apostila completa anatomia veterinaria

145
ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS PROF: CIRO UCHOA DE MELO DOUTORANDO ENG. QÚIMICA UFRN [email protected] Setembro 2010 1

Upload: luiza-mascarenhas

Post on 01-Jul-2015

40.180 views

Category:

Documents


44 download

TRANSCRIPT

  • 1. ANATOMIA DOS ANIMAISDOMSTICOS PROF: CIRO UCHOA DE MELO DOUTORANDO ENG. QIMICA [email protected] 20101

2. PROF CIRO UCHOA DE MELO MDICO VETERINRIO DOUTORANDO ENG. QUIMICA UFRNINTRODUO AO ESTUDO DA ANATOMIA VETERINRIAIntroduo ao estudo da AnatomiaI Conceitos de Anatomia:1. Etimolgico:1.1 Grego: Ana = em partes + Tomein = cortar1.2 Latim: dis = em partes + secare = seccionar (cortar)Cortar separando em partesA Anatomia (anatome = cortar em partes, cortar separando) refere-se ao estudo da estrutura e dasrelaes estas estruturas. Assim, a anatomia a cincia que estuda a forma, a estrutura e organizaodos seres vivos, tanto externa quanto internamente.2. No sentido amplo: a Cincia que estuda a forma e a estrutura dos seres organizados.3. No sentido restrito: a cincia que estuda a forma e a estrutura do corpo humano e ou dos animais.II Divises da Anatomia:1. Segundo o mtodo de observao:1.1 Anatomia Microscpica (Histologia):Necessita para o seu estudo a utilizao de um aparelho que aumente as dimenses das estruturas parauma melhor observao (microscpio).1.2 Anatomia Macroscpica:No necessita para o seu estudo o uso de aparelhos especiais. As estruturas so observadas a olho nu.1.3 Anatomia Mesoscpica:Necessita para o seu estudo do uso de um aparelho que aumente as dimenses das estruturas, para umamelhor observao de forma tridimensional.2. Segundo o mtodo de estudo:2.1 Anatomia Sistemtica ou Descritiva:Estuda o corpo mediante uma diviso por sistemas orgnicos isoladamente.2.2 Anatomia Topogrfica ou Regional:Estuda o corpo mediante uma diviso por segmentos ou regies . 2 3. 2.3 Anatomia por Rdio-imagem:Estuda o corpo mediante o uso de imagens (Raios X), tomografias, ressonncias magnticas.2.4 Anatomia de Superfcie:Estuda o corpo mediante os relevos e as depresses existentes em sua superfcie.2.5 Anatomia em cortes segmentados:Estuda o corpo mediante o uso de cortes seriados para ser associado aos estudos de tomografias eressonncias magnticas.2.6 Anatomia Comparada:Estuda o corpo humano realizando comparaes com o corpo dos animais.2,11III Mtodos Utilizados no Estudo da Anatomia:1. Dissecao:Mtodo que consiste em cor tar as estruturas do corpo separando-as em partes, sem destru-las.2. Macerao:Mtodo que consiste em destruir as estruturas moles do corpo, preservando as mais rgidas. Utilizadano preparo de ossos.3. Corroso:Mtodo que consiste em injetar, nos vasos ou em cavidades, acrlico ou vinilite, uma massa plsticalquida que se torna rgida rapidamente. Em seguida, as estruturas so submetidas ao desubstncias corrosivas (cidos) para obteno de moldes ou modelos. Usada para estudo decomportamento de vasos e cavidades de rgos ocos.4. Diafanizao:Mtodo que consiste em tornar o rgo transparente mediante a uma prvia desidratao da pea emuma srie de alcois em diversas graduaes e, em seguida , coloc-lo em substncias que o tornetranspare nte (benzoato de benzila e salicilato de metila). Usada para estudo de vasos na parede dorgo.5. Cortes segmentados:Mtodo que consiste em dividir o corpo em segmentos. Usado para identificao de imagens .6. Rdio-imagem:Mtodo que consiste no estudo atravs de imagens.7. Macro-modelos:Mtodo que consiste no estudo em modelos que substituam as peas naturais.8. Pranchas:Mtodo que consiste no estudo atravs de pranchas ou quadros, de forma sequenciada.3 4. IV Diviso do Corpo1. Por segmentos:1.1 Cabea.1.2 Pescoo.1.3 Tronco:1.4 Membros Superiores:1.5 Membros Inferiores:2. Por Sistemas:2.1 Sistema tegumentar.2.2 Aparelho Locomotor:2.2.1 Sistema sseo.2.2.2 Sistema Articular.2.2.3 Sistema Muscular.2.3 Sistema Circulatrio:2.3.1 Sistema Sangneo.2.3.2 Sistema Linftico.2.3.3 rgos Hematopoiticos.2.4 Sistema Digestrio.2.5 Sistema Respiratrio.2.6 Aparelhos Urogenitais:2.6.1 Sistema Urinrio.2.6.2 Sistema Genital Masculino.2.6.3 Sistema Genital Feminino.2.7 Sistema Endcrino.2.8 Sistema Nervoso.2.9 rgos dos Sentidos.Posio Anatmica1. Conceito: a posio padro adotada para o corpo humano ou animal no espao, para que se possadescrever as estruturas que o compem. Nomenclatura anatmicaa) PosioAnatmicaNa anatomia, existe uma conveno internacional de que as descries do corpohumano e ou animal, assumem que o corpo esteja em uma posio especfica, chamada de posioanatmica. Na posio anatmica, o indivduo est em posio ereta, em p (posio ortosttica)com a face voltada para a frente e em posio horizontal, de frente para o observador,com os membros superiores estendidos paralelos ao tronco e com as palmas voltadas para a frente,membros inferiores unidos (calcanhares unidos), com os dedos dos ps voltados para a frente. J paraos animais sua posio anatmica refere-se aos quadrpedes sendo importante uma observao desteposicionamento para poder definir de forma correta. 2. Descrio: Anatomia topogrfica4 5. Termos topogrficos:Utilizada para que a posio e partes do corpo sejam empregadascorretamente Nonmea anatmica veterinria 1968- PlanosVentralDorsalMedianoSagitalTransversoFrontalCranialCaudalRostralProximal e distalDorsal e palmarDorsal e plantarSuperficial e profundo AntimeriaMetades simtricas HomologiaEstruturas idnticas AnalogiaIndica apenas identidade de funo (pulmo da ave e guelras dos peixes)Planos e eixos do corpo humanoPlanos de delimitao Conceito: So planos que tangenciam a superfcie do corpo Descrio: Verticais:a. dorsal ou posterior.b. ventral ou anterior.c. laterais. Horizontais:a. ceflico, cranial ou superior.b. podlico ou inferior.5 6. 6 7. Termos de Posio:Medial => a estrutura que se situa mais prxima ao plano mediano em relao a uma outra.Ex. dedo mnimo em relao ao polegar.Lateral => a estrutura que se situa mais prxima ao plano lateral (direito ou esquerdo) em relao auma outra.Ex. polegar em relao ao dedo mnimo.Ventral ou Anterior => estrutura que se situa mais prxima ao plano ventral em relao a uma outra.Ex. m. reto do abdome em relao ao peritnio.Dorsal ou Posterior => estrutura que se situa mais prxima ao plano dorsal em relao a uma outra.Ex. m. latssimo do dorso em relao ao m. eretor da espinha.Cranial ou Superior => estrutura que se situa mais prxima ao plano cranial em relao a uma outra(que lhe ser inferior ou podal).Ex. laringe em relao traquia.Podal ou Inferior => estrutura que se situa mais prxima ao plano podal em relao a uma outra.Ex. o osso tbia em relao ao osso fmur.Planos de Seco: Conceito: So planos que dividem o corpo em duas metades. Descrio: Sagital mediano ou mediano (direita e esquerda). Sagital ou parassagital. Frontal ou coronal (ventral ou anterior e dorsal ou posterior) . Transverso (superior ou cranial e inferior ou podlico). Termos de posio e direo1. Mediana: situada no plano mediano.2. Lateral: situada mais prxima ao plano lateral .3. Medial: situada mais prxima ao plano mediano .4. Intermdia: situada entre uma lateral e outra medial .5. Dorsal ou posterior: situada mais prxima ao plano dorsal .6. Ventral ou anterior: situada mais prxima ao plano ventral .7. Superior: situada mais prxima ao plano superior .8. Inferior: situada mais prxima ao plano inferior .9. Mdia: situada entre uma dorsal e outra ventral ou superior e inferior.10. Proximal e distal: membros.11. Externa e interna: cavidades.12. Superficial e profundo: camadas ou estratos. 7 8. Normalidade e Alteraes da Normalidade1. Normal:1.1 Critrio funcional: normal a estrutura do corpo que melhor desempenha uma funo.1.2 Critrio estatstico: normal o mais freqente.2. Variao:So pequenas alteraes da Normalidade sem comprometimento da funo.2.1 Fatores de Variao:2.1.1 Sexo.2.1.2 Raa.2.1.3 Idade.2.1.4 Biotipo (tipo constitucional).2.1.5 Evoluo.2.1.6 Meio ambiente.3. AnomaliaSo grandes alteraes da normalidade ou grandes variaes que apresentam comprometimento dafuno.4. MonstruosidadeSo alteraes profundas do plano de construo do corpo. Normalmente so incompatveis com avida.OSTEOLOGIA VETERINARIAO estudo da osteologia importante pela ao dos ossos e esqueleto, na proteo das partesmoles do corpo, conformao e sustentao do corpo, como sistema de alavanca, na produo declulas sangneas e por ser depsito de ons Ca e P.ORIGEM DA PALAVRA: 8 9. Etimlogo: Grego: osteon = osso + logus = estudoLatim: Os = osso Anatmico: a parte da anatomia que estuda os ossos e suas relaes entre si. Ossos:So rgos rgidos, esbranquiados, constitudos por teci do conjuntivo mineralizado que reunidosentre si participam na formao do esqueleto. Possuem nervos e vasos sangneos. Esqueleto: um conjunto de ossos e tecido cartilaginoso unidos entre si para dar conformao ao corpo,proteo e sustentao de partes moles.Parte da Anatomia que estuda o EsqueletoO esqueleto constitudo por ossos e cartilagens, conferindo assim vrias funes, das quaisdestacamos: Fixao e alavanca para a musculatura esqueltica, ( o que confere a rigidez que serve de suporte ao corpo humano). Alojamento e proteo de rgos, ( a caixa craniana aloja e protege o encfalo,a caixa torcica protege corao e pulmes). Sustentao de partes moles com a insero de msculos, Locomoo, constituindo-se em seu elemento passivo; Hematopoiese, (o tecido esponjoso de alguns ossos com medula vermelha produz clulas sanguneas). Armazenamento de sais minerais, principalmente clcio, fsforo, sdio e magnsio, (podendo chegar a 60% do peso sseo, com o clcio correspondendo a 97%).SISTEMA ESQUELTICOO Sistema esqueltico (ou esqueleto) consiste em um conjunto de ossos, cartilagens eligamentos que se interligam para formar o arcabouo do corpo e desempenhar vrias funes, taiscomo: proteo (para rgos como o corao, pulmes e sistema nervoso central); sustentao econformao do corpo; local de armazenamento de clcio e fsforo (durante a gravidez a calcificaofetal se faz, em grande parte, pela reabsoro destes elementos armazenados no organismo materno);sistema de alavancas que movimentadas pelos msculos permitem os deslocamentos do corpo, no todoou em parte e, finalmente, local de produo de vrias clulas do sangue. O sistema esqueltico pode ser dividido em duas grandes pores: uma mediana, formando oeixo do corpo, composta pelos ossos da cabea, pescoo e tronco, o ESQUELETO AXIAL; outra,apensa a esta, forma os membros e constitui o ESQUELETO APENDICULAR. A unio entre estasduas pores se faz por meio dos CNGULOS: do membro superior ( torcico), constitudo pelaescpula e clavcula e do membro inferior (plvico) constituda pelos ossos do quadril. No adulto existem 206 ossos, distribudos conforme mostra a tabela 2. Este nmero varia deacordo com a idade (do nascimento a senilidade h uma reduo do nmero de ossos), fatoresindividuais e critrios de contagem.CLASSIFICAO DOS OSSOS H vrias maneiras de classificar os ossos. Uma delas classific-los por sua posiotopogrfica, reconhecendo-se ossos axiais (que pertencem ao esqueleto axial) e apendiculares (que9 10. fazem parte do esqueleto apendicular). Entretanto, a classificao mais difundida aquela que leva emconsiderao a forma dos ossos, classificando-os segundo a relao entre suas dimenses lineares(comprimento, largura ou espessura), em ossos longos, curtos, planos (laminares) e irregulares. OSSO LONGO: seu comprimento consideravelmente maior que a largura e a espessura.Consiste em um corpo ou difise e duas extremidades ou epfises. A difise apresenta, em seu interior,uma cavidade, o canal medular, que aloja a medula ssea. Exemplos tpicos so os ossos do esqueletoapendicular: fmur, mero, rdio, ulna, tbia, fbula, falanges.OSSO PLANO: seu comprimento e sua largura so equivalentes, predominando sobre aespessura. Ossos do crnio, como o parietal, frontal, occipital e outros como a escpula e o osso doquadril, so exemplos bem demonstrativos. So tambm chamados de ossos Laminares. 