apostila - etica_profissional

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1 DISCIPLINA: Ética Profissional Apresentação Prezado(a) Estudante: Sou a professora Josilene Almeida Brito, Mestre em Computação pela UFPE. Sou professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano dos cursos de Formação Técnica em Informática e Licenciatura em Computação. Você está recebendo este caderno que traz o conteúdo da disciplina: Ética Profissional seu Curso Técnico em Informática. O material que apresentamos visa orientá-lo em seus estudos da ética profissional. Desta forma, a partir das primeiras lições você terá contato com exemplos da vida cotidiana e profissional, que servirão de base para conduzir numa boa formação ética profissional. É muito importante que você busque aproveitar ao máximo os recursos disponíveis nas unidades, participe dos fóruns e, principalmente, realize todas as atividades de aprendizagem apresentadas no caderno. Desta forma, por intermédio das atividades de aprendizagem propostas que você terá condição de aprender o conteúdo deste caderno. Procure explorar todo o conteúdo impresso e o da sala de aula virtual, dos links e vídeos. Introdução

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Ética Profissional

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    DISCIPLINA: tica Profissional

    Apresentao

    Prezado(a) Estudante:

    Sou a professora Josilene Almeida Brito, Mestre em Computao pela UFPE.

    Sou professora do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do

    Serto Pernambucano dos cursos de Formao Tcnica em Informtica e

    Licenciatura em Computao.

    Voc est recebendo este caderno que traz o contedo da disciplina:

    tica Profissional seu Curso Tcnico em Informtica.

    O material que apresentamos visa orient-lo em seus estudos da tica

    profissional. Desta forma, a partir das primeiras lies voc ter contato com

    exemplos da vida cotidiana e profissional, que serviro de base para conduzir

    numa boa formao tica profissional.

    muito importante que voc busque aproveitar ao mximo os recursos

    disponveis nas unidades, participe dos fruns e, principalmente, realize

    todas as atividades de aprendizagem apresentadas no caderno. Desta forma,

    por intermdio das atividades de aprendizagem propostas que voc ter

    condio de aprender o contedo deste caderno. Procure explorar todo o

    contedo impresso e o da sala de aula virtual, dos links e vdeos.

    Introduo

  • 2

    AULA 01 Conceitos , Princpios e Valores da tica Profissional para o Exerccio da Profisso

    1.1 Objetivo de aprendizagem

    Proporcionar ao estudante conhecimentos bsicos dos conceitos de tica, da teoria tica filosfica, a teoria tica sociolgica, valores e

    princpios ticos.

    1.2 Conceitos introdutrios

    1.2.1 Normas do direito e normas da moral

    Inicialmente, antes de abordarmos a tica Profissional em Computao,

    importante que saibamos entender, relacionar e diferenciar dois conceitos

    fundamentais para seu entendimento que so: o direito e a moral.

    A Moral estabelece regras que so assumidas pela pessoa, como uma forma

    de garantir o seu bem-viver. A Moral independe das fronteiras geogrficas e

    garante uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este

    mesmo referencial moral comum.(Goldim, 2003).

    Desta forma, atravs da moral, os indivduos e seus grupos sociais,

    estabelecem comportamentos e cdigos de conduta adequados para um

    determinado local e tempo.

    Quando, por exemplo, estamos em um culto religioso, devemos seguir

    as regras de comportamento estipuladas para aquele ritual. Assim, no

    conveniente, por exemplo, falar ou atender telefone durante o sermo.

    Portanto, devemos ser discretos e educados, sempre acompanhando os

    rituais da cerimnia.

    Por outro lado, caso estejamos assistindo a uma partida no estdio de

    futebol, esta regra de conduta j no mais vlida. Muito pelo contrrio,

    seremos avaliados como insensveis se no extravasarmos nossa emoo

    diante de um gol do time para o qual estamos torcendo.

    O direito, por outro lado, busca estabelecer regras sociais para um

    determinado espao delimitado. Esse baseado em normas formais de

    conduta, j a moral tem relao com os grupos sociais e seus cdigos.

    Sendo assim, podemos dizer que o direito um conjunto de normas que

    devem ser seguidas pelos cidados. No caso de descumprimento, o prprio

    direito estabelece punies (sanes). So regras obrigatrias estabelecidas

    para todos atravs do estado.

    Quando estamos dirigindo um veculo, devemos seguir as regras

    estabelecidas pelo cdigo de transito brasileiro. No caso de violao das

    regras, estaremos sujeitos a multas e punies, como por exemplo, a perda

    do direito de dirigir.

    Conceitos,

    Princpios e Valores

    da tica

    Profissional para o

    Exerccio da

    Profisso

  • 3

    Na rea de informtica, tanto os profissionais de computao, como os

    usurios, necessitam de programas diversos para executar determinadas

    aes. Esses programas podem ser adquiridos atravs de verses gratuitas,

    ou de licena de uso vendidas pelos desenvolvedores proprietrios. Caso

    utilizemos verses ditas piratas, copiadas sem autorizao, estaremos descumprindo a lei dos direitos autorais e poderemos receber punies

    pecunirias (pagamento de multas), ou mesmo irmos presos (Direito

    Penal).

    Vale salientar que, os seres humanos tendem a estabelecer regras a

    partir dos seus prprios cdigos de conduta (regras morais), podemos

    compreender que as regras do direito e da moral se influenciam

    mutuamente. A principal diferena, portanto, est na aplicao de sanes

    pelos poderes competentes atravs do direito. J as transgresses morais

    no geram penalidade de ordem pblica, apesar de poderem causar

    censura, arrependimento e vergonha.

    A moral, propriamente dita, no a doutrina que nos ensina como sermos felizes, mas como devemos tornar-

    nos dignos da felicidade. Immanuel Kant

    1.2.2 tica

    Agora que sabemos diferenciar moral e direito, vamos nos deter no

    estudo da tica. Para o entendimento deste terceiro conceito, vamos iniciar

    com a origem (etimologia) da palavra. A palavra tica originada do grego

    ethos, que pode significar tanto costumes, conduta como carter. A tica

    tem relao com tudo que bom ou que seja moralmente aceito.

    Segundo o dicionrio Aurlio Buarque de Holanda, tica Estudo dos juzos de apreciao referentes conduta humana suscetvel de

    qualificao do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a

    determinada sociedade, seja de modo absoluto.

    A tica, portanto, est relacionada com tudo que bom, ou ao bem.

    Este, por sua vez, tambm um conceito relativo, que depende do ponto de

    vista adotado.

    Vrios pensadores ao longo da histria estudaram os conceitos de tica.

    Destacam-se os filsofos gregos, Aristteles e Plato, e os pensadores,

    Kant e Nietzche.

    Dentro deste contexto, Goldim (2003) trabalha o conceito de tica,

    como o estudo geral de tudo que bom ou mau, correto ou incorreto, justo

    ou injusto, adequado ou inadequado. Complementa que a tica tem como

    objetivo a busca de justificativas para as regras propostas pela moral e pelo

    direito.

  • 4

    Desta forma, no podemos confundir a tica com as normas do direito e

    da moral. Pois a tica no estabelece regras, ela busca explicar e justificar

    os costumes da sociedade.

