aplicação de penalidades ao particular contratante pelos tribunais de contas
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Aplicação de Penalidades ao Particular Contratante pelos Tribunais de Contas de André Luís de Carvalho no Fórum Brasileiro de Contratação e Gestão PúblicaTRANSCRIPT
Aplicação de penalidades ao particular contratante pelos Tribunais de Contas
Ministro-Substituto André Luís de Carvalho [email protected]
1. INTRODUÇÃO
Prof.: André Luís de Carvalho 2
2. DESENVOLVIMENTO
3. CONCLUSÃO
SUMÁRIO
c. processo de controle no TCU
b. TCU
a. fiscalização e controle (financeiro)
d. aplicação de penalidades
Ministro-Substituto André Luís de Carvalho 3
Lei federal (orgânica do TCU) impede
licitantes inidôneos de contratar com a
administração federal...
Questão: lei estadual (orgânica do TCE)
também pode estabelecer esse
impedimento?
1. INTRODUÇÃO
Prof.: André Luís de Carvalho 4
2. DESENVOLVIMENTO
3. CONCLUSÃO
SUMÁRIO
c. processo de controle no TCU
b. TCU
a. fiscalização e controle (financeiro)
d. aplicação de penalidades
funções estatais básicas
Prof.: André Luís de Carvalho 6
Judiciária
Executiva Legislativa
administrar legislar jurisdição
administrar administrar legislar legislar
julgar
(1)
(1) julgar
fiscalizar
fiscalizar fiscalizar fiscalizar
típic
as
atíp
icas
função
política
funções essenciais à Justiça
MP AP DP adv.
políticas
públicas
formulada pelo Exec e Leg
com intervenção do Jud,
MAS em nome
do PExec.
Técnicas
Administrativas
planejar
Prof.: André Luís de Carvalho 7
dirigir
supervisão
coordenação
controle direto
organizar
controlar
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da
União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
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CF/88, art. 70, caput.
CF/88, art. 71, caput.
O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será
exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao
qual compete: ....
estrutura político-administrativa (federal)
Executivo
Legislativo
Judiciário
Ministério Público
Câm. Dep.
Sen. Fed.
Congresso Nacional
TCU
STF
STJ
TST
TSE
STM
TRF
TJ
juízes...
Ministérios
Sistema de Controle Interno de cada Poder
DPU, AGU...
Administração Pública
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gerencial
financeira
Prof.: André Luís de Carvalho
Pessoa
Política
ou
Ente
Estatal
Autarquia Territorial
Autarquia interfederativa
Associação Privada
(associação pública)
SUBSIDIÁRIAS
bra
sile
iros
estra
ng
eiro
s
ap
átrid
as
na
tos
n
atu
raliz
ad
os
consórcios
públicos
(Po
rt. c/ re
cip
.)
paraestatal
OSCIP O S Ag. Reg.
Ag. Exec.
Adm. Dir. Adm. Ind.
1. INTRODUÇÃO
Prof.: André Luís de Carvalho 14
2. DESENVOLVIMENTO
3. CONCLUSÃO
SUMÁRIO
c. processo de controle no TCU
b. TCU
a. fiscalização e controle (financeiro)
d. aplicação de penalidades
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
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CF/88, art. 70, caput.
CF/88, art. 71, caput.
O controle externo, a cargo do Congresso Nacional,
será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: ....
CF 88, Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito
Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições
previstas no art. 96.
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TCU 9 Ministros
Substitutos MP-TCU
Secretaria
3 + 1
3 SPG
4 Proc
Proc-Ger
Plenário 1ª Câmara 2ª Câmara Presidente Comissões
Segepres Segecex Segedam
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Min-Sub
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
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CF/88, art. 70, caput.
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financeiro
contábil
orçamentário autorizações
(despesa e receita)
fluxos financeiros
(recebimentos e pagamentos)
registros e demonstrações contábeis
22
patrimonial
bens, direitos e obrigações
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
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CF/88, art. 70, caput.
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economicidade
legitimidade
legalidade
de acordo com a lei... grau de economia dos insumos
de acordo com a lei + interesse público = f (padrões éticos)...
25
fiscalizações de gestão (conformidade)...
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efetividade
economicidade
eficácia
eficiência
grau de atendimento dos objetivos
grau de atendimento das metas
relação entre o insumo e o atendimento das metas,
segundo padrões estabelecidos grau de economia dos insumos
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(resultados)
(quantificação física dos resultados)
fiscalizações operacionais...
TCU
TCDF
TCE
TCM
TC dos M
TCE
Const. Est.
Const. Est.
LO do Mun.
