apostila petrobras bombas[1]

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  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

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    PROGRAMA DE ATUALIZAOPARA MECNICOS DEEQUIPAMENTOS DE PROCESSO

    PROGRAMA DE ATUALIZAOPARA MECNICOS DEEQUIPAMENTOS DE PROCESSO

    Manuteno eReparo de Bombas

    Manuteno eReparo de Bombas

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

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  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

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    PETROBRAS ABASTECIMENTO

    ALA N KARDEC PINTOGERENTE EXECUTIVO DE ABASTECIMENTO REFINO

    RONALDO URURAHY HEYDER BORBAGERENTE GERAL DE EQU IPAMENTOS E SE RVIOS DO ABASTECIMENTO

    MANOELMARQUES S IMESGERENTE DE TECNOLOGIA DE EQUIPAMENTOS

    ROGRIODA SILVA CAMPOSCONSULTOR SNIOR TECNOLOGIA DE EQU IPAMENTOS DINMIC OS

    IVANILDODE ALMEIDA SILVAGERENTE DE RECURSOS HUMANOS DO ABASTECIMENTO

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    Rio de Janeiro 2006

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    Manuteno e Reparo de Bombas 2006 Getlio V. Drummond

    Todos os direitos reservados

    PROGRAMA DE ATUALIZAOPARA MECNICOS DE

    EQUIPAMENTOS DE PROCESSOS

    Alinhamento de Mquinas

    Compressores

    Mancais e Rolamentos

    Manuteno e Reparo de Bombas

    Purgadores

    Redutores Industriais

    Selagem de Bombas

    Turbinas a Vapor

    Vlvulas Industriais

    PETROBRASDiretoria de Abastecimento

    PETROBRAS

    Petrleo Brasileiro S. A.Avenida Chile, 65 20 andar20035-900 Rio de Janeiro RJ

    Tel.: (21) 3224-6013http://www.petrobras.com.br

    A publicao desta srie uma edio da PETROBRAS

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 55

    SumrioSumrio

    Lista de figuras 7

    Lista de tabelas 13

    Apresentao 15

    Introduo 17

    Unidades e suas converses, propriedadesdos lquidos e tabelas 19Comprimento l 19Massa m 21Tempo t 21Temperatura T 22rea A 23

    Volume V 24Velocidade linear v 25Velocidade angular w 27Vazo volumtrica Q 28Acelerao a 29Fora F 31Trabalho ou energia T 33Torque Tq 34Potncia Pot 35Massa especfica 36

    Peso especfico 38

    Densidade 40Presso 40Viscosidade ou 51Presso de vapor 54Rendimento 56Equao da continuidade 57Teorema de Bernouille 58Tabela de tubos 61Letras gregas 62Prefixos

    62

    PenseeAnote

    PenseeAnote

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas66

    Bombas 67

    Recebimento da bomba 71

    Preservao 73

    Instalao e teste de partida 75

    Classificao de bombas 83

    Bomba dinmica ou turbobomba 85Princpio de funcionamento da bomba centrfuga 91Aplicaes tpicas 95Partes componentes e suas funes 96Impelidores 100Carcaas 104Altura manomtrica total (AMT), carga ou head 107Cavitao, NPSH disponvel e NPSH requerido 117Recirculao interna 135Entrada de gases 142Curva do sistema e ponto de trabalho da bomba 144Curvas caractersticas de bombas centrfugas 152Curvas caractersticas para bombas de fluxos misto e axial 161Influncia do dimetro do impelidor no desempenhoda bomba centrfuga 162Influncia da rotao N da bomba no desempenhoda bomba centrfuga 165Foras radiais e axiais no impelidor 170Bombas operando em paralelo 177Bombas operando em srie 184Correo para lquidos viscosos 187Lubrificao 191Acoplamento 206Seleo de bombas 210Anlise de problemas de bombas centrfugas 213Dados prticos 235

    Bombas de deslocamento positivo ou volumtricas 257Bombas alternativas 259Bombas rotativas 263

    Bombas centrfugas especiais 273Bomba auto-escorvante 274Bomba submersa 274Bomba tipo vortex 274Referncias bibliogrficas 275

    Pense e

    Anote

    Pense e

    Anote

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 77

    Lista de figurasLista de figuras

    FIGURA 1 Escala de temperaturas Celsius e Fahrenheit 22

    FIGURA 2 reas de figuras geomtricas 23

    FIGURA 3 Volume dos slidos 24

    FIGURA 4 Velocidade de deslocamento de um lquido 26

    FIGURA 5 Velocidade angular 27FIGURA 6 Vazo numa tubulao 28

    FIGURA 7 Acelerao centrfuga 30

    FIGURA 8 Fora centrfuga 32

    FIGURA 9 Trabalho realizado 33

    FIGURA 10 Torque 34

    FIGURA 11 Massa especfica do cubo 37

    FIGURA 12 Peso especfico 38

    FIGURA 13 Penetrao do prego 41

    FIGURA 14 Macaco hidrulico 41

    FIGURA 15 Presso atmosfrica 43

    FIGURA 16 Presso absoluta e presso relativa (manomtrica) 44

    FIGURA 17 Presso exercida por uma coluna de lquido 45

    FIGURA 18 Vasos com formatos e reas de base diferentes e com presso

    igual na base 46

    FIGURA 19 Coluna de Hg 47

    FIGURA 20 Tubo em U 48

    FIGURA 21 Coluna mxima de gua com vcuo 50

    FIGURA 22 Diferenas de viscosidades 52

    FIGURA 23 Presso de vapor 54

    FIGURA 24 Curva da presso de vapor 55

    FIGURA 25 Presso de vapor em funo da temperatura 55

    FIGURA 26 Escoamento de um lquido numa tubulao 57

    FIGURA 27 Teorema de Bernouille 59

    PenseeAnote

    PenseeAnote

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas88

    FIGURA 28 Energia cedida pela bomba 60

    FIGURA 29 Grauteamento de uma base de bomba 75

    FIGURA 30 Chumbador e luva 76

    FIGURA 31 Nivelamento transversal da base na rea

    do motor e longitudinal da bomba 77FIGURA 32 Chanfro de 45 na base de concreto e no graute 78

    FIGURA 33 Turbobomba com os trs tipos de fluxo 86

    FIGURA 34 Bomba regenerativa e seu impelidor 86

    FIGURA 35 Tipos de bombas centrfugas segundo a norma API 610 87

    FIGURA 36 Disco girando com gotas de lquido 91

    FIGURA 37 Esquema de funcionamento de uma

    bomba centrfuga 91

    FIGURA 38 Variao de presso e velocidade 92FIGURA 39 Variao da presso e da velocidade no interior da bomba 93

    FIGURA 40 Difusor 94

    FIGURA 41 Corte de uma bomba centrfuga tipo em balano KSB 96

    FIGURA 42 Partes do impelidor 100

    FIGURA 43 Classificao do impelidor quanto ao projeto

    Velocidade especfica 101

    FIGURA 44 Classificao dos impelidores quanto inclinao das ps 103

    FIGURA 45 Classificao dos impelidores quanto ao tipo de construo 103

    FIGURA 46 Classificao dos impelidores quanto suco 104

    FIGURA 47 Tipos de carcaas 105

    FIGURA 48 Bomba com carcaa partida axialmente (BB1) e verticalmente

    (tipo barril BB5) 106

    FIGURA 49 Bombas com carcaas partidas verticalmente (BB2)

    Com indutor de NPSH e de multissegmentos (BB4) 106

    FIGURA 50 Curva caracterstica de AMT x vazo 108

    FIGURA 51 Levantamento da AMT 109

    FIGURA 52 AMT igual a H, desprezando perdas 113

    FIGURA 53 AMT de 80m fornecida pela bomba para a vazo de 90m3/h 114

    FIGURA 54 Perda de AMT devido ao desgaste interno da bomba 115

    FIGURA 55 Curva de presso de vapor dgua 118

    FIGURA 56 Curva de NPSH requerido pela bomba 119

    FIGURA 57 Clculo do NPSH disponvel 121

    FIGURA 58 Curva de NPSH disponibilizado pelo sistema 122

    Pense e

    Anote

    Pense e

    Anote

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 99

    FIGURA 58A Bomba operando sem e com vaporizao 123

    FIGURA 59 Cavitao NPSH disponvel e NPSH requerido para uma

    dada vazo 125

    FIGURA 60 Curva de AMT x vazo de uma bomba cavitando 128

    FIGURA 61 Determinao do NPSH requerido 129FIGURA 62 Vazo mxima em funo do NPSH 130

    FIGURA 63 Imploso das bolhas de vapor com arrancamento do material 131

    FIGURA 64 Impelidores com desgaste devido cavitao 133

    FIGURA 65 Teste de recirculao interna realizado numa bancada de teste 135

    FIGURA 66 Recirculao interna na suco 137

    FIGURA 67 Variao da presso de suco e da descarga com recirculao 138

    FIGURA 68 Vazo mnima do API 610 em funo da vibrao 139

    FIGURA 69 Regio de danos no impelidor 140FIGURA 69A Determinao da vazo mnima de recirculao 141

    FIGURA 70 Entrada de ar e formao de vrtices por baixa submergncia 143

    FIGURA 71 Curva do sistema 144

    FIGURA 72 Ponto de trabalho 145

    FIGURA 73 Recirculao da descarga para a suco 146

    FIGURA 74 Variao do ponto de trabalho por vlvula de controle 147

    FIGURA 75 Variao da curva da bomba com o dimetro do impelidor

    ou com a rotao 148

    FIGURA 76 Modificao do ponto de trabalho por meio de orifcio restrio

    no flange de descarga 149

    FIGURA 77 Variao de vazo ligando e desligando bombas 150

    FIGURA 78 Controle de capacidade por cavitao 151

    FIGURA 79 Curva tpica de AMT x vazo de uma bomba centrfuga 153

    FIGURA 80 Curva de rendimento de uma bomba centrfuga 154

    FIGURA 81 Curva de potncia de uma bomba centrfuga 155

    FIGURA 82 Curva caracterstica de NPSH requerido x vazo 158

    FIGURA 83 Clculo de NPSH disponvel 159

    FIGURA 84 Curvas caractersticas por tipo de bomba 161

    FIGURA 85 Variao do NPSH requerido em funo do dimetro

    do impelidor 163

    FIGURA 86 Novo ponto de trabalho com mudana de dimetro 165

    FIGURA 87 Pontos homlogos obtidos com a mudana de rotao 167

    FIGURA 88 Curva de AMT x vazo 167

    Pense e AnotePense e Anote

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas1010

    FIGURA 89 Curvas AMT x vazo para diversas rotaes 169

    FIGURA 90 Esforo radial com voluta simples 170

    FIGURA 91 Esforo radial com dupla voluta 171

    FIGURA 92 Fora axial no impelidor sem anel de desgaste 171

    FIGURA 93 Esforo axial em um impelidor de simples sucoem balano 172

    FIGURA 94 Impelidor com ps traseiras 173

    FIGURA 95 Impelidores em oposio cancelando o esforo axial 174

    FIGURA 96 Equilbrio axial com tambor de balanceamento 174

    FIGURA 97 Balanceamento axial por meio de disco 175

    FIGURA 98 Disco e tambor de balanceamento 176

    FIGURA 99 Esquema de bombas em paralelo 178

    FIGURA 100 Curva de operao em paralelo 178FIGURA 101 Variao da vazo com diferentes curvas do sistema 179

