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Igreja Evangélica Assembléia de Deus Escola Teológica Professora: Eliane Ribeiro Ramos Rua Aparecida, 7-14 – Jardim Santana – Bauru

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evangelismo

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Captulo 1

Igreja Evanglica Assemblia de Deus Escola Teolgica Belm

Igreja Evanglica Assemblia de Deus

I Parte = Evangelismo

Captulo 1

EVANGELHO E EVANGELISMO:

CONCEITUAO

necessrio que tenhamos, como servos de Cristo, uma clara compreenso a respeito da natureza, contedo e objetivo do evangelho; e do que seja, realmente, a evangelizao. Essa necessidade decorre do valor que os conceitos ocupam em todos os campos das realizaes humanas. Os homens se conduzem, nas suas atividades, segundo os conceitos que formulam. Conceitos falsos conduzem a objetivos tambm falsos e a atividades imprprias; conceitos verdadeiros levam a alvos e realizaes corretos. Quando um crente no compreende o que o evangelho, pode cair em erros fatais como:

1. Correr atrs de alvos falsos:

Alvos no estabelecidos por Deus, mas pela mente de homens equivocados ou mal intencionados.

Se algum conceber o evangelho como sistema de princpios de justia social, h de se dedicar a movimentos de natureza social e poltica. Poder at mesmo confundir evangelizao com ao social; se algum conceber o evangelho como sistema filosfico de moralidade, h de aplicar-se a movimentos de carter educacional, tornando-se pregador de filosofia e psicologia; quem por sua vez, concebe o evangelho como um movimento de carter filantrpico empregar seus esforos na criao e manuteno de instituies de caridade.

2. Ingressar em movimentos herticos:

As atividades, as realizaes humanas trazem sempre a marca das concepes que lhes deram origem. Assim que todos os movimentos herticos, tanto religiosos com polticos, so frutos de distores de conceitos. No terreno teolgico, o existencialismo, o modernismo, o evangelho social, o ecumenismo e a teologia da libertao no passam em ltima anlise, do resultado de falsas concepes do reino de Deus e do evangelho. Por isso mesmo necessrio que compreendamos a natureza, o contedo e a finalidade do evangelho e da evangelizao.

1. A PALAVRA EVANGELHO

A palavra evangelho vem do grego euangulion, que significa literalmente, boas-novas. Quando os anjos anunciaram aos pastores o nascimento de Jesus foi empregado o verbo correlato euanguelizo, que tem o significado de levo ou trago boas-novas. Naquele momento entendia-se por evangelho boas-novas, a boa noticia, a notcia alvissareira do nascimento de Jesus Cristo, o Salvador (Lucas 2:10, 11). Durante sculos o povo de Israel havia esperado pelo Messias, notcia de seu nascimento era, pois, uma notcia alvissareira.

Evangelho , ento, a notcia alvissareira do cumprimento da providncia de Deus para a salvao dos peca dores, que se realizou com a vinda de seu Filho ao mundo. A propsito assim define Thayer o evangelho: Boas-novas de salvao por Cristo. Proclamao da graa de Deus manifestada hipotecada em Cristo.

Encontramos no conceito de evangelho os seguintes elementos:

a) Natureza de Jesus. Ele o Filho de Deus feito carne, e no simplesmente um sbio ou filsofo ou revolucionrio;

b) Fatos que se cumpriram na vida de Jesus: nascimento milagroso, morte vicria no Calvrio, ressurreio e ascenso, todos ocorridos em conformidade com as predies das Escrituras;

c) Obras que Jesus realizou. As maravilhas que Jesus operou durante seu ministrio identificam-no como o Messias prometido nas profecias e lhe deram autoridade, corroborando seus ensinamentos e afirmando realizveis suas promessas. As obras de Jesus o identificaram como divino, a despeito de sua humanidade;

d) Ensinos de Jesus. Revelaram eles Deus como Pai, apresentaram os santos propsitos do Senhor para com os homens, descortinaram o futuro, apontando para o mundo vindouro o seu reino e apontaram a maneira pela qual o pecador pode alcanar perdo e tornar-se filho de Deus, para viver eternamente.

o evangelho engloba, em sua natureza, os quatro elementos mencionados. Dessa forma, s estaremos falando realmente do evangelho, se estivermos anunciando o Jesus histrico; os fatos cumpridos em seu nascimento, morte e ressurreio; as maravilhas que ele operou, e seus ensinos, tudo com o fim de levar os perdidos salvao.

Conceito de evangelho no pensamento de Paulo

Escrevendo aos romanos, Paulo definiu evangelho como sendo o poder de Deus para a salvao de todo aquele que cr. (Romanos 1:16).

Esse conceito pode ser apreciado sob quatro aspectos, conforme o prprio texto nos sugere:

a) Natureza do evangelho- Para Paulo, evangelho no significava um conjunto frio de normas e princpios de moral ou de religio; no significava um programa de educao, e nem um movimento poltico. Para ele, evangelho o prprio poder de Deus atuando na vida dos homens.

b) Finalidade do evangelho Para o apstolo Paulo, a finalidade do evangelho no era melhorar as condies sociais e econmicas do povo nem revolucionar o mundo, para dar-lhe nova estrutura poltica; era, sim, salvar o homem.

c) Objetivo do evangelho Entendia o apstolo Paulo que o objetivo do evangelho o homem como indivduo e no a coletividade como nao. Paulo deixou bem claro esse pensamento, ao dizer que o evangelho para salvao de todo aquele que cr. O evangelho exalta o indivduo, busca-o, chama-o, regenera-o, salva-o, santifica-o e, finalmente, o glorifica. O evangelho de Cristo objetiva o homem como indivduo e trata, antes de tudo, de sua relao individual e responsvel com Deus.

d) Meio de operao do evangelho O apstolo Paulo ensinou que a f o nico meio de operao do poder do evangelho, ou seja, o meio pelo qual a graa de Deus realiza a salvao do pecador.

A teologia da libertao e o evangelho social so contrafaces do verdadeiro evangelho. Ambos aboliram o sangue redentor de Cristo e procuram levar os homens no ao arrependimento e f em Jesus como Salvador, para que se tornem filhos de Deus, mas a se engajarem em lutas e programas para soluo dos problemas terrenos.

A raiz de todos os males que infelicitam a humanidade o pecado, e este no se origina na sociedade, como tal, mas no corao de cada homem como indivduo responsvel. O pecado tem, evidentemente, manifestaes e implicaes sociais, mas se aloja e se desenvolve no corao espiritual de cada homem. Derrubar estruturas velhas e criar novas ser sempre um montono processo de substituir um sistema por outro e ver continuar o mal inatingvel, porque, seja qual for o sistema que adotemos para uma sociedade, nele estar a presena do homem pecador. Nunca haver neste mundo uma sociedade ideal.

Portanto, a tarefa que temos para realizar no combater os governos nem determinadas estruturas polticas, mas, sim, o pecado, e isso pela pregao, pelo ensino e pelo exemplo de nossa vida transformada.

Definio de evangelho

Evangelho o conjunto de fatos e ensinos bblicos que nos apresentam o cumprimento da providncia de Deus para a salvao dos pecadores, associados ao do prprio Esprito de Deus na vida dos homens, revelando-lhes o pecado e suas conseqncias, e oferecendo-lhes, em Cristo Jesus, o meio de salvao, que pela graa de Deus, mediante a f.

Evangelho uma providncia salvadora dividida em quatro aspectos de uma proviso de Cristo quanto a salvao.

a) Substituio: o problema da culpa do pecado

b) Ressurreio: o problema da morte espiritual do pecador

e) Reconciliao: o problema da alienao do pecador

d) Redeno: o problema da escravido do pecador

a) O homem no somente est excludo do cu por causa do seu pecado, alm disto, est sentenciado a morte. "... a alma que pecar essa morrer." (Ez 18.4). Deus proferiu esta sentena para o pecador, portanto, ter de julga-lo. Alguns tm erroneamente pensado que visando salvar o homem, Deus simplesmente aboliu a necessidade da realizao da penalidade ou aboliu a divida do pecado. Deus no simplesmente apagou a divida, Ele mesmo pagou essa divida na pessoa de seu filho, Jesus Cristo. Nenhum favor da graa divina poderia Ter lugar at que a divida de toda transgresso do pecado fosse paga totalmente Deus no poderia contemplar o pecado em grau algum de tolerncia; mesmo assim Ele amava a humanidade e queria que todos os homens tivessem oportunidade de salvao. Destarte. voltou-se a nica soluo possvel: seu filho, que morreria vicariamente no lugar de todos os homens, provendo assim, a salvao para todos aqueles que escolhessem aceitar, pela f esta obra redentora. (2 Cor 5.21 - l-lb 9.28, Hb2.9-1s53.6-l Pe3ilS)

b) Sem ressurreio, a Cruz teria feito de Cristo o maior mrtir do mundo. Mas a cruz com ressurreio fez dele o nico salvador do mundo, a morte vicria de Cristo removeu todos os obstculos legais para o recebimento da vida espiritual, mas somente o poder da ressurreio poderia levar os homens alcanarem esta nova vida. "... segundo a sua muita misericrdia, nos regenerou para uma viva esperana mediante a ressurreio de Jesus Cristo dentre os mortos". Paulo reconhecia a importncia tanto da cruz como do tmulo vazio. Declarou que seu velho cu pecador fora morto mediante a identificao com o salvador crucificado e que lhe fora concedida vida nova mediante a comunho com o salvador vivo. A bblia fala de dois tipos de morte e de dois tipos de vida. A morte fsica a separao entre o corpo e o esprito. A morte espiritual a separao entre o esprito do homem e Deus. Destarte. parecendo um absurdo, um homem pode estar fisicamente vivo, embora esteja espiritualmente morto em delitos e pecados (Ef. 2.1). Da mesma maneira a pessoa pode estar viva, tanto fsica como espiritualmente trata-se da vida do crente que desfruta da comunho com Deus. (Ef 2.5).

c) A razo fundamental em reconciliar o homem com Deus, no era o dio de Deus contra o homem, mas, sim, o pecado do homem. Deus nunca cessou de amar o homem e esteve sempre disposto a reconciliao com ele. Permanecendo o homem cado no pecado, a santidade de Deus, o Seu repdio ao pecado impediam de Ter comunho com os homens. A morte de Cristo providenciou a reconciliao entre o homem e Deus. (Rm 5.8-Rm 5.10-2 Cor 5.19- Is 59.2 2Cor 5.20)

d) A base da redeno tem sua origem no conceito de resgate ou de reaver mediante o pagamento de um preo de resgate. No antigo testamento, se um homem ficasse muito endividado correria o risco de perder sua herana (terras ) e de ser vendido como escravo. Sua nica esperana seria algum parente pagar o preo da redeno, restaurando-lhe, assim, sua liberdade sua herana (Lv 25.51). As explicaes supra, enfatiza o fato de que a redeno sempre envolve a libertao de algum tipo de escravido. A primeira escravido que subjuga o homem pecaminoso a escravido do poder da culpa. O crente deve regozijar no fato de que Deus no somente livrou da penalidade de seu crime, mas tambm pagou o preo da sua penalidade, visto que foi pago o preo de seus pecados, o crente no precisa sentir culpado, e nem se condenar. ( Gl 3.13 -Gl 4.5 -Tt 2.14 1Pe 1.18- Hb9.12,l4 - Cl 3.13,14 - Cl 2.17).

