apostila nr 33 observador treinamento na copenor

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    1AIR PRIME EQUIPAMENTOS DE SEGURANA LTDA.

    Rua do Ferreira s/n Bairro Jardim Limoeiro - Camaari Bahia CEP 42802-580Tel. : (71) 3627-5869 / 3627-8301 E-mail [email protected]

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    NR 33Observador em Espao Confinado

    Trabalhadores em Geral

    Nome_______________________________

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    INTRODUO

    Esta apostila foi desenvolvida para fornecer ao treinando noes bsicas sobre a entrada emespaos confinados e instrues de resgate.

    A entrada e o resgate em espaos confinados e uma tarefa potencialmente perigosa, querequer do treinando muita prtica, ou seja, muito treino, trabalho em equipe e o uso correto dashabilidades, tcnicas e equipamentos.

    Durante o dia a dia nos diversos ambientes de trabalho o homem se expe a vrias situaesde risco. Preocupado com essa situao o mercado exigiu a criao de um profissional que viessea lhe prestar os primeiros atendimentos em caso de emergncia durante a realizao do seutrabalho em Espaos Confinados esse profissional chamado de Observador de Segurana

    estar habilitado a cumprir com todas as exigncias para a adequada proteo do pessoal frenteaos riscos da entrada e trabalhos nestes ambientes.

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    MDULO I

    LEGISLAO

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    DEFINIES

    Espao confinado:

    todo lugar que possui entradas ou sadas limitadas ou restritas como por exemplo: vasos,colunas, tanques fixos, tanques para transporte, containers, containers tanques, box containers,silos, diques, armazns de estocagem, caixas subterrneas, etc.; que no est designado parauso ou ocupao contnua, ou ainda que possui uma ou mais das seguintes caractersticas:contm ou conteve potencial de risco na atmosfera, possui atmosfera com deficincia de O2(menos de 19,5%) ou excessos de O2 (mais de 22%), possui configurao interna tal que possaprovocar asfixia, claustrofobia, e at mesmo medo ou insegurana e possui agentescontaminantes agressivos segurana ou sade.

    O reconhecimento do espao confinado:

    Nem sempre fcil. Tanques abertos, podem ser considerados como espaos confinados, pois aventilao natural inexiste, o potencial de acmulo de fontes geradoras ou de escape de gs,torna a atmosfera perigosa. Para reconhecermos um espao confinado, preciso conhecermos opotencial de risco de ambientes, processos, produtos, etc., porm o mais srio risco se concentrana atmosfera do ambiente confinado.

    Condio ambiental aceitvel:

    o ambiente confinado onde no existam riscos atmosfricos e onde critrios tcnicos deproteo permitem a entrada e permanncia para trabalho em seu interior.

    Observador de Segurana:

    o indivduo treinado e equipado corretamente, que permanece o tempo de durao do trabalho,do lado de fora do ambiente confinado, de forma a intervir em socorro dos executantes dotrabalho, caso seja preciso.

    Emergncia:

    qualquer tipo de ocorrncia anormal que gera danos pessoais, ao meio ambiente e spropriedades, incluindo as falhas dos equipamentos de controle ou monitoramento dos riscos.

    Permisso de entrada:

    um documento padronizado na empresa, reconhecido por todos os direta ou indiretamenteenvolvidos com este tipo de trabalho que autoriza o empregado ou empregados relacionado(s) aentrar em um ambiente confinado. Esta permisso define as condies para a entrada. Lista osriscos da entrada e estabelece a validade da permisso (no pode ser superior a uma jornada detrabalho).

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    Riscos ambientais:

    a atmosfera a que esto expostos os trabalhadores, com riscos sade, vida gerandoincapacitao fsica oupsicolgica, e ao meio ambiente e s propriedades, por uma ou mais dasseguintes causas:

    misturas inflamveis, isto , aquelas cujas concentraes estejam entre o limite inferior deexplosividade (l.i.e.) e o limite superior de explosividade (l.s.e.);fumaa que obstrua a viso a uma distncia de 1,52m ou menos;concentrao de O2 (oxignio) abaixo de 19,5% ou acima de 23,5%;concentrao de qualquer substncia acima do limite de tolerncia;qualquer condio reconhecida como imediatamente perigosa sade ou vida.

    Permisso para trabalhos a quente:

    um documento escrito, que autoriza as operaes que necessitam de fontes de ignio (solda,corte, revestimento, tratamento trmico, desbaste, usinagem, rebitamento, etc).

    Imediatamente Perigoso Vida ou Sade (IPVS):

    qualquercondio que venha trazerperdas vida ou mesmo com resultados irreversveis sade.

    Efeitos imediatamente severos sade:

    Quando efeitos clnicos agudos se manifestam aps 72 horas de exposio. Isolamento:

    a separao fsica de uma rea ou espao considerado prprio e permitido ao adentramento, deuma rea ou espao considerado imprprio (perigoso) e no preparado ao adentramento.

    Os riscos atmosfricos:

    Ventilao deficiente propicia alm da deficincia de oxignio, o acmulo de gases nocivos comoprincipalmente o h2s (gs sulfdrico) e o co (monxido de carbono), que so responsveis por60% das vtimas dos acidentes em ambientes confinados.

    Os efeitos da deficincia de oxignio:

    Como sabemos, o mnimo permissvel para a respirao segura gira em torno de 19,5% de O 2.Teores abaixo deste podem causar problemas de descoordenao (15 a 19%), respirao difcil(12 a 14%), respirao bem fraca (10 a 12%), falhas mentais, inconscincia, nuseas e vmitos(8 a 10%), morte aps 8 minutos (6 a 8%) e coma em 40 segundos (4 a 6%) . Convmsalientarmos que a presena de gases considerados inertes ou mesmo de inflamveis,considerados como asfixiantes simples deslocam o oxignio e por conseguinte tornam o ambienteimprprio e muito perigoso para a respirao. Logo, antes de entrarmos no interior de espaosconfinados devemos monitor-lo e garantirmos a presena de oxignio em concentraes na faixade 19,5 e 22%.

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    Os efeitos do monxido de carbono:

    Por no possuir odor e cor este nocivo gs pode permanecer por muito tempo em ambientesconfinados sem que o ser humano tome providncias de ventilar ou exaurir o local econseqentemente, em caso de entrada nestes locais, poderemos ter conseqncias danosas aohomem. Em concentraes superiores ao seu limite de tolerncia (concentrao acima da qualpodero ocorrer danos sade do trabalhador), que de 39 ppm:

    o exposto poder sentir desde uma simples dor de cabea (200 ppm);palpitao (1000 a 2000 ppm);inconscincia (2000 a 2500 ppm);morte (4000 ppm).

    Os efeitos do h2s:Este um dos piores agentes ambientais agressivos ao ser humano, justamente pelo fato de queem concentraes mdias e acima, o nosso sistema olfativo no consegue detectar a suapresena. em concentraes superiores a 8,0 ppm (partes do gs por milhes de partes de ar) -que o seu limite de tolerncia, o gs sulfdrico causa:

    irritaes (50 - 100 ppm);problemas respiratrios (100 - 200 ppm);inconscincia (500 a 700 ppm);morte (acima de 700 ppm).

    Processos de limpeza podem criar atmosferas perigosas em espaos confinados:

    Sempre durante os trabalhos de drenagem, limpeza, lavagem e purga de um tanque, gasesnocivos aparecem tornando o ambiente insustentvel da vida e da sade. Os teores de oxignio,normalmente diminuem pelo deslocamento deste, pelos gases oriundos das atividades delimpeza. Os gases combustveis so liberados das superfcies sob as incrustaes orgnicas, soliberados dos pontos baixos ou altos, das flanges e demais conexes ou vlvulas. Da mesmaforma os gases txicos pela ao de solventes ou produzidos pela reao qumica entre estes e

    outros materiais utilizados na limpeza.

    Ps e poeiras inflamveis:

    Produtos como o carvo, trigo, celulose, fibras, plsticos em partculas finamente divididas, criamatmosferas explosivas no interior de ambientes confinados.

    Atividades agravantes:

    Os trabalhos de solda, cortes a quente, tratamento trmico, funcionamento de motores acombusto no interior de espaos confinados, pode criar atmosferas de alto risco ou perigosas. Adeficincia de oxignio causada pelo seu consumo, nas reaes de combusto ou nosprocessos de oxidao, ou ainda deslocado pelos produtos de combusto. Os gases txicos,

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    como o co, so produzidos pela incompleta combusto. Outros gases podem ser produzidos pelomaterial aquecido; cdmio, por exemplo, vapores de mercrio, chumbo e outros metais pesados.

    Servio perigoso:

    todo aquele que implica em risco potencial, independente da rea ou setor, conforme abaixo jdescrito neste procedimento, isto : - entrada em tanques, fossas que contenham ou tenhamcontido qualquer produto nocivo sade ou inflamvel, explosivo, reativo etc.; - servios emequipamentos eltricos energizados de alta voltagem (superior a 600v); servios sob alturassuperiores a 2,5 m; - servios em galerias pluviais, poos etc.; - raio x industrial e gamagrafia; -demolies; - escavaes ou perfuraes profundas.

    Inertizao:

    a operao realizada com a finalidade de transformar uma atmosfera em no inflamvel, noexplosiva, no reativa, atravs da diluio da atmosfera original, com um gs considerado como inerte ou no reativo.

    O empobrecimento de oxignio torna o espao confinado perigoso:

    Pois torna o ambiente imprprio respirao, como j visto anteriormente. isto pode tambm sercausado pela absoro de O2 pelas paredes do vaso ou mesmo pelo produto estocado no tanqueou no espao confinado.