    FIGURA 102 Duas bombas com curvas diferentes operando em paralelo 180

    FIGURA 103 Curva de AMT ascendente/descendente e curvas planas 182

    FIGURA 104 Curva da bomba com orifcio de restrio 183

    FIGURA 105 Esquema de bombas em srie 184

    FIGURA 106 Bombas iguais operando em srie 184

    FIGURA 107 Bombas com curvas diferentes em srie 185

    FIGURA 108 Aumento de vazo com operao em srie 186

    FIGURA 109 Influncia da viscosidade nas curvas das bombas 187

    FIGURA 110 Carta de correo de viscosidade 191

    FIGURA 111 Filme lubrificante separando duas superfcies 192

    FIGURA 112 Posio do eixo no mancal de deslizamento 193

    FIGURA 113A Lubrificao por nvel normal e com anel pescador 196

    FIGURA 113B Lubrificao com anel salpicador 196

    FIGURA 114 Sistema de gerao e de distribuio de nvoa 198

    FIGURA 115 Nvoa pura para bombas API antigas e novas 198

    FIGURA 116 Tipos de reclassificadores 199

    FIGURA 117 Utilizao do reclassificador direcional 200

    FIGURA 118 Nvoa de purga 200

    FIGURA 119 Bombas canned e de acoplamento magntico 201

    FIGURA 120 Vida relativa dos rolamentos versus teor de gua no leo 204

    FIGURA 121 Vida do leo em funo da temperatura de trabalho 204

    FIGURA 122 Tipos de acoplamentos 206

    Pense e AnotePense e Anote

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 1111

    FIGURA 123 Carta de seleo de tamanhos 211

    FIGURA 124 Curvas da bomba 40-315 212

    FIGURA 125 Diagrama para determinao de problemas de vazo ou de baixa

    presso de descarga em bombas centrfugas 215

    FIGURA 126 Presso de vapor e NPSH 218FIGURA 127 Medida da tenso dos flanges 224

    FIGURA 128 Vlvula de fluxo mnimo 228

    FIGURA 129 Folga mnima externa do impelidor com a voluta

    e com o difusor 228

    FIGURA 130 Rolamento de contato angular 230

    FIGURA 131 Concentricidades, excentricidades e perpendicularidades do

    acionador vertical 238

    FIGURA 132 Concentricidade e perpendicularidade da caixa de selagem 239FIGURA 133 Excentricidade e folgas mximas usadas na RPBC

    para bombas OH 240

    FIGURA 134 Regio do encosto dos rolamentos no eixo 241

    FIGURA 135 Balanceamento em 1 ou 2 planos 242

    FIGURA 136 Parafuso quebra-junta 244

    FIGURA 137 Corte do dimetro do impelidor 247

    FIGURA 138 Aumento de AMT por meio da reduo da

    espessura da p 248

    FIGURA 139 Ganho de AMT e de NPSH 249

    FIGURA 140 Ganho de vazo e de rendimento 249

    FIGURA 141 Anel pescador de leo 250

    FIGURA 142 Mtodos de aquecimento do rolamento 252

    FIGURA 143 Tipos de montagem de rolamentos de contato angulares aos pares e

    com as designaes usadas 252

    FIGURA 144 Folga do mancal de deslizamento 253

    FIGURA 145 Posio da reduo excntrica e das curvas na

    tubulao de suco 254

    FIGURA 146 Posio errada de vlvula na suco para impelidor

    de dupla suco 255

    FIGURA 147 Posio da vlvula de alvio externamente bomba e antes de

    qualquer bloqueio 258

    FIGURA 148 Bomba alternativa de pisto, de simples efeito, acionada por sistema

    de biela/manivela 259

    PenseeAnote

    PenseeAnote

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas1212

    FIGURA 149 Bomba alternativa simplex, de duplo efeito, acionada

    a vapor 260

    FIGURA 150 Vlvulas corredias de distribuio de vapor 260

    FIGURA 151 Bombas de diafragma acionadas por pistoe por outro

    diafragma 262

    FIGURA 152 Vazo ao longo do tempo da bomba alternativa 263

    FIGURA 153 Vazo x P para bombas rotativas 264

    FIGURA 154 Bomba de engrenagens externas e internas 264

    FIGURA 155 Bomba de 3 fusos e de simples suco 266

    FIGURA 156 Bomba de 2 fusos e de dupla suco 266

    FIGURA 157 Bombas de palhetas 267

    FIGURA 158 Bomba de cavidades progressivas 268

    FIGURA 159 Bombas com 1, 2, 3 e 5 lbulos

    268

    FIGURA 160 Bomba peristltica 269

    FIGURA 161 Esquema da variao de vazo da bomba

    alternativa de pistes axiais 269

    FIGURA 162 Bomba de pisto axial com ajuste da vazo 270

    FIGURA 163 Bombas de palheta externa, de ps flexveis e

    de came com pisto 271

    FIGURA 164 Bomba auto-escorvante, submersa e tipo vortex 273

    Pense e

    Anote

    Pense e

    Anote

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    14/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 1313

    Lista de tabelasLista de tabelas

    TABELA 1 Converso de unidades de comprimento usuais em mecnica 20

    TABELA 2 Converso de unidades de massa mais usuais na

    rea de mecnica 21

    TABELA 3 Converso de unidades de tempo 21

    TABELA 4 Converso de reas 23

    TABELA 5 Converso de unidades de volume mais usadas em mecnica 25

    TABELA 6 Converso de velocidades 26

    TABELA 7 Converso de unidades de vazo 29

    TABELA 8 Converso de unidades de fora 33

    TABELA 9 Converso de trabalho ou energia 34

    TABELA 10 Converso de unidades de torque 35

    TABELA 11 Converso de unidades de potncia 36

    TABELA 12 Relao entre massas especficas 38

    TABELA 13 Pesos especficos 39

    TABELA 14 Relao entre pesos especficos 39

    TABELA 15 Converso da unidade de presso 48

    TABELA 16 Converso de viscosidades dinmicas 52

    TABELA 17 Converso de viscosidades cinemticas 53

    TABELA 18 Dados sobre tubos 61

    TABELA 19 Letras gregas 62

    TABELA 20 Prefixos 62

    TABELA 21 Torque a ser aplicado nos chumbadores 78

    TABELA 22 Converso de velocidade especfica 102

    TABELA 23 Volumes especficos da gua e do vapor 132

    TABELA 24 Pontos da curva de AMt x vazo 168

    TABELA 25 Pontos de trabalho para diferentes rotaes 168

    TABELA 26 Dados do acoplamento 208

    PenseeAnote

    PenseeAnote

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    15/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas1414

    TABELA 27 Rendimento e fator de potncia dos motores eltricos 221

    TABELA 28 Freqncia de vibrao para diferentes tipos de

    acoplamentos 223

    TABELA 29 Tolerncias recomendadas 235

    TABELA 30 Ajustes ISO utilizados em bombas Valores em m 236

    TABELA 31 Excentricidades LTI de bombas BB recomendadas pelo API 237

    TABELA 32 Folgas mnimas de trabalho 245

    Pense e

    Anote

    Pense e

    Anote

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    16/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 1515

    OO

    ApresentaoApresentao

    funcionamento adequado e com qualidade dos processos indus-

    triais depende fortemente dos equipamentos utilizados para: a movimen-

    tao dos fluidos; a gerao de energia; o aumento ou a reduo de velo-

    cidades; a limpeza de correntes lquidas ou gasosas; e outras funes de

    processo. preciso, portanto, manter os equipamentos no nvel e nas con-

    dies de funcionamento que garantam a continuidade dos processos. Esse

    o dia-a-dia do profissional mecnico responsvel por equipamentos de

    processo: mant-los nas condies que atendam as necessidades de segu-

    rana e confiabilidade das unidades operacionais.

    Este curso tem por base os requisitos do PNQC (Programa Nacional de

    Qualificao e Certificao de Profissionais de Mecnica) e destina-se aos

    mecnicos das 14 Unidades de Negcio da Petrobras localizadas em nove

    estados do Brasil: AM, BA, CE, SE, PR, SP, MG, RJ e RS. Ele visa facilitar o

    compartilhamento dos conhecimentos adquiridos por esses profissionais

    ao longo de sua experincia nas diversas Unidades de Negcio da Petro-

    bras. A variao da complexidade do trabalho realizado, devido s carac-

    tersticas regionais e/ou nvel tecnolgico de cada Unidade, indica a ne-

    cessidade desse compartilhamento de forma que a heterogeneidade do

    grupo de profissionais na empresa seja reduzida. Com isso, teremos gan-

    hos na identificao das condies operacionais dos equipamentos, no di-

    agnstico de causas e solues de problemas, nas montagens e alinhamen-

    tos e no teste dos equipamentos.

    Assim, o curso de Atualizao para Mecnicos de Equipamentos de Pro-cessos fornece o conhecimento terico bsico para a compreenso dos pro-

    blemas prticos enfrentados no dia-a-dia de uma unidade industrial, visan-

    do desenvolver nos participantes uma viso crtica e o auto-aprendizado.

    Pense e AnotePense e Anote

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    17/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 1717

    impossvel imaginar uma refinaria de petrleo operando sem bom-bas, pois no h como transportar fluidos de e para as unidades de pro-

    cesso e entre seus equipamentos principais. Algumas instalaes, favore-

    cidas por geografia peculiar, permitem o uso da energia da gravidade para

    realizar o escoamento. Mas, certamente, refluxos em colunas de destila-

    o e outras aplicaes so impraticveis sem as bombas.

    Sem elas, a composio de bateladas torna-se uma operao comple-

    xa. No preparo de gasolinas, por exemplo, no h como homogeneizar com-

    pletamente a mistura das diversas naftas componentes durante o seu re-

    cebimento em tanques de armazenamento. A razo disso que as cargas

    de energia hidrulica potencial (esttica) no variam e, dessa forma, tor-

    nam obrigatria a circulao (dinmica) de massa.

    Para transportar produtos para terminais a quilmetros de distncia

    das refinarias, usam-se oleodutos. Alm das distncias, h por vezes quevencer montanhas para entregar derivados nas bases de provimento das

    distribuidoras. A energia usada para realizar essa tarefa vem das bombas

    de transferncia, mquinas enormes que fornecem altas vazes e presses.

    Para dosar o inibidor de corroso no sistema de topo (linhas, conden-

    sadores, vlvulas de controle e segurana) de uma coluna de destilao

    atmosfrica, bombas dosadoras so fundamentais. Elas provm a energia

    para elevar o fluido at o ponto de aplicao. Pela prpria natureza da tarefa,

    o controle de vazo fundamental e, praticamente, quem o faz j a pr-

    pria bomba, mquina de pequenssimo porte com baixssima vazo e (a

    presso da descarga pode ser alta) presso.Enfim, para todos esses e outros servios, usam-se intensa e extensiva-

    mente as bombas. Para que elas estejam disponveis, existem os mecni-

    cos de manuteno.

    A atividade de mecnica faz parte de uma atividade mais ampla e roti-

    neira das unidades industriais: a manuteno. At h bem pouco tempo,

    o conceito predominante era de que a misso da manuteno consistia

    em restabelecer as condies normais dos equipamentos/sistemas, corri-

    gindo seus defeitos ou falhas. Hoje, a misso da manuteno apresen-

    tada dentro de uma idia mais ampla:

    Introduo

    Pense e Anote

    Introduo

    Pense e Anote

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    18/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas1818

    Deseja-se que a manuteno contribua para maior disponibilidade

    confivel ao menor custo.

    A funo do mecnico de manuteno prestar um servio prover

    disponibilidade confivel de mquinas rotativas para que os tcnicos da

    operao realizem a produo com qualidade e segurana.

