2012, em retrospectiva.

APCC Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Rua Garcia da Orta—Vale das Flores 3030-188 Coimbra Portugal T.239792120 F.239792129 Email geral@apc-coimbra.org.pt

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Impressão Tipografia Damasceno

Nota de Abertura

Ao tentar passar em revista os acontecimentos mais importantes de 2012, recorrendo ao conteúdo das Newsletter, dei-me conta do muito que foi desenvolvido na APCC. Foi um ano de estabilização após toda a perturbação ocorrida durante 2011. Mais do que quaisquer palavras, o conteúdo desta publicação fala por si. Embora considerando igualmente importantes todos os aconteci-mentos aqui apresentados, não poderei deixar de referir alguns que julgo terem sido muito relevantes para a vida da associação. A entre-ga do Diploma de Certificação de Qualidade, a primeira reunião de coordenação do projecto «Sofieu—Agricultura Social e Inclusão na Europa», o encontro com jovens de Espanha, Itália e Turquia, no âmbito do projecto «Culture and Language Ambassadors», o espec-táculo que apresentou o projecto «Holding Hands With Other Abili-ties», a vitória do nosso grupo de clientes na 5.ª edição do «Festival Nacional da Canção para Pessoas com Deficiência», a entrega de diplomas do Centro de Novas Oportunidades (CNO) Inclusivo, a identificação desse mesmo CNO a nível europeu como um exemplo de boas práticas, a conferência «Agricultura Social—Redes de Sus-tentabilidade» que reuniu parceiros de Itália, Irlanda e Países Baixos foram alguns dos momentos marcantes do ano de 2012. Também no campo artístico e desportivo a nossa actividade se desenvolveu com muita intensidade. Foi a participação em diversas exposições e concursos de artes plásticas, no «Campus Artístico» de Vila do Conde, no «Seman’Arte» em Torres Novas, no «Rock Solidá-rio» em Viseu. Foi a presença em diversas competições desportivas, com inúmeras vitórias, a que já nos habituámos. A distinção conferida à APCC, como uma das instituições homena-geadas pela Orquestra Clássica do Centro na sua gala, foi para nós um momento de grande significado. Esta actividade só foi possível graças ao grande entusiasmo dos nos-sos clientes, assim como ao grande profissionalismo e à dedicação dos nossos colaboradores. A todos a Direcção fica muito grata.

Dr. Antonino Silvestre Presidente da Direcção

A APCC recebeu, a 19 de Janeiro de 2012, o diploma de Certificação de Qualidade, ao abrigo da norma ISO 9001: 2008. Participaram na cerimónia Luís Fonseca, do Conselho de Gestão da APCER, e Ramiro Miranda, direc-tor do Centro Distrital de Coimbra da Segurança Social. «Este é um momen-to importante para a nossa institui-ção», afirmou o presidente da APCC, Antonino Silvestre, recordando que a direcção em exercício havia tomado posse há precisamente três meses. «Esta certificação premeia todos os colaboradores e órgãos de gestão. Estamos em condições de assumir novos desafios», disse frisando que a qualidade dos serviços «passa pelo envolvimento dos parceiros, clientes e profissionais».

Para o presidente, «é um trabalho que se quer de continuidade». Luís Fonseca constatou que este diploma surge na sequência «do trabalho colectivo» que é desenvolvi-do na APCC. «Estamos a falar de uma organização de ponta» que, segundo ele, trabalha no sentido da «melhoria contínua e da satisfação dos clientes». Acrescentou ainda que «quando é uma instituição como esta, consideramos que é um exemplo extraordinário». Nas palavras de Ramiro Miranda «o trabalho da APCC dispensa apresenta-ções». Considera que a «instituição é reconhecida no distrito, na região Centro, no País e por esse mundo fora».

APCC recebeu diploma de certificação

APCER

A APCER – Associação Portuguesa de Certificação é um organismo português privado cuja missão é prestar serviços de certificação e de verificação que pro-movam nos clientes melhorias de desempenho distintivas, duradouras e substan-ciais. Dedica-se à certificação de Sistemas de Gestão, Serviços, Produtos e Pes-soas, de forma a garantir a qualidade e promovendo vantagens competitivas a entidades públicas ou privadas, nacionais ou internacionais.

A Escola Básica da APPC deslo-cou-se, a 6 de Janeiro de 2012, ao Diário de Notícias, em Lisboa. Foi na Avenida da Liberdade que, através do projecto Media-Lab desenvolvido por este jor-nal, foram jornalistas “por um dia”. Aprenderam sobre um jornal que conta 146 anos de publicações e sobre os processos por que passa a notícia até à chegada à banca.

Crianças foram jornalistas por um dia

Participação dos clientes da APCC

Coimbra Shopping recebeu mostra

A APCC foi convidada, pelo Coimbra Shopping, a reali-zar uma mostra durante o mês de Fevereiro. A iniciativa, designada «Caminha a meu lado», quis divulgar o trabalho concretizado pela instituição, ao longo de 36 anos. Esteve patente ao público no 2.º piso do Coimbra Shop-ping, no Espaço C, uma exposição com fotografias, painel informativo, trabalhos realizados por clientes, flyers e outros documentos de divulgação. Da mostra constaram, ainda, demonstrações musicais protagonizadas pelo Gru-po de Bombos “Semp’ABombar”, pelos 5.ª Punkada e pelo Grupo de Cantares da APCC. Mostrou-se, igual-mente, o que se concretiza a nível desportivo, através de demonstrações de Boccia, Slalom e Futebol em Cadeira de Rodas. O semi-internato levou a dança, com a apre-sentação «Move». Foi notícia «APCC mostra actividades no Coimbrashopping«, in Diário de Coimbra, 11 de Fevereiro de 2012 «Crianças da APCC apresentam ‘Move», in Diário de Coimbra, 15 de Fevereiro de 2012 «Associação de Paralisia Cerebral expõe e dança no Coimbra-shopping», in Diário As Beiras, 5 de Fevereiro de 2012 «APCC mostra como se joga futebol numa cadeira de rodas», in Diário As Beiras, 27 de Fevereiro de 2012

Crianças foram à «Semana das Ciências»

Crianças da Escola Básica da APPC participa-ram na «Semana das Ciências», que decorreu na Escola Secundária Quinta das Flores, a 20 de Março. Nos laboratórios da escola, foi-lhes possível participar em diversas experiên-cias físicas e químicas. Entre outros objecti-vos, quis esta iniciativa que aprendessem como estar em contexto de laboratório, em contacto com materiais, substâncias, reagen-tes e outros componentes relacionados com a actividade experimental.

Concerto assinalou chegada da Primavera

As crianças da APCC assinalaram a chegada da Primavera com uma activi-dade especial. A 21 de Março, desloca-ram-se ao auditório do Conservatório de Música de Coimbra a fim de assistir ao «Concerto de Primavera». Quis a iniciativa que as crianças contactassem com diferentes tipos de manifestações culturais.

«Chá das Seis» é uma iniciativa que, organizada pelo Gabinete de Volunta-riado a cada última quarta-feira de cada mês, pretende reunir a equipa de voluntariado que, à data, contava com cerca de 100 voluntários. O objectivo é dar continuidade à formação. Ana Paula, que teve uma criança com Síndrome de Leigh, foi a primeira oradora convidada. A sessão decorreu a 28 de Março, de acordo com o tema «Palavras de Amor». O «Chá das Seis» pretende ser um espaço de diálogo entre convidados e volun-tários. Neste sentido, serão convidados familiares, clientes e profissionais da APCC, com o intuito de permitir a partilha entre as várias partes que constituem a instituição.

«Chá das Seis» reúne equipa de voluntariado à última quarta do mês

Jardim de Infância participou no Hospital do Ursinho

Um dos ursinhos tinha dor de barri-ga. O outro caiu e magoou-se na cabeça. Foi preciso levá-los ao médi-co, a fim de que recebessem os devi-dos cuidados e ficassem bem. Onde? Ao “Hospital do Ursinho” que, entre 10 e 12 de Abril, funcionou no Dolce Vita Coimbra. “Hospital do Ursinho” é uma iniciati-va promovida pelo Núcleo de Estu-dantes de Medicina da Associação Académica de Coimbra (NEM/AAC). Já na IX edição, trata-se de um “hospital-modelo” que recebe os mais novos, no papel de pais e mães, e os seus ursinhos doentes. As crianças do Jardim de Infância da

APCC também participaram.

Passaram assim pela triagem, pela

consulta médica, pelo raio-X e pela

farmácia de um espaço que contava

com a presença de outras especialida-

des médicas, como por exemplo o

dentista.

No dia 14 de Fevereiro, tão conhecido como Dia dos Namorados ou Dia de S. Valentim, foi assinalado com aula de dança/fitness, concursos de poesia e de car-tões A iniciativa quis sensibilizar os formandos para a importância da prática de actividade física, enquanto estilo de vida saudável, assim como desenvolver as suas compe-tências lúdico-criativas, promover o desen-volvimento de competências pessoais e sociais, com incidência na valorização pes-soal e social. Participaram também todas as valências existentes na Quinta da Conraria. A aula de dança/fitness foi uma ideia que surgiu na equipa pedagógica da medi-da 6.2, tendo em conta as várias solicitações dos formandos para a prática da actividade física, bem como o gosto que demonstram pela música. Entre outros objectivos, esta aula quis que os participantes reconhecessem a importância do exercício físico associado a uma componente lúdico-criativa, assim como pro-mover a socialização entre clientes, técnicos e funcionários.

