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Discipulado do Avivamento

A origem da Bíblia Sua Inspiração, autoridade e propósito: 2ª Timóteo 3:16 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Sua autenticidade e principio: 2ª Pedro 1:20-21 Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo. Alguns Tipos de Bíblia existentes hoje:

� A Bíblia Hebraica � A Septuaginta (XLL) � A Católica do Ocidente (Roma) � A Católica do Oriente � A Protestante � A das Testemunhas de Jeová (versão com inúmeras distorções e deturpações

propositais). Septuaginta (VII) ou Cânon Alexandrino 1ª Bíblia traduzida do hebraico para o grego. Contem os livros canônicos e apócrifos (apócrifo significa suspeito ou duvidoso). Os livros canônicos são os que tem sua autenticidade comprovada, enquanto os apócrifos ou deuterocanonicos, são aqueles que não tem sua autenticidade assegurada, são escritos, não condizentes com as Sagradas Escrituras.

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Estes livros foram contestados por muitos estudiosos da bíblia e historiadores, homens de Deus. A Bíblia Hebraica não possui estes livros, os quais foram incluídos pela Igreja Católica no Concilio de Trento (1.546), onde anteriormente Agostinho influenciou nos Concílios de Hipona e de Cartago sua autenticidade. Apesar de Agostinho ter usado de sua influencia para afirmar sua autenticidade, outros estudiosos como Jerônimo, por exemplo, afirmou que estes livros não deveriam serem inclusos no Cânon, e nem fazerem parte de uma liturgia.

Rejeição por Jerônimo. Jerônimo (340-420), o grande teólogo bíblico do

período medieval e tradutor da Vulgata latina, rejeitou explicitamente os apócrifos como parte do cânon. Ele disse que a igreja os lê "para exemplo e instrução de costumes", mas não "os aplica para estabelecer nenhuma doutrina"

Rejeição judaica. Além das evidências da característica profética apontarem

apenas para os livros do AT judaico e protestante, há uma rejeição contínua dos apócrifos como cânon por mestres judeus e cristãos.

Muitos católicos dizem que nós protestantes é que tiramos os livros apócrifos

da Bíblia, a saber: Tobias; Judite; 1 e 2 Macabeus; Sabedoria; Eclesiástico; Baruque. Quando na verdade foi a Igreja Católica que os incluiu, para justificar suas doutrinas contrarias a Palavra de Deus, a confirmar seus ensinamentos repletos de heresias.

TESTEMUNHAS CONTRA OS APÓCRIFOS

Traremos agora o depoimento de várias personagens históricas que depõe contra a lista canônica "Alexandrina", como consta na Septuaginta, Vulgata e em todas as versões das Bíblias católicas existentes. Pelo peso de autoridade que representam esses vultos, são provas mais do que suficientes e esmagadoras contra a inclusão dos Apócrifos no Cânon bíblico. Vejamos: JOSEFO: A referência mais antiga ao cânon hebraico é do historiador judeu Josefo (37-95 AC). Em Contra Apionem ele escreve: "Não temos dezenas de milhares de livros, em desarmonia e conflitos, mas só vinte e dois, contendo o registro de toda a história, os quais, conforme se crê, com justiça, são divinos." Depois de referir-se aos cinco livros de Moisés, aos treze livros dos profetas, e aos demais escritos (os quais "incluem hinos a Deus e conselhos pelos quais os homens podem pautar suas vidas"), ele continua afirmando: "Desde Artaxerxes (sucessor de Xerxes) até nossos dias, tudo tem sido

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registrado, mas não tem sido considerado digno de tanto crédito quanto aquilo que precedeu a esta época, visto que a sucessão dos profetas cessou. Mas a fé que depositamos em nossos próprios escritos é percebida através de nossa conduta; pois, apesar de ter-se passado tanto tempo, ninguém jamais ousou acrescentar coisa alguma a eles, nem tirar deles coisa alguma, nem alterar neles qualquer coisa que seja" Josefo é suficientemente claro. Como historiador judeu, ele é fonte fidedigna. Eram apenas vinte e dois os livros do cânon hebraico agrupados nas três divisões do cânon massorético. E desde a época de Malaquias (Artaxerxes, 464-424) até a sua época nada se lhe havia sido acrescentado. Outros livros foram escritos, mas não eram considerados canônicos, com a autoridade divina dos vinte e dois livros mencionados. ORÍGENES: No terceiro século d.C, Orígenes (que morreu em 254) deixou um catálogo de vinte e dois livros do Antigo Testamento que foi preservado na História Eclesiástica de Eusébio, VI: 25. Inclui a mesma lista do cânone de vinte e dois livros de Josefo (e do Texto Massorético) inclusive Ester, mas nenhum dos apócrifos é declarado canônico, e se diz explicitamente que os livros de Macabeus estão "fora desses [livros canônicos]" TERTULIANO: Aproximadamente contemporâneo de Orígenes era Tertuliano. (160-250 dc) o primeiro dos País Latinos cujas obras ainda existem. Declara que os livros canônicos são vinte e quatro. HILÁRIO: Hilário de Poitiers (305-366) os menciona como sendo vinte e dois. ATANÁSIO: De modo semelhante, em 367 d.C., o grande líder da igreja, Atanásio, bispo de Alexandria, escreveu sua Carta Pascal e alistou todos os livros do nosso atual cânon do Novo Testamento e do Antigo Testamento, exceto Éster. Mencionou também alguns livros dos apócrifos, tais como a Sabedoria de Salomão, a Sabedoria de Sirac, Judite e Tobias, e disse que esses "não são na realidade incluídos no cânon, mas indicados pelos Pais para serem lidos por aqueles que recentemente se uniram a nós e que desejam instrução na palavra de bondade". JERONIMO: Jerônimo (340-420.dc.) propugnou, no Prologus Galeatus. A citação pertinente de Prologus Galeatus é a seguinte: "Este prólogo, como vanguarda (principium) com capacete das Escrituras, pode ser aplicado a todos os Livros que traduzimos do Hebraico para o Latim, de tal maneira que possamos saber que tudo quanto é separado destes deve ser colocado entre os Apócrifos. Portanto, a sabedoria comumente chamada de Salomão, o livro de Jesus, filho de Siraque, e Judite e Tobias e o Pastor (supõe-se que seja o Pastor de Hermas), não fazem parte do cânon. Descobri o Primeiro Livro

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de Macabeus em Hebraico; o Segundo foi escrito em Grego, conforme testifica sua própria linguagem".

Diferenças Básicas:

1.Bíblia Hebraica - [a Bíblia dos judeus]: a) Contém somente os 39 livros do V.T. b) Rejeita os 27 do N.T. como inspirado, assim como rejeitou Cristo. c) Não aceita os livros apócrifos incluídos na Vulgata [versão Católico Romana) 2. Bíblia Protestante: a) Aceita os 39 livros do V.T. e também os 27 do N.T. b) Rejeita os livros apócrifos incluídos na Vulgata, como não canônicos 3.Bíblia Católica: a) Contém os 39 livros do V.T. e os 27 do N.T. b) Inclui na versão Vulgata, os livros apócrifos ou não canônicos que são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1º e 2º de Macabeus, seis capítulos e dez versículos acrescentados no livro de Ester e dois capítulos de Daniel. Aceitação dos Apócrifos pela Igreja Católica

A Igreja Romana aprovou os apócrifos em 8 de Abril de 1546 como meio de combater a Reforma protestante. Nessa época os protestantes combatiam violentamente as doutrinas romanistas do purgatório, oração pelos mortos, salvação pelas obras, etc. Os romanistas viam nos apócrifos base para tais doutrinas, e apelaram para eles aprovando-os como canônicos. Os Reformadores protestantes publicaram a Bíblia com os apócrifos, colocando-os entre o Antigo e Novo Testamentos, não como livros inspirados, mas bons para a leitura e de valor literário histórico. Isto continuou até 1629. A famosa versão inglesa King James (Versão do Rei Tiago) de 1611 ainda os trouxe. Porém, após 1629 as igrejas reformadas excluíram totalmente os apócrifos das suas edições da Bíblia.

