apostila int pré egito

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APOSTILA DE HISTÓRIA INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS 1. CONCEITO DE HISTÓRIA: História é a ciência que estuda a mudança. História é vida, é movimento, é transformação. a História estuda a vida humana através do tempo: estuda o que os homens fizeram, pensaram ou sentiram enquanto seres sociais. Processo de transformação onde todos os homens são agentes das constantes mudanças que ocorrem: processo histórico. 2. O TERMO HISTÓRIA: os gregos foram os primeiros a utilizá-lo: histor, originalmente, significava aquele que apreende pelo olhar, aquele que sabe, o testemunho, aquele que testemunhou com seus próprios olhos os acontecimentos. “História” (“his” + “oren”) significava apreender pelo olhar aquilo que se sucede dinamicamente, ou seja, testemunhar os acontecimentos, a realidade. por influência de Heródoto, que deu o título de Histórias ao resultado de suas pesquisas acerca das Guerras Médicas, o termo assumiu o sentido particular de busca do conhecimento das coisas humanas, do saber histórico. História passou a significar a busca, a pesquisa e também os resultados compilados na obra histórica. 3. SENTIDOS DA PALAVRA HISTÓRIA: realidade histórica: conjunto dos fenômenos pelos quais se manifestou, se manifesta ou se manifestará a vida da humanidade a realidade objetiva do movimento do mundo e das coisas. conhecimento histórico: a observação subjetiva da realidade pelo historiador. obra histórica: o registro da observação da realidade feita pelo historiador num relato escrito. 4. O AGENTE DA HISTÓRIA: O Homem é o agente fazedor da História todos os homens. 5. CULTURA: Cultura é a maneira de manifestar vida de um grupo humano. é o conjunto das diversas formas naturais e espirituais com que os indivíduos de um grupo convivem, nas quais atuam e se comunicam e cuja experiência coletiva pode ser transmitida através de vias simbólicas para a geração seguinte. o Homem produz cultura: produz objetos e idéias de acordo com suas necessidades de sobrevivência. 6. FONTES HISTÓRICAS: + vestígios (documento) que permitem a reconstituição do passado. arqueológicos: restos de animais, utensílios, fósseis, ruínas de templos, palácios e túmulos, esculturas, pinturas, cerâmicas, moedas, medalhas, armas, etc. escritos: códigos, decretos, tratados, constituições, leis, editais, relatórios, registros civis, memórias, crônicas, etc. orais: tradições, lendas, mitos, fábulas, narrações poéticas, canções populares, etc. 7. FATO HISTÓRICO: o fato histórico é o objeto de estudo da História. é singular, irreversível e de repercussão social. 8. CIÊNCIAS AUXILIARES DA HISTÓRIA: Economia: estuda os meios de produção, distribuição, consumo e circulação da riqueza. Sociologia: estuda o homem em sociedade. Geografia: estuda a superfície da terra no seu aspecto físico e humano. Antropologia: estuda o homem no aspecto biológico e cultural. Arqueologia: estuda as culturas extintas. Paleontologia: estuda os fósseis. Cronologia: localização dos fatos no tempo. Paleografia: escritos antigos em materiais leves. Epigrafia: escritos antigos em materiais pesados. Heráldica: brasões, escudos e insígnias. Numismática: moedas. 9. PARA QUE SERVE A HISTÓRIA? Prof. Marcos Fabiano email: [email protected] Aluno(a): Turma: Data:

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Page 1: Apostila Int Pré Egito

APOSTILA DE HISTÓRIA

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS

11.. CCOONNCCEEIITTOO DDEE HHIISSTTÓÓRRIIAA::

HHiissttóórriiaa éé aa cciiêênncciiaa qquuee eessttuuddaa aa mmuuddaannççaa..

HHiissttóórriiaa éé vviiddaa,, éé mmoovviimmeennttoo,, éé ttrraannssffoorrmmaaççããoo..

a História estuda a vida humana através do tempo: estuda o que os homens fizeram, pensaram ou sentiram enquanto seres sociais.

Processo de transformação onde todos os homens são agentes das constantes mudanças que ocorrem: processo histórico.

