinha de trigo e misturas de farinha de trigo; massas alimentcias; acares; produtos lcteos; carnes e suas preparaes; preparaes base de cereais; chocolates; produtos de padaria e da indstria de bolachas e biscoitos; sorvetes e preparados para fabricao de sorvetes em mquinas; cafs e mates, seus extratos, essncias e concentrados; preparaes para molhos e molhos preparados; preparaes de produtos vegetais; raes para animais domsticos; veculos automotivos e automotores, suas peas, componentes e acessrios; pneumticos; cmaras de ar e protetores de borracha; medicamentos e outros produtos farmacuticos para uso humano ou veterinrio; cosmticos; produtos de perfumaria e de higiene pessoal; papis;

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    plsticos; canetas e malas; cimentos; cal e argamassas; produtos cermicos; vidros; obras de metal e plstico para construo; telhas e caixas dgua; tintas e vernizes; produtos eletrnicos, eletroeletrnicos e eletrodomsticos; fios; cabos e outros condutores; transformadores eltricos e reatores; disjuntores; interruptores e tomadas; isoladores; para-raios e lmpadas; mquinas e aparelhos de ar-condicionado; centrifugadores de uso domstico; aparelhos e instrumentos de pesagem de uso domstico; extintores; aparelhos ou mquinas de barbear; mquinas de cortar o cabelo ou de tosquiar; aparelhos de depilar, com motor eltrico incorporado; aquecedores eltricos de gua para uso domstico e termmetros; ferramentas; lcool etlico; sabes em p e lquidos para roupas; detergentes; alvejantes; esponjas; palhas de ao e amaciantes de roupas; venda de mercadorias pelo sistema porta a porta; nas operaes sujeitas ao regime de substituio tributria pelas operaes anteriores; e nas prestaes de servios sujeitas aos regimes de substituio tributria e de antecipao de recolhimento do imposto com encerramento de tributao; (Redao dada pele Lei Complementar n 147, de 2014)

    b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por fora da legislao estadual ou distrital vigente;

    c) na entrada, no territrio do Estado ou do Distrito Federal, de petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, bem como energia eltrica, quando no destinados comercializao ou industrializao;

    d) por ocasio do desembarao aduaneiro;

    e) na aquisio ou manuteno em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal;

    f) na operao ou prestao desacobertada de documento fiscal;

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    g) nas operaes com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de antecipao do recolhimento do imposto, nas aquisies em outros Estados e Distrito Federal:

    1 com encerramento da tributao, observado o disposto no inciso IV do 4 do art. 18 desta Lei Complementar;

    2 sem encerramento da tributao, hiptese em que ser cobrada a diferena entre a alquota interna e a interestadual, sendo vedada a agregao de qualquer valor;

    h) nas aquisies em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou mercadorias, no sujeitas ao regime de antecipao do recolhimento do imposto, relativo diferena entre a alquota interna e a interestadual;

    XIV - ISSQN devido:

    a) em relao aos servios sujeitos substituio tributria ou reteno na fonte;

    b) na importao de servios;

    XV - demais tributos de competncia da Unio, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios, no relacionados nos incisos anteriores.

    10 Distribuio de Lucros

    Consideram-se isentos do imposto de renda, na fonte e na declarao de ajuste do beneficirio, os valores efetivamente pagos ou distribudos ao titular ou scio da microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, salvo os que corresponderem a pr-labore, aluguis ou servios prestados.

    O disposto acima no se aplica na hiptese de a pessoa jurdica manter escriturao contbil e evidenciar lucro superior quele limite.

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    Pessoas Jurdicas sem Contabilidade

    De acordo com a Lei Complementar n 123/2006, artigo 14, juntamente com o artigo 131 da Resoluo CGSN n 94/2011, permite a Microempresa e a Empresa de Pequeno Porte distribuir aos seus titulares ou scios lucros com a iseno do Imposto de Renda. Assim, os valores efetivamente pagos ou distribudos ao titular ou scio de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte optante pelo sistema tributrio do Simples Nacional, salvo os que corresponderem a pr-labore, aluguis ou servios prestados, so isentos do Imposto de Renda, na fonte e na Declarao Anual de Ajuste do IR do beneficirio.

    Cabe destacar que a iseno fica limitada ao valor resultante da aplicao dos percentuais a seguir, sobre a receita bruta mensal, no caso de antecipao de fonte, ou da receita bruta total anual, tratando-se de Declarao Anual de Ajuste do IR, subtrado do valor devido na forma do Simples Nacional no perodo, relativo ao IRPJ.

    Importante destacar que esse limite no aplicvel no caso de a Microempresa e a Empresa de Pequeno Porte manter escriturao contbil e evidenciar lucro superior ao calculado.

    Cabe destacar tambm da importncia de se manter sistema de contabilidade, ainda que no seja para a demonstrao da apurao de tributos, mas para efeito de controle e comprovao da sistemtica societria, gerencial e falimentar.

    Assim, comprovado por meio da contabilidade que o lucro apurado superior ao determinado mediante a regra anteriormente exposta, este lucro poder ser distribudo com a iseno do Imposto de Renda.

