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  • 8/8/2019 Apostila Para Estudos

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    COMUNICAO

    Comunicao o processo pelo qual os seres humanos trocam entre si informaes.

    Nesta breve definio temos j implicitamente presentes os elementos nucleares do ato

    comunicativo: o emissor, o receptor("seres humanos") e a mensagem("informaes"). Defato, em qualquer ato comunicativo encontramos algum que procura transmitir a outrem

    uma dada informao.

    Alm desses trs elementos nucleares, costume considerar outros trs: ocdigo, o

    canale o contexto. Nenhum ato comunicativo seria possvel, na ausncia de qualquer desses

    elementos. De fato, necessria a interveno de, pelo menos, dois indivduos, um queemita,

    outro que receba; algo tem que ser transmitido pelo emissor ao receptor; para que o emissor

    e o receptor comuniquem necessrio que esteja disponvel um canal de comunicao; a

    informao a transmitir tem que estar "traduzida" num cdigo conhecido quer pelo emissor,

    quer pelo receptor; finalmente todo o ato comunicativo se realiza num determinado contexto

    e determinado por esse contexto.

    Elementos da comunicao

    O esquema da comunicao, atrs descrito, pode ser representado da seguinte forma:

    E Mensagem

    Cdigo

    Canal

    Contexto

    R

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    Natureza do signo

    Para melhor entendermos o processo comunicativo necessrio analisar mais

    cuidadosamente a natureza daquilo que, na comunicao, o emissor procura transmitir ao

    receptor.

    Se prestarmos ateno aos termos "comunicao" e "comunicar", verificamos que

    ambos tm a mesma raiz, o adjetivo "comum". De fato, comunicar pr alguma coisa em

    comum, isto , fazer com que aquilo que meu passe a pertencer a outro , sem com isso deixar

    de ser meu.

    E o que isso, que pretendemos "pr em comum"? So ideias, emoes, desejos... Isto , so

    sempre contedos mentais, coisas imateriais, que no podem ser apreendidas pelos sentidos e

    que, por isso, so em si mesmas intransferveis. De fato, a ideia que eu penso, a dor que eu

    sinto, o desejo que eu tenho, no podem ser diretamente conhecidos por outros. S eu tenhoacesso a eles.

    Por outro lado, o ser humano s tem conhecimento direto daquilo que pode apreender pelos

    sentidos: aquilo que pode ver, ouvir, cheirar, saborear, tatear.

    Portanto, nem o emissor pode transferir para outrem os seus contedos mentais, nem o

    receptor pode apreender esses contedos mentais, porque eles so imateriais. No entanto,

    todos sabemos que h efetivamente comunicao entre os seres humanos e que , noprocesso

    comunicativo, o emissor pe em comum com o receptor os seus contedos mentais.

    O segredo deste aparente paradoxo est no cdigo.

    Dado que os contedos mentais so em si mesmo intransferveis, o que o emissor faz

    associar um dado contedo mental(por exemplo, uma ideia)a um determinado objeto fsico

    (por exemplo, uma sequncia de sons [mesa]). O contedo mental, como vimos, no pode

    ser diretamente apreendido pelo receptor, mas o objeto fsico criado pelo emissor, sim. E de

    fato isso que todos fazemos, sem esforo e de forma quase inconsciente, quando

    comunicamos.

    Resumindo: o emissor associa os seus contedos mentais a um dado objeto fsico que produz

    para o efeito (codifica a mensagem); o receptor apreende com os seus sentidos esse objeto

    fsico e associa-lhe um certo contedo mental (descodifica a mensagem).

    Portanto, para haver comunicao necessrio recorrer a um sistema de sinais.

    Esses sinais tm todos em comum o fato de possurem uma face material , passvel de ser

    apreendida pelos sentidos (o significante) e uma face no-material, estritamente mental,

    inapreensvel pelos sentidos (o significado). A esses sinais constitudos por um significante e

    um significado chamamos signos, e podemos represent-los graficamente desta maneira:

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    Do que fica dito, resulta evidente que no h nenhuma relao natural e necessria entre

    significante e significado. Tal relao convencional, resulta de um acordo tcito entreemissor e receptor, melhor dizendo, entre os elementos de uma dada comunidade. Isso torna-

    se mais evidente se pensarmos que um certo contedo mental (significado) pode ser associado

    a uma infinidade de significantes: a ideia de "janela", por exemplo, representada de forma

    diversa nas vrias lnguas (janela, window, fentre...).

    O cdigo referido no esquema da comunicao afinal o conjunto desses signos. Podemos

    ento dizer que um cdigo um conjunto de signos e de regras de utilizao. Para que haja

    comunicao necessrio que o emissor e o receptor conheam o cdigo utilizado, os signos e

    as respectivas regras de utilizao.

    Note-se que o que circula entre o emissor e o receptor o significante. O significado (contedo

    mental) que o emissor atribui a esse significante continua no interior do emissor. O significante

    suscita no interior do receptor um outro significado, semelhante, mas nunca idntico ao do

    emissor.

    Esta questo importante, ainda que fique provisoriamente em aberto, e permite perceber

    melhor a diferena que h entre a linguagem tcnico-cientfica e a linguagem literria.

    Cdigos verbais e cdigos no-verbais

    Naturalmente h uma multiplicidade de cdigos, passveis de serem utilizados pelos seres

    humanos nos atos de comunicao. Cada um de ns utiliza vrios desses cdigos , por vezes em

    simultneo. Tradicionalmente distingue-se entre cdigos verbais(tambm chamados

    Significante

    Significado

    SIGNO =

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    linguagens verbais) e cdigos no verbais(ou linguagens no verbais). Por vezes, cdigos dos

    dois tipos so utilizados em simultneo.

    evidente que o critrio de distino utilizado o carter verbal ou no verbal de um cdigo ,

    e isso porque, consensualmente, consideramos os cdigos verbais (as lnguas naturais) como

    os mais importantes.

    Tendo em considerao aquilo que foi dito at agora , podemos ento definir alguns conceitos

    frequentemente utilizados na disciplina de Portugus.

    Linguagem Capacidade que os seres humanos tm de transmitirem uns aos outros as

    informaes, utilizando signos; naturalmente est implcita na noo de linguagem, no

    apenas a utilizao de signos pr-existentes, mas tambm a capacidade de criar novos signos,

    o que de fato acontece, sem que disso nos apercebamos claramente.

    Lngua um sistema particular de signos e regras (cdigo), historicamente determinado,

    atravs do qual se exerce a capacidade da linguagem.

    Fala Designa a utilizao individual e concreta de um sistema lingustico.

    A linguagem uma capacidade inerente a todos os seres humanos , que os distingue dos

    demais seres vivos. Mas essa capacidade s pode ser exercida pelo recurso a uma lngua (um

    cdigo). Para que um ser humano (uma criana, por exemplo) possa comunicar necessrioque aprenda (ou crie) um cdigo (lingustico ou no). O exerccio das atividades da linguagem

    exige a presena de uma lngua.

