apostila - inclusão digital - sistema dosvox

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1 GPEC Educação a Distância Formação & Aperfeiçoamento www.gpeconline.com.br Pouco a pouco... transformando a educação! www.gpeconline.com.br

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GPEC Educação a Distância Formação & Aperfeiçoamento

www.gpeconline.com.br

Pouco a pouco... transformando a educação!

www.gpeconline.com.br

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Apostila do Curso a Distância Gpec

Inclusão Digital Sistema Dosvox

Os direitos autorais deste produto são reservados e protegidos pela lei 5.988, de 14/12/73 e pela lei 9.610, de 19/02/1998.

Autoria e Tutoria Autora e Professora - Luciane Maria Molina Barbosa – Pedagoga especializada em Grafia Braille. Deficiente visual, também possui experiência como usuária deste código de leitura tátil e escrita. Experiência com informática adaptada/Dosvox e usuária deste software. Pós-graduação em Educação Especial e Educação Inclusiva. Atuação no Atendimento Educacional Especializado para deficientes visuais em processo de alfabetização e reabilitação (Lorena - 2002 a 2009). Pedagoga da Equipe de Inclusão do Centro Interdisciplinar de Assistência Educacional (CIAE), da Secretaria Municipal de Educação de Lorena. Professora de cursos de capacitação para professores em Grafia Braille, informática com DosVOX e oficinas de áudio-descrição pelo SENAI (Lorena - 2007), NTE - RJ (Plataforma on-line: São Pedro da Aldeia, RJ - 2006 /2007), UNESP (Guaratinguetá - 2007/2008/2009), Secretaria Municipal de Educação (Lorena - 2009/2010),, Parcerias com escolas particulares para formação continuada de professores (Guaratinguetá 2010). Palestrante sobre temas relacionados à inclusão escolar do deficiente visual e seu processo de alfabetização. Autora de artigos apresentados em congressos sobre Educação Inclusiva e publicados em livros, revistas e em sites de educação. . Autora do projeto BrailluMais (multiplicando Ações Inclusivas) lançado na XReatech, com jogos pedagógicos e brinquedos adaptados. Palestrante e autora de vários artigos publicados em diferentes mídias educacionais. Trabalhos apresentados em congressos de formação de professores e publicados em livros. Vencedora do IV Prêmio Sentidos/2011 com ações realizadas na área da inclusão da pessoa com deficiência. Uma das autoras, roteirista e revisora de conteúdo do blogwww.videoaudiodescrito.com e ainda mantém seu próprio blog: www.braillu.com.

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Módulo 1

Vídeo de Apresentação do Modulo http://www.youtube.com/watch?v=mtMTYgQrSxQ&feature=player_embedded#!

Texto de Apresentação do Modulo

Seja bem-vindo(a) ao curso Inclusão Digital através do Sistema Dosvox. Multiplicando nossos conhecimentos, através da interação com outras pessoas, estamos não apenas contribuindo para o crescimento de nossos parceiros, mas também nos enriquecendo com aquilo que os outros nos traz. A partir dessa idéia trouxemos pra vocês mais essa oportunidade de ampliar o conhecimento e compreender que, a partir das tecnologias podemos romper barreiras, não só barreiras físicas, mas para uma parcela da sociedade que possui deficiência visual, a presença da tecnologia veio ressignificar possibilidades de acesso ao conhecimento e informação. Nesta primeira semana vamos conhecer um pouco sobre como acontece o acesso do deficiente visual Às tecnologias da informática e de como estas se apresentam na interação homem X máquina. Apresentarei textos, slides e vídeos para que possam se familiarizar com essa nova proposta: a de que os computadores também falam. O objetivo é levar o cursista a compreender a relação entre as novas tecnologias como instrumento de inclusão do deficiente visual, oferecendo orientações para que o profissional atue de forma segura e produtiva no momento de manipular o equipamento e todos os recursos de acessibilidade presentes em um computador. Boa semana!

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Conteúdo textual

MARCO HISTÓRICO.

O marco que deu início a criação de tecnologias, que contribuíssem para a educação de

alunos com deficiência visual, ocorreu em 1825 com a invenção do francês Louis Braille.

Professor e cego desde os 3 anos de idade, este francês, foi o criador do Sistema Braille.

Em 1837, Braille definiu a estrutura básica deste sistema, ainda hoje usado

mundialmente. No ano de 1854, o Sistema Braille começou a ser usado no Brasil, quando

foi adotado no Imperial Instituto dos Meninos Cegos (hoje, Instituto Benjamin Constant).

Esta foi à primeira instituição na América Latina a utilizá-lo. A primeira máquina de

datilografia Braille veio facilitar mais ainda as transcrições de diversos escritos, ela surgiu

nos Estados Unidos da América, em 1882, com a invenção de Frank H. Hall.

O primeiro gravador de som surgiu em 1898, o desenvolvimento desta tecnologia também

muito contribuiu para a educação de alunos com deficiência visual, pois através do uso

deste recurso tecnológico, estes alunos, puderam fazer registros com mais agilidade.

O Sorobã é um artefato para realizar cálculos matemáticos, que foi introduzido no Brasil

na educação de alunos com deficiência visual, em 1949, por Joaquim Lima Moraes. Ainda

nos dias atuais o Sorobã é usado no ensino de matemática desses alunos.

Em 1951 surgiu o NARAI, o primeiro gravador portátil de alta-fidelidade e em 1963 houve

o lançamento da gravação de áudio em fitas cassete.

De 1963 até os dias atuais houve um grande avanço tecnológico, principalmente na área

da informática. O surgimento da era digital trouxe à humanidade benefícios incalculáveis

em diversos setores. Foi então, nesta era, no ano de 1993, que o SISTEMA DOSVOX foi

desenvolvido. O DOSVOX mudou o paradigma da educação e profissionalização de

pessoas com deficiência visual, pois possibilitou, através da inclusão digital, romper com

barreiras impostas pelas peculiaridades presentes na vida dessas pessoas. É importante

acrescentar que o DOSVOX já está na sua versão 4.1 e entre muitas outras

possibilidades o programa oferece: um editor de textos, um correio eletrônico e um

navegador de internet.

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HISTÓRICO DO DOSVOX.

A tecnologia de computação trouxe a modificação das relações entre deficiente visual e a

cultura, rompendo à barreira da inacessibilidade a informação, antes limitada a um código

pouco difundido entre a maioria das pessoas. Neste contexto de imensa evolução

tecnológica, o Dosvox surgiu para abrir novos espaços a uma parcela significativa da

população brasileira, explorando seus potenciais a partir de ferramentas adequadas e

oportunidades de inclusão sócio-educacional.

O sistema DOSVOX foi criado utilizando tecnologia brasileira, adequada às necessidades

e especificidades dos deficientes do Brasil e de países que não são ricos. Tal Sistema se

comunica com o usuário através de síntese de voz em português, podendo ser

configuradas vozes em outros idiomas. Neste caso, a comunicação homem/máquina

torna-se muito mais simples e leva em conta as especificidades e limitações dessas

pessoas, dialogando e interagindo por meio de mensagens, na sua maioria, gravadas e

reproduzidas com voz humana, o que reduz o cansaço pelo tempo de uso.

Esse diálogo amigável faz com que o deficiente visual adquira um auto grau de

independência no estudo, no trabalho e no lazer.

O Dosvox convive bem com outros programas e sintetizadores disponíveis no mercado e

que por ventura estejam instalados na máquina do usuário. Ele está em constante

aperfeiçoamento, contando com a ajuda da comunidade usuária do sistema e de técnicos

especializados.

O programa é composto por:

Sistema operacional que contém os elementos de interface com o usuário;

Sistema de síntese de fala;

Editor, leitor e impressor/formatador de textos;

Impressor/formatador para braille;

Diversos programas de uso geral para o cego, como Jogos de caráter didático e lúdico;

Ampliador de telas para pessoas com visão reduzida;

Programas para ajuda à educação de crianças com deficiência visual;

Programas sonoros para acesso à Internet, como Correio Eletrônico, Acesso a

Homepages, Telnet e FTP.

Leitor simplificado de telas para Windows

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O Sistema Dosvox teve origem em um trabalho de um professor e um aluno durante um

semestre acadêmico. A simplicidade de seu surgimento e as complexas relações

estabelecidas desde então permitiu criar perspectivas mais amplas para a atuação dos

deficientes visuais em sociedade.

O ano de 1993 foi o marco que deu início a toda essa evolução, com a entrada de um

estudante de informática "cego", no primeiro período do curso. Ainda hoje são notáveis as

dificuldades pelas quais os deficientes visuais enfrentam ao chegar numa Universidade,

tal como o esforço em estabelecer caminhos alternativos para comunicação escrita entre

ele, seus colegas e professores.

O estudante, Marcelo Pimentel, contava, a princípio, com a ajuda de colegas e familiares,

não tendo dificuldades com matérias teóricas. Seus estudos prosseguiram até que, no

semestre seguinte, foi matriculado num curso obrigatório, cujas informações eram

eminentemente visuais: computação gráfica. O então professor José Antonio Borges

sugeriu a dispensa da matéria, o que foi prontamente recusada pelo aluno. Desde então

se estabeleceu relações e esforços para tornar o uso de computadores e de ferramentas

mais acessíveis às necessidades de um deficiente visual.

Antonio Borges compreendeu que seria urgente um investimento para criação de alguma

forma de comunicação entre usuário/máquina, através de interfaces mecânicas táteis, o

que foi descartado devido ao elevado custo para a importação de displays Braille. A

solução deveria vir a partir do uso de uma mecânica barata e de software, porém mesmo

se tendo idéia sobre o que fazer não se sabia como fazer, já que não se dominava a

tecnologia de síntese de voz no Brasil.

A possibilidade de reprodução de som era uma das alternativas. Foi então que uma

alternativa simples surgiu, por acaso, com a compra de uma revista que continha

informações de reprodução de sons através de uma interface de impressora nos

computadores IBM-PC, por meio de um pequeno circuito. Bastaria, então, utilizar voz

gravada no lugar de instrumentos musicais digitalizados, com a mesma técnica para

produzir voz em seqüência. O som inicial era muito estranho, devido a falta de

equipamento compatível. Porém a solução não tardou a aparecer.

Foi a partir de um anúncio de jornal sobre uma placa capaz de gravar e reproduzir som

em um aparelho de sons comum. Antonio adquiriu essa placa e criou um pequeno

programa demonstrativo. Posteriormente um programa que soletrava letra a letra,

permitindo uma leitura rudimentar. O circuito foi reprojetado por um engenheiro e em

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poucos dias outros avanços tornaram ainda mais acessível o microcomputador. Ao fim do

período letivo já estavam disponíveis: editor de textos simples, um pequeno leitor de telas

para MS-DOS e um sintetizador de baixo custo. Mais do que as ferramentas em si, estava

a possibilidade de adaptá-las sempre que houvesse a necessidade de novas

implementações.

Participando diretamente da elaboração desta ferramenta,o estudante foi aprovado com mérito

nesta disciplina, considerando suas atividades válidas para os trabalhos obrigatórios do curso de

computação gráfica.

A partir daí era urgente à expansão destas soluções para outros possíveis usuários. Mais

barreiras foram vencidas: duplicaram-se as unidades do circuito, fabricando tais equipamentos e

criação de uma interface para guiar os deficientes nas funções e ativação de programas, por meio

dos menus com mensagens gravadas. Surge então a primeira versão do Dosvox, composta por: o

gerenciador do sistema; um programa que ajudava a aprender as posições das teclas; o editor de

textos edivox; um gerenciador de arquivos e discos; um programa impressor de textos; uma opção

para digitar diretamente comandos para o MS-DOS.

O resultado foi animador, porém algumas falhas surgiram e, aos poucos, aprimorava-se o

sistema,cuja síntese foi reconhecida historicamente pela revista PC-World como sendo o primeiro

compilador de português que foi criado e efetivamente usado em nosso país.

A partir de um primeiro grupo de estudo, foi multiplicando as formas de atuação e surgindo meios

mais eficazes para atender as especificidades e, até hoje as contribuições dos usuários somam

mais e mais idéias a serem implementadas no Sistema e que se apresente de forma ainda mais

agradável. Através de esforços diversos podemos verificar o resultado: hoje um sistema complexo

com quase uma centena de programas. Pode ser adquirido gratuitamente, desde 2002, e

instalado a partir do endereço eletrônico: HTTP://intervox.nce.ufrj.br/dosvox

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1º TEXTO COMPLEMENTAR.

A VOZ DOS COMPUTADORES.

Luciane Maria Molina Barbosa

Enquanto uns deslizam a caneta sobre o papel, fazendo brotar de seus traçados uma

forma de comunicar-se com o mundo, outros passam horas controlando a força

empregada pelos dedos para digitar milhares de letras que,

agrupadas, dão origem a um único arquivo contendo múltiplas representações e

significados.

Do papel para os dados digitais, da caneta para um teclado e um monitor de computador,

foi a partir da tecnologia da informação (informática) que se diversificaram as formas de

contato. Essa comparação – entre caneta e teclado, papel e dados digitais – é bastante

comum hoje, sobretudo com o crescente uso de computadores que, com toda

versatilidade, trouxeram a modificação das relações entre homem e cultura e, neste

contexto de grande evolução tecnológica, tornou-se possível, também, contemplar uma

ou outra parcela da sociedade: os deficientes visuais.

Sabe-se que, há quase 200 anos, nascia na França Louis Braille, um ilustre cidadão que

não se desanimou diante das dificuldades enfrentadas para estudar, criando um sistema

de leitura tátil e escrita e levando o conhecimento até a ponta dos dedos daqueles que,

como ele, não conseguiam entrar em contato com a informação impressa em tinta no

papel.

Essa libertação cultural, intelectual e até, podemos dizer, emocional, foi o primeiro passo

para a inclusão do deficiente visual em vários setores da sociedade, através da

valorização de suas potencialidades no estudo, trabalho e lazer.

Começaram, então, marcar o papel com o relevo dos pontos correspondentes à

combinação determinada para cada letra. Este código consiste em pontos em relevo que,

combinados entre si, dentro de um espaço retangular denominado "cela" Braille, são

capazes de formar símbolos para representar letras, numerais, sinais de pontuação,

matemática, química, física, musicografia, entre outros.

A leitura tátil, feita pela ponta dos dedos, só acontece porque a escrita depende do uso de

instrumentos específicos: reglete e punção, máquinas de datilografia próprias,

impressoras especiais ou outros equipamentos desenvolvidos para tal finalidade. A

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leitura e escrita entre os cegos passou a ser reconhecida e empregada, porém, ainda

hoje, pela pouca divulgação, necessitam da mediação de alguém que possa transcrever

esses "escritos em relevo" para serem legíveis por qualquer pessoa, mesmo sem

conhecimento profundo desta simbologia.

O ato de transcrição refere-se a um processo de "escrita" em caracteres comuns, em

tinta, acima das letras grafadas em Braille. E é assim ainda hoje: só lê Braille aquele que

conhece o código, seja quem enxerga (leitura com o olho) e quem não enxerga (leitura

tátil) ou, para quem não conhece a estrutura do Sistema Braille, um texto já transcrito.

Nesse sentido, essa mediação foi vista por muitos como um fator desfavorável no

desempenho de certas tarefas que agora podem ser complementadas com o uso de uma

nova tecnologia, a informática. O "complementar" representa as formas como ambos,

Braille e informática, podem ser utilizados como recursos/ferramentas distintas entre si,

mas não competitivas no sentido de serem melhores ou piores. São meios de acesso à

informação, de transformação do conhecimento e, para tal, cada uma com sua

importância, suas particularidades, falhas e vantagens. O certo é que a necessidade será

a maior justificativa para a aplicação e utilização de cada recurso nos diferentes

processos.

Diferentemente do movimentar dos olhos buscando interpretar letras, palavras e

sentenças, do alisar dos dedos em movimentos circulares, num constante atrito entre

dedo e pontos em relevo, para o deficiente visual que utiliza um computador, todo acesso

à máquina será via áudio e por comandos do teclado – através de programas específicos

que transformam as informações do monitor em mensagens sonoras. O mouse não será

utilizado, já que requer um controle visual do seu movimento e do apontar da ponteira

para algum objeto. Neste caso, o clicar, os movimentos do cursor, da ponteira, acesso a

menus e a aplicativos, bem como todas as demais funções, serão feitas por simulações

ou pela combinação de teclas de atalho (um caminho alternativo). Por exemplo, em um

texto, CTRL + setas direcionais fazem a leitura palavra a palavra; já para clicar em um

item, que é apontar o ponteiro do mouse para ele e pressionar o botão esquerdo do

mesmo, pelo teclado é selecionar este item e pressionar ENTER.

Podemos realizar quase 100% das atividades que um vidente (quem enxerga) realiza com

os olhos, como manipulação de pastas e arquivos, elaboração de textos, tabelas,

planilhas, apresentações, utilizar calculadora, editores de textos, recursos de formatação,

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correio eletrônico, acesso a web, aplicativos diversos de controle de áudio e recursos de

multimídia, aplicativos de mensagem instantânea e bate-papo via teclado e por voz

(microfone), gravador de áudio/som, downloads de arquivos, instalação e configurações

diversas, entre outros.

São inúmeras as tarefas e as facilidades trazidas pela informática e, o que melhor

justificaria o impacto dessa tecnologia na vida dos deficientes visuais, é o fato do uso

independente desse recurso (cujo equipamento é comum e sua única adaptação, o

software, não interfere no funcionamento geral das máquinas). Existe uma mediação

mecânica, a voz, porém, que acompanha o ritmo e necessidade de cada usuário na

realização das tarefas, as quais são acessíveis a todos assim que são produzidas, ou

seja, o áudio acontece simultaneamente à imagem visivelmente gerada no monitor.

Destaca-se também a velocidade de produção e leitura, geralmente maior do que a feita

pela leitura tátil e escrita em relevo, de acesso ao conhecimento, disponível em qualquer

lugar e em quantidade imensamente superior, de pesquisa e elaboração de textos,

inclusive transcrição dos próprios trabalhos e reprodução dos mesmos em Braille.

As maiores curiosidades sobre programas de informática são como eles se apresentam,

sobre a voz e como identificar seus comandos. Sobre os programas, existem dois tipos:

os leitores de tela (vários no mercado) e o Sistema Operacional DOSVOX (não há

similares). Os leitores de tela são aqueles softwares que captam as informações da placa

de vídeo e as decodificam para áudio.

O usuário trabalha no ambiente comum (Windows/Linux) e a voz pode ser ajustada

quanto ao timbre, entonação e velocidade, quantidade de informações faladas, bem como

a qualidade: as mais robotizadas são as chamadas sap 4 e as mais semelhantes a voz

humana são as sap 5. Leitores de tela e sintetizadores de voz são produtos distintos,

porém, um necessita do outro para o funcionamento completo do programa. Enquanto o

primeiro capta a informação e converte, o segundo a reproduz pelas mensagens sonoras.

Essa reprodução é fiel ao conteúdo disponível no monitor.

No caso das páginas de Internet, o processo é ainda mais elaborado, pois os sites só se

apresentam como o vemos porque existe um código fonte para gerá-lo. Assim, quando

encontramos um site "ilegível" pelos leitores de tela, dizemos que este ambiente é

inacessível. A falta de acessibilidade (flexibilidade do acesso às funcionalidades de um

determinado produto ou local) e de usabilidade (facilidade de uso, gerando maior

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produtividade e menor índice de erros na utilização de serviços e produtos) deve ser

considerada como um fator agravante, que limita a atuação dos cegos nesses espaços

com autonomia.

As reformulações devem ser feitas seguindo as recomendações das diretrizes de

acessibilidade, que norteiam o trabalho dos desenvolvedores de sites. Temos o W3C,

Word Wide Web Consortium, um consórcio de empresas de tecnologia, criado em 1994,

que estuda as tecnologias existentes para a apresentação de conteúdo na Internet e cria

padrões de recomendação para utilizar essas tecnologias e permitir a acessibilidade. Os

conteúdos de páginas não precisam ter o som em si, mas contemplar alguns requisitos

que garantam o bom controle do programa e domínio das informações em áudio geradas

por ele. As maiores dificuldades são nas imagens em movimento para indicar o clicar nos

links, figuras sem legenda, códigos de segurança sem ajuda sonora, páginas extensas

sem atalhos para encontrar o conteúdo, onde deveremos escutar toda informação

repetida para se chegar ao texto. Essas diretrizes visam melhorar o acesso, não apenas

por deficientes visuais, mas buscam adaptar esses ambientes ao Desenho Universal – já

que O princípio básico da Web é acesso por qualquer tipo de pessoa, em qualquer lugar.

Cabe lembrar, também, que para os leitores de tela, seus usuários necessitam de um

maior domínio da informática. Recomenda-se para deficientes visuais mais experientes ou

que já conheciam o funcionamento e o mecanismo de Sistemas Operacionais antes de

perder a visão. Isso lhes dará mais segurança e agilidade no desempenho das ações,

seja para estudos, trabalho ou entretenimento. Para conhecer as teclas de atalho, basta

acessar o menu ajuda de cada software leitor de tela e agregá-los aos comandos usuais

do Windows, comuns a quaisquer aplicativos, como ALT + TAB para alternar entre

janelas, ALT + F4 para fechar as janelas, entre outros, bastante conhecidos.

Já o Sistema Operacional DOSVOX, desenvolvido na Universidade Federal do Rio de

Janeiro, teve origem em um trabalho de um aluno cego e um professor durante um

semestre acadêmico, em 1993. Como o próprio nome diz, é um sistema operacional, e a

diferença entre tal programa e os leitores de tela é que o DOSVOX funciona em um

ambiente determinado, com aplicativos próprios e scripts de comandos para controlar

funções e programas externos ao sistema, mas pertencentes ao Windows. Assim, sua

simplicidade e facilidade de manuseio são características ideais para um usuário

inexperiente em informática até aqueles que tem um conhecimento mais profundo e

suficiente para explorá-lo.

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Os primeiros contatos de quem não domina a computação podem ser repletos de jogos

lúdicos, recursos interativos e dinâmicos, características do sistema que, através de

mensagens programadas e gravadas com voz humana, estabelecem um diálogo bem

divertido entre deficiente visual e máquina. Por este motivo, o uso deste recurso sonoro

por um período prolongado não provoca sensação de cansaço, o que ocorre com as

vozes sintetizadas dos leitores de tela.

Por outro lado, o DOSVOX também possui um sintetizador agregado e possibilidades de

configuração e uso de outras vozes, também em outro idioma, para a leitura dos textos

que não são programados, ou seja, as mensagens produzidas ou reorganizadas sem a

previsibilidade das perguntas prontas do sistema. Ideal, também, para o uso de crianças

no processo de alfabetização e escolarização, agrupando comandos bem elementares

aos convencionais, de uso contínuo, tais como um recurso para teste de teclado, que

ajuda a localizar letras e o posicionar das mãos no momento da digitação, agenda

telefônica, editor de texto, calculadora, dicionário, impressor de textos, jogos diversos

para crianças e adultos, acesso à Internet, tecla rápida de acesso ao menu de ajuda,

entre outros aplicativos próprios e possibilidade de controles externos, do sistema

Windows (um leitor de tela simplificado, scripts para Windows, compactador e

descompactador de arquivos, lente de aumento, controle de volume e microfone,

diretórios e subdiretórios, etc.).

É importante lembrar, porém, que por trabalhar em um ambiente próprio, o Dosvox possui

uma aparência diferenciada, mas contempla todas as informações visíveis na sua janela

de exibição que se sobrepõe sobre a área de trabalho ou desktop quando acionada.

Para os deficientes visuais, o aprendizado da informática, seja através do uso de leitores

de tela, seja pelo DOSVOX, deve ser acompanhado por um profissional especializado e

que domine as funcionalidades e especificidades dos comandos e sistemas, além de

atender às necessidades do usuário, priorizando os controles para tal compreensão e

abolindo o uso do mouse, mesmo que seja para solucionar dúvidas ou demonstrar os

aplicativos resumidamente. Deve-se apresentar a máquina e toda sua estrutura física

desde o momento do ligar, reconhecimento de ruídos que possam identificar o

carregamento do sistema, até os procedimentos utilizados para acionar os programas

sonoros, desativá-los, seus atalhos, menus, modo ajuda, configuração de voz, entre

outros.

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É essencial, também, priorizar o conhecimento dos programas ledores/áudio para, após

essa etapa, utilizá-los na exploração dos demais ambientes. Para tal, o domínio do

teclado é essencial e um treino prévio organizado junto aos sistemas com o objetivo da

localização sonora das teclas. Não recomenda-se o uso de teclado em Braille ou de

etiquetas simbolizando o código, pois a duplicidade de sensações, tátil/auditiva, só

dificultaria o bom desempenho na compreensão dos mecanismos de funcionalidades dos

programas. O que seria viável, no caso do total desconhecimento da posição das teclas,

sobretudo das teclas de função, acentos e comandos, como TAB, SHIFT, CAPS LOOK,

ENTER, INSERT, DELET, HOME, PAGE UP, PAGE DOWN, setas direcionais, CTRL,

ALT, etc., seria fazer algumas marcações com etiquetas ou pontos salientes, apenas para

localização e posicionamento de dedos. Após esses processos iniciais, pode-se avançar,

tanto em velocidade e timbre de voz quanto no uso dos aplicativos com um grau mais

elevado de dificuldade.

Os jogos com caráter didático e lúdico são o diferencial do Sistema DOSVOX com relação

aos leitores de tela e cabe ao professor criar situações que favoreçam avanços no

processo de ensino e aprendizagem e garantam a inclusão do deficiente visual.

Portanto, num momento em que as influências da tecnologia na vida dos homens

tornaram-se muito mais visíveis e reais, presentes nas tarefas simples e atividades do dia-

a-dia, o improvável se torna cada vez mais possível e palpável. Há pouco mais de 15

anos, por exemplo, era pouco comum pensarmos em computadores que "falam", que

“enxergam” a tela e transmitem via áudio as informações necessárias para que um

deficiente visual domine e opere, com autonomia, todos os recursos oferecidos pela

informática.

O certo é que, se a tecnologia dos computadores revolucionou o mundo, para os cegos

devolveu-lhes o direito de realizar desde tarefas simples até as mais complexas, em que

as múltiplas percepções lhes garantem as mesmas condições de uso dessas ferramentas

no acesso à informação e comunicação, seja para o trabalho, estudos ou entretenimento.

Por um lado, está a informática, que mesmo sendo uma ferramenta mais recente, ganhou

visibilidade em todos os espaços num curto período e aproximou as relações humanas.

Essa rápida evolução, de certa forma, também aumentou, por algum momento, as

"distâncias" entre o possível e a inviabilidade do acesso a esses equipamentos. Porém, o

deficiente visual sentiu os efeitos desse avanço tecnológico no momento em que se viu

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desafiado a driblar suas limitações visuais e buscar nos sons a representação dos

"olhares", que num simples clique ou teclar se transformam em ações efetivas. É por meio

dos sons que essas pessoas entram em contato com todos os recursos que a informática

oferece. É neste sentido que devemos reforçar a necessidade de se estabelecer um

paralelo entre Braille e computador, já que o primeiro exige certo esforço e o segundo

não.

Por outro lado, vemos o sistema Braille, que com essa nova perspectiva trazida pelos

recursos do áudio, houve a tendência pelo seu abandono e, até mesmo, da

desvalorização e tentativas de colocá-lo num patamar inferior, como um método menos

eficaz de acesso à informação. O áudio puro provoca um empobrecimento dos valores de

uma Língua, cujas representações ortográficas e gramaticais, fonéticas e estilísticas são

diretamente atingidas pelo uso excessivo de recursos sonoros. É uma visão reducionista

que defende a idéia de que Braille e informática não se complementam, mas são recursos

distintos e que geram uma certa competição pelo conhecimento: tato X áudio.

Esse discurso impregnado de fanatismos é visivelmente percebido na atitude de alguns

profissionais mal preparados e de usuários inexperientes, cuja tendência é favorecer um

isolamento do outro e vice-versa, o que acaba dificultando a multiplicação de técnicas e

métodos envolvendo o ensino da informática, do sistema Braille e de recursos que

agreguem tais aprendizados para se chegar até onde todos possam perceber o valor que

os sons têm nas mãos daqueles que podem tocá-los e, assim, gerar a comunicação entre

os sentidos e os homens.

Texto publicado no livro Educação 2009, editado pela Humana Editorial.

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2º TEXTO COMPLEMENTAR.

ORIENTANDO UM DEFICIENTE VISUAL NO USO DO COMPUTADOR.

Luciane Maria Molina Barbosa

O primeiro contato do deficiente visual com o computador é um momento cercado de

múltiplos sentimentos, misturando insegurança com curiosidade, despertando medo e

ansiedade, e acima de tudo uma vontade imensa de conquistar a independência para

realizar tarefas comuns ao dia-a-dia, mas que para ele, até então, não seriam possíveis

sem a mediação de um vidente, o que tornam suas ações restritas.

O computador precisa ser apresentado em sua totalidade, não como algo intocável, cuja

fragilidade não permite explorações, mas como um objeto que esteja a serviço do homem,

uma ferramenta que mereça ser tocada, ser experimentada em suas diversas

características físicas ou operacionais.

O deficiente visual não precisa ter medo do computador e, para isso, o

professor/mediador pode tentar criar um clima de descobertas, propiciando esse contato e

essa aproximação, bem como estabelecer uma relação de segurança e confiança entre

ambos: usuário/mediador/equipamento.

A partir do reconhecimento da estrutura física do computador, um diálogo torna-se

fundamental, para traçar metas, objetivos, finalidades, procurando compreender o porquê

e o para quê esse novo conhecimento se aplica no dia-a-dia desses usuários.

Muitas ações são essenciais e dependem da etapa de aprendizado que esse educando

se encontra, podendo aliar escrita/leitura do código Braille às funções do software ou

apenas inserir o comando de voz a quem já domine a língua escrita ou, ainda, substituir o

visual pelo áudio no caso de adultos já familiarizados com o mundo digital. E, uma outra

oportunidade seria a utilização do computador para alfabetização/reabilitação no caso de

experiências sem sucesso com o código Braille. Em quaisquer situações o uso do teste

do teclado é insubstituível, e em certos casos podemos introduzir algumas marcas

específicas no teclado, como etiquetas em Braille.

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Conhecer a posição das teclas, identificar o som que cada uma produz (maiúscula e

minúscula), até mesmo medir a força/pressão dos dedos para teclar é algo de extremo

valor no início do aprendizado em informática. Posteriormente podemos navegar em seus

menus, apresentando as opções do programa, leitor de documentos, editor de texto,

jogos, entre outros. Gradativamente iremos ampliando essas explorações de acordo com

o grau de dificuldade e com o desempenho de cada um diante das novas ações que estão

sendo implementadas. O leitor de documentos é um dos aplicativos de maior importância

para a familiarização da voz (pronúncia de palavras, leitura de frases, pontuação). Nessa

etapa surge uma enorme dificuldade para compreender o que se fala, podendo diminuir

as dúvidas de acordo com o uso. Quanto mais se escuta mais comum a voz se apresenta

e a leitura surge com naturalidade.

O editor de texto é outro momento para explorar a digitação, assim como diferentes

funções dentro do aplicativo.

Jogos e utilitários podem servir como apoio a construção dos conhecimentos em Dosvox.

Uma outra observação pertinente ao tema, é a de que, no Dosvox, podemos utilizar

diferentes caminhos para se chegar ao mesmo lugar, tornando-o ainda mais dinâmico.

Basta esquecermos um dos caminhos que logo recorremos a outro pra substituir a lacuna

que o esquecimento causou.

O computador pode e deve ser visto como uma ferramenta cognitiva que facilita a

estruturação do trabalho, viabilizando a descoberta, oferecendo condições propícias para

a construção do conhecimento.

Assim, a "informática" não deve ser vista como uma substituição do professor como

mediador de um processo. É uma ferramenta que precisa ser utilizada a favor desse

processo de ensino/aprendizagem e não contrário a ele. Estamos vivendo essa transição

e, o "deficiente visual" também tem a oportunidade de estar cada vez mais próximo desse

recurso, participando dessa evolução.

O acesso à informação pelo deficiente visual, até o surgimento de um sistema que

possibilitasse sua interação com o computador, estava restrito ao uso do Sistema Braille,

método essencial na etapa de alfabetização, na qual o contato com a palavra escrita, sua

forma gráfica e distribuição no papel são essenciais para o processo. Porém o isolamento

do deficiente visual, sobretudo adultos em processo de escolarização, reabilitação e

profissionalização estava limitado aos seus pares, em que o Braille só permitia a

17

comunicação entre os que o dominavam ou, através de transcrições dependendo de

terceiros para atingir tal finalidade.

Por outro lado, as informações via áudio são falhas no sentido em que não se possibilita

navegar no texto letra a letra, saber como as palavras são escritas, retornar e avançar

com rapidez um determinado trecho.

Para isso, o Dosvox veio trazer a liberdade e independência que o deficiente visual

precisava, autonomia esta que está sendo conquistada, aprimorada e reconstruída dia-a-

dia com as constantes transformações tecnológicas, pois num momento em que o mundo

se encontra conectado constantemente com a informação o deficiente visual ganha seu

espaço não só para a conquista de sua comunicação, mas uma forma eficaz de inclusão

escolar, profissional e social, podendo ele interagir com o mundo, ir além dos limites que

sua visão alcança...

É ampliar suas possibilidades não apenas de interação homem/máquina, mas, sobretudo

da interação entre todos nós!!!

Construir e reconstruir espaços acessíveis sejam eles dentro ou fora do ambiente

educativo, tem como objetivo atingir um número cada vez maior de pessoas.

Devemos priorizar as múltiplas maneiras que os Deficientes Visuais apresentam de

perceber e relacionar-se com o mundo, não evidenciando as deficiências, longe da super

proteção e aproximando-se de uma maior valorização do ser humano. Percebemos,

nessa longa caminhada, os desafios e obstáculos que temos que vencer dia-a-dia, porém

não estamos sozinhos...

Trabalhar com Educação Especial/Inclusão Escolar é algo muito gratificante, até porque

vivi e vivencio isso na prática e, a partir dessas experiências, aliadas à uma formação

teórico/prática, tenho a missão de transformar as dificuldades em superações.

Texto publicado no Portal Planeta Educação: www.planetaeducacao.com.br

18

3º TEXTO COMPLEMENTAR. O DOSVOX COMO UM SOFTWARE DE ACESSIBILIDADE AO AMBIENTE DIGITAL PARA DEFICIENTES VISUAIS E SUAS POSSIBILIDADES NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO.

Delamare MC Filho: Professor especialista em deficiência visual na Rede Municipal de

Guaratinguetá: SP Contato: [email protected]

“Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação” (Paulo Freire)

RESUMO.

O presente trabalho destina-se, em especial, aos professores que podem enxergar e, que

talvez possam mistificar a experiência não vidente, ou seja, a experiência dos cegos. Este

trabalho objetiva mostrar uma ampliação dos conhecimentos sobre o ambiente digital para

deficientes visuais com possibilidade de enfocar o processo de alfabetização e

letramento. Uma das peculiaridades como referencial foi a realidade vivida por pessoas

cegas baseando em sondagens e estudos bibliográficos cujo trajeto principal é a

cidadania para as pessoas com deficiência visual.

As pessoas cegas, se não tratadas com atenção e respeito pela sociedade e sistema

educacional, se tornam vítimas de isolamento, preconceito e ficam vulneráveis à exclusão

social impedindo um desenvolvimento de suas habilidades de leitura e escrita. Neste

contexto surgiu o interesse em pesquisar e conhecer o sistema informático DOSVOX que

pode ser concebido como um recurso tecnológico aliado ao processo de alfabetização e

letramento dos alunos deficientes visuais e uma ferramenta colaborativa valiosa para a

construção de um conhecimento mais atraente e importante no processo de inclusão

social destes alunos. Sendo o DOSVOX uma ferramenta tecnológica que se comunica

com o usuário através do uso de sintetizador de voz e conversa com o deficiente visual

em português, outro aspecto a ser desenvolvido neste trabalho é o de pesquisar este

recurso como uma tecnologia que oferece condição favorável para a alfabetização e o

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letramento na formação do aprendiz usuário não vidente, considerando que, entre uma

série de vantagens que o DOSVOX apresenta, ele pode ser concebido como um

programa operativo que fala e lê aproximando o deficiente visual do mundo simbólico da

leitura e da escrita.

Palavras-chaves: letramento, vidente, DOSVOX, deficiência visual, alfabetização

INTRODUÇÃO.

É praticamente impossível imaginar ou pensar em viver hoje numa sociedade sem a

presença das chamadas novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC). Sua

ampla utilização, popularidade e múltiplas aplicações têm permitido que estas tecnologias

se transformem em recursos de capacidade extraordinária para promover e facilitar o

acesso ao conhecimento nas mais diversas áreas. Na educação, de um modo geral, as

tecnologias têm oferecido muitas condições favoráveis à aprendizagem e ao

desenvolvimento humano possibilitando que setores menos favorecidos socialmente

possam na atualidade também ter acesso. Neste grupo se podem incluir pessoas com

deficiências, ou seja, aquelas pessoas que apresentam caráter permanente de perdas ou

anormalidades de sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica e

possuem incapacidades para o desempenho de atividades, dentro do padrão considerado

normal para o ser humano, segundo o define o artigo 3º da Política Nacional para a

Integração da Pessoa com Deficiência (Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999). O

DOSVOX é um software, para microcomputadores da linha PC que se comunica com o

usuário através de síntese de voz, e viabiliza segundo Borges (2009), um alto grau de

independência no estudo e no trabalho quando utilizado por deficientes visuais. O estudo

do DOSVOX foi iniciado por Marcelo Pimentel, um aluno deficiente visual, do Núcleo de

Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sob a

coordenação do Prof. Dr. José Antônio dos Santos Borges, informático e engenheiro de

Sistemas e Computação. Dada a relevância do DOSVOX como recurso tecnológico que

permite a acessibilidade ao ambiente digital dos deficientes visuais e oferece condições

de alfabetização e letramento aos seus usuários, pretende-se desenvolver, no âmbito

deste trabalho e perante as dificuldade e escassez de informações publicadas, um estudo

biográfico exploratório geral que examine e analise as principais fontes de informação,

abordagens e discussões bibliográficas do DOSVOX, focando como resultado os

aspectos chaves discriminados no tema do presente trabalho. No estudo bibliográfico

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pretendido, serão examinadas algumas questões desafiadoras que envolvem análises

ainda a serem realizadas como: a) O DOSVOX pode promover a alfabetização e

letramento de aluno com deficiência visual na rede municipal de ensino de

Guaratinguetá? b) De que forma pode o DOSVOX, pelas condições que oferece ser um

aliado que contribui de forma efetiva para reduzir o cansaço gerado pelo processo

tradicional de alfabetização e letramento que é longo para os alunos com deficiência

visual? A metodologia de pesquisa bibliográfica abrangente onde as fontes de

informações são fundamentais para o estudo e análise dos dados coletados. O objeto de

análise do trabalho está focado no programa informático DOSVOX e a coleta de

informações é feita através de livros de autores de referência e também pela via da leitura

de textos (artigos) disponibilizados na Internet.

