apendicectomia editeiii

30
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JAYME DE ALTAVILA – FEJAL FACULDADE CESMAC DO SERTÃO - FCS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM PALMEIRA DOS ÍNDIOS – 2012/2 REABILITAÇÃO DA PESSOA NA CIRURGIA DE APENDICECTOMIA: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PERIOPRATÓRIO.

Upload: denis-tavares

Post on 11-Aug-2015

1.157 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: APENDICECTOMIA EditeiII

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JAYME DE ALTAVILA – FEJALFACULDADE CESMAC DO SERTÃO - FCSCURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

PALMEIRA DOS ÍNDIOS – 2012/2

REABILITAÇÃO DA PESSOA NA CIRURGIA DE APENDICECTOMIA: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PERIOPRATÓRIO.

Page 2: APENDICECTOMIA EditeiII

ANA JANINE CURVELO GOESANA LUCIA DA SILVA

DANIELA DA SILVA NUNESDAYANE DEBORA

VASCONCELOS SIMÕESFABIANA MONTEIRO SOBRAL

FRANCIELLE OLIVEIRA

ACADÊMICOS:

ORIENTAODORES: PROF.ª IVANIA LEITE PROF.º ROMILDO ARMINDO

Page 3: APENDICECTOMIA EditeiII

APENDICECTOMIA

Page 4: APENDICECTOMIA EditeiII

OBJETIVOS

GERAL: • Descrever o quadro clinico e ações de enfermagem frente a

paciente apendicectomizado;• Descrever a fisiopatologia da doença, comentar as

principais complicações.

ESPECIFICOS: • Descrever os diagnósticos e as prescrições de enfermagem

pertinentes ao quadro clínico.

• Contribuir para a qualificação dos futuros profissionais de saúde.

Page 5: APENDICECTOMIA EditeiII

O APÊNDICEFaz parte do sistema digestivo e está localizado logo no início do intestino grosso, conectado ao ceco (um divertículo natural com que se inicia o intestino grosso, e onde se abrem o íleo, o cólon e o apêndice). O apêndice é uma estrutura tubular fechada na extremidade posterior e mede cerca de 5 a 10 cm de comprimento e 0,5 a 1 cm de largura. O apêndice humano auxilia o sistema imunológico.

Page 6: APENDICECTOMIA EditeiII

APENDICITE

É a infecção aguda do apêndice; Não existe prevenção pode ser aguda ou crônica;

A apendicite aguda caracteriza-se pela obstrução do ostioapendicular, o que leva a um processo inflamatório-infeccioso que pode evoluir para quadros graves.

A apendicite crônica, é uma doença muito rara acredita-se que ocorre Provavelmente, porque a pessoa teve um quadro de apendicite aguda resolvido com antibióticos e passou a sentir dores localizadas na fossa ilíaca direita.

Page 7: APENDICECTOMIA EditeiII

SUBTIPOS

Apendicite Aguda

Muc

ocel

eApendicite

Crônica

Page 8: APENDICECTOMIA EditeiII

Ele tem como principal sintoma a intensa dor do lado direito do abdomem, que pode gerar febre baixa entre 37.5 e 38ºC constante e vômito;

Apendicite aguda é a doença mais freqüente do apêndice vermiforme e a operação é a conduta de primeira escolha para o seu tratamento;

Constitui a emergência cirúrgica mais comum.

Apendicite Aguda

Page 9: APENDICECTOMIA EditeiII

O diagnóstico de apendicite aguda é eminentemente clínico, sendo feito com base nos sintomas e sinais clínicos mais freqüentes:

Dor epigástrica e periumbilical; Náuseas e/ou vômitos; Dor na fossa ilíaca direita;Febre;Sinais de blumberg; Rovsing; Chutro e do obturador, entre outros.

Page 10: APENDICECTOMIA EditeiII

Apendicite crônica

Mucocele

Obstrução da luz

Produção de muco

Distensão da luz

Obstrução linfática

Edema e proliferação bacteriana

Mais distensão da luz

Infecção da mucosa

Infecção( supuração), gangrena e perfuração

Ocorre devido ao processo de bloqueio do órgão que vai acontecendo aos poucos;

Pode ser confundida com outras doenças como gastroenterite, doença de Crhon e diverticulite, por exemplo;

Manifestações clínicas recorrentes do comprometimento do apêndice, mas sem sinais e inflamação aguda

Page 11: APENDICECTOMIA EditeiII

CONSIDERAÇÕES GERONTOLÓGICASA apendicite aguda é incomum na população idosa. Quando

ela ocorre, os sinais e sintomas clássicos são alterados e

podem variar muito;

A dor pode estar ausente ou ser mínima;

Os sintomas podem ser vagos, sugerindo a obstrução

intestinal ou outro processo;

A incidência de apêndice perfurado é mais elevado na

população idosa porque muitos desses paciente não procuram

o cuidado médico com tanta rapidez quanto os pacientes mais

jovens.