    O enriquecimento de oxignio torna o espao confinado perigoso:

    Pois causa incrementos na faixa de explosividade dos gases combustveis, propiciando queimasviolentas. Assim nunca acenda o maarico oxi-acetilnico, no interior de tanques ou outrosespaos confinados, aps a permisso, acenda-o do lado de fora e, adentre com o maaricoaceso e j regulado.

    MONITORAMENTOS

    O monitoramento citado pode ser feito por diferentes maneiras:

    Atravs de instrumentos portteis de deteco/ alarme, medio e registro de substnciasinflamveis e/ou txicas;Atravs de aparelhos/ equipamentos, para captao do ar contaminado para posterior anliseem laboratrio;Atravs de sistemas fixos de deteco/ alarme, medio e/ ou registro de substnciasinflamveis e/ ou txicas;

    Tubos colorimtricos, etc.

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    Reinicio dos trabalhos:

    O reinicio dos trabalhos, aps uma paralisao, em funo de anormalidades que coloquem emrisco a segurana do trabalho, dever ser precedido de uma reavaliao geral por todos osenvolvidos, das condies ambientais de forma a garantir a segurana das atividades e dos seusexecutantes.

    Conhea em detalhes o seu aparelho de monitoramento ou testes:

    Garanta que seu aparelho esteja funcionando corretamente;

    Siga as recomendaes do fabricante;

    Zere o seu instrumento em atmosfera de ar fresco e isento de gases ou vapores;Antes de abrir a boca de visita totalmente, para monitorar o interior de um espao confinado,faa a ventilao atravs de uma pequena abertura, com a ajuda da extenso que acompanhao aparelho. Isto pode ser a diferena entre a vida e a morte.

    Monitore o interior do espao confinado em todos os nveis de altura e comprimento. lembre-se que em caso de exausto de gases mais leves que o ar, devemos instalar o exaustor notopo do tanque ou ambiente confinado e no caso de gases mais pesados que o ar, devemosinstalar o exaustor na base do tanque. no caso de ventilao, devemos, quando lidarmos comgases mais leves que o ar, injetar o ar da base para o topo e vice-versa, quando lidarmos com

    gases mais pesados que o ar.

    - O que muito importante para que o trabalhador saiba que um ambiente confinado mudasuas condies, com a seqncia dos trabalhos, portanto monitoramento, acompanhamento eobservaes peridicas so imprescindveis.

    O PROGRAMA DE PERMISO PARA A ENTRADA EM ESPAOS CONFINADOS

    identificar os riscoscontrolar os riscos

    sistema de permissoinformaespreveno complementarequipamentoresgateproteo contra riscos externos

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    MDULO II

    PRIMEIROS SOCORROS

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    INTRODUO

    Tem sido muito grande o nmero de pessoas que vm a bito ou ficam paralticas por conta da

    falta de conhecimento da populao de como proceder em cada caso especfico. bem provvelque ao darmos entrada com um paciente no hospital ou quando outra pessoa o fez, j tenhamosouvido do mdico, a seguinte expresso: Se tivesse feito este ou aquele procedimento opaciente no teria morrido! Por qu? Exatamente pelo fato das pessoas no saberem como salvaruma vida, no se tem conhecimentos de como aplicar os Primeiros Socorros. Esta no umamatria difundida na nossa formao escolar. A idia que diante de um trauma, de um acidente,de um mal estar, devemos colocar o paciente em um carro e conduzi-lo imediatamente a umhospital. A manipulao deste paciente se d de maneira totalmente desastrada, no se faz umaavaliao para saber do real quadro da vtima, fraturas de arcos costais no so observadas, oque resulta em perfurao de pulmo; acidentes de alto impacto geram fraturas de coluna e muitadas vezes ainda no ocorreu a leso da medula espinhal e o transporte feito de maneirainadequada faz com que vtimas fiquem paraplgicas ou tetraplgicas; fraturas fechadas soagravadas fazendo com que os ossos saiam dilacerando, rasgando, tudo que se encontra pelafrente: msculo, tendo, veia, artria, transformando-se em fraturas abertas, aumentando emmuito o tempo de internao, recuperao e conseqentemente o retorno deste cidado ao seioda sociedade a fim de continuar com sua atividade produtiva. Mdicos so muito bons, entretantoeles se encontram nos hospitais e para a vtima a distncia que separa o atendimento mdico dolocal do acidente imensurvel. Uma forte hemorragia pode matar uma vtima entre 4 a 5minutos, caso o socorrista no saiba como aplicar uma das tcnicas de conteno de hemorragiae para o paciente, esta falta de conhecimento pode representar VIDA ou MORTE.Vamos aprender a salvar uma vida!

    CONCEITOS

    PRIMEIROS SOCORROS:So os procedimentos prestados, inicialmente, queles que sofreram acidentes ou doena, com afinalidade de evitar o agravamento do estado da vtima, at a chegada de ajuda especializada.

    VTIMA: Pessoa que sofreu um acidente ou mal sbito qualquer.

    PACIENTE:

    Vtima j atendida pelo socorrista ou sendo atendida

    SOCORRISTA: Pessoa que recebeu treinamento adequado para prestar primeiros socorros

    PROVIDNCIAS INICIAIS NO LOCAL DO ACIDENTE

    Chamar ajuda:Antes de qualquer atitude, pea socorro, pedir socorro a garantia de chegada do socorroespecializado, da remoo da vtima dentro da hora crtica e por conseguinte do aumento de

    sobrevida da vtima, depois de iniciado o atendimento a um acidentado, dificilmente poderemosinterromper as aes qualificada, e que o pedido de socorro deve ser objetivo e suas orientaesas mais corretas possveis, contendo as seguintes informaes:

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    Identificao pessoal; Tipo de acidente; Local exato do acidente, com pontos de referencias facilmente localizveis; Quanto tempo e como foi ou se encontra a cena do acidente; Nmero de vtimas envolvidas e estado aparente delas.

    Identificar e neutralizar os riscos do ambiente.

    Os ambientes em que ocorrem os acidentes diversos perigos e riscos de novos acidentes podecomprometer a vida dos socorristas, das vtimas e dos curiosos e podem ser classificados como:

    Ambiente com riscos vigentes: So aqueles em que o perigo est presente, a exemplo doespao confinado.

    Ambiente com riscos eminente: significa que o ambiente oferece risco imediato, a qualquermomento da atuao o socorrista poder se expor a riscos e para tanto, deve estar preparadopara enfrentar todas as situaes possveis, a exemplo de acidentes sob chuva com risco dedesabamento, queda de arvores e de raios.

    Ambiente com risco controlado: o ambiente est comnveis de segurana estveis, porm asaes devem ser baseadas em atitudes cautelosas.Ao chegar ao acidente devemos observar o local para que possamos evitar que novos acidentesvenham ocorrer devido aos riscos a que esto expostos vtima, o socorrista e os curiosos.Algumas situaes que oferecem riscos aos trabalhadores em espao confinado:

    reas sujeitas a vazamento de produtos qumicos; reas de sujeitas a choque eltrico; reas de desmoronamentos; reas de sujeitas a vazamentos de gases txicos, asfixiantes e inflamveis; reas sujeitas a afogamentos; reas sujeitas a quedas

    Diante de tantas possibilidades de acidentes, as maneiras de diminuir os riscos da suaconcretizao a realizao aes visando garantir a segurana do local para trabalho, podemosento avaliar e atuar sobre o acidente atravs de aes como:

    Observar o tipo de acidente, como aconteceu ou est acontecendo e quais riscos aindapermanecem no local;

    Tomar as precaues necessrias para evitar que novos acidentes ocorram, provocados porsituaes como vazamentos de gases, descargas eltricas, desmoronamentos, contaminaocom produtos qumicos, quedas e diversas outras situaes presentes no local;

    Biossegurana:

    O socorrista ao socorrer sempre estar sob risco de contato com sangue, saliva e outros fludoscorpreos que constitui ameaa capaz de transmitir doenas infecciosas (AIDS, hepatites,

    tuberculose ...), assim como, tambm, o ato de deixar o material usado no socorro exposto nolocal, torna-o um novo foco de infeco para outras pessoas. Devemos atentar para o fato de que

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    freqente em acidentes haver exposio de sangue, secrees e a sim pode haver atransmisso das doenas.Os socorristas devem usar luvas, mscaras, proteo ocular e aventais ou gandolas e ao trminodo socorro, recolher todos os materiais usados e d-lhes o descarte correto.

    ABORDAGEM AO ACIDENTADO

    A avaliao inicial precede todo e qualquer tratamento. O socorrista deve primeiro saber qual oquadro da vtima e quais as leses que podem levar a morte iminente. Fazendo esta avaliao,ele conseguir estabelecer prioridades de tratamento, analisemos por exemplo: o pacienteapresenta um quadro de parada respiratria e fratura exposta de tbia, a vontade de querer ajudarda melhor forma possvel, pode conduzir o socorrista, se no fizer uma boa avaliao primria, a

    iniciar o atendimento pela fratura que est visvel e ao final do atendimento teremos um mortobem imobilizado, portanto, perderemos o paciente. Um outro exemplo: num acidenteautomobilstico onde temos um nibus envolvido com quarenta feridos, o desespero de quererconduzir todas as vtimas ao pronto socorro, colocando-os nos veculos disponveis, corremos orisco de socorrer um paciente em bito em detrimento a um outro que ainda se encontra comvida.

    Prioridades no atendimento a vtimas:O conhecimento, ainda que bsico, do funcionamento do corpo humano, de como interpretar ofuncionamento normal e perfeito do organismo facilita e direciona as prioridades a serem seguidase estabelece os procedimentos a serem adotados.

    Os sinais vitais so os melhores indicativos do estado funcional do organismo do ser humano elogo imprescindvel que todos os socorristas os conheam.