Quinta da Conraria viveu um Dia dos Namorados muito especial

Agricultura reuniu parceiros em Coimbra

A APCC recebeu, a 25 e 26 de Janei-ro , a primeira reunião de coordena-ção do projecto «SOFIEU – Agricul-tura Social e Inclusão na Europa». Ao abordar o tema da Agricultura Social, este projecto pretende, entre outros objectivos, criar um contexto favorável ao desenvolvimento de um quadro europeu comum neste domí-nio. Participam, além da APCC, a Cooperativa Sociale Ponte Verde, de Itália, o University College de Dublin, Irlanda, e o Stichting Dienst Land-bouwkunding Onderzoek (Universidade de Wageningen), dos Países Baixos. A agricultura é utilizada, na Europa, como uma ferramenta terapêutica para proporcionar serviços de carácter social, de saúde ou educação a pessoas com problemas de saúde mental, desempregados de longa duração, ido-sos activos, pessoas com deficiência, em processo de reintegração social, com dificuldades de aprendizagem ou que sofram de dependências. Saliente-se que, na agricultura social, os recur-sos agrícolas (plantas ou animais) são usados em actividades, cujos produtos

principais são, além da produção, a saúde, o emprego, a educação e a tera-pia. A Agricultura Social é um tema em desenvolvimento na Europa, contudo, com diferentes estágios de evolução e contextos. Enfrenta, na verdade, alguns obstáculos, nomeadamente a falta de informação, assim como de compreensão e incorporação do con-ceito e a inexistência das devidas com-petências dos diferentes profissionais envolvidos, bem como de um maior reconhecimento por parte da socieda-de. Além disso, torna-se necessário criar um quadro legislativo que favo-reça o desenvolvimento da Agricultu-ra Social em Portugal e noutros países europeus. É, assim, objectivo deste projecto envolver os diferentes actores que actuam no domínio da Agricultura Social, a fim de promover o progresso social e a inovação e, desta forma, contribuir para a Estratégia Europeia 2020, onde uma das 10 orientações consiste na promoção da inclusão social e no combate da pobreza.

APCC foi à final da Taça da Liga

Clientes da APCC tiveram a possibilidade de assistir à final da Taça da Liga disputada pelo SL Benfica e pelo Gil Vicente, a 14 de Abril, no Estádio Cidade de Coimbra. A 13 de Abril estiveram no Centro de Reabilitação da APCC João Madeira, em repre-sentação do vereador do desporto da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), Carlitos, do Gil Vicente, e José Henriques, do Benfica, a fim de oficializar a entrega dos bilhetes que foram oferecidos à nossa instituição. Na ocasião, o presidente da APCC, Antonino Silvestre, recordou a importância da práti-ca desportiva na associação. A CMC ofereceu quatro bolas de futebol, enquanto o Gil Vicente trouxe uma camisola autografada pelos jogadores.

O Centro de Novas Oportunidades (CNO) Inclusivo da APCC – Associa-ção de Paralisia Cerebral de Coimbra mantém a sua actividade. Tem como público-alvo adultos com idade igual ou superior a 18 anos que não pos-suam o 4.º, 6.º, 9.º ou 12.º ano de escolaridade ou qualificação profissio-nal e que pretendam ver as suas com-petências reconhecidas e certificadas. Esta resposta da APCC surgiu em Fevereiro de 2008, através de um pro-tocolo com o Instituto Nacional para a Reabilitação e com a Agência Nacional para a Qualificação. Foi objectivo da APCC assegurar que a população, com deficiência ou incapacidade, tivesse igual acesso, no que se refere à possi-bilidade de promover as suas qualifica-ções académicas, mediante o reconhe-cimento de competências.

Único na região Centro, o CNO Inclusivo da APCC funciona em horá-rio laboral, pós-laboral e ao sábado. Apresenta, ainda, flexibilidade e aber-tura para desenvolver processos nou-tros horários, além dos previstos, atra-vés de uma adaptação às especificida-des e necessidades de candidatos e instituições. Tem dinamizado diversas acções com o intuito de envolver a comunidade local. Neste sentido, estabeleceu pro-tocolos com entidades, com empresas, que visam o aumento das qualifica-ções dos colaboradores, e com insti-tuições que trabalham com pessoas com deficiência e incapacidade. Das muitas pessoas certificadas por este CNO Inclusivo, 241 têm defi-ciência e incapacidade.

CNO Inclusivo mantém actividade

APCC recebe voluntários vindos de outros países

A APCC recebe, a 01 de Março, quatro voluntários, no âmbito do projecto “Holding Hands With Other Abilities”. O “Holding Hands With Other Abilities” insere-se no Serviço Voluntário Europeu (SVE), uma iniciativa que permite a jovens de várias nacionalidades prestar volunta-riado num país que não o de origem. O SVE visa fomentar a solidariedade, assim como promover a cidadania activa e a compreensão entre os que nele partici-pam.

“O Caracol” organizou «Férias da Páscoa» e «Semana Verde» na Quinta

Na semana de 26 a 30 de Março, decorreram na Casa do Forno, na Quinta da Conraria, as “Férias da Páscoa na Quinta’12”, uma iniciati-va da Quinta Pedagógica “O Cara-col”. Crianças dos 6 aos 12 anos partici-param em actividades desenvolvidas de acordo com o tema «As Cores da Páscoa». Com coordenação a cargo de uma professora e de um monitor da APCC, das «Férias da Páscoa» constaram ateliers de equitação (limpeza de cavalos, equitação e passeio a cavalo), culinária (workshop de chocolate, realização de queques e de folar) e de agricultura pedagógi-ca (cultura e apanha de cogumelos). Houve ainda actividades desportivas e radicais, com escalada, orientação, jogos de cooperação, jogos desporti-vos em relva sintética e jogos de sala. Quis a iniciativa que os participantes

adquirissem novas aprendizagens, através do «aprender fazendo», assim como promover as relações interpes-soais, afectivas e sociais entre crianças e monitores. Ainda em Março, nomeadamente entre os dias 20 e 23, a Quinta Pedagógica organizou a «Semana Verde», a fim de comemorar o Dia da Árvore. A temática escolhi-da foi a da «Eco-Pegada». Visitantes e clientes da APCC participaram em várias actividades de sensibilização. Quis a «Semana Verde» promover a preservação do ambiente e da nature-za, a sustentabilidade do planeta e a biodiversidade. Neste sentido, houve plantação, equitação, jogos (Sala dos Cheiros, Descobre a Pegada, Jogo do Alvo, Jogo do Tacto, Jogo de Frutos, Malha, Jogo dos Queijos, Lá vai lata), reciclagem e música.

APCC foi parceira de honra em dia de comemoração

A APCC foi convidada a participar, enquanto parceira de honra, no Dia do Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro, que decorreu a 16 de Mar-ço. A iniciativa inseriu-se no âmbito do «Projecto Eco-cidadania» desenvolvi-do por turmas do 1.º ciclo do referido agrupamento. O dia foi comemorado com base na diversidade, no respeito pela diferença e na promoção da inclusão. Neste sentido, o programa quis promover uma consciência cívica e crítica, bem como sensibilizar para uma perspectiva ecológico-social. Alunos, professores e voluntários da

Escola Básica da APPC participaram em actividades diversas, como demonstração da modalidade boccia, no Pavilhão Jorge Anjinho. Fizeram uma visita ao Estádio Cidade de Coimbra e um «Mega Pic-nic». Houve uma homenagem a Eugénio de Cas-tro, momentos de magia e actividades lúdico-desportivas. A comemoração terminou com uma colorida largada de balões. Foi notícia «Homenagem a Eugénio de Castro», in Diário As Beiras, 17 de Março de 2012

A 12, 13 e 14 de Março o Gabinete de Voluntariado organizou formação para os voluntários que integram a bolsa de voluntariado da APCC. «Somos cores diferentes no mesmo quadro» foi o tema a partir do qual se falou sobre Paralisia Cerebral (Dr. Olavo Gonçalves, Dra. Alexandra Cabral e Dr. Luís Borges), organiza-ção (Dra. Teresa Paiva) e voluntaria-do. Participaram cerca de 80 voluntá-rios.

Voluntários estiveram em formação

A Academia do Bacalhau entregou um donativo de 500 euros à APCC, a 29 de Abril, no âmbito do «I Encon-tro de Academias do Bacalhau». Esta iniciativa decorreu no Casino Figueira e quis assinalar o 9.º aniversário da referida academia. Os 5.ª Punkada marcaram presença no evento.

Academia do Bacalhau doou 500 euros à APCC

Atletas de natação com resultados muito positivos

Nove clientes participaram, a 26 de Abril, no Torneio de Penacova de nata-ção. A participação revelou-se muito positiva, uma vez que bateram muitos recordes pessoais. As piscinas municipais de Vila Franca de Xira receberam, a 28 e 29 de Abril, o Campeonato Nacional de Natação desti-nado a todas as áreas de deficiência. Desta iniciativa, que foi apadrinhada por Bibá Pita, trouxeram 4 medalhas de ouro e uma de bronze.