10 11. OSSO CURTO: apresenta equivalncia das trs dimenses. Os ossos do carpo e do tarso soexcelentes exemplos. OSSO IRREGULAR: apresenta uma morfologia complexa no encontrando correspondnciaem formas geomtricas conhecidas. As vrtebras e os ossos temporais so exemplos marcantes Estasquatro categorias so as categorias principais de se classificar um osso quanto sua forma. Elas,contudo, podem ser complementadas por duas outras: 11 12. OSSO PNEUMTICO: : apresenta uma ou mais cavidades, de volume varivel, revestidas demucosa e contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de sinus ou seio. Os ossos pneumticos estosituados no crnio: frontal, maxila, temporal, etmide e esfenide.OSSO SESAMIDE se desenvolve na substncia de certos tendes ou da cpsula fibrosa que envolvecertas articulaes. os primeiros so chamados intratendneos e os segundos Peri articulares. A patela um exemplo tpico de osso sesamide intratendneo. Assim, estas duas categorias adjetivam as quatroprincipais: o osso frontal, por exemplo, um osso plano, mas tambm pneumtico; o maxila irregular, mas tambm pneumtico, a patela um osso curto,mas , tambm um sesamide (por sinal,o maior sesamide do corpo). 12 13. ESTRUTURA DOS OSSOSARQUITETURA SSEA:Substncia compacta: so reas dos ossos constitudas por uma srie de lamelas concntricasque apresentam canas no seu interior. So responsveis pela resistncia dos ossos.Disposio topogrfica: nos ossos longos, alongados, planos, curtos e irregulares. Substncia esponjosa: so reas dos ossos constitudas por traves sseas dispostas em formaderede. So responsveis por certa elasticidade dos ossos. Tipos: Tubular. Reticular.2.2 Teoria trajetorial: a substncia esponjosa de um dos ossos articulados tem as suas travessseas alteradas conforme a mudana da presso exercida pelo outro osso.13 14. Peristeo: o tecido conjuntivo que envolve o osso externamente, com exceo das superfciesarticulares. Camadas: Fibrosa (saco peristeo): a camada mais externa, que forma um saco fibroso queenvolve o osso. Osteognica: a camada mais interna, que tem funo osteognica, permitindo o crescimento sseoem espessura. Sua responsabilidade formar o calo sseo na recomposio das fraturas.Endsteo: a camada de tecido conjuntivo que reveste o canal medular dos ossos. Medula ssea o tecido conjuntivo situado dentro dos ossos capaz de produzir clulas sangneas. Tipos: Medula ssea rubra ou vermelha: a medula ssea produtiva. Medula ssea flava ou amarela: tecido conjuntivo gorduroso que substitui a medula vermelha. 14 15. Caracterstica de um osso longo:CARACTERSTICAS SSEAS:1. Dureza: substncias minerais.2. Elasticidade: substncias orgnicas.3. Eroso: retirada de sais minerais pelo prprio organismo. 4. Colorao: branco amarelado.ELEMENTOS DESCRITIVOS:1. Salincias:1.1 Articulares (encaixe para articular): cabea, captulo, trclea e cndilos.1.2 No articulares (fixao de msculos e ligamentos): tubrculo,tuberosidade, trocnter, espinha e linha.15 16. 2. Depresses:2.1 Articulares (encaixe): cavidades e fveas.2.2 No articulares (apoio de estruturas): fossa, impresso e sulco.3. Aberturas:3.1 Forame: orifcio de passagem.3.2 Meato: orifcio que no contnuo.FUNES: Mecnicas: alavanca biolgica, conformao do corpo e sustentao de partes moles. Biolgicas: produo de clulas sangneas e depsito de ons Ca e P.1. Constituio de um Osso:- Peristeo: tecido conjuntivo fibroso que reveste a superfcie externa do osso, exceto as superfciesarticulares. (que so revestidas por cartilagem hialina).- Endsteo: tecido conjuntivo delicado que reveste as cavidades do osso, incluindo os espaos ecavidades medulares.- Tecido sseo Esponjoso: formado por trabculas sseas, que delimitam os espaosintercomunicantes ocupados pela medula ssea.- Tecido sseo Compacto: uma massa slida, onde predomina o clcio em sua composio, na qualos espaos s so visveis ao microscpio.-Medula ssea: Estrutura mole que preenche as pequenas cavidades de tecido esponjoso e que nosossos longos est contida numa cavidade central chamada cavidade medular. Compreende dois tipos: Medula ssea Amarela: encontrada na difise dos ossos longos, composta de tecidoconjuntivo formado por clulas adiposas. Medula ssea Vermelha: localiza-se nas epfises de certos ossos longos, ricamentevascularizada, consiste em clulas sangneas e suas precursoras. Tem como funo a formao de diversas clulas sangneas: eritrcitos ( transporte deoxignio), leuccitos ( glbulos brancos, responsveis pela defesa do organismo),megacaricitos ( clulas com ncleo grande, cujos fragmentos formam as plaquetas, que,so necessrias na coagulao sangnea.Clulas sseas:- Osteoblastos: atuam na sntese da matriz ssea- Osteoclasto: atuam na reabsoro ssea- Ostecito: so as clulas do osso maduro.Propriedades Fsicas: 16 17. Os ossos so rgidos e elsticos. Resistem s foras de tenso e de presso e podem suportarcargas estticas e dinmica muitas vezes maior que o peso do corpo. A rigidez do osso resulta da deposio de uma complexa substncia mineral na matrizorgnica, principalmente complexos de fosfato de clcio que pertencem ao grupo mineral apatita. O esqueleto dos vertebrados tem sido por vrios anos, de muito interesse no que se diz respeito apesquisadores e cientistas que o considera como sendo um sistema inerte, entretanto quando associadoa outro sistema, responsvel pela locomoo, e qualquer outra atividade mecnica e fsica dosVertebrados. Histria evolutiva Adaptao ao meio Nutrio Costumes Seleo natural Esqueleto derivado do mesodermaAparecimento do exoesqueleto derivado do ectoderma (comum nos invertebrados)CLASSIFICAES:1. Esqueleto axial: ossos da cabea e da coluna vertebral, esterno e costelas.2. Esqueleto apendicular superior: escpula, clavcula, mero, rdio, ulna, carpos, metacarpos,falanges e sesamides.3. Esqueleto apendicular inferior: osso coxal (lio, squio e pbis), fmur, tbia, fbula, ossos do tarsoe metatarsos, falanges e sesamides. OSSOS DO ESQUELETO AXIALI CABEA:1. Diviso:1.1 Crnio:1.1.1 Ossos pares: parietais e temporais.1.1.2 Ossos mpares: frontal, etmide, esfenide e occipital.1.2 Face:1.2.1 Ossos pares: nasais, zigomticos, lacrimais, palatinos e conchas nasais inferiores.1.2.2 Ossos mpares: vmer e mandbula. 17 18. 2. Acidentes sseos vistos externamente:2.1 Norma frontal:2.1.1 Suturas: frontonasal, internasal, nasomaxilar, frontomaxilar, frontozigomtica,maxilolacrimal e zigomaticomaxilar.2.1.2 Salincias: arco superciliar, margens supra- orbital e infra- orbital e espinha nasalanterior.2.1.3 Depresses: sutura frontonasal, incisura (ou forame) supra- orbital.2.1.4 Aberturas: rbita, forames infra-orbital e supra-orbital e abertura piriforme.18 19. 2.2 Norma lateral:2.2.1 Suturas: frontozigomtica, temporozigomtica, zigomaticomaxilar, esfeno- escamosa,esfenofrontal, parietomastidea, coronal, lambdide, occipitomastidea e nasomaxilar.2.2.2 Salincias: arco zigomtico e processos mastide e estilide.2.2.3 Depresses: fossas temporal, infra-temporal e pterigidea.2.2.4 Aberturas: poro acstico externo.CRNIO 19 20. O crnio dos vertebrados constitui uma complexa estrutura que sustenta e protege os rgos sensoriais,encfalo e parte do sistema digestivo e respiratrio.A evoluo dos animais tem provado que vrias espcies tem se adaptado no decorrer do tempo noaspecto funcional causando mudanas morfolgicas considerveis nos animais, por exemplo, temosfuso entre ossos. Caprino, eqino, e co logo abaixo: Mandbula:1. Acidentes vistos externamente:1.1 Salincias: tuberosidades pterigidea e massetrica, processo coronide, linha oblqua, foramemental, protuberncia mental, tubrculo mental e cabea.1.2 Depresses: incisura mandibular, fvea pterigidea, colo, alvolos dentrios e trgonoretromolar.1.3 Aberturas: forame mental. 20 21. 21 22. OSSOS DA COLUNA VERTEBRAL:1. Constituio da coluna vertebral: sete vrtebras cervicais, doze torcicas, cinco lombares,cinco sacrais e de numero variado entre as espcies, as coccgeas.2. Caractersticas dos ossos da coluna vertebral: 22 23. 2.1 Vrtebras cervicais: forames transversos.2.2 Vrtebras torcicas: fveas costais.2.3 Vrtebras lombares: processos mamilares.2.4 Vrtebras sacrais: fundidas formam o sacro.2.5 Vrtebras coccgeas: fundidas formam o cccix, regio da calda dos animais. Coluna vertebral constitui-se no principal rgo de sustentao longitudinal do corpo, estendendo-se desde a base do crnio at o final da cauda. Situada na linha mdia do corpo, formada por uma srie de estruturas articuladas denominadas de vrtebras, de formas diferenciadas. Dividida nas regies cervical, torcica, lombar, sacra, coccgea e ou caudal.Estrutura de uma vrtebra: corpo, processo espinhoso, processo transverso, canal medular, superfciearticular.Vrtebra tpica: Constituintes: corpo, arcos, lminas, processos transversos, espinhosos e articulares(superiores e inferiores) e forame vertebral. 23 24. Vrtebras cervicais:Atlas: a primeira vrtebra cervical.Particularidades: forame transverso, tubrculo anterior, fvea dentis e arcos anterior e posterior.xis: a segunda vrtebra cervical.Particularidades: forame transverso e processo odontide.3 6 vrtebras cervicais:Particularidades: forame transverso. O processo espinhoso bfido nos seres humanos.Vrtebras torcicas: Particularidades: fveas costais no corpo e nos processos transversos, corpo arredondado eprocessos espinhosos afilados.Vrtebras lombares:24 25. Particularidades: processos mamilares, corpo em forma de rim, forame vertebral triangular eprocesso espinhoso quadrangular.Vrtebras sacrais: Face plvica: linhas transversas, forames sacrais ventrais e promontrio. Face dorsal: cristas sacrais mediana, intermdias e laterais, forames sacrais dorsais, sacral, cornossacrais, tuberosidade sacral e superfcies auriculares.Vrtebras coccgeas: variveis entre as espcies.ESTERNO1. Constituio: corpo,esternbras, manbrio e processo xifide.2. Elementos descritivos: incisura jugular, incisuras claviculares e costais e ngulo esternal.COSTELAS1. Classificao:1.1 Verdadeiras ou esternais: so os sete primeiros pares. Ligam-se diretamente aoesterno atravs de suas cartilagens costais.1.2 Falsas ou asternais: so os trs pares seguintes. Suas cartilagens fundem-se nacartilagem costal da ltima costela verdadeira.1.3 Flutuantes: so os dois ltimos pares. No possuem cartilagens.2. Elementos descritivos: cabea, colo, corpo, tubrculo, extremidade esternal e cartilagens costais.25 26. 26 27. OSSOS DO ESQUELETO APENDICULAR SUPERIORI DIVISO1. Cintura escapular: clavcula e escpula, clavcula presente nas aves e alguns primatas.2. Parte livre: mero, rdio, ulna, ossos do carpo, do metacarpo e falanges dos dedos.II CLAVCULA 27 28. 