apontamentos do livro de ai linux - marcosoares.com · livros e outras fontes ... por defeito. 15...
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Modo texto e modo gráfico
O sistema operativo Linux possui duas formas de acesso: modo texto e modo gráfico
No modo gráfico, o utilizador tem acesso a uma interface composta por elementos gráficos que permitem trabalhar com janelas e com o rato
Este sistema de janelas é conhecido por
X Window
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Modo texto e modo gráfico No modo texto, o utilizador trabalha com a
linha de comandos, isto é, digita o comando e executa-o pressionando a tecla Enter
Também se pode usar a linha de comandos a partir do ambiente gráfico
No KDE (The K desktop Environment), no Gnome ou em outro qualquer ambiente gráfico do Linux, pode-se abrir uma consola, que consiste numa janela para a linha de comandos
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Modo texto e modo gráfico
Fig 1.1 Ecrã em modo gráfico doLinux – X Window
Fig 1.2 Janela modo texto
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Projecto LDP O LDP (The Linux Documentation Project) é um
projecto destinado a criar e a desenvolver documentação livre e com qualidade sobre o Linux
A documentação produzida inclui manuais de instalação, manuais de ensino, documentos informativos, guias e “HOWTOs” (documentos com explicações sobre como executar determinadas acções no Linux), etc.
Um endereço do LDP:http://ldp.ist.utl.pt
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Grupos de discussão Existem espaços de discussão na Internet destinados
à troca de ideias sobre a utilização e o aperfeiçoamento do Linux
Apresentam-se alguns destes fóruns de discussão:http://slashdot.org
http://www.justlinux.com
http://www.linuxtoday.com
http://linux.com
http://linux.matrix.com.br
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Livros e outras fontes Revistas relacionadas com o Linux
Guia do Linux PC Master
Livros relacionados com o Linux: Linux para PCs, Caixa Mágica – O Linux em
português; Paulo Trezentos; FCA Linux; Fernando Pereira; FCA Guia Prático do Linux; vários autores; Centro
Atlântico
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Livros e outras fontes Existem também sites na Internet que disponibilizam
muita informação relacionada com o Linux Eis um pequeno conjunto de sites que se podem
consultarhttp://www.linuxdig.com
http://www.linuxsecurity.com.br
http://www.caixamagica.pt
http://www.redhat.com
http://www.suse.com
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3. Instalação do Linux num computador pessoal
3.1. Antes da instalação
3.1.1. Configuração da BIOS
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Configuração da BIOS A BIOS (Basic Input Output System) contém todas as
rotinas essenciais que são necessárias para o computador comunicar entre o Hardware e os periféricos
É parte integrante do computador e um elemento a ter em conta na instalação de um sistema operativo
É através da BIOS que podemos definir a sequência de arranque (boot sequence), que indica a ordem pela qual o computador, durante o arranque, procura a unidade em que se encontra o sistema operativo
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Configuração da BIOS As opções mais comuns são:
[A,C] procura primeiro na drive A e depois na drive C (disco rígido);
[CD-ROM,C,A] procura primeiro na drive de CD-ROM, depois na drive C e por último na drive A, sendo esta a opção a configurar quando se pretende arrancar por CD
Os principais fabricantes de BIOS são a Award e a AMI BIOS
A alteração de outros parâmetros da BIOS poderá tornar instável o sistema. Se isso acontecer, é aconselhável fazer o carregamento dos parâmetros por defeito
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Verificação da compatibilidade do hardware
Nem sempre o Linux, durante a instalação, reconhece todos os elementos do hardware, podendo mesmo ser necessário procurar mais informações sobre drivers específicos a instalar no Linux
Nestas situações é conveniente conhecer as características do hardware relativamente ao processador, memória RAM, controlador do disco rígido, leitor de CD/DVD, placas de expansão instaladas (modem, placa gráfica, placa de vídeo, placa de som), periféricos (impressora, scanner e máquina fotográfica, etc.)
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Processo de instalação
As etapas de instalação a seguir indicadas dizem respeito à distribuição Linux Caixa Mágica com o ambiente gráfico KDE e executada localmente a partir de um suporte físico (CD ou DVD de instalação)
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Opções para o programa de instalação
Em qualquer distribuição do Linux, a sua instalação pode ser feita em modo gráfico ou em modo texto (Linha de comandos)
Em qualquer das situações é possível utilizar o assistente de instalação Licas (Instalador de Configuração e Arranque do Sistema)
Este, em ambiente gráfico, é designado por xLicas, porque é executado no ambiente de janelas do Linux, conhecido por X
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Opções para o programa de instalação
Fig. 1.4 Ecrã do Instalador Linux Fig. 1.5 Ecrã da Linha de comandos
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Detecção do hardware fundamental
Durante o processo de instalação, o Linux inicia a detecção do hardware, apresentando os resultados num conjunto de linhas em fundo negro (Figura 1.6)
Quando o Linux coloca a palavra sucesso a verde, quer dizer que detectou o hardware e efectuou a instalação dos seus drivers; caso contrário, coloca a palavra falhou a vermelho
Fig. 1.6 Ecrã de detecção de hardware
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Partições
A partição é uma operação de divisão do disco rígido necessária para a instalação do Linux e que implica a perda irreversível do conteúdo do mesmo
Nesta instalação do Linux há duas formas para criar partições no disco rígido:
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Partições A automática, que apenas deve ser seleccionada
quando se está a instalar unicamente o Linux no disco. Neste caso, o disco vai ser particionado e formatado para o
Linux e, desta forma, perder-se-á qualquer informação que eventualmente possa existir no disco
A manual, que deve ser seleccionada quando no disco existem dados ou um sistema operativo instalado que se pretendem manter. Desta forma, o Linux irá identificar os diferentes discos e as
informações relativas a cada um
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Partições
A figura 1.7 mostra como o Linux identifica automaticamente os discos instalados, com as respectivas partições criadas
Fig 1.7 Ecrã com criação de partições
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Partições Neste momento, é importante referir que no Linux os
discos rígidos não são denominados como no MS-DOS ou no Windows, isto é, com as letras C, D, E, etc.