Nós na Imprensa «ESCOLAS INCLUSIVAS» foi o tema que reuniu, entre 23 e 27 de Janeiro parceiros vindos da Áustria, Bélgica e Alemanha. A APCC foi escolhida para participar por ser considerada um exemplo de boas práticas neste domínio. O objectivo da reunião foi organizar uma proposta de trabalho transna-cional. O Diário de Coimbra noticiou o encontro a 22 e 23 de Janeiro. «MAIS VOLUNTARIADO» foi a reportagem realizada pela RTP1 sobre o voluntariado na APCC. Jornalista e repórter de imagem acompanharam Anabela Barata, cliente da instituição, e três voluntárias numa ida ao cabeleireiro. Além do voluntariado nacional, quis este trabalho assinalar a presença de voluntários europeus no projecto. O trabalho foi transmitido no Jornal da Tarde e no Por-tugal em Directo de 23 de Janeiro. ANTONINO SILVESTRE foi referido pelo Campeão das Províncias, a 26 de Janeiro, como «Figura da Semana». «Há três meses que preside à Direcção da APCC, contudo, o trabalho e a dedicação de Antonino Sil-

vestre em prol desta instituição é anterior ao exercício do cargo», escrevia então o jornal. «LET ME BE ME», um estudo sobre bull-ying em contexto de trabalho, no qual parti-cipa a APCC, era noticiado pelo Campeão das Províncias online a 7 de Fevereiro, assim como pelo Diário As Beiras, Diário de Coimbra e O Despertar. APC de Coimbra foi alvo de notícia pela Solidariedade, edição de Fevereiro de 2012, com a reportagem «Reabilitar, habilitar e integrar». JOSÉ MENDES DE BARROS foi homena-geado, em virtude da sua actividade despor-tiva, pela Câmara Municipal de Coimbra, a 22 de Fevereiro, com o Prémio Memória, na iniciativa «Prémios Excelência no Despor-to». Também o Diário de Coimbra assinalou o trabalho desenvolvido pelo primeiro presi-dente da APCC no âmbito desportivo, com o prémio «In Memorium», a 12 de Março.

«O Nosso Mundo» envolveu clientes, colaboradores e famílias

Decorreu no Centro de Reabilitação da APCC, a exposição «O Nosso Mundo». Resultou de um conjunto de workshops, promovidos pelo departamento de Expressão Plást ica , durante o mês de Maio, destinado a clientes, cola-boradores e respectivos familiares. De acordo com a respon-sável do departamento, Suzete Azevedo, esta ini-ciativa quis «garantir a melhoria contínua, inves-tir no desenvolvimento de competências, promo-ver a motivação e apostar no reconhecimento da instituição, através do aumento da satisfação». Segundo ela, registou-se uma boa adesão, sobretudo por parte

dos colaboradores da instituição. A tela foi o ponto de partida para envolver, em manhãs de sábado, famílias no pro-cesso de criação. Em virtude do resultado final, considera a respon-sável que se trata de uma experiência a repetir. «Fazer da APCC um espaço de lazer é, decidi-damente, o nosso objecti-vo», afirma. Vais mais longe: «queremos substi-tuir a imagem de um espaço de reabilitação, médico e pedagógico e desenhar um outro onde não existe cliente e cola-borador, mas uma APCC para todos, um local de partilha e agrado».

Carmina Elias foi convidada do Chá das Seis

Carmina Elias entrou para a APCC - Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra em 1977, dois anos após o iní-cio da instituição. Foi a primeira, e durante alguns anos única, terapeuta da fala. Contar a história desta profissional é como que contar a história da APCC, pois "cresceram juntas". Carmina Elias trouxe um pouco desta(s) história(s) ao Chá das Seis, iniciativa do Gabinete de Voluntariado que decorreu a 28 de Maio. Falou de como o 25 de Abril de 1974 ditou que não seguisse a área de Direito, assim como dos anos de estudo em Alcoitão e da chegada a uma instituição que começava a dar os primeiros passos. Abordou o que é ser terapeuta da fala e trouxe consigo um casal que também partilhou um pouco da sua história, Nuno e Dina Fachada, pais da Carolina.

Atletas com resultados positivos

Quatro atletas da APCC – Associa-ção de Paralisia Cerebral de Coimbra participaram num torneio de natação integrado, em Loures, a 5 e 6 de Maio. Foram alcançados três primei-ros lugares, dois segundos e três ter-ceiros. Foi ainda batido um record nacional e um pessoal.

Troca de experiências motivou

visita

As crianças do Jardim-de-Infância da APCC receberam, a 25 de Maio, 17 meninos do Centro de Bem-Estar Social da Sagrada Família. A iniciativa resultou de um convite feito pela nossa instituição, com o objectivo de potenciar a troca de experiências entre crianças que se encontram em diferentes instituições.

Semi-internato falou sobre «Multideficiência» na EB 1 da Solum

A equipa de semi-internato da APCC foi convidada, pelo Agrupa-mento de Escolas Eugénio de Cas-tro, a abordar a temática da «Multideficiência». A sessão decor-reu na Escola Básica 1 da Solum, a 17 de Maio. As terapeutas Ana Carvalho, depar-tamento de Fisioterapia, Marisa Car-mo, Terapia Ocupacional, e Ana Dinis, Terapia da Fala, abordaram as especificidades relacionadas com a sua área de acção. Margarida Pimenta, assistente social e responsável pelo semi-internato, falou sobre «famílias especiais», reforçando que «intervir é ter de olhar pela família. É ouvir, escutar, saber estar». Segundo Margarida Pimenta, as famílias que têm crianças com defi-ciência «são dotadas de um grande stress, sentem tristeza e falta de apoio». Acrescentou que «uma crian-ça deficiente acarreta uma carga ain-da maior na reorganização familiar». Eugénia Silva, professora e coorde-nadora da Escola Básica 1 da APPC, destacou o trabalho em equipa que acontece na APCC. Nas suas palavras, a Escola Básica 1

da APPC «é muito mais bonita, por-que tem muitos acessos». Se enalte-ceu o trabalho de equipa, onde estão envolvidos profissionais de várias áreas, não escondeu a dificuldade que existe no que toca a manuais adaptados a este público. «Temos de fazer muito trabalho manual, porque não existe ou o que existe é muito caro», explicou. Ana Paula é uma mãe que foi acom-panhada por esta equipa e, desde então, ficou muito ligada à APCC. Aceitou partilhar o testemunho de mãe a cuja filha, a Carla, foi diagnos-ticada uma doença muito grave: Sín-droma de Leigh. «Nenhuma mãe espera», disse depois de ter recorda-do uma menina que aos 6 anos começou a desequilibrar-se e a ter dores de cabeça. Referiu e agrade-ceu, por diversas vezes, o apoio que encontrou . Esta sessão foi organizada pelo Pro-jecto Eco-Cidadania do Agrupamen-to de Escolas Eugénio de Castro. Foi uma iniciativa aberta àquela comunidade educativa que se consti-tuiu num momento de partilha de informação e formação.

APCC, entre 21 e 27 de Maio, jovens de Espanha, Polónia, Turquia que, com um grupo da nossa instituição, participaram no projecto «Culture and Language Ambassadors». Inserido no programa Comenius - Par-cerias Multilaterais Entre Escolas, este projecto permite a partilha de costu-mes e tradições, ao mesmo tempo que potencia o desenvolvimento de competências necessárias a uma cida-dania activa. Em Novembro, os vários países encontraram-se na Turquia. Em Maio, o país anfitrião foi Portugal. Os voluntários SVE (Ata, Christian, Kata e Adriana) colaboraram na organiza-ção da semana, tendo acompanhado e apoiado os vários participantes.

Países «reuniram» na APCC

Como Dia da Criança que foi, o 1 de Junho encheu a Quinta da Conraria de histórias. O «Baú dos Contos» foi o tema escolhido para animar as mais de 600 crianças que participaram nas actividades. Se o dia era especialmen-te dedicado aos pequeninos, também houve seniores a deixar-se animar por momentos em que a fantasia reinou. A iniciativa foi dinamizada, à seme-lhança de anos anteriores, pela Quin-ta Pedagógica «O Caracol» que, neste ano, contou também com a preciosa colaboração de clientes, colaborado-res e voluntários da APCC. O dia foi de calor, mas o destaque vai para a alegria de quantos participaram na iniciativa.

Baú dos Contos «abriu» em Dia da Criança

Medalhas nas modalidades de Tricicleta, Natação e Boccia

O Departamento de Desporto da APCC marcou presença em vários campeonatos e trouxe consigo várias medalhas. Lisboa recebeu, a 2 de Junho, o «Open Internacional de Tricicleta». A APCC participou pela primeira vez numa competição desta modalidade, tendo a atleta Luísa Fernandes conse-guido alcançar duas medalhas de pra-ta.

Nove atletas da nossa instituição foram até ao Torneio Nacional de Natação Adaptada, em Castro Daire. Foram conquistadas 13 medalhas. A 26 e 27 de Maio havia decorrido, em Viseu, o Campeonato de Portugal de Boccia. António Marques, da clas-se BC1, trouxe uma medalha de ouro. A equipa, em BC1 e BC2, arrecadou uma medalha de prata.