    A lngua de natureza social,supra-individual, na medida em que um conjunto de signos e

    regras reconhecido pelos membros de uma dada comunidade, enquantoa fala sempre

    individual, visto que designa a utilizao que um dado indivduo, num dado momento, faz da

    lngua.

    O discurso o produto do ato de fala. De fato, a fala uma ao, um processo, que se esgota

    no prprio momento em que se conclui, mas que deixa um produto que perdura, ao menos

    virtualmente, para alm do ato. O ato de falar perante uma dada assembleia esgota-se no

    prprio momento em que termina, mas o produto desse ato (oSermo deSanto Antnio aos

    peixes, do P. Antnio Vieira, por exemplo) pode ser registrado num suporte durvel e

    conservado para a posteridade.

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    Contexto comunicativo

    Intencionalmente, o esquema da comunicaoapresentado atrs representa ocontexto como

    uma caixa retangular que envolve os restantes cinco elementos (emissor,receptor,

    mensagem,cdigoecanal). De fato, o contexto determina o tipo de comunicaoestabelecido e dele, contexto, fazem parte todos os elementos que interferem no ato

    comunicativo.

    Interlocutores(emissor e receptor)

    O estatuto social, cultural, profissional dos interlocutores e a relao que existe entre eles

    condicionam necessariamente a comunicao. fcil perceber que a relao comunicativa

    entre um chefe e o seu subordinado diferente da que se estabelece entre dois colegas detrabalho.

    Situao espao-temporal

    As circunstncias de espao e tempo integram tambm o contexto e condicionam a

    comunicao. A comunicao pode ser presencial, com os interlocutores no mesmo espao, ou

    distncia, o que obriga utilizao de canais e "linguagens" diferenciados. Apenas a ttulo de

    exemplo, repare que numa conversa telefnica as pessoas vem-se frequentemente obrigadas

    a fazer referncia ao espao onde se encontram, o que no seria necessrio se estivessem

    frente a frente. Por outro lado, na comunicao distncia no possvel recorrer aos gestos e

    expresses faciais, que devem ser substitudos por recursos lingusticos. Mesmo em situao

    presencial e com os mesmos interlocutores, a interao comunicativa diferente o espao

    concreto em que ela se efetua: imagine dois interlocutores num caf e depois num espao

    religioso...

    Relativamente ao tempo, a comunicao pode ser direta, se a mensagem imediatamente

    recebida pelo receptor, ou diferida, quando entre a emisso e a recepo existe um intervalotemporal. A possibilidade (ou no) de reagir imediatamente a um ato de fala condiciona

    fortemente a comunicao. O exemplo mais evidente disso a diferena que existe, e de que

    todos temos conscincia, entre a linguagem oral e a linguagem escrita. Embora sejam

    variantes do mesmo cdigo lingustico, por demais evidente que existem entre elas

    diferenas substanciais. E na comunicao diferida tambm necessrio suprir a falta de

    linguagens auxiliares (gestos, mmica...). tambm necessrio ao emissor prever de alguma

    maneira a reao do receptor, de forma a antecipar uma resposta.

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    Conhecimento que os interlocutores tm do mundo

    O saber que temos sobre o mundo em que vivemos determina igualmente a comunicao.

    Uma conversa sobre um determinado assunto ser necessariamente diferente se envolver

    apenas especialistas ou se nela participarem, direta ou indiretamente, outras pessoas menosinformadas. Por outro lado, os jovens e adultos no falam com uma criana do mesmo modo

    que falam entre si.

    Contexto verbal

    Outro elemento importante naquilo que designamos por "contexto comunicativo" o prprio

    contexto verbal, isto o(s) discurso(s) que a pouco e pouco se vai (vo) construindo num ato

    comunicativo, isto porque numerosos elementos lingusticos (os pronomes,por exemplo) sadquirem verdadeiramente sentido por referncia a informaes fornecidas anteriormente.

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    Lngua escrita e lngua falada. Nvel de linguagem:

    A lngua escrita, esttica, mais elaborada e menos econmica, no dispe dos recursos

    prprios da lngua falada.

    A acentuao (relevo de slaba ou slabas), a entoao (melodia da frase), as pausas (intervalos

    significativos no decorrer do discurso), alm da possibilidade de gestos, olhares, piscadas, etc.,

    fazem da lngua falada a modalidade mais expressiva, mais criativa, mais espontnea e

    natural, estando, por isso mesmo, mais sujeita a transformaes e a evolues.

    Nenhuma, porm, se sobrepe a outra em importncia. Nas escolas principalmente, costuma

    se ensinar a lngua falada com base na lngua escrita, considerada superior. Decorrem da as

    correes, as retificaes, as emendas, a que os professores sempre esto atentos.

    Ao professor cabe ensinar as duas modalidades, mostrando as caractersticas e as vantagens

    de uma e outra, sem deixar transparecer nenhum carter de superioridade ou inferioridade,

    que em verdade inexiste.

    (Isso no implica dizer que se deve admitir tudo na lngua falada. A nenhum povo interessa a

    multiplicao de lnguas. A nenhuma nao convm o surgimento de dialetos, conseqncia

    natural do enorme distanciamento entre uma modalidade e outra).

    A lngua escrita , foi e sempre ser mais bem-elaborada que a lngua falada, porque a

    modalidade que mantm a unidade lingstica de um povo, alm de ser a que faz o

    pensamento atravessar o espao e o tempo. Nenhuma reflexo, nenhuma anlise mais detida

    ser possvel sem a lngua escrita, cujas transformaes, por isso mesmo, se processam

    lentamente e em nmero consideravelmente menor, quando cotejada com a modalidade

    falada.

    Importante perceber que o nvel da linguagem, a norma lingstica, deve variar de acordo com

    a situao em que se desenvolve o discurso.

    O ambiente sociocultural determina. O nvel da linguagem a ser empregado. O vocabulrio, a

    sintaxe, a pronncia e at a entoao variam segundo esse nvel.

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    Um padre no fala com uma criana como se estivesse dizendo missa, assim como uma criana

    no fala como um adulto. Um engenheiro no usar um mesmo discurso, ou um mesmo nvel

    de fala, para colegas e para pedreiros, assim como nenhum professor utiliza o mesmo nvel de

    fala no recesso do lar e na sala de aula.

    Existem, portanto, vrios nveis de linguagem e, entre esses nveis, se destacam em

    importncia o culto e o cotidiano, a que j fizemos referncia.

    A gria:

    Ao contrrio do que muitos pensam, a gria no constitui um flagelo da linguagem. Quem, um

    dia, j no usou bacana, dica, cara, chato, cuca, esculacho, estrilar?

    O mal maior da gria reside na sua adoo como forma permanente de comunicao,

    desencadeando um processo no s de esquecimento, como de desprezo do vocabulrio

    oficial. Usada no momento certo, porm, a gria um elemento de linguagem que denota

    expressividade e revela grande criatividade, desde que, naturalmente, adequada mensagem,

    ao meio e ao receptor. Note, porm, que estamos falando em gria, e no em calo.