2. O TERMO HISTÓRIA:

os gregos foram os primeiros a utilizá-lo: histor, originalmente, significava aquele que apreende pelo olhar, aquele que sabe, o testemunho, aquele que testemunhou com seus próprios olhos os acontecimentos.

“História” (“his” + “oren”) significava apreender pelo olhar aquilo que se sucede dinamicamente, ou seja, testemunhar os acontecimentos, a realidade.

por influência de Heródoto, que deu o título de Histórias ao resultado de suas pesquisas acerca das Guerras Médicas, o termo assumiu o sentido particular de busca do conhecimento das coisas humanas, do saber histórico.

História passou a significar a busca, a pesquisa e também os resultados compilados na obra histórica.

3. SENTIDOS DA PALAVRA HISTÓRIA:

realidade histórica: conjunto dos fenômenos pelos quais se manifestou, se manifesta ou se manifestará a

vida da humanidade a realidade objetiva do movimento do mundo e das coisas.

conhecimento histórico: a observação subjetiva da realidade pelo historiador.

obra histórica: o registro da observação da realidade feita pelo historiador num relato escrito.

4. O AGENTE DA HISTÓRIA:

OO HHoommeemm éé oo aaggeennttee ffaazzeeddoorr ddaa HHiissttóórriiaa ttooddooss ooss hhoommeennss..

55.. CCUULLTTUURRAA::

CCuullttuurraa éé aa mmaanneeiirraa ddee mmaanniiffeessttaarr vviiddaa ddee uumm ggrruuppoo hhuummaannoo..

éé oo ccoonnjjuunnttoo ddaass ddiivveerrssaass ffoorrmmaass nnaattuurraaiiss ee eessppiirriittuuaaiiss ccoomm qquuee

ooss iinnddiivvíídduuooss ddee uumm ggrruuppoo ccoonnvviivveemm,, nnaass qquuaaiiss aattuuaamm ee ssee

ccoommuunniiccaamm ee ccuujjaa eexxppeerriiêênncciiaa ccoolleettiivvaa ppooddee sseerr ttrraannssmmiittiiddaa aattrraavvééss

ddee vviiaass ssiimmbbóólliiccaass ppaarraa aa ggeerraaççããoo sseegguuiinnttee..

oo HHoommeemm pprroodduuzz ccuullttuurraa:: pprroodduuzz oobbjjeettooss ee iiddééiiaass ddee aaccoorrddoo ccoomm

ssuuaass nneecceessssiiddaaddeess ddee ssoobbrreevviivvêênncciiaa..

66.. FFOONNTTEESS HHIISSTTÓÓRRIICCAASS:: + vestígios (documento) que permitem a reconstituição do passado.

arqueológicos: restos de animais, utensílios, fósseis, ruínas de templos, palácios e túmulos, esculturas, pinturas, cerâmicas, moedas, medalhas, armas, etc.

escritos: códigos, decretos, tratados, constituições, leis, editais, relatórios, registros civis, memórias, crônicas, etc.

orais: tradições, lendas, mitos, fábulas, narrações poéticas, canções populares, etc. 7. FATO HISTÓRICO:

o fato histórico é o objeto de estudo da História.

é singular, irreversível e de repercussão social. 8. CIÊNCIAS AUXILIARES DA HISTÓRIA:

Economia: estuda os meios de produção, distribuição, consumo e circulação da riqueza.

Sociologia: estuda o homem em sociedade.

Geografia: estuda a superfície da terra no seu aspecto físico e humano.

Antropologia: estuda o homem no aspecto biológico e cultural.

Arqueologia: estuda as culturas extintas.

Paleontologia: estuda os fósseis.

Cronologia: localização dos fatos no tempo.

Paleografia: escritos antigos em materiais leves.

Epigrafia: escritos antigos em materiais pesados.

Heráldica: brasões, escudos e insígnias.

Numismática: moedas. 9. PARA QUE SERVE A HISTÓRIA?

Prof. Marcos Fabiano email: [email protected]

Aluno(a):

Turma:

Data:

Page 2: Apostila Int Pré Egito

para dar consciências aos homens do seu poder de transformar a realidade. 10. PERIODIZAÇÃO HISTÓRICA: · Periodização Tradicional: Pré-História e História. + Pré-História:

Paleolítico.

