apostila concurso brb 2011 - gran cursos

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Grancursos - BRB 2011 Prof. Cid Roberto CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 1 1. (Estilo Cespe) O Sistema Financeiro pode ser entendido como elemento dinâmico no processo de crescimento econômico pelo fato de permitir a elevação das taxas de poupança e de reinvestimento. 2. (Estilo Cespe) As instituições que compõem o Sistema Financeiro Nacional (SFN) devem permitir, dentro das melhores condições possíveis, a realização dos fluxos de fundos entre tomadores e poupadores de recursos para a economia. 3. (Estilo Cespe) O Sistema Financeiro é formado pelos intermediários financeiros que facilitam a relação entre poupadores e tomadores de recursos. 4. (Estilo Cespe) O Sistema Financeiro pode ser entendido como o conjunto de instituições que asseguram a liquidez do mercado de forma a facilitar a tomada de recursos do governo por meio da colocação de seus títulos. 5. (Estilo Cespe) O Sistema Financeiro pode ser entendido como o conjunto de instituições que propiciam condições favoráveis para manter um fluxo de recursos entre poupadores e investidores. 6. (Estilo Cespe) O Sistema Financeiro pode ser entendido como o maior gerador de PIB da nação. 7. (Estilo Cespe) O Sistema Financeiro pode ser entendido como um sistema que é responsável pela balança de pagamentos e criação de moeda. 8. (BRB/Cespe/2010) A partir da aprovação da Emenda Constitucional n.º 40/2003, a Constituição Federal (CF) passou a admitir que o SFN fosse regulado por meio de diversas leis ordinárias que deveriam dispor, inclusive, a respeito da participação do capital estrangeiro nas instituições que integram esse sistema. 9. (BB/Cespe/2009) O SFN atua na intermediação financeira, ou seja, no processo pelo qual os agentes que estão superavitários, com sobra de dinheiro, transferem esses recursos para aqueles que estejam deficitários, com falta de dinheiro. 10. (BB/Cespe/2009) São consideradas instituições financeiras as pessoas jurídicas, públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. (BB/Cespe/2008) O Sistema Financeiro Nacional é composto por órgãos de regulação, instituições financeiras, instituições auxiliares públicas e privadas, que atuam na intermediação de recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo). Com relação ao SFN, julgue os itens a seguir. 11. O SFN atua na intermediação financeira, processo pelo qual os agentes que estão superavitários, com sobra de dinheiro, transferem esses recursos para aqueles que estejam deficitários, com falta de dinheiro. 12. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social é uma das principais entidades supervisoras do SFN. 13. Há dois grandes grupos de entidades no SFN: o subsistema normativo, que trata da regulação e da fiscalização, e o subsistema operativo, que trata da intermediação, do suporte operacional e da administração. (BB/Cespe/2008) O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é composto por órgãos de regulação e por instituições financeiras e auxiliares, públicas e privadas, que atuam na intermediação de recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo). Com relação ao SFN, julgue os itens seguintes. 14. São consideradas instituições financeiras as pessoas jurídicas, públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. 15. Os pagamentos sem utilização de papel-moeda (non-cash) são efetuados principalmente por meio de cheques, transferências de crédito, cartões de crédito e de débito e, também por débitos diretos. Todas essas movimentações, quando cursadas no SFN, podem ser realizadas em moeda nacional, em dólares norte- americanos ou em euros. (Pref. Ipojuca - CE/Cespe/2009) Julgue o item que se segue que versa sobre inflação e políticas monetária e fiscal. 16. Na política monetária, o ajuste é feito por meio da taxa de juros, enquanto, na política fiscal, o ajuste ocorre por meio da tributação e dos gastos públicos. 17. (Caixa/Cespe/2006) Entre os instrumentos disponíveis para a execução da política monetária, destacam-se as operações de mercado aberto, por sua maior versatilidade em acomodar as variações diárias de liquidez. 18. (BB/Cespe/2007) No mercado de capitais, uma diferença marcante entre o mercado primário e o mercado secundário é que, no primeiro, não há influência direta no caixa da companhia, mas há influência na sua imagem, enquanto, no segundo, há influência direta no caixa da companhia, não havendo influência na sua imagem.

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Grancursos - BRB 2011

Prof. Cid Roberto CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 1

1. (Estilo Cespe) O Sistema Financeiro pode ser entendido como elemento dinâmico no processo de crescimento econômico pelo fato de permitir a elevação das taxas de poupança e de reinvestimento.

2. (Estilo Cespe) As instituições que compõem o Sistema Financeiro Nacional (SFN) devem permitir, dentro das melhores condições possíveis, a realização dos fluxos de fundos entre tomadores e poupadores de recursos para a economia.

3. (Estilo Cespe) O Sistema Financeiro é formado pelos intermediários financeiros que facilitam a relação entre poupadores e tomadores de recursos.

4. (Estilo Cespe) O Sistema Financeiro pode ser entendido como o conjunto de instituições que asseguram a liquidez do mercado de forma a facilitar a tomada de recursos do governo por meio da colocação de seus títulos.

5. (Estilo Cespe) O Sistema Financeiro pode ser entendido como o conjunto de instituições que propiciam condições favoráveis para manter um fluxo de recursos entre poupadores e investidores.

6. (Estilo Cespe) O Sistema Financeiro pode ser entendido como o maior gerador de PIB da nação.

7. (Estilo Cespe) O Sistema Financeiro pode ser entendido como um sistema que é responsável pela balança de pagamentos e criação de moeda.

8. (BRB/Cespe/2010) A partir da aprovação da Emenda Constitucional n.º 40/2003, a Constituição Federal (CF) passou a admitir que o SFN fosse regulado por meio de diversas leis ordinárias que deveriam dispor, inclusive, a respeito da participação do capital estrangeiro nas instituições que integram esse sistema.

9. (BB/Cespe/2009) O SFN atua na intermediação financeira, ou seja, no processo pelo qual os agentes que estão superavitários, com sobra de dinheiro, transferem esses recursos para aqueles que estejam deficitários, com falta de dinheiro.

10. (BB/Cespe/2009) São consideradas instituições financeiras as pessoas jurídicas, públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros.

(BB/Cespe/2008) O Sistema Financeiro Nacional é composto por órgãos de regulação, instituições financeiras, instituições auxiliares públicas e privadas, que atuam na intermediação de recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo). Com relação ao SFN, julgue os itens a seguir.

11. O SFN atua na intermediação financeira, processo pelo qual os agentes que estão superavitários, com sobra de dinheiro, transferem esses recursos para aqueles que estejam deficitários, com falta de dinheiro.

12. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social é uma das principais entidades supervisoras do SFN.

13. Há dois grandes grupos de entidades no SFN: o subsistema normativo, que trata da regulação e da fiscalização, e o subsistema operativo, que trata da intermediação, do suporte operacional e da administração.

(BB/Cespe/2008) O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é composto por órgãos de regulação e por instituições financeiras e auxiliares, públicas e privadas, que atuam na intermediação de recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo). Com relação ao SFN, julgue os itens seguintes.

14. São consideradas instituições financeiras as pessoas jurídicas, públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros.

15. Os pagamentos sem utilização de papel-moeda (non-cash) são efetuados principalmente por meio de cheques, transferências de crédito, cartões de crédito e de débito e, também por débitos diretos. Todas essas movimentações, quando cursadas no SFN, podem ser realizadas em moeda nacional, em dólares norte-americanos ou em euros.

(Pref. Ipojuca - CE/Cespe/2009) Julgue o item que se segue que versa sobre inflação e políticas monetária e fiscal.

16. Na política monetária, o ajuste é feito por meio da taxa de juros, enquanto, na política fiscal, o ajuste ocorre por meio da tributação e dos gastos públicos.

17. (Caixa/Cespe/2006) Entre os instrumentos disponíveis para a execução da política monetária, destacam-se as operações de mercado aberto, por sua maior versatilidade em acomodar as variações diárias de liquidez.

18. (BB/Cespe/2007) No mercado de capitais, uma diferença marcante entre o mercado primário e o mercado secundário é que, no primeiro, não há influência direta no caixa da companhia, mas há influência na sua imagem, enquanto, no segundo, há influência direta no caixa da companhia, não havendo influência na sua imagem.

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19. (Estilo Cespe) O Conselho Monetário Nacional regula, mas não executa.

20. (Estilo Cespe) A absorção dos recursos disponíveis em moeda estrangeira, resultantes de investimentos estrangeiros financeiros no país, é atribuição do CMN.

21. (Estilo Cespe) As reuniões do CMN são mensais, sendo nessas ocasiões decidida e comunicada ao mercado a taxa meta para o financiamento dos títulos públicos, conhecida como taxa SELIC.

22. (Estilo Cespe) Cabe ao Conselho Monetário Nacional (CMN) a fixação das diretrizes das políticas monetárias, creditícia e cambial do país.

23. (Estilo Cespe) Cabe ao Conselho Monetário Nacional (CMN) a fixação das diretrizes das taxas de juros e taxa de crédito do mercado.

24. (Estilo Cespe) Cabe ao Conselho Monetário Nacional (CMN) a fixação das diretrizes políticas monetárias e cambiais.

25. (Estilo Cespe) O Conselho Monetário Nacional (CMN) tem sede própria, em Brasília.

26. (Estilo Cespe) O Conselho Monetário Nacional é formado por três ministros de estado, entre eles o presidente do Banco Central do Brasil.

27. (Estilo Cespe) O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é composto por um conjunto de instituições financeiras públicas e privadas e seu órgão máximo é o Conselho Monetário Nacional (CMN).

28. (BB/Cespe/2007) O CMN - instância máxima do SFN - é o órgão exclusivamente normativo, com a finalidade principal de formular políticas monetária, cambial e de crédito.

29. (BB/Cespe/2007) As comissões consultivas: Técnica da Moeda e do Crédito, Normas e Organização do Sistema Financeiro, e Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros funcionam junto ao CMN.

30. (BB/Cespe/2007) A política do CMN objetiva, entre outros, adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia nacional e seu processo de desenvolvimento e, também, zelar pela liquidez e insolvência das instituições financeiras.

31. (Basa/Cespe/2007) O CMN é uma autarquia federal.

32. (Basa/Cespe/2007) Autorizar a emissão de papel-moeda e fixar as diretrizes e normas de política cambial, inclusive compra e venda de ouro e quaisquer operações em moeda estrangeira, é competência privativa do CMN.

33. (Basa/Cespe/2007) Nos casos de urgência e de relevante interesse do SFN, o presidente do CMN, que é o ministro da Fazenda, tem a prerrogativa de deliberar sozinho, de forma monocrática, independentemente do referendo dos demais membros do conselho.

34. (BRB/Cespe/2010) Ao Conselho Monetário Nacional (CMN) incumbe expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas instituições financeiras.

35. (Basa/Cespe/2010) Dos três ministros que compõem o CMN, um deles é o ministro da Fazenda.

36. (BB/Cespe/2009) As funções do CMN incluem: adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia e regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos.

37. (BB/Cespe/2009) É competência do CMN definir a forma como o BB administra as reservas vinculadas.

38. (BB/Cespe/2009) O CMN é o órgão formulador da política da moeda e do crédito, devendo atuar até mesmo no sentido de promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos.

(BB/Cespe/2008) O Conselho Monetário Nacional (CMN) é um órgão normativo, responsável pelas políticas e diretrizes monetárias para a economia do país. A respeito do CMN, julgue os itens abaixo.

39. Na sua mais recente composição, o CMN passou a ser integrado pelo ministro da Fazenda, como presidente do conselho, pelo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e pelo presidente do Banco do Brasil.

40. Compete ao CMN fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e venda de ouro e quaisquer operações em direitos especiais de saque e em moeda estrangeira.

41. São regulamentadas por meio de resoluções as matérias aprovadas pelo CMN, normativo de caráter público, sempre divulgado no Diário Oficial da União (DOU) e na página de normativos do Banco Central do Brasil (BACEN).

42. Apenas a partir de reuniões consideradas não-sigilosas do CMN são lavradas atas, cujo extrato é publicado no DOU.

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(BB/Cespe/2008) O Conselho Monetário Nacional (CMN), instituído pela Lei n° 4.595/1964, é um órgão normativo, responsável pelas políticas e diretrizes monetárias para a economia do país. Acerca do CMN, julgue os itens que se seguem.

43. O SFN tem como órgão executivo central o BACEN, que estabelece normas a serem observadas pelo CMN.

44. Entre as funções do CMN, estão a de adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia e a de regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos.

45. (BB/Cespe/2008) O CMN é o órgão formulador da política da moeda e do crédito, devendo atuar, inclusive, no sentido de promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos.

46. (BB/Cespe/2008) Entre as competências do CMN encontra-se a de definir a forma como o Banco do Brasil administrará as reservas vinculadas.

(BB/Cespe/2008) O BACEN, criado pela Lei nº 4.595/1964, é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda, com sede e foro na capital da República e atuação em todo o território nacional. Com relação ao BACEN, julgue os seguintes itens

47. Entre as atribuições do BACEN estão a de estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras, a de vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e a de controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país.

48. O BACEN tem competência para regulamentar, autorizar o funcionamento e supervisionar os sistemas de compensação e de liquidação, atividades que, no caso de sistemas de liquidação de operações com valores mobiliários, exceto títulos públicos e privados emitidos por bancos, são compartilhadas com a Comissão de Valores Mobiliários.

49. O CMN é o principal órgão executor da política traçada pelo BACEN, cumprindo-lhe, também, autorizar o funcionamento e exercer a fiscalização das instituições financeiras, emitir moeda e executar os serviços do meio circulante.

(Basa/Cespe/2004) O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é composto pelo conjunto de instituições que realizam a intermediação financeira e pelos órgãos que normatizam e fiscalizam esse processo. A respeito do SFN, julgue os seguintes itens, considerando a reforma bancária instituída pela Lei n.º 4.595/1964.

50. O Conselho Monetário Nacional (CMN) foi criado pela mencionada lei em substituição à Casa da Moeda do Brasil.

51. A citada lei extinguiu a Superintendência da Moeda e do Crédito e deu origem ao Banco Central da República do Brasil.

52. Segundo a referida lei, são instituições financeiras as pessoas jurídicas públicas ou privadas que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros.

53. De acordo com a lei considerada, as instituições financeiras somente poderão funcionar no país mediante prévia autorização do CMN ou por força de decreto do Poder Executivo, quando forem estrangeiras.

(Basa/Cespe/2004) O CMN é o órgão responsável pela definição das normas do SFN. Segundo a Lei n.º 4.595/1964, constitui objetivo do CMN

54. regular os valores internos da moeda, prevenindo ou corrigindo surtos de inflação ou deflação.

55. zelar pela liquidez e insolvência das instituições do SFN.

56. (Estilo Cespe) Normatizar o bom funcionamento da economia brasileira é uma das principais atribuições do Bacen.

57. (Estilo Cespe) O Banco Central do Brasil é o executor da política cambial, o gestor e controlador do sistema financeiro nacional e o emissor de moeda.

58. (Estilo Cespe) O Banco Central do Brasil é o executor da política monetária, controlando os meios de pagamento, sendo responsável pelo orçamento monetário e pelos instrumentos de política monetária.

59. (Estilo Cespe) O Banco Central do Brasil emite títulos que possibilitam a execução da política monetária.

60. (Estilo Cespe) A Lei de Reforma do Sistema Financeiro Nacional (Lei n° 4.595/1964) criou o Banco Central do Brasil e o Conselho Monetário Nacional.

61. (Estilo Cespe) A capacidade de influir nos mercados de taxas de juros é característica do BACEN.

62. (Estilo Cespe) As reuniões do BACEN são quinzenais, sendo nessas ocasiões decidida e comunicada ao mercado a taxa meta para o financiamento dos títulos públicos, conhecida como taxa SELIC.

63. (Estilo Cespe) Cabe ao BACEN a fixação das regras do mercado financeiro e do mercado acionário.

64. (Estilo Cespe) O BACEN foi instituído em 1990 e atua no âmbito do Conselho Monetário Nacional.

65. (Estilo Cespe) O Banco Central do Brasil (BCB) tem autonomia patrimonial.

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66. (Estilo Cespe) O Banco do Brasil (BB) já atuou com atribuições de Banco Central.

67. (Estilo Cespe) Trata-se de competência privativa do Banco Central controlar o fluxo de capitais estrangeiros garantindo o correto funcionamento do mercado cambial.

68. (Estilo Cespe) Trata-se de competência privativa do Banco Central efetuar a colocação de títulos públicos federais com objetivo de captar recursos para o Tesouro Nacional.

69. (Estilo Cespe) Trata-se de competência privativa do Banco Central exercer a fiscalização das instituições financeiras, punindo-as quando necessário.

70. (Estilo Cespe) Trata-se de competência privativa do Banco Central receber os recolhimentos compulsórios dos bancos comerciais.

71. (Estilo Cespe) Trata-se de competência privativa do Banco Central regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis.

72. (BB/Cespe/2007) O Banco Central do Brasil (BACEN) executa a política cambial definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para tanto, regulamenta o mercado de câmbio e autoriza as instituições que nele operam.

73. (BB/Cespe/2007) A diretoria colegiada do BACEN é composta de nove membros, sendo um deles o presidente, todos nomeados pelo presidente da República, entre os brasileiros de ilibada reputação e notória capacidade em assuntos econômico-financeiros, após a aprovação pelo Senado Federal.

74. (BB/Cespe/2007) Compete privativamente ao BACEN determinar o recolhimento de até 100% do total dos depósitos à vista e outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de subscrição de letras ou obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da dívida pública federal, seja por meio do recolhimento em espécie.

75. (Basa/Cespe/2007) A atribuição principal do Banco Central do Brasil (BACEN) é executar as normas elaboradas pelo CMN.

76. (BRB/Cespe/2010) Compete ao Banco Central do Brasil (BACEN), de acordo com a Lei n.º 4.595/1964, regular a concorrência entre instituições financeiras.

77. (BRB/Cespe/2010) As instituições financeiras que recebem depósitos do público podem emitir debêntures, desde que previamente autorizadas pelo BACEN.

78. (Basa/Cespe/2010) No que se refere à supervisão bancária e à regulação prudencial, o BACEN subordina-se às decisões do Conselho Monetário Nacional (CMN).

79. (Basa/Cespe/2010) As resoluções que regulam o SFN são editadas pelo CMN.

80. (BB/Cespe/2009) O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social é uma das principais entidades supervisoras do SFN.

81. (BB/Cespe/2009) A área normativa do SFN tem como órgão máximo o Banco Central do Brasil (BACEN).

82. (BB/Cespe/2009) O SFN tem como órgão executivo central o BACEN, que estabelece normas a serem observadas pelo CMN.

83. (BB/Cespe/2009) O BACEN tem competência para regulamentar, autorizar o funcionamento e supervisionar os sistemas de compensação e de liquidação, atividades que, no caso de sistemas de liquidação de operações com valores mobiliários, exceto títulos públicos e títulos privados emitidos por bancos, são compartilhadas com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

84. (BB/Cespe/2009) Realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras e regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis são as atribuições do BACEN.

85. (BB/Cespe/2009) Além de autorizar o funcionamento e exercer a fiscalização das instituições financeiras, emitir moeda e executar os serviços do meio circulante, compete também ao BACEN traçar as políticas econômicas, das quais o CMN é o principal órgão executor.

86. (BB/Cespe/2009) As atribuições do BACEN incluem: estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras, vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país.

