apostila de prevencao e controle dos riscos na construcao civil - nr18
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Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Campus Medianeira
Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho
PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES NA CONSTRUÇÃO CIVIL
MEDIANEIRA - PR
2011
NOTAS DE AULA
PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES NA CONSTRUÇÃO CIVIL –
PCRMEI
COM ÊNFASE À NR–18, APROVADA PELA PORTARIA Nº 3.214, DE 08/06/1978,
PREVISTA NO ARTº. 200 DA LEI 6.514, DE 22/12/1977.
Heliton Lourenço
Engº. Civil e de Segurança do Trabalho
Especialista em Gestão Ambiental de Municípios
Coordenador de Curso do SENAI – Foz do Iguaçu
Medianeira - PR
2011
Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações na Construção Civil
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................4
1.1 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES.............................................................5
1.2 CARACTERÍSTICAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL...............................................6
1.3 OBJETIVOS E CAMPO DE APLICAÇÃO..........................................................8
1.4 Comunicação Prévia .........................................................................................9
2 PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – PCMAT.............................................................11
3 CANTEIRO DE OBRAS............................................................................................12
3.1 PLANEJAMENTO DO CANTEIRO DE OBRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL....13
3.2 ÁREAS DE VIVÊNCIA...................................................................................16
3.3 EXERCICIO ANEXO 4.................................................................................19
4 DEMOLIÇÃO............................................................................................................19
4.1 EXERCÍCIO...................................................................................................21
5 ESCAVAÇÕES, FUNDAÇÕES E DESMONTE DE ROCHAS.................................22
5.1 ESCAVAÇÕES..............................................................................................23
5.2 FUNDAÇÕES..............................................................................................24
5.3 Desmonte De Rochas....................................................................................28
5.4 EXERCÍCIO.................................................................................................29
6 CARPINTARIA..........................................................................................................30
7 ARMAÇÕES DE AÇO..............................................................................................31
8 ESTRUTURAS DE CONCRETO..............................................................................32
9 ESTRUTURAS METÁLICAS....................................................................................33
9.1 EXERCÍCIOS...............................................................................................34
10 OPERAÇÕES DE SOLDAGEM E CORTE A QUENTE...........................................34
10.1 SOLDAGEM OXI-ACETILÊNICA..................................................................35
10.2 SOLDAGEM DE ARCO ELÉTRICO..............................................................36
10.3 EXERCÍCIOS.................................................................................................37
11 ACESSO TEMPORÁRIO: ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS.......................38
11.1 ESCADAS......................................................................................................39
11.1.1 Escadas portáteis .....................................................................................39
11.1.1.1 De uso individual (de mão).............................................................39
11.1.1.2 Duplas (cavalete ou de abrir)..........................................................40
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11.1.1.3 Extensível.......................................................................................40
11.2 RAMPAS E PASSARELAS...........................................................................42
11.3 EXERCÍCIOS.................................................................................................43
12 MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA................................44
12.1 DISPOSITIVOS PROTETORES DE PLANO VERTICAL..............................44
12.1.1 Sistema Guarda-corpo-Rodapé (GcR)......................................................44
12.1.2 Sistema de Barreira com Rede.................................................................46
12.1.3 Proteção de Aberturas no Piso por Cercados, Barreiras com Cancelas ou
Similares........................................................................................................47
12.2 DISPOSITIVOS PROTETORES DE PLANO HORIZONTAL........................47
12.2.1 Dispositivos de Proteção para Limitação de Quedas................................48
12.3 EXERCÍCIOS.................................................................................................49
13 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS.......................50
13.1 GESTÃO DA MOVIMENTAÇÃO DO TRANSPORTE...................................51
13.1.1 Planejamento.............................................................................................52
13.1.1.1 Projeto e Seleção de Dispositivos e Ferramentas..........................52
13.1.2 Transporte de Materiais.............................................................................53
13.1.2.1 Equipamentos de Transportes........................................................54
13.2 ELEVADORES DE OBRA.............................................................................54
13.2.1 Torre..........................................................................................................56
13.2.2 Cabinas.....................................................................................................57
13.2.2.1 Cabinas Semi-Fechadas.................................................................57
13.2.2.2 Cabinas Fechadas..........................................................................58
13.2.2.3 Elevador tipo Caçamba...................................................................59
13.2.3 Cabos de Aço............................................................................................59
13.2.4 Freios e Dispositivos de Segurança..........................................................61
13.2.5 Operação e Sinalização............................................................................61
13.2.5.1 Recomendações de segurança ao operador de elevador de obra.........63
13.2.6 ELEVADORES DE CARGA E PASSAGEIROS PELO DE SISTEMA DE
CREMALHEIRA.............................................................................................64
13.3 GRUAS..........................................................................................................64
14 ANDAIMES E PLATAFORMAS DE TRABALHO....................................................65
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15 CABOS DE AÇO E CABOS DE FIBRA SINTÉTICA...............................................67
16 ALVENARIA, REVESTIMENTOS E ACABAMENTOS............................................67
17 TELHADOS E COBERTURAS.................................................................................68
18 SERVIÇOS EM FLUTUANTES................................................................................68
19 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO A ACIDENTES – CIPA..........................68
20MEDIDAS PREVENTIVAS DE MEDICINA E SEGURANÇA NO TRABALHO.........70
20.1 SELEÇÃO DE PESSOAL..............................................................................70
20.2 EXAMES MÉDICOS......................................................................................70
20.3 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA..................................................................71
20.4 TREINAMENTO.............................................................................................72
20.5 ORDEM E LIMPEZA......................................................................................73
21 TRANSPORTES DE TRABALHADORES EM VEÍCULOS AUTOMOTORES.........73
22 RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL DO ACIDENTE DO TRABALHO........74
23 REFERÊNCIAS........................................................................................................78
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1 INTRODUÇÃO
A Norma Regulamentadora 18, cujo título é Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE),
aprovado através da Portaria 3.214/78 e previsto no inciso I, do art. 200 do capítulo V
da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Conforme dados estatísticos do INSS, a Indústria da Construção Civil tem
apresentados maiores índices de ocorrência de acidentes do trabalho resultando em
maiores custos para a Previdência Social devido ao pagamento de indenizações e/ou
benefícios ao trabalhador segurado (MORAES, 2009).
De acordo com Barros Junior et al. (1990), o emprego na construção civil é
sazonal, em épocas de crescimento do setor, são contratados da zona rural ou Estados
mais pobres sem uma qualificação especifica. A baixa qualificação, a elevada
rotatividade e a limitação das empresas em investir em formação de mão-de-obra
qualificada, são fatores críticos de insucesso dos programas de segurança e saúde no
trabalho.
A modernização e a busca por maior produtividade, com ênfase na gestão da
produção, levou a uma maior qualidade do produto, associado ao rigor da fiscalização,
tem resultado em maiores investimentos na qualificação e implementação de
mecanismos de controle.
Ultimamente a taxa de freqüência dos acidentes vem diminuindo, fato
comprovado pelas estatísticas disponíveis. A criação do Comitê Permanente Nacional
(CPN) e a dos Comitês Permanentes Regionais (CPR), reforçada pelas ações
elaboradas e aplicadas pelo MTE são responsáveis pela mudança deste quadro.
Porém, este quadro não representa a realidade em função da informalização nas
pequenas empresas e do trabalho autônomo.
As mudanças e métodos de trabalho no ambiente de trabalho da indústria da
construção forçaram mudanças, também, em alguns itens da NR 18, através do Comitê
Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente de Trabalho. Desde de 1994,
foram elaborados diversos estudos que têm provocado alterações no texto da NR 18.
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1.1 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
o ABNT NBR 5418 - Instalações elétricas em atmosferas explosivas.
o ABNT NBR 7500 - Identificação para o transporte terrestre, manuseio,
movimentação e armazenamento de produtos.
o ABNT NBR 9518 - Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas -
requisitos gerais.
o ABNT NBR 11725 - Conexões e roscas para válvulas de cilindros para gases
comprimidos.
o ABNT NBR 11900 - Extremidades de laços de cabo de aço.
o ABNT NBR 12790 - Cilindro de aço especificado, sem costura, para
armazenagem e transporte de gases a alta pressão.
o ABNT NBR 12791 - Cilindro de aço, sem costura, para armazenamento e
o transporte de gases a alta pressão.
o ABNT NBR 13541 - Movimentação de carga - laço de cabo de aço -
especificação.
o ABNT NBR 13542 - Movimentação de carga - anel de carga.
o ABNT NBR 13543 - Movimentação de carga - laços de cabo de aço -
utilização e inspeção.
o ABNT NBR 13544 - Movimentação de carga - sapatilho para cabo de aço.
o ABNT NBR 13545 - Movimentação de carga - manilhas. 191
o Convenção OIT 127 - Peso máximo das cargas que podem ser transportadas
por um só trabalhador.
o Instrução Normativa nº 20 INSS/PRES, de 10 de outubro de 2007 – Plano
de Benefícios da Previdência Social - Trata dos requisitos de aposentadoria
especial e emissão da CAT.
o Livro Legislação de Segurança e Saúde Ocupacional – volume 1, de
autoria de Giovanni Moraes de Araújo.
o Portaria MTE/GM no 202, de 22/12/2006 - Altera a NR 33 que trata de
Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados.
o Portaria MTE/SIT no 157, de 10/04/06 - Altera a redação da NR 18, itens
18.14.22.4 e 18.14.23.3; revoga o item 18.15.43.2; inclui os itens 18.13.12
(Redes de Segurança) e 18.15.56 (Ancoragem), além de novas expressões
no glossário.
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1.2 CARACTERÍSTICAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
A construção civil se difere do outros setores industriais por possuir
características próprias, devido a baixa industrialização, baixa tecnologia e altamente
dependente da mão-de-obra utilizada. Raras empresas apresentam a diversidade e
riscos que a indústria da construção apresenta, em virtude das condições de trabalho,
o ambiente externo, a diversidade de obras e da mão-de-obra contratada, esta quase
sempre é precária.
Os trabalhadores da construção civil estão expostos vários agentes de riscos,
muitos considerados altamente periculoso, onde muitos riscos se materializam em
acidentes e muitos casos levam a óbito. Com isso, a partir da data de publicação da
Portaria 3.214, 08/06/78, o qual aprovou a Norma Regulamentadora nº 18, as
empresas devem adequar as condições de trabalho, de forma a eliminar, neutralizar ou
minimizar os riscos a saúde e integridade física do trabalhador.
As constantes alterações do tipo de mão-de-obra em função das fases do
empreendimento, maior e menor número de frentes de trabalho e o seu processo em
muitos casos artesanal, geram a necessidade de grande número de operários. Esta
alternância de quantidade e sua curta duração dificultam o treinamento e o
desenvolvimento da mão-de-obra, que também, dificulta a manutenção dos programas
de segurança.
A execução das atividades na construção civil depende das condições
climáticas, e elas também expõem os trabalhadores alguns riscos, tais como: calor,
fadiga, insolação, radiação solar, frio, umidade, poeiras etc.
Segundo definição do IBGE, a indústria da Construção se segmenta em apenas
duas atividades básicas com características distintas:
a) Edificações – o sub-setor edificações compreende obras destinadas a
habitação, ao comercio, a indústria. As atividades sociais, culturais,
esportivas e de lazer.
b) Construção Pesada – a construção pesada abrange vias de transporte,
obras hidráulicas, de saneamento, de irrigação e drenagem, obras de arte,
de geração e transmissão de energia elétrica, sistemas de comunicação e
de infra-estrutura de forma geral.
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Ainda, a construção civil pode ser dividida em diversas etapas sendo que cada
uma delas apresenta riscos diferenciados e conforme a características da obra estes
riscos podem ser acentuados ou minimizados. A obra pode ser dividida nas seguintes
fases:
Limpeza do terreno e terraplanagem;
Execução das áreas de vivência;
Fundação;
Estrutura;
Alvenaria;
Acabamento;
Limpeza final.
Dentre os diversos tipos de obra e serviços na construção civil, compreendendo
todas as etapas da obra, segue abaixo alguns dos principais riscos encontrados na
construção civil:
Queda de mesmo nível e desnível;
Queda de material;
Soterramento;
Choques elétricos;
Ruído e vibração;
Radiação não-ionizante;
Umidade, frio ou calor excessivo;
Contato com produtos químicos;
Inalação de produtos químicos e poeiras;
Picadas de animais peçonhentos;
Projeção de partículas contra os olhos;
Ferimentos por objetos perfuro cortantes;
Corte e/ou golpe com máquinas, ferramentas e materiais;
Atropelamentos por máquinas e veículos;
Problemas ergonômicos;
Queimaduras etc.
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1.3 OBJETIVOS E CAMPO DE APLICAÇÃO
A NR 18 tem como objetivo estabelecer as diretrizes de ordem administrativa, de
planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de
controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio
ambiente de trabalho na Indústria da Construção.
O ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras é vedada
sem que estejam assegurados pelas medidas previstas da NR 18 e a observância do
estabelecido da NR 18 não desobriga os empregadores do cumprimento das
disposições às condições e meio ambiente de trabalho, determinadas na legislação
federal, estadual e/ou municipal.
A NR 18 se aplica a todas as atividades da Indústria da Construção constantes
do quadro I, da NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho (SESMT), apresentadas na relação da Classificação Nacional
das Atividades Econômicas (CNAE versão 2.0) do IBGE, na seção F (Construção), esta
seção compreende a construção de edifícios em geral (divisão 41), as obras de infra-
estrutura (divisão 42) e os serviços especializados para construção que fazem parte do
processo de construção (divisão 43).
A experiência tem mostrado que os cursos e informações sobre os riscos,
fornecimento de EPI e existência de profissionais do SESMT, não são suficientes para
garantir a segurança e evitar acidentes pessoais sem a motivação do empregado na
prevenção de acidentes (MORAES, 2009).
Esta norma Regulamentadora do trabalho urbano estabelece diretrizes de ordem
administrativa, de planejamento e organização, com o objetivo de implementar
procedimentos de aspectos preventivos relacionados às condições de trabalho na
construção civil.
Ainda, a NR-18 ressalta os aspectos referentes às condições de projeto do meio
ambiente de trabalho, com ênfase nas áreas de vivência, instalações sanitárias,
alojamento, refeitórios, cozinhas e instalações de proteção, as quais abrangem, a
segurança quanto a máquinas, equipamentos e instalações.
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1.4 COMUNICAÇÃO PRÉVIA
É importante ressaltar a obrigatoriedade da comunicação à Secretaria Regional
do Trabalho, antes do início das atividades, com as informações pertinentes ao item
18.2.
Esta exigência é necessária ao se tratar de atividade de construção civil, por
efeito do item 18.2.1, que exige, sob pena de multa (infração grau 2), a comunicação à
SRT, antes do inicio das atividades as seguintes informações:
Endereço correto da obra;
Endereço correto e qualificação (CEI,CGC ou CPF) do contratante,
empregador ou condomínio;
Tipo de obra;
Datas previstas do início e conclusão da obra;
Número máximo previsto de trabalhadores na obra.
Na página a seguir, um exemplo do formulário de comunicação prévia que
severa ser preenchida pelo responsável e que deverá ser enviada à Delegacia
Regional do Trabalho.
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Medianeira, ___ de _____ de _______
OF.:10/2010-SEG
Ilmo. Sr.
Fulano de Tal
Delegado Regional do Trabalho no Estado do Paraná
Nesta
Conforme determina a lei 6514 de 22 de dezembro de 1977 que instituiu as Normas de
Segurança no Trabalho, e em cumprimento ao disposto na NR-18.2 Comunicação Prévia,
informamos à essa delegacia o que segue:
a) Endereço da Obra:
_______________________________________________________
b) Qualificação do Contratante:
CNPJ:__________________________________________________
c) Endereço do Contratante:
_______________________________________________________
d) Tipo de Obra:
_______________________________________________________
e) Início da Obra: _______________ Conclusão da obra: ________
f) Número máximo previsto de trabalhadores: _________________
É o que tinhamos a informar.
Atenciosamente;
Engº Xxxxxxxxx Yyyyyyyy
Crea PR–XXXXX
Re
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2 PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – PCMAT
Todos os estabelecimentos com vinte ou mais trabalhadores, a elaboração e o
cumprimento do PCMAT são obrigatórios, deve ser elaborado e executado por
profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho e a sua
implementação é de responsabilidade do empregador ou condomínio, para cada obra
haverá um único PCMAT.
O PCMAT deverá ser seguido por todos os profissionais que desempenharem
suas funções naquele estabelecimento, ou obra, independentemente de pertencerem
aos quadros da empresa maior ou de pequenas empresas de prestação de serviço.
Não é razoável aceitar que cada empresa participante da construção seja cobrada a
apresentar seu PCMAT, ou seja, o Programa é especifico aos serviços que ela
executará, pois ele é inerente ao contexto da obra / empreendimento a ser executado.
Com isso o PCMAT deve ser apresentado a todos os trabalhadores,
demonstrando a sua importância e sua função de estabelecer os procedimentos de
segurança.
O PCMAT deve contemplar as exigências da NR 9 (Programa de Prevenção e
Riscos Ambientais) e ser mantido, no estabelecimento, à disposição do Órgão Regional
do MTE. O PCMAT não desobriga, até o momento, a elaboração do PPRA. Porém, vê-
se que o PCMAT é um plus em relação ao PPRA, abrangendo o conteúdo deste, além
das condições e especificações necessárias à construção civil, razão pela qual, as
empresas do ramo não necessitam manter ambos os documentos, pois o PPRA já
estará contido no PCMAT.