DESENVOLVIMENTO.

O DOSVOX é um sistema para computadores usado no ambiente Windows cuja

comunicação é através de síntese de voz. As informações e comandos visuais são

substituídos por áudio onde acontece a interatividade nas operações pelos deficientes

visuais. É um sistema que pode ser utilizado por estudantes e profissionais de outras

áreas do conhecimento. Na inclusão social este se torna um instrumento altamente

valioso, sendo recomendado para as crianças em fase de alfabetização e letramento. O

DOSVOX consiste em um diálogo que pergunta e indica o atalho desejado pelo usuário.

Este sistema vem passando por modificações e as sugestões são bem vindas para que

melhore cada vez mais, com a participação professor Antonio Borges do centro de

computação eletrônica da UFRJ criador deste sistema. Para o letramento e alfabetização

do aluno com deficiência visual este deve primeiramente habituar-se às vozes e suas

velocidades com exercícios repetitivos antes de dominar realmente as operações com o

sistema DOSVOX. Memorizar as teclas de controle, pois o mouse não é um instrumento

indicado para o cego neste caso. E o teclado deve ser transformado em teclado Braille

como se fosse uma máquina datilográfica Perking onde será utilizado pontuações do

sistema Braille e posteriormente transformado em voz masculina ou feminina. As letras

maiúsculas soarão a voz masculina e as letras minúsculas soarão a voz feminina. A

velocidade da voz também será controlada pelo usuário.

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CONCLUSÃO.

Os cegos despertam atenção e curiosidade das pessoas quando revelam a maneira de se

comportarem diante de diversas situações como: contar dinheiro, uso da bengala,

vestimenta, leitura Braille e outras. Na sociedade os cegos tornam-se párias cujos direitos

muitas vezes são negligenciados e até esquecidos. Neste aspecto social de direitos iguais

é preciso corroborar a afirmação de que respeitar a diversidade promovendo ações

educativas de inclusão é um dever do cidadão. O DOSVOX potencializa estas condições

direcionadas aos deficientes visuais em relação à alfabetização e letramento dando-lhes

estruturas mais concretas para o convívio numa sociedade democrática. Os estudantes

cegos sempre relevam a necessidade de acesso à literatura e às tecnologias assistiva em

diversas áreas do conhecimento. O despreparo de alguns professores tem sido para

estes alunos um problema. Em geral, o DOSVOX, segundo Marinho e Sambatti (2004),

atende as necessidades de operações computacionais de um deficiente visual, uma vez

que se trata de um software interativo com recursos necessários ao letramento do

deficiente visual para sua autonomia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

BORGES, José Antônio DOSVOX Uma nova realidade educacional para Deficientes Visuais.

Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ- Universidade Federal do Rio de Janeiro.

http://interfox.nce.ufrj.br/dosvox/textos/artfofz.doc> Acesso em Maio/2009

DOSVOX, Projeto, Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ- Universidade Federal do Rio de

Janeiro. http://www.nce.ufrj.br/pesquisa/projetos.asp> Em Abril/2009

BRASIL, Ministério da Educação / Secretaria de Educação Especial/ Departamento de Política de

Educação Especial / Coordenação Geral de Articulação da Política de Inclusão. Direito à

educação. Necessidades educacionais especiais: subsídios para a atuação do Ministério Público

Brasileiro, Brasília: MEC, 1995

FREIRE, Paulo, Pedagogia da Autonomia, Saberes necessários à prática educativa 9ed, São

Paulo, Paz e Terra 1998

MARINHO, Sandro Magno Nogueira; SAMBATTI, Shirley Mara. Análise de softwares utilizados

por pessoas com deficiência visual no Brasil. Monografia (Pós-graduação em Informática na

Educação) – Universidade Estadual de Londrina, 2004.

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Vídeos de Apoio

http://www.youtube.com/watch?v=O5jEqDOGfNE

http://www.youtube.com/watch?v=wSXfqD1AoxE

http://www.youtube.com/watch?v=ShfQXq6rUSk

http://www.youtube.com/watch?v=2Q-kIK4lyGo

http://www.youtube.com/watch?v=ShfQXq6rUSk

http://www.youtube.com/watch?v=PZ4Slv0vUAI

Slides Dosvox

http://gpeconline.tempsite.ws/moodle/mod/resource/view.php?id=35522

23

Módulo 2

Vídeo de Apresentação do Modulo

http://www.youtube.com/watch?v=DWf8fjBwVLQ&feature=player_embedded#!

Texto de Apresentação do Modulo

Agora que já fizemos um panorama sobre o sistema Dosvox e discutimos sua utilização por deficientes visuais, chegou a hora de praticar. É preciso obter o programa diretamente da plataforma da UFRJ, através do download do seu instalador. Neste módulo o objetivo é conhecer a interface do software e compreender sua estrutura, ou seja, o diálogo estabelecido com o usuário e os comandos via teclado. Boa semana!

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Conteúdo textual

1º TEXTO COMPLEMENTAR.

INSTALANDO O SISTEMA DOSVOX EM SEU COMPUTADOR.

Em WINDOWS Vista, XP ou NT é necessário ter privilégios de administrador para instalar

completamente o DOSVOX. Se a instalação for realizada numa conta sem privilégios, não

será possível ativar diversos itens do DOSVOX, incluindo a possibilidade de configurá-lo

convenientemente e a possibilidade de usar falas SAP. A seguir os passos para obter

gratuitamente o software e instalá-lo em sua máquina.

1. Visite o endereço http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/programas/dv41-setup.exe;

2. Salve o arquivo dv41-setup.exe em alguma pasta dentro do seu computador;

OBS.: O tempo do download pode variar conforme a velocidade da sua conexão com a

internet. Recomenda-se que o arquivo seja baixado através de uma conexão banda larga,

pois é bastante comum o arquivo ser corrompido se baixado por conexão discada devido

ao seu grande tamanho.

OBS. 2: Convém instalar a versão 4.1 oficial, já que a versão 4.2 disponível no endereço

ainda é versão alfa, portanto teste.

3. Após o download, encontre, na pasta em que salvou no seu computador, o arquivo

dv41-setup.exe e dê duplo clique em cima ou enter. A instalação terá início.

4. Na tela que se abre (Programa de Instalação), clique em avançar;

5. Você será direcionado a uma próxima tela, constando a pasta de destino desta

instalação. A pasta padrão para a instalação do programa é c:\winvox. Este caminho já

está selecionado, portanto, não altere o caminho da pasta de instalação e clique direto em

avançar.

6. Na próxima tela uma barra de progressão lhe informará que a instalação do programa

está sendo realizada. Aguarde preencher todos os "quadradinhos" até que a instalação

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atinja 100% ou até que outra tela se sobreponha a esta; Caso desejar cancelar a

instalação basta clicar no botão cancelar;

7. Antes de finalizar o programa de instalação, Aparece uma janela para instalar as vozes

SAP (vozes SAP que poderão ser utilizadas no Sistema Dosvox). Nesta janela você

encontrará um contrato de licença. Leia o contrato de licença e clique em sim para aceitar

e dar continuidade à instalação.

8. Inicia-se a cópia dos arquivos e novamente surge a barra de progressão. Quando ela

completar 100% a janela deverá desaparecer;

9. Ainda continuando a instalação da voz SAP em Português, clique em "seguinte";

10. Outro contrato surge em sua tela. Você deverá marcar a caixa que diz: "Eu aceito" e

em seguida clique em seguinte;

11. Clique novamente em seguinte sem alterar a pasta destino onde será feita a

instalação da voz;

12. Se você estiver pronto para continuar a instalação, clique novamente em seguinte;

13. Agora clique no botão instalar e aguarde;

14. Quando a instalação das vozes for concluída, clique em concluir na janela que se

abre. Poderá fechar o seu browser caso ele for aberto automaticamente (Internet

Explorer, Mozzila Firefox, ou outro de sua preferência);

15. O Sistema Dosvox deverá ser iniciado automaticamente em sua máquina;

16. A janela do programa de instalação ainda permanecerá aberta na sua barra de tarefas

(perto do relógio). Maximize essa janela e clique em concluir para finalizar o processo.

Pronto! O Sistema Dosvox já está instalado em sua máquina. Recomendo que você

reinicialize sua máquina para que todas as alterações sejam realizadas com sucesso.

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2º TEXTO COMPLEMENTAR.

LIGANDO O SISTEMA DOSVOX.

O Dosvox pode ser ativado através do seguinte procedimento: Pressione as teclas

CONTROL ALT D simultaneamente e você escutará a seguinte mensagem: "SISTEMA

Dosvox - VERSÃO X.X - NÚCLEO DE COMPUTAÇÃO ELETRÔNICA DA UFRJ. Dosvox -

O que você deseja ? "

A pergunta "Dosvox - O que você deseja?" será ouvida sempre quando ele necessite que

você entre com alguma informação.

A partir deste momento você pode comandar de forma interativa o computador através do

teclado.

Na tela do computador aparecem informações acerca de como adquirir ou obter ajuda

sobre o Dosvox.

Alterando o Volume do Som do Dosvox.

Por padrão, o sistema operacional (no caso o Windows), configura as placas de som dos

computadores, de modo que qualquer som produzido e jogado ali saia plenamente

audível pelos alto-falantes e/ou fones de ouvido cujo volume esteja regulado para uma

posição média. Se, todavia, por qualquer causa, você estiver escutando um som

demasiadamente baixo ou alto para seus ouvidos, ajuste da seguinte forma:

Após ouvir a pergunta: "Dosvox, o que você deseja ?", tecle a letra M, e, após a pergunta

"Qual a letra do Programa de Multimídia ?", responda com a letra V.

Neste momento, a máquina pede para digitar um número entre 10 e 100, o qual será, a

partir de então, o novo volume de tudo o que se ouve pela placa de som. Recomendamos

que, no caso que o som esteja baixo, ponha-se o valor 100, pois é esse o valor que

coloca o volume em 100 porcento. Após digitar o valor, você retorna automaticamente à

janela inicial e principal do Dosvox.

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Menu Principal.

Para conhecer ou ativar as opções do Dosvox, tecle F1 ou caminhe com as setas

verticais.

Pressionando a tecla F1 o programa falará apenas algumas opções. Utilizando as setas

verticais serão encontradas mais opções, ou seja, você terá um menu mais completo.

No DOSVOX, o que é mostrado na tela também é falado. Em alguns casos a fala é um

pouco diferente, mais reduzida.

Se neste momento ou quando estiver em qualquer programa do ambiente Dosvox , você

quiser saber que horas são segundo o relógio do computador, pressione F8; caso queira

saber a data, pressione CONTROL e sem soltar pressione F8. Na tela principal do

Dosvox, a tecla DEL tem a função de limpar a tela. Cuidado! Dependendo do local do

sistema onde se encontra o foco, tanto essa tecla como outras podem realizar outras

funções. Um erro comum dos alunos é a localização, ou seja, estar em uma tela e utilizar

a opção de outra.

Dica: O usuário iniciante deve utilizar os menus opção com F1 ou setas verticais para

conhecer as opções. Em alguns casos como será visto adiante a lista de opções também

poderá ser encontrada se pressionada a tecla F9.

Praticando... Ligue o Dosvox e utilize as setas para conhecer as opções do menu

principal.

Como é Feita a Interface do Dosvox com o Usuário.

No ambiente Dosvox a interação entre usuário e máquina ocorre basicamente através de

2 (dois) elementos: teclas do teclado (entrada de informações) e retorno sonoro (saída de

informação).

Teclas do Teclado.

Como já dito anteriormente, o acesso aos programas do ambiente Dosvox será realizado

através de teclas ou combinações de teclas do teclado.

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A interface dos programas com o usuário é bem simples, sempre que o programa fizer

uma pergunta, aperte a tecla F1 ou as setas, que serão mostradas as opções (possíveis

respostas) para aquela aplicação. Existem casos em que as setas têm outras funções, por

exemplo, no Editor, na listagens de arquivos e subdiretórios, a tecla F9 é utilizada para

exibir a lista de opções. Este é um padrão em todo o ambiente. Assim como a tecla

ESCAPE (ESC) é utilizada para sair ou fechar todos os programas do ambiente Dosvox,

inclusive para sair do Dosvox.

Retorno Sonoro (feedback para o usuário) .

O ambiente Dosvox trabalha com dois tipos de voz (som), a voz gravada e a sintetizada.

A voz gravada estará presente nos menus de opções, entrada do programa e saída e em

todas as situações que as mensagens já são conhecidas. Nas demais, a voz é

sintetizada, uma voz criada pelo computador.

Essa voz sintetizada não é uma voz definitiva, podem ser instalados outros sintetizadores

com outros tons de voz, conhecidas como fala SAPI.

O ambiente Dosvox pode fazer uso de qualquer sintetizador compatível com o padrão da

Microsoft SAPI (speech application program interface) versão 4.0 ou 5.1. Ao ser instalado,

o Dosvox reconhece imediatamente os sintetizadores SAPI já instalados no computador.

Conhecendo um pouco mais sobre fala SAPI.

A possibilidade de utilizar outras sínteses de voz será muito útil para ler textos em outras

línguas. Se tiver um texto escrito em Inglês, Espanhol, Francês, Italiano... Basta

configurar o programa para utilizar a síntese do idioma desejado. Para isso, primeiro devo

adquirir a síntese e instalar no computador, depois, configurar o programa para utilizar a

síntese desejada.

Conheça alguns exemplos de falas SAPI em português neste módulo.

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Desligando o Sistema Dosvox.

O Dosvox pode ser fechado através do seguinte procedimento: pressione a tecla F ou a

tecla ESC e você escutará a seguinte mensagem: "Confirma o fim do Dosvox? Sim ou

Não?". A pergunta deve ser respondida pressionando a tecla S para sair e finalizar o

sistema Dosvox ou N para continuar com o Sistema ativado. Caso sua decisão seja a de

fechar o Dosvox, após pressionar S você escutará a mensagem: "Trabalhar com você é

sempre bom. Tchau!". Em seguida ele pede que você digite a letra correspondente da

aplicação que deseja executar: D - desligar o computador; L - Logoff; W - Windows

(retorna ao Windows e permanece com o computador ligado); ou R - reiniciar o

computador.

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3º TEXTO COMPLEMENTAR.

ALTERANDO VELOCIDADE E TIPO DE FALA SAP:

Para fazer as alterações de velocidade e tipo de fala SAP de maneira mais simplificada,

basta acessar a opção “C – Configura o DOSVOX”, a partir da “tela inicial do DOSVOX”.

OBS.: a qualquer momento, quando for mencionada “tela inicial do DOSVOX”, os

comandos deverão ser executados somente após ouvir a mensagem “DOSVOX, o que

você deseja?”.

1. Estando na “tela inicial”, digite letra “C” (atalho direto) ou acione seta para baixo para

abrir as opções do menu; selecione “C – configura o DOSVOX” e aperte o “Enter” em seu

teclado.

2. Responda ao comando sugerido e digite “C” para continuar; uma janela de

configuração se abre e, a partir daí, as alterações podem ser efetuadas normalmente.

3. Observe atentamente os comandos que a voz lhe fornecerá, sempre caminhando com

as setas direcionais faça os ajustes e no final, ao ouvir um “bip”, tecle “esc” para que as

alterações tenham efeito. Lembre-se que para iniciantes é sugerida velocidade 1 ou 2.

4. Com relação a voz SAP, caso deseje utilizar a padrão do DOSVOX, a opção usa fala

SAP deve estar marcada com a letra “n”. Se preferir alterar para a voz SAP Liane

instalada junto com o pacote do Sistema DOSVOX, esta opção deve estar marcada com a

letra “s” (usa fala SAP: s);

5. Quando a opção “usa fala SAP” estiver marcada com “s”, outra alteração deverá ser

realizada a seguir; caminhe com setas para baixo até a opção “SAP 3, 4 ou 5?”, digite

SAP 3. Caso em sua máquina existam outras falas instaladas, basta escolher de acordo

com o desejado.

6. Basicamente são essas as alterações mais freqüentes e, as demais, poderão ser

modificadas de acordo com as preferências de cada usuário. Caminhe com setas para

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baixo até ouvir um “bip” e dê “esc” para sair da janela de configurações. Assim o Sistema

DOSVOX já reconhecerá as mudanças e você voltará a “tela inicial”.

OBS: O DOSVOX trabalha dentro de um diretório padrão, criado por ele no momento da

instalação. Todas as tarefas realizadas, arquivos criados e alterações acontecerão dentro

de uma pasta denominada: “diretório de trabalho”, que será: c:\winvox\treino. Apesar de

não ser o mais recomendado, esse “diretório de trabalho” pode ser substituído por outro,

de acordo com as preferências do usuário.

Dica: A velocidade da voz Liane pode ser de - 10 até 10 e a tonalidade também pode ser

-10 até 10. Aconselhamos que ao usar esta voz sejam definidos os valores: 2 para

velocidade e -1 para tonalidade.

Nota: O Dosvox tem um aplicativo para configuração da fala SAPI, a opção M (multimídia)

e S (SAPI).

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4º TEXTO COMPLEMENTAR.

DICAS.

Quando um aluno cego for iniciado no mundo da informática, temos, antes de tudo, que

considerar suas experiências anteriores. É necessário verificar se ele já enxergou e teve

contato com algum computador; se nunca utilizou essa máquina; se domina alguma outra

tecnologia, etc, para depois disso, pensarmos em estratégias que possam inserir esse

educando no processo de aprendizagem da informática.

Em todos os casos citados, seja pela "reabilitação" ao uso do computador, seja pela

experiência nova do uso dessa ferramenta, deve-se partir do reconhecimento prévio dos

componentes físicos de um computador. Para quem já o conhecia antes, terá a

oportunidade de conhecê-lo de outra forma e, para quem não o conhece aprender a ter

mais "intimidade" com a máquina, pois quando a visão nos é negada, de certa forma, a

sensação de insegurança ao "novo" é um aspecto dominante, que, se não for bem

direcionado, torna um fator que impede novas descobertas.

Freqüentemente tenho acompanhado aulas de professores (instrutores) muito mal

preparados para esse trabalho, sobretudo pela terceirização desses serviços de

informática educacional que, por deterem o domínio do material, tanto máquinas quanto

profissionais, acreditam que, por saberem fazer leituras superficialmente de manuais,

estão preparando essas pessoas para atuarem no campo da informática para cegos. Sem

generalizar essas ações, tomo como exemplo o fato do desconhecimento do "não uso" do

mouse e de que o aluno precisa ter autonomia para operar sua máquina. Alunos que

chegam diante a um computador e este já está ligado, pronto para o teste de teclado, ou

já com um Edivox ligado, ou já com um jogo acionado, um texto aberto para ser lido etc...

Se acontece alguma falha na digitação, o dedo do instrutor vai até o backspace ou até as

setas, quando não ao mouse, para direcionar o cursor exatamente onde deverá ficar.

Tudo isso acaba gerando certo comodismo ao aluno e, por vezes, passa a incomodá-lo.

Descobrir, com as próprias mãos, como são os componentes do computador, a

CPU/gabinete, como ligar, desligar, como é um monitor, mesmo que não seja para seu

uso, etc... é fundamental para que o aluno seja capaz de fazer suas próprias descobertas.

33

A curiosidade faz parte do instinto humano e, a partir dessas descobertas, podemos criar

novas hipóteses e solucionar tantas situações que venham a surgir. Está aí a imensa

necessidade de o profissional ter em mente que, apenas saber utilizar o DOSVOX, sem

explorar todos os seus recursos não garante um bom ensino, não garante um bom

aprendizado, sobretudo porque, com o DOSVOX existem vários caminhos para se atingir

os mesmos objetivos. Ser usuário experiente não demanda tempo, não precisa ser um

"gênio", mas trocar o foco do que se pretende atingir, direcionar as ações para o que não

pode ser visualmente explorado, e sim para que os sons sejam a prioridade de todos.

É nesse sentido, que devemos pensar em um plano de aula, com noções de hardware e

software para deficientes visuais. Primeiramente pensando na parte física, já que todo

aprendizado depende do concreto. A máquina que sustenta e abriga todos os recursos

que um programa oferece. Mostrar a estrutura dos computadores, nomes dos dispositivos

de entrada e saída, teclado, mouse, monitor, gabinete, drive de CD/DVD, entre outros

componentes que venham a fazer parte, a partir daí, de todo o processo. Caso haja a

utilização de fones de ouvido, mostrar que o áudio também poderá ser ouvido a partir de

caixinhas acústicas, que existem microfones, disquetes, CDS, pendrives, etc...

Importante destacar que o próprio aluno deverá ligar e desligar sua própria máquina. Após

todo direcionamento ter sido para a parte física, que pode ser tocada, destacar a

importância da abstração, pois dependemos dela para futuros aprendizados, já que todo

novo ciclo vai se basear em noções menos "palpáveis". Entra aí as noções de software,

um programa que existe dentro dos computadores, instalado ali na memória, mas, que

não podemos pegar, podemos apenas fazer o uso dele a partir de comandos recebidos e

enviados.

Agora cada aluno deverá comandar as suas tarefas. Caso seja comandada de forma

equivocada, as respostas serão, também, diferentes das previstas ou imaginadas. Mostrar

que o comando está nas mãos, ou seja, que o teclado será o companheiro de cada aluno

para executar as atividades, pois uma máquina não pensa por sí própria e que, a partir do

momento em que você está diante a ela, você pensará por ela e a comandará. As

máquinas farão a mediação entre o que você quer fazer e o resultado atingido, mais nada!

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ALGUMAS DICAS.

O TECLADO: Uma dúvida que muitos têm é em relação ao teclado. Não tem mistério e

nem necessidade de marcações especiais, lembrem-se das antigas máquinas de

escrever: os datilógrafos aprendiam a datilografar textos sem olhar para o teclado! Com o

surgimento da Informática, houve uma adaptação do curso da máquina de escrever para

o teclado. Muitos aproveitaram as habilidades que já tinham de digitar na máquina sem

olhar as teclas, para digitar no teclado do computador sem olhar para o teclado.

Detalhe - Essas pessoas não são Deficientes Visuais, logo, da mesma forma das pessoas

que enxergam os Deficientes Visuais também podem utilizar o teclado sem olhar para

estes, só que para estes não tem outro jeito.

O MOUSE: O deficiente visual não utilizará o mouse, através do teclado é possível o

acesso a todas as informações do computador. É aconselhável que durante o trabalho

com aluno iniciante, se deixe o mouse isolado em um local distante do teclado para evitar

que um possível esbarrão do aluno neste periférico, provoque alguma alteração na tela

que perturbe o trabalho.

INTERAÇÃO: Durante todo o trabalho realizado com alunos com deficiência visual no

ambiente Dosvox, é aconselhável que o professor interaja com este educando apenas

verbalmente, sem tocar no teclado nem no mouse. Isso fará com que o aluno saiba o que

está acontecendo com o computador, entenda as causas que geraram esse suposto

acontecimento e assim tenha um melhor aprendizado.

FONES DE OUVIDOS: Se numa sala de aula existir mais de um aluno fazendo uso do

ambiente Dosvox é aconselhável que todos os alunos com deficiência visual que

estiverem usando o computador façam uso de fones de ouvido.

O fone de ouvido mais apropriado para o uso em sala de aula é o fone auricular, pois ele

poderá ser usado em apenas um ouvido, possibilitando ao aluno ouvir, simultaneamente,

o que professor estiver falando e os sons do Dosvox. Essa medida evita uma poluição

sonora no ambiente e faz com que um aluno não se atrapalhe com o som vindo do

computador de outro colega.

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Slides Dosvox – Módulo 2

http://gpeconline.tempsite.ws/moodle/mod/resource/view.php?id=35545

Demonstrações De Áudio

http://gpeconline.tempsite.ws/moodle/mod/resource/view.php?id=35547

Crick no link acima para ouvir a voz de Felipe

http://gpeconline.tempsite.ws/moodle/mod/resource/view.php?id=35548

Crick no link acima para ouvir a voz de Fernanda

http://gpeconline.tempsite.ws/moodle/mod/resource/view.php?id=35549

Crick no link acima para ouvir a voz de Gabriela

http://gpeconline.tempsite.ws/moodle/mod/resource/view.php?id=35550

Crick no link acima para ouvir a voz de Raquel

http://gpeconline.tempsite.ws/moodle/mod/resource/view.php?id=35551

Crick no link acima para ouvir a voz SAP - 3 Liane

http://gpeconline.tempsite.ws/moodle/mod/resource/view.php?id=35552

Crick no link acima para ouvir a voz SAP - 4 Deltatalk

http://gpeconline.tempsite.ws/moodle/mod/resource/view.php?id=35553

Crick no link acima para ouvir a voz SAP - 4 Jaws

Vídeo de Apoio

http://gpeconline.tempsite.ws/moodle/mod/resource/view.php?id=35555

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Módulo 3

Texto de Apresentação do Modulo

A possibilidade do uso do computador para digitar e ler textos através do Edivox propicia ao aluno com deficiência visual um ganho imensurável no processo de construção do conhecimento.

O Edivox é um editor de texto que faz parte do ambiente Dosvox. Sua finalidade é exatamente a mesma de outros editores disponíveis no mercado, possuindo a função adicional de realizar leituras de textos através de sínteses de voz, ou seja, esta ferramenta possibilita a criação, edição e leitura de textos escritos, dando à pessoa com deficiência visual, o direito de ler e ser lida.

Nestas semanas apresentarei a vocês as possibilidades de edição, leitura e formatação de textos, bem como atividades que propiciarão conhecer outras funcionalidades deste aplicativo e, também, do leitor de documento.

Porém será necessário, também, apresentar conceitos sobre a manipulação dos arquivos, troca de diretórios e subdiretórios. acompanhe, realize as atividades para o maior entendimento de como os arquivos são organizados dentro do Dosvox.

Boa semana!

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Conteúdo textual

1º TEXTO COMPLEMENTAR.

CRIANDO E EDITANDO ARQUIVOS DE TEXTO (EDIVOX):

Sabemos que para os deficientes visuais produzirem um texto para ser lido por qualquer

pessoa representa uma independência incomparável. Também, poder ler o que outras

pessoas produzem, nos programas editores de textos convencionais, cria possibilidades

de interações nunca antes imaginadas. No “edivox”, editor de textos do DOSVOX, o

deficiente visual terá uma infinidade de opções para realizar inúmeras tarefas no seu dia-

a-dia. Os textos produzidos neste editor poderão ser lidos em qualquer computador,

mesmo sem ter o DOSVOX instalado.

1. Para começar a editar um arquivo é preciso acionar o “edivox” a partir da “tela inicial do

DOSVOX”; digite a letra “e” ou caminhe com a seta para baixo até a opção “e – editar

texto” e Enter.

2. O “edivox” se abre numa janela independente; antes de começar a digitar seu texto,

convém observar as perguntas que você terá que responder ao programa, ou seja, para

começar, você precisa criar um nome para seu arquivo.

3. Digite um nome para seu novo arquivo seguido de ”.txt”. “Por exemplo: “letra de

música.txt”, e dê Enter.

4. Após ouvir a expressão “arquivo novo”, você poderá dar início a digitação de seu texto,

seguindo os comandos já descritos no quadro sobre os atalhos do “edivox”.

OBS: Para carregar um arquivo já existente, é necessário que seja digitado o nome ou

parte do nome do arquivo, se for digitado parte do nome do arquivo, após a digitação

deve-se pressionar SETA PARA BAIXO e se houver mais de uma opção, use as setas

para escolher o arquivo desejado. Caso você não se lembre do nome do arquivo, basta

pressionar SETA PARA BAIXO e escolher o arquivo. Depois da escolha do arquivo

pressione a tecla ENTER. Então será ouvida a mensagem: "arquivo carregado" e o

arquivo estará pronto para ser reeditado.

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5. Uso do dicionário: acione painel de configurações do “edivox” (CTRL F4); caminhe com

setas até “com dicionário” e altere para “s” de sim; saia do painel de configurações com

“esc” e o dicionário será carregado, aguarde...

6. Já com o texto digitado, posicione o cursor no início dele (CTRL + PageUp) e caminhe,

palavra a palavra, com CTRL + seta à direita; se ouvir um “bip” no final da palavra, indica

que ela está errada; posicione em cima dela e aperte CTRL + w para ver a lista de

sugestões; use as setas direcionais, posicione em cima da palavra correta e Enter para

substituir a errada; após a alteração, continue caminhando no texto com CTRL + seta

direita e faça o mesmo para os demais erros.

7. Digitação Braille: o “edivox” tem um recurso que permite transformar o teclado do

computador em um teclado semelhante à máquina Perkins, de datilografia em Braille.

Para isso basta acionar o comando com CTRL + ALT + F11. O teclado passa a

reconhecer somente as teclas da fileira do meio, da seguinte forma:

F= ponto 1; D= ponto 2; S= ponto 3; g/h= espaço; j= ponto 4; k= ponto 5; l= ponto 6

8. Para escrever as letras, em Braille, basta seguir as combinações correspondentes a

cada uma delas e apertar as teclas simultaneamente. Por exemplo: para escrever a letra

“d” = pontos 1, 4, 5; pressione juntas as teclas f, j, k.

9. Esse recurso serve apenas para treinar a digitação como se estivesse em uma

máquina Braille, porém, os caracteres aparecem, na tela, da forma convencional.

Também não há diferença entre maiúsculas e minúsculas. Para desativar o teclado

Braille, basta acionar CTRL + ALT + F12.

10. Nunca se esqueça de salvar um arquivo antes de sair. Poderá salvar somente com F2

ou sair do “edivox” teclando “esc” e respondendo as perguntas que o programa lhe faz.

Lembrete: Os usuários iniciantes deverão usar o menu de ajuda, onde poderão acessar

todas as opções de comandos do edivox pressionando F9. Então será ouvida a seguinte

mensagem: "qual o comando?”, em seguida poderá optar em pressionar F1 para que seja

ouvida a listagem de comandos de forma corrida ou poderá optar em pressionar as setas

verticais para entrar menu de opções do Edivox.

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ABRINDO E EDITANDO UM ARQUIVO JÁ EXISTENTE:

A maneira mais simplificada de abrir um arquivo já existente é a partir da seção

“arquivos” dentro do menu do DOSVOX.

1. Estando na tela principal, aperte letra “a” ou caminhe com as setas para baixo até “a –

arquivos” e Enter. O programa lhe informa quantos arquivos existem nesse diretório

(c:\winvox\treino – diretório de trabalho).

2. Surge, então, uma lista de arquivos, existentes a partir da instalação do DOSVOX,

juntamente com os que foram criados por você; caminhe com as setas direcionais até

encontrar o arquivo que deseja editar e dê Enter.

3. O “edivox” se abre e carrega o arquivo já editado. A partir daí, poderá fazer qualquer

alteração no texto, lembrando de salva-las ao terminar.

4. Nesse ponto, ao fechar o “edivox” você retorna à lista de arquivos, já que seu texto foi

aberto a partir dela. Para sair da lista dos arquivos basta pressionar “esc” novamente e

assim retornará a tela inicial.

Gerando ou imprimindo um arquivo DOC.

Essa opção possibilita que seja gerado um arquivo no formato doc a partir de um arquivo

no formato txt. É importante lembrar que todos os arquivos gerados no Edivox possuem

formato txt.

Ao entrar nessa opção você ouvirá a seguinte mensagem:

"Gerador de arquivo doc e impressor com qualidade. Qual sua opção?"

Para conhecer as opções utilize as setas verticais e explore o menu com as suas opções.

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2º TEXTO COMPLEMENTAR.

Atalhos (EDIVOX):

TECLAS DE ATALHO FUNÇÃO

CTRL F12 Fala a versão do Edivox

CTRL F4 Abre o painel de configurações

CTRL n Fala nome do arquivo

F2 Salva arquivo e continua

F4 Ativa ou desativa fala na digitação

F1 Lê palavra a partir do cursor

CTRL F1 Lê resto da linha

ALT F1 Lê resto do texto

CTRL f Lê até encontrar um sinal de pontuação

CTRL PAGEUP Vai para o início do texto

CTRL PAGEDOWN Vai para o fim do texto

CTRL l Fala qual a linha atual

CTRL d Apaga a direita

CTRL s Apaga à esquerda

F7 Remove linha atual

CTRL u Volta linha removida

CTRL BACKSPACE Apaga palavra anterior ao cursor

F5 Procura texto

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F6 Troca texto por outro

F9 Ativa menu de comandos

F10 Ativa margem direita e esquerda

F12 Apertado em cima da linha com um endereço http://www... Abre o navegador e busca página

CTRL a Avança para próxima linha em branco

CTRL r Recua para linha em branco

CTRL p Imprime o arquivo

Slides Edivox – Módulo 3

http://gpeconline.tempsite.ws/moodle/mod/resource/view.php?id=35569

Slides Gerando um arquivo em doc – Módulo 3

http://gpeconline.tempsite.ws/moodle/mod/resource/view.php?id=35570

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3º TEXTO COMPLEMENTAR.

LENDO UM ARQUIVO:

No DOSVOX existe o recurso de apenas “ler” um arquivo, sem a necessidade de abri-lo

no modo edição. O aplicativo utilizado para essa tarefa é chamado “levox”.

1. A maneira mais prática para se ler um arquivo é teclar letra “l” na “tela principal” ou

caminhar com setas até “l – ler texto” e dar Enter.

2. Com o “leitor de documentos” aberto, você deverá indicar o nome do arquivo;

pressione setas baixo ou cima para selecionar o arquivo “.txt” que deseja ler e dê Enter.

3. O texto é mostrado na tela e a leitura será feita sem interrupções. Para fazer uma

pausa na leitura, tecle “espaço” e para retornar do ponto em que parou, tecle “espaço”

novamente.

4. Atenção! No modo leitura não é possível fazer alterações no documento. Para sair

basta apenas pressionar “esc”, sem a necessidade de salvar. O foco volta para a “tela

principal” do DOSVOX.

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4º TEXTO COMPLEMENTAR.

TRABALHANDO COM ARQUIVOS:

Na seção de “arquivos” do DOSVOX você poderá encontrar inúmeras possibilidades de

trabalho. Abaixo as mais utilizadas, são: renomear arquivo e copiar arquivo para outro

diretório.

1. Estando na “tela principal” digite letra “a” ou caminhe com setas até “a – arquivos” e

Enter. Uma lista contendo os arquivos desse diretório se abre e, a partir daí, você poderá

realizar suas tarefas. Para consultar as opções disponíveis basta que você selecione

(com setas) o arquivo, o qual deseja trabalhar, e dê F9 para conhecer as opções

disponíveis. Como em todo ambiente Dosvox, F1 fala algumas opções e como já estamos

em uma lista, F9 apresenta a lista de opções para tratamento dos arquivos.

OBS.: sempre que ouvir uma pergunta, tenha em mente que deverá entrar com um

comando e, por isso, caminhe com as setas, selecione a opção desejada e Enter. Nunca

deixe o programa sem respostas, na dúvida, use as setas (cima - baixo).

2. Renomeando um arquivo: um arquivo é composto por duas partes (seu nome e uma

extensão), por exemplo, “amor verdadeiro.txt” (um texto); “cidade.mid” (um arquivo de

som); “tempo.htm” (uma página da internet); “se.mp3” (uma música); “questionário.qst”

(um questionário); “felicidade.doc” (um arquivo do MS Word, podendo ser aberto pelo

edivox); “passeio.tm3” (um arquivo para ser convertido para mp3); etc...

Veja abaixo algumas extensões. Elas não são as únicas, existem muitas outras:

TXT é extensão de arquivo formato texto simples

DOC é extensão de arquivo do Microsoft Word

PDF é extensão de arquivo do Adobe Acrobat

MP3, MID e WAV são extensões de arquivos de áudio

JPG, TIF, GIF e BMP são extensões de arquivos de imagem

AVI, MPG, WMV e MPEG são extensões de arquivos de vídeo

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3. Em muitos momentos é preciso renomear estes arquivos. Estando na lista de arquivos,

selecione o qual deseja renomear ficando em cima dele; tecle letra “n” ou acione F9 e

caminhe com as setas baixo/cima até “n – trocar o nome” e Enter; Edite um novo nome,

levando em conta sua extensão (as 3 letras após o “.”) e dê Enter. O arquivo já deverá

aparecer na listagem com o novo nome, basta procura-lo e conferir.

FAZENDO CÓPIA DE ARQUIVOS PARA OUTRO DIRETÓRIO:

Salvar arquivos em “discos removíveis” se tornou uma atividade bastante comum,

sobretudo para transportá-los e poder utilizá-los em outras máquinas e, também, como

uma forma de armazená-los com segurança.

1. A partir da “tela principal” entre em “a – arquivos”; na lista de arquivos, caminhe com as

setas baixo/cima até o arquivo que deseja copiar e tecle F9; Nesse menu de opções que

se abre, caminhe, com setas, até “c – tirar uma cópia; novamente uma pergunta é falada

e, sempre que precisamos responder às perguntas com algum comando, devemos utilizar

as setas direcionais; O tipo de cópia escolhido poderá variar de acordo com a preferência

do usuário, porém, a mais utilizada é a “d – copiar arquivos para outro diretório” (faz uma

cópia e mantém o original).

2. Após dar Enter em “d – copiar arquivos para outro diretório”, é solicitado que informe o

diretório destino. Para disquetes sempre digite: a:\. Já para pendrives, haverá variações

de máquina para máquina, podendo ser: e:\, f:\, g:\ entre outros. É preciso experimentar e

conhecer os dispositivos de entrada e de saída das máquinas.

3. Digitando o nome do diretório destino, dê Enter; aguarde e a informação de “arquivo

copiado” será falada. Nesse momento você retorna a lista de arquivos para continuar os

trabalhos. Para sair dessa lista, pressione “esc” e cairá na “tela principal”.

4. Para utilizar teclas de atalho, diretamente, basta selecionar o arquivo e, em cima dele,

dar letra “c” e após a pergunta “qual o tipo de cópia?”, pressionar letra “d”; em seguida

digite o “diretório de destino” e dê Enter.