    Voc, mecnico, quando executa seu trabalho, deve se preocupar com

    a produo e a segurana das pessoas que usaro as mquinas. Assim,

    estar contribuindo para que acidentes e perdas sejam evitados.

    Pense nisso! Voc, como parte de uma equipe, imprescindvel para a

    rentabilidade e a segurana no seu local de trabalho, mesmo depois de

    ter ido embora!

    Voc no est mais l, mas o seu servio est...

    PenseeAnote

    PenseeAnote

    Garantir a disponibilidade da funo dos

    equipamentos e instalaes de modo aatender ao processo de produo com

    confiabilidade, segurana, preservao do

    meio ambiente e custo adequados.

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    19/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 1919

    s lquidos, assim como os gases e os slidos, possuem diversas pro-

    priedades que os caracterizam. Faremos a seguir uma rpida recordao de

    algumas de suas propriedades e de grandezas fsicas necessrias para que

    se possa compreender mais facilmente o funcionamento das bombas.

    Devido existncia de muitos equipamentos de origem americana e

    inglesa no sistema Petrobras, nos itens a seguir, quando tratarmos de con-

    verso de unidades, incluiremos tambm as principais unidades usadas

    naqueles pases.

    ComprimentoO metro com seus mltiplos e submltiplos a principal unidade utiliza-

    da na medio de comprimento.

    Em mecnica, usamos muito o milmetro (mm), que a milsima par-te do metro, o centsimo de milmetro (0,01mm) e o mcron (m), que a milionsima parte do milmetro.

    OO

    Unidades e suas

    converses, propriedades

    dos lquidos e tabelas

    Unidades e suas

    converses, propriedades

    dos lquidos e tabelasPenseeAnote

    PenseeAnote

    l

    O plural de mcron mcrones

    e mcrons, portanto, dizemos:

    1 mcron, 2 mcrons, 3 mcrons, etc.

    No sistema ingls, as principais unidades

    usadas so: ps (ft); polegada (in); e (mils)milsimos de polegadas.

    l

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas2020

    Pense e

    Anote

    Pense e

    Anote

    TABELA 1

    m1

    0,001

    0,00001

    1 x 10-6

    0,3048

    0,0254

    2,54 x 10-5

    1m

    1mm

    0,01mm

    1m

    1ft

    1in

    1mil

    mm1.000

    1

    0,01

    0,001

    304,80

    25,4

    0,0254

    0.01mm100.000

    100

    1

    0,1

    30.480

    2.540

    2,54

    m1.000.000

    1.000

    10

    1

    304.800

    25.400

    25,4

    ft3,28

    0,00328

    3,28 x 10-6

    3,28 x 10-7

    1

    0,0833

    8,33x 10-5

    in39,37

    0,03937

    0,0003937

    0,0000394

    12

    1

    0,001

    mils39.370

    39,37

    0,3937

    0,03937

    12.000

    1.000

    1

    1mi = 1760yd = 1,609km = 1.609m

    1yd = 3ft = 0,9144m

    PROBLEMA 1

    Logo

    2ft = 2 x 0,3048 = 0,6096m

    1ft = 0,3048m

    PROBLEMA 2

    Da Tabela 1

    1mil = 2,54 centsimos de mm

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    5mils = 2,54 x 5 = 12,7 centsimos de mm

    CONVERSO DE UNIDADES DE COMPRIMENTO USUAIS EM MECNICA

    A converso entre as unidades mais usadas pode ser realizada confor-

    me a Tabela 1:

    Ainda no sistema ingls, temos a jarda (yd) e a milha (mi), as quaisso pouco usadas em mecnica, que correspondem a:

    Quantos metros equivalem a 2 ps?

    Entrando na Tabela 1 na linha correspondente a 1ft e indo at a coluna demetros (m), achamos 0,3048. Portanto:

    A folga de catlogo de um mancal de deslizamento de 5mils. De quanto

    seria esta folga em centsimos de milmetro?

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    21/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 2121

    PenseeAnote

    PenseeAnote

    m

    TABELA 2

    1kg

    1g

    1 ton mtr

    1lbm

    1 oz (avpd)

    1 ton curta

    1ton longa

    Ton

    mtrica0,001

    1 x 10-6

    1

    0,000454

    0,907

    1,016

    0,000984

    0,9842

    4,46 x 10-4

    0,892857

    1

    Ton longa

    (Inglaterra)0,001102

    1,102

    0,0005

    1

    1,12

    Ton curta

    (EUA)35,274

    0,03527

    35.274

    16

    1

    32.000

    35.840

    Oz (avdp)

    2,2

    0,0022

    2.204,6

    1

    0,0625

    2000

    2240

    lbm

    1.000

    1

    1 x 106

    454

    28,35

    g

    1

    0,001

    1.000

    0,4536

    0,0283

    907,18

    1016

    kg

    t

    TABELA 3

    1 ano

    1 dia

    1 hora

    1 minuto

    1 segundo

    1

    2,74 x 10-3

    1,142 x 10-4

    1,903 x 10-6

    3,171 x 10-8

    Ano

    365

    1

    0,04167

    6,944 x 10-4

    1,157 x 10-5

    Dia

    8760

    24

    1

    0,01667

    2,778 x 10-4

    Hora

    525.600

    1440

    60

    1

    0,01667

    Minuto

    31.536.000

    86.400

    3.600

    60

    1

    Segundo

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    CONVERSO DE UNIDADESDE MASSA MAIS USUAIS NA REA DE MECNICA

    CONVERSO DE UNIDADES DE TEMPO

    m

    t

    Para converter mils para centsimos de milmetro, basta multiplicar

    por 2,54.

    Massa

    O quilograma (kg), seu submltiplo, o grama (g) (ateno, a palavra dognero masculino), e o mltiplo, a tonelada, so as unidades de massamais usadas em mecnica.

    Em unidades inglesas temos: a libra massa (lbm); a ona avdp (oz); atonelada curta (shortton) e a longa (longton).

    TempoAs principais unidades de tempo usadas em mecnica so: segundo (s),minuto (min), hora (h), dia (d) e ano.

    A converso entre essas unidades dada por:

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    22/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas2222

    Pense e

    Anote

    Pense e

    Anote

    T

    K = 273 + oC R = oF + 460

    FIGURA 1

    100 oC 212 oF

    0oC 32 oF

    100 oC 180oF

    Temperatura deebulio da gua

    Temperatura defuso do gelo

    oC = 59

    (oF 32)

    PROBLEMA 3

    PROBLEMA 4

    oC = 59

    (oF 32) = 59

    (302 32) = 59

    (270) = 150 302oF = 150oC

    F = 72 + 32 = 104 40oC = 104oF

    40 x 95

    = (F 32)40 = 59

    (F 32)oC = 59

    (oF 32)

    ESCALA DE TEMPERATURAS CELSIUS E FAHRENHEIT

    TTemperaturaAs unidades de temperatura mais usadas so:

    Graus Celsius(oC) no sistema mtrico.Graus Fahrenheit (oF) no sistema ingls.Temos tambm as escalas absolutas: graus Kelvin (K) e graus Rankine (R).

    Podemos fazer a converso entre as escalas Celsius e a Fahrenheit basean-

    do-nos nas temperaturas de fuso do gelo, na temperatura de ebulio da

    gua na presso correspondente ao nvel do mar (Patm = 1,033kgf/cm2).

    Qual seria a temperatura em graus Celsius equivalente a 302oF?

    Aplicando a frmula de converso, temos:

    A temperatura de 302o

    F = 150o

    C.

    Qual a temperatura em oF equivalente a 40oC?

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 2323

    Pense e AnotePense e Anote

    A

    REAS DE FIGURAS GEOMTRICAS

    FIGURA 2

    Quadrado Retngulo Paralelogramo

    A = b x hA = b x hA = a2

    a

    a

    h

    b

    h

    b

    Trapzio Tringulo Crculo

    Dh

    bb1

    A =b

    1+ b

    2

    2x h A =

    bx h

    2A = r2 =

    D2

    4

    PROBLEMA 5

    A = b x h2

    = 150mm2= 20 x 152

    = 3002

    TABELA 4

    1m2

    1cm2

    1mm2

    1ft2

    1in2

    m2

    1

    0,0001

    1x 10-6

    0,0929

    0,00064516

    cm2

    10.000

    1

    0,01

    929,03

    6,4516

    mm2

    1.000.000

    100

    1

    92903

    645,16

    f t 2

    10,764

    0,001076

    0,0000108

    1

    0,00694

    in2

    1550

    0,155

    0,00155

    144

    1

    =

    =

    =

    =

    =

    REAS DE FIGURAS GEOMTRICAS

    CONVERSO DE REAS

    Area a medida da superfcie ocupada por uma figura. sempre um produto

    de duas dimenses: base x altura (b x h) ou de raio x raio (r 2), ou ainda dedimetro x dimetro (D2).

    Qual a rea de um tringulo com 20mm de base e 15mm de altura?

    A equivalncia e a converso

    entre as unidades de rea

    podem ser obtidas conforme

    se v na Tabela 4.

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    24/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas2424

    Pense e AnotePense e Anote

    PROBLEMA 6

    1ft2 = 0,0929m2 10ft2 = 10 x 0,0929 = 0,929m2

    V

    FIGURA 3

    Cubo Paraleleppedo Cilindro

    V = B x h = a x b x hA = a3

    a

    a

    h

    a

    h

    r

    Cone Esfera

    h

    r

    V = B x h3

    =

    PROBLEMA 7

    abB B

    V = B x h = x r2 x h

    B

    x r2 x h3

    r

    V = 4 r3

    3

    V = .r2.h

    3= 47,1cm3= 3,14 . 3

    2 . 53

    VOLUME DOS SLIDOS

    V

    Qual a rea em m2 equivalente a 10ft2?

    Da Tabela 4, temos que

    Volume a medida do espao ocupado por um corpo. sempre um produto de

    trs dimenses.

    Qual o volume de um cone com uma base de 3cm de raio e altura de 5cm?

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    25/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 2525

    PenseeAnote

    PenseeAnote

    PROBLEMA 8

    V =43

    x 3,14 x 53 = 130,8cm3..r3=43

    CONVERSO DE UNIDADES DE VOLUME MAIS USADAS EM MECNICA

    TABELA 5

    1m3

    1litro1dm3

    1ft3

    1in3

    1gal (EUA)

    * 1gal imp

    1barril

    ft3

    35,315

    0,0353

    0,0353

    1

    5,79 x 10-4

    0,1337

    0,1605

    5,614

    6,289

    0,00629

    0,00629

    0,1781

    0,0001031

    0,02381

    0,02859

    1

    Barril

    220

    0,22

    0,22

    6,229

    0,003605

    0,8327

    1

    34,97

    Galoimperial

    264,172

    0,264

    0,264

    7,48

    0,00433

    1

    1,201

    42

    Galo(EUA)

    61.023,7

    61,024

    61,024

    1728

    1

    231

    277,4

    9702

    in3

    1.000

    1

    1

    28,317

    0,0164

    3,785

    4,546

    159

    Litro= dm3

    1

    0,001

    0,001

    0,0283

    1,639 x 10-5

    0,00379

    0,004546

    0,159

    m3

    PROBLEMA 9

    v

    V = Dt

    =

    ==

    =

    =

    =

    =

    =

    CONVERSO DE UNIDADES DE VOLUME MAIS USADAS EM MECNICA

    v

    Qual o volume de uma esfera de 5cm de raio?

