apostila para estudos
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COMUNICAO
Comunicao o processo pelo qual os seres humanos trocam entre si informaes.
Nesta breve definio temos j implicitamente presentes os elementos nucleares do ato
comunicativo: o emissor, o receptor("seres humanos") e a mensagem("informaes"). Defato, em qualquer ato comunicativo encontramos algum que procura transmitir a outrem
uma dada informao.
Alm desses trs elementos nucleares, costume considerar outros trs: ocdigo, o
canale o contexto. Nenhum ato comunicativo seria possvel, na ausncia de qualquer desses
elementos. De fato, necessria a interveno de, pelo menos, dois indivduos, um queemita,
outro que receba; algo tem que ser transmitido pelo emissor ao receptor; para que o emissor
e o receptor comuniquem necessrio que esteja disponvel um canal de comunicao; a
informao a transmitir tem que estar "traduzida" num cdigo conhecido quer pelo emissor,
quer pelo receptor; finalmente todo o ato comunicativo se realiza num determinado contexto
e determinado por esse contexto.
Elementos da comunicao
O esquema da comunicao, atrs descrito, pode ser representado da seguinte forma:
E Mensagem
Cdigo
Canal
Contexto
R
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Natureza do signo
Para melhor entendermos o processo comunicativo necessrio analisar mais
cuidadosamente a natureza daquilo que, na comunicao, o emissor procura transmitir ao
receptor.
Se prestarmos ateno aos termos "comunicao" e "comunicar", verificamos que
ambos tm a mesma raiz, o adjetivo "comum". De fato, comunicar pr alguma coisa em
comum, isto , fazer com que aquilo que meu passe a pertencer a outro , sem com isso deixar
de ser meu.
E o que isso, que pretendemos "pr em comum"? So ideias, emoes, desejos... Isto , so
sempre contedos mentais, coisas imateriais, que no podem ser apreendidas pelos sentidos e
que, por isso, so em si mesmas intransferveis. De fato, a ideia que eu penso, a dor que eu
sinto, o desejo que eu tenho, no podem ser diretamente conhecidos por outros. S eu tenhoacesso a eles.
Por outro lado, o ser humano s tem conhecimento direto daquilo que pode apreender pelos
sentidos: aquilo que pode ver, ouvir, cheirar, saborear, tatear.
Portanto, nem o emissor pode transferir para outrem os seus contedos mentais, nem o
receptor pode apreender esses contedos mentais, porque eles so imateriais. No entanto,
todos sabemos que h efetivamente comunicao entre os seres humanos e que , noprocesso
comunicativo, o emissor pe em comum com o receptor os seus contedos mentais.
O segredo deste aparente paradoxo est no cdigo.
Dado que os contedos mentais so em si mesmo intransferveis, o que o emissor faz
associar um dado contedo mental(por exemplo, uma ideia)a um determinado objeto fsico
(por exemplo, uma sequncia de sons [mesa]). O contedo mental, como vimos, no pode
ser diretamente apreendido pelo receptor, mas o objeto fsico criado pelo emissor, sim. E de
fato isso que todos fazemos, sem esforo e de forma quase inconsciente, quando
comunicamos.
Resumindo: o emissor associa os seus contedos mentais a um dado objeto fsico que produz
para o efeito (codifica a mensagem); o receptor apreende com os seus sentidos esse objeto
fsico e associa-lhe um certo contedo mental (descodifica a mensagem).
Portanto, para haver comunicao necessrio recorrer a um sistema de sinais.
Esses sinais tm todos em comum o fato de possurem uma face material , passvel de ser
apreendida pelos sentidos (o significante) e uma face no-material, estritamente mental,
inapreensvel pelos sentidos (o significado). A esses sinais constitudos por um significante e
um significado chamamos signos, e podemos represent-los graficamente desta maneira:
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Do que fica dito, resulta evidente que no h nenhuma relao natural e necessria entre
significante e significado. Tal relao convencional, resulta de um acordo tcito entreemissor e receptor, melhor dizendo, entre os elementos de uma dada comunidade. Isso torna-
se mais evidente se pensarmos que um certo contedo mental (significado) pode ser associado
a uma infinidade de significantes: a ideia de "janela", por exemplo, representada de forma
diversa nas vrias lnguas (janela, window, fentre...).
O cdigo referido no esquema da comunicao afinal o conjunto desses signos. Podemos
ento dizer que um cdigo um conjunto de signos e de regras de utilizao. Para que haja
comunicao necessrio que o emissor e o receptor conheam o cdigo utilizado, os signos e
as respectivas regras de utilizao.
Note-se que o que circula entre o emissor e o receptor o significante. O significado (contedo
mental) que o emissor atribui a esse significante continua no interior do emissor. O significante
suscita no interior do receptor um outro significado, semelhante, mas nunca idntico ao do
emissor.
Esta questo importante, ainda que fique provisoriamente em aberto, e permite perceber
melhor a diferena que h entre a linguagem tcnico-cientfica e a linguagem literria.
Cdigos verbais e cdigos no-verbais
Naturalmente h uma multiplicidade de cdigos, passveis de serem utilizados pelos seres
humanos nos atos de comunicao. Cada um de ns utiliza vrios desses cdigos , por vezes em
simultneo. Tradicionalmente distingue-se entre cdigos verbais(tambm chamados
Significante
Significado
SIGNO =
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linguagens verbais) e cdigos no verbais(ou linguagens no verbais). Por vezes, cdigos dos
dois tipos so utilizados em simultneo.
evidente que o critrio de distino utilizado o carter verbal ou no verbal de um cdigo ,
e isso porque, consensualmente, consideramos os cdigos verbais (as lnguas naturais) como
os mais importantes.
Tendo em considerao aquilo que foi dito at agora , podemos ento definir alguns conceitos
frequentemente utilizados na disciplina de Portugus.
Linguagem Capacidade que os seres humanos tm de transmitirem uns aos outros as
informaes, utilizando signos; naturalmente est implcita na noo de linguagem, no
apenas a utilizao de signos pr-existentes, mas tambm a capacidade de criar novos signos,
o que de fato acontece, sem que disso nos apercebamos claramente.
Lngua um sistema particular de signos e regras (cdigo), historicamente determinado,
atravs do qual se exerce a capacidade da linguagem.
Fala Designa a utilizao individual e concreta de um sistema lingustico.
A linguagem uma capacidade inerente a todos os seres humanos , que os distingue dos
demais seres vivos. Mas essa capacidade s pode ser exercida pelo recurso a uma lngua (um
cdigo). Para que um ser humano (uma criana, por exemplo) possa comunicar necessrioque aprenda (ou crie) um cdigo (lingustico ou no). O exerccio das atividades da linguagem
exige a presena de uma lngua.
A lngua de natureza social,supra-individual, na medida em que um conjunto de signos e
regras reconhecido pelos membros de uma dada comunidade, enquantoa fala sempre
individual, visto que designa a utilizao que um dado indivduo, num dado momento, faz da
lngua.