    Outro ponto importante, para os contribuintes do Simples Nacional manterem sua escriturao contbil, cabe destacar que a iseno prevista refere-se to somente ao Imposto de Renda. Para usufruir do benefcio da iseno da

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    contribuio previdenciria em relao distribuio de lucros se faz necessria, de qualquer forma, a efetiva existncia de lucro, apurado contabilmente, nos moldes do artigo 1.179 e seguintes do Cdigo Civil (Lei n 10.406/2002).

    Tabela do IRPJ e CSLL Lucro Presumido

    Atividade Econmica % de Presuno

    % IRPJ

    % Direto

    Venda e Revenda de Mercadorias em Geral 8 15 1,2

    Prestao de Servios em Geral 32 15 4,8

    Prestao de Servios Hospitalares 8 15 1,2

    Servios Prestados por Sociedade Civil de Profisso Legalmente Regulamentada

    32 15 4,8

    Construo por Administrao ou por Empreitada com Fornecimento de Materiais e Mo-de-Obra

    8 15 1,2

    Construo por Administrao ou por Empreitada Unicamente de Mo-de-Obra

    32 15 4,8

    Art. 15 da Lei n. 9.249/1995

    A base de clculo do imposto, em cada ms, ser determinada mediante a aplicao do percentual de oito por cento sobre a receita bruta auferida mensalmente.

    Nas seguintes atividades, o percentual ser de:

    I um inteiro e seis dcimos por cento, para a atividade de revenda, para consumo, de combustvel derivado de petrleo, lcool etlico carburante e gs natural;

    II dezesseis por cento:

    a) para a atividade de prestao de servios de transporte, exceto o de carga, para o qual se aplicar o percentual previsto no caput deste artigo;

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    b) para as pessoas jurdicas a que se refere o inciso III do art. 36 da Lei n 8.981, inciso III do art. 36 da Lei n 8.981, inciso III do art. 36 da Lei n 8.981, inciso III do art. 36 da Lei n 8.981, de 20 de janeiro de 1995de 20 de janeiro de 1995de 20 de janeiro de 1995de 20 de janeiro de 1995, observado o disposto nos 1111 e 2 do art. 29 da 2 do art. 29 da 2 do art. 29 da 2 do art. 29 da referida Lei;referida Lei;referida Lei;referida Lei;

    III - trinta e dois por cento, para as atividades de:

    a) prestao de servios em geral, exceto a de servios hospitalares e de auxlio diagnstico e terapia, patologia clnica, imagenologia, anatomia patolgica e citopatologia, medicina nuclear e anlises e patologias clnicas, desde que a prestadora destes servios seja organizada sob a forma de sociedade empresria e atenda s normas da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria Anvisa;

    b) intermediao de negcios;

    c) administrao, locao ou cesso de bens imveis, mveis e direitos de qualquer natureza;

    d) prestao cumulativa e contnua de servios de assessoria creditcia, mercadolgica, gesto de crdito, seleo de riscos, administrao de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditrios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestao de servios (factoring).

    No caso de atividades diversificadas ser aplicado o percentual correspondente a cada atividade.

    As receitas provenientes de atividade incentivada no comporo a base de clculo do imposto, na proporo do benefcio a que a pessoa jurdica, submetida ao regime de tributao com base no lucro real, fizer jus.

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    O percentual de que trata este artigo tambm ser aplicado sobre a receita financeira da pessoa jurdica que explore atividades imobilirias relativas a loteamento de terrenos, incorporao imobiliria, construo de prdios destinados venda, bem como a venda de imveis construdos ou adquiridos para a revenda, quando decorrente da comercializao de imveis e for

    apurada por meio de ndices ou coeficientes previstos em contrato. (Includo (Includo (Includo (Includo pela Lei n 11.196, de 2005)pela Lei n 11.196, de 2005)pela Lei n 11.196, de 2005)pela Lei n 11.196, de 2005)

    Base Legal Distribuio de Lucros

    Conforme a Lei n 9.249/1995, art. 10 estabelece que os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do ms de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurdicas tributadas com base no Lucro Real, Presumido ou Arbitrado, no ficaro sujeitos incidncia do imposto de renda na fonte, nem integraro a base de clculo do imposto de renda do beneficirio, pessoa fsica ou jurdica, domiciliado no Pas ou no exterior.

    A Instruo Normativa SRF N 93, de 24/12/1997

    Art. 48, dispe:

    No esto sujeitos ao Imposto de Renda os lucros e dividendos pagos ou creditados a scios, acionistas ou titular de empresa individual.

    1 O disposto neste artigo abrange inclusive os lucros e dividendos atribudos a scios ou acionistas residentes ou domiciliados no exterior.

    2 No caso de pessoa jurdica tributada com base no Lucro Presumido ou Arbitrado, poder ser distribudo, sem incidncia de imposto:

    I o valor da base de clculo do imposto, diminuda de todos os impostos e contribuies a que estiver sujeita a pessoa jurdica;

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    II a parcela de lucros ou dividendos excedentes ao valor determinado no item I, desde que a empresa demonstre, atravs de escriturao contbil feita com observncia da lei comercial, que o lucro efetivo maior que o determinado segundo as normas para apurao da base de clculo do imposto pela qual houver optado, ou seja, o Lucro Presumido ou Arbitrado.