    1.2.3 O Imperativo Categrico

    Chamamos de Imperativo Categrico, uma dos mais importantes

    conceitos para o entendimento e compreenso da moralidade e da eticidade

    (Goldim , 2003).

    Esse conceito, formulado pelo filsofo alemo do sculo XVIII,

    Immanuel Kant, sintetiza seus pensamentos sobre as questes da

    moralidade. Nele Kant valorizava a idia de lei moral.

    O termo imperativo tem relao com o desejo que seja um dever moral.

    J o categrico tem relao com a aplicao universal, ou a todos. Ele

    desejava, com o imperativo categrico, evitar a aplicao de regras morais

    de acordo com as circunstncias. Kant considera que devemos agir de

    acordo com as leis morais que esto dentro de ns e que desejamos que

    fossem aplicadas universalmente.

    Seguindo esse conceito, devemos agir de acordo com as regras que

    gostaramos que todos seguissem independentemente da situao ou do

    contexto. aquela situao em que somos pegos infringindo uma

    determinada lei, e, com medo de sermos punidos, tentamos relativizar a

    regra ou mesmo corromper quem nos ameaa de punio.

    Segundo Gondim (2003), Kant retrata uma das mais clebres frases a

    esse respeito:

    Duas coisas me enchem o nimo de admirao e respeito: o cu estrelado acima de mim e a lei moral que est em mim.

    1.2.4 tica aristotlica

    Aristteles considera que, para atingir a felicidade, o ser humano deve

    buscar bons hbitos atravs das virtudes, que podem ser intelectuais e

    morais. Ele considerava que a virtude mais perfeita era a sabedoria, que

    nada mais que a contemplao da verdade.

    1.2.5 Utilitarismo

    O utilitarismo uma corrente filosfica que surgiu no sculo XVIII na

    Inglaterra, busca indicar a ao de forma a aperfeioar o bem-estar. Seus

    seguidores so considerados pragmticos e imediatistas.

    Eles consideram que o maior valor tico deve ser proporcionar o maior

    bem possvel para o maior nmero possvel de seres. Segundo essa corrente

    filosfica, os homens agem de acordo com o prazer e a dor, sempre

    buscando o primeiro e tentando fugir da segunda.

    Curiosidade.

    Voc sabia que:

    Aristteles, considerado o criador

    do pensamento lgico,

    nasceu em 384 a.C. e

    morreu em 322 a.C.

    Seus pensamentos

    filosficos e idias

    sobre a humanidade

    tm influncias

    significativas na

    educao e no

    pensamento ocidental

    contemporneo.

  • 5

    Este princpio pode ser resumido na seguinte recomendao: Escolha

    a ao que permita alcanar o melhor ou o maior valor.

    1.2.6 Relativismo

    a corrente filosfica que prega que as idia so relativas, no

    absolutas. Ou seja, que as percepes da realidade dependem de uma srie

    de variveis que podem mudar de conformidade com o mtodo de anlise e

    do ponto de vista adotado. De certa forma, contradiz a idia de Kant do

    imperativo categrico.

    Segundo Arajo (2010), o Relativismo uma doutrina de que tudo

    muda com a histria, com as culturas, com a diversidade de atividades de

    grupos, indivduos, sociedades. Para essa filosofia todas as posies

    morais, todos os sistemas religiosos e todos os movimentos polticos so

    verdades relativas ao indivduo. Ou seja, as percepes da realidade

    dependem do mtodo de anlise e do ponto de vista adotado.

    Na nossa sociedade muito comum encontrarmos pessoas defendendo

    esse tipo de idias, principalmente quando essas favorecem seu ponto de

    vista. Entretanto, identificamos algumas pessoas que defenderem a idia de

    que os fins justificam os meios, ou seja, que vale tudo se a causa for nobre.

    Para esses, alguns delitos devem ser flexibilizados de acordo com a

    situao e com os objetivos ditos nobres.

    Ser que isso verdadeiro? Ser que devemos flexibilizar alguns

    preceitos morais e do direito se as causas so verdadeiras e socialmente

    importantes?

    Por outro lado, no devemos ser extremamente rgidos em todas as

    nossas posies. Devemos considerar algum grau de relativismo em

    determinados princpios e regras. Principalmente quando no se tem ainda

    posies claras ou estudos conclusivos e cientificamente provados. Afinal,

    a cincia e a tecnologia esto em constante evoluo.

    A sociedade no deve permitir que crenas ou posies rigidamente

    enraizadas possam impedir o desenvolvimento da cincia, que tem como

    objetivo primeiro a melhoria da sociedade e da qualidade de vida dos seres

    humanos.

    Dentro deste contexto, poderemos analisar como exemplo, uma

    plantao de alimentos transgnicos. Sabemos que at o momento, no

    existem estudos que comprovem que eles fazem mal sade dos seres

    humanos, nem tampouco existem estudos que provem que no fazem.

    Portanto, defender ou no a plantao atravs desse tipo de tecnologia

    uma questo de ponto de vista, depende de que forma abordaremos essa

    questo.

  • 6

    Os defensores da idia reforam que a tecnologia vai melhorar as

    plantaes e aumentar a produtividade gerando mais alimentos, mais

    empregos e custos de produo menores, favorecendo toda a sociedade. J

    os que criticam dizem que ela pode trazer resultados inesperados e

    prejudiciais para a natureza e para os consumidores quando avaliamos os

    resultados no longo prazo.

    1.2.7 Deontologia

    O termo Deontologia surge das palavras gregas don, dontos que

    significa dever e lgos que se traduz por estudo. Ramo da tica que trata dos deveres (ex. cdigos de tica).

    O primeiro a usar o termo foi Jeremy Bentham, filsofo, economista

    e jurista ingls nascido em Londres, fundador da doutrina utilitarista. Suas

    idias influenciaram o desenvolvimento do liberalismo poltico e

    econmico.

    Quando estamos tratando de tica no que se refere ao exerccio de

    uma determinada profisso, na realidade estamos estudando a Deontologia

    (deveres). Iremos estudar com mais detalhes a tica profissional na

    prxima unidade.

    1.3 Princpios

    1.3.1 Princpio do duplo efeito

    Na tica o termo Principio do duplo efeito est relacionado com dois

    tipos possveis de conseqncias produzidas por uma ao em particular,

    denominados de efeitos desejados e para efeitos indesejveis. Sendo assim,

    Goldim (2003) relaciona este princpio como tendo duas possveis

    conseqncias: uma positiva e outra negativa.

    Qualquer ao, portanto, pode gerar efeitos bons, que, por sua vez,

    podem repercutir de forma negativa. Mesmo tendo algumas possveis

    conseqncias indesejadas, isso no inviabiliza a ao.

    De acordo com Blommaerts, T.(2009), considera que o princpio do

    duplo efeito geralmente tomado com base em quatro condies

    necessrias para que uma ao caia sob o domnio do mesmo:

    1.Que o ato em si deva ser moralmente bom ou ao menos indiferente;

    2.Que o efeito bom, e no o efeito mau, deve ser objeto da inteno;

    3.Que ambos os efeitos devam fluir simultaneamente (na ordem da

    causalidade, mas no necessariamente da temporalidade), ou seja, que o

    efeito bom no deva ser produzido por meio do efeito mau;

    4.Que haja uma razo proporcionalmente grave para a permisso do

    efeito mau, ou seja, que o efeito bom deva compensar o efeito mau que o

    acompanha.