Page 12: APENDICECTOMIA EditeiII

DIAGNÓSTICOQuadro clínico Anamnese detalhada Exame físico minucioso Combinação dos sintomas Tempo de progressão Dor em fossa ilíaca direita

Exame complementares Hemograma Raio-x Laparoscopia Ultrassonografia Leucócitos (> 12.000 leucócitos)

Page 13: APENDICECTOMIA EditeiII

QUADRO CLINICO

Page 14: APENDICECTOMIA EditeiII

EXAME FÍSICO

Localização da dor;Estimulação das terminações nervosas aferentes do intestino

delgado que possuem a mesma origem;Contato do apêndice com o peritoneo parietal (dor somática);Dor em QID; Sinal Blumberg; Peristaltismo; Distensão abdominal; Sinal Rovsing.

Page 15: APENDICECTOMIA EditeiII

O uso de analgésicos, antitérmicos, anti-inflamatórios e antibióticos, pode

melhorar as condições clínicas e os sintomas, transitoriamente; posteriormente

esses pacientes voltarão a apresentar dor abdominal;

O único tratamento com propósito curativo é a abordagem cirúrgica com

apendicectomia, seja por via aberta ou por via laparoscópica;

Devido ao caráter de cronicidade e recorrência dessas situações, é freqüente

encontrar apêndices espessos, fibrosos, aderidos ao epíploo, íleo, ceco,

parede abdominal, anexos uterinos e alças de intestino delgado.

TRATAMENTO

Page 16: APENDICECTOMIA EditeiII

TRATAMENTO

CIRURGIA CONVENCIONAL

Page 17: APENDICECTOMIA EditeiII

TRATAMENTO

Page 18: APENDICECTOMIA EditeiII

TRATAMENTO

CIRURGIA VIDEOLAPAROSCÓPICA

Page 19: APENDICECTOMIA EditeiII

COMPLICAÇÕES

Peritonite;Abscesso Pélvico;Febre 37,7ºC ;Aparência tóxica;Dor ou sensibilidade abdominal contínua;Início súbito com dor ou desconforto abdominal;Náuseas; Vômitos;Perda de apetite;Posição de defesa abdominal;Febre e dor na fossa ilíaca direita;Leucograma.

Page 20: APENDICECTOMIA EditeiII

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE

ENFERMAGEM - SAE

Page 21: APENDICECTOMIA EditeiII

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PERIOPERATÓRIO DE APENDICECTOMIA.

Período pré-operatório:Realizar o processo de Enfermagem;Identificar as causas da ansiedade pré-operatória;Identificar as considerações legais e éticas relacionadas ao termo de

consentimento;Descrever medidas de enfermagem pré-operatória que diminuam o risco

de infecções e de outras complicações pós-operatória;Descrever a preparação pré-operatória imediata;Desenvolver um plano de ensino pré-operatório destinado a promover a

recuperação do paciente a partir da anestesia.

Page 22: APENDICECTOMIA EditeiII

Realizar o processo de Enfermagem; Avaliar estado nutricional, hídrico, estado respiratório, cardiovascular, sinais vitais, uso prévio de medicações e alergia medicamentosa, fatores psicossociais, crenças espirituais e culturais; Apoio psicológico;Controle dos sinais vitais;Observar anormalidades; febre, dispneia, hipertensão, hipotensão e etc.Preparação e auxilio para exames radiológicos e/ou laboratoriais;Controle de peso e eliminação urinárias;Orientação sobre higiene;Orientação sobre a alimentação.

Assistência de Enfermagem no Pré-operatório ImediatoPreparo da PelePreparo intestinalCuidados com a higiene corporalOrientações sobre o jejumMedicações pré-anestésicas

Assistência de Enfermagem no Pré-operatório Mediato

Page 23: APENDICECTOMIA EditeiII

Assistência de Enfermagem Pós-operatório

Tratamento de enfermagem na unidade de recuperação pós anestésica (URPA): Avaliando o Paciente;Mantendo Via Aérea Permeável;Mantendo a Estabilidade Cardiovascular;Aliviando a Dor e Ansiedade;Controlando Náuseas e Vômito;Determinado a Aptidão para alta da URPA.