Neolítico. + História:

Idade Antiga: da invenção da escrita (4.000 a.C.) até a queda do império romano (476).

Idade Média: da queda do império romano até a tomada de Constantinopla (1453).

Idade Moderna: da tomada de Constantinopla até a Revolução Francesa (1789).

Idade Contemporânea: da Revolução Francesa até os dias atuais.

nem todos os historiadores concordam com a periodização tradicional da História baseada na história política.

existem outras propostas de divisões inspiradas, por exemplo, no enfoque econômico (modo de produção), tecnológico-científico, etc.

a divisão da História em períodos não é precisa nem natural.

a divisão tradicional da História é hoje bastante discutível porque uniformiza os vários períodos quanto a sua importância, conduz à idéia de hierarquia nos vários acontecimentos, leva em consideração apenas a civilização ocidental e demonstra a fragilidade desta compartimentação, relegando fatos históricos também considerados importantes.

o tempo é universal, mas não é absoluto.

nem todos os povos adotam o calendário cristão (calendário gregoriano, instituído pela Igreja Católica no séc. XVI, para adequar o anterior (Juliano) às suas festividades religiosas). Muçulmanos e judeus, por exemplo, têm sistemas próprios de demarcação de tempo.

11. TEORIA DA HISTÓRIA:

a historiografia é a arte ou o modo de escrever a História ou o estudo crítico da História.

os conceitos de espaço e de tempo, essenciais no conhecimento histórico, evidenciam a inter-relação da História com a Geografia.

a História, como as outras formas de conhecimento da realidade, está sempre se constituindo: o conhecimento que ela produz nunca é perfeito ou acabado.

a História dos homens na transformação da natureza e na organização das sociedades é objeto de controvérsia permanente para historiadores e cientistas sociais.

o passado histórico não deve ser apresentado de maneira única, como uma verdade absoluta, desvinculado das discussões que envolvam o presente.

o historiador não é homem neutro, imparcial e isolado de sua época. O mundo de hoje contagia de alguma maneira o trabalho do historiador, refletindo-se na reconstrução que ele elabora do passado.

a compreensão do presente e o estudo do passado não se relacionam entre si de forma mecânica, estreita e determinista.

A PRÉ-HISTÓRIA DO HOMEM

1. CONCEITO:

É o período que vai do surgimento do homem até a invenção da escrita.

este conceito não leva em consideração que a pré-história não acabou nessa época (4.000a.C) para todos os povos e que, ainda hoje, existem povos vivendo na pré-história. Ele é válido apenas para a região do Oriente Médio (ou Oriente Próximo).

É o período em que se observa o surgimento do Homem e sua evolução biológica e cultural.

É uma fase na evolução de todos os povos. 2. CRÍTICA AO TERMO PRÉ-HISTÓRIA:

O termo pré-história transmite a falsa impressão de que houve um período em que mesmo existindo homens não houve história.

leva em consideração como marco para o início da História a invenção da escrita e não a atuação do Homem como ser histórico. 3. A ORIGEM DO HOMEM: · Evolucionismo:

Charles Darwin: seleção natural e primata (pongídeos e hominídeos) 4. A PERIODIZAÇÃO DA PRÉ-HISTÓRIA: + baseada numa visão evolucionista do processo histórico. · Paleolítico. · Mesolítico. · Neolítico. · Idade dos Metais. 5. OS ANCESTRAIS DO HOMEM:

Australopithecus.

Homo Habilis.

Pithecanthropus erectus (homem de Java).

Homo pekinensis (homem de Pequim).

Arcantropinos.

Homo Neanderthalensis.

Homo heidelbergensis.

Homo de Grimalde.

Homo de Cro-Magnon. 6. PALEOLÍTICO: · Idade da Pedra Lascada + regime de comunidade primitiva

atividades econômicas: caça, pesca e coleta de frutos, raízes e ovos.

instrumentos rudimentares feitos de ossos, madeiras ou lascas de pedra (sílex): raspadores, furadores.

nomandismo.

bandos.

domesticação (controle) do fogo.

habitação: cavernas, copa de árvores ou choças feitas de galhos.