Vale ressaltar que, o PCMAT só exigido para empresas da indústria da construção civil
com 20 ou mais empregados, já o PPRA, é exigido para empresas de qualquer ramo
de atividade que tenham empregados registrados, independentemente do número de
empregados. E como o PPRA, o PCMAT deve ser elaborado por estabelecimento e
não para a empresa toda. Alguns objetivos do PCMAT:
Garantir a saúde e a integridade dos trabalhadores;
Definir atribuições, responsabilidades e autoridade ao pessoal que
administra, desempenha e verifica atividades que influenciem na
segurança e que intervêm no processo produtivo;
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Fazer previsão dos riscos que derivam do processo de execução das
obra;
Determinar as medidas de proteção e prevenção que evitem ações e
situações de risco;
Aplicar técnicas de execução que reduzam ao máximo possível esses
riscos de acidentes e doenças.
Segundo o item 18.3.4, integram o PCMAT os seguintes documentos:
a) Memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e
operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de
doenças do trabalho e suas respectivas medidas preventivas;
b) Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as
etapas de execução da obra;
c) Especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem
utilizadas;
d) Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no
PCMAT;
e) Layout inicial do canteiro de obras, contemplando, inclusive, previsão de
dimensionamento das áreas de vivência;
f) Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes
e doenças do trabalho, com sua carga horária.
3 CANTEIRO DE OBRAS
É o conjunto de instalações que dá apoio à administração e aos trabalhadores,
para a construção de uma edificação. Divide-se em:
Áreas Operacionais; e, Áreas de Vivência.
A implantação de um canteiro de obras compreende a sua vedação de tapume,
quando necessário, bem como a construção de:
Escritórios para a
administração;
Portaria;
Almoxarifado;
Depósitos;
Áreas de vivência;
Instalações provisória.
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É vedado o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras,
sem que estejam assegurados pelas medidas previstas nesta NR e compatíveis com a
fase da obra.
A observância do estabelecido nesta NR não desobriga os empregadores do
cumprimento das disposições relativas às condições e meio ambiente de trabalho,
determinadas na:
legislação federal, estadual e/ou municipal; e,
em outras estabelecidas em negociações coletivas de trabalho.
3.1 PLANEJAMENTO DO CANTEIRO DE OBRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
A construção civil no Brasil caracteriza-se pela baixa produção, elevado
desperdícios de recursos e na maioria das vezes a mão-de-obra é citada como
responsável.
A falta de planejamento é evidenciada quando as decisões são tomadas de
acordo com o surgimento dos problemas, e a falta de organização tem como
conseqüência baixa segurança.
Raramente existe um método definido para o planejamento do canteiro,
normalmente são elaborados com base na experiência, no senso comum e na
adaptação de projetos passados para situações atuais (RAD, 1983).
Planejamento é obter a melhor utilização do espaço físico disponível,
proporcionando maior segurança através da minimização da movimentação de
materiais, componentes e mão-de-obra. Através do planejamento do layout e da
logística das suas instalações provisórias, instalações de segurança e sistemas de
movimentação e armazenamento de materiais.
O planejamento do layout envolve a definição do arranjo físico de trabalhadores,
materiais, equipamentos, áreas de trabalho e estocagem (FRANKENFELD, 1990).
O planejamento logístico estabelece as condições de infra-estrutura para o
desenvolvimento do processo produtivo e estabelece, por exemplo, as condições de
armazenamento e transporte de cada material, a tipologia das instalações.
De acordo com a definição adotada, considera-se o planejamento de assuntos
de segurança no trabalho não relacionadas às proteções físicas, tais como
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treinamentos ou análises de riscos, não fazem parte da atividade do planejamento de
canteiro. Tommelein (1992) dividiu os múltiplos objetivos que um bom planejamento de
canteiro deve atingir em duas categorias principais:
a) Objetivos de Alto Nível:
Promover operações eficientes e seguras;
Manter alta a motivação dos empregados;
Cuidado com o aspecto visual do canteiro;
Fornecer boas condições ambientais (conforto e segurança no trabalho).
b) Objetivos de Baixo Nível:
Minimizar distâncias de transporte;
Minimizar tempos de movimentação de pessoal e materiais;
Minimizar manuseios de materiais;
Evitar obstruções ao movimento de materiais e equipamentos.
Diagnóstico de canteiros de obras existentes:
Elaboração do Croqui do Layout
• Útil para identificar problemas com o arranjo físico, propriamente
dito, por exemplo: a localização equivocada de alguma instalação
ou excesso de cruzamentos de fluxo em determinada área.
Definição aproximada do perímetro dos pavimentos, diferenciando áreas
fechadas e abertas;
Localização de pilares e outras estruturas (árvores) que interfiram na
circulação de materiais ou pessoas;
Portões de entrada no canteiro e acesso coberto para clientes;
Localização de instalações provisórias (banheiros, escritório, refeitório,
etc)
Todos os locais de armazenamento de materiais, inclusive depósito de
entulho;
Localização da betoneira, grua, guincho (incluindo a especificação do
lado pelo qual se fazem as cargas no guincho);
Localização do elevador de passageiro;
Localização das centrais de carpintaria e aço;
Pontos de içamento de fôrmas e armaduras;
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Localização de passarelas, rampas e/ou escadas provisórias com
indicação aproximada do desnível;
Linhas de fluxos principais.
O planejamento do canteiro de obra consiste em cinco etapas básicas:
1. ANÁLISE PRELIMINAR: Coleta e análise de dados, quanto maior a
padronização, maior facilidade para coletar e analisar os dados;
a) Programa de necessidades do canteiro: devem ser listadas todas as
instalações de canteiro que deverão ser locadas, estimando a área
necessária para cada uma delas.
b) Informações sobre o terreno: Localização de árvores na calçada ou no
terreno, desníveis do terreno, pré-existência de rede de esgoto, rede de
alta tensão, rua muito transitada.
c) Definições técnicas da obra: Principais tecnologias adotadas, para a
definição dos espaços para circulação. (tipo de estrutura, tipo de
argamassa, tipo de bloco de alvenaria...);
d) Cronograma de mão-de-obra: Deve ser estimado o número de operários
para as três fases básicas (início – pico máximo – final).
e) Cronograma físico da obra: Apresenta grande relação com o cronograma
do layout, ambos podem apresentar alterações .
f) Consulta ao orçamento: Com base no levantamento das quantidades de
materiais e no cronograma físico, podem ser estimadas as áreas
máximas de estoque para os principais materiais.
2. ARRANJO FÍSICO GERAL: Também denominado Macro-Layout, deve-se
estudar o posicionamento relativo entre as diversas áreas (localização das áreas
de vivência, áreas de apoio e área do posto de produção de argamassa).
3. ARRANJO FÍSICO DETALHADO: Também denominado Micro-Layout,
estabelecer a localização dos equipamentos e/ou instalações dentro de cada
área do canteiro. Ex.: Posições relativas entre vestiário, banheiros e refeitório.
4. DETALHAMENTO DAS INSTALAÇÕES: Quantidade e tipos de cadeiras e
mesas, armários nos vestiários, técnicas de armazenamento de cada material,
tipo de pavimentação das vias de circulação.
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5. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO: Apresentar graficamente o
sequenciamento das fases de layout.
O planejamento do canteiro deve preferencialmente coordenado pelo gerente
técnico da obra, além deste, é fundamental a participação do mestre-de-obras e de
representantes dos empreiteiros envolvidos.
A manutenção da organização do canteiro de obra deve ser realizado através de
programas que evolvam todos os funcionários à gestão do canteiro, através de:
treinamentos,
colocação de metas,
avaliação de desempenho e premiações, conscientizam e estimulam os
trabalhadores a manter a obra limpa e organizada.
3.2 ÁREAS DE VIVÊNCIA
Os canteiros de obras devem dispor de:
Instalações sanitárias;
Vestiário;
Alojamento;
Local de refeições;
Cozinha, quando houver preparo de refeições;
Lavanderia;
Área de lazer;
Ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com cinquenta ou
mais trabalhadores.
Se no canteiro de obras houver um alojamento, este deverá ter também
lavanderia e área de lazer. As áreas de vivência devem, também, estarem em perfeitas
condições de higiene, limpeza e conservação.
As instalações sanitárias devem ser constituídas de lavatório, vaso sanitário e
mictório, na proporção de um conjunto para cada grupo de 20 trabalhadores ou fração,
bem como chuveiro, na proporção de uma unidade para cada grupo de 10
trabalhadores ou fração. Devem ser também ter portas que mantenham o resguardo
conveniente, ter paredes de material lavável e resistente, pisos impermeáveis e
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antiderrapantes, não ter contato direto com o local de refeições, ser independente para
homens e mulheres, ter ventilação e iluminação adequadas, ter instalações elétricas
adequadamente protegidas, ter pé-direito mínimo de 2,50 m e estarem situadas em
locais de fácil acesso.
As instalações móveis podem ser de alvenaria, madeira, chapas, etc, ou mesmo
constituírem se de elementos pré-moldados de madeira ou contêineres, desde que:
Possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% da área
do piso, composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente
dispostas para permitir eficaz ventilação interna;
Garanta condições de conforto térmico;
Possua pé direito mínimo de 2,40 m;
Garanta os demais requisitos mínimos de conforto e higiene
estabelecidos na NR 18;
Possua proteção contra riscos de choque elétrico por contatos
indiretos, além do aterramento elétrico.
Tratando-se de adaptação de contêineres, originalmente utilizados no transporte
ou acondicionamento de cargas, deverá ser mantido no canteiro de obras, à disposição
da fiscalização do trabalho e do sindicato profissional, laudo técnico elaborado por
profissional legalmente habilitado, relativo a ausência de riscos químicos, biológicos e
físicos.
Os lavatórios devem ser individuais ou coletivo do tipo calha, ficar a uma altura
de 0,90m do piso, ter revestimento de material lavável e impermeável, dispor de
recipiente para coleta de papéis e ter espaçamento mínimo de 0,60 m entre as torneiras.
Os vasos sanitários devem ser do tipo bacia turca ou sifonado (18.4.2.6.2), ter
caixas de descarga ou válvula automática e devem estar ligados à rede de esgoto.
Os mictórios devem ser individual ou coletivo do tipo calha, ter revestimento de
material liso, impermeável e lavável, ficar a uma altura máxima de 0,50 m do piso e ser
ligado diretamente à rede de esgoto ou fossa séptica.
Os chuveiros devem ser instalados em locais com área mínima de 0,80 m², com
altura de 1,20 m do piso, devem possuir piso antiderrapante com caimento para
escoamento da água, devem dispor de água quente, possuir suporte para sabonete e
ser aterrados adequadamente.
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Todo canteiro de obras devem possuir um vestiário para que os trabalhadores
possam trocar de roupa e este deve ficar localizado próximo aos alojamentos e/ou à
entrada da obra. Os vestiários devem ter paredes de alvenaria ou madeira, ter pisos de
concreto, ter cobertura, ter iluminação natural e/ou artificial, ter área de ventilação de
equivalente à 10% da área do piso, ter pé-direito mínimo de 2,50 m, ser mantidos em
perfeito estado de conservação, limpeza e higiene e ter bancos de largura mínima de
0,30 m que atendam aos usuários.
Os alojamentos dos canteiros de obras devem ter paredes de alvenaria ou
madeira, ter cobertura, piso de concreto, cimentado ou madeira, ter área de ventilação
equivalente à 10% da área do piso, ter iluminação natural e/ou artificial, ter área mínima
de 3,00 m² por módulo (cama área de circulação), ter pé-direito mínimo de 2,50 m para
cama simples e 3,00 m para cama dupla, é vetado o uso de três ou mais camas na
mesma vertical e estarem situados em subsolos ou porões, além disso, a distância entre
as camas e entre a última cama e o teto deverá ser, no mínimo, de 1,20 m e as camas
deve ser de 0,80m por 1,90 m.
Ainda, os alojamentos devem ter instalações elétricas adequadas, devem dispor
de armários individuais, ter bebedouros que disponham água potável e limpa e devem
ser mantidos em perfeito estado de higiene, limpeza e conservação.
Os refeitórios devem possuir paredes que isolem os trabalhadores durante a
refeição, ter piso de concreto ou cimentado, ter cobertura, capacidade para garantir o
atendimento de todos os trabalhadores no horário de refeições, dispor de ventilação
natural e/ou artificial, ter lavatório em suas proximidades, ter mesas com tampos lisos e
laváveis, ter assentos em número suficiente para atender os usuários, ter depósito para
detritos com tampa, não estar situados em porões ou subsolos, ter pé-direito mínimo de
2,80 m e ter bebedouro que forneça água potável e limpa.
Quando houver uma cozinha num canteiro de obras, esta deve dispor de:
ventilação natural e/ou artificial que permita boa exaustão, ter pé-direito mínimo de 2,80
m, ter paredes de alvenaria ou concreto ou madeira que seja de fácil limpeza, ter
cobertura resistente ao fogo, ter condições ideais de limpeza, higiene e conservação,
possuir ventilação natural e/ou artificial, dispor de pia, possuir instalações sanitárias,
dispor de recipiente com tampa para coleta de lixo, possuir equipamento de refrigeração
para conservação de alimentos, ter instalações elétricas adequadamente protegidas e
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dispor de uma área ventilada, coberta e fora do ambiente destinada para a instalação de
botijões de GLP. Os trabalhadores da cozinha devem usar aventais e gorros.
Quando houver uma lavanderia num canteiro de obras, esta deve dispor de:
cobertura, ventilação, iluminação e tanques individuais ou coletivos.
Nas áreas de vivência devem ser previstos locais para recreação dos
trabalhadores alojados, que poder ser utilizado também como local de refeições.
3.3 Exercício: Anexo 1.
4 DEMOLIÇÃO
O trabalho de demolição é considerado muito perigoso e complexo, com isso,
este deve ser programado e executado por um profissional habilitado, treinado e
atencioso. Os trabalhadores devem estar cientes dos riscos e da importância do
método a ser seguido nos serviços de demolição.
Uma vez definida a sequência dos serviços, pelo técnico responsável, as ordens
devem ser cumpridas sem improvisações, de forma a não prejudicar a estabilidade do
conjunto de demolição.
Antes de se iniciar os serviços de demolição, deve-se tomar algumas
providências, tais como:
Desligar, retirar, proteger ou isolar as linhas de fornecimento de energia
elétrica,água, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substancias
tóxicas, canalização de esgoto e de escoamento de água;
Examinar periodicamente as construções vizinhas, no sentido de
preservar sua estabilidade e a integridade física de terceiros;
Remover os vidros, ripado, estuques etc;
Fechar as aberturas dos pisos;
As escadas devem ser mantidas livres e desimpedidas para circulação
de emergência;
Remover objetos pesados por dispositivos mecânicos, ficando proibido
o lançamento em queda livre de qualquer material;
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Remover entulhos pior gravidade em calhas fechadas, com inclinação
máxima de 45º, fixada em todos os pavimentos;
Instalar plataforma de retenção de entulhos, no máximo a dois
pavimentos abaixo do que será demolido, com dimensões de 2,5 m e
inclinação de 45° em todo o perímetro da obra;
Não abandonar elementos que possam desabar;
Umedecer material durante a demolição;
Demolir paredes somente quando a estrutura for de concreto armado
ou metálica.
Utilizar os EPIs necessários.
Quando ao prédio à ser demolido:
estiver a mais de 3 m do alinhamento do logradouro, deve-se construir
tapume com, no mínimo 2,20 m de altura;
Tiver mais de 2 pavimentos e afastado menos de 3 m do alinhamento do
logradouro, deve-se construir galeria de proteção sobre o passeio, com
altura interna livre de 3 m;
Analisar os métodos construtivos utilizados;
Examinar cuidadosamente o terreno;
É necessário realizar levantamento detalhado da estrutura a ser demolida
quanto à sua natureza e métodos construtivos usados. Prédios altos com paredes
estruturais não é recomendado o uso de explosivos, pois podem conter ferro fundido ou
de aço laminado, a não ser que se pretenda demolir todo o prédio.
A demolição por métodos manuais deve ser progressivamente e de cima para
baixo, fazendo uso de ferramentas manuais ou a ar comprimido. Quando o objetivo for
demolir apenas uma parte da estrutura, deve-se verificar a estabilidade da parte
remanescente.
O uso de roupas largas deve ser evitado, pois a o risco de prenderem em
pontas, parafusos, pregos etc. Quanto ao uso dos EPIs, além do capacete, calçado de
segurança é necessário fazer uso de luvas de raspa de couro, em muitos casos há
ruído e a necessidade do uso do protetor auricular, em locais acima de 2 m faz-se
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necessário o uso de cinto de segurança tipo páraquedista e em casos de poeiras o uso
de respiradores contra poeira.
Demolições por métodos mecanizados com dispositivo de empurro, inicialmente
deve-se reduzir a estrutura, por demolição manual, até a altura apropriada ao uso do
equipamento e somente deve ser usado quando o equipamento estiver em solo firme e
nivelado. E em nenhuma hipótese o ponto de aplicação do esforço pode estar a mais
de 0,60 m medidos a partir do topo da parede.
A cabina do operador deve possuir cobertura resistente e sempre verificar o seu
afastamento da construção para que não seja atingida. É recomendável deixar uma
faixa livre entre os trabalhadores e o equipamento de 6,0 metros.
A Demolição mecanizada por tração não devem ser usadas em edificações
unicamente de alvenaria, com mais de 20,0 m de altura e os trabalhadores não devem
tomar qualquer iniciativa sem consulta prévia.