(BB/Cespe/2008) O BACEN, criado pela Lei n° 4.595/1964, é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda, com sede e foro na capital da República e atuação em todo o território nacional. Com relação ao BACEN, julgue os seguintes itens.

87. As instituições financeiras estrangeiras podem funcionar no país somente mediante prévia autorização do Bacen ou decreto do Poder Executivo.

88. Compete ao BACEN autorizar e fiscalizar o funcionamento das administradoras de cartão de crédito.

89. O BACEN executa a política cambial definida pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, regulamentando o mercado de câmbio e autorizando as instituições que nele operam.

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(BB/Cespe/2008) O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é composto por órgãos de regulação, por instituições financeiras e auxiliares, públicas e privadas, que atuam na intermediação de recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo). Com relação ao SFN, julgue os itens a seguir.

90. A área operativa do SFN é formada pelas instituições financeiras públicas e privadas, que atuam no mercado financeiro.

91. A área normativa do SFN tem como órgão máximo o Banco Central do Brasil (BACEN).

(BB/Cespe/2008) O BACEN, criado pela Lei n° 4.595/1964, é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda e tem atuação em todo o território nacional. No que se refere ao BACEN, julgue os itens subsequentes.

92. O BACEN tem sua sede no Rio de Janeiro e conta com representações em Brasília, capital do país, e nas capitais dos estados do Rio Grande do Sul, do Paraná, de São Paulo, de Minas Gerais, da Bahia, de Pernambuco, do Ceará e do Pará.

93. Entre as atribuições do BACEN, estão a de realizar as operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras e a de regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis.

94. (BB/Cespe/2008) O Banco Central do Brasil (BACEN) é o principal executor das orientações do CMN.

95. (Caixa/Cespe/2006) É por meio do BACEN que o Estado intervém diretamente tanto no sistema financeiro como na economia.

96. (Caixa/Cespe/2006) O BACEN detém poderes para criar ou destruir reservas bancárias em curtíssimo prazo.

(Basa/Cespe/2004) Com relação às características e competências do Banco Central do Brasil (BACEN), ao qual compete cumprir e fazer cumprir as disposições que lhe são atribuídas pela legislação em vigor e pelas normas expedidas pelo CMN, julgue os itens subsequentes.

97. Compete ao BACEN a emissão de moeda-papel e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo Banco do Brasil S.A.

98. É competência do BACEN conceder autorização às instituições financeiras para que elas possam funcionar no Brasil ou no exterior, instalar ou transferir suas sedes ou dependências e alterar seus estatutos, entre outras atribuições.

99. O BACEN é o representante do governo brasileiro perante as demais instituições financeiras internacionais.

100. É função do BACEN receber os recolhimentos compulsórios, bem como os depósitos voluntários à vista das instituições financeiras.

101. (Estilo Cespe) Das operações registradas diariamente no Selic nasce a Taxa Selic meta.

102. (Estilo Cespe) A taxa de juros divulgada pelo Comitê de Política Econômica (COPOM), em suas reuniões ordinárias, acompanhada de indicativo de viés, pode ser alterada pelo Presidente do Banco Central, na direção do viés, sem necessitar de uma convocação extraordinária do COPOM.

103. (Estilo Cespe) A taxa de juros divulgada pelo Comitê de Política Econômica (COPOM), em suas reuniões ordinárias, vigora até a próxima reunião e vem, geralmente, acompanhada de indicativo de viés que pode ser alterado pelo presidente do BACEN.

104. (Estilo Cespe) As reuniões do COPOM são quinzenais, para definir a taxa conhecida como taxa SELIC.

105. (Estilo Cespe) As reuniões ordinárias do COPOM ocorrem oito vezes ao ano, sendo nessas ocasiões decidida e comunicada ao mercado a taxa-meta para o financiamento dos títulos públicos, conhecida como taxa SELIC.

106. (Estilo Cespe) Cabe ao Conselho Monetário Nacional (CMN) a fixação da taxa da SELIC, por meio do COPOM (Comitê de Política Monetária).

107. (Estilo Cespe) É objetivo do COPOM estabelecer as diretrizes do mercado monetário, definindo metas de acordo com as políticas econômicas do governo.

108. (Estilo Cespe) O Comitê de Política Econômica (COPOM) reúne-se mensalmente.

109. (Estilo Cespe) O COPOM foi instituído em 1996 e atua no âmbito do Banco Central.

110. (Estilo Cespe) O viés da taxa SELIC pode ser de baixa ou de alta e representa uma tendência de comportamento da taxa SELIC.

111. (Estilo Cespe) Sobre o Comitê de Política Econômica (COPOM) podemos afirmar que foi instituído em 1994 e atua no âmbito da Receita Federal.

112. (BB/Cespe/2007) A taxa básica de juros SELIC, divulgada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), tem vital importância na economia, pois as taxas de juros cobradas no mercado são balizadas por ela, que é referência para a política monetária.

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(BB/Cespe/2007) O presidente do BACEN atribuiu o interesse do investidor estrangeiro no país à maior previsibilidade da economia local. Inflação baixa e estabilidade macroeconômica têm sido determinantes para o crescimento do investimento direto estrangeiro no Brasil. "A economia brasileira hoje é bastante previsível, o que contribui para o ingresso dos recursos que ajudam o país a seguir na rota do crescimento sustentável. Há muita cobrança por um BACEN mais ousado, que corte mais rapidamente os juros, mas é preciso lembrar que a estabilidade é fruto da política monetária atual", afirmou o presidente. Gazeta Mercantil, jun/2007 (com adaptações). Acerca das atribuições dos diversos órgãos do SFN relacionados a taxa de juros e inflação, julgue os itens subsequentes.

113. Determinar a meta da taxa básica de juros da economia é atribuição do Comitê de Política Monetária (COPOM).

114. O presidente do BACEN deve se justificar perante o Congresso Nacional caso a taxa de inflação oficial seja superior à meta estipulada.

115. O Brasil adota o sistema de metas inflacionárias e cambiais.

116. Determinar a taxa de meta da inflação oficial é atribuição do Conselho Monetário Nacional (CMN).

117. (BB/Cespe/2007) A taxa referencial do SELIC, de natureza remuneratória, também conhecida por SELIC-META, é uma taxa de juros, fixada pelo BACEN após a divulgação pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), aplicável pelas instituições financeiras para os títulos públicos e adotada como taxa básica para a economia. Atualmente, essa taxa é divulgada pelo COPOM exatamente a cada 45 dias.

118. (Basa/Cespe/2007) O Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM) não tem influência direta nas metas de inflação estipuladas pelo governo federal.

119. (BB/Cespe/2009) O COPOM, constituído no âmbito do BACEN, tem como objetivo implementar as políticas econômica e tributária do governo federal.

120. (BB/Cespe/2009) Desde a adoção da sistemática de metas para a inflação como diretriz de política monetária, as decisões do COPOM visam cumprir as metas para a inflação definidas pelo CMN. Se as metas não forem atingidas, cabe ao presidente do BACEN divulgar, em carta aberta ao ministro da Fazenda, os motivos do descumprimento, as providências e o prazo para o retorno da taxa de inflação aos limites estabelecidos.

(BB/Cespe/2008) Comitê de Política Monetária (COPOM) do BACEN foi instituído em 1996, com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária e de definir a taxa de juros. A criação do COPOM buscou proporcionar maior transparência e ritual adequado ao processo decisório do BACEN. Com base nessas informações e acerca do COPOM, julgue os próximos itens.

121. As atas das reuniões do COPOM são divulgadas quinze dias úteis após a sua realização.

122. O COPOM reúne-se ordinariamente doze vezes por ano e extraordinariamente sempre que necessário, por convocação de seu presidente.

123. Compete ao COPOM avaliar o cenário macroeconômico e os principais riscos a ele associados, com base nos quais são tomadas as decisões de política monetária.

(BB/Cespe/2008) O Comitê de Política Monetária (COPOM) do BACEN foi instituído em 20/6/1996, com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária e de definir a taxa de juros. A criação desse comitê buscou proporcionar maior transparência e ritual adequado ao processo decisório da instituição. Com relação ao COPOM, julgue os itens seguintes.

124. As atas das reuniões do COPOM devem ser divulgadas no prazo de até quinze dias úteis após a data de sua realização.

125. A taxa de juros fixada na reunião do COPOM é a meta para a taxa SELlC (taxa média dos financiamentos diários, com lastro em títulos federais, apurados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia), a qual vigora por todo o período entre reuniões ordinárias do Comitê.

(BB/Cespe/2008) O Comitê de Política Monetária (COPOM) do BACEN tem como objetivos estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros. A criação desse comitê buscou proporcionar maior transparência e ritual adequado ao processo decisório da Instituição. No que se refere ao COPOM, julgue os próximos itens.

126. É objetivo do COPOM implementar as políticas econômica e tributária do governo federal.

127. Desde a adoção da sistemática de metas para a inflação como diretriz de política monetária, as decisões do COPOM passaram a ter como objetivo cumprir as metas para a inflação definidas pelo CMN. Se as mesmas não forem atingidas, cabe ao presidente do BACEN divulgar em carta aberta ao ministro da Fazenda, os motivos do descumprimento, bem como as providências e o prazo para retorno da taxa de inflação aos limites estabelecidos.

128. (Estilo Cespe) Fortalecer o setor empresarial nacional é atribuição do CRSFN.

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129. (BB/Cespe/2007) O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro é um órgão singular, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda, que tem a finalidade de julgar, em segunda e última instância administrativa, os recursos interpostos.

130. (BB/Cespe/2007) O Conselho Nacional de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) é composto por oito conselheiros, entre os quais estão ministro da fazenda, representante do BACEN e representante da CVM.

131. (BB/Cespe/2007) É atribuição do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) julgar, em segunda e última instância administrativa, recursos interpostos de decisões relativas a penalidades administrativas aplicadas pelo BACEN, pela CVM e pela Secretaria de Comércio Exterior, nas infrações previstas na legislação em vigor.

132. (Basa/Cespe/2007) A secretaria executiva do SFN é exercida pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeira Nacional (CRSFN).

133. (Basa/Cespe/2007) O CRSFN é uma autarquia federal, cuja secretaria-executiva funciona no edifício-sede do BACEN, em Brasília.

134. (BRB/Cespe/2010) Eventual penalidade aplicada pela Comissão de Valores Mobiliários a uma sociedade anônima administradora de cartões de crédito por descumprimento da lei de sociedade por ações é passível de revisão pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN).

(BB/Cespe/2008) O Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS) é um sistema informatizado, centralizado no BACEN, que permite indicar onde os clientes de instituições financeiras mantêm bens, direitos e valores, diretamente ou por seus representantes legais e procuradores. Quanto ao CCS, julgue os seguintes itens.

135. Como o CCS propicia boas condições para a realização de investigações e de ações destinadas a combater a criminalidade, as regras relativas ao sigilo bancário e ao direito à privacidade não incidem em sua implantação e operação.

136. Como decorrência de sua atuação específica, as autoridades policiais têm pleno acesso às informações constantes do CCS.

137. (BRB/Cespe/2010) O CMN regulamentou, por resolução, a cobrança de tarifas pelas instituições financeiras, vedando a cobrança de tarifas pelos serviços considerados prioritários.

138. (BRB/Cespe/2010) Na hipótese das chamadas contas-salário, utilizadas exclusivamente para recebimento de salários e similares, é vedado à instituição financeira cobrar dos beneficiários, a qualquer título, tarifas destinadas ao ressarcimento dos serviços prestados.

(BB/Cespe/2008) O Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS) é um sistema informatizado, centralizado no BACEN, que permite indicar onde os clientes de instituições financeiras mantêm bens, direitos e valores, diretamente ou por seus representantes legais e procuradores. No que se refere ao CCS, julgue os itens a seguir.

139. Antes da existência desse cadastro, havia dificuldade em identificar contas de depósitos e ativos mantidos no SFN por pessoas físicas e jurídicas, o que dificultava investigações e ações destinadas a combater a criminalidade.

140. O CCS contém todos os dados de valor, de movimentação financeira e de saldos de contas e(ou) aplicações.

(BB/Cespe/2009) O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) é um órgão colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda. Com relação ao CRSFN, julgue os itens a seguir.

141. De decisão em processo administrativo oriundo do BACEN, da CVM, da Secretaria de Comércio Exterior ou da Secretaria da Receita Federal, cabe recurso ao CRSFN, no prazo estipulado na intimação, devendo o interessado entregá-lo mediante recibo ao respectivo órgão instaurador.

142. É atribuição do CRSFN julgar, em segunda e última instância administrativa, os recursos interpostos das decisões relativas às penalidades administrativas aplicadas pelo BACEN quanto a matérias relativas à aplicação de penalidades por infração à legislação de consórcios.

143. É atribuição do CRSFN adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia, bem como regular os valores interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos.

(BB/Cespe/2008) O CRSFN é um órgão colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda. Com relação ao CRSFN, julgue os itens a seguir.

144. Compete ao CRSFN apreciar os recursos de ofício, dos órgãos e entidades competentes, contra decisões de arquivamento de processos que versem sobre penalidades por infrações à legislação cambial, de capitais estrangeiros e de crédito rural e industrial.

145. Não é atribuição do CRSFN julgar recursos interpostos das decisões relativas às penalidades administrativas aplicadas pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)

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146. É atribuição do CRSFN julgar, em segunda e última instâncias administrativas, os recursos interpostos das decisões relativas às penalidades administrativas aplicadas pelo BACEN e relativas a infração à legislação de consórcios.

(BB/Cespe/2008) O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional I (CRSFN) é um órgão colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda, cuja Secretaria-Executiva funciona no edifício sede do BACEN. Acerca do CRSFN julgue os itens que se seguem.

147. Ao receber intimação decisória de processo administrativo oriundo do BACEN, da CVM, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio-Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) ou do Ministério da Fazenda-Secretaria da Receita Federal (SRF), o(s) interessado(s) poderá(ão) interpor recurso ao CRSFN, no prazo estipulado na intimação, devendo entregá-Io mediante recibo ao respectivo órgão instaurador.

148. Constituem atribuições do CRSFN: adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos.

149. (Basa/Cespe/2010) Contas de depósito à vista são popularmente denominadas contas correntes.

150. (BB/Cespe/2007) Depósitos a prazo, tais como CDB e RDB, são também modalidades de investimento, geralmente classificadas em pós-fixadas, prefixadas e flutuantes.

(BB/Cespe/2007) Os produtos de investimento são importantes para vários tipos de instituições financeiras. Entre os mais comuns, podem-se mencionar os certificados de depósito bancários (CDB) e os fundos mútuos de investimentos. O mercado financeiro de produtos de investimento tem obtido crescente desempenho: no início de 2007, somente a indústria de fundos alcançou o volume de um trilhão de reais. Acerca desses produtos, julgue os itens a seguir.

151. Os CDBs são títulos emitidos por bancos comerciais, de investimento, de desenvolvimento ou múltiplos com o objetivo de gerar captação de recursos (funding) para que o banco aplique em vários ativos. Sendo assim, o CDB não é título de emissão privada.

152. Quando indexado à taxa de inflação, o CDB tem prazo mínimo de um ano.

153. (Basa/Cespe/2010) O certificado de depósito bancário (CDB) é uma modalidade de depósito a vista.

154. (Basa/Cespe/2004) O CDB é um título de débito, físico ou escritural, emitido por banco comercial e representativo de depósitos a prazo feitos pelo cliente.

155. (Basa/Cespe/2004) Tanto o CDB quanto o RDB podem ser resgatados antes do prazo contratado, independentemente do prazo mínimo da aplicação.

156. (BB/Cespe/2007) A caderneta de poupança é considerada o único investimento que pode ser feito fora da conta-investimento.

(BB/Cespe/2008) Acerca da caderneta de poupança, produto tradicional de captação financeira no Brasil, que se caracteriza por depósitos que acumulam juros e correção, julgue os itens a seguir.

157. Os depósitos em cadernetas de poupança efetuados nos dias 29, 30 e 31 de determinado mês serão remunerados no dia 1° do mês seguinte, aplicando-se o índice correspondente ao dia 1° do mês do depósito.

158. O dinheiro depositado em caderneta de poupança somente poderá ser sacado depois de transcorrido prazo fixado por ocasião do depósito.

159. Os valores depositados e mantidos em depósito por prazo inferior a um mês recebem remuneração correspondente aos dias de depósito e proporcionalmente àquela estabelecida para o mês.

(BB/Cespe/2008) Acerca da caderneta de poupança, produto tradicional de captação financeira no Brasil, caracterizado por depósitos que acumulam juros e correção monetária, julgue os próximos itens.

160. Os bancos são terminantemente proibidos de cobrar pela manutenção das contas de cadernetas de poupança.

161. Os valores depositados em caderneta de poupança são atualizados com base na taxa de referência de juros (TR) do dia do depósito, acrescida de juros de 0,5% ao mês.

(Basa/Cespe/2004) Com relação às cadernetas de poupança, julgue os itens subsequentes.

162. O banco pode cobrar pela manutenção de conta de poupança desde que o saldo da conta seja igual ou inferior a R$ 50,00 e não apresente registros de depósitos ou saques pelo período de 6 meses.

163. Os depósitos em poupança realizados por meio de cheque, desde que este não seja devolvido, devem ser considerados a partir do dia do depósito,independentemente do prazo de liberação do cheque.

(BB/Cespe/2007) Título de crédito de grande utilização, tanto no mercado interno quanto no externo, a letra de câmbio é produto bancário importante para a circulação de riquezas e servem de garantia ao sistema financeiro como um todo. Acerca desse título, julgue os itens seguintes.

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164. O aceite na letra de câmbio é compulsório, haja vista ser um requisito para a sua validade como título de crédito.

165. O sacador pode exonerar-se da garantia da aceitação da letra, bem como da garantia de seu pagamento.

(BB/Cespe/2007) A letra de câmbio um instrumento de declaração unilateral de vontade, enunciada em tempo e lugar certos (nela afirmados), por meio da qual uma certa pessoa (chamada sacador) declara que uma certa pessoa (chamada sacado) pagará, pura e simplesmente, a certa pessoa (chamada tomador), uma quantia certa, num local e numa data -ou prazo - especificados ou não. O título considera-se emitido quando o sacador nele apõe sua assinatura, completando, assim, o ato unilateral de sacá-lo. Trata-se de um instrumento de câmbio muito antigo na história e que sofreu, ao longo dos tempos, variações em seu regulamento legislativo, bem como na prática de sua utilização. Gladston Mamede. Títulos de Crédito. São Paulo: Atlas, 3ª ed., 2003, p. 187. Acerca da letra de câmbio, julgue os itens que se seguem.

166. O sacador (emitente/credor) é garante tanto da aceitação quanto do pagamento da letra.

167. Se a letra de câmbio contém assinaturas de pessoas incapazes de se obrigarem por letras, assinaturas falsas, assinaturas de pessoas fictícias, as obrigações dos outros signatários não deixam de ser válidas nem gera a nulidade do referido título por essa razão.

168. Na letra de câmbio existem, em regra, três pessoas envolvidas: o sacador (credor), o sacado (devedor/aceitante) e o favorecido (tomador). Pode acontecer de sacador e favorecido serem a mesma pessoa, mas não existe possibilidade de sacador e sacado serem a mesma pessoa.

169. (BB/Cespe/2007) Capital de giro é um tipo de empréstimo com direcionamento para investimentos de curto prazo que se destina a cobrir as necessidades de fluxo de caixa de empresas.