OBS: Além de pendrives e de disquetes, a cópia pode ser feita para outros diretórios

dentro do computador, por exemplo: c:\luciane, se esse diretório já existir. Para isso, no

momento da digitação do “diretório de destino”, basta digitar c:\luciane.

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REMOVENDO UM ARQUIVO:

1. Estando em cima do arquivo, pressione letra "r"r" de remover ou "a" de apagar, ou

ainda, Procure no menu f9 a opção de remover arquivo e Enter;

2. Ele fará uma pergunta, se realmente desejar remover um arquivo tecle "s" para sim;

3. Mesmo assim esse arquivo será removido temporariamente, pois irá para o diretório

Lixeira, podendo ser restaurado mais tarde se preciso.

DIRETÓRIOS E SUBDIRETÓRIOS.

Todos os programas e documentos existentes dentro do computador ficam localizados em

diretórios ou subdiretórios.

Uma forma de explicar o que é diretório é dar um exemplo de um armário. Para que serve

um armário? Serve para organizar os objetos. Mas um armário somente não é o suficiente

para organizar, geralmente em uma casa tem vários armários e cada armário tem várias

portas e gavetas. Mesmo assim, em muitas situações ainda não é o suficiente para

organizar, dentro das gavetas podem ter pequenas caixas para colocar pequenos objetos.

Levando o exemplo para a informática. Na informática os nossos armários seriam as

unidades de disco. Os diretórios seriam as portas do armário, os subdiretórios seriam as

gavetas, os subdiretórios das gavetas seriam as caixinhas e assim por diante.

Na unidade de armazenamento (HD, disquete, CD, DVD) encontramos apenas arquivos

e/ou diretórios. Para organizar os arquivos, precisamos de diretórios e em certas

situações subdiretórios, os subdiretórios nada mais são que diretórios, porém, por

estarem dentro do diretório, o chamamos de subdiretório.

O Dosvox utiliza uma nomenclatura de diretório pai, por exemplo, o caminho:

c:\Winvox\Treino, neste exemplo o diretório Winvox é pai do diretório Treino.

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No Dosvox temos várias formas de trocar de diretório. Quando ligamos o Dosvox, ele já

está em um diretório, conhecido como diretório de trabalho. Chamamos por este nome,

pois, se utilizarmos a opção de Arquivos (A) ou a opção de Subdiretórios (S), o programa

vai listar os arquivos e subdiretórios, respectivamente, do diretório de trabalho atual.

A opção S de Subdiretórios da janela do Dosvox já seria a primeira opção de trocar de

diretório.

Opção S (Subdiretório).

Ao entrar no menu principal do Dosvox e teclar a opção S (Subdiretórios) ou escolher com

as setas verticais no menu de opções, o programa vai listar os subdiretórios do diretório

atual. Tecle F1 para saber algumas opções e em seguida tecle F9 e caminhe com as

setas verticais na lista para conhecer todas as opções.

Na opção de Subdiretório, só tem como caminhar nos diretórios da unidade de disco

atual.

Para trocar de unidade de disco, existe a opção D (Disco) do Dosvox.

Ao entrar no menu principal do Dosvox e teclar a opção D (Diretórios) ou escolher com as

setas verticais no menu de opções, o programa vai listar as opções de manipulação de

pastas/diretórios. Escolha com as setas e tecle Enter.

TROCANDO DIRETÓRIOS E ACESSANDO ARQUIVOS DO PENDRIVE:

Para acessar um arquivo em outro diretório, como por exemplo, no pendrive, é preciso

utilizar a opção “discos” do DOSVOX.

1. Supondo que você quer acessar aquele arquivo que acabou de copiar para a unidade

e:\ (pendrive). A partir da “tela principal” pressione letra “d” ou vá com setas baixo/cima

até “d – discos” e Enter; Surge uma nova pergunta: “O que você deseja?”; a resposta a

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essa pergunta você encontrará teclando novamente setas para baixo e escolha a opção “t

– selecionar diretório de trabalho” e dê Enter.

2. O novo diretório de trabalho deverá ser informado, digitando e:\ ou a letra

correspondente a unidade do pendrive e, novamente, Enter.

3. Agora o programa já assume o disco removível (pendrives ou disquete) como diretório

de trabalho temporário e você poderá trabalhar dentro dele. Novamente na “tela principal”,

após ter trocado de diretório, acesse a seção “a – arquivos” (descrita acima) e na listagem

você encontrará apenas os arquivos de dentro do pendrive. Poderá trabalhar

normalmente: abrir os arquivos, editar, renomear, tirar cópia, entre outros...

OBS.: para tirar cópia de um arquivo de dentro do pendrive para um diretório do

computador, você deverá ficar atento ao nome desse diretório, por exemplo:

c:\winvox\treino. Ele deverá estar escrito por completo.

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5º TEXTO COMPLEMENTAR.

IMPRIMINDO ATRAVÉS DO DOSVOX.

Para ativar a opção de impressão do Dosvox logo após ouvir a mensagem "Dosvox o que

você deseja?", você terá duas formas: a primeira forma é entrar, pressionando as setas

verticais, no menu principal e escolher a opção I - imprimir e pressionar a tecla ENTER, a

segunda forma é simplesmente pressionar a letra I. Em seguida será ouvida a seguinte

pergunta: "Impressão comum, formatada ou em Braille?"

Veja abaixo o que acontecerá quando ativada cada uma destas opções:

Comum - o texto será impresso com a aparência igual a mostrada na tela do

computador, sem nenhuma formatação.

Formatada - o texto será impresso obedecendo alguns comandos de formatação.

Em Braille - o texto será impresso em Braille (Para utilizar essa opção é necessário

que o computador utilizado esteja conectado a uma impressora Braille).

Se optar pela impressão comum tecle C, F para formatada ou B para Braille.

Nota: você também pode entrar nesta opção escolhendo no menu principal do Dosvox A -

Arquivos e depois pressionando F9, então na lista de opções para tratamento dos

arquivos, vista na pagina anterior, deverá ser escolhida a opção I- imprimir.

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Módulo 4

Texto de Apresentação do Modulo

Desde a primeira versão do Dosvox, há um cuidado por parte dos seus desenvolvedores na intenção de prover aos usuários elementos lúdicos, que os façam simpatizar com o sistema.

Sendo assim, muitos desses jogos servem como elemento de ligação entre o aprendizado de informática e o desejo de retornar na próxima aula, ou seja, os jogos podem representar, um apoio lúdico a atividade didática.

Forneceremos aos cursistas orientações não apenas sobre como usar alguns desses jogos, mas também passaremos algumas dicas de configuração visando permitir a customização dos programas para serem utilizados em atividades variadas.

Torna-se necessário realizar todas as tarefas, incluindo as configurações que exigem um maior esforço e domínio de informática. Através de textos, vídeos e manuais teremos a noção de como o menu de jogos do Dosvox foi estruturado e de como podemos transformar esses aplicativos em elementos facilitadores do processo de construção do conhecimento.

Boa semana!

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Conteúdo textual

1º TEXTO COMPLEMENTAR.

JOGOS DOSVOX

J – JOGOS F – Jogo da Forca M – Jogo da Memória I – Jogo de Mistura de Som E – Jogos Educativos (se der enter nessa opção, você encontrará os seguintes jogos(:L – Letravox; T – Jogo de Tabuada; X – Letrix, o jogo das palavrinhas; R – Jogo de adivinhar Número; Q – Questionário Automático (“questivox”); * - Volta aos Jogos Principais (teclando enter você retorna ao primeiro menu de jogos). R – Jogos de RPG (se der enter nessa opção, você encontrará os seguintes jogos(: J – Julius, o Pirata; E – Explorador da Caverna; Y – Fuga de San Quentin; * - Volta aos Jogos Principais. P- Passatempos (se der enter nessa opção, você encontrará os seguintes jogos(: $ - Cassino, auto ou baixo; 3 – Jogo 3X3; M – Memojogo; S – Jogo de Sueca; G – Jogo de Govox; C – Cata Palavras; * - Volta aos Jogos Principais. D – Desafios (se der enter nessa opção, você encontrará os seguintes jogos(: N – Ninvox, o Jogo dos Palitinhos; B – Jogo do Barão; S – Sudovox; P – Paciência; S – Jogo da Senha; X – Jogo de Xadrez; L – Aterrissagem Lunar; * - Volta aos Jogos Principais. O – Oráculos (se der enter nessa opção, você encontrará os seguintes jogos(: P – Profeta; O – Oráculo Chinês; V – Dados sobre sua Vida; * - Volta aos Jogos Principais. Jogo da Forcavox. Esse é o jogo mais conhecido do Dosvox. Na tela é mostrada uma forca semelhante à usada no jogo da forca convencional com um bonequinho sendo desenhado por partes.

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Entrando no jogo você ouvirá uma quantidade de pibes, que equivalerá ao número de letras da palavra a ser descoberta. Então será ouvida a seguinte pergunta:"Que letra?", digite uma letra qualquer. Se a letra digitada existir na palavra serão ouvidos os pibes, porém no bipe equivalente à posição da letra na palavra, será ouvido o nome da letra. Caso não tenha a letra digitada na palavra será desenhada uma cabecinha na forca e se ouvirá a seguinte mensagem: "Desenhei a cabecinha". Para cada letra errada será desenhada uma parte do corpo do boneco. Objetivo do jogo é acertar a palavra para salvar o bonequinho da forca. Mais do que um passa-tempo gostoso, o jogo da forca, pode ser usado com alunos com deficiência visual para o desenvolvimento de habilidades cognitivas. Jogo de Memória Vox. O jogo Memovox deve ser um dos primeiros jogos a ser apresentado aos alunos com deficiência visual, pois propicia a memorização do teclado. O jogo não é como um jogo da memória convencional, nele o usuário terá que memorizar uma sequencia de letras e números. Inicialmente o computador falará uma primeira letra que deverá ser pressionada pelo usuário, depois falará essa primeira letra e mais uma segunda letra, então o usuário pressionará a primeira e a segunda, e assim por diante. Será formada uma cadeia de letras e números, na qual o jogo sempre acrescentará mais uma letra ou um número a ser memorizado. Esse jogo possui 9 (nove) níveis, quanto mais alto for o número do nível, maior será o grau de dificuldade apresentado pelo jogo. Letravox . O Jogo Letravox é um jogo muito simples, porém pode ser muito efetivo na alfabetização tanto de crianças com deficiência visual como para crianças videntes, além de servir como um meio lúdico para a memorização do teclado. Usar este jogo é fácil, primeiramente você deverá apertar qualquer tecla, depois será necessário que se abra à caixa mágica do Menino Curioso, para abri-la é necessário pressionar uma vogal ou barra de espaço ou Enter. Entrado na caixa, basta que o usuário aperte uma letra ou um número qualquer. Se o usuário apertar uma letra, será ouvido o nome da letra, o nome de uma palavra que se inicia com essa letra e uma brincadeirinha sonora envolvendo a letra e a palavra em questão. Caso seja apertado um número será ouvida a mensagem: "eu sou número", em seguida uma quantidade de estalos equivalente ao número e o nome do algarismo. Quando a barra de espaço for pressionada o jogo falará o alfabeto inteiro. Também será ouvido um aviso engaçado ao se pressionar uma tecla que não seja letra, número nem barra de espaço. Depois de um período de tempo de jogo, o usuário é desafiado a encontrar no teclado uma determinada vogal. Para encerrar o jogo pressione a tecla Escape, o menino curioso então pedirá para

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você apertar uma tecla qualquer para não fechar a caixa e continuar jogando, se não for pressionada tecla nenhuma o jogo termina. Jogo da Tabuada. Este jogo permite que o aluno aprenda a fazer continhas. O jogo possui 09 (nove) modalidades, cada uma delas está relacionada a um campeonato de jogo de futebol. Quanto mais importante for o campeonato, mais difíceis serão as continhas. Definido o campeonato o usuário ouvirá a primeira continha e terá que digitar o resultado da conta. O resultado poderá ser digitado no teclado principal ou no teclado numérico, que é mais apropriado para crianças iniciantes, em seguida deve-se pressionar a tecla ENTER para fazer o gol. Não se esqueça de que para utilizar o teclado numérico a luz referente à tecla NUM LOCK deverá estar acesa. Quando houver erro na conta será marcado um gol contra e o jogo falará novamente a continha e o resultado correto. Ao final do jogo, acertando todas as contas o usuário ganhará uma taça. Para sair do jogo antes do final pressione a tecla ESCAPE. Letrix. Este jogo é basicamente um pequeno editor de texto. O usuário digita uma palavra ou uma frase pressiona a tecla ENTER e o computador falará tudo que foi digitado. Se você quiser apagar uma letra pressione BACKSPACE e para apagar todo o texto digitado pressione DELETE. Você pode associar a palavra digitada a uma gravação, apertando F12 pode-se gravar uma sequencia para a apresentação de uma determinada palavra. Alguns encontros vocálicos como: AI, AU, EI, OI, já virão com uma sequencia de apresentação gravada.

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2º TEXTO COMPLEMENTAR.

ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS CEGAS COM AJUDA DO COMPUTADOR

José Antonio Borges e Berta Regina Meirinho Paixão 1. Tecnologia a serviço da pessoa cega. A alfabetização convencional de crianças cegas é feita através do aprendizado do método Braille [1]. A utilização do método Braille leva para os cegos, em muitos casos, muitas vantagens sobre quaisquer outras soluções tecnológicas. [5] Por outro lado, a criação dos artefatos tecnológicos, como o rádio e TV, o gravador e o computador trouxe novas perspectivas educacionais para todos, incluindo as pessoas cegas. Em particular o computador hoje pode oferecer facilidades que permitem ao cego escrever e ler virtualmente tudo. O sistema mais usado no Brasil é o DOSVOX [4], criado na UFRJ, através do qual um cego pode, usando um microcomputador comum, escrever, ler e imprimir textos (tanto em tinta quanto em Braille), ler através de scanner um texto impresso em tinta e acessar a Internet, tudo isso utilizando padrões de computação compatíveis com os programas que as pessoas que enxergam usam. Com um sistema como o DOSVOX, um aluno faz seu trabalho e o professor comum e os seus colegas compreendem. Como consequência deste resultado, surgiu em várias pessoas a idéia de que é conveniente introduzir o computador no processo de alfabetização de cegos. Diversos professores nas instituições reconhecidas pela sua qualidade, como o Instituto Benjamin Constant a Sociedade de Assistência aos Cegos de Fortaleza, já levam periodicamente seus alunos para “brincar” com o computador. Em particular, com a necessidade da inclusão da criança cega em classes convencionais, o uso do computador com DOSVOX se torna uma alternativa atraente que tem sido tentada em muitas escolas em todo Brasil. 2. Como uma criança é alfabetizada com a ajuda do DOSVOX. O projeto se baseia no uso de uma série de programas destinados a cumprir as diversas etapas do processo alfabetizatório [2]. Esses programas podem ser pensados como jogos didáticos para motivação e “auto-descoberta” [3] utilizando tecnologia multimídia. O computador fala e canta com a criança. A criança interage com os programas através do teclado convencional, com algumas teclas recobertas (opcionalmente) por impressões Braille em papel colado, visando orientar o posicionamento dos dedos da criança, além de, como efeito colateral, a criança perceber empiricamente a relação letra-código. Os programas são executados (ou jogados, falando de forma mais radical) por

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um grupo de crianças, algumas cegas, outras com deficiência visual, outras com visão normal. Duas crianças cegas não usam o mesmo computador, embora seja possível um cego e outro vidente na mesma máquina. A informação na tela é a mínima possível, e o principal item é o som, embora uma criança que enxergue assimile também os grafemas do alfabeto convencional, mostrados na tela em letras grandes. Para permitir que a criança cega conheça o formato das letras, fato importante na socialização com a criança vidente, é desejável disponibilizar-se também um conjunto de letras de plástico para uso de ambos. Essas letras tem colado na traseira o código Braille equivalente. Embora existam diversos programas no sistema DOSVOX que são efetivamente usados neste processo, existe uma espinha dorsal composta por programas de complexidade crescente de operação. Eles são usados num primeiro momento, em seqüência, e quando o aluno atinge um nível mínimo de domínio do computador e da alfabetização, de forma intercambiada. O primeiro programa (Letravox) trabalha visando o reconhecimento simultâneo das letras e das teclas. Este programa associa cada tecla do teclado a uma piadinha, músicas e textos com conteúdo subliminarmente fonético (por exemplo, eu sou A, avião). São usadas palavras chaves não triviais, para trabalhar a nível mnemônico. Diversas letras têm conteúdos conexos, permitindo a criação de sequências lógicas de idéias pela ativação seqüencial de teclas. O segundo programa (Letrix) permite que a criança forme palavras livremente. A criança tecla uma palavra, a máquina fala a palavra teclada, e se for uma palavra “registrada”, ele conta uma piadinha criada pelo professor, associada à palavra. Este programa também sabe falar os números. Através das habilidades desenvolvidas nas fases anteriores a criança será incentivada a “inventar palavras” e descobrir como o computador as pronuncia, e escrever tantas outras sugeridas pelas brincadeiras do computador. Não existe censura e a criança pode perfeitamente escrever um palavrão que a máquina vai processar a fala corretamente. O Letrix permite à criança descobrir o som das famílias silábicas e encontros vocálicos, sempre de maneira agradável, através de brincadeiras com o teclado. O processo de formação de sílabas é estimulado naturalmente. Não existem erros na formação de sílabas, e mesmo uniões “estranhas” de letras tais como “rs” ou “kp” são tão tratadas (faladas) pelo programa com a mesma correção que as usuais “pa”, “pe” ou “pi”. A criança pode também associar uma escrita qualquer a um som, gravado através de um microfone. O terceiro programa (Contavox) é um jogo de tabuada, que incentiva a criança a aprender a aritmética básica. Embora muito simples, ele permite que o professor introduza o uso das operações aritméticas de forma gradual eliminando diversas dificuldades inerentes ao processo de decorar a tabuada. Além desses programas uma série de outros pode ser usada, incluindo jogos da forca, da memória, editor de textos, bate-papo em rede, e uma série de outros. As atividades podem ser perfeitamente executadas em classes que possuem crianças cegas, com visão subnormal e visão normal, pois o item mais importante do processo utilizado nestes programas é o som. 3. Algumas observações sobre alfabetização de cegos apoiada pelo DOSVOX.

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Foi-nos reportado pelas professoras que em diversas turmas havia a necessidade de uma definição melhor da integração do ensino de Braille com o uso do computador. Essa tarefa pode ser estimulada com a instalação de uma impressora Braille para impressão mecanizada do material produzido pelos alunos na sala de aula. Infelizmente, o alto custo deste equipamento inibe a adoção desta alternativa na maioria das escolas. Ainda não se tem uma avaliação comparativa formal, mas pode-se com certeza afirmar que as crianças e professoras estão muito motivadas e a adaptação das crianças cegas ao computador é muito rápida, notando-se quase sempre uma diminuição no tempo de aprendizado em quase todas as fases da alfabetização, em relação à aprendizagem unicamente em Braille. Finalmente, consideramos que usar o computador para um cego é primordial para a sua integração no mundo atual, pois através dele uma pessoa cega consegue “ler e ser lido” praticamente sem restrições. Desta forma, fazer com que as crianças possam utilizá-lo desde bem cedo é provavelmente uma das formas mais efetivas de favorecer a integração futura destas pessoas no ambiente de estudo e trabalho integrado do qual tanto se tem falado nos últimos tempos. BIBLIOGRAFIA. [1] Cartilha Braille - Instituto Benjamin Constant – 1997 [2] Multieducação - Núcleo Curricular Básico - Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro [3] Freinet, Celestin - As técnicas Freinet da Escola Moderna. Lisboa, Estampa, 1975. Leontiev, Luria, Vigotski - Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem - São Paulo, Scipione,1988. [4] Borges, J.A. – DOSVOX - Um Novo Acesso dos Cegos à Cultura e ao Trabalho – Revista Benjamin Constant, Rio de Janeiro, n. 03, maio de 1996, pág. 24-29, também em http://caec.nce.ufrj.br [5] Belarmino, J. – As Novas Tecnologias e a «Desbrailização»: Mito ou Realidade? – anais do II Seminário Nacional de Bibliotecas Braille- maio de 2001, também em http://intervox.nce.ufrj.br/~joana/textos/tecni08.html

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3º TEXTO COMPLEMENTAR.

Curso de Extensão WebDV - NCE - UFRJ

DEFICIENTES VISUAIS COMO USUÁRIOS DE TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO:

JOGOS NO DOSVOX

Cleonice Weber de Souza Oliveira

Luciane Maria Molina Barbosa

Orientação:

Equipe WebDV

Dezembro / 2008

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SUMÁRIO

1 DELIMITAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO............................................................................................................03

1.1 Contextualização...............................................................................04

1.1.1 Definição do objeto de estudo: jogos no dosvox................................07

2 ESPECIFICAÇÃO DO CONTEÚDO DO RELATÓRIO......................................................................................................08

2.1 A importância dos jogos para a aprendizagem dos alunos

DV....................................................................................................08

2.2 Como funciona os jogos no

dosvox..............................................................................................09

2.3 Aplicação jogos do dosvox em uma atividade

didática.............................................................................................10

3 RELATOS DE EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS COM ESTUDO DE CASO, DURANTE EXECUÇÃO DA TAREFA SUGERIDA.......................................................................................................12

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................................16

58

1.DELIMITAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO.

A Educação Inclusiva ainda é um processo a ser maturado na rede regular de ensino aos

portadores de necessidades especiais e distúrbios de aprendizagem, desde o pré-escolar

ao ensino superior. Através dela, a escola pode privilegiar projetos direcionados para a

comunidade.

A vanguarda do ensino atual é propagar na sociedade esta escola inclusiva, pois seu

objetivo maior é fazer com que exista de fato a integração das crianças que dela fazem

parte, em todos os seus escalões. Mudando papéis e responsabilidades, a escola

inclusiva muda os papéis tradicionais dos professores e da equipe técnica da escola. Os

professores tornam-se mais próximos dos alunos, na captação das suas maiores

dificuldades.

Assim, para que este trabalho aconteça, preconizamos métodos construtivistas

embasados na participação ativa dos sujeitos. Através da colaboração e cooperação,

privilegiamos o desenvolvimento das relações sociais entre todos os participantes da

escola, tendo em vista a criação de uma rede de auto-ajuda.

Mediante á necessidade de estar preparado para a nova realidade inclusiva, o Dosvox é

um programa destinado a auxiliar os deficientes visuais no uso do computador,

executando tarefas como edição de textos (com impressão comum ou Braille)

leitura/audição de textos anteriormente transcritos, utilização de ferramentas de

produtividade faladas (calculadora, agenda, etc.), processo de reabilitação dos adultos

nos seus primeiros contatos com a informática: jogos forcavox, catavox, além outros

jogos, baseado em um trabalho formado por grupos operativos, fundamentado em

teóricos da aprendizagem, como Piaget, Vygotsky e Ausubel.

Através do Dosvox, podemos propiciar ao sujeito o seu potencial máximo. Este processo

deverá ser dosado de acordo com as necessidades do educando com deficiência visual,

propiciando sua autonomia. Buscamos através do Dosvox, provocar uma reflexão de uma

educação inclusiva através da utilização dessa ferramenta.

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Como o Dosvox poderá facilitar a inclusão do aluno cego? A propagação de artefatos

tecnológicos e iniciativas governamentais com vias de inclusão de alunos com

deficiências faz com que as instituições especializadas sejam, ainda hoje as detentoras

do ensino eficaz a uma clientela específica, ou elas são apenas mais uma opção de

receber educação?

Devido a grande importância para a inclusão social acreditamos que a política de inclusão

educacional não se estabelecerá somente com o cumprimento de uma legislação vigente.

Não desejamos que o aluno com deficiência visual seja apenas mais um aluno

complicado que fica solitário lá no fundo da sala de aula, sem nenhum tipo de

atendimento específico. O que queremos, é que esse aluno possa desenvolver

plenamente suas potencialidades.

Através do Dosvox, e suas estaremos contribuindo efetivamente para a prática de uma

educação inclusiva com responsabilidade, construindo uma sociedade mais justa,

assumindo a postura de agentes de mudança e conseqüentemente escrevendo algumas

linhas da História da Educação.

1.1 Contextualização.

Quaisquer que sejam as diferenças na aprendizagem dos alunos, eles têm direito à

educação, garantido pela Constituição Federal Brasileira no Art.208, inciso III. Na Lei nº

9394, de 20 de dezembro de 1996, define a educação como dever da família e do Estado,

inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tendo por

finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho. Nesta mesma Lei está incluído o direito dos

portadores de necessidades educativas especiais a uma educação gratuita e de boa

qualidade. Essas idéias são pautadas na política educacional, cuja diretriz é alcançar um

planejamento de ações sobre necessidades educativas especiais voltadas a uma

“Educação Para Todos” (BRASIL, 1996). Essas ações estão na formação de pessoal

docente especializado em atender e reconhecer as deficiências dos alunos e gerar

adaptações do conteúdo e do método dos programas de estudo às necessidades

individuais.(CARDOSO, 1997; BRASIL; 1994a; 1994b).

60

Os portadores de deficiência durante a história sempre foram tratados como incapazes e

sacrificados por não serem “úteis à sociedade”, essa política só se modificou à medida

que filósofos, antropólogos, e educadores foram fomentando os direitos humanos à

igualdade. (BRASIL, 1995a; 1995b) Nas duas últimas décadas foi sendo modificada a

política da prática pedagógica, humana e metodológica, visando a integração e

modificações técnico-científicas que substituem os modelos antigos de práticas

empíricas.(BRASIL, 1994c). Porém, a maior dificuldade ainda é a desinformação dos pais

e da sociedade e o pré-conceito sedimentado em anos de história excludente.

A base de práticas culturais, especificamente daquelas em educação, está no

reconhecimento de individualidades, de modos subjetivos de aprender, levando-se em

consideração as possibilidades e limitações de cada indivíduo. Segundo Fischer:

Apesar da inevitabilidade de grandes projetos e ações globalizantes, que marcam

diversos setores do social em nossa vida cotidiana, o certo é que, nas mais diferentes

práticas culturais, temos também nos voltado radicalmente para a afirmação das

individualidades e das diferenças; em outras palavras: falar em subjetividade se torna

obrigatório, mesmo em terrenos tradicionalmente voltados para o social. (2000, p.76).

Desta forma, a educação tecnológica voltada para pessoas com deficiência visual (DV)

está centrada na afirmação das individualidades próprias de cegos.

A legitimação dos cursos de informática nas instituições/ organizações que trabalham com

cegos é o resultado da inclusão, a partir da Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, no

currículo, de formação do cego como usuário de tecnologias digitais de informação e

comunicação. Sendo assim, descrevemos a seguir um recurso tecnológico disponível com

grande potencial inclusivo: o Dosvox, mais especificamente, forcavox (jogo da forca

sonoro), catavox (caça-palavras) e jogo da memória (memorizar sequência de letras e

números).

Através dos jogos, um adulto em processo de reabilitação, dá seus primeiros passos no

mundo da informática, esse universo é, ainda é muito novo. Seja para quem já enxergou

e já teve algum contato com as máquinas, ou seja, para quem nunca teve familiaridade

com a mesma. Nos dois casos, é preciso estabelecer outros "olhares" e começar a pensar

nas pistas sonoras para estabelecer o diálogo com o software e o que pretenda executar

a partir dele. Neste sentido, os jogos apresentam uma forma lúdica de aprender e traz

uma facilidade e um prazer de vivenciar certas experiências, diferentes das quais tenham

experimentado antes.

61

Percebemos que através dos jogos, podemos complementar um aprendizado

diferenciado, e propor para educação uma nova forma de interagir em diferentes ambiente

e aplicativos, que é fundamental para o deficiente visual.

1.1.1 Definições Do Objetivo De Estudo : JOGOS NO DOSVOX.

O Ambiente Dosvox tem um grande impacto social pelo benefício que ele traz aos

deficientes visuais, abrindo novas perspectivas de trabalho e de comunicação.

O Sistema DOSVOX é um software elaborado para uso de deficientes visuais, embora

exista a possibilidade de ser utilizado, também por alunos videntes (que enxergam).

Utilizaremos nesta pesquisa três jogos: forcavox (jogo da forca sonoro), catavox (caça-

palavras) e jogo da memória (memorizar sequência de letras e números). Todos os três

jogos serão utilizados por jovens e adultos nos processos de reabilitação, com caráter

lúdico e de familiriaridade com o teclado e vozes.

Por isso, aprender este programa e ensiná-lo a pessoas com DV é uma ferramenta

indispensável de inclusão, possibilitando novas janelas de autonomia para inserção

destas pessoas na sociedade.

2. ESPECIFICAÇÃO DO CONTEÚDO DO RELATÓRIO.

Objetivamos elaborar um estudo de caso, com a aplicabilidade educacional do uso de três

jogos: forcavox, catavox e jogo da memória.

Em nosso estudo de caso, nos preocupamos em mostrar aos alunos uma melhor

familiaridade com o teclado iniciando com os jogos, e percebemos que a deficiência neste

momento se integra com todos, participando de diversas atividades com autonomia,

graças às novas tecnologias, em especial ao Dosvox.

Temos um estudo de caso em que os alunos está tendo contato, pela primeira vez, com

informática e, o outro, já utilizava alguns recursos da informática antes de ficar cego.

62

Constatar quais seriam as formas de interagir com os jogos; qual o grau de dificuldade;

como daria essa abstração e a familiaridade com os sons e com o teclado. Após essa

experiência, registrar os resultados em um relatório, comparando as duas formas de

interagir com os jogos, mencionados.

2.1 A importância dos jogos para a aprendizagem dos alunos dv.

A função dos jogos não se limita ao mundo das emoções e da sensibilidade, ela aparece

ativa também no domínio da inteligência e coopera, em linhas decisivas, para a evolução

do pensamento e de todas as funções mentais superiores. Assume também uma função

social, e esse fato faz com que as atividades lúdicas extravasem sua importância para

além do indivíduo. No caso do deficiente visual que entra em contato com os jogos do

Sistema DOSVOX essas percepções são muito mais visíveis, manifestando-se,

principalmente, nesse diálogo estabelecido entre usuário e máquina. As vozes, os sons e

toda associação dos mesmos com pistas "visuais" despertam a criatividade e

proporcionam momemntos lúdicos. é justamente nesse despertar de imaginação que os

jogos do DOSVOX assumem papel fundamental para posteriores avanços, sobretudo

quando estão associados ao uso do Sistema por deficientes visuais iniciantes na

informática. Seja adulto em processo de reabilitação ou crianças, apresentar a seção de

jogos torna-se fundamental para o domínio do teclado, das funções principais do Sistema,

no reconhecimento de vozes e ruídos como pistas do que, antes, podia ser visto ou

tocado. Com os Jogos podemos afirmar que as imagens falam e ganham vida no universo

do D. V. Além do acesso ao lazer, os jogos podem trazer uma melhoria na compreensão

do mundo a nossa volta e das possibilidades de interação com outras pessoas. Quando

um iniciante em informática é desafiado a conhecer novas possibilidades de comunicação

com as máquinas, os jogos são as ferramentas principais dessa etapa. É prioridade

apresentar esse ambiente lúdico para proporcionar novos avanços, tais como digitação no

edivox, leitura de documentos, agenda, navegação em páginas, chat de bate papo,

correio eletrônico, entre outros.

2.2 Como funciona os jogos no dosvox.

63

Assim como os demais aplicativos do Sistema DOSVOX, os jogos deste ambiente é

cercado de sons e formas lúdicas de interagir com eles, a partir de comandos pelo

teclado. Quando você escutar a pergunta: "DOSVOX, o que você deseja?", vá até a

seção Jogos e dentro dela, navegue no menu e escolha o jogo desejado com as setas

verticais e precione enter. Cada jogo possui instruções e um menu ajuda, acessado pelo

F1. No caso, utilizaremos os jogos: forcavox, catavox e jogo da memória.

O forcavox funciona da seguinte maneira: existe um banco de dados, com algumas

palavras previamente selecionadas, e que podem ser alteradas de acordo com o que o

professor está trabalhando (temático). Ao acionar o jogo, vários "bips" são soados. Pela

quantidade de "bips" você identifica quantas letras formam aquela palavra. Por exemplo,

se você ouvir "seis" "bips", isso significa que a palavra que você deverá adivinhar terá seis

letras. Sempre que você ouvir a pergunta "Que letra?", uma letra deverá ser teclada pelo

jogador e, se existir dentro da palavra, ela será posicionada. Neste momento, o jogador

deve prestar muita a atenção na posição desta letra dentro da palavra. Caso não exista a

letra indicada naquela palavra, um bonequinho será desenhado, partindo da cabecinha. O

jogo brinca com o jogador, e algumas mensagens são ditas, como uma forma de

descontrair. Se o jogador adivinhar a palavra antes de ser enforcado, ele ganha a rodada,

se não, o bonequinho desenhado será enforcado.

Interessante que o jogo descreve todos os passos do bonequinho desenhado, de modo a

proporcionar para o deficiente visual, a imagem mental do que está acontecendo.

Já no "catavox", funciona da seguinte maneira: ao acionar o "catavox" o jogador terá a

opção de ouvir instruções sobre o aplicativo. Depois disso, poderá escolher um nível, que

varia em grau de dificuldade, e um jogo, que são sempre temáticos. De acordo com o

escolhido, sempre com instruções para dialogar com o programa, um tabuleiro com letras

embaralhadas surge na tela. Caminhando com as setas direcionais (cima, baixo, direita,

esquerda) o jogador poderá encontrar as palavras, previamente mostradas pelo aplicativo

antes de cada jogada. O caça-palavras, para o deficiente visual, possui um nível de

abstração maior do que os demais jogos abordados aqui, pois o jogador deverá formar,

mentalmente, as palavras e assim que encontrá-las, posicionar o cursor na primeira letra

e indicar a posição, após pressionar o enter.

No "jogo da memorização de letras" funciona da seguinte maneira: Assim, que o jogo é

escolhido, uma música de suspense começa a tocar e é solicitado um nível de jogada.

64

Digitando um número, que determina a dificuldade da partida, as letras começam a ser

apresentadas. O jogador deverá repeti-las, na mesma seqüência em que são

apresentadas é preciso bastante domínio de teclado e muita memorização.

2.3 Aplicação jogos do dosvox em uma atividade didática.

Inicialmente, serão necessárias duas máquinas com DOSVOX instalado nelas. O nosso

estudo de caso, antes de iniciarmos a nossa pesquisa, precisamos desenvolver algumas

habilidades, como o domínio sobre como os menus do aplicativo que se apresentam,

certo conhecimento da posição das letras no teclado, e compreensão da pronúncia e

entoação das vozes.

Ao iniciarmos as jogadas, o professor deverá criar um banco de dados temático, com

palavras para o jogo da forca. Numa primeira partida, o professor joga o jogo da forca, o

jogo de caça-palavras e o jogo da memorização de letras, enquanto os dois alunos

apenas observam e interagem com o professor, compreendendo suas instruções.

No segundo momento, cada aluno senta diante da sua máquina e, seguindo as instruções

do professor, acessa, primeiramente, o jogo da forca. Como um exemplo: as palavras

encontradas no jogo da forca poderão ser anotadas em Braille para uma posterior

atividade. O segundo jogo, poderá ser o da memorização de letras e explorar os

diferentes níveis de dificuldade e, o terceiro jogo a ser explorado, o caça-palavras, o mais

complexo com relação à abstração.

Após a uma aplicação desses três jogos, sempre acompanhado com a instrução do

professor, cada aluno deverá manifestar suas experiências e o professor analisar a

participação individual de cada um.

3. Relatos De Experiências Vivenciadas Com Estudos De Caso, Durante Execução Da Tarefa Sugerida.

65

Estudo foi desenvolvido em dois alunos cegos, já alfabetizados. O tempo estimado para

cada um da aplicação, foi de aproximadamente duas horas.

Utilizamos no primeiro caso, o aluno com cinqüenta e seis anos, já possuía

conhecimentos de informática antes de perder a visão. Apresentamos o ambiente

DOSVOX, e submetemos uma atividade, para tivéssemos um nivelamento desse

conhecimento tecnológico.

A princípio, tivemos dificuldade para reconhecer a fala sintetizada, o que foi solucionado,

com a diminuição da velocidade. Após um breve teste de teclado, para localizar as letras

(sentiu-se perdido ao localizar as letras, dificuldade espacial e natural para todos os

iniciantes), viabilizamos a compreensão na facilmente à estruturas de menus e subdivisão

dos aplicativos.

Ao acessarmos a plataforma o dosvox, foi-se necessário da ajuda de uma professora,

para iniciarmos o jogo da forca, em que foi experimentando as letras, por várias vezes,

digitava uma letra indesejada e se frustrava, pois demonstrava reconhecer a palavra.

Jogou quatro partidas, das quais acertou metade delas. Se divertiu quando o jogo

brincava com as expressões "letra repetida bestinha" e durante o desenho do boneco a

ser enforcado. No final das quatro rodadas, o teclado já estava mais familiar.

Quando iniciamos o segundo jogo, que era o da memória, que consistia na repetição de

seqüências, já estava mais confiante e solicitou, sozinho, o nível quatro. Também jogou

quatro partidas, das quais conseguiu concluir apenas um. Percebe-se ainda alguma

dificuldade no teclado, porém a memorização da seqüência era feita tranqüilamente. A

voz séria deste jogo, não foi despertado tanto interesse no jogo da Forca, mas os

resultados foram válidos.

Ao utilizarmos o terceiro Jogo, o catavox, foi o que trouxe maior dificuldade, já que foi

difícil compreender a estrutura do tabuleiro. Foi preciso mostrar uma cartela de caça-

palavras em Braille, construída especialmente para esse fim. Aí o jogo foi possível. Jogou

apenas duas rodadas, de aproximadamente quinze minutos cada. Porém, não

conseguiram completar ambas.

No segundo caso, a experiência foi aplicada a uma aluna de 43 anos, cega e iniciante de

informática. Durante as primeiras aulas, anteriores à experiência, já havia feito o teste de

teclado e se familiarizou bem com ele.

66

Ao acessar os jogos, foi-se necessário a ajuda de uma professora, pois ainda não havia

explorado o sistema e não compreendeu direito sua organização por menus. Abriu o

primeiro jogo, o forcavox e começou a escolher as letras. Enquanto a professora foi

desligar uma máquina ao lado, a aluna fechou o aplicativo e quis tentar abrir sozinha.

Conseguiu desenvolver quatro rodadas do jogo. Ganhou todas, e não foi enforcada.

O que mais nos surpreendeu, foi a facilidade de aprender e a dominar o teclado na sua

terceira aula apenas. A professora jogou a quinta rodada e mostrou as possibilidades que

o jogo oferecia ao experimentar digitar letras repetidas, abandonar a jogada e ser

enforcada. Trouxe, com isso, muita curiosidade.