    Ainda que criativa e expressiva, a gria s admitida na lngua falada. A lngua escrita no a

    tolera, a no ser na reproduo da fala de determinado meio ou poca, com a visvel inteno

    de documentar o fato, ou em casos especiais de comunicao entre amigos, familiares,

    namorados, etc., caracterizada pela linguagem informal.

    NVEIS DE LINGUAGEM

    A lngua um cdigo de que se serve o homem para elaborar mensagens, para se comunicar.

    Existem basicamente duas modalidades de lngua, ou seja, duas lnguas funcionais:

    1)a lngua funcional de modalidade culta, lngua culta ou lngua-padro, que compreende a

    lngua literria, tem por base a norma culta, forma lingstica utilizada pelo segmento mais

    culto e influente de uma sociedade.

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    Constitui, em suma, a lngua utilizada pelos veculos de comunicao de massa (emissoras de

    rdio e televiso, jornais, revistas, painis, anncios, etc.), cuja funo a de serem aliados da

    escola, prestando servio sociedade, colaborando na educao, e no justamente o

    contrrio;

    2)a lngua funcional de modalidade popular; lngua popular ou lngua cotidiana, que

    apresenta gradaes as mais diversas, tem o seu limite na gria e no calo.

    Norma culta:

    A norma culta, forma lingstica que todo povo civilizado possui, a que assegura a unidade da

    lngua nacional. E justamente em nome dessa unidade, to importante do ponto de vista

    poltico-cultural, que ensinada nas escolas e difundida nas gramticas.

    Sendo mais espontnea e criativa, a lngua popular se afigura mais expressiva e dinmica.

    Temos, assim, guisa de exemplificao:

    Estou preocupado. (norma culta)

    T preocupado. (lngua popular)

    T grilado. (gria, limite da lngua popular)

    No basta conhecer apenas uma modalidade de lngua; urge conhecer a lngua popular,

    captando-lhe a espontaneidade, expressividade e enorme criatividade, para viver; urge

    conhecer a lngua culta para conviver.

    Podemos, agora, definir gramtica: o estudo das normas da lngua culta.

    O conceito deerro em lngua:

    Em rigor, ningum comete erro em lngua, exceto nos casos de ortografia. O que normalmente

    se comete so transgresses da norma culta. De fato, aquele que, num momento ntimo do

    discurso, diz: "Ningum deixou ele falar", no comete propriamente erro; na verdade,

    transgride a norma culta.

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    Um reprter, ao cometer uma transgresso em sua fala, transgride tanto quanto um indivduo

    que comparece a um banquete trajando short ou quanto um banhista, numapraia, vestido de

    fraque e cartola.

    Releva considerar, assim, o momento do discurso, que pode ser ntimo, neutro ou solene.

    O momento ntimo o das liberdades da fala. No recesso do lar, na fala entre amigos,

    parentes, namorados, etc., portanto, so consideradas perfeitamente normais construes do

    tipo:

    Eu no vi ela hoje.

    Ningum deixou ele falar.

    Deixe eu ver isso!

    Eu te amo, sim, mas no abuse!

    No assisti o filme nem vou assisti-lo.

    Sou teu pai, por isso vou perdo-lo.

    Nesse momento, a informalidade prevalece sobre a norma culta, deixando mais livres os

    interlocutores.

    O momento neutro o do uso da lngua-padro, que a lngua da Nao. Como forma derespeito, tomam-se por base aqui as normas estabelecidas na gramtica, ou seja, a norma

    culta. Assim, aquelas mesmas construes se alteram:

    Eu no a vi hoje.

    Ningum o deixou falar.

    Deixe-me ver isso!

    Eu te amo, sim, mas no abuses!

    No assisti ao filme nem vou assistir a ele.

    Sou seu pai, por isso vou perdoar-lhe.

    Considera-se momento neutro o utilizado nos veculos de comunicao de massa (rdio,

    televiso, jornal, revista, etc.). Da o fato de no se admitirem deslizes ou transgresses da

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    norma culta na pena ou na boca de jornalistas, quando no exerccio do trabalho, que deve

    refletir servio causa do ensino, e no o contrrio.

    O momento solene, acessvel a poucos, o da arte potica, caracterizada por construes de

    rara beleza.

    Vale lembrar, finalmente, que a lngua um costume. Como tal, qualquer transgresso, ouchamado erro, deixa de s-lo no exato instante em que a maioria absoluta o comete,

    passando, assim, a constituir fato lingstico registro de linguagem definitivamente consagrado

    pelo uso, ainda que no tenha amparo gramatical.

    Exemplos:

    Olha eu aqui! (Substituiu: Olha-me aqui!)

    Vamos nos reunir. (Substituiu: Vamo-nos reunir.)

    No vamos nos dispersar. (Substituiu: No nos vamos dispersar e No vamos dispersar-nos.)

    Tenho que sair daqui depressinha. (Substituiu: Tenho de sair daqui bem depressa.)

    O soldado est a postos. (Substituiu: O soldado est no seu posto.)

    Txtil, que significa rigorosamente que se pode tecer, em virtude do seu significado, no

    poderia ser adjetivo associado a indstria, j que no existe indstria que se pode tecer. Hoje,

    porm, temos no s como tambm o operrio txtil, em vez da indstria de fibra txtil e dooperrio da indstria de fibra txtil.

    As formas impeo, despeo e desimpeo, dos verbos impedir, despedir e desimpedir,

    respectivamente, so exemplos tambm de transgresses ou "erros" que se tornaramfatos

    lingsticos, j que s correm hoje porque a maioria viu tais verbos como derivados de pedir,

    que tem, incio, na sua conjugao, com peo.

    Tanto bastou para se arcaizarem as formas ento legtimas impido, despido e desimpido, que

    hoje nenhuma pessoa bem-escolarizada tem coragem de usar.

    Em vista do exposto, ser til eliminar do vocabulrio escolar palavras como corrigir e correto,quando nos referimos a frases. "Corrija estas frases" uma expresso que deve dar lugar a

    esta, por exemplo: "Converta estas frases da lngua popular para a lngua culta".

    Uma frase correta no aquela que se contrape a uma frase "errada"; , na verdade, uma

    frase elaborada conforme as normas gramaticais; em suma, conforme a norma culta.

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    Funes da linguagem e inteno comunicativa

    Funes da linguagem

    Qual objetivo do seu texto?

    Por meio da linguagem, tambm realizamos diferentes aes: transmitimos informaes,

    tentamos convencer o outro a fazer (ou dizer) algo, assumimos compromissos, ordenamos,

    pedimos, demonstramos sentimentos, construmos representaes mentais sobre nosso

    mundo, enfim, pela linguagem organizamos nossa vida do dia a dia, em diferentes aspectos.

    Diferenciar que objetivo predomina em cada situao de comunicao auxilia a compreender

    melhor o que foi dito.