170. (Basa/Cespe/2007) O CDC é um financiamento para aquisição de bens e serviços, não servindo o próprio bem adquirido como garantia da operação.

171. (Basa/Cespe/2010) O crédito direto ao consumidor é uma modalidade destinada exclusivamente à compra de bens imóveis comerciais e residenciais, e seus principais clientes são as pessoas físicas.

172. (BB/Cespe/2007) Crédito rotativo é uma modalidade de empréstimo na qual a amortização periódica não é obrigatória. Geralmente, pagam-se apenas os juros contratuais, mantendo-se o saldo devedor.

173. (Caixa/Cespe/2006) Contrato de crédito rotativo é o contrato no qual há a obrigação de amortização durante

o pagamento dos juros, que são cobrados mensalmente.

174. (BB/Cespe/2007) O contrato de cheque especial é considerado um contrato sem garantias.

175. (Basa/Cespe/2007) São operações passivas bancárias: RDB, CDB e cheque especial.

176. (Caixa/Cespe/2006) Cheque especial é um contrato de abertura de crédito exclusivo para pessoas físicas, pelo qual o banco põe certa quantia de dinheiro à disposição do cliente, que pode ou não se utilizar desses recursos, pagando juros e encargos somente se lançar mão do crédito.

177. (Caixa/Cespe/2006) O banco só pode conceder limite de cheque especial se o contrato for do tipo contrato de crédito rotativo.

178. (Basa/Cespe/2010) As contas garantidas assemelham-se em funcionamento ao cheque especial e destinam-se, prioritariamente, às empresas (pessoas jurídicas).

179. (Caixa/Cespe/2006) A conta garantida é um empréstimo associado à conta corrente, que pode ser utilizado pelo cliente, sempre que este necessitar. Nesse caso, não se exige que o empréstimo seja de contrato de crédito rotativo nem que a conta seja especial.

180. (Caixa/Cespe/2006) A conta garantida tem como garantias, em regra, nota promissória com aval, penhor de títulos de crédito, hipoteca ou alienação fiduciária, a critério da instituição financeira.

181. (BB/Cespe/2007) Na operação de desconto de títulos, uma das vantagens para o cliente é que, por meio dessa operação, ele pode antecipar o seu fluxo de caixa, antecipando o recebimento do titulo. Caso o devedor não pague o título no vencimento, em função do direito de regresso, o cliente não é responsável pelos encargos como multa e juros de mora.

182. (Basa/Cespe/2007) O desconto bancário, operação tipicamente ativa para o banco, é o contrato pelo qual o banco antecipa ao cliente o valor de um crédito contra terceiro.

183. (Basa/Cespe/2010) O desconto de títulos é uma modalidade de empréstimo bancário em que é feita uma antecipação de recursos aos quais o cliente do banco apenas iria ter acesso em data futura, recursos esses provenientes da liquidação de títulos de crédito cujo credor/beneficiário é esse cliente.

184. (Basa/Cespe/2010) No desconto de duplicatas, se o sacado não pagar, o banco não pode requerer de volta o dinheiro antecipado ao seu clientes, isto é, não há direito de regresso.

185. (BB/Cespe/2007) Tanto o empréstimo de hot-money quanto o de capital de giro não tem destinação obrigatória.

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186. (Basa/Cespe/2007) O empréstimo de curtíssimo prazo, conhecido como hot money, não pode exceder a 10 dias e tem taxas mais elevadas que outras operações bancárias.

187. (BRB/Cespe/2010) As operações de hot money constituem empréstimos de curtíssimo prazo que utilizam como referencial de custo a taxa do certificado de depósito interbancário (CDI) diária, acrescida de tributos.

188. (Basa/Cespe/2010) As operações denominadas hot money são aquelas de longo prazo, normalmente realizadas com recursos providos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

189. (BB/Cespe/2007) O vendor finance é uma operação de financiamento de vendas com cessão de crédito: a empresa vende seu produto a prazo e recebe o pagamento à vista, com vantagem fiscal.

190. (BB/Cespe/2007) Vendor Finance é um tipo de financiamento a vendas no qual a empresa utiliza seu crédito para incrementar o prazo do cliente sem onerar o caixa. Em geral, há benefício fiscal pela redução no preço da mercadoria.

191. (BB/Cespe/2007) Uma vantagem da operação vendor finance para o cliente, empresa vendedora, é fiscal, visto que o financiamento não é realizado pela empresa vendedora, e sim pelo banco, diminuindo a base de cálculo para a cobrança dos impostos.

192. (BRB/Cespe/2010) Na operação de vendor finance ou financiamento de vendas, o risco de crédito recai sobre a empresa compradora dos bens, contra quem o banco financiador detém direito de regresso em caso de inadimplemento.

193. (BB/Cespe/2007) O lease back, ou leasing de retorno, é uma variação do leasing operacional, tendo a mesma natureza deste.

194. (BB/Cespe/2007) Na operação de leasing, uma empresa transfere o direito de usufruto de determinado bem de sua propriedade a outra (cliente), em troca do recebimento de prestações periódicas.

195. (BB/Cespe/2007) No leasing, o valor residual garantido (VRG) é uma porcentagem do valor da operação definido no início do processo, que servirá de valor-base para a aquisição ou renovação do contrato ao final da operação.

196. (BB/Cespe/2007) Bens de produção estrangeira não podem ser objeto de arrendamento mercantil (leasing).

197. (BB/Cespe/2007) O leaseback, ou leasing de retomo, é a modalidade de arrendamento mercantil em que o bem é, inicialmente, do próprio arrendatário.

198. (Basa/Cespe/2007) O prazo mínimo do leasing é de dois anos para bens com vida útil de até cinco anos

e de três anos para os demais, sendo permitido no leasing operacional um prazo reduzido de 90 dias.

199. (BRB/Cespe/2010) Os contratos de arrendamento mercantil (leasing), assim como todos os contratos celebrados no país, não podem conter cláusula de correção das parcelas pela variação cambial.

200. (BRB/Cespe/2010) Segundo o STJ, nos contratos de arrendamento mercantil (leasing) com cláusula resolutiva expressa, não é necessária a notificação prévia do arrendatário para configurar seu inadimplemento por atraso (mora).

201. (Basa/Cespe/2010) As operações de crédito, sob o ponto de vista do banco, são denominadas operações ativas.

(Pref. Ipojuca - CE/Cespe/2009) Julgue o item seguinte, acerca do contrato de arrendamento mercantil.

202. Suponha que Silas tenha firmado contrato de arrendamento mercantil com certa instituição financeira, com vistas a adquirir um veículo automotor, tendo, após alguns meses, deixado de pagar algumas parcelas. Nessa situação, conforme entendimento jurisprudencial do STJ, ainda que haja cláusula resolutiva expressa no contrato, para constitui-lo em mora, é necessária a notificação prévia de Silas.

(BB/Cespe/2008) Arrendamento mercantil (leasing) é uma operação em que o proprietário de um bem cede a terceiro o uso desse bem por prazo determinado, recebendo em troca uma contraprestação. Com relação ao leasing, julgue os itens subsequentes.

203. O contrato de leasing pode ser quitado antes do encerramento do prazo

204. Ao final do contrato de leasing , o arrendatário tem as seguintes opcões: compra o bem por valor previamente contratado; renovar o contrato por um novo prazo, tendo como principal o valor residual; devolver o bem ao arrendador.

205. Os impostos a serem pagos nessas operações são: imposto sobre operações financeiras (IOF) e imposto sobre serviços (ISS).

(Caixa/Cespe/2006) O leasing, ou arrendamento mercantil, é uma forma de se ter um bem, nacional ou estrangeiro, móvel ou imóvel, sem comprá-lo, seguindo o princípio de que o lucro vem da utilização do bem e não de sua propriedade. Acerca do leasing, julgue os itens que se seguem.

206. O leasing é um negócio jurídico realizado entre uma arrendadora, que deve ser uma pessoa jurídica, e uma arrendatária, que pode ser pessoa jurídica ou física. Seu objeto é o arrendamento de bens adquiridos pela arrendadora, segundo especificações da arrendatária e para uso próprio desta.

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207. As contraprestações do leasing podem ocorrer por períodos determinados mas, em regra, esses períodos não podem ser superiores a um semestre.

208. As operações de arrendamento mercantil subordinam-se ao controle e à fiscalização da Secretaria da Receita Federal.

209. Bens de produção estrangeira podem ser objeto de arrendamento mercantil, desde que haja autorização do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

210. A Secretaria da Receita Federal deve publicar, periodicamente, o prazo de vida útil admissível, em condições normais, para cada espécie de bem.

(BB/Cespe/2007) No crédito rural existem vários tipos de recursos, em geral, classificados pela origem: controlados (recursos oficiais); não-controlados (livremente pactuados entre as partes); e recursos das operações oficiais de crédito destinados a investimentos. Considerando que cada tipo de recurso do crédito rural tem características específicas, julgue os itens seguintes.

211. Pessoa física ou jurídica, que mesmo não sendo produtor rural, se dedique à pesquisa de mudas ou sementes certificadas pode se utilizar do crédito rural.

212. O adicional do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO) é uma das despesas a que está sujeito o crédito rural.

213. A comercialização da produção é uma das atividades que podem ser financiadas pelo crédito rural.

214. Os investimentos em bens ou serviços cujo aproveitamento se estenda por vários ciclos produtivos não podem ser objeto de financiamento pelo crédito rural.

(BB/Cespe/2007) Antes de 1965, o crédito rural era executado somente pelo BB, por meio de sua Carteira de Crédito Agrícola e Industrial (CREAI), criada em 1935. A legislação básica, como se depreende, foi elaborada em um contexto bastante diferente do atual agronegócio brasileiro e, por isso mesmo, vem sendo complementada com outras leis, decretos e programas no decorrer dos anos, para que se mantenha adequada à realidade da agropecuária nacional (Política Agrícola, ano XII, nº 4, 2004) Com relação ao crédito rural, julgue os itens seguintes.

215. O Programa de Geração de Emprego e Renda (PROGER) rural objetiva financiar as despesas do ciclo produtivo de investimentos agropecuários.

216. É objetivo do crédito rural estimular o incremento ordenado dos investimentos rurais, inclusive para armazenamento, beneficiamento e industrialização dos produtos agropecuários, quando efetuados por cooperativas ou pelo produtor na sua propriedade rural.

217. Por ferir o princípio da isonomia, é vedada a prática de subsídio à produção agropecuária.

218. As fontes de recursos para o crédito, conforme sua origem, podem ser classificadas em três grupos: recursos controlados (taxas controladas pelo governo), recursos não-controlados (taxas livres) e fundos especiais (taxas subsidiadas equalizadas por fundos multilaterais, em especial, dos exportadores para os EUA.

219. Os recursos controlados se originam da exigibilidade dos depósitos a vista, da poupança rural, do fundo de amparo ao trabalhador e do tesouro nacional.

(BB/Cespe/2007) O BB tem importância primordial na concessão de crédito rural no país. Desde a institucionalização do crédito rural por meio da Lei n.° 4.829/1965, passou a integrar o sistema nacional de crédito rural. Na safra 2005/2006, o BB destinou RS 26,9 bilhões ao setor rural. Os recursos foram distribuídos em mais de 1,3 milhão de operações de investimento, custeio e comercialização. Para a safra 2006/2007, está prevista a liberação de RS 33 bilhões. Desse montante, R$ 27 bilhões serão destinados à agricultura empresarial e R$ 6 bilhões à agricultura familiar. Banco do Brasil Balanço 2006. No que diz respeito a crédito rural, julgue os itens a seguir.

220. Os recursos obrigatórios (decorrentes da exigibilidade de depósito à vista), os oriundos do Tesouro Nacional e os subvencionados pela União sob a forma de equalização de encargos são fontes de recursos para o crédito rural no Brasil.

221. Os financiamentos rurais caracterizam-se, segundo a finalidade, como de investimento, quando se destinarem a inversões em bens e serviços cujos desfrutes se realizem no curso de vários períodos.

222. Um dos objetivos específicos do crédito rural é incentivar a introdução de métodos racionais de produção, visando ao aumento da produtividade, à melhoria do padrão de vida das populações rurais e à adequada defesa do solo.

223. A cédula de produto rural (CPR) é um título negociável no mercado que permite ao BB, ao emiti-lo, obter recursos diretamente dos grandes investidores para o financiamento de pequenos produtores rurais.

224. (Basa/Cespe/2007) Equalização uma forma de apoio dado pelo governo federal às atividades agropecuárias exploradas mediante emprego direto da força de trabalho do produtor rural e de sua família.

225. (Basa/Cespe/2007) Nas operações de crédito rural, as garantias reais podem ser hipotecárias (hipotecas) ou pignoratícias (penhores), não se podendo acumular as duas garantias em um só contrato.

226. (BRB/Cespe/2010) Uma das fontes de recursos para o crédito rural consiste nas multas impostas aos

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bancos que deixam de aplicar nessa atividade o percentual exigido pelo CMN.

227. (BB/Cespe/2008) As principais operações passivas correspondem a empréstimos em conta corrente, crédito pessoal, desconto de títulos, adiantamentos a depositante, cheque especial, capital de giro, repasse do BNDES, e operação de crédito rural.

228. (BB/Cespe/2007) Cobrança e pagamento de títulos e carnês é a operação de cobrança realizada pelos bancos em geral, de títulos c carnês emitidos por empresas-clientes. Os bancos cobram pelos serviços executados uma comissão em percentual ou fixa por documento. Os bancos, na qualidade de mandatários, passam a ter a propriedade dos títulos e carnês.

229. (BRB/Cespe/2010) Para o ressarcimento das suas despesas, as instituições financeiras estão autorizadas a cobrar taxas por emissão de boletos de cobrança.

230. (Basa/Cespe/2010) A cobrança bancária possibilita que o vendedor receba do comprador os valores devidos por este último, na data acertada entre as partes, mesmo que elas residam em cidades diferentes.

231. (Basa/Cespe/2010) As taxas de condomínio e mensalidades escolares não podem ser recebidas por meio de cobrança bancária.

232. (Basa/Cespe/2010) Sacado é obrigatoriamente o cliente do banco que tem valores a receber por meio de um boleto de cobrança enviado ao cedente.

233. (Basa/Cespe/2010) Uma duplicata pode ser liquidada por meio do serviço de cobrança bancária e as principais informações desse título de crédito podem constar do boleto bancário.

234. (Basa/Cespe/2007) O home banking está para o cliente pessoa física, assim como office banking está para o cliente pessoa jurídica.

235. (Basa/Cespe/2007) Dinheiro de plástico é gênero da espécie cartão, que pode ser de débito, de crédito, magnético, entre outras classificações.

236. (Caixa/Cespe/2006) O cartão de débito, para saques ou transferências, só pode ser utilizado nos caixas automáticos do banco emitente do cartão, não podendo ser compartilhado.

(BB/Cespe/2007) Com relação a cartões de crédito, julgue os itens subsequentes.

237. Na sistemática observada no Brasil, o titular do cartão de crédito não paga encargos financeiros quando as compras de mercadorias e serviços são pagas integralmente na primeira data de vencimento seguinte à compra.

238. Cartões com valor armazenado, conhecidos como charge cards, são utilizados para pagamentos de serviços diversos e para compras de grande valor.

239. (BB/Cespe/2007) Quando um usuário de cartão de crédito preferir não pagar o total de sua fatura, tanto as instituições financeiras quanto as bandeiras podem financiar o saldo devedor restante.

240. Os cartões de crédito conhecidos como cartões de loja, ou retailer card, são aqueles emitidos por lojas e que só podem ser usados nas redes dessas lojas.

241. (Basa/Cespe/2007) Pelo fato de os cartões de crédito não terem regulamentação específica no Brasil e, por isso, não possuírem regras bem definidas, o Código de Defesa do Consumidor tem servido para o fim de regulamentá-los.

242. (Basa/Cespe/2007) Cartões de valor armazenado, conhecidos exterior como charge cards, são proibidos no Brasil, por não possuírem limites de gasto, levando o cliente a eventual endividamento fora do seu controle.

243. (Caixa/Cespe/2006) Os cartões de loja (retailer cards) são emitidos principalmente por grandes redes varejistas e normalmente só podem ser usados nas lojas da rede emissora.

244. (Caixa/Cespe/2006) Cartão de crédito é um serviço de intermediação que permite ao consumidor/usuário adquirir bens e serviços em estabelecimentos comerciais credenciados. A comprovação da identidade do usuário é obrigatória mediante a apresentação do cartão e de documento de identidade com foto.

245. (BB/Cespe/2007) Cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão. O tipo mais comum de cisão o leveraged buyout (também conhecido como LBO).

246. (Basa/Cespe/2007) Na operação de corporate finance, quando ocorre uma operação de fusão, há a união de duas ou mais sociedades, de forma que todas essas sociedades extinguem-se e surge uma nova.

247. (Estilo Cespe) Captação de recursos em depósitos judiciais é atribuição exclusiva dos bancos comerciais.

248. (Estilo Cespe) Os bancos comerciais podem captar recursos à vista e a prazo, obter recursos externos e emprestar todos esses recursos.

249. (BB/Cespe/2007) Banco comercial é instituição financeira bancária privada ou pública constituída sob o nome de sociedade anônima, especializada basicamente em operações comerciais de curto e médio prazo, devendo adotar, obrigatoriamente, em sua denominação a expressão Banco.

250. (BRB/Cespe/2010) O principal elemento que caracteriza os bancos comerciais é a vedação de captar recursos junto ao público, em suas operações passivas.

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251. (Basa/Cespe/2010) O Banco da Amazônia S. A. é supervisionado, no que se refere às operações de crédito que realiza, exclusivamente pela Comissão de Valores Mobiliários.

252. (Basa/Cespe/2010) Os bancos comerciais podem manter contas de depósitos à vista.

(BB/Cespe/2009) Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que visam proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. A respeito dos bancos comerciais, julgue os itens subsequentes.

253. Todo banco comercial deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e, na sua denominação social, deve constar a palavra Banco, exceto no caso da Caixa Econômica Federal (Caixa), que é um banco múltiplo.

254. Os bancos comerciais podem captar depósitos à vista, mas não podem captar depósitos a prazo, o que está facultado apenas aos bancos de investimento.

(BB/Cespe/2008) Bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas fisicas e terceiros em geral. No que se refere aos bancos comerciais, julgue os itens a seguir.

255. Os bancos comerciais não podem captar depósitos a prazo.

256. Na denominação dos bancos comerciais, é vedado o uso da palavra "Central".

(BB/Cespe/2008) Bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. Quanto aos bancos comerciais, julgue os itens seguintes.

257. Bancos comerciais devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a palavra “Banco”.

258. A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica dos bancos comerciais.

259. (Basa/Cespe/2004) Os bancos comerciais, cuja denominação social deve conter a expressão BANCO, captam principalmente depósitos à vista, livremente negociáveis, e depósitos de poupança. Esses bancos são tradicionais fornecedores de crédito para pessoas físicas e jurídicas.

260. (Estilo Cespe) Os bancos de investimentos são especializados em operações de participação ou financiamento, a médio e longos prazos, para suprimento de capital fixo ou capital de giro às empresas.

261. (Estilo Cespe) Recebimento, a crédito do Tesouro Nacional, das arrecadações de tributos e rendas federais é atribuição dos bancos de investimento.

262. (BB/Cespe/2007) Os bancos de investimentos têm a prerrogativa de operar em bolsas de mercadorias e de futuros, bem como em mercados de balcão, organizados por conta própria ou por terceiros.

