apostila 2012 teste

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Apostila teste

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Microsoft Word - Apostila 2012 teste

Engenharia Mecnica

PROFESSORA MARICINIA PEREIRA MEIRELES DA SILVA 2012

Elementos da comunicaoLngua * Linguagem * Comunicao

Lngua * linguagem verbal utilizada por um grupo de indivduos.Linguagem * todo sistema organizado de sinais que serve como meio de comunicao entre os indivduos.Comunicao * tornar comum aos outros o nosso pensamento. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA COMUNICAO

REMETENTE _ _ _ _ _ _ _REFERENTE - MENSAGEM _ _ _ _ _ _ DESTINATRIO(CDIGO- CANAL)

A Histria do Gerente Apressado

Certa vez, um apressado gerente de uma grande empresa precisava de ir ao Rio de Janeiro para tratar de alguns negcios urgentes. Como tivesse muito medo de viajar de avio, deixou o seguinte bilhete para a sua recm-contratada secretria:

Maria: devo ir ao Rio amanh sem falta.Quero que voc me rezerve, um lugar, noite, no trem das 8 para o Rio

Resposta1 Maria foi estao ferroviria noite desse mesmo dia;2 Reservou um lugar no trem das 8h da manha do dia seguinte;3 O gerente perdeu o trem e o negcio.

COMUNICAO ESCRITA EFICAZ

1 TORNAR O PENSAMENTO COMUM;2 PRODUZIR RESPOSTA;3 PERSUADIR. OS SEGREDOS1 MENSAGEM CORRETA = RESPOSTA CORRETA2 ESCREVER BEM = COMUNICAR BEM = TORNAR COMUM3 ESCREVER BEM = PERSUADIR

10

INTERFERNCIA QUE IMPEDEM A COMUNICAO

1 INTERFERNCIA FSICA: dificuldade visual, m grafia das palavras, cansao;2 INTERFERNCIA VISUAL: palavras ou frases complicadas ou ambguas, diferenas de nvel social, etc;3 INTERFERNCIA PSICOLGICA: agressividade, aspereza, antipatia, etc. Elementos da Comunicao

CONTEXTO

DESTINATRIO MENSAGEMCONTACTOCDIGO DESTINADOR

FUNES DA LINGUAGEMREFERENCIAL

EMOTIVA POTICAFTICAMETALINGUSTICA CONATIVA

Funes da LinguagemFuno emotiva ou expressiva

Esta funo ocorre quando se destaca o emissor. A mensagem centra-se nas opinies, sentimentos e emoes do emissor, sendo um texto completamente subjetivo e pessoal. A ideia de destaque do locutor d-se pelo emprego da 1 pessoa do singular, tanto das formas verbais, quanto dos pronomes. A presena de interjeies, pontuao com reticncias e pontos de exclamao tambm evidenciam a funo emotiva ou expressiva da linguagem. Os textos que expressam o estado de alma do locutor, ou seja, que exemplificam melhor essa funo, so os textos lricos, as autobiografias, as memrias, a poesia lrica e as cartas de amor.

Por exemplo:

bonito ser amigo, mas confesso to difcilaprender! Poema do amigo aprendiz, Fernando Pessoa

Funo referencial ou denotativa

A mensagem centrada no referente,referencial, no assunto (contexto relacionado a emissor e receptor). O emissor procura fornecer informaes da realidade, sem a opinio pessoal, de forma objetiva, direta, denotativa. A nfase dada ao contedo, ou seja, s informaes. Geralmente, usa-se a 3 pessoa do singular. Os textos que servem como exemplo dessa funo de linguagem so os jornalsticos, os cientficos e outros de cunho apenas informativo. A funo referencial tambm conhecida como cognitiva ou denotativa.

Caractersticas

neutralidade do emissor; objetividade e preciso; contedo informacional; uso da 3 pessoa do singular (ele/ela).

Funo apelativa ou conativa

A mensagem centrada no receptor e organiza-se de forma a influenci-lo, ou chamar sua ateno. Geralmente, usa-se a 2 pessoa do discurso (tu/voc; vs/vocs), vocativos e formas verbais ou expresses no imperativo. Como essa funo a mais persuasiva de todas, aparece comumente nos textos publicitrios, nos discursos polticos, horscopos e textos de auto-ajuda. Como a mensagem centra-se no outro, ou seja, no interlocutor, h um

uso explcito de argumentos que fazem parte do universo do mesmo. Exemplo:"Fique antenado com seu tempo..."; "Compre j, e ganhe dicas surpreendentes!"

Funo ftica ou de contato

O canal posto em destaque, ou seja, o canal que d suporte mensagem. O interesse do emissor emitir e simplesmente testar ou chamar a ateno para o canal, isto , verificar a "ponte" de comunicao e certificar-se sobre o contato estabelecido, de forma a prolong- lo. Os cacoetes de linguagem como al, n?, certo?, afinal?, ah,num, dentre outros, so um exemplo bem comum para se evidenciar

"Contato entre emissor e receptor"

Funo potica

aquela que pe em evidncia a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em "como dizer" do que com "o que dizer". O foco recai sobre o trabalho e a construo da mensagem. A mensagem posta em destaque, chamando a ateno para o modo como foi organizada. H um interesse pela mensagem atravs do arranjo e da esttica, valorizando as palavras e suas combinaes. Essa funo aparece comumente em textos publicitrios, provrbios, msicas, ditos populares e linguagem cotidiana. Nessa funo pode-se observar o intensivo uso de figuras de linguagem, como o Neologismo , quando se faz necessria a criao de uma nova palavra para exprimir o sentido e alcanar o efeito desejado. Quando a mensagem elaborada de forma inovadora e imprevista, utilizando combinaes sonoras e rtmicas, jogos de imagem ou de idias, temos a manifestao da funo potica da linguagem. Essa funo capaz de despertar no leitor prazer esttico e surpresa. explorada na poesia e em textos publicitrios.

Caractersticas

subjetividade; figuras de linguagem; brincadeiras com o cdigo.

] Funo Metalingustica

Caracterizada pela preocupao com o cdigo. Pode ser definida como a linguagem que fala da prpria linguagem, ou seja, descreve o ato de falar ou escrever. A linguagem (o cdigo) torna-se objeto de anlise do prprio texto[1]. Os dicionrios e as gramticas so repositrios de metalinguagem.Exemplos:

Lutar com palavras a luta mais v. Entretanto lutamos mal rompe a manh. So muitas, eu pouco. Algumas, to fortes como o javali. No me julgo louco. Se o fosse, teria poder de encant-las. Mas lcido e frio, apareo e tento apanhar algumas para meu sustento num dia de vida. Deixam-se enlaar, tontas carcia e sbito fogem e no h ameaa e nem h sevcia que as traga de novo ao centro da praa. Carlos Drummond de Andrade

Nesse poema, Drummond escreve um poema sobre como escrever poemas. Ou seja, a criao literria fala sobre si mesma.

Um outro exemplo quando um cartunista descreve o modo como ele faz seus desenhos em um prprio cartum; ele demonstra o ato de fazer cartuns e como so feitos

DESVENDANDO OS SEGREDOS...

Hoje dia 12 de agosto de 2010, 19 h. Voc um chefe de seo e acaba de saber, por seu coordenador, que precisar viajar amanh para cumprir um compromisso da instituio. Na sua seo, tambm h tarefas que devem ser executadas.Deixe um bilhete para seu encarregado / secretria pedindo as seguintes providncias:

Telefonar para o departamento de pessoal pedindo que enviem a documentao dos funcionrios.Desmarcar o compromisso das 15 h com a Empresa LPA; Enviar um buqu de flores para determinado endereo e pessoa.

O BILHETE:

MORAL DA HISTRIA:

No basta ter uma boa ideia... tem de ser uma boa mensagem, pois escrever bem uma questo de sobrevivncia.

QUE TEXTO? TODO ORGANIZADODELIMITADO POR DOIS BRANCOSPRODUZIDO POR UM SUJEITO NUM DADO ESPAO E NUM DETERMINADO TEMPO

Quem precisa saber escrever?

Martha Medeiros

Recebo e-mails de pessoas com idades e profisses diversas. Outro dia, chegou a mensagem de um sujeito muito gentil, fazendo comentrios elogiosos coluna. Cometeu alguns erros gramaticais comuns, como acontece com meio mundo, mas o que me surpreendeu foi que ele se despediu dizendo: "Desculpe por no escrever o portugus corretamente, mas sabe como , sou engenheiro". O raciocnio era que se ele fosse escritor, jornalista ou professor, escrever certo seria obrigatrio, mas sendo engenheiro, estava liberado desta fatura.

Assim como ele, inmeras pessoas acreditam que escrever no est na lista das cem coisas que se deva aprender a fazer direito na vida. Antes de aprender a escrever bem, esforam-se em aprender a falar um ingls fluente, a jogar golfe e a utilizar o hashi num restaurante japons. Escrever bem? No parece to necessrio, j que a gente acaba sendo compreendido igual. "Espero no lhe encomodar com este e-mail, que fasso jornalismo e queria umas dicas". O recado foi dado.

preciso dizer que no h ningum que seja imune a erros. Todo mundo se engana, todo mundo tem dvidas. No conheo um nico escritor que no trabalhe com o dicionrio ao lado. De minha parte, sempre tenho uma consulta a fazer no Aurlio, nunca estou 100% segura, e mesmo tomando todos os cuidados, erro. Acidentes acontecem. O que no pode acontecer a gente se lixar para a aparncia das nossas palavras.

Escrever bem no estou falando de escrever com estilo, talento, criatividade, apenas de escrever certo - deveria ser considerado um hbito to fundamental quanto tomar banho ou escovar os dentes. Um texto limpo tambm faz parte da higiene. Bilhetes, e-mails, cartes de agradecimento, tudo isso diz quem a gente . Se voc no sai de casa com um boto faltando na camisa, por que acharia natural escrever uma carta com as letras fora do lugar?