    Distribuio do Lucro antes do Encerramento do Exerccio Fiscal

    Conforme a Instruo Normativa n 93/1997, art. 48, 3, pode ser distribudo o Lucro por conta de perodo-base no encerrado, desde que no exceda o valor apurado com base na escriturao.

    A parcela distribuda a maior do que o apurado na escriturao fica sujeito incidncia do Imposto de Renda, com acrscimos legais.

    Concluso

    Poder ser distribudo a ttulo de lucros, sem incidncia de imposto de renda (dispensada, portanto, a reteno na fonte), ao titular, scio ou acionista da pessoa jurdica, o valor correspondente sobre a receita bruta mensal, no caso de antecipao de fonte, ou da receita bruta total anual, tratando-se de declarao de ajuste, diminudo de todos os impostos e contribuies devidas na forma do Simples Nacional no perodo.

    A pessoa jurdica poder distribuir lucro sem incidncia de Imposto de Renda na Fonte, devendo, porm, registrar o pagamento como SADA de CAIXA sob a rubrica de LUCROS DISTRIBUDOS.

    Na declarao de rendimentos da Pessoa Fsica beneficiria estes lucros tambm sero considerados isentos.

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    Destaque

    Acima desse valor, a pessoa jurdica poder distribuir, sem incidncia do imposto de renda, at o limite do lucro contbil efetivo, desde que ela demonstre, via escriturao contbil feita de acordo com as leis comerciais, evidenciar lucro superior quele limite.

    Tabela do IRPJ e CSLL Lucro Presumido

    Atividade Econmica % de Presuno

    % IRPJ

    % Direto

    Venda e Revenda de Mercadorias em Geral 8 15 1,2

    Prestao de Servios em Geral 32 15 4,8

    Prestao de Servios Hospitalares 8 15 1,2

    Servios Prestados por Sociedade Civil de Profisso Legalmente Regulamentada

    32 15 4,8

    Construo por Administrao ou por Empreitada com Fornecimento de Materiais e Mo-de-Obra

    8 15 1,2

    Construo por Administrao ou por Empreitada Unicamente de Mo-de-Obra

    32 15 4,8

    Pessoas Jurdicas sem Contabilidade

    Exemplificando

    Uma pessoa jurdica com atividade de comrcio, optante pelo Simples Nacional, com receita bruta em determinado ms de R$ 30.000,00, pretende distribuir lucros do referido ms.

    Clculo do Lucro Mensal

    RUBRICAS EM REAIS Faturamento do ms 30.000,00 Percentual de Presuno do Simples Nacional 8% Base de clculo do Simples Nacional 2.400,00 Percentual devido no Simples Nacional 4% (=) Valor devido ao Simples Nacional 1.200,00 Valor do Lucro que pode ser Distribudo com Iseno de IR 1.200,00

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    Pessoas Jurdicas com Contabilidade

    Conforme disposto no 2 do artigo 14 da Lei Complementar n. 123/2006, referido acima, a mencionada limitao no se aplica na hiptese de a pessoa jurdica manter escriturao contbil e evidenciar lucro superior ao limite.

    Exemplificando

    Uma pessoa jurdica com atividade de comrcio, optante pelo Simples Nacional, com receita bruta em determinado ms de R$ 30.000,00, pretende distribuir lucros do referido ms.

    De acordo com a sua Demonstrao de Resultado apresentou tributos devidos ao Simples Nacional no valor de R$ 1.200,00 e Custos e Despesas no valor de R$ 20.000,00.

    Clculo do Lucro Mensal

    RUBRICAS EM REAIS Faturamento do ms 30.000,00 Percentual de Presuno do Simples Nacional 8% Base de clculo do Simples Nacional 2.400,00 Percentual devido no Simples Nacional 4% (=) Valor devido ao Simples Nacional 1.200,00 (-) Custos e Despesas contabilizadas na DRE 20.000,00 (=) LUCRO LQUIDO A DISTRIBUIR 8.800,00 PODER SER DISTRIBUIDO SEM INCIDNCIA DE IR 8.800,00

    Vantagem de ter uma Contabilidade

    A vantagem de utilizar a contabilidade grande em todos os aspectos: Gerencial, Fiscal e atende a Legislao Previdenciria e Trabalhista.

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    11 Novos limites 2014: MEI, ME, EPP Alquotas e Base de Clculo

    Aliquotas e Base de Clculo

    O valor devido mensalmente pela microempresa e empresa de pequeno porte comercial, optante pelo Simples Nacional, ser determinado mediante aplicao da tabela do Anexo I desta Lei Complementar.

    12 Microempreendedor Individual MEI

    O Microempreendedor Individual - MEI poder optar pelo recolhimento dos impostos e contribuies abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais, independentemente da receita bruta por ele auferida no ms, na forma prevista neste artigo. (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)

    Considera-se MEI o empresrio individual que tenha auferido receita bruta, no ano-calendrio anterior, de at R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), optante pelo Simples Nacional.

    No caso de incio de atividades, o limite ser de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) multiplicados pelo nmero de meses compreendido entre o incio da atividade e o final do respectivo ano-calendrio, consideradas as fraes de meses como um ms inteiro.