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Algumas heresias dos apócrifos:

TOBIAS - (200 a.C.) - É uma história novelística sobre a bondade de Tobiel (pai de Tobias) e alguns milagres preparados pelo anjo Rafael. Apresenta: � justificação pelas obras - 4:7-11; 12:8 � mediação dos Santos - 12:12 � superstições - 6:5, 7-9, 19 � um anjo engana Tobias e o ensina a mentir 5:16 a 19 JUDITE - (150 a.C.) É a História de uma heroína viúva e formosa que salva sua cidade enganando um general inimigo e decapitando-o. grande heresia é a própria história onde os fins justificam os meios. BARUQUE - (100 a.D.)- Apresenta-se como sendo escrito por Baruque, o cronista do profeta Jeremias, numa exortação aos judeus quando da destruição de Jerusalém. Porém, é de data muito posterior, quando da segunda destruição de Jerusalém, no pós-Cristo. Traz entre outras coisas, a intercessão pelos mortos - 3:4. ECLESIÁSTICO - (180 a.C.) - É muito semelhante ao livro de Provérbios, não fosse as tantas heresias: � justificação pelas obras - 3:33,34 � trato cruel aos escravos - 33:26 e 30; 42:1 e 5 � incentiva o ódio aos Samaritanos - 50:27 e 28 SABEDORIA DE SALOMAO - (40 a.D.) - Livro escrito com finalidade exclusiva de lutar contra a incredulidade e idolatria do epicurismo (filosofia grega na era Cristã). Apresenta: � o corpo como prisão da alma - 9:15 � doutrina estranha sobre a origem e o destino da alma 8:19 e 20 � salvação pela sabedoria - 9:19 1 MACABEUS - (100 a.C.) - Descreve a história de 3 irmãos da família "Macabeus", que no chamado período ínterbíblico (400 a.C. 3 a.D) lutam contra os inimigos dos judeus visando a preservação do seu povo e terra. II MACABEUS - (100 a.C.)- Não é a continuação do 1 Macabeus, mas um relato paralelo, cheio de lendas e prodígios de Judas Macabeu. Apresenta: � a oração pelos mortos - 12:44 - 46 � culto e missa pelos mortos - 12:43 � o próprio autor não se julga inspirado -15:38-40; 2:25-27 � intercessão pelos Santos - 7:28 e 15:14

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ADIÇÕES A DANIEL: capítulo 13 - A história de Suzana - segundo esta lenda Daniel salva Suzana num julgamento fictício baseado em falsos testemunhos. capítulo 14 - Bel e o Dragão - Contém histórias sobre a necessidade da idolatria. capítulo 3:24-90 - o cântico dos 3 jovens na fornalha. LENDAS, ERROS E HERESIAS

1. Histórias fictícias, lendárias e absurdas - Tobias 6.1-4 - "Partiu, pois, Tobias, e o cão o seguiu, e parou na primeira pousada junto ao rio Tigre. E saiu a lavar os pés, e eis que saiu da água um peixe monstruoso para o devorar. À sua vista, Tobias, espavorido, clamou em alta voz, dizendo: Senhor, ele lançou-se a mim. E o anjo disse disse-lhe: Pega-lhe pelas guerras, e puxa-o para ti. Tendo assim feito, puxou-o para terra, e o começou a palpitar a seus pés HERESIAS 2. Erros Históricos e Geográficos Os Apócrifos solapam a doutrina da inerrância porque esses livros incluem erros históricos e de outra natureza. Assim, se os Apócrifos são considerados parte das Escrituras, isso identifica erros na Palavra de Deus. Esses livros contêm erros históricos, geográficos e cronológicos, além de doutrinas obviamente heréticas; eles até aconselham atos imorais (Judite 9.1O,13). Os erros dos Apócrifos são freqüentemente apontados em obras de autoridade reconhecida. Por exemplo: O erudito bíblico DL René Paehe comenta: "Exceto no caso de determinada informação histórica interessante (especialmente em 1. Macabeus) e alguns belos pensamentos morais (por exemplo Sabedoria de Salomão),Tobias... contém certos erros históricos e geográficos, tais como a suposição de que Senaqueribe era filho de Salmaneser (1 .15) em vez de Sargão II, e que Nínive foi tomado por Nabucodonosor e por Assuero (14.15) em vez de Nabopolassar e por Ciáxares... Judite não pode ser histórico porque contém erros evidentes... [Em 2 Macabeus] há também numerosas desordens e discrepâncias em assuntos cronológicos, históricos e numéricos, os quais refletem ignorância ou confusão..

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3. Ensinam Artes Mágicas ou de Feitiçaria como método de exorcismo a) Tobias 6.5-9 - "Então disse o anjo: Tira as entranhas a esse peixe, e guarda, porque estas coisas te serão úteis. Feito isto, assou Tobias parte de sua carne, e levaram-na consigo para o caminho; salgaram o resto, para que lhes bastassem até chegassem a Ragés, cidade dos Medos. Então Tobias perguntou ao anjo e disse-lhe: Irmão Azarias, suplico-lhe que me digas de que remédio servirão estas partes do peixe, que tu me mandaste guardar: E o anjo, respondendo, disse-lhe: Se tu puseres um pedacinho do seu coração sobre brasas acesas , o seu fumo afugenta toda a casta de demônios, tanto do homem como da mulher, de sorte que não tornam mais a chegar a eles. E o fel é bom para untar os olhos que têm algumas névoas, e sararão" b) Este ensino que o coração de um peixe tem o poder para expulsar toda espécie de demônios contradiz tudo o que a Bíblia diz sobre como enfrentar o demônio. c) Deus jamais iria mandar um anjo seu, ensinar a um servo seu, como usar os métodos da macumba e da bruxaria para expulsar demônios. d) Satanás não pode ser expelido pelos métodos enganosos da feitiçaria e bruxaria, e de fato ele não tem interesse nenhum em expelir demônios (Mt 12.26). e) Um dos sinais apostólicos era a expulsão de demônios, e a única coisas que tiveram de usar foi o nome de Jesus (Mc 16.17; At 16.18) 4. Ensinam que Esmolas e Boas Obras - Limpam os Pecados e Salvam a Alma a) Tobias 12.8, 9 - "É boa a oração acompanhada do jejum, dar esmola vale mais do que juntar tesouros de ouro; porque a esmola livra da morte (eterna), e é a que apaga os pecados, e faz encontrar a misericórdia e a vida eterna". Eclesiástico 3.33 - "A água apaga o fogo ardente, e a esmola resiste aos pecados" b) Este é o primeiro ensino de Satanás, o mais terrível, e se encontrar basicamente em todas a seitas heréticas. c) A Salvação por obras, destrói todo o valor da obra vicária de Cristo em favor do pecador. Se caridade e boas obras limpam nossos pecados, nós não precisamos do sangue de Cristo. Porém, a Bíblia não deixa dúvidas quanto o valor exclusivo do sangue como um único meio de remissão e perdão de pecados: - Hb 9:11, 12, 22 - "Mas Cristo... por seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna redenção ...sem derramamento de