Sbado, 23 de abril, foi o Dia Mundial do Livro, data instituda pela Unesco. Sei que todos esto carecas de saber a importncia da leitura na vida de uma pessoa, mas no custa lembrar que, quem no l, corre muito mais riscos de dar vexame por escrito, e isso no algo a ser desconsiderado s porque se trabalha numa profisso que, aparentemente, no exige familiaridade com as palavras. Ningum precisa ser expert, mas ser cuidadoso no mata ningum. Meu irmo, outro dia, me escreveu um e-mail rpido para recomendar um disco e nunca vi meia dzia de frases to bem colocadas. Nem parecia um engenheiro.Zero Hora, 24 de abril de 2005.

Textualidade

Chama-se textualidade ao conjunto de caractersticas que fazem com que um texto seja um texto, e no apenas uma sequncia de frases. Beaugrande e Dresler (1983) apontam sete fatores responsveis pela textualidade de um discurso qualquer: a coerncia e a coeso, que se relacionam com o material conceitual e lingustico do texto, e a intencionalidade, a aceitabilidade, a situacionalidade, a informatividade e a intertextualidade, que tm a ver com os fatores pragmticos envolvidos no processo sociocomunicativo.

Coerncia

Um texto coerente um conjunto harmnico, em que todas as partes se encaixam de maneira a complementar de modo que no haja nada ilgico, contraditrio ou desconexo. No texto coerente, no h nenhuma parte que no se solidarize com as demais.

Vamos partir de exemplos de incoerncias, mais simples de perceber, para mostrar o que coerncia:

L dentro havia uma fumaa formada pela maconha e essa fumaa no deixava que ns vssemos qualquer pessoa, pois ela era muito intensa.Meu colega foi cozinha e fiquei observando as pessoas que l estavam. Na festa havia pessoas de todos os tipos: ruivas, brancas, pretas, amarelas, altas, baixas, etc.

Quando se defende o ponto de vista de que o homem deve buscar amor e a amizade, no se pode dizer em seguida que no se deve confiar em ningum e que por isso melhor o homem viver isolado.

1- Muitas expresses carecem de lgica; examine as que so dadas a seguir, corrigindo-as. As frases foram adaptadas de coluna do Jornal do Brasil, da responsabilidade de Srgio Nogueira Duarte, citando pesquisa de um leitor.

1- Ningum se feriu no desabamento, exceto o porteiro. 2- Comprou na padaria o mesmo po de ontem.3- Ao contrrio do que foi publicado, a exposio tem 18 quadros e no 17. 4- Um homem se afogou e foi tirado domar desacordado.5- O filho fez curso de Medicina at se tornar conhecido na rea.

Mas, afinal, o que coerncia textual?

As partes de um texto devem concorrer para o objetivo que se tem em vista com ele. A clareza de um texto resultado de sua unidade e coerncia. A coerncia de um texto depende de: manter uma referncia tematizada; as partes devem estar inter-relacionadas; expor uma informao nova e expandir o texto; no apresentar contradies entre as ideias; apresentar um ponto de vista, uma nova viso de mundo.

Acrescente-se que a incoerncia de um texto resultado da inadequao dele situao. Ser incoerente se o produtor no levar em conta a inteno comunicativa, objetivos, destinatrio, regras scio-culturais, outros elementos da situao, uso de recursos lingsticos etc.

Exemplos de unidade e progresso temtica

Vejamos como esses fatores funcionam. Leia este pequeno texto:

A R que queria ser uma R Autntica

isso.

Era uma vez uma R que queria ser uma r autntica e todos os dias se esforava para

No comeo, ela comprou um espelho onde se olhava longamente procurando sua

almejada autenticidade.Algumas vezes parecia encontr-la e outras no, de acordo com o humor desse dia e da hora, at que se cansou disso e guardou o espelho no ba.Finalmente, ela pensou que a nica maneira de conhecer seu prprio valor estava na opinio das pessoas, e comeou a se pentear e a se vestir e a se despir (quando no lhe restava nenhum outro recurso) para saber se os outros a aprovavam e reconheciam que era uma R autntica.Um dia observou que o que mais admiravam nela era seu corpo, especialmente suas pernas, de forma que se dedicou a fazer exerccios e a pular para ter ancas cada vez melhores, e sentia que todos a aplaudiam.E assim continuava fazendo esforos at que, disposta a qualquer coisa para conseguir que a considerassem uma R autntica, deixava que lhe arrancassem as ancas, e os outros as comiam, e ela ainda chegava a ouvir com amargura quando diziam: que tima R, at parece Frango.

(Augusto Monteroso in: 16 contos latino-americanos. So Paulo: tica, 1992.) Observando o texto que voc acabou de ler, podemos dizer que ele tem uma unidade? Vejamos se ele tem mesmo uma unidade, se realmente fala da mesma coisa do comeo ao fim:

1- Quem queria ser uma R autntica?

2- Quem comprou um espelho?3- Quem se cansou e guardou o espelho no ba? 4- Quem comeou a se pentear?5- Quem comeou a se vestir? 6- Quem comeou a despir?7- Quem se dedicou a fazer exerccios?8- Quem deixou que os outros lhe arrancassem as ancas? A resposta a todas essas perguntas uma s: a r.Essa resposta confirma a unidade do texto: cada uma das partes do texto est ligada s demais pelo fato de tratarem do mesmo tema e o conjunto articulado de todas elas forma um todo nico que pode se identificado em sua totalidade e em suas partes.

Leia, agora, o texto de Millr Fernandes que tomamos como exemplo para a verificao da progresso temtica:

O julgamento

O julgamento onde eles levam um homem pra ser julgado. O homem julgado fica cabisbaixo, parece que ele no fez nada e muito bonzinho, agora todas as outras pessoas ficam com a cabea bem dura e orgulhosa e os sete jurados olham bem pra frente para fazer de conta que esto entendendo tudo do que no esto entendendo nada. O juiz fala uma poro de coisas com ar de que aquilo j aconteceu muitas vezes como no videoteipe de gol de Pel, o promotor fala mais coisas ainda mostrando que homem terrvel o homem que est de cabea baixa, o advogado de defesa mostra que o homem um pai de famlia exemplar apesar de ser solteiro e no fim todos concordam que o cara merece dez anos de cadeia e vo para casa discutindo que a deciso devia ser completamente ao contrrio.

In: Fernandes, Millr. Conpozissis imftis

Atividades

1- Na publicidade abaixo, aparentemente h uma gritante incoerncia entre o trecho inscrito no quadro e a frase final.A passagem intermediria, no entanto, desfaz a incoerncia e torna o texto perfeitamente compreensvel.Traduza de maneira mais explcita o sentido desta passagem intermediria, tentando explicar sua funo para criar o sentido global do anncio.

H TRINTA ANOS QUE A GLOBOVEM DIFICULTANDOO NOSSO TRABALHO

O padro de qualidade da TV Globo merece os melhores intervalosComerciais. Afinal, a gente no pode baixar o nvel.

Nos textos seguintes, a presena de elementos lingusticos confere coerncia ao texto. Identifique esses elementos.a) Vocs podem achar que estou louco! Mas o carnaval na Finlndia o mais animado do mundo.b) Apesar da grave crise econmica por que passamos, apesar das deficincias do sistema pblico de sade, apesar da crescente falta de segurana nas cidades, apesar dos inmeros escndalos sobre desvios de verba, vivemos em um verdadeiro paraso.

Na redao de modo geral h entraves que prejudicam (determinados rudos) a clareza do texto e a eficincia da mensagem. Entre eles, destacam-se a pressa e a falta de reflexo, que geram constantemente a busca de palavras imprecisas, que servem para tapar qualquer buraco. A, ento, acumulam-se expresses como:

aspecto ento casualmente eventualmente circunstncias fatores coisas mui respeitosamente conjuntura atual negcio efetivamente oportuno, oportunamente ensejo sobretudo

Coerncia Textualidade Informatividade Focalizao Intertextualidade

NARRATIVA ARGUMENTATIVA FIGURATIVA

TEMPORAL ESPACIAL NVEL DE LINGUAGEM

COERNCIA INTRATEXTUAL- ADEQUAO E NO CONTRADIO ENTRE OS ENUNCIADOS DO TEXTO

COERNCIA EXTRATEXTUAL-ADEQUAO DO TEXTO AO QUE LHE EXTERIOR

INTERTEXTUALIDADE SITUACIONALIDADE FOCALIZAO INTENCIONALIDADE

1- O mau uso dos anafricos pode produzir ambiguidades que nos impedem de saber qual foi a inteno do redator ao escrever seu texto. Comente as ambiguidades abaixo e proponha formas de elimin-las.

a) Mrcia disse a Joana que ela seria a primeira a chegar.b) Eu disse a Carlos que conseguiria resolver o problema.c) necessrio que refaa o que havia feito.d) Quando Marcelo chegou casa de Artur, encontrou-o com sua namorada.e) Voc deve encontrar seu amigo e lev-lo em seu carro at o local combinado.

2- Substitua os verbos TER por outro de sentido mais especfico:

1.O candidato no tinha documentos.2.A reprter tinha a simpatia de todos. 3.Tive uma sensao de bem-estar.4.O livro tem mais de cem pginas.5.O ator teve presena de esprito. 6.Tinha um longo vestido de cerimnia. 7 Tenho a funo de fiscal aduaneiro. 8.No permitido ter animais no prdio. 9.Paulo teve um gesto de surpresa.10.O que tem isso?

3- PROBLEMAS DE PARALELISMO ( Identifique)

1- Use e abuse de mate leo.2_ Ele passa o seu tempo estudando ou nas competies de gamo.3- As pessoas dividem-se em dois grandes grupos: as trabalhadoras e as que preferem que trabalhem por elas.4- Eles tm atitudes mais elegantes que um mordomo ingls. 5- Seu carro mais veloz que seus companheiros de equipe.