BA PA CE GO
Rio e Sampa
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1. INTRODUÇÃO
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2. DESENVOLVIMENTO
3. CONCLUSÃO
SUMÁRIO
c. processo de controle no TCU
b. TCU
a. fiscalização e controle (financeiro)
d. aplicação de penalidades
CF 88: Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional,
será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu
recebimento;
II - julgar as contas dos administradores e demais
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
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processo
no
TCU
fiscalização
julgar:
apreciar:
contas dos administradores
débito + multa
multa
ex.: irregulares ou
aplicar multa ex.:
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processo
no
TCU
contas (Adm.)
fiscalização
contas do Pres. Rep.
consultas
atos sujeitos a registro
denúncias / representações
L. A. I. M. A.
etc...
julgar
apreciar
especiais
ordinárias
extraordinárias
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interessado
Pres.
(por escrito)
Instrução
M1
Proc-Ger
M2
M3
M5
M4
M6
M7
M8
M9
S1
S2
S3
S4
Parecer do MP Julgamento Recurso
RELATOR
Secex
Serur
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processo de contas (administrativas)
onde cobra:
TCU
cobrança judicial
desconto na folha
especiais extraordinárias ordinárias (anuais)
quem cobra:
União (Min, ...)
autarquia fed.
emp. púb. fed.
demais
AGU (PGU)
AGU (PG fed)
dirigente + adv.
dirigente + adv.
Justiça federal
Justiça estadual
multas
débitos
no Judiciário
na Adm. Púb. ( autoexec. )
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1. INTRODUÇÃO
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2. DESENVOLVIMENTO
3. CONCLUSÃO
SUMÁRIO
c. processo de controle no TCU
b. TCU
a. fiscalização e controle (financeiro)
d. aplicação de penalidades (ao contratado)
instrução parecer do MP julgamento recurso
Prof.: André Luís de Carvalho
processo de controle no TCU
débito (dano quantificado)
penalidades:
multa simples
multa processual
multa proporcional
idoneidade do licitante fraudador
inabilitação do gestor para CC
solicitar o arresto judicial
decretar a indisponibilidade dos bens
determinar o afastamento temporário
suspender atos e procedimentos
multa simples
multa processual
contas irregulares
processo de fiscalização
processo de contas (Adm.)
*
*
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CF 88: Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao
erário;
Lei 8.443/1992: Art. 46. Verificada a ocorrência de fraude comprovada à licitação, o Tribunal declarará a inidoneidade do licitante fraudador para participar, por até cinco anos, de licitação na Administração Pública Federal.
Prof.: André Luís de Carvalho 41
RI-TCU: Art. 272. O Tribunal manterá cadastro
específico das sanções aplicadas com fundamento nos arts. 270 e 271, observadas as prescrições legais a esse respeito.
Ministro-Substituto André Luís de Carvalho 44
Acórdão n.º 588/2011-TCU-Plenário (Min. WAR) Ao não declarar a mudança de enquadramento legal, a entidade descumpriu o art. 3º, § 9º, da Lei Complementar nº 123/2006, o art. 11 do Decreto nº 6.204/2007 e o art. 1º da Instrução Normativa do Departamento Nacional de Registro do Comércio nº 103/2007. Essa
omissão possibilita à empresa benefícios indevidos
específicos de ME ou EPP. Enquanto a empresa não firmar a "Declaração de Desenquadramento", a Junta Comercial expedirá, sempre que solicitada, a "Certidão Simplificada", a qual viabilizará sua participação em licitações públicas exclusivas para ME ou EPP. Em relação à sanção de declaração de inidoneidade da
empresa para participar de licitação na Administração
Pública Federal, considero adequado fixá-la em seis meses, ante as circunstâncias do caso concreto. Casos semelhantes já foram julgados pelo Tribunal, na mesma linha deste voto, entre os quais cito os acórdãos 1028/2010-P,
1972/2010-P, 2578/2010-P, 2846/2010-P e 3228/2010-P. .
Ministro-Substituto André Luís de Carvalho 46
Acórdão n.º 2.179/2010-TCU-Plenário (Revisor: WAR) Nos termos da consolidada jurisprudência do Tribunal de Contas da União, a mera
apresentação de atestado com conteúdo
falso caracteriza o ilícito administrativo
previsto no art. 46 da Lei Orgânica do TCU
e faz surgir a possibilidade de declarar a
inidoneidade da licitante fraudadora
(acórdãos 630/2006 e 548/2007, do Plenário). .
.
Prof.: André Luís de Carvalho 48
CF 88: Art. 22. Compete privativamente à
União legislar sobre: XXVII - normas gerais de licitação e
contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; (Redação dada pela EC nº 19/1998)
Prof.: André Luís de Carvalho 49
CF 88: Art. 22. Compete privativamente à
União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
Prof.: André Luís de Carvalho 50
CF 88: Art. 163. Lei complementar disporá sobre: V - fiscalização das instituições financeiras; V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta; (Redação dada pela EC nº 40, de 2003)
1. INTRODUÇÃO
Prof.: André Luís de Carvalho 51
2. DESENVOLVIMENTO
3. CONCLUSÃO
SUMÁRIO
c. processo de controle no TCU
b. TCU
a. fiscalização e controle (financeiro)
d. aplicação de penalidades (ao contratado)
sanções
administrativas
(na Lei 8.666)
advertência
Prof.: André Luís de Carvalho 53
suspensão temporária para licitar
declaração de inidoneidade
multa
Ministro-Substituto André Luís de Carvalho 54
Lei n.º 8.666/1993: Art. 87. Pela inexecução total
ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: (...) IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto
perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir
a Administração pelos prejuízos resultantes e
após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior; .