    Atividades Permitidas

    As atividades permitidas podem ser verificadas no PORTAL DO EMPREENDEDOR. Neste PORTAL as profisses esto em ordem alfabticas.

    No pode optar o Microempreendedor Individual MEI

    No poder optar pela sistemtica de recolhimento prevista para o MEI:

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    I cuja atividade seja tributada pelos Anexos IV ou V desta Lei Complementar, salvo autorizao relativa a exerccio de atividade isolada na forma regulamentada pelo Comit Gestor;

    II que possua mais de um estabelecimento;

    III que participe de outra empresa como titular, scio ou administrador; ou

    IV que contrate empregado.

    13 No tem direito a Crditos Tributrios

    As Microempresas e as Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional no faro jus apropriao nem transferiro crditos relativos a impostos ou contribuies abrangidos pelo Simples Nacional.

    As pessoas jurdicas e aquelas a elas equiparadas pela legislao tributria no optantes pelo Simples Nacional tero direito a crdito correspondente ao ICMS incidente sobre as suas aquisies de mercadorias de Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte optante pelo Simples Nacional, desde que destinadas comercializao ou industrializao e observado, como limite, o ICMS efetivamente devido pelas optantes pelo Simples Nacional em relao a essas aquisies.

    A alquota aplicvel ao clculo do crdito dever ser informada no documento fiscal e corresponder ao percentual de ICMS previsto nos Anexos I ou II desta Lei Complementar para a faixa de receita bruta a que a Microempresa ou a Empresa de Pequeno Porte estiver sujeita no ms anterior ao da operao.

    Na hiptese de a operao ocorrer no ms de incio de atividades da Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte optante pelo Simples Nacional, a alquota aplicvel ao clculo do crdito corresponder ao percentual de ICMS referente menor alquota prevista nos Anexos I ou II desta Lei Complementar.

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    No se aplica

    I a microempresa ou empresa de pequeno porte estiver sujeita tributao do ICMS no Simples Nacional por valores fixos mensais;

    II a microempresa ou a empresa de pequeno porte no informar a alquota no documento fiscal;

    III houver iseno estabelecida pelo Estado ou Distrito Federal que abranja a faixa de receita bruta a que a microempresa ou a empresa de pequeno porte estiver sujeita no ms da operao.

    13.1 Reduo de Alquotas do ICMS (ME/EPP) localizado no Estado do Rio de Janeiro

    A Lei n. 5.147, de 06 de dezembro de 2007, do Estado do Rio de Janeiro, DISPE SOBRE A APLICAO DO ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE, DE QUE TRATA A LEI COMPLEMENTAR FEDERAL N 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 E D OUTRAS PROVIDNCIAS.

    Captulo I DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 1 - Para fins de aplicao do disposto no 20 do artigo 18 da Lei Complementar Federal n. 123, de 14 de dezembro de 2006 e em atendimento ao que dispe o artigo 13 da Resoluo CGSN n. 05, de 30 de maio de 2007, assegurado e concedido microempresa e empresa de pequeno porte, optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies - Simples Nacional, as redues relativas ao Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Prestao de Servios - ICMS previstas nesta Lei.

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    Captulo II DAS ALQUOTAS

    Art. 2 - O valor do ICMS devido mensalmente pelas microempresas e empresas de pequeno porte, optantes pelo Simples Nacional, ser determinado considerando a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao do perodo de apurao e a respectiva alquota reduzida, de acordo com a tabela a seguir:

    Receita Bruta em 12 meses em R$ Alquota ICMS 0 180.000,00 0,70%

    180.000,01 360.000,00 0,78% 360.000,01 540.000,00 0,99% 540.000,01 720.000,00 1,50% 720.000,01 900.000,00 2,50% 900.000,01 1.080.000,00 2,65%

    1.080.000,01 1.260.000,00 2,75% 1.260.000,01 1.440.000,00 2,80% 1.440.000,01 1.620.000,00 2,95% 1.620.000,01 1.800.000,00 3,05% 1.800.000,01 1.980.000,00 3,21% 1.980.000,01 2.160.000,00 3,30% 2.160.000,01 2.340.000,00 3,40% 2.340.000,01 2.520.000,00 3,48% 2.520.000,01 2.700.000,00 3,51% 2.700.000,01 2.880.000,00 3,63% 2.880.000,01 3.060.000,00 3,75% 3.060.000,01 3.240.000,00 3,83% 3.240.000,01 3.420.000,00 3,91% 3.420.000,01 3.600.000,00 3,95%

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    Tabela - nova redao dada pela Lei n 6106/2011.

    Pargrafo nico - Os percentuais utilizados para determinao do valor do ICMS devido mensalmente pelas microempresas e empresas de pequeno porte estabelecidas no Estado do Rio de Janeiro e enquadradas no Simples Nacional, mencionadas no caput deste artigo, sero aplicados em substituio aos constantes nas tabelas dos Anexos I e II da Lei Complementar Federal n. 123/06.