A manhã do dia 11 de Junho foi dife-rente para alguns dos alunos da Esco-la Básica 1 da APPC. A mãe e a tia do aluno Guilherme Saraiva visitaram o Centro de Reabilitação e, na renovada sala de recreios, deram vida à história do escritor Mia Couto «O Gato e o Escuro». Primeiro perguntaram aos alunos sobre «o que é um gato?». A resposta foi rápida: «é um animal». Mas, quan-do a pergunta seguinte foi «o que é o escuro?», aí as vozes revelaram-se algo tímidas até que alguém, mais destemi-do, arriscou um: «é a noite». Tia e mãe pediram aos meninos para, por breves instantes, fecharem os olhos. Eles acederam ao pedido. E a tia logo explicou: «isto é o escuro». A história começou pela voz da “titi”

do Guilherme. A mãe fez desfilar as personagens do livro num tapete devidamente criado para o efeito. As crianças ouviram com toda a atenção. E, pelas reacções, foi visível o agrado. Quando a história terminou, surgiu nova questão: «vocês têm medos?». Houve dedos, dos meninos e das pro-fessoras até, a levantar-se. A moral da história foi, após breves risos, apre-sentada: «nós não devemos ter medos, porque somos nós que os criamos». No final, houve uma surpresa: um pequenino gato – ao qual foi dado o nome de uma das personagens do livro «Pintalgato» – mereceu os cari-nhos das crianças. A iniciativa decor-reu no âmbito do projecto curricular de turma.

Mãe e Tia contaram história d’ “O Gato e o Escuro” de Mia Couto

Escola visitou a Batalha e a Pia do Urso

As crianças da Escola Básica 1 da APPC realizaram um passeio como forma de assinalar o final do ano lectivo, iniciativa integrada no âmbito da semana cultural da Escola. Deslocaram-se, a 13 de Junho, ao Mosteiro da Batalha e ao Parque Eco-Sensorial da Pia do Urso, que se localiza numa aldeia com o mesmo nome e fica entre Fátima e Batalha.

Residências participaram em «Sardinhada/Jantar Intercultural»

Por ocasião dos Santos Populares, os clientes das residências Eça de Queirós e Quinta da Conraria reuniram-se a fim de participar na «Sardinhada/Jantar Intercul-tural». A iniciativa decorreu a 18 de Junho, na eira da Quinta da Conraria. Tendo como ponto de partida uma tradi-ção tão portuguesa, a ocasião serviu ainda para provar pratos típicos da Hungria, Turquia, Espanha e Alemanha. Para isso, os voluntários que particuparam no pro-jecto «Holding Hands With Other Abili-ties» PT-21-125-2011-R5 tiveram de cozinhar. A Kata confeccionou «Lángos», o Ata fez «Tirit», a Adriana cozinhou «Gaspacho» e o Christian preparou «Schwarzwälderkirschtorte». Foi um final de tarde e início de noite bastante animado, que contou com muita música e karaoke.

Bernardo Lopes foi o grande vencedor na República Checa

Bernardo Lopes, atleta da APCC, ven-ceu em Brno, na República Checa, o European Paralympic Committee Youth Games (EPCYG) 2012, na modalidade de Boccia, classe BC1. Bernardo Lopes é um jovem praticante de Boccia que tem conquistado várias medalhas nas competições em que tem participado. No European Paralympic Committee Youth Games teve um desempenho que foi caracterizado como fantástico, dado apenas ter con-sentido um ponto em toda a competi-ção. Venceu o jogo da final por 12-1. O EPCYG foi organizado pelo Comité Paralímpico Europeu (EPC), em coo-peração com a Comissão Europeia e a Fundação Emil. Entre 20 e 24 de Junho, crianças e jovens atletas de toda a Europa competiram em modalidades adaptadas e integrativas.

Foi notícia «Boccia Bernardo Lopes vence na República Checa», in Diário As Beiras, 06 de Julho de 2012

O Departamento de Serviço Social da APCC organizou, a 15 de Setembro, o segundo «Encontro de Famílias e Clientes da medida 6.2 (Qualificação de Pessoas com Deficiências e Incapacidades)». Foram convidados familiares, representantes e formandos a participar numa iniciativa que teve como objectivo promover a partilha e o convívio entre todos. A iniciativa, que decor-reu na Quinta da Conraria, vem no seguimen-to de um primeiro encontro que, realizado em Setembro de 2011, foi definido pelos partici-pantes como uma experiência potenciadora de «bem-estar», «diversão» e «convívio». O dia ficou marcado por muita animação, concreti-zada em momentos de escalada, dança, caça ao tesouro e almoço, bem como pela partici-pação da Companhia Integrada Multidiscipli-nar (CIM).

Encontro potenciou convívio na Quinta da Conraria

A APCC realizou um processo de escuta de partes consideradas interessadas com o objectivo de perceber o que pensam pessoas e entidades sobre a institui-ção e de ouvir as suas propostas de melhoria. Esta escuta foi desenvolvida para reflectir, numa primeira fase, e depois desen-volver estrategicamente os serviços, numa lógica de melhoria contínua dos servi-ços prestados. Também designados de stakeholders, foram assim ouvidos clientes, famílias, cola-boradores, empresas, entidades externas e órgãos de comunicação social, no seguimento de uma iniciativa desenvolvida já em 2010, no âmbito do Projecto Symbiosis, do Programa Leonardo Da Vinci, Transferência de Inovação, de acor-do com a Norma Internacional AA 1000. Seguir-se-á o tratamento da informação.

Escuta de Partes Interessadas

«Holding Hands With Other Abilities»reuniu cultura e arte em palco

«Holding Hands With Other Abili-ties» foi o espectáculo que apresen-tou o projecto homónimo da APCC à comunidade, a 12 de Julho, na Oficina Municipal do Teatro (OMT). Quis esta iniciativa mostrar em que consiste, afinal, a actividade desenvolvida pela insti-tuição no âmbito do Serviço Voluntário Europeu (SVE). Desde 2008 que a APCC é institui-ção acreditada enquanto organiza-ção de acolhimento (acolhendo jovens de outras nacionalidades durante seis meses), organização de envio (acompanhando jovens por-tugueses com o objectivo de fazer voluntariado no exterior) e organi-zação coordenadora (tratando de processos burocráticos inerentes a todo o processo). Ata Ekse, da Turquia, Kata Morauzski, da Hungria, Adriana Mállen, de Espanha, e Christian May, da Alemanha, desenvolveram actividade na APCC entre 1 de Março e 1 de Setembro. Foram, por isso, os protagonistas de um espectáculo que contou com apre-sentações brilhantes de outros gru-pos da instituição, nomeadamente do Grupo de Bombos Sempr’A Bombar, dos 5.ª Punkada, do Gru-po de Cantares e do Grupo de Tea-tro da APCC. Foi ainda apresenta-do o filme «Ascensão e Queda de Agá». Clientes, familiares e convidados encheram a sala da OMT numa tarde verdadeiramente multicultu-

ral. Enquanto os voluntários partilha-ram, em palco e através de uma expo-sição de fotografia e de «Diários de Bordo», a experiência que o projecto lhes permitiu, clientes da APCC deram provas de muito talento. Saliente-se ainda que este evento recebeu, por sugestão de Christian May, a exposição «Picturing the Inter-generational Dialogue» que percorre na Europa, a fim de assinalar o Ano Internacional do Envelhecimento Activo e da Solidariedade entre Gera-ções (2012).

Foi notícia «Associação de Paralisia Cerebral apre-senta projecto de voluntariado europeu», in Diário As Beiras, 12 de Julho 2012 «Ser solidário é bom e os voluntários da APCC que o digam», in Diário de Coimbra, 13 de Julho de 2012.

Clientes caminharam em iniciativa do departamento de Educação Física

O departamento de Educação Física e Desporto organizou, a 10 de Julho, uma caminhada com o objectivo de envolver os clientes que participaram nas activida-des desportivas realizadas durante o ano. Os 53 clientes caminharam entre as pon-tes de Santa Clara e Pedro e Inês. O per-curso foi circular e terminou com almoço servido pela APCC no Parque Dr. Manuel Braga. O departamento contou com a colaboração de voluntários que integram a bolsa de voluntariado nacional.

Agosto é, para muitos, sinónimo de férias. Assim sendo, quis a APCC proporcionar um mês repleto de animação aos clientes que esti-veram, durante esse período, na Residência Eça de Queirós, através da organização da ini-ciativa «Verão na Eça». Do programa constaram diversas saídas ao exterior. Os clientes, apoiados por colaborado-res, voluntários nacionais e voluntários euro-peus, estiveram na Praia da Tocha e compro-varam que se trata de uma praia acessível, pas-searam no Parque Verde do Mondego, Chou-pal. Foram até aos centros comerciais. Almo-çaram no Macdonald’s. Visitaram o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, o Jardim Botânico. Prati-caram desporto no Holmes Place Coimbra. Hou-ve, ainda, dias em que as actividades decorre-ram na própria residência, com a dinamização de ateliers e visionamento de filmes.

Residência teve um Verão repleto de animação

5.ª Punkada brilharam no «Rocksolidário»

Os 5.ª Punkada participaram, em Agosto, na primeira edição do «RockSolidário», iniciativa conjunta do MotoClube de Viseu e da Asso-ciação Juvenil da APCV (Associação de Paralisia Cerebral de Viseu). Como foi noticiado pelo Diário As Beiras, os 5.ª Punkada foram o grupo mais aplaudido. «Este grupo refor-çou, pelo exemplo, o papel activo das pessoas com deficiência e inca-pacidade na sociedade e, neste caso, no mundo do espectáculo, com este concerto que deixou muitas pessoas admiradas e surpreendidas pela qua-lidade apresentada».

Futebol em Cadeira de Rodas “mostrou-se” em Lisboa

A equipa de Futebol em Cadeira de Rodas da APCC participou, a 30 de Setembro, na 3.ª edição do Dia do Desporto Adaptado. A iniciativa decorreu no Parque de Jogos 1.º de Maio (Inatel), em Lisboa, e foi organizada pela Associação Sal-vador. Houve um Peddy Paper Despor-tivo que permitiu apresentar modali-dades que constituem o Desporto Adaptado, como sendo o Boccia, o Basquetebol, o Ciclismo, a Dança em Cadeira de Rodas, Futebol em Cadeira de Rodas Eléctrica, Ginástica, Ténis, Ténis de Mesa e Tiro com Arco. Par-ticiparam 120 pessoas (pessoas com mobilidade reduzida, acompanhantes, atletas e voluntários).