Para realização da técnica de demolição por tração deve ser utilizados cabos ou
cordoalhas de aço com diâmetro superior ou igual a 12,0 mm, não devem ser usados
em casos de apresentarem defeitos, inspecionar os cabos duas vezes ao dia no
mínimo. Para definir o comprimento do cabo leva-se em conta a distância entre a peça
ou parte a ser demolida e o equipamento de tração, para que não seja inferior a 2
vezes a altura da parte mais alta a ser puxada. É expressamente proibido aos
trabalhadores atravessar sobre um cabo tracionado.
4.1 EXERCÍCIO:
Uma edificação antiga de 3 pavimentos sendo que na parte térrea existia uma
panificadora e os demais pisos acima eram apartamentos (moradias), foi recentemente
desativada e nossa empresa ganhou a concorrência para demolir e entregar limpa a
referida área. Esta edificação se encontra em um local com vizinhos nas laterais e no
fundo.
Você Engenheiro de Segurança do Trabalho, deverá desenvolver (descrever) os
procedimentos efetuar a demolição, através dos melhores métodos de segurança.
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5 ESCAVAÇÕES, FUNDAÇÕES E DESMONTE DE ROCHAS
5.1 ESCAVAÇÕES
Antes de iniciar os serviços de escavação, fundação ou desmonte de rochas,
certificar-se da existência ou não de redes de água, esgoto, tubulação de gás, cabos
elétricos e de telefone, devendo ser providenciada a sua proteção, desvio e
interrupção, segundo cada caso.
Em casos específicos e em situações de risco, deve ser solicitada a orientação
técnica das concessionárias quanto à interrupção ou à proteção das vias públicas. A
área de trabalho deve ser previamente limpa e desobstruída as áreas de circulação,
retirando ou escorando solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos
de qualquer natureza. Outras situações de risco como muros, edificações vizinhas e
todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação devem ser escoradas,
segundo as especificações técnicas de profissional legalmente habilitado.
Nas atividades com escavação os riscos comuns estão relacionados a Ruptura
ou desprendimento de solo e rochas devido a:
Operação de máquinas;
Sobrecargas nas bordas dos taludes;
Execução de talude inadequado;
Aumento da umidade do solo;
Falta de estabelecimento de fluxo;
Vibrações na obra e adjacências;
Realização de escavações abaixo do lençol freático;
Realização de trabalhos de escavações sob condições meteorológicas
adversas;
Interferência de cabos elétricos, cabos de telefone e de redes de água
potável e de sistema de esgoto;
Obstrução de vias públicas;
Recalque e bombeamento de lençóis freáticos;
Falta de espaço suficiente para a operação e movimentação de
máquinas.
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Quanto às medidas preventivas, a proteção coletiva deve ter prioridade sobre as
proteções individuais. A proteção coletiva deve prever a adoção de medidas que evitem
a ocorrência de desmoronamento, deslizamento, projeção de materiais e acidentes
com explosivos, máquinas e equipamentos.
Para o correto dimensionamento das medidas de proteção coletiva o projeto
executivo de escavações deve levar em conta as condições geológicas e os
parâmetros geotécnicos específicos do local da obra, tais como coesão e ângulo de
atrito. Variações paramétricas em função de alterações do nível da água e as
condições geoclimáticas devem ser consideradas.
O responsável técnico deverá encaminhar ao CREA e aos proprietários das
edificações vizinhas cópias dos projetos executivos, incluindo as técnicas e o horário
de escavações a serem adotados.
Recomenda-se o monitoramento de todo o processo de escavação, objetivando
observar zonas de instabilização global ou localizada, a formação de trincas, o
surgimento de deformações em edificações e instalações vizinhas e vias públicas.
Nos casos de risco de queda de árvores, linha de transmissão, deslizamento de
rochas e objetos de qualquer natureza, é necessário o escoramento, a amarração ou a
retirada dos mesmos, devendo ser feita de maneira a não acarretar obstruções no fluxo
de ações emergenciais.
As escavações com mais de 1,25 m de profundidade devem dispor de escadas
de acesso em locais estratégicos, que permitam a saída rápida e segura dos
trabalhadores em caso de emergência.
Todos os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma
distância superior à metade da profundidade (H/2), medida a partir da borda do talude.
Em solos estáveis os taludes com altura superior a 1,75 m devem ter estabilidade
garantida, já para os solos instáveis o escoramento se faz necessário a partir de 1,25 m
de profundidade.
As cargas e sobrecargas ocasionais, bem como possíveis vibrações, devem ser
levadas em consideração para a determinação das paredes do talude, a construção do
escoramento e o cálculo dos seus elementos estruturais. O material retirado das
escavações deve ser depositado a uma distância mínima que assegure a segurança
dos taludes.
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Devem ser construídas passarelas de largura mínima de 0,80 m protegidas por
guarda-corpos com altura mínima de 1,20 m, quando houver necessidade de circulação
de pessoas sobre as escavações. Devem ser construídas passarelas fixas para o
tráfego de veículos sobre as escavações, com capacidade de carga e largura mínima
de 4 m, protegidas por meio de guarda corpo.
Devem ser evitados trabalhos nos pés de taludes sem uma avaliação prévia pelo
responsável técnico, pelos riscos de instabilidade que possam apresentar.
A existência de riscos constitui impedimento à execução dos trabalhos, até que
estes sejam eliminados. Deve ser evitada a execução de trabalho manual ou a
permanência de observadores dentro do raio de ação das máquinas em atividade de
movimentação de terra.
Quando for necessário rebaixar o lençol de água (freático), os serviços devem
ser executados por pessoas ou empresas qualificadas.
É proibido o acesso de pessoas não-autorizadas às áreas de escavação e
cravação de estacas e o operador de bate-estacas deve ser qualificado e ter sua
equipe treinada.
Para as escavações subterrâneas devem ser observadas as disposições do item
18.20 da NR-18 – Locais Confinados, e as da NR-22 – Trabalhos Subterrâneos.
As escavações devem ser sinalizadas e isoladas de maneira a evitar quedas de
pessoas e/ou equipamentos. Nas escavações em vias públicas ou em canteiros, é
obrigatória a utilização de sinalizações de advertência e barreiras de isolamento.
Alguns tipos de sinalização usados:
Cones
Fitas
Cavaletes
Pedestal com iluminação
Placas de advertência
Bandeirolas
Grades de proteção
Tapumes
Sinalizadores luminosos
5.2 FUNDAÇÕES
Em atividades relacionadas a execução de fundações escavadas, os riscos mais
comuns estão nas escavações de poços e nas fundações a céu aberto, tais como:
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Queda de materiais;
Queda de pessoas;
Fechamento das paredes do poço;
Interferência com redes hidráulicas,
elétricas,
telefônicas e de abastecimento de
gás;
Inundação;
Eletrocussão;
Asfixia.
Medidas Preventivas a serem adotadas na execução do serviço de escavação
deverá ser feita por trabalhadores qualificados.
Na execução de poços e tubulões a céu aberto, a exigência de escoramento /
encamisamento fica a critério do responsável técnico pela execução do serviço,
considerando os requisitos de segurança que garantam a inexistência de risco ao
trabalhador.
Tubulões, túneis, galerias ou escavações profundas de pequenas dimensões,
cuja frente de trabalho não possibilite perfeito contato visual da atividade e em que
exista trabalho individual, o trabalhador deve estar preso a um cabo-guia que permita,
em caso de emergência, a solicitação ao profissional de superfície para o seu rápido
socorro.
A partir de 1 m de profundidade, o acesso da saída do poço ou tubulão será
efetuado por meio de sistemas que garantam a segurança do trabalhador, tais como:
sarilho com trava e guincho mecânico.
Nas escavações manuais de poços e tubulões a céu aberto o diâmetro mínimo
deverá ser de 0,60 m.
Caso se adote iluminação interior, devem ser adotados sistemas estanques à
penetração de água e umidade, alimentados por energia elétrica não superior a 24
volts. Deve ser evitada a utilização de equipamentos acionados por combustão ou
explosão no interior dos poços e tubulões. Ainda, deve ser garantida ao trabalhador no
fundo do poço ou tubulão a comunicação com a equipe de superfície através de
sistema sonoro.
Em fundações escavadas a ar comprimido deve ser garantida ao trabalhador a
boa qualidade do ar no interior do poço ou tubulão, sendo a compressão e a
descompressão executadas conforme os preceitos do Anexo 6 da NR-15, a fim de
evitar danos à saúde do trabalhador, o qual não poderá sofrer mais que uma
compressão num período de 24 horas, por menor que seja o período de trabalho. Além
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disso, no transcorrer dos trabalhos nenhuma pessoa poderá ser exposta à pressão
superior a 3,4 kgf/cm2;
A equipe de escavações deve ser constituída de trabalhadores qualificados e de
um profissional treinado em atendimento de emergência, que deve permanecer em
regime de prontidão no local de trabalho, deve ser evitada a presença de pessoas
estranhas junto aos equipamentos.
Do mesmo modo, a integridade dos equipamentos deve ser vistoriada
diariamente e deve haver a manutenção do serviço médico de plantão para casos de
socorro de urgência.
Na execução de Fundações Cravadas e Injetadas, encontra-se os seguintes
riscos:
Tombamento do bate-estaca;
Queda do pilão;
Ruptura de cabos de aço;
Ruptura de mangueiras e conexões
sob pressão;
Ruptura de tubulações de cabos
elétricos e de telefonia;
Vibrações afetando obras vizinhas
ou serviços de utilidade pública;
Queda do trabalhador da torre do
bate-estaca;
Ruído;
Circulação de trabalhadores junto
ao bate-estaca.
As medidas preventivas compreendem a preparação da área de trabalho
levando-se em conta o acesso, o nivelamento necessário e a capacidade do solo de
suportar o apoio da torre.
O responsável técnico deve avaliar a interferência da escavação na estabilidade
de construções vizinhas e na qualidade dos serviços de utilidade pública.
Os cabos e mangueiras devem passar por inspeção periódica e na operação de
bate-estacas a vapor, devemos dar atenção especial às mangueiras e conexões, sendo
que o controle de manobra das válvulas deverá estar sempre ao alcance do operador.
As operações de instalação, de funcionamento e de deslocamento do bate-
estaca devem ser executadas segundo procedimentos de segurança estabelecidos
pelos responsáveis das referidas atividades.
Em situação específica, na qual o bate-estaca tenha de realizar sua operação
próxima à rede de energia elétrica, o responsável pela segurança na operação deve
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solicitar orientação técnica da concessionária local quanto aos procedimentos
operacionais e de segurança a serem seguidos.
Quando o topo da torre do bate-estaca estiver num nível imediatamente superior
às edificações vizinhas, o equipamento deve ser devidamente protegido contra
descargas elétricas atmosféricas.
Os cabos de suspensão do pilão devem ter, no mínimo, seis voltas enroladas no
tambor do guincho, devendo ser inspecionados periodicamente, quando o bate-estaca
não estiver em operação, o pilão deve permanecer em repouso sobre o solo ou no fim
da guia do seu curso.
Na operação de içamento do pilão, deverá ser observada freqüentemente a
integridade do limitador de curso, a fim de garantir a não ultrapassagem do limite de
içamento e para garantir, que não ultrapassem o limite de içamento do pilão, o limitador
de curso deve ser inspecionado periodicamente por profissional qualificado.
A estaca pré-moldada, quando posicionada na guia do bate-estaca, deve ser
envolvida por corrente e inspecionada periodicamente para detectar trincas e evitar o
seu tombamento em caso de rompimento do cabo.
A manutenção ou reparos em bate-estacas devem ser executados somente
quando o equipamento estiver fora de operação e para executar serviços na torre do
bate-estaca, o trabalhador deverá, obrigatoriamente, utilizar o cinto de segurança do
tipo “pára-quedista”, com trava-quedas fixados em estrutura independente.
Os trabalhadores expostos a níveis de pressão sonora (ruído) superiores aos
estabelecidos e tolerados pela NR-15 devem ser, obrigatoriamente, protegidos por
meio de medidas de proteção coletiva e/ou de equipamentos de proteção auditiva
individual.
O bate-estaca instalado sob sistemas de roletes ou trilhos deve ter sua
estabilidade garantida por contrapesos fixados conforme orientação técnica do
fabricante ou responsável.
Devem ser adotados os seguintes cuidados especiais quanto às mangueiras e
conexões de fluidos sob pressão de ar comprimido, vapor, etc. utilizados em
fundações:
a) bom estado de conservação;
b) evitar trânsito de máquinas e veículos sobre as mesmas;
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c) as conexões devem ser vistoriadas diariamente, antes do início das
atividades, para que não haja a ocorrência de vazamentos que venham a
causar acidentes;
d) o controle de manobras das válvulas deve estar situado sempre ao
alcance do operador;
e) atendimento às recomendações dos fabricantes.
5.3 Desmonte De Rochas
Nas atividades de desmonte de rochas com uso de explosivos é obrigatória a
adoção de “Plano de fogo” elaborado por profissional habilitado.
Na execução do “Plano de fogo” é obrigatória a exigência de um profissional
habilitado (Blaster), responsável pelo armazenamento, preparação das cargas,
carregamento das minas, ordem de fogo, detonação e retirada de explosivos não
detonados e providências quanto ao destino adequado das sobras de explosivos.
A quantidade de explosivos e acessórios necessários ao “Plano de fogo” deve
ser restrita ao momento de detonação, evitando-se a estocagem próximo à frente de
trabalho.
O Blaster deve se ater-se às condições atmosféricas para realizar as
detonações, sendo proibido realizá-las quando a atmosfera encontrar-se efetivamente
carregada, evitando assim a detonação acidental provocada por descarga elétrica
atmosférica.
As áreas onde se utilizem explosivos deverão ser isoladas e sinalizadas, com
sinais visuais e sonoros que não se confundam com os sistemas padronizados de
emergência, tais como ambulância, polícia, bombeiro, etc.
O tempo entre o carregamento e a detonação deve ser o mínimo possível.
Em locais confinados (túneis, tubulões, etc.) deve ser garantida a ventilação,
para a manutenção de uma atmosfera salubre ao trabalhador.
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5.4 EXERCÍCIO
1) O final da Avenida Brasil em Medianeira deverá se estender para o novo bairro.
Portanto, no mesmo alinhamento atual da avenida iniciará os trabalhos de
terraplanagem e pavimentação. Para isto, o projeto consta de toda a infra-
estrutura, tais como: rede de água, esgoto, telefonia, elétrica e gás. Todos os
sistemas serão instalados em dutos e/ou galerias subterrâneas.
a) Você Engenheiro de Segurança do Trabalho, prestará acessoria ao projeto das
construções de infra-estrutura acima citado e, deverá desenvolver (descrever)
recomendações de segurança necessárias durante as escavações das
trincheiras (valetas) e para a execução das fundações.
2) Qual a pressão máxima que o trabalhador pode ser exposto?
3) Qual a temperatura máxima pode chegar no interior do tubulão?
4) Descreva os tipos de fundações, estudadas nesta aula, e seus respectivos riscos
e as medidas preventivas de acordo com as particularidades de cada um.
5) Descrever os como deve ser o sistema de proteção em serviços com desmonte
de rocha a fogo.
6) Quais EPIs, você recomendaria para os trabalhadores envolvidos nos serviços
com desmonte de rocha?
7) Pesquisa: Os explosivos podem ser armazenados no canteiro de obras?
se não justifique, se sim quais as recomendações de segurança.
6 CARPINTARIA
As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da
atividade de carpintaria somente podem ser realizadas por trabalhador qualificado nos
termos da NR 18.
A serra circular deve atender às disposições a seguir:
Ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores,
anterior e posterior, construída em madeira resistente e de primeira
qualidade, material metálico ou similar de resistência equivalente, sem
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irregularidades, com dimensionamento suficiente para a execução das
tarefas;
Ter a carcaça do motor aterrada eletricamente;
O disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído
quando apresentar trincas, dentes quebrados ou empenamentos;
As transmissões de força mecânica devem estar protegidas
obrigatoriamente por anteparos fixos e resistentes, não podendo ser
removidos, em hipótese alguma, durante a execução dos trabalhos;
Ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação
do fabricante e ainda coletor.
Lâmpadas da carpintaria protegidas contra impacto;
A carpintaria ter piso resistente e cobertura
O disco da Serra Circular deve:
o Diâmetro do disco > 0,25m e < 0,50m;
o Diâmetro do furo de encaixe de acordo com o diâmetro do eixo;
o Motor pode ser dimensionado em função da resistência da madeira,
diâmetro do disco e velocidade de rotação do disco.
Os Riscos no manuseio da serra circular são:
Cortes e amputações no membros superiores;
ruptura do disco;
Ruído excessivo;
Descargas elétricas;
Projeção de partículas e incêndios.
As Medidas de proteção coletiva compreendem:
Proteção das transmissões de força;
Cobertura da serra circular;
Aterramento elétrico;
Instalação de extintor;
A Medidas de proteção Individual compreendem:
Capacete;
Protetor facial e Protetor auricular;
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Avental e luva de raspa;
Mascaras contra poeiras;
Sapatos de segurança com palmilha de aço
Local de instalação deve oferecer fácil circulação aos trabalhadores e
suficientemente amplo, a serra circular deve ser instalada preferencialmente no térreo,
em local ventilado, ainda, deve-se designar um único carpinteiro para trabalhar na serra
circular, este deve:
Usar EPIs apropriados e não retirar os EPCs da máquina;
Manter o disco de corte amolado e travado;
Desligar a chave de comando quando não estiver em uso;
Manter a ordem e a limpeza do local.
7 ARMAÇÕES DE AÇO
Estudar previamente o local de estocagem de vergalhões, a dobragem e o corte
de vergalhões de aço em obra devem ser feitos sobre bancadas ou plataformas
apropriadas e estáveis, afastadas da área de circulação de trabalhadores para evitar
perfurações dos mesmos.