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sangue não há remissão." - I Pe 1:18, 19 - "sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo," d) Contradiz Bíblia toda. Ela declara que somente pela graça de Deus e o sangue de Cristo o homem pode alcançar justificação e completa redenção: - Romanos 3.20, 24, 24 e 29 - "Ninguém será justificado diante dele pelas obras da lei.. sendo justificados gratuitamente por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus. A quem Deus propôs no seu sangue.... Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei". 5. Ensinam o Perdão dos pecados através das orações a) Eclesiástico 3.4 - "O que ama a Deus implorará o perdão dos seus pecados, e se absterá de tornar a cair neles, e será ouvido na sua oração de todos os dias". b) O perdão dos pecados não está baseado na oração que se faz pedindo o perdão, não é fé na oração, e sim fé naquele que perdoa o pecado, a oração por si só, é uma boa obra que a ninguém pode salvar. Somente a oração de confissão e arrependimento baseadas na fé no sacrifício vicário de Cristo traz o perdão (Pv. 28.13; I Jo 1.9; I Jo 2.1,2) 6. Ensinam a Oração Pelos Mortos a) 2 Macabeus 12:43-46 - "e tendo feito uma coleta, mandou 12 mil dracmas de prata a Jerusalém, para serem oferecidas em sacrifícios pelos pecados dos mortos, sentindo bem e religiosamente a ressurreição, (porque, se ele não esperasse que os que tinham sido mortos, haviam um dia de ressuscitar, teria por uma coisa supérflua e vã orar pelos defuntos); e porque ele considerava que aos que tinham falecido na piedade estava reservada uma grandíssima misericórdia. É, pois, um santo e salutar pensamento orar pelos mortos, para que sejam livres dos seus pecados". b) É neste texto falso, de um livro não canônico, que contradiz toda a Bíblia, que a Igreja Católica Romana baseia sua falta e herege doutrina do purgatório. c) Este é novamente um ensino Satânico para desviar o homem da redenção exclusiva pelo sangue de Cristo, e não por orações que livram as almas do fogo de um lugar inventado pela mente doentia e apostata dos teólogos católicos romanos.

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d) Após a morte o destino de todos os homens é selado, uns para perdição eterna e outros para a Salvação eterna - não existe meio de mudar o destinos de alguém após a sua morte. Veja Mt. 7:13,13; Lc 16.26 7. Ensinam a Existência de um Lugar Chamado PURGATÓRIO a) Este é o ensino herético e satânico inventado pela Igreja Católica Romana, de que o homem, mesmo morrendo perdido, pode ter uma Segunda chance de Salvação. b) Sabedoria 3.1-4 - "As almas dos justos estão na mão de Deus, e não os tocará o tormento da morte. Pareceu aos olhos dos insensatos que morriam; e a sua saída deste mundo foi considerada como uma aflição, e a sua separação de nós como um extermínio; mas eles estão em paz (no céu). E, se eles sofreram tormentos diante dos homens, a sua esperança está cheia de imortalidade". c) A Igreja Católica baseia a doutrina do purgatório na ultima parte deste texto, onde diz: " E, se eles sofreram tormentos diante dos homens, a sua esperança está cheia de imortalidade". - Eles ensinam que o tormento em que o justo está, é o purgatório que o purifica para entrar na imortalidade. - Isto é uma deturpação do próprio texto do livro apócrifo. De modo, que a igreja Católica é capaz de qualquer desonestidade textual, para manter suas heresias. - Até porque, ganha muito dinheiro com as indulgências e missas rezadas pelos mortos. d) Leia atentamente as seguinte textos das Escrituras, que mostram a impossibilidade do purgatório : I Jo 1.7; Hb 9.22; Lc 23.40-43; I6: 19-31; I Co 15:55-58; I Ts 4:12-17; Ap 14:13; Ec 12:7; Fp 1:23; Sl 49:7-8; II Tm 2:11-13; At 10:43) 8. Nos Livros Apócrifos Os Anjos Mentem a) Tobias 5.15-19 - "E o anjo disse-lhe: Eu o conduzirei e to reconduzirei. Tobias respondeu: Peço-te que me digas de que família e de tribo és tu? O anjo Rafael disse-lhe: Procuras saber a família do mercenário, ou o mesmo mercenário que vá com teu filho? Mas para que te não ponhas em cuidados,, eu sou Azarias, filho do grande Ananias. E Tobias respondeu-lhe: Tu és de uma ilustre família. Mas peço-te que te não ofendas por eu desejar conhecer a tua geração. b) Um anjo de Deus não poderia mentir sobre a sua identidade, sem violar a própria lei santa de Deus. Todos os anjos de Deus, foram verdadeiros quando lhes foi perguntado a sua identidade. Veja Lc 1.19

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9. Mulher que Jejuava Todos os Dias de Sua Vida a) Judite 8:5,6 - "e no andar superior de sua casa tinha feito para si um quarto retirado, no qual se conservava recolhida com as suas criadas, e, trazendo um cilício sobre os seus rins, jejuava todos os dias de sua vida, exceto nos sábados, e nas neomênias, d nas festas da casa de Israel" b) Este texto legendário tem sido usado por romana relacionado com a canonização dos "santos" de idolatria. Em nenhuma parte da Bíblia jejuar todos os dias da vida é sinal de santidade. Cristo jejuou 40 dias e 40 noites e depois não jejuou mais. c) O livro de Judite é claramente um produção humana, uma lenda inspirada pelo Diabo, para escravizar os homens aos ensinos da igreja Católica Romana. 10. Ensinam Atitudes Anticristãs, como: Vingança, Crueldade e Egoísmo a) VINGANÇA - Judite 9:2 b) CRUELDADE e EGOÍSMO - Eclesiástico 12:6 c) Contraria o que a Bíblia diz sobre: - Vingança (Rm 12.19, 17) - Crueldade e Egoísmo ( Pv. 25:21,22; Rm 12:20; Jo 6:5; Mt 6:44-48) A igreja Católica tenta defender a IMACULADA CONCEIÇÃO baseando em uma deturpação dos apócrifos (Sabedoria 8:9,20) - Contradizendo: Lc. 1.30-35; Sl 51:5; Rm 3:23) Diante de tudo isso perguntamos: Merecem confiança os livros Apócrifos ? A resposta obvia é, NÃO. Conclusões

1. A comunidade judaica jamais os aceitou como canônicos. 2. Não foram aceitos por Jesus, nem pelos autores do Novo Testamento. 3. A maior parte dos primeiros grandes pais da igreja rejeitou sua canonicidade. 4. Nenhum concilio da igreja os considerou canônicos senão no final do século IV. 5. Jerônimo, o grande especialista bíblico e tradutor da Vulgata, rejeitou fortemente os livros apócrifos.

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6. Muitos estudiosos católicos romanos, ainda ao longo da Reforma, Rejeitaram os livros apócrifos. 7. Nenhuma igreja ortodoxa grega, anglicana ou protestante, até a presente data, reconheceu os apócrifos como inspirados e canônicos, no sentido integral dessas palavras.

Origem da Bíblia Protestante

A Bíblia Protestante, foi originada da septuaginta (XLL), onde estes livros, os apócrifos , foram excluídos, por terem ensinamentos contraditórios, em relação a Doutrina de Deus. Ensinamentos como, por exemplo, a feitiçaria.