1. Constituintes: extremidades esternal e acromial, tubrculo conide, linha trapezide, sulco domsculo subclvio e impresso do ligamento costoclavicular.III ESCPULA1. Constituintes: bordas superior, medial e lateral; ngulos superior, inferior e lateral; faces anterior(costal) e posterior; espinha; fossas supra e infra-espinhais e subescapular; acrmio; colo; tubrculossupra e infra-glenideos; processo coracide; cavidade glenide e incisuras espi noglenide e daescpula.IV MERO1. Epfise proximal: cabea, colos anatmico e cirrgico, tubrcu los maior e menor, sulcointertubercular e cristas dos tubrculos maior e menor.2. Corpo: tuberosidade deltidea e sulco do nervo radial.3. Epfise distal: trclea, captulo, fossas radial, coronidea e do olcrano, sulco para o nervo ul nar eepicndilos lateral e medial. 28 29. V RDIO1. Epfise proximal: cabea, fvea da cabea, circunferncia articular e colo.2. Corpo: tuberosidade radial e margem interssea.3. Epfise distal: processo estilide, incisura ulnar e face crpica articular.VI ULNA1. Epfise proximal: olcrano, processo coronideo e incisuras troclear e radial.2. Corpo: tuberosidade ulnar e margem interssea.3. Epfise distal: cabea e processo estilide.VII OSSOS DO CARPOVIII OSSOS DO METACARPOIX FALANGES29 30. 30 31. OSSOS DO ESQUELETO APENDICULAR INFERIORI DIVISO1. Cintura plvica: osso coxal2. Parte livre: fmur, tbia, fbula, patela, ossos do tarso, do metatarso e falanges dos dedos.II OSSO COXAL1. Diviso:1.1 lio:1.1.1 Constituintes: linhas glteas superior, mdia e inferior, espinhas ilacas nterosuperior,ntero-inferior, pstero-superior e pstero-inferior, superfcie auricular e crista ilaca.1.2 squio: 31 32. 1.2.1 Constituintes: espinha isquitica, incisuras isquiticas maior e menor, tber isquitico, arcoisquitico, forame obturador e linha terminal.1.3 Pbis:1.3.1 Constituintes: snfise pbica, tubrculo pbico, linha pectnea e forame obturado.1.4 Acetbulo: a cavidade articular do osso coxal formado pelo lio, squio e pbis.1.4.1 Constituintes: face semilunar, fossa acetabular e incisura acetabular. 32 33. III FMUR1. Epfise proximal: cabea, fvea da cabea, colo, trocanter maior e menor, linhaintertrocantrica e fossa trocantrica.2. Corpo: linha pectnea, tuberosidade gltea e linha spera.3. Epfise distal: cndilos lateral e medial, epicndilos lateral e medial, tubrculo adutor, face patelare fossa intercondilar.IV PATELA1. Constituintes: pice, base e faces articulares lateral e medial.V TBIA1. Epfise proximal: cndilos lateral e medial, eminncias intercondleas e tuberosidade da tbia.2. Corpo: linhas do msculo sleo e margem interssea.3. Epfise distal: malolo medial, face articular, incisura fibular e sulco maleolar. 33 34. PATELAVII OSSOS DO TARSOVIII OSSOS DO METATARSOIX FALANGES 34 35. TARSO / METATARSO / SESAMIDES / FALANGES Eqino Co Co35 36. 36 37. SISTEMA MUSCULAR O tecido muscular de origem mesodrmica, sendo caracterizado pela propriedade decontrao e distenso de suas clulas, o que determina a movimentao dos membros e dasvsceras. H basicamente trs tipos de tecido muscular: liso, estriado esqueltico e estriadocardaco.FUNES: Sistema muscular altamente especializado Quase todas as funes do corpo so exclusivamente musculares Sistema Muscular e Esqueltico Fora locomotora, fenmenos da circulao, movimentos das vsceras e estabilidadegeral do corpo Sistema Muscular , apresentam movimentos de acordo com o movimento Flexo, extenso, abduo, aduo, rotao, supinao, elevadores, depressores Qualquer ao exige uma ao contraria como resposta Agonista e antagonista Sinrgicos37 38. Msculo liso: o msculo involuntrio localiza-se na pele, rgos internos, aparelhoreprodutor, grandes vasos sangneos e aparelho excretor. O estmulo para a contrao dosmsculos lisos mediado pelo sistema nervoso vegetativo. Msculo estriado esqueltico: inervado pelo sistema nervoso central e, como este seencontra em parte sob controle consciente, chama-se msculo voluntrio. As contraes domsculo esqueltico permitem os movimentos dos diversos ossos e cartilagens do esqueleto. Msculo cardaco: este tipo de tecido muscular forma a maior parte do corao dosvertebrados. O msculo cardaco carece de controle voluntrio. inervado pelo sistema nervosovegetativo.Musculatura EsquelticaO sistema muscular esqueltico constitui a maior parte da musculatura do corpo, formandoo que se chama popularmente de carne. Essa musculatura recobre totalmente o esqueleto e estpresa aos ossos, sendo responsvel pela movimentao corporal.Os msculos esquelticos esto revestidos por uma lmina delgada de tecido conjuntivo, operimsio, que manda septos para o interior do msculo, septos dos quais se derivam divisessempre mais delgadas. O msculo fica assim dividido em feixes (primrios, secundrios,tercirios). O revestimento dos feixes menores (primrios), chamado endomsio, manda para o 38 39. interior do msculo membranas delgadssimas que envolvem cada uma das fibras musculares. A fibra muscular uma clula cilndrica ou prismtica, longa, de 3 a 12 centmetros; o seu dimetro infinitamente menor, variando de 20 a 100 mcrons (milsimos de milmetro), tendo um aspecto de filamento fusiforme. No seu interior notam-se muitos ncleos, de modo que se tem a idia de ser a fibra constituda por vrias clulas que perderam os seus limites, fundindo-se umas com as outras. Dessa forma, podemos dizer que um msculo esqueltico um pacote formado por longas fibras, que percorrem o msculo de ponta a ponta. No citoplasma da fibra muscular esqueltica h muitas miofibrilas contrteis, constitudas por filamentos compostos por dois tipos principais de protenas a actina e a miosina. Filamentos de actina e miosina dispostos regularmente originam um padro bem definido de estrias (faixas) transversais alternadas, claras e escuras. Essa estrutura existe somente nas fibras que constituem os msculos esquelticos, os quais so por isso chamados msculos estriados. Em torno do conjunto de miofibrilas de uma fibra muscular esqueltica situa-se o retculo sarcoplasmtico (retculo endoplasmtico liso), especializado no armazenamento de ons clcio. As miofibrilas so constitudas por unidades que se repetem ao longo de seu comprimento,denominadas sarcmeros. A distribuio dos filamentos de actina e miosina varia ao longo dosarcmero. As faixas mais extremas e mais claras do sarcmero, chamadas banda I, contm apenasfilamentos de actina. Dentro da banda I existe uma linha que se cora mais intensamente, denominadalinha Z, que corresponde a vrias unies entre dois filamentos de actina. A faixa central, mais escura, chamada banda A, cujas extremidades so formadas por filamentos de actina e miosina sobrepostos.Dentro da banda A existe uma regio mediana mais clara a banda H que contm apenas miosina.Um sarcmero compreende o segmento entre duas linhas Z consecutivas e a unidade contrtil dafibra muscular, pois a menor poro da fibra muscular com capacidade de contrao e distenso. 39 40. Contrao:ocorrepelodeslizamento dosfilamentosdeactina sobre os demiosinac sarcmero diminuidevido aproximaodasduas linhas Z, ea zona H chega adesaparecer. A contrao do msculo esqueltico voluntria e ocorre pelo deslizamento dos filamentosde actina sobre os de miosina. Nas pontas dos filamentos de miosina existem pequenas projees,capazes de formar ligaes com certos stios dos filamentos de actina, quando o msculo estimulado. Essas projees de miosina puxam os filamentos de actina, forando-os a deslizarsobre os filamentos de miosina. Isso leva ao encurtamento das miofibrilas e contrao muscular.Durante a contrao muscular, o sarcmero diminui devido aproximao das duas linhas Z, e azona H chega a desaparecer. 40 41. Constatou-se, atravs de microscopia eletrnica, que o sarcolema (membrana plasmtica) dafibra muscular sofre invaginaes, formando tbulos anastomosados que envolvem cada conjuntode miofibrilas. Essa rede foi denominada sistema T, pois as invaginaes so perpendiculares asmiofibrilas. Esse sistema responsvel pela contrao uniforme de cada fibra muscular estriadaesqueltica, no ocorrendo nas fibras lisas e sendo reduzido nas fibras cardacas.A qumica da contrao muscularO estmulo para a contrao muscular geralmente um impulso nervoso, que chega fibramuscular atravs de um nervo. O impulso nervoso propaga-se pela membrana das fibrasmusculares (sarcolema) e atinge o retculo sarcoplasmtico, fazendo com que o clcio aliarmazenado seja liberado no hialoplasma. Ao entrar em contato com as miofibrilas, o clciodesbloqueia os stios de ligao da actina e permite que esta se ligue miosina, iniciando acontrao muscular. Assim que cessa o estmulo, o clcio imediatamente rebombeado para ointerior do retculo sarcoplasmtico, o que faz cessar a contrao.41 42. A energia para a contrao muscular suprida por molculas de ATP produzidas durante arespirao celular. O ATP atua tanto na ligao da miosina actina quanto em sua separao, queocorre durante o relaxamento muscular. Quando falta ATP, a miosina mantm-se unida actina,causando enrijecimento muscular. o que acontece aps a morte, produzindo-se o estado derigidez cadavrica (rigor mortis).A quantidade de ATP presente na clula muscular suficiente para suprir apenas algunssegundos de atividade muscular intensa. A principal reserva de energia nas clulas musculares uma substncia denominada fosfato de creatina (fosfocreatina ou creatina-fosfato). Dessaforma, podemos resumir que a energia inicialmente fornecida pela respirao celular armazenada como fosfocreatina (principalmente) e na forma de ATP. Quando a fibra muscularnecessita de energia para manter a contrao, grupos fosfatos ricos em energia so transferidos dafosfocreatina para o ADP, que se transforma em ATP. Quando o trabalho muscular intenso, asclulas musculares repem seus estoques de ATP e de fosfocreatina pela intensificao darespirao celular. Para isso utilizam o glicognio armazenado no citoplasma das fibras muscularescomo combustvel.Musculatura LisaA estriao no existe nos msculos viscerais, que se chamam, portanto, msculos lisos. Osmsculos viscerais so tambm constitudos de fibras fusiformes, mas muito mais curtas do que asfibras musculares esquelticas: tm, na verdade, um tamanho que varia de 30 a 450 mcrons. Tm,alm disso, um s ncleo e no so comandados pela vontade, ou seja, sua contrao involuntria, alm de lenta. As fibras lisas recebem, tambm, vasos e nervos sensitivos e motoresprovenientes do sistema nervoso autnomo.42 43. Embora a contrao do msculo liso tambm seja regulada pela concentrao intracelular de ons clcio, a resposta da clula diferente da dos msculos estriados. Quando h uma excitao da membrana, os ons clcio armazenados no retculo sarcoplasmtico so ento liberados para o citoplasma e se ligam a uma protena, a calmodulina. Esse complexo ativa uma enzima que fosforila a miosina e permite que ela se ligue actina. A actina e a miosina interagem ento praticamente da mesma forma que nos msculos estriados, resultando ento na contrao muscular.Musculatura Cardaca O tecido muscular cardaco forma o msculo do corao (miocrdio). Apesar de apresentar estrias transversais, suas fibras contraem-se independentemente da nossa vontade, de forma rpida e rtmica, caractersticas estas, intermedirias entre os dois outros tipos de tecido muscular As fibras que formam o tecido muscular estriado cardaco dispem-se em feixes bem compactos, dando a impresso, ao microscpio ptico comum, de que no h limite entre as fibras. Entretanto, ao microscpio eletrnico podemos notar que suas fibras so alongadas e unidas entre si atravs de delgadas membranas celulares, formando os chamados discos intercalares, tpicos da musculatura cardaca. A contrao muscular segue praticamente os mesmos passos da contrao no msculo estriado esqueltico , com algumas diferenas : os tbulos T so mais largos que os do msculo esqueltico; retculo sarcoplasmtico menor; as clulas musculares cardacas possuem reservas intracelulares de ons clcio mais limitada;43 44. tanto o clcio intracelular quanto o extracelular esto envolvidos na contrao cardaca: oinfluxo de clcio externo age como desencadeador da liberao do clcio armazenado na luz doretculo sarcoplasmtico, provocando a contrao ao atingir as miofibrilas e levando aorelaxamento ao serem bombeados de volta para o retculo. 