A área de trabalho onde está situada a bancada de armação deve ter cobertura
resistente para proteção dos trabalhadores contra a queda de materiais e intempéries.
As lâmpadas de iluminação da área de trabalho da armação de aço devem estar
protegidas contra impactos.
É obrigatória a colocação de pranchas de madeira firmemente apoiadas sobre
as armações nas fôrmas, para a circulação de operários. É proibida a existência de
pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas e durante a descarga de
vergalhões de aço, a área deve ser isolada.
Na instalação das armações de pilares, vigas, etc. na sua destinação final
devem ser apoiadas e escoradas, evitando tombamento e recomenda-se não fixar cinto
de segurança diretamente às armações de viga de periferia.
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8 ESTRUTURAS DE CONCRETO
As fôrmas devem ser projetadas e construídas de modo que resistam às
cargas máximas de serviço. Os suportes e escoras de fôrmas devem ser
inspecionados antes e durante a concretagem por trabalhador qualificado. No caso do
uso de fôrmas deslizantes, este deve ser supervisionado por profissional legalmente
habilitado.
O transporte de concreto quando executado por tubos transportadores devem
possuir dispositivos de segurança em suas conexões, impedindo a separação das
partes. Já as caçambas de concreto devem ter dispositivos de segurança que impeçam
o seu descarregamento acidental.
A confecção de formas não se deve usar peças partidas, lascadas deterioradas,
com nós ou buracos e de resistência desconhecida, ao executar montagem de formas
em altura superior a 2 m, deve usar cinto de segurança, ligado a um cabo de
segurança e a equipe de transporte de formas dirigida por profissional qualificado e
destinar nº de pessoas adequadas.
Durante a instalação das formas o uso de escadas de mão, deve se tomar o
cuidado de colocá-la na inclinação adequada e amarrá-la, sendo proibido o uso de
gastalhos de pilar como degraus, entretanto, utilização de escadas de mão e pequenos
andaimes entre os pilares são soluções corretas;
Antes do inicio dos serviços, fechar provisoriamente as aberturas ao nível da
ultima laje concretada e após a instalação das formas dos pilares de periferia, amarrar
nelas uma corda horizontal para servir como guarda-corpo provisório.
Logo que forem colocados os painéis externos das vigas de periferia, é
importante fixar neles, sarrafos provisórios, onde será amarrada uma corda, para servir
de guarda-corpo provisório, devem-se proteger cabos elétricos dos equipamentos dos
quais estão sendo utilizados com tabuas e pranchões, também para deslocamento
sobre as ferragens;
É importante inspecionar as escoras e formas antes do lançamento do concreto
e todos que trabalham no lançamento do concreto devem usar botas de borracha.
Quando o concreto for produzido na obra com uso de betoneiras devem-se
tomar alguns cuidados com o seu manuseio, tais como:
A queda repentina da caçamba carregadora:
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Interrupção acidental da ação do freio ou da trava;
ruptura dos cabos e amarras;
Distração do operador, não observou a presenças de pessoas;
Operação da betoneira por trabalhador não qualificado.
Após a cura do concreto a desforma (retirada das formas e escoras) só poderá
ser executada com a autorização prévia pelo técnico responsável pela obra e hipótese
alguma é permitida a desforma prematura sem autorização do técnico responsável;
Ainda, a equipe de segurança do trabalho deve ser comunicada antes do início
da desforma, a fim de tomar as providências necessárias quanto à segurança, tais
como:
Isolar com barreiras a área do canteiro de obras localizada abaixo do que
vai ser deformado;
Atravessar uma corda, a meia altura, em toda a periferia da laje,
amarrando nela longarinas inclinadas, formando um chama lixo;
Proteção para quem passa pela circulação do andar em transito pela
escada;
Fechar e cercar todas as aberturas do piso;
Construir andaimes adequados para a desmontagem.
Durante as operações de protensão de cabos de aço, é proibida a permanência
de trabalhadores atrás dos macacos ou sobre estes, ou outros dispositivos de
protensão, devendo a área ser isolada e sinalizada. Os dispositivos e equipamentos
usados em protensão devem ser inspecionados por profissional legalmente habilitado.
9 ESTRUTURAS METÁLICAS
Na edificação de estrutura metálica, abaixo dos serviços de rebitagem,
parafusagem ou soldagem, deve ser mantido piso provisório, abrangendo toda a área
de trabalho situada no piso imediatamente inferior. Quando necessária a
complementação do piso provisório, devem ser instaladas redes de proteção junto às
colunas. Deve ficar à disposição do trabalhador, em seu posto de trabalho, recipiente
adequado para depositar pinos, rebites, parafusos e ferramentas.
Quando for necessária a montagem, próximo às linhas elétricas energizadas,
deve se proceder ao desligamento da rede, afastamento dos locais energizados,
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proteção das linhas, além do aterramento da estrutura e equipamentos que estão
sendo utilizados.
9.1 EXERCÍCIOS
1) Quais são os riscos no manuseio da serra circular e quais as medidas de
proteção coletiva e individual que devem ser adotadas?
2) Quais os cuidados que devem ser tomados nos serviços de concretagem de
uma laje?
3) Quais as recomendações de segurança quanto a fabricação e instalação das
formas?
4) Quais as recomendações de segurança para se trabalhar na central de
armações de aço?
5) Quanto as estruturas metálicas quais são as recomendações de segurança
segundo a NR-18?
6) Quais são os principais riscos relacionados com a betoneira e como evitá-los?
7) Quais as medidas de prevenção a serem adotadas antes de se iniciar a
desformas?
10 OPERAÇÕES DE SOLDAGEM E CORTE A QUENTE
As operações de soldagem e corte a quente exigem um adequado programa de
segurança que estabeleça normas para proteção dos trabalhadores e redução dos
riscos de acidentes. Logo as operações de soldagem e corte a quente somente podem
ser realizadas por trabalhadores qualificados e, ainda, nas operações de soldagem é
obrigatório a utilização de anteparo eficaz para proteção dos trabalhadores vizinhos.
A soldagem é uma técnica de unir duas ou mais partes constituintes de um todo,
assegurando entre elas a continuidade do material. Na industria da Construção, os
processos mais empregados para soldagem são:
Oxi-acetilênico;
Arco elétrico;
Elétrico por resistência (pouco empregado).
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10.1 SOLDAGEM OXI-ACETILÊNICA
A matéria prima empregada é carbureto de cálcio (C2Ca), que não é inflamável
nem explosivo, mas em contato com a água ou exposto a umidade, produz acetileno
(C2H2). Os maiores inimigos dos tambores de carbureto são: fogo, a umidade e as
pancadas. O acetileno sem pressão não é explosivo, mas se atingir pressões > 1,5 bar,
estará susceptível de explosão espontânea, e as tubulações contendo acetileno devem
ser de aço, pois com cobre dá uma mistura explosiva.
Quando forem executadas operações de soldagem ou corte a quente em
materiais que envolvam chumbo, zinco ou materiais revestidos de cádmio, será
obrigatória a remoção por ventilação local exaustora dos fumos originados no processo
de solda e corte, pois a combustão dos metais que as cobrem, provocam poluição do
ar, que exige a sua renovação constante.
Do mesmo modo quando estes forem executadas em vasilhame, recipientes,
tanques que envolvam geração de gases é obrigatória a adoção medidas preventivas,
contra risco de explosão e intoxicação do trabalhador. Assim como, todos os serviços
com solda envolvendo a mistura de gases combustíveis e oxigênio em locais fechados
deve-se tomar medidas preventivas contra intoxicação, porque somente a combustão
do oxigênio já produz gases tóxicos, tais como: óxido de carbono, hidrogênio fosforado
e vapores nitrosos.
As mangueiras devem possuir mecanismos contra o retrocesso das chamas e
na saída do cilindro e válvula de contra fluxo chegada do maçarico. E é proibida a
presença de substâncias inflamáveis e/ou explosivas próximo às garrafas de oxigênio.
10.2 SOLDAGEM DE ARCO ELÉTRICO
A soldagem de metais por arco elétrico é um processo manual, no qual o calor
para a soldagem é gerado por arco estabelecido entre um eletrodo revestido e a peça a
soldar.
Os postos de solda de arco elétrico mais utilizados, na industria da construção,
são:
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Estáticos (transformador – corrente alternada);
Rotativos (gerador ou conversor – corrente contínua).
Os postos estáticos são mais perigosos, pois dão uma tensão em vazio de mais
de 80 V, a tensão em vazio é aquela que aparece entre o eletrodo e a peça a ser
soldada, quando o ponto não emite corrente.
Para que uma fonte elétrica possa ser utilizada para os processos de soldagem,
ela deve:
A tensão deve ser baixa;
A intensidade de energia deve ser alta para manter o arco de solda
aberto;
A corrente de soldagem deve ser ajustável para possibilitar o uso de
diferentes eletrodos;
O circuito será protegido contra curto-circuito e a fonte deve suportá-lo;
A corrente de solda deve apresentar bastante regularidade.
Os principais riscos no processo de solda a arco elétrico são:
Choque elétrico: o maior potencial de perigo a que estão sujeitos os que
trabalham com equipamentos elétricos é a exposição ao choque elétrico;
Radiações não-ionizantes: o arco elétrico produz raios ultravioleta e
infravermelho, provocando efeitos prejudiciais para os olhos, em casos de
exposições contínuas e repetidas;
Fumos: na região do arco, devido a alta temperatura, verifica-se a formação de
óxidos de nitrogênio;
Ozônio tóxico: o ozônio, oxigênio na forma triatônica (O3), é formado pela ação
do ultravioleta sobre o oxigênio do ar, é um gás tóxico e irritante.
Devem ser tomadas as seguintes medidas de proteção coletiva:
Postos de soldas protegidos por cortinas plásticas que impeçam a
passagem de radiação.
Exaustão dos fumos metálicos de soldas;
Equipamentos de soldagem devem ser aterrados.
Devem ser tomadas as seguintes medidas de proteção individual:
Luvas, avental e perneiras de raspas;
Botas de segurança;
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Touca de soldador;
Máscara de solda;
É indispensável dotar as mascaras com vidro filtrante especial para solda com
arco elétrico, conforme tabela abaixo:
Soldagem com Eletrodos Revestidos
Faixa de Ø de eletrodo Faixa de corrente utilizada Nº da lente a ser utilizada
1,6 a 4,0 mm 70 a 160 A 10
4,8 a 6,0 mm 190 a 250 A 12
7,9 a 9,5 mm 320 a 380 A 14
Em casos de acidentados em serviços com solda, devem ser tomados os
seguintes cuidados:
Comoção elétrica: retirar imediatamente o acidentado do contato com a
corrente elétrica, sem se expor;
Corpos estranhos nos olhos: não mexer nos olhos, há risco de perder a
visão por infecção ou cicatriz opaca, não esfregar os olhos, não tentar
retirar o corpo estranho e cobrir o olho com uma bandagem sem pressão;
Conjuntivite: a exposição, mesmo rápida, a radiação ultravioleta de um
arco de soldagem, pode provocar uma conjuntivite, que se manifesta
horas após a exposição.
10.3 EXERCÍCIOS
1) O que deve ser observado nos equipamentos de solda oxi-acetilênica? Quais
dispositivos este deve possuir?
2) Em que locais é proibido executar serviços de soldagem a quente?
3) Quais os cuidados que se deve tomar ao executar operações com solda
eletgrica?
4) Quais os EPIs e EPCs recomendados para trabalhos com solda?
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11 ACESSO TEMPORÁRIO: ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS
Acessos temporários de madeira são superfícies de passagens para
trânsito de pessoas de um local para outro e podem ser classificados em:
a) Escadas – utilizadas na indústria da construção, de uso temporário, com
o objetivo de transpor pessoas entre pisos com diferença de nível e para
serviços em altura.
b) Rampas – são planos inclinados, de uso temporário, utilizados na
indústria da construção para transpor pisos com diferença de nível.
c) Passarelas – são planos horizontais, de uso temporário, e destinam-se à
transposição sobre escavações ou vãos cujas margens estejam no
mesmo nível.
As escadas, rampas e passarelas são também definidas conforme seu ângulo
de inclinação com relação à horizontal. A madeira a ser usada para a sua construção
deve ser de boa qualidade e recomenda-se que:
a) na construção a madeira deve ser resistente, de boa qualidade, sem
apresentar nós, rachaduras e estar completamente seca;
b) não utilizar tintas sobre a madeira que possam esconder eventuais
defeitos, e sim aplicar produtos conservantes transparentes (vernizes,
selantes, imunizantes e outros).
As escadas, rampas e passarelas podem ser também construídas em estruturas
metálicas ou outro material que resista aos esforços solicitados, devem ser utilizadas
para o fim a que se destinam, evitando-se qualquer tipo de improvisação e serem
submetidas a freqüentes inspeções de suas condições de uso, em especial antes de
serem instaladas e/ou utilizadas.
Os pisos das escadas, rampas e passarelas deverão ser dotados de sistema
antiderrapante para evitar que os trabalhadores escorreguem. Tipos: chanfros,
ranhuras, réguas, frisos, entre outros, que devem ser adequados a cada tipo de
superfície.
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11.1 ESCADAS
As escadas podem ser portáteis ou fixas, sendo que as escadas portáteis
podem ser de 3 tipos:
de uso individual (de mão);
dupla (cavalete ou de abrir);
extensível.
Já as escadas fixas podem ser de dois tipos:
gaiola (marinheiro);
de uso coletivo.
11.1.1 Escadas portáteis
Na utilização de escadas portáteis em local de freqüente circulação de pessoas
e/ou veículos, deve haver sinalização para alertar contra possíveis abalroamentos
(choques, impactos, etc.).
11.1.1.1 De uso individual (de mão)
Utilizadas para transpor níveis e restritas para acessos provisórios e serviços de
pequeno porte e devem ser construídas de acordo com as características descritas
abaixo:
• Montantes – são elementos verticais para fixação das travessas (degraus) da
escada, capazes de suportar o esforço solicitado, com comprimento máximo de 7 m e
espaçamento entre eles de no mínimo 0,45 m e no máximo de 0,55 m.
• Travessas (degraus) – são elementos horizontais fixados nos montantes,
capazes de suportar o esforço solicitado, com espaçamento entre eles de no mínimo
0,25 m e no máximo de 0,30 m, de forma constante, devendo suportar uma carga de
160 kgf em seu ponto mais desfavorável. As travessas deverão ser fixadas aos
montantes por meio de cavilhas ou outros meios que garantam sua rigidez.
O ponto de apoio superior deve ultrapassar 1 m acima do piso a ser alcançado e
ser firmemente apoiado e amarrado. O afastamento dos pontos inferiores de apoio dos
montantes em relação à vertical deve ser aproximadamente igual a 1/4 do comprimento
entre esses apoios.
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Os trabalhadores que utilizarem escadas de uso individual (de mão) devem usar
sempre as duas mãos. Eventuais cargas (equipamentos e materiais leves) deverão ser
içados em bolsas ou outros recipientes semelhantes.
Não é permitida a união de duas ou mais escadas, bem como prolongar seus
montantes, visando aumentar o comprimento total da escada. Na impossibilidade de
nivelar o piso sobre o qual a escada será apoiada, será permitido o prolongamento do
pé por meio de sistemas automáticos ou mecânicos.
As escadas devem ser transportadas horizontalmente, evitando-se choques
contra pessoas ou obstáculos. Quando transportada por uma só pessoa, a escada
deverá ter a parte da frente mantida a uma altura superior à cabeça de uma pessoa.
Escadas compridas devem ser carregadas por duas ou mais pessoas, para garantir um
transporte mais seguro e promover melhor distribuição da carga.
11.1.1.2 Duplas (cavalete ou de abrir)
As escadas duplas são normalmente utilizadas para pequenos serviços, devem
ser rígidas, estáveis e seguras. O comprimento máximo dos montantes da escada é 6
m, não devendo ser utilizada como escada portátil de uso individual (de mão).
A distância mínima entre montantes das escadas de abrir no topo da escada
deve ser de 0,30 m, aumentando essa distância, progressivamente, em direção à base,
em 0,05 m para cada 0,30 m de altura.
A escada deve ser provida de dobradiças com afastadores e limitadores de
abertura com sistema antibeliscão, que evite lesão na mão do trabalhador. Os
limitadores de abertura deverão estar totalmente estendidos (abertos) quando a escada
estiver em uso. São proibidas improvisações como uso de arames, cordas, fios,
correntes e outros materiais para substituir os limitadores de abertura.
11.1.1.3 Extensível
Utilizadas para serviços de pequeno porte, e constituídas somente por duas
seções. As escadas extensíveis devem ser compostas por:
a) montantes e travessas;
b) roldana e guias;
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c) duas catracas;
d) corda para manobra de extensão;
e) sapata antiderrapante de segurança nos montantes.
As catracas e guias metálicas devem estar dispostas de tal maneira que a
escada apresente a mesma resistência que uma escada portátil de uso individual (de
mão) de igual comprimento. As catracas e roldanas (moitão ou carretilhas) devem ser
mantidas em perfeito estado de conservação. A corda não deve estar desgastada ou
desfiada.
A escada deve possuir dispositivo limitador de curso, fixada no quarto vão a
contar das catracas, proporcionando uma sobreposição de no mínimo 1 m quando
estendida.
A escada extensível com mais de 7 m de comprimento deve possuir
obrigatoriamente sistema de travamento (tirante ou vareta de segurança) para impedir
que os montantes fiquem soltos e prejudiquem a estabilidade.
Ao utilizar escada portátil dupla e escada extensível, não ultrapassar os três
últimos degraus para garantir sua estabilidade. As escadas portáteis de uso individual
(de mão), dupla e extensível com peso superior a 25 kg devem ser erguidas por, no
mínimo, dois trabalhadores.