No século XVI, Martinho Lutero (1483-1546) deixou de lado os sete livros conhecidos, com os fragmentos de Esdras e Daniel.

A Bíblia tem passado pelo teste do tempo, pois passam céus e terra, mas a

Palavra do Senhor permanece para sempre e perpetuamente. A Bíblia Protestante, que é utilizada pelos mais conhecidos como protestantes, crentes ou evangélicos, é a única versão, onde não há contradições doutrinarias. Possivelmente ainda existem erros de tradução como por exemplo: (Gênesis 6:6) - Então arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração. (Números 23:19) - Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? A tradução do hebraico para Gênesis 6:6 é entristeceu, e não arrependeu. Existem outros erros de tradução, mas não da parte de Deus, e sim dos homens, por sua limitação. Devido o hebraico arcaico ser composto apenas por consoantes, sendo assim chamado de hebraico consonantal, por não ser composto de vogais. Sua tradução é muito complexa em certos textos bíblicos, dando em algumas traduções sentidos contrários aos da Doutrina de Deus. Num todo a Bíblia Protestante, possui os mesmos livros que a Bíblia Hebraica, com a diferença da Bíblia Hebraica ter seus livros em ordem diferente,

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porém possuem o mesmo contexto fiel as Escrituras. Sendo alguns livros sendo contados como um só. A Bíblia Hebraica, seus Livros

Na Bíblia Hebraica não existe o Novo Testamento, sendo ela conhecido como um Livro Vetero-testamentário. Conhecida também como Tanak, sigla que vem das iniciais da divisão: Torah Neviím Ketuvím Contem 24 livros, sedo exatamente iguais aos 39 das Bíblias Protestantes, pois os profetas menores contam um livro, 1ª e 2ª Samuel um livro1ª e 2ª Reis um livro, 1ª e 2ª Crônicas um livro, Esdras-Neemias um livro, constituindo um total de 24 livros conforme a disposição a seguir: Torah (Lei) Conhecido como Pentateuco:

Gênesis; Êxodo; Levítico; Números e Deuteronômio. Neviím (Os Profetas): desdobra-se em duas subdivisões: “Primeiros Profetas” e Últimos Profetas”

Josué; Juizes; Samuel; Reis; Isaías; Jeremias e Ezequiel O Livros dos Doze: Oséias; Joel; Amós; Obadias; Jonas; Miquéias; Naum;

Habacuque; Sofonias; Ageu; Zacarias e Malaquias Ketuviím (Os Escritos) contem o restante dos livros:

Salmos; Jó; Provérbios; Rute; Cântico dos Cânticos; Eclesiastes; Lamentações; Ester; Daniel; Esdras e Neemias e Crônicas.

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A Bíblia Protestante, o Livros do A.T.

Com as mesmas Escrituras da Bíblia Hebraica, porém com a divisão de alguns livros e apresentada em outra ordem, com a mesma essência Fiel ao texto original, formada por 39 livros na ordem a seguir: Lei (Torah) composta de 5 Livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Históricos – Composto de 12 Livros: Josué, Juízes, Rute, 1º Samuel, 2º Samuel, 1º Reis, 2º Reis, 1º Crônicas, 2º Crônicas, Esdras, Neemias e Estér. Poéticos – composto de 5 Livros: Jô, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão. Proféticos – subdivididos em “Profetas Maiores” e “Profetas Menores” Profetas Maiores: Isaías, Jeremias, Lamentações de Jermias, Ezequiel e Daniel. Profetas Menores: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. A Bíblia Protestante, os Livros do N.T. Os judeus não aceitam o N.T., por não considerarem a ressurreição de Cristo Jesus dentre os mortos, nem reconhece-lO como Filho de Deus. Muitos judeus crêem em Jesus como um profeta, mas não como o Rei que havia de vir, o qual foi prometido por Deus, ou como o Messias. Isto é fruto da mentira de falsos mestres, falsos profetas, homens enganadores, mentirosos, corruptos, mercenários, sendo assim considerados como abomináveis e doutores da mentira e do engano. Dos quais mentiram ao povo, e este fato foi registrado nas Sagradas Escrituras. Vejamos:

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Mateus 28:11-15 – A mentira do judeus 11 E, quando iam, eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos príncipes dos sacerdotes todas as coisas que haviam acontecido.

12 E, congregados eles com os anciãos, e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos soldados,

13 Dizendo: Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram. 14 E, se isto chegar a ser ouvido pelo presidente, nós o persuadiremos, e vos

poremos em segurança. 15 E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado

este dito entre os judeus, até ao dia de hoje. O N.T., são as Palavras que foram ditas pelo Senhor Nosso Deus e Pai, Jesus Cristo, nos ensinando acerca que de Sua vida, história e ensinamentos. Está composto por 27 Livros escritos no original em grego koiné (linguagem do povo comum, diferente do grego clássico dos eruditos), dividido em 4 partes: Biográficos (os 4 Evangelhos) Mateus, Marcos, Lucas e João. Estes descrevem a vida e ministério de Jesus e a Mensagem da Salvação. Histórico O Livro de Atos do Apóstolos. O qual também poderia ter o nome de “Atos do Espírito Santo”. Este registra a história do crescimento da Igreja Primitiva, e encerra-se com a prisão de Paulo. Epístolas (21 cartas)

� 9 dirigidas às Igrejas (de Romanos à 2ª Tessalonicenses); � 4 dirigidas a indivíduos ( de 1ª Timóteo à Filemon); � 1 dirigida aos Hebreus Cristãos; � 7 dirigidas a todos os Cristãos, indistintamente (de Tiago a Judas).

Profético O Livro de Apocalipse ou Revelação. Narra a consumação da vitória do Bem contra o mal.

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Tradução do Novo Mundo (Testemunhas de Jeová) A Bíblia Tradução do Novo Mundo (Testemunhas de Jeová), é uma versão totalmente deturpada e distorcida da Escrituras Sagradas no texto original. Isto foi feito ocasionalmente para justificar sua seita e suas muitas heresias, para se firmarem em sua própria doutrina, preceitos humanos, sendo assim contrariando a boa Doutrina da Palavra de Deus (2ª Pedro 1:20-21). Surge o nome Bíblia O nome Bíblia foi usado pela primeira vez por João Crisóstomo, patriarca e grande reformador de Constantinopla (354-407).

Na Bíblia não encontramos este nome que foi dado a ela, mas encontramos sua referência com o nome de Escrituras, livro, pergaminhos, rolos, pergaminhos, tábua, Palavra de Deus; pois estas foram as formas com que os homens inspirados por Deus, registraram a Sua Palavra.

Ao longo do tempo estas Obras, foram sendo encontradas e anexadas, passando por um rigoroso teste de autenticidade, por sacerdotes, escribas, judeus, historiadores e doutores da Lei. Após estas comprovações de autenticidade ou canonicidade, foi composta e chamada de Bíblia, palavra esta que deriva do grego “Biblos” Livros. A Bíblia Protestante é uma coleção de 66 Livros ao todo. Materiais usados para escrita Foi impressa em vários tipos de materiais, tais como:

Pedra Inscrições encontradas no Egito e Babilônia datados de 850 aC Argila e Cerâmica Milhares de tabletes encontrados na Ásia e Babilônia. Madeira Usada por muitos séculos pelos gregos. Couro O AT possivelmente foi escrito em couro. Os rolos tinham entre 26 a 70 cm de altura.