    As funes da linguagem esto centradas nos elementos da comunicao. Toda comunicao

    apresenta uma variedade de funes, mas elas se apresentam hierarquizadas, sendo uma

    dominante, de acordo com o enfoque que o destinador quer dar ou do efeito que quer causar

    no recebedor. As funes da linguagem so as seguintes:

    Compare os dois textos a seguir:

    No s baseado na avaliao do Guia da Folha, mas tambm

    por iniciativa prpria, assisti cinco vezes a Um filme falado.

    Temia que a crtica brasileira condenasse o filme por no se

    convencional, mas tive uma satisfao imensa quando li crticas

    unnimes na imprensa. Isso mostra que, apesar de tantos

    enlatados, a nossa crtica antenada com o passado e o

    presente da humanidade e com as coisas que acontecem no

    mundo. Fantstico! Parabns, Srgio Rizzo, seus textos nuncame decepcionam.

    Luciano Duarte. Guia da Folha, 10 a 16 de junho 2005.

    ****UM FILME FALADO - Idem. Frana/Itlia/Portugal, 2003.

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    Direo: Manoel de Oliveira. Com: Leonor Silveira, John

    Malkovich, Catherine Deneuve, Stefania Sandrelli e Irene

    Papas. Jovem professora de histria embarca com a filha em

    um cruzeiro que vai de Lisboa a Bombaim. 96 min. 12 anos.

    Cinearte 1, desde 14. Frei Caneca Unibanco Arteplex7, 13h,

    15h10, 17h20, 19h30 e 21h50.

    Funo emotiva

    No primeiro texto, o destinador usa alguns procedimentos que no aparecem no texto B, tais

    como, emprego de 1 pessoa: assisti,temia,tive,li(eu), destaque para qualidades subjetivas

    por meio de adjetivos (satisfao imensa, crticas unnimes,fantstico), advrbios (nunca me

    decepcionam), uso de recursos grficos que indicam nfase, como o ponto de exclamao

    (fantstico!).

    O efeito que resulta o destaque para a subjetividade do emissor, sua adeso ao contedoque informa. No o fato, mas o ponto de vista do emissor que est em destaque, sua

    percepo dos acontecimentos. Nesse exemplo, temos o enfoque no emissor e a funo

    predominante nesse texto afuno emotiva ou expressiva.

    Funo referencial

    No segundo texto, outros procedimentos so colocados em destaque: uso da 3 pessoa,

    explicitado no trecho: jovem professora de histria (ela), ausncia de adjetivos (a indicao de

    que o filme bom aparece na quantidade de estrelinhas, quatro indica muito bom), ausncia

    de expresses que indicam a opinio do emissor, como eu acho, eu desejo, emprego de um

    conjunto de informaes que diz respeito a coisas do mundo real , tais como a exatido doshorrios, o endereo, os nomes prprios.

    Esse conjunto de informaes d ao destinador a impresso de objetividade , como se a

    informao traduzisse verdadeiramente o que acontece no mundo real. Nesse caso, a funo

    predominante afuno referencialou informativa.

    Funo conativa

    RESERVA CULTURAL

    Voc nunca viu cinema assim.

    No perca a retrospectiva especial de inaugurao, com 50% dedesconto, apresentando cinco filmes que foram sucesso de

    pblico. E, claro, de crtica tambm.

    Nesse texto, o destaque est no destinatrio. Para isso o emissor se valeu de procedimentos

    como o uso da 2 pessoa (tu, ou, no caso do portugus brasileiro, voc), o uso do imperativo

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    (No perca). O resultado a interao com o destinatrio procurando convenc-lo a realizar

    uma ao: ir ao espao cultural. Espera-se como resposta que o destinatrio realiza a ao.

    Os textos publicitrios em geral procuram convencer ou persuadir o destinatrio a dar uma

    resposta, que pode ser a mudana de comportamento, de hbitos, como abrir conta em

    banco, freqentar determinados tipos de lugares ou consumir determinado produto. Nesse

    tipo de texto, o foco est no destinatrio e o predomnio dafuno conativa ou apelativa.

    Funo ftica

    Em um outro tipo de situao muito comum na conversao cotidiana, o emissor usa

    procedimentos para manter o contato fsico ou psicolgico com o interlocutor, como emal!,

    ao iniciar uma conversa telefnica, ou frmulas prontas para dar continuidade conversa

    como em ahan,uh,bem,como?,pois ou em est me ouvindo?, para retomar o contato

    telefnico. Esse tipo de mensagem que serve para manter o contato , para sustentar ou

    "encompridar" ou interromper a conversa pe em destaque o canal de comunicao tem

    como funo predominante afuno ftica.

    Funo metalingstica

    J outros textos que tm como objetivo falar da prpria linguagem, como emo quevoc est

    querendo dizer?... ou em que o emissor quer precisar, esclarecer, o que est dizendo, como em

    eu quis dizer...bem... quero dizerqueessa palavra poderia sersubstituda poroutra mais

    precisa, que desseaentenderque...".

    Nesse exemplo, o predomnio da mensagem dafuno metalingstica. Fazemos uso de

    metalinguagem, ao preencher um exerccio de palavras cruzadas ou consultar um dicionrio.

    Nessas situaes, estamos nos atendo ao prprio cdigo, isto , estamos usando a linguagem

    (o cdigo) para falar, explicar, descrever o prprio cdigo lingstico.

    Funo potica

    Tecendo a manh

    Joo Cabral de Melo Neto

    Um galo sozinho no tece uma manh:

    ele precisar sempre se outros galos.

    De um que apanhe esse grito que ele

    e o lance a outro; de um outro galo

    que apanhe o grito que um galo antes

    e o lance a outro; e de outros galos

    que com muitos outros galos se cruzem

    os fios de sol de seus gritos de galo,

    para que a manh, desde uma tela tnue,

    se v tecendo, entre todos os galos.

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    Aqui, temos um texto em que a funo se centra na prpria mensagem, como se o contedo

    fosse transparente, a mensagem chama a ateno para o lado material do signo, como a

    sonoridade (veja a repetio da vogal a e dos sons nasais), a estrutura, o ritmo. Observe que

    h rupturas no modo como a frase normal se organizaria (3 verso: esse grito que ele/ 4

    verso: e o lance a outro..) Experimente fazer a seguinte leitura: 2 verso termina comgalos, 4

    verso comea com e o lance a outro, 4 verso termina com galo, 6 verso comea com e o

    lance a outro, 7 verso termina com cruzem, 9 verso comea compara quea manh.

    possvel perceber a teia se tecendo, nas prprias palavras?

    O efeito de estranhamento, de novidade, pela explorao dos vrios elementos do signo.

    importante lembrar que, embora a funo potica, esteja mais presente na poesia, no

    exclusividade da literatura. A linguagem da publicidade explora os recursos dos signos,

    construindo novos sentidos ao romper com o modo tradicional como vemos as palavras.

    *Suely Amaral professora universitria, consultora pedaggica e docente de cursos de

    formao continuada para professores na rea de lngua, linguagem e leitura

    Os atos comunicativos tm sempre uma determinada intencionalidade, que pode ser mais ou

    menos consciente. So essas diferentes intenes que temos em mente, quando falamos em

    funes da linguagem.