Coeso

A ligao, a relao, a conexo entre as palavras, expresses ou frases do texto chama-se coeso textual. Ela manifestada por elementos formais, que assinalam o vnculo entre os componentes do texto.H dois tipos principais de mecanismos de coeso: 1- Coeso por retomada ou por antecipaoA) Retomada ou antecipao por uma palavra gramatical (pronomes, verbos, numerais, advrbios)

Observe o trecho que se segue, extrado de uma obra de Almeida Garret:

Eu darei o primeiro lugar modstia entre todas as belas qualidades. Ainda sobre inocncia? Ainda, sim. A inocncia basta uma falta para perder; da modstia s culpas graves, s crimes verdadeiros podem privar. Um acidente, um acaso podem destruir aquela, a esta s uma ao prpria, determinada e voluntria.Almeida Garret. Viagens na minha terra. Rio de Janeiro. Ediouro, 1969,p.58.

A palavra aquela retoma o substantivo inocncia; o vocbulo esta recupera a palavra modstia. Todos os termos que servem para retomar outro so chamados anafricos. Quando esses termos antecipam, anunciam outros (por exemplo, na frase Meu pai disse isto: v deitar cedo, isto antecipa vai deitar cedo), so denominados catafricos.So anafricos e/ou catafricos pronomes demonstrativos, os relativos, certos advrbios e os verbos ser e fazer, o artigo definido, o pronome pessoal de 3 pessoa.Vejamos alguns exemplos:

Qualquer que tivesse sido seu trabalho anterior, ele o abandonara, mudara de profisso e passara pesadamente a ensinar no curso primrio: era tudo que sabamos dele.

O professor era grande, gordo e silencioso, de ombros contrados.Clarice Lispector. A legio estrangeira. So Paulo, tica, 1977, p11.

O possessivo seu e o pronome pessoal reto de 3 pessoa ele antecipam a expresso o professor. So pois, catafricos. O pronome pessoal oblquo o retoma a expresso seu trabalho anterior. um anafrico.

Faamos algumas observaes sobre o uso dos anafricos.

1) Embora em geral um anafrico s possa ser utilizado se o termo que ele retomar estiver explicitamente mencionado(por exemplo: falta coeso ao texto Ele meu cunhado. Casou- se com ela h pouco tempo, porque ela no retoma nada explicitamente dito), admite-se, em casos em que o termo substitudo for claramente inferido pelo contexto, que se faa uso de um anafrico: Beth est namorando. Ele parece ser um cara legal. Nesse caso, ele retoma namorado, que se infere do verbo namorar.

2) Em geral, o artigo indefinido serve para marcar a introduo de informaes novas, que, uma vez introduzidas, passam a ser acompanhadas pelo artigo definido, quando retomadas. No se pode usar pela primeira vez, por exemplo, o termo amigo em um texto, dizendo Encontrei o amigo. Comea-se dizendo Encontrei um amigo. Quando for feita outra referncia a ele, diz-se O amigo, ento, disse-me que...

3) Em funo anafrica, o verbo fazer substitui verbos de ao, e o ser, verbos de estado: Pedro, Ana e Carolina trabalham muito, Andr quase no o faz. (= trabalha)De fato, ele ficou muito constrangido com a situao, mas no foi (=ficou) tanto quanto se poderia esperar.

Quando um elemento anafrico est empregado num contexto tal que pode referir- se a dois termos antecedentes distintos, isso rompe a coeso e, por conseguinte, provoca ambigidade.

B) Retomada por palavra lexical (Substantivos, verbos, adjetivos)

Nesse caso, pode-se retomar um termo, repetindo-o ou substituindo-o por um sinnimo, por um hipnimo ou por uma antonomsia.Comecemos o estudo desse mecanismo de coeso, explicando o que so hipernimo, hipnimo e antonomsia. Hipernimo um termo que mantm com outro uma relao do tipo contm/est contido; hipnimo uma palavra que tem com outra uma relao do tipo est contido/contm: flor hipernimo de rosa que seu hipnimo. O

significado de rosa est contido no de flor porque toda rosa uma flor, mas nem toda flor uma rosa. O mximo da hiperonmia so palavras que podem substituir praticamente todas as outras da mesma classe: coisa, coisar, negcio, elemento. Antonomsia a substituio de um nome prprio por um comum ou de um comum por um prprio. H antonomsia, principalmente, quando se indica uma pessoa clebre no por seu nome, mas por uma caracterstica muito conhecida: o ex-tit em vez de Arnaldo Antunes; ele um joaquim silvrio dos reis em lugar de ele um traidor.

Voltemos agora questo da coeso por retomada com uma palavra lexical. No exemplo Lia muito, toda espcie de livro. Policiais, ento, nem se fala, devorava, o termo livro retomado por um hipnimo, policiais

A elipse, ou apagamento de um termo da frase, que puder ser recuperado pelo contexto, tambm um expediente de coeso.

2- Coeso por encadeamento de segmentos textuais

a) Conexo

feito por conectores ou operadores discursivos, que so palavras ou expresses responsveis pela concatenao, pela criao de relaes entre os segmentos do texto. So exemplos de operadores: Ento, portanto, j que, com efeito, porque, ora, mas, assim, da, dessa forma, isto . preciso levar em conta que cada um desses conectores, alm de ligar as partes do texto, estabelece uma certa relao semntica( causa, finalidade, concluso,, contradio, etc), que possui uma dada funo argumentativa no texto.Os operadores no so elementos vazios que possam ser permutados um pelo outro, a bel-prazer de quem escreve. O uso inadequado dos conectores cria paradoxos semnticos.

H tambm os operadores de sequenciao que podem ser do seguinte tipo:

1) os que marcam seqncia temporal: dois meses depois, uma semana antes, um pouco mais cedo etc.2) os que marcam ordenao espacial: esquerda, atrs, na frente etc.3) os que servem para especificar a ordem dos assuntos no texto: primeiramente, em seguida, a seguir, finalmente.4) os que, na conversao, servem para introduzir um dado ema ou para mudar de assunto: a propsito, por falar nisso, mas voltando ao assunto, fazendo um parntese.

Atividades

1- Complete as frases seguintes com um hipernimo.

a) O dono da fbrica negava-se a indenizar as famlias dos operrios mortos com a exploso de uma caldeira. Esse revoltou a populao da cidade.b) Vrios automveis foram arrastados pela correnteza. Algunsforam encontrados muito longe do local onde haviam sido deixados por seus donos.

c) Cuidado com as bactrias com que voc est lidando no laboratrio. So muitas vezes perigosos.d) Grupos de refugiados chegam diariamente do serto castigado pela seca. So famintas, maltrapilhas, destrudas.

2- Questes de 1 a 4Nas questes de 1 a 4, apresentamos alguns segmentos de discurso separados por ponto final. Retire o ponto final e estabelea entre eles o tipo de relao que lhe parecer compatvel, usando para isso os elementos de coeso adequados.

Questo 1O solo do Nordeste muito seco e aparentemente rido. Quando caem as chuvas, imediatamente brota a vegetao.

Questo 2Uma seca desoladora assolou a regio sul, principal celeiro do pas. Vai faltar alimento e os preos vo disparar.

Questo 3Inverta a posio dos segmentos contidos na questo 2 e use o conectivo apropriado.

Questo 4O trnsito em So Paulo ficou completamente paralisado dia 15, das 14 s 18 horas.Fortssimas chuvas inundaram a cidade.

Questes de 5 a 8As questes de 5 a 8 apresentam problemas de coeso por causa do mau uso do conectivo, isto , da palavra que estabelece conexo. A palavra ou expresso conectiva inadequada vem em destaque. Procure descobrir a razo dessa impropriedade de uso e substituir a forma errada pela correta.

Questo 5Em So Paulo j no chove h mais de dois meses, apesar de que j se pense em racionamento de gua e energia eltrica.

Questo 6As pessoas caminham pelas ruas, despreocupadas, como se no existisse perigo algum, mas o policial continua folgadamente tomando o seu caf no bar.

Questo 7Talvez seja adiado o jogo entre Botafogo e Flamengo, pois o estado do gramado do Maracan no dos piores.

Questo 8Uma boa parte das crianas mora muito longe, vai escola com fome, onde ocorre o grande nmero de desistncias.

Ambiguidades: Identifique:

O famoso jornalista desentendeu-se com o jornal por causa de sua campanha a favor do presidente. Pedro foi casa de Mrcio e encontrou-o com sua namorada. Pedro disse a Joo que seria o primeiro a chegar

1. Leia o trecho retirado de uma reportagem da Revista VEJA (22.03.06) e verifique sua coeso, buscando os referentes dos anafricos.

1H um fenmeno musical em curso nas escolas brasileiras: as crianas esto

2aprendendo verses adaptadas das velhas cantigas de roda. O que chama ateno

3nessas msicas so as letras politicamente corretas, nas quais personagens do

4folclore nacional deixam de ser assustadores, animais no reverenciados e o

5desfecho das histrias cantadas invariavelmente feliz. Um exemplo: o tradicional

6Atirei o Pau no Gato passou por uma metamorfose que o transformou em No Atire

7o Pau no Gato. A idia central da nova verso est sintetizada na ltima frase da

8cantiga No devemos maltratar os animais.

a) Anafricos: nessas (l. 03); nas quais (l. 03); o transformou (l. 06)

CORRESPONDNCIA

Exemplo de carta com linguagem clara

Volta Redonda, 14 de junho de 2005..

Senhores:

Informamos a V. Sas. que, nesta data, o Banco ................., agncia..............., comunicou-nos que a duplicata n........... de ..........., no valor deR$...................., com vencimento em ..............., continua naquela agncia aguardando pagamento.Agradecemos as providncias necessrias que V. Sas. tomaro para seu imediato pagamento.

Atenciosamente,

Fulano de Tal,Gerente de Contabilidade.

Exemplo de carta com linguagem obscura

Volta Redonda, 14 de junho de 2005.

Senhores:

O banco levou a nosso conhecimento e ns ento ao vosso levamos que a duplicata n..........., em epgrafe acima, continua naquela agncia aguardando pagamento de seu aceite.Certos do pagamento do mesmo, aguardamos que V. Sas. o faam imediatamente, outrossim, poderemos continuar nossos negcios intermitentes e despedimo-nos, atenciosamente,

Fulano de Tal,Gerente de Contabilidade.