    Art. 3 - Os benefcios previstos no artigo 2 desta Lei no se estendem s seguintes operaes:

    I) quando incidentes sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior;

    II) s quais estiver obrigado o contribuinte em virtude de substituio tributria, na condio de substituto ou substitudo;

    III) na entrada, no territrio do Estado, de petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, bem como energia eltrica, quando no destinados comercializao ou industrializao;

    IV) relativas s hipteses de recolhimento do imposto no momento da entrada das mercadorias no territrio deste Estado, previstas no Regulamento do ICMS;

    V) relativas diferena de alquota nas entradas de mercadoria ou bem, oriundos de outra unidade da Federao, destinados ao consumo ou ao ativo fixo, em seu estabelecimento;

    VI) relativas s hipteses de responsabilidades previstas no artigo 18 da Lei n. 2.657, de 26 de dezembro de 1996;

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    VII) de aquisio ou manuteno em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal;

    VIII) na operao ou prestao desacobertada de documento fiscal.

    Pargrafo nico Na existncia de divergncias entre a receita apurada e a informada, comportar adequao na faixa da receita bruta devida, exigindo-se a retificao da Declarao Anual do Simples (DASN) ou do Programa Gerador de Documento de Arrecadao do Simples Nacional Declaratrio (PGDAS-D). * Acrescido pela Lei 6571/2013.

    Destaque

    Importante destacar que o valor do ICMS devido mensalmente pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, optantes pelo SIMPLES NACIONAL, localizados no Estado do Rio de Janeiro, ser determinado considerando a Receita Bruta Total Acumula (RBT12) nos 12 (doze) meses anteriores ao do perodo de apurao e a respectiva alquota reduzida, que ser aplicada em substituio as alquotas estabelecidas na Lei Complementar n 123/2006, de acordo com a tabela a seguir:

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    Receita Bruta Acumulada da empresa nos 12 meses anteriores do perodo

    de apurao RBT12 em R$

    Alquotas da Lei Complementar n.

    123/2006

    Alquotas da Lei Estadual n. 5.147/2007

    E AT 0 180.000,00 1,25% 0,70%

    180.000,01 360.000,00 1,86% 0,78% 360.000,01 540.000,00 2,33% 0,99% 540.000,01 720.000,00 2,56% 1,50% 720.000,01 900.000,00 2,58% 2,50% 900.000,01 1.080.000,00 2,82% 2,65%

    1.080.000,01 1.260.000,00 2,84% 2,75% 1.260.000,01 1.440.000,00 2,87% 2,80% 1.440.000,01 1.620.000,00 3,07% 2,95% 1.620.000,01 1.800.000,00 3,10% 3,05% 1.800.000,01 1.980.000,00 3,38% 3,21% 1.980.000,01 2.160.000,00 3,41% 3,30% 2.160.000,01 2.340.000,00 3,45% 3,40% 2.340.000,01 2.520.000,00 3,48% 3,48% 2.520.000,01 2.700.000,00 3,51% 3,51% 2.700.000,01 2.880.000,00 3,82% 3,63% 2.880.000,01 3.060.000,00 3,85% 3,75% 3.060.000,01 3.240.000,00 3,88% 3,83% 3.240.000,01 3.420.000,00 3,91% 3,91% 3.420.000,01 3.600.000,00 3,95% 3,95%

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    EXEMPLO ANEXO I COMRCIO

    RBT12 Receita Bruta Acumulada (12 meses) 500.000,00 RBT Receita Bruta Total no ms anterior 50.000,00 Alquota Total da Faixa 3 da LC n 123/2006 6,84% Alquota Total da LC n 123/2006 C/ICMS Reduzido de 0,99% 5,50% Clculo do Simples Nacional Mensal Faturamento = 50.000,00 x 5,50% = 2.750,00 Composio do Simples Devido no Ms IRPJ = 0,27% 135,00 CSLL = 0,31% 155,00 COFINS = 0,95% 475,00 PIS/PASEP = 0,23 115,00 CPP = 2,75% 1.375,00 ICMS = 0,99% 495,00 TOTAL DO IMPOSTO DEVIDO 2.750,00

    Informao da Alquota Reduzida no PGDAS

    O artigo 2 da Lei n 5.147/2007 adotou, para algumas faixas de receita bruta e a partir do ms de competncia dezembro/2007, redues no ICMS devido mensalmente pelas ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, localizadas no Estado do Rio de Janeiro.

    Assim, para o ms de competncia dezembro/2007 e seguintes, o ICMS devido pelo Simples Nacional deve ser calculado considerando as redues estabelecidas pela Lei n 5.147/2007, sendo que par a o ms de competncia janeiro/2012 em diante devem ser consideradas as novas faixas de receita bruta decorrentes da alterao trazida pela Lei n 6.106/2011.