O discurso o produto do ato de fala. De fato, a fala uma ao, um processo, que se esgota
no prprio momento em que se conclui, mas que deixa um produto que perdura, ao menos
virtualmente, para alm do ato. O ato de falar perante uma dada assembleia esgota-se no
prprio momento em que termina, mas o produto desse ato (oSermo deSanto Antnio aos
peixes, do P. Antnio Vieira, por exemplo) pode ser registrado num suporte durvel e
conservado para a posteridade.
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Contexto comunicativo
Intencionalmente, o esquema da comunicaoapresentado atrs representa ocontexto como
uma caixa retangular que envolve os restantes cinco elementos (emissor,receptor,
mensagem,cdigoecanal). De fato, o contexto determina o tipo de comunicaoestabelecido e dele, contexto, fazem parte todos os elementos que interferem no ato
comunicativo.
Interlocutores(emissor e receptor)
O estatuto social, cultural, profissional dos interlocutores e a relao que existe entre eles
condicionam necessariamente a comunicao. fcil perceber que a relao comunicativa
entre um chefe e o seu subordinado diferente da que se estabelece entre dois colegas detrabalho.
Situao espao-temporal
As circunstncias de espao e tempo integram tambm o contexto e condicionam a
comunicao. A comunicao pode ser presencial, com os interlocutores no mesmo espao, ou
distncia, o que obriga utilizao de canais e "linguagens" diferenciados. Apenas a ttulo de
exemplo, repare que numa conversa telefnica as pessoas vem-se frequentemente obrigadas
a fazer referncia ao espao onde se encontram, o que no seria necessrio se estivessem
frente a frente. Por outro lado, na comunicao distncia no possvel recorrer aos gestos e
expresses faciais, que devem ser substitudos por recursos lingusticos. Mesmo em situao
presencial e com os mesmos interlocutores, a interao comunicativa diferente o espao
concreto em que ela se efetua: imagine dois interlocutores num caf e depois num espao
religioso...
Relativamente ao tempo, a comunicao pode ser direta, se a mensagem imediatamente
recebida pelo receptor, ou diferida, quando entre a emisso e a recepo existe um intervalotemporal. A possibilidade (ou no) de reagir imediatamente a um ato de fala condiciona
fortemente a comunicao. O exemplo mais evidente disso a diferena que existe, e de que
todos temos conscincia, entre a linguagem oral e a linguagem escrita. Embora sejam
variantes do mesmo cdigo lingustico, por demais evidente que existem entre elas
diferenas substanciais. E na comunicao diferida tambm necessrio suprir a falta de
linguagens auxiliares (gestos, mmica...). tambm necessrio ao emissor prever de alguma
maneira a reao do receptor, de forma a antecipar uma resposta.
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Conhecimento que os interlocutores tm do mundo
O saber que temos sobre o mundo em que vivemos determina igualmente a comunicao.
Uma conversa sobre um determinado assunto ser necessariamente diferente se envolver
apenas especialistas ou se nela participarem, direta ou indiretamente, outras pessoas menosinformadas. Por outro lado, os jovens e adultos no falam com uma criana do mesmo modo
que falam entre si.
Contexto verbal
Outro elemento importante naquilo que designamos por "contexto comunicativo" o prprio
contexto verbal, isto o(s) discurso(s) que a pouco e pouco se vai (vo) construindo num ato
comunicativo, isto porque numerosos elementos lingusticos (os pronomes,por exemplo) sadquirem verdadeiramente sentido por referncia a informaes fornecidas anteriormente.
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Lngua escrita e lngua falada. Nvel de linguagem:
A lngua escrita, esttica, mais elaborada e menos econmica, no dispe dos recursos
prprios da lngua falada.
A acentuao (relevo de slaba ou slabas), a entoao (melodia da frase), as pausas (intervalos
significativos no decorrer do discurso), alm da possibilidade de gestos, olhares, piscadas, etc.,
fazem da lngua falada a modalidade mais expressiva, mais criativa, mais espontnea e
natural, estando, por isso mesmo, mais sujeita a transformaes e a evolues.
Nenhuma, porm, se sobrepe a outra em importncia. Nas escolas principalmente, costuma
se ensinar a lngua falada com base na lngua escrita, considerada superior. Decorrem da as
correes, as retificaes, as emendas, a que os professores sempre esto atentos.
Ao professor cabe ensinar as duas modalidades, mostrando as caractersticas e as vantagens
de uma e outra, sem deixar transparecer nenhum carter de superioridade ou inferioridade,
que em verdade inexiste.
(Isso no implica dizer que se deve admitir tudo na lngua falada. A nenhum povo interessa a
multiplicao de lnguas. A nenhuma nao convm o surgimento de dialetos, conseqncia
natural do enorme distanciamento entre uma modalidade e outra).
A lngua escrita , foi e sempre ser mais bem-elaborada que a lngua falada, porque a
modalidade que mantm a unidade lingstica de um povo, alm de ser a que faz o
pensamento atravessar o espao e o tempo. Nenhuma reflexo, nenhuma anlise mais detida
ser possvel sem a lngua escrita, cujas transformaes, por isso mesmo, se processam
lentamente e em nmero consideravelmente menor, quando cotejada com a modalidade
falada.
Importante perceber que o nvel da linguagem, a norma lingstica, deve variar de acordo com
a situao em que se desenvolve o discurso.
O ambiente sociocultural determina. O nvel da linguagem a ser empregado. O vocabulrio, a
sintaxe, a pronncia e at a entoao variam segundo esse nvel.
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Um padre no fala com uma criana como se estivesse dizendo missa, assim como uma criana
no fala como um adulto. Um engenheiro no usar um mesmo discurso, ou um mesmo nvel
de fala, para colegas e para pedreiros, assim como nenhum professor utiliza o mesmo nvel de
fala no recesso do lar e na sala de aula.
Existem, portanto, vrios nveis de linguagem e, entre esses nveis, se destacam em
importncia o culto e o cotidiano, a que j fizemos referncia.
A gria:
Ao contrrio do que muitos pensam, a gria no constitui um flagelo da linguagem. Quem, um
dia, j no usou bacana, dica, cara, chato, cuca, esculacho, estrilar?
O mal maior da gria reside na sua adoo como forma permanente de comunicao,
desencadeando um processo no s de esquecimento, como de desprezo do vocabulrio
oficial. Usada no momento certo, porm, a gria um elemento de linguagem que denota
expressividade e revela grande criatividade, desde que, naturalmente, adequada mensagem,
ao meio e ao receptor. Note, porm, que estamos falando em gria, e no em calo.
Ainda que criativa e expressiva, a gria s admitida na lngua falada. A lngua escrita no a
tolera, a no ser na reproduo da fala de determinado meio ou poca, com a visvel inteno
de documentar o fato, ou em casos especiais de comunicao entre amigos, familiares,
namorados, etc., caracterizada pela linguagem informal.