    A equivalncia e a converso entre unidades de volume podem ser ob-

    tidas conforme a Tabela 5.

    Qual o volume em litros de um tanque de leo com 1.000 gales de capa-

    cidade?

    Se o equipamento for de origem americana, verificando na tabela, temos

    que:

    1 galo USA = 3,785 litros.

    Capacidade do tanque em litros = 1.000 x 3,785 = 3.785 litros.

    Se o equipamento for de origem inglesa, da Tabela 5, tiramos:

    1 galo imperial = 4,546 litros.Capacidade do tanque em litros = 1.000 x 4,546 = 4.546 litros.

    Velocidade linearVelocidade a distncia percorrida na unidade de tempo.

    Galo imperial mais usado nos pases do Reino Unido(UK).

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas2626

    Pense e

    Anote

    Pense e

    Anote

    FIGURA 4

    As unidades usuais para expressar velocidade so:

    CONVERSO DE VELOCIDADES

    TABELA 6

    1m/s

    1mm/s

    1km/h

    1in/s

    1ft/s

    1mi/h

    m/s

    1

    0,001

    0,2778

    0,0254

    0,3048

    0,4470

    mm/s

    1.000

    1

    277,8

    25,4

    304,8

    447,04

    km/h

    3,6

    10-6

    1

    0,09144

    1,097

    1,609

    in/s

    39,37

    0,03937

    10,936

    1

    12

    17,6

    ft/s

    3,28

    0,00328

    0,9113

    0,08333

    1

    1,467

    milha/h

    2,237

    0,002237

    0,6214

    0,05681

    0,6818

    1

    1 in/sec = 25,4mm/s

    m/s mm/s km/hin/s ft/s milha/h

    CONVERSO DE VELOCIDADES

    VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO DE UM LQUIDO

    Quando dizemos que a velocidade mdia de deslocamento de um l-

    quido em uma tubulao de 2m/s, estamos informando que, na mdia,

    a cada segundo as partculas do lquido se deslocam 2 metros. Falamos

    em velocidade mdia porque, devido ao atrito, ela menor junto s pare-

    des do tubo do que no centro.

    muito comum medirmos uma vibrao baseada na velocidade. A uni-

    dade mais usual mm/s.Alguns aparelhos de origem americana utilizampol/s (in/sec). A converso dada por:

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    27/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 2727

    PenseeAnote

    PenseeAnote

    w

    FIGURA 5

    N

    A

    w = 2 N rd/min

    Radiano o ngulo central

    correspondente a um arco igual ao raio.

    W = 2 N60

    rd/s= N30Velocidade angular com N em rpm.

    PROBLEMA 10

    W = . N30

    = 3,14 x 40 = 125,6rd/s= 1200

    30

    VELOCIDADE ANGULAR

    wVelocidade angularVelocidade angular o ngulo percorrido na unidade de tempo.

    Os ngulos podem ser medidos em graus ou radianos. Cada volta na

    circunferncia significa que um corpo percorreu um ngulo A de 360o ou

    de 2 rd. Se um objeto percorrer duas voltas por minuto, ter a velocida-

    de de 2 x 2 rd/min = 4 rd/min. Se estiver girando numa rotao N (rpm),

    ter uma velocidade angular de N x 2 rd/min.

    Para passar de rd/min para rd/s,,,,, basta dividir por 60. Temos ento:

    Qual a velocidade angular de uma pea girando a 1.200rpm?

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    28/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas2828

    Pense e

    Anote

    Pense e

    Anote

    Q

    D

    V = velocidade mdia

    Vazo = velocidade mdia x rea

    FIGURA 6

    V =314 x 4

    3,14 x 0,2542= 6.200

    m

    hV = 6.200

    3.600= 1,72 m

    s

    Q = V x A = V D2

    4

    Q =Vol

    t

    Q = V..D2

    4314 m

    3

    h= V x 3,14 x 0,254

    2 m2

    4

    VAZO NUMA TUBULAO

    QVazo volumtricaVazo volumtrica o volume de lquido que passa numa determinada

    seo do tubo na unidade de tempo.

    A vazo numa tubulao igual velocidade mdia V multiplicada pelarea A.

    Uma bomba com vazo de 100m3/h significa que, no seu flange de

    descarga (e no de suco), passam em cada hora 100m3 do lquido.

    Sabendo a vazo Q e o dimetro interno D, podemos determinar a ve-locidade mdia de deslocamento do lquido na tubulao.

    Qual seria a velocidade do lquido em uma linha de 10"sch 40 (Dint = 0,254m),

    sabendo que por ela passa uma vazo de 314m3

    /h?Substituindo na frmula e usando unidades coerentes, teremos:

    Como 1h = 3.600s

    PROBLEMA 11

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    29/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 2929

    Pense e AnotePense e Anote

    As unidades de vazo mais usadas em bombas

    centrfugas so: m3/h e gpm (galo por minuto).Para bombas dosadoras, usual l/min ou l/h. J nocaso de unidades de processamento, prevalece

    m3/dia ou barris/dia(bbl/d).

    CONVERSO DE UNIDADES DE VAZO

    1m3/h

    1m3/d

    1 l/h

    1 l/min

    1 l/s

    1gpm (EUA)1gpm (Ingl.)

    1bbl/dia

    l/h

    1000

    41,67

    1

    60

    3.600

    227,1

    272,76

    6,624

    3,666

    0,1528

    0,00366

    0,22

    13,2

    0,833

    1

    0,0243

    gpm(Ingl.)

    4,403

    0,1834

    0,004403

    0,264

    15,85

    1

    1,2

    0,0292

    gpm(EUA)

    0,2778

    0,01157

    0,000278

    0,01667

    1

    0,06309

    0,07577

    0,00184

    l/s

    16,667

    0,6944

    0,01667

    1

    60

    3,785

    4,546

    0,1104

    l/min

    24

    1

    0,024

    1,44

    86,4

    5,45

    6,546

    0,159

    m3/d

    1

    0,0417

    0,001

    0,06

    3,6

    0,227

    0,273

    0,00663

    m3/h

    150,96

    6,29

    0,151

    9,057

    543,4

    34,286

    41,175

    1

    bbl/dia

    TABELA 7

    a

    a = v2 v1t2 t1

    =

    =

    =

    =

    =

    ==

    =

    200gpm = 0,227 x 200 = 45,4m3/h0,227m3/h

    CONVERSO DE UNIDADES DE VAZO

    a

    Conforme calculado, o lquido estaria deslocando-se a 6.200m/h ou a

    1,72m/s.

    Acelerao a variao da velocidade no intervalo de tempo.

    bbl = barril.

    Qual a vazo de equivalente em m3/h de uma bomba com 200gpm EUA?

    Da Tabela 7, temos que 1gpm (EUA) = 0,227m3/h

    PROBLEMA 12

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    30/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas3030

    Pense e Anote

    PROBLEMA 13

    W = N30

    rds

    onde: W = Velocidade angular

    N = Rotaes por minuto (rpm)

    r = Raio de giro

    ACELERAO CENTRFUGA

    FIGURA 7

    Uma acelerao bastante utilizada a acelerao da

    gravidade g, decorrente da atrao da Terra sobre os

    corpos. No nvel do mar, esta acelerao de 9,81m/s2. Nos locais

    mais altos, o valor de g menor. Esta acelerao responsvel

    pelo peso dos corpos, conforme ser visto no item sobre fora, a seguir.

    r

    N

    ac

    a =v2 v1

    t2 t1=

    90km/h 0km/h

    10s 0s=

    90km/h

    10s= 9

    km/h

    s

    = 9.000m/hs

    = 9.000m/s3.600s

    = 2,5m/ss

    = 2,5 ms2

    ac = W2. r

    ACELERAO CENTRFUGA

    Pense e Anote

    Qual a acelerao em m/s2 de um carro que leva 10 segundos para ir de 0 a

    90km/h?

    A acelerao ou variao de velocidade do carro foi de 9km/h para cada

    segundo, o que equivalente a 2,5m/s para cada segundo ou, ainda, a

    2,5m/s2.

    Ao girar, um corpo fica submetido a um outro tipo de acelerao. a

    denominada acelerao centrfuga, expressa pela frmula:

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 3131

    PenseeAnote

    PenseeAnote

    w = N30

    = .300

    30= 31,4rd/s

    ac = w2 x r = 31,42 (rd/s)2 x 0,10m = 98,6m/s2

    F

    F = m x a

    Peso = m x g9,81

    F

    A acelerao centrfuga varia com o quadrado da rpm e diretamente

    com o raio de giro.

    Qual a acelerao centrfuga de um corpo girando a 300rpm num raio de

    0,10m?A velocidade angular seria:

    A acelerao centrfuga seria:

    ForaFora o produto da massa pela acelerao:

    Quando levantamos um peso ou empurramos um carrinho, estamos

    exercendo uma fora. Quando subimos em uma balana para pesar, esta-

    mos medindo uma fora, ou seja, o peso uma fora. Uma bomba centr-

    fuga, que atravs de seu impelidor impulsiona o lquido, est exercendo

    sobre ele uma fora. Neste caso, devido ao fato de a fora ser aplicada por

    meio de um movimento de rotao, ela recebe o nome de fora centrfuga.

    O peso, como qualquer fora, o produto de uma massa pela acelera-

    o, a qual, neste caso, a acelerao da gravidade.

    Peso = m x gm = massa

    g = acelerao da gravidade

    Usando mkg e gm/s2, o valor da fora (peso) ser expresso em N(Newton).

    Se utilizarmos um sistema de unidades no qual esta equao seja divi-

    dida por uma constante igual a 9,81, teremos:

    PROBLEMA 14

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    32/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas3232

    P = m x g

    9,81= m x 9,81

    9,81= m

    w =

    N

    30 rd/s Fc = m . ac= m .

    N

    30 . r

    ( )2

    Como

    FIGURA 8

    FORA CENTRFUGA

    Parado Alta rotao

    Fc

    Fc

    Baixa rotao

    Como, ao nvel do mar, a acelerao da gravidade de g = 9,81m/s2,este valor simplificaria o denominador, ficando o peso e a massa expres-

    sos pelo mesmo nmero.

    Este sistema bastante utilizado de-

    vido facilidade da converso entre

    massa e peso. Dizemos, por exemplo,que a massa de uma pea de 10kg e

    dizemos tambm que seu peso de 10kg, o que uma simplificao, vis-

    to que massa e peso so distintos. Como vimos, peso uma fora. Por-

    tanto, o produto da massa pela acelerao. Estes valores seriam iguais

    somente ao nvel do mar. Num local mais alto, a massa permaneceria com

    o mesmo valor, mas o peso seria menor porque a acelerao da gravidade

    local seria menor. Para distinguir quando estamos falando de massa ou

    de peso, o correto seria dizer que a massa de 10 quilogramas massa

    (10kgm) e o peso de 10 quilogramas fora (kgf) ou 10kg.

    A fora centrfuga tambm o produto de uma massa por uma acele-

    rao, s que, neste caso, a acelerao a centrfuga.

    Fc = m x aC

    = m x w2x r

    m = massaw = velocidade angularr = raio de giroaC = acelerao centrfuga

    A fora centrfuga varia com o quadrado da rotao (N) e diretamente coma massa e o raio de giro. Portanto, ao dobrar a rotao, a fora centrfuga fica

    multiplicada por 4. Se dobrar o raio, a fora fica multiplicada por 2.