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    Como o Programa Gerador do Documento de Arrecadao do Simples Nacional (PGDAS e PGDAS-D) no calcula o ICMS aplicando diretamente as alquotas fixadas na Lei n 5.147/2007, a ME/EPP, p ara poder usufruir do benefcio da reduo do imposto, deve observar as seguintes instrues e exemplos ao preencher as informaes do PGDAS, relativamente s receitas de estabelecimentos localizados no estado do Rio de Janeiro:

    Preenchimento do PGDAS

    1) aps preencher o valor da receita do perodo de apurao, a ser tributada no ms, marcar o campo "Marque aqui caso deseje informar iseno/reduo do ICMS";

    2) no informar qualquer valor no campo "Parcela de receita com iseno" (o estado do RJ no concedeu qualquer iseno especfica para ME/EPP a partir de 01/07/2007);

    3) informar o valor da receita do ms a ser tributada no campo "Parcela de receita com reduo" (ver OBS 1);

    4) no campo "% de reduo" informar o percentual de reduo correspondente receita bruta acumulada da empresa nos doze meses anteriores ao perodo de apurao, conforme tabelas abaixo (ver OBS 2):

    (dica: veja o valor informado no campo "Receita Bruta ltimos 12 meses (R$)" do PGDAS ou PGDAS-D, identifique a faixa de receita em que se enquadra na tabela abaixo e encontre o percentual correspondente a ser informado no aplicativo)

    OBS 1) O PGDAS permite informar mais de uma parcela de receita com reduo. Porm, para o clculo do ICMS no mbito do Estado do Rio de Janeiro a receita tributvel s deve ser lanada uma nica vez (ou seja, no deve ser lanada mais de uma parcela de receita com reduo do ICMS).

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    OBS 2) O preenchimento do PGDAS com percentuais de reduo diferentes dos indicados nas tabelas acima, para a respectiva faixa de receita bruta, resultar no clculo e recolhimento do ICMS em valor indevido (a maior ou menor, conforme o percentual que for indevidamente informado). Caso seja informado percentual de reduo superior ao correto, o imposto ser calculado e recolhido a menor, e o contribuinte estar sujeito ao pagamento da diferena com os acrscimos e penalidades cabveis. Caso seja informado percentual de reduo inferior ao correto, o imposto ser calculado e recolhido a maior, e o contribuinte dever requerer restituio ou compensao da diferena na forma que for disciplinada pelo Comit Gestor do Simples Nacional. Portanto, muita ateno ao informar o percentual de reduo.

    Destaque

    Importante destacar que para poder usufruir do benefcio da reduo do ICMS, o contribuinte quando informar no PGDAS-D os dados relativos s Receitas de seu estabelecimento localizado no Estado do Rio de Janeiro, dever indicar, no campo prprio do aplicativo, o percentual de reduo correspondente sua faixa de Receita, conforme tabela abaixo:

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    Receita Bruta Acumulada da empresa nos 12 meses

    anteriores do perodo de apurao RBT12 em R$

    Alquotas da Lei

    Complementar n. 123/2006

    Alquotas da Lei Estadual

    n.

    5.147/2007

    Percentual de Reduo a ser Informado no

    preenchimento do PGDAS

    E AT 0 180.000,00 1,25% 0,70% 44,00%

    180.000,01 360.000,00 1,86% 0,78% 58,06% 360.000,01 540.000,00 2,33% 0,99% 57,51% 540.000,01 720.000,00 2,56% 1,50% 41,41% 720.000,01 900.000,00 2,58% 2,50% 3,10% 900.000,01 1.080.000,00 2,82% 2,65% 6,03%

    1.080.000,01 1.260.000,00 2,84% 2,75% 3,17% 1.260.000,01 1.440.000,00 2,87% 2,80% 2,44% 1.440.000,01 1.620.000,00 3,07% 2,95% 3,91% 1.620.000,01 1.800.000,00 3,10% 3,05% 1,61% 1.800.000,01 1.980.000,00 3,38% 3,21% 5,03% 1.980.000,01 2.160.000,00 3,41% 3,30% 3,23% 2.160.000,01 2.340.000,00 3,45% 3,40% 1,45% 2.340.000,01 2.520.000,00 3,48% 3,48% sem reduo 2.520.000,01 2.700.000,00 3,51% 3,51% sem reduo 2.700.000,01 2.880.000,00 3,82% 3,63% 4,97% 2.880.000,01 3.060.000,00 3,85% 3,75% 2,60% 3.060.000,01 3.240.000,00 3,88% 3,83% 1,29% 3.240.000,01 3.420.000,00 3,91% 3,91% sem reduo 3.420.000,01 3.600.000,00 3,95% 3,95% sem reduo

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    13.2 Resoluo SEFAZ N. 093, de 2007

    RESOLUO SEFAZ N. 093 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2007

    Dispe sobre o clculo do ICMS devido pelo Simples Nacional, em decorrncia das redues institudas pela Lei n. 5.147/2007.

    O SECRETRIO DE ESTADO DE FAZENDA, no uso de suas atribuies legais, CONSIDERANDO:

    - o disposto no artigo 2. da Lei estadual n. 5.147, de 06 de dezembro de 2007, que estabeleceu alquotas reduzidas para o clculo do ICMS devido mensalmente pela microempresa ( ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP) optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar federal n. 123, de 14 de dezembro de 2006; - que, nos termos do artigo 15 da Resoluo CGSN n. 005, de 30 de maio de 2007, a ME e a EPP optante deve utilizar aplicativo especfico disponvel na internet para clculo do valor devido no Simples Nacional e gerao do documento nico de arrecadao (Programa Gerador do Documento nico de Arrecadao do Simples Nacional - PGDAS); - que a verso atualmente disponvel do PGDAS no efetua o clculo do ICMS devido pelo Simples Nacional mediante aplicao direta das aliquotas fixadas no artigo 2. da Lei n. 5.147/07, mas permite ME e EPP informar a reduo proporcional relativamente receita do estabelecimento localizado neste Estado, consoante estabelecido no artigo 13 da Resoluo CGSN n. 005/2007;