    Sinais vitais:So sinais que indicam vida, evidncias que devem ser encontradas em todo ser humano e queatravs de sua avaliao podemos estabelecer parmetros de normalidade ou anormalidade, dagravidade ou no das leses sofridas pelo acidentado.

    Os mais importantes para os socorristas:

    Respirao Circulao Temperatura

    Antes de iniciar as verificaes dos sinais vitais, importante, ao abordar a vtima verificar oestado de conscincia atravs de leves toques nos seus ombros e pergunt-la prximo aosouvidos: Ei, voc est bem? (repetindo por trs vezes), a resposta ao estimulo verbal pela vtimaevidencia a presena da respirao e circulao, seno preciso apenas conferir a qualidade dasmesmas, caso no haja resposta ao estimulo verificamos que a vitima est inconsciente.Quando uma vitima encontra-se inconsciente, precisamos avaliar seus sinais vitais de maneira aconfirmar sua presena e qualidade. Os sinais vitais abordados sero a respirao e a circulao,pois para verificarmos os outros sinais vitais seriam necessrios equipamentos especficos que,normalmente no se dispe no local do acidente e que sua verificao retardaria o atendimentode suporte bsico de vida, recomendado atravs do protocolo publicado em outubro de 2010 pela

    American Heart Association (AHA) para Ressuscitao Cardiopulmonar (RCP) e AtendimentoCardiovascular de Emergncia (ACE).

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    Respirao:

    O sistema respiratrio tem a funo de suprir o organismo de oxignio atravs da inspirao eexpirao, deixando desta forma os pulmes em condies de permitir ao sangue realizar astrocas gasosas ou hematose, para em seguida distribuir o oxignio para todo o corpo.

    Uma vez que a respirao pare, o corao tambm parar de bater pouco segundos depois. Aps quatro ou seis minutos comearo os danos irreversveis as clulas do crebro; Em torno de seis a dez minutos as clulas do crebro, pulmes e corao comeam a morrer; Aps dez minutos a morte cerebral provavelmente est instalada e irreversvel.

    Frequncia Respiratria

    Bebs 25 a 50 mrpm Menor que 12 meses

    Crianas 15 a 30 mrpm Entre 1 e 8 anosAdolescentes e Adultos 12 a 20 mrpm Maior que 8 anos

    Conforme as novas Diretrizes da AHA 2010, o procedimento "Ver, ouvir e sentir se h respiraofoi removido da sequencia de RCP. O socorrista apenas verifica de forma objetiva se a vtimaapresenta respirao normal, no apresenta respirao ou apresenta respirao anormal (isto ,apenas com gasping).

    Circulao

    O sistema circulatrio o responsvel por levar oxignio as clulas do corpo, realizando assim arespirao interna, ou seja, substituio do gs carbnico por oxignio, tambm responsvelpela nutrio do organismo.O pulso expanso rtmica de uma artria causada pela ejeo de sangue do ventrculo cardacoesquerdo, podendo ser sentido onde uma artria estiver mais prxima da superfcie.

    Freqncia Cardaca:

    Recm-nascidos 85 a 205 bpm Menor que 12 mesesCrianas 60 a 140 bpm Entre 1 e 8 anosAdolescentes e Adultos 60 a 100 bpm Maior que 8 anos

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    Temperatura Relativa da Pele

    Os seres humanos so animais de sangue quente e logo necessita de uma temperatura corporalmnima para sobreviver, por isso verifique sempre a temperatura da pele das vtimas, geralmenteutiliza-se a regio frontal do paciente usando o dorso da mo. A temperatura da pele tambm soindicativas de situaes diversas tais como:

    Pele fria e mida: Choque, hemorragia; Pele fria e seca: Exposio ao frio; Pele fria e suor pegajoso: Choque, ataque cardaco e ansiedade; Quente e seca: Febre alta e exposio ao calor; Quente e mida: Infeco.

    ANLISE PRIMRIA

    Podemos conceitu-la como sendo um processo ordenado para identificar e corrigir deimediato, problemas que ameacem a vida a curto prazo.

    SUPORTE BSICO DE VIDA

    Conforme as diretrizes da American Heart Association (AHA) (2010), os procedimentos parasuporte bsico de vida (SBV) so padronizados dentro das seguintes faixas etrias:beb (lactente) entre 29 dias at 1 ano de idade (12 meses);

    criana entre 1 e 8 anos;adulto a partir de 8 anos. recomendvel, entretanto, que se observe a estrutura fsica do paciente antes de executaralgum procedimento.O novo protocolo (AHA) (2010) trouxe uma alterao na seqncia do atendimento para osocorrista que atua sozinho para que ele inicie as compresses torcicas antes de aplicarventilaes de resgate (C-A-B, em vez de A-B-C). O socorrista atuando sozinho deve iniciar aRCP com 30 compresses, em vez de 2 ventilaes, para reduzir a demora na aplicao daprimeira compresso

    PARADA CRDIO RESPIRATRIA (PCR)

    Identificar-se, verificar se a vtima est inconsciente (AVDI)Posicionar a vtima em decbito dorsal e chamar auxlio (SAMU 192, BOMBEIRO 193)Se a vtima no respira iniciar a RCPC Compresses torcicas com controle de hemorragiasA Liberao de vias areas com controle da cervicalB Ventilao

    Ressuscitao crdio pulmonar (RCP):

    As manobras de Reanimao Cardio-Pulmonar RCP obedecem a protocolos da American HeartAssociation, sendo que desde outubro de 2010, entrou em vigor um novo protocolo. As principaismudanas so:

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    nfase no aumento das compresses torcicas. Devem ser mais fortes emais rpidas atingindo no mnimo 100 compresses por minuto;Unificao do ritmo da compresso-ventilao para qualquer tipo devtima. A partir de agora o ritmo de 30 compresses por 2 ventilaes, para adultos, crianas ebebs, indistintamente;As ventilaes devem ser normais e dadas em um segundo cada uma,produzindo visvel expanso torcica;

    PROCEDIMENTOS

    Paciente adulto (1 ou 2 socorristas): posicionar duas mos no ponto de compresso, executar 30compresses torcicas 2 ventilaes por 5 ciclos, a uma velocidade mnima de 100 compressespor minuto.

    Paciente criana: utilizar apenas uma mo, executar 30 compresses torcicas 2 ventilaes por5 ciclos, a uma velocidade mnima de 100 compresses por minuto.

    Paciente beb: posicionar dois dedos abaixo da linha imaginria entre os mamilos, fornecer 30compresses torcicas 2 ventilaes por 5 ciclos, a uma velocidade mnima de 100 compressespor minuto.

    AVALIAO SECUNDRIA

    Considerando-se que a vtima j passou por uma avaliao primria, onde foi identificado e dado

    um tratamento (ou no foi necessrio) ao que poderia lev-la a morte iminente, devemos passarpara a avaliao secundria.

    Exemplo: Ao abordar um paciente, ele encontrado com uma expresso de dor, alegando quesua perna est quebrada; automaticamente foi feita a avaliao primria:

    Ele est consciente; Tem funo respiratria; Apresenta batimentos cardacos.

    A avaliao secundria visa identificar leses ou problemas clnicos do paciente, direcionada aobter informaes e orientar os cuidados, servindo tambm como vnculo de confiana com opaciente, familiares e testemunhas ao redor. (BERGERON; BIZJAK, 1999, p. 77)

    AES DO SOCORRISTA:

    Inicialmente deve-se relacionar a vtima com o local do sinistro; Apresentar-se vtima (se consciente) e questionar se ela quer ajuda; Buscar informaes sobre como ocorreu o fato; Checar a normalidade da respirao, da pulsao, da cor da pele, da temperatura da pele etc.; Questionar a vtima quanto a alergias, internaes recentes, gravidez, doenas (diabetes,presso arterial, cardiopatias, etc.); Realizar uma avaliao minuciosa da cabea aos ps buscando por ferimentos, fraturas ou

    qualquer outra anormalidade.

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    Cabea: Couro cabeludo: (amolecimento, deformidade, crepitao ssea, dor, hemorragia, ferimento,etc. Face: (contuses, amolecimentos,deformidade, etc.) Boca: (corpos estranhos, colorao); Ouvidos e Nariz: (hemorragia ou sada de liquor); Pescoo: (evitar movimentao, inchao, deformidade, amolecimento, dor, hemorragia(ferimento aberto);Considerar leso na cabea como uma provvel leso na coluna cervical.

    Trax: Expanso bilateral; Amolecimento; Deformidade;

    Crepitao ssea; Dor na inspirao / expirao;

    Abdome: Verificar reas sensveis ou doloridas; Em caso de dor, no apalpar; Manter a vtima aquecida; Observar a presena de hematoma, contuso, abraso, etc.

    Plvis: Comprimir a crista ilaca;

    Observar sensibilidade. Verificar pulso femoral; Observar incontinncia urinria; Crepitao ssea / deformidade; Hematoma / hemorragia;

    Pernas: Sensibilidade, hematoma, hemorragia, deformidade;Avaliar: Perfuso, pulso, colorao, temperatura distal, resposta motora.

    Braos: Comear pelos ombros;

    Verificar pulso radial.

    Mos e ps: Estimular e pedir identificao da rea tocada; Verificar movimentao.

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    EMERGNCIAS CLINICAS

    DESMAIO

    CONCEITO: a perada sbita e temporria da conscincia de curta durao, geralmente de 3 a5 minutos.

    CAUSAS:

    Falta de alimentao, glicose (acar); Falta de sangue (oxigenao) no crebro; Cansao;Excesso de sol; Emoes fortes; Stress.

    SINAIS E SINTOMAS:

    Mal estar; pele plida e fria; suor na testa; Perda de conscincia; Relaxamento damusculatura; Mantm a respirao e a pulsao.