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Papiro O NT provavelmente foi escrito sobre este material, feito de fibras vegetais prensadas. Velino ou Pergaminho Velino era preparado originalmente com a pele de bezerro ou antílope, enquanto o pergaminho era de pele de ovelhas e cabras. Quase todos os manuscritos conhecidos são em velino, largamente usado a centenas de anos antes de Cristo.

Nos dias de hoje

Encontramos mais algumas formas em que são apresentadas as Bíblias, aumentado sua distribuição e barateando seu custo para que todos tenham acesso a Palavra de Deus, cumprindo Seu mandamento em Deuteronômio 6:6-9. Papel Forma amplamente utilizada hoje. CD Áudio CD - Room Para computadores, é a forma mais recente. On - line Via internet. Impressão da 1ª Bíblia com divisão de versículos

A primeira Bíblia a ser impressa inteiramente dividida em versículos foi a Bíblia de Genebra, em 1.560

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O Acesso as Escrituras Antigamente, o acesso as Sagradas Escrituras, era algo difícil e caro, pois sua impressão em papel era novidade, seu custo era muito alto, e achar um exemplar, era algo difícil devido a estes fatores. Até a invenção da gráfica por Gutenberg, pois eram todos feitos artesanalmente (manuscritos) e poucos tinham acesso às Escrituras. O povo de língua portuguesa só começaram a ter acesso à Bíblia de uma forma mais econômica a partir do ano de 1748 dC, quando foi impressa a primeira Bíblia em português, uma tradução feita a partir da "Vulgata Latina". Divisão em Capítulos Foi dividida em capitulo em 1.250 pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras, para melhor localização, tendo um todo de 1.189 capítulos, sendo 929 capítulos do AT, 260 capítulos no NT. Divisão em versículo Foi subdividida em versículos em duas partes, o AT em 1.445, pelo rabi Nathan, o NT em 1.551 por Robert Stenvers, um impressor de Paris. Esta divisão no promove uma localização mais rápida e eficaz, para a participação de todos. Temos 23.214 versículos no AT e 7.959 versículos no NT, num total de 31.173 versículos. O Maior capítulo

Salmo 119 O menor capítulo

Salmo 117 O Dia da Bíblia É o segundo domingo de dezembro.

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Vulgata Com o objetivo de realizar uma tradução de qualidade e fiel aos originais, Jerônimo foi à Palestina, onde viveu durante 20 anos. Estudou hebraico com rabinos famosos e examinou todos os manuscritos que conseguiu localizar. Sua tradução tornou-se conhecida como "Vulgata", ou seja, escrita na língua de pessoas comuns ("vulgus"). Embora não tenha sido imediatamente aceita, tornou-se o texto oficial do cristianismo ocidental. Neste formato, a Bíblia difundiu-se por todas as regiões do Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa. Pseudepígrafos Este nome deriva do grego, onde pseudo = falso, e epigrafe = escrita, assim sendo traduzido como escritura falsa. Embora tenham surgido no tempo dos apócrifos, estes não foram plenamente aceitos pela comunidade judia e cristã. Estas literaturas foram mantidas pela Igreja Ocidental da Idade Média, bem como pelos abissínios, os coptas e as igrejas da Síria, com a denominação de extracanônicos. Existe uma lista de pseudepigrafos, vejamos abaixo: Evangelhos

� Evangelho segundo os Hebreus; � Evangelho de Maria Madalena; � Evangelho dos Egípcios; � Evangelho dos Ebíonitas; � Evangelho de Pedro; � Proto-evangelho de Tiago; � Evangelho de Tomé; � Evangelho de Filipe; � Evangelho de Bartolomeu; � Evangelho de Nicodemos; � Evangelho de Gamaliel; � Evangelho da Verdade.

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Atos � Atos de Tecla e Paulo; � Atos de Pilatos; � Atos dos Doze Apóstolos; � Atos de Paulo; � Atos de Pedro; � Atos de João; � Atos de André; � Atos de Tomé.

Epístolas

� Epístola de Pilatos a Herodes; � Epístola de Pilatos a Tibério; � Epístola do Apóstolos; � Epístola de Pedro a Felipe; � Epístola de Paulo aos Laodicenses; � Terceira Epístola aos Coríntios; de Aristeu, I Clemente; � As Sete Epístolas de Inácio; aos Efésios, aos Magnésios, aos Trálios,

aos Romanos, aos Filadélfios, aos Esmirnenses e a Policarpo; � Epístola de Policarpo aos Felipenses; � Epístola de Barnabé.

Apocalipses

� Apocalipse de Tiago; � Apocalipse de João; � Apocalipse de Estevão; � Apocalipse de Pedro; � Apocalipse de Elias; � Apocalipse de Esdras; � Apocalipse de Baruc; � Apocalipse de Sofonias; � Apocalipse do Pastor de Hermas; � Apocalipse de Paulo;Apocalipse de Tomé.

Testamentos

� Testamento de Abraão; � Testamento de Isaac; � Testamento de Jacó; � Testamento do 12 Patriarcas;

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� Testamento de Moisés; � Testamento de Salomão; � Testamento de Jô.

Outros

� A Filha de Pedro; � Descida de Cristo aos Infernos; � Declaração de José de Arimatéia; � Vida de Adão e Eva; � Jubileus; � 1º, 2º e 3º Enoque; � Salmos de Salomão; � Oráculos Silibinos.

Apócrifos Esta palavra grega significa oculto, ou difícil de entender. Temos uma relação destes livros e acréscimo feitos em alguns livros do Cânon. Os reformadores foram uma parte dos responsáveis pela sua eliminação da Bíblia, apesar de em 1.546, no Concilio de Trento, a Igreja Católica proclama-los como livros canônicos, excluindo apenas os livros de Esdras e a oração de Manasses. Vejamos quais são estes Livros:

1. Terceiro livro de Esdras; 2. Quarto Livro de Esdras; 3. Tobias; 4. Judite; 5. Adições ao Livro de Ester; 6. A Sabedoria de Salomão; 7. A Sabedoria de Jesus o Filho de Siraque, ou Eclesiástico; 8. A segunda parte de Baruque é conhecida como a Epístola de

Jeremias; 9. Acréscimos ao Livro de Daniel; 10. A oração dos Três Moços; 11. Susana; 12. Bel e o dragão; 13. A oração de Manasses; 14. O Primeiro Livro dos Macabeus; 15. O Segundo Livro dos Macabeus.

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Versões da Bíblia Protestante em português

Revista Corrigida; Revista Atualizada; Contemporânea; Nova Tradução na Linguagem de Hoje; Viva; Jerusalém; NVI - Nova Versão Internacional;

Quem foi João Ferreira de Almeida?

A grande maioria dos evangélicos do Brasil associa o nome de João Ferreira de Almeida às Escrituras Sagradas. Afinal, é ele o autor (ainda que não o único) da tradução da Bíblia mais usada e apreciada pelos protestantes brasileiros. Disponível aqui em duas versões publicadas pela Sociedade Bíblica do Brasil — a Edição Revista e Corrigida e a Edição Revista e Atualizada — a tradução de Almeida é a preferida de mais de 60% dos leitores evangélicos das Escrituras no País.