Mediante as dificuldades, percebemos que a segunda experiência, o jogo da memória, foi

mais divertido, pois a aluna ficava "nervosa" e perdia a atenção com facilidade. Errou por

cinco vezes a digitação de algo. Realizou-se oito jogadas, passando dos níveis um até ao

três.

Ao utilizarmos o cata palavras, o que trouxe maior dificuldade para o primeiro estudo de

caso, e percebemos que o nosso segundo caso desenvolveu com mais facilidade este

jogo, não houve a necessidade de apresentar uma cartela em Braille e das três jogadas,

de aproximadamente oito, dez e seis minutos, respectivamente, o nosso segundo caso,

conseguiu completar a primeira e a terceira jogada do cata palavras. Ambas em nível um

e com o tema lugares da casa, família do Antonio e países do mundo, respe

Aproximar a cultura escolar dos avanços que a sociedade vem desfrutando com a

utilização das redes técnicas de armazenamento, transformação, produção e transmissão

de informação; preparar o cidadão e diminuir a lacuna existente entre a cultura escolar e o

mundo ao seu redor, aproximando a escola da vida, diminuindo as diferenças de

oportunidade... (CARNEIRO, 2002: 50)

Que possamos quebrar essa lacuna existente na nossa educação, vemos que podemos

propiciar de maneira lúdica, uma atividade dinâmica para oportunizar os deficientes

visuais através dos jogos no DOSVOX, traz dessa possibilidade, podemos incluir novas

propostas educacionais diminuindo as diferenças socais.

No nosso caso, em especial, às atividades sugeridas em sala de aula, a experiência

realizadas com alunos cegos, em processo de reabilitação. Sendo que o do trabalho são

os videntes, sendo capacitados para o trabalho com deficientes visuais, a seção de jogos

67

é um atrativo à parte. É preciso elaborar aulas e programar atividades para compartilhar

esses momentos.

Em certa ocasião, apresentamos no datashow as possibilidades de jogos, posteriormente,

podemos perceber o interesse dos alunos, para executarem os jogos mencionados.

Alguns sentiram-se inseguros, porém, a maioria, teve um bom desempenho. Ao mesmo

tempo, buscavam nos sons a representação das imagens, eles conseguiam compreender

o significado que cada uma delas tinha dentro daquele jogo.

Ao comparar a aplicação desse mesmo jogo com videntes, percebemos que, quem já

teve domínio do teclado enquanto enxergava apresenta alguma dificuldade de localização

das teclas, desta forma, foi o que revelou a experiência com os dois alunos e, com os

professores videntes quando vendados. Aquele que possui um baixo domínio ou nenhum

domínio de teclado e, mesmo submetido ao teste por pouco tempo, apresenta uma

vantagem significativa.

Sabemos que a implementação do computador modificou toda a estrutura sócio

econômica e têm provocado transformações nas instituições de ensino.

Ao tomarmos esse conhecimento representativo, acreditamos que a iniciativa de trabalhar

com os jogos do dosvox, refere-se ao contexto de avaliarmos essa atividade, que ocorreu

durante a realização da mesma, já que os aspectos mais analisados foram: domínio dos

conceitos e orientação por voz; executar as tarefas até o final; planejar estratégias e

pensar nos sons. Em ambos os casos a expectativa foi atingida, mesmo que de forma

diferenciada.

Podemos perceber que os jogos do dosvox, associada à educação, envolve muito mais

do que discutir se devemos ou não utilizar este recurso como mais uma ferramenta à

auxiliar no processo de ensino aprendizagem.

4. Referentes Bibliografias.

68

ANTUNES, Celso. Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender. Porto

Alegre: Artmed, 2002.

BUORO, O olhar em construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da arte na escola. 5ª edição, Cortez: São Paulo, 2001.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.

Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Especial. Diretrizes educacionais sobre estimulação precoce: o portador de necessidades educativas especiais. Brasília: MEC/SEESP, 1995. Lei número 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Leis e bases da Educação Nacional. Brasília: Senado Federal, 1996.

Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Especial. Educação Especial no Brasil. Brasília: MEC/SEESP, 1994a.

Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Encaminhamento de alunos do ensino regular para atendimento especializado. Brasília: MEC / SEESP, 1994b. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Especial. Linhas programáticas para o atendimento especializado na sala de apoio pedagógico específico. Brasília: MEC / SEESP, 1994c.

Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Especial. Subsídios para Organização e funcionamento de Serviços de Educação Especial: Área de Deficiência múltipla. Brasília: MEC / SEESP, 1995a.

Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Especial. Subsídios para Organização e funcionamento de Serviços de Educação Especial Área de Deficiência Visual. Brasília: MEC / SEESP, 1995b.

CARDOSO, Maria Cecília de Freitas. Adaptando o conteúdo utilizando grandes áreas curriculares, Brasília: CORDE, 1997.

CARNEIRO, Raquel. Informática na educação: representações socais do cotidiano. 2ª edição, Cortez: São Paulo, 2002.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 13ª edição, São Paulo: Cortez, 2002.

RIOS, Terezinha Azeredo. Ética e competência. 12ª edição, Cortez: São Paulo, 2002.

69

Vídeo de Apoio

http://gpeconline.tempsite.ws/moodle/mod/resource/view.php?id=35593

Atividades Complementares 1º TEXTO PARA ATIVIDADES COMPLEMENTARES.

MANUAL FORCAVOX.

Entre no Jogo da Forca teclando no Dosvox J de jogos mais F. Ao entrar o computador seleciona aleatoriamente uma palavra de seu banco; para saberquantos caracteres a palavra selecionada tem preste atenção no número debips que o computador faz. Para jogar simplesmente digite uma letra; Seacertar, o computador insere a letra na palavra; Caso a letra não estejacontida na palavra, o computador começa a enforcá-lo. Para ler a situação atual, pressione barra de espaço.

70

2º TEXTO PARA ATIVIDADES COMPLEMENTARES.

MANUAL MEMOVOX.

No jogo da memória existem vários níveis de dificuldade: de 1 a 9.Comece no primeiro

nível e à medida que for aperfeiçoando seu conhecimento do teclado avance para os

outros níveis. O computador diz uma determinada seqüência de caracteres, começando

com um e aumentando gradativamente. Você deve ser capaz não só de lembrar a

seqüência dada pelo computador, mas também de localizar as teclas e digitar a mesma

seqüência. Se acertar, o computador aumenta mais um caracter. No final então, se

acertar todas as seqüências dadas pelo computador, será um vitorioso; experimente!

71

3º TEXTO PARA ATIVIDADES COMPLEMENTARES.

MANUAL CONTAVOX.

Apresentação: Já há algum tempo, profissionais de educação afirmam que as brincadeiras e os jogos apresentam imenso valor no desenvolvimento de inúmeras capacidades. Todos percebemos que nas atividades realizadas através da ludicidade, nossos alunos são levados a pensar e refletir, são capazes de abstrair e organizar pensamentos e ações. Eles realizam e avaliam. Homeopaticamente, porém de forma definitiva, jogos e brincadeiras entraram no espaço escolar e provaram o seu valor. Estas atividades alegres e desafiadoras rapidamente auxiliaram a transformação de lugares de ensinar versus aprenderem espaços de descobertas e conhecimentos, abrindo ainda os caminhos para o desenvolvimento da imaginação, da criatividade e principalmente do prazer... Para nós, que participamos do crescimento do Projeto DOSVOX em nossos tempos, este é mais um desafio - viabilizar a efetiva aquisição da ludicidade pelas inúmeras ( Classes Especiais ) , Salas de Recursos e em todos os espaços onde esteja um deficiente visual possibilitando que esta ludicidade entre pelos portais da tecnologia da informática e atinja as necessidades de nossos alunos portadores de deficiência visual e ainda que efetivamente seja um material útil para profissionais que atuam com estes alunos. Este é o nosso projeto. Para realizá-lo, estamos trabalhando com afinco. Não queremos propor aqui nenhuma metodologia pronta ou ferramenta única e nem tão pouco uma seqüência de etapas para trabalhar os cálculos matemáticos. Ao contrário disso, acreditamos no que se vem chamando de Etnomatemática. Atividades matemáticas sendo vistas com intimidade pôr cada criança. Matemática interagindo com a vida. Todos nós atualizamos em nosso dia a dia, o que queremos agora é descobrir junto com nossos alunos os usos e funções do raciocínio matemático assim como todas as possibilidades da sua real utilização em nosso cotidiano. Você já deve conhecer alguns programas idealizados por nós para crianças. Agora viaje mais uma vez neste mundo de "faz de contas" do CONTAVOX... mas não se esqueça de levar seus alunos com você, OK!!! Instruções Gerais: Para iniciar o programa, após acionar o Sistema DOSVOX (Ctrl D), tecle J (de Jogos) após a pergunta "O que você deseja?".

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Digite então T (de tabuada) após ouvir a pergunta: "Quala letra do jogo? " entrando assim no CONTAVOX. Ao entrar no programa, responda a pergunta: "Em que campeonato você quer jogar? " ouvindo (ou lendo) as instruções que irão se seguir. Você terá opções de diferentes campeonatos digitando um algarismo ( de 1 a 9 ) ou Tab para o treinamento tático (tabuadona / tabela de dupla entrada). Ao ouvir as contas propostas, o aluno poderá respondê-las através de seu raciocínio, da utilização de outro material de contagem em paralelo ou ainda acionando as tabuadas teclando ( . ). Após digitar qualquer resposta ,deve-se apertar Enter. Merece destaque, a explicação da Tabuadona. Para sua utilização, basta usar as setinhas para caminhar entre linhas e colunas. Com o Tab você trabalha os múltiplos seqüências de uma mesma linha e com a barra de espaço será repetida toda a operação (linha X coluna =). Acionando Home você voltará ao início da linha (coluna 0). A cada "acerto" o usuário faz um gol e a cada "erro" surge automaticamente uma revisão. O usuário mudará defases de acordo com o seu desempenho. Poderão ser utilizadas as teclas numéricas que se encontram na parte superior do teclado ou ainda as localizadas na parte à direita do digitador mais, para estas, não se esqueça de acioná-las através do Num Lock. No caso do usuário precisar repetir (ouvir novamente) as contas propostas, é só acionar a repetição através da tecla Enter. Os diferentes campeonatos se apresentam em diferentes graus de dificuldades com etapas diferenciadas em cada um deles. Para mudar de campeonato você deverá voltar ao início das instruções. E para encerrar... Aperte Esc. CONTAVOX : Trocando Ideias ... Cada campeonato, é composto de um determinado e diferenciado números de fases sendo cada fase constituída de um número pré-determinado de contas. As fases se diferenciam de acordo com as dificuldades a serem trabalhadas nas diferentes operações matemáticas respeitando assim, as supostas fases de aprendizagem pelas quais passa a criança ao construir os conceitos aqui trabalhados. Sugerimos que as fases sejam jogadas em ordem crescente, no entanto o usuário terá liberdade de escolher que jogo quer jogar e descobrir por si mesmo suas condições percebendo o que precisará desenvolver a fim de atingir todas as fases dos campeonatos desejados. CAMPEONATOS: 1- TREINO NO QUINTAL 2- AMISTOSOS COLEGAS DA RUA

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3- CAMPEONATOS DO BAIRRO 4- TAÇA INTER BAIRROS 5- CAMPEONATO JUVENIL 6- CAMPEONATO ESTADUAL 7- COPA BRASIL 8- COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA 9-COPA BRASIL Campeonatos que envolvem ADIÇÃO: Preferencialmente, deve ser iniciada as fases da adição (Treino no Quintal, Amistosos Colegas da Rua, Campeonato Estadual) após o domínio, pela criança, da noção de quantidade e da identificação e reconhecimento dos numerais. É sempre indicado o trabalho da adição através dos conceitos de juntar e de acrescentar utilizando para isso, diferentes materiais concretos. A adição cuja uma das parcelas é o zero e adições com parcelas iguais (com noção do dobro) por vezes apresenta uma certa confusão que será facilmente superada com o recurso das situações problemas e com a utilização de materiais de contagem. Este aspecto é bem entendido e fixado no Campeonato Amistosos Colegas da Rua. CAMPEONATO TREINO NO QUINTAL: 4 fases com 5 adições em cada fase sendo o resultado menor ou igual a 9 não incluindo neste campeonato somas com o zero ou dobro. 1a fase 2a fase 3a fase 4a fase 1+2=3 3+2=5 3+4=7 5+2=7 2+1=3 4+1=5 4+3=7 3+5=8 3+1=4 1+4=5 5+1=6 5+3=8 1+3=4 4+2=6 1+5=6 4+5=9 2+3=5 2+4=6 2+5=7 5+4=9 Total de 20 operações AMISTOSOS COLEGAS DA RUA: 4 fases de 4 adições em cada fase com resultados até 10 incluindo o zero nas parcelas e no resultado, além do dobro.

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1a fase 2a fase 3a fase 4a fase 0+0=0 2+0=2 0+3=3 4+4=8 1+0=1 0+2=2 3+3=6 5+0=5 0+1=1 2+2=4 4+0=4 0+5=5 1+1=2 3+0=3 0+4=4 5+5=10 Total de 16 operações. Campeonatos que envolvem SUBTRAÇÃO: A subtração também esta desenvolvida neste programa através dos Campeonatos ( Campeonato do Bairro, Taça Inter Bairros, Campeonato Juvenil). Estes Campeonatos se apresentam na ordem crescente de dificuldade que normalmente ocorre na construção do conceito de subtração pela criança. Destacamos, porém a subtração com os termos de igual valor portanto com o resultado igual a zero, e as subtrações com o subtraendo zero no Campeonato Juvenil já que estas noções são normalmente pontos de dúvida. Indicamos mais uma vez, que sejam muito bem trabalhadas as noções de quantidade com material concreto no caso da subtração, através dos conceitos de comparar, retirar ecompletar. Com estes aspectos dominados e através das intervenções do programa (explicações das continhas etabuadinhas) facilmente o usuário passará por todos os Campeonatos da Subtração, incluindo o Juvenil, onde estes conceitos serão dominados. CAMPEONATO DO BAIRRO: 4 fases de 5 subtrações em cada fase com resultados entre 1 e 6, com minuendo entre 2 e 7, não incluindo subtraendo zero e igual valor entre minuendo e subtraendo. 1a fase 2a fase 3a fase 4a fase 5-4=1 4-2=2 6-5=1 7-1=6 5-3=2 4-3=1 6-4=2 7-2=5 5-2=3 3-2=1 6-3=3 7-3=4 5-1=4 3-1=2 6-2=4 7-4=3 4-1=3 2-1=1 6-1=5 7-5=2 Total de 20 operações TAÇA INTER BAIRROS: 4 fases de 5 subtrações em cada fase com minuendos entre 6 e 9 não incluindo contas com minuendos e subtraendos de igual valor ou subtraendo zero.

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1a fase 2a fase 3a fase 4a fase 7-6=1 8-1=7 8-2=6 8-3=5 8-4=4 8-5=3 8-6=2 8-7=1 9-1=8 9-2=7 9-3=6 9-4=5 9-5=4 9-6=3 9-7=2 9-8=1 6-5=1 6-3=3 7-5=2 7-3=4 Total de 20 operações. CAMPEONATO JUVENIL: 4 fases com 5 subtrações em cada fase apenas com contas de igual valor entre minuendo e subtraendo sendo portanto o resto igual a zero e subtraendo zero para a percepção do resultado igual ao minuendo. 1a fase 2a fase 3a fase 4a fase 1-1=0 1-0=1 2-2=0 2-0=2 3-3=0 3-0=3 4-4=0 4-0=4 5-5=0 5-0=5 1-1=0 1-0=1 6-0=6 6-6=0 7-0=7 7-7=0 8-0=8 8-8=0 9-0=9 9-9=0 Total de 20 operações. Voltando à ADIÇÃO: CAMPEONATO ESTADUAL: 4 fases com 7 adições em cada fase sendo o total sempre superior a 1 dezena e inferior a 2 incluindo somas com parcelas iguais. 1a fase 2a fase 3a fase 4a fase 5+6=11 5+7=12 5+8=13 5+9=14 6+6=12 6+7=13 6+8=14 6+9=15 7+7=14 7+8=15 7+9=16 8+8=16 8+9=17 9+9=18 5+5=10 6+5=11 7+6=13 8+7=15 9+8=17 5+5=10 6+0=6 0+7=7 8+0=8 0+9=9 0+6=6 7+0=7 0+8=8 9+0=9

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Total de 28 operações. Campeonatos que envolvem a multiplicação. A multiplicação se torna tarefa fácil quando se apreendeu os conceitos que a antecedem. Através da TABUADONA os alunos poderão tirar as dúvidas e ainda trabalhar importantes noções com tabelas/linhas, colunas/ horizontal,vertical/ quadrantes e ainda diferentes seqüências numéricas, ordem crescente, decrescente, múltiplos e divisores trabalhando através de diferentes bases. COPA BRASIL: 4 fases com10 multiplicações cada fase utilizando a tabuada de x0 a x5. 1a fase 2a fase 3a fase 4a fase 2x1=2 2x2=4 2x3=6 2x4=8 2x5=10 2x6=12 2x7=14 2x8=16 2x9=18 3x1=3 3x2=6 3x3=9 3x4=12 3x5=15 3x6=18 3x7=21 3x8=24 3x9=27 4x1=4 4x2=8 4x3=12 4x4=16 4x5=20 4x6=24 4x7=28 4x8=32 4x9=36 5x1=5 1x1=1 1x2=2 1x3=3 1x4=4 1x5=5 1x6=6 1x7=7 1x8=8 0x0=0 0x1=0 2x0=0 3x0=0 Total de 40 operações. COPA LIBERTADORA DAS AMÉRICAS: 4 fases com 10 multiplicações em cada fase utilizando a tabuada de x6 a x9 incluindo a fixação do x0. 1a fase 2a fase 3a fase 4a fase 6x1=6 6x2=12 6x3=18 6x4=24 6x5=30 6x6=36 6x7=42 6x8=48 6x9=54 7x1=7 7x2=14 7x3=21 7x4=28 7x5=35 7x6=42 7x7=49 7x8=56 7x9=63 8x1=8 8x2=16 8x3=24 8x4=32 8x5=40 8x6=48 8x7=56 8x8=64 8x9=72 9x1=9

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9x2=18 9x3=27 9x4=36 9x5=45 9x6=54 9x7=63 9x8=72 9x9=81 0x4=0 0x5=0 6x0=0 7x0=0 Total de 40 operações. Campeonato da DIVISÃO: Observando e concluindo que a divisão é uma operação inversa a multiplicação e através do acesso livre a TABUADONA. Facilmente o usuário chagará ao final deste Campeonato. Nestas fases não se inclui divisão com resto diferente de zero. COPA DO MUNDO: 4 fases com 10 divisões em cada fase incluindo o treinamento da TABUADONA sempre que necessário. 1a fase 2a fase 3a fase 4a fase 2:1=2 4:2=2 6:2=3 8:2=4 10:2=5 3:3=1 6:3=2 9:3=3 4:4=1 8:4=2 5:5=1 10:5=2 6:6=1 7:7=1 8:8=1 9:9=1 12:2=6 14:2=7 16:2=8 18:2=9 12:3=4 15:3=5 18:3=6 21:3=7 24:3=8 27:3=9 20:2=10 30:3=10 12:4=3 16:4=4 20:4=5 24:4=6 28:4=7 32:4=8 36:4=9 40:4=10 15:5=3 20:5=4 25:5=5 30:5=6 Total de 40 operações. Total geral dos Campeonatos: 234 operações excluindo a Tabuadona. Textos: Profª Berta Paixão Maio de 2001

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4º TEXTO PARA ATIVIDADES COMPLEMENTARES

MANUAL LETRIX

1. Introdução.

O Letrix é um jogo destinado a ser usado na fase de alfabetização. O objetivo é simples: a pessoa digita uma ou mais palavras, aperta enter e o computador fala as palavras. Apertando-se DEL (ou f7), a palavra é apagada. Apertando-se Backspace, a última letra é removida. Apertando-se seta para direita, as letras digitadas são soletradas. As letras são desenhadas em tamanho grande na tela. O tamanho, a cor da letra e a cor do fundo da janela podem ser selecionados usando algumas teclas de função (veja abaixo). Qualquer palavra pode ser associada a um som pré-gravado. Como exemplo, já vem gravados sons para algumas palavras (ai, ei, oi, ui, uau, bonito). Quando se aperta Enter, se a palavra tiver um som associado, ele também será tocado. Para terminar o jogo aperta-se ESC. 2. Opções do programa. F1 - Ajuda F2 - troca a cor do fundo F3 - troca a cor da letra F4 - soletra ou não F5 - aumenta o tamanho da letra F6 - diminui o tamanho da letra F7 - apaga palavra F8 - fala a hora F9 - interpreta ou não quando tecla enter F10 - volta à configuração original F12 - gravação do som associado à palavra teclada Seta para a direita: soletrar ESC - termina

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3. Gravação de um som novo. Deve-se usar um microfone para computador, ou ainda melhor, um microfone com impedância de 600 ohms de boa qualidade. Antes de gravar, deve-se verificar o volume do microfone e se ele está habilitado para gravação. Nota A forma mais usual de verificar este volume é com o mouse, clicando duas vezes no ícone do alto-falante que aparece no canto inferior direito da tela, selecionando-se opções, propriedades, gravação e selecionando o microfone (numa caixinha de seleção) ajustando o volume para cerca de 50 por cento. (se o volume ficar baixo ou alto na hora de gravar, ajustar de novo este volume). Nota 2 É possível também ajustar este volume com as teclas através do programa sndvol32, mas esse procedimento exige de certa habilidade do usuário, portanto não falaremos disso aqui. Consulte o projeto DOSVOX para maiores explicações se necessário. Para gravar deve-se apertar a tecla F12. O programa falará: Prepare o microfone! Aperte ENTER para gravar depois ENTER de novo para terminar. É possível gravar até 10 segundos de som, aproximadamente. Ao fim da gravação o som será exibido, e o computador perguntará: Aperte enter se você gostou deste som, outra letra se não gostou. Caso se aperte enter, aquela palavra será registrada. 4. Configuração manual. Todas as palavras e sons ficam registrados no diretório \ winvox \ som \ letripal O arquivo letrix.cnf contém a relação de palavras registradas e pode, eventualmente ser editado à mão. O formato deste arquivo é simples: a palavra seguida do nome do som, por exemplo: oi oi.wav Editando manualmente o arquivo letrix.cnf pode-se eliminar palavras, ou introduzir manualmente novas palavras. Os sons também podem ser gravados externamente ao letrix, e depois incorporados a este diretório.

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5º TEXTO PARA ATIVIDADES COMPLEMENTARES.

ACESSOS AOS MANUAIS DOS PROGRAMAS DO AMBIENTE DOSVOX.

Os manuais do dosvox se encontram na pasta: c:\winvox\manual. São vários arquivos TXT, o nome do arquivo corresponde ao programa que o manual contempla. Esses arquivos podem ser abertos em qualquer editor de texto (Edivox, Microsoft Word, Wordpad, Bloco de notas, etc.) Dica: Durante os estudos realizados ao longo deste Curso abra o arquivo do manual desejado, leia uma pequena parte e pratique no programa. Não é válido ler o manual até o fim sem praticar.

Ditadovox: Idéia e desenvolvimento: Osmar Pavesi e Juliano Machado dos Santos. Este script foi criado visando tornar o exercício do aprendizado da digitação mais divertido, fazendo com que o computador interaja com o usuário de maneira dinâmica e com muita motivação.

O jogo é instalado a partir da descompactação do arquivo ditado.zip em c:\winvox. Nesta descompactação os arquivos serão colocados exatamente onde devem ficar para o bom funcionamento do sistema. Lembramos que torna-se indispensável a existência do DOSVOX nos eu computador para que o ditadovox possa ser executado. Nota:

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Faça o download do arquivo "ditado.zip" e salve-o em uma pasta dentro do seu computador. Em seguida, clique com o botão direito do mouse e escolha a opção extrair. Escolha a pasta destino, digitando c:\winvox e continui o processo de descompactação. Para acionar o "ditado", vá até "u utilitários" e até "s scriptvox" e enter. Ao solicitar o nome do arquivo digite "ditado" e enter. Uma vez acionado a máquina passará a interagir com os usuários. São 5 níveis de dificuldade. Nível 1: Aqui as palavras ou seqüência de letras utilizam apenas a fileira base do teclado. Atenção: foram criadas palavras prevendo que o teclado esteja configurado para abnt2, ou seja, o cedilha no dedo mínimo da mão direita. Nível 2: As palavras neste nível ocupam a fileira base e a fileira superior do teclado. Nível 3: Agora temos palavras utilizando os caracteres das 3 fileiras do teclado. Nível 4: Nesta fase todas as palavras são acentuadas, coisa que não ocorre nos níveis anteriores. Nível 5: Neste último nível entram frases. Aqui deverá ser observada a pontuação. Nota: em nenhum dos 5 níveis fará diferença se a palavra ou frase for digitada em letra maiúscula ou minúscula. São 5 palavras em cada nível ou 5 frases no caso do nível 5. No caso de erro a máquina pede para que o usuário repita a palavra ou frase até acertar, do contrário o sistema não segue adiante.

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Módulo 5

Texto de Apresentação do Modulo

O recurso oferecido pelo Dosvox para a criação de questionários tem proporcionado aos professores uma nova forma de atuação. A possibilidade de aplicar avaliações e estas serem resolvidas pelo aluno com deficiência visual, sem que necessitem da mediação humana, faz com que tenham autonomia de resolução e participem do processo escolar inclusivo.

O fato é que a tecnologia contribui significativamente para que as barreiras no acesso à informação sejam rompidas. Nestas semanas trabalharemos a criação de questionários e a aplicação dos mesmos para a resolução de testes objetivos.

Bons estudos!

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Conteúdo Textual

TEXTO COMPLEMENTAR.

CRIANDO QUESTIONÁRIOS.

O “questvox” é um aplicativo que permite, ao professor, elaborar questionários para que seus alunos resolvam e tenham autonomia na realização de avaliações, sobretudo quando são provas objetivas (com alternativas). Após a realização da avaliação, o professor poderá conferir os erros e acertos a partir de um arquivo resposta e o aluno, verificar o nível de conhecimento por meio de um diagnóstico preparado especialmente para ele.

1. Criar um arquivo novo no “edivox”; acionar comando de margens (f10), já que o questionário deve ser digitado em 38 colunas, apenas.

2. Teclando f10 já com o “edivox” aberto, informe 1 para a margem esquerda e enter; 38 para a margem direita e enter; dê início à digitação do questionário. As perguntas precisam ter a mesma quantidade de alternativas cada.

3. Escolha um título pequeno, de preferência que não ultrapasse uma linha, e digite logo na 1ª linha; pule uma linha, deixando a 2ª linha vazia e na 3ª linha comece a digitar as questões.

4. Caso a pergunta seja longa e ultrapasse uma linha, as demais deverão ter um

espaço vazio ao início; e assim também para cada alternativa.

5. As alternativas deverão ser digitadas logo na linha seguinte à pergunta, sem deixar linhas vagas entre pergunta e alternativa; Cada alternativa recebe um valor para que o programa reconheça se é a verdadeira (valor 1) ou a falsa (valor 0).

6. Entre as questões deve-se deixar uma linha vazia; não é necessário numerar as questões; para criar e digitar um diagnóstico, veja no exemplo abaixo e siga corretamente os espaçamentos; a frase “Seu diagnóstico foi o seguinte:” não deve ser alterada, já os diagnósticos deverão aparecer de acordo com a escolha e criação do elaborador; siga o mesmo esquema se ultrapassar uma linha (as demais deverão vir precedidas de espaço no início).

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7. Exemplo:

SISTEMA BRAILLE

O Sistema Braille é um método de escrita e leitura utilizado pelos:

A 0 Deficientes físicos

B 1 Deficientes visuais

C 0 deficientes auditivos

Os pontos 1 2 3 6 são correspondentes a letra:

A 1 v

B 0 r

C 0 t

Com os pontos 1 2 4 5, precedidos pelo sinal de número, podemos representar:

A 0 número 6

B 0 número 8

C 1 número 7

Seu diagnóstico foi o seguinte:

0- Errou tudo, estude mais...

1- Apenas 1 acerto, regular.

2- Quase, acertou 2.

3-Parabéns, você conhece Braille.

8. Cada valor representado acima da linha do diagnóstico descreve o número de questões acertadas.

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9. Após finalizar a digitação do seu questionário, salve-o e feche o “edivox”. Acesse a lista de arquivos, na opção “a – arquivos”, posicione em cima dele e renomeie, trocando apenas a extensão “.txt” para “.qst”; o nome poderá permanecer o mesmo. No momento da troca do nome, você poderá digitar o nome inteiro, incluindo extensão ou caminhar com setas laterais, apagar apenas a extensão(txt) e trocá-la, nos dois casos, dando enter em seguida para que o arquivo assuma o novo nome.

10. Para verificar se o questionário está correto, dê enter em cima dele, já renomeado

para .qst; o “questvox” abrirá e lhe fornecerá todas as instruções. Fique atento no que ele pede e nas perguntas. Assim que o teste for finalizado e o programa automaticamente fechado, um arquivo denominado resposta.txt é criado no mesmo diretório em que se encontra o questionário. Se o questionário estiver em a:\, o arquivo resposta.txt também será gerado dentro do disquete; Se o questionário estiver em c:\winvox\treino, a resposta.txt também estará dentro do computador, no diretório padrão. Neste arquivo estão os resultados da prova realizada. Atenção! Caso você for realizar outras provas ou, novamente a mesma prova, convém apagar o arquivo resposta.txt antes de abrir novamente o “questvox”, para que as respostas não se misturem.

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Questionários de Dados Pessoias [ 1 ].

Dados pessoais.

A rua onde você mora é? A 0 asfaltada B 1 bloquete C 0 terra Sua casa é? A 1 própria B 0 aluguel C 0 emprestada Qual sua profissão? A 0 advogada B 0 engenheira C 1 professora Em que área você atua? A 0 educação infantil B 1 fundamental C 0 educação especial A empresa em que trabalha é? A 1 pública estadual B 0 privada C 0 pública federal * Seu diagnóstico foi o seguinte: 0- Errou tudo, preste mais atenção... 1- Apenas 1 acerto, irregular. 2- Acertou 2, regular. 3- Está atento, acertou 3. 4- Acertou 4, está atento. 5- Acertou 5, parabéns.

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Questionários Conhecimentos de Português.

Conhecimento de Português. A palavra sol é: A 0 dissílaba B 1 monossílaba C 0 trissílaba O que significa constelação? A 0 conjunto de lobos B 0 conjunto de bois C 1 conjunto de estrelas Qual a palavra que tem o mesmo significado de curioso? A 1 abelhudo B 0 alegre C 0 carinhoso Qual é o coletivo de boi? A 0 constelação B 0 enxame C 1 boiada Alcateia é o coletivo de: A 0 abelhas B 1 lobos C 0 pássaros * Seu diagnóstico foi o seguinte: 0- Você errou tudo. 1- Acertou somente um. 2- Você acertou dois, regular. 3- Acertou três, bom. 4- Está quase conseguindo estude mais que você consegue. 5- Parabéns você conseguiu.

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Questionários Conhecimentos Gerais.

Conhecimentos Gerais. Capixaba é quem nasce em qual estado brasileiro? A 0 Espírito Santo B 1 Rio Grande do Norte C 0 Santa Catarina D 0 Paraná Como é conhecido o homem mais sedutor do mundo? A 1 Dom Juan B 0 Dom Antonio C 0 Dom Marco D 0 Dom Carlos Qual apresentador usa a frase: "Aqui tem café no bule" A 0 Gugu B 1 Ratinho C 0 Raul Gil D 0 Sérgio Malandro Qual é o esporte praticado com pequenos aviões de controle remoto? A 0 automobilismo B 0 iatismo C 1 aeromodelismo D 0 atletismo O rio Amazonas pertence a qual continente? A 1 americano B 0 africano C 0 europeu D 0 asiático Vatapá é uma comida típica de qual estado? A 0 Paraná B 0 Santa Catarina C 0 São Paulo D 1 Bahia Qual é o profissional que utiliza o estetoscópio?

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A 0 engenheiro B 0 mecânico C 1 médico D 0 aviador Quantos minutos tem a duração de uma partida de futebol? A 0 45 minutos B 1 90 minutos C 0 120 minutos D 0 150 minutos * Seu diagnóstico foi o seguinte: 0 Você está gelado, precisa esquentar! 1- Acertou só 1, que tristeza! 2- Está começando a esquentar! 3- Acertou pouco, continue tentando! 4- Que bom, acertou a metade! 5- Está vendo como você consegue? 6- Mais um pouco e você chega lá... 7- Eu tenho certeza que você é capaz! 8- Parabéns, você é um Gênio!

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Questionários Dados Pessoais [ 2 ].

Dados Pessoais. Qual a sua faixa etária? A 1 25 a 30 B 0 31 a 40 C 0 40 ou mais Qual seu estado civil? A 1 solteiro B 0 casado C 0 outra alternativa Tem filhos? Qual idade? A 0 Não B 1 Sim, apenas 1 C 0 Sim, mas de 1 Você é professor de... A 1 Educação Infantil B 0 Ensino Fundamental C 0 Educação Especial Você está gostando de participar docurso de Braille? A 0 Não, acho desinteressante B 0 Sim, mas Poderia ser melhor C 1 Sim, estou aproveitando todos os momentos para aprender tudo que for possível * Seu diagnóstico foi o seguinte: 0- Você não se conhece, que FEIO! 1- Você só acertou 1, precisa pensar um pouco mais! 2- Ainda tem muito o que melhorar! 3- Seus conhecimentos sobre si próprios estão melhorando! 4-Você esta quase! continue estudando para melhorar! 5-Parabéns! Você realmente se conhece, acertou todas as questões.

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Questionários Direção Defensiva.

Direção Defensiva. Planejar percursos alternativos ou sair com antecedência para se prevenir de atrasos evita condições adversas de: A 0 Vias. B 0 Fenômenos climáticos. C 0 Aguaplanagem. D 0 Iluminação. E 1 Trânsito Não prestar socorro à vítima de acidente de trânsito é uma infração: A 0 Leve. B 1 Gravíssima. C 0 Média. D 0 Grave. E 0 Não é infração. Dirigir apenas com uma das mãos, utilizar fones de ouvido ou usar celular enquanto estiver ao volante, são consideradas infrações: A 1 Médias. B 0 Leves. C 0 Moderadas. D 0 Gravíssimas. E 0 Graves. A Carteira Nacional de Habilitação será apreendida quando o condutor foi penalizado com infrações de trânsito que somem: A 0 18 pontos. B 0 10 pontos. C 1 20 pontos. D 0 05 pontos. E 0 19 pontos. Num acidente em que não podemos retirar o veículo do local, o triângulo deverá ser colocado: A 0 Não há necessidade de colocá-lo. B 0 A 1 metro do veículo atingido. C 1 Onde o número de passos longos correspondente a velocidade máxima permitida no local. D 0 Em cima do veículo atingido. E 0 Dentro do veículo em que há vítimas.

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* Seu diagnóstico foi o seguinte: 0- Errou tudo. Raul Seixas diria: tente outra vez. 1- Acertou só uma. Martinho da Vila diria: É devagar, é devagar devagarinho ... 2- Acertou duas. Roberto Carlos diria que na curva da estrada de Santos você não vai passar. 3- Acertou três. Zeca Pagodinho diz deixa a vida me levar,assim você não vai levar ninguém. 4- Acertou quatro. Ana Carolina diria: É isso aí... 5- Parabéns acertou tudo! Chico Buarque diria que... Hoje você é quem manda falou tá falado...

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Questionários Matemática Fundamental.

Matemática Fundamental. Qual das figuras geométricas planas abaixo não possui diagonal? A 0 quadrado B 0 retângulo C 0 hexágono D 1 triângulo E 0 pentágono Qual das figuras geométricas planas possuem somente 4 ângulos iguais? A 0 triângulo B 0 pentágono C 0 losango D 0 decágono E 1 retângulo Um cubo possui quantas faces ? A 0 Duas B 0 Três C 1 Seis D 0 Cinco E 0 Quatro Um cubo tem quantas arestas? A 0 Oito B 1 Doze C 0 Dez D 0 Seis E 0 Quatro Qual das alternativas é a verdadeira? A 1 Uma losango tem os quatro lados iguais. B 0 Um hexágono regular tem 5 ângulos internos. C 0 Todo quadrado tem apenas uma diagonal. D 0 Todo quadrado não é um retângulo. E 0 Um pentágono não possui diagonais. * Seu diagnóstico foi o seguinte: 0- Errou tudo, você está fraquinho, fraquinho em Geometria.

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1- Acertou apenas uma, precisa estudar mais Geometria. 2- Acertou apenas duas, podia ir melhor se estudasse mais um pouco Geometria. 3- Acertou três, você sabe um pouco mas pode se esforçar mais em Geometria. 4- Acertou quatro, muito bem quase foi perfeito nessa! 5- Acertou 5, parabéns você sabe mesmo Geometria!

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Questionários Matemática.

Matemática. Mariana tem 16 balas deu a metade para sua melhor amiga, com quantas balas Mariana ficou: A 0 cinco balas B 1 oito balas C 0 doze balas Ana ganhou do vovô cinco balões, ela deu um para seu primo Gustavo e dois para sua prima Giovanna. Com quantos balões Ana ficou: A 0 quatro balões B 0 três balões C 1 dois balões A prima de Lucia tem 8 anos e sua irmã tem 4 anos.Quanto dá a soma das duas idades: A 1 doze B 0 onze C 0 nove * Seu diagnóstico foi o seguinte: 0- Errou tudo, precisa estudar mais... 1- Vamos você consegue... 2- Tá melhorando... 3- Acertou tudo!Parabéns...

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Questionários Múltipla Escolha.