NVEIS DE LINGUAGEM
A lngua um cdigo de que se serve o homem para elaborar mensagens, para se comunicar.
Existem basicamente duas modalidades de lngua, ou seja, duas lnguas funcionais:
1)a lngua funcional de modalidade culta, lngua culta ou lngua-padro, que compreende a
lngua literria, tem por base a norma culta, forma lingstica utilizada pelo segmento mais
culto e influente de uma sociedade.
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Constitui, em suma, a lngua utilizada pelos veculos de comunicao de massa (emissoras de
rdio e televiso, jornais, revistas, painis, anncios, etc.), cuja funo a de serem aliados da
escola, prestando servio sociedade, colaborando na educao, e no justamente o
contrrio;
2)a lngua funcional de modalidade popular; lngua popular ou lngua cotidiana, que
apresenta gradaes as mais diversas, tem o seu limite na gria e no calo.
Norma culta:
A norma culta, forma lingstica que todo povo civilizado possui, a que assegura a unidade da
lngua nacional. E justamente em nome dessa unidade, to importante do ponto de vista
poltico-cultural, que ensinada nas escolas e difundida nas gramticas.
Sendo mais espontnea e criativa, a lngua popular se afigura mais expressiva e dinmica.
Temos, assim, guisa de exemplificao:
Estou preocupado. (norma culta)
T preocupado. (lngua popular)
T grilado. (gria, limite da lngua popular)
No basta conhecer apenas uma modalidade de lngua; urge conhecer a lngua popular,
captando-lhe a espontaneidade, expressividade e enorme criatividade, para viver; urge
conhecer a lngua culta para conviver.
Podemos, agora, definir gramtica: o estudo das normas da lngua culta.
O conceito deerro em lngua:
Em rigor, ningum comete erro em lngua, exceto nos casos de ortografia. O que normalmente
se comete so transgresses da norma culta. De fato, aquele que, num momento ntimo do
discurso, diz: "Ningum deixou ele falar", no comete propriamente erro; na verdade,
transgride a norma culta.
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Um reprter, ao cometer uma transgresso em sua fala, transgride tanto quanto um indivduo
que comparece a um banquete trajando short ou quanto um banhista, numapraia, vestido de
fraque e cartola.
Releva considerar, assim, o momento do discurso, que pode ser ntimo, neutro ou solene.
O momento ntimo o das liberdades da fala. No recesso do lar, na fala entre amigos,
parentes, namorados, etc., portanto, so consideradas perfeitamente normais construes do
tipo:
Eu no vi ela hoje.
Ningum deixou ele falar.
Deixe eu ver isso!
Eu te amo, sim, mas no abuse!
No assisti o filme nem vou assisti-lo.
Sou teu pai, por isso vou perdo-lo.
Nesse momento, a informalidade prevalece sobre a norma culta, deixando mais livres os
interlocutores.
O momento neutro o do uso da lngua-padro, que a lngua da Nao. Como forma derespeito, tomam-se por base aqui as normas estabelecidas na gramtica, ou seja, a norma
culta. Assim, aquelas mesmas construes se alteram:
Eu no a vi hoje.
Ningum o deixou falar.
Deixe-me ver isso!
Eu te amo, sim, mas no abuses!
No assisti ao filme nem vou assistir a ele.
Sou seu pai, por isso vou perdoar-lhe.
Considera-se momento neutro o utilizado nos veculos de comunicao de massa (rdio,
televiso, jornal, revista, etc.). Da o fato de no se admitirem deslizes ou transgresses da
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norma culta na pena ou na boca de jornalistas, quando no exerccio do trabalho, que deve
refletir servio causa do ensino, e no o contrrio.
O momento solene, acessvel a poucos, o da arte potica, caracterizada por construes de
rara beleza.
Vale lembrar, finalmente, que a lngua um costume. Como tal, qualquer transgresso, ouchamado erro, deixa de s-lo no exato instante em que a maioria absoluta o comete,
passando, assim, a constituir fato lingstico registro de linguagem definitivamente consagrado
pelo uso, ainda que no tenha amparo gramatical.
Exemplos:
Olha eu aqui! (Substituiu: Olha-me aqui!)
Vamos nos reunir. (Substituiu: Vamo-nos reunir.)
No vamos nos dispersar. (Substituiu: No nos vamos dispersar e No vamos dispersar-nos.)
Tenho que sair daqui depressinha. (Substituiu: Tenho de sair daqui bem depressa.)
O soldado est a postos. (Substituiu: O soldado est no seu posto.)
Txtil, que significa rigorosamente que se pode tecer, em virtude do seu significado, no
poderia ser adjetivo associado a indstria, j que no existe indstria que se pode tecer. Hoje,
porm, temos no s como tambm o operrio txtil, em vez da indstria de fibra txtil e dooperrio da indstria de fibra txtil.
As formas impeo, despeo e desimpeo, dos verbos impedir, despedir e desimpedir,
respectivamente, so exemplos tambm de transgresses ou "erros" que se tornaramfatos
lingsticos, j que s correm hoje porque a maioria viu tais verbos como derivados de pedir,
que tem, incio, na sua conjugao, com peo.
Tanto bastou para se arcaizarem as formas ento legtimas impido, despido e desimpido, que
hoje nenhuma pessoa bem-escolarizada tem coragem de usar.
Em vista do exposto, ser til eliminar do vocabulrio escolar palavras como corrigir e correto,quando nos referimos a frases. "Corrija estas frases" uma expresso que deve dar lugar a
esta, por exemplo: "Converta estas frases da lngua popular para a lngua culta".
Uma frase correta no aquela que se contrape a uma frase "errada"; , na verdade, uma
frase elaborada conforme as normas gramaticais; em suma, conforme a norma culta.
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Funes da linguagem e inteno comunicativa
Funes da linguagem
Qual objetivo do seu texto?
Por meio da linguagem, tambm realizamos diferentes aes: transmitimos informaes,
tentamos convencer o outro a fazer (ou dizer) algo, assumimos compromissos, ordenamos,
pedimos, demonstramos sentimentos, construmos representaes mentais sobre nosso
mundo, enfim, pela linguagem organizamos nossa vida do dia a dia, em diferentes aspectos.
Diferenciar que objetivo predomina em cada situao de comunicao auxilia a compreender
melhor o que foi dito.
As funes da linguagem esto centradas nos elementos da comunicao. Toda comunicao
apresenta uma variedade de funes, mas elas se apresentam hierarquizadas, sendo uma
dominante, de acordo com o enfoque que o destinador quer dar ou do efeito que quer causar
no recebedor. As funes da linguagem so as seguintes:
Compare os dois textos a seguir:
No s baseado na avaliao do Guia da Folha, mas tambm
por iniciativa prpria, assisti cinco vezes a Um filme falado.