263. (BB/Cespe/2007) Os bancos comerciais cooperativos, assim como os outros bancos comerciais, têm capital social aberto. Em seu capital social, devem constar cooperativas de créditos singulares e seu patrimônio de referência deve estar enquadrado nas regras do acordo da Basiléia.

264. (BB/Cespe/2007) Bancos de investimento não podem manter contas-correntes. Suas aplicações podem ter origem em certificados de depósitos bancários (CDB) e recibos de depósitos bancários (RDB) captados.

265. (Basa/Cespe/2004) Bancos de investimento são especializados em operações financeiras de curtíssimo prazo.

266. (Estilo Cespe) As principais Instituições de Crédito de médio e longo prazo, que também podem captar depósitos à vista, são os Bancos de Desenvolvimento e os Bancos de Investimentos.

267. (BB/Cespe/2007) Tanto os bancos de investimento quanto os de desenvolvimento devem ser constituídos na forma de sociedade anônima.

268. (BB/Cespe/2007) Bancos de desenvolvimento devem ter sede na capital do estado que detiver seu controle acionário, devendo adotar, obrigatória e privativamente, em sua denominação social, a expressão Banco de Desenvolvimento, seguida do nome do estado em que tenha sede.

269. (Estilo Cespe) Financiamento do crédito direto ao consumidor é atribuição exclusiva dos bancos comerciais.

270. (BRB/Cespe/2010) Os bancos de investimento, as financeiras (sociedades de crédito, financiamento e investimento) e os bancos de desenvolvimento são exemplos de instituições financeiras não bancárias.

271. (Estilo Cespe) Sociedades de Arrendamento Mercantil e Sociedade de Crédito e Financiamento podem financiar bens diretamente aos clientes.

(BB/Cespe/2009) Arrendamento mercantil ou leasing é uma operação em que o proprietário de um bem cede a terceiro o uso desse bem por prazo determinado,

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recebendo em troca uma contraprestação. No que concerne ao leasing, julgue os itens seguintes.

272. A constituição e o funcionamento das pessoas jurídicas que tenham como objeto principal de sua atividade a prática de operações de arrendamento mercantil, denominadas sociedades de arrendamento mercantil, dependem de autorização da CVM.

273. As sociedades de arrendamento mercantil são constituídas sob a forma de sociedade por cotas limitadas, devendo constar obrigatoriamente na sua denominação social a palavra leasing.

(BB/Cespe/2008) As sociedades de arrendamento mercantil são constituídas sob a forma de sociedade anônima, devendo constar obrigatoriamente na sua denominação social a expressão "Arrendamento Mercantil". Com relação às sociedades de arrendamento mercantil, julgue os próximos itens.

274. As operações passivas das sociedades de arrendamento mercantil são emissão de debêntures, dívida externa, empréstimos e financiamentos de instituições financeiras.

275. As sociedades de arrendamento mercantil são supervisionadas pelo BACEN.

(BB/Cespe/2008) Arrendamento mercantil ou leasing é uma operação em que o proprietário de um bem cede a terceiro o uso desse bem por prazo determinado, recebendo em troca uma contraprestação. Acerca do arrendamento mercantil, julgue os itens que se seguem.

276. A constituição e o funcionamento das pessoas jurídicas que tenham como objeto principal de sua atividade a prática de operações de arrendamento mercantil, denominadas sociedades de arrendamento mercantil, dependem de autorização da CVM.

277. Às sociedades de arrendamento mercantil é vedada a contratação de operações de arrendamento mercantil com o próprio fabricante do bem arrendado.

278. (Estilo Cespe) As principais instituições de crédito em curto prazo, captadoras de depósitos à vista, são os Bancos Comerciais, Caixas Econômicas, Bancos Múltiplos com carteira comercial.

279. (Estilo Cespe) O crédito direto ao consumidor é atribuição das Financeiras e Bancos Múltiplos com carteira de aceite.

(BB/Cespe/2008) Bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que realizam operações ativas, passivas e acessórias de diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de investimento e(ou) de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento. Com relação aos bancos múltiplos, julgue os seguintes itens.

280. A carteira de desenvolvimento pode ser operada por banco múltiplo e por banco público.

281. Os bancos múltiplos devem ser constituídos com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento.

(BB/Cespe/2008) Bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e acessórias de diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de investimento e(ou) de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento. Com relação aos bancos múltiplos, julgue os itens a seguir.

282. Os bancos múltiplos com carteira comercial devem ser organizados sob a forma de sociedade anônima e podem captar depósitos a vista.

283. Na denominação social dos bancos múltiplos deve constar a expressão “Banco Múltiplo”.

284. (Estilo Cespe) A Caixa Econômica Federal (CEF) é a instituição financeira responsável pela operacionalização das políticas do Governo Federal para a habitação popular e o saneamento básico.

285. (Estilo Cespe) A Caixa Econômica Federal (CEF) é a responsável pela gestão dos recursos captados pelo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.

286. (Estilo Cespe) As Caixas Econômicas podem operar no crédito ao consumidor, emprestar sob garantia de penhor industrial e têm o monopólio das operações de empréstimo sob penhor de bens pessoais e sob consignação.

287. (Estilo Cespe) Captação de recursos em caderneta de poupança é uma das atribuições da Caixa Econômica Federal (CEF).

(BB/Cespe/2009) A Caixa, criada em 1861, está regulada pelo Decreto-lei nº 759/1969 como empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda. A instituição integra o SFN e auxilia na execução da política de crédito do governo federal. Acerca da Caixa, julgue os itens subsequentes.

288. A Caixa não pode emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos.

289. Além de centralizar o recolhimento e a posterior aplicação de todos os recursos oriundos do FGTS, a Caixa integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e o Sistema Financeiro da Habitação.

290. Após ter incorporado o Banco Nacional de Habitação (BNH) e o papel de agente operador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a Caixa passou a centralizar todas as contas recolhedoras do FGTS existentes na rede bancária e a administrar a

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arrecadação desse fundo e o pagamento dos valores aos trabalhadores.

(BB/Cespe/2008) A Caixa Econômica Federal (Caixa), criada em 1861, está regulada pelo Decreto-Lei n° 759/1969, como empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda. A instituição integra o SFN e auxilia na execução da política de crédito do governo federal. Com relação à Caixa, julgue os itens seguintes.

291. A Caixa não pode emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos.

292. Além de centralizar o recolhimento e a posterior aplicação de todos os recursos oriundos do FGTS, a Caixa integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

293. Após ter incorporado o Banco Nacional da Habilitação (BNH) e o papel de agente operador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), a Caixa passou a centralizar todas as contas recolhedoras do FGTS existentes na rede bancária e a administrar a arrecadação desse fundo e o pagamento dos valores aos trabalhadores.

294. (Basa/Cespe/2004) Caixas econômicas captam depósitos à vista e depósitos de poupança e atuam mais fortemente no crédito habitacional.

295. (Estilo Cespe) As Corretoras de Poupança são as principais gestoras da caderneta de poupança no Brasil.

296. (Estilo Cespe) As cooperativas atuam exclusivamente no setor de serviços da economia com o objetivo de financiamento dos pequenos negócios comerciais.

297. (Estilo Cespe) As cooperativas de crédito são associações de funcionários de uma determinada empresa e suas operações ficam restritas aos cooperados.

298. (Basa/Cespe/2010) As cooperativas de crédito não são classificadas como instituições financeiras e não estão autorizadas a realizar operações de captação por meio de depósitos à vista e a prazo de associados.

(BB/Cespe/2009) O segmento de crédito cooperativo brasileiro conta com mais de três milhões de associados em todo o Brasil, número que se encontra em significativa expansão. O segmento tem-se caracterizado, nos últimos anos, por uma trajetória de crescimento e constante mudança em relação ao perfil das cooperativas. A participação das cooperativas de crédito nos agregados financeiros do segmento bancário é crescente. As cooperativas de crédito observam, além da legislação e das normas do SFN, a Lei nº 5.764/1971, que define a política nacional de cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas. Com relação às cooperativas de crédito, julgue os próximos itens.

299. As cooperativas de crédito podem conceder crédito somente a brasileiros maiores de 21 anos de idade, por meio de desconto de títulos, empréstimos e financiamentos, e realizar aplicação de recursos no mercado financeiro.

300. As cooperativas de crédito podem adotar, em sua denominação social, tanto a palavra Cooperativa, como Banco, dependendo de sua política de marketing e de seu planejamento estratégico.

301. As cooperativas de crédito estão autorizadas a realizar operações de captação por meio de depósitos à vista e a prazo somente vindos de associados, de empréstimos, repasses e refinanciamentos oriundos de outras entidades financeiras e de doações.

(BB/Cespe/2008) As cooperativas de crédito observam, além da legislação e das normas do SFN, a Lei n.o 5.764/1971, que define a Política Nacional de Cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas. No referente às cooperativas de crédito, julgue os itens subsequentes.

302. As cooperativas de crédito podem adotar, em sua denominação social, tanto a expressão "Cooperativa" como a palavra "Banco", dependendo de sua política de marketing e de seu planejamento estratégico.

303. As cooperativas de crédito devem possuir o número mínimo de 85 cooperados e adequar sua área de ação às possibilidades de reunião, controle, operações e prestações de serviços.

(BB/Cespe/2008) A participação das cooperativas de crédito nos agregados financeiros do segmento bancário é crescente. Essas instituições observam além da legislação e normas do SFN, a Lei. n° 5.764/1971, que define a Política Nacional de Cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas. No que se refere às cooperativas de crédito, julgue os itens que se seguem.

304. As cooperativas de crédito estão autorizadas a realizar operações de captação por meio de depósitos à vista e a prazo somente de associados, de empréstimos, repasses e refinanciamentos de outras entidades financeiras e de doações.

305. As cooperativas de crédito podem conceder crédito a qualquer brasileiro maior de 21 anos de idade, por meio de desconto de títulos, empréstimos e financiamentos.

306. (Estilo Cespe) A capacidade de alta alavancagem não é específica das instituições financeiras.

307. (Estilo Cespe) O Banco Cooperativo atua como um banco comercial captando e emprestando os recursos.

308. (BB/Cespe/2007) Uma diferença importante entre os bancos comerciais e os bancos comerciais cooperativos é o fato de que, nesses últimos, a administração é obrigatoriamente pública.

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309. (BRB/Cespe/2010) Para a constituição de um banco cooperativo, exige-se, como requisito, que a totalidade das ações com direito a voto pertença a cooperativas centrais de crédito.

310. (BB/Cespe/2007) As operações de leasing são uma alternativa eficiente aos financiamentos de longo prazo no mercado financeiro.

311. (BB/Cespe/2007) As empresas que tenham por objeto a exploração de atividades conhecidas como faturização ou factoring independem de prévia aprovação do BACEN para registrarem-se na junta comercial.

312. (BB/Cespe/2007) Em uma operação de factoring, o que efetivamente existe é um financiamento mascarado de cessão de crédito.

313. (BB/Cespe/2007) O factoring tem atividades definidas, diferenciadas do sistema bancário, pelas características de suas atividades e pela natureza dos serviços prestados.

314. (BB/Cespe/2007) As operações de factoring e de leasing, no Brasil, têm como diferença marcante o fato de que no factoring não há pagamento de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e, no leasing, esse pagamento é necessário.

315. (BB/Cespe/2007) Factoring pode ser conceituado como uma atividade de negociação com recebíveis ou efeitos comerciais.

316. (BB/Cespe/2007) A modalidade de factoring, cuja operação se constitui de prestação de serviços de tesouraria, acompanhamento de contas a receber e a pagar, na qual a sociedade de fomento mercantil é mandatária da sua empresa-cliente contratante, é conhecida como trustee.

317. (Basa/Cespe/2007) O limite máximo de aplicação de uma casa de factoring é igual a cinco vezes o limite do seu capital social.

318. (Basa/Cespe/2007) As operações factoring não estão sujeitas à cobrança de imposto sobre operações financeiras (IOF), por não serem operações financeiras, mas operações de risco.

319. (Basa/Cespe/2010) A principal atividade das empresas de fomento mercantil (factoring) é atuar provendo operações de arrendamento mercantil (leasing) diretamente a seus clientes.

(Basa/Cespe/2004) Considerando as características das operações de fomento comercial (factoring), julgue os itens seguintes.

320. Inexiste captação de recursos nesse tipo de operação.

321. Nas operações de fomento comercial, pode-se efetuar financiamentos mediante o desconto de títulos.

322. A natureza mercantil constitui uma das características dessas operações.

323. Esse tipo de operação tem por devedor a empresa sacada.

324. (BB/Cespe/2007) No Brasil, as administradoras de cartões de crédito ganharam maior crescimento a partir da extinção da regra da bandeira exclusiva, que impedia um mesmo emissor (banco) de operar com mais de uma bandeira.

325. (BB/Cespe/2007) O BACEN autoriza e fiscaliza o funcionamento das empresas administradoras de cartão de crédito, na situação de coligadas de instituições financeiras.

326. (BRB/Cespe/2010) Embora o BACEN não seja responsável por fiscalizar e autorizar o funcionamento das administradoras de cartões de crédito, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que essas administradoras configuram instituições financeiras.

327. (BRB/Cespe/2010) É permitida a fixação de preços diferenciados para pagamentos de bens e serviços efetuados em dinheiro ou em cartão de crédito.

328. (Caixa/Cespe/2006) (Caixa/Cespe/2006) As empresas administradoras de cartão de crédito não precisam ser autorizadas nem fiscalizadas pelo BACEN.

329. Somente as instituições financeiras podem conceder financiamento para quitação de débitos junto às empresas administradoras de cartões de crédito quando o usuário do cartão opta por não pagar totalmente a fatura mensal.

(Basa/Cespe/2004) A respeito das sociedades administradoras de cartões de crédito, julgue os itens que se seguem.

330. Compete ao BACEN autorizar e fiscalizar o funcionamento das empresas administradoras de cartão de crédito.

331. Cabe à administradora do cartão de crédito emitir e apresentar ao usuário do cartão fatura que contenha a relação e o valor das compras efetuadas para que seja realizado o pagamento.

332. (Estilo Cespe) A capacidade de criar moeda escritural é característica dos bancos comerciais.

333. (Estilo Cespe) Associações de Poupança e Empréstimos e Bancos de Investimentos possuem o poder multiplicador da moeda.

334. (Estilo Cespe) Bancos de Desenvolvimento e Bancos de Investimentos são instituições financeiras não captadoras de depósitos à vista.

335. (Estilo Cespe) Instituições financeiras não captadoras de depósitos à vista são aquelas que captam recursos através da emissão de títulos para empréstimo; elas intermedeiam moeda.

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336. (Estilo Cespe) Bancos Comerciais, Caixas Econômicas, Bancos Cooperativos e Cooperativas de Crédito são chamados de Instituições Financeiras Monetárias, pois captam depósitos à vista e, portanto, multiplicam moeda escritural.

337. (Basa/Cespe/2007) Uma diferença entre as instituições financeiras bancárias e as instituições financeiras não-bancárias é que as primeiras captam depósitos à vista enquanto as últimas não captam esse tipo de depósito.

338. (Caixa/Cespe/2006) A movimentação financeira da sociedade, aí incluídas as transações feitas por instituições financeiras não-bancárias, é capaz de influenciar o saldo das reservas bancárias das instituições financeiras bancárias individualmente, mas, de uma forma geral, não altera o somatório dos saldos de reservas bancárias.

339. (Estilo Cespe) Entre os valores mobiliários mais negociados no mercado de capitais destacam-se os títulos públicos federais.

340. (BB/Cespe/2007) Mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização.

341. (BB/Cespe/2007) O objetivo do mercado de capitais é canalizar as poupanças (recursos financeiros) da sociedade para o comércio, a indústria, outras atividades econômicas e para o próprio governo.

342. (Estilo Cespe) A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem registro de permissão outorgado pelo BACEN.

343. (Estilo Cespe) A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem sede própria.

344. (Estilo Cespe) A Comissão de Valores Mobiliários e as instituições operacionais (ou operativas) devem se subordinar às normas do CMN.

345. (Estilo Cespe) A Lei nº 6.385/1976 que criou a CVM também reformulou o sistema de Bolsas de Valores no Brasil dando origem às Corretoras de Valores.

346. (Estilo Cespe) A Lei n° 6.385/1976, que criou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), transferiu do Banco Central para a CVM a responsabilidade pela regulamentação e fiscalização das atividades relacionadas ao mercado de valores mobiliários.

347. (Estilo Cespe) As reuniões da CVM são semanais, sendo nessas reuniões decidida a taxa de inflação para a economia.

348. (Estilo Cespe) Atenuar os desequilíbrios regionais criando novos pólos de produção é atribuição da CVM.

349. (Estilo Cespe) Fiscalização das administradoras de fundos de investimentos é atribuição da CVM.

350. (Estilo Cespe) O Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários são entidades supervisoras.

351. (Estilo Cespe) O funcionamento das bolsas de valores existentes no Brasil deve ser supervisionado pela CVM.

352. (Estilo Cespe) Trata-se de objetivo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM): assegurar o funcionamento eficiente e regular das bolsas de valores e instituições auxiliares.

353. (Estilo Cespe) Trata-se de objetivo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM): proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e outros tipos de atos ilegais.

354. (Estilo Cespe) Trata-se de objetivo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) fiscalizar as corretoras de câmbio.

355. (Estilo Cespe) Trata-se de objetivo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM): estimular a aplicação de poupança no mercado acionário.

356. (Estilo Cespe) Trata-se de objetivo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM): fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação de títulos emitidos pelas Sociedades Anônimas de capital aberto.

357. (BB/Cespe/2007) A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem poder disciplinador e fiscalizador, entretanto está subordinada legalmente ao BACEN.

358. (BB/Cespe/2007) A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem poder disciplinador e fiscalizador, atuando sobre diversos segmentos do mercado, entre os quais se encontram: instituições financeiras, companhias de capital aberto (com valores mobiliários negociados em bolsa e em mercado de balcão), investidores (protegendo seus direitos) e outras entidades do mercado financeiro que transacionem títulos e valores mobiliários (como bolsas de valores e bolsas de mercadorias e de futuros).

359. (BB/Cespe/2007) A lei atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir irregularidades eventualmente cometidas no mercado de valores mobiliários. Diante de qualquer suspeita, a CVM pode iniciar um inquérito administrativo, por meio do qual recolhe informações, toma depoimentos e reúne provas com vistas a denunciar o responsável por práticas ilegais, desde que lhe ofereça, a partir da acusação, amplo direito de defesa.

360. (Basa/Cespe/2007) A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma autarquia federal vinculada diretamente ao CMN.

(BB/Cespe/2009) A CVM, autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, instituída pela Lei n° 6.385/1976, é um órgão normativo do SFN voltado para o

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desenvolvimento, a disciplina e a fiscalização do mercado mobiliário. É correto afirmar que a CVM

361. é o órgão do SFN que se responsabiliza pela fiscalização das operações de câmbio e dos consórcios.

362. tem como um de seus objetivos assegurar o acesso do público às informações acerca dos valores mobiliários negociados, assim como às companhias que os tenham emitido.

363. exerce a função de assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários e a de estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários.

(BB/Cespe/2008) A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é um orgão normativo do SFN, ligado ao Ministério da Fazenda e voltado para o desenvolvimento, a disciplina e a fiscalização do mercado mobiliário. A respeito da CVM, julgue os itens que se seguem.