44 45. 45 46. 46 47. 47 48. 48 49. 49 50. 50 51. 51 52. 52 53. SISTEMA URINARIOI INTRODUO:1. Conceito: um conjunto de rgos responsveis pela filtrao do sangue, produzindo urina e controlando oequilbrio hdrico (lquidos) do corpo.2. Constituio: Rins (2). Ureteres (2). Bexiga (1). Uretra (1).II RIM:1. Conceito: um rgo responsvel pela filtrao do sangue e pela produo de urina . Situado na regio dorsal docorpo, atrs do peritnio e anterior aos msculos lombares.2. Morfologia externa: Forma: gro de feijo. Faces: anterior e posterior. Margens: lateral e medial (hilo renal pedculo renal). Plos: superior (glndula supra-renal ou adrenal) e inferior. 53 54. 2.1 Envoltrios: Cpsula renal. Fscia renal (loja renal). Gordura perirrenal. Gordura parar renal.2.2 Hilo renal: uma fenda situada na margem (borda) medial do rim onde encontramos oselementos do pedculo renal.54 55. 55 56. 2.3 Pedculo renal: Artria renal. Veia renal. Pelve renal.3. Morfologia interna:Seio renal: a cavidade do rim projetada a partir do hilo renal. Parnquima (ou tecido) renal: Crtex (colunas renais): camada externa . Medula renal (pirmides e raios medulares ): camada interna. Clices: so estruturas em forma de taa, que esto em contato com as pirmides renais e coletam aurina produzida no tecido renal. Clices maiores. Clices menores. Pelve renal: uma estrutura que surge da confluncia dos clices ou uma dilatao do ureter. Segmentao renal: a diviso do rim em reas de acordo com a distribuio arterial.III URETER:1. Conceito:So rgos tubulares e musculares, que levam a urina do rim para a bexiga.2. Trajeto: Tem um trajeto retroperitonial, chegando bexiga pela face posterior.3. Pores: Abdominal. Plvica. Intramural.4. Estreitamentos: Pelve. Vasos ilacos. Parede da bexiga.IV BEXIGA URINRIA:1. Conceito: um rgo cavitrio, situado na cavidade plvica, onde armazenada a urina.2. Forma:56 57. Vazia: em forma de pra. Cheia: em forma de bola.3. Morfologia externa: Faces: superior, nfero-laterais e posterior (fundo). pice. Colo. Corpo.4. Morfologia interna:4.1 Trgono vesical: Regio triangular da mucosa da bexiga, com aspecto unido e liso,compreendida entre os dois orifcios ureterais e o orifcio uretral.- stios ureterais e stio interno da uretra.4.2 Msculo detrusor.V URETRA:1. Conceito: um rgo tubular e muscular, que serve para eliminao da urina.57 58. Sistema Circulatrio dos Animais DomsticosO sistema circulatrio o responsvel por transportar, atravs do bombeamento do sangue portodo o corpo, oxignio e nutrientes necessrios para o completo funcionamento do organismo. Osangue bombeado pelo corao circula por uma complexa malha de vasos sangneos, formada porartrias, veias e vasos menores chamados capilares.Sangue Arterial e Venoso Uma das funes do sistema circulatrio transportar, atravs do sangue, oxignio para todasas clulas do organismo. Assim, o sangue que deixa o corao pelas artrias rico em oxignio,chamado de arterial ou "limpo". medida que o oxignio vai sendo consumido, o sangue adquire gscarbnico, sendo chamado, nesse estado, de sangue venoso ou "sujo". O sangue venoso retorna aocorao e enviado aos pulmes para que, no processo de respirao, troque o gs carbnico pelooxignio.A Pequena e a Grande Circulao Existem dois circuitos circulatrios bsicos: a pequena circulao, encarregada de levar osangue venoso para os pulmes para que se transforme em sangue arterial, e a grande circulao,responsvel por transportar o sangue rico em oxignio por todo o organismo. 58 59. Pequena Circulao A pequena circulao se inicia no ventrculo direito. Quando ele se contrai, o sangue aindavenoso impulsionado para a artria pulmonar e ento levado aos pulmes, onde ocorrer a trocagasosa. Ao adquirir oxignio nos pulmes, o sangue, agora arterial, retorna ao corao pelas veiaspulmonares, chegando ao trio esquerdo.Grande Circulao A grande circulao comea quando o sangue arterial bombeado do trio esquerdo para oventrculo esquerdo. O ventrculo ento se contrai e bombeia o sangue para a artria aorta, de onde seencaminha para outras artrias menores at ser levado por vasos capilares a todas as clulas doorganismo. medida que as clulas vo consumindo o oxignio, vo deixando tambm o sangue ricoem gs carbnico, transformando-o novamente em sangue venoso. hora ento de retornar aocorao, pelas veias cavas, at o trio direito. De l, ele bombeado para o ventrculo direito,recomeando o ciclo.ArtriasArtrias so grossos vasos sangneos responsveis por conduzir o sangue do corao a todasas partes do corpo. Da artria aorta, que a artria por onde o sangue sai do corao, ele distribudopor uma extensa malha de artrias menores e arterolas, at chegar aos capilares.As paredes das artrias so resistentes e elsticas, de maneira a manter a circulao do sanguesempre constante. Em cada batida do corao, o sangue empurrado com fora para dentro da artria.Nesse momento, suas paredes se dilatam, permitindo a entrada de um grande volume de sangue.Em seguida, as paredes se contraem novamente, empurrando o sangue mais para a frente. Essemovimento de pulsao pode ser facilmente percebido apoiando-se o dedo sobre artrias superficiaisdo corpo humano, como a artria radial, no pulso, prximo base do polegar, ou a artria cartida, nalateral do pescoo, sob a dobradia do maxilar.59 60. CapilaresPara atingir todas as regies do corpo, as artrias vo se ramificando em arterolas menores atse tornarem vasos mais finos do que fios de cabelo - da o nome de capilares. So os responsveis porlevar o oxignio e nutrientes para cada clula do organismo. Os capilares acabam se reagrupando paraformar as veias que levam o sangue de volta ao corao.Veias As veias so os vasos sangneos que levam o sangue venoso de volta para o corao. Algumasdelas, como as localizadas nos membros inferiores do corpo como as pernas, possuem pequenasvlvulas que impedem o refluxo do sangue, fechando-se aps a passagem com a presso exercida pelopeso do prprio sangue. Graas a esse sistema de vlvulas, o corao faz menos esforo para bombearo sangue contra a gravidade. 60 61. Vasos Linfticos Este sistema de vasos auxilia no retorno dos lquidos dos espaos tissulares para a circulao.O lquido entra nos capilares linfticos, se transforma em linfa e depois levado para os vasossangneos, onde se mistura com o sangue. 61 62. BaoSituado na parte esquerda do abdmen, o bao tem como principal funo garantir a imunidadedo organismo. Ele destri os glbulos vermelhos envelhecidos e produz linfcitos (um tipo deglbulos brancos), que entram no sangue e ajudam na produo de anticorpos. O bao um rgolinfide apesar de no filtrar linfa, ou seja, um rgo excludo da circulao linftica porminterposto na circulao sangnea e cuja drenagem venosa passa, obrigatoriamente, pelo fgado.Possui grande quantidade de macrfagos que, atravs da fagocitose, destroem micrbios, restos detecidos, substncias estranhas, clulas do sangue em circulao j desgastadas como eritrcitos,leuccitos e plaquetas. Dessa forma, o bao limpa o sangue, funcionando como um filtro dessefludo to essencial. O bao tambm tem participao na resposta imune, reagindo a agentesinfecciosos. Inclusive, considerado por alguns cientistas, um grande ndulo linftico.Corao62 63. O corao um rgo muscular, oco, responsvel pelo bombeamento de sangue pelo corpohumano atravs de movimentos involuntrios de contrao e dilatao, suprindo, assim, todas asclulas com o oxignio necessrio obteno de energia, entre outras funes.Localizado na poro central da cavidade torcica e levemente inclinado para o ladoesquerdo, ele envolvido por uma tnica chamada pericrdio. J suas cavidades internas so forradaspor uma membrana chamada endocrdio. A parte muscular do corao, por sua vez, recebe o nome demiocrdio. O corao dividido em duas partes por uma membrana central. Assim, h o lado direito,ou venoso, por onde flui o sangue venoso, rico em gs carbnico; e o lado esquerdo, ou arterial, poronde flui o sangue arterial, rico em oxignio.Tanto o lado direito (venoso) como o lado esquerdo (arterial) do corao possuem cavidadesreceptoras de sangue, chamadas de trios, e tambm cavidades ejetoras, chamadas ventrculos. Umaparticularidade do corao que, embora seja um msculo involuntrio, ele constitudo por fibrasestriadas, normalmente presentes nos msculos de controle voluntrio (os msculos involuntriosgeralmente tm fibras lisas). Estas fibras esto unidas umas s outras, o que conseqentemente fazcom que elas percam a individualidade.Como o Sangue Flui no Corao A circulao comea no ventrculo direito, de onde o sangue venoso (rico em gs carbnico) bombeado para o pulmo atravs da artria pulmonar. No pulmo feita a troca do gs carbnico pelooxignio, transformando o sangue em sangue arterial (rico em oxignio). O sangue arterial , ento, levado de volta ao corao, entrando pelo trio esquerdo. Este ciclocorao-pulmo-corao, responsvel pela transformao do sangue venoso em arterial, chamado depequena circulao.Uma vez no trio esquerdo, o sangue arterial bombeado para o ventrculo esquerdo, e da levado pela artria aorta e ramificaes para suprir todas as clulas do corpo com oxignio. Nesseprocesso, o sangue transforma-se novamente em sangue venoso, e comea a viagem de volta ao63 64. corao atravs de pequenas veias at atingir a veia cava, chegando, finalmente, ao corao pelo triodireito, completando o ciclo que se chama de grande circulao. Da ser bombeado para o ventrculodireito, recomeando o ciclo.Sstole e DistolePara que o sangue passe dos trios para os ventrculos e, destes, para as artrias, o msculo do coraoprecisa se contrair e se expandir, funcionando como uma bomba. Quando o movimento de contrao, chamado de sstole. Quando o movimento de expanso, chamado de distole. Assim, os trios secontraem, entrando em sstole e pressionando o sangue na direo dos ventrculos, que nesse momentose expandem (entram em distole) para receb-lo. Em seguida, os ventrculos entram em sstole,pressionando o sangue para as artrias, enquanto os trios entram em distole para receber maissangue das veias. E assim sucessivamente.VlvulasO corao possui vlvulas especiais que fazem com que o sangue que passa dos trios para osventrculos e, destes, para as artrias, flua sempre nesta direo, impedindo o refluxo. Existem quatrovlvulas (as mais importantes) no corao:Vlvula Mitral - Situada entre o trio e o ventrculo esquerdo. Garante o fluxo de sangue arterial dotrio esquerdo para o ventrculo esquerdo, impedindo o refluxo para o trio.Vlvula Tricspide - Localiza-se entre o trio e o ventrculo direito. Garante o fluxo de sanguevenoso do trio direito para o ventrculo direito, impedindo o refluxo.Vlvula Artica - Est localizada entre o ventrculo esquerdo e a artria aorta. Garante a passagem dosangue arterial para a aorta, impedindo que ele volte ao ventrculo.Vlvula Pulmonar - Posicionada entre o ventrculo direito e a artria pulmonar, permite o fluxo desangue para a artria pulmonar, impedindo o refluxo.Vasos do CoraoO sangue que circula pelo corao no capaz de nutri-lo. Ele simplesmente passa pelo rgo. Anutrio do corao feita por um complexo de artrias e veias conhecidas como coronrias. Asartrias coronrias partem da aorta (a artria que sai do ventrculo esquerdo do corao) e entramdireto no corao, onde se ramificam em uma srie de vasos. O sangue utilizado pelo corao, por suavez, coletado pela veia coronria, que desemboca direto na aurcula direita do corao.PulsoQuando o ventrculo esquerdo do corao se contrai, bombeando sangue para a artria aorta,esta artria sofre uma brusca dilatao, que se transmite por suas ramificaes, podendo ser sentida naartria radial, que passa pelo pulso, logo ao lado do polegar. Como esta transmisso muito rpida (a velocidade de 9 metros por segundo), ele sentidapraticamente nomesmo momentoemqueocorre.Com base no pulso possvel deduzir uma srie de informaes, como a freqncia cardaca (onmero de batidas por minuto) e o ritmo (regularidade das batidas). 