Temia que a crtica brasileira condenasse o filme por no se
convencional, mas tive uma satisfao imensa quando li crticas
unnimes na imprensa. Isso mostra que, apesar de tantos
enlatados, a nossa crtica antenada com o passado e o
presente da humanidade e com as coisas que acontecem no
mundo. Fantstico! Parabns, Srgio Rizzo, seus textos nuncame decepcionam.
Luciano Duarte. Guia da Folha, 10 a 16 de junho 2005.
****UM FILME FALADO - Idem. Frana/Itlia/Portugal, 2003.
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Direo: Manoel de Oliveira. Com: Leonor Silveira, John
Malkovich, Catherine Deneuve, Stefania Sandrelli e Irene
Papas. Jovem professora de histria embarca com a filha em
um cruzeiro que vai de Lisboa a Bombaim. 96 min. 12 anos.
Cinearte 1, desde 14. Frei Caneca Unibanco Arteplex7, 13h,
15h10, 17h20, 19h30 e 21h50.
Funo emotiva
No primeiro texto, o destinador usa alguns procedimentos que no aparecem no texto B, tais
como, emprego de 1 pessoa: assisti,temia,tive,li(eu), destaque para qualidades subjetivas
por meio de adjetivos (satisfao imensa, crticas unnimes,fantstico), advrbios (nunca me
decepcionam), uso de recursos grficos que indicam nfase, como o ponto de exclamao
(fantstico!).
O efeito que resulta o destaque para a subjetividade do emissor, sua adeso ao contedoque informa. No o fato, mas o ponto de vista do emissor que est em destaque, sua
percepo dos acontecimentos. Nesse exemplo, temos o enfoque no emissor e a funo
predominante nesse texto afuno emotiva ou expressiva.
Funo referencial
No segundo texto, outros procedimentos so colocados em destaque: uso da 3 pessoa,
explicitado no trecho: jovem professora de histria (ela), ausncia de adjetivos (a indicao de
que o filme bom aparece na quantidade de estrelinhas, quatro indica muito bom), ausncia
de expresses que indicam a opinio do emissor, como eu acho, eu desejo, emprego de um
conjunto de informaes que diz respeito a coisas do mundo real , tais como a exatido doshorrios, o endereo, os nomes prprios.
Esse conjunto de informaes d ao destinador a impresso de objetividade , como se a
informao traduzisse verdadeiramente o que acontece no mundo real. Nesse caso, a funo
predominante afuno referencialou informativa.
Funo conativa
RESERVA CULTURAL
Voc nunca viu cinema assim.
No perca a retrospectiva especial de inaugurao, com 50% dedesconto, apresentando cinco filmes que foram sucesso de
pblico. E, claro, de crtica tambm.
Nesse texto, o destaque est no destinatrio. Para isso o emissor se valeu de procedimentos
como o uso da 2 pessoa (tu, ou, no caso do portugus brasileiro, voc), o uso do imperativo
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(No perca). O resultado a interao com o destinatrio procurando convenc-lo a realizar
uma ao: ir ao espao cultural. Espera-se como resposta que o destinatrio realiza a ao.
Os textos publicitrios em geral procuram convencer ou persuadir o destinatrio a dar uma
resposta, que pode ser a mudana de comportamento, de hbitos, como abrir conta em
banco, freqentar determinados tipos de lugares ou consumir determinado produto. Nesse
tipo de texto, o foco est no destinatrio e o predomnio dafuno conativa ou apelativa.
Funo ftica
Em um outro tipo de situao muito comum na conversao cotidiana, o emissor usa
procedimentos para manter o contato fsico ou psicolgico com o interlocutor, como emal!,
ao iniciar uma conversa telefnica, ou frmulas prontas para dar continuidade conversa
como em ahan,uh,bem,como?,pois ou em est me ouvindo?, para retomar o contato
telefnico. Esse tipo de mensagem que serve para manter o contato , para sustentar ou
"encompridar" ou interromper a conversa pe em destaque o canal de comunicao tem
como funo predominante afuno ftica.
Funo metalingstica
J outros textos que tm como objetivo falar da prpria linguagem, como emo quevoc est
querendo dizer?... ou em que o emissor quer precisar, esclarecer, o que est dizendo, como em
eu quis dizer...bem... quero dizerqueessa palavra poderia sersubstituda poroutra mais
precisa, que desseaentenderque...".
Nesse exemplo, o predomnio da mensagem dafuno metalingstica. Fazemos uso de
metalinguagem, ao preencher um exerccio de palavras cruzadas ou consultar um dicionrio.
Nessas situaes, estamos nos atendo ao prprio cdigo, isto , estamos usando a linguagem
(o cdigo) para falar, explicar, descrever o prprio cdigo lingstico.
Funo potica
Tecendo a manh
Joo Cabral de Melo Neto
Um galo sozinho no tece uma manh:
ele precisar sempre se outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manh, desde uma tela tnue,
se v tecendo, entre todos os galos.
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Aqui, temos um texto em que a funo se centra na prpria mensagem, como se o contedo
fosse transparente, a mensagem chama a ateno para o lado material do signo, como a
sonoridade (veja a repetio da vogal a e dos sons nasais), a estrutura, o ritmo. Observe que
h rupturas no modo como a frase normal se organizaria (3 verso: esse grito que ele/ 4
verso: e o lance a outro..) Experimente fazer a seguinte leitura: 2 verso termina comgalos, 4
verso comea com e o lance a outro, 4 verso termina com galo, 6 verso comea com e o
lance a outro, 7 verso termina com cruzem, 9 verso comea compara quea manh.
possvel perceber a teia se tecendo, nas prprias palavras?
O efeito de estranhamento, de novidade, pela explorao dos vrios elementos do signo.
importante lembrar que, embora a funo potica, esteja mais presente na poesia, no
exclusividade da literatura. A linguagem da publicidade explora os recursos dos signos,
construindo novos sentidos ao romper com o modo tradicional como vemos as palavras.
*Suely Amaral professora universitria, consultora pedaggica e docente de cursos de
formao continuada para professores na rea de lngua, linguagem e leitura
Os atos comunicativos tm sempre uma determinada intencionalidade, que pode ser mais ou
menos consciente. So essas diferentes intenes que temos em mente, quando falamos em
funes da linguagem.
Resumo
Funo informativa(ou referencial)
O objetivo primeiro do ato de fala (a inteno do emissor) transmitir informao sobre algum aspecto
da realidade, exterior ou interior. , de certo modo, a funo primria da linguagem, aquela em que
pensamos imediatamente, quando falamos em comunicao. O ato comunicativo centra-sepredominantemente sobre o contexto. Utiliza frases de tipo declarativo.
Funo expressiva(ou emotiva)
O ato de fala utilizado para exprimir o estado de esprito, as emoes, as opinies do emissor. Ao
contrrio do que acontece na funo informativa (marcadamente objetiva), encontramos aqui uma clara
subjetividade. A comunicao centra-se no emissor. Recorre a frases de tipo exclamativo.