    A discusso do principio do duplo efeito muito importante na

    Saiba mais em:

    http://www.speculu

    m.art.br/module.php

    ?a_id=1648

    Importante:

    Tomando como base

    o princpio do duplo

    efeito, tente lembrar

    uma situao

    profissional, ou

    pessoal, em que voc

    ou algum que voc

    conhea, tenha

    enfrentado uma

    situao de dvida

    para tomar uma

    deciso.

  • 7

    aplicao da teoria moral a casos prticos, por tratar e discutir os efeitos

    das nossas aes (objeto da nossa inteno) e efeitos previstos (mas no

    positivamente intencionados). (Blommaerts, 2009).

    Certos casos so facilmente enquadrados nas condies acima expostas.

    Por exemplo, um motorista dirigindo um carro cujos freios falham joga seu

    carro na calada para evitar o atropelamento de um grupo de crianas

    atravessando a rua, mesmo prevendo o atropelamento de um pedestre na

    calada. Neste caso, de acordo com o princpio do duplo efeito, o ato

    lcito, pois por mais que dele um efeito bom e um efeito mau se sigam, a

    inteno do motorista estava direcionada ao efeito bom (salvar o grupo de

    crianas do atropelamento), sendo o efeito mau (o atropelamento de um

    passante inocente) necessrio para a realizao do efeito bom, e

    compensado pelo efeito bom. (Blommaerts, 2009).

    Um outro exemplo interessante quando um mdico prescreve um

    remdio contra uma enfermidade, a inteno curar a doena. Todo

    remdio, porm, pode causar efeitos colaterais negativos para os pacientes.

    Pelo princpio do duplo efeito, os efeitos negativos no devem ser

    muito graves; para que o mdico indique a sua utilizao, eles devem

    compensar os efeitos negativos.

    Em todas as profisses encontraremos situaes em que devemos

    avaliar as conseqncias negativas das nossas decises. Toda deciso, por

    si s, acompanhada por efeitos negativos. Cabe ao profissional avaliar a

    situao de acordo com a sua experincia e formao, de forma a escolher

    a melhor opo, mesmo que seja a de no tomar deciso alguma.

    1.3.2 Princpio da universalidade (Kant)

    Imagine a seguinte situao: voc est fazendo umas compras em um

    supermercado e ao pagar as compras voc percebe que o caixa lhe repassou

    o troco errado com uma nota de R$ 50,00 ao invs de R$ 20,00. O que

    fazer?

    Voc pode pegar a nota e ficar com ela, ou devolver para o caixa do

    supermercado, por que voc saber que o mesmo dever pagar ao caixa.

    Kant, atravs deste princpio, diz que uma ao, para ser tica, deve ser

    universal. Em outras palavras, voc deve concordar que a melhor deciso

    que voc tomou aquela que todos tomariam.

    A pergunta chave : E se todos agissem da mesma maneira, voc

    acha que seria a melhor escolha?

    Na situao apresentada, certamente voc no iria gostar que, se fosse

    voc no lugar do caixa, ele tomasse a deciso de ficar com o dinheiro, no

    ?

    Portanto, conclui-se que a melhor escolha seria devolver a cdula de R$

    50,00.

    Poste no frum da

    unidade a situao,

    os possveis

    resultados positivos

    e negativos, a

    deciso tomada e os

    resultados ocorridos.

  • 8

    Vivan (2002) comenta que o princpio da universalidade, proposto por

    Kant, pode ser verificado quando se quer saber se uma ao tica ou no

    da seguinte maneira: supondo que uma ao se torne um padro universal

    de comportamento, ou seja, um modelo de conduta, conseqentemente ela

    ser tica.

    No entanto, na maioria das decises profissionais, no assim to

    simples. Normalmente, temos mais de duas alternativas, o que torna ainda

    mais difcil a tomada de deciso.

    Mesmo assim, o princpio da universalidade pode servir de orientao

    para escolha, ou mesmo ordenamento, das alternativas disponveis.

    1.3.3 Princpio do respeito pessoa (Kant)

    Segundo Vivan (2002), atravs do Princpio do Respeito todo ser

    humano deve ser considerado como um fim em si mesmo e no como

    simplesmente meio.

    Os aspectos que mais caracterizam o Princpio do Respeito, segundo o

    autor, so a no negao de informaes pertinentes permisso da

    liberdade de escolha.

    Atravs desse princpio, Kant condenava, por exemplo, a escravatura.

    O trabalho escravo nada mais que tratar as pessoas como meios de

    produo, ou seja, como mquinas. transformar os seres humanos em

    meios e no em fins.

    Suponha que um cidado, acusado de ter cometido um crime muito

    grave, seja pego por uma multido furiosa de pessoas. Mesmo que ele

    realmente seja o autor do crime, ser que seria justo deixar que as pessoas

    faam justia com as prprias mos?

    Por esse princpio, Kant argumenta que a dignidade humana deve ser

    preservada, independente da situao. A liberdade e o respeito ao ser

    humano devem, portanto, se sobressair a qualquer outro objetivo.

    A nossa prpria Constituio Federal garante, atravs do art. 5, os

    direitos e garantias fundamentais: Art. 5 Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer

    natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros

    residentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade,

    igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes:

    I - homens e mulheres so iguais em direitos e obrigaes, nos

    termos desta Constituio;

    II - ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma

    coisa seno em virtude de lei;

    III - ningum ser submetido a tortura nem a tratamento

    desumano ou degradante; [...]

  • 9

    1.3.4 Outros princpios

    Sameiro (2006) comenta que a teoria tica de Kant nos oferece um

    princpio da moral que deve poder ser aplicado a todas as questes morais.

    Kant enuncia-o de diferentes maneiras com o objetivo de esclarecer

    as suas implicaes. O autor analisa uma srie de princpios ticos (Quadro

    1.2).

    Quadro 1.2 Princpios ticos.

    O princpio do desinteresse

    O princpio do respeito pela

    pessoa

    O princpio da imparcialidade O princpio da autonomia

    O princpio do dever

    Fonte: Adaptado de Sameiro, 2006.

    1.4 Valores ticos universais

    Para Roizman (2008) na sociedade a que pertencemos, os valores

    universais mostram-se cada vez mais como a estrutura essencial para a

    convivncia humana, pois dizem respeito s necessidades permanentes das

    pessoas e dirigem-se diretamente aos nossos desejos mais ntimos.

    Conforme o autor, ns somos seres carentes e, mesmo sem saber,

    buscamos valores permanentes como (Quadro 1.3):

    Quadro 1.3 Valores Universais.

    Honestidade Justia Integridade

    Compaixo Compromisso Solidariedade

    Respeito ao prximo Lealdade

    Fonte: INSTITUTO ETHOS. (2011)

    1.5 Atividades de avaliao

    Atividade 1 Considerando o material desta unidade, organize um grupo de trabalho e discuta com seus colegas os conceitos apresentados. Visite o

    Frum da unidade e compartilhe com os demais grupos as concluses e

    comentrios do seu grupo de trabalho.