Se a tradução de Almeida é largamente conhecida, o mesmo não se pode dizer a respeito do autor. Pouco, ou quase nada, se tem falado e escrito a respeito dele. Almeida nasceu por volta de 1628, em Torre de Tavares, Portugal, e morreu em 1691, na cidade de Batávia (atual ilha de Java, Indonésia). O que se conhece da vida de Almeida está registrado na “Dedicatória” de um de seus livros e nas atas dos presbitérios de Igrejas Reformadas (calvinistas) do Sudeste da Ásia, para as quais trabalhou como pastor, missionário e tradutor, durante a segunda metade do século XVII. Tradutor aos 16 anos

Segundo registros daquela época, em 1642, aos 14 anos, João Ferreira de Almeida teria deixado Portugal para viver em Málaca (Malásia). Ele havia ingressado no protestantismo, vindo do catolicismo, e transferia-se com o objetivo de trabalhar na Igreja Reformada Holandesa daquele local.

Dois anos depois, por iniciativa pessoal, Almeida começou a traduzir para o português uma parte dos Evangelhos e das Cartas do Novo Testamento. A tradução, feita do espanhol, foi terminada em 1645, mas nunca foi publicada. Entretanto, o tradutor fez cópias à mão desse seu trabalho, as quais foram mandadas para as congregações de Málaca, Batávia e Ceilão (hoje Sri Lanka).

No tempo de Almeida, o idioma português era o mais falado em partes da Índia e do Sudeste da Ásia. Acredita-se, no entanto, que o português empregado por

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Almeida tanto em pregações como na tradução da Bíblia fosse bastante erudito e, portanto, de difícil compreensão para a maioria do povo. Essa impressão é reforçada por uma declaração dada por ele em Batávia, quando se propôs a traduzir alguns sermões “para a língua portuguesa adulterada, conhecida desta congregação”. Pastor no Sudeste da Ásia

O tradutor permaneceu em Málaca até 1651, quando se transferiu para Batávia. Depois de passar por um exame preparatório e de ter sido aceito como candidato ao pastorado, Almeida acumulou novas tarefas: dava aulas de português a pastores, traduzia livros e ensinava catecismo a professores de escolas primárias. Em 1656, ordenado pastor, foi indicado para o Presbitério do Ceilão.

Ao que tudo indica, esse foi o período mais agitado da vida do tradutor. Durante o pastorado em Galle (Sul do Ceilão), Almeida assumiu uma posição tão forte contra o que ele chamava de “superstições papistas”, que o governo local resolveu apresentar uma queixa a seu respeito ao governo de Batávia (provavelmente por volta de 1657). Entre 1658 e 1661, época em que foi pastor em Colombo, ele voltou a enfrentar problemas com o governo, o qual tentou, sem sucesso, impedi-lo de pregar em português.

A passagem de Almeida por Tuticorin (Sul da Índia), onde foi pastor por cerca de um ano, também parece não ter sido das mais tranquilas. Tribos da região negaram-se a ser batizadas ou ter seus casamentos abençoados por ele. Tudo indica que isso aconteceu porque a Inquisição havia ordenado que um retrato de Almeida fosse queimado numa praça pública em Goa.

Foi também durante a estada no Ceilão que, provavelmente, o tradutor conheceu a mulher com a qual viria a se casar. Vinda do catolicismo romano para o protestantismo, como ele, chamava-se Lucretia Valcoa de Lemmes (ou Lucrécia de Lemos). Mais tarde, a família completou-se, com o nascimento de um menino e de uma menina. Pastor e tradutor em Batávia

A partir de 1663 (dos 35 anos de idade em diante, portanto), Almeida trabalhou na congregação de fala portuguesa da cidade de Batávia, onde ficou até o final da vida, em 1691. Nesta nova fase, teve uma intensa atividade como pastor. Ao mesmo tempo, retomou o trabalho de tradução da Bíblia, iniciado na juventude. Foi somente então que passou a dominar a língua holandesa e a estudar grego e hebraico. Em 1676, Almeida comunicou ao presbitério que o Novo Testamento estava pronto. Aí começou a batalha do tradutor para ver o texto publicado — ele sabia que o presbitério não recomendaria a impressão do trabalho sem que fosse aprovado por revisores indicados pelo próprio presbitério. E também que, sem essa recomendação, não conseguiria outras permissões indispensáveis para que o fato se concretizasse: a do Governo de Batávia e a da Companhia das Índias Orientais, na Holanda.

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Um fato curioso é que, em alguns escritos, e até mesmo na folha de rosto de

suas Bíblias, Almeida aparece com o título de padre. Alguns até já sugeriram que pudesse ter sido membro da Companhia de Jesus. No entanto, esse título era usado também pelos pastores protestantes nas Índias Orientais, naquele tempo. Assim, onde se lê “padre” deve-se entender “pastor”. A publicação do Novo Testamento português

Escolhidos os revisores, o trabalho começou e foi sendo desenvolvido vagarosamente. Quatro anos depois, irritado com a demora, Almeida resolveu não esperar mais — mandou o manuscrito para a Holanda por conta própria, para ser impresso lá. Mas o presbitério conseguiu fazer com que a impressão fosse interrompida. Passados alguns meses, depois de algumas discussões, quando o tradutor parecia estar quase desistindo de apressar a publicação de seu texto, cartas vindas da Holanda trouxeram a notícia de que o manuscrito havia sido revisado e estava sendo impresso naquele país.

Em 1681, a primeira edição do Novo Testamento de Almeida finalmente saiu da gráfica. A impressão foi feita em Amsterdã, na Holanda, na tipografia da viúva J. V. Zomeren. O título era este: “O Novo Testamento Isto he o Novo Concerto de Nosso Fiel Senhor e Redemptor Iesu Christo traduzido na Língua Portuguesa”. Um ano depois, essa edição do Novo Testamento chegou a Batávia, mas apresentava erros de tradução e revisão. O fato foi comunicado às autoridades da Holanda e todos os exemplares que ainda não haviam saído de lá foram destruídos, por ordem da Companhia das Índias Orientais. As autoridades Holandesas determinaram que se fizesse o mesmo com os volumes que já estavam em Batávia. Pediram também que se começasse, o mais rápido possível, uma nova e cuidadosa revisão do texto.

Apesar das ordens recebidas da Holanda, nem todos os exemplares recebidos em Batávia foram destruídos. Alguns deles foram corrigidos à mão e enviados às congregações da região (um desses volumes pode ser visto hoje no Museu Britânico, em Londres). O trabalho de revisão e correção do Novo Testamento foi iniciado e demorou dez longos anos para ser terminado. Somente após a morte de Almeida, em 1693, é que essa segunda versão foi impressa, na própria Batávia, onde também foi distribuída. A terceira edição viria a ser publicada em 1712. A tradução do Antigo Testamento

Enquanto progredia a revisão do Novo Testamento, Almeida começou a traduzir o Antigo Testamento. Em 1683, ele completou a tradução do Pentateuco. Iniciou-se, então, a revisão desse texto, e a situação que havia acontecido na época da revisão do Novo Testamento, com muita demora e discussão, acabou se repetindo. Já com a saúde prejudicada—pelo menos desde 1670, segundo os registros —, Almeida teve sua carga de trabalho na congregação diminuída e pôde dedicar mais tempo à tradução. Mesmo assim, não conseguiu acabar a obra à qual havia dedicado a vida inteira. Em 1691, no mês de outubro, Almeida veio a falecer. Nessa ocasião, ele havia chegado até Ezequiel 48.21. A tradução do Antigo

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Testamento foi completada em 1694 por Jacobus op den Akker, pastor holandês. O texto do Antigo Testamento completo só viria a ser impresso em 1751. A Bíblia completa em um único volume só foi publicada em 1819. O processo de tradução