Exemplo de carta em que falta clareza e h ambiguidade

Volta Redonda, 14 de junho de 2005. Senhores:Recebemos carta de V. Sas. de 1 de junho em que solicitam preo de R$82,50 (oitenta e dois reais e cinqenta centavos)) para 1.000 unidades de Bxd, faturadas em 30, 60 e 90 dias.Entretanto, conforme carta circular n 73/99, de 6 de janeiro de2005, o Bxd unitrio passou a custar R$106,00 (cento e seis reais) no dia 3,

elevando assim os preos desse e de outros produtos.Mas sendo que a carta de V. Sas do dia 1 e os preos foram aumentados no dia 3, ns iremos rachar a diferena:500 unidades ao preo de R$82,50 em 30 e 60 dias; e 500 unidades ao preo de R$106,00 em 30 e 60 dias..no podemos faturar em 90 dias, tendo em vista que a compra de 1.000 unidades a um preo, embora seja de 1.000 unidades a dois preos, o que no d.Esperamos sua resposta para confirmar o pedido. Atenciosamente,

Fulano de Tal, Gerente de Vendas

PONTUAO: emprego da vrgula

A vrgula indica uma pausa pequena, deixando a voz em suspenso espera de continuao do perodo. Para efeito didtico, vamos dividir seu emprego segundo dois aspectos: (1) no interior da orao separando seus termos; (2) no interior do perodo separando oraes.

I- No interior de uma orao Usa-se vrgula

1- Para destacar elementos intercalados comoa) uma conjuno. Ex.: Trabalhamos bastante, temos, portanto, esse direito;b) um adjunto adverbial. Ex.: Estes homens, sem dvida, devem ser do Sul;c) um aposto. Ex.: Joo, o mais moo dos apstolos, era primo de Jesus;d) uma expresso explicativa. Ex.: Ningum fez isso, alis, ningum que se conhea.

2- Para destacar um adjunto adverbial que venha no incio da frase Ex.: No final do dia, todos estvamos exaustos.

3- Para destacar os pleonasmos antecipados ao verboEx.: Os meninos, eu os vi ainda h pouco no jardim.

4- Para separar elementos repetidosEx.: A velha senhora tinha um ar frgil, frgil.

5- Para isolar vocativoEx.: Mestre, qual a verdade disso tudo?

6- Para separar termos que exeram a mesma funo sinttica Ex.: Joo, Marcos, Lucas so nomes do Novo Testamento.Comprei balas, doces, sorvetes. Gosto de livros, de flores, de estrelas.

7- Para separar, nas datas, o nome do lugar Ex.: Rio, 26 de junho de 1993.

8- Para indicar a supresso de uma palavra subentendidaEx.: todos chegam hora marcada e, com eles, o rei da festa.

EXERCCIOS1- Separe com vrgulas os termos intercalados nas frases a seguir:a) O governo a todo instante tomava medidas contraditrias.b) O assunto a meu ver requer longa discusso.c) Todos os atletas tarde foram para o estdio coberto.d) Muito nos esforamos sem dvida mas pouco recebemos em troca.

2- Leia com ateno as frases e virgule convenientemente:a) Saia daqui disse ele e no volte mais.b) Eu voc e Joana devemos ficar aqui.c) Com sua voz rouca ele declarou tudo certinho certinho.d) Dentro da sala a cena era pungente tudo destrudo. II- Entre OraesUsa-se a vrgula1- para separar oraes coordenadas assindticas Ex.: Vim, vi, venci.

2- para separar oraes coordenadas sindticasEx.: Estudou bastante, mas no o suficiente.

3- para isolar as oraes intercaladasEx.: Urge pressa, dizia o guia, para chegarmos antes que a noite venha.

4- Para separar as oraes adverbiais, sobretudo quando elas vm antes da principalEx.: Quando sarem, apaguem a luz da sala.

5- Para separar as oraes adverbiais reduzidas quando elas vm antes da principalEx.: Dado o sinal, todos saram em carreira desabalada.

6- Para isolar as oraes subordinadas adjetivas explicativasEx.: O velho capito, heri de tantas batalhas, via-se perdido.

Exerccio de pontuaoI- Nos exemplos a seguir, pontue convenientemente segundo as exigncias de elementos restritivos ou explicativos:

1- Sbado passado, o dono do restaurante descobriu que sobrara cobertura de merengue na cozinha. Para no desperdiar o produto, ofereceu a guloseima aos vizinhos. A cobertura que havia sido feita para uma festa, fez a alegria da vizinhana.

2- No fundo da casa havia uma porta misteriosa. A porta que estava sempre trancada dava margem a mil conjecturas.

3- Nosso professor de Francs era muito exigente, tanto que fazia trs testes por ms. O teste que foi feito na Semana Santa revelou nossa ignorncia.

4- No ano passado um professor que se aposentou fez uma notvel doao Biblioteca da Universidade. Os livros que foram devidamente registrados devero ser muito consultados.

5- Quando embarquei para o stio levava comigo dois livros: uma gramtica descritiva e um dicionrio etimolgico. O dicionrio que estava sustentando uma cadeira no negou sua utilidade.

II- Leia em voz alta e observe as diferenas de sentido e de entonao: 1- As meninas que estavam aqui saram logo.As meninas, que estavam aqui, saram logo.

2- A questo levantada pelo diretor despertou reao negativa. A questo, levantada pelo diretor, despertou reao negativa.

3- Os novatos que ficaram de fora da discusso estavam revoltados. Os novatos, que ficaram de fora da discusso, estavam revoltados.4- As ruas que estavam muito sujas foram lavadas pelos moradores. As ruas, que estavam muito sujas, foram lavadas pelos moradores.

III- Pontue convenientemente as oraes no-restritivas: 1- O guia que conhecia a regio ficou desanimado.2- Os candidatos que quiseram sair logo entregaram a prova em branco. 3- O soldado que precisava de assistncia foi removido para o posto.4- O p esquerdo que fora machucado parecia estar em fogo.

IV- Pontuar de maneira que o narrador esteja apaixonado por (1) ria, (2) Soledade, (3) Lia e (4) indeciso entre as trs:

Se consultar a razo Digo que amo Soledade No Lia cuja bondade Ser humano no teria No aspiro a mo de riaQue no tem pouca beldade.Se consultar a razo Digo que amo Soledade No Lia cuja bondade Ser humano no teria No aspiro a mo de riaQue no tem pouca beldade.

Se consultar a razoSe consultar a razo

Digo que amo SoledadeDigo que amo Soledade

No Lia cuja bondadeNo Lia cuja bondade

Ser humano no teriaSer humano no teria

No aspiro a mo de riaNo aspiro a mo de ria

Que no tem pouca beldade.Que no tem pouca beldade.

Tcnicas de Leitura - Resumo, Resenha, Fichamento, etc

- LER: DIRETRIZES GERAIS

1. Ser importante voc se preocupar com seus hbitos de leitura?

Em muitas situaes de estudo, o estudante fracassa porque sua leitura no eficiente. A leitura um dos principais canais de aquisio de informao, especificamente na Universidade.

2. Antes de iniciar uma leitura, voc sabe situ-la dentro de um contexto ?

Antes de iniciar o estudo de um texto, esteja certo de que compreendeu qual sua incumbncia. Pergunte-se que informao ter que encontrar e por que encontra-la, ou que uso far dela. Em alguns casos, a colocao dos problemas pode ser difcil; mas voc pode sempre se perguntar pelo menos: qual a relao deste tpico com a unidade que eu estou estudando? Qual a relao deste tpico com outras unidades que eu j estudei?

3. Voc l em termos de ideias?

O bom leitor no l palavra por palavra: ele l conjunto de palavras que constituem unidades de pensamento. Essas unidades de pensamento so naturais para a compreenso de significados.

Uma unidade de pensamento pode ser constituda de uma ou mais frases.

Voc percebe um conjunto de palavras ou de frases como uma unidade de pensamento em funo desse conjunto formar um todo significativo, isto , uma idia .

4. Voc tem certeza de que o material que voc leu est bem compreendido?

Muitos estudantes desperdiam grande parte do tempo lendo materiais cujo significado no est bastante claro para eles. As pesquisas provam que h diferena no nvel de aprendizagem de material significativo e pouco significativo. Por exemplo: um indivduo foi capaz de aprender 200 slabas sem sentido em 95 minutos e 200 palavras em poesia em 10 minutos. Esses resultados mostram os extremos onde poesia (material bem significativo) pode ser aprendido na dcima parte do tempo que requerido para aprender o mesmo nmero de slabas sem sentido.

Esteja certo de que voc compreende o material de leitura. Para isso, tente descobrir as relaes entre o que voc est tentando aprender e o que voc j sabe. Traduza as passagens difceis para sua prpria linguagem (se preciso, use o dicionrio, a enciclopdia. Veja LER: GLOSSRIO, mais adiante). Tente explicar o texto para voc mesmo e para as outras pessoas: ao tentar explicar algo para outra pessoa, voc descobrir em que pontos sua compreenso est falha e poder se concentrar mais nos pontos fracos.

- LER: GRIFAR E ANOTAR NAS M ARGENS

1. Para que adianta grifar um texto lido?

Quando observamos os livros de texto e as notas de aula dos alunos, verificamos que poucos deles descobriram a fora e a riqueza do grifo.

Alguns grifam demais, outros praticamente nada, e outros ainda de modo imprprio. Freqentemente encontramos captulos inteiros onde a maior parte do material est grifada; o grifo feito com exagero perde muito do seu valor potencial.

O processo mecnico de grifar pode ajudar na concentrao, mas na realidade, isso apenas um pouco mais til do que seguir a linha com o dedo. Grifar deve ser um processo seletivo e de resumo.