    Pense e

    Anote

    Pense e

    Anote

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    33/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 3333

    TABELA 8

    1kgf

    1ton f

    1N

    1 dina

    1lbf

    kgf

    1

    1.000

    0,102

    1,02x10-6

    0,454

    Ton fora

    0,001

    1

    0,000102

    1,02x10 -9

    0,00454

    N

    9,806

    9806

    1

    0,00001

    4,45

    dina

    980.665

    980.665.000

    100.000

    1

    4,45x 105

    lbf

    2,2

    2.204

    0,225

    2,25x 10-6

    1

    Fc = m x ac = 0,200 x 98,6 = 19,72N

    T

    ac = 98,6m/s2r = 0,10mN = 300rpm e

    Fc = 19,72N = 19,72 x 0,102 = 2,01kgf1 N = 0,102kgf

    =

    =

    =

    =

    =

    1 2

    T = F x dd

    F

    CONVERSO DE UNIDADES DE FORA

    T

    FIGURA 9

    TRABALHO REALIZADO

    No caso da pea mostrada na Figura 8, devido ao fato de a massa ser

    articulada, ao aumentarmos a rotao, aumentamos tambm o raio de

    giro. Ambos os efeitos contribuem para o aumento da fora centrfuga.

    A converso de unidades de fora pode ser tirada da Tabela 8:

    PenseeAnote

    PenseeAnote

    A quefora centrfuga estaria submetida uma massa de 0,200kg, se girassea 300rpm e com um raio de 0,10m?

    No problema 14, de acelerao, visto anteriormente, calculamos que para

    Se usarmos a massa em kg e a acelerao em m/s2, a fora ser expres-sa em N.

    Da Tabela 8:

    Trabalho ou energiaTrabalho realizado quandouma fora atua sobre uma mas-

    sa para faz-la percorrer deter-

    minada distncia. A quantidade

    de trabalho definida como

    sendo o produto dessa fora

    por essa distncia percorrida.

    Para realizar esse trabalho, foi

    gasta uma energia. Energia e tra-

    balho so equivalentes.

    PROBLEMA 15

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    34/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas3434

    Pense e

    Anote

    Pense e

    Anote

    TABELA 9

    1kgf.m

    1J = 1N.m

    1kW.h

    1BTU

    1cal

    1lbf.ft

    kgf.m

    1

    0,102

    3,67 x 105

    108

    0,427

    0,138

    J = N.m

    9,8

    1

    3,6 x 106

    1055,06

    4,187

    1,36

    KW.h

    2,72 x10-6

    2,77 x10-7

    1

    2,93 x10-4

    1,16 x10-6

    3,77 x10-7

    BTU

    0,00929

    9,48 x10-4

    3.412

    1

    0,00397

    0,001285

    cal

    2,34

    0,239

    8,6 x 105

    252

    1

    0,324

    lbf.ft

    7,23

    0,738

    2,655x106

    778

    3,09

    1

    Tq

    TORQUE

    FIGURA 10

    Raio de giro

    d

    T = F x d

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    F N d m T N. m = J (Joule)

    F kgf d m T kgf.m

    e

    e

    T = F x d

    British Thermal UniBritish Thermal UniBritish Thermal UniBritish Thermal UniBritish Thermal Unittttt e cal (caloria) so unidades de calor equivalentes energia.e cal (caloria) so unidades de calor equivalentes energia.e cal (caloria) so unidades de calor equivalentes energia.e cal (caloria) so unidades de calor equivalentes energia.e cal (caloria) so unidades de calor equivalentes energia.

    TORQUE

    CONVERSO DE TRABALHO OU ENERGIA

    Foraaplicada

    Tq

    Se usarmos uma fora F para deslocar o bloco da posio 1 para a 2,

    percorrendo a distncia d, o trabalho realizado ser definido como:

    A conta que pagamos de energia eltrica em nossas casas baseada no

    consumo de kWh, o que equivalente ao consumo de uma potncia (kW)por um determinado tempo (h), ou seja, energia mesmo.

    TorqueTorque o produto de uma fora pela distncia a um eixo de rotao.

    Como podemos no-

    tar, o torque e o traba-

    lho so o produto de

    uma fora por uma dis-tncia. Embora te-

    nham significados dis-

    tintos, podem ser ex-

    pressos pelas mesmas

    unidades.

    Para apertar uma

    porca com uma chave,

    temos de exercer um

    torque na porca.

    A converso das unidades de trabalho pode ser retirada da Tabela 9:

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    35/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 3535

    Pense e AnotePense e Anote

    1kgf.m

    1N.m

    1lbf.ft

    1lbf.in1dina.cm

    1kgf.m

    1

    0,102

    0,138

    0,0115

    1,02 x 10-8

    1N.m

    9,8

    1

    1,356

    0,113

    1 x 10-7

    1lbf.ft

    7,233

    0,738

    1

    0,0833

    7,38 x 10-8

    1lbf.in

    86,8

    8,85

    12

    1

    8,85 x 10-7

    TABELA 10

    PROBLEMA 16

    Pot

    F kgf d m Tq kgf.m

    F N d m Tq N.m

    F lbf d ft Tq lbf.ft

    e

    e

    e

    1 lbf . ft = 0,138kgf.m 100 lbf . f t = 100 x 0,138 = 13,8kgf.m

    Pot W (Watt)t sT J = N.m e

    =

    =

    =

    =

    Pot = Tt

    1 dina.cm

    9,8 x 107

    1 x 107

    1 ,36 x 107

    1,13 x 106

    1

    Como Tq = F x d 13,8kgf . m = F x 0,50mF = 13,8

    0,50= 27,6kgf

    CONVERSO DE UNIDADES DE TORQUE

    Pot

    A converso entre as unidades de torque fornecida na Tabela 10 a seguir:

    Que a fora em kgf devemos aplicar a uma chave com 0,50m de compri-

    mento para dar um torque recomendado de 100 lbf.ft?

    Vamos calcular primeiro qual o torque em kgf.m. Da tabela acima, temos:

    Portanto, com uma chave de 0,50m, teramos de fazer uma fora de

    27,6kgf para obter o torque de 100 lbf/ft.

    PotnciaPotncia o trabalho realizado na unidade de tempo.

    Em bombas, comum expressar a potncia em hp ou kW (que ummltiplo do W) ou, ainda, em CV.

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas3636

    Pense e AnotePense e Anote1W1kW

    1hp

    1cv

    W = J/s

    1

    1.000

    745,7

    735,5

    KW

    0,001

    1

    0,7457

    0,7355

    hp

    0,00134

    1,341

    1

    0,986

    cv

    0,00136

    1,36

    1,014

    1

    TABELA 11

    PROBLEMA 17

    Pot =. Q. H

    274.

    1kW = 1,341hp 100kW = 100 x 1,341hp = 134,1hp

    ==

    =

    =

    = massavolume

    CONVERSO DE UNIDADES DE POTNCIA

    A converso entre as unidades de potncia dada por:

    Qual a potncia equivalente em hp de um motor cuja plaqueta indica

    100kW?

    Da Tabela 11 de converso de potncia, temos:

    A potncia consumida por uma bomba dada por:

    Pot = Potncia em hp= Peso especfico em gf/cm3 (igual densidade)P = Potncia em hpQ = Vazo em m3/hH = Altura manomtrica total em metros = Rendimento (Ex. 70% usar 0,70)

    Massa especfica

    a relao entre a massa de uma substncia e seu volume, ou seja, amassa de cada unidade de volume.

    Na temperatura ambiente, o mercrio, usado em manmetros e ter-

    mmetros, possui uma massa especfica de 13,6g/cm3, ou seja, cada cen-

    tmetro cbico de mercrio tem uma massa de 13,6g.

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 3737

    FIGURA 11

    PenseeAnote

    PROBLEMA 18

    2

    2

    2

    Volume = a3 = 23 = 8cm3

    massa = 40g

    massa especfica =massavolume

    40g8cm3

    = = 5gcm3

    MASSA ESPECFICA DO CUBO PenseeAnote

    Qual seria a massa especfica de um cubo de 2cm de aresta, sabendo que

    sua massa de 40 gramas?

    Quando aquecemos um material, seu volume aumenta com a tempe-

    ratura, mas sua massa permanece constante. Logo, se aquecermos um

    produto, estaremos aumentando o denominador no clculo da massa es-

    pecfica (volume), mantendo o numerador (massa) constante, o que leva-

    ria reduo da massa especfica. Quanto maior a temperatura de um

    material, menor a sua massa especfica.Por esse motivo, necessrio citar a temperatura a que estamos nos

    referindo quando informamos a massa especfica de um produto.

    A massa de 1cm3 de gua na temperatura de 20oC de 0,998g; logo,

    sua massa especfica 0,998g/cm3. usual adotar o valor de 1g/cm3 na

    temperatura ambiente.

    No caso de bombas, mais usual o emprego do peso especfico, cuja

    definio veremos em seguida, do que da massa especfica.

    A transformao entre unidades de massa especfica pode ser obti-

    da por:

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas3838

    Pense e

    Anote

    Pense e

    Anote 1g/cm3

    1kg/m3

    1lb/ft3

    1lb/in3

    g/cm3

    1

    0,001

    0,016

    27,68

    kg/m3

    1.000

    1

    16,02

    27680

    lb/ft3

    62,43

    0,0624

    1

    1728

    lb/in3

    0,0361

    3,61 x 10-5

    0,0005787

    1

    TABELA 12

    5cm

    5cm

    5c m

    FIGURA 12

    Volume = 5 x 5 x 5 = 125cm3

    Peso = 125gf

    Peso especfico = pesovolume

    125gf125cm

    = = 1gf/cm3

    =

    ==

    =

    = pesovolume

    RELAO ENTRE MASSAS ESPECFICAS

    PESO ESPECFICO

    Peso especfico a relao entre o peso de uma substncia e seu volume.

    Para determinar o peso especfico de qualquer material, basta pes-lo,

    medir seu volume e fazer a diviso.

    Calcular o peso especfico da gua, sabendo que um reservatrio comple-

    tamente cheio, em forma de cubo, com cada lado medindo internamente 5cm,

    apresentou um peso lquido de 125 gramas fora (j descontando o peso

    do recipiente).

    Na temperatura ambiente, o peso especfico da gua pode ser conside-

    rado como de 1gf/cm3.

    PROBLEMA 19

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 3939

    PenseeAnote

    PenseeAnote

    TABELA 13

    gua

    Ao-carbono

    Ao inox AISI 316

    Alumnio

    Chumbo

    Cobre

    Mercrio

    Produto

    1

    7,8

    8,02

    2,8

    11,2

    8,94

    13,6

    Peso especfico(gf/cm3)

    GLP

    Gasolina

    Querosene

    Diesel

    Gasleo

    leo lubrificante

    Petrleo

    Produto

    0,5

    0,68 a 0,78

    0,78 a 0,82

    0,82 a 088

    0,85 a 0,89

    0,86 a 0,94

    0,70 a 0,94

    Peso especfico(gf/cm3)

    1gf/cm3

    1kgf/m3

    1lbf/ft3

    1lbf/in3

    gf/cm3

    1

    0,001

    0,016

    27,68

    kgf/m3

    1.000

    1

    16,02

    27680

    lbf/ft3

    62,43

    0,0624

    1

    1728

    lbf/in3

    0,0361

    3,61 x 10-5

    5,787x 10-4

    1

    TABELA 14

    PROBLEMA 20

    1kgf/m3 = 0,001gf/cm3

    =

    ==

    =

    2.500kgf/m3 = 2.500 x 0,001gf/cm3 = 2,5gf/cm3

    PESOS ESPECFICOS

    RELAO ENTRE PESOS ESPECFICOS

    O peso especfico varia com a temperatura, uma vez que o volume

    modificado. Por exemplo, 1cm3 de gua a 80oC pesa 0,971gf. A 200oC,

    o peso do cm3 de gua cai para 0,865gf.