    QU FAZER:

    Afastar a vtima do local, se for local de risco; Afastar curiosos; Deitar a vtima; Realizar aavaliao primria; Folgar as vestes; Elevar as pernas; Aguardar de 3 a 5 minutos; Aps os 5minutos, caso a vtima no retorne a conscincia, mantendo a respirao e corao funcionando,pode ser algo mais srio. Toda vtima de desmaio dever ser encaminhada para avaliao

    mdica.

    CONVULSO

    CONCEITO: Contrao involuntria e instantnea da musculatura corporal, provocandomovimentos desordenados e, em geral, perda de conscincia.Existem muitas causas possveis, incluindo traumatismos na cabea, doenas danosas aocrebro, reduo do fluxo de oxignio e ingesto de substncias txicas ou venenosas.Em crianas e bebs pode surgir por febre alta.

    RECONHECIMENTO:

    A pessoa sofre ausncia repentina e tem olhar parado; Perde a conscincia repentinamente e cai, quase sempre soltando um grito; Fica rgida, msculos contrados e com as costas arqueadas (fase tnica); Lbios podem ficar cianticos, rosto e pescoo podem ficar vermelhos; Durante as convulses (fase clnica), a mandbula fica cerrada e a respirao se tornaruidosa. Pode haver salivao abundante (sialorria), e se a vtima morder a lngua ou lbios, asaliva sanguinolenta. A pessoa pode urinar e/ou defecar durante a convulso; Msculos relaxam, respirao se normaliza, e a pessoa recupera a conscincia, geralmente,em alguns minutos; Pode ficar atordoada, sem conscincia das aes enquanto estava em convulso. possvelento que adormea (fase ps-convulsiva).

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    AES DO SOCORRISTA:

    Se possvel, amparar ou atenuar a queda da vtima. Pedir s pessoas que se afastem e retirarobjetos que possam machucar a vtima (mveis, pedras, etc);Deitar a vtima e lateralizar, afrouxar a roupa em volta do pescoo e proteger a cabea, sepossvel. Retirar culos, colares, e qualquer coisa que possa machucar. Se os dentes j estiveremcerrados, no tentar abrir a boca;Cessando as convulses, coloca-la na posio de recuperao.

    QUEIMADURAS

    CONCEITO: So leses produzidas no tecido de revestimento do corpo. Tem a capacidade dedestruir total ou parcialmente a pele e seus anexos e at atingir camadas mais profundas da pele.

    CLASSIFICAO QUANTO AO AGENTE: Trmicos (calor ou frio excessivo); Qumicos ( cidos e bases); Biolgico (animais e vegetais); Eltricos (correntes eltricas e raios); Radiantes (radiaes).

    CLASSIFICAO QUANTO A EXTENSO:REGRA DOS NOVE: Conforme PasternaK (1996, p. 105) o mtodo pelo qual divide-se o corpodo indivduo adulto em partes de aproximadamente 9% cada:

    cabea, trax, abdome, um brao: 9% cada; costas, uma perna: 18% cada; virilha: 1%.O corpo de criana e de beb tm percentuais diferentes do indivduo adulto.No mbito pr-hospitalar considera-se pequeno queimado o indivduo com at 10% do corpoqueimado e grande queimado a partir de 10%.

    CLASSIFICAO QUANTO A PROFUNDIDADE:

    1 GRAU:

    Caractersticas: Atinge a primeira camada da pele, a epiderme, apresenta dor e vermelhidoda pele.

    2 GRAU: Caractersticas: Atinge a primeira e a segunda camada da pele, epiderme e derme, apresentador, vermelhido e bolhas.

    3 GRAU: Caractersticas: Atingem todas as camadas de revestimento da pele, (epiderme, derme etecido celular subcutneo), podendo atingir msculos e ossos, apresentam pouca ou ausncia dedor, aparncia esbranquiada endurecida e carbonizada.

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    AES DO SOCORRISTA:

    Resfriar a regio por alguns minutos com gua corrente em temperatura ambiente; No aplicar pasta de dente, leo de cozinha, manteiga, borro de caf; Retirar as partes queimadas da roupa e as aderidas no retirar, apenas recortar em volta; Proteger com um pano limpo umedecido ou filme plstico; No furar as bolhas; Retirar anis, relgios, pulseiras, imediatamente; Se a vtima estiver com fogo nas vestes, envolv-la com um cobertor a partir do pescoo emdireo aos ps; Conduzir a vtima a recurso hospitalar.

    QUEIMADURAS QUMICAS

    DEFINIO: So queimaduras causadas por produtos qumicos cidos (cido sulfrico, cidomuritico) e bases (soda custica).

    AES DO SOCORRISTA:

    Lavar o local com gua em abundncia de 20 a 30 minutos; Aplique compressas de gua fria; Remova a roupa impregnada com o produto qumico; Leve, se possvel, o rtulo do produto que causou o acidente ou o vasilhame; Se o produto for slido, remova a maior quantidade possvel do material antes de lavar; Aps estes procedimentos conduzir a vtima a recurso hospitalar.

    QUEIMADURAS ELTRICAS

    DEFINIO: Acidente causado por contato com a corrente eltrica.A gravidade da leso depende dos seguintes fatores: Tipo da Corrente: Corrente Contnua: provoca danos menores, Corrente Alternada: provoca danos maiores; Resistncia do tecido corpreo; Nvel de umidade; Durao do contato.

    SINAIS E SINTOMAS:

    Ferimentos incisivos, isqumicos, carbonizados, deprimidos e amarelo-esbranquiados; O ferimento de escape pode ser pequeno e semelhante ao de entrada ou maior; O tamanho do ferimento externo no indica dano tecidual subjacente (ferimentos pequenosmascaram leso profunda); Nas queimaduras provocadas por raio, a pele ao redor do ferimento de entrada pode estaredematosa, carbonizada ou avermelhada em um padro semelhante a trs ramos (arborizada).

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    CUIDADOS NO ATENDIMENTO:

    Evitar contato direto com a vtima; Desligar a corrente, se possvel; Fazer a avaliao da vtima (possvel perda de respirao e pulso); Verificar a pele pelos ferimentos de entrada e sada e outras leses (danos superficiais podemno revelar a profundidade da leso); Se a corrente passou por uma ou mais extremidades, elevar cada extremidade afetada paraprevenir ou diminuir o edema; Avaliar possvel comprometimento neurovascular.

    ACIDENTE COM ANIMAIS PEONHENTOS

    SERPENTESAs serpentes so classificadas em dois grupos bsicos: as peonhentas, isto , que podeminocular seu veneno numa presa ou vtima, e as no peonhentas.Existem alguns critrios bsicos para distinguir serpentes peonhentas de no peonhentas auma distncia segura. O primeiro deles a presena de um orifcio entre o olho e a narina daserpente, denominado fosseta loreal. Toda serpente brasileira que possui esse orifcio peonhenta. Ele utilizado para perceber a presena de calor, o que permite serpente caar noescuro presas que tenham corpo quente (homeotrmicas), tais como mamferos e aves. A nicaexceo para essa regra a cobra-coral, cujo nome cientfico Micrurus. Porm, as coraispossuem um padro caracterstico de anis pretos, vermelhos e brancos ou amarelos, que no

    permitem nenhuma confuso. Na Amaznia existem corais preta e branca ou marrom. Dessemodo, deve-se considerar toda serpente com essa colorao como perigosa, apesar da existnciade serpentes que imitam as corais verdadeiras, e que por isso so denominadas corais falsas. Ascorais verdadeiras no do bote e normalmente se abrigam debaixo de troncos de rvores, folhasou outros locais midos em todas as regies do pas.

    Sinais de envenenamento por coral: dificuldade em abrir os olhos, viso dupla, cara debbado. Pode haver falta de ar e dificuldade em engolir.Outra caracterstica importante na distino das serpentes peonhentas o tipo de cauda. Asserpentes com fosseta loreal que apresentam um chocalho na ponta da cauda, que emite um somcaracterstico quando est alerta so as cascavis, cujo nome cientfico Crotalus. As cascavis

    so facilmente encontradas em reas abertas e secas, mesmo reas agriculturveis de grandeparte do Brasil, excluindo-se reas de vegetao mais densa.

    Sinais de envenenamento crotlico: dificuldade em abrir os olhos, viso dupla, cara debbado, dores pelo corpo e urina avermelhada. Em casos graves, pode ter sangramento napicada, em feridas antigas, gengivas e nariz.As serpentes com fosseta loreal cuja cauda lisa at a extremidade pertencem famlia dasjararacas e seu nome cientfico Bothrops. As jararacas so encontradas, em sua grandemaioria, em reas mais limitadas, como as reas de mata, apesar de alguns tipos habitaremtambm zonas de caatinga e cerrado.

    Sinais de envenenamento botrpico: dor e inchao no local da picada, com possvelsangramento tambm em ferimentos antigos, gengivas e nariz.

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    Algumas serpentes com fosseta loreal apresentam a extremidade da cauda com as escamaseriadas como uma escova. Essas so as chamadas surucucus ou pico-de-jaca, cujo nomecientfico Lachesis. O nome pico-de-jaca foi dado em virtude do aspecto da pele desse animalse parecer muito com a fruta em questo. Elas so encontradas apenas em reas de florestatropical densa, tais como na Amaznia ou alguns pontos da Mata Atlntica, a partir do estado doRio de Janeiro em direo ao norte do Brasil.