    Resumo

    Funo informativa(ou referencial)

    O objetivo primeiro do ato de fala (a inteno do emissor) transmitir informao sobre algum aspecto

    da realidade, exterior ou interior. , de certo modo, a funo primria da linguagem, aquela em que

    pensamos imediatamente, quando falamos em comunicao. O ato comunicativo centra-sepredominantemente sobre o contexto. Utiliza frases de tipo declarativo.

    Funo expressiva(ou emotiva)

    O ato de fala utilizado para exprimir o estado de esprito, as emoes, as opinies do emissor. Ao

    contrrio do que acontece na funo informativa (marcadamente objetiva), encontramos aqui uma clara

    subjetividade. A comunicao centra-se no emissor. Recorre a frases de tipo exclamativo.

    Funo apelativa

    A linguagem utilizada para agir sobre o receptor , para tentar modificar a sua atitude ou

    comportamento. Assume geralmente a forma de ordens, pedidos ou conselhos. Centra-se no receptor e

    implica o recurso a formas verbais do imperativo (ou conjuntivo com valor imperativo), ao vocativo e afrases de tipo imperativo.

    Funo metalingustica

    A linguagem utilizada para precisar algum aspecto do cdigo utilizado, geralmente uma lngua natural.

    Exemplo clssico de discursos onde predomina a funo metalingustica so as definies dos

    dicionrios e as explicaes gramaticais. A comunicao est centrada no cdigo.

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    Funo ftica

    Neste caso a linguagem utilizada para testar o funcionamento do canal e manter o contato entre o

    emissor e o receptor. Esta funo mais evidente nas conversas telefnicas e naturalmente preocupa-

    se sobretudo com o canal.

    Funo potica

    Por vezes a linguagem utilizada fundamentalmente para produzir prazer esttico. Os recursos

    lingusticos so dispostos de forma a construir um objeto artstico, capaz de, pela sua configurao,

    gerar, quer no emissor, quer no receptor, uma sensao de prazer semelhante ao que se obtm com a

    msica ou a pintura. mais evidente na poesia, mas est tambm presente na prosa literria e at no

    discurso oral. Encontramo-la igualmente no discurso publicitrio ("H mar e mar... H ir e volta r...").

    Em certos casos a forma do discurso aponta explicitamente para uma dada funo, embora

    implicitamente a inteno comunicativa seja outra.

    "Numaloja, o vendedor, pouco simptico,no querdar cliente facilidades de pagamento eela diz:

    Desisto j da compra...!"(in Da Comunicao Expresso, Lisboa Editora, p. 20). Neste caso o ato de

    fala, explicitamente, d uma informao ("J no quero comprar nada..."), mas na verdade faz-se uma

    ameaa ("Se no me der facilidades, no compro.") e desse modo pretende-se modificar a atitude do

    vendedor.

  • 8/8/2019 Apostila Para Estudos

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    Rudo e redundncia

    Todas as atividades humanas tm uma dimenso econmica, na medida em que visam obter o

    mximo resultado com o mnimo de recursos. O mesmo acontece com a atividade lingustica.

    Para atingir o mximo de eficcia, num ato de fala, todo o elemento novo deveria introduziruma nova informao. Mas, na verdade, no isso que acontece. Na maioria das frases

    possvel encontrar um ou mais elementos que se limitam a repetir informao anterior. Por

    exemplo, na frase "Os bons alunos estudam diariamente", a noo de plural introduzida no

    sujeito ("os bons alunos") e repetida na forma verbal ("estudam"). Chama-se a isso

    redundncia.

    O recurso redundncia, que est em contradio com o princpio de economia referido

    anteriormente, explica-se pela necessidade de compensar os rudos na comunicao.

    Designa-se por rudo tudo aquilo que afeta a transmisso de informao.

    Exemplos de rudo so, por exemplo, uma voz excessivamente baixa, uma articulao

    deficiente, o barulho ambiental... Manchas de tinta cobrindo algumas palavras, erros

    ortogrficos ou uma caligrafia pouco legvel so tambm rudos. O rudo pode Ter origem em

    qualquer dos elementos da comunicao: emissor, receptor, canal...

    Uma mensagem isenta de redundncias seria muito econmica, mas teria o inconveniente de

    se poder tornar ininteligvel com a perda de algum ou alguns dos seus elementos. isso que

    explica o recurso redundncia.

    INTERPRETAO TEXTUAL

    As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto em que esto inseridas.

    Torna-se, assim, necessrio sempre fazer um confronto entre todas as partes que compem o

    texto.

    Alm disso, fundamental apreender as informaes apresentadas por trs do texto e as

    inferncias a que ele remete. Esse procedimento justifica-se por um texto ser sempre produto deuma postura ideolgica do autor diante de uma temtica qualquer.

    Como ler e entender bem um texto?

    Basicamente, deve-se alcanar a dois nveis de leitura: a informativa e de reconhecimento e a

    interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira cautelosa por ser o primeiro contato com o

    novo texto. Dessa leitura, extraem-se informaes sobre o contedo abordado e prepara-se o

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    prximo nvel de leitura. Durante a interpretao propriamente dita, cabe destacar palavras-

    chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para resumir a idia central de cada

    pargrafo. Este tipo de procedimento agua a memria visual, favorecendo o entendimento.

    No se pode desconsiderar que, embora a interpretao seja subjetiva, h limites. A

    preocupao deve ser a captao da essncia do texto, a fim de responder s interpretaesque a banca considerou como pertinentes.

    No caso de textos literrios, preciso conhecer a ligao daquele texto com outras formas de

    cultura, outros textos e manifestaes de arte da poca em que o autor viveu. Se no houver

    esta viso global dos momentos literrios e dos escritores, a interpretao pode ficar

    comprometida. Aqui no se podem dispensar as dicas que aparecem na referncia bibliogrfica

    da fonte e na identificao do autor.

    A ltima fase da interpretao concentra-se nas perguntas e opes de resposta. Aqui so

    fundamentais marcaes de palavras como no, exceto errada, respectivamente etc. que fazemdiferena na escolha adequada. Muitas vezes, em interpretao, trabalha-se com o conceito do

    "mais adequado", isto , o que responde melhor ao questionamento proposto. Por isso, uma

    resposta pode estar certa para responder pergunta, mas no ser a adotada como gabarito pela

    banca examinadora por haver uma outra alternativa mais completa.

    Ainda cabe ressaltar que algumas questes apresentam um fragmento do texto transcrito para

    ser a base de anlise. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo que aparentemente parea ser

    perda de tempo. A descontextualizao de palavras ou frases, certas vezes, so tambm um

    recurso para instaurar a dvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para ter idia do

    sentido global proposto pelo autor, dessa maneira a resposta ser mais consciente e segura.

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    1. Narrao:

    Tem por objetivo contar uma histria real, fictcia ou mesclando dados reais e imaginrios.

    Baseia-se numa evoluo de acontecimentos, mesmo que no mantenham relao de

    linearidade com o tempo real. Sendo assim, est pautada em verbos de ao e conectorestemporais.