    Podemos afirmar ento que o peso especfico da gua a 80oC de

    0,971gf/cm3 e a 200oC de 0,865gf/cm3.

    O peso especfico usado tanto para slidos como para lquidos. Natemperatura de 20oC, temos os seguintes pesos especficos:

    Analisando a Tabela 13, acima, vemos que o ao-carbono pesa 7,8 ve-

    zes mais do que o mesmo volume de gua.

    Como peso especfico uma relao entre peso e volume, podem ser

    usadas outras unidades diferentes de gf/cm3para sua definio, como kgf/m3 ou lbf/in3.

    A converso entre as unidades mais usadas para pesos especficos pode

    ser obtida por:

    Qual o peso especfico em gf/cm3 equivalente a 2.500kgf/m3?

    Da Tabela 14 de converso, temos que:

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas4040

    Pense e

    Anote

    Pense e

    Anote

    d= massa especfica do produtomassa especfica da gua

    P = FA

    Para calcular a densidade de um lquido ou

    slido, vamos dividir a massa especfica desse material

    pela da gua, que de aproximadamente 1g/cm3. Da,

    podemos dizer que a densidade numericamente igual

    massa especfica quando expressa em g/cm3.

    Na temperatura ambiente, a densidade tambm

    numericamente igual ao peso especfico em gf/cm3.

    A densidade da gua na temperatura ambiente, como

    no poderia deixar de ser, igual a 1, j que estamos

    dividindo a massa especfica da gua por ela mesmo.

    Na temperatura ambiente, a densidade da gasolina fica

    em torno de 0,74 e a do GLP, em torno de 0,5.

    DensidadeDensidade de um lquido ou de um slido a relao entre a massa espe-

    cfica deste material e a da gua. Para gases, o padro de comparao

    adotado o ar.

    A norma ISO recomenda que a massa especfica da gua seja tomada a

    20oC. Nessa temperatura, 1cm3 de gua tem uma massa ligeiramente me-

    nor do que 1 grama (0,998g). Outras fontes adotam outras temperaturas.

    No clculo da densidade, ao usarmos o numerador e o denominador

    com as mesmas unidades, por exemplo, g/cm3, elas se cancelam, ficando

    a densidade como adimensional, ou seja, expressa por um nmero sem

    dimenso.

    Presso

    Presso, por definio, a fora dividida pela rea em que esta atua.

    Esto representados na Figura 13 um prego (com ponta) e um saca-pino

    (sem ponta), ambos com o mesmo dimetro de corpo. Ao bater com o mar-

    telo, o prego penetra na madeira. Se batermos com a mesma fora no saca-

    pino, possivelmente ele s far uma mossa na madeira. Por que isso ocorre?

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 4141

    Pense e AnotePense e Anote

    Saca-pino P =F

    A

    10

    0,2= = 50kgf/cm2

    Prego P =FA

    100,01

    = = 1.000kgf/cm2

    FIGURA 14

    F

    Peso = 2.000kg

    dimetro docilindro = 2cm

    dimetro docilindro = 25cm leo

    Manmetro

    1 2

    FIGURA 13

    PENETRAO DO PREGO

    MACACO HIDRULICO

    Vamos supor que o martelo, ao bater no prego, exera uma fora de

    10kgf e que a rea da ponta do prego seja de 0,01cm2 e a do saca-pino, de

    0,2cm2. As presses exercidas na madeira sero:

    Vemos que a presso exercida pelo prego na madeira foi 20 vezes maior

    do que a do saca-pino. Por esse motivo, o prego penetrou, enquanto o

    saca-pino s deformou a madeira.

    Uma aplicao bastante usada de presso o macaco hidrulico.

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas4242

    Pense e AnotePense e Anote

    PROBLEMA 21PROBLEMA 21PROBLEMA 21PROBLEMA 21PROBLEMA 21

    Dia. cil. maior = 25cmDia. cil. menor = 2cmPeso = 2.000kgf

    rea cil. 2 = D2

    4 3,14 x 252

    4= = 490,6cm2

    rea cil. 1 = D2

    4

    3,14 x 22

    4= = 3,14cm2

    F

    A

    kgf

    cm2F = P x A = 4,08 x 3,14cm2 = 12,81kgfP =

    V = A1 x h1 = A2 x h2

    h1h2

    = = 156,2A1A2

    =490,63,14

    FA

    2.000kgf490,6cm2

    = = 4,08kgf/cm2P =

    Qual seria a presso de leo necessria para levantar um carro de 2.000kgf

    de peso no macaco hidrulico da Figura 14? Qual seria a fora necessria a

    ser exercida no pisto menor para gerar esta presso no leo? Desprezar a

    diferena de presso devido coluna de leo dentro do reservatrio.

    Dados:

    Presso necessria para levantar o carro:

    Para termos uma presso de 4,08kgf/cm2 no leo, ser necessrio apli-

    car no pisto menor a fora de:

    Com o auxlio da presso, com uma fora de apenas 12,81kgf, con-

    seguiremos levantar um carro com 2.000kgf. O pisto menor ter de

    deslocar-se de 156,2cm para cada centmetro do pisto maior. Pode-mos calcular esta relao sabendo que o volume deslocado pelos dois

    cilindros tem de ser igual.

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 4343

    PenseeAnote

    PenseeAnote

    FIGURA 15

    Peso =1,033kgf Colunade ar

    Presso x Altitude

    Altitude metros

    Presso kgf/cm2

    Essa presso, decorrente da coluna de ar, permite que, ao medir

    uma presso, tenhamos dois modos de express-la: PRESSO ABSOLUTA

    Medida a partir da presso zero absoluto.

    PRESSO RELATIVA OU MANOMTRICA

    Medida a partir da presso atmosfrica local.

    O valor da presso absoluta ser igual ao valor da presso atmosfrica

    local, somado ao valor da presso relativa ou manomtrica.

    Presso absoluta = Presso manomtrica + Presso atmosfrica local

    PRESSO ATMOSFRICA

    Terra

    1cm 2

    A presso atmosfricaVejamos agora o significado da presso atmosfrica. O ar que envolve nosso

    planeta tem um peso. A coluna de ar correspondente a 1cm2 da superfcie

    da Terra medida ao nvel do mar pesa 1,033kgf. Logo, a presso exercida

    por esta coluna ser de 1,033kgf/cm2. Este valor denominado presso

    atmosfrica. Quando subimos numa montanha, a coluna de ar fica redu-zida, o que reduz a presso atmosfrica local. Por exemplo, a 3.000m de

    altura, a coluna de ar pesa 0,710kgf, ento, a presso atmosfrica nessa

    altitude ser de 0,71kg/cm2.

    A cidade de So Paulo est situada a uma altitude de 700m, possuin-

    do, por isso, uma presso atmosfrica em torno de 0,95kgf/cm2.

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas4444

    Pense e

    Anote

    Pense e

    Anote

    P1abs

    = P1man

    + Patm

    2,5 = P1man

    + 1,0 P1man

    = 2,5 1,0 = 1,5kg/cm2

    0,6 = P2man+ 1,0 P2man= 0,6 1,0 = 0,4kg/cm2P2abs = P2man + Patm

    FIGURA 16

    PRESSO ABSOLUTA E PRESSO RELATIVA (MANOMTRICA)

    Os manmetros so normalmente calibrados para indicarem presso

    relativa, ou seja, a medio realizada a partir da presso atmosfrica local.

    Da os valores medidos serem chamados de presso manomtrica ou re-

    lativa. Quando a presso est acima da presso atmosfrica, ela consi-

    derada positiva e, quando abaixo, negativa. A presso negativa chama-

    da tambm de vcuo.Para obter a presso zero absoluto teramos de retirar toda a coluna

    de ar existente sobre o corpo.

    Na Figura16, representamos uma presso acima da atmosfrica, P1, e

    uma outra presso abaixo da atmosfrica, P2. Vamos supor que P1 e P2

    estejam sendo medidas num local onde a presso atmosfrica seja de

    1,0kgf/cm2. Se a presso P1 fosse de 2,5kgf/cm2 absoluta, a medida em

    valor manomtrico seria de 1,5kgf/cm2. Este valor resultante da com-

    posio com a presso atmosfrica local.

    Se a presso P2, abaixo da atmosfera, fosse de 0,6kgf/cm2 absoluta, seria

    equivalente a dizer que de - 0,4kgf/cm2 manomtrica. Podemos dizer

    tambm que esta presso P2 um vcuo de 0,4kgf/cm2. As presses ne-

    gativas so usualmente expressas em mm de Hg(milmetro de mercrio).

    P abs = P atm + P man

    Presso

    P atm(nveldo mar)

    1atm

    Pressoatm. local =1kgf/cm2

    0 abs

    1,033kg/cm2

    Presso manomtricaou relativa

    Presso absoluta

    +

    +

    P1

    P2

    P abs = 0,6 kg/cm2

    P man = 0,4kg/cm2P abs = 2,5kg/cm2

    P man = 1,5kg/cm2

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 4545

    PenseeAnote

    PenseeAnote

    Presso psia = Presso psig + 14,7

    FIGURA 17

    Volume = A x HH

    Vol = rea da base x altura = A x H

    A

    Presso absoluta 3,2kgf/cm2 A

    4,26kgf/cm2 a

    Presso relativa 8,0kgf/cm2 M12,9kgf/cm2 m

    PRESSO EXERCIDA POR UMA COLUNA DE LQUIDO

    Para no confundir a presso manomtrica com a absoluta, comum

    adicionar uma letra aps a unidade. Usa-se M ou m para presso mano-mtrica, e A ou a para presso absoluta. Exemplo:

    Em unidades inglesas, a presso usualmente medida em psi, que sig-nifica pound persquare inch, ou seja, libra por polegada quadrada. Para

    diferenciar, so usados psig e psia. O g vem da palavragauge, que signi-fica manmetro, e a de absolute. Portanto, psig quer dizer presso ma-nomtrica, e psia a presso absoluta. Para transformar a presso de psig

    para psia, no nvel do mar, basta somar a presso atmosfrica, que igual

    a 14,7psi:

    Vejamos qual seria a presso exercida na base por uma coluna de lquido.

    fcil notar que o peso do lquido ser o responsvel pela fora exercida.

    O volume do lquido contido na coluna :

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas4646

    Pense e

    Anote

    Pense e

    Anote

    Peso = Vol x peso especfico = Vol x = A . H .

    Fora

    rea=

    Peso

    rea=

    A.H.

    A

    Presso = x H

    P = H x 10

    HHHH

    P = H

    FIGURA 18

    Presso =

    VASOS COM FORMATOS E REASDE BASE DIFERENTES E COM PRESSO IGUAL NA BASE

    O peso do lquido da coluna de:

    Como a presso a relao entre fora (neste caso, entre peso) e rea,

    temos:

    Simplificando o termo A da rea que temos no numerador e no deno-

    minador, ficamos com:

    Esta frmula expressa em unidades usuais se apresenta da seguinte

    forma:

    onde:

    P = presso em kg/cm2

    H = coluna em metros = peso especfico em gf/cm3

    Notar que, na deduo da frmula da presso da coluna de lquido, a

    rea foi cancelada. Portanto, a forma da rea no interfere na presso,

    tanto faz ser um crculo, um quadrado ou qualquer outro formato. No

    importa tambm se a rea pequena ou grande, a presso ser funo

    apenas da altura da coluna e do peso especfico do lquido. Na Figura 18,

    a seguir, colocamos diversos formatos de vasos, com diferentes reas de

    base. Se o lquido (mesmo peso especfico ) e a altura H forem iguais, aspresses nas bases sero iguais.