Múltipla Escolha. Qual destes elementos se forma dentro das ostras? A 0 Diamante B 1 Pérola C 0 Rubi D 0 Esmeralda Quem libertou os escravos em 1888? A 0 Joana D'Arc B 0 Anita Garibaldi C 1 Princesa Isabel D 0 Imperatriz Leopoldina Quantos anos de Descobrimento comemorou o Brasil no ano de 2000? A 0 600 B 0 800 C 1 500 D 0 350 Qual a estação do ano que ocorre entre o verão e o inverno? A 1 Outono B 0 Primavera C 0 Inverno D 0 verão Qual é a profissão da irmã de Gugu Liberato? A 0 Teatróloga B 0 Podóloga C 1 Numeróloga D 0 Teóloga Qual é a área da Medicina que trata de crianças? A 0 Geriatria B 1 Pediatria C 0 Infantologia D 0 Biologia Quem costuma dizer: "Não contavam com minha astúcia"? A 0 Chaves B 0 Kiko

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C 1 Chapolin D 0 S. Madruga Qual é o tempo de duração de cada tempo de uma partida de Futebol? A 1 45 min. B 0 90 min. C 0 120 min. D 0 150 min. * Seu diagnóstico foi o seguinte: 0- Errou Tudo, que pena! 1- Apenas 1 acerto, estude! 2- Continua precisando estudar! 3- Tente novamente! 4- Vamos , você consegue! 5- Está melhorando! 6- Calma, é só pensar mais um pouquinho! 7- Que bom, quase tudo certo, Parabéns!!! 8- Excelente, é um campeão! Quando crescer quero ser como você...

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Questionários Organizacional.

Organizacional – FHA. Assinale o quadro correspondente a sua categoria funcional: A 1 Efetivo B 0 Função Pública C 0 Comissionário D 0 Contratado E 0 Outro Há quanto tempo você trabalha na empresa? A 0 1 a 2 anos B 0 3 a 4 anos C 1 5 a 7 anos D 0 7 a 10 anos E 0 Acima de 10 anos Sexo: A 0 Feminino B 0 Masculino C 0 homossexual D 0 homossexual Hetero E 1 Outros Assinale o setor onde você desempenha sua atividade na empresa FHA: A 0 Fundação helena Antipoff B 0 Fundação Helena Antipoff - ISEAT C 0 Fundação Helena - Essa D 1 Fundação Helena - Projeto Social Fundação Casa E 0 Fundação Helena Assinale a natureza da sua atividade na FHA: A 0 Direção e ou Assessoria B 0 Educacional C 1 Psicopedagógica D 0 Administrativa E 0 Serviços Gerais (limpeza, vigia, manutenção, cozinha, etc) * Seu diagnóstico foi o seguinte:

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0- Você foi sincero nas respostas da pesquisa PARABÉNS! 1-Faz pouco tempo que você trabalha na empresa para ter ganhos parabéns. Acho que você está tendo um caso com seu chefe. 2-Você nem sabe qual a sua definição sexual 3- Apesar e alguns pontos negativos, você tem uma função importante na empresa valorize! 4- Muito bem você está desenvolvendo um bom trabalho educacional!

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Questionários Variedades.

Variedades. Qual planeta é chamado também de "planeta vermelho"? A 0 Terra B 0 Urano C 1 Marte D 0 Saturno Qual o nome da namorada do Tarzan? A 0 Paquita B 0 Chita C 1 Jane D 0 Xena O Axé é um movimento musical proveniente da: A 1 Bahia B 0 Jamaica C 0 Amazônia D 0 Alemanha O que faz um bicho preguiça durante 21 horas do dia? A 0 caça B 0 passeia C 1 dorme D 0 come Quantos polos existem no Globo Terrestre? A 1 dois B 0 três C 0 um D 0 quatro * seu diagnóstico foi o seguinte 0- Errou tudo, precisa estudar... 1- você ainda, precisa estudar.... 2-Está precisando estudar mais... 3- Está quase no ponto... 4- Parabéns você já é capaz para continuar...

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Módulo 6

Video de Apresentação do Modulo

http://www.youtube.com/watch?v=580zXVUnsYA&feature=player_embedded#!

Texto de Apresentação do Modulo

A evolução tecnológica fez com que inúmeros objetos utilizados antigamente para atender a determinados objetivos fossem substituidos por novos mecanismos. O surgimento desses novos instrumentos facilitam a vida do ser humano e atendem as mesmas finalidades anteriores, mas que com a tecnologia, se tornam mais eficientes para a pessoa com deficiência visual.

Os utilitários do Dosvox são programas que substituem o uso de alguns desses artefatos, que antes eram inacessíveis às pessoas com deficiência visual, como agenda de telefone, calculadora falada, entre outros.

Já as operações com multimídia do Dosvox permitem ao usuário ouvir CDs de música no computador, transformar os arquivos em formato texto em arquivos de som e usar um gravador pra fazer um registro digital ou editar áudio.

Neste módulo você vai conhecer programas que podem ser de grande valia para a autonomia e independência da pessoa com deficiência visual. Quanto maior for o leque de instrumentos que favoreçam a qualidade de vida desses alunos, maior será seu potencial de inclusão educacional e social.

Leiam os manuais e executem as tarefas propostas para este módulo.

Bons estudos!

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Conteúdo Textual

1º TEXTO COMPLEMENTAR.

UTILITÁRIOS.

O que é o Televox.

O Televox é o caderno de telefone eletrônico, que faz parte do menu de utilitários do ambiente Dosvox. Nele os alunos com deficiência visual poderão fazer, através do recurso de síntese de voz, registros de todos os seus contatos e consultá-los confortavelmente.

Para entrar no menu de opções do Televox , você deve teclar a opção U (Utilitários falados) e em seguida T (Caderno de telefones).

Ao entrar no Televox você ouvirá a seguinte pergunta: "Qual o nome do arquivo?". Para criar um caderno novo é necessário que você dê um nome para esse caderno. Quando esse caderno for aberto novamente digite esse mesmo nome ou procure por ele com as setas verticais. Confirme sua escolha pressionando a tecla Enter. Em seguida pressione as setas verticais novamente para conhecer as opções do menu do Televox.

Agenda Multiuso.

A Agenda multiuso é um utilitário falado do ambiente Dosvox, que possui as mesmas finalidades de uma agenda comum. Nela você poderá inserir e procurar informações com dia e hora marcada, folhear esses compromissos, controlar gastos, consultar calendário e usar demais recursos que aperfeiçoem o manuseio deste programa.

Este utilitário será muito importante não apenas para a organização da vida escolar do aluno com deficiência visual, mas também para a marcação de qualquer evento que seja importante para essa pessoa.

Para entrar no menu de opções da Agenda Multiuso deve-se entrar na opção U – Utilitários falados e em seguida G – Agenda multiuso.

Ao entrar na agenda você ouvirá uma saudação seguida do endereço de onde ela será criada. Para folhear a agenda use as setas. Você verá que a agenda estará na data atual. Para agendar um compromisso para o dia de hoje, apenas folheie com as setas verticais, até o horário desejado e pressione a tecla Enter. Para ir a datas anteriores ou datas

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seguintes, use as setas horizontais e para percorrer nos horários use as setas verticais. Confirmada a data e a hora, aparecerá um formulário que você deve preencher.

Para agendar um compromisso você deve preencher os campos "informe compromisso" e "Deseja ser avisado?", neste campo digite "S" caso você queira ser avisado por um sinal sonoro na data e hora do compromisso, digitando "N" não será ouvido nenhum aviso.

Após o preenchimento dos itens: "Informe o compromisso" e "Deseja ser avisado?", pressione a tecla Esc. Então será ouvida a seguinte mensagem: "Confirma inclusão do compromisso?", digite "S"para incluir o compromisso na agenda ou "N" caso tenha decidido não incluí-lo.Caso você deseje entrar o menu da agenda pressione a tecla ESC, então será ouvida a seguinte pergunta: "Agenda, qual a sua opção?".

Você deve pressionar as setas verticais para explorar o menu.

Calculadora Vocal.

A Calculadora Vocal é um utilitário muito importante para os alunos com deficiência visual, pois permite a execução das quatro operações matemáticas, mais raiz quadrada com a tecla \ e porcentagem com a tecla %, além de possuir 10 memórias onde podem ser armazenados valores para serem lidos e/ou gravados em um arquivo editável pelo EDIVOX.

Para acessar a calculadora você deverá entrar na opção U -Utilitários e em seguida na opção C -Calculadora vocal

Existem mais alguns comandos que poderão ser ouvidos pressionando F1. para desligar a calculadora pressione a tecla Esc. Utilizando a Calculadora Vocal

Para realizar uma operação simples, siga o seguinte roteiro:

Digite o número desejado;

Digite o símbolo correspondente a operação desejada: + para somar, - para subtrair, * para multiplicar, / para dividir;

Digite outro número;

Se desejar operar com mais números repita os passos anteriores;

Para saber o resultado digite o sinal de igual ou Enter.

Dica: você poderá pressionar Control C para colocar o resultado da operação na área de transferência, sendo assim, ele poderá ser colado em qualquer outro aplicativo.

Nota: após a conclusão de uma ou mais operações, elas poderão ser revisadas para tanto pressione seta para cima ou a letra "R", e use as setas verticais para fazer a revisão.

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2º TEXTO COMPLEMENTAR.

OPERAÇÕES DE MULTIMÍDIA.

Controle Do Volume:

Controlar o volume do áudio de um fone de ouvido ou de uma caixa de som externa é bastante simples. Recorremos à seção “multimídia”, já que estamos trabalhando com som/áudio.

1. A partir da “tela principal” pressione “m” ou desça com as setas direcionais até “m – multimídia” e enter.

2. Responda a pergunta “qual a letra do programa de multimídia” digitando “v” ou pressionando setas para baixo até “v – controle do volume geral” e enter.

3.Ele lhe informará o valor atual e pede para digitar um novo valor entre 10 e 100. Escolha o volume que lhe agrade, digite e dê enter. Ele assumirá o novo volume a partir daí.

Ouvido Um Cd De Áudio Ou Um Cd Mp3:

Com a popularização dos MP3 o DOSVOX traz um recurso bastante útil para reproduzir esse tipo de arquivo. Trata-se do “midiavox” que, também, incorpora em suas funcionalidades, a possibilidade de reproduzir CDs de áudio.

1. Antes de abrir qualquer aplicativo de reprodução de áudio/mp3, é preciso trocar de diretórios ou trabalhar dentro das subpastas, que seriam os subdiretórios. Por exemplo, imagine um armário grande para representar um diretório mestre. Nesse armário existem várias gavetas, que seriam os subdiretórios. Dentro de cada subdiretório estariam guardados os arquivos a serem manipulados. Neste caso, a unidade de CD é representada pelo armário, sendo ela o diretório mestre, que pode variar de computador para computador (d:\, e:\, f:\), e as gavetas, seriam os subdiretórios(pastas) que armazenam os arquivos dentro deste CD.

2. Para manipular os arquivos de dentro de um CD, primeiramente troque de diretório conforme explicado acima, digitando a letra correspondente a ele (da mesma forma utilizada para trocar para o disquete).

3. Verifique se existem “pastas” dentro do CD na seção “subdiretórios”, a partir da “tela principal”, digite “s” ou siga com setas direcionais baixo/cima até “s – subdiretórios” e enter.

4. Após acessar os “subdiretórios”, observe o que será pedido e, caminhe com as setas até o subdiretório que deseja abrir e pressione “enter; depois disso, dê “esc” para retornar até a “tela principal”.

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OBS: SE já tiver escolhido um “subdiretório e desejar retornar ao diretório anterior, tecle “v”; caso o CD não possua subdiretórios ele irá informar e tocar um “bip”; retorne a “tela principal” e continue seu trabalho.

5. A partir da “tela principal”, digite “m” ou caminhe com setas direcionais baixo/cima até “m – multimídia” e enter.

6. Responda a pergunta “Qual a letra do programa de multimídia?” teclando “m” ou caminhando para baixo até “m – processador multimídia” e enter.

7. O “midiavox” se abre numa janela independente e teclando f1 você conhece todas as opções. Utilizaremos duas delas: tocar um arquivo de dentro dessa unidade de CD e acionar o CD-player para CDs de áudio.

8. Tocar um arquivo MP3 do CD: após fazer todos os procedimentos acima e já estando com o “midiavox” ativado, tecle “a” para escolher um arquivo a ser tocado. Para informar o nome do arquivo, solicitado pelo programa, pressione setas para baixo/cima, escolha o MP3 desejado e enter. O programa começa a reproduzir o som.

9. Dando “esc” você retorna ao “midiavox” para continuar ouvindo. Repita o procedimento acima (“a” para escolher arquivo e setas baixo/cima) para escolher outro arquivo. Para sair totalmente do “midiavox” dê “esc” novamente e retornará a “tela principal do DOSVOX”.

10. Reproduzindo um CD de áudio: Abra o “midiavox” como descrito acima; tecle “c” para acionar CD-Player; aguarde e o CD será reproduzido. Teclando F1 enquanto o CD é reproduzido, você conhece as opções para avançar faixa, retornar faixa, pausar, desligar, ejetar o disco, entre outros. “Esc” termina o programa e retorna a “tela principal”.

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3º TEXTO COMPLEMENTAR.

CONVERTENDO TEXTO PARA MP3 COM VOZ LIANE:

Essa ferramenta do DOSVOX trouxe consigo a facilidade de poder ouvir um texto em qualquer lugar, dispondo apenas de um tocador de MP3. Trouxe, também, a independência para o estudo, a rápida assimilação de um texto extenso que, em poucos minutos, é convertido para som. Outra vantagem é que o próprio deficiente visual poderá fazer essa conversão ou, trocar textos convertidos entre amigos e, até mesmo, receber textos de professores para acompanhar as aulas com os demais alunos videntes, sem prejuízos no processo.

1. Verifique se na seção “c – configura o DOSVOX”, a opção “usa fala sap?” está marcada com “s” e, também” se o “tipo de fala sap” está marcada como “3”. Caso contrário, faça as alterações necessárias para utilizar voz sap, número 3. Ajuste também a velocidade para um número que lhe agrade: sugiro 3.

2. Digite um texto no “edivox” ou escolha um texto já pronto para ser convertido. Pode estar no formato “.doc” ou “.txt”.

3. Vá até a seção “a – arquivos” e posicione em cima do arquivo, o qual deseja converter e observe sua extensão (“.doc” ou “.txt”).

OBS: Se o arquivo estiver em CD, disquete ou pendrives, convém estar atento para trocar de diretório antes de acessar a seção “a – arquivos”.

4. Caso o arquivo tenha extensão “txt” basta renomear para “nome do arquivo.tm3”. Exemplo: um arquivo que se chama “chuva”.txt”, renomeado ficaria assim: “chuva.tm3”.

OBS: siga os procedimentos descritos acima para renomear arquivos. Procure um nome pequeno, caso contrário a conversão apresentará erros.

5. Para os arquivos “doc”, será necessário transforma-los em “txt” com o “edivox”. Posicione em cima do arquivo “doc”; dê enter para abri-lo com o “edivox”; aguarde enquanto o “edivox se encarrega da conversão para “.txt”; quando o arquivo for carregado no “edivox”, feche o editor salvando as alterações; ao sair do “edivox” você retorna a lista de arquivos, pressione “esc” para sair da lista e voltar a “tela principal”; abra novamente a seção “a – arquivos”, a partir da “tela principal”, caminhando com setas baixo/cima ou teclando letra “a” como resposta a pergunta “DOSVOX, o que você deseja ? Na lista de

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arquivos reaberta, encontre o arquivo com o mesmo nome do anterior, porém, agora já com a extensão “.txt” e posicione em cima dele.

OBS: Siga os procedimentos para renomear o novo arquivo “txt” para “tm3”, como descrito acima.

6. Com o arquivo renomeado e com extensão “tm3”, posicione em cima dele e, sem abri-lo, tecle uma letra “x”. O aplicativo “CD-MP3vox” se abre numa janela independente e começa a analisar o processo de conversão. Daí em diante ele realiza toda conversão sozinho. Ao terminar o programa, a janela será automaticamente fechada.

7. Ao finalizar o processo de conversão, um “subdiretório” com o mesmo nome do arquivo (sem extensão) é criado e, dentro dele, você encontrará o arquivo.mp3 já convertido.

8. Para acessar este arquivo, você deverá ir até a “tela inicial”, digitar “s” ou pressionar seta para baixo até “s – subdiretórios e enter. Procure com as setas baixo” cima um “subdiretório com o mesmo nome do arquivo, dê enter em cima dele e depois “esc” para retornar a “tela principal”.

9. Agora, a partir da “tela principal” acesse a seção “a – arquivos” e procure, com seta baixo/cima, o arquivo com extensão “.mp3”, já convertido. Para ouvir, dê enter em cima dele. Para sair, “esc” ou tecle F1 para saber as opções do “midiavox” enquanto o som está sendo reproduzido.

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4º TEXTO COMPLEMENTAR.

MINIGRAV - MANUAL DE OPERAÇÃO.

Sumario.

1 ) Introdução

2 ) Tocar som

3 ) Gravar som

4 ) Remover trechos

5 ) Misturar sons

6) Introduzir um efeito

7 ) Desfazer alterações

8 ) Configuração

9 ) Notas relevantes

9.1 ) Microfone e placa de som

9.2 ) Inserir senha

1 ) INTRODUÇÃO.

O programa mini-gravador é um utilitário que permite a gravação de sons a partir do microfone do computador, ou de qualquer outro elemento que esteja conectado à placa de som, incluindo-se aí o CD de áudio e instrumentos musicais.

Em sua nova versão, esse programa possibilita também a edição de arquivos tipo WAV/MP3, de maneira confortável e independente por deficientes visuais. Recortar o som gravado, misturar outros sons, introduzir efeitos, são algumas funcionalidades básicas de seu funcionamento.

Ao ser acionado o programa perguntará o nome do arquivo de trabalho. Informe seu nome ou escolha com as setas o arquivo desejado. No caso do arquivo já existir, você estará pronto para começar a editá-lo.

OBS: No caso do arquivo de trabalho ser do tipo MP3, esse não será listado com as setas, e portanto, será obrigatório informar seu nome.

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2 ) TOCAR SOM.

Esse item de menu, permite que você, além de ouvir o som gravado, tenha condições de posicionar o cursor em qualquer ponto do arquivo. As teclas utilizadas nessa função são as seguintes:

Setas direita e esquerda: micro movimentação ouvindo o passo; control+seta esquerda: toca a esquerda sem movimentar; control+seta direita: toca a direita sem movimentar; PGUP e PGDOWN: movimentação multiplicada por 5 em comparação às setas; HOME e END: posicionam, no início e final do arquivo respectivamente; Letra M: introduz uma marca nesse ponto; BARRA DE ESPAÇO: inicia e pausa a reprodução; ESC: retorna ao menu principal;

3 ) GRAVAR SOM.

Nesse item será possível gravar um novo som. O programa perguntará então a qualidade da gravação; CD, rádio ou telefone.

OBS: quando melhor a qualidade, mais espaço o arquivo de som ocupará em disco. Arquivos de som são sempre extremamente grandes (11000 caracteres por segundo em qualidade telefone)!

O programa informa então ao usuário que aperte ENTER para iniciar a gravação... ESC para terminar. Aperte ENTER, fale no microfone, depois aperte ESC.

4 ) REMOVER TRECHOS.

Esse item possibilita a você recortar ou remover trechos do arquivo de trabalho. Ele perguntará: digite A para antes do cursor, D para depois ou M para obedecer a marcação.

Os dois primeiros itens, são praticamente intuitivos, ou seja, removerá o trecho antes ou depois do cursor; já o terceiro, inerente a marcação, merece um breve comentário.

Quando editamos o som (menu TOCAR, mencionado acima), temos condições, além de escutar, caminhar e posicionar o cursor ao longo de toda sua extensão. Pois bem... Caso você introduza uma marca em um ponto qualquer, e modificando a seguir essa mesma posição, ao retornar ao MENU principal, optando por remover, o programa então fará a pergunta: antes, depois ou obedecendo a marca? caso você opte pela marca, todo o bloco entre a posição do cursor e a marca, será removido.

5 ) MISTURAR SONS.

Esse item possibilita a você misturar, ou mixar outros arquivos ao seu arquivo de trabalho original. Após indicar seu nome, o programa perguntará se o novo som deve sermisturado como fundo musical, ou seja, com o valor do volume reduzido, se comparado ao original.

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Num segundo momento, perguntará: "Mistura no início, no cursor ou no final?" sendo a resposta, intuitiva realmente.

6 ) INTRODUZIR UM EFEITO.

Nesse item, você irá obter um segundo MENU, onde estarão listados os efeitos possíveis nessa versão do MINIGRAV. São eles: adicionar eco; adicionar reverber; fade-in (ir aumentando); fade-out (ir diminuindo a partir do cursor); alterar volume; inverter o som.

OBS: Para futuras versões do MINIGRAV, contamos que o número de efeitos cresça significativamente.

7 ) DESFAZER ALTERAÇÕES.

Nesse item, você terá condições em desistir das alterações realizadas em sua edição, ou arquivo de trabalho, retornando assim, à última cópia gravada em disco.

8 ) CONFIGURAÇÃO.

O programa minigrav vem configurado originalmente com parâmetros razoáveis. Entretanto, são possíveis pequenos ajustes para atender a alguns aspectos particulares.

A opção C ativa o menu de configuração que oferece a possibilidad em modificar os seguintes itens:

Milissegundos do eco

Aqui se especifica a distância entre o som original e o som ecoado.

Percentual do eco

Este parâmetro faz com o som ecoado seja mais forte ou mais fraco.

Milissegundos do reverber

Aqui se especifica a distância entre o som original e o início do som reverberado.

Percentual do reverber

Este parâmetro faz com que o som reverberado seja mais forte ou mais fraco.

Parâmetros para gerar mp3

Estes parâmetros informam os comandos a enviar para o conversor de mp3 na.

Operação de transformação WAV para MP3.

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Parâmetros para ler mp3

Estes parâmetros informam os comandos a enviar para o conversor de mp3 na.

Operação de transformação MP3 para WAV.

9 ) NOTAS RELEVANTES.

9.1 ) Microfone e placa de som

Existem diversas placas de som, e diversos tipos de microfone. Os melhores microfones possuem impedância de 600 ohms, mas microfones de impedância menor podem também ser usados. Nas primeiras experiências pode-se utilizar os chamados "microfones para computador", que custam cerca de 5 dólares, e que servem para produzir registros de razoável qualidade, mas não profissional.

O volume da placa de som deve ser regulado. Sugerimos que a primeira vez que você for fazer isso, peça ajuda a uma pessoa que enxergue, para que ele regule a amplificação do microfone utilizando o programa "iniciar" e "executar" sndvol32, e a opção "gravação" e depois ajustando o botão volume do microfone que aparece desenhado na tela.

Depois que você tiver prática pode tentar regular o volume usando o utilitário MIXERVOX, ou mesmo o leitor de telas MONIT32 . O melhor ajuste é aquele em que a fala fica com o maior volume ao ser reproduzido, mas sem apresentar distorções. Algumas placas possuem a opção "controle de ganho automático", dispensando desta forma o ajuste manual.

OBS: É importante notar que o utilitário Mixervox pode não ser adequado para sua placa de som, em particular, tendo sido preparado e testado apenas para as placas 100% compatíveis com "Sound Blaster 16". Desta forma, este utilitário só deve ser usado após você ter certeza de que sua placa tem essas características, ou o som da máquina poderá ficar totalmente desajustado. Se você não tem certeza, é melhor não tentar reajustar sem a ajuda de um vidente.

Se acontecer um desajuste, apesar de nossas advertências, use esse outro utilitário sndvol32, com a ajuda de uma pessoa vidente para restaurar os eventuais valores erroneamente colocados.

9.2 ) INSERIR SENHA

Ao desejar que o arquivo de trabalho só seja executado (ouvido) a partir de uma senha, bastará, junto ao menu de efeitos, digitar "S",atribuindo uma senha a esse arquivo; isso provocará um procedimento decodificação único (criptografia). Na intenção de descodificar, e uma vez carregado esse arquivo, repita a mesma operação.

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5º TEXTO COMPLEMENTAR.

TRADUVOX - MANUAL DE OPERAÇÃO.

1. INTRODUÇÃO

O Traduvox é um programa que se destina a permitir a tradução de textos com muita agilidade e simplicidade. O programa permite que os textos a traduzir estejam gravados em arquivos ou na área de transferência do Windows, ou ainda que sejam digitados diretamente. O mecanismo de tradução é provido pelo Google Translator, online, e desta forma, é necessário que se esteja ligado à Internet para que a tradução seja realizada.

As línguas atualmente suportadas são as seguintes:

Português, Inglês, Espanhol, Francês, Italiano e Alemão.

A escolha destas línguas se deve tanto ao fato de que são aquelas em que se dá maior interação com o Brasil, e também pelo fato de que seus alfabetos são similares e compartilham o mesmo código de caracteres (Windows-8554-1). Além disso, para todas essas línguas são fornecidos sintetizadores de voz gratuitos.

2. OPERAÇÃO INTERATIVA

A forma mais comum de utilizar o traduvox é a interativa, em que todo controle é exercido pelo teclado. O programa, para operar nesta forma deve ser ativado através do menu de utilitários do dosvox (opção U, usando-se depois as setas para selecionar a opção), ou através do comando P, teclando-se

\winvox\traduvox

Quando o programa é ativado, ele pede em sequência: a. a língua origem: deve-se escolher usando as setas após o que teclar Enter. b. a língua destino: deve-se escolher usando as setas após o que teclar Enter. c. o objeto a traduzir: aqui são oferecidas três opções: l - linha de edição: neste caso a pessoa teclará o que deseja traduzir a - arquivo: neste caso o texto a traduzir está num arquivo do computador t - área de transferência: neste caso o texto a traduzir está na área de transferência do Windows d. o destino da tradução l - linhas da tela - o texto traduzido será jogado na tela e sintetizado, sendo possível editorar cada linha escrita. a - arquivo t - área de transferência

Nota: Pode-se, usando o Edivox, colocar um texto na área de transferência do Windows, marcando-se o bloco que contém as linhas a traduzir (control-b i ao início da área e control-b f ao fim desta área) e finalmente apertando control-c. Para colar no texto a área de transferência, basta apertar control-v.

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Quando o objeto a traduzir ou o destino for um arquivo, será então pedido o nome dele, que pode ser digitado, ou selecionado usando as setas, segundo o procedimento padrão usado para seleção de arquivos no DOSVOX.

2.1 DIGITANDO TEXTOS NA LINHA DE EDIÇÃO.

Para digitar textos na área de edição, basta teclar normalmente os textos a traduzir, linha após linha, teclando enter em seguida de cada linha. Neste momento será feita a tradução, que pode demorar alguns segundos. Não se deve iniciar nova tradução antes da anterior ser completada. Para cancelar este procedimento de entrada de textos a traduzir, basta apertar ESC.

2.2 SAÍDA DE INFORMAÇÕES NA TELA.

Sempre que possível, o Traduvox utilizará um sintetizador na língua destino. São usados os sintetizadores padrão gratuitos da Microsoft, que são distribuídos junto com o programa. Pode-se uma vez exibida a tradução, soletrá-la com as setas.

Nota: Neste processo de soletração, entretanto, não são usados os nomes das letras na língua destino, mas os mesmos sons usados em português.

2.3 ARQUIVAMENTO OU TRANSFERÊNCIA DO RESULTADO PARA ARQUIVO.

Quando é feita o resultado da tradução é para ser gravado para um arquivo, as linhas a traduzir vão sendo acumuladas no arquivo. Desta forma, é possível, por exemplo, teclar várias linhas, e gerar um único arquivo de saída.

Entretanto quando um arquivo de saída já existir, será necessário informar se, antes de começar, ele deverá ser removido, ou apenas adicionar mais traduções ao seu final (opções R ou A).

2.4 OPERAÇÃO NÃO INTERATIVA.

Neste caso o Traduvox deve ser chamado pela linha de comando usando a seguinte opção:

c:\winvox\traduvox línguaOrigem línguaDestino arquivoOrigem arquivoDestino

O arquivo de destino pode ser omitido: neste caso a saída será feita na tela, e em síntese de voz.

As línguas são especificadas por sua abreviatura em inglês (valores usados pelo Google Translator)

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PT Português

EN Inglês,

SP Espanhol

FR Francês

IT - Italiano

GE - Alemão

Nota: É teoricamente possível usar outros códigos de línguas, mas neste caso, os resultados irão gerar informações incompatíveis com o código de letras usado para exibição na tela dos resultados do DOSVOX. Isso pode ser, entretanto, útil para uma tradução de português para certas línguas cujo alfabeto não seja muito diferente, como esperanto, em que apenas algumas letras são diferentes. A síntese de voz, entretanto, não será adequada, e a saída gráfica na tela apresentará letras estranhas quando os códigos de caracteres forem incompatíveis.

3. CONFIGURAÇÃO DE SINSENTIVADORES (AVANÇADA).

O Traduvox busca na máquina, automaticamente, sintetizadores gratuitos para as 6 línguas, pertencentes ao pacote da Microsoft. Atualiza a seção [TRADUVOX] do arquivo \windows\dosvox.ini com as seguintes informações: código da língua= tiposapi, número sapi.

Por exemplo, suponhamos que o sintetizador para italiano seja SAPI 4 e tenha número 7 nesta máquina, então haverá uma configuração em DOSVOX.INI assim: it=4,7

Além desta configuração, que é automática, é possível também escolher outros sintetizadores. Para isso deve-se utilizar o programa SAPIUTIL (opção MS do DOSVOX) e verificar o tipo de sapi e o número do sintetizador, e transcrevê-los através a configuração avançada do DOSVOX, editando a seção TRADUVOX.

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Módulo 7

Texto de Apresentação do Modulo

Neste módulo os cursistas construirão conhecimentos sobre os aplicativos de internet presentes no ambiente Dosvox. O Cartavox. Este é o programa de correio eletrônico do ambiente Dosvox, que oferece à pessoa com deficiência visual a possibilidade de receber, ler, enviar e encaminhar e-mail de forma acessível. Webvox, navegador do ambiente Dosvox, que oferece à pessoa com deficiência visual a possibilidade de uma navegação acessível na internet. O papovox, que permite que pessoas com e sem deficiência interajam num chat de bate-papo sonoro.

Bons estudos!

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Conteúdo textual

1º TEXTO COMPLEMENTAR.

OS APLICATIVOS DE INTERNET DOSVOX.

Para acessar os aplicativos de internet do Dosvox, acesse no menu principal do Dosvox, a opção R de "acesso à rede e internet". Podemos encontrar mais de uma dezena de aplicativos, porém neste módulo daremos destaque aos mais utilizados. São eles: •C - Correio eletrônico: possibilita o envio e recebimento de e-mails; O e-mail (ou correio eletrônico) é um método que permite compor, enviar e receber mensagens através de sistemas eletrônicos de comunicação. É anterior ao surgimento da internet e foram ferramenta essencial para a criação da rede internacional de computadores. O correio eletrônico se tornou tão popular devido a sua grande facilidade em quebrar barreiras geográficas. Pessoas que estão em diferentes continentes podem se comunicar, desde que possuam computadores ou qualquer outro dispositivo com tal funcionalidade conectados a Internet, eles podem enviar e receber mensagens a qualquer hora do dia e para qualquer parte do mundo. O Programa CARTAVOX é o Correio Eletrônico do Sistema DOSVOX. Ele permite que sejam enviadas e recebidas cartas eletrônicas por meio da Internet. O CARTAVOX opera em conjunto com o sistema de rede do computador, o qual deve ser acionado sempre quando desejar transmitir ou receber informações diretamente da Internet. Através do Cartavox podemos ler qualquer tipo de e-mail, com anexos inclusive. Podemos enviar carta, responder, encaminhar e encaminhar em anexo. Existe também a opção de utilizar lista de contatos, o Cartavox chama de caderno de apelidos, oferece muitas possibilidades. Para acionar o CARTAVOX ative a opção R (Rede) C (Correio Eletrônico), no menu principal do Dosvox. Para conhecer as opções do programa, pressione a tecla F1 que serão faladas algumas opções. Utilizando as setas verticais, abrirá na tela um menu com mais opções. A primeira opção a ser utilizada é "c" configuração e em seguida "n" para nova configuração. Caminhe com as setas e escolha o seu provedor e tecle enter. Digite o seu nome de exibição e enter. Em seguida, informe o seu e-mail no servidor e enter. Agora o servidor foi configurado automaticamente. Basta explorar as opções, como por exemplo, "r" para receber as cartas. Importante destacar que se seu provedor não estiver na lista, você deverá realizar a configuração manualmente, verificando as portas SMTP e POP3 junto ao provedor.

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Após receber a carta, ela ficará armazenada no seu computador, podendo ser apagada ou não do servidor conforme desejar no momento do recebimento. Para ler as cartas, tecle "f". Explore todas as possibilidades e leia o manual disponível nos textos de apoio. •H - Acesso a home pages: possibilita o acesso a páginas na INTERNET; O navegador WEBVOX é um programa falado do ambiente Dosvox, que possui as funcionalidades mais importantes do INTERNET EXPLORER (navegador utilizado no ambiente WINDOWS). Soma-se a ele características diferenciadas, inerentes a sua interface, propiciando que informações advindas de homepages (que são construídas levando-se em consideração aspectos eminentemente gráficos), sejam tratadas e apresentadas a uma pessoa cega da maneira mais conveniente possível. Para que o navegador WEBVOX fique ativo, deve-se entrar na opção R Programas de Rede e em seguida H WEBVOX. Seu entendimento parte do seguinte: seu menu básico e o de leitura; no primeiro (menu básico), estarão disponíveis, por exemplo, ações como trazer uma página, ler, gravar, exportar, etc...; já em relação ao menu de leitura, ou seja, quando a informação de uma página já tiver sido carregada, estarão disponíveis opções que facilitarão o tratamento da mesma, como por exemplo, caminhar entre as linhas, saltar entre os elos ou hiperlinks, saltar até uma palavra contida em qualquer ponto da homepage, dentre inúmeras possibilidades. Ao acionar o Webvox o usuário cairá no menu básico e poderá encontrar as opções com F1 ou setas verticais. Para trazer uma página digite "t" e em seguida o endereço do site que deseja trazer. Ao carregar uma página, o usuário utilizará então o menu de leitura, diferenciado do menu principal, onde estarão disponíveis opções que propiciarão o acesso a informação em si. Conheça abaixo alguns dos comandos mais importantes disponíveis junto ao menu de leitura. •SETAS CIMA e BAIXO: possibilitam a leitura linha a linha do conteúdo apresentado; •BARRA DE ESPAÇO: possibilita a leitura contínua linha a linha de todo conteúdo apresentado; •ENTER: carrega o hiperlink selecionado; •TAB: seleciona hiperlink posterior; •BACKSPACE: seleciona hiperlink anterior; •PGUP e PGDN: movimenta para parágrafo posterior/anterior;

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•CTRL+PGUP e CTRL+PGDN: movimenta para início/fim da página; •F4: configura forma de leitura; •F5: posiciona a partir da busca por palavra; •CTRL+F5: posiciona em próxima ocorrência; •F6: informa percentual lido; •F9: "congela" a tela possibilitando a soletragem de todo conteúdo apresentado; •P - Bate-papo sonoro pela Internet: possibilita a comunicação em tempo real entre computadores (texto/voz); O chat de bate-papo poderá ser acessado através do menu principal do Dosvox, teclando "r" e em seguida "P". Tecle "s" para manter sua identidade em segredo e prossiga. Digite o seu nome, que será seu apelido. A partir daí navegue no menu de opções e escolha "p" para pesquisar usuários no servidor de nomes e "a" para apenas os ativos. Selecione "chat Saci na Intervox", que é um bate-papo onde podemos encontrar muitas pessoas com deficiência visual. Siga as instruções e leia os manuais.

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2º TEXTO COMPLEMENTAR.

CARTAVOX.

CORREIO ELETRÔNICO - CARTAVOX VERSÃO 5.4 a. Em 10 de outubro de 2008 SUMÁRIO 1 ) INICIANDO 2 ) CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA 2.1 ) CONFIGURAR 2.2 ) GUARDAR 2.3 ) RECUPERAR 2.4 ) APAGAR CONFIGURAÇÃO 3 ) ENVIANDO UMA CARTA 4 ) TRANSMITINDO CARTAS ESCRITAS 5 ) RECEBENDO CARTAS 5.1 ) SELEÇÃO INTERATIVA 6 ) FOLHEAR 6.1 ) LER CARTA 6.2 ) RESPONDER 6.3 ) RESPONDER AO REMETENTE 6.4 ) APAGAR CARTA 6.5 ) ENCAMINHAR 6.6 ) ENCAMINHAR COMO ANEXO 6.7 ) INFORMAÇÕES SOBRE A CARTA 6.8 ) COPIAR 6.9 ) SELECIONAR O NOME DO REMETENTE ASSOCIANDO-O A UM APELIDO 6.10 ) TAMANHO DA CART

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6.11 ) BUSCAR A CARTA PELO NOME DO ARQUIVO 6.12 ) BUSCAR A CARTA PELO NÚMERO 6.13 ) MARCAR OU DESMARCAR A CARTA 6.14 ) EDITAR TEXTO ORIGINAL 6.15 ) ORDENAR 6.16 ) PROCURAR TEXTO 6.17 ) PROCURA INVERTIDA 7 ) APELIDOS 8 ) VERIFICAR AS CARTAS PREPARADAS OU TRANSMITIDAS 9 ) MONITORAR CORREIO 10 ) ENVIAR PARA LIXEIRA CARTAS NÃO LIDAS DUPLICADAS 11 ) INFORMAR TOTAL DE CARTAS NA CONFIGURAÇÃO ATUAL 12 ) MATA SPAM 13 ) RECEBER CARTAS SEM FALAR NADA 14 ) NOTAS TÉCNICAS SOBRE algumas linhas dA SEÇÃO DO [CARTAVOX] NO ARQUIVO DOSVOX.INI 15 ) PRÓXIMAS IMPLEMENTAÇÕES 1) INICIANDO. O Programa CARTAVOX é o Correio Eletrônico do Sistema DOSVOX; ele permite que sejam enviadas e recebidas cartas eletrônicas por meio da Internet. O CARTAVOX opera em conjunto com o sistema de rede do computador, o qual deve ser acionado sempre quando desejar enviar ou receber informações diretamente da Internet. Para acionar o CARTAVOX ative a opção R (Rede) C (CARTAVOX), no menu principal do Dosvox. Para saber as opções do programa pressione a tecla F1 ou selecione com as setas para baixo ou para cima. As opções são as seguintes: E - enviar carta T - transmitir cartas escritas R - receber cartas do correio CONTROL R - receber cartas do correio sem perguntar F - folhear as cartas já recebidas

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N - Folhear as cartas não lidas L - Folhear as cartas lidas I - Informar configuração atual C - Configurar o programa V - Verificar cartas preparadas ou transmitidas A - Editar apelidos M - Monitorar correio Z - Apagar as cartas duplicadas não lidas Q - Informar total de cartas S - Mata Spam ESC - Sair do programa Para enviar uma carta o seu sistema de correio deve estar previamente configurado. Então, em primeiro lugar devemos configurar o programa (para isso teclar C). 2) CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA: Importante: Todo o servidor de correio eletrônico tem um nomeespecífico. Normalmente os servidores de envio de cartas se chamam: SMTP.o nome doservidor.com.br. Mas existem casos que não são assim. Exemplo 1: Conta no servidor Yahoo O nome seria então: smtp.mail.yahoo.com.br Exemplo 2: Conta no provedor CAEC. O CAEC também tem um nome diferente: caec.nce.ufrj.br Portanto esses provedores não segue essa padronização de nomes. Os servidores de recepção de cartas se chamam: POP.servidor.com.br. Mas nem sempre é assim. Exemplo 1: Conta no servidor Yahoo O nome seria então: pop.mail.yahoo.com.br Exemplo 2: Conta no provedor CAEC. O nome seria então: caec.nce.ufrj.br. Para configurar o CARTAVOX, você deve ter a seu lado um técnico de informática, provavelmente alguém que conheça bastante esses nomes, ou ligar com antecedência para o seu provedor, para obter essas informações. Qual opção? C - configurar G - guardar configuração R - recuperar A - apagar configuração 2.1) CONFIGURAR.