    A narrativa pode estar em 1ou 3pessoa, dependendo do papel que o narrador assuma em

    relao histria. Numa narrativa em 1pessoa, o narrador participa ativamente dos fatos

    narrados, mesmo que no seja a personagem principal (narrador = personagem). J a narrativa

    em 3pessoa traz o narrador como um observador dos fatos que pode at mesmo apresentar

    pensamentos de personagens do texto (narrador = observador).

    O bom autor toma partido das duas opes de posicionamento para o narrador, a fim de criar

    uma histria mais ou menor parcial, comprometida. Por exemplo, Machado de Assis, ao escreverDom Casmurro, optou pela narrativa em 1pessoa justamente para apresentar-nos os fatos

    segundo um ponto de vista interno, portanto mais parcial e subjetivo.

    1.1 Narrao objetiva X Narrao subjetiva

    objetiva - apenas informa os fatos, sem se deixar envolver emocionalmente com o que est

    noticiado. de cunho impessoal e direto.

    subjetiva - leva-se em conta as emoes, os sentimentos envolvidos na histria. So ressaltados

    os efeitos psicolgicos que os acontecimentos desencadeiam nos personagens.

    Observao - o fato de um narrador de 1pessoa envolver-se emocionalmente com mais

    facilidade na histria, no significa que a narrao subjetiva requeira sempre um narrador em 1

    pessoa ou vice-versa.

    1.2 Elementos bsicos da narrativa:

    Fato - o que se vai narrar (O qu?)Tempo - quando o fato ocorreu (Quando?)Lugar - onde o fato se deu (Onde?)Personagens - quem participou ou observou o ocorrido (Com quem?)Causa - motivo que determinou a ocorrncia (Por qu?)Modo - como se deu o fato (Como?)Conseqncias (Geralmente provoca determinado desfecho)

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    A modalidade narrativa de texto pode constituir-se de diferentes maneiras: piada, pea teatral,crnica, novela, conto, fbula etc.Uma narrativa pode trazer falas de personagens entremeadas aos acontecimentos, faz-se usodos chamados discursos: direto, indireto ou indireto livre.No discurso direto, o narrador transcreve as palavras da prpria personagem. Para tanto,recomenda-se o uso de algumas notaes grficas que marquem tais falas: travesso, dois

    pontos, aspas. Mais modernamente alguns autores no fazem uso desses recursos.O discurso indireto apresenta as palavras das personagens atravs do narrador que reproduzuma sntese do que ouviu, podendo suprimir ou modificar o que achar necessrio. A estruturaodesse discurso no carece de marcaes grficas especiais, uma vez que sempre o narradorque detm a palavra. Usualmente, a estrutura traz verbo dicendi (elocuo) e oraosubordinada substantiva com verbo num tempo passado em relao fala da personagem.Quanto ao discurso indireto livre, usado como uma estrutura bastante informal de colocarfrases soltas, sem identificao de quem a proferiu, em meio ao texto. Trazem, muitas vezes, um

    pensamento do personagem ou do narrador, um juzo de valor ou opinio, um questionamentoreferente a algo mencionado no texto ou algo parecido. Esse tipo de discurso o mais usadoatualmente, sobretudo em crnicas de jornal, histrias infantis e pequenos contos.

    2. Descrio:

    Caracteriza-se por ser um "retrato verbal" de pessoas, objetos, animais, sentimentos, cenas ouambientes. Entretanto, uma descrio no se resume enumerao pura e simples. O essencial saber captar o trao distintivo, particular, o que diferencia aquele elemento descrito de todos osdemais de sua espcie.Os elementos mais importantes no processo de caracterizao so os adjetivos e locuesadjetivas. Desta maneira, possvel construir a caracterizao tanto no sentido denotativoquanto no conotativo, como forma de enriquecimento do texto.Enquanto uma narrao faz progredir uma histria, a descrio consiste justamente em

    interromp-la, detendo-se em um personagem, um objeto, um lugar, etc.

    2.1 Elementos bsicos de uma descrio:

    nomear / identificar - dar existncia ao elemento (diferenas e semelhanas)localizar / situar - determinar o lugar que o elemento ocupa no tempo e no espaoqualificar - testemunho do observador sobre os seres do mundo

    A qualificao constitui a parte principal de uma descrio. Qualificar o elemento descrito dar-lhe caractersticas, apresentar um julgamento sobre ele. A qualificao pode estar no campoobjetivo ou no subjetivo. Uma forma muito comum de qualificao a analogia, isto , aaproximao pelo pensamento de dois elementos que pertencem a domnios distintos. Pode serfeita atravs de comparaes ou metforas.

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    MODELOArranchados sob um juazeiro, em meio quela desolao, um bando de retirantes tentava aproveitar uma

    vaca j em estado de putrefao, para combater-lhe a fome de dois dias. Quando Chico Bento, com o

    seu bando, aproxima-se tambm em busca de abrigo e, compadecendo-se daquela situao, divide com

    os miserveis o resto de alimento que trazia, deixando o animal para os urubus.

    Tcnicas de Redao

    Redao boa no aquela em que o aluno apenas escreveu sobre determinado tema,

    nem aquela em que ele mostrou conhecimento da modalidade culta da lngua. Redao

    boa aquela cujo autor demonstra vasta cultura geral, prova por meio de raciocnio

    concludente que sabe argumentar com coerncia e apresenta dedues que denotam a

    verdade de sua concluso por se apoiar em premissas admitidas como verdadeiras.

    1) Na dissertao, no escreva perodos muito longos nem muitos curtos.

    2) Na dissertao, no use expresses como "eu acho","eu penso" ou "quem sabe", que mostram

    dvidas em seus argumentos.

    3) Uma redao "brilhante" mas que fuja totalmente ao tema proposto ser anulada.

    4) importante que, em uma dissertao, sejam apresentados e discutidos fatos, dados e pontosde vista acerca da questo proposta.

    5) A postura mais adequada para se dissertar escrever impessoalmente, ou seja, deve-se evitar

    a utilizao da primeira pessoa do singular.

    6) Na narrao, uma boa caracterizao de personagens no pode levar em considerao apenas

    aspectos fsicos. Elas tm de ser pensadas como representaes de pessoas, e por isso sua

    caracterizao bem mais complexa, devendo levar em conta tambm aspectos psicolgicos de

    tipos humanos.

    7) O texto dissertativo dirigido a um interlocutor genrico, universal; a carta argumentativa

    pressupe um interlocutor especfico para quem a argumentao dever estar orientada.

    8) O que se solicita dos alunos muito mais uma reflexo sobre um determinado tema,

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    apresentada sob forma escrita, do que uma simples redao vista como um episdio

    circunstancial de escrita.

    9) A letra de forma deve ser evitada, pois dificulta a distino entre maisculas e minsculas. Uma

    boa grafia e limpeza so fundamentais.