    Atividade 2 Conceitue os valores ticos universais vistos no Quadro 1.3. Poste seu trabalho no wiki da unidade.

    Atividade 3 Pesquise para levantar as definies dos princpios ticos abaixo (Sameiro, 2006):

    Princpio do desinteresse

    Princpio do respeito pela pessoa

    Princpio da imparcialidade

    Princpio da autonomia

    Princpio do dever

  • 10

    Discuta com seus companheiros de grupo aplicaes prticas dos

    conceitos. Elabore um relatrio com os exemplos levantados. Por fim,

    poste o trabalho do grupo em atividade obrigatria 3 da unidade 1.

    1.6 Sntese da unidade

    Voc deve ter observado nesta unidade que a tica e a Deontonlogia

    fazem parte da nossa vida profissional e pessoal. importante que ao final

    desta unidade, voc tenha claras tanto as definies vistas, como a sua

    aplicao nas situaes cotidianas. Nesta unidade, foram abordados os

    conceitos, princpios e valores ticos gerais que serviro de base para o

    exerccio da sua profisso. Voc observou a diferena entre as normas de

    direito e as normas morais, e que as ltimas so regras de relacionamento

    que, apesar de no estarem expressas atravs de normas legais, so to

    importantes quanto as leis expressas.

  • 11

    AULA 02 Valores ticos e Cdigo de tica do Profissional em Informtica

    O menor desvio inicial da verdade multiplica-se ao infinito medida que avana.

    Aristteles

    1.1 Objetivo de aprendizagem

    Esclarecer o funcionamento do cdigo de tica e sua aplicao na rea de computao;

    Identificar os principais problemas ticos relativos atividade do profissional em informtica.

    1.2 Abrangncia da atuao profissional

    Nos ltimos anos, vem ocorrendo um crescente nmero de pessoas

    conectadas a rede de computadores, e que atravs deste crescente uso,

    ocorrem frequentemente problemas associados aos fenmenos: desde

    invaso de privacidade, espionagem industrial, crimes com desvio de

    dinheiro ou mesmo disseminao de contedo protegido por patentes.

    A partir desse novo mundo, conectado e altamente dependente dos

    computadores e das redes empresarias, governamentais e sociais, surgiram

    tambm dilemas ticos que precisam ser debatidos pelos profissionais

    atuantes na rea.

    Tait (1997) vincula a discusso de tica e informtica aos trs campos bsicos de atuao dos indivduos:

    pblico, profissional e privado ou pessoal.

    Na dimenso pblica ser analisada a relao entre as empresas e

    governo com a populao usuria dos sistemas e redes. Na dimenso

    profissional estudaremos a questo da regulamentao e atuao dos

    profissionais da rea de informtica e, por fim, na dimenso pessoal iremos

    trabalhar o comportamento e a tica dos usurios como indivduos

    independentes, com interesses, formao e posturas ticas particulares.

    Como tratar, ento, a avaliao das trs dimenses propostas em relao

    s questes e dilemas ticos?

    2.3 Dimenso pblica da informtica

    De acordo com Tait (1997), as reflexes referentes dimenso pblica

    devem estar relacionadas com alguns pontos bsicos, que so:

    At que ponto os governos podem chegar com o controle da informao;

    Valores ticos e

    Cdigo de tica do

    Profissional em

    Informtica

  • 12

    Que uso pode ser feito das informaes referentes populao?;

    A transparncia das informaes relevantes sobre a atuao dos organismos pblicos;

    E o como o uso das redes podem propiciar a disseminao do conheci mento.

    Desta forma, importante salientar que os dois primeiros pontos, tratam

    das informaes que esto guardadas, tanto em bancos de dados do governo,

    como tambm das empresas. Alertando que, at que ponto os dados podem

    ser utilizados pelo governo e pelas empresas? De que forma isso pode

    ocorrer?

    Atualmente, alguns rgos do governo Federal, como exemplo, tm a

    Receita Federal do Brasil, que o rgo responsvel pela arrecadao e

    gesto dos recursos do governo, atravs da arrecadao dos impostos e

    contribuies, vem desenvolvendo sistemas inovadores com o objetivo de

    facilitar a relao da receita com as empresas e com os contribuintes.

    Atravs destas inovaes tecnolgicas, possvel, por exemplo, o

    acompanhamento das declaraes de Imposto de Renda atravs do portal da

    Receita Federal.

    Atualmente est sendo implementado o sistema de nota fiscal eletrnica,

    que promete reduzir a burocracia, facilitar o trabalho contbil, reduzir custos

    processuais, como tambm, e principalmente, diminuir a sonegao fiscal,

    que atinge nveis insuportveis no Brasil.

    Esses so exemplos positivos para a sociedade, no que se refere ao

    desenvolvimento de sistemas mais interativos para os cidados e empresas.

    Porm, devemos levar em conta tambm a questo da privacidade das

    informaes e da segurana nos sistemas.

    Ser que os sistemas so seguros o suficiente para deter

    tamanha quantidade de dados sigilosos?

    Quais sero os responsveis pela manipulao dos dados e

    manuteno dos sistemas?

    Quais as garantias dadas aos contribuintes no caso de erro de

    processamento ou invaso nos bancos de dados?

    Contudo, algumas organizaes estabelecem normas para o uso dos

    computadores e punies para quem no cumpre as regras. Sendo assim,

    muito comum, por exemplo, a restrio de acesso a determinadas stios na

    internet, como de pginas de relacionamento, de mensagem instantnea e de

    contedo sexual.

    Com relao transparncia do servio pblico, podemos comentar que

    uma obrigao dos administradores pblicos garantirem a legalidade e

    publicidade dos seus atos. So asseguradas aos cidados as informaes

    referentes atuao do governo, principalmente no que se refere s

    informaes individuais.

    Valores ticos e

    Cdigo de tica

    do Profissional em

    Informtica

    Procure lembrar-se

    de uma situao,

    profissional, ou

    pessoal que voc, ou

    algum que voc

    conhea, tenha

    enfrentado, em que

    algum sistema de

    informtica tenha

    errado e tenha com

    isso prejudicando

    algum.

    Comente com seus

    colegas de classe no

    frum da unidade a

    situao e como foi

    resolvido o

    problema.

  • 13

    Vale salientar que, existem situaes em que necessrio o sigilo das

    informaes, como por exemplo, em casos que envolvem a segurana

    pblica, como investigaes policiais secretas, onde, deve-se garantir a

    segurana dos dados, at mesmo para no comprometer a ao ou prejudicar

    algum inocente envolvido.

    Por fim, outro ponto bastante salutar e dentro da dimenso pblica,

    destacamos a excluso de boa parte da sociedade dos benefcios da

    informtica; que chamada de excluso digital. Tal excluso pode provocar

    um aumento nas desigualdades sociais no pas. Desta forma, existem

    programas governamentais que visam inserir parcelas da populao neste

    mundo digital sem acesso e sem qualificao para lidar com as Tecnologias

    da Informao e Comunicao (TIC). Vale salientar que, a excluso digital

    promove uma excluso social, visto que as empresas esto cada vez mais

    exigindo que os candidatos a emprego possuam conhecimentos e habilidades

    para lidar com a tecnologia digital.