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Abrirá um formulário. Caminhe nos campos do formulário com as setas, quando terminar use a tecla ESC para sair. Preencha o campo referente a configuração do servidor com letras minúsculas. O programa diz: Nome do servidor SMTP: smtp.servidor.com.br Como exemplo usaremos o servidor CAEC mencionado acima.caec.nce.ufrj.br Servidor opera com senha? Alguns provedores usam senha, se for o caso do seu provedor, tecle S. Nome do servidor POP3: Pop.servidor.com.br Como exemplo usaremos o servidor CAEC mencionado acima.caec.nce.ufrj.br Usa segurança SSL? Alguns provedores usam segurança SSL, se for o caso do seu provedor, tecle S. Seu nome está registrado como fulano de tal. Você tem que dar o seu nome para quem receber identificar quem enviou Antonio Borges Endereço para Resposta. Neste campo, o usuário deve digitar opcionalmente o e-mail pelo qual deseja receber a resposta. Deixando em branco, a resposta será encaminhada para o e-mail do campo abaixo. Endereço eletrônico do remetente: [email protected] Cada pessoa recebe um endereço eletrônico na Internet. Esse endereço também é fornecido pelo provedor. Usaremos o endereço eletrônico do Antonio Borges na UFRJ. [email protected] Conta no servidor registrada como: fulano Normalmente a conta é o mesmo endereço eletrônico, excetuando o que fica depois do caracter @. Se o endereço é [email protected], então a conta será Antonio2 apenas. Antonio2 Diretório atual para cartas recebidas: C:\Winvox\e-mail Quando você está recebendo cartas é interessante separá-las num subdiretório específico. Sempre quando apagamos cartas, seja de que diretório for, estas não são excluídas permanentemente mas sim postas na Lixeira do Dosvox, para o caso de ser necessário recuperá-las mais tarde em razão de algum imprevisto, ou por terem elas sido apagadas por acidente, ou, ainda, simplesmente para desobstruir e tornar mais leve os folheamentos. Daí que, é interessante criar uma configuração em que o diretório para cartas recebidas seja o da Lixeira do Dosvox, a fim de facilitar a consulta às cartas excluídas quando necessário. Diretório atual para cartas ainda não enviadas: C:\Winvox\Cartas Nesse diretório são armazenadas as cartas que foram digitadas mas ainda não foram enviadas a Internet. Como no item anterior vamos colocar a princípio no mesmo diretório. Tamanho máximo da carta recebida: 10000000 O recebimento de cartas pela Internet quando o acesso é discado, demora um certo tempo. Algumas pessoas mandam cartas muito grandes e isso faz com que essas cartas demorem ainda mais para chegar. O tamanho máximo de carta que o DOSVOX vem configurado de fábrica é muito grande. Um exemplo seria dizer que podemos receber uma carta de até 10 milhões de letras, ou seja, 10 livros dentro uma só carta.

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Podemos limitar esse tamanho para evitar que a gente receba cartas muito grandes. No nosso exemplo vamos limitar em 50 mil letras, isto é, umacarta com aproximadamente 20 páginas. 50000 Nome do arquivo de assinatura Aqui o CARTAVOX informa qual o nome do arquivo (não tem arquivo na configuração original). O usuário deve informar o nome completo, incluindo subdiretórios. O CARTAVOX permite que quando se envie uma carta seja automaticamente anexada a ela uma assinatura, ou seja, um pequeno texto criado por você, geralmente contendo seus dados pessoais, nome, e-mail, endereço, etc. Este arquivo deve ser editado por você, previamente. Nome do arquivo com a lista de pessoas Aqui o CARTAVOX informa qual o nome do arquivo com a lista de pessoas, conhecido também por caderno de apelidos. Já existe um caderno de apelidos "c:\Winvox\apelidos.ini". O ideal é manter esse caderno de apelidos em outro lugar, fora do diretório Winvox, por questão de segurança. Em uma eventual atualização do Dosvox, com essa escolha, não correrá o risco de perde-lo. O usuário deve informar o nome completo, incluindo subdiretórios. Vou guardar uma cópia de todas as cartas enviadas, é possível guardar uma cópia de todas as cartas enviadas. Desta forma, através da opção V T do menu principal do CARTAVOX é possível rever o que foi mandado anteriormente. Deve-se ter um cuidado de periodicamente remover usando aquela mesma opção algumas cartas, para que o seu HD não fique superlotado. Armazenar as cartas transmitidas por algum tempo pode ser útil para o reenvio da mesma. Vou guardar a senha, é possível armazenar a senha para não precisar digitar uma próxima vez, porém é muito perigoso, pois podem roubar sua senha e terem acesso as suas cartas. O Cartavox, como os programas do Windows, não protegem a senha totalmente, existem formas de ter acesso a essas senhas, logo, não é aconselhável guardar a senha no computador. O lugar mais seguro para guardar a senha é na mente. Essas configurações ficam gravadas no CARTAVOX sendo suficiente quando a máquina é usada por apenas um usuário. Se a máquina for usada por mais de um usuário o CARTAVOX tem uma opção para guardar essa configuração, evitando que ela possa ser destruída por alguma operação indevida. 2.2) GUARDAR. Informe o nome da configuração - até 20 letras. Seguindo nosso exemplo chamaremos de: Antonio A configuração agora está guardada e eventualmente se mais tarde foi preciso restaurá-la é só escolher a opção R recuperar. se desejar gravar por cima de uma já existente, basta selecionar com as setas a desejada e teclar ENTER. 2.3) RECUPERAR.

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Para recuperar a configuração é necessário que a mesma tenha sido guardada anteriormente. O sistema fala: - Informe o nome da configuração (até 20 letras) Deve ser digitado o nome da configuração corretamente ou selecionado com as setas, caso já exista alguma. Ao selecionar com as setas, posicione na desejada e tecle ENTER. Qual sua opção? A partir deste momento a configuração já foi recuperada. Na janela principal do CARTAVOX, I informa a configuração atual e CONTROL I soletra. 2.4) APAGAR CONFIGURAÇÃO. Ao escolher a configuração que deseja apagar com as setas, ele pede confirmação, se teclar S a configuração será apagada. 3) ENVIANDO UMA CARTA: Qual sua opção? E Toda pessoa na Internet possui um apelido, um endereço eletrônico. O endereço eletrônico é um nome, necessário para o acesso ser realizado de forma unívoca. Na configuração do remetente demos como exemplo o nome de: [email protected] Como exemplo de destinatário vamos mandar uma carta para o Renato Costa do NCE. O programa falará: Qual o endereço eletrônico do destinatário? Começar por asterisco indica apelido: [email protected] Nota: O endereço eletrônico pode ser escolhido com as SETAS em seguida ENTER. Qual o assunto da carta? Você deve mencionar um assunto. Por exemplo: Teste Qual o nome do arquivo de texto para mandar? Você pode digitar um texto antes de mandar. Você pode dar o nome ao arquivo de RC (abreviatura de Renato Costa). Caso não queira teclar um nome para o arquivo de texto, tecle Enter e ele cria um arquivo temporário. Se desejar enviar apenas anexos, tecle ESC. No caso do arquivo não existir o programa diz: este arquivo não existe quer teclar agora? S abrindo editor...

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OBS: O CARTAVOX aciona o editor do Dosvox, o Edivox. Agora vamos digitar uma carta para o Renato: Oi Renato, Tchau. Após a digitação salvar e fechar o editor. - Adiciono sua assinatura? Só faz essa pergunta se houver arquivo de assinatura criado e configurado. A partir desse momento ele fala: - Tecle ENTER para fechar a carta ou F1 para conhecer outras opções. (O usuário pode conhecer as opções usando as setas também.) As opções são: A para anexar arquivos C para enviar cópias carbono O para enviar cópias carbono ocultas S para editar o assunto da carta D para editar o e-mail do destinatário E para reeditar o arquivo da carta F para folhear as listas carbono L para limpar a lista de cópias carbono ESC para cancelar a criação da carta Nota: Ao teclar a opção F (folheamento de listas carbono) ele pode pergunta qual a lista de carbono, C para copias carbono ou O para carbonos ocultos. Ele só pergunta se houver algum carbono nas duas listas, se houver em apenas uma, ele já abre o folheamento da lista correspondente. Neste menu de folheamento, o usuário poderá: Com as setas, verificar os carbonos já escolhidos; CONTROL A para apagar; CONTROL Q para saber em qual está do total; CONTROL S para saber quantas estão selecionadas do total; F5 para procurar; CONTROL + F5 para procurar novamente; BARRA DE ESPAÇO para selecionar ou tirar a seleção do atual; * para selecionar todos; / para tirar a seleção de todos; ESC para sair do folheamento. Junto com a carta podem ser colocados (anexados) também arquivos; um arquivo qualquer, um outro texto. Exemplo: Vamos imaginar que nós temos um arquivo chamado: \Winvox\Treino\China.txt

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Queremos enviar esse arquivo junto com uma carta. Mandaremos umaoutra carta para o Renato. Qual sua opção? E Qual o endereço eletrônico do destinatário? [email protected] Qual o assunto da carta? Nova mensagem para você Qual o nome do arquivo de texto que vai mandar? Teclo apenas ENTER para ser criado um arquivo temporário. Abrindo editor... (abre o arquivo temporário no editor) Adiciona sua assinatura? S (Apenas o S adiciona a assinatura, ENTER não adiciona e ESC cancela a criação da carta) - Tecle ENTER para fechar a carta ou F1 para conhecer outras opções. A - Nome do arquivo a enviar: \Winvox\Treino\china.txt - Para saber se foi digitado corretamente pressione Control F1 ou/e soletre com as setas. Em vez de digitar o nome do arquivo, pode também selecioná-lo com as setas, digitando o diretório desejado terminado com "\". Posso usar a conversão padrão? Sim ou não. - Em noventa e nove por cento dos casos usamos a conversão padrão. Não usamos apenas em situações muito específicas, quando enviamos mensagens para correios que tenham características diferentes do CARTAVOX. Hoje em dia, praticamente todos os correios que existem no mundo são completamente compatíveis ao CARTAVOX, então será respondido SIM (ou ENTER). Quer enviar mais arquivos? Sim ou não. N - O programa permite que sejam enviadas cópias da carta para outras pessoas. Existem dois tipos de cópia: a cópia carbono e cópia carbono não identificada (CC e BCC). No primeiro caso a cópia contém no cabeçalho (visível através da opção de "o" no folheamento de cartas recebidas, o nome das pessoas para as quais foi enviada cópia, mas no segundo, não. Caso você solicite cópias carbono, o programa pede o endereço eletrônico destas pessoas, e você, após o último nome, tecla apenas enter duas vezes. Carta preparada para envio. Qual sua opção? A carta foi preparada para envio mas não foi efetivamente transmitida. O processo de enviar cartas pode ser feito sem que a conexão esteja fisicamente realizada, ou seja, sem que você esteja ligado ao provedor. Você pode preparar as cartas para várias pessoas, sem estar fisicamente conectado a Internet. Depois então faz a conexão, transmite as cartas e eventualmente até pode terminar essa conexão e permanecer dentro do CARTAVOX. 4) TRANSMITINDO CARTAS ESCRITAS.

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Para transmitir efetivamente as cartas preparadas use a opção T. O programa fala: Contactando servidor para transmitir cartas. Conexão realizada. Enviando as cartas. Neste momento ele fala a quantidade de cartas prontas a ser enviadas. Fim de envio. Qual sua opção? Pronto, agora realmente a carta foi colocada na Internet. Nota: Para que esta função seja executada você deve estar fisicamente conectado à Internet, e o seu CARTAVOX corretamente configurado com os endereços de seu provedor, sua conta nele e seu endereço eletrônico. É importante notar que a configuração de envio deve ser a do provedor ao qual você está conectado, pois não é permitido, em geral, estar configurado para enviar cartas através de um provedor e estar conectado a outro (embora alguns provedores mais bonzinhos possam eventualmente aceitar isso). Durante a transmissão, o computador emitirá uns bips para indicar que está enviando. Para parar estes bips, pode-se teclar espaço (isso é útil quando queremos enviar muitas cartas, para podermos sair temporariamente do CARTAVOX (por exemplo, indo para o DOSVOX, teclando CONTROL ALT D) deixando-o enviando as cartas. Para voltar do DOSVOX para este programa pode-se usar a função V do DOSVOX (vai para outra janela). No envio de cartas grandes (que a transmissão demora), teclando Q fala o número da carta e a quantidade transmitida. Para cancelar o envio basta teclar ESC. Uma outra possibilidade de transmissão de carta é através do folheamento de cartas preparadas, a opção V P do Cartavox que será vista mais adiante. Neste folheamento, existe a possibilidade de transmitir as cartas selecionadas ou todas do folheamento atual. 5) RECEBENDO CARTAS. A opção é: R O sistema fala: Contactando servidor para receber correspondência. Conexão realizada, Pegando a correspondência. Informe a sua senha: A senha de recepção é fornecida pelo seu provedor. Quando a senha é digitada o computador não diz qual é. Nota: Se a senha já foi digitada na sessão e na configuração atual do CARTAVOX, ele assume a senha digitada. para cancelar o processo, basta teclar ESC. Para verificar se escreveu a senha correta, basta usar os comandos de leitura: setas esquerda e direita soletram, HOME vai para o inicio, CONTROL F1 fala todo conteúdo e outros. Tanto na opção de transmitir cartas como em todas as outras que pedem a senha, uma vez digitada a mesma (na cessão e na conta atual do CARTAVOX), ele assume a senha digitada. O programa fala: Existem no servidor xxx cartas com uso de xxxxxx São muitas cartas, quantas trago agora?

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No início do uso do correio você poderá ter recebido duas cartas, uma ou nenhuma carta. Como no nosso exemplo o correio é bastante usado, existe um grande número de cartas recebidas. Vamos receber as duas primeiras cartas. Nota: Se digitar xx;yy, ele vai trazer da carta XX até a carta YY. Por exemplo: O cartavox falou que tem 74 cartas no servidor, logo, posso digitar: - 10 e teclar ENTER: para trazer as 10 primeiras cartas; - 10;20 e teclar ENTER: para trazer da carta 10 até a carta 20; - 10; e teclar ENTER: para trazer da carta 10 até a última carta. Note que o ";" é o caracter que separa o intervalo. Quer selecionar interativamente? N As cartas vão sendo trazidas uma a uma. Ok peguei a correspondência. Qual sua opção? No período que o computador traz as cartas ele emite um certo ruído para indicar que a informação está sendo transmitida pela Internet. Quando o CARTAVOX acaba de baixar as cartas, cada uma é salva em um arquivo cujo formato é: <nome da configuração>_20060118H124530E5.car, sendo 2006 o ano, 01 o mês, 18 o dia, 12 a hora, 45 o minuto, 30 o segundo e 5 o número da carta. 5.1) SELEÇÃO INTERATIVA: Opção R Contactando o servidor para receber correspondência. Conexão realizada. Pegando a correspondência. Informe sua senha. Teclei a senha. O programa fala: Existem no servidor xxx cartas com uso de xxxxxx São muitas cartas, quantas eu trago agora? Selecionaremos mais duas cartas. Quer selecionar interativamente? S. O programa toca um sinal se houver anexo na carta, depois fala o remetente e em seguida o assunto. Após isso, ele pergunta se deseja trazer a carta. O usuário pode escolher as seguintes opções (F1 ou seta para baixo/cima, fala ou exibe as opções): ENTER ou S para trazer a carta N para não trazer a carta D para ligar ou desligar o debug G para ignorar todas as cartas grandes (maiores que o tamanho especificado na configuração) T para Trazer todas as cartas (até as maiores sem perguntar) I para exibir informações sobre a carta A para falar o assunto da carta Z para falar o tamanho da carta ESC para Cancelar o recebimento Se teclar SETA PARA DIREITA, ele fala novamente: BIP (se tiver anexo), remetente e assunto. Se teclar SETA PARA ESQUERDA, como no modo folheamento, ele fala o assunto e se tiver anexo soa um bip antes. Dá-se o nome de Debug ao modo no qual o CARTAVOX baixa as cartas para o computador mas deixa uma cópia no servidor, de modo que sejapossível baixá-las novamente mais tarde. Logo, não use essa opção se sua caixa postal for muito pequena

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ou se pretender baixar e-mails do mesmo computador mais tarde, pois nesse caso serão baixados todos os mesmos e-mails novamente. Pode trazer? S Informa os mesmos dados da próxima carta. Pode trazer? N Apago do servidor sim ou não? N Ok peguei a correspondência. Qual sua opção? As opções G e T poderão ser usadas a qualquer momento que for feita a pergunta se deseja trazer ou não as cartas, ou seja, se o usuário escolher receber interativamente e preferir receber de forma direta, basta digitar após a pergunta descrita acima, a opção G ou a opção T mostradas acima. Ao trazer o programa fala o número da carta. Essas opções também podem ser usadas quando da pergunta : Deseja selecionar interativamente? Se teclar a opção T, o programa traz todas as cartas falando o número da carta. 6) FOLHEAR. Existem três tipos de folheamento de cartas recebidas: F folheamento de todas as cartas recebidas; N folhear as cartas não lidas; L folhear as cartas lidas. Para ler as correspondências pode teclar a opção N, só aparecerá neste folheamento as cartas já recebidas que ainda não foram lidas. Nota: Existe uma opção avançada de folheamento de cartas não lidas, a opção G, que exibe apenas as cartas de mesmo assunto de cada vez. Nessa opção, o usuário deverá ler todas (podendo marcar com a opção M ou CONTROL + T) ou apagar todas, para que o próximo grupo de cartas não lidas de mesmo assunto seja exibida. Para sair do folheamento e cancelar esse processo de exibir grupos de cartas, utilize a opção CONTROL + P. A opção G (folheamento de grupo de cartas não lidas por assunto) agiliza muito a leitura das cartas quando se recebe muitas cartas com mesmo assunto, por exemplo cartas de lista. O computador fala: Ordenando a lista de cartas pela data de chegada. Nota: Opcionalmente, a lista de cartas pode ser ordenada pela data de envio ou de chegada. Para fazer esta alteração na configuração do Cartavox, altere o arquivo \windows\dosvox.ini dentro da seção [CARTAVOX]. Isso poderá ser feito por um usuário experiente do DOSVOX ou por um técnico em informática. O item da seção é ORDENAR DATA ENVIO.

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Ok cartas ordenadas. Número de cartas neste folheamento xxx cartas Folheando, use as setas e depois tecle sua opção. Controles para caminhar na lista de cartas: SETA PARA BAIXO/CIMA anda na lista carta a carta SETA PARA ESQUERDA fala assunto da carta e diz se contém anexo SETA PARA DIREITA soletra remetente HOME/CONTROL PGUP vai para primeira carta END/CONTROL PGDOWN vai para última carta PGUP/PGDOWN pula dez para cima/para baixo respectivamente Tecle F1 para escolher sua opção ou F9 para selecioná-las com as setas: L ou ENTER para ler carta R para responder carta CONTROL R para responder para o remetente E para encaminhar carta CONTROL E para encaminhar como anexo S para selecionar o nome do remetente associando-o a um apelido A para apagar a carta I para obter informações sobre a carta C para copiar T para transmitir cartas já digitadas O para editar o texto original recebido Q para informar qual carta do total CONTROL Q para informar selecionadas do total D para informar o tamanho da carta CONTROL D para informar o tamanho de todas as cartas N para informar o nome do arquivo da carta G para buscar carta pelo nome do arquivo CONTROL N para informar o número da carta CONTROL G para buscar carta pelo número M para Marcar ou desmarcar carta como lida CONTROL T para marcar ou desmarcar todas as cartas como lida B para Editar apelidos F para falar o remetente da carta CONTROL F para falar o destinatário da carta F3 para ordenar F5 para procurar F6 para procura invertida ESC para terminar folheamento Essas opções aparecem nos três tipos de folheamento de cartas recebidas. 6.1) LER CARTA (opção E ou ENTER). Essa opção tem duas variações, dependendo se a carta possue ou não anexos. No caso da carta não possuir anexos: Se o tipo da carta for txt, doc, rtf ou html será aberto o texto da carta, caso contrário, abrirá a opção de gravar o conteúdo da carta.

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Se a carta for um arquivo doc ou rtf, o usuário tem a opção de gravar o arquivo teclando CONTROL ENTER ou CONTROL L na carta. Se a carta tiver partes inclusas (anexos), você será informado e poderá selecionar a parte desejada (folheamento das partes da carta). Normalmente a primeira parte contém um texto explicativo, e portanto deve ser sempre lida. As opções do folheamento das partes da carta são (F1 fala opções e F9 lista): - ENTER ou L para ler ou gravar a parte Grava se não for txt ou html, se não abre a carta para ser lida. - E para ler a parte com o editor; - G para gravar a parte O programa pede o diretório onde se deseja gravar o(s) arquivo(s) da(s) parte(s). Selecionando as partes, ele grava todas as selecionadas. Se o arquivo da parte não tiver nome, ele pede um nome. O usuário deve tomar cuidado para colocar a extensão apropriada para o arquivo. Nota: Quando o Cartavox pedir o diretório, pode utilizar seta para baixo para exibir a lista de diretórios Preferidos. Escolha o desejado e tecle ENTER. - SETA ESQUERDA para informar o nome do arquivo da parte; - SETA DIREITA para informar tipo da parte; - A para apagar a parte Se houver partes selecionadas, ele pergunta se deseja apagar as selecionadas. A mudança só é feita quando o usuário sai do folheamento das partes da carta. Ao sair do folheamento das partes, se houver alguma parte apagada, ele pergunta se deseja gravar as alterações (S/ENTER continua, N/ESC cancela gravação). São gravados apenas os anexos que estavam no folheamento, ou seja, os que não foram apagados. Existem dois tipos de gravação; o CARTAVOX pergunta o tipo de gravação: Uma é S/ENTER para gravação simplificada, a outra é O para gravação original. A gravação simplificada não mantém a estrutura original, ela grava os anexos do folheamento direto na carta. A gravação original mantém a estrutura da carta com anexo composto, ou seja, anexo que contêm cartas completas, se for o caso. O usuário não precisa ficar preocupado com o tipo de gravação, escolhendo uma ou outra, a visualização da carta será a mesma. Porém, a gravação simplificada algumas vezes diminui o tamanho do arquivo. Após escolher o tipo de gravação, o CARTAVOX pede o nome do arquivo. Para sobrescrever o arquivo atual tecle ENTER com o nome que ele exibe; Caso contrário edite o nome do arquivo. Não esqueça de colocar a extensão adequada para o tipo de folheamento, o ideal é editar o nome mantendo a extensão existente. - Q para informar qual a parte atual do total de partes; - CONTROL Q para informar quantas selecionadas do total; - S para informar o assunto da carta; - BARRA DE ESPAÇO para selecionar ou tira a seleção da parte; - * para seleciona todas as partes;

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- / para tirar a seleção de todas as partes; - P para listar cabeçalho da parte; Nota: Listando as partes da carta, o usuário tem a possibilidade de alterar o nome do anexo no campo correspondente, para essa seção do folheamento. Essa mudança não será gravada no arquivo da carta, fechando a carta e abrindo novamente, o nome original da parte volta. - CONTROL F para gravar a carta e sair Neste caso o programa pede o tipo de gravação e o nome do arquivo, da mesma forma quando sai do folheamento depois de apagar alguma parte. Essa foi idealizada, principalmente, para oferecer ao usuário a opção de gravar a carta no formato simples, sem precisar apagar partes da carta. - ESC para terminar folheamento das partes desta carta Uma opção que não tem na ajuda é a opção X para executar a parte de uma carta. Essa opção é muito perigosa, pois o usuário pode executar um vírus contaminar seu computador e perder todas as informações contidas nele. Não é aconselhável usar essa opção, a não ser que tenha muita certeza do que está fazendo. Muito cuidado quando for usar a opção X! 6.2) RESPONDER (opção R). Essa opção pega como e-mail do destinatário o endereço para onde o remetente enviou a carta. Caso não encontre, pega o endereço do remetente (de quem enviou a carta). Por exemplo, se o remetente enviou a carta para um grupo de discussão, o endereço desse grupo é que aparece para o destinatário da resposta. Caso não tenha enviado para grupo algum, aparece o endereço do remetente. O CARTAVOX fala: - Enviando para: Fulano de Tal, [email protected] Confirma destino? sim ou não O usuário deve teclar S/ENTER para concordar ou N/ESC para não concordar, não concordando será cancelado o envio. - A carta a que você está respondendo tinha sido enviada a outras pessoas. Quer enviar sua resposta também para elas? Só faz essa pergunta se na carta houver cópias carbono não ocultas. Neste momento o usuário pode utilizar setas para folhear os e-mails carbonos, no folheamento existem várias opções (a tecla F1 fala as opções). Se o usuário teclar ESC cancela o envio. - Adiciono sua assinatura? Só faz essa pergunta se houver arquivo de assinatura criado e configurado.

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- Abrindo editor ... O CARTAVOX abre o editor com um arquivo temporário que contém o conteúdo da carta, se for uma carta com anexo, ele coloca apenas a primeira parte da carta. O usuário deve fechar o editor para continuar o preparo da carta. Em seguida ele fala: - Tecle ENTER para fechar a carta ou F1 para conhecer outras opções. As opções são as descritas no item 3 deste manual. Nesta opção de resposta não inclui os anexos, no caso de existirem. Se não editarmos o assunto da carta, a pessoa vai receber assim: RE: Repete o assunto da carta recebida. Exemplo: Foi enviada uma carta com o seguinte assunto: Oi para você. A carta resposta será com o seguinte assunto: RE: Oi para você. Esse RE é de RESPOSTA. A carta foi preparada para envio mas ainda não foi transmitida. Para enviar pressione T para transmitir a carta. A carta então foi fisicamente transmitida. Normalmente primeiro respondemos todas as cartas recebidas e depois enviamos todas de uma só vez. Mas podemos responder uma e transmitir, responder outra e transmitir em seguida. 6.3) RESPONDER AO REMETENTE (opção CONTROL R). Essa opção pega como e-mail do destinatário o endereço do remetente da carta. Por exemplo, se o remetente enviou a carta para um grupo de discussão, o endereço do remetente é que vai aparecer para o destinatário da resposta. De resto, os procedimentos são idênticos aos do item anterior, 6.2. 6.4) APAGAR CARTA (opção A). Se escolher sim essa carta será mandada para a lixeira, se escolher não, ela não vai para a lixeira e o programa continua folheando. Se apagar alguma carta acidentalmente, crie uma configuração com a lixeira como pasta para cartas recebidas e pode então localizar a dita carta. O atalho CONTROL A apaga a carta permanentemente, isto é, não envia para a lixeira. 6.5) ENCAMINHAR (opção E). - Qual o endereço do destinatário? O usuário pode usar seta para baixo ou para cima para escolher do caderno de apelidos. - Adiciono sua assinatura?

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Só faz essa pergunta se houver arquivo de assinatura criado e configurado. - Abrindo editor ... O CARTAVOX abre o editor com um arquivo temporário que contém o conteúdo da carta, se for uma carta com anexo, ele coloca apenas a primeira parte da carta. O usuário deve fechar o editor salvando o arquivo para continuar o preparo da carta. Em seguida ele fala: - Tecle ENTER para fechar a carta ou F1 para conhecer outras opções. As opções são as descritas no item 3 deste manual. Nessa opção de resposta inclui os anexos, no caso de existirem. Nota: Quando ele pede o endereço destino, ele já coloca o endereço do remetente. No caso de enviar para o remetente também, o endereço já está lá. Logo, se for o desejo, basta teclar ENTER. Caso contrário, digite ou escolha com as setas no caderno de apelidos outro destinatário. 6.6) ENCAMINHAR COMO ANEXO (opção CONTROL E). - Qual o endereço do destinatário? O usuário pode usar seta para baixo ou para cima para escolher do caderno de apelidos. Em seguida ele fala: - Tecle ENTER para fechar a carta ou F1 para conhecer outras opções. As opções são as descritas no item 3 deste manual. Nessa opção, a carta recebida é colocada toda em anexo. Na primeira parte da carta vai um texto descritivo do conteúdo da segunda parte; A segunda parte que é a carta que foi colocada em anexo. 6.7) INFORMAÇÕES SOBRE A CARTA (opção I). Será informado o nome da configuração (se tiver nome), o assunto, a pessoa que enviou, a data de envio, a data de chegada. Geralmente a data de envio é a mesma data de chegada, a não ser que a data do computador da pessoa que enviou esteja trocada. Normalmente pode haver uma diferença de um dia. 6.8) COPIAR (opção C). Existem seis opções de cópias no CARTAVOX, são elas: - Copiar a Carta para um Arquivo Opção C Informe o nome completo do arquivo de destino: com todos os diretórios. C:\Winvox\treino\cartarec.txt Pressionando ENTER nesse momento, a carta selecionada é armazenada nesse arquivo para futuras consultas, se for necessário.

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- Copiar carta para outro diretório Opção D Informe o diretório destino: C:\Winvox\e-mail Ao pressionar ENTER nesse momento, a carta atual (ou as selecionadas se desejado) será copiada para esse diretório. - Mover Opção M Informe o diretório destino: C:\Winvox\e-mail Pressionando ENTER, a carta atual (ou todas selecionadas se desejado) será movida para esse diretório. - Copiar todas Opção T Informe o diretório destino: C:\Winvox\e-mail Pressionando ENTER, todas as cartas serão copiadas para esse diretório. - Adicionar a um arquivo Opção A Informe o nome completo do arquivo destino: c:\Winvox\treino\cartas.txt Ao pressionar ENTER nesse momento, o conteúdo da carta atual (ou de todas as selecionadas se desejado) será copiado no final desse arquivo para futuras consultas, se for necessário. Se o arquivo c:\Winvox\treino\cartas.txt não existir, o programa pergunta se deseja criá-lo. - CONTROL A Adiciona todos a um arquivo. Adiciona todos os arquivos das cartas no folheamento atual ao fim de um arquivo desejado. Se desejar guardar o arquivo original da carta, mude o item ADICIONAORIGINAL da seção do CARTAVOX no DOSVOX.INI para sim. Nas opções de cópia (exceto na opção A e CONTROL A), se o nome do arquivo da carta já existir no diretório destino, o programa faz a seguinte pergunta: O arquivo destino <nome do arquivo> já existe. Sobrescreve (S/N/T/ESC)? ou Tecle A para Adicionar todos. Ao teclar: S ele Sobrescreve, N ele não Sobrescreve, T ele Sobrescreve todos os arquivos, ESC ele cancela a operação e A ele adiciona todos (coloca um nome apropriado para o arquivo da carta). Nota: Quando o Cartavox pedi o diretório, utilizando seta para baixo ele exibe a lista de diretórios Preferidos. Escolha o diretório desejado e tecle ENTER.

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6.9) SELECIONAR O NOME DO REMETENTE ASSOCIANDO-O A UM APELIDO (opção S). Os apelidos são muito úteis para que não tenhamos que decorar nomes de pessoas (veja no item 7). Usando esta função, podemos associar o nome do remetente da carta selecionada a um apelido. Será pedido o apelido desejado. O nome do remetente da carta já é selecionado, podendo ser editado. Isso nada mais é do que uma lista de contatos, o Cartavox chama de Caderno de Apelidos. 6.10) TAMANHO DA CARTA. Teclando esta opção, o programa informa o tamanho do arquivo da carta. Nota: Para saber o tamanho total das cartas do folheamento atual, tecle CONTROL D, informa a soma do tamanho de todas as cartas. 6.11) BUSCAR A CARTA PELO NOME DO ARQUIVO (opção G). Informe o nome do arquivo a procurar? Xx Pressionando ENTER, ele posiciona na carta que tem o nome do arquivo xx, se não existir o arquivo ele continua posicionado onde estava. 6.12) BUSCAR A CARTA PELO NÚMERO (opção CONTROL G). Informe o número da carta a procurar de 1 a xx: x Ao pressionar ENTER, ele posicionará na carta que está na posição x. O número x deverá ser um número entre 1 e o número total de cartas do folheamento atual. 6.13) MARCAR OU DESMARCAR A CARTA como lida (opção M). Teclando essa opção, o programa marca ou desmarca o arquivo da carta, isto é, se estiver marcado ele desmarca e se estiver desmarcado ele marca. As cartas marcadas são as que aparecem na opção de folheamento L e as desmarcadas aparecem na opção de folheamento N. Teclando CONTROL T o programa marca ou desmarca (leva em conta a primeira carta) todas as cartas que estão aparecendo no folheamento atual. 6.14) EDITAR TEXTO ORIGINAL (opção O). Teclando essa opção, o programa abre o arquivo da carta no edivox no formato original, ou seja, sem fazer o tratamento de separar as partes e tirar o cabeçalho da carta. A carta pode ser editada, ou seja, salvando o arquivo modifica o arquivo da carta.

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6.15) ORDENAR (opção F3). Teclando F3 abre o menu de opções de ordenação. As opções de ordenação são 5: - Ordenar por data de chegada, opção C - Ordenar por data de envio, opção E - Ordenar por assunto, opção A - Ordenar por nome, opção N - Ordenar por tamanho, opção T Tais ordens são sempre crescentes. 6.16) PROCURAR TEXTO (opção F5). São possíveis sete tipos de procura: - Cabeçalho da carta (Opção C ou ENTER) Freqüentemente temos muitas cartas recebidas. Desta forma é possível procurar nos cabeçalhos das cartas um nome ou assunto qualquer, o que pode ser feito usando esta opção. O programa exibe no folheamento somente as cartas que tenham no cabeçalho o texto desejado. - Toda carta (opção T) O programa exibe no folheamento somente as cartas que tenham no conteúdo o texto desejado. - Corpo da carta (opção B) O programa exibe no folheamento somente as cartas que tenham no conteúdo, não levando em conta o cabeçalho, o texto desejado. - Assunto da carta (opção A) O programa exibe no folheamento somente as cartas que tenham o mesmo assunto da carta selecionada. - remetente da carta (opção R) O programa exibe no folheamento somente as cartas que tenham o mesmo remetente da carta selecionada. - destino da carta (opção D) O programa exibe no folheamento somente as cartas que tenham o mesmo destino da carta selecionada. - Data de chegada da carta (opção H)

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O programa exibe no folheamento somente as cartas que tenham a mesma data de chegada da carta selecionada. 6.17) PROCURA INVERTIDA (opção F6). Essa opção é idêntica a do item acima (6.16), porém, exibe as cartas que não contém o texto buscado. Quando o CARTAVOX pede o texto a procurar, se o usuário teclar apenas ENTER, ele vai procurar por "reply-to". Isso na prática quer dizer o seguinte: Usando F5, o resultado da procura será todas as cartas redirecionadas, ou seja, as cartas enviadas para grupos de discussão. Como F6 faz o inverso, neste caso o resultado da procura usando a opção F6 será todas as cartas recebidas em privado. NOTA: Caso tenha criado mais de uma configuração e mantido o mesmo diretório de cartas, teclando CONTROL mais a opção de folheamento escolhida, será exibido no folheamento somente as cartas recebidas na conta atual. 7) APELIDOS (opções A (menu principal) e B (folheamento das cartas). Quando usamos a Internet já algum tempo, normalmente mandamos cartas para várias pessoas com endereços eletrônicos diferentes. Nesse caso são muitos endereços que precisamos saber/decorar. Essa opção permite criarmos um caderno de apelidos (contatos) para armazenarmos os endereços que usamos com mais freqüência. É possível Inserir, editar, trocar o caderno de apelidos, e saber o caderno atual (neste último caso teclando A ou B). - Inserir um apelido novo (opção I) Informe o apelido: Pedro Informe o nome: Pedro Henrique Informe o endereço eletrônico: [email protected] Qual sua opção? O Pedro Henrique foi incluído na última linha do caderno de apelidos - Editar o caderno de apelidos (opção E) Essa opção facilita o manuseio do caderno de apelidos. Permite, através do editor de textos, fazer alterações, correções ou mesmo remoção de nomes do caderno de apelidos. - Trocar de caderno de apelidos (opção T) Esta opção permite trocar de caderno de apelidos. Não muda na configuração da conta, muda apenas na aplicação atual, caso o usuário saia do CARTAVOX, ao retornar o catálogo de apelidos será aquele original, ou seja, o que está declarado na configuração da conta.