364. Compete ao BACEN, e não a CVM a atribuição de apurar, julgar e punir as irregularidades eventualmente cometidas no mercado de capitais.

365. A CVM compõe a estrutura do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional.

366. Apesar de ser um órgão normativo do SFN, a CVM não tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos integrantes do mercado de capitais.

(BB/Cespe/2008) Acerca da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão normativo do SFN, ligado ao Ministério da Fazenda e voltado para o desenvolvimento, a disciplina e a fiscalização do mercado mobiliário, julgue os próximos itens.

367. A CVM tem como um dos principais objetivos assegurar o acesso do público às informações sobre valores mobiliários negociados, assim como às companhias que os tenham emitido.

368. A CVM é o órgão do SFN responsável pela fiscalização das operações de câmbio e dos consórcios.

(BB/Cespe/2008) A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, instituída pela Lei n° 6.385/1976, é um órgão normativo do SFN voltado para o desenvolvimento, a disciplina e a fiscalização do mercado mobiliário. Com relação à CVM, julgue os itens subsequentes.

369. Promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas são funções da CVM.

370. Assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários e

estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários são funções da CVM.

(Basa/Cespe/2004) A Lei n.º 6.385/1976 criou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e estabeleceu a atuação do mercado de valores mobiliários brasileiro. Com relação às atividades disciplinadas e fiscalizadas de acordo com essa lei, julgue o item seguinte.

371. A emissão e a distribuição de valores mobiliários no mercado é atribuição da CVM, conforme definição da referida lei.

372. (Basa/Cespe/2007) Valores mobiliários são, para fins legais, tão-somente ações, debêntures e bônus de subscrição.

373. (Estilo Cespe) A Lei nº 6.404/1976 das S.A. estabeleceu regras claras quanto aos direitos e obrigações de acionistas e órgãos estatutários e legais.

374. (BB/Cespe/2007) Para que uma companhia de capital fechado passe a ter capital aberto, é suficiente que os valores mobiliários de sua emissão estejam admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários.

375. (Basa/Cespe/2007) A diferença entre as companhias de capital aberto e as companhias de capital fechado é que as de capital aberto negociam efetivamente suas ações nas bolsas de valores e as de capital fechado, não.

376. (BRB/Cespe/2010) O processo de transformação de uma companhia fechada para companhia aberta deve ser avaliado e aprovado pela diretoria da empresa para posterior registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

377. (Basa/Cespe/2010) Para que o Banco da Amazônia S.A. aumente o capital social com a captação de recursos novos, não originários das reservas, ele pode realizar oferta primária de ações.

378. (Basa/Cespe/2010) As ações do Banco da Amazônia S.A. são negociadas em bolsa de valores e podem ser adquiridas por qualquer investidor que participe desse mercado, o que o caracteriza como uma sociedade anônima de capital fechado.

379. (BB/Cespe/2007) O número de ações preferenciais sem direito a voto não pode ultrapassar um terço do total das ações emitidas por uma companhia.

380. (BB/Cespe/2007) O número e o valor nominal das ações de uma companhia não poderão ser alterados.

381. (BB/Cespe/2007) No mercado de capitais, não são admissíveis negociações com ações sem valor nominal, haja vista que esse valor é necessário como referência na hora de sua compra ou venda.

382. (Basa/Cespe/2010) No Brasil, é amplamente utilizada a prática de manter as ações ao portador, de modo a facilitar a negociação nas bolsas de valores.

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383. (BB/Cespe/2007) Os bônus de subscrição conferirão aos seus titulares, nas condições constantes do certificado, direito de subscrever ações do capital social.

384. (BB/Cespe/2007) Dá-se o nome de desdobramento à distribuição gratuita de novas ações aos acionistas, pela diluição do capital em um maior número de ações, com o objetivo de aumentar a liquidez delas.

385. (Basa/Cespe/2010) Quando ocorre desdobramento (split), não há variação patrimonial na companhia, visto que, simplesmente, foi alterado o número de ações em que se divide o capital da empresa.

386. (BB/Cespe/2007) As normas pertinentes à emissão de debêntures prevêem que o valor total de tais emissões não poderá ultrapassar o capital social da companhia.

387. (BB/Cespe/2007) As distribuições secundárias (block-trade) de debêntures compreendem distribuições públicas de grandes lotes de debêntures que já foram emitidas.

388. (BB/Cespe/2007) O valor total das emissões de debêntures não poderá ultrapassar o capital social da companhia, excetuados os casos previstos em lei.

389. (BB/Cespe/2007) As companhias, ou sociedades anônimas, podem emitir debêntures, que conferem aos seus titulares direito de crédito contra elas, nas condições constantes da escritura de emissão, mas elas não podem emitir debêntures no exterior com garantia real ou flutuante de bens situados no país.

390. (Basa/Cespe/2007) As debêntures podem ser emitidas por quaisquer sociedades anônimas, desde que sejam de capital aberto.

391. (BRB/Cespe/2010) Debêntures são títulos emitidos por empresas de capital aberto não financeiras, lançados no mercado para captar recursos de médio e longo prazos com finalidade de financiar projetos de investimentos e(ou) para alongar o perfil do passivo financeiro.

392. (PF/Cespe/2004/Perito) As sociedades de arrendamento mercantil (leasing), apesar de atuarem na captação de recursos de longo prazo por meio da emissão de debêntures, não fazem parte do SFN.

393. (BB/Cespe/2007) Captar recursos de curto prazo para financiar necessidades de capital de giro por meio de commercial papers é alternativa possível para as empresas constituídas como sociedades anônimas.

394. (BB/Cespe/2007) Commercial Papers são títulos de longo prazo - prazo mínimo de 360 dias e máximo de 5 anos - que as sociedades anônimas não-financeiras emitem, visando captar recursos no mercado interno ou externo para financiar suas necessidades de capital.

395. (BB/Cespe/2007) Underwriter é o mesmo que intermediário financeiro.

396. (BB/Cespe/2007) Underwriting é a operação de distribuição primária de títulos tão-somente, já que as operações secundárias não utilizam essa via.

397. (BB/Cespe/2007) As operações de underwriting são ofertas públicas de títulos em geral e de debêntures em particular, por meio de subscrição, cuja prática é permitida somente às instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central do Brasil (BACEN) para esse tipo de intermediação.

398. (Basa/Cespe/2007) A operação de underwriting, conhecida como garantia firme, é aquela pela qual a instituição financeira intermediadora compra a emissão de uma companhia, antecipa os recursos para a emissora e, somente depois coloca essas ações junto aos interessados.

399. (BRB/Cespe/2010) Operações de underwriting são realizadas nos mercados primário e secundário. No mercado primário, uma empresa emite ações que serão oferecidas ao público por meio de uma instituição líder contratada. No mercado secundário, uma instituição líder oferece ao mercado um bloco de ações anteriormente emitidas pertencentes a uma pessoa física ou jurídica.

400. (BB/Cespe/2007) Os recursos aplicados por clientes em fundos mútuos de investimentos poderão ser utilizados pela instituição financeira para empréstimos, financiamentos a outros clientes com taxas de juros mais altas.

(BB/Cespe/2007) Quando os jornais anunciaram que o Brasil teve superavit nas contas públicas no ano de 2006, correspondente a 4,84% do PIB, referiam-se ao chamado superavit - sem os juros e custos da dívida pública - e mostravam o grande esforço arrecadador do governo. As instituições financeiras têm responsabilidades legais na estruturação tributária, seja como contribuintes, seja como responsáveis tributários. Nesse contexto, julgue os itens que se seguem, relativos a serviços e produtos bancários.

401. O imposto de renda (IR) sobre os rendimentos em fundos de investimentos de renda variável são devidos apenas no momento do resgate das aplicações.

402. O IOF pode incidir sobre operações de crédito, de câmbio, de seguro e com títulos ou valores mobiliários.

403. Sobre operações de empréstimos em conta-correntes incide IR segundo tabela regressiva de alíquotas.

404. O imposto sobre operação financeira (IOF) para aplicações financeiras em fundos de investimento incide apenas para resgates ocorridos em prazos inferiores a 30 dias, excetuados os fundos com carência.

405. (BB/Cespe/2007) Até janeiro de 2004, os fundos mútuos de investimento tinham cobrança mensal do imposto de renda. A partir dessa data, a cobrança

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passou a ser semestral e ocorre nos meses de novembro e maio.

406. (BB/Cespe/2007) Os fundos mútuos de investimento classificados pelo BACEN como fundos referenciados são os que têm por objetivo seguir determinado referencial, apresentam uma gestão passiva da sua carteira e classificam-se em dois subtipos: DI e cambial.

407. (Basa/Cespe/2010) Um fundo referenciado DI deve manter uma carteira de investimentos que apresente retorno compatível com o referencial determinado (as taxas de juros equivalentes aos depósitos interfinanceiros de um dia).

408. (Basa/Cespe/2010) A taxa de administração é a principal remuneração obtida pela instituição financeira quando oferece um fundo de investimentos aos clientes. Ela é devida mesmo quando o fundo em questão apresenta retorno negativo.

409. (Basa/Cespe/2010) A alavancagem é uma técnica que provê total garantia quanto a possíveis perdas, por estar baseada na manutenção de operações restritas a um único mercado e indexador.

410. (BB/Cespe/2009) A normatização, a concessão de autorização, o registro e a supervisão dos fundos de investimento são de competência do BACEN.

411. (Basa/Cespe/2004) Fundo de investimento é um tipo de aplicação financeira em que o aplicador adquire cotas do patrimônio de um fundo administrado por instituição financeira para o qual o valor da cota é recalculado mensalmente.

(Basa/Cespe/2004) O prospecto e o regulamento dos fundos de investimento em títulos e valores mobiliários devem indicar de forma clara a política de investimento e as faixas de alocação de ativos, devendo constar de sua denominação o ativo prevalecente na composição de sua carteira. Nesse sentido, esses fundos de investimento podem manter seu patrimônio aplicado em

412. depositary receipts, negociáveis no mercado internacional, com lastro em valores mobiliários de emissão de companhias abertas registradas na CVM.

413. ações emitidas por companhias sediadas em países da Comunidade Européia.

414. cotas de fundo de investimento financeiro (FIF), cotas de fundo de aplicação em cotas de FIF e cotas de fundo de investimento no exterior.

415. ações de emissão de companhias sem registro na CVM.

416. operações com derivativos, envolvendo contratos referenciados em ações, índices de ações ou taxas de juros, realizadas em pregão ou em sistema eletrônico que atenda às mesmas condições dos sistemas

competitivos administrados por bolsa de valores, por bolsa de futuros ou por mercado de balcão organizado.

417. (PF/Cespe/2004/Perito) A aceleração da inflação ou a elevação da taxa de juros de mercado acima dos juros dos títulos mantidos na carteira do fundo aumentarão a rentabilidade dos fundos de renda fixa, aumentando, assim, a volatilidade desses fundos.

418. (Estilo Cespe) A Lei de Reforma do Sistema Financeiro Nacional (Lei n° 4.595/1964) criou o Conselho Monetário Nacional e as Bolsas de Valores.

419. (Estilo Cespe) Bancos de Desenvolvimento e Bolsa de Valores não são instituições financeiras.

420. (BB/Cespe/2007) Nas bolsas de valores são negociados valores mobiliários e, entre estes, as ações de todas as sociedades anônimas.

421. (BB/Cespe/2007) Nas bolsas de valores são negociados os títulos no mercado à vista e no mercado futuro, mas na Bolsa de Mercadoria e Futuros somente são negociados o mercado futuro.

422. (Basa/Cespe/2007) As bolsas de valores podem deixar de ser entidades sem fins lucrativos, transformando-se em sociedades anônimas. Nesse caso, não somente as corretoras podem ser sócias, mas também qualquer pessoa física ou jurídica.

423. (Basa/Cespe/2007) Por lei, as bolsas de valores são órgãos auxiliares do BACEN quanto à fiscalização do mercado de capitais.

(BB/Cespe/2008) Bolsas de valores são associações privadas civis, sem finalidade lucrativa. No que se refere às bolsas de valores, julgue os itens que se seguem.

424. As bolsas de valores objetivam manter local adequado ao encontro de seus membros e à realização, entre eles, de transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários pertencentes a pessoas jurídicas públicas e privadas, em mercado livre e aberto.

425. As bolsas de valores são organizadas pelo Ministério da Fazenda e fiscalizadas por seus membros e pelo BACEN.

426. (Estilo Cespe) A Bovespa foi criada em 1966 e atua no âmbito do SFN.

427. (BB/Cespe/2007) A BOVESPA é uma associação civil sem fins lucrativos, cujo patrimônio é constituído pelos recursos advindos das sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários, que adquirem títulos patrimoniais, tornando-se membros da associação.

428. (BB/Cespe/2007) Megabolsa é um sistema de negociação que permite às sociedades corretoras, a partir de seus escritórios, cumprir as ordens de clientes. Pelo sistema eletrônico de negociação, a oferta de compra ou venda é feita por meio de terminais de computador, ao passo que o encontro das ofertas e o

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fechamento são realizados automaticamente pelos computadores da BOVESPA.

429. (BB/Cespe/2007) O índice IBOVESPA é um valor numérico associado à denominação pontos, que serve para medir a lucratividade de uma carteira hipotética de ações.

430. (Basa/Cespe/2010) Quando o índice Ibovespa registra alta, isso quer dizer que todas as ações negociadas na BM&FBovespa subiram de preço.

431. (BRB/Cespe/2010) O mercado à vista de ações é caracterizado pela compra e venda de determinada quantidade de ações cuja liquidação financeira ocorre em até trinta dias, enquanto ações são transferidas no terceiro dia útil.

432. (BB/Cespe/2007) Tradicionalmente, o mercado de balcão é um mercado de títulos em local físico definido para a realização das transações feitas entre as instituições financeiras.

433. (BB/Cespe/2007) As operações com ações ou outros títulos de companhias privadas, que não sejam de capital aberto, poderão ser feitas no mercado de balcão não-organizado.

434. (Estilo Cespe) Prestar serviços de compra e venda no recinto das bolsas de valores pode ser uma das atividades da Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários.

435. (Estilo Cespe) A Captação de recursos por meio da emissão de seus títulos é feita apenas por Bancos e Corretoras de Valores.

436. (Estilo Cespe) As Corretoras e Distribuidoras de Valores e os Bancos de Investimentos são importantes intermediadores do Mercado de Capitais.

437. (Estilo Cespe) Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários e Comissão de Valores Mobiliários fazem parte do mercado de capitais.

438. (Estilo Cespe) Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários já tiveram atribuições mais amplas do que as Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários.

439. (BB/Cespe/2007) Tanto as sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários quanto as sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários podem operar no mercado aberto.

440. (BB/Cespe/2007) A sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários pode operar diretamente no ambiente físico da bolsa de valores, enquanto a sociedade corretora de títulos e valores mobiliários não pode.

441. (BB/Cespe/2007) As sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários têm por objeto, entre outros, instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento.

442. (BB/Cespe/2009) São objetivos das SCTVMs: praticar operações de compra e venda de metais preciosos no mercado físico, por conta própria e de terceiros; operar em bolsas de mercadorias e de futuros por conta própria e de terceiros.

443. (BB/Cespe/2009) As SCTVMs são supervisionadas pela CVM.

444. (BB/Cespe/2009) As SCTVMs podem emitir certificados de depósito de ações e cédulas pignoratícias de debêntures; intermediar operações de câmbio; praticar operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes; praticar operações de conta margem; e realizar operações compromissadas.

(BB/Cespe/2008) As sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários (SCTVM) são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada. No que tange às SCTVM, julgue os itens seguintes.

445. Os objetivos das SCTVM não incluem a emissão de certificados de depósito de ações e cédulas pignoratícias de debêntures.

446. As SCTVM instituem, administram e organizam fundos e clubes de investimento, bem como intermedeiam operações de câmbio.

(BB/Cespe/2008) As sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários (SDTVM) são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada, devendo constar na sua denominação social a expressão “Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários”. Acerca das SDTVM, julgue os itens a seguir

447. Não compete às SDTVM fazer a intermediação com as bolsas de valores e de mercadorias e efetuar lançamentos públicos de ações.

448. Entre outras atividades, as SDTVM intermedeiam a oferta pública e a distribuição de títulos e valores mobiliários no mercado e administram e custodiam as carteiras de títulos e valores mobiliários.

(BB/Cespe/2008) As sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários (SCTVM), bem como as sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários (SDTVM), são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada. Em relação às SCTVM e às SDTVM, julgue os próximos itens.

449. O BACEN poderá cancelar a autorização para funcionamento da SDTVM e de suas dependências que, no prazo de trinta dias contados da sua concessão, não iniciarem suas atividades.

450. As SDTVM operam no mercado acionário, comprando, vendendo e distribuindo títulos e valores mobiliários, inclusive ouro financeiro, por conta de terceiros, entre outras atividades.

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451. As SCTVM são supervisionadas pela CVM.

452. As SCTVM podem intermediar operações de câmbio; praticar operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes; praticar operações de conta margem; realizar operações compromissadas.

453. Praticar operações de compra e venda de metais preciosos, no mercado físico, por conta própria e de terceiros, e operar em bolsas de mercadorias e de futuros, por conta própria e de terceiros, estão entre os objetivos das SCTVM.

454. A normatização, a concessão de autorização, o registro e a supervisão dos fundos de investimento, tanto das SCTVM quanto das SDTVM, são de competência do BACEN.

455. (Basa/Cespe/2004) Empresas corretoras e distribuidoras atuam especialmente nos mercados de câmbio, de títulos públicos e privados, de valores mobiliários e de mercadorias e futuros.

456. (BB/Cespe/2007) Acordo operacional da Bolsa Mercantil e de Futuros (BM&F) com a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (BMSP) deu origem à Bolsa de Mercadorias & Futuros, que manteve a sigla BM&F.

457. (BB/Cespe/2007) Tanto a Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) quanto a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) são empresas públicas.

458. (Estilo Cespe) O SELIC foi instituído em 1986 e atua no âmbito da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

459. (BB/Cespe/2007) O Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) foi estruturado pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (ANDIMA) e pelo BACEN.

460. (BB/Cespe/2007) O SELIC é o depositário central dos títulos da dívida pública federal externa, emitidos pelo Tesouro Nacional. O sistema recebe os registros das negociações no mercado secundário e promove a respectiva liquidação, contando, ainda, com módulos complementares por meio dos quais são efetuados os leilões de títulos pelo BACEN.

461. (Basa/Cespe/2010) O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) provê maior segurança aos compradores e vendedores de títulos públicos.

(BB/Cespe/2008) O Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) é o depositário central dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e pelo BACEN e nessa condição processa, relativamente a esses títulos, a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a custódia. O sistema processa também a liquidação das operações definitivas e compromissadas registradas em seu ambiente, observando (j modelo 1 de entrega contra pagamento. Acerca do SELIC, julgue os itens seguintes.

462. Nem todos os títulos dos quais o SELIC é depositário são escriturais, isto é, emitidos exclusivamente na forma eletrônica. Cerca de 30% desses títulos são emitidos em papel.

463. O SELIC é gerido pelo BACEN e é por ele operado em parceria com a Andima. Os seus centros operacionais (centro principal e centro de contingência) estão localizados na cidade de São Paulo.

464. Foi alterado o modus operandi do SELIC, operado pelo BACEN, que passou a liquidar operações com títulos públicos federais em tempo real.