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 4747

    Pense e AnotePense e Anote

    PROBLEMA 22

    (gua) = 1gf/cm3

    P = . H10

    = 1 x 1010

    = 1kgf/cm2M

    P =x H

    10=

    0,74 x 2010

    = 1,48kgf/cm2M

    FIGURA 19

    gasolina = 0,74gf/cm3 H = 20me

    COLUNA DE HG

    Hg

    H

    Qual seria a presso se tivssemos uma coluna de 10 metros de gua na

    temperatura ambiente?

    Peso especfico da gua na T ambiente:

    Altura H da coluna de lquido = 10m. Usando a frmula preparada para

    as unidades usuais, temos:

    Para cada 10 metros de altura de coluna de gua fria equivale uma pres-

    so de 1kgf/cm2. Se calcularmos a presso para uma coluna de 25 metros

    de gua, acharemos 2,5kgf/cm2.

    Qual seria a presso no fundo de um vaso com uma coluna de 20m de ga-

    solina com densidade de 0,74?

    Lembrando que densidade igual ao peso especfico em gf/cm3, temos que:

    Qual seria a coluna de mercrio ( = 13,6kgf/cm3) necessria para obter a

    presso de 1,033kgf/cm2A (presso atmosfrica ao nvel do mar)?

    PROBLEMA 23

    PROBLEMA 24

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas4848

    Pense e AnotePense e Anote

    1kgf/cm2

    1bar

    1psi

    1mmHg

    1m H2O

    1Pa

    1kPa

    1Mpa

    1atm

    TABELA 15

    H =10 P

    =10 x 1,033

    13,6

    = 0,760m = 760mm Hg

    P = x H

    10

    PROBLEMA 25

    FIGURA 20

    H = 70 20 = 50cm

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    psi kPaatmm H20mmHgbarKgf/cm2 MPa

    14,22

    14,5

    1

    0,01934

    1,422

    1,45x10-4

    0,145

    145

    14,7

    98,07

    100

    6,895

    0,133

    9,807

    0,001

    1

    1000

    101,3

    0,9678

    0,9869

    0,06805

    1,32x10-3

    0,09678

    9,87x0-6

    9,87x10-3

    9,869

    1

    10

    10,2

    0,7031

    0,0136

    1

    1,02x10-4

    0,102

    102

    10,33

    735,6

    750,1

    51,72

    1

    73,56

    7,50x10-3

    7,501

    7501

    760

    0,9807

    1

    0,06895

    1,33x10-3

    0,09807

    1x10-5

    0,01

    10

    1,013

    1

    1,02

    0,07031

    0,00136

    0,1

    1,02x10-5

    0,0102

    10,2

    1,033

    0,09807

    0,1

    6,89x10 -3

    0,000133

    9,81x10 -3

    1x10-6

    0,001

    1

    0,1013

    CONVERSO DA UNIDADE DE PRESSO

    TUBO EM U

    cm H2O

    H

    80

    60

    40

    20

    0

    A coluna de um lquido um mtodo para expressar uma presso.

    comum usar metros, milmetros ou polegadas de colunas de gua ou de

    mercrio para definir essas presses. Existem manmetros de tubos trans-

    parentes que utilizam esse princpio. Esses tubos foram os primeiros

    manmetros inventados.

    Um tubo em U, contendo gua, indica a presso de descarga de um ventila-

    dor, conforme mostra a Figura 20. Qual o valor da presso reinante?

    A presso no duto dife-

    rena de alturas entre os

    dois lados do tubo em U. AFigura 20 mostra 70 20 =

    = 50cm de gua.

    Se quisermos saber o

    valor dessa presso em

    outras unidades, basta

    usar a Tabela 15 de conver-

    so, mostrada anterior-

    mente. Para passar para

    kgf/cm2, temos:

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    49/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 4949

    PenseeAnote

    PenseeAnote

    100psig = 7,031kgf/cm2

    M

    1atm = 1,033kgf/cm2 = 10,33m = 760mm Hg = 1,013bar =

    = 0,1013MPa = 101,3kPa = 14,7 psi = 29,92in Hg

    A ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas ,

    seguindo recomendao da ISO, organizao

    internacional de padronizao, definiu como unidade

    de presso no Brasil o Pascal (Pa), admitindo, numa

    fase de transio, o uso do bar. Portanto, bom

    comear a ter uma noo da presso em Pa, j que

    com o passar do tempo dever ser cada vez mais

    utilizada. Como o Pascal uma unidade muito pequena,

    os valores usuais de presso seriam altos. Por isso, so

    mais utilizados seus mltiplos MPa (mega Pascal =

    1.000.000Pa) e kPa (quilo Pascal = 1.000Pa).

    1psi = 0,07031kgf/cm2 100psi = 100 x 0,07031 = 7,031kgf/cm2

    1m H2O = 0,1kgf/cm2 50cm H2O = 0,50m H2O = 50 x 0,1kgf /cm

    2 = 0,5kgf/cm2

    Da Tabela 15 temos que:

    A converso de Pascal para bar fcil se memorizarmos que: para pas-

    sar de kPa para bar,,,,, basta dividir o valor por 100. Para passar de MPa parabar,,,,, basta multiplicar por 10.

    Qual a presso em kgf/cm2 correspondente a 100psig?

    Da Tabela 15 temos que:

    Como a presso foi dada em psig, a presso manomtrica:

    A presso atmosfrica ao nvel do mar pode ser dada por:

    Como podemos ver, a presso atmosfrica ao nvel do mar equivale a

    uma coluna de 10,33m de gua.

    PROBLEMA 26

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    50/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas5050

    Pense e

    Anote

    Pense e

    Anote

    PROBLEMA 27

    FIGURA 21

    COM AR NO TUBO

    COLUNA MXIMA DE GUA COM VCUO

    Pressoatmosfrica

    1,033kg/cm2A

    Pman =1,033kg/cm2

    H mx. = ?

    Vcuo

    SEM AR NO TUBO

    Pman = 0 Pressoatmosfrica1,033kg/cm2A

    3

    1 2

    3

    1 2

    Qual seria a coluna de gua que teramos num tubo mergulhado em um re-

    servatrio de gua ao nvel do mar se retirssemos todo o ar do tubo fa-

    zendo um vcuo perfeito?

    Inicialmente, vamos colocar o tubo dentro do reservatrio com a vl-

    vula situada na parte superior aberta para a atmosfera. A gua entrar notubo, ficando no mesmo nvel do reservatrio. Como os pontos 1 e 2 es-

    to no mesmo nvel, suas presses P1 e P2 sero sempre iguais e, no caso,

    igual presso atmosfrica local de 1,033kgf/cm2 absoluta ou 0kgf/cm2

    manomtrica. Vamos conectar a vlvula da parte superior do tubo a uma

    bomba de vcuo e comear a retirar o ar do interior dele. A presso no

    tubo P3 comear a cair, e a presso atmosfrica forar a gua para o in-

    terior do tubo, fazendo seu nvel subir. Esta coluna de gua compensar a

    presso negativa da parte superior do tubo P3, mantendo sempre a pres-

    so no ponto 1 igual presso atmosfrica local P2.

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    51/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 5151

    Como podemos notar, para cada lquido, em funo do seu peso

    especfico, teremos uma coluna mxima. No caso de querer retirar gua

    de um poo com uma bomba colocada na superfcie, ficaremos limitados

    profundidade terica de 10,33m. Na prtica, este valor bem inferior

    pelas seguintes razes:

    Uma bomba centrfuga jamais conseguir fazer um vcuo perfeito.

    As bombas possuem necessidade de uma energia mnima na suco

    (NPSH disponvel que ser visto posteriormente).

    H perdas de carga por atritos, choques e mudanas de direo do

    lquido na tubulao de suco.

    PenseeAnote

    PenseeAnote

    ou

    1,033 = 1 x P10

    H = 10,33mP = x H10

    1,033 =0,75 x H

    10 H =P =

    x H10

    = 13,77m10,330,75

    Se, por hiptese, consegussemos fazer um vcuo absoluto, ou seja, re-

    tirar todo o ar do interior do tubo, a presso absoluta seria igual a zero, ou,

    o que a mesma coisa, a presso manomtrica seria = 1,033kgf/cm2.

    Neste caso, a coluna seria:

    Esta seria a coluna mxima que poderia ser conseguida para gua.

    Se, no lugar de gua, tivssemos gasolina (ggasolina

    = 0,75gf/cm3), a co-

    luna mxima seria:

    Por isso, o mximo que se consegue aspirar com uma bomba centrfu-

    ga fica em torno de 7 ou 8 metros quando trabalhando com gua.Notar tambm que os 10,33m ocorreriam ao nvel do mar, onde a

    presso atmosfrica maior. Num local de maior altitude, como a pres-

    so atmosfrica menor, a coluna seria menor. Esta coluna tambm

    influenciada pelo peso especfico do lquido (). Quanto menor o , mai-or a coluna H de lquido (ver frmula usada anteriormente).

    ViscosidadeA viscosidade pode ser definida como a resistncia do fluido ao escoamento.

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas5252

    Pense e

    Anote

    Pense e

    AnoteFIGURA 22

    gualeo

    1Poise

    1cP (centipoise)

    1Pa.s

    1 lbm/ft.s

    1

    0,01

    10

    14,88

    100

    1

    1.000

    1488

    0,1

    0,001

    1

    1,488

    0,0672

    0,000672

    0,672

    1

    TABELA 16

    =

    =

    =

    =

    1cP = 0,01poise

    Poise cP Pa.s lbm / ft.s

    DIFERENAS DE VISCOSIDADES

    CONVERSO DE VISCOSIDADES DINMICAS

    Suponhamos dois vasilhames, um com leo de massa especfica igual

    da gua, porm mais viscoso, e outro com gua. Ao tentar girar uma p

    para movimentar os lquidos, notaramos uma resistncia maior no leo

    do que na gua. Isso devido maior viscosidade do leo, comparada

    com a da gua.

    Existem dois modos de expressar a viscosidade: dinmica () e cine-mtica ((((().).).).).

    A viscosidade dinmica () a propriedade do lquido que expressa

    sua resistncia ao deslocamento de suas camadas.

    Quanto maior a viscosidade dinmica, maior a resistncia ao desloca-mento.

    A principal unidade para medir viscosidade dinmica o poise (pronun-

    cia-se poase). Normalmente, usado um submltiplo 100 vezes menor,

    o centipoise (cP).

    A viscosidade de um lquido varia inversamente com a temperatura.

    Quanto maior a temperatura, menor a viscosidade.

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 5353

    Pense e AnotePense e Anote

    =

    1cSt = 0,01St = 1mm2/s1St = 1cm2/s

    TABELA 17

    31

    35

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    150

    200

    250

    300

    400

    500

    600700

    800

    900

    1.000

    2.000

    3.000

    4.000

    5.000

    10.000

    SSU segundossaybolt universal

    12,95

    13,70

    14,44

    15,24

    19,30

    23,5

    28,0

    32,5

    41,9

    51,6

    61,471,1

    81,0

    91,0

    100,7

    20 0

    30 0

    40 0

    50 0

    1.000

    SSF segundossaybolt furol

    1

    2,56

    4,30

    7,40

    10,3

    13,1

    15,7

    18,2

    20,6

    32,1

    43,2

    54,0

    65,0

    87,60

    110

    132154

    176

    198

    220

    440

    660

    880

    1.100

    2.200

    cStcentistokes

    1,00

    1,16

    1,31

    1,58

    1,88

    2,17

    2,45

    2,73

    3,02

    4,48

    5,92

    7,35

    8,79

    11,70

    14,60

    17,5020,45

    23,35

    26,30

    29,20

    58,40

    87,60

    117,0

    146

    292

    Graus Engler

    CONVERSO DE VISCOSIDADES CINEMTICAS

    A viscosidade cinemtica () a relao entre a viscosidade dinmica

    () e a massa especfica ().