2. Como voc pode grifar de maneira seletiva e no mecanicamente ?O grifo deve ser feito com dois objetivos em mente: primeiro, deve ser uma ajuda para voc entender e organizar a matria; segundo, um auxlio para reviso.Para que o material grifado possa ser til para a reviso, preciso que seja por si mesmo significativo. Os detalhes precisam estar relacionados uns com os outros e se enquadrar bem ao tpico principal em que esto includos. O material grifado de modo apropriado, resume para a reviso posterior (ou mesmo para fazer um resumo escrito daquele texto) as principais idias, os detalhes importantes, os termos tcnicos e as definies.

3. H um plano que possa ser seguido para que voc possa grifar eficientemente?

Se voc quer que o grifo seja eficiente, ento necessrio que seja feito de acordo com um plano. Tente, por exemplo, o plano seguinte, que tem sido empregado com xito por muitos:

a) Faa uma leitura do material sem grifar nada (s ler): voc ter uma viso global dele;

b) Na segunda leitura, que voc dever comear a grifar o texto, usando a seguinte tcnica: identifique, em cada pargrafo, quais as questes que seguem as seqncias dos tpicos e tente respond-las enquanto l ( em outras palavras: faa um levantamento das possveis perguntas em que o trecho lido serve como respostas. Quando se estuda, durante uma leitura deve-se prever as questes que aquele trecho pode resultar). Quando encontrar idias ou detalhes importantes que ou respondem as questes, ou estejam relacionadas com ela, coloque um sinal claro na margem. Quando terminar o pargrafo, volte a olhar os itens que marcou. Se ainda achar que as idias ou os detalhes so importantes, ento grife-os.

4. Voc usa as margens do texto para fazer apontamentos ?

A combinao do grifo com as anotaes nas margens mais eficiente do que os simples grifo; isso obriga-o a reformular o material do texto com as suas prprias palavras, a resumi-lo e a disp-lo sob uma forma mais conveniente para posterior estudo, reviso, resumo escrito, resenha ou fichamento.

5. O que voc deve anotar nas margens?

Antes de grifar o texto, voc identificou as perguntas que se podem extrair dele. Seria til que voc as escrevesse nas margens ; para mais tarde fazer uma reviso rpida , ou um resumo escrito, ou uma resenha, ou um fichamento do que leu, voc ter as principais perguntas do texto escrita nas margens e suas respectivas respostas grifadas nele.

Outra possibilidade voc redigir nas margens tambm as respostas; assim, voc ter a oportunidade de traduzir para suas prprias palavras as idias centrais do texto, garantindo que elas esto realmente bem compreendidas.

Algumas pessoas tambm encontram utilidade em resumir em uma ou duas palavras o assunto central em cada pargrafo.

- LER : FAZER RESUM O

1. Ser necessrio que voc treine tambm a habilidade de resumir os textos que voc l ?

Fazer resumos uma tcnica de estudo de grande utilidade para voc

a) compreender um texto lido;

b) memoriz-lo;

c) posteriormente, rev-lo.

2. Voc conhece algumas indicaes a respeito de como fazer um resumo ?

As indicaes dadas at aqui: voc comeou situando a leitura dentro de um contexto (o que o texto que leio tem a ver com o que estou estudando?); depois, leu, no mecanicamente, mas procurando idias e a compreenso do seu sentido; voc extraiu conceitos para organizar um glossrio (veja mais adiante); voc grifou e fez anotaes nas margens. Esses passos so necessrios para se fazer um resumo, uma resenha, ou um fichamento. Na verdade, eles j estaro praticamente prontos se esses passos forem seguidos: basta, em seguida, num papel parte, usando tudo isso que voc j fez, elabore para cada pargrafo uma nica frase (tpico frasal) que contenha a idia central nele desenvolvida, escrita com suas

palavras. Alm disso, essas idias principais devem ser inter-relacionadas, de maneira a sugerir a seqncia que o texto original oferecia.

O resumo do texto uma sntese das idias e no das palavras do texto. No se trata de uma miniaturizao do texto, mas uma sntese fiel das idias do autor.

-LER: FAZER GLOSSRIO

1. Ser importante preparar um glossrio a partir de suas leituras ?Um dos sinais indicadores de que voc domina um determinado assunto a extenso do seu vocabulrio. Um vocabulrio de trabalho pode ser um timo instrumento que o ajuda a ler mais depressa e a compreender as idias do texto. Veja que h termos com significados diferentes para a linguagem cientfica, a popular, a literria, etc; voc precisa identificar o sentido preciso dos termos dentro do contexto lingstico de sua leitura.

2. Como um glossrio se compe ?

O glossrio referente a um texto compe-se dos conceitos mais importantes desse texto. Constitui-se numa lista de palavras-chaves, acompanhadas pelas suas respectivas definies; a organizao semelhante de um dicionrio e essas definies devem ser claras, concisas, precisas e objetivas.

3. Como voc extrai conceitos de um texto ?

Como j visto, um texto formado por um encadeamento de idias, expressas por frases ou pargrafos que representam unidades de pensamento; cada uma dessas idias representada por uma palavra : um CONCEITO.

Ao elaborar um glossrio, voc poder comear fazendo um levantamento dessas palavras-chaves que expressam as principais idias do texto; a seguir, procure escrever como cada uma delas pode ser conceituada segundo o contexto da leitura; pode ser que voc no possa conceitu-la com base no texto, devendo recorrer a um dicionrio especializado ou a uma enciclopdia.

Obs: muito comum, antes de um resumo ou de uma resenha, colocar quais so as palavras chaves do texto que compe uma obra: s as palavras, sem colocar ao seu

lado seus significados. Quando se coloca a lista das palavras-chaves acompanhadas de seus respectivos significados (conceito), tem-se um glossrio.

- RESENHA:

Resenha a descrio minuciosa de uma obra. Por isso, alm do resumo dessa obra, a resenha sempre vem acompanhada de uma posio crtica por parte de leitor. Antes de mais nada, coloca-se o nome da obra na forma de referncia bibliogrfica de acordo com as normas da ABNT, em seguida, a exposio objetiva do seu contedo (=resumo) e, por fim, tece-se comentrios crticos e interpretativos, discutindo, comparando, avaliando a obra resenhada.

A resenha exige capacidade de sntese, objetividade, relativa maturidade intelectual , domnio do assunto abordado na obra, sobriedade e, como em todo texto dissertativo, argumentao eficiente, que resultado dos requisitos anteriores.

-FICHAM ENTO:

o registro catalogado, em fichas ou em folhas, de uma obra. No fichamento, a obra resumida ao essencial:cada captulo corresponde a uma ficha e, cada pargrafo, a uma frase.

As informaes aqui contidas so padronizadas. Qualquer exigncia que faam a voc que no foi citada aqui, ser decorrente de estilos pessoais as atividades de leitura e de elaborao de resumos, de resenhas e de fichamentos.

Bibliografia:

1. ANDRADE, Maria Margarida & HENRIQUES, Antnio . Redao Prtica: Planejamento, estruturao e produo de textos . So Paulo : Editora Atlas, 1999.2. GRANATIC, Branca . Tcnicas Bsicas de Redao . So Paulo : Scipione, 1995.3. MEDEIROS, Joo Bosco . Tcnicas de Redao . 4 edio . So Paulo : Atlas,

1997.4. Redao Cientfica . 3 ed. . So Paulo : Atlas, 1997.5. SEVERINO, Joaquim Antnio . Metodologia do Trabalho Cientfico . So Paulo : Cortez Editora, 2001.6. Apostila sobre tcnicas de leitura - PUC/ SP - s/ data.

PARTE II

DESCRIO

Descrever representar verbalmente um objeto, uma pessoa, um lugar, mediante a indicao de aspectos caractersticos, de pormenores individualizantes. Requer observao cuidadosa, para tornar o que vai ser descrito um modelo inconfundvel. No se trata de enumerar uma srie de elementos, mas de captar os traos capazes de transmitir uma impresso autntica. Descrever mais que apontar, ou fotografar. Impe-se, por isso, o uso de palavras especficas, exatas. Na descrio, no h transformao temporal, no h dois momentos que se sucedem, mas apenas um. Exemplo:

Est disposio do cliente continer proveniente do Porto de Santos (30/08/04), segurado pela Continental Seguros Ltda., com produtos eletrnicos X, Y e Z, embalados em papel celofone e acomodados em caixas de isopor. As mercadorias esto em perfeito estado.

Em uma narrao, o texto ganha movimentao, provocada pelos verbos de ao e transformao temporal:

O continer dos produtos eletrnicos X, Y, Z que chegara ao Porto de Santos, em 30/08/04, e dele sara para So Paulo, uma semana depois, chegou Capital, em 30/11/04. infelizmente, as mercadorias, j com as embalagens completamente estragada, apresentavam defeitos graves, alguns aparelhos chegaram to desafinados que sequer funcionavam. A Continental Seguros Ltda, empresa contratada, negou responsabilizar-se pelas avarias.

Qualidades da descrio comercial

Na correspondncia diria, s vezes preciso optar por um tipo ou outro de texto. Nem sempre a dissertao ou a narrao de um fato ou idia satisfazem ao desejo do redator, nem sempre esses tipos de redao so capazes de transmitir o que se deseja. Nesses casos, o redator deve fazer uso da descrio. As regras bsicas da descrio comercial so:

1 o estilo deve ser rpido, vivo, claro;2 os pargrafos sero curtos, com uso, sobretudo, da frase nominal (frase sem verbo) e das oraes coordenadas;3 as descries no sero lentas nem morosas, mas rpidas e carregadas de informao; 4 a impresso deve ser direta, concisa;5 o estilo floreado, carregado de adjetivos nela no encontrar lugar;6 convm captar a ateno do leitor desde a primeira linha e evitar frases explicativas e dbeis;7 deve-se evitar empregar muitas palavras quando uma suficiente;8 s redigir o texto depois de observar o objeto a ser descrito e encontrar uma caracterstica que valha a pena transmitir ao leitor.