Funo apelativa
A linguagem utilizada para agir sobre o receptor , para tentar modificar a sua atitude ou
comportamento. Assume geralmente a forma de ordens, pedidos ou conselhos. Centra-se no receptor e
implica o recurso a formas verbais do imperativo (ou conjuntivo com valor imperativo), ao vocativo e afrases de tipo imperativo.
Funo metalingustica
A linguagem utilizada para precisar algum aspecto do cdigo utilizado, geralmente uma lngua natural.
Exemplo clssico de discursos onde predomina a funo metalingustica so as definies dos
dicionrios e as explicaes gramaticais. A comunicao est centrada no cdigo.
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Funo ftica
Neste caso a linguagem utilizada para testar o funcionamento do canal e manter o contato entre o
emissor e o receptor. Esta funo mais evidente nas conversas telefnicas e naturalmente preocupa-
se sobretudo com o canal.
Funo potica
Por vezes a linguagem utilizada fundamentalmente para produzir prazer esttico. Os recursos
lingusticos so dispostos de forma a construir um objeto artstico, capaz de, pela sua configurao,
gerar, quer no emissor, quer no receptor, uma sensao de prazer semelhante ao que se obtm com a
msica ou a pintura. mais evidente na poesia, mas est tambm presente na prosa literria e at no
discurso oral. Encontramo-la igualmente no discurso publicitrio ("H mar e mar... H ir e volta r...").
Em certos casos a forma do discurso aponta explicitamente para uma dada funo, embora
implicitamente a inteno comunicativa seja outra.
"Numaloja, o vendedor, pouco simptico,no querdar cliente facilidades de pagamento eela diz:
Desisto j da compra...!"(in Da Comunicao Expresso, Lisboa Editora, p. 20). Neste caso o ato de
fala, explicitamente, d uma informao ("J no quero comprar nada..."), mas na verdade faz-se uma
ameaa ("Se no me der facilidades, no compro.") e desse modo pretende-se modificar a atitude do
vendedor.
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Rudo e redundncia
Todas as atividades humanas tm uma dimenso econmica, na medida em que visam obter o
mximo resultado com o mnimo de recursos. O mesmo acontece com a atividade lingustica.
Para atingir o mximo de eficcia, num ato de fala, todo o elemento novo deveria introduziruma nova informao. Mas, na verdade, no isso que acontece. Na maioria das frases
possvel encontrar um ou mais elementos que se limitam a repetir informao anterior. Por
exemplo, na frase "Os bons alunos estudam diariamente", a noo de plural introduzida no
sujeito ("os bons alunos") e repetida na forma verbal ("estudam"). Chama-se a isso
redundncia.
O recurso redundncia, que est em contradio com o princpio de economia referido
anteriormente, explica-se pela necessidade de compensar os rudos na comunicao.
Designa-se por rudo tudo aquilo que afeta a transmisso de informao.
Exemplos de rudo so, por exemplo, uma voz excessivamente baixa, uma articulao
deficiente, o barulho ambiental... Manchas de tinta cobrindo algumas palavras, erros
ortogrficos ou uma caligrafia pouco legvel so tambm rudos. O rudo pode Ter origem em
qualquer dos elementos da comunicao: emissor, receptor, canal...
Uma mensagem isenta de redundncias seria muito econmica, mas teria o inconveniente de
se poder tornar ininteligvel com a perda de algum ou alguns dos seus elementos. isso que
explica o recurso redundncia.
INTERPRETAO TEXTUAL
As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto em que esto inseridas.
Torna-se, assim, necessrio sempre fazer um confronto entre todas as partes que compem o
texto.
Alm disso, fundamental apreender as informaes apresentadas por trs do texto e as
inferncias a que ele remete. Esse procedimento justifica-se por um texto ser sempre produto deuma postura ideolgica do autor diante de uma temtica qualquer.
Como ler e entender bem um texto?
Basicamente, deve-se alcanar a dois nveis de leitura: a informativa e de reconhecimento e a
interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira cautelosa por ser o primeiro contato com o
novo texto. Dessa leitura, extraem-se informaes sobre o contedo abordado e prepara-se o
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prximo nvel de leitura. Durante a interpretao propriamente dita, cabe destacar palavras-
chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para resumir a idia central de cada
pargrafo. Este tipo de procedimento agua a memria visual, favorecendo o entendimento.
No se pode desconsiderar que, embora a interpretao seja subjetiva, h limites. A
preocupao deve ser a captao da essncia do texto, a fim de responder s interpretaesque a banca considerou como pertinentes.
No caso de textos literrios, preciso conhecer a ligao daquele texto com outras formas de
cultura, outros textos e manifestaes de arte da poca em que o autor viveu. Se no houver
esta viso global dos momentos literrios e dos escritores, a interpretao pode ficar
comprometida. Aqui no se podem dispensar as dicas que aparecem na referncia bibliogrfica
da fonte e na identificao do autor.
A ltima fase da interpretao concentra-se nas perguntas e opes de resposta. Aqui so
fundamentais marcaes de palavras como no, exceto errada, respectivamente etc. que fazemdiferena na escolha adequada. Muitas vezes, em interpretao, trabalha-se com o conceito do
"mais adequado", isto , o que responde melhor ao questionamento proposto. Por isso, uma
resposta pode estar certa para responder pergunta, mas no ser a adotada como gabarito pela
banca examinadora por haver uma outra alternativa mais completa.
Ainda cabe ressaltar que algumas questes apresentam um fragmento do texto transcrito para
ser a base de anlise. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo que aparentemente parea ser
perda de tempo. A descontextualizao de palavras ou frases, certas vezes, so tambm um
recurso para instaurar a dvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para ter idia do
sentido global proposto pelo autor, dessa maneira a resposta ser mais consciente e segura.
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1. Narrao:
Tem por objetivo contar uma histria real, fictcia ou mesclando dados reais e imaginrios.
Baseia-se numa evoluo de acontecimentos, mesmo que no mantenham relao de
linearidade com o tempo real. Sendo assim, est pautada em verbos de ao e conectorestemporais.
A narrativa pode estar em 1ou 3pessoa, dependendo do papel que o narrador assuma em
relao histria. Numa narrativa em 1pessoa, o narrador participa ativamente dos fatos
narrados, mesmo que no seja a personagem principal (narrador = personagem). J a narrativa
em 3pessoa traz o narrador como um observador dos fatos que pode at mesmo apresentar
pensamentos de personagens do texto (narrador = observador).
O bom autor toma partido das duas opes de posicionamento para o narrador, a fim de criar
uma histria mais ou menor parcial, comprometida. Por exemplo, Machado de Assis, ao escreverDom Casmurro, optou pela narrativa em 1pessoa justamente para apresentar-nos os fatos
segundo um ponto de vista interno, portanto mais parcial e subjetivo.
1.1 Narrao objetiva X Narrao subjetiva
objetiva - apenas informa os fatos, sem se deixar envolver emocionalmente com o que est
noticiado. de cunho impessoal e direto.
subjetiva - leva-se em conta as emoes, os sentimentos envolvidos na histria. So ressaltados
os efeitos psicolgicos que os acontecimentos desencadeiam nos personagens.