    Sinais de envenenamento lachsico: dor e inchao no local da picada, com possvelsangramento tambm em ferimentos antigos, gengivas e nariz. Pode provocar diarria, dorabdominal, diminuio da freqncia cardaca e da presso arterial.O Instituto Butantan, de So Paulo, fornece algumas orientaes para a preveno de acidentescom serpentes: Geralmente as cobras picam do joelho para baixo, o uso de botas de cano alto evita at 80%

    dos acidentes, botinas e sapatos evitam at 50% dos acidentes. Antes de cal-los, verifique se dentro deles no h cobras, aranhas ou outros animaispeonhentos. Proteja as mos, no enfie as mos em tocas, cupinzeiros, ocos de troncos, etc. Use umpedao de pau. A limpeza importante, acabe com os ratos, eles atraem cobras. Mantenha sempre limpos osterrenos, quintais e plantaes. A maioria das cobras alimentam-se de roedores. Preserve os predadores: emas, seriemas, gavies, gambs e a cobra muurana eles so ospredadores naturais das cobras venenosas e garantem o equilbrio do ecossistema. Conserve o meio ambiente, desmatamentos e queimadas devem ser evitados. Alm dedestruir a natureza, provocam mudanas de hbitos dos animais, que se refugiam em paiis,

    celeiros ou mesmo dentro das casas. No se deve matar as cobras, elas contribuem para o equilbrio ecolgico, alimentando-se deratos. (CANTER et al, 2004)

    AES DO SOCORRISTA:

    Manter a vtima deitada. Evitar que ela se movimente para no favorecer a absoro doveneno; Se a picada foi na perna ou no brao, manter em posio mais elevada; No fazer torniquete. Impedindo a circulao do sangue poder causar gangrena ou necrose; No cortar o local da ferida, nem aplicar folhas, p de caf ou terra sobre ela para no

    provocar infeco; No dar a vtima pinga, querosene ou fumo; Levar a vtima imediatamente ao servio de sade mais prximo, para que possa receber osoro em tempo.

    ARANHAS E ESCORPIES

    Aranha armadeira (Phoneutria): cor cinza ou castanho escuro, corpo e pernas com plos curtos.Atingem at 17 cm quando adultas, incluindo as pernas (corpo: 4 a 5 cm). Escondem-se emlugares escuros, vegetao, calados, etc., de onde saem para caar, em geral noite. Por seremmuito agressivas os acidentes so comuns, podendo ser graves para crianas menores de 7

    anos. Uma dor intensa no local da picada o sintoma predominante.

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    Aranha viva-negra (Latrodectus): cor preta, com manchas vermelhas no abdmem. Fmea com2,5 a 3 cm (corpo: 1 a 1,5 cm); macho 3 a 4 vezes menor. Vivem em teias que constroem sobvegetao rasteira, arbustos, barrancos, etc. So poucos os acidentes no Brasil, de pequena emdia gravidade e, por isso, no produzido soro contra as espcies brasileiras.Aranha Marrom (Loxosceles): o fato destas aranhas ficarem escondidas nos calados, roupas ecama facilita o acidente, que indolor e s aps 12 a 14 horas surge edema (inchao), eritema(vermelho), dor local em queimao com ou sem prurido (coceira), podendo surgir bolha enecrose (morte do tecido). Edema de mos, face, ps, longe do local da picada, boca seca, urinaescura, oligria (pouca urina), sonolncia e mal estar so sinais de gravidade.Como os sinais e sintomas surgem de 12 a 14 horas aps a picada, comum a procura porassistncia mdica aps este perodo, e conforme os sintomas o tratamento pode ser feito commedicao, soro antiaracndeo ou internao.Aranha caranguejeira: geralmente grande, com plos compridos nas pernas e abdome. Emboramuito temida, os acidentes so raros e sem gravidade e por esse motivo no produzido soro

    contra seu venenoEscorpio amarelo (Tityus serrulatus): cor amarelo claro, com manchas escuras sobre o tronco(corpo) e na parte inferior do fim da cauda; quarto anel da cauda com dentinhos formando umaserra. Chegam a medir 7 cm. Abrigam-se em terrenos baldios com mato e lixo domstico,embaixo de pedras, sob cascas de rvores, cupinzeiros, barrancos, buracos e frestas de paredes,muros, rodaps soltos, etc. Picam quando se sentem ameaados.Escorpio marrom (Tityus bahiensis): marrom avermelhado, escuro, braos (palpos) e pernasmais claros, com manchas escuras; no tem seringa na cauda. Quando adulto chega a 7 cm decomprimento. Vive em cupinzeiros, barrancos, sob pedras, troncos cados, materiais deconstruo, frestas de muros, etc. Adaptam-se bem ao ambiente domiciliar. A picada dessas duasespcies, feita com a parte posterior da cauda, muito dolorida, sendo esse o principal sintoma

    do acidente escorpinico.As seguintes medidas so eficazes para controle e preveno de acidentes: Manter limpos quintais, jardins e terrenos baldios, no acumulando entulho e lixo domstico;aparar a grama dos jardins e recolher folhas cadas; Vedar soleiras de portas com friso de borracha, colocar telas nas janelas, vedar ralos de pia,de tanque e de cho, com tela ou vlvula apropriada; Vedar frestas, buracos na parede, assoalhos e forros; Colocar o lixo em sacos plsticos, que devem ser mantidos fechados para evitar aparecimentode baratas, moscas e outros insetos, que so o alimento predileto de aranhas e escorpies; Examinar roupas, calados, toalhas e roupas de cama antes de us-las; Andar sempre calado e usar luvas de raspa de couro ao trabalhar com material de

    construo, lenha, etc; Remover periodicamente quadros, painis e objetos pendurados.

    AES DO SOCORRISTA:

    Nos acidentes por aranhas e escorpies com dor intensa, prticas como espremer ou sugar olocal da picada, tem demonstrando ser de pouca eficcia. O tratamento sintomtico, base deanestsicos e anlgsicos, prescritos por mdico. Se o acidentado for criana menor de 7 anos, oprocedimento mais indicado conduzir ao Centro de Sade a fim de que possa receber o soroespecfico na quantidade adequada e no menor espao de tempo.Observao:

    O telefone para contato com o Centro de Informaes Antiveneno da Bahia (CIAVE) emplanto 24 horas 0800-284-4343.

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    FERIMENTOS

    CONCEITO: toda leso da pele (corte, perfurao ou contuso) permitindo um contato dointerior do organismo com o meio externo ou no, so visveis, causam dor, originamsangramento e so vulnerveis infeco.

    CLASSIFICAO: Internos ou fechados: decorrentes de contuses, impactos, causando rompimento de rgos. Externos: decorrentes do rompimento da pele ou mucosas por corte ou perfurao.

    QUE FAZER:

    Ferimentos fechados:

    Verificar a extenso e localizao da leso; No esquecer a existncia de hemorragia interna; Na leso de cabea e pescoo, verificar a presena de sangue na boca e nariz (causamobstruo), no esquecer a possibilidade de leso de coluna cervical; Fazer a imobilizao do membro ferido; Inchao e deformidade podem indicar fratura, na dvida imobilize; Prevenir o estado de choque; Conduzir a vtima a recurso hospitalar.

    Ferimentos abertos:

    Visualizar o local lesionado cortando a parte da roupa da vtima; Limpar/lavar o ferimento; Cobrir com pano limpo para estancar hemorragia e prevenir infeco; No remover objeto empalado, exceto na bochecha.Condutas especficas para ferimentos conforme o local:Trax: Ferimento fechado: transportar a vtima sobre o lado lesionado para drenagem, quandopossvel, e limpar o sangramento da boca; Ferimento penetrante (projtil de arma de fogo): fazer curativo de trs pontas; transportar avtima sobre o lado lesionado para drenagem e limpar a boca.Abdome:

    Ferimento penetrante: manter a vtima deitada; se vomitar limpar imediatamente pelo risco deasfixia; no retirar objeto empalado; se houver sada de vsceras no recolocar na cavidadeabdominal, deve-se cobrir com curativo embebido em soro fisiolgico ou gua limpa. Monitorar A B C em todos os atendimentos.

    HEMORRAGIAS

    CONCEITO: Perda de sangue circulante.

    TIPOS: Arterial: sangue vermelho, rico em oxignio, pulstil (em forma de jato); Venosa: sangue vermelho escuro, rico em gs carbnico, fluxo contnuo; Capilar: fluxo curto.

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    SINAIS E SINTOMAS:

    Pulso rpido e fraco; Palidez da pele e das mucosas;

    Sudorese (suor excessivo) e pele fria. AES DO SOCORRISTA: Conteno de hemorragia externa; Presso direta sobre o ferimento utilizando compressas ou pano limpo; Elevao da rea afetada num plano superior ao corao; Compresso dos pontos arteriais; Presso digital sobre a artria lesionada.

    OBSERVAO:O torniquete s ser utilizado em situao de extrema necessidade, onde todos os outros

    mtodos no surtiram efeito.

    ESTADO DE CHOQUE

    CONCEITO: a falncia do sistema circulatrio causado pela baixa taxa de sangue oxigenadofluindo nos rgos vitais.

    Segundo Martini; Abraho (1996) as vrias partes do corpo resistem a ausncia de circulaosangnea na seguinte relao de tempo:

    Corao, crebro, pulmo: 4 a 6 min;

    Fgado, bao, rins, sistema digestrio: 45 a 90 min; Pele, msculos e ossos: 120 a 180 min.

    CLASSIFICAO (tipos mais comuns no APH): Hipovolmico: hemorragias, queimaduras, diarria, vmito; Cardiognico: IAM, Arritmias, Insuficincia Cardaca Congestiva (ICC); Anafiltico: reao de sensibilidade a drogas, alimentos, etc; Neurognico: leso de medula espinhal.

    SINAIS E SINTOMAS: Pele plida, fria e mida; Pulso rpido e fraco; Presso sistlica < 80 mmHg; Perfuso capilar lenta ou nula; Respirao rpida e curta; Sede, tremor e agitao; Pele vermelha/coando, edema; Dificuldade respiratria.