Descrio objetiva

a descrio exata, sem floreios, que no busca a emoo esttica e trabalha sobretudo com a funo referencial. Esta sua principal caracterstica: ela deixa de lado o aspecto artstico da frase, preocupando-se com a eficcia e exatido da comunicao. O vocabulrio ser preciso, os pormenores sero exatos e a linguagem sbria. Seu objetivo esclarecer, informar, comunicar. Mais que isso: dever convencer pelos fatos que estampa.

NARRAO COMERCIAL

Narrao um relato organizado de acontecimentos reais ou imaginveis. Em primeiro lugar, torna-se imperioso dar movimento aos fatos, manter aceso o interesse do leitor, expor os acontecimentos com rapidez, relatando-se apenas o que significativo. A narrao envolve:

1. quem? Personagens;2. qu? Atos, enredo;3. quando? A poca em que ocorreram os acontecimentos;4. onde? O lugar da ocorrncia;5. como? O modo como se desenvolveram os acontecimentos;6. por qu? A causa dos acontecimentos.

Na narrao, deve-se evitar que os acontecimentos se amontoem, sem nenhum significado. foroso selecionar fatos relevantes, evitando-se, quando possvel, pormenores planos, as sries de adjetivos. Recomenda-se o uso preferencialmente de substantivos.

Tcnicas de narrao

Existem vrias tcnicas que permitem captar a ateno do leitor. Vejam-se:

1. escrever pargrafos curtos e sem muitos pormenores;2. usar oraes coordenadas para ser bem claro (aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas);3. manter o leitor em suspense, relatando os fatos em seqncia, at chegar ao clmax da narrao;4. falar somente do que se conhece bem;5. dividir as aes em partes;6. juntar apenas o que significativo;7. ter presente o objetivo da narrao;8. sugerir solues, mais do que explicar acontecimentos.

Relatrio

a narrao ou exposio, escrita ou oral, sobre um ou vrios fatos, em que se discriminam seus aspectos e elementos. dirigido ao superior hierrquico e dele consta exposio circunstanciada sobre atividades em funo do cargo que exerce.

Constam do relatrio:

1. Ttulo: Relatrio.2. Invocao: frmula de tratamento, cargo ou funo da autoridade a quem dirigido. Exemplos: Sr. Presidente; Exmo Sr. Governador:3. Texto: exposio do assunto.4. Fecho: frmula de cortesia. Podem-se usar as mesmas frmulas do ofcio.5. Local de data.6. Assinatura: nome, cargo ou funo da autoridade ou servidor que apresenta o relatrio.

RELATRIO

EXMO. Sr. Ministro de Estado da educao e Cultura:

Honrados com a designao de V. Exa. para integrarmos a Comisso de Inqurito Administrativo (...), apresentamos o relatrio, aps audincia de testemunhas e da realizao de diligncias.Os fatos chegaram ao conhecimento de V. Exa. (...) quando V. Exa. houve por bem nos designar, baixando a portaria n... de .... de 20...... para apurao das irregularidades apontadas no processo anteriormente mencionado.2. Esta comisso conseguiu apurar que (...) cabe a maior responsabilidade ao chefe de Setor do rgo competente, uma vez que negligenciou quando da remessa das cartas-convites...certos de havermos envidado todos os esforos no cumprimento do mandato que V. Exa. nos conferiu, despedimo-nos, atenciosamente,

fulano de tal,presidente

DISSERTAO

Dissertar apresentar ideias, analis-las, estabelecer um ponto de vista baseado em argumentos lgicos, estabelecer relaes de causa e efeito. No basta expor, narrar, nem descrever; necessrio explanar. O raciocnio que deve imperar nesse tipo de redao comercial, e quanto maior a fundamentao argumentativa, mais brilhante ser o desempenho.Para redigir de modo claro e ser capaz de comunicar algo, indispensvel disciplinar o pensamento e escrever as frases, com estruturas gramaticais aceitveis. Apresentam-se a seguir alguns meios de disciplinar o raciocnio:

1. as declaraes, para terem validade, exigem que sejam provadas, que se apresentem fatos que as apiem;2. os fatos no podem ser discutidos;3. as opinies so tantas, a verdade uma s...;4. os fatos nem sempre bastam. necessrio que a observao dos fatos seja meticulosa; que eles sejam adequados, relevantes, caractersticos, suficientes, fidedgmos, consistentes. Quando, por exemplo, os dados so insuficientes, no se pode chegar a uma certeza absoluta.

Subsdios dissertao

O discurso dissertativo de carter cientfico

Observe os dois enunciados abaixo:

a) A inflao corri o salrio do operrio.b) Eu afirmo que a inflao corri o salrio do operrio.

Qualquer enunciado pressupe que algum o tenha produzido, uma vez que nenhuma construo lingstica surge sem que algum a tenha elaborado. Os dois enunciados acima pretendem transmitir o mesmo contedo: a inflao corri o salrio do operrio. H, no entanto, uma diferena entre eles. No primeiro, o enunciador (aquele que produz o enunciado) ausentou-se do enunciado, no colocando nele nem o eu, que indica aquele que fala, nem um verbo que significa o ato de dizer. No segundo, ao contrrio, ao dizer eu afirmo, o enunciador inseriu-se no enunciado explicitando quem o responsvel por sua produo. No primeiro caso, pretende-se criar um efeito de sentido de objetividade, pois se enfatizam as informaes a serem transmitidas; no segundo, o que se quer criar um efeito de sentido de subjetividade, mostrando que a informao veiculada o ponto de vista de um indivduo sobre a realidade.Usa-se um outro modo de construir os enunciados em funo dos efeitos de sentido que se quer criar. H textos que so mais convincentes se forem elaborados de maneira a criar

efeitos de sentido de objetividade. Outros persuadem melhor se mostrarem um efeito de subjetividade

O discurso dissertativo de carter cientfico deve ser elaborado de maneira a criar um efeito de sentido de objetividade, pois pretende dar destaque ao contedo das afirmaes feitas (ao enunciado) e no subjetividade de quem as proferiu (ao enunciador). Quer concentrar o debate nesse foco e por isso adota expedientes que, de um lado, procuram neutralizar a presena do enunciador nos enunciados e, de outro, pem em destaque os enunciados , como se eles substitussem por si mesmos. claro que se trata de um artifcio lingstico, porque sempre, por trs do discurso enunciado, est o enunciador com sua viso de mundo.Para neutralizar a presena do enunciador, isto , daquele que produz o enunciado, usam-se certos procedimentos lingsticos, que passaremos a expor:a) Evitam-se os verbos de dizer na primeira pessoa (digo, acho, afirmo, penso, etc.) e com isso se procura eliminar a idia de que o contedo de verdade contido no enunciado seja mera opinio de quem o proferiu, e sugerir que o fato se impe por si mesmo.No se diz, portanto:Eu afirmo que os modelos cientficos devem ser julgados pela suautilidade.Mas, simplesmente:Os modelos cientficos devem ser julgados pela sua utilidade.b) Quando, eventualmente, utilizam-se verbos de dizer, so verbos que indicam certeza e cujo sujeito dilui-se sob a forma de um elemento de significao ampla e impessoal, indicando que o enunciado produto de um saber coletivo, que se denomina cincia. Assim, o enunciador vem generalizado por um ns em vez de eu ou indeterminado, como nos casos que se seguem:Temos bases para afirmar que a agricultura constitui uma alternativa promissora para a nossa economia.ou,Pode-se garantir que a agricultura... ou ainda,Constata-se que a agricultura...Em geral, no se usa a primeira pessoa do singular no discurso cientfico.c) A explorao do valor conotativo das palavras no apropriada ao enunciado cientfico. Nele, os vocbulos devem ser definidos e ter um s significado. Num texto de astronomia, lua significa satlite da Terra e no uma sonora barcarola ou o astro dos loucos e enamorados.d) Como nesse tipo de discurso deve usar-se a lngua padro na sua expresso formal, no se ajusta a ele o uso de grias ou quaisquer usos lingsticos distanciados da modalidade culta e formal da lngua.Alm de procurar neutralizar a figura do enunciador, o discurso dissertativo de carter cientfico procura destacar o contedo de verdade dos enunciados. Esse valor de verdade criado pela fundamentao das idias e pela argumentao.Vamos expor alguns expedientes que servem para fundamentar esse tipo de enunciado e aumentar seu poder de persuaso:

Dissertao expositiva e Argumentativa

Othon M. Garcia afirma:

Aprender a escrever e em grande parte, se no principalmente, aprender a pensar, aprender a encontrar ideias e concaten-las, pois, assim como no possvel dar o que no se tem, no se pode transmitir o que a mente no criou ou no aprovisionou.

As pessoas que sabem argumentar (justamente as que mais pensam) em geral tm mais facilidade para redigir, porque escrever no um ato de desenhar corretamente palavras, no reside no conhecimento do s ou z, do ch ou x. Exige muito mais: preciso apresentar fatos, estabelecer relaes de causa e efeito, argumentar com base num raciocnio lgico.

Definam-se os termos. Fato a ao concretizada, o que real. Opinio modo de ver os acontecimentos, subjetiva; modo de pensar; um parecer; um juzo de valor. Para que uma argumentao seja vlida, preciso que sejam apresentados dados (elementos) convenientes, prprios, adequados.

Frase opinativa:

Nossos produtos so os melhores do mercado. tm recebido eloqentes elogios da elite consumidora.

Frase argumentativa, baseada em fatos:

Nossos produtos tm as seguintes caractersticas: formato-padro, de acordo com normas tcnicas, de 20 x 30 cm; so avolumados em caixas de papelo; tm data de validade vista do consumidor; so submetidos a controle de qualidade rigoroso; so distribudos nas seguintes praas (...), onde tm granjeado a preferncia de 70% dos consumidores.

a) O argumento de autoridadeApia-se uma afirmao no saber notrio de uma autoridade reconhecida num certo domnio do conhecimento. um modo de trazer para o enunciado o peso e a credibilidade da autoridade citada.Observe o enunciado que segue:Conforme afirma Bertrand Russell, no a posse de bens materiais o que mais seduz os homens, mas o prestgio decorrente dela.Segundo o mesmo autor, na China e no Japo, o saber mais valorizado que a riqueza exatamente porque, nessas sociedades, confere mais prestgio a quem o possui.