.
Ministro-Substituto André Luís de Carvalho 55
Lei n.º 10.520/2002: Art. 7º Quem, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, deixar de entregar ou apresentar documentação falsa exigida para o certame, ensejar o retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude fiscal, ficará impedido de licitar e contratar com a União,
Estados, Distrito Federal ou Municípios .... pelo
prazo de até 5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas em edital e no contrato e das demais cominações legais; .
.
Ministro-Substituto André Luís de Carvalho 57
INFORMATIVO Nº 441 - Pet 3606 AgR/DF* RELATOR: Min. SEPÚLVEDA PERTENCE (acórdão pendente de publicação) Conflito de Atribuição e Inexistência (Transcrições): “Esta a decisão pela qual neguei seguimento ao pedido: ‘DECISÃO: Cuida-se de petição na qual a requerente suscita conflito de atribuição entre o Ministro de Estado dos Transportes e o Tribunal de Contas da União na aplicação da sanção de inidoneidade para licitar. Aduz a suscitante, em resumo, que a competência para tanto, atribuída ao TCU
no art. 46 da L. 8443/92, teria sido ab-rogada pela L.
8666/93 (art. 87)...’” .
Ministro-Substituto André Luís de Carvalho 58
Continuação INFORMATIVO Nº 441 - Pet 3606 AgR/DF* (acórdão pendente de publicação) “Daí porque o poder outorgado pelo legislador ao
TCU, de declarar, verificada a ocorrência de fraude comprovada à licitação, a inidoneidade do licitante fraudador para participar, por até cinco anos, de licitação na Administração Pública Federal (art. 46 da L. 8443/92), não
se confunde com o dispositivo presente na Lei
das Licitações (art. 87), que - sendo dirigido apenas aos altos cargos do Poder Executivo dos entes federativos (§ 3º) - é restrito ao controle interno da Administração Pública e de aplicação mais abrangente, conforme esclarece a doutrina:’... Mesmo na hipótese de se acreditar que o artigo 46 da Lei nº 8.443/92 não tenha sido derrogado pela Lei nº 8.666/93, deve-se entendê-lo como de aplicação restrita ao TCU, em sua atuação fiscalizadora...”
.
Ministro-Substituto André Luís de Carvalho 60
“DECLARAÇÃO. INIDONEIDADE. LICITAÇÃO. Cuida-se da repercussão, nas diversas esferas de governo, da declaração de inidoneidade para contratar com a Administração Pública, prevista na Lei de Licitações, como sanção por descumprimento do contrato administrativo. Não se trata
da sanção por ato de improbidade de agente público (art.
12 da Lei n. 8.429/1992), cujos efeitos a jurisprudência do STJ
limita à esfera municipal. A definição do que seja Administração Pública para esse específico fim consta do art. 6º, XI, da Lei n. 8.666/1993. Vê-se, então, que o legislador conferiu-lhe grande abrangência, e a consequência lógica da amplitude do termo utilizado é que a
inidoneidade vale perante qualquer órgão público
do país. Assim, se uma sociedade empresária forneceu remédios adulterados a um município, declarada sua inidoneidade, não poderá fornecer medicamentos à União. Desponta o caráter genérico da
referida sanção cujos efeitos irradiam por todas as
esferas de governo. Precedentes citados: EDcl no REsp 1.021.851-
SP, DJe 6/8/2009; REsp 174.274-SP, DJ 22/11/2004, e REsp 151.567-RJ,
DJ 14/4/2003.“ REsp 520.553-RJ, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 3/11/2009.
.
Ministro-Substituto André Luís de Carvalho 62
“DECLARAÇÃO. INIDONEIDADE. EFEITO EX NUNC. A declaração
de inidoneidade só produz efeitos para o futuro (ex nunc). Ela não interfere nos contratos preexistentes e em
andamento. Dessa forma, esse efeito da sanção inibe a sociedade empresarial de licitar ou contratar com a Administração Pública (art. 87 da Lei n. 8.666/1993), sem, contudo, acarretar, automaticamente,
a rescisão de contratos administrativos já aperfeiçoados
juridicamente e em curso de execução, notadamente os celebrados diante de órgãos administrativos não vinculados à autoridade coatora ou de outros entes da Federação. Contudo, a falta de efeito rescisório automático não inibe a Administração de promover
medidas administrativas específicas tendentes a rescindir
os contratos nos casos autorizados, observadas as
formalidades contidas nos arts. de 77 a 80 da referida lei. Precedente citado: MS 13.101-DF, DJe 9/12/2008.“ MS 14.002-DF, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, julgado em 28/10/2009.