11.1.2 Escadas Fixas: Escada Tipo Marinheiro
A escada tipo marinheiro em geral é constituída por estruturas metálicas e
utilizada para acesso a lugares elevados ou de profundidade que excedam 6 m, com
grau de inclinação em relação ao piso variando de 75º a 90º, possuindo gaiola de
proteção.
Os montantes devem ser fixados na parede a cada 3 m, podendo os degraus ser
fixados diretamente na parede ou no próprio montante.
As extremidades inferiores dos montantes poderão ser fixadas no piso ou
chumbadas na parede. Já as extremidades superiores dos montantes deverão
ultrapassar 1 m a superfície que se deseja atingir e ser dobradas para baixo. Caso a
escada possua os degraus fixados diretamente na parede, na parte mais alta deverá
existir um balaústre que permita o apoio do trabalhador.
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A seção transversal dos degraus deve possuir um formato que facilite a pegada
da mão, tendo uma resistência aproximada de três vezes o esforço solicitado. A
distância entre degraus será constante em toda a escada, podendo ter, de eixo a eixo,
0,25 m a 0,30 m ). A largura dos degraus deve ser de 0,45 m a 0,55 m e deverão ficar
afastados da parede de 0,15 m a 0,20 m.
As escadas fixas tipo marinheiro com mais de 6 m de altura deverão possuir
gaiola de proteção. A gaiola de proteção deve ser instalada a partir de 2 m do piso,
devendo ultrapassar 1 m a superfície a ser atingida acompanhando a altura dos
montantes.
A gaiola de proteção é composta de anéis (aros) e barramentos (no mínimo
três), devendo seus anteparos suportar uma carga de 80 kgf aplicada no seu ponto
mais desfavorável.
A distância entre os anéis deverá ser de 1,20 m a 1,50 m, a distância entre a
gaiola e o degrau não poderá ser superior a 0,60 m, a abertura inferior da gaiola deve
ter uma dimensão 0,10 m maior que o restante da estrutura, para uma movimentação
inicial e final mais segura do trabalhador.
Para as escadas fixas tipo marinheiro com mais de 10 m de altura, estas
deverão possuir plataformas intermediárias, subdividindo a escada em vários lances e
a distância máxima entre plataformas deverá ser de 9 m, em postos de trabalho
subterrâneo, essa distância será de 4 m.
Na plataforma deverá ser garantido um espaço para descanso com dimensão
mínima de 0,60 m x 0,60 m, esta plataforma deve ser provida de sistema guarda-corpo
e rodapé com travessão superior de 1,20 m, travessão intermediário de 0,70 m, e
rodapé de 0,20 m de altura.
11.1.3 Escadas Fixas: Escada de Uso Coletivo
A escada de uso coletivo será utilizada quando mais de 20 trabalhadores
estiverem realizando um trabalho que necessite transpor diferenças de nível. Esta deve
ser provida de um guarda-corpo com altura de 1,20 m para o travessão superior, 0,70
m para o travessão intermediário, com rodapé de 0,20 m de altura.
A largura da escada de uso coletivo será definida em função do número de
trabalhadores que a utilizarão, conforme tabela abaixo:
Nº de Trabalhadores Largura mínima (m)
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≤ 45 0,80
> 45 e ≤ 90 1,20
> 90 e ≤ 135 1,50 *
> 135 2 *
(*) Com reforço inferior intermediário.
A escada de uso coletivo com largura superior a 1,50 deve possuir reforço
inferior intermediário para evitar a flexão do degrau da escada, e caso sua largura seja
igual ou superior a 2 m poderá possuir corrimão intermediário.
A escada de uso coletivo com desnível superior a 2,90 m deve possuir patamar
intermediário, com a mesma largura da escada e comprimento mínimo igual à largura.
A relação entre o ângulo de inclinação da escada e as dimensões dos degraus deverá
ser:
Ângulo de Inclinação Dimensões dos degraus
Piso (cm) Altura (cm)
24° 23 20
30° 29 17
38° 33 15
Para ângulos de valores diferentes dos descritos acima, e compreendidos entre
24º e 38°, utiliza-se a seguinte fórmula para obter as dimensões do degrau:
2p + h = 63 cm
Onde: p → piso do degrau;
h → altura do espelho do degrau;
63 cm → comprimento aproximado de um passo normal de uma
pessoa adulta, em terreno horizontal.
11.2 RAMPAS E PASSARELAS
As rampas são superfícies de passagem para transpor pessoas e materiais,
constituídas de planos inclinados que formam com a horizontal ângulos que variam de
0º até 15º. Os ângulos citados são uma recomendação visando evitar esforço
excessivo dos trabalhadores ao transpor a rampa.
As passarelas são superfícies de passagem para transpor pessoas e materiais
sobre vãos constituídos por um plano horizontal (0º – zero grau). Não deve haver
ressaltos entre o piso da rampa ou passarela e as superfícies a serem atingidas.
Para obter um maior fluxo de trabalhadores, sem prejudicar sua segurança, a
largura da rampa ou passarela é dada em função do número de trabalhadores que a
utilizam. Desse modo se estabelece:
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Nº de Trabalhadores Largura mínima (m)
≤ 45 0,80
> 45 e ≤ 90 1,20
> 90 e ≤ 135 1,50 *
> 135 2 *
(*) Com reforço inferior intermediário.
A rampa ou passarela com largura superior a 1,50 m deve possuir reforço
inferior intermediário para evitar a flexão do piso.
As rampas e passarelas devem ser providas de um guarda-corpo com altura de
1,20 para o travessão superior, 0,70 m para o travessão intermediário, com rodapé
0,20 m de altura.
As rampas com inclinação entre 6º e 20° devem ser dotadas de sistema
antiderrapante, tipo friso, réguas ou outros meios que evitem escorregamento do
trabalhador. Os apoios das extremidades das passarelas devem ultrapassar, no
mínimo, de cada lado, 1/4 da largura total do vão, e deverão ser fixados de modo a
garantir sua estabilidade. Deverá ser tecnicamente garantida a estabilidade do talude
em terrenos naturais instáveis.
As áreas próximas aos acessos das rampas ou passarelas deverão ser
protegidas por sistema de guarda-corpo, bem como ser sinalizadas. Escadas, tábuas e
outros materiais não poderão ser utilizados como rampas e passarelas, devendo ser
evitada qualquer improvisação.
11.3 EXERCÍCIOS
Você foi contratado como Engenheiro de Segurança do Trabalho, para atuar em
uma obra de construção civil de um edifício de 6 pavimentos. O qual você deve
implantar um sistema de gestão de segurança, especificar sistemas de segurança, tais
como: EPCs e EPIs, orientar o engenheiro responsável da obra, o mestre de obra e os
trabalhadores em geral sobre as medidas de segurança a serem adotadas e
cumpridas.
A obra se encontra em fase avançada, e os trabalhadores acabaram de
concretar o 5º pavimento e preparam-se para instalar as formas e ferragens para em
seguida concretar o 6º pavimento. Nesta edificação contém poço de elevadores e a
escada definitiva ainda não está pronta. O canteiro de obra possui:
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Central de concreto;
Central de formas (carpintaria);
Central de ferragem (armação).
Você é o Engenheiro de Segurança do Trabalho Responsável pela segurança
da obra e deve:
Especificar o layout da central de formas e as medidas de segurança com a
serra circular;
As precauções com a central de concreto;
As precauções com a central de armação;
Os cuidados com a execução das formas e desformas (cuidado na instalação e
desinstalação das formas);
As especificações das escadas, rampas e passarelas;
Precauções com a concretagem do 5º pavimento.
12 MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA
É obrigatória a instalação de EPC onde houver risco de queda de trabalhadores,
pois a proteção coletiva deve priorizar a adoção de medidas que objetivem evitar a
ocorrência de quedas, não sendo tal possível, e somente nessa hipótese, deve-se
utilizar recursos de limitação de quedas.
12.1 DISPOSITIVOS PROTETORES DE PLANO VERTICAL
12.1.1 Sistema Guarda-corpo-Rodapé (GcR)
Esse sistema destina-se a promover a proteção contra riscos de queda de
pessoas, materiais e ferramentas. Deve-se constituir de uma proteção sólida, de
material rígido e resistente, convenientemente fixada e instalada nos pontos de
plataformas, áreas de trabalho e de circulação onde haja risco de queda de pessoas e
materiais.
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Como elementos constitutivos o Guarda-corpo-Rodapé (GcR) tem:
travessão superior (barrote, listão, parapeito) - compõe-se de barra, sem
aspereza, destinada a proporcionar proteção como anteparo rígido. Será
instalado a uma altura de 1,20 m referida do eixo da peça ao piso de
trabalho. Deve ter resistência mínima a esforços concentrados de 150 kgf/
metro linear, no centro (meio) da estrutura;
travessão intermediário - compõe-se de elemento situado entre o rodapé
e o travessão superior, a uma altura de 0,70 m referida do eixo da peça
ao piso de trabalho de mesmas características e resistência do travessão
superior;
rodapé - compõe-se de elemento apoiado sobre o piso de trabalho que
objetiva impedir a queda de objetos. Será formado por peça plana e
resistente com altura mínima de 0,20 m de mesmas características e
resistência dos travessões;
montante - compõe-se de elemento vertical que permite ancorar o GcR à
estrutura das superfícies de trabalho ou de circulação (com aberturas ou
vãos a proteger) e no qual se fixam os travessões e rodapé de mesmas
características e resistência dos travessões.
As distâncias entre os montantes dos sistemas GcR em andaimes suspensos
deverão ser de no máximo 1,50 m e os Requisitos Complementares do GcR são:
para impedir a queda de materiais no espaço compreendido entre os
travessões e o rodapé deve ser fechado por tela com resistência de 150
Kgf/m linear, com malha de abertura com intervalo entre 20 mm e 40 mm
ou material de resistência e durabilidade equivalentes e fixada do lado
interno dos montantes.
a fixação do sistema GcR deverá resistir a esforços transversais de, no
mínimo, 150 kgf/metro linear e ser feita na face interna do sistema GcR;
a madeira utilizada no sistema GcR não pode ter aparas, nem deve
apresentar nós, rachaduras ou falhas, que comprometam as
características indicadas para o seu uso seguro. Não devem ser usadas
peças de madeira submetidas à pintura com tinta, prática que pode
impedir a detecção de falhas no material. Sendo indicada a aplicação de
duas demãos de verniz claro, óleo de linhaça quente ou afins, bem como
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a realização de inspeção antes da instalação e utilização de elementos de
madeira;
Quando a altura de 1,20 m definida para o travessão superior for insuficiente
para atender as medidas necessárias à execução segura de determinado tipo de
atividade, o travessão superior será obrigatoriamente elevado até o nível compatível
com o serviço realizado, atentando-se para que as dimensões verticais entre
travessões e rodapé não sejam maiores que 0,50m com fechamento com tela de
arame galvanizado de nº 14 ou material de resistência e durabilidade equivalente.
12.1.2 Sistema de Barreira com Rede
Este sistema diferencia-se do GcR por ser constituído por dois elementos
horizontais, rigidamente fixados em suas extremidades à estrutura da construção,
sendo o vão entre os elementos superior e inferior fechado unicamente por meio de
rede de resistência de 150 Kgf / metro linear com malha de abertura de intervalo entre
20 mm e 40 mm ou de material de resistência e durabilidade equivalentes.
O elemento horizontal superior é constituído por cabo de aço ou tubo metálico,
instalado a uma altura de 1,20 m do piso ou plataforma de trabalho, funcionando como
parapeito.
Sendo usado cabo de aço, este deve estar tracionado por meio de dispositivos
tensores. O elemento inferior constituído de cabo de aço ou tubo metálico é instalado
junto ao piso, fixado no espaçamento uniforme de 0,50m (cinqüenta centímetros), de
forma que não haja abertura entre o piso e o elemento inferior superior a 0,03 m,
funcionando também como estrutura de fixação da tela.
A fixação do sistema é feita na estrutura definitiva do edifício em construção por
meio de dispositivos que garantam resistência a esforços de impacto transversais de
150 kgf / metro linear. A tela tem amarração contínua e uniforme nos elementos
superior e inferior, cobrindo todo o vão e na sua extremidade e fixada (amarrada) em
toda a dimensão vertical.
Em qualquer ponto do sistema (elementos superior e inferior, tela ou rede e
fixação) deve haver uma resistência mínima a esforços horizontais de 150 kgf.
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12.1.3 Proteção de Aberturas no Piso por Cercados, Barreiras com Cancelas ou
Similares
As aberturas no piso, mesmo quando utilizadas para o transporte de materiais e
equipamentos, devem ser protegidas por cercado rígido composto de travessa
intermediária, rodapé e montantes de características e sistema construtivo idêntico ao
GcR.
No ponto de entrada e saída de material o sistema de fechamento deve ser do
tipo cancela ou similar. Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter
fechamento vertical provisório, através de sistema GcR ou de painel inteiriço de no
mínimo 1,20 m de altura, constituído de material resistente, fixado à estrutura da
edificação, até a colocação definitiva das portas das edificação a serem servidos por
elevadores.
Toda periferia da construção deve ser dotada de dispositivos de proteção contra
quedas desde o início dos serviços de concretagem da primeira laje. A proteção
periférica provisória somente pode ser retirada para se executar a vedação definitiva de
todo o perímetro do pavimento.
12.2 DISPOSITIVOS PROTETORES DE PLANO HORIZONTAL
Todas as aberturas nas lajes ou pisos, não utilizadas para transporte vertical de
materiais e equipamentos, devem ser dotadas de proteção sólida, na forma de
fechamento provisório fixo (assoalho com encaixe), de maneira a evitar seu
deslizamento ou por sistema GcR peças de perfil metálico ou de madeira, projetada e
instalada de forma a impedir a queda de materiais, ferramentas e / ou outros objetos.
Elementos diversos de instalações prediais (caixas de esgoto, água pluviais e
outros), dos quais derivem aberturas no piso devem ter fechamento provisório (tampa)
sempre que forem interrompidos os serviços no seu interior. Os poços de elevadores
devem ser mantidos assoalhados.
Em todo o perímetro e nas proximidades de vãos e/ou aberturas das superfícies
de trabalho da edificação devem ser previstos e instalados elementos de fixação ou
apoio para cabo-guia / cinto de segurança, a serem utilizados em atividades junto ou
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nessas áreas expostas de trabalho, possibilitando aos trabalhadores, dessa forma, o
alcance seguro de todos os pontos da superfície de trabalho.
12.2.1 Dispositivos de Proteção para Limitação de Quedas
Em todo o perímetro de construção de edifícios com mais de quatro pavimentos
ou altura equivalente é obrigatória a instalação de uma Plataforma Principal de
Proteção e de Plataformas Secundárias dependendo do número de pavimentos ou
altura da edificação.
Estas plataformas devem ser rígidas e dimensionadas de modo a resistir aos
possíveis impactos a qual estarão sujeitas. A Plataforma Principal de Proteção deve ser
instalada, na altura da primeira laje, em balanço ou apoiada, a critério de construtor, a
qual deve ter no mínimo 2,50 m de projeção horizontal da face externa da construção e
um complemento de 0,80 m de extensão, a 45º da sua extremidade.
A instalação da Plataforma Principal de Proteção deve ser após a concretagem
da laje na qual será apoiada. Recomenda-se, para tanto, que na própria laje
concretada sejam previstos e instalados meios de fixação ou apoio para as vigas, perfis
metálicos ou equivalentes, que servirão para a Plataforma Principal de Proteção
(ganchos, forquilhas e/ou similares).
A Plataforma Principal de Proteção só poderá ser retirada, quando o revestimento
externo de edificação acima dela estiver concluído.
Devem ser instaladas, igualmente, Plataformas Secundarias de Proteção, em
balanço, de três em três lajes, contadas a partir da Plataforma Principal de Proteção.
As Plataformas Secundárias de Proteção devem ter no mínimo 1,40 m de
balanço e um complemento de 0,80 m de extensão, a 45º da sua extremidade.
Toda Plataforma Secundária de Proteção deve ser instalada da mesma forma
que a Plataforma Principal de Proteção e somente retirada quando a vedação da
periferia até a plataforma imediatamente superior estiver concluída.
Todo o perímetro da construção de edifícios, entre as Plataformas de Proteção,
deve ser fechado com tela de resistência de 150 Kgf/metro linear, com malha de
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abertura de intervalo entre 20 mm e 40 mm ou material de resistência e durabilidade
equivalentes fixada nas extremidades dos complementos das plataformas.
Nas construções em que os pavimentos mais altos forem recuados, a Plataforma
Principal de Proteção deve ser obrigatoriamente instalada na primeira laje do corpo
recuado e as Plataformas Secundárias de Proteção a partir da quarta laje e no corpo
principal devem ser instaladas Plataformas Terciárias de Proteção na altura da primeira
laje e quantas mais forem necessárias, de duas em duas lajes, a partir da primeira
plataforma.
Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo, devem ser instaladas
ainda Plataformas Terciárias de Proteção, de duas em duas lajes, contadas em direção
ao subsolo e a partir da laje referente a instalação da plataforma principal de proteção.
Essas plataformas devem ter, no mínimo, 2,20 m de projeção horizontal da face
externa da construção e um complemento de 0,80 m de extensão, com inclinação de
45º a partir de sua extremidade.
As plataformas de proteção devem ser mantidas sem sobrecarga, que
prejudiquem a estabilidade de sua estrutura, devendo o início de sua desmontagem ser
precedido da retirada de todo os materiais ou detritos nela acumulados.