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Esta opção é bastante útil para enviar cartas para lista de pessoas como descrito logo abaixo. Quando enviarmos uma carta usando o apelido, basta que no nome do destinatário seja colocado o asterisco e em seguida o apelido, podendo também selecionar o apelido com as setas para baixo e para cima, seta para a esquerda fala o nome e seta para direita fala o e-mail. É importante lembrar que o apelido precisa estar primeiramente cadastrado no caderno de apelidos. Podendo fazer uso das seguintes teclas: - ENTER para selecionar o e-mail da posição atual ou selecionados; - F5 para buscar no folheamento dos apelidos; - CONTROL F5 para buscar novamente; - CONTROL Q para falar a quantidade de apelidos do total; - CONTROL S para falar a quantidade de apelidos selecionados do total; - * para selecionar todos os apelidos; - / para tirar a seleção de todos os apelidos - BARRA DE ESPAÇO para selecionar ou tirar a seleção do apelido atual. Ao digitar qualquer letra de A a Z ou número de 0 a 9 ele posiciona no primeiro nome que tenha a inicial correspondente. Para preparar cartas para lista de pessoas, basta digitar * na opção de envio de cartas carbono (ou selecionar todos os apelidos no folheamento), que o CARTAVOX prepara o e-mail para todos do arquivo de apelidos. O programa pede a confirmação dos e-mails da lista que ele está preparando. Para aceitar todos os e-mails basta teclar barra de espaço ou T. No final ele fala a quantidade de cartas carbono que foram geradas. Caso o arquivo do caderno de apelidos seja outro, o usuário deverá trocar o arquivo, usando a opção A de Editar apelidos e em seguida T de Trocar; o CARTAVOX pedirá o nome do arquivo da lista de pessoas. Essa troca deve ser feita antes de começar a preparar a carta para o envio. Caso esqueça de trocar antes, o usuário poderá colocar as cópias carbono mais tarde, no folheamento de cartas preparadas com a utilização da opção E, opção de editar a carta. 8) VERIFICAR AS CARTAS PREPARADAS OU TRANSMITIDAS (opção V). Esta opção permite folhear as cartas que já foram transmitidas ou preparadas para envio. O CARTAVOX pergunta: - Verificar preparadas ou transmitidas? O usuário deve teclar P para listar as cartas preparadas ou T para listar as cartas já transmitidas. As opções no folheamento das cartas transmitidas e preparadas, são idênticas àquelas dos outros folheamentos, com as seguintes exceções: Não existem aqui as opções R, CONTROL R, CONTROL E, M e CONTROL T. No folheamento de cartas transmitidas, Existe uma opção a mais: R -reenviar a carta, para o caso de querer enviar novamente uma carta transmitida anteriormente. No Folheamento de cartas preparadas, existe uma opção a mais, a opção E para editar carta preparada. As opções desta

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funcionalidade são idênticas as funções do final do preparo de uma carta, utilizando F1 ou as setas, o usuário poderá conhecer as opções. Outra diferença no folheamento de cartas Preparadas é na opção T (transmitir cartas), é a possibilidade de transmitir somente as cartas selecionadas, como já descrito anteriormente. A carta pode ser lida da mesma forma que no folheamento das cartas recebidas e editada com a opção E. Neste folheamento podemos excluir partes da carta como no folheamento de cartas recebidas, ou seja, na opção de leitura da carta. Já para excluir um e-mail carbono (ou todos), adicionar mais e-mails carbono, trocar destinatário, editar o texto principal, colocar mais anexos, trocar o assunto da carta ou trocar o remetente; isso é possível utilizando a opção E para editar carta preparada (no folheamento de cartas preparadas). Para trocar o remetente, troque a configuração para conta com o seu e-mail desejado na configuração, só então edite a carta preparada. NOTA: Caso tenha criado mais de uma configuração e mantido o mesmo diretório de cartas, teclando CONTROL mais a opção de folheamento escolhida, será exibido no folheamento somente as cartas recebidas na conta atual. 9) MONITORAR CORREIO (opção M). Informe sua senha: Você deve digitar a senha do correio eletrônico, se a senha já foi digitada nessa sessão do cartavox e nessa configuração ele não pergunta. Após quantos segundos monitoro? Sugiro 60: Neste campo determina-se o tempo, ou seja, de quanto em quanto tempo será verificado se chegou cartas novas. Digite o tempo desejado ou tecle ENTER para aceitar os 60 segundos. Aviso só quando chegar cartas novas? Tecle S e o programa sonoriza só quando chegar cartas novas. O programa da um aviso inicial, sonoriza, se houver carta na conta. Deseja receber as cartas automaticamente? Tecle S ou ENTER e as cartas serão recebidas assim que chegarem no provedor. A partir desse momento quando chegar cartas novas o programa sonoriza e fala o nome da configuração. Opcionalmente pode-se colocar um arquivo de som com o nome da configuração (por exemplo: NCE_UFRJ.WAV) no diretório c:\Winvox\som\Cartavox. O nome da configuração não pode ter espaços no meio.

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No monitoramento, o usuário pode teclar ENTER para saber quantas cartas existem no provedor. Se o módulo de recebimento automático estiver ligado, será informado o número de cartas já recebidas. Para realizar outra tarefa no Dosvox, chame-o com CONTROL ALT D. Para voltar ao CARTAVOX, use a opção V, selecione com as setas e tecle ENTER. Desative o modo de monitoração com a tecla ESC. Ao desativar ele fala o número de cartas disponíveis na conta e as recebe se existirem carta no provedor, se não desejar recebe-las tecle ESC. Se o recebimento automático estiver ligado, ele fala quantas cartas recebeu. 10) ENVIAR PARA LIXEIRA CARTAS DUPLICADAS NÃO LIDAS (opção Z). Teclando Z, o Cartavox pergunta se deseja enviar para a lixeira as cartas duplicadas não lidas, teclando ENTER em seguida ele envia para a lixeira as cartas duplicadas de menor tamanho. Essa função será muito útil quando ocorre problema na conexão, ou seja, a conexão não foi encerrada corretamente, as cartas não foram apagadas do servidor. Quando receber novamente, ficarão algumas duplicadas. Nota: O servidor será fechado e reinicializado a cada 25 cartas recebidas automaticamente. 11) INFORMAR TOTAL DE CARTAS NA CONFIGURAÇÃO ATUAL (opção q). Ao teclar essa opção será informado o número de cartas preparadas para o envio, recebidas não lidas, recebidas já lidas e por fim as transmitidas. Se não houver carta ele não fala, ou seja, se houver apenas cartas já lidas e transmitidas, ele falará apenas o número de cartas desse tipo respectivamente. 12) MATA SPAM (Opção S). Chama o programa externo c:\Winvox\mataspam.exe. Se a senha estiver gravada e a configuração da conta no Cartavox correta, ele já inicia o processo de matar os Spams da conta atual configurada no Cartavox sem perguntar nada, caso contrário, ele pede a informação que está faltando. Cuidado! O Mata Spam pode apagar cartas que não seja Spam, principalmente as com assunto e/ou texto em Inglês. Como funciona? O Mata Spam pega um pedaço inicial da carta e testa se encontra alguma expressão (linha) do arquivo c:\Winvox\msbloque.ini nesse pedaço da carta. Se encontrar, a carta será apagada do servidor. O que significa o sinal de + na frente da linha?

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Colocamos o sinal de + na frente da linha, quando desejamos que cartas com a expressão que vem depois do sinal de + não seja removida. Por exemplo: Se existir no arquivo de bloqueados uma linha com a expressão +[Voxtec], todas as cartas que conter a expressão [Voxtec] não serão removidas. O que significa a expressão entre aspas no arquivo de bloqueados? Quando a expressão no arquivo de bloqueados vem entre aspas, as aspas não fazem parte da expressão que será procurada na carta para identificar uma carta não desejada, o programa retira as aspas e fica com o miolo. É o caso, por exemplo, do "THE " No momento é a única no arquivo de bloqueados que está entre aspas. Repara que depois do THE vem um espaço, o fato de estar entre aspas é para preservar esse espaço. Como modifico (incluindo ou excluindo)a lista de bloqueados? A lista de bloqueados pode ser modificada pelo usuário, ou seja, incluir ou excluir linhas do arquivo. Para isso, basta editar o arquivo c:\Winvox\msbloque.ini e fazer as mudanças desejadas. Muito cuidado ao alterar esse arquivo, não coloque expressões que possa estar presente em cartas que não seja Spam. As opções deste programa são: Q - Informa qual carta está sendo analisada do total. BARRA DE ESPAÇO - Tira os bips do recebimento. ESC - Cancela a análise e apagamento. No final o programa fala quantas cartas com Spam matou e quantas sobraram. Durante o processo, o bip mais agudo significa que a carta foi considerada Spam, o mais grave significa que a carta foi aprovada, não foi considerada Spam. Este processo remove as cartas direto do provedor, não tem como recuperar uma carta apagada. Cuidado que ainda podem restar cartas com Spam. Como esse programa é externo ao Cartavox, o usuário pode teclar ALT TAB (mudar de janela) e continuar trabalhando no Cartavox: passar o Mata Spam em outra conta, ler as cartas já baixadas, responder cartas, preparar cartas, ... Só não deve receber as cartas da conta que o Mata Spam está analisando, espere o Mata Spam acabar de executar para receber as cartas da conta. 13) RECEBER CARTAS SEM FALAR NADA (opção CONTROL R). Teclando CONTROL R ele traz as cartas sem falar nada, uma vez a senha já digitada na sessão do Cartavox e na configuração atual. No caso de existir cartas maiores que a especificada na configuração da conta, ele pergunta se deseja trazer. 14) NOTAS TÉCNICAS SOBRE algumas linhas dA SEÇÃO DO [CARTAVOX] NO ARQUIVO DOSVOX.INI em c:\windows. DIRANEXO=DIRETORIO

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* O usuário pode especificar nesse campo um diretório para sempre armazenar os anexos, ou seja, quando não digitar diretório, ele grava os anexos nesse diretório. ORDENARDATAENVIO=NÃO * Mudando para SIM, as cartas do folheamento serão ordenadas pela data de envio. ADICIONAORIGINAL=NÃO * Se tiver com SIM, na opção de cópia de arquivo e adicionar a um arquivo, ele armazena a carta decodificada. ANTIGONOMEARQ=NÃO * Esse campo possibilita o usuário usar o antigo formato do nome de arquivo de carta. Não é aconselhável mudar esse campo, pois dessa forma o CARTAVOX fica mais rápido. AUTOENVIADUPLICADASLIXEIRA=NÃO * Mudando para SIM, sempre depois que receber as cartas, ele envia as duplicadas para a lixeira. Isso não garante totalmente que todas duplicadas irão para lixeira. A opção Z é melhor para tirar as duplicadas. QUANTASENVIAR=50 * Esse campo guarda o número de cartas que o Cartavox vai enviar antes de fechar e abrir a conexão para continuar a transmissão, ou seja, de 50 em 50 cartas, o Cartavox envia todas. ESPERASMTP=1 * Esse campo guarda o tempo em segundos entre fechar e abrir a conexão na transmissão das cartas. Pode existir provedores que necessitem de um tempo maior. Na configuração padrão do Cartavox, isso acontece de 50 em 50 cartas transmitidas. ESPERAPOP3=0

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* Esse campo guarda o tempo em segundos entre fechar e abrir aconexão na recepção das cartas. O Cartavox recebe de 25 em 25 cartas. Pode existir provedores que exijam um tempo maior, caso isso aconteça, é só aumentar esse valor. Se desejar que o programa não feche e abra a conexão, basta colocar um valor negativo, por exemplo: -1. 15) PRÓXIMAS IMPLEMENTAÇÕES - Folheamento das cartas da conta atual: - Pedido de confirmação de recebimento; - Confirmação de cancelamento de transmissão/recebimento; - Resposta automática; - Folheamento interativo direto no servidor; - Selecionar os anexos a enviar de um diretório de uma só vez; - Possibilidade de selecionar as cartas que deseja transmitir; - A opção E no menu principal, preparar a carta e no fim perguntar se deseja transmitir; - Possibilidade de apagar um contato do caderno de apelidos, atualmente com a opção A E; - Aceite como parâmetro de execução o endereço do destinatário; - Colocar na resposta o texto, quando em html; Endereço para baixar a versão completa: http://intervox.nce.ufrj.br/upgrade/rede/cartavox.zip

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3º TEXTO COMPLEMENTAR.

WEBVOX

Por: Bernard Condorcet e Cleverson Casarin Uliana

Data: 8 de junho de 2005.

SUMÁRIO

1 ) Introdução

2 ) O que é uma homepage

3 ) Iniciar o programa

4 ) opções do programa

5 ) modo de leitura

6 ) Trazendo informações gráficas

7 ) Praticando a navegação

8 ) páginas seletas e catálogos

9 ) buscador

10 ) Acessando um índice de busca da Internet

11 ) Configuração do programa

12 ) Mini FTP

13 ) Trabalhar com um servidor Proxy

1) INTRODUÇÃO.

Muitos dos esforços da equipe DOSVOX nos últimos tempos, tem sido dedicados à criação de programas que permitam facilitar a incursão dos deficientes visuais pela Internet. Em especial o acesso à teia mundial de informações (Word Wide Web WWW), tem sido objeto de um investimento considerável de tempo e pesquisa.

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Nossa idéia, entre outras, é proporcionar ao deficiente visual a possibilidade na "visualização", das HOME pages de sua preferência. Hoje em dia, a maior parte das páginas é preparada com conteúdo fortemente visual, e o desafio é que o deficiente visual consiga apreender a maior parte do conteúdo da página, e se possível ter uma idéia, mesmo que pálida, de sua organização lógica e visual.

Com isso em mente, este programa foi criado de forma muito diferente dos métodos de leitura geralmente usados em conjunto com navegadores tradicionais. Essa diferença se traduz em retornos muito mais intuitivos, e configuração de fala que possibilita transformar o conteúdo "visual" num conteúdo sonoro.

O navegador WEBVOX não é completo (na verdade nenhum o é, uma vez que o desenvolvimento na Internet é contínuo). Ele consegue capturar a parte textual da home page e associar diversas características operacionais destas a efeitos sonoros. Entretanto, algumas implementações ainda não foram feitas. Em especial, o navegador não consegue fazer a manipulação de páginas com proteção por SSL (em especial extratos bancários e televendas), nem a interpretação de JAVA e JAVASCRIPT.

Apesar destas limitações, cerca de 80 por cento das bilhões de homepages poderão ser acessadas com muita facilidade, e mais 10 por cento poderão ser acessadas com alguns "truques". Isso, com certeza traz para os deficientes visuais um universo inimaginável de possibilidades culturais e de lazer.

O Webvox permite também a simulação de navegação (ou seja leitura de arquivos HTML contidos no próprio computador). Essa opção é útil para ler páginas trazidas e armazenadas no formato original da rede (extensão HTM) ou para verificação de páginas criadas por você manualmente ou usando o utilitário Intervox ou o WWWVOX, antes de sua publicação real na WEB.

2) O QUE É HOMEPAGE.

Uma homepage é um arquivo escrito em uma linguagem chamada "Hypertext Markup Language": HTML. Este arquivo contém textos e referências a imagens, além de referências a outras páginas que podem ser consideradas como seqüências desta primeira (o que em geral se conhece por elos ou hiperlinks).

Desta forma o processo de leitura consiste em trazer este arquivo para o computador, lê-lo (ou escutá-lo, como queira) e depois mandar trazer para o computador um dos elos, continuar a leitura, trazendo e lendo elos e mais elos, numa quantidade infinita, em geral. A este processo de trazer e trazer novos elos, denominamos navegação (ou browsing).

Para uma pessoa cega, entretanto, a organização do conteúdo da página não é em geral trivial. Isso se deve a vários fatores, em especial: a maior parte das páginas contém figuras ou ilustrações essenciais para o entendimento do texto; muitas páginas possuem esquemas de navegação complexos, dependentes do conhecimento prévio da própria

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página; em muitas páginas o arranjo gráfico é feito de forma não linear (por exemplo, em tabelas bidimensionais), freqüentemente com mistura de elementos gráficos.

É importante que se diga que a maior parte das páginas tem esses arranjos não seqüenciais ou gráficos para que sejam de agradável leitura pelas pessoas que enxergam, que usam o paradigma "uma imagem vale por mil palavras". Neste ponto, infelizmente, os deficientes visuais ainda estão em desvantagem no que diz respeito à compreensão do conteúdo de muitas páginas.

A cada dia, entretanto, mais e mais programadores de homepages se preocupam com o fato que pessoas (não necessariamente cegas) podem preferir uma forma de acesso textual às informações, e desta forma, a cada dia novas páginas são criadas com duas opções de leitura: modo gráfico ou modo texto. Alguns programadores se preocupam em colocar legendas nas figuras (o que no jargão de computação se conhece por introduzir nas figuras um "alternate name" ou "alt"), permitindo o uso pleno da homepage também por navegadores não gráficos, como é o caso dos programas LYNX e WEBVOX, que são muito mais rápidos do que os gráficos (NETSCAPE, INTERNET EXPLORER e OPERA).

3) INICIAR O PROGRAMA

O processo de navegação pode ser realizado quando o computador estiver conectado à Internet. Para realizar esta operação de conexão, o sistema de discagem (dial up) ou de rede local (banda larga) do computador deve ter sido ativado, por exemplo, por meio do programa de acesso DIALUP ao provedor (acionado com as teclas R A no caso de acesso discado).

É possível também usar este programa sem conexão direta a Internet, para leitura exclusiva de páginas armazenadas em formato HTML no disco do computador.

O programa é acionado com a opção R H do sistema DOSVOX.

Na maior parte das vezes a primeira opção a ser chamada é a opção de trazer página (T), em que o programa pede para que uma página da WEB seja trazida para o computador, e posteriormente lida (opção L).

Para acessar uma página deve-se conhecer o seu endereço. Os endereços mais comuns no Brasil tem um dos seguintes formatos:

http://www.companhia.com.br ou http://www.companhia.com.br/setor

http://www.organizacao.org.br ou http://www.universidade.br

Entretanto, isso não é uma regra e o nome real das páginas geralmente deve ser obtido através de um "site de busca", o que explicaremos mais adiante.

Para quem nunca acessou a Internet, a página mais simples em termos de aprendizado é

http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox que é uma página em que o sistema DOSVOX é descrito.

148

4) OPÇÕES DE PROGRAMA.

Em seu menu principal, o WEBVOX dispõe das seguintes opções:

T - Trazer página; a partir desta opção, você digita o endereço da página a buscar na rede. Por exemplo: www.ufrj.br acessa a página da UFR www.nce.ufrj.br acessa a página do Núcleo de Computação Eletrônica www.jb.com.br/comando.html vai diretamente à página principal do Jornal do Brasil.

G - Gravar página em formato TXT para posterior leitura, por exemplo com os programas LEVOX ou EDIVOX; neste caso, estando conectado à uma página qualquer, você pode trazê-la e armazená-la em seu computador em formato texto. Este comando também permite referenciar os "elos", ou hiperlinks que eventualmente possam estar presentes na página em formato original (em HTML): pressione "S" ou "N" conforme sua vontade.

O WEBVOX pede o nome do arquivo local, por exemplo digite: esporte.txt para guardar uma página de esportes no diretório de trabalho atual. Você pode também digitar o nome completo do arquivo, por exemplo: \winvox\treino\esportes.txt

O - Gravar em formato original; pode gravar esta mesma página acima exemplificada no formato HTML, ou seja, no formato que a grande maioria das informações contidas na INTERNET estão disponíveis; muito útil para aqueles que desejarem aprender a programar neste formato, servido esta portanto como exemplo à futuros projetos pessoais.

L - leitura da página "buscada"; após o WEBVOX ter carregado a página em questão, você deve pressionar esta tecla para iniciar a leitura dela; a leitura pode ser interrompida teclando ESC. O modo de leitura é detalhado na seção 5 deste manual.

V - voltar página; você pode retornar à última página referenciada ou lida; note que esta opção não está disponível no modo de leitura, ou seja, para que você retorne à página anterior, deve antes ter saído do modo de leitura (por meio da tecla ESC), e aí sim, pressione esta tecla; a cada tecla "V" pressionada, você retorna uma página.

A - Carregar um arquivo local; neste caso, não existe a necessidade que você esteja conectado à INTERNET, e é entendido pelo WEBVOX que o arquivo referenciado deve ser lido como se fosse uma HP realmente, assim sendo, fará a leitura como se você estivesse conectado à INTERNET. Este comando pode ser muito prático quando por exemplo, estiver testando uma página construída por você mesmo, e desta forma o WEBVOX lhe proporciona a noção exata de como a mesma é lida por outras pessoas.

S - acesso a páginas de uso muito comum ou interessante. Por meio desta opção você é capaz de armazenar em seu computador aqueles endereços de sua preferência, e sendo assim, basta pressionar ENTER em qualquer um deles e o WEBVOX trata de carregar aquela página (ver seção 9 deste documento).

C - configurar o programa; Essa opção permite variar alguns parâmetros de leitura.

149

X - exportar página para a área de transferência, Desta forma é possível jogar o conteúdo de uma página na área de transferência do computador, para posterior incorporação a outro programa (por exemplo, a um texto no editor). Existem limite nesta operação: 65000 letras no máximo podem ser transcritas (cerca de 1000 linhas de texto).

R - recarregar esta página; Essa opção permite que uma página seja atualizada (recarregada), o que permite que páginas freqüentemente atualizadas sejam trazidas de novo. Permite ainda que páginas trazidas de forma incompleta ou apagadas da memória sejam carregadas por completo.

N - trazer página sem ler o normal do WEBVOX é ler a página imediatamente a sua carga. Entretanto, em algumas situações pode ser interessante apenas carregar a página sem ler. Após essa função é comum executar a função "O" ou "G" para apenas gravar a página trazida para posterior processamento.

P - guardar a sua página preferida (se tiver), de modo que toda vez quando o programa é iniciado essa página seja carregada automaticamente; é muito útil se você acessa uma mesma página todos os dias assim que abre o programa.

E - envia a página atualmente carregada por e-mail para alguém; primeiramente escolha se quer enviá-la em formato texto ou no formato original. Aí, você deve informar o e-mail do destinatário, o assunto da carta e pode editar em seguida caso queira o arquivo da carta. Confirme então o envio e este é feito imediatamente.

B - trás as páginas do buscador; consulte seção 9 deste documento para detalhes sobre esta opção.

5) MODO DE LEITURA.

O comando L dá início à leitura contínua do texto. Ela pode ser interrompida pressionando a qualquer momento a barra de espaço. A partir daí tem uma série de opções à sua disposição. pressione F1 para obter uma lista delas; As mais importantes são: espaço - Para e reinicia leitura contínua

TAB e BACKSPACE - caminham pelos elos da página, para frente e para traz respectivamente);

ENTER - carrega ou entra no "elo" que estiver sob o foco; setas - avançam ou recuam no texto

F3 - informa nome da página atual

F5 e CONTROL F5 - busca um texto na página (CONTROL significa de novo)

F6 - informa percentual lido

PageUP e PageDOWN - retrocedem e avançam um parágrafo

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CONTROL PAGE UP e CONTROL PAGEDOWN - vão para o início e fim do texto home textualiza o tipo de controle atual (etiqueta) - útil para aprender HTML

F9 - congela a tela, de sorte que você possa ler seu conteúdo como se fôra um editor de texto - muito útil quando se quer soletrar alguma palavra ou conhecer melhor a disposição das informações.

CONTROL F9 - alterna entre os modos normal e textual; pode-se aproveitar essa função em situações quando os cabeçalhos de algumas páginas são muito grandes, para avançar mais rapidamente.

6) TRAZENDO INFORMAÇÕES GRÁFICAS.

O WEBVOX vem configurado para operar com o programa ACDSEE que permite a visualização de elementos gráficos. Durante a leitura eles são assinalados sonoramente por um barulho parecido com uma máquinafotográfica. Para trazer o elemento gráfico e visualizar é necessário ter o programa ACDSEE instalado no computador e durante a leitura pressionar as teclas SHIFT ENTER A figura será trazida e mostrada pelo programa ACDSEE. Para terminar a visualização tecle "ALT F4", o que provoca o fechamento do ACDSEE. Tecle então V para voltar à página e continuar a leitura com a opção "L".

7) PRATICANDO A NAVEGAÇÃO.

Vamos tentar de forma hipotética "navegar" pela INTERNET.

WEBVOX: WEBVOX, versão xxx Qual sua opção?

USUÁRIO: Pressione T

WEBVOX: Digite o endereço à buscar: USUÁRIO: www.jb.com.br/comando.html aguarde carregar a página, você pode pressionar a tecla Q ou F3 para saber como anda este processo: ele fala números que indicam o progresso da chegada de informações.

WEBVOX: OK, página carregada. Qual sua opção?

USUÁRIO: Tecle L

O início da leitura dar-se-á de forma contínua. Antes de cada elo o programa dá um BIP. Se quiser "navegar" entre os elos, pressione TAB para ir ao próximo elo ou BACKSPACE para voltar ao elo anterior. Pressione seguidamente TAB até chegar a HORÓSCOPO e pressione ENTER

WEBVOX: Buscando página alternativa. Aguarde carregar a página. Após a página ter sido trazida, o sistema começa a ler (o modo leitura é ativado automaticamente). Leia suas previsões para o dia de hoje, tomara que sejam boas, hahahaha!!!

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USUÁRIO: pressione ESC

WEBVOX: Qual sua opção ?

USUÁRIO: pressione S

WEBVOX: pressione A para adicionar ou F para folhear

USUÁRIO: pressione A

WEBVOX: Informe um comentário para esta página

USUÁRIO: Previsões do horóscopo

A partir deste momento, está incluído nas suas páginas seletas esta referência, e basta ao início do programa pressionar "S", caminhar com as setas até "Previsões do horóscopo" e teclar ENTER QUE O webvox busca esta página informando-lhe as previsões diárias do seu signo.

8) PAGINAS SELETAS E CATÁLOGOS

O WEBVOX vem pré configurado com diversas páginas seletas (que as pessoas normalmente chamam de "bookmark") para que você já tenha diversas opções interessantes de navegação, antes mesmo de conhecer os nomes das principais páginas da rede. Elas estão em um catálogo chamado "Webselec antigo" e servem para o usuário familiarizar-se com a navegação. Você na realidade pode criar por si mesmo até 25catálogos e dentro de cada qual adicionar quantas páginas quiser, segundo o assunto que tratam ou segundo qualquer outro critério de sua escolha. é importante dizer que, para o Webvox trabalhar com catálogos é necessário existir o arquivo Webcatal.ini dentro da pasta \winvox.

Para ativar as páginas seletas, acione a opção S. Caso o arquivo Webcatal.ini ainda não existir, o Webvox trabalha apenas com um catálogo e você terá duas opções: F para folhear os endereços já cadastrados e A para adicionar novos endereços; usando a opção F (folhear) caminha com as setas, e pressione ENTER, quando a página interessante for falada. Espere-a ser carregada e depois pressione "L" para que ela seja lida.

A adição de novas páginas seletas faz-se basicamente por meio de dois métodos: pedir para trazer a página desejada e depois pressionar S A (ou seja, seletas e adicionar) a maneira usual; Você vai navegando, até que chega a uma página interessante. Para adicionar essa página às seletas, saia da leitura teclando ESC, e execute S A.

O WEBVOX pede então que escreva um comentário para esta página. informe por exemplo, numa página sobre comida: HomePage sobre Cozinha brasileira, ou apenas Cozinha Brasileira, ou qualquer outra coisa; a partir daí, você passa a contar com mais esta referência.

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No caso que o arquivo Webcatal já exista - o que é o padrão a partir da versão 3.2 do Dosvox -, ao acionar a opção S são apresentados todos os catálogos que eventualmente existam, bem como as opções:

A - apaga o catálogo selecionado.

C - cria catálogo; informe um nome para ele, tal como páginas de músicas, bibliotecas virtuais, etc. Tome muito cuidado para não escrever o nome de algum catálogo que já tenha esse nome, caso contrário o antigo catálogo terá as páginas dentro dele todas apagadas !

T - diz o total de catálogos existentes (útil para saber se já está perto dos 25 permitidos). ENTER - entra no catálogo selecionado. A partir daí você passa a ter as opções de folhear ou adicionar vistas acima e qualquer página que adicionar vai para este catálogo.

9) BUSCADOR.

Caso ainda não exista, você pode criar um arquivo chamado buscador.ini na pasta \winvox e colocar nele endereços de algumas páginas. Aí, sempre quando ativar a opção B no Webvox, ele traz de uma só vez todas as páginas contidas neste arquivo e salva em formato original ou em formato texto (a depender de sua escolha). Isso pode ser extremamente útil quando se quer "navegar off-line", quer dizer, você pode baixar sites inteiros, desconectar da Internet e então ler o material baixado. O buscador.ini deve estar no formato endereço=comentário e, pode também conter entre colchetes um dia da semana, de sorte que o buscador só baixa aquela página quando o dia da semana coincidir. Vamos demonstrar isso com um exemplo de formato de arquivo buscador que analisaremos abaixo:

http://www.jb.com.br/jb/papel/cadernos/programa/=Programas

[quarta]http://www.jb.com.br/jb/capassite/musicalidade/=Musicalidade

[quinta]http://www.jb.com.br/jb/papel/cadernos/viagem/=Viagem

[sexta]http://www.jb.com.br/jb/papel/cadernos/ideias=Idéias

http://www.jb.com.br/jb/papel/colunas/horoscopo/=Horóscopo

No exemplo acima, quando executarmos a opção B, o buscador verifica primeiro o dia da semana. Se for Quarta-Feira, ele traz todas as páginas exceto as duas cujas linhas iniciam por [quinta] e [sexta]. Se hoje é Quinta-Feira, ele traz todas menos as começadas por [quarta] e [sexta]. Se porém hoje for Segunda-Feira ele não trará nenhuma das que têm dias da semana especificados, visto que nenhuma delas começa por [segunda].

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Quando o buscador começa trazer as páginas, ele só para quando acaba de trazê-las todas e isso pode levar minutos. Se neste meio tempo quiser interromper o processo, tecle ESC repetidas vezes até cancelar a recepção de todas as páginas agendadas.

10)ACESSANDO UM ÍNDICE DE BUSCA DE INTERNET.

Agora vamos acessar um índice de busca, e para quem não sabe, é por meio destes que podemos buscar diversas HOME PAGES contendo um assunto qualquer de sua preferência.

Entre os índices mais conhecidos está o site CADÊ, homepage brasileira destinada a servir de "mini catálogo" de páginas. O CADÊ permite dois tipos de busca: por pergunta direta (formulário) ou por sugestão de assuntos.

A página do CADÊ pode ser trazida pedindo para trazer a página

www.cade.com.br ou então pelo menu de páginas seletas (opção S,folhear com a opção F e depois as setas até chegar à palavra CADÊ), como mostrado a seguir.

WEBVOX: Qual sua opção ?

USUÁRIO: pressione S

WEBVOX: Adicionar ou folhear ?

USUÁRIO: Pressione F

Caminhe com as setas até ser dito: CADÊ

Espere carregar

a) busca direta:

Vá com a tecla TAB até o WEBVOX informar um assunto desejado, por exemplo, Centros de Pesquisa. Pressione Enter. É trazida uma página contendo dezenas de centros de pesquisa. Use a tecla TAB seguidamente até chegar a um centro de pesquisa desejado. Depois use a seta abaixo para ler detalhes sobre este centro de pesquisa. Para seguir o elo, use BACKSPACE (que volta ao nome do elo lido) e depois ENTER.

Após ter lido a página (use todos os recursos possíveis: leitura contínua, teclas TAB E BACKUP, SETAS CIMA E BAIXO, etc...) tecle ESC e depois "V" (voltar página) e retornando à página original continue a pesquisar. repita o processo quantas vezes quiser.

b) busca por nome:

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Pressione CONTROL PAGEUP para voltar ao início da página do Cadê, depois pressione seguidas vezes a tecla TAB até que a máquina diga "Campo de entrada, pode editar". Digite uma informação qualquer a buscar, por exemplo, DOSVOX e tecle ENTER ou seta para baixo. A máquina fala "botão de envio, aperte S para submeter". Pressione nesta hora a tecla S.

Aguarde a página ser carregada. Ela trará uma série de elos que farão referência ao DOSVOX. Você pode andar sobre estes elos com a tecla TAB, ou simplesmente deixar a máquina ler fluentemente teclando CONTROL F1. Quando chegar a uma informação desejada, pressione espaço para parar, BACKSPACE para voltar à informação do elo lida, e finalmente ENTER.

11) CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA.

A opção C do WEBVOX permite variar a forma como se da a leitura das HOMEPAGES. velocidade da fala: 1 a 4 - para falas mais rápidas ou lentas; modo de leitura

Modo Detalhado: nesta forma todas as informações da homepage são verbalizadas.

Modo Normal: o WEBVOX associa sons às formas gráficas. Assim letras em negrito, elos, gráficos, etc, têm sons associados característicos.

Modo resumido: O WEBVOX fala quase apenas o texto, marcando apenas os elos com um pequeno bip. Essa forma é a habitual para se ler quando a pressa é grande.

Na opção detalhada você tem a possibilidade em saber se o texto está centralizado, em negrito, em itálico, se se trata de um formulário, de uma lista, de um elo, etc., de forma realmente literal; é um modo de leitura mais lento, no entanto, tem a exata noção de como as informações estão dispostas na tela; essa forma raramente é usada, pois as informações textuais são misturadas com muitos comentários sobre a organização gráfica da tela.

Já na opção normal estas mesmas referências são feitas com arquivos sonoros, e assim a leitura dá-se de forma mais prazerosa realmente; já na forma resumida, essas referências são omitidas, sendo sintetizado apenas o texto contido na tela. Vale a pena ressaltar que estas configurações, apesar de lhe chegarem com um padrão definido por nós, são passíveis de alteração, personalizando assim a forma de leitura que mais lhe convier.

Esses sons são configurados no arquivo \winvox\webtags.ini e carregados a partir do diretório \winvox\som\somtags

Ainda temos na configuração do programa as opções que determinam o número, a velocidade e a tonalidade da voz SAPI usada quando da escolha da opção I de ler em outra língua. Tal opção não mais existe no programa e por isso pode ser completamente ignorada não sendo explanada aqui.

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12) MINI FTP.

O Webvox incorpora um mini-FTP para facilitar o acesso a páginas que possuam referências a arquivos a serem carregados neste protocolo. Quando uma página referencia um arquivo a ser carregado via o protocolo FTP, esta função é automaticamente ativada.

A função também pode ser usada para obter um diretório remoto de uma conta em um provedor, teclando o seguinte na opção de trazer (T).

ftp://conta:[email protected]

por exemplo:

ftp://upgrade:[email protected]

O programa pergunta o nome do arquivo que receberá o resultado da operação.

13)TRABALHAR COM UM SERVIDOR PROXY.

Em muitas situações o WEBVOX é executado em um provedor que possui um servidor proxy, um computador que serve para duas finalidades: traduzir endereços de uma rede interna para a Internet (isso é muito comum em empresas que trabalham com nível alto de segurança). Armazenar as páginas mais freqüentemente acessadas, visando a aumentar a rapidez de carga. Um proxy pode facilmente dividir por dez ou mais o tempo de carga de uma página situada num servidor muito distante.

Para habilitar o proxy, deve-se editar manualmente o arquivo \windows\dosvox.ini ou fazê-lo via configuração avançada do Dosvox, alterando as seguintes linhas:

COMPROXY=SIM

ENDERPROXY=... Coloque aqui o endereço IP do proxy

PORTAPROXY=... Coloque aqui a porta de acesso do proxy

Tanto o endereço quanto a porta podem ser obtidos com o suporte de redes do provedor ou da empresa. Os servidores mais usuais são o "squid" que executa em equipamentos SUN e o "Internet Proxy Server" que roda em Windows NT. No primeiro, geralmente a porta é 3128 e no segundo, geralmente tem o valor 80.

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4º TEXTO COMPLEMENTAR.

PAPAVOX

Por: Bernard Condorcet & Cleverson Casarin Uliana

Data: 01/07/2005

SUMÁRIO

1 ) INTRODUÇÃO

2 ) CONFIGURAR

3 ) OPÇÕES BÁSICAS E UM PRIMEIRO BATE-PAPO

4 ) CONVERSA POR VOZ

5 ) OPÇÕES DURANTE O BATE-PAPO

6 ) TRANSFERIR ARQUIVOS

7 ) LENDO A TELA

8 ) OS SONS DE EFEITO

9 ) CONFERINDO ORTOGRAFIA

10 ) MENSAGENS URGENTES

11 ) ESPERAR PARCEIRO

12 ) SÍTIOS DE BATE-PAPO

13 ) CONEXÃO VIA IP

14 ) MANTER-SE ANÔNIMO

15 ) DICAS

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1) INTRODUÇÃO.

Atualmente tornou-se muito comum as pessoas comunicarem-se on-line (em tempo real)

pela Internet; é o que chamamos de chat ou bate-papo pela rede. O sistema DOSVOX

possui um programa chamado PAPOVOX que possibilita exatamente isto: uma pessoa

em Manaus pode falar com uma outra em Porto Alegre ao preço de uma ligação local. A

comunicação pode ser feita de duas formas: escrevendo no teclado ou falando ao

microfone.

Para acionar o programa PAPOVOX tecle a opção R (Rede) e P (Papovox). Estando

ativo, ele diz: Papovox versão (número da versão). Deseja manter sua real identidade em

segredo?

Caso afirmativo, o seu nome, e-mail e endereço IP não são registrados no servidor de

nomes; caso negativo você entra no formulário de configuração visto abaixo.

2) CONFIGURAR.

Para configurar o PAPOVOX, você tem de preencher os seguintes campos: Servidor:

chat.saci.org.br O servidor chat.saci.org.br é atualmente o principal servidor de bate-papo.

Existem, na verdade, outros servidores mas esse é o mais usado e por conseguinte

recomendamos deixar como está se não tiver outro de sua preferência.

Nome:

Endereço eletrônico:

Arquivo pessoal: Além do E-mail, você pode fornecer também um arquivo de no máximo

10 linhas, contendo dados pessoais, como por exemplo: nome, trabalho, quais as suas

atividades principais, quais as suas preferências etc. Os usuários que, eventualmente,

estiverem no bate-papo, podem querer saber um pouco sobre você. Pode também ignorar

a pergunta teclando Enter.

Ouvir digitação: (SIM/NÃO)

Ouvir pontuação:

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Modo acelerado: (quando SIM, evita algumas pausas desagradáveis no meiode

mensagens longas que chegam durante uma conversação) Com dicionário: indica se o

corretor ortográfico é ativado quando o Papovox é carregado. Se deixado como NÃO, o

Papovox carrega muito mais levemente e você pode ativá-lo a qualquer momento com a

tecla CONTROL F11. Veja detalhes desse recurso mais adiante.

Registro no Servidor: Se todos os dados foram teclados corretamente, respondemos que

SIM, e o programa então diz: "Registrando presença no servidor de nomes". Presença

registrada; qual sua opção?

3) OPÇÕES BÁSICAS E UM PRIMEIRO BATE-PAPO.

Para saber as opções do programa, tecle F1 ou selecione com as setas verticais. São as

seguintes:

P - pesquisa usuários no servidor de nomes

C - configura o programa

E - espera que alguém inicie uma conexão com este programa

L - inicia uma ligação com outro usuário

M - envia mensagem urgente para outro usuário

ESC - termina o programa

Faremos então nossa primeira conexão; Vamos pesquisar usuários no servidor de nomes.