A NECESSIDADE DO EVANGELHO

A raiz do problema que cada homem confronta a sua prpria natureza pecaminosa. Desde que nasce, o homem inclinado ao pecado por isso incapaz de agradar a Deus essa natureza pecaminosa uma sinistra herana que todos os homens recebem atravs de Ado. O pecado de Ado introduziu a morte no mundo e implantou no homem uma natureza pecaminosa, colocando assim, toda criao sob julgamento de Deus. Esta natureza pecaminosa que todos homens herdam atravs de Ado.. chamada depravao total". (SI 51.05 Jr 17.9 Rm 7.18 ff 2.1-3 Ee 7.20 Rm 3.10-Is 64.6-Rm 3.23).

Conceito de evangelizao

to necessrio termos compreenso adequada do que seja evangelizao como o a respeito do evangelho. Quem conceba a evangelizao como movimento que vise a ajuda material e poltica aos povos subdesenvolvidos, ser compelido ao revolucionria; quem a conceba como um movimento com fins educativos, visando humanizao do homem, h de dedicar-se a programas de educao; e quem a entenda como uma ao libertria nos molde da pregao da teologia da libertao, se inclinar para os ativismos polticos e guerrilhas. Aqueles, porm, que entendem que a evangelizao uma ao que consiste em levar perdidos a Jesus para serem salvos por ele, ho de empenhar-se apaixonadamente na propagao do evangelho.

Definies de evangelismo

Muitas so as definies. Exemplos:

1) Evangelismo a tarefa de testemunhar de Cristo aos perdidos;

2) Evangelismo e a tarefa de levar homens salvao;

3) Evangelismo e a tarefa de alistar vidas no servio de Cristo;

4) Evangelismo a tarefa, que tem a igreja, de proclamar, propagar e estabelecer tudo o que contm a pessoa e a obra de Jesus;

5) Evangelizar pregar Cristo, testemunhar dele;

6) Evangelizar multiplicar o nmero de cristos,

7) Evangelizar testemunhar do evangelho;

8) Evangelismo a tarefa que se executa para ganhar vidas para Jesus.

Todas essas definies so verdadeiras, porm no so desenvolvidas suficientemente. Da esta nossa definio:

Evangelismo a ao cujo objetivo levar os homens a conhecerem sua condio de pecadores perdidos e a conhecerem o plano de Deus para sua salvao; induzi-los aceitao de Jesus Cristo como Filho de Deus, Salvador e Senhor, e integr-los na vida crist.

Podem ser percebidos nesta definio, nitidamente, trs elementos, a saber, informao, persuaso e integrao.

1) Informao Evangelismo uma ao que tem por fim informar. E preciso que o pecador seja informado a respeito de sua condio de pecador; da natureza e conseqncia do pecado em sua vida; do amor de Deus e de sua providncia para a salvao de suas criaturas; do que necessrio fazer para se salvar, etc. A informao pode ser ministrada por meio da proclamao, ensino pessoal, Literatura e processos modernos de comunicao, como rdio e televiso. Seja quaL for o processo empregado, preciso que a ao evangelizadora no omita a informao.

2)Persuaso. Evangelizar no apenas informar; tambm persuadir. Alm de ministrar ao pecador as necessrias informaes a respeito do evangelho, o evangelista precisa, tambm, tentar persuadi-lo a submeter-se Cristo. Quem convence o pecador o Esprito Santo. (crente um instrumento de persuaso).

3)Integrao Ocorre na ao evangelizadora aps pecador se converter. Consiste no discipulado, durante qual o novo crente aprende as doutrinas bblicas, cresce seu poder e f e se desenvolve, aplicando-se cada vez mais a servio de Deus. Destarte, a evangelizao de uma pessoa no termina quando ela aceita a Cristo como Salvador, mas continua, a bem dizer, durante toda a sua vida. Depois que o pecador se converte, precisamos orient-lo a unir-se igreja pelo batismo; precisamos ajud-lo a crescer a conhecimento, na f, na sabedoria espiritual, na prtica da orao, na fidelidade mordomia e na capacidade para testemunhar, a fim de que, por sua vez, passe a ganhar outros para Cristo.

A integrao compreende, enfim, a santificao, o conhecimento da doutrinas bblicas e o treinamento.

luz de tudo isso, conclumos que evangelizar no tarefa simples, que deva ficar somente na dependncia da espontaneidade de pessoas, individualmente, mas tarefa para as igrejas, com planos e mtodos elaborados.

Captulo 2

IMPERATIVOS DO EVANGELISMO

Imperativos so motivos fortes, que impelem-nos a atitudes e realizaes. Eis alguns que nos impelem a evangelizarmos.

O conhecimento da vontade de Deus

Quando o crente toma conhecimento da vontade de Deus para sua vida sente-se compelido a dedicar-se a evangelizao. Dois bons exemplos bblicos, so a chamada de Isaas e o conselho de Paulo a Timteo.

1) Chamada de Isaias

2) Conselho de Paulo a Timteo. I Timteo, 3:3.

A expressa ordem de Jesus

Jesus ordenou aos discpulos que, espalhando-se por todo o mundo, levassem a mensagem a todas as naes, e delas fizessem discpulos, batizando-os e ensinando-lhes a guardar seus ensinamentos (Mateus 28:19).

O cumprimento dessa ordem pressupe a existncia de um discipulado obediente, espiritual e dinmico; implica, tambm, na organizao eficiente da evangelizao local e missionria. Marcos 16:15Viso do valor e da condio das almas

A revelao que as Escrituras fazem a respeito do valor das almas e a respeito da sorte que aguarda as que no tm Cristo outro irresistvel imperativo evangelizao. A Bblia revela que uma s alma vale mais que o mundo inteiro (Marcos 8:36, 37). Esse ensino corroborado pela parbola do pastor que, deixando no curral 99 ovelhas, sai em busca de uma s, que se havia perdido (Lucas 15:3-10).

Quanto condio das almas sem Cristo, a Bblia ensina que esto condenadas (Romanos 3:10-12 e 23; 6:23). Pensar no que significa o inferno e no sofrimento que nele tero eternamente as almas perdidas deve ser para os crentes motivo suficiente para desejarem evangelizar. E necessrio que aprendamos a ver, nas pessoas ao nosso redor, preciosas almas perdidas, s quais Jesus quer que avisemos do perigo da perdio. A Bblia ensina, tambm, que as almas sem Cristo so como ovelhas sem pastor. Para podermos evangelizar apaixonadamente precisamos ter a capacidade de ver as multides atravs dos olhos de Jesus

como ovelhas sem pastor, desgarradas, errantes e sofredoras. Se assim no for, nosso trabalho de evangelizao ser frio e secularizado.

Compreenso de que somente o evangelho pode levar esperana ao perdido

Fora do evangelho no h esperana para as almas (Romanos 10:13-17), e os crentes o tm em seu poder. Deixar de partilh-lo contribuir para que as almas se percam.

Viso da responsabilidade pessoal de evangelizar

O profeta Ezequiel foi colocado por Deus como atalaia espiritual de seu povo, cabendo-lhe ouvir as suas palavras e anunci-las (Ezequiel 3:16-21). No desempenho da misso, havia duas alternativas:

O atalaia poderia ouvir advertncias de Deus e transmiti-las ao povo;

ou, ele poderia negligenciar, deixando de anunci-las.

No primeiro caso, estaria salva a responsabilidade do profeta. Se os mpios morressem na sua impiedade, mesmo tendo ouvido as advertncias de Deus, nenhuma culpa haveria para o atalaia. No segundo caso, o profeta seria responsabilizado pelo sangue (vida) dos que perecessem em seus pecados sem ouvir as advertncias de Deus. Pelo fato de ter passado o perodo proftico e de ter Jesus ordenado a todos os seus servos que sejam suas testemunhas, entendemos que a misso de atalaia passou a ser de cada crente.

POR QUE DEVEMOS EVANGELIZAR

Porque um mandamento. (Mc. 16:15).

Porque ns amamos a Jesus e queremos fazer sua vontade Jo.14:21-24 e Jo.15:10-14).

Porque fomos capacitados como testemunhas. (At 1 8. 5 28).

Porque fomos feitos pescadores de homens. (Mt 4 19)

Porque fomos feitos cooperados de Deus para a libertao dos perdidos da escravido do pecado. (II Cor. 3:9; 5:18-19).

Porque Deus quer salvar os perdidos e abreviar a volta de Jesus (1 Tm 9:4).

Para no termos as mos manchadas com o sangue alheio. (Ez. 3:17-21; 337-9).

Porque atividade natural dos salvos. (1 Cor 4:15).

Porque queremos alegrar o corao de Deus. (Lc. 15:7-10).

RESISTNCIA PARA O EVANGELISMO:

Evangelismo uma declarao aberta de guerra contra o reino do inferno. Vamos enfrentar muitas dificuldades (finanas, equipamentos, local, pessoas incmodas, etc.), vamos sentir o peso e o desgaste da luta. Mas nenhuma dessas coisas em si pode nos derrotar.

O perigo e o desgaste maior a incredulidade. O diabo quer que ns tenhamos f: nas dificuldades citadas. Ele pe uma lente de aumento e nos intimida. Com isso ele nos enche de boas razes para no evangelizarmos. Quando ns aceitamos essas desculpas e intimidaes, afirmamos a nossa prpria derrota.

Incredulidade e desobedincia andam de mos dadas.

DESCULPAS:

No tenho o dom de evangelizar:

-Evangelismo no dom de alguns, uma ordem para todos. Basta ter o Esprito Santo e estar sensvel a Ele. Ele falar por ns, nos dar boca e sabedoria.

Meu ministrio no este -Todo ministrio deve tambm ter como finalidade ganhar

almas. Quando a igreja em si objetiva final ela comea a morrer. Pastores, mestres, profetas, msicos, etc., devem usar seus dons ministeriais para atender a grande comisso.

No tenho tempo:

-Ento est fazendo coisas que Deus no mandou fazer, ou est se intimidando diante das oportunidades que Deus est concedendo.

Eu s evangelizo com a vida:

- Esta pode ser uma maneira muito espiritual de se omitir.

Evangelizar com a vida muito bom, porm est incompleto. E necessrio tambm usar a boca, com sabedoria, lgico.

INTIMIDAES:

O diabo sabe que se a igreja partir para o evangelismo, ele no vai prevalecem por isso ele tenta nos intimidar a ir:

VERGONHA:

- O que as pessoas vo pensar sobre voc? Elas vo te chamar de fantico se aquela pessoa te ver pregando na praa. (Rm 1 16)

AS PESSOAS NO VO GOSTAR DA MENSAGEM:

O INIMIGO NOS INDUZ A PENSAR QUE AS PESSOAS NO VO GOSTAR DA MENSAGEM - As pessoas j esto cheias do evangelho, esto cansadas de ouvir tudo isto, etc. A mensagem do evangelho no gasta, sempre nova e poderosa e tudo que qualquer ser humano mais precisa.

INCAPACIDADE:

- O inimigo fala que vai ser difcil demais para ns, no vamos conseguir pregar muito bem, Ele te acusa de erro. A resposta de Deus : o meu poder se aperfeioa na fraqueza. No desista. Algumas vezes vai sentir mal com sua pregao como se ela no flusse. No desanime isso normal. Continue pregando e Deus vai honrar tremendamente sua perseverana.

No podemos olhar apenas para nossa habilidade de oratria, temos que olhar principalmente para a Mensagem que temos. Ns somos incapazes e fracos, porm a mensagem perfeita e poderosa.

Captulo 3

EVANGELISMO PRIMITIVO

Jesus, o primeiro evangelista

O Senhor Jesus o nosso modelo perfeito de evangelista. Vale a pena observarmos suas caractersticas pessoais, na atividade de evangelizar, e os mtodos que empregou.

I.Caractersticas pessoais.