A tela deverá ser de material de resistência de 150 Kgf / metro linear, com malha
de abertura com intervalo de 20 mm e 40 mm ou de material de resistência e
durabilidade equivalentes. Não deve ser permitida a retirada, ainda que parcial, dos
materiais utilizados nas proteções.
O conjunto formado pelas Plataformas de Proteção pode ser substituído por andaimes
fachadeiros, instalando-se tela em toda a sua face externa.
12.3 EXERCÍCIOS
Você foi contratado como Engenheiro de Segurança do Trabalho, para atuar em
uma obra de construção civil de um edifício de 6 pavimentos. O qual você deve
implantar um sistema de gestão de segurança, especificar sistemas de segurança, tais
como: EPCs e EPIs, orientar o engenheiro responsável da obra, o mestre de obra e os
trabalhadores em geral sobre as medidas de segurança a serem adotadas e
cumpridas.
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A obra se encontra em fase avançada, e os trabalhadores acabaram de
concretar o 5º pavimento e preparam-se para instalar as formas e ferragens para em
seguida concretar o 6º pavimento.
Nesta edificação contém poço de elevadores e a escada definitiva ainda não
está pronta. O canteiro de obra possui:
Central de concreto;
Central de formas (carpintaria);
Central de ferragem (armação).
Você é o Engenheiro Responsável pela segurança e deve:
Especificar o layout da central de formas e as medidas de segurança com
a serra circular;
As precauções com a central de concreto;
As precauções com a central de armação;
Os cuidados com a execução das formas e desformas (cuidado na
instalação e desinstalação das formas);
As especificações das escadas, rampas e passarelas;
Precauções com a concretagem do 5º pavimento.
13 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS
A movimentação de materiais é uma operação ou conjunto de operações que
envolvem mudança de posição de objetos para efetuar qualquer processamento ou
serviço, estas ações são efetuadas mediante a utilização de equipamentos que
poderão exigir esforços do trabalhador, tornando-o vulnerável aos riscos desta
atividade.
Cabe ao profissional legalmente habilitado o dimensionamento de pessoas e
transporte de materiais verticais, bem como a supervisão dos trabalhadores
qualificados, que realizam serviços como:
Manutenção, montagem e desmontagem;
Equipamentos e manobras de movimentação;
Vistoria dos equipamentos de guindar e transportar;
Inspeção em elevadores de materiais e pessoas;
Análise de distanciamento de gruas e andaimes.
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13.1 GESTÃO DA MOVIMENTAÇÃO DO TRANSPORTE
A movimentação de materiais é uma operação ou conjunto de operações que
envolvem mudança de posição de objetos para efetuar qualquer processamento ou
serviço.
Na movimentação e manipulação de materiais existem situações desfavoráveis
ou agressivas que poderão inferir com > ou < intensidade no rendimento do
trabalhador, devidas a:
Trabalho físico exigido;
Posturas incorretas ou incômodas;
Armazenamento inadequado;
Condições ambientais desfavoráveis;
Arranjos físicos deficientes;
Edificações não compatíveis c/ a atividade desenvolvida.
Conforme estudo (Profº. R. Muther e K. Haganas), da movimentação em uma
empresa passa por quatro fases:
Fase 1 – Integração externa;
Fase 2 – Plano de movimentação global;
Fase 3 – Plano de movimentação detalhado;
Fase 4 – Implementação.
A movimentação de materiais pode ser realizada mediante uma serie de
equipamentos entre os quais:
Elevadores;
Gruas;
Guinchos;
Guindastes;
Empilhadeira;
Talhas etc.
Por existirem inúmeros objetos que devem ser transportados mediante
equipamentos de diversos tipos, pode ser enumeradas uma ampla variedade de danos
por eles causados.
E como qualquer tipo de atividade, a operação e manutenção correta dos
equipamentos é condição fundamental para eliminar ou minimizar a existência de
riscos, a observância por parte dos operadores e sua correta instrução no que se diz
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respeito ao transporte horizontal ou vertical de pesos, evitando erroso que possam
atingi-los ou atingir colegas que se encontrem ajudando ou trabalhando nas
proximidades, assim como a danificação do local, contribuirão para evitar ou minimizar
riscos dessa atividade.
Como isso, os trabalhadores envolvidos com as operações de movimentação de
materiais devem conhecer os sinais corretos para efetuar estes processos.
13.1.1 Planejamento
A movimentação dos materiais deve ser cuidadosamente planejada, incluindo-se
neste estudo:
Seleção correta dos equipamentos;
Análise da sequência de operações;
Correta determinação dos procedimentos no caso de contingência.
A comunicação entre dois ou mais operários, que realizarem um trabalho de
movimentação via telefone individual, não devera ser considerada uma ação supérflua
e sim uma ação segura. A movimentação mecânica é sempre preferível à manual.
13.1.1.1 Projeto e Seleção de Dispositivos e Ferramentas
Todos os equipamentos e materiais envolvidos nos processos de movimentação
devem ser corretamente projetados e/ou selecionados conforme normas específicas:
Resistência estrutural;
Capacidade operacional;
Sistema de verificação e controle;
Correta visibilidade;
Eventuais tipos de falhas.
Todos os veículos utilizados deverão trabalhar devidamente afastados de linhas
elétricas energizadas e/ou outros sistemas que impliquem risco
O operador deverá verificar e/ou ser avisado, antes de ser efetivado qualquer
tipo de movimentação, sobre:
Tipo de material a ser transportado;
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Se o material é comum, explosivo ou tóxico;
Se o peso não excede a capacidade;
se a interferência em outras atividades em seu entorno;
Possibilidades de atingir terceiros;
Eventual dano a propriedade.
13.1.2 Transporte de Materiais
Analisar os deslocamentos necessários;
Verificar opções de equipamentos e sua coerência com as características
da produção.
Decompor o sistema de transporte de materiais em vetores:
Sistemas com Vetor Deslocamento Decomposto: Horizontal + Vertical
Sistemas com Vetor Deslocamento sem Decomposição: Deslocamento
único
Sistemas com Vetor Deslocamento Decomposto:
Horizontal: transporte manual, carrinhos, jericas, portas-pallets, dumpers,
“bob-cats”, etc.
Vertical: elevador de obras, guincho de coluna, sarrilho, talha, etc.
Sistemas com Vetor Deslocamento sem Decomposição:
Guindastes de torre (gruas):torre fixa, torre ascensional, torre giratória,
torre móvel sobre trilhos.
Bombas de concreto:bomba + tubulação, caminhão com lança, caminhão
betoneira e lança.
Guindastes sobre rodas/esteiras
O sistema de transporte escolhido deve considerar:
Forma de entrega do material ou componente (determinada pelo contrato
de fornecimento - quantidades; embalagem; forma de descarga; etc.)
Tipo de material a transportar (granular ou com formas definidas;
dimensões e peso; se paletizado ou não; pré-fabricados; etc.);
13.1.2.1 Equipamentos de Transportes
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Os equipamentos de transporte podem ser classificados Segundo a sua
Mobilidade em:
Móveis: Aqueles que devem ser “guardados” ao final do dia de trabalho.
São os equipamentos de transporte horizontal, como carrinhos porta-
pallets, jericas,caminhões, etc.;
FIXOS: Aqueles que devem ser localizados nas posições mais otimizadas
possíveis. São os equipamentos de transporte vertical de grande porte
como elevadores de obra; gruas; etc.
SEMIFIXOS ou SEMIMÓVEIS: Aqueles cuja característica é de se
deslocar com a frente de trabalho. São os equipamentos de transporte
vertical de pequeno porte como andaimes, guinchos etc.
Também, podem ser divididos em 2 Principais Grupos:
1. Transporte de materiais
2. Transporte de pessoas
13.2 ELEVADORES DE OBRA
Ao se utilizar de elevadores para transporte vertical em uma determinada obra
deve-se determinar a localização da torre do referido elevador, para isso se deve tomar
as seguintes precauções:
afastar o máximo possível de redes elétricas energizadas, ou isolá-las
conforme normas específicas da concessionária local;
afastar o mínimo possível da fachada da edificação, considerando as
peculiaridades do projeto, como varandas, sacadas e outras.
O terreno para a base da torre e guincho, deve ser plano, não alagadiço e ter
resistência suficiente para absorver os esforços solicitados ou preparado para tal fim. A
base para instalação da torre, do suporte da roldana livre (louca) e do guincho deve ser
uma peça única, de concreto ou metálica, nivelada e rígida.
A base quando de concreto, deverá ter no mínimo 15 (quinze) centímetros acima
do nível do terreno, dotada de drenos, a fim de permitir o escoamento da água
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acumulada no seu interior e sobre a base deve-se colocar material para amortecer
impactos imprevistos da cabina.
Já os guinchos são equipamentos de tração destinados a movimentação de
cargas. (materiais e pessoas) Principais tipos de guinchos:
por transmissão de engrenagens por corrente;
automático com comando eletromecânico.
Em qualquer posição de parada do elevador, o cabo de tração do guincho deve
ter no mínimo seis voltas enroladas no tambor, e sua extremidade fixada por um clips
tipo pesado.
A capacidade de tração (carga máxima) de um guincho deve constar de uma
plaqueta, mantida permanentemente fixada na prancha ou cabina do elevador.
Quando o guincho não for instalado sob laje, mas próximo à edificação, deve-se
construir uma cobertura resistente, para a proteção do operador, contra a queda de
materiais e o posto de trabalho do operador do guincho deve ser isolado, sinalizado,
dispondo de extintor de incêndio de pó químico, e o acesso de pessoas não
autorizadas deve ser proibido. Não é permitido usar o posto de trabalho do guincheiro
como depósito de materiais.
Os guinchos devem ter chave de partida com dispositivo de bloqueio, localizada
junto ao operador do guincho impossibilitando o acionamento por pessoas não
autorizadas.
O tambor do guincho, o suporte da roldana livre (louca) e a torre, devem estar
nivelados, alinhados e centralizados. A distância entre a roldana livre e o tambor do
guincho do elevador deve estar compreendida entre dois metros e cinqüenta
centímetros a três metros, de eixo a eixo.
Entre o tambor do guincho e a roldana livre (louca), deve ser colocada, uma
cobertura de proteção para isolar o cabo, protegendo-o de queda de materiais e
evitando riscos de contato acidental com trabalhadores.
Os guinchos de transmissão de engrenagens por correntes são utilizados para
equipar os elevadores de materiais. A operação do guincho de transmissão de
engrenagens por correntes é executada por operador que trabalha sentado acionando
os comandos e deve atender o disposto no item 18.14.22.3.
Os guinchos Automáticos são utilizados para equipar os elevadores de
passageiros. Podendo ser utilizados para equipar elevadores de materiais A operação
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do guincho automático é controlada manualmente, por um operador, através de uma
botoeira, com os comandos de subida, descida e parada, localizada no interior da
cabine ou externamente.
13.2.1 Torre
Torres de Elevadores são estruturas verticais metálicas ou de madeira (tratada),
destinadas a sustentar a cabina, o cabo de tração dos elevadores de obra e servir de
guia para seu deslocamento vertical.
Os elementos estruturais componentes da torre quando oxidados, amassados,
empenados e deteriorados em sua forma original não podem ser utilizados na sua
montagem.
As torres somente devem ser montadas ou desmontadas por trabalhadores
qualificados. Para montagem do conjunto, torre e suporte da roldana livre devem ser
atendidos as seguintes instruções:
colocar a base da torre sobre a fundação, fazer o nivelamento, instalar
sistema de fixação através de chumbadores ou parafusos;
colocar o suporte da roldana livre (louca) sobre a base estabelecida, fazer
o nivelamento e fixar com chumbadores ou parafusos;
colocar o guincho sobre a base nivelado, alinhado, fixado com
chumbadores ou parafusos;
As torres não devem ultrapassar a altura de seis metros, medida a partir da
última laje. Na última parada a distância máxima entre viga da cabina e a viga superior,
deve ser de quatro metros. Nas torres montadas externamente a construção, devem
ser tomadas as seguintes precauções:
estroncar e amarrar aos montantes anteriores, em todos os pavimentos
da estrutura, mantendo-se sempre o prumo da torre;
estaiar os montantes posteriores a estrutura, a cada 6,00m (seis metros)
(dois pavimentos), usando-se para isso, cabo de aço de diâmetro
(mínimo) de 9,5 mm, com esticador;
As torres deverão estar devidamente ancoradas e estaiadas a espaços
regulares, de modo que fiquem asseguradas a rigidez, retilinidade, verticalidade e
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estabilidade exigidas e especificadas pelo fabricante. No estaiamento dos montantes
posteriores o angulo do cabo de aço em relação a edificação deve ser de 45º.
As torres devem ser revestidas com telas de arame galvanizado nas faces
laterais e posterior, para proteção contra quedas de materiais quando a cabina não for
fechada. Também, deve ser dotada de dispositivo de segurança tipo cancela ou
barreira, e sinalização, de forma a impedir a circulação de trabalhadores através da
mesma.
Nas torres montadas internamente à construção, normalmente entre os
pavimentos térreo e pilotis elevado, devem ser tomada as seguintes precauções:
proteger o cabo de tração (externo a torre) contra o contato acidental de
pessoas e materiais;
evitar que o cabo de tração sofra atrito com a estrutura da edificação.
Deve ser obrigatoriamente colocada, em todos os acessos das entradas na
torre, uma barreira (cancela) que tenha no mínimo um metro e oitenta de altura da
mesma para bloquear o acesso acidental dos trabalhadores. A referida cancela deve
dispor de dispositivo de segurança que impeça a abertura da mesma quando o
elevador não estiver no pavimento.
As rampas e passarelas devem possuir guarda-corpo, travessão intermediário e
rodapé, com piso de material resistente, conforme já estudado anteriormente. A fixação
das estruturas de rampas e passarelas devem ser através de braçadeiras com
especificações dos fabricantes. Ainda, quando da utilização de rampas, deverá ser
observado sua inclinação ascendente em relação à torre.
13.2.2 Cabinas
13.2.2.1 Cabinas Semi-Fechadas
As cabinas Semi-Fechadas, devem ser usadas exclusivamente para o transporte
de cargas. Elas devem ter uma cobertura, basculável ou de encaixe, de maneira a
permitir o transporte de peças compridas. Esta cobertura tem por finalidade proteger os
trabalhadores que estejam carregando e descarregando a prancha, de qualquer
material que possa cair sobre os mesmos.
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Peças com mais de dois metros de comprimento devem ser firmemente fixadas
na estrutura da cabina.
As cabinas dos elevadores de materiais devem ser providos, nas laterais, de
painéis fixos de contenção com altura mínima de um metro e, nas demais faces, de
portas ou painéis removíveis.
O assoalho da cabina deve ser de material que resista as cargas a serem
transportadas.
Os elevadores de materiais devem dispor de:
a) trava de segurança para mantê-lo parado em altura, além do freio do
motor;
b) interruptor de corrente para que só se movimente com portas ou painéis
fechados;
c) sistema de frenagem automática;
d) sistema de comunicação eficiente e seguro.
13.2.2.2 Cabinas Fechadas
A cabina fechada é utilizada para o transporte de pessoas e materiais. A cabina
fechada para transporte de passageiros, deve ser provida de:
cobertura resistente
proteções laterais do piso ao teto da cabina
portas frontais, pantográficas ou de correr
placas de advertência (peso/quantidade de pessoas)
sinalização luminosa de indicação de pavimentos.
Quando um elevador com cabine fechada for utilizado para o transporte de
pessoas, esse elevador deverá dispor de:
a) freio mecânico (manual) situado no interior elevador, conjugado com
interruptor de corrente.
b) interruptor nos fins de curso superior e inferior, conjugado com freio
eletromagnético;
c) sistema de frenagem automática, a ser acionado em caso de ruptura do
cabo de tração.
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d) sistema de segurança eletromecânico no limite superior a dois metros
abaixo da viga superior da torre;
e) interruptor de corrente, para que se movimente apenas com as portas
fechadas;
f) cabina metálica com porta pantográfica ou de correr
g) sistema de comunicação eficiente e seguro.
13.2.2.3 Elevador tipo Caçamba
Os elevadores de caçamba basculante são utilizados apenas para o transporte
de material a granel, particularmente, concreto e argamassa. A caçamba basculante
substitui a plataforma de um elevador de carga, permanecendo as demais peças da
cabina, inclusive o freio automático.
A caçamba basculante é dotada de um dispositivo de descarga, que entra em
funcionamento automaticamente, em altura pré-determinada, ao chocar-se contra a
viga de esbarro, em torno da qual bascula a caçamba. Esta viga é fixada na torre do
elevador por meio de braçadeiras, na altura em que se deseje a basculagem da
caçamba.
A caçamba pára em posição de descarga e, em seguida, quando desce o
elevador, ela bascula ao redor da viga de esbarro, em sentido contrário, voltando
automaticamente a sua posição de equilíbrio. Uma caçamba basculante é composta
de: uma caçamba, seu quadro suporte, dispositivo de descarga e uma viga de esbarro.
Na montagem da caçamba basculante é importante verificar se a viga de
esbarro foi montada na torre, na altura certa em que a caçamba deve bascular. O
ajuste do braço de acionamento é feito após a montagem da viga de esbarro, de
acordo com as instruções do fabricante. Sempre que se modificar a posição da viga de
esbarro deve ser feito o ajuste do braço.
13.2.3 Cabos de Aço
Pode-se definir como cabo um feixe de fios, unidos em determinado sentido e
com forma especifica, destinado a tracionar ou sustentar determinada estrutura ou
carga.