Observao - o fato de um narrador de 1pessoa envolver-se emocionalmente com mais
facilidade na histria, no significa que a narrao subjetiva requeira sempre um narrador em 1
pessoa ou vice-versa.
1.2 Elementos bsicos da narrativa:
Fato - o que se vai narrar (O qu?)Tempo - quando o fato ocorreu (Quando?)Lugar - onde o fato se deu (Onde?)Personagens - quem participou ou observou o ocorrido (Com quem?)Causa - motivo que determinou a ocorrncia (Por qu?)Modo - como se deu o fato (Como?)Conseqncias (Geralmente provoca determinado desfecho)
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A modalidade narrativa de texto pode constituir-se de diferentes maneiras: piada, pea teatral,crnica, novela, conto, fbula etc.Uma narrativa pode trazer falas de personagens entremeadas aos acontecimentos, faz-se usodos chamados discursos: direto, indireto ou indireto livre.No discurso direto, o narrador transcreve as palavras da prpria personagem. Para tanto,recomenda-se o uso de algumas notaes grficas que marquem tais falas: travesso, dois
pontos, aspas. Mais modernamente alguns autores no fazem uso desses recursos.O discurso indireto apresenta as palavras das personagens atravs do narrador que reproduzuma sntese do que ouviu, podendo suprimir ou modificar o que achar necessrio. A estruturaodesse discurso no carece de marcaes grficas especiais, uma vez que sempre o narradorque detm a palavra. Usualmente, a estrutura traz verbo dicendi (elocuo) e oraosubordinada substantiva com verbo num tempo passado em relao fala da personagem.Quanto ao discurso indireto livre, usado como uma estrutura bastante informal de colocarfrases soltas, sem identificao de quem a proferiu, em meio ao texto. Trazem, muitas vezes, um
pensamento do personagem ou do narrador, um juzo de valor ou opinio, um questionamentoreferente a algo mencionado no texto ou algo parecido. Esse tipo de discurso o mais usadoatualmente, sobretudo em crnicas de jornal, histrias infantis e pequenos contos.
2. Descrio:
Caracteriza-se por ser um "retrato verbal" de pessoas, objetos, animais, sentimentos, cenas ouambientes. Entretanto, uma descrio no se resume enumerao pura e simples. O essencial saber captar o trao distintivo, particular, o que diferencia aquele elemento descrito de todos osdemais de sua espcie.Os elementos mais importantes no processo de caracterizao so os adjetivos e locuesadjetivas. Desta maneira, possvel construir a caracterizao tanto no sentido denotativoquanto no conotativo, como forma de enriquecimento do texto.Enquanto uma narrao faz progredir uma histria, a descrio consiste justamente em
interromp-la, detendo-se em um personagem, um objeto, um lugar, etc.
2.1 Elementos bsicos de uma descrio:
nomear / identificar - dar existncia ao elemento (diferenas e semelhanas)localizar / situar - determinar o lugar que o elemento ocupa no tempo e no espaoqualificar - testemunho do observador sobre os seres do mundo
A qualificao constitui a parte principal de uma descrio. Qualificar o elemento descrito dar-lhe caractersticas, apresentar um julgamento sobre ele. A qualificao pode estar no campoobjetivo ou no subjetivo. Uma forma muito comum de qualificao a analogia, isto , aaproximao pelo pensamento de dois elementos que pertencem a domnios distintos. Pode serfeita atravs de comparaes ou metforas.
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MODELOArranchados sob um juazeiro, em meio quela desolao, um bando de retirantes tentava aproveitar uma
vaca j em estado de putrefao, para combater-lhe a fome de dois dias. Quando Chico Bento, com o
seu bando, aproxima-se tambm em busca de abrigo e, compadecendo-se daquela situao, divide com
os miserveis o resto de alimento que trazia, deixando o animal para os urubus.
Tcnicas de Redao
Redao boa no aquela em que o aluno apenas escreveu sobre determinado tema,
nem aquela em que ele mostrou conhecimento da modalidade culta da lngua. Redao
boa aquela cujo autor demonstra vasta cultura geral, prova por meio de raciocnio
concludente que sabe argumentar com coerncia e apresenta dedues que denotam a
verdade de sua concluso por se apoiar em premissas admitidas como verdadeiras.
1) Na dissertao, no escreva perodos muito longos nem muitos curtos.
2) Na dissertao, no use expresses como "eu acho","eu penso" ou "quem sabe", que mostram
dvidas em seus argumentos.
3) Uma redao "brilhante" mas que fuja totalmente ao tema proposto ser anulada.
4) importante que, em uma dissertao, sejam apresentados e discutidos fatos, dados e pontosde vista acerca da questo proposta.
5) A postura mais adequada para se dissertar escrever impessoalmente, ou seja, deve-se evitar
a utilizao da primeira pessoa do singular.
6) Na narrao, uma boa caracterizao de personagens no pode levar em considerao apenas
aspectos fsicos. Elas tm de ser pensadas como representaes de pessoas, e por isso sua
caracterizao bem mais complexa, devendo levar em conta tambm aspectos psicolgicos de
tipos humanos.
7) O texto dissertativo dirigido a um interlocutor genrico, universal; a carta argumentativa
pressupe um interlocutor especfico para quem a argumentao dever estar orientada.
8) O que se solicita dos alunos muito mais uma reflexo sobre um determinado tema,
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apresentada sob forma escrita, do que uma simples redao vista como um episdio
circunstancial de escrita.
9) A letra de forma deve ser evitada, pois dificulta a distino entre maisculas e minsculas. Uma
boa grafia e limpeza so fundamentais.
10) Na narrao, h a necessidade de caracterizar e desenvolver os seguintes elementos:
narrador, personagem, enredo, cenrio e tempo.
uma modalidade de composio que visa anlisar, ou comentar expositivamente conceitos ou idias
sobre um determinado assunto. Pode apresentar-se de forma expositiva ou argumentativa. Possui uma
natureza reflexiva que consiste na ordenao dessas idias a respeito de um determinado assunto
contido em um uma frase-tema, um conjunto de textos verbais, no-verbais, ou at mesmo uma mescla
de textos.
Dissertar debater. Para discutirmos questes dos variados assuntos que a sociedade nos apresenta
precisamos da Dissertao. Aquele que desenvolve uma dissertao comumente denominado de
Enunciador de idias. Como enunciadores somos ns que desenvolvemos o texto dissertativo sem usar
primeira pessoa, expressando o nosso ponto de vista para desenvolv-lo com conciso e clareza. Essas
idias fundamentam nossa posio. por isso que toda dissertao deve ser desenvolvida em terceira
pessoa. Estabelecer nos pargrafos do desenvolvimento as relaes de causa e conseqncia contribui para um texto correto e conciso. Frases curtas, linguagem direta apresenta um texto com estrutura
organizada e logicidade de idias.