1)Diligncia. Jesus era um evangelista diligente. Quando voltava do deserto, logo aps a tentao, foi seguido por dois discpulos de Joo Batista, que desejavam saber onde ele morava. Jesus os convidou a acompanh-lo e permaneceu com eles quase todo aquele dia, ensinando-lhes a palavra de Deus, de tal sorte que, ao terminar a entrevista, os dois haviam sido convencidos de que ele era realmente o Messias esperado. (Joo 1:35-46). A diligncia de Jesus, revelada nesse episdio, est no fato de no ter ele deixado escapar a oportunidade que se lhe apresentou, embora estivesse saindo daquele perodo de provao, durante o qual estiveram em jejum por quarenta dias, enfrentando o Tentador.

2) Pacincia e determinao Esse mesmo episdio revela-nos a pacincia e determinao de Jesus. Ele no fazia evangelizao apressada. Tinha como alvo ganhar aqueles dois discpulos para o reino de Deus e para isso gastou todo o tempo necessrio, paciente e determinadamente. No se pode esperar muito de um evangelista sem essas qualidades.

3) Compaixo. (compaixo = amor em ao). Jesus sempre teve compaixo dos perdidos. Certa vez, chorou nas imediaes de Jerusalm por causa da incredulidade de seus habitantes (Mat. 23:3 7). Outra vez, vendo as multides, teve compaixo delas porque eram como ovelhas sem pastor (Mat. 14:14). A fora que move o evangelismo a compaixo. Sem ela, o trabalho do evangelista se torna frio, rotineiro e secularizado. Sem ela, o pastor se torna mero administrador da igreja. A compaixo um sentimento que pode ser adquirido, cultivado e intensificado.

Elementos capazes de lhe dar origem e de faz-la crescer so:

meditao ( O evangelista deve meditar na sorte dos seus semelhantes que ainda no conhecem Jesus; deve avaliar seus sofrimentos quando passarem para a eternidade de perdio; deve procurar entender profunda e claramente o que significa a perdio; deve tomar conscincia de seu privilgio em ser crente; deve lembrar-se de que sua converso tornou-se possvel apenas porque algum lhe falou do evangelho.

orao( O evangelista deve orar pedindo compaixo. Por natureza, somos maus e egostas, mas Deus pode comunicar-nos seu profundo amor, para que amemos nossos semelhantes.

vida devocional ( O evangelista deve cultivar a vida devocional. Se estivermos em pecado, se no estivermos em comunho com Deus, se estivermos nos descuidando da leitura da Bblia e da orao, fatalmente teremos o corao transformado em pedra.

atividades espirituais( O evangelista precisa desenvolver atividades espirituais. Ser um ministro do evangelho se fechar no seu gabinete todos os dias para estudar teologia, ou envolver-se em muitos afazeres perdendo o contato direto e constante com o povo, fatalmente perder a capacidade de amar e em seu corao se extinguir a chama da evangelizao.

Estar junto ao povo ( O evangelista precisa conviver com o povo. E vendo a misria, sentindo de perto as dores alheias, ouvindo os gemidos dos rfos e das vivas, e o ranger de dentes dos que vivem sob pesados fardos, que o evangelista pode manter seu corao irrigado pelo amor. Jesus jamais perdeu o contato com as multides. Vendo-as, foi que teve compaixo delas. Contemplando Jerusalm, foi que chorou por sua incredulidade.

4) Esprito de sacrifcio. Jesus declarou, certa vez: O Filho do Homem no veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos (Mat. 20:28). Foi isso que Jesus fez, realmente, durante todo o seu ministrio. No tinha onde reclinar a cabea; passava noites inteiras orando; passava dias, de manh noite, curando enfermos; percorria vilas e cidades, e jamais despediu uma pessoa, que o tivesse procurado, sem dar-lhe a sua bno; finalmente, entregou-se para morrer no Calvrio em lugar dos pecadores.

5) Conciso. Jesus no gastava tempo com divagaes e especulaes inconseqentes. Tinha exata compreenso da mordomia do tempo e da palavra; e, por isso, no se deixava envolver nem mesmo pelos mais astutos inimigos, e no permitia que uma entrevista tomasse qualquer rumo, seno o que lhe interessasse para a implantao do reino de Deus.

Exemplos dessa conciso, na vida de Jesus:

entrevista com Ncodemos. Quando esse prncipe comeou a manifestar seu pensamento a respeito de Jesus, o Senhor o interrompeu e foi diretamente ao assunto principal de sua vida a salvao e o meio de algum obt-la e disse-lhe: Em verdade, em verdade te digo que se algum no nascer de novo, no pode ver o reino de Deus. (Joo 3:3).

Outro exemplo o episdio da evangelizao da mulher samaritana. Tendo ela percebido que Jesus conhecia sua vida pecaminosa, quis desviar sua ateno, indagando qual o verdadeiro culto, se o dos judeus, em Jerusalm, ou dos samaritanos. Mas Jesus no se deixou desviar e terminou conduzindo-a a f (Joo 4:1-30).

6) Esprito compreensivo e perdoador. Jesus compreendia as fraquezas humanas e, ao invs de ser um juiz implacvel, perdoava aos que se arrependiam. Essa caracterstica perfeitamente evidenciada:

no episdio da adltera que pretendiam apedrejar. Jesus a protegeu contra o dio dos perseguidores, e a exortou a no pecar mais (Joo 8:11-11).

Um evangelista farisaico em suas atitudes e palavras, incapaz de mostrar compreenso e pacincia com os que tm problemas, um evangelista sempre pronto a trovejar ameaas e condenaes, dificilmente poder atrair almas a Cristo. E necessrio simpatizar com os que desejam solucionar seus problemas morais e espirituais.

7) Absoro e gozo no desempenho da misso. Reportemo-nos, ainda uma vez, ao episdio da evangelizao da samaritana. Quando os dscipulos de Jesus, tendo regressado da vila de Sicar, convidaram-no para comer, Jesus respondeu-lhes: A minha comida fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra (Joo 4:34).

Jesus se absorvera de tal maneira no desempenho de sua misso e nisso experimentara tal gozo, que naquele momento pde dispensar a refeio. Foi esse gozo absorvente que o ajudou a suportar a morte na cruz.

8) Dinamismo. O evangelista precisa movimentar-se, precisa ir ao pecador onde ele se encontrar. Jesus percorria as aldeias, vilas e povoados, levando a mensagem a todas as regies da Palestina. Alm disso, treinou auxiliares, organizou com eles primeiro a campanha dos doze, e mais tarde a dos setenta. Nossas atividades evangelizadoras precisam sair da rotina. Precisam libertar-se do comodismo e do diletantismo.

Na ordem que deu aos discpulos, est revelada a dinmica da evangelizao de Jesus, e que deve ser tambm nossa. E uma ordem que implica movimentao, iniciativa, esforo, ousadia e poder.

E preciso que o povo de Deus saia s ruas, que visite as casas e que envie missionrios.

II. Mtodos de evangelizao usados por Jesus.

Jesus empregou, na evangelizao, dois mtodos: ensino pessoal e proclamao s massas.

Os mtodos de evangelismo so imutveis.

As tcnicas, estas sim, podem evoluir, ser substitudas, modificar-se, adaptar-se, inovar-se, multiplicar-se, etc. Contamos, atualmente, com grande variedade de recursos tcnicos, que ajudam a divulgao do evangelho: ampliao sonora, projeo luminosa, gravao em discos e em fitas, rdio, telefone, televiso, etc. Contudo, seja qual for o recurso empregado como auxiliar na evangelizao, forosamente teremos de usar um dos dois mtodos de Jesus ou ensinar individualmente ou proclamar s massas.

Ensino pessoal no ministrio de Jesus: a converso de Zaqueu, a evangelizao da samaritana, a entrevista com Nicodemos, a palestra com o moo rico, a tentativa de ganhar Platos durante o interrogatrio, a conquista da alma de um dos ladres crucificados com ele, etc.

Proclamao s massas: basta lembrar s vezes quando, diante de grandes multides, Jesus proclamava o reino de Deus. Marcos declara, a propsito: Ora, depois que Joo Batista foi entregue, veio Jesus para a Galilia, pregando o evangelho de Deus (Marcos 1:14).

A obra de evangelizao necessita de grandes e poderosos pregadores para as massas e de inumervel quantidade de pessoas treinadas para o ensino individual.

Aplicaes evangelizao atual

Cristo ofereceu-nos o perfeito exemplo de evangelista. Cumpre-nos imit-lo, se quisermos ser testemunhas eficientes. Ele deu nfase evangelizao pessoal. necessrio que os pastores procurem despertar vocaes e que treinem os crentes para torn-los ganhadores de almas. Segundo os passos dados por Jesus na organizao do movimento da evangelizao, o pastor precisa tomar as seguintes iniciativas:

1) Selecionar E verdade que toda a igreja tem o dever de participar dos esforos de evangelizao; contudo, os que mais se interessem ou melhores possibilidades tenham, devem ser engajados num grupo especfico de evangelistas.

2) Instruir Por meio de simpsios, de congressos, de conferncias pessoais, de mensagens do plpito, de literatura apropriada, e da formao de uma classe especial, o pastor poder instruir os crentes para a evangelizao.

3) Treinar No basta a instruo terica.Opastor deve oferecer oportunidades de servio aos crentes de sua igreja para que aprendam fazendo.

4) Definir tarefas H um grande nmero de atividades que podem ser desenvolvidas constante e racionalmente. Por exemplo: pregao em pontos especiais; distribuio de literatura; concentraes; campanha de visitao, etc.

Captulo 4

QUALIDADES INDISPENSVEIS A QUEM VAI EVANGELIZAR:

A PESSOA DO EVANGELISTA

A pessoa que se prope a ensinar a palavra de Deus para ganhar almas necessita possuir alguns requisitos pessoais. Os exemplos adiante relacionados foram extrados do excelente panfleto do Pastor Werner Kaschel,. Sumrio de Evangelismo Pessoal. A. Oque deve ser a pessoa do evangelista

1.O evangelista deve ser um verdadeiro crente, salvo por Jesus. Esse requisito bvio, mas necessrio lembr-lo. Infelizmente existe a possibilidade de pessoas tentarem evangelizar sem que tenham, elas prprias, experincia de regenerao. Certo pastor estava organizando uma campanha de evangelizao em sua igreja e procurava aliciar seus auxiliares. Para tanto, realizava entrevistas pessoais com os obreiros dos departamentos da igreja. Quando falou com a professora M., da classe de juniores, pedindo-lhe a cooperao para ganhar seus alunos para Cristo, ela lhe respondeu no estar em condies de cooperar. Intrigado, o pastor quis saber os motivos dessa recusa, e a professora M. terminou confessando: No posso ajudar a ganhar meus alunos para Cristo porque, na verdade, eu prpria no tenho certeza da salvao.

2.O evangelista deve ser um cristo de vida exemplar. Certo aluno de uma escola bblica dominical disse ao seu professor: O que o senhor faz no me deixa ouvir o que diz. Triste e vergonhosa situao! Quem no pratica o que ensina, no tem autoridade. Resultar, por isso, infrutfero todo seu esforo: primeiro, porque ensinar sem liberdade espiritual; segundo, porque a pessoa que conhecer sua vida no crera em seu ensino.

3.O evangelista deve ser afvel e cheio de simpatia. O evangelista deve lembrar-se de que est tratando com enfermos, quando evangeliza. O pecado enfermidade. A tendncia de alguns evangelistas a de, ao invs de tratar as pessoas com amor, compreenso e pacincia, vergast-las como suas vtimas. Tais pessoas dificilmente conseguiro conduzir almas a Cristo.

4. O evangelista deve ter uma Vida de orao

(E preciso ter o corao de Deus pulsando dentro dele): (1 Tm. 2:8:1-Ts.5: 17).