No Linux, os discos rígidos IDE são identificados como: /dev/hda (disco primário master); /dev/hdb (disco primário slave); /dev/hdc (disco secundário master); /dev/hdd (disco secundário slave)
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Partições A indicação /dev resulta da palavra device
(dispositivo) e a indicação hd resulta de hard disk (disco rígido)
Os discos SCSI são identificados como sd, de SCSI disk, por exemplo: /dev/sda /dev/sdb /dev/sdc /dev/sdd
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Partições Se, no computador, existir apenas um disco e
nele forem criadas quatro partições, essas partições são identificadas pela denominação do dispositivo mais o número da partição. Por exemplo: /dev/hda1 /dev/hda2 /dev/hda3 /dev/hda4
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Mounting point (ponto de montagem)
Quando se procede à instalação do Linux é necessário criar uma partição, pelo menos, onde será instalado o sistema propriamente dito
Esta partição é denominada root, também conhecida por /
Para além desta partição, podem ser criadas outras, no mesmo disco rígido ou não, para separar determinados directórios e, assim, melhorar o funcionamento do sistema
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Mounting point (ponto de montagem)
Na instalação do Linux é comum serem montados sucessivamente os directórios /, /boot, /home, /usr em cada uma das partições criadas no sistema
Se tivermos um disco com quatro partições, podemos ter, por exemplo, a seguinte instalação: /dev/hda1 - / /dev/hda2 - /boot /dev/hda3 - /home /dev/hda4 - /usr
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Mounting point (ponto de montagem)
Diz-se então que os directórios /, /boot, /home e /usr são os pontos de montagem das partições /dev/hda1, /dev/hda2, /dev/hda3 e /dev/hda4 respectivamente
Isto é, a partição /dev/hda1 será identificada no sistema pela /, a /dev/hda2 pelo /boot, /dev/hda3 pelo /home e a /dev/hda4 pelo /usr
No linux, o directório / (root) é o directório principal do sistema, localizando-se dentre dele todos os directórios do sistema
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Configuração de contas O linux é um sistema multiutilizador, por isso pode
permitir o acesso a diferentes utilizadores Durante o processo de instalação é criado o
superutilizador ou utilizador root, com acesso ilimitado a todos os recursos do sistema
Após a criação do superutilizador, este pode criar os demais utilizadores, com permissões de acesso definidas individualmente (Figura 1.8)
Apenas se deverá utilizar a conta de root para fazer configurações do sistema
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Configuração de hardware Após a criação do superutilizador,
e caso o considere necessário, este vai poder configurar de forma mais adequada o hardware que foi anteriormente detectado (Figura 1.9)
Neste momento é possível, por exemplo, configurar o acesso à Internet, o acesso à rede local (LAN), etc.
Fig. 1.9 Ecrã de configuraçãodo hardware
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Configuração do LILO (bootloader)
Para que o Linux, que se encontra na fase final de instalação, arranque correctamente, é necessário proceder à configuração do LILO (LInux LOader, figura 1.10)
O LILO é um pequeno programa que é executado durante a fase de arranque do computador
Um computador com o sistema operativo Linux instalado, ao arrancar vai executar o LILO para que este chame o sistema operativo Linux
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Configuração do LILO (bootloader)
O LILO pode também ser configurado para permitir a selecção de outro sistema operativo com que o computador vai arrancar, quando estão instalados vários sistemas operativos no mesmo computador
Fig. 1.10 Ecrã de instalação do LILO
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Configuração do sistema X Window
A passagem do Linux do modo texto para o modo gráfico resulta da execução de vários programas
Por cima do kernel do Linux corre o programa XFree86, responsável pela implementação do X Window ou X
A implementação do ambiente gráfico X é organizada da seguinte forma: servidor X, aplicações cliente e gestor de janelas
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Configuração do sistema X Window
O sistema de janelas X é iniciado através do lançamento do servidor X, que tem a responsabilidade de aceder directamente aos dispositivos físicos
Implementa a interface entre a placa gráfica, o monitor, o rato, o teclado, outros periféricos e as aplicações que vão ser executadas em modo gráfico
Os programas que são executados em ambiente gráfico (clientes X) têm de estabelecer ligação com o servidor X, para que este execute as operações desejadas
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Configuração do sistema X Window
O gestor de janelas (windows manager) é o programa que vai permitir controlar a aparência e actua entre o servidor x e as aplicações
Esta implementação permite criar uma separação entre os programas que controlam o hardware e as aplicações, assim como permite escolher diferentes gestores de janelas para além do KDE (exemplos: Gnome, WindowMaker)
Se o Linux estiver configurado para arrancar em modo gráfico, o servidor X é automaticamente executado; caso contrário, arranca em modo texto
O utilizador pode passar do modo texto para o modo gráfico através do comando startx