    10) Na narrao, h a necessidade de caracterizar e desenvolver os seguintes elementos:

    narrador, personagem, enredo, cenrio e tempo.

    uma modalidade de composio que visa anlisar, ou comentar expositivamente conceitos ou idias

    sobre um determinado assunto. Pode apresentar-se de forma expositiva ou argumentativa. Possui uma

    natureza reflexiva que consiste na ordenao dessas idias a respeito de um determinado assunto

    contido em um uma frase-tema, um conjunto de textos verbais, no-verbais, ou at mesmo uma mescla

    de textos.

    Dissertar debater. Para discutirmos questes dos variados assuntos que a sociedade nos apresenta

    precisamos da Dissertao. Aquele que desenvolve uma dissertao comumente denominado de

    Enunciador de idias. Como enunciadores somos ns que desenvolvemos o texto dissertativo sem usar

    primeira pessoa, expressando o nosso ponto de vista para desenvolv-lo com conciso e clareza. Essas

    idias fundamentam nossa posio. por isso que toda dissertao deve ser desenvolvida em terceira

    pessoa. Estabelecer nos pargrafos do desenvolvimento as relaes de causa e conseqncia contribui para um texto correto e conciso. Frases curtas, linguagem direta apresenta um texto com estrutura

    organizada e logicidade de idias.

    A Estrutura do texto Dissertativo

    So trs as partes bsicas de uma redao: Introduo, Desenvolvimento e Concluso. Isso

    necessariamente no quer dizer que uma dissertao tenha que ter trs pargrafos. O mnimo de

    pargrafos lgicos seriam quatro e no mximo cinco, por se tratar de um texto para leitura rpida e

    concisa.

    Na Introduo de texto dissertativo encontramos a delimitao de um tema, atravs de frases chamadas

    de argumentos, ou idias secundrias, de uma idia central que conhecemos como assunto, o assunto

    do tema que amarrar os pargrafos do desenvolvimento sugesto ou duas, ou no mximo trs;

    No Desenvolvimento do texto dissertativo trabalharemos as frases idias, ou argumentos observando a

    estrutura padro de um pargrafo de desenvolvimento que apresentarei mais adiante, apresentando sua

    causa e conseqncia e exemplos sempre no fim pargrafo para mostrar harmonia;

  • 8/8/2019 Apostila Para Estudos

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    Concluso no texto dissertativo tambm uma estrutura padro, chega de inventar,

    at para finalizar um texto devemos seguir regras. Seguindo-as o resultado

    final da redao ser primoroso.

    Abaixo segue o desenvolvimento de uma redao a partir do seguinte tema:

    GUA, CULTURA E CIVILIZAO

    No mundo moderno, incrivelmente globalizado, ocorre uma tendncia a valorizao do lucro em

    detrimento a fatores de grande importncia para a sobrevivncia humana. Pois, a falta de gua potvel no

    futuro trar conseqncias hediondas. Mas, h uma cultura que pode ser formada atravs da educao

    ambiental nas escolas para as nossas crianas e, alm do mais, descaso de nossos governantes aponta

    para uma civilizao em crise e em processo de autodestruio.

    Embora, o homem no tenha dado o valor devido importncia da gua para sua subsistncia.

    Estudiosos prevem que daqui a 50 faltar gua potvel. Que ironia para o ser humano que vive em um

    planeta composto por 2/3 de gua. Lembrando que 2% da gua da terra doce e o mais criminoso que

    5% dos 2% est poluda. Alm da destruio de seu habitat natural, o aumento demogrfico absurdo,

    poluindo o que ainda resta, sem nenhuma ao governamental para conter esta realidade terrvel e

    inevitvel.

    Ainda com a falta de polticas pblicas, contribuindo para esse descaso. Sem um processo de Educao

    Ambiental nada pode ser feito contra essa escassez. Preparar a cultura dos herdeiros da terra para essa

    mudana de postura, j entranhada dentro de nossos governantes que por no terem interesses polticos

    nada fazem, essencial.

    Mesmo, diante dessas grandes civilizaes que dominam o planeta, algumas que surgiram, ou tem como

    modelo, se organizarem perto dos grandes rios como vemos o Tigre, Eufrates, Amarelo, Nilo, Mississipi,

    Rio Grande, Amazonas e outros. No foi mera coincidncia, antes sim suas necessidades de vitalidade e

    de preservao de suas espcies. A gua vital para todos os seres vivos, usada em rituais desde a

    antiguidade. Logo pode existir a humanidade sem seu lquido precioso que a gua.

    Assim, esse bem to precioso, que para alguns pensadores da Grcia Antiga foi o princpio de tudo, s

    ter relevncia, com preocupao no mbito mundial, quando a catstrofe estiver pronta. Todos os dias

    os avisos so dados, com a natureza se rebelando, p enquanto so os outros seres que esto entrando

    em extino. Quando chegar a vez do bicho homem, s assim, ele ir se preocupar, mas j ser tarde

    demais.

    2. Temas (Frases)

    Quem decide pode errar: quem no decide j errou.

    O outro nome da paz justia.

    A capacidade de ouvir o adversrio da medida do amor a liberdade.

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    OBSERVE ESTES CURRICULUNS E AS DICAS DE COMO FAZER UM BOM CURRCULO

    MARIA ALICE SANTOS QUINTELLA

    Brasileira Solteira 28 anosRua, n apto

  • 8/8/2019 Apostila Para Estudos

    25/32

    Bairro SP Cep 0000-000Telefone: (DDD) 0000-0000 ou (DDD) 0000-0000

    E-mail: [email protected]

    OBJETIVO:

    Trabalhar na rea de Turismo: Emissora, Recepo, Eventos, Check-in, etc.(S citar a rea de turismo)

    PERFIL PROFISSIONAL:

    Atendimento: Boa verbalizao, liderana de equipe, dinamismo emotivao, boa desenvoltura para falar em pblico, atendimentotelefnico e pessoal, guia de grupos em excurses. (No citar.Essas observaes so citadas na entrevista quando o consultorpede seus pontos positivos)

    Administrativo: Elaborao e cotao de preos, contato com fornecedores e

    operadoras tursticas, emisso de passagens areas, reservas e vendas de pacotes

    tursticos e hotis, cadastro de clientes, atendimento direto a passageiro/agentes

    de viagens e funcionrios, efetuando reservas via sistema bem como todo o suporte

    pertinente a horrios e vos; setor de No-show: atendimento a passageiros VIPs,

    rotinas de escritrio como: controle de entrada e sada de materiais, organizao

    de arquivos, montagem e envio de mala direta, agendamento de reunies.

    (Colocar como ttulo: Atividades Desenvolvidas )

    FORMAO ACADMICA:

    Superior em Turismo Universidade X ano de 2002. (completo ou incompleto?)

    CURSOS:

    Ingls Escolas X Nvel Bsico - Intermedirio(cursando ou interrompido?)

    EXPERINCIA PROFISSIONAL:

    Empresa: Empresa APerodo: Outubro/05 a Atual Funo: Agente de viagens.

    Empresa: Empresa BPerodo: Maro/03 a Agosto/05 Funo: Agente de viagens e guia de excurses.