Uma vida de orao libera o poder do Esprito Santo. impossvel fazer evangelismo sem o poder do Esprito Santo.

O ministrio do evangelista se resume apenas em proclamar o evangelho, mas complementado pelo amplo ministrio do Esprito Santo que quem vai convencer o homem do pecado, da justia e do juzo, por isso no h uma receita formal para se fazer evangelismo.

Evangelismo liberar a obra do Esprito Santo. E crermos no seu ministrio!( neste ponto que muitos tem fracassado).

S h uma maneira de mostrar que cremos no ministrio do Esprito Santo: obedecer ordem de ir.

B. Oque deve saber o evangelista

1.O evangelista deve conhecer a Bblia. A matria necessria ao ensino de evangelizao est toda contida na Bblia. No necessrio que o evangelista seja hbil argumentador e nem que possua vasta cultura para ser bem sucedido. A matria de evangelizao no se originou da cultura. Ela provm do Esprito de Deus. O imprescindvel que o evangelista possa ajudar o pecador a examinar a Palavra de Deus de modo a compreender o plano de salvao. Tal condio exige suficiente conhecimento da Bblia.

Como poderia algum ensinar aquilo que no conhece? A primeira das chamadas sete leis do ensino que o professor precisa saber o que vai ensinar. E preciso, portanto, que os crentes que desejam ganhar almas para Cristo estudem sistemtica, metdica e perseverantemente a Bblia.

preciso parar, gastar tempo com a palavra, estuda-la. II Tm. 2:15:1 Pe. 3:15; SI. 19:11)

Como pregar se no tem o que pregar? A palavra de Deus a Espada do Esprito.

2.O evangelista deve conhecer a vida dos homens e suas desculpas. Via de regra, a pessoa que o crente procura evangelizar tenta escapar responsabilidade de enfrentar o problema do pecado, opondo-se ao evangelista com vrias desculpas. H os que dizem no ter tempo; os que apontam defeitos na vida de outros crentes os que dizem serem demasiadamente pecadores para poderem ser salvos; os que dizem sei a Bblia de difcil compreenso, e que se sentem mal quando. se esforam para entend-la; os que se dizem religiosos e bons; os apticos e indiferentes; os fatalistas; os cnicos e zombadores; e, finalmente, os que tm convices religiosas incompatveis com o evangelho.

Oevangelista no deve ser apanhado de surpresa por essas desculpas, atitudes e convices. Para cada uma delas, deve o evangelista conhecer respostas baseadas na Palavra de Deus. A propsito, conveniente o leitor examinar a srie de desculpas relacionadas e comentadas no livro Como Ganhar Vidas para Cristo.

3. O evangelista deve conhecer as diversas religies.

O evangelista precisa estar preparado no s para enfrentar as desculpas, mas tambm os contra-ataques dos que tm convices falsas religiosas. E preciso que conhea as crenas catlicas, espritas, sabatistas, das testemunhas de Jeov, etc., a fim de que possa fazer frente s suas investidas escudada na Bblia. A respeito do catolicismo, aconselhamos a leitura de Doutrinas Catlicas Analisadas, (8) escrito para ajudar os crentes na evangelizao dos romanistas. Quando ao espiritismo e umbanda, aconselhamos Analisando Crenas Espritas e Umbandstas.

4. O evangelista precisa ter pureza de propsito

(Is. 52:11; 51. 24.3-5. Mt 5:8. - 1 Is 5:22-23).

Conserva-te puro em propsito, em pensamento, em sentimento, em palavra e em ao.

Quer-se ser uma beno nas mos de Deus, ento deixe de lado tudo o que no aproveitvel, para que Deus te encha daquilo que lhe agradvel.

5. O evangelista precisa ter zelo com a obra de Deus

(Sl. 119:139, Lc 8 39, Ec 9:10).

Deve ter alegria e um grande entusiasmo.

Quando falar o que o Senhor , preciso transparecer na vida, o Senhor.

6. O evangelista precisa ter desejo ardente de ver almas salvas

Mc. 16:15). Este o objetivo da evangelizao, deve ser o nosso empenho de sempre.

Muitos ouviro, mais no crero, mas o nosso desejo profundo o contrrio. A nossa paixo pelas almas no deve ficar s no sentimento.. mas principalmente fazer algo por elas.

Um homem pode ser um mdico bem sucedido, sem ter amor pelos clientes, porm impossvel ser um conquistador de almas bem sucedido sem am-las e sinceramente desejar v-las salvas.

Pregar o evangelho uma atitude de obedincia ao ide de Jesus, uma prtica de amor ao prximo (amars ao teu prximo como a ti mesmo).

REGRAS PRTICAS PARA GANHADORES DE ALMAS:

1. Orar a Deus - Para que nos use na salvao das almas. Rom. 10:1

2. Ir de dois em dois (sempre que possvel) Lc. 10:1. Que somente um fale, o outro um auxiliar, que ajude o ouvinte a localizar as passagens bblicas.

3. Estudar bem - os folhetos e o plano que vamos usar, para poder dar respostas sem pestanejar.

4. Ter cuidado - no asseio, com a apresentao. 1 Tim. 4:16

5. Fazer o possvel - para que as pessoas nos recebam em suas casas. (Lc.19:5).

6. Use sempre a Bblia - faa com que o ouvinte leia sempre as passagens. Atos 18:28

7. Personalizar os versculos - Ex. Porque Deus amou o "Maurcio" de tal...

8. Ter um corao limpo e cheio de amor - E se cumprir o que diz (Salmos 51:12-13). "Ento... os pecadores se convertero a ti".

9. Ter em mente - que somos mandados a pregar a Cristo e no a converter pessoas, o que somente o Esprito Santo pode fazer.

O ESPRITO SANTO, GRANDE SEGREDO PARA EVANGELIZAR

O Esprito Santo que habita em ns. Ele nos d algumas ferramentas para comunicarmos o evangelho:

a) Ele d poder (Atos 1:8)

h) Ele d as oportunidades. (Atos 8 29, 10:9).

c) Ele d coragem. (Atos 4 3)

d) Ele mostra com quem falar. (Atos 16:6-10)

e) Ele quebra as barreiras. (Atos 10)

f) Ele prepara os coraes. (Atos 16:14)

a) Ele d poder: Voc quem vai pregar o evangelho aos perdidos, mas o poder no vem de voc, de suas palavras, de sua bagagem. O poder vem do Esprito Santo. Ainda que sejamos fracos, ele nos d poder para comunicar.

b) Ele d oportunidade: O Esprito Santo providenciou a oportunidade para Felipe comunicar o evangelho ao eunuco etope. No devemos ficar ansiosos para quem iremos falar, mas atentos s oportunidades que o Esprito Santo ir proporcionar.

c) Ele d coragem: Diante de tantos escndalos, precisamos de muita coragem pra comunicar o evangelho. Bem.. se estivermos sozinhos, certamente no falaremos, mas se estamos em equipe com o Esprito de Deus, Ele nos dar coragem para comunicarmos o Evangelho de Cristo que o poder para a salvao de todo o que crer.

d) Ele mostra com quem falar: Amados, nem sempre o nosso pensamento igual ao de Deus. Os pensamentos do Senhor so mais altos que os nossos. Isto aconteceu com Paulo. Ele estava bem intencionado para pregar na sia e no lhe foi permitido porque se fazia mais necessrio pregar do outro lado da Macednia.

e) Ele quebra as barreiras: O evangelho tem que ser pregado para todas as naes, independente de lngua, etnia, etc. E para ser pregado aqui, ali e alm.

f) Ele prepara os coraes: A obra feita no corao responsabilidade do Senhor; podemos argumentar como quisermos, mas se no for operao miraculosa do Esprito de Deus, no haver resultado.

FORMAS PARA EVANGELIZAO NO SENTIDO SISTEMTICO

Evangelismo pessoal Atos 8.26 Felipe

Evangelismo porta a porta Joo 4.42 Mulher Samaritana

Evangelismo em grupo Atos 1.8 Todo crente salvo

Evangelismo na igreja Efsios 4.11 Obreiros

Evangelismo ao ar livre Marcos 16.15 Dever de todo crente

Evangelismo pessoal: este sistema a forma individual de pescar alma como Pedro no mar da Galilia quando pescava de anzol (Mt.17.27)

Evangelismo poda a porta: este sistema de evangelismo tem que ser feito de duas em duas pessoas, nunca faa s para o caso de que se precisar entrar em uma casa esteja em dois para no escandalizar e fazer o evangelho conhecido pelo bom testemunho e pela palavra de Deus com o exemplo da mulher samaritana que reuniu uma grande quantidade de almas aos ps de Jesus logo depois de ser salva. (levar sempre folhetos e a bblia)

Evangelismo em grupo: este sistema de evangelismo precisa reunir no mnimo quatro pessoas. O Evangelista precisa, essencialmente, ter em mos folheto, a bblia e disposio para sair falando da palavra de Deus sem timidez, e tambm estar ciente do assunto abordado no folheto. Este evangelismo precisa ser desenvolvido principalmente com os jovens.

Evangelismo na igreja: Este sistema de evangelismo precisa ser feito com inteligncia e sabedoria espiritual, na igreja quem deve pregar o evangelho fazendo o uso da palavra so os obreiros ungidos e separados para o ministrio tais como: presbtero, evangelista e pastor; os demais crentes devem evangelizar dentro da igreja da seguinte maneira: sendo hospitaleiros para com os visitantes no crentes e afastados, recebendo-os pessoalmente na hora das apresentaes e orando em esprito na hora da exposio da palavra de Deus pelos obreiros.

Evangelismo ao ar livre: Este sistema de evangelismo Precisa ser desenvolvido com toda a igreja, levando instrumentos, microfones, folhetos e entoar diferentes louvores sendo assim a mensagem deve ser de acordo com o plano da salvao, em horrios especficos, para encontrar pessoas circulando pelas ruas para ouvir a palavra de Deus.

Captulo 6

EVANGELISMO INTENSO

Embora tendo a mente aberta para acolhermos qualquer sugesto valiosa que contribua para melhorar a evangelizao; e embora devamos lanar mo dos recursos da moderna tecnologia, necessrio vigiarmos para no nos afastarmos do modelo da evangelizao primitiva. Se quisermos melhorar nossas atividades evangelizadoras teremos que seguir o curso do passado, procurando encontrar nele as causas determinantes do espantoso desenvolvimento do cristianismo em seus primitivos dias.

1.O evangelismo primitivo era intenso.

Os discpulos testeunhavam todos os dias, no cessando de anunciar a Jesus Cristo (Atos 2:46, 47; 5:42). Se estivermos todos empenhados em falar de Cristo todos os dias; se estivermos determinados a abrir novas frentes e organizarmos novas igrejas, os resultados de nosso trabalho sero multiplicados. A verdade, porm, que, salvo excees, a evangelizao de nossos dias restringe-se aos cultos dominicais nas igrejas, a uma srie de conferncias por ano e uma ou outra ocasional concentrao.

E preciso intensificar a evangelizao e para isso sugerimos as seguintes iniciativas:

1) Organizar um curso de pregadores leigos. Em toda igreja h sempre bom nmero de irmos dispostos a evangelizar, porm muitos deles sem qualquer preparo;

2) Criar um grupo de visitadores. Os participantes devero receber treinamento para o desempenho da arte da visitao e para o manejo da Bblia na evangelizao pessoal;

3) Criar vrios pontos de pregao que funcionem semanalmente;

4) Manter permanente campanha de visitao;

5) Usar a cooperao das Escolas Bblicas Dominicais.