Pouco ou nada se sabe a respeito de como Almeida traduziu a Bíblia. As atas da Igreja Reformada em Batávia dão atenção a problemas administrativos como impressão, distribuição e discussão com autoridades, mas pouco ou nada informam sobre a tradução ou outras questões relacionadas com o texto. Para o Novo Testamento, o único texto disponível naquele momento era o assim chamado “texto recebido”. A edição mais recente desse texto era a segunda edição publicada pelos irmãos Elzevir, em 1633, o que não significa que Almeida se valeu exatamente desta edição. Além do original, Almeida teve acesso a outras traduções, como a espanhola, a francesa e a italiana. No Prefácio da obra “Diferença da Cristandade”, traduzida por Almeida do espanhol para o português, em 1684, diante da falta de uma Bíblia Portuguesa completa, Almeida remete o leitor à versão espanhola da Sagrada Escritura. Sua intenção era, como ele mesmo diz, “dar-vos assim em breve toda a Escritura Sagrada em vossa própria língua. Que é a maior dádiva, e o mais precioso tesouro, que nunca ninguém, que eu saiba, até o presente vos tenha dado”. Como o texto de Almeida chegou pela primeira vez ao Brasil

Ao que tudo indica, o texto da Bíblia de Almeida chegou ao Brasil pela

primeira vez em 1712, ainda que de forma acidental. Uma remessa de 150 exemplares do Evangelho de Mateus (edições com mais de mil exemplares eram raras naquele tempo!), impressa em Amsterdã e destinada ao povo de fala portuguesa das Índias Ocidentais, acabou aportando no Brasil. Acontece que o navio foi interceptado pelos franceses e conduzido a um porto brasileiro, no Rio de Janeiro ou em Salvador. Não se sabe quem ficou com as cópias do Evangelho de Mateus. Posteriormente, a Bíblia de Almeida passou a ser distribuída no Brasil pela Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira. As revisões do texto de Almeida

A tradução do Novo Testamento feita por Almeida foi revisada antes de ser publicada em 1681 e, quando o texto foi publicado, já necessitava de imediata revisão. Depois, em meados do século XVIII, ainda na ilha de Java, foi feita uma revisão do texto de toda a Bíblia. A segunda grande revisão, chamada de “revisão de Londres”, foi feita cem anos mais tarde, entre 1869 e 1875. Vinte anos depois, em 1894, ainda em Londres, o mesmo texto foi corrigido quanto à ortografia e alguns termos obsoletos foram substituídos. A edição de 1898, feita em Lisboa, viria a ser conhecida como Almeida Revista e Corrigida. Ao longo dos anos, essa edição vem sofrendo atualização gráfica e pequenos retoques no que diz respeito a termos arcaicos e palavras que mudaram de significado. A mais recente dessas revisões foi feita, no Brasil, em 1995.

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A atualização de Almeida no Brasil

Em 1943, a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira juntamente com a Sociedade Bíblica América, que atuavam no Brasil naquele tempo, decidiram preparar e publicar uma revisão da tradução de Almeida. Essa revisão, que, a partir de 1948, passou aos cuidados da Sociedade Bíblica do Brasil, viria a ser conhecida como a Almeida Revista e Atualizada. Dela participaram biblistas e vernaculistas de renome, membros das mais diversas denominações evangélicas presentes no Brasil naquela época. A revisão do Novo Testamento foi publicada em 1952. A revisão do Antigo Testamento foi concluída em menos tempo, em 1956, porque uma pequena comissão se dedicou a essa tarefa em regime de tempo integral. A Bíblia toda só foi publicada em 1959. Uma segunda edição de Almeida Revista e Atualizada foi publicada, no Brasil, em 1993. A base textual do Novo Testamento em Almeida Revista e Atualizada

Uma das diferenças entre as edições Revista e Atualizada e Revista e Corrigida diz respeito ao texto grego adotado como base para a tradução do Novo Testamento. No século XVII, Almeida dispunha somente do assim chamado “texto recebido” (textus receptus), que tem sua origem no Novo Testamento Grego editado por Erasmo de Roterdã, em 1516, e baseado em alguns poucos manuscritos gregos copiados durante a Idade Média. Não há nenhum mérito ou valor especial nessa “decisão” tomada por Almeida. A rigor, não houve decisão nenhuma da parte dele. Ele não tinha escolha, pois o “texto recebido” era o único texto disponível naquele tempo. Durante os séculos 19 e 20, entretanto, foram descobertos manuscritos gregos mais antigos, muitos deles copiados no quarto século d.C. e até mesmo antes disso.

A partir desses manuscritos, que estão mais próximos do tempo dos evangelistas e apóstolos, passaram a ser publicadas edições do Novo Testamento chamadas de “edições críticas”. O termo “crítico” indica que essas edições permitem que se faça a crítica textual, ou seja, a comparação entre o texto que se considera original e as variantes ou alternativas textuais (inclusive as do textus receptus), que aparecem ao pé da página. Para a edição Revista e Atualizada, decidiu-se traduzir o melhor texto grego disponível naquele momento, que era a 16ª edição do Novo Testamento Grego editado por Erwin Nestle. Esse Novo Testamento Grego, é bom que se registre, foi sendo reimpresso sem alterações até o surgimento da 26ª edição, em 1979.

Uma das diferenças entre o texto crítico e o “texto recebido” diz respeito à extensão do texto. Com o passar do tempo, à medida que se faziam novas cópias do texto grego, anotações colocadas à margem dos manuscritos começaram a ser incorporadas no próprio texto, como se pode verificar a partir de uma comparação com manuscritos mais antigos, que não trazem esses acréscimos. O “texto recebido” reflete essas tendências expansionistas. O texto crítico, por sua vez, por seguir os manuscritos mais antigos, é um texto mais breve, em determinadas passagens. Visto que a edição Revista e Atualizada se baseia numa edição crítica, esses acréscimos, típicos do “texto recebido”, deveriam ter sido tirados na tradução. No

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entanto, em respeito a Almeida, o tradutor, e ao leitor familiarizado com esses textos, eles foram mantidos, só que entre colchetes, como se pode verificar em Mt 5.22, 6.13, etc. Os colchetes indicam que o texto que eles contêm consta da tradução de Almeida, feita no século XVII, mas não faz mais parte do texto grego do Novo Testamento que hoje é considerado original. Outras diferenças entre a Revista e Atualizada e a Revista e Corrigida

Além desta diferença quanto à base textual, a edição Revista e Atualizada se caracteriza pelas seguintes modificações em relação ao Almeida antigo, ou, então, a edição Revista e Corrigida: 1. Foram eliminados cerca de dois mil tipos de cacófatos ou desagrados cacofônicos, como “tatu” (“volta tu também”, Rt 1.15), “alice” (“e todo o Israel ali se achou”, Ed 8.25), etc. Nessa mesma linha, para evitar um mal entendido (“avós”), passou-se a usar, em certos contextos, a locução “a vós outros”. 2. O nome de Deus (“Javé”), no Antigo Testamento, foi traduzido por SENHOR e impresso em versalete, isto é, com letras maiúsculas. 3. A primeira letra da palavra que inicia um parágrafo foi impressa em negrito. 4. Os textos poéticos, como, por exemplo, Salmos, passaram a ser impressos como poesia. De modo geral, Almeida Revista e Atualizada difere de edições anteriores em aproximadamente trinta por cento do texto. Almeida e as Bíblias de Estudo

A tradução de Almeida é o texto base de várias Bíblias de Estudo, inclusive desta Bíblia de Estudo Almeida. As notas, é claro, não foram escritas por João Ferreira de Almeida. Entretanto, adicionar notas ao texto da tradução de Almeida condiz com o projeto original do século XVII. Na primeira edição no Novo Testamento, de 1681, aparecem esboços dos capítulos bem como notas marginais, que fornecem alternativas de tradução. Em Mateus 2, por exemplo, aparece o seguinte esboço, impresso em itálico (com grafia atualizada, na citação que segue): 1 Os Magos vêm do Oriente a Jerusalém. 2 Perguntam acerca do rei nascido dos judeus. 4 A quem, sendo bem informados acerca do lugar de seu nascimento em Belém, acharam e adoraram. 12 Tornam-se para sua terra. 13 José tomando o menino foge ao Egito. 16 Herodes manda matar os meninos. 19 Se torna José à Judéia. 22 Mas receando a Arquelau, foi-se para Galiléia, e habita em Nazaré.