Quando se trata de um trabalho cientfico cuidadoso, mais formal, como uma tese ou artigo a ser publicado numa revista especializada, deve-se fazer a citao textualmente, dando todas as indicaes bibliogrficas. Ao fazer citaes, o enunciador situa seus enunciados na corrente de pensamento que ele considera mais aceitvel para explicar certo fenmeno.

b) O apoio na consensualidadeH certos enunciados que no exigem demonstrao nem provas porque seu contedo de verdade aceito como vlido por consenso, ao menos dentro de um certo espao sociocultural. Inscrevem-se, nessa espcie, enunciados do tipo:O investimento na Educao indispensvel para o desenvolvimento econmico de um pas.ou,As condies de sade so mais precrias nos pases subdesenvolvidos.

c) A comprovao pela experincia ou observaoO contedo de verdade de um enunciado pode ser fundamentado por meio da documentao com dados que comprovem ou confirmem sua validade.Observe-se o exemplo que segue:O acaso pode dar origem a grandes e importantes descobertas cientficas, o que pode ser demonstrado pela descoberta da penicilina por Alexander Flemming, que cultivava bactrias quando, por acaso, percebeu que os fungos surgidos no frasco matavam as bactrias que ali estavam. Da pesquisa com esses fungos, ele chegou penicilina.

d) A fundamentao lgicaA argumentao pode basear-se em operaes de raciocnio lgico, tais como as implicaes de causa e efeito, conseqncia e causa, condio e ocorrncia, etc.Veja-se o exemplo:Se se admite que a vida humana o bem mais precioso do homem, no se pode aceitar a pena de morte, uma vez que existe sempre a possibilidade de um erro jurdico e que, no caso, o erro seria irreparvel.

Assim como existem procedimentos para fundamentar o contedo de verdade de um enunciado cientfico, existem expedientes para desqualific-lo e provocar o seu descrdito.Vejamos alguns desses expedientes:a) Pode-se desqualificar o enunciado cientfico atribuindo-o opinio pessoal do enunciador ou restringindo a universalidade da verdade que ele afirma.Sirvam de exemplos casos desse tipo:Roberto da Mata supe que o espao social brasileiro se divide em casa, rua e outro mundo.

Como se pode notar, ao introduzir o enunciado por um verbo de dizer (supe) que no indica certeza, reduz-se o enunciado a uma simples opinio.Observe-se ainda outro exemplo:O tomo foi considerado, por muito tempo, como a menor partcula constituinte da matria.

No preciso dizer que o verbo no perfeito (foi considerado) e a restrio de tempo (por muito tempo) esvaziam o enunciado do seu carter de verdade geral e objetiva.b) Um outro modo de desqualificar o enunciado alheio atac-lo nos seus expedientes de argumentao. E isso pode ser processado por meio do uso de vrios dispositivos: citando autores renomados que contrariam o contedo afirmado no enunciado ou evidenciando que o enunciador no compreendeu o significado da citao que fez; desautorizando os dados de realidade apresentados como prova ou mostrando que o enunciador, a partir de dados corretos, por equvoco de natureza lgica, tirou concluses inconseqentes.Vejamos, a ttulo de exemplo, como se pode refutar e desqualificar o que se diz num enunciado:Enunciado:O controle demogrfico uma das solues urgentes para o desenvolvimento dos pases subdesenvolvidos: as estatsticas comprovam que os pases desenvolvidos o praticam.

Desqualificao:O dado estatstico apresentado verdadeiro, mas o enunciado inconsistente, pois pressupe uma relao de causa e efeito difcil de ser demonstrada, isto , que o controle demogrfico seja capaz de produzir o desenvolvimento. O mais lgico inverter a relao: o desenvolvimento gera o controle demogrfico, e no o contrrio.

Exerccios

Em suma, numa sociedade que tem horror ao diferente, que submete a diversidade do real uniformidade da ordem racional-cientfica, que funciona pelo princpio da equivalncia abstrata entre seres que no tm denominador comum, a loucura uma ameaa sempre presente.O que a histria da loucura nos revela, pondo em questo toda a cultura ocidental moderna, que o louco excludo porque insiste no direito singularidade e, portanto, interioridade. E, com efeito, se a loucura nesse mundo patologia ou anormalidade porque a coexistncia de seres diferenciados se tornou uma impossibilidade. Diante disso restam ainda muitas questes. Entre elas: poder o psiquiatra, enquanto profissional mdico, promover o reencontro da loucura com a cultura que a excluiu? Pode o saber mdico encontrar alternativa para a sua prtica, no sentido da libertao radical da loucura, fora dos limites circunscritos pela sociedade que o permitiu? De qualquer modo, ainda que um dia nossa interioridade venha a ser resgatada, gostaria de lembrar aqui mais algumas palavras de Marcuse Nem mesmo o supremo advento da liberdade poder redimir aqueles que morrem na dor.(FRAYSE-PEREIRA, Joo. O que loucura. So Paulo:Brasiliense, 1982. p.102-4)

Esse texto procura, seguindo uma corrente cientfica atual, rediscutir o conceito de loucura. Considera que a loucura no uma doena (patologia) nem uma anormalidade, mas uma diferena que afronta a uniformidade a que a sociedade quer reduzir os seres humanos. Assim, o louco o ser que insiste radicalmente no direito singularidade, em no seguir os comportamentos prescritos para todos. O que est em questo o prprio conceito de normalidade.

Questo 1Como se nota, esse texto discute um tema abstrato e genrico e no um fato concreto e individual. Trata-se, portanto, de um texto dissertativo. Qual basicamente o seu tema?Questo 2Levando em conta o esquema argumentativo do texto, tente responder qual a razo bsica por que a sociedade exclui o louco.Questo 3Se a loucura considerada uma patologia e uma anormalidade, em que consiste a sade e a normalidade para os padres da sociedade?Questo 4O texto faz aluso ordem racional-cientfica, afirmando que ela se baseia no princpio da equivalncia abstrata. Em que consiste esse princpio?Questo 5O texto dissertativo de carter cientfico apresenta vrios procedimentos especficos de criao de efeitos de sentido, estudados na introduo desta lio. Muitos deles esto presentes no texto que estamos analisando. Assinale a alternativa que contenha um desses procedimentos no presente no fragmento que acabamos de ler.(a) Afirmao de verdades genricas e abstratas.(b) Omisso de verbos de dizer, que indicam opinio do produtor do texto.(c) Esquema argumentativo baseado em relaes lgicas entre os enunciados.(d) Utilizao de citao para reforar os pontos de vista a defendidos.(e) Comprovao das afirmaes gerais por meio de dados concretos da experincia quotidiana.Questo 6Lendo o texto, podemos concluir que :(a) a loucura no uma patologia nem uma anormalidade, segundo a viso da sociedade ocidental;(b) no h sociedades que no considerem a loucura como fato anormal;(c) a loucura, na sociedade em que vivemos, inadmissvel porque esse tipo de sociedade no consegue conviver com seres diferenciados;(d) a loucura no tem inconveniente algum;(e) a histria da loucura mostra que os loucos no colocam em risco os indiv- duos que com eles convivem.

Leia com ateno o trecho abaixo extrado de artigo publicado no jornal O Estado de So

Paulo.

Direitos humanos, liberdade, dignidade da pessoa humana, defesa do meio ambiente e tantas outras aspiraes nacionais no passaro de letra morta nos discursos e na prpria Constituio federal, se no forem alcanados os limites inferiores da sobrevivncia condigna, infelizmente to distante ainda de significativa parcela da populao brasileira. Basta lembrar que a cidade de So Paulo tem 56% de sua populao vivendo em favelas, cortios, habitaes precrias e at mesmo sob viadutos e nos cemitrios, para que nos convenamos de que a oitava economia do mundo um grande desastre social.Adriano Murgel Branco. Desenvolver o pas preciso, 16 dez.1989.Responda:Qual , segundo o texto, a condio para que se cumpram as aspiraes nacionais citadas?

Qual o argumento utilizado para reforar a afirmao de que o Brasil ainda grande desastre social?

Partes do pargrafo

Tpico frasal sintetiza o contedo do pargrafo; enuncia a idia tpico que ser ento desenvolvida.Tpico frasal corresponde ao sujeito (o de que se vai tratar no pargrafo), e o desenvolvimento, ao predicado (o que o sujeito pratica).O TF consiste na frase inicial, que expressa, de maneira sucinta, a idia tpico do pargrafo; o desenvolvimento formado pelas frases esclarecedora da idia central discutindo-a com detalhes; a concluso (opcional) est contida numa frase final que enuncia a parte mais interessante ou clmax do pargrafo ou, ainda, sintetiza o seu contedo.

TF + DESENVOLVIMENTO + CONCLUSO (OPCIONAL)

Exerccios de aplicao:

Os pargrafos a seguir esto sem tpico frasal. Complete-os.

a) A violncia um dos temas preferidos pela televiso, e muitos acreditam que a apresentao desses assuntos influi negativamente sobre o comportamento do jovem.

Exerccios de aplicao

Os TFs que se seguem no esto apoiados em argumentos convincentes. Acrescente a cada um deles dois argumentos que os sustentem.

1- A violncia na TV deveria ser coibida. 2- O senso do ridculo deve ser cultivado. 3- No se deve falar com estranhos.4- O analfabeto deve (ou no deve) votar.Formas de desenvolver o pargrafo

O pargrafo comporta dois tipos de frases: a principal de explanao e a secundria de explanao, cada um com a tarefa de apoiar, o seu modo, o TF na tarefa de transmitir a idia central do pargrafo.A explanao de uma idia pode ser feita de maneira vria; o bom texto expande adequadamente as idias tpicos.O pargrafo pode ser desenvolvido por definio, por exemplos, por comparao e contraste, por causa e efeito, por fatos e detalhes especficos, por anlise e classificao.Exerccios de aplicao

Desenvolva, por meio de exemplos, cada um dos Tfs abaixo:

1- H muitos animais que, ao contrrio do co, do gato e do cavalo, no se adaptam ao convvio do homem.