    Nos dias atuais, em virtude dos processos estarem cada vez mais

    automatizados atravs de programas e redes de computadores, de extrema

    importncia que a sociedade desenvolva cada vez mais habilidades de uso da

    tecnologia para acompanhar essas mudanas.

    Por fim, importante salientar que, existe ainda uma carncia

    significativa de qualificao nesta rea. Sobram vagas e faltam profissionais

    qualificados.

    2.4 Dimenso profissional da informtica

    Tait (1997) comenta que os principais problemas que os profissionais

    desta rea enfrentam so: a influncia do computador na vida das pessoas, o

    direito autoral dos sistemas e programas, e a pirataria de software.

    2.4.1 A influncia do computador na vida das pessoas

    Nos dias atuais, o uso do computador na vida cotidiana das pessoas se

    tornou fundamental, no s pelo fato das muitas "facilidades" proporcionadas

    pelo uso como meio de comunicao, de ferramenta de auxilio profissional,

    mas tambm pelo entretenimento e diverso que ele possibilita aos usurios.

    No mbito empresarial, os computadores foram introduzidos de forma

    paulatina, ao longo das ltimas dcadas. Ocorreu um processo de

    desmistificao e massificao no uso dos equipamentos de informtica para agilizar os processos.

    Atravs dos avanos no desenvolvimento da capacidade de

    processamento, miniaturizao dos componentes, aumento da capacidade de

    armazenamento e principalmente com o desenvolvimento de sistemas mais

    amigveis (mais fceis de serem manipulados), o nmero de usurios

    aumentou e a relao das pessoas com os computadores se tornou mais fcil.

    http://www.inclusao

    digital.gov.br/inclusa

    o/

    Para saber mais,

    acesse o vdeo:

    www.youtube.com/

    watch?v=tyZSUyq_

    Ny4

  • 14

    Principalmente a partir do lanamento do computador pessoal da IBM e

    dos sistemas orientados para objetos, tipo Windows, essa sensao de coisa do outro mundo que existia em relao aos computadores foi diminuindo.

    Com a facilidade de manuseio, novas solues foram sendo

    desenvolvidas para atender as necessidades empresariais e pessoais. Tipo

    aplicativos de escritrio (editor de texto, planilhas e etc), facilitam a vida dos

    estudantes e profissionais de todas as reas.

    Apesar de proporcionarem uma melhor operacionalizao dos processos

    empresariais, os computadores influenciaram uma mudana social e

    profissional, quando observamos que muitas profisses tiveram de ser

    remodeladas e outras passaram por um processo de extenso, decorrente do

    uso de computadores.

    O trabalho e a educao a distncia so exemplos de tendncia muito

    fortes atualmente. Com a dificuldade da locomoo dentro das grandes

    cidades, as pessoas e empresas vm procurando facilitar o trabalho atravs do

    teletrabalho trabalho fora do ambiente da empresa, atravs da utilizao de Tecnologia da Informao e Comunicao (TIC). Na realidade, os

    profissionais da rea de informtica so um dos maiores potenciais para o

    uso dessa forma de trabalho.

    Por um lado, o trabalho a distncia pode ser positivo para as organizaes

    e seus funcionrios. As empresas podem reduzir a necessidade de prdios,

    computadores, equipamentos, entre outros, diminuindo os custos

    operacionais. J para os colaboradores, a diminuio dos deslocamentos e a

    flexibilidade dos horrios do trabalho favorecem uma melhor qualidade de

    vida.

    Mas ser que o efeito sempre positivo?

    claro que no. Lembremos dos princpios de Kant, discutidos no incio

    da disciplina. Ser que o fato de ficar em casa, sem o convvio direto com os

    colegas de trabalho, pode prejudicar de alguma maneira o trabalho a ser

    desenvolvido?

    E quanto mistura entre vida privada e trabalho, isso pode prejudicar o

    relacionamento com os membros da famlia, ou mesmo causar algum tipo de

    transtorno para as pessoas?

    Podemos constatar a influncia do computador, e das redes, no s no

    que se refere vida profissional. Tambm cada vez maior o nmero de

    pessoas que se divertem, e se relacionam via internet. Existem casos at de

    pessoas que se casaram com pessoas que conheceram na rede.

    As redes sociais, tipo Orkut, Twitter, Facebook, so uma forte tendncia

    entre os internautas adolescentes e idosos. Muitos desenvolvem comunidades

    com muitas centenas de membros.

    De olho nesta nova forma de comunicao que as redes sociais

  • 15

    possibilitam, as empresas tambm esto utilizando-as para identificar a

    repercusso de suas decises e servios atravs das redes sociais. Muitas

    empresas buscam monitorar o que se est falando da organizao e dos seus

    produtos nessas comunidades, de forma a prevenir e tentar remediar

    possveis problemas. Algumas at usam as redes de colaborao para

    desenvolvem uma relao mais amistosas com seu pblico alvo e

    funcionrios.

    2.4.2 O direito autoral dos sistemas e programas

    Na maioria das vezes, o desenvolvimento de programas e sistemas mais

    complexos so produzidos por empresas durante anos com alto investimento

    financeiro e de colaboradores. Tais investimentos muito elevados necessitam

    ser garantidos pelas vendas futuras dos direitos desses produtos.

    Desta forma, o direito autoral do produto dar-se para a empresa ou

    profissional que o desenvolveu. Neste caso, exigi-se uma autorizao ou

    licena para uso do produto.

    Sendo assim, se os produtos so copiados, sem autorizao do

    proprietrio, so chamados comumente de produtos piratas, as empresas passam a ter receitas menores, o que pode ocasionar aumento dos preos para

    aqueles que compram cpias legalizadas, bem como demisso dos

    profissionais responsveis pela produo, decorrente de reduo de custos.

    importante salientar que uma cpia sem autorizao dos detentores dos

    direitos autorais crime passvel de punio na forma de multa e tambm de

    processo penal. Desta forma, muito importante que o profissional da rea

    de informtica tenha conhecimento tanto no uso dos programas, que devem

    ser originais, como tambm na garantia que ele ter quando desenvolver seus

    prprios produtos digitais.

    Apesar da necessidade de se proteger a propriedade intelectual,

    questiona-se que, em alguns casos, devido ao elevado preo dos programas

    originais, a maioria da populao no tem a possibilidade de acesso a este

    tipo de sistemas.

    Por conta disso, surge a corrente do software livre, que ganha fora

    atravs de uma comunidade cada vez mais atuante, organizada e influente. O

    prprio governo federal procura incentivar programas de cdigo aberto, ou

    Open_source.

    2.5 Influencia dos computadores na vida das pessoas

    Atualmente a maioria da classe mdia brasileira possui pelo menos um

    computador em casa, e essa mudana de habito mudou a vida das pessoas nas

    suas residncias.

    Devido a essa mudana na vida das pessoas, houve mudanas tambm na

    vida profissional de uma boa parte da sociedade. Observa-se que nos grandes

    Valores ticos e

    Cdigo de tica

    do Profissional em

    Informtica

  • 16

    centros devido concentrao de muitas pessoas, o deslocamento de casa

    para o trabalho, muitas vezes se torna um transtorno dirio.