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O item 18.6.1 delega a normatização técnica dos cabos de aço à ABNT, dizendo
ser obrigatória a observância das condições de utilização, dimensionamento e
conservação dos cabos de aço utilizados em obras de construção, conforme o disposto
na norma técnica vigente NBR-6327/83 – Cabo de Aço/Usos Gerais da ABNT.
Um dos principais requisitos diz respeito às Almas dos cabos de aço, a qual
poderá ser de fibra sintética (náilon, polietileno etc) ou natural (sisal, cânhamo etc), ou
ainda ser formada por um perna de aço independente (item 3.6 da NBR-6327/98).
Nos termos do item 18.6.2.1, os cabos de aço devem ter carga de ruptura
equivalente a, no mínimo, cinco vezes a carga máxima de trabalho a que estiverem
sujeitos e resistência à tração de seus fios de, no mínimo, 160 kgf/mm2.
Os cabos devem ser flexíveis, com diâmetro mínimo de 15,8mm (5/8”) e a sua
fixação deve ser feita por meio de dispositivos que impeçam seu deslizamento e
desgaste. Normalmente são utilizados clips de fixação, no mínimo três, e a disposição
dos mesmos deverá ser conforme figura abaixo:
Figura - disposição dos clips em cabos de aço
Os clipes de fixação devem ser colocados de modo que estejam orientados para
o lado em que o cabo exerce tração, ou seja, contrários ao lado da ponta.
Devido ao seu grande desgaste e importância para a segurança, os cabos
devem ser observados os seguintes itens:
Não é permitido o uso de cabos com emendas.
diâmetro mínimo da polia deverá ser de 400mm (quatrocentos milímetros)
e o diâmetro do canal da mesma será igual ao diâmetro do cabo de aço
Não lubrificar os cabos de aço com óleo queimado.
Os cabos de aço que tiverem 6 (seis) fios partidos em um passo, deverão
ser substituídos.
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Os cabos de aço em uso em elevadores de obra, devem sofrer inspeção,
manutenção, manuseio e armazenamento conforme instrução dos
fabricantes.
13.2.4 Freios e Dispositivos de Segurança
Os freios e dispositivos de segurança devem ser inspecionados diariamente e
serem mantidos em perfeitas condições de usos, desça-se abaixo os tipos de Freios
empregados:
manual
automático em viga flutuante
eletromagnético
moto freio
centrífugo
cunha
Além do freio do guincho, a estrutura da cabina deverá ser dotada de freio de
segurança automático e manual, acionável do interior da cabina.
Deverão existir limitadores de curso elétrico, colocados nos limites extremos do
trajeto da cabina, que ao contato com a mesma provoque a parada de seu movimento.
Deverá ser instalado acima do limitador de curso superior, um dispositivo
eletromecânico que será acionado caso ocorra uma falha do limitador do curso superior
provocando a interrupção do fornecimento de energia resultando na parada do
equipamento.
13.2.5 Operação e Sinalização
Os operadores de elevadores de obra (material e de pessoas) serão
obrigatoriamente qualificados para função. Recomenda-se que os operadores de
elevadores desempenhem unicamente suas funções de operador do equipamento.
O comando do movimento da cabina, sempre que transportar trabalhadores,
somente deverá ser exercido do seu interior. O operador deverá posicionar sempre
uma das mãos segurando a alavanca de acionamento do freio de segurança, de modo
a poder acioná-la imediatamente no caso de necessidade.
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Deve ser fixada na cabina, plaqueta indicando carga máxima permitida ou o
número máximo de passageiros, no transporte de materiais deve ser respeitado o limite
de carga estabelecido pelo fabricante do equipamento.
As gericas devem ser sempre amarradas para não tombarem ou se deslocarem
durante o percurso e não é permitido carregar a prancha além da altura de seus painéis
de encaixe e é expressamente proibido o transporte de materiais a graneis nos
elevadores de carga, exemplo: areia, concreto, argamassa etc.
A movimentação do elevador de carga somente deverá ser realizada após o
fechamento da cancela.
Para garantir maior segurança na utilização dos elevadores deve-se seguir as
seguintes recomendações de manutenção em elevadores de obra:
a) Revisar periodicamente:
desgastes de embreagem,
desgastes de lona e tambor de freio,
desgastes de bronzinas,
desgastes de rolamentos,
desgastes de roldanas e cabos de aço,
sistema elétrico.
b) a inspeção do cabo de aço de tração deve ser feita diariamente. Sua
segurança depende de fatores como:
utilizar cabo de aço especificado pelo fabricante do elevador,
observar o enrolamento adequado no tambor,
não solicitá-lo a trações bruscas,
lubrificação adequada de sua superfície com graxa, indicada
pelo fabricante.
c) verificar diariamente os limites de curso superior e inferior e o
sistema de segurança superior eletromecânico, para o caso de falha
dos limites;
d) deve-se lubrificar todos os mancais semanalmente e fazer a
verificação dos parafusos, não os deixando frouxos;
e) a graxeira situada no eixo da roldana da gaiola deve ser abastecida
diariamente;
f) o eixo da roldana louca deve ser mantido constantemente
engraxado.
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Quando a cabina parar acima da base de torre, para qualquer serviço de
manutenção, é necessário calçá-la com pranchões, barrotes ou vigas apoiadas nos
elementos da torre. Não é permitido usar a torre como escada, mesmo que o vão seja
apenas um pavimento, exceto pela equipe de montagem e manutenção, quando
necessário.
13.2.5.1 Recomendações de segurança ao operador de elevador de obra:
a) verificar se o vão interno da torre está livre, sem a presença de
madeiras, ferragens ou outros objetos que impeçam o livre
deslocamento da cabina.
b) antes do início das operações transporte de carga, testar o
sistema de embreagem e freio;
c) não operar o equipamento quando perceber vibrações ou barulho
anormais;
d) verificar o correto enrolamento do cabo de aço no tambor;
e) manter as guias da torre lubrificadas;
f) verificar se o cabo, no trecho vertical, externamente à torre, não
entra em atrito com estaiamentos, plataformas de proteção, ou na
própria laje;
g) evitar o uso de frenagens bruscas;
h) verificar, periodicamente, o desgaste de bronzinas;
i) somente se afastar do posto de trabalho quando a cabina estiver
na base da torre e seu comando de acionamento bloqueado;
j) manter a ordem e limpeza do ambiente no posto de trabalho;
k) observar as recomendações do manual do fabricante;
l) fazer relatório de ocorrência durante o seu turno de trabalho,
mantendo informado a sua chefia sobre irregularidades do
equipamento.
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13.2.6 ELEVADORES DE CARGA E PASSAGEIROS PELO DE SISTEMA DE
CREMALHEIRA
Elevadores de carga e passageiros pelo sistema de cremalheira são destinados
ao transporte misto de cargas e passageiros, em compartimentos separados, desde de
que, o limite máximo.de peso especificado pelo fabricante seja rigorosamente
obedecido.
A empresa locadora ou revendedora desse equipamento deverá fornecer ao
cliente, Manual Técnico completo, quanto as especificações técnicas e de
procedimentos de segurança sobre: a fabricação, a montagem, a desmontagem, a
manutenção e a operação do equipamento.
A empresa usuária, deverá observar e seguir as orientações técnicas dadas
pelos fabricante e/ou prestador de serviço de assistência técnica. A montagem, a
desmontagem e a manutenção do elevador dever ser supervisionado por profissional
legalmente habilitado e executado por profissional devidamente qualificado.
O elevador deve ser operado por trabalhador comprovadamente qualificado para
essa função.
13.3 GRUAS
Proibido o trabalho sob intempéries, que ameaçam o desenvolvimento do
trabalho;
Assistência profissional quando a velocidade do vento for superior a 42
Km/h;
Supervisão de um engenheiro para implantação, instalação, manutenção
e retirada de gruas;
Seguir sempre as orientações do fabricante quanto ao manuseio.
Para todos os itens relacionados, a ergonomia se aplica a todos os processos de
manuseio de controle de tais maquinas segundo a NR-17.
Antes da instalação da grua, deve-se implantar Plano de Cargas, de acordo com
o anexo III da NR 18 e algumas determinações como:
Prever o Tempo de Entrega Técnica bem como teste de carga;
Aterrar a estrutura da grua conforme NBR 5410 e NBR 5419 e NR–18
item 18.21.1 e instalar pára-raio a 2,00m acima da parte mais elevada da
torre;
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Proibir a instalação próxima a redes de alta tensão;
Instruir os operadores para seguir rigorosamente as instruções do
fabricante, inspecionar diariamente o equipamento e comunicar as
ocorrências;
Providenciar que a instalação, manutenção e retirada de grua sejam
supervisionadas por profissional legalmente habilitado, visando
confiabilidade na sua utilização e transporte;
Treinar e reciclar os trabalhadores responsáveis pela operação e
sinalização (comunicação);
Isolar a área de operação;
Proibir trabalho sob intempéries;
Orientar o operador para o monitoramento da velocidade dos ventos e
instalar anemômetro com alarme sonoro automático que indique
velocidade superior a 42Km/h;
Instalar proteção na cabina do operador contra a incidência de raios
solares;
Elaborar e implementar procedimento para resgate do operador em caso
de mal-estar;
Utilizar mini gruas no transporte de carga do tipo vigas “I”, até 150 kg,
tornando o transporte seguro;
Dispor dos seguintes itens de segurança: limitador de momento máximo,
da carga máxima, de fim de curso e de altura; alarme sonoro, placas
indicativas, luz de obstáculo, trava de segurança no gancho do moitão,
limitador de giro e de curso (translação);
Exigir a ART de montagem, desmontagem, inspeção e manutenção.
14 ANDAIMES E PLATAFORMAS DE TRABALHO
Os andaimes devem ser dimensionados por profissional habilitado de modo a
suportar as cargas ali presentes, de madeira de boa qualidade e revestidos de
materiais para forrar de característica antiderrapante, sendo proibida a retirada de
qualquer dispositivo de segurança.
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Todos os andaimes deverão ter as especificações de segurança do fabricante
respeitadas:
1) Andaimes simplesmente apoiados:
Devem ser apoiados em base sólida resistente;
Andaimes de madeira não podem estar acima de três pavimentos;
É proibido trabalho a altura superior a 2 metros e largura inferior a 90
centímetros.
2) Andaimes Fachadeiros:
Deverá existir uma escada junto a estrutura para acessos
verticais;
A movimentação vertical, montagem e desmontagem serão por
cordas e/ou içamento;
Uma proteção de tela galvanizada para proteção até dois metros
acima do nível da ultima plataforma.
3) Andaimes Móveis, em Balanço e Suspensos Motorizados:
Os andaimes móveis devem ser utilizados em superfícies planas;
Os andaimes em balanço devem ter sistema de tração suficiente
para suportar três vezes a resistência local;
Dupla isolação para cabos de alimentação, aterramento e
tomadas blindadas em andaimes motorizados;
Dispositivo de travamento para pane elétrica e movimentos
inclinados para os andaimes motorizados;
4) Andaimes Suspensos:
Garantia de estabilidade para a estrutura, seja ela apoiada ou
fixada no elemento estrutural, sendo proibido o uso de outros
elementos para sustentação;
Os dispositivos de suspensão não podem ser de fibras e tem que ser
verificados por usuários treinados;
É diretamente ligado ao uso de cargas especificadas para seu uso, o
que coíbe uso para passageiros e permite apenas uso imediato de
cargas ali depositadas;
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As plataformas de trabalho que se movimentam verticalmente estão subdivididas
em: pinhão, cremalheira e hidráulica. Elas deverão atender as especificações do
fabricante quanto à montagem, manutenção e operação e, quando o equipamento for
importado, este deve ser atendido conforme previsto em ABNT. É do fabricante
também indicar os limites de resistências de cada aparelho.
Os trabalhadores deverão ser qualificados e treinados quanto ao manuseio, e
conseqüentemente seguros através de cintos de segurança tipo pára-quedas e longe
da rede elétrica. O percurso vertical não pode ter obstruções e a ancoragem torna-se
obrigatória quando a altura ultrapassar nove metros.
A permissão do uso da cadeira suspensa ocorre quando não há possibilidade de
instalação de andaimes, sem improvisações, e ela deve dispor de:
Sistema de subida e descida com dupla trava de segurança;
Fixação do trabalhador por cinto de segurança tipo trava-quedas;
Pontos de ancoragem resistentes e que suportem 1200Kgf;
Independência entre pontos de ancoragem e cabos de segurança.
15 CABOS DE AÇO E CABOS DE FIBRA SINTÉTICA
A observância das condições de uso é obrigatória, tal como existência de
emendas, carga de ruptura equivalente a cinco vezes a máxima carga de trabalho e
substituição dos cabos em condições de desgaste, o que compromete a integridade do
item.
O anexo da norma especifica os cabos de fibra sintética, que deverão dispor de
trançados especiais e de cor de alerta visual – neste caso, o amarelo. Também é
necessário marcar na fita inserida no interior do trançado “NR 18.16.5 ISSO 1140
1990”, mais fabricante e CNPJ.
16 ALVENARIA, REVESTIMENTOS E ACABAMENTOS
Estes lugares necessitam de técnicas que garantam a estabilidade das paredes
de alvenaria da periferia, de proteção dos quadros fixos de tomadas energizadas e a
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área logo abaixo do local interditada quando o uso de vidros para colocação faz-se
necessário, tomando a precaução de indicá-los de maneira visível.
17 TELHADOS E COBERTURAS
As dimensões para este tipo de trabalho são de responsabilidade de um
profissional habilitado e que o lugar esteja seguro, tomando medidas de isolamento e
sinalização de advertência para evitar acidentes. Caso haja realização de trabalho em
áreas sobre fornos e/ou sob intempéries da natureza, a pratica é vetada, bem como
concentrar cargas em um mesmo ponto. Enquanto se houver emanação de gases por
outras maquinas, essas máquinas serão interrompidas.
Os serviços de execução, ampliação e reforma em telhados devem ser
precedidos de inspeção e elaboração de Ordens de Serviços ou Permissões de
Trabalho.
18 SERVIÇOS EM FLUTUANTES
Faz-se necessário o uso de coletes salva-vidas (com número limitado aos
trabalhadores e tripulantes e de cor laranja com o nome da empresa e capacidade em
Kg) ou outros equipamentos de flutuação quando executar trabalhos com risco de
queda n’água, devendo ter na proximidade sempre um bote salva-vidas, um
profissional em salvamento e primeiros socorros e extintores de incêndios instalados.
A superfície de sustentação das plataformas de trabalho deve ser antiderrapante
e sem a existência de materiais soltos sobre as mesmas. Para tanto se utilizam
recipientes para coleta fixados na estrutura.
19 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO A ACIDENTES – CIPA
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é constituída conforme a
determinação da NR 5, da Portaria n.º 3214/78, do MTE, conforme quadro I,
apresentado abaixo:
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A CIPA tem por objetivos:
Observar e relatar as condições e meio ambiente de trabalho;
Solicitar medidas para reduzir, minimizar e eliminar os riscos existentes ou
neutralizar os mesmos;
Discutir, em conjunto com o SESMT, os acidentes ocorridos, encaminhando
para gerência do empreendimento o resultado da discussão;
Solicitar medidas que previnam a ocorrência de acidentes semelhantes;
Orientar os funcionários quanto à prevenção de acidentes.
A gerência do empreendimento deverá providenciar e encaminhar para o
SESMT a seguinte documentação:
Relação dos candidatos a membros representantes dos empregados;
Relação dos membros representantes do empregador;
Data e horário da votação;
Com estes dados, o SESMT providenciará:
Cédula de eleição da CIPA;
Efetuar a eleição da CIPA;
Ata da eleição dos representantes dos empregados da CIPA;
Ata de instalação e posse da CIPA;
Calendário anual de reuniões ordinárias;
Requerimento de registro da CIPA a Delegacia Regional do Trabalho.
A empresa que possuir na mesma cidade 01(um) ou mais canteiros de obra ou
frentes de trabalho, com menos de 70 (setenta) empregados deve organizar CIPA
centralizada.
A CIPA centralizada será composta de representantes dos empregados e do
empregador, devendo ter pelo menos 01 (um) representante titular e 01 (um) suplente,
por grupo de até 50 (cinqüenta) empregados em cada canteiro de obra ou frente de
trabalho, respeitando-se a paridade prevista na NR 5.
A empresa que possuir 01 (um) ou mais canteiros de obra ou frente de trabalho,
fica obrigada a organizar CIPA por estabelecimento.
Ficam desobrigados de constituir CIPA os canteiros de obra cuja construção não
exceda a 180 (cento e oitenta) dias, devendo, para atendimento do disposto neste item,
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ser constituída comissão provisória de acidentes, com eleição paritária de 01 (um)
membro efetivo e 01 (um) membro suplente a cada grupo de 50 (cinquenta)
trabalhadores.
As empresas que possuam equipes de trabalho itinerantes deverão considerar
como estabelecimento à sede da equipe.
As subempreiteiras que pelo número de empregados não se enquadrem no
disposto anteriormente, participarão com, no mínimo 01 (um) representante das
reuniões, do curso da CIPA e das inspeções realizadas pela CIPA da contratante.
20 MEDIDAS PREVENTIVAS DE MEDICINA E SEGURANÇA NO TRABALHO
20.1 SELEÇÃO DE PESSOAL
O processo de seleção e admissão de pessoal deve ser criterioso objetivando o
êxito da meta de produção com segurança.
Para admissão dos funcionários devem ser analisadas as condições de
experiências anteriores em serviços similares, bem como as condições de saúde
disciplinadas pela NR 7, da Portaria Nº 3214/78, do MTb
20.2 EXAMES MÉDICOS
Todos os funcionários devem ser submetidos aos exames médicos admissional,
periódico, de mudança de função, de retorno ao trabalho, por conta da empresa, nas
condições especificadas pela NR 7 da Portaria n.º 3214/78 do MTb.