Page 3: Apostila Int Pré Egito

propriedade coletiva das terras, águas e bosques.

igualdade social.

ocupação da África à Europa, da Ásia à América e à Austrália.

invenção do arco e da flecha.

pintura rupestre.

sepultamento dos corpos.

magia.

mesolítico: início da formação de aldeias e da sedentarização, além do início da agricultura. 7. NEOLÍTICO:

· Idade da Pedra Polida + Revolução Neolítica ou Agrícola * Agricultura: cultivo de plantas. * Pecuária: criação (domesticação) de animais.

importância da mulher.

aldeias.

sedentarização.

aumento da população.

cerâmica.

tecelagem.

metalurgia. * Idade dos Metais: dissolução das comunidades neolíticas

cobre, bronze e ferro.

produção de excedente.

aumento da população.

armas.

desigualdade social.

propriedade privada.

Estado.

escrita.

Civilização: sociedades baseadas no regime de servidão coletiva, de Estado absoluto (sociedades asiáticas: Egito e Mesopotâmia); e sociedades escravistas (Grécia e Roma).

ANTIGÜIDADE ORIENTAL EGITO ANTIGO

1. AS INFLUÊNCIAS DO MEIO FÍSICO-GEOGRÁFICO:

Localização: no nordeste da África,

região seca e árida (desértica) Crescente Fértil.

Segurança: cercada por desertos e mares, a região estava naturalmente protegida de invasões.

Rio Nilo: irrigação (obras hidráulicas) e

fertilização (húmus) facilidade da atividade agropecuária como meio de sobrevivência. Heródoto: “O Egito é uma dádiva do

Nilo” somente os fatores naturais não explicam o desenvolvimento da civilização egípcia. Às condições da natureza, devemos acrescentar o valor do trabalho humano.

2. O PERÍODO PRÉ-DINÁSTICO (5000-3200 a.C.):

Período de povoamento e formação do Egito.

Nomos: pequenas comunidades agrícolas (cidades-estados) independentes, nas quais se iniciou a dissolução da propriedade coletiva, com o surgimento no interior de cada um, de uma espécie de aristocracia, proprietária das melhores terras.

A necessidade de construção das obras hidráulicas (barragens, diques e canais de irrigação) e de controle da população levou a formação de dois reinos: o Reino do Alto Egito (sul) e o

Reino do Baixo Egito (norte) 3500 a.C.

Em 3200 a.C., Menés, governante do Alto Egito, promove a unificação política dos dois reinos, tornando-se rei

de todo o Egito centralização política e criação do Estado (zelar pelo bem comum: justificativa) egípcio.

3. O PERÍODO DINÁSTICO:

3.1. O ANTIGO IMPÉRIO (3200-2300 a.C.):

Capitais: Tinis, depois Mênfis.

Agricultura de regadio.

Construção de obras hidráulicas.

Monarquia Absoluta Teocrática.

Construção das grandes pirâmides (túmulos): Quéops, Quéfren e

Miquerinos demonstram o conhecimento arquitetônico e a força da fé dos egípcios.

Período “feudal” egípcio: instabilidade

política e social lutas entre os nomarcas, revoltas sociais e desorganização da produção.

3.2.O MÉDIO IMPÉRIO EGÍPCIO(2000-1580 a.C.):

Restabelecimento do poder do faraó e da unidade do império.

Capital: Tebas.

Invasão dos hicsos (1750 a.C.): povos

de origem asiática usavam cavalos, carros de guerra e a metalurgia do ferro.

Ocupação dos hebreus: chegaram ao Egito fugindo das secas, da fome e das guerras na Palestina. Chegaram a participar da administração hicsa (José chegou a ser vice-rei).

3.3. O NOVO IMPÉRIO EGÍPCIO (1580-525 a.C.):

A dominação hicsa desenvolveu sentimentos de união, nacionalismo e militarismo entre os hebreus.

Page 4: Apostila Int Pré Egito

Os hicsos são expulsos do Egito em

1580 a..C. Amósis I.