    - a necessidade de disciplinar a forma pela qual a ME e EPP optante localizada neste Estado deve preencher o PGDAS, a fim de que o clculo do montante a pagar considere as redues do ICMS previstas na Lei n. 5.147/07,

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    R E S O L V E:

    Art. 1. A Microempresa e a Empresa de Pequeno Porte optante pelo Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar federal n. 123/06, para usufruir da reduo do ICMS a que faz jus, conforme alquotas fixadas no artigo 2. da Lei estadual n. 5.147/07, quando informar no PGDAS os dados relativos s receitas de seu estabelecimento localizado no Estado do Rio de Janeiro, dever indicar, no campo prprio do aplicativo, o percentual de reduo correspondente sua faixa de receita, conforme tabela constante do Anexo.

    1. A informao dos percentuais de reduo de que trata este artigo dever ser efetuada no preenchimento do PGDAS relativo ao ms de competncia dezembro/2007 e seguintes.

    2. A informao, no preenchimento do PGDAS, de percentuais de reduo diferentes dos indicados no Anexo a esta Resoluo, para a respectiva faixa de receita bruta, resultar no clculo do ICMS em valor indevido, sujeitando o contribuinte ao pagamento da diferena com os acrscimos e penalidades cabveis, caso calculado e recolhido a menor, ou, na hiptese contrria, ensejar restituio ou compensao na forma que for disciplinada pelo Comit Gestor do Simples Nacional, consoante disposto no artigo 21, 5., da Lei Complementar federal n. 123/06. 3. Na pgina da Secretaria de Estado de Fazenda na Internet (www.sefaz.rj.gov.br) estaro disponveis informaes e exemplos prticos relativos ao clculo do ICMS devido no Simples Nacional com as redues de que trata esta Resoluo.

    Art. 2. As redues fixadas no artigo 2. da Lei n. 5.147/07, conforme estabelecido em seu artigo 3., aplicam-se, exclusivamente, ao ICMS devido no Simples Nacional, no se aplicando s seguintes operaes:

    I - entrada de mercadoria ou bem importados do exterior;

    II - s quais estiver obrigado o contribuinte em virtude de substituio tributria, na condio de substituto ou substitudo;

    III - entrada, no territrio do Estado, de petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, bem como energia eltrica, quando no destinados comercializao ou industrializao;

    IV - relativas s hipteses de recolhimento do imposto no momento da entrada das

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    mercadorias no territrio deste Estado, previstas no Regulamento do ICMS;

    V - relativas diferena de alquota nas entradas de mercadoria ou bem, oriundos de outra unidade da Federao, destinados ao consumo ou ao ativo fixo, em seu estabelecimento;

    VI - relativas s hipteses de responsabilidades previstas no artigo 18 da Lei n. 2.657, de 26 de dezembro de 1996; VII - aquisio ou manuteno em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal;

    VIII - operao ou prestao desacobertada de documento fiscal.

    Art. 3. - Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2007

    JOAQUIM VIEIRA FERREIRA LEVY

    Secretrio de Estado de Fazenda

    14 Aquisies Pblicas Acesso aos Mercados

    Nas licitaes pblicas, a comprovao de regularidade fiscal das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte somente ser exigida para efeito de assinatura do contrato.

    As Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, por ocasio da participao em certames licitatrios, devero apresentar toda a documentao exigida para efeito de comprovao de regularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrio.

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    Havendo alguma restrio na comprovao da regularidade fiscal, ser assegurado o prazo de 2 (dois) dias teis, cujo termo inicial corresponder ao momento em que o proponente for declarado o vencedor do certame, prorrogveis por igual perodo, a critrio da Administrao Pblica, para a regularizao da documentao, pagamento ou parcelamento do dbito, e emisso de eventuais certides negativas ou positivas com efeito de certido negativa.

    A no-regularizao da documentao, no prazo previsto, implicar decadncia do direito contratao, sem prejuzo das sanes previstas no art. 81 da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993, sendo facultado Administrao convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificao, para a assinatura do contrato, ou revogar a licitao.

    14.1 Obrigatoriedade de apresentao do balano patrimonial para as Micros e Pequenas Empresas para participao nas licitaes pblicas

    RELEXO 1 Lei das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte SIMPLES

    Lei n 9.317, de 5 de dezembro de 1996

    Da Declarao Anual Simplificada, da Escriturao e dos Documentos

    Art. 7 A microempresa e a empresa de pequeno porte, inscritas no SIMPLES apresentaro, anualmente, declarao simplificada que ser entregue at o ltimo dia til do ms de maio do ano-calendrio subseqente ao da ocorrncia dos fatos geradores dos impostos e contribuies de que tratam os arts. 3 e 4.