Duas coisas, ao menos, podero elas fazer intensificando as atividades evangelizadoras:

a. organizar classes para interessados e visitantes;

b. realizar cultos de evangelizao sob responsabilidade de cada classe

6) Esses cultos podero ser feitos em qualquer residncia, uma, duas ou mais vezes por ms, cabendo ao professor liderar os alunos, preparar os programas, escolher as casas, providenciar pregadores, etc. Dessa maneira, as classes passam a ser grupos atuantes na evangelizao;

7) Buscar o poder do Esprito Santo.

2.O evangelismo primitivo era dinmico.

Os discpulos no esperavam que os pecadores lhes viessem ao encontro. Pelo contrrio, saam procura deles, percorrendo ruas, vilas e cidades, ensinando e proclamando incessantemente o evangelho.

A evangelizao atual tem pecado, muitas vezes, por ser esttica, ao invs de dinmica. Os ministros das novas geraes de pregadores tm a grave responsabilidade de alargar a viso das igrejas para que sejam dinmicas, semelhana das primitivas. E preciso que os crentes, em grande nmero, dinamizados pelo Esprito Santo e devidamente adestrados; passem a falar de Cristo por toda parte e em todo tempo, semelhana dos crentes de Antioquia que, de tanto se aplicarem ao testemunho, receberam o epteto de cristos.

3.O evangelismo primitivo dava nfase ao ensino.

A evangelizao atual luta com a tendncia de supervalorizao das concentraes, com detrimento da evangelizao pessoal, restando, ao ensino, quase que exclusivamente o campo da educao religiosa para os j crentes. O ensino tendo por objetivo a evangelizao pode facilmente ser usado pelas igrejas, organizando classes especiais para interessados e visitantes, como dissemos anteriormente, e grupos de visitadores para o ensino do evangelho nas casas.

4.O evangelismo primitivo era ousado.

Homens iletrados enfrentaram sbios; pobres e humildes desafiaram ricos e poderosos, testemunhando de Cristo, mesmo quando sombra das mais terrveis ameaas. Pedro e Joo foram levados perante o Sindrio porque, aps terem curado em nome de Jesus um aleijado, estavam pregando multido atrada pela maravilha. Os membros do Sindrio os ameaaram e lhes ordenaram que no ensinassem mais sobre Jesus. Mas Pedro, cheio de ousadia, disse-lhes: Julgai vs se justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vs do que a Deus; pois ns no podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido (Atos 4:19, 20). Tendo sido postos em liberdade, Pedro e Joo correram para o lugar onde os demais discpulos estavam reunidos e contaram-lhes sobre a priso e as ameaas. Ento, o povo de Deus levantou a voz em orao fervorosa. No pediram que Deus os protegesse contra os inimigos nem que os impedisse de consumar suas ameaas. Pediram, sim, que lhes desse ousadia para continuarem a falar de Cristo (Atos 4:23-31).

Este apenas um dos muitos exemplos que se encontram no livro de Atos. Exemplos de ousadia, de destemor, em enfrentar todos os antagonismos e inimizades e prosseguir anunciando o evangelho de Cristo. Com tibieza, comodismo, covardia e vergonhosos pactos com as hostes do mal o povo de Deus no podero alcanar as multides com o evangelho da salvao. E preciso haver ousadia.

5.O Evangelismo primitivo era impulsionado e dirigido pelo Esprito Santo.

Os primitivos discpulos viviam cheios do Esprito Santo, de a alegria e gozo espiritual. Isso explica todas as demais caractersticas da evangelizao daqueles dias. (Atos 4:8, 31; 5:17-41; 7:55).

Captulo 6

ESTRATGIAS DE EVANGELISMO:

1. Investir em relacionamentos.

2. Distribuio de literatura.

3. Telefone.

4. Carta.

5. Fita cassete.

6. Camisetas ou objetos com versculos

7. De casa em casa.

8. Impactos.

9. Nos nibus e sinais de trnsito.

10. Com faixas.

11. Censo ou pesquisa comunitria.

Existem dezenas de estratgias que podem ser aplicadas de acordo com as circunstncias. A melhor estar com o corao certo e pedir a orientao do Esprito Santo.

EVANGELISMO PESSOAL

O Evangelismo pessoal o compartilhar a mensagem da salvao de pessoa em pessoa. Diramos que esta a pesca com anzol, onde ganhamos uma vida de cada vez. Este sistema foi usado por Jesus quando falou com Nicodemos(Jo. 3) e a mulher Samaritana. Joo 4

Os apstolos tambm o usaram.

Andr com seu irmo Pedro (J. 1:40-44).

Filipe com Natanael (1:43-44). Foi o anjo do Senhor que ordenou a Filipe, o evangelista, que falasse a um funcionrio de Candace, rainha dos etopes (Atos 826-39).

VANTAGENS:

1. Qualquer crente pode faze-lo, seja homem, mulher.. criana, jovem, etc...

2. E oportuno em qualquer lugar, tanto em casa, como num parque, na rua, na escola, restaurante ou veiculo. . . . etc

3. Pode-se efetua-lo a qualquer hora, durante o dia, noite, etc.

4. H oportunidade para perguntar ou do outro para fazer perguntas, e assim pode se esclarecer melhor as dvidas. O dilogo aumenta a eficincia da comunicao.

5. E mais fcil prender a ateno da pessoa. No meio de uma multido as pessoas se distraem facilmente.

6. Podemos conhecer a principal razo porque a pessoa no convertida.

7. Permitem aplicarmos a mensagem s pessoas de acordo com o sexo, idade, idioma, religio, etc.

Esboo de palestra de evangelizao pessoal

Os cinco os passos fundamentais para o pecador entender o plano da, como segue:

1.LEVAR O PECADOR A SE CONVENCER DE QUE PECA DOR.

A. Todos so pecadores Romanos 3:23

B. Vrias manifestaes do pecado Glatas 5:19-21; Apocalipse 21:3.

2.LEVAR O PECADOR A SE CONVENCER DE QUE EST CONDENADO POR CAUSA DE SEUS PECADOS

1) Est separado de Deus Romanos 3:23

2) Tem como salrio a morte Romanos 6:23

3) Est condenado ao tormento eterno Lucas 16:19-31

3.LEVAR O PECADOR A COMPREENDER A PROVIDNCIA TOMADA POR DEUS PARA SUA SALVAO

1) Enviou Jesus por amor Joo 3:16

2) Jesus morreu pelos pecadores 1 Corntios 15:3,4

4.LEVAR O PECADOR A COMPREENDER O QUE PRECISA FAZER, DE SUA PARTE, PARA ALCANAR A SALVAO

A. Arrepender-se Ezequiel 18:31; Isaas 55:7

B. Crer em Jesus como Salvador Atos 16:31;Joo5:24;6:47

C. Confessar os pecados ao Senhor 1 Joo 1:9; Romanos 10:9, 10

D. Invocar o nome do Senhor Romanos 10:13

a. Exemplo de invocao: O ladro na cruz Lucas 23:39-43

E. Receber o Senhor Jesus no corao Apocalipse 3:20 Observao: A respeito desse passo, se o pecador mantiver falsas esperanas, o evangelista deve usar as seguintes passagens:

F. Ningum ser salvo pelas obras Efsios 2:8,9

G. No h reencarnao de mortos Hebreus 9:27

H. A missa no tem poder de salvar a ningum Hebreus 10:11-14

5. MOSTRAR AO PECADOR A OBRA QUE CRISTO REALIZARA NELE E A SEU FAVOR SE ELE SATISFIZER S CONDIES ESTABELECIDAS POR DEUS

a. Deus perdoa o pecador Isaas 1:18

b. Deus regenera o pecador II Corntios 5:17

c. Deus justifica o pecador Hebreus 10:16, 17

d. Deus torna o pecador seu filho Joo 1:12

e. Deus d o pecador a vida eterna Joo 5:24; 6:47

O apelo final Depois de apresentar o evangelho, o evangelista deve, em orao, tentar persuadir o pecador a se entregar a Cristo. Se ele quiser deixar para mais tarde, o evangelista deve usar as seguintes passagens, para mostrar-lhe o perigo da demora e da indeciso: 1) Hebreus 3:15; 2) Tiago 4:14.

Conselhos para iniciar uma conversa evangelstica com gente desconhecida

I- Apelando para algo de interesse pessoal:

Toda pessoa tem algo de interesse de acordo com a sua idade, vocao, trabalho.

Ex: Jesus falou a Samaritana a respeito da gua que ela buscava no poo.(Joo 4:7-14) Comparando o evangelho com a gua.

Ao enfermo do tanque, Ele falou da sade fsica e logo depois sobre a sade espiritual (Joo 5:6-14).

Aos pescadores Ele falou sobre "pescadores de homens" (Marcos 1:16, 17).

Paulo se fazia de tudo para todos (1 Cor. 9:19-22).

Exemplos atuais:

A um agente de seguros poderamos oferecer um seguro de vida eterna.

A um vendedor de jias a prola de grande valor.

A um comerciante, uma "oferta"

II - Dizendo algo surpreendente:

Todas as pessoas esto ocupadas em suas prpria reflexes e algo surpreendente pode arrebatar a sua ateno para o evangelho.

EX. Jesus falou a Nicodemos sobre a necessidade de "nascer de novo".

Um comerciante ao passar sua mercadoria poderia dizer ao cliente: "Como estar voc na balana de Deus".

Entre muitas outras perguntas se pode usar as seguintes:

- Voc sabe que est morto?

- Sabia que o mundo vai acabar?

- Hei amigo! Algum est te buscando! Quando ele perguntar Quem? Leia para ele Lucas 19:10.

III - Aproveitando algum objeto ou pessoa:

Ex: Paulo em Atenas: Usou um altar "ao Deus desconhecido" para dizer que era desse Deus que iria falar e ento lhes falhou de Cristo (Atos 17-23).

Todas as coisas que existem podem ser relacionadas com JESUS:

( Advogado (1 Jo. 14:6), Caminho (Jo. 14:6), Ladro (Tess 52), Luz (Jo. 8:12). Porta (Jo. 10:9), Flor (Cant. 2:1), Carpinteiro, Estrela, etc...

IV - Entregando um folheto:

As pessoas geralmente perguntam o que isto? Ento respondemos com o evangelho. Ainda que no perguntem, ao entregar o folheto podemos acrescentar as palavras. "Aqui voc encontrar a mensagem de Deus para sua vida.

V - Presenteando uma Bblia:

Ao vizinho, ao parente, quando em viagem, ou seja, em qualquer situao.

Ex: Jo. 3:1-18, depois de um espao de tempo, podemos fazer-lhe algumas perguntas como a que Felipe fez ao Etope em Atos 8:28-30, "entendes o que ls?".

VI - Como iniciar a conversa quando evangelizamos de casa em casa:

Poderamos usar perguntas em forma de pesquisas, enfocando vrios assuntos inclusive religio. No final uma palavra do evangelho deixando uma literatura.

Conselhos para o evangelista durante uma conversa:

I - Ganhe a confiana (Rom. 15:2).

As pessoas tm conceitos equivocados do que somos e do que cremos, por isso seria muito prprio iniciar a conversa tocando nos pontos que sejam comuns, por exemplo:

Voc cr que h somente um Deus?

Voc cr que Jesus nasceu de uma virgem?

Voc cr que haver recompensa e castigo?

A estas perguntas no geral s pessoas respondem Sim, digamos ento "ns tambm"

II - Evite toda e qualquer polmica:

No devemos atacar os dolos, nem alguma outra crena hertica, Ao oferecermos o evangelho da graa, o Esprito Santo tratar de convencer o evangelizando a argumentao das prticas condenveis.