A Estrutura do texto Dissertativo
So trs as partes bsicas de uma redao: Introduo, Desenvolvimento e Concluso. Isso
necessariamente no quer dizer que uma dissertao tenha que ter trs pargrafos. O mnimo de
pargrafos lgicos seriam quatro e no mximo cinco, por se tratar de um texto para leitura rpida e
concisa.
Na Introduo de texto dissertativo encontramos a delimitao de um tema, atravs de frases chamadas
de argumentos, ou idias secundrias, de uma idia central que conhecemos como assunto, o assunto
do tema que amarrar os pargrafos do desenvolvimento sugesto ou duas, ou no mximo trs;
No Desenvolvimento do texto dissertativo trabalharemos as frases idias, ou argumentos observando a
estrutura padro de um pargrafo de desenvolvimento que apresentarei mais adiante, apresentando sua
causa e conseqncia e exemplos sempre no fim pargrafo para mostrar harmonia;
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Concluso no texto dissertativo tambm uma estrutura padro, chega de inventar,
at para finalizar um texto devemos seguir regras. Seguindo-as o resultado
final da redao ser primoroso.
Abaixo segue o desenvolvimento de uma redao a partir do seguinte tema:
GUA, CULTURA E CIVILIZAO
No mundo moderno, incrivelmente globalizado, ocorre uma tendncia a valorizao do lucro em
detrimento a fatores de grande importncia para a sobrevivncia humana. Pois, a falta de gua potvel no
futuro trar conseqncias hediondas. Mas, h uma cultura que pode ser formada atravs da educao
ambiental nas escolas para as nossas crianas e, alm do mais, descaso de nossos governantes aponta
para uma civilizao em crise e em processo de autodestruio.
Embora, o homem no tenha dado o valor devido importncia da gua para sua subsistncia.
Estudiosos prevem que daqui a 50 faltar gua potvel. Que ironia para o ser humano que vive em um
planeta composto por 2/3 de gua. Lembrando que 2% da gua da terra doce e o mais criminoso que
5% dos 2% est poluda. Alm da destruio de seu habitat natural, o aumento demogrfico absurdo,
poluindo o que ainda resta, sem nenhuma ao governamental para conter esta realidade terrvel e
inevitvel.
Ainda com a falta de polticas pblicas, contribuindo para esse descaso. Sem um processo de Educao
Ambiental nada pode ser feito contra essa escassez. Preparar a cultura dos herdeiros da terra para essa
mudana de postura, j entranhada dentro de nossos governantes que por no terem interesses polticos
nada fazem, essencial.
Mesmo, diante dessas grandes civilizaes que dominam o planeta, algumas que surgiram, ou tem como
modelo, se organizarem perto dos grandes rios como vemos o Tigre, Eufrates, Amarelo, Nilo, Mississipi,
Rio Grande, Amazonas e outros. No foi mera coincidncia, antes sim suas necessidades de vitalidade e
de preservao de suas espcies. A gua vital para todos os seres vivos, usada em rituais desde a
antiguidade. Logo pode existir a humanidade sem seu lquido precioso que a gua.
Assim, esse bem to precioso, que para alguns pensadores da Grcia Antiga foi o princpio de tudo, s
ter relevncia, com preocupao no mbito mundial, quando a catstrofe estiver pronta. Todos os dias
os avisos so dados, com a natureza se rebelando, p enquanto so os outros seres que esto entrando
em extino. Quando chegar a vez do bicho homem, s assim, ele ir se preocupar, mas j ser tarde
demais.
2. Temas (Frases)
Quem decide pode errar: quem no decide j errou.
O outro nome da paz justia.
A capacidade de ouvir o adversrio da medida do amor a liberdade.
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OBSERVE ESTES CURRICULUNS E AS DICAS DE COMO FAZER UM BOM CURRCULO
MARIA ALICE SANTOS QUINTELLA
Brasileira Solteira 28 anosRua, n apto
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Bairro SP Cep 0000-000Telefone: (DDD) 0000-0000 ou (DDD) 0000-0000
E-mail: [email protected]
OBJETIVO:
Trabalhar na rea de Turismo: Emissora, Recepo, Eventos, Check-in, etc.(S citar a rea de turismo)
PERFIL PROFISSIONAL:
Atendimento: Boa verbalizao, liderana de equipe, dinamismo emotivao, boa desenvoltura para falar em pblico, atendimentotelefnico e pessoal, guia de grupos em excurses. (No citar.Essas observaes so citadas na entrevista quando o consultorpede seus pontos positivos)
Administrativo: Elaborao e cotao de preos, contato com fornecedores e
operadoras tursticas, emisso de passagens areas, reservas e vendas de pacotes
tursticos e hotis, cadastro de clientes, atendimento direto a passageiro/agentes
de viagens e funcionrios, efetuando reservas via sistema bem como todo o suporte
pertinente a horrios e vos; setor de No-show: atendimento a passageiros VIPs,
rotinas de escritrio como: controle de entrada e sada de materiais, organizao
de arquivos, montagem e envio de mala direta, agendamento de reunies.
(Colocar como ttulo: Atividades Desenvolvidas )
FORMAO ACADMICA:
Superior em Turismo Universidade X ano de 2002. (completo ou incompleto?)
CURSOS:
Ingls Escolas X Nvel Bsico - Intermedirio(cursando ou interrompido?)
EXPERINCIA PROFISSIONAL:
Empresa: Empresa APerodo: Outubro/05 a Atual Funo: Agente de viagens.
Empresa: Empresa BPerodo: Maro/03 a Agosto/05 Funo: Agente de viagens e guia de excurses.
Empresa: Empresa CPerodo: Novembro/99 a Setembro/01 Funo: Reserva, Atendimento, etc.
(Colocar o cargo acima da data de permanncia na empresa. Facilita a visualizaopara quem avalia o currculo, e o cargo utilizado para triagem do material)
REFERNCIAS:(s citar se for solicitado)Contato: Nome (Empresa). Fone: (DDD) 0000-0000 / 0000-000
MARCA SOARESBrasileira Solteira 28 anos
Rua, n apto
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Bairro SP Cep 0000-000Telefone: (DDD) 0000-0000 ou (DDD) 0000-0000
E-mail: [email protected]
OBJETIVO:
Trabalhar na rea de Turismo: Emissora, Recepo, Eventos, Check-in, etc.(S citar a rea de turismo)
PERFIL PROFISSIONAL:
Atendimento: Boa verbalizao, liderana de equipe, dinamismo emotivao, boa desenvoltura para falar em pblico, atendimentotelefnico e pessoal, guia de grupos em excurses. (No citar.Essas observaes so citadas na entrevista quando o consultorpede seus pontos positivos)
Administrativo: Elaborao e cotao de preos, contato com fornecedores e
operadoras tursticas, emisso de passagens areas, reservas e vendas de pacotes
tursticos e hotis, cadastro de clientes, atendimento direto a passageiro/agentes
de viagens e funcionrios, efetuando reservas via sistema bem como todo o suporte
pertinente a horrios e vos; setor de No-show: atendimento a passageiros VIPs,
rotinas de escritrio como: controle de entrada e sada de materiais, organizao
de arquivos, montagem e envio de mala direta, agendamento de reunies.