    AES DO SOCORRISTA: Deitar a vtima;

    Afrouxar as vestes; Elevar as pernas; Estar atento ao vmito;

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    No dar nada para a vtima beber; Aquecer; Transportar a recurso hospitalar. (MARTINI; ABRAHO, 1996)

    LESES MSCULOS ESQUELTICASCONCEITOS: Fratura: a quebra da continuidade ssea. Luxao: o deslocamento das extremidades sseas de uma articulao. Entorse: a ruptura parcial ou total dos ligamentos de uma articulao.

    CLASSIFICAO DAS FRATURAS: Fechadas: quebra ssea sem rompimento do tecido. Abertas: quebra ssea com rompimento da pele.

    RECONHECIMENTO: Dor, localizada no local da fratura; Hematoma: resultado de hemorragia imediata aps a leso; Deformidade: os membros encontram-se em uma posio no natural; Incapacidade funcional: perda da funo parcial ou completa da regio afetada; Encurtamento do membro: diminui de tamanho em relao ao outro; Crepitao ssea: as extremidades sseas em contato produzem um rudo anormalsemelhante ao amassar de papel; Lateralizao dos membros: os membros lateralizam-se por deixar de ter continuidade ssea.

    REGRAS GERAIS DE IMOBILIZAO:

    Remover as roupas sempre que houver suspeita de trauma; Observar a circulao sangunea, sensibilidade e perfuso capilar do membro afetado, antes edepois da imobilizao; Controlar as hemorragias com curativo; No recolocar o osso exposto no interior da ferida; Imobilizar uma articulao acima e outra abaixo da leso; Leses em articulaes e em fraturas abertas, imobilizar como encontrado; Nas fraturas fechadas anguladas, se no sentir pulso aps o local da fratura, tente gentilmenterealinhar o membro afetado antes de imobilizar com uma leve trao e apenas uma nica vez. Sehouver resistncia no forar, imobilizar na posio encontrada; Aps imobilizar, continuar checando o pulso, sensibilidade e perfuso capilar;

    No mover nem transportar a vtima antes de imobilizar.

    OBSERVAES: As fraturas se no imobilizadas podem romper vasos, nervos, tendes, tecidos, agravando emmuito o quadro inicial da vtima; Fraturas em ossos longos seqestram uma grande quantidade de sangue e expe a vtima aoestado de choque hipovolmico, portanto, fazer a preveno, cobrindo o corpo da vtima com umcobertor mantendo-a deitada com a cabea mais baixa que o restante do corpo.

    FRATURA DE COLUNAAs fraturas de coluna so extremamente perigosas para o paciente pois, se houver uma

    manipulao inadequada desta vtima as espculas sseas podero romper a medula espinhaltornando o paciente paraplgico ou tetraplgico. Portanto, deve-se tomar todas as medidas

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    necessrias imobilizao deste traumatizado, mesmo que no se tenha a certeza da fratura,trabalha-se por presuno, com sinais indicativos da fratura de coluna, exemplo: vtimas cadas einconscientes, onde ningum sabe informar como a mesma caiu, vitimas de quedas de alturas, deatropelamento, de desabamento, de acidente automobilstico e motociclstico, de desastres, desoterramentos, de acidente violento, mergulho em guas rasas, devem ser consideradas comoportadoras de trauma de coluna.

    RECONHECIMENTO: Associao do tipo de acidente com a possibilidade da leso; Dor intensa no local; Deformidade; Perda de sensibilidade ou mobilidade; Somente respirao abdominal; Perda de controle urinrio e intestinal;

    Vtima cada de costas com os braos estendidos acima da cabea; Priapismo (pnis ereto).

    AES DO SOCORRISTA: Mantenha a coluna imvel; Mantenha a cabea alinhada com leve trao; A imobilizao deve ser feita usando para tal colar cervical, protetores laterais de cabea eprancha rgida.

    TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

    Aps a avaliao da vtima e os devidos cuidados, vamos determinar qual a melhor forma detransporte para o paciente, pois, o transporte feito de forma inadequada poder agravar em muitoo quadro. disponibilizado ao socorrista diversas formas de transporte sendo a maiorpreocupao com as vtimas de fraturas, principalmente, o trauma de coluna, onde deve-seutilizar um material rgido para o transporte.Recursos possveis de serem utilizados para o transporte de pessoas: Cobertor, lenol, manta, rede; Padiola;Maca rgida (madeira, fibra, plstico); Cadeira; E at mesmo o Socorrista sem equipamento.A seguir so indicadas tcnicas para movimentao e transporte de vtimas de emergncias

    clnicas ou intoxicaes, ou seja, se no houver possibilidade de trauma de coluna ou decomplicao do quadro pela movimentao:Muleta humana;Cadeirinha humana;Cadeira (vtima sentada no objeto);Levantamento direto do solo paciente sem TRM;Posio de recuperao (ou posio lateral de segurana).Nota: Para a aplicao desses mtodos observar o seguinte:A avaliao inicial deve estar completa;A respirao e o pulso devem estar presentes;No deve haver nenhum sinal ou suspeita de TRM;

    Os ferimentos devem estar protegidos e as fraturas imobilizadas;Preferencialmente, o paciente deve estar consciente e cooperativo.

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    Observaes:

    No movimentar a vtima antes de imobiliz-la, a menos que seja absolutamente necessrio paraa segurana do socorrista e da vtima.Explicar a vtima o que est fazendo.Evitar atender sozinho, pedir ajuda, e se o ajudante no tiver treinamento, explicar com calma eclareza de que modo cooperar. Quando vrias pessoas esto atendendo uma vtima, apenas uma delas orienta as aes dogrupo. O socorrista deve prevenir-se de leso ortopdica, principalmente na coluna, usando a tcnicacorretamente.

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    MDULO III

    EQUIPAMENTOS E TCNICAS BSICASDE RESGATE

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    ATENO

    Este um manual de instruo para prtica de tcnicas verticais, atividadeonde o perigo inerente. A m interpretao das informaes aqui contidas podecausar ferimentos graves e at matar. A segurana de suas aes depende do seuprprio julgamento, de sua experincia e da sensata avaliao de suas capacidadese limitaes. Procure sempre sanar suas dvidas com seu instrutor ou pessoacapacitada.

    O contedo deste manual vem complementar as aulas tericas, dandosuporte bsico necessrio para o aproveitamento adequado das aulas prticas.

    As informaes aqui contidas no tm o objetivo de mudar ou criticar osconceitos e procedimentos j existentes. Nossa inteno principal fornecer umcontexto de tcnicas modernas, sobretudo induzindo uma conscincia desegurana queles que realizam trabalhos de risco em Ambientes Verticais.

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    MATERIAL PESSOAL

    Como de praxe, a seleo do equipamento fundamental para a prtica segura de qualquertrabalho de risco, ainda mais se a modalidade depende intimamente de equipamentos desegurana.

    Para praticar as modalidades em ambiente vertical alguns materiais se destacaram por suaversatilidade e se tornaram mais comuns. Sendo assim, verifique se possui todo material desegurana necessrio:

    Cadeirinha apropriada (conhecida por Bouldrier, Assento, Arns, etc.).

    Extensor Curto (Aproximadamente 60 cm).

    Extensor Longo (Aproximadamente 80 cm).

    Fita Mestra (quando o LoopBelayno existir).

    Mosqueto Mestre (Com rosca ou automtico, preferivelmente com formato Pra, ou comgrande dimenso).

    Rapeladores e Belay Device ( Freio Oito, ATC, STOP, SIMPLE, RACK, GRIGRI, etc.).

    Ascensores e Estribos.

    Cordelete (Dois de 1,5 m x 6 ou 8 mm) ou SHUNT (quando necessrio).

    Fita tubular ou anelar (aproximadamente 3 metros)

    Luva de couro ou similar.

    Capacete e culos de proteo.

    Exemplo de Bouldrier Mosqueto

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    Usualmente para o Rappel, Resgate, Canioning e trabalhos em altura, convenciona-se autilizao de pelo menos duas solteiras, que devero ter tamanhos diferentes (aprox. 60 e 90cm). Para escalada livre ou esportiva, uma solteira apenas suficiente, apesar de duas solteirasserem, por medida de segurana, mais adequadas.

    Obs: Jamais faa: Segurana, Rappel ou arrasto de material pela solteira, pois tais aespodem causar constrangimentos, leses ou, at mesmo, implicar diretamente na integridade dosmateriais usados.

    Os Mosquetes tem dois estados bsicos: Aberto e Fechado.

    No seu estado fechado eles so trs vezes mais resistentes que no estado aberto. Quandocorretamente tracionados (longitudinalmente) e carregados, com seus portais devidamentefechados, os mosquetes modernos iro facilmente suportar as cargas geradas durante umaqueda. Numa infindvel gama de situaes perigosas, o praticante deve estar atento situaes

    onde, eventualmente, o portal de um mosqueto possa estar aberto, o que poderia causar suafalha.

    A resistncia de um mosqueto testada com dois ganchos de ao de 12 mm, puxados emdirees opostas a uma velocidade controlada, at que o mosqueto estoure. Apesar desteprocedimento ser especificado pela UIAA1 (e adotado internacionalmente), ele no indicanecessariamente as situaes reais da escalada de como os mosquetes so tracionados ecarregados.

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    Quando um mosqueto tracionado, ele tende a ceder (esticar), dependendo do seu desenho, aalguma carga em torno de 2,2 KN. O corpo do mosqueto estende-se at o ponto que o seu narize o pino do gatilho se sobrepem.

    Quando isto acontece, o mosqueto no pode ser aberto, formando essencialmente um anelfechado. Este anel esticar sob presso e o nariz do mosqueto pressionar o pino do portal atque este se quebre. Esta a falha comum dos mosquetes com o portal fechado. O desenhodo corpo do mosqueto tambm pode afetar a presso sobre o portal. Um desenho em Dpressiona mais o dorso do mosqueto, transferindo a carga do portal para as costas do mesmo.