Famílias brincaram no Dragão Brincalhão

No dia 24 de Setembro, a equipa da Ludoteca convidou os colaboradores da APCC a participar com os seus filhos e familiares, dos 6 meses aos 3 anos, na dinâmica da Ludocresce – «Pezinho…Pé…Pezão…Vem brin-car com o Dragão!» A ideia foi proporcionar um final de tarde diferente, promovendo momentos de brincadeira e interação familiar, com muita ternura e alegria. E foi isso que aconteceu com as 23

crianças e os 19 adultos, entre mães, tias, avós e um avô, que passaram por este espaço entre as 17h30 e as 19h30. No final, pediram por mais momentos destes. A equipa está certa de que o momento permanecerá na memória dos participantes.

APCC participou em exposição inclusiva de pintura

Ricardo, Sara e Marcos são os clientes da que participaram no II Festival D’Ar-te, uma organização da APPACDM de Anadia. A iniciativa decorreu a 21 e 22 de Setembro e quis promover um espaço de encontro e de partilha entre diferen-tes grupos artísticos de associações, ins-tituições e companhias que trabalham a reabilitação da pessoa com deficiência. Além de espectáculos de música, dança e teatro, houve uma exposição inclusiva de pintura, na qual a nossa instituição esteve representada.

APCC esteve no III Campus Artístico em Vila do Conde

Clientes da APCC participaram no III Campus Artístico, uma iniciativa da APPC – Associação do Porto de Paralisia Cere-bral que teve lugar na Colónia de Férias da Árvore, Vila do Conde, entre 10 e 16 de Setembro. Durante sete dias, em contexto de resi-dência artística, os participantes puderam contactar com diferentes linguagens artís-ticas. Houve workshops de teatro, clown, pintura, música tecnológica e escrita criati-va. Todo o trabalho desenvolvido teve como ponto de partida o tema «Construtivismo - Pedras no caminho? Guardo-as todas, vou construir um caste-lo», Fernando Pessoa. Paulo Jacob, músi-co, musicoterapeuta e responsável pelos 5.ª Punkada da APCC, foi orientador do workshop Música Tecnológica.

Crianças participam em decoração de muro em Santa Clara-a-Velha

Foi em pleno Dia do Património, assinalado a 28 de Setembro, que crianças da APCC acompanhadas por colegas do projecto «Ecocidadanias» do Agrupamento Eugénio de Castro, participaram na iniciativa «Esgrafitando um mural: à descoberta do património e da matemática», no âmbito das Jorna-das Europeias do Património. O dia começou com uma sessão, no Centro de Estudos Sociais (CES), onde o arquitecto Pedro Providência explicou o que é a esgrafite. Depois do almoço, as crianças visitaram o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha. André e Gui-da foram os guias de uma viagem pela História. Explicaram que, em tempos idos, houve freiras a morar neste mosteiro onde a Rainha D. Isabel também residiu. Apontaram vários espaços: desde o refeitório, aos dormitórios ou à cozinha. Con-taram que em virtude de árvores terem sido cortadas, das margens do Rio Mondego, o rio acabou por aumentar, o que veio a ditar que grande parte da estrutura ficasse submersa pela água. «Quando o rio alagou, as freiras foram morar para Santa Clara-a-Nova», disse André apontando para o outro mosteiro erguido um pouco mais acima. Feita a visita, percorridos os espa-ços marcadamente acessíveis, foi momento de trabalhar. Mas outros, como o João, não prescindiram do rolo de massa e espalhar.

Todos deixaram a sua marca (impressão digital), a fim de que mais tarde possam reconhecer o trabalho por si realizado.

Foi notícia «Jornadas do Património dedicadas à inclusão», in Diário de Coimbra, 25 de Setembro 2012 «À descoberta do património no Mos-teiro de Santa Clara-a-Velha», in Diário As Beiras, 25 de Setembro de 2012 «Coimbra: Crianças começaram deco-ração de mural no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha», in Lusa, 29 de Setem-bro de 2012 «Esgrafitar volta a estar na moda em Santa Clara-a-Velha», in Diário As Bei-ras, 29 de Setembro de 2012

APCC reconheceu competências a 115 formandos em Julho

A APCC realizou, a 11 de Julho, uma cerimónia de entrega de diplo-mas do Centro de Novas Oportu-nidades (CNO) inclusivo. A inicia-tiva decorreu na Quinta da Conra-ria e permitiu a 115 formandos, dos quais 80 com deficiência, verem as suas competências reconhecidas e certificadas. Gonçalo Xufre, presidente da Agência Nacional para a Qualifica-ção e Ensino Profissional, esteve presente. Referindo-se a uma nova fase do programa, comunicou que o CNO da APCC «foi identificado como um dos centros que não pode ficar de fora», uma vez que «trabalha para a inclusão», uma área que definiu como «prioritária». Afirmou que é relevante «dinamizar a qualificação» e «dotar as pessoas com instrumentos para voltar à vida activa». Referiu-se à Agenda Europeia para a Educação de Adultos para sublinhar que um dos três sectores assinalados como prioritário é, efectivamente, o da deficiência. Para o presidente da ANQ o objec-tivo deve passar por «ganhar mais

conhecimentos e qualificação para satisfazer os objectivos de vida». Assim sendo, considera que «o sis-tema tem de estar desenhado para dar resposta a todos». O presidente da APCC destacou, por sua vez, que esta é uma institui-ção que se reinventa a cada dia. Segundo ele, a diferença reside «na falta de oportunidades que cada um tem para se conhecer melhor ou se afirmar socialmente». Levantou a questão de quantas pessoas com talento terão permanecido no ano-nimato em virtude da falta de opor-tunidade a que poderão ter sido sujeitas. Destacou que, apesar de essas pessoas poderem ser diferen-tes social ou fisicamente, foi a sociedade que ficou menos rica por as ter perdido. Na opinião de Antonino Silvestre «o reconheci-mento dos saberes que cada um já adquiriu é formativo, mas sobretu-do transformativo e inclusivo, pelo princípio que encerra de valoriza-ção do indivíduo e do seu conheci-mento».

APCC esteve na Polónia

Depois de em Junho Coimbra ter sido a cidade anfitriã, entre 7 e 12 de Outubro foi a vez de Bielso-Biala, na Polónia, receber um encontro transnacional do projecto Comenius «Culture and Langua-ge Ambassadors». As colaboradoras Anabela Marto e Suzete Azevedo, respectivamente dos departamentos de Desporto e Expres-são Plástica, representaram a APCC . Acompanharam-nas as clientes Bárbara Gomes e Marta Santos, da resposta social CAAAPD – Pré-Profissional. «Gastronomia», «arte» e «desporto»

foram os temas desenvolvidos no

encontro e que lhes permitiram, por

exemplo, uma visita guiada ao campo de

concentração de Auschwitz.

CNO considerado exemplo de boas práticas O Centro de Novas Oportunidades (CNO) Inclusivo da APCC foi identificado, a nível europeu, como exemplo de boas práticas, no que se refere à integração de pessoas com e sem deficiência. «Inclusão ativa dos jovens com deficiência ou problemas de saúde» foi o estudo desenvolvido pela Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound). Analisou a situação de jovens com deficiência ou pro-blemas de saúde em 11 países (Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlan-da, Países Baixos, Polónia, Portugal, Espanha e Reino Unido). O estudo faz referência ao facto do CNO da APCC ser um serviço inclusivo

que se dirige a todos os cidadãos, particularmente aos que têm deficiência e, por

isso, enfrentam barreiras no que se refere à formação e empregabilidade. Consi-

dera que se garantem os direitos dos que têm deficiência e se promove a sensibi-

lização da comunidade. É, ainda, destacado o apoio técnico dado a outras insti-

tuições, no que diz respeito ao reconhecimento e certificação de competências,

circunstância que, segundo eles, permite às pessoas acederem a um CNO que

esteja em maior conformidade com as suas necessidades.

Atletas participaram em Campeonato Nacional de Boccia

A APCC participou, a 24 de Novembro, no Campeonato Nacional de Boccia – Pares e Equipas, Zonas Centro, Sul e Ilhas. A prova, uma organização da PCAND – Paralisia Cerebral, Associação Nacional de Desporto, decorreu em Condeixa-a-Nova. Reuniu cerca de 50 atletas da modalidade, em representação de nove instituições. Teresa Melo, campeã paralímpica de Boccia em 1988, em Seul, e representante da APCC, foi homenageada pela PCAND e Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova.

A APCC realizou a 15 de Novem-bro, na Quinta da Conraria em Cas-telo Viegas, a conferência «Agricultura Social – Redes de Sus-tentabilidade», no âmbito do «II Encontro de Agricultura Social». A conferência teve como objectivo promover a criação de uma rede nacional de agricultura social. Convidados e participantes foram convidados a reflectir sobre as vanta-gens da referida rede, as perspectivas da agricultura social e as competên-cias necessárias para implementação. O «II Encontro de Agricultura

Social» reuniu, em Coimbra, entre 14

e 16 de Novembro, os vários parcei-

ros que se encontram a desenvolver

APCC realizou conferência «Agricultura Social—Redes de Sustentabilidade»

o projecto «Sofieu – Social Farming

in Europe». Além da APCC, parti-

cipam a Cooperativa Sociale Ponte

Verde, de Itália, o University Colle-

ge de Dublin, da Irlanda, a Univer-

sidade de Wageningen e a Ulmus,

dos Países Paixos.