64 65. SangueClulas do Sangue Plaquetas linfcitos HemciasMoncitos NeutrfilosO sangue um lquido de cor avermelhada que transita por todo o organismo a partir docorao e pelos pulmes, artrias, capilares e veias. Sua funo bsica levar oxignio e nutrientespara as clulas, que sero usados na obteno da energia que mantm o corpo funcionando. O sangue composto por plasma e por elementos figurados.O plasma representa cerca de 60% do lquido total, e composto por 90% de gua e 10% deoutras substncias dissolvidas como aminocidos, cidos graxos, glicose e sais minerais, entre outras,e que so absorvidas pelas vilosidades intestinais. J os elementos figurados so os glbulos vermelhos(hemcias), glbulos brancos ou leuccitos e plaquetas. Em 1 mm (um milmetro cbico) de sangueexistem cerca de 4 a 6 milhes de hemcias, 7 a 9 mil leuccitos e 200 mil a 300 mil plaquetas.HemciasAs hemcias so responsveis pelo transporte de oxignio para as clulas do corpo e gs carbnico devolta para o pulmo, onde faz nova troca gasosa e recomea o ciclo. Graas a um pigmento vermelhochamado hemoglobina, conferem ao sangue sua caracterstica cor vermelha.LeuccitosOs leuccitos so responsveis pela defesa do organismo contra agentes agressores externos, comovrus e bactrias. E, para evitar doenas, o organismo precisa se defender. Nessa guerra, entram emcena dois tipos distintos de leuccitos: os neutrfilos e os linfcitos. Os neutrfilos tm uma formaespecial de destruir uma clula agressora (uma bactria, por exemplo) chamada fagocitose. Quando oneutrfilo detecta o inimigo, ocorre uma alterao na sua membrana celular, que se projeta em forma65 66. de "braos" de maneira a envolv-lo. Esses "braos" so chamados de pseudpodes (falsos ps, pelaorigem grega da palavra). Uma vez no interior da clula, a bactria ento destruda.J os linfcitos destroem as bactrias por meio da produo de anticorpos, capazes de destruir asprotenas dos agressores, eliminando-os.PlaquetasAs plaquetas so fragmentos de clulas (por no possurem um ncleo) que ajudam na cicatrizao,formando cogulos. Quando algum vaso sangneo se rompe, as plaquetas liberam certas substnciasformando uma rede onde ficam presos os elementos figurados. Todo o conjunto seca, impedindo que osangue continue escapando.De Onde Vem o SangueAs hemcias so produzidas pela medula ssea. Calcula-se que a medula ssea produza cerca de 200bilhes de hemcias por dia. J os leuccitos podem ser produzidos na medula ssea, nos gnglioslinfticos, no fgado, no timo ou no bao. As plaquetas so produzidas por determinadas clulas namedula ssea, como no possuem ncleo nem outras caractersticas celulares, so chamadas decorpsculos ou pedaos de clulas.Sistema linftico:Alm do sistema vascular linftico, que consiste nos vasos e ndulos linfticos, existem nos diferentesrgos do organismo aglomeraes de linfcitos, que aparecem na forma de ndulos linfticos(linfonodos solitrios) e de aglomeraes de ndulos linfticos (linfonodos agregados) e, quejuntamente com o sistema vascular linftico, formam o sistema linftico.O sistema linftico no possuisomente uma funo importante de transporte, mas tambm uma importante funo de defesa contraleses; ele representa aproximadamente 1% do peso corporal. No tecido linfide ocorre a formao delinfcitos e imunoglobulinas. Os corpos estranhos que entram no organismo so transportados para osndulos linfticos com o auxlio do sistema vascular, onde so degradados ou depositados.Microorganismos que entram nos vasos linfticos tambm so transportados para ndulos linfticosregionais e so degradados. Nos diferentes agentes infecciosos, os processos de defesa se processamcom o auxlio de dispositivos de defesa celulares do sangue, imediatamente no local de penetrao doorganismo.Funes do sangue:Funo respiratria: com o auxilio da hemoglobina dos eritrcitos, d-se o transporte de oxignio dopulmo para dentro dos tecidos. O sangue tambm serve para o transporte de cido carbnico para ospulmes.Funo de nutrio: com o auxlio do sangue ocorre um transporte de substncias nutritivas a partir docanal intestinal para as clulas, ocorrendo ainda um suprimento uniforme de todos os tecidos comligaes indispensveis vida.Funo de excreo: transporte de produtos finais do metabolismo para os rgos excretrios.66 67. Funo de defesa: com o auxilio dos anticorpos, das enzimas e dos leuccitos, o sangue est emcondies de participar nos processos de defesa contra microrganismos, corpos estranhos e toxinas,entre outros.Funo de regulao do equilbrio hdrico do organismo: a gua que entre em excesso depositada nosespaos intersticiais, para em seguida ser eliminada pelos rins, pulmes e pele.Funo de regulao de pH: com base na alta capacidade de tamponamento, o sangue est emcondies demanter o pH dentro de limites muitos estreitos.Funo de regulao da presso osmtica: em conseqncia da regulao da concentrao protica esalina no sangue, a presso osmtica mantida dentro de limites muito estreitos. Isto importante paraos processos de trocas nos capilares e para o equilbrio hdrico dos tecidos.Funo de transporte hormonal: o sangue transporta os hormnios e, portanto, juntamente com osistema nervoso, serve para a coordenao das funes orgnicas em todo o organismo.Funo de distribuio do calor: o sangue assimila o calor formado durante os processos metablicose distribui por todo este calor.A regulao da presso sangunea: neste caso, so importantes as alteraes do volume sanguneo.Uma reduo do volume sanguneo leva geralmente a uma reduo da presso sangunea e vice-versa.ANGIOLOGIA em seu sentido restrito denominada, estudo dos vasos. Sendo tambm includo o corao, bao, vasos linfticos alm das artrias e veias. O CORAO - um rgo mpar em todos os aspectos, sendo um rgo central que, por contrao rtmica, bombeia o sangue continuamente atravs dos vasos. constitudo por quatro cmaras sendo dois trios e dois ventrculos.O tamanho do corao varia consideravelmente entre as espcies sendo que nos menores animais estes so maiores. O peso do corao corresponde a 0,75% do peso corpreo, a estrutura, a forma e a disposio geral do corao so semelhantes em todos os mamferos. PERICARDIO E TOPOGRAFIA DO CORAOO saco pericrdico envolve o corao quase por completo, e no seu interior contm lquido seroso permitindo o movimento do corao.O corao formado por um pice e uma base, localizado na regio do mediastino, possui um formato cnico, na regio torcica esta entre a terceira e sexta costela, 67 68. Apresenta seu pice inclinado ventro-caudo-lateralmente para a esquerda em 25 em relao ao plano sagital mediano e 40 em relao ao plano transversal uma bomba de aspirao (distole) e presso (sstole). Proporcionalmente maior em indivduos de menor porte do que nos animais maiores. capaz de se hipertrofiar.ANATOMIA GERAL DO CORAO A base do corao formada pelos trios que possuem uma paredes finas que so separados dos ventrculos atravs do SULCO CORONARIANO em um revestimento de tecido adiposo1.2.Agora posicione o corao de forma similar ao que acontece ao animal. Localize a bordacranial ( mais bojuda, miocrdio mais estreito), o ventrculo direito; a borda caudal (miocrdio maisespesso, superfcie levemente cncava), o ventrculo esquerdo. H tambm a face direita(atrial) eesquerda (auricular), isso devido s aurculas estarem voltadas para a face esquerda. Lembramos queas aurculas nada mais so do que projees do prprio trio, permitindo assim uma maior capacidadeatrial.2. 3.O pice do corao apresenta o vrtex. Trata-se de um redemoinho de fibras musculares,onde estas fibras se interceptam a fim de voltar em sentido contrrio, distribuindo-se assim, noformato de um oito. Isso lhes confere maior eficincia na sstole, pois como se o corao fossetorcido para expulsar o sangue. J a base, apresenta os vasos: artria aorta com coronrias direita eesquerda, tronco braquioceflico e ligamento arterioso; artria tronco pulmonar, com as artriaspulmonares direita e esquerda; veias cavas cranial e caudal, recebendo a cranial, a veia zigos; veiaspulmonares, variando seu nmero de acordo com a espcie animal, normalmente de 4 a 6 emruminantes e podento ser encontrado at 8 em outras espcies.3.4. Localize a aorta e acompanhe as artrias coronrias direita e esquerda. A a. coronriaesquerda emite dois ramos: r. interventricular paraconal e r. circunflexo esquerdo. O primeiro chamado de paraconal por causa de sua vizinhana com o cone arterioso, um afunilamento paraoriginar a a. tronco pulmonar. A a. coronria direita emite ramos de pequeno calibre, findando em ummais espesso: r.interventricular subsinuoso. Estes ramos interventriculares esto acompanhados porveias importantes na drenagem cardaca: v. mxima (paraconal) e mdia (subsinuoso). Para identificarfacilmente, mea grosseiramente com seus dedos, e ver que a maior em extenso aparente amxima, e a outra a mdia. Estes vasos esto localizados nos sulcos interventriculares: paraconal (faceauricular) e subsinuoso (face atrial). Recebem estes nomes por serem sulcamentos das projees dosepto interventricular.4. 5. Nos coraes seccionados, perceba a sutil diferena entre endocrdio, miocrdio,epicrdio e pericrdio. O miocrdio apresenta elevaes nas superfcies atrial e ventricular. Na atrialformam-se os msculos pectneos, auxiliando no reforo de contrao do trio. No ventrculoencontramos as trabculas crneas, de menor projeo, atuando como redutores do turbilhonamentosangneo ventricular.5. 