    Sendo assim, devido a essas mudanas, cresce o interesse pelo trabalho

    em casa e pela educao a distncia. De acordo com Tait (1997), apesar das

    inegveis vantagens de se trabalhar em casa, comenta que as questes que

    envolvem o controle das horas-extras e o relacionamento familiar podem ser

    um problema.

    Outro problema a falta de segurana dos sistemas que ocasionam uma

    maior vulnerabilidade para os usurios, atravs da invaso de sua

    privacidade. Atravs destas falhas, senhas de cartes de crdito so roubadas

    e usadas para aplicar golpes e informaes pessoais so violadas e usadas de

    forma ilegal.

    2.5.1 Problemas com tica na internet

    Nos dias atuais, estamos vivenciando um crescente uso da tecnologia na

    vida pessoal e profissional da sociedade, em decorrncia da popularizao

    destes recursos tecnolgicos, que esto cada vez mais disponveis e

    acessveis para uma grande parcela da sociedade.

    Contudo, atravs desta popularizao da TI, ouve tambm uma crescente

    popularizao de uso da rede mundial de comunicao Internet para uso pessoal e profissional.

    Como todo avano possui pontos positivos e negativos, este uso

    demasiado nos confronta com situaes desconfortveis de falta de tica ao

    usar a internet. Constantemente encontramos na mdia, impressa e digital,

    caso de falta de tica como: invaso de privacidade em redes sociais e

    emails, quebra de sigilo, calnias, Bullying Ciberntico dentre outros.

    Para tanto, precisamos repensar nossos valores e buscarmos construir na

    sociedade uma postura mais tica pelas pessoas que utilizam a computao

    no seu dia a dia, e, principalmente pelos profissionais que lidam com a

    computao.

    muito importante que os profissionais que lidam com a computao

    (desenvolvedores, analistas de sistemas e etc) tenham sempre uma postura

    tica no seu dia-a-dia. Sabemos que estes profissionais, muitas vezes agem

    de forma lcita na criao de softwares que so teis a sociedade, ou podem

    agir de forma ilcita, se tornando um haker para invadir sites, roubando dados

    importantes que venham a causar danos a determinados usurios.

    Sendo assim, enfatizamos a sociedade carece de avaliar seus valores

    ticos e morais sempre, objetivando construir uma postura tica atrelada a

    uma conscincia moral na sociedade em que ela faz parte. Tal necessidade

    crucial para que tenhamos um melhor convvio em grupo que venha a

    favorecer e considerar os valores e princpios morais da tica.

    Outro ponto de grande importncia que merece destaque, diz respeito

    Para saber mais

    acesse:

    http://tudoglobal.co

  • 17

    com a pirataria. No Brasil, esta cultura enraizou-se de forma assustadora,

    onde empresas e determinados grupos sociais sobrevivem desta prtica ilcita

    e antitica.

    Vale salientar que, para tentarmos combater a prtica antitica de

    pirataria, precisamos repensar e reavaliar os valores e costumes de como a

    sociedade vive com certos conceitos ou posturas que j vem encravada nos

    valores morais da sociedade.

    Acreditamos que o grande desafio que temos na busca de uma postura

    tica, seria partirmos para um trabalho inicial de conscientizao dos mais

    jovens (crianas e adolescentes) pela possibilidade de mudana de postura

    bem como por hoje serem um grande pblico de usurios da internet, de que

    alguns comportamentos na utilizao dos meios eletrnicos so considerados

    atos inflacionrios, que podero ser punidos e devem ser evitados.

    Desta forma, importante salientar que ao efetuar uma comunicao

    virtual, seja em email particular ou em redes sociais, esta comunicao no

    lhe assegura o anonimato, muitas pessoas acreditam que no podem ser

    identificadas e cometem atos de conduta imoral ou desonrosa ao outro,

    acreditando que poder ficar em pune. Atualmente, os sistemas de

    informao esto inserindo cada vez mais recursos de segurana, e

    principalmente com o uso da internet, tudo possvel ser rastreado e

    identificado.

    Portanto, fica um alerta para todos os usurios avanados ou no da

    internet de que voc pode esta cometendo um crime pela internet e que

    poder responder por ele judicialmente.

    2.6 Cdigo de tica do profissional em informtica

    "Alguns qualificam o espao ciberntico como

    um novo mundo, um mundo virtual, mas no

    podemos nos equivocar. No h dois mundos

    diferentes, um real e outro virtual, mas apenas

    um, no qual se devem aplicar e respeitar os

    mesmos valores de liberdade e dignidade da

    pessoa".

    (Jacques Chirac)

    Os cdigos de tica profissional so acordos que expem os fundamentos

    ticos e as condutas necessrias boa e honesta prtica das profisses.

    Todas as pessoas que atuam na profisso devem seguir esses acordos.

    Mesmo aquelas que no possuem registro profissional, ou mesmo diploma,

    devem se sujeitar aos cdigos de tica.

    Na realidade, bastante comum encontrar pessoas atuando na rea de

    informtica sem, entretanto, possuir qualificao superior ou tcnica na rea.

    m/blog/capa/124178/

    adolescente-sofre-

    bullying-cibernetico-

    da-propria-

    amiga.html

    Acesse o vdeo:

    http://equipeversaob

    eta.wordpress.com/2

    011/05/01/etica-em-

    computacao-2/

  • 18

    O que dificulta bastante a implementao de um cdigo de tica especfico

    para esses profissionais.

    Na realidade, a profisso ainda no possui um Conselho, assim como os

    engenheiros possuem o Conselho Regional de Engenharia e os Economistas

    o Conselho Regional de Economia. Desta forma, fica difcil tanto a

    regulamentao como o controle da atuao dessa categoria profissional.

    Muitos dos que atuam na rea no possuem vnculos com empresas

    estabelecidas; so os chamados popularmente de freelancers, ou desenvolvedores independentes.

    Por conta da falta de regulamentao e controle da profisso, juntamente

    com uma grande quantidade de desenvolvedores independentes, o mercado

    acaba por gerar uma grande quantidade de produtos sem qualidade e, em

    alguns casos, at mesmo desrespeitando o direito dos clientes.

    De certa forma, quem faz esse papel de tentar influenciar a comunidade

    da rea de informtica a Sociedade Brasileira de Computao (SBC), que

    conta como associados a maioria dos professores universitrios da rea.

    Segundo Tait (1997) e Kratz(2011), mesmo sem existir um cdigo de

    tica para os profissionais em informtica (analistas, programadores,

    engenheiros de software, analistas de suporte, administradores de bancos de

    dados, entre outros, envolvidos com a rea) existem alguns aspectos que

    devem ser levados em conta por esses profissionais, como:

    O desenvolvimento de interfaces que facilitem o uso e entendimento por parte de seus usurios; o acesso dos usurios ao

    computador, com telas de fcil manuseio e entendimento;

    Proporcionar um bom ambiente de trabalho, bem como meios de elevar a qualificao dos seus profissionais atravs de qualificao;

    o controle e acesso de informaes feito de forma adequada;

    Um maior envolvimento de fatores humanos nas fases de desenvolvimento de sistemas;

    Despertar uma noo de bem comum com o uso do computador;

    Tambm pode servir de referncia um pequeno cdigo de conduta

    desenvolvido pelo Instituto para tica da Computao chamado de Os dez mandamentos para a tica da computao:

    1. Voc no dever usar o computador para produzir danos em outra

    pessoa;

    2. Voc no deve interferir no trabalho de computao de outra pessoa;

    3. Voc no deve interferir nos arquivos de outra pessoa;

    4. Voc no deve usar o computador para roubar;

    5. Voc no deve usar o computador para dar falso testemunho;

    6. Voc no deve usar software pirateado;

    7. Voc no dever usar recursos de computadores de outras pessoas;

    8. Voc no deve se apropriar do trabalho intelectual de outra pessoa;

  • 19

    9. Voc deve refletir sobre as conseqncias sociais do que escreve;

    10. Voc deve usar o computador de maneira que mostre considerao

    e respeito ao interlocutor.