III - Deixe que a outra pessoa fale:

No interrompa. Eles deixaro voc falar, se estiver disposto a escuta-lo tambm. bom ouvir para conhece-los melhor.

IV - No contradiga (II Tm 2 23-24)

Voc no deve contradizer seja o que for que as pessoas digam.

Ex: Ofereceram a uma irm uma lasca que diziam ser da cruz de Cristo. E claro que no acreditou que fosse autntica, mas sem contradizer perguntou: O que melhor, ter a cruz inteira ou Cristo? Ao que retrucou imediatamente a outra: lgico que Cristo! Ento Cristo que lhe ofereo hoje, e comeou a pregar o evangelho.

V - No discuta (Tito 3.9)

Este versculo esclarece o que produz uma controvrsia: "sem proveito e v". De nada serve ganhar uma discusso! Temos que pregar a Cristo "e este crucificado".

melhor perder a discusso e ganhar a alma do que ganhar a discusso e perder a amizade e a salvao da pessoa.

EVANGELIZAO AO AR LIVRE

Processo de evangelizao que j esteve muito em voga e que j no conta mais com muito entusiasmo e o da evangelizao ao ar livre. J no se vem mais com freqncia aqueles grupos que nas praas e esquinas proclamavam onome de Jesus.

Examinando, nos Evangelhos e em Atos dos Apstolos, a evangelizao primitiva, verificamos que no princpio os crentes levavam o evangelho intensa e sistematicamente s praas, ao templo, s ruas e s casas. Aquele ardor, decorrente da convico de servirem ao Senhor que ressuscitara, a concepo realista da perdio dos que estivessem fora do Caminho, as esperanas de que Cristo logo voltaria para estabelecer o juzo final, tudo impulsionava os primitivos discpulos a testemunharem dessa maneira. Hoje, porm, a tendncia limitar-se a evangelizao aos templos, ao rdio, televiso e s campanhas de evangelizao s massas, conhecidas como cruzadas.

H quem diga estar superado o trabalho de evangelizao ao ar livre. Superado por qu? No so as ruas e praas lugares de eficiente comunicao? Onde os polticos fazem comcios? Onde os g revistas e representantes de movimentos ideolgicos fazem passeatas, protestos e demonstraes?

O que em verdade tem ocorrido que so tantos os erros cometidos na realizaro dessa modalidade de evangelizao que ela vem se enfraquecendo e por ela o povo cada vez tem menos interesse. Salvo excesses, o trabalho de evangelizao ao ar livre feito de improviso e por pessoas que nem sempre esto devidamente preparadas. E estranho, por exemplo, que se faam severas exigncias a respeito de quem possa pregar nos plpitos das igrejas, enquanto permitimos que, nos traba hos de ar livre, qualquer pessoa pregue. O trabalho de rua no , em nada, inferior aos trabalhos internos. Alis, em virtude das circunstncias essenciais que cercam a ar livre, a tarefa bem mais difcil e delicada do que a de pregar num templo.

O trabalho de ar livre no deve morrer. Deve, isso sim, ser melhor preparado, para que produza frutos como no passado. Com vistas a esse melhoramento, faremos algumas sugestes sobre como se deve organizar e realizar a evangelizao ao ar livre.

Preparao dos crentes para o ar livre

Os crentes precisam ser preparados previamente quando vo tomar parte em atividades externas. Cena que se tem visto, muitas vezes, at mesmo em grandes concentraes, a de gente passeando, conversando, comendo, tomando sorvete, ou namorando durante os trabalhos. Esse um testemunho negativo que precisa ser evitado. preciso que todos os crentes fiquem tomados de esprito de evangelizao; que entendam estar indo s ruas buscar os perdidos para Cristo, e no para passear. Por causa disso, necessrio que o pastor pregue sobre a responsabilidade que cada um tem; que rena os lderes que dirigiro os trabalhos e faa recomendaes oportunas ao povo. Alm de tudo isso, preciso que todos os trabalhos sejam precedidos de muita orao.

Seleo do grupo de cooperadores

Otrabalho de ar livre no uma unio de treinamento. Se h lugar imprprio para treinamento, a rua ou a praa. O auditrio que nesses lugares se rene para ouvir a mensagem mutvel, irrequieto e, s vezes, at irreverente, zombeteiro e hostil. Ir praa discutir pontos, treinar declamadores, experimentar vozes para o cntico oferecer espetculo muito do agrado do esprito de deboche das rodas de escarnecedores. O crente no tem o direito de, voluntariamente, oferecer-se como espantalho. Quem vai desempenhar uma misso qualquer que seja ao ar livre deve ser pessoa j devidamente capacitada. O pregador deve ser experimentado; o solista deve, realmente, cantar bem; o dirigente deve ser pessoa de voz dotada, deve ter simpatia pessoal; quem vai distribuir folhetos deve ter boa aparncia e tato para dirigir-se s pessoas; quem vai tocar um instrumento no deve ser um aprendiz. Enfim,o grupo de cooperadores de um ar livre deve ser criteriosamente selecionado.

Constituio do grupo

Ogrupo de cooperadores do ar livre deve se constituir dos seguintes elementos: a) Dirigente; b) Pregador; c) Narrador de histria bblica em flanela; d) Instrumentista; e) Dirigente de msica; f) Equipe para distribuio de folhetos e convites; g) Conselheiros para anotar nome e endereo dos decididos, quando se tratar de concentraes em que se pretenda apelar; h) Cantores (para solos, duetos, quartetos e conjuntos).

Nas concentraes maiores deve haver a participao de coral.

Equipamentos necessrios

Cada igreja deve melhorar seu equipamento para ar livre. As sugestes que apresentamos no devem ser interpretadas pelas igrejas que no possuem equipamento como conselho para no realizarem trabalhos, mas, sim, como estmulo para que se equipem na medida do possvel.

O equipamento para ar livre deve se constituir do seguinte:

1)Plpito porttil. Deve ser preparado com discrio e bom gosto; Qualquer bom carpinteiro poder fazer um pequeno plpito desmontvel.

2)Tabuleta de identificao. Essa tabuleta deve ser, de preferncia, de acrlico, em cores, e deve ser afixada no local onde estiver sendo realizado o ar livre, e deve conter as seguintes informaes: nome da igreja, endereo, horrio dos cultos e entrada franca.

Flanelgrafo. Compreende um cavalete de maneira e um quadro de papelo ou frmica revestido de flanela. Serve para afixao de figuras ilustrativas das histrias bblicas. Na impossibilidade de adquiri-lo, a igreja pode facilmente encontrar pessoa que o faa.Aparelhagem de amplificao sonora e toca-fitas.

Projetor de filmes para os trabalhos noturnos.

Instrumentos musicais, como rgo porttil, guitarra eletrnica, violo e outros.

Escolha do local

Uma equipe de obreiros da igreja deve, com antecipao, percorrer o campo da igreja, fazendo levantamento dos locais adequados. Posteriormente, numa reunio, os obreiros devero discutir a respeito dos locais sugeridos e selecionar os melhores.

A escolha de locais deve obedecer aos seguintes critrios:

1) O local deve ser suficientemente amplo;

2) Deve ser razoavelmente populoso;

3) No deve ser perturbado pelo trnsito;

4) No deve se situar perto de bares, nos quais h sempre grupos de perturbadores em potencial;

5) No estar demasiado prximo de fontes de barulho;

6) No deve estar muito perto de igreja catlica, para no dar a impresso de desafio, o que no aproveitar para ningum.

A mensagem para o ar livre

A mensagem para o ar livre deve ter as seguintes caractersticas:

1.Deve ser curta e decisiva. O pregador deve se lembrar de que no est diante de um auditrio voluntrio e atento. As pessoas que constituem o auditrio de ar livre esto de p, pararam ocasionalmente, interrompendo algum interesse, e provavelmente no esto dispostas a se demorar muito. Alm disso, o auditrio de ar livre bastante mutvel. Chegam e saem pessoas constantemente. Por tudo isso, a mensagem deve ter a durao mxima de 10 minutos.

2.A mensagem deve ser incisiva e clara. O pregador deve atingir logo o mago da questo, anunciando aos perdidos o plano de salvao.

3.O texto para a mensagem no deve ser longo. Leituras demoradas produzem o efeito de dispersar a ateno.

4.Os textos para a mensagem ao ar livre devem versar, de preferncia, sobre episdios do Novo Testamento. As histrias prendem melhor a ateno por causa da expectativa do eplogo. Histrias como a do moo rico, a da visita de Nicodemos, a da ressurreio de Lzaro, etc., so aconselhveis. Ocasionalmente podem ser usados textos que exponham doutrinas extrados das cartas, desde que contenham claramente a mensagem de salvao.

A msica para o ar livre

Os hinos para o ar livre devem ser entusisticos, versando sobre a salvao. O povo deve ser orientado a cantar com entusiasmo, demonstrando a alegria que sente como cristo, e estar disciplinadamente atento ao dirigente.

Desenvolvimento do programa

1.Antes. Uma equipe deve chegar ao local com antecedncia, para tomar as providncias necessrias. Nada deve ser feito de ltima hora. Inicialmente devem-se usar algumas gravaes para que o povo seja atrado. E, entre uma msica gravada e outra, o dirigente deve anunciar a reunio e convidar o povo.

2.O incio. Deve ser dado com cntico pela congregaco presente no local.

3.O programa. A seguir, deve ser contada histria em flanelgrafo. Antes de seu incio, todavia, o dirigente deve convidar as pessoas a se aproximarem, avisando que o alto-falante ser desligado durante a histria. Esse expediente geralmente atra pessoas que estavam postadas ao longe. Terminada a histria, segue-se mais um nmero musical. Depois, sem qualquer apresentao, o pregador deve tomar a palavra, ler a Bblia e proferir a mensagem. O costume de colocar entre a leitura e a mensagem um hino no bom em se tratando de ar livre.

4.Distribuio de literatura. Terminada a mensagem, segue-se a distribuio de Evangelhos para os interessados.

O dirigente deve anunci-la repetidamente, no se esquecendo de esclarecer que ser feita de graa. A distribuio deve ser feita somente pelo dirigente ou pelo pregador, entre as pessoas que vierem buscar seu exemplar. Isso faz com que um grupo mais interessado se aproxime, ensejando ao dirigente ou pregador a oportunidade de falar-lhes de perto do valor da leitura dos Evangelhos e de lhes fazer convite para os trabalhos da igreja. A seguir, deve-se cantar mais um hino ou incluir msica instrumental, enquanto a equipe de distribuio de folhetos e convites faz sua parte.

5. Encerramento. Para o encerramento, o dirigente deve agradecer gentilmente a ateno e a reverncia dos ouvintes. Se houver algum incidente, melhor no lhe fazer referncia.

Os conselheiros

Quando se tratar de uma concentrao em que se planeje fazer apelo, deve-se preparar um grupo de conselheiros, que ajudaro a anotar em fichas especiais os nomes e endereos das pessoas que se decidirem. Devero encaminhar estas fichas, logo a seguir, ao grupo de visitadores da igreja.

Existem, certamente, outros modelos de programao de ar livre. O que foi aqui sugerido poder ser adaptado, diminudo, aumentado, conforme as experincias de outros obreiros e as circunstncias de cada caso.

O que esperamos que haja um rejuvenescimento no interesse do povo de Deus para com esse processo de evangelizao, que tantos frutos j produziu para o reino de Deus.EVANGELIZAO DE CRIANAS

Consideraes gerais

Um dos aspectos mais desprezados da evangelizao tem sido o que se refere s crianas. Graas a Deus, j existe, operando no Brasil, a Associao Pr-Evangelizao de Crianas, que distribui trimestralmente um timo panfleto de orientao e publica hinrios e outros materiais para evangelizao de crianas. Devemos nos lembrar, contudo, que a evangelizao no deve ser feita por instituies como a mencionada, e, sim, pelas igrejas. As instituies apenas oferecem orientao e subsdios materiais para o trabalho.