A APCC realizou, a 12 de Novembro, o «Encontro de Voluntariado». Foi objec-tivo da sessão entregar certificados a quem terminou actividade, receber os voluntários que, recentemente, integraram a equipa e apresentar o novo grupo de voluntárias europeias a participar no projecto «Holding Hands With Other Abilities». Anabela Fernandes, voluntária na APCC, iniciou a sessão partilhando a sua experiência na instituição. Seguiram-se Vilma, Sónia, Noémi e Palmira que, des-de Outubro em Portugal, explicaram sobre as motivações que as levaram a que-rer estar seis meses num país que não o de origem. «Impressões Digitais» é o tema para o voluntariado na APCC, em 2012/2013, pelo que todos os que estiveram no encontro foram convidados a deixar a sua impressão digital numa árvore desenhada em papel. O produto final foi uma colorida árvore, à qual se juntarão muitas outras no decorrer do ano.

Impressões Digitais «Não temos consciência disso. Pelo menos não a todo o instante. Mas, a verdade é que cada gesto nosso deixa no outro como que uma impressão digital, que vai revelar muito do que somos, vivemos, concretizamos e sonhamos. Diariamente, vamos distribuindo impressões por muitas pessoas, em muitas circunstân-cias e, assim, deixando aquilo que se poderá apelidar de «marca». Sei que ao dirigir-me a ti te estou a marcar de algum modo. Tu, com a tua (não) reacção, estar-me-ás a marcar também. Resumindo: somos muito daquilo que os que nos rodeiam também são. O voluntariado, na APCC – Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra, é rico em impressões e marcas. Só faz sentido em função das pessoas que o constituem: desde clientes, aos próprios voluntários, a colaboradores e, até, familiares. A ti, que és voluntário da APCC, quero dizer-te que dia após dia, a tua impressão vai ficando cada vez mais definida. A nossa instituição vai tendo muito de ti… A ti, que foste voluntário da APCC, quero dizer-te que deixaste a tua marca junto de nós… A nossa instituição terá sempre um pouco de ti… A ti que foste e a ti que és… Acreditamos que levas muito desta instituição. Também ela

te deixou a sua impressão digital!»

APCC realizou «Encontro de Voluntariado»

«Mundo de Contradições» é uma música que escrita por Paulo Casal reuniu, além do próprio autor, Márcio Reis, Pedro Falcão e Paulo Jesus. São todos clientes da APCC e, acompanhados pelo profes-sor de música Paulo Jacob, venceram a quinta edição do Festival Nacional da Canção para Pessoas com Deficiência. O festival, uma iniciativa da Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadap-tados da Lousã (ARCIL), decorreu a 20 de Outubro, no cineteatro da Lousã. Participaram no concurso outras entida-des vindas de Alverca, Santarém, Guar-da, Gaia, Torres Vedras e Lousã. Os vencedores foram presenteados com uma estadia no Meliá Palácio da Lousã Boutique Hot .

«Mundo de Contradições» venceu Festival da Canção

O cliente da APCC, Mário Carvalho foi galardoado no Concurso Nacional de Pintura, Escultura e Fotografia, uma iniciativa da Associação de Apoio à Pessoa Excepcional do Algarve (APEXA). «Afetos» foi o tema escolhido para esta 5.ª edição. O concurso surgiu no âmbi-to do projecto «Reabilitar Através da Arte» e teve como público-alvo pessoas com necessidades educativas e especiais e/ou deficiência. Na área da fotografia, o concurso esteve aberto à comunidade em geral.

Mário Carvalho premiado em Concurso de Artes Plásticas

A APCC – Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra organizou, entre 29 de Outubro e 2 de Novembro de 2012, o 1.º Encontro Internacional de Sub-16 Futebol em Cadeira de Rodas, no seguimento de um convite que lhe foi dirigido pela FIPFA (Federation International Powerchair Football Association), entida-de financiadora. Foi considerado um projecto pioneiro por oferecer a crianças e jovens, com idades compreendidas entre os 9 e os 16 anos, a oportunidade de praticar o des-porto mais popular do mundo: o futebol e, neste caso concreto, o Futebol em Cadeira de Rodas Eléctrica. Os 20 participantes, provenientes de Inglaterra, Irlanda, Canadá, Brasil, França, Suíça e Portugal, tiveram a possibilidade de, durante sete dias, contactar e prati-car Futebol em Cadeira de Rodas Eléctrica, num encontro que lhes permitiu uma experiência social e cultural marcadamente relevante. Do programa consta-ram diversos momentos desportivos e culturais, possíveis na sequência de pro-tocolos estabelecidos com parceiros locais.

APCC promoveu 1ºEncontro Internacional Sub-16

APCC: a única equipa de Futebol em Cadeira de Rodas Eléctrica de Por-tugal Única no país, a equipa de Futebol em Cadeira de Rodas Eléctrica da APCC é, actualmente, constituída por sete jogadores e dois treinadores. O início do Futebol em Cadeira de Rodas Eléctrica, no seio desta instituição, data de inícios de 2003, quando uma equipa da Federação Francesa foi convida-da a deslocar-se a Coimbra para demonstrar a modalidade. Em Novembro de 2005, a APCC realizou o 1.º Encontro Internacional de Futebol em Cadeira de Rodas. Representou, posteriormente, Portugal nas duas Taças do Mundo até hoje realizadas e que tiveram lugar em Tóquio (2007) e em Paris (2011). A APCC tem como missão promover a inclusão da pessoa com deficiência e

incapacidade. Defende, por isso, a prática da modalidade e trabalha em prol da

sua divulgação e desenvolvimento.

Suzete Azevedo e Marcos Henrique, respectivamente colaboradora e cliente da APCC , foram os convida-dos do «Chá das Seis» que decorreu a 27 de Novembro, no Centro de Rea-bilitação. «Além das Evidências» foi o tema

escolhido para uma sessão em que se

abordou os primeiros dias da colabo-

radora na instituição, a arte como

forma de expressão, assim como a

amizade e o sentido da palavra

«inclusão».

Suzete Azevedo e Marcos Henrique foram convidados do «Chá das Seis»

A 17 de Outubro, a APCC organizou, na Quinta da Conraria, a iniciativa «Idoso Activo» que envolveu um total de 25 idosos. A «Idoso Activo» surgiu na sequência do Plano de Actividades, para 2012, da Comissão Social da Freguesia de Caste-lo Viegas. A APCC integra a referida comissão e, por isso, coube-lhe a orga-nização da iniciativa. Envolver o maior número possível de idosos foi o objec-tivo . Durante a manhã, a Casa do Forno recebeu ateliês onde, por exemplo, foram confeccionados doces e realizados porta-chaves. Houve um passeio pela Quinta Pedagógica que foi seguido de almoço. À tarde, houve um momento musical. Formadora e formandas do Cen-tro de Emprego e Formação Profissional de Coimbra, Quinta do Carmo, marca-ram presença no evento.

«Idoso Activo» levou séniores à Quinta da Conraria

A APCC foi convidada a participar nas «Jornadas do Dia Internacional da Pes-soa com Deficiência». A iniciativa decorreu a 3 de Dezembro no Auditório do Centro Cultural de Penacova. De acordo com a temática «Combate aos Maus Tratos na Deficiência», falou-se de assuntos como «crescimento, medo e preconceito», «direitos humanos e redes de suporte» e «sonhos e tabus». Teresa Paiva, membro da direcção da APCC, foi a moderadora do painel «direitos e redes de suporte», no qual António Marques, cliente da APCC e cam-peão paralímpico de Boccia, deu o seu «testemunho de vida». As «Jornadas do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência» foram uma orga-nização da Rede Social de Penacova.

Jornadas assinalaram Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

Os 5.ª Punkada, acompanhados pelo professor Paulo Jacob, e Suzete Azeve-do, professora de Expressão Plástica, foram formadores no «Seman’Arte». Clientes e professores representaram, assim, a APCC – Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra num projecto que decorreu em Vila de Riachos, perto de Torres Novas, entre 03 e 07 de Dezem-bro. Tratou-se de uma iniciativa da Unicrisa-no – União dos Centros de Recuperação Infantil, do distrito de Santarém, que foi financiada pelo INR – Instituto Nacional para a Reabilitação. Este projecto permitiu a realização de acções de formação em áreas como tea-tro, dança, música, pintura e clown. Teve como público-alvo pessoas com e sem deficiência com interesse nas áreas abor-dadas. Quis potenciar o universo criati-vo, assim como o desenvolvimento pro-fissional, pessoal e social.