Qual o tipo de pesquisa (F1 ou setas ajudam): Pressione F1 para saber os tipos de

pesquisa:

T - todos aqueles cadastrados

A - apenas os ativos

N - busca por nome

C - cartões de visita

Vamos fazer uma pesquisa somente dos ativos; é complexo você fazer uma pesquisa de

todos os cadastrados; podem ser centenas de pessoas e você ficará confuso ao listar

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tantos nomes. Vamos perguntar apenas os usuários que estão ativos neste momento. O

sistema fala: Folheando, use as setas. Usamos as setas para ler cada nome que está

presente nesse momento. Exemplo:

Seta para baixo

Antonio Borges

Temos aqui um usuário Antonio Borges que nos interessa muito. Vamos tentar contactá-

lo. Para contactar a pessoa tecle Enter, e o sistema fala: Parceiro selecionado. Posso

chamar [email protected]? S

Consultando servidor de nomes. Tentando estabelecer conexão.

O seu parceiro, no caso o professor Antonio Borges, é avisado que você quer conversar

com ele. Então você espera que ele aceite sua conexão. Aparece no computador dele

uma pergunta: Aceita a conexão pedida por Bernard Condorcet?

O computador fala: Iniciando bate-papo; Tecle Esc para desligar ou F1 para ajuda.

A partir desse ponto pode teclar qualquer informação; você tecla alguma coisa e a

informação que é teclada é ecoada no computador do seu vizinho e assim o bate-papo

caminha.

O que você pode conversar num bate-papo? Qualquer coisa. Você digita uma mensagem

e ela é enviada quando pressiona Enter. O parceiro responde, tecla Enter e a mensagem

chega até você. Uma característica do bate-papo, é que as mensagens têm de ser

enviadas rapidamente, ou seja, é mais gostoso bater papo com um parceiro que saiba

digitar corretamente. Com certeza, depois que você usar por algum tempo o bate-papo,

tornar-se-á um exímio digitador; Vai querer teclar mais rápido para que a comunicação

flua melhor entre você e seus amigos.

4) CONVERSA POR VOZ.

Para realizar uma comunicação no PAPOVOX por voz, você tem que estar batendo papo

normalmente numa conexão a dois, ou seja, fora de uma sala; em seguida tem que se

assegurar, obviamente, que tenha um microfone plugado ao seu computador. Esse

microfone tem que ser adequado para uso com o computador.

160

Para que tenha uma idéia do tipo de microfone que deve ser usado, você pode comprar

um específico numa loja de informática. Porém os que se vendem nessas lojas

normalmente não têm boa qualidade. Você pode comprar um microfone melhor que tenha

uma impedância de 600 ohms. Esse é o tipo de microfone que se usa conectado aos

computadores. Existe uma entrada traseira no computador na qual você acopla o seu

microfone. Essa entrada usa um plug P2 e se você tiver um microfone profissional,

provavelmente, vai necessitar também de um pequeno adaptador para conectar esse

microfone.

Vamos iniciar nossa comunicação por voz que é muito simples: Basta pressionar

simultaneamente as teclas Control SHIFT e falar. Não fale uma mensagem longa, porque

a mensagem que flui na Internet demora um certo tempo a ser transmitida e, pouco tempo

depois o seu parceiro escuta sua voz. Você ficará surpreso com o bate-papo pela Internet

em conhecer a voz de pessoas que você nunca imaginou que pudesse conhecer, gente

de todo o Brasil!

5) OPÇÕES DURANTE O BATE-PAPO.

Quando estiver conversando, por teclado ou microfone, pressione F1 para saber as

opções; se preferir, tecle F9 e conheça-as com as setas:

F1 - ajuda;

F2 - transmite um arquivo

F3 - recebe um arquivo;

F4 - altera a fala;

F5 - envia mensagem urgente para outro usuário;

F6 - informa o número IP desta conexão;

F7 - repete fala;

F8 - diz a hora atual e a hora que a conexão começou;

CONTROL F3 - grava conversação. Por padrão grava em \winvox\papovox.LOG;

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CONTROL F4 - inibe síntese. Use esse comando para facilitar ocompartilhamento com

outros sons em placas monocanal, e também para pular de uma só vez um número

grande de mensagens;

CONTROL F5 - envia apenas para um parceiro;

CONTROL F6 - inibe mensagens de entrada e saída nesta sala;

CONTROL F7 - repete sua última mensagem enviada;

CONTROL F8 - inibe sons de efeito;

CONTROL F11 - ativa ou desativa o dicionário (ver mais adiante); Outras opções. Se

pressionar ENTER ao ouvir "outras opções", surge o seguinte menu:

CONTROL B - ativa ou desativa o bip quando chega uma mensagem;

CONTROL C - seleciona um comando da sala de conversação;

CONTROL E - ativa ou desativa o modo de espera. Nesse modo você informa até cinco

apelidos e passa então a receber mensagens apenas deles. Desative-o com a mesma

tecla;

CONTROL P - ativa ou desativa o modo de proteção, no qual você não recebe

mensagens urgentes;

CONTROL S ou CONTROL F9 - seleciona um efeito (ver sobre efeitos mais adiante);

CONTROL T - ativa ou desativa modo telnet. Quando ativado, o Papovox não aguarda

você pressionar ENTER após teclar para falar as novas mensagens; ele as fala assim que

vão chegando;

CONTROL X - resgata mensagens da tela para o editor (útil para salvar imediatamente

uma informação importante que ainda esteja na tela);

CONTROL Z - limpa a tela e aguarda tecla pressionada. Esse comando remove tudo que

há na tela e salva num arquivo chamado papovox.$$$ que fica na pasta \winvox. Além

disso ele bloqueia o programa até que algo seja teclado em sua janela. Pode usá-lo, por

exemplo, para prevenir que pessoas que enxergam vejam o conteúdo do seu bate-papo

atual.

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6) TRANSFERIR ARQUIVOS.

Realizemos agora uma operação de transferência; Nós temos um arquivo em nosso

computador que queremos mandar para o computador de nosso parceiro. Pressione a

tecla F2. O sistema fala: Informe o nome do arquivo a transmitir. Você deve teclar o nome

completo do arquivo, incluindo subdiretórios. Por exemplo: \winvox\treino\china.txt Para

assegurar-se que digitou corretamente pressione CONTROL F1 e ele fala todo o texto.

Transmissão do arquivo.

Arquivo bem transmitido.

Repare que a transmissão de arquivos pelo PAPOVOX é violentamente rápida. Se estiver

numa rede local, transmitir um arquivo é questão de poucos segundos; se estiver numa

conexão via telefone, pode demorar mais tempo. É sempre interessante depois que você

transmitir um arquivo, enviar uma mensagem ao seu parceiro para ele ter certeza que

tudo correu bem. Você pode, por exemplo, mandar um tchau para ele.

Após a informação ser transmitida, pode continuar com o seu bate-papo, mandar outro

arquivo, receber outro arquivo do seu amigo, etc. Mas Cuidado ! Quando você transmitir

arquivos para o seu amigo, verifique se não há nenhum vírus instalado no seu

computador e quando receber um arquivo do seu amigo atenção também pois seu amigo

pode ter um vírus instalado no computador dele. Arquivos digitados no Word, executáveis,

.zip ou qualquer outro tipo de arquivo mais sofisticado pode transmitir vírus.

7) LENDO A TELA.

A próxima operação que faremos, é acionar o leitor de telas. Quando estamos no bate-

papo é muito comum a gente se distrair e não escutar o que o nosso parceiro escreveu.

Nesse caso a gente pode pedir para que seja feita uma leitura na tela do computador.

Para isso devemos acionar a seta acima. Dei seta acima de novo e o computador falou a

última mensagem que chegou. Uma vez que a gente esteja em cima de uma determinada

frase, podemos até soletrar usando as setas ou ler palavra por palavra com F1. Na

verdade são os mesmos comandos do programa Edivox ou do Levox. Para finalizar a

opção de leitura de tela pressione a tecla Esc. São dados dois bips para indicar que você

agora está novamente na conversação.

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Repare que quando está lendo a tela você não consegue realizar nenhumtipo de

conexão; tem que ler a tela e teclar ESC para que a sua comunicação seja restabelecida.

Entretanto, é importante notar que se o seu parceiro enviar alguma mensagem enquanto

você estiver lendo a tela, ela fica armazenada dentro do computador, e quando você

teclar ESC ela então é falada.Como você às vezes perde só a última mensagem, foi

colocada no PAPOVOX uma opção de repetição apenas da última que chegou; pressione

F7 para tanto.

8) OS SONS DE EFEITO.

Todos os programas de bate-papo bem difundidos entre pessoas que enxergam, como

por exemplo o Microsoft MSN Messenger, o ICQ, o Yahoo Messenger e outros,

possibilitam o uso dos assim chamados "emoticons".

Os emoticons são pequenos desenhos que podem ser representados por combinações

de letras que lembram alguma feição, algum objeto ou outra forma qualquer. Assim, por

exemplo, os caracteres juntos :) simbolizam um sorriso, [] simbolizam um abraço, {} uma

assinatura e assim por diante. Cada programa de bate-papo tem centenas desses

emoticons que expressam uma gama variada de emoções e permitem aos usuários criar

outros mais que queiram.

O Papovox, por sua vez, incorpora um recurso bem interessante que oferece as mesmas

possibilidades de expressão ou talvez ainda maiores: trata-se dos sons de efeito, uma

espécie de "emoticons sonoros", que são arquivos de som com extensão .WAV os quais

podem ser tocados a qualquer momento durante um bate-papo e podem ser usados em

sítios (ver adiante), desde que estes assim os permitam. Para que uma pessoa escute os

efeitos tocados por outra faz-se necessário que ambas possuam o mesmo arquivo

.WAV e que este esteja na mesma pasta e devidamente indicado no arquivo de

configuração dos efeitos. A versão atual do Papovox já trás centenas de sons de efeito já

configurados; eles ficam na pasta \winvox\som\papovox\efeitos e o arquivo de

configuração é o \winvox\sompapo.ini.

Qualquer usuário pode adicionar novos efeitos a seu Papovox e distribuir para os amigos,

bastando pôr o arquivo .WAV na referida pasta e adicionar no arquivo sompapo.ini uma

linha no formato: efeito=NomeDoArquivo onde "efeito" é o nome do efeito que aparece

para você selecionar na lista dos efeitos que ativa durante um bate-papo, e

164

"NomeDoArquivo" é o nome do arquivo de som que deve ser indicado sem a extensão

.WAV. Para enviar um efeito durante um bate-papo, pressione CONTROL F9 ou

CONTROL S, escolha o desejado e pressione ENTER. Pode fazer isso a qualquer

momento inclusive no meio de alguma mensagem que estiver escrevendo.

Quando quiser remover um efeito temporariamente para que não toque durante o bate-

papo atual, pressione DEL encima do nome dele na lista dos efeitos; se pressionar

INSERT depois de ter feito isso, o efeito volta a ser reconhecido. Pode também removê-lo

permanentemente, excluindo o arquivo .WAV correspondente, bem assim a linha

referente ao mesmo no sompapo.ini.

9) CONFERINDO ORTOGRAFIA.

Caso durante um bate-papo queira saber se uma palavra escrita por você está

corretamente grafada proceda assim: pressione ENTER antes de escrever qualquer

coisa; abre-se um campo de edição onde pode usar os comandos padrão de leitura e

edição. Aí escreva a palavra e pressione CONTROL X. O programa diz se a palavra está

correta ou se não consta no dicionário; neste segundo caso o cursor é posicionado na

última letra da palavra e você pode apagá-la com BACKSPACE para escrever de novo

com outra grafia. Para essa operação ser bem sucedida o dicionário deve haver sido

previamente ativado; você pode fazer isso na configuração do programa ou a qualquer

momento teclando CONTROL F11. Note que se deixar sempre ativado, o Papovox pode

ficar bastante lento para iniciar.

10) MENSAGENS URGENTES.

Trata-se de uma informação que flui independentemente de você estar conectado a esse

usuário ou não; A mensagem é enviada e ele recebe se o computador dele estiver ligado

e o programa PAPOVOX estiver ativo, mesmo que esteja conversando com outra pessoa.

Quando nós escolhemos a opção M, ele indica para nós um provável candidato a receber

a mensagem. A pessoa que é informada nessa hora normalmente é a última pessoa com

a qual a gente esteve batendo papo, ou é o nome de uma pessoa que nos tenha enviado

uma mensagem urgente antes. Dessa forma não precisa saber o endereço eletrônico da

pessoa nem o seu endereço IP. Posso chamar [email protected]? S Informe a

mensagem a enviar: oi bernard Tentando estabelecer conexão.

165

A conexão é tentada e se o computador atender, ele responde: A mensagem foi enviada;

Se eu mandar para um usuário que não estiver presente neste momento, ele não

consegue estabelecer a conexão. Exemplo:

Qual o endereço eletrônico a conectar? [email protected] Informe a mensagem a enviar: oi Pedro. Consultando servidor de nomes. Servidor não conhece esse usuário.

Esse usuário não está registrado ou não existe, ou não posso comunicar-me com ele. As

vezes acontece de você pedir uma mensagem urgente e a máquina demorar um pouco

para encontrar a pessoa; isso é normal; o máximo que você terá de esperar será 1

minuto. Mensagens urgentes são extremamente desagradáveis para quem as recebe porque interrompem um bate-papo. Logo você deve evitar enviar mensagens urgentes, a

não ser que realmente tenha algo urgente a escrever.

11) ESPERAR PARCEIRO.

Imagine agora que é de madrugada, eu estou sem sono, ligo o meu computador, quero

conversar com alguém. Procuro alguém na Internet pela opção P A (pesquisa ativos), no

momento não há ninguém ativo, então coloco o meu computador em espera. Essa opção

indica que alguém pode eventualmente chamar-me na hora que quiser. Esperando

parceiro: Se eu estiver esperando um parceiro, um outro usuário pode chamar-me.

Suponhamos que o Bernard vai chamar: O computador emite sons mostrando que o

parceiro está me chamando. Conexão pedida por: Bernard Condorcet Porto. Aceita? S

Ótimo. Iniciando o bate-papo. Aperte Esc para desligar ou F1 para ajuda. O bate-papo foi

iniciado. Eu posso conversar com o Bernard e a hora que eu quiser teclo ESC para

encerrá-lo.

12) SÍTIOS DE BATE-PAPO.

Como você pode perceber, o programa de bate-papo é muito simples; Você aprende a

usá-lo em questão de poucos minutos. A questão não é o programa de bate-papo e sim,

como é que você encontra alguém? Como é que você se sincroniza com uma pessoa

para bater um papo pela Internet?

Existem várias formas; A mais simples é você ligar para a pessoa e combinar que

encontrará a pessoa num determinado horário. Outra opção seria entrar na opção

166

pesquisar e ver os usuários ativos para conversar. A forma mais comum, porém, é o

encontro de pessoas nos sítios ou chats de bate-papo;

Vamos entrar num sítio que fica ativo o tempo todo, o chat da Rede SACI já mencionado

acima e que vem configurado como o servidor de Bate-papo e de nomes padrão do

Papovox.

Cada sítio tem usuários que gostam de freqüentar, tem pessoas interessantes, tem

pessoas chatas, como tudo na vida. Você vai encontrar pessoas agradáveis e pessoas

extremamente desagradáveis nesses seus bate-papos nos sítios. Chame o chat da Rede

SACI pela opção L de estabelecer ligação com outro usuário; O computador diz: Posso

chamar chat.saci.org.br ? S

Tentando estabelecer conexão. Iniciando bate-papo.Tecle ESC para desligar, F1 para

ajuda aí são ditas algumas mensagens de boas vindas, informando quantas pessoas

estão agora no chat e outras dicas.

Digite um apelido; ele é um conjunto de no máximo 15 letras e não pode conter espaços

em branco. Você pode se auto-apelidar de qualquer coisa. As pessoas atribuem-se

apelidos os mais variados: cinderela, tartaruga, etc. Vamos nos chamar de tartaruga.

Tartaruga entrando na conversação.

Existe como saber quem é tartaruga pesquisando o endereço IP; Em geral a idéia não é

descobrir quem é a pessoa. Existem pessoas que gostam de conversar com o seu nome

e outras com o seu apelido. Vamos mandar uma mensagem para ver o que acontece. Oi

Neste momento a mensagem foi enviada para o sítio e este a distribui para todos os

usuários conectados. Eles recebem o seguinte:

Tartaruga: oi.

Indicando que chegou uma mensagem de um usuário que se auto-denomina tartaruga.

Jabuti entra na conversação.

abuti mandou a seguinte mensagem:

Oi amigos.

Soa:

Jabuti: Oi amigos.

167

Vamos responder:

Oi Jabuti.

Soa:

Tartaruga: Oi Jabuti.

Jabuti responde:

Tchau

Soa:

Jabuti: Tchau

Muitas vezes durante o bate-papo, queremos mandar uma mensagem para uma certa

pessoa, e não queremos que essa mensagem seja enviada para todas as outras.

Isso é muito fácil: basta preceder sua mensagem pelo sinal de mais ou por uma barra.

Escreva +nome da pessoa desejada espaço em branco então digite a sua mensagem.

Bernard entrando na conversação.

Tartaruga: Oi

Bernard: Oi.

Imaginemos que eu quero mandar uma mensagem particular para o Bernard.

Seria assim:

+Bernard teste!

Ou assim:

/bernard teste!

Note que a mensagem particular não é ecoada pelo chat. Ela é enviada e ninguém, nem

você mesmo fica sabendo o que foi teclado apenas o Bernard. Agora vamos saber como

é que uma mensagem mandada de forma sigilosa, começada pelo sinal de + ou / é

enviada para nós:

Bernard(pvt) Por que você mandou msg privativa, só estamos os 2 aqui?

168

Quando uma mensagem é enviada precedida do sinal de + ou /, o parceiro recebe a sigla

pvt que significa privativa, enviada exclusivamente para aquela pessoa. Se quiser enviar

um número grande de mensagens apenas para um parceiro pode também usar o

comando CONTROL F5.

Existem em boa parte dos chats e em especial no chat da Rede SaCI, muitos mais

recursos além de meramente conversar com várias pessoas ao mesmo tempo ou com

apenas uma em privativo. é possível, por exemplo, não receber mensagens de uma ou

mais pessoas, procurar pessoas para saber se estão presentes, etc. Para que você não

necessite decorar como é que se faz para executar cada um desses comandos, o

Papovox trás o recurso de escolher um comando numa lista para executar; tecle

CONTROL C quando estiver em um chat, escolha os comandos e informe o que for então

pedido.

13) CONEXÃO VIA IP.

Suponha que você esteja num sítio de bate-papo e queira conversar privativamente com

seu parceiro. Você pode fazê-lo usando a opção de colocar o sinal de + antes do nome,

mas isso é desconfortável. Proceda da seguinte maneira:

Envie uma mensagem privativa para o seu parceiro pedindo que informe o número IP

dele; Ele pressiona F6 e escreve depois o número para você; Para saber seu número IP

é só pressionar F6 igualmente. Você envia uma mensagem para seu parceiro informando

que quer conversar com ele privativamente e que está em espera no IP 146.164.15126.

tecle ESC para sair do bate-papo; entre em espera e aguarde seu amigo lhe chamar.

Seu amigo entra na opção L; ao invés de digitar seu E-mail, digita seu número IP; assim

sendo ele tem certeza que conversa somente com você. Esse modo de conversa via

número IP é interessante quando a pessoa quer se manter anônima; Quando o programa

PAPOVOX entra, emite uma mensagem perguntando se você quer permanecer em

segredo. Vamos sair do PAPOVOX e entrar de novo para facilitar esse exemplo:

ESC

Confirma fim? S

Registrando saída; Até a próxima.

169

14) MANTER-SE ANÔNIMO.

DOSVOX - o que você deseja? R PPAPOVOX versão (aqui diz o número da versão atual)

Deseja manter sua real identidade em sigilo? S Informe então os seus dados de fantasia.

Qual o seu nome? Pedro, Humberto. Qual sua opção?

Não é bom na verdade a gente inventar nomes que possam ser confundidos com outras

pessoas; poderíamos colocar João o bonitão, qualquer nome que a gente queira; vamos

entrar em espera e ver se aparece alguém para conversar.

É interessante notar que se nós entramos com dados de fantasia, não ficamos registrados

no servidor de nomes, ou seja, se um outro usuário usar a opção P A, não conseguirá

conversar conosco. Conseguirá apenas via IP.Esse recurso do nome de fantasia é usado

portanto somente quando não quisermos ser localizados; podemos freqüentar um sítio

sem sermos identificados. Use essa facilidade com muito cuidado; não use isso para fazer

nenhum tipo de bobagem.

15) DICAS.

Imagine que sejam quatro horas da manhã e você já tenha conversado com seu amigo

durante 3 horas e quer desligar. Alguém poderia pensar: Porque razão eu conversaria por

bate-papo, por Internet, com um amigo e não por telefone? Não é tão melhor conversar

por telefone? Se você estiver na mesma cidade é óbvio. Mas agora imagine uma

conversa de bate-papo daqui para um amigo que esteja em Portugal? Ou daqui para um

amigo que esteja visitando a Inglaterra, ou a China. Já imaginou o preço da conta

telefônica ? Você diria assim: então quer dizer que se eu realizar uma conexão e bater

papo com um amigo que está em outra cidade, eu não vou pagar interurbano? Sim, pela

Internet você paga somente a conexão local.É importante notar que esse fato está

trazendo para próximo de você, pessoas que estão muito longe, pessoas que vão se

tornar suas amigas, mas que na verdade moram em cidades extremamente distantes.

São pessoas que, provavelmente, vão gostar muito de conversar com você, e

conversarão durante muitas e muitas horas.

Como percebe, o PAPOVOX pode dar a você muitas e muitas horas de diversão; use

esse programa e você fará muitos amigos em todo o Brasil.

170

Curiosidades

Curiosidade:

Há algumas semanas foi disponibilizado o aplicativo Digitavox, resultado do trabalho de pesquisa de um dos usuários do sistema Dosvox.

Conheçam o aplicativo em: http://intervox.nce.ufrj.br/~neno/digitavox.htm

Explorem suas possibilidades!

Abraços

Profª. Luciane Molina

171

Módulo 8 Ultimo Módulo

Texto de Apresentação do Modulo

É chegada a hora de colocarmos em prática tudo o que aprendemos durante o curso. Em primeiro lugar precisamos identificar dificuldades no processo de aprendizagem e como as tecnologias poderão contribuir para ajudar nessa construção. A partir da seleção da tecnologia de apoio a ser utilizada, reflita sobre o estudo de caso apresentado e analise como podemos elaborar um plano de ação que atenda às necessidades desse aluno. Você irá propor, em seu plano de ação, estratégias mediadas pelas tecnologias de informação e de comunicação para contemplar as necessidades educativas apontadas no estudo de caso. Esse estudo de caso poderá ser ampliado para indicar outras ações técnico-metodológicas que necessitam ser implementadas em sua instituição educativa para garantir um atendimento educacional especializado cada vez mais qualificado. Pense em como utilizar estes diferentes recursos de forma a buscar novas práticas para o ensino e a aprendizagem de pessoas com deficiência visual. Leia o estudo de caso sugerido e observe o modelo de plano de ação pedagógico para elaborar o seu próprio. Publique no fórum avaliativo, anexando seu arquivo. Parabéns por chegarem até aqui! Bons estudos

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Conteúdo textual

1º TEXTO COMPLEMENTAR.

ESTUDO DE CASO

A aluna N. A. B. Q. nascida em 12/03/2002, reside em uma casa confortável em um bairro

central de uma cidade do interior do estado de São Paulo. Filha adotiva, possui mais três

irmãos, sendo dois menores do que ela. Seu pai, R. R. B. Q., médico, 45 anos e sua mãe

F. R. B. Q. dona de casa, 40 anos, são bastante participativos e presentes na vida escolar

da criança. Ao adota-la, os pais já tinham conhecimento sobre a deficiência visual da

criança, pois a visitava com freqüência no abrigo onde morou até os 5 anos de idade.

Durante o período que esteve no abrigo não foram providenciados recursos facilitadores

para atender suas necessidades visuais, apenas fazendo uso de óculos para correção, o

que não era suficiente, já que sua dificuldade para enxergar foi ficando mais acentuada e

a perda da visão ocorreu lentamente. Estabelecido o processo para adoção e durante o

período de socialização, o casal esteve em busca de consultas e serviços de reabilitação

visual, providenciando todo o tratamento clínico necessário ao bem-estar da criança. Foi

constatado, então, uma patologia degenerativa e progressiva, associada a questões

hereditárias, sendo diagnosticado a “Amaurose Congênita de Leber”. A partir da adoção a

criança passou a freqüentar programas de reabilitação visual sendo incentivada, pelos

pais adotivos, a realizar suas tarefas e atividades, incluindo nesse percurso uma breve

passagem por uma escola especial num município vizinho, a qual não ofereceu suporte a

família e, numa postura segregacionista, não apoiou o desenvolvimento da criança.

Iniciou sua escolarização regular aos 6 anos, sendo matriculada em uma escola regular

particular próxima de onde reside. A aluna apresentava-se tímida, insegura e calada

diante as propostas de trabalho. Lenta, porém realizando as atividades. Procurava fazer

da melhor forma possível, demonstrando interesse e esforço em realiza-las. Seu

desenvolvimento motor foi pouco estimulado, mesmo sendo freqüente e realizando as

tarefas extra-classe. Em casa contava sempre com a ajuda dos pais para adaptar

atividades e auxilia-la. A participação da família nas reuniões escolares era freqüente o

173

que foi considerado suficiente pela escola. A escola nunca havia recebido alunos com

deficiência visual e, mesmo tendo matriculado a aluna sem quaisquer questionamentos,

mostrou-se resistente quanto às adaptações metodológicas necessárias. Na equipe

docente não havia professor com especialização em educação especial, nem mesmo com

experiência de trabalho com alunos com deficiência. Apesar do convívio entre aluna,

colegas e professora, em suas relações sociais de comunicação serem boas, durante o 1º

ano letivo a aluna participou das atividades, quase sempre como ouvinte, tendo raras

vezes recebido alguma adaptação curricular adequada à sua dificuldade visual. Nessa

fase ela ainda conseguia discriminar objetos grandes, com cores contrastantes e

contornos destacados. Através da intervenção de uma psicopedagoga da própria escola,

constatou que a criança apresentava as seguintes necessidades:

Para traçar, copiar, escrever sozinho não consegue, não escreve sobre a linha.

Acredita-se que o método de escrita convencional não seja o adequado devido à sua

baixa-visão. Cada vez mais apresenta dificuldades em relação à escrita, letras ilegíveis e

tamanho inadequado.

Identifica cores e formas, desde que se aproxime muito dos olhos, abaixo do nariz,

lado direito. Necessita tocá-los e girá-los, para melhor identificação.

Tem dificuldades para reconhecer e quantificar os numerais. Tem noção de todo e

partes. Tem grande dificuldade de grafar corretamente os numerais. Foi recomendado o

uso do sistema Braille para a escrita e leitura, apoiado por recursos da tecnologia

assistiva, como softwares sonoros e ampliadores de tela.

No ano seguinte a aluna foi matriculada no 2º ano, sendo outra professora a

responsável pela turma. A partir daí sua mãe, na tentativa de apoiar os estudos e oferecer

suporte à professora e a filha, matriculou-se em um curso EaD de Grafia Braille, onde

recebeu instruções de como favorecer o processo de aquisição da escrita e leitura por

pessoas com deficiência visual, desde a fase preparatória até as técnicas a serem

aplicadas. Em conjunto com a professora foi transmitindo as noções necessárias e

construindo materiais que pudessem ser utilizados pela criança durante seus estudos. Foi

um ano bastante proveitoso e repleto de desafios, de tentativas, de erros e acertos.

Procurou também, estabelecer em casa uma rotina de estudos e esteve em contato com

uma professora particular de Braille que lhe fornecia todo o suporte à distância, com

sugestões de atividades e tarefas a serem desenvolvidas. A escola não conta com serviço

de Atendimento Educacional Especializado no contraturno da escolarização regular.

174

Notou-se que a criança passou a se sentir mais segura e confiar mais em suas

produções. Não possui atraso no desenvolvimento cognitivo, sendo as dificuldades

apenas decorrentes da estimulação sensorial e motora. Mesmo tímida, começou a

solicitar ajuda quando não era capaz de realizar sozinha o que lhe era proposto. Passou a

explorar mais o espaço, os objetos e manifestar interesse no que lhe era apresentado.

Ainda em processo de alfabetização em Braille, fazia pequenos registros utilizando uma

prancha áspera (recoberta com lixa) e seus traçados eram cada vez mais firmes e

lineares. Sua expressão oral teve um significativo avanço, pois passou a interagir com os

colegas mais frequentemente, e, em casa, conseguia verbalizar com clareza os fatos do

seu cotidiano. Os pais, então vendo o avanço e as conquistas da criança, decidem investir

para a aquisição de um computador com um software de som, o Dosvox. Em casa é

cercada de recursos e passou a fazer uso da informática como forma de registrar suas

tarefas, já que a escola ainda não dispunha de um profissional responsável pela

transcrição das tarefas da aluna, que agora eram feitas em Braille. Através do Dosvox ela

estaria treinando a leitura daquilo que produziu em Braille e digitando no editor de texto

Edivox para ser impresso e lido por qualquer pessoa. Ela então se despertava para um

mundo novo que, apesar da quantidade de atribuições que lhe eram designadas, fez com

que ela se desenvolvesse rapidamente e conseguisse acompanhar a turma

satisfatoriamente. Hoje, matriculada no 4º ano do ensino fundamental, a aluna faz uso do

Braille como forma de registro de suas atividades. Sua professora já se sente mais

preparada para atuar com alunos com deficiência e procurou uma especialização na área,

cursando já a última disciplina. A escola passou a oferecer a apostila em Braille para a

aluna, mediante a solicitação da família e já procura atender Às necessidades de

adaptações metodológicas e curriculares. Faz uso da máquina Braille para a escrita

mecânica, equipamento adquirido pela família no início do ano letivo. Continua utilizando

alguns recursos elementares do editor de texto do Dosvox, necessitando de suporte

quanto ao uso avançado deste sistema, já que necessita, dentre outras tarefas, pesquisar

na internet, elaborar e formatar seus trabalhos, treinar a digitação perkins, usar agenda

telefônica e de compromissos para registrar suas tarefas, entre outras ferramentas que

possibilitem uma maior autonomia para a aluna.

Estudo de caso elaborado por Luciane Molina

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2º TEXTO COMPLEMENTAR.

PLANO DE AÇÃO PEDAGÓGICA

1. Título:

Escrevendo por meio da digitação Perkins no Edivox. 2. Localização:

Laboratório de informática de uma escola regular particular do município de Cruzeiro/SP. 3. Tema:

Digitação Perkins 4. Objetivos:

* Apresentar a estrutura de digitação Braille em uma máquina perkins; * Utilizar o editor de texto do Dosvox, Edivox, para realizar a digitação Perkins;

* Identificar as teclas que formam as combinações das letras em Braille;

* Digitar um texto inteiro seguindo estrutura de digitação Perkins.

5. Justificativa

Ao utilizarmos a tecnologia da informática para apoiar ações destinadas a favorecer alunos com deficiência visual, devemos levar em conta que essas ferramentas são complementares e, por isso, não substituem o acesso ao sistema Braille como meio natural de acesso à informação e a comunicação por esses sujeitos. O fato é que quaisquer ferramentas tecnológicas surgem como recursos pedagógicos, se utilizadas em conjunto a outros esquemas simbólicos, já que o uso de softwares sonoros requer uma abstração e um contato não direto com a estrutura gramatical e ortográfica das palavras. No sentido de inserir toda a turma numa atividade voltada ao conhecimento de um código universal de comunicação, surge a necessidade de adaptar estratégias que garantam a compreensão de como uma aluna com deficiência visual interage com a informação e, como esta é produzida por meio de combinações de pontos que, num arranjo lógico, formam letras, palavras e sentenças. A aluna com deficiência visual pertencente a turma regular utiliza, para seus registros, uma máquina de datilografia Braille mecânica, cujas teclas combinadas e pressionadas simultaneamente, formam as combinações representativas para letras. A aluna, hoje no 4º ano do ensino fundamental já utiliza o

176

código Braille há 2 e os colegas já estão familiarizados a essa escrita. Porém, ao adquirir uma máquina de datilografia Perkins, surge a curiosidade e o interesse em conhecer a estrutura de digitação produzido por apenas 6 teclas. Como há a inviabilidade da aquisição de máquinas para satisfazer tais indagações, a solução simples e prática surgiu através do uso da digitação Perkins pelo editor do Dosvox, cujo teclado convencional de

um computador será transformado, a partir de um comando, em um teclado de uma máquina Braille, possibilitando assim o entendimento e a participação de todos na elaboração e construção da atividade.

6. Metodologia

1ª. Etapa: Instalação do software Dosvox em todas as 10 máquinas do laboratório de informática. Essa instalação deverá ser feita pelo professor responsável pelo laboratório, que deverá verificar, também, a presença de som e ajustar volume do áudio, bem como providenciar fones de ouvido individuais para os alunos.

2ª. Etapa: A professora da sala regular solicita que os alunos se organizem em duplas e distribui a cada dupla formada uma letra de música. Para a aluna com deficiência visual a letra foi disponibilizada em Braille. Enquanto a aluna lê seu texto em Braille, os demais alunos recebem uma folha com modelos de pequenas “celas” Braille contornadas. Num trabalho colaborativo, os alunos, incluindo a aluna com deficiência visual, constroem um “modelo” do alfabeto, pintando os círculos referentes às combinações para cada letra. Isso facilitará no momento da digitação.

3ª. Etapa: Todos no laboratório. Distribui-se as duplas para cada máquina. Os alunos são incentivados a utilizarem fones de ouvido e seguindo instruções abrem o Edivox, editor de texto do Dosvox. A professora, então, fornece o comando para que o teclado do computador se converta em um teclado Perkins: ctrl alt f11. Nota: todos os alunos já conhecem as combinações para as letras em Braille e já puderam ter a experiência de verem a aluna digitando em uma máquina, portanto, possuem o conceito de que para formar as letras é preciso pressionar, na maioria das vezes, mais de uma tecla simultaneamente.

4ª. Etapa: Os alunos começam a explorar o teclado perkins que passa a ter a seguinte configuração para os pontos Braille.

Letra f=ponto 1

Letra d=ponto 2

Letra s=ponto 3

Letras g h=espaço

Letra j=ponto 4

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Letra k=ponto 5

Letra l=ponto6.

Seguindo o esquema pintado, eles tentam digitar todo o alfabeto, como treino inicial. Importante destacar que as letras aparecem na escrita convencional no monitor. A aluna com deficiência visual participa da atividade e também auxilia os colegas quanto às combinações. Conforme as teclas são pressionadas a letra é ecoada e escrita na tela. Em seguida os alunos iniciam a digitação da letra da música anteriormente trabalhada.

5ª. Etapa: Após a digitação, desfaz-se o teclado Perkins com o comando ctrl alt f12 e realiza-se a correção dos possíveis erros. As duplas são trocada de máquina para que possam realizar a leitura do texto digitado por outra dupla.

7. Recursos

7.1. Infra-estrutura de informática : laboratório com computadores e acesso a multimídia, como caixa de som, auto-falantes e fones de ouvido.

7.2. Ferramentas computacionais: Sistema Dosvox, instalação do software e utilização do recurso de digitação Perkins, presente no Edivvox.

8. Cronograma:

Atividade realizada em 5 aulas no laboratório de informática, prevendo duas semanas para a execução.

9. Acompanhamento dos Resultados:

Pretende-se levar ao conhecimento de todos os alunos, inclusive do instrutor de informática, que os recursos da tecnologia assistiva podem apoiar nas construções coletivas e colaborar para a inclusão educacional do aluno com deficiência. Através da realização da atividade e do acompanhamento das etapas, pode-se verificar o apoio colaborativo, o desenvolvimento das estratégias de resolução de problema, a construção de esquemas simbólicos e conceituais, o trabalho em grupo, estimulando a concentração, o registro, a interpretação de textos e a leitura. Toda a atividade foi registrada em um portifólio e no final cada aluno deu seu depoimento a respeito de como elaboraram as estratégias e de como se organizaram para atingir o objetivo.

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3º TEXTO COMPLEMENTAR.

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE AÇÃO PEDAGÓGICA

Para elaborar um Plano de Ação Pedagógica, você poderá considerar os seguintes itens:

1. Título

Definir uma identificação para o Plano.

2. Localização

Definir o local onde será desenvolvido o Plano.

3. Tema

Aqui você deve definir o assunto que norteará o Plano.

4. Objetivos

Relacione o que você espera atingir com o desenvolvimento do Plano de Ação Pedagógica. Procure refletir o porquê e para quê de cada objetivo proposto.

5. Justificativa

Reflita sobre as ações que você pretende implementar a partir de suas experiências no curso e, principalmente, os dados do estudo de caso. Leve em consideração a possibilidade de criação/mudanças da sua prática docente, dentro da área de Informática na Educação, definindo o porquê dessa ação.

Lembre-se que sua prática docente influencia diretamente os trabalhos desenvolvidos pelos alunos!

6. Metodologia

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Explicite como você pretende desenvolver as ações/atividades nesse Plano.

7. Recursos

Sugere-se que sejam identificados os recursos nos seguintes aspectos:

7.1. Infraestrutura de informática

Descreva aqui o que você já tem no laboratório e quais são as suas necessidades futuras para o pleno desenvolvimento do seu Plano de Ação Pedagógica.

7.2. Ferramentas computacionais

Relacione as ferramentas/recursos que você aprendeu ao longo do curso e que pretende incluir no Plano, explicando e justificando suas formas de utilização.

8. Cronograma

Nesse espaço você estabelece o período de desenvolvimento de sua proposta de intervenção técnico-pedagógico, que poderá ser para um trimestre, para um semestre, para um ano letivo. Lembre-se de que este projeto poderá ser implementado ao longo do próximo ano, servindo de subsídio para os próximos anos. Um cronograma deve contemplar as atividades relacionadas a um período de tempo. Exemplo:

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Ativ 1 (descrição da atividade) x x

Ativ 2 x x

Ativ 3 x x x

9. Acompanhamento dos Resultados

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Descreva o que você espera que aconteça ao final desse processo. Como por exemplo:

A proposta de intervenção pode trazer mudanças significativas no desenvolvimento da pessoa com deficiência? Justifique.

A equipe de professores de sua instituição educativa está preparada para implementar uma proposta de intervenção como esta proposta por você? Justifique.

Quais as estratégias de acompanhamento de cada etapa do plano de atendimento especializado?

Dica! No site da Revista Nova Escola - http://revistaescola.abril.com.br/planos-de-aula/ -, você encontra um conjunto de sugestão de planos de trabalho nas diferentes áreas do conhecimento.