6. Algumas trabculas crneas se desenvolveram, formando tirantes entre a parede e o septointerventricular, so as trabculas septo-marginais. No ventrculo direito, encontramos uma trabculasepto-marginal muito desenvolvida, que servir de atalho para os ramos de conduo cardaco, pois volta seria muito grande pelo pice para a sstole ser simultnea. Outras se desenvolveram para 68 69. segurar as vlvulas atrioventriculares, denominadas cordas tendneas. Fixando estas cordas tendneas parede ventricular, encontramos os msculos papilares.6.7.O stio trio-ventricular direito fechado unilateralmente pela valva tricspide, e o stioatrioventricular esquerdo pela valva bicspide ou mitral. A valva tricspide possui mais componentespor no poder demonstrar resistncia ao fluxo sanguineo trio-ventricular, e por no haver uma sstoleventricular to forte a ponto de haver refluxo (pois inicia-se a a circulao pulmonar). J a valvabicspide apresenta menor nmero de componentes valvulares, pois deve apresentar resistncia sstole ventricular, dando incio circulao sistmica.7. 8.A aorta origina-se no ventrculo esquerdo, e demarcada pela presena das vlvulassemilunares articas. Apresentam um aspecto de bolso, que ao se encherem de sangue no refluxoarterial, colabam este stio artico. Devemos recordar que a presso exercida pelo ventrculo, faz comque as paredes arteriais cedam em dimetro para poderem comportar o volume sanguineo. Quandocessa essa presso, as paredes, atravs da tnica elstica e msculos lisos, reduzem seu dimetrofazendo a manuteno dessa presso intravascular, graas ao fechamento das valvas. J a artriapulmonar, inicia-se no cone arterioso, sendo demarcada pelas valvulas semilunares pulmonares. Tm amesma funo das articas.8.9. Voltando ao trio direito, podemos notar um sulco externo, formado pela insero da veiacava cranial parede atrial. Denominamos este sulco como sulco terminal. Internamente, este sulcoforma uma elevao em forma de crista, que deter o ndulo sinu-atrial, importante mecanismo deconduo prpria do ritmo cardaco. Entre o stio das veias cavas cranial e caudal, surge uma crista,denominada crista intervenosa. Esta crista impede o choque entre os fluxos cranial e caudal.Ventralmente ao stio da veia cava caudal, encontramos o seio coronrio, onde desembocam as veiasmxima, mdias e mnimas do corao. Notem que o prprio assoalho da veia cava caudal, forma oteto do seio coronrio, que funciona como vlvula, impedindo o refluxo sanguineo durante a sstoleatrial.9. 10. Procurem os coraes de ruminantes adultos com o osso cardaco dissecado. Esse osso uma calcificao de parte da arquitetura fibrosa do corao, para estabilizar os grandes vasos durante omomento de instabilidade (sstole).10.11. O corao dos equinos normalmente possui menor quantidade de tecido adiposoacumulado e entremeado ao rgo e pice pontiagudo. J o de bovinos apresenta gordura densa,aspecto mais triangular com pice desbastado. 69 70. 70 71. PEQUENA E GRANDE CIRCULAOSistema Circulatrio das AvesNas Aves o aparelho circulatrio do tipo fechado, duplo e completo. H uma separao completaentre o sangue venoso e o arterial. Alm disso, o corao tem quatro cmaras. A aorta sistmica deixao ventrculo esquerdo e leva o sangue para a cabea e corpo, atravs do quarto arco artico direito.Existem, variaes considerveis no que se refere s artrias cartidas. Geralmente, as cartidascomuns so pares. Entretanto, nos alcaraves, os dois ramos se unem logo depois de emergirem dasartrias inonimadas e formam um nico tronco. Em outros grupos, pode haver uma reduo dotamanho tanto da cartida comum esquerda como da direita antes da fuso e, nas aves passeriformes,s a cartida comum esquerda permanece.Existem duas veias pr-cavas funcionais e uma veia ps-cava completa. As primeiras so formadaspela unio da veia jugular e subclvia de cada lado. A veia ps-cava drena o sangue dos membrosatravs do sistema porta-renal, que passa pelos rins, mas que no se ramifica em capilares;consequentemente, no pode ser comparado ao sistema porta-renal dos vertebrados inferiores. Oseritrcitos das aves so nucleados e maiores do que os dos mamferos.O Sistema de Circulao permite a conservao da temperatura da ave. A circulao bastanteintensa e consequentemente, as trocas gasosas que se processam ao nvel das clulas tambm sointensas e desenrola-se uma notvel combusto celular. Isso acontece porque o deslocamento duranteo vo constitui uma atividade muscular muito grande, que exige o consumo de grandes quantidades deenergia - ATP. Chegam a ter 150 batidas por minuto algumas aves.71 72. A circulao fechada, dupla e completa; o sangue venoso no se mistura com o sangue arterial. Ashemcias so nucleadas e ovais. O corao tem 4 cavidades, que so conhecidos como os dois triosou aurculas e os dois ventrculos. O arco artico, em contraste com o dos mamferos, o voltado parao lado direito. OUTROS TIPOS DE CIRCULAO Circulao visceral - a parte da circulao sistmica que supre os rgos do sistema digestivo. Circulao portal heptica - O sangue venoso dos capilares do trato intestinal drena na veia portal, que invs de levar o sangue de volta ao corao, leva-o ao fgado. Isso permite que este rgo receba nutrientes que foram extrados da comida pelo intestino. O fgado tambm neutraliza algumas toxinas recolhidas no intestino. O sangue segue do fgado s veias hepticas e ento para a veia cava inferior, e da ao lado direito do corao, entrando no trio direito e voltando para o incio do ciclo, no ventrculo direito. Circulao fetal - O sistema circulatrio do feto diferente, j que o feto no usa pulmo, mas obtm nutrientes e oxignio pelo cordo umbilical. Aps o nascimento, o sistema circulatrio fetal passa por diversas mudanas anatmicas, incluindo fechamento do duto arterioso e foramen ovale. Circulao coronria - o conjunto das artrias, arterolas, capilares, vnulas e veias prprios do corao. So considerados separadamente por sua importncia mdica e porque sua fisiologia (modo de funcionamento) apresenta aspectos particulares. 72 73. Posicionamento do CoraoMORFOLOGIA INTERNA DO CORAO73 74. Vascularizao Corao 74 75. SISTEMA RESPIRATRIOSISTEMA RESPIRATRIO O sistema respiratrio animal e humano constitudo por um par de pulmes e por vrios rgos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses rgos so as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquia, os brnquios, os bronquolos e os alvolos, os trs ltimos localizados nos pulmes. Fossas nasais: so duas cavidades paralelas que comeam nas narinas e terminam na faringe. Elas so separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa denominada septo nasal. Em seu interior h dobras chamadas cornetos nasais, que foram o ar a turbilhonar. Possuem um revestimento dotado de clulas produtoras de muco e clulas ciliadas, tambm presentes nas pores inferiores das vias areas, como traquia, brnquios e poro inicial dos bronquolos. No teto das fossas nasais existem clulas sensoriais, responsveis pelo sentido do olfato. Tm as funes de filtrar, umedecer e aquecer o ar. Focinho: existe uma ampla variedade de formas de acordo com a espcie animal e com funes desde defesa at de respirao, no seu interior apresenta uma grande quantidade de pelos que tem por funo a limpeza dos ar, e sua mucosa bastante vascularizada com a funo de aquecimento do ar inspirado. O seu interior dividido por um septo cartilaginoso, formado principalmente de cartilagem hialina. Faringe: um canal comum aos sistemas digestrio e respiratrio e comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe. Laringe: um tubo sustentado por peas de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoo, em continuao faringe. O pomo-de-ado, salincia que aparece no pescoo, faz parte de uma das peas cartilaginosas da laringe. As cartilagens da laringe so a tireide, a cricide e a epiglote (mpares) e a aritenide, a corniculada e a cuneiforme (pares). A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espcie de lingeta de cartilagem denominada epiglote, que funciona como vlvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratrias. O epitlio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar. As palavras tireide, cricide, aritenide e epiglote derivam do grego. Tireide vem de thyres (= escudo) e oids (= forma de). Cricide derivada de krykos (= crculo) e oids (= forma de). Aritenide vem de arytaina (=jarro, copo) e oids (= forma de), enquanto epiglote vem de epi (= sobre, em cima) e glottis (= laringe) . J corniculada e cuneiforme derivam do latim. Corniculada vem de corniculatum (= que tem um pequeno chifre). Cuneiforme vem de cunus (= cunha) e formis (= em forma de).CARTILAGENS DA LARINGE 75 76. 76 77. 77 78. Traquia: um tubo de aproximadamente 1,5 cm de dimetro por 10-12 centmetros decomprimento,descrito para os seres humanos com dimenses diferenciadas entre os animais, cujasparedes so reforadas por anis cartilaginosos. Os seus anis apresentam um formato em U, e queso revestidos por uma membrana fibo-elastica que facilita assim os movimentos destes anis nomomento da respirao que apresenta assim uma grande presso interna, tanto na inspirao comona expirao. Bifurca-se na sua regio inferior, originando os brnquios, que penetram nospulmes. Seu epitlio de revestimento muco-ciliar adere partculas de poeira e bactrias presentesem suspenso no ar inalado, que so posteriormente varridas para fora (graas ao movimento dosclios) e engolidas ou expelidas.CARTILAGENS A LARINGE, TRAQUEIA E BRONQUIOS. 78 79. SISTEMA RESPIRATORIO GATO Pulmes: Os pulmes so rgos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimentoem algumas espcies, com grande variao de tamanho e ate de colorao, sendo envolvidos poruma membrana serosa denominada pleura. Nos pulmes os brnquios ramificam-se profusamente,dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquolos. O conjunto altamente ramificado debronquolos a rvore brnquica ou rvore respiratria. 79 80. Cada bronquolo termina em pequenas bolsas formadas por clulas epiteliais achatadas (tecido epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sangneos, denominadas alvolos pulmonares. Diafragma: A base de cada pulmo apia-se no diafragma, rgo msculo-membranoso que separa o trax do abdomen, presente apenas em mamferos, promovendo, juntamente com os msculos intercostais, os movimentos respiratrios. Localizado logo acima do estmago, o nervo frnico controla os movimentos do diafragma.FISIOLOGIA DA RESPIRAOVentilao pulmonar80 81. A inspirao, que promove a entrada de ar nos pulmes, d-se pela contrao da musculatura do diafragma e dos msculos intercostais. O diafragma abaixa e as costelas elevam-se, promovendo o aumento da caixa torcica, com conseqente reduo da presso interna (em relao externa), forando o ar a entrar nos pulmes. A expirao, que promove a sada de ar dos pulmes, d-se pelo relaxamento da musculatura do diafragma e dos msculos intercostais. O diafragma eleva-se e as costelas abaixam, o que diminui o volume da caixa torcica, com conseqente aumento da presso interna, forando o ar a sair dos pulmes.Transporte de gases respiratriosO transporte de gs oxignio est a cargo da hemoglobina, protena presente nas hemcias. Cada molcula de hemoglobina combina-se com 4 molculas de gs oxignio, formando a oxi- hemoglobina. Nos alvolos pulmonares o gs oxignio do ar difunde-se para os capilares sangneos e penetra nas hemcias, onde se combina com a hemoglobina, enquanto o gs carbnico (CO2) liberado para o ar (processo chamado hematose).81 82. 