As igrejas de Cristo precisam despertar-se para a evangelizao das crianas. Desde os dias do ministrio terreno de Jesus, os adultos tm desprezado as crianas, excluindo-as de suas preocupaes. Certa ocasio, por exemplo, estava Jesus ensinando a um grupo de homens a respeito do divrcio, quando alguns pais comearam a trazer seus filhos, para que ele os abenoasse. A atitude dos homens chamados por Jesus para apstolos foi rspida. Exortaram os pais a no incomodarem o Mestre. Jesus, porm, os repreendeu e disse: Deixai vir a mim as crianas, e no as impeais.(Marcos 10:13, 14).

Outro ponto importante que as crianas ao entrarem na escola, infelizmente, enfrentaro um grande grupo de professores materialistas, e que procuram incutir na mente dos alunos uma srie de conceitos errados a respeito da no-existncia de Deus; da criao da terra segundo a imaginao do homem, de acordo com o conceito da evoluo; da negao de muitos fatos e milagres registrados na Bblia Sagrada. Portanto, antes que o corao da criana fique como a semente cada ao p do caminho (Mt 13.4-19), isto , pisada pelas idias errneas dos homens, de suas vs filosofias etc., vamos chegar primeiro.

Por que devemos evangelizar as crianas?

Evangelizar as crianas constitui uma responsabilidade bvia. Todavia, como dissemos haver atitudes prejudiciais evangelizao delas, convm relacionar algumas razes por que devemos ganh-las para Cristo.

1.Devemos evangelizar as crianas porque elas tambm esto sob o pecado. Em Romanos 3:23 lemos que todos pecaram e destitudos esto da glria de Deus. E no Salmo si:g: Em pecado me concebeu minha me. Isso quer dizer que a criana concebida com a natureza pecaminosa. A semente que est no seu corao germinar com o tempo e produzir os frutos da perdio e da ira.

2.Cristo quer salvar as crianas. Ele mesmo disse: Deixai vir a mim as crianas, e no as impeais.

3.As crianas podem crer muito mais facilmente que os adultos, o que constitui uma grande oportunidade para a evangelizao. Sem crer, ningum se salvar, e as crianas podem crer com relativa facilidade, porque so dceis, suas mentes ainda no foram impregnadas pelas idias erradas a respeito da alma e da religio, so sinceras, no so desconfiadas, so efetivas, tm gratido, so humildes e ainda no esto sob o jugo das paixes e vcios.

4.As crianas devem ser evangelizadas porque tambm a vida delas incerta. Nunca sabemos com certeza nem o momento quando uma criana comea a ter res p onsabildade diante de Deus e nem o momento em que ela passar para a eternidade.

5.As crianas devem ser evangelizadas porque, se atingirem a idade da adolescncia ou da juventude sem salvao, com mais dificuldade se convertero.

6.Devemos evangelizar as crianas porque elas, uma vez salvas, representam vidas inteiras para serem dedicadas ao servio de Cristo.

Atitudes prejudiciais evangelizao de crianas

1. A atitude de julgar que as crianas sejam incapazes de se converter porque ainda no podem chorar seus pecados.

No sabemos em que lugar da Bblia poder algum ter aprendido isso. A Bblia ensina que necessrio o arrependimento e que este no consiste, obrigatoriamente, em choro, mas, sim, em resoluo de mudana do rumo da vida. As crianas, desde que em idade que lhes possibilite tomar conscincia do pecado, podem se arrepender. No poder haver em sua vida experincias marcantes como na dos adultos, mas nem por isso elas deixam de ser autnticas. Enquanto o adulto pode se converter, fazendo mudanas bruscas, para a~s crianas a converso poder ocorrer como um suave amanhecer.

2.O julgamento de que as crianas no tm ainda noo de responsabilidade que as capacite a pertencerem a uma igreja. Ora, a salvao no oferecida na base dessa noo, mas, sim, na base do arrependimento e f. E isso, j assinalamos, as crianas podem ter. Alis, no tocante responsabilidade, as crianas no so desprovidas de noo. Tm-na na proporo de seu desenvolvimento. Digamos, de passagem, a propsito, que as crianas jamais criaram, em qualquer igreja, um s problema srio.

3.A considerao de que, visto o batismo no salvar, nada perdero as crianas em esperar at que se tornem jovens para ento se batizarem. A respeito dessa atitude bom lembrar que no incentivar as crianas a aceitarem a Cristo e a se batizarem cedo o mesmo que empurr-las com mos impiedosas para a irremedivel perdio.

Pessoas que tm responsabilidade direta pela salvao das crianas

1. Os pais.

Os pais crentes correm o risco de se esquecerem de que nem a camaradagem que mantm com os filhos, nem o amor que lhes dedicam, nem o fato de viverem sob o mesmo teto e se alimentarem mesma mesa garante salvao para seus filhos. H pais que tm negligenciado totalmente em relao tarefa de conduzirem seus filhos ao conhecimento de Jesus. No oram por eles; no lhes lem a Bblia e deixam-nos mais ou menos vontade em relao s coisas do mundo. Quanto responsabilidade de ganh-los, transferem-na totalmente para o pastor e para a igreja.

Evangelizao no Lar

O ensino da Palavra de Deus deve comear no lar.

Se algum no tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua famiia, negou a f e pior que o infiel (1 Tm 5.8).

Realmente, no lar que a criana deve iniciar os seus primeiros contatos com as coisas divinas, atravs de seus pais (Dt.6.6,7).

Foi atravs do ensino de pais piedosos e tementes a Deus, que alguns homens foram grandemente usados por Deus como Samuel, Timteo, Moiss, etc.

Infelizmente, em alguns lares isso no acontece. Os filhos crescem completamente alheios s coisas espirituais e, quando adultos, no podemos esperar boas coisas deles. Os filhos de Eli so um exemplo disso (1 Sm 2.12). Vivemos numa poca onde existem pais obedientes e filhos mandes. Que Deus nos guarde!

2. Os pastores.

E responsabilidade dos pastores pregar no somente para os adultos, mas tambm para as crianas. Se suas mensagens no forem pedantes, mas se assemelharem aos ensinos de Jesus, as crianas entende.,ro muito delas. Essa simplicidade, porm, no suficiente. E preciso que os pastores dediquem tempo para tratar diretamente com as crianas a respeito da salvao e da vida crist. Podem, para isso, visitar as organizaes de crianas e fazer-lhes palestras adequadas; podem, tambm, promover reunies especiais com elas. H pastores que separam o culto de um domingo por mes, pela manh, para pregarem s crianas.

Julgamos ser desaconselhvel a prtica de deixar as crianas fora dos cultos da igreja, entretidas por uma obreira numa das dependncias. Nem mesmo a alegao de que essa medida me hora a reverncia deve pesar no caso. O lugar das crianas e no culto, onde desde cedo aprendero atitudes corretas, e no tempo prprio as verdades que as levaro a se converterem.

3. Os professores das Escolas Bblicas Dominicais.

Os professores tm oportunidade de ouro nas mos para ganhar vidas e forj-las, fazendo delas grandes bnos para o reino de Deus. Por isso, no devem deixar de ensinar sobre Jesus nem omitir do seu ensino a mensagem do sangue de Cristo, em obedincia a preceitos de uma certa moderna, diablica, pscologia-educacional. Que ensinem usando linguagem adequada e mtodos apropriados, mas ensinem o evangelho.

Evangelizao de Crianas na Escola Dominical

Atravs da Escola Dominical, a criana tem condies de aprender a Palavra de Deus de uma maneira enftica.

Desde os dias de Moiss, lemos a respeito de reunies, onde o povo devia comparecer para ouvir os ensinos santos, inclusive as crianas (Dt 31.12,13; Ne 12.43; 8.1-13).

Ensinar crianas uma das tarefas mais gloriosas:

Elas no tm malcias (1 Co 14.20).

Elas ouvem com ateno os ensinos ministrados.

Elas tm uma simplicidade incomum.

So humildes.

Jamais esquecem os ensinos.

Elas aprendem fazendo perguntas. So curiosas para saber diversas coisas.

Elas aprendem imitando. uma das caractersticas das crianas. Bons exemplos sero imitados. Na presena de Deus elas saltaro de prazer (Lc 1.41).

Como falar com as crianas

Numa linguagem acessvel s suas mentes (1 Co 13.11).

O uso de figuras bblicas dar bons resultados no ensino.

Histrias bblicas despertam seu interesse pela aula.

Faa perguntas com o alvo de enfatizar o ensino.

O ensino deve ser regado com orao.

O ensino deve ser regado com preparo bblico.

Alimentando-as com leite e mantimento slido (Hb 5.13).

As crianas salvas e freqentadoras assduas da Escola podero fazer um grande trabalho nesse sentido, convidando as crianas no-crentes a virem Escola; convidando-as quando de seu encontro com elas nas suas casas, nas escolas, nos cultos, nos cultos ao ar livre, nas visitas, etc.

Os pais devem esforar-se para traz-las Escola (Dt 6.6,7). O templo o lugar do ensino e da bno. Jesus quando pequeno foi levado pelos seus pais ao templo (Lc 1.27), para com ele procederem de acordo com a Lei. Quando menino tambm foi levado ao templo nos dias da festa da Pscoa (Lc 1.42).

Como incentiv-las

Diversas so as maneiras de incentivarmos as crianas a virem Casa de Deus:

Atravs do coro infantil. Crianas gostam de cantar e o seu louvor o mais perfeito (SI 8.2).

De vez em quando, convide-as para testificar e pregar (Pv.20:11)

Dependendo do caso, leve-as nas visitas.

Leve-as ao culto ao ar livre.

Deixe-as recitar (principalmente no Natal).

Ensine msica a elas. Sero os msicos e os coristas de amanh

Promova concurso de perguntas bblicas.

Promova cultos de orao com a participao delas (At 12:13)

Todos os esforos devem ser feitos a fim de que no venhamos a impedi-las de chegarem-se ao Senhor (Mt 19.14; Mc 10.14). Devemos regar a semente do Evangelho que est nos seus coraes (1 Co 3.6).

Que Deus levante irmos e irms dotados de talentos para trabalhar com crianas j salvas, e ganhar outras ainda no salvas.

4.As igrejas. O panorama da,s atitudes em relao s crianas est melhorando sensivelmente. J houve tempo em que as crianas eram relegadas sempre a plano secundrio na escolha de obreiros que lhes eram destinados, na designao do espao e na compra de equipamento. Hoje, o quadro j vai se mudando. As crianas devem merecer das igrejas o mximo de ateno; o que a maioria das igrejas, felizmente, j est compreendendo.

Como evangelizar as crianas

Oferecemos, a seguir, algumas sugestes sobre a maneira pela devemos evangelizar as crianas.

1. O esboo de palestra pessoal Os Cinco Pontos Fundamentais pode ser usado para conversao pessoal com crianasou mesmo para uma srie de palestras em classe, desde que o professor tenha o cuidado de adaptar a linguagem para as crianas e diminuir o nmero de passagens.

2.Os lares devem ser advertidos e orientados, para que os pas evangelizem seus filhos, dedicando tempo para o culto domstico, lendo as histrias da vida de Jesus para seus filhos, conversando com eles sobre a necessidade de abrirem o corao para Cristo.

3.A Escola Bblia Dominical deve ser usada para evangelizao das crianas. Naturalmente, pelo ensino metdico e continuado, j a escola estar contribuindo para a evangelzaao das crianas, mas necessrio que haja algum esforo especfico destinado salvao delas. A escola pode promover visitao aos lares das crianas para evangelizao; pode organizar reunies especiais nas casas dos obreiros, em que estes tero oportunidade de falar de Cristo.