    O desenho Oval pressiona igualmente o portal e as costas do mosqueto, pressionando assimmais o portal que o tipo D, resultando numa baixa resistncia geral.

    Pressionar um mosqueto com o portal aberto, pode significar sua falha em campo. Quandotestados nas mesmas condies de estiramento e com o portal aberto, o mosqueto estende-seexcessivamente e a cauda e o nariz do mosqueto permanecem abertos at sua quebra(normalmente no dorso). Isto significa que se o mosqueto for tracionado mais prximo ao narizdo que das costas, ele poder falhar bem abaixo da carga descrita como Resistncia com portalaberto. Cair seguro por um mosqueto que foi torcido / aberto em uma chapeleta ou enroscadocom portal semi-aberto num cabo de uma pea mvel, a pior situao possvel, no s pelapresso sobre um portal aberto, mas pela presso num portal aberto e colocado mais prximo aonariz que s costas.

    Nariz

    Corpo

    Portal

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    Freio em Oito - Um dos mais difundidos e tradicionais equipamentos do montanhismo. Em geral, forte e fcil de se usar, mas mais difcil de se variar a frico em um Oito, e ainda torce acorda e tende a super aquecer em longos rappeis. Na descida de cargas muito pesadas o oitoexige muita fora de seu usurio.

    Apesar de tudo, um dos mais baratos e leves equipamentos de rappel, encontrado comfacilidade em qualquer casa do ramo e possui algumas variaes em tamanho, material utilizado(ao ou duralumnio), cores, formas (com orelhas, c/ perfil curvo, etc.).

    Barras de Frenagem e Racks (Reco): Originalmente desenvolvido por Jonh Cole, o Rack umdos mais fortes e versteis rapeladores do mercado, sendo o mais difundido entre as equipes de

    resgate do mundo. A velocidade (frico) do rack poder ser alterada, mesmo com oequipamento em uso, assim voc poder fazer rappeis de velocidade e descer pesadas cargasutilizando um s equipamento.

    O Racktambm mais pesado que a mdia dos rapeladores, mas no torce a corda, seguro efcil de se manusear, aceita todos os dimetros de cordas simples e alguns dimetros para autilizao com cordas duplas, fcil de se bloquear e possui manuteno extremamente fcil paraa troca de partes gastas.

    STOP (PETZL) Auto-Blocante - Refletindo o mais tradicional conceito europeu do rappel, oSTOPcombina algumas das atrativas caractersticas do Oito e dos Racks. Voc pode conectareste aparelho corda sem retir-lo da cadeirinha, ele no torce a corda e se trava com uma

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    simples manobra. O STOPaceita cordas de 9mm 11mm e possui partes em ao e duralumnio,possveis de serem trocadas no caso de desgaste por uso excessivo.

    de fcil domnio e torna o rappel tranqilo e seguro, sendo indicado s situaes onde se requero controle absoluto e muita agilidade . Sua caracterstica de auto-blocagem pode ser(opcionalmente) retirada, tornando o equipamento semelhante a um SIMPLE(PETZL).

    Tende a ser o mais caro dentre os rapeladores convencionais e apesar de s aceitar cordassimples, vem sendo bem difundido nos esportes de montanha, utilizaes tticas, equipes deresgate e trabalhos em ambientes urbanos.

    Por suas peculiaridades de utilizao, observe abaixo as distines entre os ascensoresmecnicos e aparelhos blocantes:

    Ascensores Mecnicos - Muitos ascensores foram desenhados para o uso pessoal em umaascenso. Estes possuem dentes agressivos em suas castanhas de travamento para melhortravar a corda e grandes punhos integrados em sua estrutura para o fcil manuseio, alm davantagem de possibilitar a colocao e retirada da corda em seu interior somente com uma dasmos. Muitos possuem uma alavanca de segurana para a preveno de uma acidentalremoo/fuga da corda. Ascensores de punho so normalmente vendidos em unidades de ladosdistintos (esquerdo e direito), podendo haver modelos compactos sem o punho. Por sua

    natureza mecnica, estes ascensores no devem ser utilizados em aplicaes que envolvam opeso de mais de uma pessoa ou em situaes onde haja o risco de uma fora de impacto geradapor uma queda, sob o risco de danificar ou at mesmo romper a corda utilizada.

    Os modelos normalmente encontrados no mercado possuem aberturas na parte superior da suaestrutura para a conexo de um mosqueto que previne a remoo acidental ou posicionamentoincorreto da corda em seu conjunto.

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    Alguns blocantes deste tipo, quando sujeitos a uma sobrecarga ou fora de choque, podemdeslizar pela corda, minimizando os danos (ex.: Rescuescender, Microscender, MIO Rope Grab).Em contrapartida, os aparelhos blocantes so mais difceis de manusear que os ascensoresmecnicos, pois necessria a utilizao de ambas as mos para a colocao ou retirada dacorda em seu interior.

    Apesar de tambm servirem para a ascenso, os aparelhos blocantes no apresentam umaperformance to boa quanto os ascensores mecnicos.

    POLIAS

    Numa iagem ou arrasto, o peso torna-se um dos maiores problemas com o qual, a princpio,iremos nos deparar. certo que, quando se puxa uma determinada carga, vrios elementospodero facilitar ou dificultar todo o processo. A gravidade torna qualquer iagem dematerial, por menor que seja o peso, um pouco desgastante. Se no bastasse a gravidade paradificultar o processo, temos o famigerado atrito que, na maioria das vezes, duplica, triplica ou emcertos casos eleva o peso a uma potncia impensvel. Como vimos, apenas o atrito j bastariapara impossibilitar qualquer processo de iagem. Para evitar ou pelo menos minimizar o efeitodo atrito, meios e artifcios podem ser utilizados.Existe no mercado uma infinidade de materiaisque podero ser utilizados em sistemas de iagem, mas o elevado custo, bem como a

    indisponibilidade nas lojas, infelizmente, dificulta sua utilizao. Assim mesmo, algumas polias,mosquetes, fitas, blocantes mecnicos e alguma criatividade, resolvero na maioria das vezesos problemas encontrados.

    Em certas situaes, possvel a utilizao de ns de iagem que, de certa forma, eliminam umagrande quantidade de materiais, e apesar de no diminurem o peso da carga, pelo menosfuncionam como auto-travantes, passveis de serem utilizados nos sistemas convencionais deiagem.

    As polias so ferramentas fundamentais num sistema de reduo, visto serem as responsveis

    por grande diminuio do atrito da corda com os outros materiais.Mas, no s em sistemas de

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    reduo que as polias so utilizadas. Elas so tambm empregadas em travessias em cordas(tirolesa).

    Carga de Trabalho- Este o peso mximo que a polia suporta e continua em funcionamento, ouseja, o peso com o qual o(s) rolamento(s) da polia gira(m) sem bloqueio. Aps atingir este valor, orolamento travar aumentando assim o atrito e consequentemente o peso transferido.

    Outro fator relevante o tipo de mecanismo da polia. Existem 03 tipos convencionais:

    1. Eixo: A polia em si, sem nenhuma espcie de rolamento a no ser o eixo, que pode serautolubrificvel. Normalmente so polias somente para o arrasto de material.

    Oilite: Alm do eixo, ainda se encontram rolamentos lubrificveis e passveis de manuteno.

    Apesar de ser trabalhoso, podem ser desmontadas e limpas aps o uso2. Rolamento Selado: Alm do eixo, se encontra um rolamento selado auto-lubrificvel. So as

    mais encontradas sendo mais econmicas e durveis que as outras. Apesar de seremseladas e dificultarem ao mximo a entrada de impurezas na caixa de rolamento, quandosujas ou emperradas por acmulo de sujeira, so praticamente irrecuperveis.

    CUIDADOS E CONSERVAO DOS EQUIPAMENTOS

    Inspees / revises: Alm das requeridas inspees visuais antes de cada uso, os

    equipamentos devero ser examinados cuidadosamente e com certa periodicidade, por umapessoa qualificada e experiente, para verificar se o mesmo se encontra em perfeitas condies.Qualquer equipamento com sinais de defeito dever ser substitudo e retirado imediatamente de

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    uso. Durante a inspeo, prestar especial ateno ao corpo, eixo, molas (quando houver),deteriorao por agentes qumicos ou corrosivos.

    Limpeza: Caso haja necessidade de ser lavado, lavar com gua fria. Caso ainda continue sujo,lavar com gua quente (a uma temperatura aproximada de 40C) juntamente com sabo neutro.Enxugar e deixar secar a uma temperatura ambiente, evitando aplicao direta de calor. Sehouver necessidade de uma lubrificao, utilize colocar um pouco de WD, retirandocompletamente o excesso. Os aparelhos constitudos por rolamentos devem ser limpos com maiscuidado, pois h o risco de que infiltre gua em seus rolamentos lubrificados. Estes devem serlimpos com materiais especficos, de acordo com instrues fornecidas pelo fabricante.

    Estocagem: Guardar fora da sacola em lugar frio, seco e escuro, longe do calor excessivo, fora

    de contato com agentes corrosivos ou qualquer outra causa possvel de deteriorao.Validade: impossvel aos fabricantes precisar com exatido a vida til de um equipamento,dependendo esta da utilizao e conservao que receber.

    Os fatores que reduzem a segurana e a vida til do equipamento:

    A utilizao anormal;

    Quedas;

    Abraso e cortes; Exposio a reagentes qumicos;

    Temperaturas elevadas;

    CordasA alma da atividade em Ambiente Vertical.

    Com uma funo to digna e importante, bvio que as cordas utilizadas em ambientes verticais

    seriam, no mnimo, superespeciais.