    Empresa: Empresa CPerodo: Novembro/99 a Setembro/01 Funo: Reserva, Atendimento, etc.

    (Colocar o cargo acima da data de permanncia na empresa. Facilita a visualizaopara quem avalia o currculo, e o cargo utilizado para triagem do material)

    REFERNCIAS:(s citar se for solicitado)Contato: Nome (Empresa). Fone: (DDD) 0000-0000 / 0000-000

    MARCA SOARESBrasileira Solteira 28 anos

    Rua, n apto

  • 8/8/2019 Apostila Para Estudos

    26/32

    Bairro SP Cep 0000-000Telefone: (DDD) 0000-0000 ou (DDD) 0000-0000

    E-mail: [email protected]

    OBJETIVO:

    Trabalhar na rea de Turismo: Emissora, Recepo, Eventos, Check-in, etc.(S citar a rea de turismo)

    PERFIL PROFISSIONAL:

    Atendimento: Boa verbalizao, liderana de equipe, dinamismo emotivao, boa desenvoltura para falar em pblico, atendimentotelefnico e pessoal, guia de grupos em excurses. (No citar.Essas observaes so citadas na entrevista quando o consultorpede seus pontos positivos)

    Administrativo: Elaborao e cotao de preos, contato com fornecedores e

    operadoras tursticas, emisso de passagens areas, reservas e vendas de pacotes

    tursticos e hotis, cadastro de clientes, atendimento direto a passageiro/agentes

    de viagens e funcionrios, efetuando reservas via sistema bem como todo o suporte

    pertinente a horrios e vos; setor de No-show: atendimento a passageiros VIPs,

    rotinas de escritrio como: controle de entrada e sada de materiais, organizao

    de arquivos, montagem e envio de mala direta, agendamento de reunies.

    (Colocar como ttulo: Atividades Desenvolvidas )

    FORMAO ACADMICA:

    Superior em Turismo Universidade X ano de 2002. (completo ou incompleto?)

    CURSOS:

    Ingls Escolas X Nvel Bsico - Intermedirio(cursando ou interrompido?)

    EXPERINCIA PROFISSIONAL:

    Empresa: Empresa APerodo: Outubro/05 a Atual Funo: Agente de viagens.

    Empresa: Empresa BPerodo: Maro/03 a Agosto/05 Funo: Agente de viagens e guia de excurses.

    Empresa: Empresa CPerodo: Novembro/99 a Setembro/01 Funo: Reserva, Atendimento, etc.

    (Colocar o cargo acima da data de permanncia na empresa. Facilita a visualizaopara quem avalia o currculo, e o cargo utilizado para triagem do material)

    REFERNCIAS:(s citar se for solicitado)Contato: Nome (Empresa). Fone: (DDD) 0000-0000 / 0000-0000

  • 8/8/2019 Apostila Para Estudos

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    JOS CARLOS PEIXOTO

    R., nCEP: 00000-000 Bairro Cidade [email protected]: (11) 0000-0000 / Cel: (11) 0000-0000/ Rec: (11) 0000-0000

    Brasile32 anCasa

    Auxiliar de Produo

    Experincia de mais de 5 anos na rea Industrial, notadamente no setor deProduo, em empresas como A, B, C e D.

    Inserir objetivo profissional. Esse ser o ttulo do currculo do candidato edever ser o alvo do interesse do profissional. Usar apenas um nico cargo (ourea de atuao).

    Principais Experincias: _________________________________________________________________Operao de mquina injetora, realizando o registro da produo eocorrncias em planilhas, com foco na qualidade das peas, conforme padrodefinido.

    y Controle de processos de embalagem e identificao de peas,objetivando o bom andamento e produtividade das tarefas do setor.

    y Realizao de inspees e controle de processos de injeo plstica,respondendo pelo acionamento e ajuste de mquinas injetoras, bem comoregulagem e montagem de moldes.

    y Desenvolvimento da operao experimental em mquinas, para verificarconformidade da regulagem, com base em instrues e padres dequalidade.

    importante inserir um resumo sobre a experincia profissional no currculo. Otexto deve ser sucinto e representar bem a experincia e as principaisorganizaes em que a carreira foi desenvolvida. diminuio de gastos ouotimizao de tarefas (como diminuio do tempo para execuo, por exemplo)deve ser mencionado em cada uma das atividades descritas.

    Incluso de descrio de experincias

    Foram includas descries fictcias das atividades exercidas na empresa, attulo de exemplificao.

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    Formao:________________________________________________________________

    Escola X

    Ensino Mdio 199

    Incluso de nome da instituio de ensino e datas de trmino de curso

    necessrio incluir o nome da instituio de ensino e a data de trmino decurso de formao.

    Foram includos dados como nome da instituio e a data de trmino, ambos

    fictcias.

    Informtica:_______________________________________________________________

    y Softwares: Microsoft Word, Excel e PowerPoint.

    y Sistemas Operacionais: Windows 9x (95, 98, ME) e Windows XP HomeEdition.

    y Internet: Configurao e utilizao de e-mail e navegao e busca.

    Incluso de conhecimentos de informtica

    Nos itens Softwares, Sistemas Operacionais e Internet, inclumos informaesgenricas simuladas para detalhar os conhecimentos da profissional nestecampo.

    sempre necessrio verificar se possui outros conhecimentos de informtica,incluindo preferencialmente os mais atualizados do mercado.

    Experincias Profissionais: ______________________________________________________________

    Empresa 1Operadora de Mquina Injetora Plstica

    11/2007 - 08/2008

  • 8/8/2019 Apostila Para Estudos

    29/32

    y Empresa 2Auxiliar de Produo

    05/2006 - 05/2007

    y Empresa 3

    Operadora de Mquina Injetora01/

    2002 06/2005

    y Empresa 4Ajudante de Produo

    10/1997 02/1998

    Cursos Complementares: _______________________________________________________________

    ___

    Operadora de Mquinas Injetoras Plsticas - SENAI 2001

    Completar informaes em cursos

    necessrio incluir o nome da instituio de ensino e os anos em que oscursos complementares foram iniciados, mantendo a ordenao inicial doscursos mais recentes aos mais antigos.

    Completar essa informao sobre cargo horria em casos de cursos em que

    ela seja significativa, pensando sempre na padronizao da informao.

    Ex: Espanhol Liceo Dom Quixote (30 horas) 2005

    Omisso de informao sobre pretenso salarial

    Omitimos a informao relativa pretenso salarial. interessante que esseassunto seja discutido em futuras entrevistas presenciais.

  • 8/8/2019 Apostila Para Estudos

    30/32

    Estudebastante!!

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    by sulu2.uol.com.br (Postfix) with ESMTP id 793105000BC0E;

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    Thu, 15 Oct 2009 09:56:31 -0300 (BRT)

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    Thu, 15 Oct 2009 09:56:30 -0300 (BRT)

    Date: Thu, 15 Oct 2009 09:56:30 -0300

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    Subject: Fwd: Apostila e slids para estudo

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  • 8/8/2019 Apostila Para Estudos

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