82 83. Nos tecidos ocorre um processo inverso: o gs oxigniodissocia-se da hemoglobina e difunde-se pelo lquido tissular,atingindo as clulas. A maior parte do gs carbnico (cerca de70%) liberado pelas clulas no lquido tissular penetra nashemcias e reage com a gua, formando o cido carbnico,que logo se dissocia e d origem a ons H+ e bicarbonato(HCO3-), difundindo-se para o plasma sangneo, onde ajudama manter o grau de acidez do sangue. Cerca de 23% do gscarbnico liberado pelos tecidos associam-se prpriahemoglobina, formando a carboemoglobina. O restantedissolve-se no plasma. 83 84. OBS: O monxido de carbono, liberado pela queima incompleta de combustveis fsseis e pela fumaa dos cigarros entre outros, combina-se com a hemoglobina de uma maneira mais estvel do que o oxignio, formando o carboxiemoglobina. Dessa forma, a hemoglobina fica impossibilitada de transportar o oxignio, podendo levar morte por asfixia. RESPIRAO DAS AVES Os pulmes das aves so compactos e muito eficientes. Esto ligados estruturas muito importanteschamadas sacos areos, que trabalham para a diminuio da densidade da ave durante o vo.Na base da traquia h uma estrutura chamada siringe, com msculos vocais, responsveis pelocanto.Esses sons emitidos pelas aves possibilitam a comunicao entre indivduos da mesma espcie - o que importante para a defesa do animal, para a marcao do territrio, e para aproximar machos e fmeasno perodo reprodutivo. H aves, como o avestruz e o urubu, que no possuem a siringe.84 85. FREQNCIA RESPIRATRIA DAS AVES (Hoffman & Volker (1969) INHA => 20-40 (30) PATO => 60-70 (65)GANSO => 12-22 (17)PAVO => 12-14 (13)POMBO => 24-32 (28)DADOS FISIOLOGICA CAO E GATOCoFreqncia Cardaca: 70 130 bpmFreqncia Respiratria: 10 40 mpmGatoFreqncia Cardaca: 160 240 bpmFreqncia Respiratria: 20 40 mpm 85 86. Problemas respiratriosEnfisema pulmonar: as fibras elsticas que so importantes na constituio dos alvolos e bronquolos perdem a elasticidade caracterizando a obstruo crnica do fluxo de ar, acompanhada por uma reao inflamatria.Grande parte causada por tabagismo.Asma: caracterizada pela constrio do calibre das ramificaes dos brnquios. A alergia a causa mais comum. Uso de drogas para dilatar os brnquios.Pneumonia: causada por bactrias (pneumococos) na maioria dos casos. Sintomas so: febre, dispnia, tosses, dores no trax,... Tratamento com antibiticos.Sinusite: processo inflamatrio dos seios da face.Rinite alrgica: no h infeco, mas a mucosa nasal fica inflamada e ocorre edema. Ocorre o aumento da liberao de coriza. 86 87. SISTEMA DIGESTRIO COMPARAO DO SISTEMA DIGESTIVO DOS VERTEBRADOS CONSIDERAES BSICAS DAS CLASSES DE ANIMAIS1. Todos possuem sistema digestrio completo e digesto extracelular;2. Boca geralmente provida de dentes e de lngua (a no ser os anfbios);3. O estmago uma dilatao do tubo digestivo que nas aves est dividido em pr-ventrculo, ou estmago qumico, e moela ou estmago mecnico;4. O intestino pode terminar num orifcio anal, como ocorre nos protocordados, peixes sseos e mamferos, ou numa cloaca, como ocorre nos peixes cartilaginosos, anfbios, rpteis e aves.Peixes1. Sistema digestrio completo;2. Nos peixes cartilaginosos, a boca ventral e o intestino termina numa cloaca;3. Os peixes cartilaginosos contm uma dobra em seu intestino denominda tiflosole ou vvula espiral;4. Nos peixes sseos existe um saco armazenador de gases, com posio dorsal, chamado bexiga natatria. Aves1. Sistema digestrio das aves completo;2. S no possui bexiga urinria;3. As aves possuem grande variedades de bicos, devido alimentao;4. Possuem boca destituda de dentes;5. A eliminao contnua de fezes facilita o vo;6. O esfago das aves apresenta uma dilatao elstica, o papo.Rpteis1. Alguns possuem dentes (cobras, crocodilos, e jacars), sendo que as cobras peonhentas tm presas inoculadoras de veneno;2. H glndula salivar, fgado e pncreas;3. O intestino termina na cloaca;4. O sistema digestrio completo;5. Tm a lngua desenvolvida Anfbios1. No apresentam dentes, porm possuem lngua desenvolvida presa na regio anterior da mandbula;2. O sistema digestivo tem ainda um estomago grande, fgado com vescula biliar, pncreas e intestino;3. O tubo digestivo termina numa regio chamada cloaca, onde tambm desembocam os canais genitais e urinrios;4. Possuem um esfago curto, que pode ser distinguido de um estmago.Mamferos1. Possuem sistema digestrio completo;2. Somente os monotremados possuem cloaca;3. Os ruminantes possuem sistema digestrio diferenciado; 87 88. 4. O sistema digestrio est adaptado a cada tipo de dente, que o mamfero possui (incisivo,canino, pr-molar e molar); 5. Apenas a baleia e o tamandu no possuem dentes; 6. Como nos ostectes, o tubo digestivo comunica-se com o exterior pelo nus, no pela cloaca,com exceo do ornitorrinco e da quidna.I INTRODUO:1. Generalidades:Este sistema est disposto em forma de um tubo digestivo, por onde os alimentos transitam e sofremseu processo de degradao. Este tubo recebe a secreo de glndulas anexas para auxiliar nadigesto dos alimentos. um sistema aberto, para permitir a eliminao dos materiais noaproveitveis pelo organismo.2. Conceito: o conjunto de rgos responsveis pela apreenso, mastigao, deglutio, digesto e absorodos alimentos, repondo o material plstico importante para o metabolismo celular .3. Disposio geral:Seus rgos ocupam diversos segmentos do corpo: cabea, pescoo e tronco.4. Diviso:4.1. Tubo digestivo: composto por uma seqncia de rgos tubulares, por onde transitam os alimentos constitudopela boca (cavidade bucal), faringe, esfago, estmago, intestinos (delgado e grosso), canal anal enus.4.2. Glndulas anexas:So glndulas cujas secrees auxiliam na digesto dos alimentos dentro do tubo digestivo. So elas:glndulas salivares, fgado e pncreas.II ESTUDO DO TUBO DIGESTIVO:1. Boca ou cavidade bucal:1.1 Conceito: a poro inicial do tubo digestivo, onde ocorre a apreenso, mastigao, insalivao e deglutiodos alimentos e a primeira digesto do amido.1.2 Diviso:1.2.1 Vestbulo: a regio da cavidade bucal anterior gengiva e s arcadas dentrias.1.2.2 Cavidade bucal propriamente dita: a regio da cavidade bucal posterior gengiva e s arcadas dentrias.1.3 Limites:1.3.1 Anterior:a. Lbios: so duas pregas musculares (msculo orbicular da boca) revestidasinternamente por uma mucosa contendo glndulas e outra externa constituda de pele.1.3.2 Posterior: Istmo das fauces.1.3.3 Laterais: Bochechas (msculo bucinador).1.3.4 Superior:a. Palato duro: lminas sseas e mucosa com cristas transversais .b. Palato mole: muscular (impede a passagem do ar proveniente da cavidade nasal no momento dadeglutio).1.3.4 Inferior: Assoalho bucal (muscular) - msculo miloiodeo. 88 89. 1.4 Lngua:1.4.1 Conceito: um rgo muscular , situado na cavidade bucal propriamente dita, que tem importantefuno na conduo do alimento para faringe, alm da funo gustativa , de fonao edeglutio.1.4.2 - Caractersticas gerais:a. Raiz (poro farngea) parte fixa.b. Corpo (poro bucal) parte mvel:- pice.- Margens ou bordas.- Dorso:- Papilas linguais.- Sulco terminal.- Face inferior:- Frnulo lingual.- Carnculas sublinguais.- Cristas transversais.c. Msculos intrnsecos (constituem a lngua):- mm. longitudinais.- m. vertical.- m. horizontal.d. Msculos extrnsecos (movimentam a lngua):- m. genioglosso.- m. estiloglosso.- m. hioglosso.- m. condroglosso.e. Sabores bsicos:- Doce.- Salgado.- cido (azedo).- Amargo.89 90. 1.5 Dentes:1.5.1 Conceito:So rgos esbranquiados, constitudos de tecido mineralizado, dispostos em arca no interiorda cavidade bucal e fixados nos alvolos dentrios da maxila e da mandbula.1.5.2 Partes do dente:a. Coroa: poro visvel do dente.b. Colo: estreitamento entre a coroa e a raiz .c. Raiz: poro do dente inclusa nos alvolos dentrios.90 91. 1.5.3 Caractersticas dos grupos dentais:a. Incisivos (I): So dentes que tm a coroa em forma de p , com a funo de incidir oucortar os alimentos.b. Caninos (C): So dentes que tm a coroa em forma de ponta-de-lana, com a funode rasgar os alimentos.c. Pr-molares (PM): So dentes em que a coroa tem forma de mesa ou de pedra-de-moinho (m), com a funo de macerar ou trituras os alimentos. Antecedem osmolares.d. Molares (M): So dentes em que a coroa tem forma de mesa ou de pedra-de-moinho(m) com a funo de macerar ou trituras os alimentos. 91 92. 2. Faringe:2.1 Conceito: um rgo tubular muscular , revestido por mucosa, situado aps a cavidade nasal e a cavidadebucal e, funcionalmente, pertence aos sistemas digestrio e respiratrio.2.2 Diviso:2.2.1 Orofaringe: regio situada posteriormente cavidade bucal.2.2.2 Naso-faringe: regio situada posteriormente cavidade nasal e tem comunicao coma orelha (ouvido) mdia atravs das tubas auditivas.2.2.3 Laringofaringe: regio situada posteriormente nasofaringe, e inferior orofaringe.2.3 Comunicaes:2.3.1 Boca.2.3.2 Tubas auditivas (2).2.3.3 Esfago.2.3.4 Laringe.2.3.5 Cavidade nasal (2).2.4 Msculos extrnsecos: so msculos que movimentam ou estabilizam a faringe durante adeglutio.2.5 Msculos intrnsecos: fazem parte da estrutura da faringe.2.6 Anel linftico: tonsilas farngeas, palatinas e lingual.3. Esfago:3.1 Conceito: um rgo tubular muscular, revestido por mucosa, que liga a faringe ao estmago e tem funo deconduo dos alimentos.3.2 - Pores:3.2.1 Cervical (pescoo).3.2.2 Torcica (dentro da cavidade torcica) .3.2.3 Abdominal (dentro da cavidade abdominal) .3.4 Estreitamentos:3.4.1 Faringe.3.4.2 Arco artico.3.4.3 Brnquio principal esquerdo.3.4.4 Hiato esofgico (diafragma) .3.4.5 Estmago.4. Estmago:4.1 Conceito: uma dilatao do tubo digestivo entre o esfago e o intestino, situada na cavidade abdominal, com afuno de digerir os alimentos.4.2 Faces: anterior e posterior.4.3 Curvaturas: maior e menor.4.4 Partes:4.4.1 Fundo.4.4.2 Corpo.4.4.3 Piloro (antro pilrico).4.5 stios:4.5.1 Esfago-gstrico.4.5.2 Gastroduodenal.92 93. ESTOMAGO CARNVORO (HUMANO)ESTOMAGO DOS RUMINANTES93 94. 5. Intestinos:5.1 Conceito: um rgo tubular muscular, situado aps o estmago, onde ocorre a absoro de alimentos e gua.5.2 Diviso:5.2.1 Intestino delgado:a. Duodeno (papilas duodenais maior e menor) .b. Jejuno-leo.5.2.2 Intestino grosso:a. Ceco (apndice vermiforme e valva leo-cecal).b. Colos ascendente, transverso, descendente e sigmidec. Reto.d. Flexuras clicas direita e esquerda.e. Tnias e haustras.5.2.3 Flexura anorretal.5.2.4 Canal anal:a. Colunas.b. Seios.c. Vlvulas.d. Linha pectinada (pcten) .5.2.5 nus:a. Esfncteres anais.94 95. MICROVILOSIDADES INTESTINAIS PARTE FINAL INTESTINO GROSSO95 96. III GLNDULAS ANEXAS:1. Glndulas salivares:1.1 Menores: labiais, vestibulares e palatinas.1.2 Maiores:1.2.1 Partidas (ducto parotdeo).1.2.2 Submandibulares (carnculas sublinguais).1.2.3 Sublinguais.2. Fgado:2.1 Conceito: a maior glndula anexa do tubo digestivo. Est situada na cavidade abdominal, logo abaixodo diafragma, no lado direito.2.2 Faces:2.2.1 Diafragmtica: ligamento falciforme.2.2.2 Visceral:a. Porta heptica.b. Vescula biliar. 96 97. c. Pedculo heptico: artria heptica, veia porta e ducto coldoco.2.3 Lobos:2.3.1 Direito.2.3.2 Esquerdo.2.3.3 Caudado.2.3.4 Quadrado. 97 98. 98 99. 