    2.7 Cdigo de tica anti-spam

    Um dos problemas ligados ao envio de mensagens eletrnicas o

    chamado spam, que basicamente so mensagens no solicitadas, enviadas em

    massa. Geralmente so mensagens publicitrias e tm apelo inconveniente.

    Muitas vezes esse tipo de mensagem uma armadilha para o usurio.

    Algumas podem conter vrus ou mesmo programas de monitoramento de

    senhas, com o objetivo de prejudicar o computador ou mesmo roubar senhas

    de banco para fazer saques e transferncias ilegais.

    O cdigo de tica desenvolvido pelo Comit Brasileiro Anti-spam, tem

    como objetivo reger e orientar os profissionais quanto ao uso da

    comunicao institucional, comercial e publicitria enviada sob a forma de

    mensagens eletrnicas. Esse cdigo visa proteger as pessoas e organizaes

    de mensagens indesejadas e, em alguns casos, at mesmo criminosas.

    2.8 Atividades de avaliao

    Atividade 4 Discuta com seus colegas no frum da unidade os dez mandamentos para a tica da computao desenvolvidos pelo Instituto para

    tica da Computao, transcritos no final da seo 2.6.

    Atividade 5: Leia e analise atentamente o Cdigo de tica Antispam visto na

    aula 02. A partir dessa anlise proponha um cdigo de tica geral para o

    profissional de informtica. Poste o arquivo com a sua proposta, no banco de

    dados da aula 02 no Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem.

    2.9 Sntese da aula

    Ao final desta aula, voc deve ter percebido que a sua futura atuao

    profissional envolve conhecimentos muito alm dos aspectos tcnicos.

    Voc deve estar consciente de que o sucesso em sua profisso se d tanto

    pelo saber fazer, como tambm pelo saber se comportar e agir.

    Muitos profissionais no conseguem atingir o sucesso devido a essa

    barreira tica. Nesta unidade, voc viu a questo dos valores ticos dos

    profissionais que trabalham com informtica. Foram tratadas tambm as

    dimenses pblica, profissional e pessoal da tica.

    AULA 03 Importncia do Relacionamento no Trabalho para Melhorar o lado Profissional e o Pessoal

    [...] emoes so sentimentos a se expressarem em impulsos e numa

    Para saber mais

    acesse:

    Conhea o texto do

    Cdigo de tica Anti-

    spam

    http://www1.folha.uol.

    com.br/folha/informati

    ca/ult124u14463.shtml

    Criado o Cdigo de

    tica AntiSPAM

    Brasileiro

    http://www.abinformat

    ica.com.br/public/pub_

    2003_11_19.htm

  • 20

    vasta gama de intensidade, gerando idias, condutas, aes e reaes.

    Quando burilados, equilibrados e bem-conduzidos transformam-se em

    sentimentos elevados, sublimados, tornando-se, a sim virtudes. Daniel Goleman

    3.1 Objetivo de aprendizagem

    Reconhecer a importncia das relaes interpessoais no exerccio da sua

    futura profisso e como elas podem influenciar o seu desempenho.

    3.2 Introduo

    A revoluo cientfica mudou radicalmente a maneira como as empresas

    funcionavam. Com o advento das linhas de montagem, e a conseqente

    diviso do trabalho, as pessoas passaram a realizar tarefas fracionadas,

    repetitivas e pouco motivadoras. Alm disso, surgiram com mais intensidade

    os problemas relacionados s doenas ocupacionais (doenas adquiridas no

    ambiente de trabalho).

    Hoje em dia, o paradigma da produtividade est sendo reavaliado pelas

    empresas e pessoas. As organizaes esto chegando concluso de que,

    para atingirem seus objetivos, elas precisam de pessoas motivadas,

    capacitadas e flexveis.

    Em virtude disso, criar um ambiente adequado para que os colaboradores

    possam interagir de forma a se sentirem bem no trabalho, no relacionamento

    com os seus superiores e na sua vida pessoal um imperativo para as

    organizaes atuais.

    3.3 Qualidade de vida no trabalho

    Conforme Moretti (2003), a qualidade de vida no trabalho hoje pode ser

    definida como uma forma de pensamento envolvendo pessoas, trabalho e

    organizaes, da qual se destacam dois aspectos importantes: a preocupao

    com o bem-estar do trabalhador e com a eficcia organizacional, e a

    participao dos trabalhadores nas decises e problemas do trabalho.

    Walton (1973) prope um modelo de oito variveis a serem avaliadas

    pelas aes de qualidade de vida no trabalho, descrito na Tabela abaixo:

    Tabela 01: Qualidade de vida no trabalho.

    1) Compensao adequada e justa (conceito relativo a salrio x experincia

    e responsabilidade, e a mdia de mercado);

    2) Condies de segurana e sade no trabalho (horrios, condies

    fsicas, reduo dos riscos);

    3) Oportunidade imediata para a utilizao e o desenvolvimento da

    capacidade humana (autonomia, informao, tarefas completas e

    planejamento);

    4) Oportunidade futura para crescimento contnuo e segurana (carreira,

    estabilidade);

    5) Integrao social na organizao do trabalho (ausncia de preconceitos

    Importncia do

    Relacionamento no

    Trabalho para

    melhorar o lado

    Profissional e o

    Pessoal

  • 21

    e de estratificao, senso geral de franqueza interpessoal).

    Fonte: Adaptado de Walton, 1973.

    3.3 A cultura e o clima organizacional

    Um ambiente de trabalho agradvel com condies econmicas,

    higinicas e psicolgicas adequadas pode favorecer tanto a motivao das

    pessoas, como pode proporcionar uma maior eficincia e eficcia do

    trabalho.

    O clima e a cultura organizacional so as caractersticas ambientais de

    cada organizao. Esses dois aspectos da vida empresarial influenciam tanto

    os relacionamentos no trabalho como tambm a vida pessoal dos

    colaboradores.

    Para Chiavenato (1994, p. 50), [...] clima organizacional o meio interno de uma organizao, a atmosfera psicolgica e caracterstica que

    existe em cada organizao e favorece a satisfao das pessoas, produzindo

    elevao do moral interno.

    Segundo o autor, o resultado desejado um ambiente de trabalho

    agradvel e produtivo, visando sempre eficcia dos processos

    organizacionais. Para se atingir esses objetivos preciso avaliar o ambiente

    externo, e as variveis de entrada, que devem influenciar as variveis

    internas como nvel de satisfao dos funcionrios, motivao e

    produtividade.