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    1 A microempresa e a empresa de pequeno porte ficam dispensadas de escriturao comercial desde que mantenham, em boa ordem e guarda e enquanto no decorrido o prazo decadencial e no prescritas eventuais aes que lhes sejam pertinentes:

    a) Livro Caixa, no qual dever estar escriturada toda a sua movimentao financeira, inclusive bancria;

    b) Livro de Registro de Inventrio, no qual devero constar registrados os estoques existentes no trmino de cada ano-calendrio;

    c) todos os documentos e demais papis que serviram de base para a escriturao dos livros referidos nas alneas anteriores.

    2 O disposto neste artigo no dispensa o cumprimento, por parte da microempresa e empresa de pequeno porte, das obrigaes acessrias previstas na legislao previdenciria e trabalhista.

    2 Lei do Simples Nacional

    Lei Complementar n 123, de 14 de Dezembro de 2006

    Art. 89. Ficam revogadas, a partir de 1o de julho de 2007, a Lei n 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e a Lei n 9.841, de 5 de outubro de 1999.

    Art. 27. As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional podero, opcionalmente, adotar contabilidade simplificada para os registros e controles das operaes realizadas, conforme regulamentao do Comit Gestor.

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    3 Lei das Licitaes

    Lei n 8.666, de 21 de Junho de 1993

    Art. 31. A documentao relativa qualificao econmico-financeira limitar-se- a:

    I balano patrimonial e demonstraes contbeis do ltimo exerccio social, j exigveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situao financeira da empresa, vedada a sua substituio por balancetes ou balanos provisrios, podendo ser atualizados por ndices oficiais quando encerrado h mais de 3 (trs) meses da data de apresentao da proposta;

    4 Aspectos Tributrios

    Quanto ao aspecto tributrio, as Microempresas e Pequenas Empresas tem a faculdade de elaborar o Balano Patrimonial.

    5 Aspectos Administrativos

    Quanto ao aspecto administrativo, no que se referem s compras governamentais, as Microempresas e Pequenas Empresas devero apresentar o Balano Patrimonial em cumprimento ao inciso I do artigo 31 da Lei 8.666/1993, referido acima.

    6 Aspectos Normativos

    Contabilidade Simplificada

    Resoluo CFC n 1.115/2007

    Aprovou a NBC T 19.13 Escriturao Contbil Simplificada para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte.

    O item 7 da referida norma disciplina que:

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    7. A microempresa e a empresa de pequeno porte devem elaborar, ao final de cada exerccio social, o Balano Patrimonial e a Demonstrao do Resultado, em conformidade com o estabelecido na NBC T 3.1, NBC T 3.2 e NBC T 3.3.

    Destaca-se que a Resoluo referida acima j estabelecia que as Microempresas e as Pequenas Empresas deveriam elaborar o Balano Patrimonial.

    Resoluo CFC n 1.330/2011

    Esta Resoluo revogou a Resoluo n 1.115/2007.

    Resoluo CFC n 1.418/2012

    Esta Resoluo aprovou a ITG 1000 Modelo Contbil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte que em seu item 26 estabeleceu que:

    26. A entidade deve elaborar o Balano Patrimonial, a Demonstrao do Resultado e as Notas Explicativas ao final de cada exerccio social. Quando houver necessidade, a entidade deve elabor-los em perodos intermedirios.

    Concluso

    Com base no exposto acima, conclumos que no h dispositivo legal que dispense as Microempresas e as Pequenas Empresas da apresentao do Balano Patrimonial.

    7 Aspectos Legislativos

    Decreto n 6.204, de 5 de Setembro de 2007

    Regulamenta o tratamento favorecido diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte nas contrataes pblicas de bens, servios e obras, no mbito da administrao pblica federal.

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    Art. 3 do Decreto n 6.204, de 5 de Setembro de 2007

    Art. 3 Na habilitao em licitaes para o fornecimento de bens para pronta entrega ou para a locao de materiais, no ser exigido da microempresa ou da empresa de pequeno porte a apresentao de balano patrimonial do ltimo exerccio social.

    Concluso

    Com base no exposto acima, conclumos que h uma exceo que dispensa s Microempresas e as Pequenas Empresas na apresentao do Balano Patrimonial, que nas licitaes realizadas pela Administrao Pblica Federal cujo objeto seja para fornecimento de bens para pronta entrega ou para a locao de materiais.

    Importante destacar que o Decreto referido acima criou uma possibilidade no estabelecida pela Lei Complementar 123/2006. Assim, somente a LEI pode OBRIGAR ou VEDAR, o DECRETO s pode regulamentar a LEI.

    15 Principais alteraes do Simples Nacional

    15.1 Lei Complementar n 147, de 07/08/2014

    A Lei Complementar n 147/2014, alterou a Lei Complementar n 123/2006, que institui o Estatuto da Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP).

    A primeira parte da regulamentao do novo Supersimples (Lei Complementar 147/2014) foi publicada, em 08/08/2014, no Dirio Oficial da Unio. A partir de 01/01/2015, mais de 140 setores econmicos podero se beneficiar de uma nova forma de tributao, baseada no faturamento. A adeso ser possvel para empresas com faturamento anual de at R$ 3,6 milhes. O restante da regulamentao dever ser publicada no DOU at 31/12/2014.

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    Embasamento Legal

    Constituio Federal de 1988

    Art. 170, IX

    Art. 170. A ordem econmica, fundada na valorizao do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existncia digna,