Quanto às alternativas de tradução, em Mt 2.1, por exemplo, aparece à margem, em referência à palavra “magos”, a seguinte nota: Ou, sábios. Na segunda edição do Novo Testamento, de 1693, foram adicionadas referências cruzadas e não aparecem mais as variantes de tradução.

Entretanto, essa tradição de incluir esboços e notas foi interrompida posteriormente. Com certeza isso se deveu, em grande parte, à prática adotada pela Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, fundada em 1804, de “encorajar a mais ampla distribuição das Escrituras Sagradas, sem notas e sem comentários”. Porém, em meados do século XX, essa tendência passou a ser revertida, e as Sociedades Bíblicas Unidas, entre elas a Sociedade Bíblica do Brasil, passaram a publicar

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Bíblias com notas, destacando-se entre elas as Bíblias de Estudo. Em Bíblias de Estudo cujas notas são de responsabilidade exclusiva da Sociedade Bíblica, mantém-se o propósito de não entrar na discussão de doutrinas específicas desta ou daquela denominação cristã. O melhor exemplo disso é a Bíblia de Estudo Almeida. Princípios da Tradução Almeida

Os princípios que regem a tradução de Almeida são os da equivalência formal, que procura seguir a ordem das palavras que pertencem à mesma categoria gramatical do original. A linguagem utilizada é clássica e erudita. Em outras palavras, Almeida procurou reproduzir no texto traduzido os aspectos formais do texto bíblico em suas línguas originais – hebraico, aramaico e grego – tanto no que se refere ao vocabulário quanto à estrutura e aos demais aspectos gramaticais. Diferenças entre as Edições Princípios da Tradução

Tanto a edição Revista e Corrigida quanto a Revista e Atualizada foram constituídas a partir dos textos originais, traduzidos por João Ferreira de Almeida no século XVII. As pequenas diferenças entre uma e outra edição devem-se ao fato de os próprios originais em hebraico, aramaico e grego trazerem algumas variantes e suportarem mais de uma tradução correta para uma palavra ou versículo. As principais diferenças referem-se basicamente aos manuscritos originais disponíveis na época de Almeida. Descobertas arqueológicas e estudos de teólogos e historiadores em torno das Escrituras Sagradas tiveram grandes avanços desde o século XVIII até os dias de hoje. Tais documentos não existiam na época de Almeida. Dessa forma, a RC é a expressão dos textos originais com que Almeida trabalhou. Não há nesta edição indicações de textos sobre os quais os diversos manuscritos bíblicos divergem. Porém, na essência, as duas versões refletem o bom trabalho realizado por João Ferreira de Almeida, o qual foi completamente fiel aos textos originais das Escrituras Sagradas. Embora haja diferenças entre as duas versões, as passagens centrais da fé cristã – que apresentam Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador – são perfeitamente claras e concordantes em ambas. Fonte: Sociedade Bíblica Brasileira Site: www.sbb.org.br Custo da Bíblia nos dias de hoje Seu custo hoje varia de R$ 0,00 à preços mais variados, dependendo da editora, versão e tradução e material em anexo para estudos. Uma Bíblia simples tem um custo R$10,00 à R$ 30,00.

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Uma Bíblia de Estudo tem preços variados de R$50,00 à R$ 300,00 ou mais, dependendo do material anexado a ela.

Leia a Bíblia Leia a Bíblia, pois no Brasil isto não tem preço, ninguém morre por que estava lendo a Bíblia, muitos em outros países correm risco de serem assassinados por lerem as Sagradas Escrituras, ou até mesmo de citarem o Nome de Jesus. Existem países por aí onde pessoa não tem o privilégio de meditarem livremente a Palavra de Deus (Coréa, Índia...) Hoje em dia encontramos as Sagradas Escrituras em diversas versões, com variados preços, com muitos tipos de estudos. Sua leitura nos dá Vida e Vida eterna. Quando meditamos na Palavra de Deus, podemos ouvir a Sua Voz, e sentir o Seu mover se manifestar dentro de nós, nos trazendo sabedoria, entendimento, discernimento, autoridade, força, poder, paz, alegria, graça, saúde, e muitas coisas mais como conhecer a Deus de uma maneira sobrenatural, Ele se revelando a nós. Pois Deus só se revela a quem Ele quer. Veja rapidamente como em quatro passos. 1º peça à Deus para mostrar o caminho. (Salmos 25:4) - Faze-me saber os teus caminhos, SENHOR; ensina-me as tuas veredas. 2º peça que Ele o guie e ensine. (Salmos 25:5) - Guia-me na tua verdade, e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação; por ti estou esperando todo o dia. 3º coloque-se a disposição de Deus, e aprenda d´Ele. (Salmos 25:12) - Qual é o homem que teme ao SENHOR? Ele o ensinará no caminho que deve escolher. 4º desfrute de conhece-lO e veja a aliança d´Ele com você

(Salmos 25:14) - O segredo do SENHOR é com aqueles que o temem; e ele lhes mostrará a sua aliança.

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A Palavra do Senhor é Lâmpada para os nosso pés. (Salmo 119:105)

A Palavra de Deus nos Santifica. (João 17:17)

A Palavra de Jesus nos dá vida. (João 5:24) Dê Bíblias de presente para alguém. Ensine alguém. Aprenda com alguém. Compartilhe a Palavra de Deus. Creia na Bíblia.

Receba a Palavra de Deus e confie nela, medite, e compare com o que os “pregadores” tem ensinado hoje. (2ª Pedro 1:20-21). Que haja abundância da Palavra de Deus em nós (Colossences 3:16), com revelação, hinos, exortação e ensino.

Graça, Paz, Amor e Misericórdia da parte do Nosso Senhor Jesus Cristo,

agora e para todo o sempre. Amém!!!!!!! Referências Bibliográficas Bíblia de Referência Thompsom, Editora Vida, 12ª impressão, 2000; Bíblia Hábil; Módulo 1, Teologia, Faculdade Teológica Betesda, Editora Betesda; Servo Robson Rocha, Igreja do Avivamento Mundial de Pirituba, Pr Reginaldo. Edição Junho de 2009.

Existem matérias neste exemplar, tirados da internet. Este material tem como objetivo, o crescimento da Igreja de Cristo, não visando fins lucrativos. Site: www.sbb.org.br

Escola Bíblica Discipulado do Avivamento Igreja do Avivamento Mundial em Pirituba

Rua: Francisco de Almeida Leite, 176 - Pq. Anhanguera - São Paulo - SP Pastor Presidente: Reginaldo Autor: Servo, Robson Rocha

Domingo - Culto com a Família: das 19:00 às 21:00

Terça-Feira - Escola Bíblica: das 20:00 às 21:30

Sexta-Feira - Encontro Profético - das 20:00 às 22:00