    Assim, devemos minimizar os efeitos negativos das variveis externas

    atravs de programas que visem melhorar o clima organizacional

    A tabela a seguir, apresenta alguns determinantes do clima

    organizacional.

    Tabela 02: Os determinantes do clima organizacional.

    1) Compensao adequada e justa (conceito relativo a salrio x experincia

    e responsabilidade, e a mdia de mercado);

    2) Condies de segurana e sade no trabalho (horrios, condies

    fsicas, reduo dos riscos);

    3) Oportunidade imediata para a utilizao e o desenvolvimento da

    capacidade humana (autonomia, informao, tarefas completas e

    planejamento);

    4) Oportunidade futura para crescimento contnuo e segurana (carreira,

    estabilidade);

    5) Integrao social na organizao do trabalho (ausncia de preconceitos

    e de estratificao, senso geral de franqueza interpessoal).

    Fonte: Adaptado de Chiavenato, 1994.

    As condies econmicas, por exemplo, podem influenciar a moral e

    satisfao dos colaboradores, deteriorando, portanto, o clima e a eficcia dos

    processos.

    Quando, por exemplo, ocorre um aumento da inflao na economia, o

    poder de compra das pessoas diminui. Nesse caso, os colaboradores s tm

    duas alternativas: diminuir os gastos pessoais ou buscar aumentos salariais.

    Importante:

    Aps a leitura do

    material sobre clima

    organizacional, reflita

    com os colegas a

    respeito da

    importncia de um

    clima de trabalho

    favorvel para o bom

    desenvolvimento do

    trabalho.

    Procure exemplo

    dentro da rea de

    computao.

  • 22

    Ambas as alternativas podem provocar deteriorao no clima organizacional.

    O estilo de liderana tambm influencia sobremaneira o ambiente de

    trabalho. Muitas vezes, as pessoas preferem trabalhar com chefes com estilo

    de liderana motivador e democrtico, mesmo ganhando menos, a trabalhar

    com lderes autoritrios e injustos, para ganhar um pouco a mais.

    Na realidade, os planos de remunerao so importantes, mas no

    suficientes para melhorar o clima organizacional.

    3.4 Inteligncia Emocional

    Durante muito tempo, os estudiosos do comportamento humano e da

    educao acreditavam que a capacidade de inteligncia das pessoas no s

    podia ser medida, como tambm determinava o futuro de sucesso ou fracasso

    profissional.

    Os psiclogos e educadores, ento, desenvolveram testes para medir o

    potencial de inteligncia, acreditando com isso que podiam identificar

    aqueles com maior potencial intelectual, portanto mais aptos para

    determinadas ocupaes.

    O teste de coeficiente de inteligncia (QI), apesar de ainda ser usado,

    perdeu a importncia no que se refere validade das suas concluses.

    Ao longo dos ltimos anos, foi detectado atravs de estudos que, muitas

    vezes, pessoas com alto grau de QI no conseguiam sucesso profissional, ou

    mesmo pessoal. Tambm foram verificados muitos casos de pessoas com

    baixo QI que atingiam o sucesso profissional.

    Procurando entender o fenmeno, estudiosos no assunto foram levantar

    os fatores que estavam influenciando esses resultados.

    Para surpresa de muitos, eles identificaram que os profissionais mais bem

    sucedidos, independente da rea de atuao, possuam caractersticas de

    comportamento comuns, principalmente no que se refere ao controle das

    emoes e s habilidades de lidar com as pessoas.

    Um dos principais pesquisadores nesta rea o psiclogo Daniel

    Goleman, PhD, que desenvolveu o conceito de inteligncia emocional.

    Segundo ele o maior responsvel pelo sucesso ou fracasso das pessoas o

    seu nvel de inteligncia emocional.

    Goleman (1996) indica cinco reas como fundamentais para se atingir o

    sucesso:

    1. Autoconhecimento Emocional

    2. Controle Emocional

    3. Automotivao

    4. Reconhecimento de emoes em outras pessoas

    5. Habilidade em relacionamentos interpessoais

    Dentro da mesma linha questionadora dos conceitos de inteligncia, o

    psiclogo Howard Gardner, da Universidade de Harward, nos Estados

    Unidos, avalia a inteligncia no somente como a capacidade de resolver

  • 23

    problemas lgicos, matemticos ou de raciocnio espacial, mas tambm para

    outras atividades. Ele a divide em 7 diferentes competncias:

    Inteligncia Verbal ou Lingstica;

    Inteligncia Lgico-Matemtica;

    Inteligncia Cinestsica Corporal;

    Inteligncia Espacial;

    Inteligncia Musical;

    Inteligncia Interpessoal;

    Inteligncia Intrapessoal. Segundo o autor, todos ns possumos a capacidade de desenvolver todas

    essas inteligncias. Somos influenciados, entretanto, pelo ambiente em que

    estamos inseridos.

    Se nascermos em uma famlia de msicos, tendemos a desenvolver mais

    a inteligncia musical. Da mesma forma desenvolveramos mais ou menos

    cada uma dessas inteligncias dependendo dos estmulos que sofremos ao

    longo de nossa vida.

    3.5 Atividades de avaliao

    Atividade 6 Acesse e leia o texto sobre inteligncia emocional no link abaixo:http://www.centrorefeducacional.com.br/intemoci.htm

    Poste seus comentrios no frum da aula 03 sobre qual a importncia do que

    foi tratado no texto para sua vida profissional e pessoal.

    Atividade 7 Analise com seus colegas de turma as inteligncias propostas por Howard Gardner. Poste a avaliao do grupo em atividade obrigatria 6

    da AULA 03.

    Atividade 8 Avaliao presencial no final do curso.

    3.6 Sntese da aula

    Esperamos que voc tenha compreendido a importncia da cultura e do

    clima organizacional para o bom andamento das equipes de trabalho.

    Na sua profisso, como em muitas outras, o trabalho em equipe

    essencial. Na montagem de projetos de informtica, voc vai lidar com

    diferentes tipos de profissionais, assim como, e principalmente, com os

    usurios dos sistemas.

    Voc deve ter observado que as equipes eficientes so aquelas que

    conseguem desenvolver um bom clima de trabalho e bons relacionamentos.

    Pretendemos que voc aplique os conceitos de Inteligncia Emocional no

    seu trabalho e que continue a estudar e se desenvolver, pois o processo de

    crescimento profissional e pessoal envolve um esforo dirio na melhoria

    tanto na sua capacitao, como tambm nos seus relacionamentos. Nesta

    unidade, foi apresentado o conceito de qualidade de vida no trabalho e as

    variveis que influenciam tanto o relacionamento humano no trabalho, como

    suas conseqncias na vida pessoal.

    Para saber mais: Procure na internet

    material sobre testes

    de QI. Tente fazer

    algum dos testes

    encontrados.

    Reflita sobre os

    resultados.

    Poste no frum da

    unidade suas

    descobertas.

    Exercitando o que

    aprendeu na aula:

    Reflita sobre as suas

    habilidades

    (inteligncias) que, em

    sua opinio, so mais

    desenvolvidas. Tente

    identificar que fatores,

    ou estmulos, podem

    ter influenciado esse

    desenvolvimento.

    Poste no frum da

    unidade seus

    comentrios

  • 24

    Referncias

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