(BB/Cespe/2008) O Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) é o depositário central dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e pelo BACEN e, nessa condição, processa, relativamente a esses títulos, a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a custódia. O sistema processa também a liquidação das operações definitivas e compromissadas registradas em seu ambiente, observando o modelo I de entrega contra pagamento. Quanto ao SELIC, julgue os próximos itens.

465. Participam do SELlC, na qualidade de titular de conta de custódia, além do Tesouro Nacional e do BACEN, bancos comerciais, bancos múltiplos, bancos de investimento, caixas econômicas, distribuidoras e corretoras de títulos e valores mobiliários, entidades operadoras de serviços de compensação e de liquidação, fundos de investimento e diversas outras instituições integrantes do SFN.

466. O horário normal de funcionamento do SELIC é das 12 h 30 min às 18 h 30 min, em todos os dias considerados úteis

(Basa/Cespe/2004) A respeito do sistema especial de liquidação e custódia (SELIC), julgue os seguintes itens.

467. O SELIC é um sistema informatizado que se destina à custódia dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e pelo BACEN e, nessa condição, processa a emissão, o resgate, o pagamento de juros e a custódia desses títulos.

468. O SELIC está sob a responsabilidade do Banco do Brasil S.A.

469. (BB/Cespe/2007) Entre outras, uma diferença entre o Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) e a Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP) é o fato de esta última ser empresa pública.

(BB/Cespe/2007) A Central de Liquidação e Custódia de Títulos (CETIP) é uma das maiores empresas de custódia e de liquidação financeira da América Latina. Sem fins lucrativos, foi criada em conjunto pelas instituições financeiras e pelo BACEN, em março de 1986, para garantir mais segurança e agilidade às operações do mercado financeiro. Acerca da CETIP, julgue os itens subsequentes.

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470. Os ativos e contratos registrados na CETIP representam quase a totalidade dos títulos e valores mobiliários privados de renda fixa, além de derivativos, dos títulos emitidos por estados e municípios e do estoque de papéis utilizados como moedas de privatização, de emissão do Tesouro Nacional.

471. Bancos, corretoras e distribuidoras podem participar da CETIP. Não podem participar da CETIP as demais instituições financeiras, as sociedades de leasing, os fundos de investimento e as pessoas jurídicas não-financeiras, tais como seguradoras e fundos de pensão.

472. (Basa/Cespe/2007) Na Central de Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos (CETIP), os ativos e contratos registrados incluem: letras de câmbio, certificados de depósito bancário (CDBs) subordinado, cotas de fundo de investimento financeiro e títulos públicos federais emitidos após fevereiro de 1992.

473. (Basa/Cespe/2010) Em uma transação de compra e venda de determinado título realizada pelo CETIP, o preço do título é definido por ela, sendo as partes obrigadas a aceitar as condições estipuladas por essa empresa.

474. (Basa/Cespe/2010) Um sistema de liquidação e custódia é aquele no qual se dá a liquidação física e financeira das compras e vendas de títulos e outros papéis.

475. (Basa/Cespe/2010) Liquidação física em uma transação de compra e venda de títulos é a entrega de numerário em espécie do vendedor para o comprador.

476. (Basa/Cespe/2010) Liquidação financeira é a entrega, do comprador para o vendedor, de determinado montante de recursos previamente acertado entre as partes quando elas realizam transação de compra e venda de títulos.

(BB/Cespe/2008) A Câmara de Custódia e Liquidação (CETlP) é a maior empresa de custódia e de liquidação financeira da América Latina. Sem fins lucrativos, foi criada em 1984 pelas instituições financeiras em conjunto com o BACEN e iniciou suas atividades em 1986, para garantir maior segurança e agilidade às operações do mercado frnanceiro brasileiro. Com relação à CETlP, julgue os itens subsequentes.

477. Com poucas exceções, os títulos de renda fixa privados, títulos públicos estaduais e municipais e títulos representativos de dívidas de responsabilidade do Tesouro Nacional são emitidos escrituralmente, isto é, sob a forma de registros eletrônicos. Esses títulos emitidos em papel são fisicamente custodiados por bancos autorizados.

478. A CETlP utiliza a compensação bilateral, nas operações com títulos negociados no mercado secundário, e a liquidação bruta em tempo real, na liquidação das operações com derivativos.

479. A CETIP é depositária principalmente de títulos de renda fixa privados, títulos públicos estaduais e municipais e títulos representativos de dívidas de responsabilidade do Tesouro Nacional, de que são exemplos os títulos relacionados com empresas estatais extintas, com o Fundo de Compensação de Variação Salarial (FCVS), com o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO) e com a dívida agrária (TDA).

(BB/Cespe/2008) A Central de Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos (CETlP) é a maior empresa de custódia e de liquidação financeira da América Latina. Sem fins lucrativos, foi criada em agosto de 1984 pelas instituições financeiras em conjunto com o BACEN e iniciou suas atividades em março de 1986, para garantir mais segurança e agilidade às operações do mercado financeiro brasileiro. Com relação à CETIP, julgue os itens subsequentes.

480. Na qualidade de depositária, a CETIP processa a emissão, o resgate e a custódia dos títulos, bem como, quando é o caso, o pagamento dos juros e demais eventos a eles relacionados.

481. As operações no mercado secundário que envolvam títulos registrados na CETIP são geralmente liquidadas com compensação bilateral de obrigações, em que a CETIP atua como contra parte central.

482. (BB/Cespe/2007) O mercado a termo possui ajustes diários - desembolsos ou recebimentos de recursos ao longo da operação.

483. (Basa/Cespe/2007) O prazo dos contratos a termo, no mercado a termo, não pode ser superior a 120 dias.

484. (BRB/Cespe/2010) Para assegurar o preço de seu produto a ser entregue em data futura, é correto que um agricultor faça um contrato a termo com um comerciante, especificando o produto a ser entregue, a data da entrega, a quantidade e o preço do produto a ser entregue.

485. (Basa/Cespe/2010) As operações de compra de ações a termo não representam risco ao vendedor, motivo pelo qual não é necessário o depósito de margem por parte do comprador.

486. (BB/Cespe/2007) Tanto no mercado a termo quanto no mercado futuro, comprador e vendedor são obrigados a comprar ou vender determinada quantidade de uma commodity a determinado preço em determinada data futura.

487. (BB/Cespe/2007) No mercado futuro, são realizadas operações envolvendo lotes padronizados de commodities ou ativos financeiros, em que os participantes realizam operações com cotações atuais desses ativos.

488. (BB/Cespe/2007) Em geral, o mercado futuro trabalha com a entrega física do ativo - contrato futuro - em data predeterminada.

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489. (BB/Cespe/2007) Nas operações com derivativos, há ajustes diários de valores no mercado a termo e, no mercado futuro, não há, o preço é efetivamente pago apenas no vencimento, sem ajustes diários.

490. (Basa/Cespe/2007) Mercado Futuro e mercado a termo são mercados distintos.

491. (Basa/Cespe/2004) Um contrato futuro nada mais é do que um contrato a termo padronizado, no qual são determinados o bem, seu volume e a data da liquidação e da entrega. Essas especificações são estabelecidas pelas bolsas de futuros.

492. (Basa/Cespe/2004) O objetivo da padronização é conferir ao contrato futuro liquidez maior que a do contrato a termo, dando-lhe negociabilidade e facilitando a sua transferência entre diferentes participantes do mercado, o que permite ampliar ou encerrar antecipadamente os compromissos assumidos mediante operações da mesma natureza ou de natureza inversa.

493. (Basa/Cespe/2004) Parte das operações com contratos futuros é liquidada por diferença. Na prática, o que se negociam não são produtos, mas sim riscos de preços.

494. (BB/Cespe/2007) No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um lote de ações, com prazos determinados e preços indeterminados.

495. (BB/Cespe/2007) Uma opção de ação é um derivativo cujo valor depende do preço da ação em questão.

496. (BB/Cespe/2007) No mercado de opções, quando o comprador de uma opcão paga um prêmio para adquiri-la, ele está limitando sua perda a esse valor.

497. (BB/Cespe/2007) O que diferencia um contrato futuro de um contrato de opção é a obrigação que o primeiro apresenta de se adquirir ou vender algo no futuro. O contrato de opção, ao contrário, registra unicamente o direito do titular de exercer sua opção de compra ou venda a determinado preço no futuro, não sendo obrigatório seu exercício.

498. (Basa/Cespe/2007) O lote-padrão no mercado de opções é a quantidade mínima de ações de cada lançamento, fixada pela bolsa de mercadorias e futuros (BM&F). Atualmente, o lote-padrão é de 50.000 ações.

499. (Basa/Cespe/2007) O hedger pode ser tanto uma pessoa física como uma pessoa jurídica que negocia, ou seja, efetivamente compra e vende determinada commodity ou instrumento específico consubstanciado no contrato de opções.

500. (Basa/Cespe/2007) O especulador, no mercado de opções, é aquele que pratica uma atividade perversa ou ilegal, sendo proibida essa prática no Brasil.

501. (BRB/Cespe/2010) Uma empresa brasileira que tem dívida em dólar pode comprar uma put option (opção de venda) com prazo de vencimento igual ao da dívida para se proteger de desvalorização do real.

502. (BRB/Cespe/2010) Com expectativa de alta do preço de um produto, é correto que um investidor que deseja comprar o produto no futuro, para se proteger contra o aumento do preço, compre uma put option.

503. (BRB/Cespe/2010) Um investidor que vende uma call option (opção de compra) está fazendo uma operação para obter ganhos financeiros pelo recebimento do prêmio, e o risco dessa operação é equivalente ao valor do prêmio recebido pela venda da opção.

504. (BRB/Cespe/2010) O valor do prêmio de uma opção de compra, assim como o de uma opção de venda, é apurado somente em função das expectativas das seguintes variáveis: preço de mercado, preço de exercício, taxa de juros e tempo de vencimento da opção.

505. (Basa/Cespe/2010) O cliente comprador, em uma opção de compra, tem o direito de adquirir determinada quantidade de ações a preço previamente acordado por certo período ou em determinada data.

(FUB/Cespe/2009/Contador) Acerca dos instrumentos derivativos financeiros, julgue o item que se segue.

506. As opções de compra e de venda são contratos que dão ao comprador a obrigação futura de adquirir algo e ao vendedor, uma obrigação futura de vender algo, caso seja solicitado pelo comprador.

507. (Basa/Cespe/2004) Opção é o direito de uma parte comprar ou vender a outra parte, até determinada data, uma quantidade do ativo-objeto a preço preestabelecido.

508. (BB/Cespe/2007) Nos contratos de swap, a operação é feita sem a aplicação efetiva do caixa, mas apenas pelo pagamento da diferença entre os resultados no vencimento do swap, que é denominado ajuste.

509. (BB/Cespe/2007) Uma forma incomum de se fazer hedge (proteção contra oscilações e riscos em ativos financeiros) é por meio do swap (troca), pois estes, são instrumentos financeiros distintos.

510. (BRB/Cespe/2010) Uma empresa brasileira que tem empréstimo bancário em dólar, para se proteger contra variações da moeda, pode fazer uma operação de swap com a própria instituição financeira, mudando a dívida de dólar para real, indexada ao certificado de depósito interbancário (CDI) mais juros.

511. (Basa/Cespe/2004) Os swaps são acordos públicos entre duas empresas para a troca futura de fluxos de caixa, respeitada uma fórmula preestabelecida, e podem ser considerados carteiras de contratos a termo.

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512. (PF/Cespe/2004/Perito) Quando comparadas aos mercados futuros de juros, as operações de swaps permitem fazer hedges por prazos muito mais longos, porém excluem a possibilidade de que esses hedges sejam ajustados ao prazo e ao valor da operação.

513. (BB/Cespe/2008) O CNSP inclui representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

514. (BB/Cespe/2008) Conta corrente, cobrança, arrecadação de tributos e folha de pagamento são exemplos de operações ativas.

515. (BB/Cespe/2008) A atividade bancária é mais orientada por produto que por cliente, pois um mesmo cliente pode ser consumidor, concomitantemente, de diversos produtos.

516. (Estilo Cespe) Fiscalizar as atividades das entidades de previdência aberta, inclusive quanto ao exato cumprimento da legislação e normas em vigor, e aplicar as penalidades cabíveis são atribuições da SUSEP.

517. (Basa/Cespe/2007) #É atribuição da SUSEP fiscalizar a constituição, a organização e o funcionamento das sociedades seguradoras, das sociedades de previdência privada aberta e das sociedades de capitalização. Zelar pela liquidez dessas sociedades é função privativa da PREVIC.#

518. (BRB/Cespe/2010) A edição de atos regulamentares é função privativa do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), competindo à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) atribuições exclusivamente executivas.

(BB/Cespe/2009) Com relação à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, julgue o seguinte item.

519. A SUSEP é dotada de personalidade jurídica de direito privado, com relativa autonomia administrativa e financeira.

520. (BB/Cespe/2008) A SUSEP é dotada de personalidade jurídica de direito privado, com relativa autonomia administrativa e financeira.

521. (BRB/Cespe/2010) Uma empresa que capte ou administre seguros não se caracteriza, de acordo com a Lei n.º 4.595/1964, como instituição financeira, embora possa a esta ser equiparada, para fins específicos, em outras leis especiais como, por exemplo, na lei que dispõe acerca dos crimes contra o SFN.

522. (BRB/Cespe/2010) A aplicação das reservas técnicas das seguradoras deve seguir diretrizes estabelecidas pelo CMN.

523. (BRB/Cespe/2010) Admite-se que um ressegurador sediado no exterior opere no Brasil, desde que atenda às exigências legais e esteja cadastrado no órgão competente.

524. (BRB/Cespe/2010) De acordo com seu estatuto, o Instituto de Resseguros do Brasil pode exercer outras atividades empresariais além das operações de resseguro e retrocessão.

525. (BB/Cespe/2007) O órgão responsável por fiscalizar a atuação das operadoras e prestadores de serviços de saúde, com relação à abrangência das coberturas de patologias e procedimentos, é a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

526. (BB/Cespe/2007) Compete à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a fiscalização das atividades operadoras de planos privados de assistência à saúde.

527. (BB/Cespe/2007) As sociedades administradoras de seguro-saúde são ligadas ao sistema de previdência e seguros, sendo supervisionadas e controladas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).

528. (BB/Cespe/2007) Resseguro é um tipo de pulverização em que o segurador transfere a outrem, total ou parcialmente, o risco assumido, sendo, em resumo, um seguro do seguro.

529. (BB/Cespe/2007) Cosseguro é a operação pela qual o segurador, com o objetivo de diminuir sua responsabilidade na aceitação de um risco considerado excessivo ou perigoso, cede a outro segurador uma parte da responsabilidade e do prêmio recebido.

(BB/Cespe/2008) O Instituto de Resseguros do Brasil (hoje IRB-Brasil Re) foi criado em 1939, pelo então presidente Getúlio Vargas, com um objetivo bem delineado: fortalecer o desenvolvimento do mercado segurador nacional por meio da criação do mercado ressegurador brasileiro. O IRB é uma sociedade de economia mista, dotada de personalidade jurídica própria de direito privado e que goza de autonomia administrativa e financeira. Com relação ao IRE-Brasil Re, julgue os itens subsequentes.

530. O capital social do IRB-Brasil Re é representado por ações escriturais, ordinárias e preferenciais, todas sem valor nominal.

531. Em caso de seguros de grandes valores, cabe ao IRB-Brasil Re a iniciativa quanto ao resseguro.

532. (BB/Cespe/2007) Os seguros de pessoas são necessariamente contratados de forma individual e podem ter vigência por prazo determinado ou por toda a vida do segurado (seguro vitalício).

533. (BB/Cespe/2007) Na falta de indicação do beneficiário e na falta de cônjuge ou herdeiros, serão beneficiados do seguro de pessoas os que provarem que a morte do segurado os privou dos meios necessários à subsistência.

534. (BB/Cespe/2007) O segurado de um seguro de pessoas não pode contratar simultaneamente mais de um seguro, porque há um limite para o valor da indenização.

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535. (BB/Cespe/2007) Em operações de seguro, endosso é o documento expedido pelo segurador, durante a vigência do contrato, pelo qual este e o segurado acordam quanto à alteração de dados, modificam condições ou objetos da apólice, exceto transferência a outrem.

536. (BB/Cespe/2007) No contrato de seguro, prêmio é a quantia recebida pelo segurado, quando ocorre um sinistro, para ressarci-lo das perdas ocorridas.

537. (BB/Cespe/2007) O instrumento do contrato de seguro é materializado por meio da apólice, da qual deverão constar os riscos assumidos e o valor segurado, entre outras informações. de origem humana, previsível, não desejável, que acarreta danos materiais ou pessoais.

538. O objeto do contrato de seguro é a alea, ou seja, o risco.

539. Na contratação de seguro, sinistro é considerado um evento de origem humana, previsível, não desejável, que acarreta danos materiais ou pessoais.

540. (BRB/Cespe/2010) Embora a contratação de seguros seja geralmente facultativa, há casos em que o seguro é obrigatório, como na hipótese de bens dados em garantia de financiamento de instituição financeira pública.

(AGU/Cespe/2007) Toni firmou contrato de seguro de dano com certa seguradora, cujo objeto era um automóvel recentemente adquirido. Acerca dessa situação hipotética e do direito securitário, julgue os seguintes itens.

541. O contrato de seguro firmado entre Toni e a seguradora é considerado de natureza aleatória.

542. Na vigência do contrato, Toni não poderá contratar, pelo seu valor integral, novo contrato de seguro sobre o mesmo bem e sobre os mesmos riscos junto a outra seguradora de automóveis.

543. (BB/Cespe/2008) As entidades abertas de previdência privada são constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único, sendo acessíveis a qualquer pessoa física.

544. (BB/Cespe/2007) O vida gerador de benefício livre (VGBL) é um tipo de plano de seguro de pessoas cuja principal característica é a obrigatoriedade de rentabilidade mínima garantida durante a fase de acumulação de recursos.

545. (BB/Cespe/2007) Uma diferença entre planos de previdência complementares dos tipos PGBL (plano gerador de benefício livre) e VGBL (vida gerador de benefício livre) é o fato de o último não possuir o benefício de dedução-postergação de imposto de renda.

546. (BB/Cespe/2007) É possível a portabilidade entre planos do tipo VGBL e os do tipo PGBL.

547. (BB/Cespe/2007) Durante o período de diferimento, os planos de previdência denominados plano gerador de benefício livre (PGBL) terão como critério de remuneração a rentabilidade da carteira de investimentos do plano, ou seja, durante esse período há garantia de remuneração mínima.

548. (BB/Cespe/2007) Nos planos de aposentadoria e pensão privados, mesmo nos planos de repasse integral de rentabilidade, existente no PGBL, o repasse é de, no máximo, 90% da rentabilidade real líquida nas aplicações dos ativos.

549. (Basa/Cespe/2007) Por lei, não pode haver período de diferimento, nos planos privados de aposentadoria.

550. (Basa/Cespe/2010) O plano de previdência privada aberta denominado plano gerador de benefício livre (PGBL) destina-se a captar recursos de curto prazo dos clientes, de preferência inferior a sessenta dias.

551. (Basa/Cespe/2010) Os seguros do tipo vida gerador de benefício livre (VGBL) possibilitam o desconto integral dos prêmios mensais para aqueles contribuintes que utilizam o formulário de declaração simplificada.