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    Cordas Dinmicas:

    Utilizadas quase que exclusivamente por escaladores e em situaes de auto-segurana, as

    cordas dinmicas so constitudas de Capa (parte externa da corda, feita em material de altaresistncia abraso e aos agentes climticos; acompanha toda a extenso da Alma) e Alma(parte interna, composta de filamentos sintticos que recebem um tratamento especial, para lheconferir elasticidade e alta resistncia ruptura).

    Cordas Estticas:Na verdade Esttica no a designao correta para as cordas de baixa elongao dinmica.Como as dinmicas, estas cordas so compostas de Capa e Alma, e possuem certa elasticidade,mesmo que desprezvel (cerca de 2%). So ideais para trabalhos com corda fixa, onde odinamismo e a elasticidade no so adequados, portanto, aconselhveis para as tcnicasverticais.

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    Cuidados com as cordas, fitas

    Para evitar uma rpida deteriorao ou at mesmo a destruio, mantenha sua corda longe deagentes qumicos como cidos, gua de bateria, leos, graxas, solventes, tintas, entre outrossimilares, que podem destruir interna e externamente suas fibras.

    Evite a exposio prolongada luz solar, pois os raios ultravioletas tambm degradam,ressecam e enfraquecem as fibras da corda. Desta forma, jamais deixe uma corda molhadasecar ao sol.

    Guarde sua corda em local protegido e evite o contato direto com o cho, principalmentecimentados, pois na constituio destes pisos se encontram produtos nocivos corda.

    Recomenda-se uma inspeo visual regular aliada uma inspeo utilizando-se as mos aprocura de danos em sua constituio estrutural.

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    Ns e amarraes

    Numa ancoragem, invariavelmente, voc ter, em suas mos, alguns quilos de corda, fitas emosquetes e mais mil e uma dvidas do que melhor se deve fazer ou usar.

    Nesta hora, o que toma muito de sua ateno, indubitavelmente, so as amarraes e os ns queir ter que fazer para atar a(s) corda(s) s ancoragens. O certo que a escolha adequada dasamarraes ser fundamental para que uma ancoragem bem feita seja bem aproveitada, ou seja,de que adianta uma ancoragem hiper-resistente se a corda ser conectada a ela com um lao desapato?!

    Para adequar uma situao outra, poucas so as opes. Uma boa escolha poderia ser o nOito Duplo ou Zelha Dupla, porm eles so considerados difceis em demasia para um posteriordesate. H tambm a possibilidade do Lais de Guia Duplo, que no trava tanto, mas maiscomplicado de se fazer. Seja qual for sua escolha, ambos sempre devero ser finalizados com umPescador Duplo para o arremate da ponta.

    N BLOCANTE PRUSSIK -O mais tradicional e popular entre os ns blocantes, o Prussik realizado sobre cordas simples ou duplas de 8 12 mm com cordeletes de 4 8 mm. Suasfunes bsicas so: travamento local de uma corda para ascenso, blocagem de seguranadurante um rappel, montagens de sistemas de ancoragem, montagens de sistemas secundriosde segurana em Belay, pseudo-equalizaes, etc.

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    N PESCADOR DUPLO (juno) O n Campeo para juno de cordas de dimetrossemelhantes e o mais utilizado no fechamento de cordeletes.

    N de FITA (juno) N utilizado para unir fitas tubulares.

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    FIADOR OU N EM OITO MEIA VOLTA

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    TCNICAS DE ASCENSO

    Definio:

    ASCENSO: Tcnica para se subir uma corda utilizando equipamentos e sistemas detravamento, blocagem e auto-recuperao.

    AUTO-RECUPERAO: Tcnica de recuperao e blocagem da corda na medida da ascenso,efetivando uma auto-sustentao.

    PEITORAL: Tcnica mais utilizada por espelelogos. Utiliza um ascensor peitoral (Clog, Basic,Croll) clipado a um peitoral de fitas e a cadeirinha por um mosqueto de rosca que se conectadiretamente corda. Utiliza-se tambm, em uma das mos, um ascensor de punho clipado a um

    ou dois estribos (ou semelhante), juntamente com um extensor longo (solteira) da cadeirinha econectado a corda acima do peitoral.

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    Sistemas de Reduo

    Convenciona-se nomear o trabalho com polias para a iagem de pessoas ou cargas de Sistemasde Reduo. Como qualquer outro conceito, os sistemas de reduo englobam vrias etapas,

    desde a correta seleo do material at mesmo a montagem mais adequada cada situao.

    OS SISTEMAS CONVENCIONAIS

    Usualmente so designados Sistemas o conjunto de tcnicas de montagem e equipamentos

    utilizados durante uma reduo.

    Em sistemas convencionais, sua designao tem a ver com o valor da reduo do peso a serarrastado que o sistema proporciona. Assim temos o 2:1, 3:1, 4:1, 12:1, 32:1, etc.

    Sistemas SIMPLES quando todas as polias mveis se direcionam p/ o sistema deancoragem com a mesma velocidade. Nestes sistemas se identifica a reduo pela contagemdas cordas (das polias) entre a ancoragem e a carga.

    De qualquer forma, as tcnicas de reduo, iagem ou Haul so fundamentais quando se

    necessita puxar um material parede acima ou, quando em situaes menos afortunadas, senecessite resgatar pessoas de lugares inacessveis via caminhada ou onde uma caminhada longademais seja prejudicial as vtimas ou vtimas em potencial.

    Existem vrios sistemas de reduo, e podero variar de acordo com a carga, peso, materialdisponvel, posio geogrfica, entre outros. A despeito destes fatores relevantes, certas regrasbsicas devero ser observadas:

    As polias mveis em um sistema de reduo acrescentam vantagem mecnica.

    As polias fixas, direcionam a trao sem acrescentar nenhuma vantagem mecnica.

    A utilizao de cinco ou mais polias, em um sistema de reduo, no acrescenta nenhumavantagem mecnica relevante, devido a grande quantidade de atrito. A fsica reina absoluta

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    Referncias Bibliogrficas

    Adventure Sports/ Rock Climbing Jonh Barry, Nigel ShepheredBlack Diamond Equipment Spring, 1997PMI Catalog & Equipment Guide - 1994PMI / PETZL Work & Rescue 1997

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    MDULO V

    PROTEO RESPIRATRIA

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    Objetivo

    Orientar e informar sobre os riscos e o controle da exposio do trabalhador a agentes qumicose fsicos, atravs do uso de equipamentos de proteo individual.

    Ar respirvel

    O ar atmosfrico que nos envolve, o ar natural, tem aproximadamente a seguinte composio:

    COMPONENTE FRMULA % EM VOLUME (EXCETO UMIDADE DO AR)

    Oxignio O2 20,93Nitrognio N2 78,10Argnio Ar 0,9325

    Dixido de Carbono CO2 0,03Hidrognio H2 0,01

    Nenio Ne 0,0018Hlio He 0,0005Criptnio Kr 0,0001Xennio Xe 0,000009

    A esta composio adaptou-se o organismo humano e seu sistema metablico no decorrer demilnios. Qualquer gs que invada o ar que respiramos, vai causar sobre nosso organismo um

    efeito danoso que depende do tempo de exposio, da concentrao e do esforo fsico realizado.

    Consumo de Ar conforme Atividade Fsica

    Classificao da Atividade Volume Respirado

    Homens Adultos Mulheres Adultasl/min l/min

    Dormindo 6 -Descansando 7,5 -Esforo de Trabalho Leve 20 19Esforo de Trabalho Mdio 29,2 -Esforo de Trabalho Mdio/Pesado 43 26Esforo de Trabalho Pesado 59,5 -Mximo esforo possvel 132 -Mxima Capacidade Respiratria 160 -

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    Teoria de Filtrao de Particulados

    Classes de Substncias Txicas

    Substncias txicas ou perigosas encontradas na indstria podem ser classificadas de vriasmaneiras. Uma classificao simples e til dada abaixo, junto com definies adotadas pelaAssociao de Padres Americanos (ASA).

    Poeiras, Nvoas/Neblinas, Fumos, Vapores e Gases.

    TUDO VENENO, NADA VENENO.

    DEPENDE DA QUANTIDADE.

    TUDO VENENO; NADA VENENO.

    DEPENDE DA DOSE E DO TEMPO DE EXPOSIO.

    Deposio de Partculas

    MENORES QUE 1 MICRON - PERMANECEM EM SUSPENSO :

    - 1 Micron - 8,5 horas- 5 microns - 20 minutos- 10 microns - 05 minutos- 15 microns - 2.25 minutos

    Micro-organismos no Ar

    - Bactria, protozorio e vrus originados da degradao de matria anima, mofo,etc...- De sub-micron a 10 microns

    Tipos de Contamianates

    - SLIDOS- LQUIDOS- GASES

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    Poeiras

    Ps - Partculas slidas geradas por abraso mecnica tal como: manuseio, esmagamento,moagem, impactos rpidos, detonao, decreptao de materiais orgnicos ou inorgnicos taiscomo rochas, minrio, metal, carvo, madeira, gros, etc. Ps no tendem a flocular, exceto sobfora eletrosttica; eles no se difundem no ar, mas se deslocam sob a ao da gravidade.

    Nvoas / Neblina

    Gotculas de lquidos suspensas geradas pela condensao de substncias do estado gasosopara o lquido, ou pela passagem do lquido para um estado disperso, como pela ao de spray,espumao e atomizao.

    Fumos

    Partculas slidas geradas pela condensao a partir do estado gasoso, geralmente apsvolatilizao de metais fundidos (como exemplo) e sempre acompanhados por uma reaoqumica como a oxidao. Os fumos floculam e algumas vezes coalescem.

    Vapores

    o estado gasoso de uma substncia que se apresenta normalmente no estado slido ou lquidoe que pode mudar para estes estados atravs de reduo de temperatura ou aumento depresso. O vapor se difunde no ambiente. Exempl