APCC esteve no «Seman´Arte»

A APCC apresentou a 19 de Dezembro, o projecto «Reconstruir Memórias Intergeracionais». A iniciativa envolveu crianças, jovens e adultos, bem como clientes do Centro de Actividades Ocupacionais da APCC (CAO) e séniores do Ateneu de Coimbra. Consciente da escassez de brinquedos adequados a crianças com deficiência ou incapacidade, a APCC – Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra desenvol-veu este projecto, que foi cofinanciado pelo programa de financiamento do Ins-tituto Nacional para a Reabilitação (INR, I.P.) às organizações não-governamentais. Ao envolver pessoas de diferentes gerações com e sem deficiência, nomeada-mente crianças, jovens e seniores - muitos dos quais voluntários na instituição, o «Reconstruir Memórias Intergeracionais» partiu do levantamento das memórias que cada um tem no que diz respeito a brinquedos e jogos. Neste processo, a instituição contou também com a colaboração de utentes do Hospital Sobral Cid. Procedeu-se, depois, à reconstrução e adaptação, consoante a especificidade do público-alvo. Com esta iniciativa, a Oficina do Brinquedo quis produzir brinquedos sensoriais e brinquedos adaptados dirigidos a crianças com paralisia cerebral, doenças neu-rológicas afins, baixa visão e multideficiência. Para a APCC, o «Reconstruir Memórias Intergeracionais» foi uma oportunidade inovadora, na medida em que permitiu a diferentes gerações colaborar na elabo-ração de uma resposta cívica e socialmente única. A instituição considera, ainda, que o projecto proporcionou a igualdade de oportunidades a crianças com e sem deficiência. Além dos brinquedos, realizou-se um portefólio do material, com fichas técnicas e manual de formação. Todos os produtos serão disponibilizados na base de dados em www.tambemquerobrincar.org.

APCC reconstruiu memórias intergeracionais

A Oficina do Brinquedo: serviço aberto à comunidade A Oficina do Brinquedo é um serviço da APCC que se dirige a crianças e jovens com necessidades educativas especiais e, por conseguinte, às famílias e comuni-dades socioeducativas carenciadas. Tem um vasto espólio de recursos lúdicos, lúdico-pedagógicos e de estimulação aberto à comunidade. A Oficina do Brinquedo Adaptado e a Oficina da Baixa Visão surgiram com o objectivo de dar uma resposta específica à população com paralisia cerebral, doenças neurológicas afins, baixa visão e multideficiência. Regra geral, estas crianças encontram-se privadas de vivências lúdicas resultantes do facto de não brincarem ou de o fazerem pouco tanto em contexto familiar, como educativo. A escassez de material lúdico adequado a estas crianças leva a que a APCC apos-te na área e, consecutivamente, na adaptação ou construção de materiais lúdicos e pedagógicos. Está disponível um sistema de requisição aberto a todas as crian-ças com necessidades educativas especiais.

No ano lectivo de 2011/2012, surgiu o projecto «Eco-cidadania» uma iniciativa de três professoras do agrupamento de escolas Eugénio de Castro que pretende promover uma consciência cívica. A APCC juntou-se ao projecto em Março de 2012, na sequência da iniciativa «Estádio para todos». Em Maio do mesmo ano, membros da equipa de Semi-Internato deslocaram-se à Escola Básica da Solum para abordar o tema da «Multideficiência» numa sessão dirigida a pais. Seguiu-se, em Setembro, a iniciativa «Esgrafitando um mural». Em Outubro,

começou um conjunto de visitas às instalações do Centro de Reabilitação, atra-

vés do qual é permitido aos alunos do agrupamento interagir com o público-

alvo da APCC.

Eco-cidadania promove interacção

A APCC realizou, entre 10 e 14 de Dezem-bro, o curso nível I de «Hipoterapia / Equi-tação Terapêutica», tendo o mesmo decor-rido no Centro Hípico da Quinta da Conra-ria. Com duração de 40 horas, o curso quis formar acompanhantes qualificados em actividades equestres com objectivos tera-pêuticos, educativos, desportivos e de lazer, cujo público-alvo seja a pessoa com deficiência. Do programa constaram conteúdos como conhecimentos equestres, noções de actividades adaptadas e conhecimentos mais gerais, tais como teoria sobre a comunicação, desenvolvimento da criança e do adolescente.

Curso de Hipoterapia decorreu em Dezembro

A APCC recebeu, a 26 de Outubro, a visita de um grupo de formandos do Hospital do Sobral Cid. A oportuni-dade permitiu-lhes, em visita ao Cen-tro de Reabilitação, conhecer a dinâ-mica de respostas como Psicologia, Desporto, Expressão Plástica, Fisiote-rapia, Voluntariado, Projectos, Edu-cação e Oficina do Brinquedo. A iniciativa foi desenvolvida pela área da formação profissional, a fim de os sensibilizar para o tema da «Igualdade de Oportunidades». Contactaram, assim, com pessoas com deficiência e incapa-cidade e/ou em situação de desvantagem no sentido de perceberem quais os mecanismos de integração. Participaram 38 formandos e 10 técnicos. O balanço foi bastante positivo, tal

como foi demonstrado via e-mail: «a oportunidade de conhecer diversas valên-

cias que compõem a instituição foi para nós muito gratificante, dando uma res-

posta eficaz ao objectivo central da visita: sensibilizar para a reabilitação e inclu-

são social das pessoas com paralisia cerebral. O feedback dado pelo grupo foi

muito positivo, salientando a envolvência de todos os funcionários e clientes da

APCC e a promoção de um trabalho de excelência».

«Igualdade de Oportunidades» motivou visita à APCC

APCC distinguida em gala da OCC

A APCC – Associação de Parali-

sia Cerebral de Coimbra foi uma

das instituições homenageadas

pela Orquestra Clássica do Cen-

tro (OCC), a 13 de Dezembro,

no âmbito de uma gala comemo-

rativa do 11.º aniversário da

OCC. Quis a iniciativa homena-

gear outras personalidades e insti-

tuições.

O Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI) da APCC foi criado, a 22 de Novembro de 2012, no seguimento de uma proposta de melhoria do grupo de acção «Promoção e Marketing». O GCI veio assim substituir o Gabinete de Imprensa instituído em Abril de 2011. Pre-tende dar uma resposta alargada no que à comunicação se refere. É, então, responsável pela gestão do processo de comu-nicação, promoção e imagem da instituição. Reportando directamente ao presi-dente da Direcção, trata-se de uma estrutura de apoio ao desenvolvimento e divulgação da actividade institucional. Tem como missão contribuir para a melhoria contínua e desenvolvimento da organização, através da gestão da comunicação, da promoção da identidade e imagem, interna e externamente. Suzete Azevedo, coordenadora do GCI, assume funções de design e produção gráfica, Carina Leal de assessoria de imprensa e Gonçalo Simões de Web Develop-ment e Multimédia. Funcionando no Centro de Reabilitação da APCC, o GCI apresentou já um

conjunto de propostas de melhoria. A título exemplificativo, destaque para o

novo site institucional, em desenvolvimento.

GCI, uma proposta de melhoria

A direcção da APCC apresentou os resultados relativos à satisfação dos clientes e colaboradores, assim como à avaliação de desempenho, no período entre 2009 e 2011. Falou-se, ainda, de objectivos estabelecidos para o mesmo período e respectivos resultados. No que à satisfação dos clientes se refere registou-se um aumento de 91% para 99%. Os clientes mostraram-se mais satisfeitos em relação a: condições da insti-tuição e respeito e simpatia dos colaboradores (2009); condições físicas, respeito e simpatia dos colaboradores e acompanhamento prestado pelas equipas (2010); respeito e simpatia dos colaboradores e acompanhamento prestado pelas equi-pas (2011). Os pontos assinalados como de menor satisfação foram: transportes, alimentação e envolvimento no planeamento das actividades (2009); alimentação e envolvimento (2010); envolvimento (2011). A satisfação dos colaboradores aumentou de 83% para 89%. Os colaboradores mostraram-se mais satisfeitos em relação a: contributo, conhecimento de nor-mas e regras e a condições físicas e sustentabilidade da instituição (2009); contri-buto, conhecimento de normas e regras e prestígio e sustentabilidade da institui-ção (2010); contributo, forma como autoavaliam o seu desempenho e prestígio e sustentabilidade da instituição (2011). Os colaboradores mostraram-se menos satisfeitos em relação a: oportunidades de formação contínua, realização pessoal e profissional e colaboração entre colaboradores (2009); oportunidades de for-mação contínua, realização pessoal e profissional e colaboração entre colabora-dores (2010); oportunidades de formação contínua e gestão e organização do sector de trabalho (2011). O sistema de avaliação de desempenho por objectivos foi implementado na Resposta Social Centro de Formação, em 2009. Em 2010, alargou-se a avaliação de desempenho a toda a instituição, o que levou a que se procurasse uma definição mais rigorosa e ambiciosa dos objectivos.

APCC apresentou resultados

Em destaque

Eixos estratégicos, entre 2009 e 2011 Sustentabilidade, competitividade e inovação foram definidos como eixos estra-tégicos para o período entre 2009 e 2011. Neste sentido, a APCC definiu como principais objectivos os seguintes: alargamento da certificação ISO 9001; certifi-cação EQUASS nível I; candidatura ao nível II do EQUASS, correspondente à excelência; implementação do «Referencial Qualidade Vida»; aumento da forma-ção de activos; e criação do Lar Integrado, com conclusão prevista para 2013. Enquanto pontos fortes, destaque para: resultados cada vez mais positivos em relação ao grau de concretização dos Planos Individuais dos clientes; intensifica-ção de acções de planeamento e controlo; crescente envolvimento de todos na definição de objectivos; e melhoria do nível de satisfação de clientes e colabora-dores. Por outro lado, identificaram-se como aspectos a melhorar: a comunicação e divulgação de resultados; o envolvimento de todos no planeamento estratégico; a informação sobre as actividades organizacionais a todas as partes interessadas.