2.5 Sistema excretor:2.5.1 Ductos hepticos direito e esquerdo.2.5.2 Ducto heptico comum (duto heptico direito + duto heptico esquerdo) .2.5.3 Vescula biliar e ducto cstico.2.5.4 Ducto coldoco (duto heptico comum + duto cstico) : desemboca na papila duodenalmaior, juntamente com o ducto pancretico principal .3. Pncreas:3.1 Conceito: uma glndula semelhante s glndulas salivares, situada na cavidade abdominal, apresentandouma poro endcrina (insulina e glucagon) e outra excrina (suco pancretico).Relaciona se intimamente com o duodeno.3.2 Partes: cabea, corpo e cauda.3.3 Ducto pancretico principal (Wirsung): desemboca na papila duodenal maior juntamentecom o ducto coldoco.3.4 Ducto pancretico acessrio (Santorini): inconstante. Desemboca no ducto pancreticoprincipal ou na papila duodenal menor.99 100. 4. Peritnio:4.1 Conceito: membrana serosa que recobre as paredes do abdome e a superfcie dosrgos digestivos.4.2 Diviso:4.2.1 Lmina parietal.4.2.2 Lmina visceral.4.2.3 Cavidade peritonial menor .4.2.4 Cavidade peritonial maior .a. Recesso subfrnicos.b. Recesso vesico-retal (homem).c. Recessos vesico-uterino e tero-retal (mulher).4.2.5 Lquido peritonial.4.2.6 Retro-peritnio: espao posterior ao peritnio. IMAGENS ANEXASSISTEMA DIGESTIVO BOVINO E CARNVORO LINGUA GATOLINGUA BOVINO100 101. SISTEMA DIGESTIVO DAS AVES 101 102. APARELHO REPRODUTOR MASCULINOPROF CIRO UCHOA DE MELOMEDICO VETERINARIOCARACTERSTICAS GERAIS:INTRODUO: O Sistema reprodutor masculino formado pelos testculos , ductos excretores ( genitais ) , glndulasacessrias e pnis . Os rgos constituntes contribuem para a formao primrias , a reproduo . Aproduo e o transporte de espermatozides , a secreo de fludos e a deposio de smen no tratofeminino . O rgo copulador tambm transporta urina para o ambiente externo.TESTCULOS:Esses rgos esto contidos numa bolsa especializada de pele escroto . Os testculos so rgosexcrinos e endcrinos combinados. A poro excrina est relacionada a produo deespermatozides . A poro endcrina representada pelas clulas de Leydig e pelas clulas desustentao de Sertoli. 102 103. 103 104. Envoltrios testiculares:Os testculos esto encerrados numa cpsula, a tnica albugnea composta por tecido conjuntivodenso. A tnica albugnea contnua com o tecido conjuntivo frouxo do mediastino testicular noplo anterior do testculo. Ele envolve a rede testicular ( rete testis ) . A tnica albugnea tambm contnua com o tecido conjuntivo frouxo dos septos testiculares. Estes septos dividem o testculoem lbulos ( lbulos testiculares).Clulas intersticiais de Leidig :As clulas insterticiais ocupam espaos entre os tbulos seminferos. Funo: realizam a sntese dehormnios masculinos (testosterona). Entre as principais funes da testosterona esto:(1 ) promover o comportamento sexual normal ; ( 2 ) desenvolver e manter a funo das glndulasacessrias masculinas e as caractersticas sexuais secundrias e ( 3 ) facilitar a ao , juntamentecom o FSH e LH na espermatognese .Tbulos seminferos :Consiste em dois diferentes tipos celulares bsicos: clulas de sustentao e clulasespermatognicas .Clulas de Sustentao:As clulas de sustentao ( clulas de sustentaculares ou clulas de Sertoli ) .Funes : nutritivas , protetoras e de sustentao para as clulas espermatognicas .Alm dissofagocitam espermatozides em degenerao e corpos residuais destacados das espermtides.Liberam os espermatozides para o lume dos tbulos seminferos .So intermedirias na ao doshormnios gonadotrficos sobre as clulas germinativas e participam na sincronizao dasocorrncias espermatognicas .Vias espermticas ou vias genitais masculinas:So os condutos que permitam a excreo do smen desde a poro terminal dos tubos seminferosat o meato urinrio . Compreendem um grupo de canais puramente sexuais e uma outra partemista. So os tubos retos , muito curtos , que do incio s vias espermticas , indo desaguar narete testis , malha de tubos tambm de localizao intra-testicular . A seguir vem os canaiseferentes , que saem do testculo e vo at o ducto epididimrio . O epiddimo um rgo delgadoque est em relao ntima com os plos e um dos bordos do testculo e apresenta cabea , corpo ecauda , segue-se o ducto deferente . Na maioria das espcies , o ducto deferente apresenta , naextremidade terminal uma dilatao : ampola de Henle ou ampola do conduto deferente . A 104 105. excreo espermtica se processa merc da uretra , conduto comum para excreo urinria , querepresentaUma poro intra-plvica e uma outra extra plvica.Tbulos retos :Os tbulos retos ligam os tbulos seminferos a rede testicular. Os tbulos retos so revestidos porum epitlio simples cbico ou pavimentoso.Rede testicular :Canais irregularmente anastomosantes , circundados por tecido conjuntivo frouxo do mediastinotesticular , representam a rede testicular. Ela forrada por um epitlio simples cbico ou simplespavimentoso; no touro o epitlio pode ser pseudoestratificado cbico de duas camadas.Ductos eferentes :Entre 12 e 25 ductos eferentes originam-se da rede testicular. So forrados por um epitlio pseudo-estratificado cilndrico ciliado . As clulas ciliadas ajudam a deslocar o espermatozide no sentidodo ducto epididimrio.As clulas ciliadas ajudam a deslocar o espermatozide no sentido do ductoepididimrio .As clulas no ciliadas e dotadas de microvilos esto provavelmente envolvidas como processo de reabsoro , enquanto outras possuem atividade excretora.O dcto eferente e aspartes iniciais do ducto epididimrio constituem a cabea do epiddimo.Epiddimo :O epiddimo consiste em um longo ducto epididimrio e em dctos eferentes , que ligam a redetesticular ao ducto epididimrio.Macroscopicamente, o epiddimo dividido em cabea, corpo, ecauda . Est circundado por uma espessa tnica albugnea - Tecido conjuntivo denso.Funoespecfica no processo de maturao dos espermatozides.A cauda do epiddimo o principal localde armazenamento para os espermatozides .Ducto deferente.O ducto deferente continuao do ducto epididimrio. Em todos os animais domsticos, excetono gato e no porco, a parte terminal do ducto deferente alarga-se para formar a ampola do ductodeferente.Nos carnvoros o ducto deferente liga-se diretamente uretra, visto que a glndulavesicular est ausente.A mucosa pregada do ducto deferente est forrada por epitlio pseudo-estratificado cilndrico; nosentido da extremidade do ducto ele pode tornar-se um epitlio simples cilndrico.105 106. TIPOS DE TESTCULOS E EPIDDIMO DOS ANIMAIS DOMSTICOSLocalizao nas diferentes espcies Bovinos: Testculo: pendular Epiddimo:cabea dorsal, corpo posterior e cauda ventral Pequenos Ruminantes: Testculo: pendular Epiddimo:cabea dorsal, corpo posterior e cauda ventral Eqinos: Testculo: posio horizontal, na regio inguinal Epiddimo : Cabea anterior, corpo dorso lateral e cauda posterior Sunos: Testculo: posio perineal Epiddimo: cabea ventral, cauda dorsal Co: Testculo: horizontal Epiddimo: cabea anterior, corpo dorso medial, cauda posterior Gato: Testculo perineal106 107. Glndulas anexas:O ejaculado constitudo no s dos espermatozides, mas tambm do fludo produzido pelasgl6andulas acessrias masculinas. As glndulas vesiculares esto ausentes nos carnvoros , e abulbo-uretral est ausente no co. Quatro so as glndulas do aparelho genital masculino a) vesculas seminais ou Glndulasvesiculares ; b) Prstata ; c) Glndulas de Cowper ou bulbo-uretrais ; d) Glndulas uretrais ouglndulas de Littre .Glndula vesicular :A glndula vesicular, par. Nos mamferos domsticos que possuem glndula vesicular, o epitlioglandular um epitlio pseudoestratificado cilndrico com clulas cilndricas altas e pequenas clulasbasais, muitas vezes escassas. Produz secreo gelatinosa, rico em frutose, que serve como fonteenergtica para os espermatozides ejaculados.Prstata:A prstata circunda a uretra plvica .As partes secretoras e os ductos da prstata so circundadospor tecido conjuntivo frouxo contendo clulas musculares lisas, particularmente abundantes na parteexterna da glndula.Uma das funes da prstata neutralizar o plasma seminal.Glndulas bulbo-uretral.A glndula bulbo-uretral, par, est localizada dorsolateralmente parte uretra.O produto de secreo mucoso e protico da glndula bulbo-uretral desgarregado antes daejaculao nos ruminantes, onde serve para neutralizar o ambiente uretral e lubrificar tanto a uretracomo a vagina.Glndulas uretrais ou de Littre.As glndulas de littre so glndulas periurtrais de pequeno dimetro. Sua funo, a par deoutras glndulas periuretrais consiste na lubrificao da uretra.107 108. SISTEMA REPRODUTOR SUINO Pnis, uretra e saco escrotal: considerado o principal rgo do aparelho sexual masculino, sendo formado por doistipos de tecidos cilndricos, dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso, que envolve e protege auretra. Na extremidade do pnis encontra-se a glande cabea do pnis, onde podemos visualizar aabertura da uretra. Com a manipulao da pele que a envolve o prepcio acompanhado de umestimulo temos assim a inundao dos corpos cavernosos e esponjosos, com sangue, tornando-sergido com aumento de volume, tamanho. A uretra comumente um canal destinado para a urina, mas os msculos na entrada dabexiga se contraem durante a ereo para que nenhuma urina entre no smen e nenhum smen entre nabexiga. Todos os espermatozides no ejaculados so reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: Um espermatozide leva cerca de 70 diaspara ser produzido. Eles no podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo(36,5C). Assim, os testculos se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tema funo de termorregulao (aproximam ou afastam os testculos do corpo), mantendo-os a umatemperatura geralmente em torno de 1 a 3 C abaixo da corporal. E importante saber que a espessurado saco escrotal varivel entre as espcies animais, como tambm a presena de pelos em sua regio.Alguns animais no apresentam pelos nessa regio sendo denominada pele glabra.108 109. SISTEMA REPRODUTOR CARNEIROSISTEMA REPRODUTOR CO109 110. APARELHO REPRODUTOR FEMININOSISTEMA REPRODUTOR FEMININO: O Sistema reprodutor feminino consiste nos ovrios e tubas uterinas ( ovidutos ) bilateriais , um tero normalmente bicrneo , crvix , vagina , vestbulo , vulva e glndulas associadas .Ele est vinculado produo e transporte de vulos , ao transporte dos espermatozides fertilizao e acomodao do concepto at o nascimento. 110 111. VASCULARIZAO UTERINA E OVARIANA111 112. TUBA UTERINA ( OVIDUTO ) .As tubas uterinas so estruturas tortuosas bilaterais que se estendem da regio do ovrio para oscornos uterinos e transportam ovos e espermatozides .Trs segmentos da tuba uterina podem serdistinguidas : ( 1 ) o infundbulo , um grande orifcio no formato de um funil ; ( 2 ) ampola , umsegmento de parede delgada que se estende caudalmente do infundbulo ; ( 3 ) o istmo , um segmentomuscular unido ao tero. Estrutura histolgica : O epitlio simples cilndrico , ou pseudoestratificado cilndrico , com clios mveis na maioriadas clulas .Ambos os tipos de clulas possuem microvilos .Atividades secretoras esto evidentesapenas nas clulas no ciliadas.Histofifiologia : O infundbulo capta os ovcitos liberados do ovrio .O infundbulo possui projees digitiformes denominadas fmbrias .A ampola o local da fertilizao .Os vulos fertilizados so transportados da ampola para o tero por leves contraes musculares peristlticas e pelos clios da tuba uterina , que batem no sentido do tero .Os ovos necessitam de aproximadamente quatro ou cindo dias para atravessar o istmo .Este perodo independe do comprimento do istmo e da durao da gravidez entre as espcies . A passagem dos espermatozides para a ampola explicada pelas contraes musculares dasparedes uterinas e tubrias .Pela motilidade prp