(Colocar como ttulo: Atividades Desenvolvidas )
FORMAO ACADMICA:
Superior em Turismo Universidade X ano de 2002. (completo ou incompleto?)
CURSOS:
Ingls Escolas X Nvel Bsico - Intermedirio(cursando ou interrompido?)
EXPERINCIA PROFISSIONAL:
Empresa: Empresa APerodo: Outubro/05 a Atual Funo: Agente de viagens.
Empresa: Empresa BPerodo: Maro/03 a Agosto/05 Funo: Agente de viagens e guia de excurses.
Empresa: Empresa CPerodo: Novembro/99 a Setembro/01 Funo: Reserva, Atendimento, etc.
(Colocar o cargo acima da data de permanncia na empresa. Facilita a visualizaopara quem avalia o currculo, e o cargo utilizado para triagem do material)
REFERNCIAS:(s citar se for solicitado)Contato: Nome (Empresa). Fone: (DDD) 0000-0000 / 0000-0000
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JOS CARLOS PEIXOTO
R., nCEP: 00000-000 Bairro Cidade [email protected]: (11) 0000-0000 / Cel: (11) 0000-0000/ Rec: (11) 0000-0000
Brasile32 anCasa
Auxiliar de Produo
Experincia de mais de 5 anos na rea Industrial, notadamente no setor deProduo, em empresas como A, B, C e D.
Inserir objetivo profissional. Esse ser o ttulo do currculo do candidato edever ser o alvo do interesse do profissional. Usar apenas um nico cargo (ourea de atuao).
Principais Experincias: _________________________________________________________________Operao de mquina injetora, realizando o registro da produo eocorrncias em planilhas, com foco na qualidade das peas, conforme padrodefinido.
y Controle de processos de embalagem e identificao de peas,objetivando o bom andamento e produtividade das tarefas do setor.
y Realizao de inspees e controle de processos de injeo plstica,respondendo pelo acionamento e ajuste de mquinas injetoras, bem comoregulagem e montagem de moldes.
y Desenvolvimento da operao experimental em mquinas, para verificarconformidade da regulagem, com base em instrues e padres dequalidade.
importante inserir um resumo sobre a experincia profissional no currculo. Otexto deve ser sucinto e representar bem a experincia e as principaisorganizaes em que a carreira foi desenvolvida. diminuio de gastos ouotimizao de tarefas (como diminuio do tempo para execuo, por exemplo)deve ser mencionado em cada uma das atividades descritas.
Incluso de descrio de experincias
Foram includas descries fictcias das atividades exercidas na empresa, attulo de exemplificao.
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Formao:________________________________________________________________
Escola X
Ensino Mdio 199
Incluso de nome da instituio de ensino e datas de trmino de curso
necessrio incluir o nome da instituio de ensino e a data de trmino decurso de formao.
Foram includos dados como nome da instituio e a data de trmino, ambos
fictcias.
Informtica:_______________________________________________________________
y Softwares: Microsoft Word, Excel e PowerPoint.
y Sistemas Operacionais: Windows 9x (95, 98, ME) e Windows XP HomeEdition.
y Internet: Configurao e utilizao de e-mail e navegao e busca.
Incluso de conhecimentos de informtica
Nos itens Softwares, Sistemas Operacionais e Internet, inclumos informaesgenricas simuladas para detalhar os conhecimentos da profissional nestecampo.
sempre necessrio verificar se possui outros conhecimentos de informtica,incluindo preferencialmente os mais atualizados do mercado.
Experincias Profissionais: ______________________________________________________________
Empresa 1Operadora de Mquina Injetora Plstica
11/2007 - 08/2008
-
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y Empresa 2Auxiliar de Produo
05/2006 - 05/2007
y Empresa 3
Operadora de Mquina Injetora01/
2002 06/2005
y Empresa 4Ajudante de Produo
10/1997 02/1998
Cursos Complementares: _______________________________________________________________
___
Operadora de Mquinas Injetoras Plsticas - SENAI 2001
Completar informaes em cursos
necessrio incluir o nome da instituio de ensino e os anos em que oscursos complementares foram iniciados, mantendo a ordenao inicial doscursos mais recentes aos mais antigos.
Completar essa informao sobre cargo horria em casos de cursos em que
ela seja significativa, pensando sempre na padronizao da informao.
Ex: Espanhol Liceo Dom Quixote (30 horas) 2005
Omisso de informao sobre pretenso salarial
Omitimos a informao relativa pretenso salarial. interessante que esseassunto seja discutido em futuras entrevistas presenciais.
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Estudebastante!!
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(no sig); from=uol.com.br; dkim=pass (ok)
Received: from 187.17.116.6 (EHLO relay8.uol.com.br)(187.17.116.6)
by mta117.mail.re1.yahoo.com with SMTP; Thu, 15 Oct 2009 10:32:08 -0700
Received: from relay4.uol.com.br (shark1.srv.intranet [172.26.5.152])
by sulu2.uol.com.br (Postfix) with ESMTP id 793105000BC0E;
Thu, 15 Oct 2009 10:07:20 -0300 (BRT)
Received: from localhost (localhost.localdomain [127.0.0.1])
by shark1.uol.com.br (Postfix) with ESMTP id 5F0521A000045;
Thu, 15 Oct 2009 09:56:55 -0300 (BRT)Received: from shark1.adm.intranet (localhost.localdomain [127.0.0.1])
by shark1.uol.com.br (Postfix) with ESMTP id C23141A0001C1;
Thu, 15 Oct 2009 09:56:31 -0300 (BRT)
DKIM-Signature: v=1; a=rsa-sha256; c=relaxed/simple; d=uol.com.br; s=ubz;
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b=C/F3MapBfQpFObFJub/jyG2DUubWMuT2WItjgTC4H6lS2ORIDOrHsbMGUqh4D5oKm
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Received: from localhost.localdomain (unknown [172.26.14.28])
by shark1.adm.intranet (Postfix) with ESMTP id F17461003DBA0;
Thu, 15 Oct 2009 09:56:30 -0300 (BRT)
Date: Thu, 15 Oct 2009 09:56:30 -0300
From: vera-quintela
To: [email protected], [email protected], [email protected],
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[email protected], [email protected]
Cc: [email protected], [email protected], [email protected],
[email protected], [email protected],
[email protected], [email protected],
[email protected], [email protected], [email protected],
[email protected], [email protected],
Message-Id:
In-Reply-To:
References:
Subject: Fwd: Apostila e slids para estudo
Mime-Version: 1.0
Content-Type: multipart/mixed; boundary="mimepart_4ad71bfeecee8_11f663e6b044f"
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8/8/2019 Apostila Para Estudos
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