4.O pastor deve evangelizar as crianas por meio de palestras especiais proferidas em classes ou por meio de contatos pessoais. Pode o pastor avaliar a importncia de uma conversa com uma criana em seu gabinete?

5.A igreja deve organizar todos os anos uma Escola Bblica de Frias, com a finalidade de atingir com a mensagem no somente as crianas da igreja, mas as da vizinhana tambm, Deve-se ter o cuidado de organizar programas que sejam realmente evangelizantes.

6.Alm de todos os trabalhos j costumeiros, h um novo tipo que, se posto em prtica, trar muitos frutos. o processo da evangelizao em ncleos especiais para crianas.

Atuao do Pastor na execuo do plano

O pastor a figura central do programa de evangelizao de crianas. Se ele lhes dedicar amor e se procurar lev-las a Cristo, a igreja seguir seus passos. Que poderia o pastor fazer em prol do planejamento da evangelizao das crianas em sua igreja?

Doutrinar a igreja sobre o valor das crianas e sobre a responsabilidade que tem de evangeliza-las;

O pastor pode tornar-se amigo das crianas e dessa forma ganh-las para Cristo;

Manter entrevistas com os obreiros de crianas, procurando orient-los e ajud-los a ganhar as crianas de seus departamentos;

Visitar as organizaes de crianas e lhes falar de Cristo;

Ajudar os pais a compreenderem sua responsabilidade em relao vida espiritual de seus filhos, e ao mesmo tempo ajud-los a encontrarem meios de conduzi-los a Cristo;

Prestigiar as iniciativas dos obreiros de crianas que visem sua evangelizao;

Levar a igreja a organizar ncleos de evangelizao de crianas.

Ncleos de evangelizao

So escolinhas que se organizam em residncias de membros da igreja para funcionamento semanal, nos dias

de folga escolar. Seu objetivo, atrair as crianas da redondeza e lhes ensinar a Palavra de Deus.

Cada ncleo deve ter uma equipe de dirigentes. E tero que ser pessoas espirituais e dota d as de verdadeiro pendor para trabalharem com crianas. Alm disso cada ncleo deve ter seu prpria equipamento, a saber, quadro de giz, flanelgrafo, histrias bblicas para flanelgrafo, e materiais para trabalhos manuais.

As atividades podero ser semelhantes s desenvolvidas na Escola Bblica Dominical, constando de corinhos sobre salvao, versculos da Bblia, instrues de moral e histrias da Bblia ilustrada em flanelgrafo. As crianas que comearam a revelar talento podero receber outras tarefas, como aprender a declamar, a cantar, etc. tudo objetivando a converso delas. Cada ncleo de pregao para crianas dever, periodicamente, levar igreja algumas crianas, para demonstrarem o que j aprenderam a fazer.

necessrio que os dirigentes tenham auxiliares consagradas. Muitas vezes preciso visitar as casas da redondeza, explicando s mes a natureza das reunies, e at as ajudando a preparar s crianas para irem s reunies.

Concluso

Muito se tem falado em ganhar o Brasil para Cristo. Por que esperarmos que as crianas primeiramente cresam e se tornem homens e mulheres escravizados pelas concupscncias, para ento irmos busca de suas almas? Por que no salvarmos as almas antes dessa escravizao?

Os bairros esto repletos de crianas. Qual ser o futuro delas? Tornar-se-o cruis criminosos? Escravos dos vcios, drogas e moraldades? Sero adeptos de religies trevosas, criadas por Satans? Por que no as buscamos e as transformamos, ainda em germe, modificando-lhes o triste destino? A Palavra de Deus nos exorta, dizendo:

Instrui o menino no caminho em que deve andar, e at quando envelhecer no se desviar dele. (Provrbios 22:2).

A VISITA DE EVANGELIZAO

A visitao um processo de evangelismo de muita eficcia, mas negligenciado como iniciativa pessoal e espontnea, e como iniciativa coletiva da igreja. As causas dessa negligncia so muitas, como timidez, falta de viso, comodismo, falta de adestramento e acomodao aos sistemas rotineiros.

Abordaremos a visita de evangelizao com duplo objetivo: despertar as igrejas para a necessidade de organizarem campanhas de visitao, e sugerir modos de se realizar esse processo de evangelizao. Examinaremos, primeiramente a base bblica da visita como meio de evangelizao; analisaremos, em seguida, os empecilhos visitao, e finalmente, sugeriremos um plano de preparao de campanha.

Base bblica da visitao

A Palavra de Deus nos revela que Jesus e seus discpulos visitavam intensamente.

1)Exemplo de Jesus. Tendo a mulher samaritana descoberto ser Jesus o Messias, anunciou-o a alguns homens de Sicar. Estes foram ter com ele e lhe rogaram que ficasse, para lhes ensinar por algum tempo. Jesus os atendeu e, interrompendo sua viagem para a Galilia, ficou em Sicar durante dois dias, visitando aqueles homens, do que resultou crerem nele.

Outro exemplo, o da visita do Mestre a Zaqueu. Tendo-o visto trepado na rvore, mandou-o descer, dizendo-lhe ser necessrio pousar em sua casa. Recebido alegremente, Jesus jantou com Zaqueu e pernoitou em sua casa. Ao retirar-se, aquele homem estava convertido.

2.Exemplo dos primitivos discpulos. Conforme verificamos, ao estudar a evangelizao revelada em Atos dos Apstolos, todos os dias, no templo e de casa em casa, no cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus, o Cristo. (Atos 5:42). E evidente que naqueles dias, quando o cristianismo estava desabrochando, os crentes evangelizavam visitando.

.3.Exemplo de Paulo. Paulo estava indo de Jerusalm, regressando de sua terceira viagem missionria. Tendo chegado a Mileto, dali mandou chamar os obreiros de feso, cidade vizinha, para se despedir deles, pois pensava no mais os veria, e para lhes dar as ltimas instrues. Reunidos os obreiros, Paulo lhes fez um balano de suas atviades quando em Efeso e, entre outras coisas, mencionou o fato de ter ido de casa em casa para ensinar o evangelho. O trabalho que Paulo realizou para tornar a palavra de Deus conhecida consistiu, conforme ele prprio declarou, em anunciar publicamente e de ensinar pelas casas (Atos 20:17-21).

Empecilhos visitao

Vrios tm sido os obstculos ou empecilhos que tm impedido a muitos servos de Jesus de participarem da evangelizao por meio da visitao.

1.Falta de coragem. H crentes tmidos que julgam demasiado difcil chegar a uma casa desconheci a ara evangelizar. A esses, convm lembrar que os fracos nada podero fazer pelo reino de Deus, e que, alis, ningum precisa temer, porquanto Jesus prometeu nos acompanhar e assistir (Mateus 28:18-20).

2. Falta de conhecimento e preparo. O crente que no sabe fazer o trabalho de visitao se sente inseguro e dificlmente querer cooperar. Crentes despreparados no estabelecero convenientemente o contato, o que predspor a pessoa visitada a no aceitar a palavra de Deus; ou, ento, iniciada a palestra, no seguiro um plano racional, resultanclo da fracasso e desnimo. necessrio, por isso, que a igreja providencie cursos de treinamento para os crentes. A visitao exige obreiros adestrados.

3.Falta de consagrao. Muitos crentes teriam a necessria coragem para visitar e facilmente seriam adestrados para essa atividade, mas simplesmente no demonstram pela causa o menor interesse. So crentes sempre surdos aos apelos, insensveis diante das necessidades das almas perdidas. A tais discpulos, conveniente lembrar as palavras do apstolo Paulo: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminar. (Efsios 5:14).

Preparativos para a visitao

1)Organizar e treinar um grupo de visitadores. O primeiro passo que se deve dar, para a organizao da atividade de visitao, formar um grupo de visitadores, Para isso, preciso que o pastor mostre igreja a base bblica da visitao e a eficcia do processo, procurando despertar, nos crentes, o interesse por ele. Depois, vem o arrolamento dos que integraro o grupo, e, finalmente, o incio do adestramento e organizao interna do grupo, distribuindo-se os partcipantes em comisses visitadoras

2)Fixar os locais para visitao. O segundo passo no planejamento das atividades de visitao a definio das reas para visita. H certos critrios de escolha:

Estabelecer, como campo de visitao, as casas de parentes de membros da igreja. Para isso, distribuem-se, entre os crentes, fichas apropriadas, que devem ser preenchidas e devolvidas comisso coordenadora das atividades. Nessas fichas sero registrados nome, endereo, grau de parentesco e religio da pessoa a ser visitada. Os dados so registrados num livro especial, e as fichas distribudas com as comisses.

Estabelecer como campo de visitao as casas de vizinhos conhecidos de membros da igreja. Nesse caso, o processo idntico ao anterior.

Estabelecer como campo de visitao as casas de determinadas ruas. Nesse caso, todas as casas das ruas escolhidas devem ser visitadas.

Estabelecer como campo de visitao todas as casas de certos bairros ou at mesmo da cidade toda. Para os dois lttmos casos, a comisso coordenadora deve confeccionar um mapa da cidade, a fim de que sejam nele assinalados as ruas e os bairros que j tiverem sido visitados.

3 ) Formar as comisses de visitao. Os membros arrolados no grupo de visitadores devem ser distribudos em comisses de duas pessoas cada uma. Uma delas deve ser a responsvel e a outra a auxiliar. A responsvel se encarregar de estabelecer o contato e de fazer a palestra. A auxiliar poder cooperar na palestra, quando oportuno; poder orar constantemente e ainda se responsabilizar pelas anotaes necessrias. E preciso que haja muito cuidado para no acontecer que ambos os membros da comisso se ponham a falar ao mesmo tempo. Isso resultara em confuso.

Como fazer a visita de evangelizao

I - Como devem se apresentar e trabalhar os visitadores.

1) Devem logo de incio, se identificar, dizendo: Somos da igreja ..... aqui perto, rua tal, nmero tal.

2) Em seguida, devem esclarecer a finalidade da visita: Estamos aqui para lhe trazer um cordial convite, e gostaramos de merecer, de sua parte, alguns segundos de ateno. No estamos fazendo nenhuma arrecadao, nem vendemos nada.

3) Para apresentar o convite, o responsvel deve mostr-lo juntamente com o folheto que estiver distribuindo e dir que tem prazer de oferec-los, no deixando de dizer que sao gratuitos, para evitar que ele e seu companheiro sejam confundidos com vendedores ou solicitadores de donativos. A seguir, deve definir o convite, explicando o que vai acontecer na igreja (se conferncias, se festa de aniversrio da igreja, etc.), data, local, horrio e que a entrada franca.

4) A seguir, o evangelista deve abrir oportunidade para a palestra de evangelizao. Para isso, aconselhvel proceder da seguinte maneira: Estamos convidando voc para assistir a uma reunio em que ouvir do evangelho. Por acaso, voc j o ouviu alguma vez ?Q evangelista far essa pergunta para abrir a oportunidade. No importa a resposta que lhe seja dada, porque, de qualquer forma, a palestra estar iniciada, e o evangelista poder explicar resumidamente o plano de salvao. Se a pessoa manifestar interesse e oferecer oportunidade, a visita para convite poder transformar-se em visita de evangelizao, demorando-se o evangelista o tempo necessrio para a apresentao da palestra Os Cinco Pontos Fundamentais.

5) A comisso deve deixar com a pessoa visitada alguma literatura. Tcnica aconselhvel para distribuio de Evangelho a seguinte: O evangelista deve levar consi