Admissional: No ato da admissão do pessoal, deverá ser realizado o
Exame Médico Admissional.
Periódico: Os exames médicos devem ser renovados periodicamente,
considerando-se a natureza das atividades e/ou operações.
Mudança de função: O exame médico de mudança de função deverá ser
realizado antes da data de mudança de função do funcionário.
Retorno ao trabalho: O exame médico de retorno ao trabalho deverá ser
realizado no primeiro dia de volta ao trabalho de funcionário ausente por
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período igual ou superior a 30 dias por motivo de doença ou acidente de
natureza ocupacional ou não.
Demissional: Por ocasião da dispensa ou desligamento do funcionário,
deverá ser realizado o exame médico demissional.
A critério médico e em decorrência da investigação clinica, a fim de investigar a
capacidade ou aptidão física e mental do funcionário para a função que deve exercer,
serão realizados pela empresa, outros exames complementares.
Os dados obtidos nos exame clínicos e complementares serão registrados em
uma ficha clínica individual, que fica sob responsabilidade do Médico do Trabalho.
ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL – ASO: Deverá ser emitido em duas
vias pelo Médico do Trabalho, sendo uma via entregue ao funcionário e outra deve ser
arquivada junto ao prontuário do empregado (Uma das vias deverá ficar na obra que o
empregado se encontra, a disposição da fiscalização). Esta obrigatoriedade estende-se
inclusive aos empreiteiros e subempreiteiros que deverá apresentar toda a
documentação referente ao PCMSO a contratante dos serviços, após a assinatura do
contrato de prestação de serviços.
20.3 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
O canteiro de obras deverá ser sinalizado com o objetivo de:
Identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras;
Indicar as saídas por meio de dizeres ou setas;
Manter comunicação através de avisos, cartazes ou similares;
Advertir sobre perigo de contato ou acionamento acidental com partes
móveis das máquinas ou equipamentos;
Advertir quanto ao risco de queda;
Alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para
atividade executada, com a devida sinalização e advertência próximas
ao posto de trabalho;
Alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação de
materiais por grua, guincho e guindaste;
Identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos na obra;
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Advertir contra o risco de passagem de trabalhadores onde o pé direito
for inferior a 1,80 m;
Identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis,
explosivas e radioativas.
É obrigatório o uso de colete ou tiras refletivas na região do tórax e costas
quando o trabalhador estiver a serviço em vias públicas, sinalizando o acesso ao
canteiro de obras e frentes de serviços ou em movimentação e transporte vertical de
materiais.
A sinalização de segurança em vias públicas deve ser dirigida para alertar os
motoristas, pedestres e em conformidade com as determinações do órgão competente.
20.4 TREINAMENTO
Todos os empregados devem receber treinamento admissional e periódico,
visando garantir a execução de suas atividades com segurança.
O treinamento deve Ter carga horária mínima de 06 ( seis ) horas, ser ministrado
dentro do horário de trabalho, antes do trabalhador iniciar suas atividades, constando
de:
Informações sobre Condições e Meio Ambiente de Trabalho;
Riscos inerentes à função;
Uso adequado dos equipamentos de proteção individual – EPI;
Informações sobre os equipamentos de proteção coletiva – EPC,
existentes no canteiro de obra.
O treinamento periódico deve ser ministrado:
Sempre que se tornar necessário;
Ao início de cada fase da obra.
Nos treinamentos, os trabalhadores devem receber cópias dos procedimentos e
operações a serem realizados com segurança.
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20.5 ORDEM E LIMPEZA
O canteiro de obra deve se apresentar organizado, limpo e desimpedido,
notadamente nas vias de circulação, passagens e escadarias.
entulho e quaisquer sobras de material devem ser regularmente coletados
e removidos. Por ocasião de sua remoção devem ser tomados cuidados
especiais, de forma a evitar poeira excessiva e eventuais riscos.
Quando houver diferença de nível, a remoção de entulhos ou sobras de
materiais deve ser feito através de equipamentos mecânicos ou calhas
fechadas.
É proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior do
canteiro de obra.
É proibido manter lixo ou entulho acumulado ou exposto em locais
inadequados no canteiro de obra.
21 TRANSPORTES DE TRABALHADORES EM VEÍCULOS AUTOMOTORES
O transporte coletivo de trabalhadores deve se feito através de meios de
transportes normalizados e ter autorização prévia da autoridade competente.
A condução do veículo deve ser feita por um profissional habilitado para exercer
tal função.
A utilização de veículos a título precário para transporte de passageiros somente
será permitida em vias que não apresentem condições de tráfego para ônibus. Neste
caso deve-se apresentar as seguintes normas de segurança:
carroceria em todo o perímetro do veículo, com guardas altas e cobertura
de altura livre de 2,10m em relação ao piso da carroceria;
assentos com espuma revestida de 0,45m de largura por 0,35m de
profundidade e 0,45m de altura com encosto e cinto de segurança tipo 3
pontos;
barras de apoio para as mãos a 0,10m da cobertura e para os braços e
mãos entre os assentos;
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a capacidade de transporte de trabalhadores será dimensionada em
função da área de assentos, acrescida do corredor de passagem de pelo
menos 0,80m de largura;
materiais e equipamentos devem estar acondicionados em
compartimentos separados dos trabalhadores, para que não haja risco de
lesões;
escada com corrimão de segurança para acesso pela traseira da
carroceria;
sistema de ventilação nas guardas altas e de comunicação entre a
cobertura e a cabine do veículo;
só será permitido o transporte de trabalhadores acomodados nos
assentos acima dimensionados.
Figura XX – Caminhão adaptado para transporte de pessoas
22 RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL DO ACIDENTE DO TRABALHO
Todos indistintamente têm responsabilidades legais quanto a Higiene e
Segurança no Trabalho. Assim, os empregadores, a CIPA, o SESMT, o pessoal em
nível de supervisão ( Engenheiro, mestre, encarregado, administrativo, etc. ) que são
prepostos do empregador, assim como o médico, enfermeiro, técnico e engenheiro de
segurança do trabalho, enfim todas as pessoas que tem poder de mando, de comando
da empresa.
Antes da Constituição Federal de 05/10/1988, quando acontecia um acidente de
trabalho era muito difícil provar a CULPA do empregador ou de seus prepostos, isto
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porque estava em vigor a súmula n.º 229 do STJ – Supremo Tribunal de Justiça e ela
preceituava o seguinte:
“ A INDENIZAÇÃO PAGA PELA PREVIDÊNCIA SOCIAL NÃO EXCLUI A INDENIZAÇÃO
PAGA PELO DIREITO CÍVIL EM CASO DE DOLO OU CULPA GRAVE DO EMPREGADOR “
Isto significava, portanto, que a vitima podia receber a dupla reparação: uma a
titulo acidentaria ( pago pela Previdência Social ) e a outra por ATO ILICÍTO paga pela
empresa. Para receber a indenização por ato ilícito, a vítima teria que se desdobrar em
fazer uma prova de que o acidente aconteceu por CULPA GROTESCA, que é aquela
culpa que extrapola a normalidade. Isto era realmente muito difícil de se conseguir, daí
inúmeros acidentes de trabalho não causavam prejuízo de indenização para as
empresas.
Ocorre, que após a CF/88, o artigo 7 inciso XXVIII, aboliu a palavra “GRAVE”, e
com isto basta que a vítima ou seus dependentes provem a simples CULPA. Por
definição de CULPA entende-se:
CULPA: Deixar de prever aquilo que é perfeitamente previsível As modalidades
de culpa são:
IMPRUDÊNCIA
NEGLIGÊNCIA
IMPERÍCIA
Sob o aspecto jurídico e legal, existem dois tipos de acidentes de trabalho:
ACIDENTE TIPO: que é o acidente que ocorre de maneira súbita,
violenta, traumatizante.
DOENÇAS PROFISSIONAIS: pode ocorrer por risco normal da atividade
laborativa ou por ato ilícito do empregador e/ou prepostos.
Ato ilícito está previsto pela REGRA GERAL DE RESPONSABILIDADE CIVIL, e
que está escrito no Artigo 159 do Código Civil Brasileiro:
ART. 159: “ AQUELE QUE POR AÇÃO OU OMISSÃO VOLUNTÁRIA, NEGLIGÊNCIA
OU IMPRUDÊNCIA, VIOLAR DIREITO OU CAUSAR PREJUÍZOS A OUTREM, FICA
OBRIGADO A REPARAR O DANO”.
A verificação da culpa e a avaliação da responsabilidade, regulam-se pelos
artigos : 1518, 1532, 1537 e 1553 do mesmo artigo. A lei 8213 de 24/07/91 estabelece
em seu artigo 120 que:
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ART. 120 : “NOS CASOS DE NEGLIGÊNCIA QUANTO AS NORMAS PADRÃO DE
SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO, INDICADOS PARA PROTEÇÃO
INDIVIDUAL E COLETIVA, A PREVIDÊNCIA SOCIAL PROPORÁ AÇÃO
REGRESSIVA CONTRA OS RESPONSÁVEIS, PARALELA COM A AÇÃO CRIMINAL”
Deixar de cumprir alguma Norma prevista na legislação (especialmente a
Portaria 3214/78 e suas NRs), por si só já poderá ser caracterizado a NEGLIGÊNCIA,
principalmente se levarmos em conta que a NR-1 no seu item 1.6 a 1.7, específica:
1.6.1. Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade
jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra,
constituindo grupo industrial, comercial, ou qualquer outra atividade econômica, serão
para efeito de aplicação das Normas Regulamentadoras – NR, solidariamente
responsáveis a EMPRESA PRINCIPAL e cada uma das subordinadas.
1.6.2.Para efeito de aplicação das Normas Regulamentadoras – NR, a obra de Engenharia,
compreendendo ou não canteiro de obra ou frente de trabalho, será considerada
como estabelecimento, a menos que se disponha, de forma diferente, em NR
específica.
1.7. Cabe ao Empregador:
a) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre Segurança
e Medicina de Trabalho;
b) Elaborar ordens de serviços sobre Segurança e Medicina do Trabalho, dando
ciência aos empregados, com os seguintes objetivos:
I. Prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;
II. Divulgar obrigações e proibições que os empregados devam conhecer;
III. Dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição, pelo
descumprimento das ordens de serviços expedidas,
IV. Determinar os procedimentos que deverão ser adotadas em caso de acidente
e/ou doenças profissionais do trabalho;
V. Adotar medidas determinadas pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego);
VI. Adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e/ou condições
inseguras para o trabalho.
c) Informar aos trabalhadores:
I. Os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
II. Os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela
empresa;
III. Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem fiscalização dos
preceitos legais e regulamentares sobre Segurança medicina do Trabalho.
Portanto, devem-se acautelar todos os profissionais, empregadores, porque
situação mudou radicalmente de 1988 para cá, inclusive já havendo casos de
condenação civil e criminal, envolvendo, presidentes de empresas, gerentes, técnicos
de segurança, mestres, engenheiros de obras e médicos.
Quanto ao aspecto Penal, o Código Penal previa aplicação de dois tipos penais:
Homicídio Culposo
Lesões Corporais Culposas
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É a regra geral, mas existe um dispositivo no Código Penal, que exatamente tem
por objetivo prevenir que o dano aconteça. É o chamado CRIME DE PERIGO. Basta a
consciência de se expor alguém, a sua integridade física, mental ou orgânica ou a sua
saúde a um perigo direto e eminente para que crime se consume.
ART. 132: “EXPOR A VIDA OU A SAÚDE DE OUTREM A PERIGO DIRETO EMINENTE”
Pena: 3 ( Três ) meses a um ano de detenção. Se o fato constituir desagravo a norma
técnica de profissão a pena é aumentada de 1/3.
Para resumir, podemos dizer que após a CF/88, se um acidente do trabalho que
resulte em morte ou incapacidade permanente, a Empresa e/ou seus Prepostos não
puderem provar que se preocupavam com a saúde e segurança do trabalho, as
probabilidades de serem considerados CULPADOS é sem dúvida nenhuma enorme.
Está provado também que a maioria dos riscos existentes, principalmente na
Construção Civil, ocorrem porque o pessoal em nível de supervisão não se preocupam
em “Cumprir e fazer cumprir as normas as necessárias para a prevenção de
acidentes“, pensando apenas na produção e economia de oferecer as devidas
proteções coletivas e individuais, e talvez por ainda continuarem pensando
(erroneamente) que em caso de acidentes eles nada sofrerão.
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23 REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Normas Regulamentadoras Comentadas. 7 ed. rev.
ampl. atual. E ilust. Rio de Janeiro: GVC Gerenciamento Verde Consultoria, 2009.
Volumes 2 e 3.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7195: Cores de
Segurança. Rio de Janeiro: ABNT, 1982. 6 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12284: Áreas de vivência
em canteiros. 11p. Rio de Janeiro,
BRASIL, MINISTÉRIO DO TRABALHO. NR-18: Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção. 1978.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras. Disponível
em: http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_18.asp. Acesso em
20 jun 2011.
FUNDACENTRO. Escadas, rampas e passarelas: NR 18 - Condições e meio
ambiente do trabalho na indústria da construção. São Paulo: FUNDACENTRO, 2005.
59 p.
FUNDACENTRO. Escavações, fundações e desmonte de rochas: NR 18 -
Condições e meio ambiente do trabalho na indústria da construção. São Paulo:
FUNDACENTRO, 2005. 35 p.
FUNDACENTRO. Medidas de proteção contra quedas de altura: NR 18 - Condições
e meio ambiente do trabalho na indústria da construção. São Paulo: FUNDACENTRO,
2005. 33 p.
FUNDACENTRO. Movimentação e transporte de materiais e pessoas: elevadores
de obras. São Paulo: FUNDACENTRO, 2003. 38 p.
FUNDACENTRO. Proteção coletiva: modelo de dimensionamento de um sistema de
guarda-corpo. São Paulo: FUNDACENTRO, 2004. 39 p.
FRANKENFELD, 1990 Profº. R. Muther e K. Haganas
MINISTÉRIO DO TRABALHO. NR-18 Condições na indústria da construção.
Brasília, 1995. 43p;
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Cel.: (45) 9147–0818 E-mail: [email protected]
PAOLESCHI, Bruno. CIPA: Guia prático de segurança do trabalho. 1 ed. São Paulo:
Érica, 2009.
Souza, Ubiraci E. L. de. Recomendações Gerais quanto à Localização e Tamanho
dos Elementos do Canteiro de Obras / Ubiraci E. Lemes de Souza, Luiz Sérgio
Franco, José Carlos Paliari, Fausto Carraro. - São Paulo: EPUSP, 1997. 26 p. –
(Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP, Departamento de Engenharia de
Construção Civil; BT/PCC/178).
PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional, vol. IV:
aspectos técnicos e jurídicos: NR-16 a NR-18. São Paulo: LTR, 2005.
ROUSSELET, Edison da S.; FALCÃO, Cesar. Segurança na obra: manual técnico de
segurança do trabalho em edificações prediais. 1. ed. Rio de Janeiro: Interciência,
1999.
SAURIN, T. A.; FORMOSO, C. T. Planejamento de Canteiros de Obras e Gestão de
Processos. Porto Alegre – ANTAC, 2006. – (Recomendações Técnicas HABITARE,
v3)
SALIBA, T. M. Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional. São Paulo: LTR,
2004.
SHERIQUE, Jaques. Aprenda como fazer: Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais - PPRA, Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria
da Construção - PCMAT, Mapas de Riscos Ambientais - MRA. 2. ed. São Paulo: LTr,
2004. 239 p.
SÁ, Ameliza Soares de. AVELAR, Cristina Lúcia Fernandes de. Manual Prático NR-18.
São Paulo: LTR, 2010.
SAMPAIO, José Carlos de Arruda. PCMAT: programa de condições e meio ambiente
do trabalho na indústria da construção. São Paulo: Pini, 1998. 193 p.
TEIXEIRA, Pedro L. Lourenço. Segurança do Trabalho na Construção Civil: do
projeto à execução final. São Paulo: Navegar, 2009.
ANEXO 1
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TRABALHO EM EQUIPE: Elaboração de PCMAT
1ª Etapa – Layout do canteiro de Obras:
Definição do Layout inicial do canteiro de obras com as seguintes características:
Edifício Residencial: o 12 pavimentos; o 2 subsolo; o 2 apartamentos por andar; o Número de funcionários = 45 (primeiros 6 meses); o Número de funcionários = 130 (pico da obra).
Equipamentos: o Serra circular; o Policorte o Grua; o Elevador de passageiros; o Elevador de carga; o Betoneira.
Definir: o Escritório; o Almoxarifado; o Guarita e portões de acesso (pedestre e veículos); o Áreas de vivência:
Quantidade; Dimensões; Área de iluminação; Área de ventilação.
Obs.: A refeição é realizada na obra.
2ª Etapa – Definir as medidas de segurança e os EPC
Definição das medidas de segurança e dos EPC adotados.
3ª Etapa – Elaboração de Ficha de EPI
Elaborar uma Ficha de EPI a ser entregue aos colaboradores, justifique a estrutura de dados a serem registrados.
4ª Etapa – Elaboração de Plano de Treinarnento
Elaborar um plano de treinamento definindo: Assunto; Carga horaria;
Material didático
5ª Etapa – Elaboração de cronograma de implantação
Elaborar cronograma de implantação das medidas de segurança EPC e EPI de acordo com as
etapas da obra.
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Croqui do Canteiro de Obras:
6m
24m
40m
6m 8m
16m
10m
30m
Passeio (2m de largura)
Av. Brasil