2- A maioria dos heris da histria de quadrinho aparenta medo de mulheres e vivem constrangedoramente a ss.Exerccios de aplicao

Escreva um pargrafo comparando ou contrastando os seguintes pares: 1- Os perigos da viagem por terra // os perigos da viagem por mar2- O namoro na dcada de cinqenta e na de noventa

Exerccios de aplicaoAcrescente s frases seguintes uma causa que as torne eficientes como Tfs: 1- A escola tradicional tende a desaparecer.2- O dilogo entre as geraes torna-se cada vez mais complexo.

Voc precisa provar tudo que afirma

Encontre trs ou quatro provas que sustentem as seguintes concluses:

1) O homem um animal social.

2) Casar muito bom. ( ou no ? !! )

3) Sou contra (ou a favor do) aborto.

4- Identifique no texto abaixo o argumento utilizado pelo ministro do Trabalho a favor da manuteno da legislao salarial que prev reajustes indexados e automticos:

No h(...) como cogitar do abandono do sistema de reajustes indexados e automticos. (...) Em suas linhas gerais a legislao salarial deve se mantida, por ser tecnicamente melhor do que as suas antecessoras. Impe-se, entretanto, um tratamento adequado ao piso salarial nacional e sua completa e definitiva desvinculao de outros salrios. Exige-se, ainda, o estreitamento do amplo arco de salrios. No justo que, enquanto muitos so pagos razo de meio, um, dois ou trs salrios mnimos, outros consigam ganhar cinqenta, cem, duzentas ou trezentas vezes mais. fundamental, finalmente, que as negociaes sindicais ou com as empresas sejam livres e responsveis, tomando como parmetro os dados objetivos da realidade.Almir Pazzianoto. Folha de So Paulo, 30 nov. 1987.

5- Quando era ministro da Educao, Passarinho recebeu correspondncia de um reitor de universidade, solicitando verbas ao iminente ministro, que no pestanejou. Colocou-a de volta no correio, dizendo ao solicitante que j havia sido nomeado...

Com base no que voc acaba de ler, procure responder:

a) Qual o motivo pelo qual Passarinho (Jarbas Passarinho), ministro da educao em 1986, devolveu a carta ao reitor?

b) Alm da devoluo da carta, que outro prejuzo afetou a figura do reitor?

Por que o erro lingstico, sobretudo certo tipo como esse, funciona como contra- argumento

Como j foi visto anteriormente, um texto deve formar um todo. Pra isso, deve ter coeso e coerncia. Um texto coeso o que se apresenta bem concatenado em suas partes. Um texto coerente o que se apresenta adequado e verossmil em suas informaes.Vamos analisar se o texto abaixo coeso e coerente.

A correta expresso da lngua

- Use nos espaos em branco: mal / mau / mas / mais / ms / males

Dizem as lnguas que as pessoas no falam o Portugus corretamente, h que vm para o bem.Hoje, por causa disso, as pessoas procuramese aperfeioar para no correr nouso do vernculo. Falar bem no significa necessariamente conhecer todas as regras gramaticais. O leitor no um bom comunicador, pois:

Quem no l, fala, ouve, v.

Vamos testar nossos conhecimentos?

1 Eram pessoas to que faziam tudo de ficarem juntas. ( afim a fim)

2 No se preocupe. Ela saiu de l . estar aqui daqui . (H

a uma hora)3) dezesseis anos ocorreu aquele acidente desagradvel onde morreram

dez pessoas. (H cerca de cerca de acerca de)4) Elacorreuseunamoradocomtantapressaquefoi um poste. (De encontro a ao encontro de)5) Iremos para a Itlia, mas no sabemosficaremos hospedados. (onde aonde)6) for por amor, no venha. (seno se no)7) Deixe-me de todos os acontecimentos. (A par ao par)8) Decidiu-se suspender o concurso porque surgiram candidatos . (demais de mais)

Atividades

1) Complete as frases seguintes utilizando a forma apropriada dentre as que so fornecidas entre parnteses.

a) Tenho muito o fazer. (que / qu)

b) preciso um de louco para poder fazer isso. (que / qu)

c) Estamos rindo sem ter de . (que / qu)

d) voc quer saber? sua curiosidade maior que sua inteligncia? (por que / porque / por qu / porqu).

e) Voc que saber ? No lhe direi . (por que / porque / por qu / porqu).

f) Resta ainda descobrir odessas declaraes. difcil entender ele teria dito tudo aquilo. (por que / porque / por qu / porqu).

g) est seu orgulho? (onde / aonde)

h) Irei voc quiser que eu v. (onde / aonde)

i) No gosto muito dela,tenho que admitir que inteligente do que supunha. (mas / mais)

j) Comportou-se durante a reunio. No creio que seja um sujeito, porm. (mal / mau)

l) s vezes, penso que o anda vencendo o bem de goleada neste nosso mundo. Isso to . (mal / mau)

m) humorados de todo o mundo, uni-vos! (mal / mau)

n) Deixe-me de tudo o que estiver acontecendo. (a par / ao par)

o) Vrias pessoas expuseram opinies que vieram minhas durante o debate, o que muito me animou. (ao encontro de / de encontro a)

p) muitas pessoas tm opinies que vmminhas, o que no chega a me desanimar. (ao encontro de / de encontro a)

q) anos no nos vemos. E s poderei reencontr-lo daqui dois meses! (h / a)

r) Dali trs meses, eu mudaria de vida. (h / a)

s) Nada sei das manifestaes que ocorreram no pas de dois anos. (acerca / h cerca)

t) J que temos idias , deveramos trabalhar juntos de conseguir melhores resultados. (afim / a fim)

u) No h nada em gostar de doces. (de mais / demais)

v) se fizer alguma coisa, o pas escorregar para o caos. E ainda h quem no faa nada perseguir privilgios. (se no / seno)

x)que caminhvamos, podamos perceber a mudana de paisagem. ( medida que / na medida em que)

z) A distribuio de renda melhorarforem feitos investimentos voltados para o mercado interno. ( medida que / na medida em que)

1- Os documentos vo ------ correspondncia.a- anexos b- anexo

2- As cartas vo------ .a- em anexo b- em anexos c- em anexas

3- A mulher disse --------- a todosa- obrigada b- obrigado

4- Aps a aula todos estavam-----cansados.a- bastante b- bastantes

5- Voc sempre teve ------- amigos.a- bastante b- bastantes

6- Elas estavam----- preocupadas.a- meio b- meia c- meias

7- A reunio ser meio dia e -------.a- meio b- meia

8- -------entrada de pessoas estranhas.a- proibida b- proibido

9- Os Estados Unidos no----- o acordo.a- aceitoub- aceitaram

10- Tudo-----flores.a- b- soc- / so

11- O homem ------cinzas.a- b- so c- /so

12- --------poucos carros no ptio.a- Haviab- Haviam

13- Antigamente ---------poucas pessoas interessadas.a- existiam b- existia

14- O carro e o nibus----- no rio.a- caram b- caiuc- caiu/ caram

15- -----no rio o carro e o nibus.a- Caiub- caramc- caiu/caram

16- ----muitos anos que no o vejo.a- Fazb- Fazem

17- Hoje ---- 25 de outubro.a- So b- c- so/

18- -----15 horas no relgio da praa.a- Deram b- Deu

19- O relgio---- 15 horas.a- Deub- Deram

Deixe de acordo com a norma culta:

a) Sobrou muito doce na festa, mas sanduches no sobrou nenhum.

b) Choveu garrafas na cabea do rbitro; alis, estava chovendo at pilhas de rdio.

c) Deu dez horas no relgio da matriz.

d) Faz dez dias que no durmo direito.

e) Est havendo muitas guerras no mundo atualmente.

f) Haviam vrios passageiros feridos.

g) Um milho de garrafas vazias esto jogadas no lixo.

h) O Palmeiras venceu, mas no convenceu.

i) Os Alpes fica na Sua.

j) Os Estados Unidos so um pas capitalista.

k) Mais de um casal de namorados se beijaram.

l) Fui um dos que no disse nada.

m) Lus e Manoel vadiaram o ano todo; um e outro, mesmo assim, passou .

n) Nem um nem outro caador conhecem esta regio.

o) A decncia e a honestidade ainda me norteia.

p) Tudo so boatos, nada parecem fatos verdadeiros.

q) Minha cama eram algumas folhas de jornal.

Site para consulta do Novo Acordo Ortogrfico http://umportugues.com/

REDAO OFICIAL

nas demais folhas, acrescentando-se o nmero da folha. Exemplo:

1.1 Introdues

1.1.1 Introdues superadas, desgastadas Vimos, por intermdio do presente, levar ao conhecimento de V.Sa. que... Este tem por finalidade levar ao conhecimento de V.Sa. que...

1.1.2 Introdues atuais Comunicamos a V.Sa. que... Informamos a V.Exa. que...

1.2 Fechos 1.2.1Fechos antigos Com os protestos de estima e apreo... Com os protestos de elevada estima e distinta considerao. Aproveitamos o ensejo para reafirmar a V. Sa. nossos protestos de estima e apreo. Aproveitamos o ensejo para apresentar a V. Sa. votos de estima e apreo.

1.2.2 Fechos atuais Atenciosas saudaes. Respeitosas saudaes. Atenciosamente. Respeitosamente.

A regra de utilizao das maisculas estabelecida pela gramtica. O uso de toda uma expresso com todas as letras em maisculas um procedimento de destaque inadequado esteticamente.Bibliografia

1 - PLATO, Francisco Savioli & FIORIN, Jos Luiz. Lies de Texto: Leitura e redao 2 ed. tica, So Paulo, 1997.

2 - CAMPEDELLI, Samira Yousseff & BARBOSA, Jsus Souza. Produo de textos & Uso da Linguagem, Curso de Redao 1 ed. Saraiva, So Paulo 1998.