552. (BB/Cespe/2008) O sistema de previdência social brasileiro está fundamentado sobre a previdência social básica, oferecida pelo poder público, e sobre a previdência privada, de caráter complementar à previdência social.

553. (BB/Cespe/2007) Para os títulos de capitalização, prazo de vigência e prazo de pagamento são sinônimos.

554. (BB/Cespe/2007) Do valor aplicado pelo investidor em títulos de capitalização, a instituição financeira separa um percentual paraa poupança, outro para o sorteio e um terceiro par cobrir suas despesas.

555. (BB/Cespe/2007) Com relação aos títulos de capitalização, não há obrigação prevista em lei para que o resgate seja igual ao montante pago, podendo ser, portanto, inferior.

556. (BB/Cespe/2007) O prazo de vigência de um título de capitalização é o período durante o qual o título está sendo administrado pela sociedade de capitalização. O capital relativo ao titulo é atualizado monetariamente pela taxa convênio de pagamentos e créditos recíprocos (CCR) e capitalizado pela taxa de juros informada nas condições gerais.

557. (BB/Cespe/2007) Não é permitido que uma pessoa adquira um título de capitalização para outra pessoa, a não ser por meio de regular instrumento de procuração.

558. (Basa/Cespe/2007) Nos títulos de capitalização, se o investidor não contar com a sorte nos sorteios, o rendimento do investimento poderá ser inferior ao da caderneta de poupança.

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559. (Basa/Cespe/2010) Os títulos de capitalização são adequados para os recursos de curtíssimo prazo, considerando a alta liquidez, sendo vedada a distribuição de prêmios aos detentores desses títulos por meio da realização de sorteios.

560. (Estilo Cespe) A possibilidade de operar na compra e venda de ações fora da Bolsa de Valores é exclusiva do CNPC.

561. (Estilo Cespe) Aplicação de recursos em empréstimos internacionais é atribuição do CNPC.

562. (BB/Cespe/2007) #Tanto o CMN quanto o Conselho de Nacional de Previdência Complementar são orgãos normativos do SFN.#

563. (Estilo Cespe) A Previc – Superintendência Nacional da Previdência Complementar é uma autarquia vinculada ao Ministério da Previdência e Assistência Social responsável pelo controle e fiscalização das entidades de previdência privada fechada.

564. (Estilo Cespe) Proceder à liquidação das entidades fechadas de previdência que tiverem cassada a autorização de funcionamento ou das que deixarem de ter condições para funcionar é atribuição do BACEN.

565. (BB/Cespe/2007) #A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), criada em 2009, mantém as atribuições da antiga Secretaria de Previdência Complementar (SPC).#

566. (BB/Cespe/2007) A SUSEP é órgão de fiscalização das entidades fechadas de previdência complementar, enquanto a Secretaria de Previdência Complementar é órgão de fiscalização das entidades abertas de previdência complementar.

567. (Basa/Cespe/2007) A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é a atual responsável por fiscalizar a execução das normas gerais de contabilidade, atuária e estatística fixadas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar.

568. (BB/Cespe/2007) A distinção entre os grupos de previdência privada aberta e fechada reside na obrigatoriedade, no caso das entidades fechadas, de vínculo empregatício entre participante e empresa patrocinadora do fundo.

569. (BB/Cespe/2007) Entidades fechadas de previdência complementar, por terem finalidade lucrativa, diferenciam-se dos fundos de pensão.

570. (BB/Cespe/2007) As entidades abertas de previdência complementar são também conhecidas como fundos de pensão.

(BB/Cespe/2009) Com referência ao Sistema de Seguros Privados e Previdência Complementar, julgue o item abaixo.

571. As entidades fechadas de previdência complementar correspondem aos fundos de pensão e

são organizadas sob a forma de empresas privadas, sendo somente acessíveis aos empregados de uma empresa ou a um grupo de empresas ou aos servidores da União, estados ou municípios.

(BB/Cespe/2008) O Sistema de Seguros Privados e Previdência Complementar (SSPPC) é constituído pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), pelo Instituto de Resseguros do Brasil (IRB-Brasil Re), pelas sociedades seguradoras autorizadas a operar em seguros privados e pelos corretores de seguros habilitados. No que se refere ao SSPPC, julgue os itens a seguir.

572. As entidades fechadas de previdência complementar correspondem aos fundos de pensão. São organizadas sob a forma de empresas privadas, sendo somente acessíveis aos empregados de uma empresa ou de um grupo de empresas ou aos servidores da União, dos estados e dos municípios.

573. As entidades de previdência fechada devem seguir as diretrizes do CMN quanto à aplicação de recursos dos planos de benefícios.

574. (BB/Cespe/2008) As entidades de previdência fechada são vinculadas ao Ministério da Previdência Social, enquanto as entidades abertas são vinculadas ao Ministério da Fazenda, por meio da SUSEP.

575. (BB/Cespe/2007) Os planos de previdência privada são abertos ou fechados, sendo que os primeiros podem ser adquiridos por qualquer pessoa, bastando procurar uma instituição que ofereça tal produto, enquanto os últimos somente podem ser adquiridos por grupos de pessoas específicas, como os empregados de uma empresa.

576. (Caixa/Cespe/2006) O Brasil, hoje, trabalha com a reunião do Mercado de Câmbio de Taxas Livres e do Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes, ou seja, houve a unificação dos dois mercados e a consequente instituição de um único mercado de câmbio.

577. (Caixa/Cespe/2006) No Brasil, o atual mercado de câmbio engloba as operações de compra e de venda de moeda estrangeira, as operações em moeda nacional entre residentes, domiciliados ou com sede no país, e residentes, domiciliados ou com sede no exterior, além de operações com ouro-instrumento cambial, realizadas por intermédio das instituições autorizadas pelo BACEN.

578. (Basa/Cespe/2004) Denomina-se mercado de câmbio o espaço onde se realizam as operações de câmbio entre os agentes de câmbio e entre estes e seus clientes.

579. (BB/Cespe/2007) Todos os bancos podem operar no mercado de câmbio, em todas as operações previstas, exceto os bancos de desenvolvimento e caixas econômicas, que só podem realizar operações específicas autorizadas.

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580. Mercado de câmbio é o ambiente físico onde se realizam as operações de câmbio entre os próprios agentes autorizados pelo BACEN (bancos, corretoras, distribuidoras, agências de turismo e meios de hospedagem) e entre eles e seus clientes.

581. (Basa/Cespe/2010) Podem operar em câmbio, nas posições compradas e vendidas, bancos múltiplos; bancos de investimento; bancos comerciais; sociedade de crédito, financiamento e investimento, corretoras de títulos e valores mobiliários; distribuidoras de títulos e valores mobiliários e corretoras de câmbio.

582. (Caixa/Cespe/2006) Participam do mercado de câmbio as administradoras de cartão de crédito e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

583. (Basa/Cespe/2004) Para atuarem como agentes no mercado de câmbio, os bancos, as corretoras, as distribuidoras, as agências de turismo e os meios de hospedagem devem estar autorizados pelo Banco do Brasil S.A.

(BB/Cespe/2008) Bancos de câmbio são instituições financeiras autorizadas a realizar, sem restrições, operações de câmbio e operações de crédito vinculadas às de câmbio. Com relação aos bancos de câmbio, julgue os itens que se seguem.

584. Os bancos de câmbio são instituições financeiras, mas não estão autorizados a receber depósitos em contas sem remuneração, não movimentáveis por cheque ou por meio eletrônico pelo titular, cujos recursos sejam destinados à realização das operações de câmbio e operações de crédito vinculadas às de câmbio.

585. Na denominação dos bancos de câmbio, deve constar a expressão “Casa de Câmbio”.

586. Financiamentos à exportação e à importação e adiantamentos sobre contratos de câmbio são exemplos de operações de câmbio e(ou) operações de crédito vinculadas às operações de câmbio.

(BB/Cespe/2009) As sociedades corretoras de câmbio podem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada. Na denominação social das sociedades corretoras de câmbio, deve, obrigatoriamente, constar a expressão Corretora de câmbio. Acerca das corretoras de câmbio, julgue os itens a seguir.

587. As sociedades corretoras de câmbio têm por objeto social exclusivamente a intermediação em operações de câmbio, não contemplando, portanto, a prática de operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes.

588. As sociedades corretoras de câmbio são supervisionadas pela CVM.

(BB/Cespe/2008) As sociedades corretoras de câmbio podem ser constituídas sob a forma de sociedade

anônima ou por quotas de responsabilidade limitada. Na denominação social das sociedades corretoras de câmbio, deve constar, obrigatoriamente, a expressão “Corretora de Câmbio”. No que tange às corretoras de câmbio, julgue os itens a seguir.

589. As sociedades corretoras de câmbio têm por objeto social, entre outras atribuições, a intermediação em operações de câmbio e a prática de operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes.

590. As sociedades corretoras de câmbio são supervisionadas pela CVM.

591. (Estilo Cespe) A possibilidade de especular nos mercados de câmbio é prerrogativa das instituições financeiras.

592. (Estilo Cespe) Trata-se de objetivo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM): fiscalização do mercado interbancário de câmbio e das operações com certificados de depósito interfinanceiro.

(Basa/Cespe/2007) O mercado cambial, no Brasil, compreende, além dos exportadores e importadores, também bolsas de valores, bancos, corretores e outros elementos que, por qualquer motivo, tenham transações com o exterior. Eventualmente, poderá abranger as chamadas autoridades monetárias (Tesouro e BACEN). Os bancos intervêm obrigatoriamente nesse mercado, agindo como intermediários entre os vendedores e os compradores. No Brasil, e considerada operação ilegítima aquela que não transitar por estabelecimento autorizado pelas autoridades monetárias. Bruno Ratti, Comércio internacional e câmbio. Editora Aduaneiras, 2001, p. 116-7 (com adaptações). Considerando o texto acima, julgue os itens que se seguem, acerca do mercado de câmbio.

593. As transações realizadas sem a intermediação dos bancos são conhecidas como mercado de câmbio livre.

594. As contribuições a entidades associativas em moeda estrangeira, bem como as doações e os gastos com tratamento de saúde também em moeda estrangeira, fazem parte do denominado câmbio turismo.

595. As sociedades seguradoras, os estrangeiros transitoriamente no país e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) são exemplos de instituições ou pessoas autorizadas a manter conta em moeda estrangeira no Brasil.

596. A partir de janeiro de 1999, houve a unificação cambial, feita pelo BACEN, o que significou a junção do segmento do câmbio livre com o segmento do câmbio flutuante.

597. As interferências do BACEN no mercado de câmbio são feitas por meio de seus dealers, que são instituições previamente selecionadas para participarem dos leilões informais, conhecidos como go around de câmbio.

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598. (BRB/Cespe/2010) Quando o BACEN realiza uma operação de compra ou venda de moeda estrangeira, todos os bancos comerciais, múltiplos e de investimentos são instituições habilitadas para participar do leilão de compra ou de venda.

599. (Basa/Cespe/2010) Operações de câmbio consistem basicamente na conversão da moeda de um país na moeda de outro país. Essas operações podem ser de compra de moeda estrangeira, de venda de moeda estrangeira ou de arbitragem.

600. (Basa/Cespe/2010) Se um turista trocar dólares por reais, estará trocando moedas, que é denominado câmbio manual.

601. (Basa/Cespe/2010) O BACEN, por meio de dealers, realiza operações de compra e venda de moeda estrangeira. Se, em determinado dia, a taxa de câmbio estiver subindo além das expectativas oficiais, o BACEN poderá intervir, comprando moeda estrangeira para fazer a taxa baixar e voltar aos níveis desejados pela autoridade monetária.

602. (Basa/Cespe/2010) O exportador pode contratar o câmbio antes de embarcar a mercadoria, travando o câmbio. Nessa operação, o exportador fixa a taxa de conversão da moeda estrangeira, fecha o câmbio com um banco e recebe o valor equivalente em reais no momento do fechamento do câmbio.

603. (Basa/Cespe/2010) Se um banco autorizado a operar no mercado de câmbio tiver comprado divisas de um exportador de commodities, necessariamente deverá vendê-las para outro banco ou recolher o excesso da posição comprada para o BACEN.

604. (Basa/Cespe/2010) Um contrato de câmbio pactuado entre comprador e vendedor de moeda estrangeira estabelece as características e as condições em que a operação está sendo realizada e deve ser registrado no Sistema de Informações do BACEN (SISBACEN), por uma instituição autorizada pelo BACEN até as 19h do dia em que a operação for realizada.

605. (Caixa/Cespe/2006) As pessoas físicas e as pessoas jurídicas podem comprar e vender moeda estrangeira ou realizar transferências internacionais em reais, de qualquer natureza, sem limitação de valor, observada a legalidade da transação, tendo como base a fundamentação econômica e as responsabilidades definidas na respectiva documentação.

606. (BB/Cespe/2007) A taxa de câmbio mede o valor externo da moeda, fornecendo uma relação direta entre os preços domésticos das mercadorias e fatores produtivos e desses preços nos demais países.

607. (BB/Cespe/2007) As taxas de câmbio praticadas no Brasil são definidas pelo BACEN.

608. (BB/Cespe/2007) O BACEN, respeitando a atual política cambial, deve, sempre que necessário, intervir

no mercado comprando ou vendendo dólares para estabelecer novo patamar de preços relativos.

609. (BB/Cespe/2007) Política cambial é o conjunto de leis, regulamentos e ações do setor privado que influem no comportamento do mercado de câmbio e da taxa de câmbio.

610. (BB/Cespe/2007) As pessoas físicas podem comprar e vender moeda estrangeira ou realizar transferências internacionais em reais, de qualquer natureza, sem limitação de valor, desde que observada a legalidade da transação.

611. (BB/Cespe/2007) Atualmente, o regime cambial adotado no país é o de regime livre, ou seja, não há um setor do governo que determina qual é a taxa oficial.

612. (BRB/Cespe/2010) Os corretores de câmbio, na função de intermediários nas operações de câmbio, buscam os melhores negócios com as melhores taxas para seus clientes fecharem o câmbio. Esses corretores podem trabalhar livremente no mercado de taxas livres (dólar comercial) e no mercado de taxas flutuantes (dólar turismo).

613. (BRB/Cespe/2010) O mercado de câmbio de taxas livres é destinado a operações de empréstimos/financiamentos, investimentos externos, assim como a remuneração dessas operações no exterior, e às operações de importação e exportação.

614. (BRB/Cespe/2010) Considere que um exportador fature uma mercadoria que vale US$ 200,00 por US$ 150,00 e que um importador estrangeiro pague por essa mercadoria, oficialmente, US$ 150,00 mais US$ 50,00 de forma ilegal. Nessa situação, o subfaturamento de exportação caracteriza evasão de divisas e alimenta o mercado de câmbio paralelo.

615. (BRB/Cespe/2010) Considere hipoteticamente que José, um investidor brasileiro, use R$ 100.000,00 para comprar dólares e remetê-los para Nova York, autorize um operador a comprar euros com esses dólares e a remetê-los para Frankfurt, autorize outro operador a comprar reais com esses euros e a remetê-los de volta para o Brasil. Considere também que as cotações entre as moedas sejam US$ 1,00 = R$ 1,75; € 1,00 = R$ 2,60; e US$ 1,00 = € 0,70. Com base nessas informações e sem considerar outras despesas como custos de remessas e comissões dos operadores, conclui-se que o ganho de José com a arbitragem de moedas é de R$ 4.000,00.

616. (Basa/Cespe/2010) No mercado de câmbio de taxas flutuantes, são realizadas operações de importação e exportação, operações de empréstimos e investimentos externos, assim como as remessas para remuneração dessas operações.

617. (Basa/Cespe/2010) Considere que o dólar e o euro tenha apresentado, em um dado momento, as seguintes cotações: Nova Iorque: US$ 1 = € 0,70; Viena: € 1 = US$ 1,50. Considere ainda que, de posse dessas

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informações, um investidor norte-americano invista US$ 50.000 na compra de euros em Nova Iorque e autorize seu operador de Viena, na Áustria, a vender os euros e comprar dólares. Nessa operação, o investidor obterá um ganho superior a US$ 2.000, sem considerar os efeitos dos custos operacionais e impostos.

618. (PF/Cespe/2004/Perito) Ocorre arbitragem indireta quando dois operadores, localizados em praças de países diferentes, arbitram suas respectivas moedas.

619. (Basa/Cespe/2010) Se um banco autorizado a operar no mercado de câmbio fizer um contrato de compra de moeda estrangeira junto ao BACEN, isso alterará a sua posição de câmbio e a do sistema aumentando a posição comprada do banco ou diminuindo a sua posição vendida.

620. (Basa/Cespe/2010) A posição de câmbio do sistema bancário é o resultado das somas das posições compradas e vendidas de todos os bancos. Operações de compra ou venda entre bancos não alteram a posição de câmbio do sistema, modificando apenas a posição comprada e vendida de cada banco.

621. (Basa/Cespe/2010) Se um banco faz um contrato de venda de moeda estrangeira para um importador de mercadorias com prazo de entrega de cinco dias, essa operação não altera a posição do sistema bancário, mas aumenta a posição vendida do banco operador ou diminui a sua posição comprada.

622. (Basa/Cespe/2010) Se, em determinado dia, uma instituição financeira comprar mais moedas estrangeiras do que vender, ela deverá ter, no final do dia, uma posição comprada e, para zerar a sua posição, deverá recolher para o BACEN toda a posição comprada, até as 16h30min do mesmo dia.

623. (Basa/Cespe/2010) Se, em determinado dia, uma instituição financeira vender mais moedas estrangeiras do que comprar, ela deverá ter, no final do dia, uma posição vendida, que deverá ser adicionada à posição do dia anterior. Esse saldo não deverá exceder o limite definido pelo BACEN.

624. (BB/Cespe/2007) O Finamex pré-embarque é uma linha de créditos que financia a fabricação de máquinas, equipamentos e produtos manufaturados destinados à exportação e não negociados com os importadores.

625. (Basa/Cespe/2010) Se o cliente de um banco no Brasil deseja remeter €1.000 para um para um residente em Madri, essa operação pode ser efetuada com o banco no Brasil, que recebe o equivalente em reais ou debita o valor correspondente na conta-corrente do cliente, cobrando uma comissão pela remessa e credita em moeda estrangeira para um banqueiro no exterior. Então, o banqueiro avisa o favorecido e entrega a ele o valor da moeda local.

626. (Caixa/Cespe/2006) Não há restrição para remessas, a título de investimento direto no exterior, por parte de pessoas físicas.

627. (Estilo Cespe) Promover o crescimento e a diversificação de exportações é atribuição do BACEN.

628. (BB/Cespe/2007) Administrado pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), pelo BACEN e pela Secretaria da Receita Federal, o Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) é utilizado para as exportações, mas não vigora para os casos de importações.

629. (BB/Cespe/2007) O Sistema de Informações do Banco Central (SISBACEN) é um sistema eletrônico de coleta, armazenagem e troca de informações que liga o Banco Central do Brasil (BACEN) aos agentes do Sistema Financeiro Nacional (SFN), onde são registradas todas as operações de câmbio realizadas no país.

630. (Basa/Cespe/2010) O Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) registra eletronicamente, por intermédio de bancos autorizados pelo BACEN, acompanha e controla todas as fases de operações de importação e exportação.

(PF/Cespe/2004/Perito) Com respeito ao funcionamento do comércio exterior no Brasil, julgue o item a seguir.