    As unidades mais usadas so:stoke(St); centistoke(cSt); e SSU:

    Na lubrificao das bombas da Petrobras comum utilizar o leo Mar-

    brax TR-68, que possui uma viscosidade de 63,9cST a 40o e de 8,64cST a

    100oC.

    A converso pode ser feita por:

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas5454

    Pense e AnotePense e Anote

    PROBLEMA 28

    (cSt) = (cP)densidade

    =900

    0,9= 1.000

    FIGURA 23

    (cSt) = (cP)(g/cm3)

    = (cP)densidade

    PRESSO DE VAPOR

    Fase vapor

    Fase lquida

    Manmetro

    Termmetro

    A viscosidade cinemtica bem mais utilizada no estudo de bombas

    do que a dinmica.

    Podemos converter a viscosidade dinmica em centistokes para visco-

    sidade cinemtica em centipoise, usando a frmula:

    Qual seria a viscosidade em centistokesde um leo cuja densidade de 0,9

    e a viscosidade dinmica de 900cP?

    Presso de vaporPara cada temperatura de um lquido, existir uma presso na qual tere-

    mos um equilbrio entre as fases vapor e lquida. Ento, dizemos que o

    lquido se encontra saturado. presso exercida nas paredes do recipi-

    ente pela fase vapor denominamos presso do vapor deste lquido para

    esta temperatura.

    Suponhamos um vaso com um lquido voltil, como GLP ou gasolina.

    A presso de vapor a presso medida na fase gasosa e expressa em

    valores de presso absoluta. A presso de vapor aumenta com o aumento

    de temperatura.

    Pv

    = Pman

    + Patm

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    Manuteno e Reparo de Bombas 5555

    PenseeAnote

    PenseeAnote

    FIGURA 24

    Lquido Curva da

    pressode vapor

    Temperatura (oC)

    PV1

    T1

    Vapor

    Temperatura (oC)

    Pressoabsoluta

    FIGURA 25

    Presso absoluta (bar)

    1. Acetona2. lcool etlico3. cido frmico4. Amnia5. Anilina6. Etano

    7.

    8. Etileno9. Etileno glicol10. Gasolina11. Benzeno12. Clorobenzeno13. Dietil-ter

    14. Difenil

    15. Downtherm A16. cido Actico17. Glicerina18. Isobutano19. Hexano20. Querosene

    21. lcool metlico

    22. Naftaleno23. Propano24. Propileno25. Tolueno26. gua

    CURVA DA PRESSO DE VAPOR

    PRESSO DE VAPOR EM FUNO DA TEMPERATURA

    Para uma dada temperatura T1, se a presso do fluido for superior

    presso de vapor PV1, o fluido estar na fase lquida. Se a presso for infe-

    rior, estar na fase vapor.

    Para uma presso de vapor PV1, se a temperatura for inferior a T1, o flui-

    do estar na fase lquida. Se a temperatura for maior, estar na fase vapor.

    A presso de vapor sempre expressa em valores absolutos como, por

    exemplo, 4,6kg/cm2A.

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas5656

    Pense e

    Anote

    Pense e

    Anote

    PROBLEMA 29

    =Energia cedida

    Energia recebida

    Qual a presso de vapor do propano na temperatura de 60oC?

    Na Figura 25, o propano corresponde linha 23. Entrando no eixo de tem-

    peratura com 60oC e seguindo at a linha 23, temos 20barA.

    Ao nvel do mar, se colocarmos uma panela aberta com gua no fo-

    go e comearmos a aquec-la, a presso de vapor subir com a tempe-ratura da gua at atingir a presso reinante no ambiente que, nesse caso,

    a presso atmosfrica (1,033kgf/cm2A). Nesse momento, a gua come-

    ar a vaporizar (ferver). Nessa presso, a temperatura da gua ser de

    100oC. A temperatura no ultrapassar esse valor por mais que aumen-

    temos a chama do fogo. Isso porque a presso que est reinando sobre

    a panela, no caso, a presso atmosfrica, no se modificar. Caso quei-

    ramos cozinhar mais rapidamente o alimento, teremos de aumentar a

    temperatura da gua, e isso s ser possvel se aumentarmos a presso

    no interior da panela, ou seja, fazendo com que a presso de vapor au-

    mente. Este o princpio da panela de presso, a qual possui uma vlvu-

    la de segurana, que s permite o escape dos vapores da gua aps atin-

    gir uma certa presso.

    Para cozinhar com gua a 150C, a presso da panela teria de ser de

    aproximadamente 5barA (ver valor aproximado na Figura 25 curva 26

    o valor correto de 4,76barA), ou seja, cerca de 4barM. Para cozinhar com

    200oC, seria necessrio 15,55barA. Essas presses correspondem s pres-

    ses de vapor da gua para as temperaturas citadas.

    Alguns lquidos, como o propano, possuem a presso de vapor na tem-

    peratura ambiente superior presso atmosfrica. Por isso, se colocarmospropano num vaso aberto, ele ir vaporizar-se.

    Quando estamos bombeando, precisamos que o lquido esteja sem-

    pre numa presso acima da presso de vapor para evitar que haja vapori-

    zao no interior da bomba, fenmeno que conhecido como cavitao e

    que veremos com mais detalhes na parte em que falaremos de bombas.

    Rendimento

    Rendimento de uma mquina a relao entre as energias recebidas ecedidas por essa mquina. No caso de uma bomba, a energia recebida

    atravs do eixo de acionamento. A energia cedida ao lquido pelo impe-

    lidor, sob a forma de presso e de velocidade.

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    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 5757

    PenseeAnote

    PenseeAnote

    PROBLEMA 30

    1

    Vazo na seo 2 = v2

    x A2

    Vazo na seo 1 = v1

    x A1

    v1 x A1 = v2 x A2

    FIGURA 26

    2

    Q1

    Q1= Q2= V1 x A1 = V2x A2

    v1= v

    2x

    A2

    A1

    v1 = v2 xD2D1

    ( )2

    a

    ESCOAMENTO DE UM LQUIDO NUMA TUBULAO

    Q2

    Qual seria o rendimento de uma bomba cujo motor entrega 40hp no eixo e a

    bomba cede ao lquido 20hp?

    Nesse caso, a bomba estaria transformando em calor, por atrito e por

    outras ineficincias, metade da energia recebida.

    Equao da continuidadeConsiderando um fluido como incompressvel, pelo esquema da Figura

    26, podemos afirmar que, desde que no tenhamos nenhuma sada ou

    entrada de lquido entre as sees 1 e 2, a vazo Q1na seo 1 igual

    vazo Q2na seo 2.

    Como a vazo o produto da velocidade pela rea, teremos:

    Como as vazes so iguais nas duas sees, teremos:

    = 0,50 ou 50%

    20

    40

    Energia cedida

    Energia recebida = =

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    58/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas5858

    Pense e

    Anote

    Pense e

    Anote

    rea interna do tubo 4"shd 40 A2 = 82,1cm2

    6"sch 40 A1= 186,4cm2

    v1 = v2 xA2A1

    = 3 x82,1

    186,4= 1,32m/s

    onde:

    v1= Velocidade mdia de escoamento na seo 1.

    v2 = Velocidade mdia de escoamento na seo 2.D1 = Dimetro interno da tubulao na seo 1.D

    2= Dimetro interno da tubulao na seo 2.

    Dobrando a rea de uma seo da tubulao,

    a velocidade mdia cair para a metade. Se do-

    brarmos o dimetro, a rea aumenta quatro ve-

    zes e a velocidade mdia cair para 1/4.

    Temos uma velocidade mdia de escoamento de 3m/s numa tubulao de

    4"sch 40. Qual ser a velocidade de escoamento num outro trecho da linha

    com tubo de 6"sch 40?

    Da tabela de tubos (ver Tabela 18) tiramos:

    Teorema de BernouilleUm fluido escoando numa tubulao possui trs formas de energia:

    Energia potencial ou de altura.

    Energia de presso.

    Energia de velocidade ou cintica.

    A energia potencial a que temos quando o lquido se encontra a uma

    determinada altura, como nos casos de barragens de usinas hidreltricas.A gua, ao escoar da cota em que se encontra at as turbinas hidrulicas,

    localizadas num nvel mais baixo, tem capacidade de acionar uma turbi-

    na acoplada a um gerador de eletricidade. Essa capacidade chamada de

    energia potencial. Para uma mesma massa, quanto maior a altura, maior

    a energia contida.

    A energia sob a forma de presso a que, por exemplo, permite a

    realizao de um trabalho como o deslocamento de um pisto numa

    prensa hidrulica. Outro exemplo o de um macaco hidrulico que

    levanta um peso.

    PROBLEMA 31

    A rea varia com oquadrado do dimetro

    rea = 4D2

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    59/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas 5959

    Pense e AnotePense e Anote

    FIGURA 27

    E1

    =P1

    +V1

    2

    2g+ Z

    1E2 =

    P2

    +V2

    2

    2g+ Z

    2

    P1

    +

    V1

    2

    2g+ Z1 =

    P2

    +

    V2

    2

    2g+ Z2= constante Teorema de Bernouille

    P

    = Energia de presso

    V2

    2g= Energia de velocidade

    Z = Energia potencial

    TEOREMA DE BERNOUILLE

    Seo 2

    V2

    V1

    Z1

    Z2Seo 1

    Linha de referncia

    A energia de velocidade, tambm chamada de energia cintica, a

    decorrente da velocidade de escoamento. Um exemplo de uso da energia

    cintica so os geradores elicos (movidos pelo vento).

    As energias no ponto 1 e no ponto 2 da tubulao mostrada no esque-

    ma acima, expressas em dimenses de coluna de lquido, seriam:

    Pelo princpio de conservao de energia, no qual afirmamos que ener-

    gia no se perde nem se cria, apenas se transforma, a energia no ponto 1

    igual energia no ponto 2. Temos ento que:

    Onde os termos representam:

  • 7/30/2019 Apostila Petrobras Bombas[1]

    60/273

    P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

    Manuteno e Reparo de Bombas6060

    Pense e AnotePense e AnoteE1 = E2 + perdas de carga

    P1

    +

    V1

    2

    2g+ Z

    1=

    P2

    +

    V2

    2

    2g+ Z

    2+ perdas

    FIGURA 28

    V1

    Z2

    P2 P

    1

    +Energia cedida pela bomba = E2 E1 =

    V2

    2 V1

    2

    2g+ Z

    2 Z

    1

    V2

    P1

    P2

    Z1

    Linha de referncia

    E2 E1 = Energia cedida pela bomba

    ENERGIA CEDIDA PELA BOMBA

    A equao anterior vlida apenas teoricamente, j que, na prtica,

    temos algumas perdas de energia entre os pontos 1 e 2 decorrentes de

    atritos, choques etc., ficando a equao como:

    Essas perdas recebem o nome de perda de carga entre o ponto 1 e o

    ponto 2.

    Pela equao anterior, tambm podemos calcular a en