Os hebreus são dominados e escravizados pelos egípcios.

Os hebreus conseguem sair do Egito, sob o comando de Moisés, no chamado Êxodo.

Capitais: Tebas, depois Akhetaton.

Tutmés III expandiu o império: subjugou os sírios e fenícios.

Amenófis IV (Amen-hotep) promoveu uma revolução teológica, substituindo o politeísmo pelo monoteísmo (crença no deus Aton) com o objetivo de diminuir o poder dos sacerdotes de Amon-Ra. Amenófis mudou seu nome para Akhenaton e transferiu a capital para Akhetaton.

Amenófis foi deposto pelos sacerdotes e substituído por Tutankhamon, que restituiu o culto politeísta. O túmulo de Tutankhamon foi descoberto intacto em 1922 d.C.

Ramsés II continuou as conquistas e o expansionismo militar: hititas.

Declínio da civilização egípcia e domínio assírio (Assurbanipal), em 662 ªC.

O RENASCIMENTO SAÍTA (655-525 a.C.):

Período de restabelecimento do poder do faraó através de Psamético I, que expulsou os assírios e promoveu um florescimento econômico e cultural.

Capital: Sais.

O faraó Necao financiou o navegador fenício Hamon numa viagem que contornou toda a costa africana (mar Vermelho, Oceano Índico, sul da África, Oceano Atlântico, mar Mediterrâneo e Egito).

Em 525 ªC., o Egito é conquistado pelos persas (Cambises) na Batalha de Pelusa e transformado em província do império persa.

Outras dominações: gregos, macedônios, romanos, árabes, turcos, e ingleses.

5. POLÍTICA:

Monarquia Absoluta Teocrática.

Constantes conflitos entre o poder central e os poderes locais.

Estreita relação entre poder político e religião.

6. ECONOMIA:

Agricultura de regadio.

Economia sob controle do Estado.

O comércio e o artesanato se destinavam a suprir com artigos de luxo os palácios e os templos.

Modo de Produção Asiático: Servidão Coletiva.

O Estado era proprietário das terras.

O Estado apropriava-se do excedente da produção, recrutava trabalhadores para as construções públicas e cobrava impostos.

7. SOCIEDADE:

Desigual, estratificada e hierarquizada: cristalização das camadas sociais, tendo-se formado uma poderosa burocracia estatal (administrativa e religiosa) que tornou seus cargos hereditários: rígida divisão social.

Os camponeses (felás) eram os responsáveis pela produção e pelas construções.

A classe sacerdotal era a mais poderosa em virtude do papel da religião.

8. RELIGIÃO:

Politeísta: Amon-Ra, Osíris, Ísis, Set, Hórus, Anúbis, Ápis.

Deuses antropomórficos, zoomórficos e antropozoomórficos.

Deuses locais.

Crença na imortalidade da alma e no retorno desta ao corpo.

Mumificação.

A lenda de Osíris, que descreve a morte e a ressurreição desta divindade, reflete além da crença religiosa, a dependência do povo egípcio, no campo sócio-econômico, com relação às cheias e vazantes do rio Nilo.

Túmulos: mastabas, pirâmides e hipogeus.

Orientadora das instituições e da arte, além de embasamento social e cultural.

9. CULTURA:

Influenciada pela religião.

Escritas: Hieroglífica (decifrada por Champollion, que utilizou uma pedra – Pedra de Roseta – encontrada pelas tropas napoleônicas), demótica e

hierática facilitar a contabilidade dos templos.

Artes: Arquitetura (templos – Karnac e

Luxor , palácios e pirâmides), Escultura (Escriba Sentado) e Pintura (perfil).

Ciências: Astronomia (calendário), Medicina (doenças do estômago, coração, fraturas, intervenções cirúrgicas no crânio), Matemática (álgebra e geometria).

Page 5: Apostila Int Pré Egito

Literatura: Livro dos Mortos, Hino ao Sol.

Sua religiosidade e tradicionalismo explicam a estabilidade e a permanência dos mesmos valores sociais, morais e culturais por muitos séculos.

“Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua

vida.” Platão.