631. Entre as instituições intervenientes no âmbito do SISCOMEX, que tem como objetivo integrar as entidades governamentais, no intuito de processar as informações em fluxo único e padronizado, proporcionando maior agilidade e desburocratização do comércio exterior, encontram-se o Banco Central do Brasil (BACEN) e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

632. (PF/Cespe/2004/Perito) A criação do Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) permitiu ao governo unir os três principais órgãos envolvidos na administração de Comércio Exterior - Secretaria de Comércio Exterior (MICT), Secretaria da Receita Federal e Banco Central do Brasil - e diminuir, assim, a burocracia e os conflitos operacionais entre esses órgãos.

633. (PF/Cespe/2004/Perito) Os títulos públicos estaduais e(ou) municipais emitidos após janeiro de 1992 não mais são registrados no Sistema de Liquidação e Custódia de Títulos Públicos (SELIC) e sim na Central de Custódia e Liquidação de Títulos (CETIP).

634. (Basa/Cespe/2010) Um exportador de commodities, ao fazer adiantamento sobre contratos de câmbio (ACC) com um banco que opera no mercado de câmbio, antecipa recursos para o período do processo produtivo e da comercialização da mercadoria a seu exportador.

635. (Basa/Cespe/2010) Considere que um importador tenha oferecido ao exportador uma carta de crédito emitida por um banco do país do importador como garantia de pagamento e que esse banco transferiu os termos do crédito para um correspondente do país exportador. Nesse caso, se o importador não pagar, o

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compromisso de pagamento passará a ser do banco que instituiu a carta de crédito e do banco correspondente do país exportador.

(Basa/Cespe/2004) O adiantamento sobre os contratos de câmbio (ACC) é uma modalidade contratual de largo uso no mercado. Acerca das características desse contrato, julgue os itens a seguir.

636. O objetivo desse contrato é proporcionar recursos antecipados ao importador, de sorte a incrementar o comércio internacional.

637. O ACC pode ser utilizado como um instrumento de ganho financeiro pelo importador.

638. O ACC consiste sempre na antecipação total dos reais equivalentes à quantia em moeda estrangeira comprada a termo de exportadores pelo banco.

639. A primeira fase do ACC ocorre quando a mercadoria já está pronta e embarcada, aproveitando o máximo possível a variação cambial.

640. O valor adiantado poderá ser averbado no próprio contrato de câmbio, ou por meio de instrumento em separado que se integrará ao contrato.

641. (BB/Cespe/2007) No Brasil, a cotação do ouro é feita em relação à onça troy (medida inglesa), e não sofre influência direta da conjuntura interna e das cotações do dólar.

642. (BRB/Cespe/2010) Considere que, em determinado momento, uma onça-troy - 31,1035 gramas - esteja avaliada em US$ 1.104,00, que o dólar esteja cotado em R$ 1,75 e que a Bolsa de Mercadorias e Futuros e Bolsa de Valores de São Paulo (BMF&BOVESPA) esteja oferecendo um grama de ouro a R$ 65,00. Com base nessas informações, é correto afirmar que é momento de comprar ouro.

643. (BB/Cespe/2007) O aval parcial não é admitido como forma de garantia em título de crédito.

644. (BB/Cespe/2007) O aval, uma vez dado, não poderá ser cancelado pelo avalista.

645. (BB/Cespe/2007) Quando houver mais de um avalista em um só titulo de crédito, eles não poderão reservar entre si o beneficio de ordem.

646. (Basa/Cespe/2007) Como regra geral, tanto para o aval quanto para a fiança prestados por pessoas casadas, exige-se a autorização do cônjuge, exceto no regime de casamento de separação absoluta de bens.

647. (Basa/Cespe/2007) O aval é especifico para a garantia de títulos de crédito e a fiança, para contratos, não cabendo aval em contratos, nem fiança em títulos de crédito.

648. (BRB/Cespe/2010) Na concessão de um aval, garantia pessoal, o avalista assume a mesma condição jurídica do avalizado, sendo solidário pela liquidação da

dívida. Nesse caso, o credor poderá cobrar a dívida de qualquer avalista sem cobrar do devedor principal.

649. (BRB/Cespe/2010) Em uma garantia formalizada por meio de aval, o avalista assume a mesma posição jurídica do avaliado, isto é, o avalista é solidário com o avalizado.

650. (BRB/Cespe/2010) Um contrato de empréstimo pode ter vários avalistas, caso o devedor principal fique inadimplente. O credor deve exigir a liquidação do empréstimo primeiro do devedor principal e depois, proporcionalmente, de cada um dos avalistas.

(Pref. Ipojuca - CE/Cespe/2009) Acerca dos títulos de crédito, julgue o item que se segue.

651. Suponha que Antônio e Camila - comprador e vendedora, respectivamente - tenham firmado contrato de compra e venda de aparelho de televisão, tendo Antônio emitido um cheque pós-datado, no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais), título de crédito que Kátia, posteriormente, foi solicitada a avalizar. Nessa situação, o aval somente será válido, se Kátia assinar seu nome completo no verso do cheque.

652. (Caixa/Cespe/2006) O avalista pode desistir de ser avalista, desde que comunique ao credor essa decisão por escrito.

653. (BB/Cespe/2007) Não se pode estipular a fiança sem o consentimento do devedor.

654. (BB/Cespe/2007) A fiança é uma garantia pessoal, na qual o credor não poderá exigir que seja substituído o fiador, quando o mesmo se tornar insolvente ou incapaz.

655. (BB/Cespe/2007) A fiança conjuntamente prestada a um só débito, por mais de uma pessoa, importa, necessariamente, o compromisso de solidariedade entre elas.

656. (BRB/Cespe/2010) Em uma garantia por meio de fiança, há a condição de benefício da ordem, o que significa que o credor deverá acionar primeiro o devedor e depois o fiador, exceto se o fiador renunciar ao benefício.

657. (BRB/Cespe/2010) A ausência da assinatura do cônjuge em garantias formalizadas por meio de fiança e(ou) de aval não invalida a garantia outorgada, em qualquer regime de bens do casal.

658. (BRB/Cespe/2010) Na garantia oferecida para o credor mediante fiança, em caso de inadimplência, o credor deve executar simultaneamente o devedor e o fiador, mesmo que o fiador não tenha renunciado tacitamente ao benefício da ordem.

659. (Caixa/Cespe/2006) A fiança pode ser prestada por menor de idade, desde que esse menor seja emancipado ou haja autorização judicial.

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660. (BB/Cespe/2007) A fiança bancária não pode exceder a cinco vezes o patrimônio líquido ajustado do banco fiador.

661. (BB/Cespe/2007) A fiança bancária é um contrato pelo qual o cliente (fiador) garante o cumprimento da obrigação do banco (o afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.

662. (BB/Cespe/2007) A fiança bancária é o contrato por meio do qual o banco, que é o fiador, garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (afiançado) e poderá ser concedida em diversas modalidades de operações, exceto em operações ligadas ao comércio exterior.

663. (BRB/Cespe/2010) Uma fiança bancária é normalmente aprovada pela área de crédito do banco, que pode exigir garantias do cliente e definir um custo para a operação, sem restrições para o prazo de vencimento, que pode ser desde o prazo do vencimento da obrigação para a qual a fiança se destina até prazo indeterminado.

664. (BRB/Cespe/2010) Fiança bancária é um contrato firmado por um banco e seu cliente, no qual o banco assegura o pagamento de uma obrigação de seu cliente junto a um credor.

665. (BRB/Cespe/2010) O valor total de fianças em vigor por instituição financeira não pode, em momento algum, exceder 5% do valor do patrimônio líquido da instituição financeira.

666. (BB/Cespe/2007) Credor pignoratício é aquele que tem como garantia coisa móvel empenhada.

667. (BB/Cespe/2007) No penhor rural, a regra é que a coisa empenhada continua em poder do devedor, que deve guardá-la e conservá-la.

668. (BB/Cespe/2007) Podem ser objeto de penhor direitos, suscetíveis de cessão, sobre coisas móveis somente.

669. (Basa/Cespe/2007) O objeto do penhor, em regra, são as coisas imóveis.

670. (BRB/Cespe/2010) Quando oferecer garantia ao credor por meio de penhor mercantil, o devedor fica como depositário dos bens oferecidos em garantia, sem transferência da posse ao credor.

671. (Caixa/Cespe/2006) O penhor, em regra, é constituído pela transferência efetiva da posse de coisa móvel, suscetível de alienação, que o devedor faz em garantia do débito ao credor.

672. (BB/Cespe/2007) A fiança, o aval e a alienação fiduciária são garantias fidejussórias.

673. (BB/Cespe/2007) A alienação fiduciária em garantia é um contrato formal e exige a forma pública (escritura pública) sempre que o beneficiário seja pessoa jurídica.

674. (BB/Cespe/2007) A alienação fiduciária em garantia não tem por finalidade precípua a transmissão da propriedade, embora esta seja sua natureza.

675. (BB/Cespe/2007) A alienação fiduciária é uma garantia conhecida como sui generis (peculiar), exatamente porque a coisa, móvel ou imóvel, dada em garantia, passa à propriedade do próprio credor.

676. (Basa/Cespe/2007) A alienação fiduciária é uma garantia que tem como objeto específico as coisas móveis.

677. (BRB/Cespe/2010) A propriedade fiduciária é uma forma especial de garantia, próxima da garantia real, que transfere a posse direta do bem para o credor, enquanto o devedor fica apenas com a posse indireta, isto é, o devedor alienante é proprietário do bem alienado, podendo fazer uso dele.

678. (Basa/Cespe/2010) Na alienação fiduciária de um bem móvel perfeitamente identificável, o devedor alienante não é proprietário do bem alienado, embora tenha a sua posse diretamente. Ele torna-se titular pleno do domínio do bem somente após a liquidação do financiamento no qual o bem tenha sido oferecido como garantia.

679. (Basa/Cespe/2010) Se uma empresa de construção civil, proprietária de um prédio, vender para um adquirente um apartamento financiado diretamente pelo construtor, mediante assinatura de um contrato de alienação fiduciária de bem imóvel, então, no registro imobiliário, o credor constará como proprietário fiduciário e o devedor, como proprietário fiduciante. Nesse caso, o fiduciante terá a posse direta e o fiduciário será o possuidor indireto da coisa imóvel.

680. (Caixa/Cespe/2006) Na alienação fiduciária, a coisa oferecida, móvel ou imóvel, passa a ser de propriedade do próprio credor.

681. (BB/Cespe/2007) A hipoteca não se extingue pelo perecimento da coisa hipotecada.

682. (BB/Cespe/2007) São garantias reais a hipoteca, o penhor, a alienação fiduciária e a fiança. O aval é uma garantia pessoal.

683. (BB/Cespe/2007) A hipoteca deverá sempre vir registrada em contrato, sob pena de nulidade.

684. (BB/Cespe/2007) O contrato que tenha cláusula de garantia sobre hipoteca não pode prever a proibição de venda do imóvel pelo proprietário, sob pena de nulidade dessa cláusula.

685. (Basa/Cespe/2007) Não são admitidas como objeto de hipoteca as coisas móveis.

686. (BRB/Cespe/2010) Um imóvel pode ser hipotecado junto a vários credores simultaneamente e, em todas as situações, a preferência do credor será pela ordem do registro no cartório de imóveis de circunscrição de localização do bem. Para assegurar o pagamento, o

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credor da hipoteca de segundo grau poderá executar a garantia, promovendo venda judicial, antes do vencimento da hipoteca do primeiro grau.

687. (BRB/Cespe/2010) Os seguintes bens podem ser oferecidos como garantia na modalidade de hipoteca: imóveis, aeronaves e navios. A hipoteca se extingue quando do vencimento do contrato principal.

688. (Basa/Cespe/2010) Um bem imóvel pode ser hipotecado a vários credores simultaneamente. Na situação em que um imóvel que seja oferecido em garantia para dois credores e o valor obtido pela sua venda não seja suficiente para liquidar a dívida da hipoteca de segundo grau, o credor da segunda passará para a condição de quirografário.

689. (Basa/Cespe/2010) O credor da hipoteca de segundo grau, em caso de venda judicial do imóvel hipotecado, tem direito, no mínimo, a 50% do valor obtido pela venda do imóvel.

690. (Caixa/Cespe/2006) A hipoteca tem como regra o oferecimento de coisas imóveis do devedor ou de terceiros.

691. (Caixa/Cespe/2006) Se um prédio estiver hipotecado, pode haver penhor rural sobre bens móveis que estejam naquele imóvel independentemente da anuência do credor hipotecário.

692. (Estilo Cespe) O saneamento dos bancos em condições duvidosas de liquidez, funcionando como um fundo de reserva é objetivo do FGC.

693. (BB/Cespe/2007) O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é um fundo criado e mantido pelo governo, com a finalidade de funcionar como uma espécie de seguro bancário para os investidores.

694. (BB/Cespe/2007) O FGC é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado, e não exerce qualquer função pública.

695. (BB/Cespe/2007) O FGC tem como associadas obrigatórias as instituições financeiras e as associações de poupança e empréstimo em funcionamento no país; não contempla as cooperativas de crédito e cobre o limite de até R$ 20.000,OO, por pessoa, contra a mesma instituição associada.

(Basa/Cespe/2007) #De um lado, a legislação brasileira criou diversas modalidades de garantias, que são utilizadas pelos bancos para segurança em suas transações financeiras: por outro lado, foi criado o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), para dar maior segurança aos clientes dos bancos contra possíveis fechamentos de instituições financeiras, de forma que os aplicadores possam ter um mínimo de segurança em seus investimentos. Acerca do FGC julgue os tens a seguir.

696. O FGC é uma associação civil, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado, com prazo

indeterminado de duração, e com objetivo de prestar garantia, dando cobertura, de até R$ 60.000,00 por titular, a depósitos e aplicações toda vez que ocorrer a decretação de intervenção, liquidação extrajudicial ou falência de instituição financeira.

697. São associadas ao FGC as instituições financeiras em geral, as associações de poupança e empréstimo e as cooperativas de crédito.

698. Os cônjuges são considerados pessoas distintas, seja qual for o regime de bens do casamento, e o crédito do valor garantido será efetuado de forma individual. Cada um receberá o limite máximo acobertado previsto no estatuto do FGC, respeitando-se o saldo da conta ou aplicação.

699. (Basa/Cespe/2010) Ao aplicar em um fundo de investimentos, assim como em um CDB, o cliente tem seus recursos garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

(BB/Cespe/2009) Julgue os próximos itens, a respeito do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que, entre outros objetivos, visa prestar garantia aos titulares de créditos com as instituições associadas nas hipóteses de decretação da intervenção, liquidação extrajudicial ou falência da instituição.

700. Os objetos de garantia do FGC incluem: os depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio; os depósitos em contascorrentes de depósito para investimento; os depósitos de poupança; os depósitos a prazo, com ou sem a emissão de certificado; e as letras de câmbio.

701. A contribuição ordinária das instituições associadas ao FGC é anual e incide sobre o montante dos saldos das contas correspondentes às obrigações objeto de garantia.

702. Atualmente, o valor máximo de garantia proporcionada pelo FGC é de R$ 120.000,00 contra a mesma instituição associada ou contra todas as instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro.

703. (Caixa/Cespe/2006) O aval difere da fiança em vários pontos; um deles é que, em regra, o aval não requer a outorga conjugal para a sua validade.

(Basa/Cespe/2004) Julgue os itens subsequentes, relativos ao fundo garantidor de crédito (FGC).

704. O FGC é uma entidade pública, sem fins lucrativos, que administra um mecanismo de proteção aos correntistas, poupadores e investidores do mercado financeiro. Esse mecanismo permite recuperar os depósitos ou créditos mantidos em instituição financeira, em caso de sua falência ou liquidação.

705. As instituições financeiras contribuem para a manutenção do FGC com a totalidade dos depósitos que recebem.

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Gabarito

1. E 2. C 3. C 4. E 5. C 6. E 7. E 8. E

9. C 10. C 11. C 12. E 13. C 14. C 15. E 16. C

17. C 18. E 19. C 20. E 21. E 22. C 23. E 24. C

25. E 26. C 27. C 28. C 29. C 30. E 31. E 32. C

33. E 34. C 35. C 36. C 37. E 38. C 39. E 40. C

41. C 42. E 43. E 44. C 45. C 46. E 47. C 48. C

49. E 50. E 51. C 52. C 53. E 54. C 55. E 56. E

57. C 58. C 59. E 60. C 61. C 62. E 63. E 64. E

65. C 66. C 67. C 68. E 69. C 70. C 71. C 72. C

73. E 74. X 75. C 76. C 77. E 78. C 79. C 80. E

81. E 82. E 83. C 84. C 85. E 86. C 87. E 88. E

89. E 90. C 91. E 92. E 93. C 94. C 95. E 96. C

97. E 98. E 99. C 100. C 101. E 102. C 103. E 104. E

105. C 106. E 107. C 108. E 109. C 110. C 111. E 112. C

113. C 114. E 115. E 116. C 117. E 118. E 119. E 120. C

121. E 122. E 123. C 124. E 125. C 126. E 127. C 128. E

129. E 130. E 131. C 132. E 133. E 134. C 135. E 136. E

137. E 138. E 139. C 140. E 141. C 142. C 143. E 144. C

145. E 146. C 147. C 148. E 149. C 150. C 151. E 152. C

153. E 154. E 155. E 156. C 157. E 158. E 159. E 160. C

161. C 162. E 163. C 164. E 165. E 166. C 167. C 168. E

169. E 170. E 171. E 172. C 173. E 174. C 175. E 176. E

177. E 178. C 179. C 180. C 181. E 182. C 183. C 184. E

185. C 186. E 187. C 188. E 189. C 190. C 191. C 192. E

193. E 194. C 195. C 196. E 197. C 198. C 199. E 200. E

201. C 202. C 203. C 204. C 205. E 206. C 207. C 208. E

209. E 210. C 211. C 212. C 213. C 214. E 215. E 216. C

217. E 218. E 219. C 220. C 221. C 222. C 223. E 224. C

225. E 226. C 227. E 228. E 229. E 230. C 231. E 232. E

233. C 234. C 235. C 236. E 237. C 238. E 239. E 240. C

241. E 242. E 243. C 244. C 245. E 246. C 247. E 248. C

249. E 250. E 251. E 252. C 253. X 254. E 255. E 256. C

257. C 258. C 259. C 260. C 261. E 262. C 263. E 264. X

265. E 266. E 267. C 268. C 269. E 270. X 271. E 272. E

273. E 274. C 275. C 276. E 277. C 278. C 279. C 280. E

281. C 282. C 283. E 284. C 285. C 286. C 287. C 288. E

289. C 290. C 291. E 292. C 293. X 294. C 295. E 296. E

297. E 298. E 299. E 300. E 301. C 302. E 303. E 304. C

305. E 306. E 307. C 308. E 309. E 310. C 311. C 312. E

313. C 314. E 315. C 316. C 317. E 318. E 319. E 320. C

321. E 322. C 323. C 324. C 325. E 326. C 327. X 328. C

329. C 330. E 331. C 332. C 333. E 334. C 335. C 336. C

337. E 338. C 339. E 340. C 341. C 342. E 343. C 344. C

345. E 346. C 347. E 348. E 349. C 350. C 351. C 352. C

353. C 354. E 355. C 356. C 357. E 358. C 359. C 360. E

361. E 362. C 363. C 364. E 365. C 366. E 367. C 368. E

369. C 370. C 371. C 372. E 373. E 374. C 375. E 376. E

377. C 378. E 379. E 380. E 381. E 382. E 383. C 384. C

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