Assistência de Enfermagem ao cliente para a cirurgia.

Dar informações sobre exames, como retornará da cirurgia e procedimentos pós-

operatório;

Transmitir calma e segurança;

Interpretar a comunicação não verbal do cliente;

Compreender que um cliente é diferente de outro;

Favorecer o cultivo da fé.

Page 24: APENDICECTOMIA EditeiII

Complicações no Pós-operatório

Imediato (POI), 24 h posterior à cirurgia;Mediato (PO), após 24 h e até 07 dias;Tardio, após 07 dias de recebimento da alta.

Leitura do Prontuário

Anestesia;Sinais vitais;Curativos;Registros de Enfermagem.

As Complicações:Sonolência;Sede;Dor.

Page 25: APENDICECTOMIA EditeiII

Cuidados de enfermagem geral no pós- operatório:

Ouvir a queixa;

Comunicar ao paciente o que está sendo feito a respeito da sua dor;

Aplicar as mediadas físicas para reduzir a dor: a massagem, cama sem

rugas, posicionamento anatômico;

Administrar analgésicos e sedativos prescrito;

Observar o efeito das mediadas aplicadas;

Anotar ao prontuário os procedimentos realizados;

Estar atento a cefaleia pós-raquionestesia.

Page 26: APENDICECTOMIA EditeiII

Recebendo o paciente na unidade clinicaQuais os cuidados de enfermagem depois da cirurgia?

Reavaliar o processo de enfermagem;

Traçar novos diagnósticos de enfermagem;

Planejamentos e Metas e Prescrições de Enfermagem;

Prevenindo as complicações respiratórias,Aliviando a Dor, Analgésicos opiacios;

Promover a cura da ferida, Trocando o curativo, mantendo a temperatura corporal

normal, tratamento a função gastrintestinal e retomando a nutrição, promovendo a

função intestinal, controlando a micção, mantendo um ambiente seguro e

fornecendo apoio emocional ao paciente e a família.

Obs: O paciente pode receber alta no dia da cirurgia, se a temperatura estiver dentro dos limites de normalidade, se a apendicectomia não apresentar complicação. A enfermeira instrui o paciente a marcar uma nova consulta que o cirurgião remova as suturas entre o quinto e sétimo dia depois da cirurgia.

Page 27: APENDICECTOMIA EditeiII

CONCLUSÃO

A assistência de enfermagem planejada é fundamental para a obtenção da eficiência das ações empregadas para manter e recuperar a saúde, em especial na realização de procedimentos cirúrgicos.A complexidade e variedade de ações desenvolvidas no atendimento ao paciente no período perioperatório, requer do profissional enfermeiro, não apenas conhecimento técnico-científica para assistência direta.Por tanto, conclui-se o ser humano quando afetado por uma enfermidade se torna vulnerável razão pelo qual merece ser olhado com muito respeito, haja vista ser um doente e não uma maquina a ser reparada, portanto se faz necessário modificar a forma de assistência prestada de acordo com a necessidade do doente, pois cada pessoa apresenta uma reação diferente diante situações idênticas, o que exige da enfermagem um inter-relacionamento com o paciente, proporcionando atitudes eficientes e capacidades de sentir as necessidades humanas, como elas se apresenta, descobrindo seus mecanismo de defesa para satisfazê-las dentro do máximo respeito e dignidade.

Page 28: APENDICECTOMIA EditeiII

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

Snyder, B.K. & Hayden, S. Accuracy of Leukocyte Count in the Diagnosis of Acute Appendicitis. Ann Emerg Med 33(5): 565-7; 1999.

ANDRADE, J. S. de; VIEIRA, M. J. Prática assistencial de enfermagem: problemas, perspectivas e necessidades de sistematização. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v.58, n. 3, p. 261-265, mai-jun, 2005.

ALMEIDA, M.C.P.; ROCHA, J.S.Y. O saber de enfermagem e sua dimensão prática. São Paulo: Cortez, 1989.

Page 29: APENDICECTOMIA EditeiII

OBRIGADA

O sucesso de um bom profissional está nas suas ações como: cognitivo, procedimental e atitudinal. Quem busca o conhecimento presta uma assistência de qualidade,respeitando os princípios éticos e legais.

Page 30: APENDICECTOMIA EditeiII