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O departamento de Educação Física e Desporto quis, em 2012, dar continuida-de ao trabalho desenvolvido ao longo dos anos em prol da qualidade de vida dos clientes. Dá, por isso, resposta a clientes de várias respostas socais (CAO, Reabilitação, CAAAPD) e pretende trabalhar no sentido da melhoria contínua dos serviços prestados. O departamento conta com a colaboração diária de três professores de educação física, um monitor de desporto e dois auxiliares. Há ainda a colaboração pontual de outros colaboradores, quer em treinos, quer em campeonatos. Durante o ano de 2012, o departamento envolveu cerca de 126 clientes através das seguintes actividades: natação e boccia (iniciação e de competição), activida-de motora adaptada, e expressão físico-motora. Iniciou a avaliação de clientes para, em 2013, desenvolver a actividade de tricicleta. Foi neste sentido que três técnicos da APCC participaram num curso de treinadores da modalidade. A competição e o desporto de alto rendimento fazem desde há muitos anos par-te do plano de actividades deste departamento. Durante 2012, a APCC manteve o protocolo com as associações nacionais responsáveis pelas áreas de deficiên-cia, nomeadamente Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Inte-lectual (ANDDI), Paralisia Cerebral Associação Nacional de Desporto (PCAND) e Associação Nacional de Deporto para Deficientes (ANDDEMOT), através da inscrição de atletas nas modalidades de boccia e natação.

Participações|Boccia

Atletas inscritos na PCAND 20

Estágios 3

Campeonatos 5

Participações Internacionais 1, nos Jogos Europeus da Juventude, onde Bernardo Lopes alcançou medalha de ouro

Medalhas nacionais 8

O departamento de Desporto em 2012

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Simultaneamente às actividades regulares e, no sentido de dar maior visibilidade à APCC e ao desporto adaptado, o departamento realiza acções de demostração. Durante 2012, foi convidada a participar em 7 demonstrações de boccia em diversas escolas secundárias da zona centro. Participou, ainda, no XXIV Acampamento Nacional, em Viseu, tendo mobiliza-do um total de 11 clientes, e num baptismo de mergulho, em parceria com a Associação Cometa, nas Berlengas, com 3 clientes com deficiência motora. O departamento propôs que, em 2012, o mês de Julho fosse destinado à dinami-zação de actividades recreativas com os clientes que durante o ano participam nas actividades regulares (CAO, CAAAPD e alguns da Reabilitação). Deste modo, foi feita uma caminhada na cidade de Coimbra com cerca de 62 clientes e uma deslocação à Praia Fluvial das Torres de Mondego com cerca de 54 clientes.

Participações | Natação

Atletas inscritos na ANDDI e ANDDEMOT

10

Campeonatos / Torneios 8

Medalhas 28

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No ano lectivo de 2011/2012, a Quinta Pedagógica promoveu actividades lúdi-

co-pedagógicas para os clientes do Centro de Actividades Ocupacionais (CAO)

e da Unidade de Reabilitação de Deficientes Profundos (URDP) da APCC, ten-

do também recebido grupos de alunos, de escolas e instituições vindos de vários

pontos do país.

A equipa pedagógica programou e realizou visitas de estudo à quinta, tendo em

conta o grupo etário dos alunos e a solicitação das escolas. Os alunos desfruta-

ram do espaço rural observando todas as tarefas inerentes à vida de uma quinta:

sementeiras, plantações, rega e colheita.

Durante este ano lectivo decorreram os seguintes ateliês:

«quintapontocome» (este atelier sensibiliza para a importância de uma alimenta-

ção saudável, dando a conhecer diversos ingredientes, utensílios utilizados e o

processo de transformação dos alimentos); «Do grão ao pão» (as crianças ao

confeccionar o pão ficaram a conhecer as técnicas, os processos e as diversas

fases do fabrico do pão: colher o milho, desfolhar, malhar, moer, peneirar,

amassar, cozer, saborear); «Cinchos e francelas» (nesta oficina de queijo, as

crianças conheceram o fabrico artesanal de queijo fresco em todas as fases:

ordenhar, pasteurizar, coagular, cortar de coalhada, encinchar, prensar, salgar)

«Sopa biológica» (neste ateliê, as crianças confeccionaram uma sopa biológica

acompanhando todo o processo: colher os legumes, lavar, cortar, misturar de

ingredientes e temperos, cozer); «Faz-te à pista…» (os visitantes participaram em

jogos de orientação utilizando diversos meios, nomeadamente mapas, símbolos,

sons, cores. A surpresa e a curiosidade são o mote para a busca do objectivo

final); «Sementinh@cresce» (as crianças descobriram a natureza, respeitando-a e

A Quinta Pedagógica em 2012

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envolvendo-se em actividades diversas: sementeira, germinação, plantação, rega,

monda, colheita) «Construção de espantalhos» (estimulando a criatividade e a

imaginação os participantes construíram espantalhos com materiais reciclados

que colocaram na horta da quinta); «Re-Cria» (as crianças tiveram a oportunida-

de de reutilizar materiais construindo brinquedos e pequenas figuras. Esteve

sempre presente a política dos 4R´s); «Reduz, Reutiliza, Recicla e Restaura»

como (alerta para as questões ambientais e para a necessidade de uma melhor

gestão de recursos) «A passo, a trote, a galope» (as crianças participaram nas

diversas tarefas relacionadas com o mundo do cavalo: limpar, aparelhar, alimen-

tar, acariciar, montar o cavalo).

A Quinta Pedagógica desenvolveu actividades que pretenderam assinalar datas e

festas específicas do calendário («Feira das Colheitas», «Semana Verde», «Semana

das Energias», «Festa da Criança»), sempre atendendo às solicitações dos estabe-

lecimentos de ensino. Nestas actividades também participaram clientes. A Quin-

ta Pedagógica desenvolveu outras actividades de carácter cultural e pedagógico,

de acordo com o plano anual de actividades, entre as quais o Campo de Férias

«O Caracol». Organização ainda, festas infantis de aniversário, quando solicita-

das pelos familiares e/ou pelas escolas, Festas de Natal e de Carnaval.

* valores aproximados

Quinta Pedagógica | Números*

Crianças envolvidas (externas à institui-ção)

2196

Escolas envolvidas 59

Workshops desenvolvidos (com outras entidades)

115

Participantes do Campo de Férias “O Caracol”

77

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O departamento de música da APCC desenvolve um conjunto de intervenções que têm como objectivo a satisfação e a melhoria da qualidade de vida dos clien-tes. Por isso, tem actividades musicais que se coadunam com os interesses e necessidades do público-alvo. O trabalho do departamento de música rege-se por linhas orientadoras que têm que ver com intervenção pedagógica, interven-ção terapêutica e intervenção lúdico-terapêutica. Na intervenção pedagógica são utilizadas técnicas de adaptação para facilitar e maximizar a aprendizagem musical. Tem como objectivo permitir a aquisição de conteúdos e competências musicais, assim como facilitar o acesso a instrumen-tos e à actividade musical. A intervenção terapêutica procura desenvolver o potencial do cliente, em domí-nios como: cognitivo, sensório-motor, comunicação, psico-emocional. Na intervenção lúdico-terapêutica, a música é utilizada como forma de expres-são pessoal e colectiva. O cliente é integrado num processo de construção musi-cal, em que a improvisação se assume como uma das técnicas utilizadas.

Departamento de música

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O departamento de música da APCC é constituído por três técnicos que dão resposta a clientes do Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) e Semi-Internato. São Paulo Jacob, Tiago Silva e Ana Raimundo. Paulo Jacob coordena o departamento, além de desenvolver actividade na área da musicoterapia, expressão e educação musical adaptadas. Uma das actividades que dinamiza é a de «Tecnologia e Música» que visa facilitar o acesso à música de clientes com maior limitação motora. Esse acesso concretiza-se através do recurso ao computador, interfaces e softwares. É ainda responsável pelos 5.ª Pun-kada, grupo musical com bastante visibilidade que trabalha os estilos pop e rock. Tiago Silva desenvolve uma actividade de percurssão designada Grupo de Bom-bos Semp’ABombar. Este grupo pretende, também, promover a integração de clientes do CAO através de experiências rítmicas que têm por base a cultura musical popular e tradicional. Ana Raimundo dinamiza o Grupo de Cantares que, também, trabalha a música popular e tradicional. Além destas actividades, o departamento participa em acções de sensibilização para a inclusão, nomeadamente em ateliers de música para crianças em idade escolar. São iniciativas que se integram no programa da Quinta Pedagógica, nas quais marcam presença os 5.ª Punkada. Trata-se de momentos em que a música se assume como partilha e elemento mediador na comunicação entre pessoas com e sem deficiência. De assinalar a participação na 5.ª edição do Festival Nacional da Canção para a Pessoa com Deficiência, que decorreu na Lousã, da qual saiu vencedor o grupo da APCC com a música «Mundo de Contradições».

Apresentações no exterior | 2012 em números Grupo de Bombos: 8 5.ª Punkada: 8 Grupo de Cantares: 3

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No âmbito da Formação para a Inovação e Gestão, foram desenvolvidas acções

de formação ao longo de 2012, tendo as mesmas envolvido diversos colabora-

dores da APCC. Abordaram-se temas como: planos individuais dos clientes;

competências para a prestação de cuidados formais de qualidade; Língua Ges-

tual Portuguesa; gestão de conflitos; higiene e segurança no trabalho; dislexia e

classificação internacional de funcionalidades; relações interpessoais.

«Planos Individuais dos Clientes»

Objectivo: Dotar os participantes de competências e conhecimentos necessá-

rios à devida utilização de metodologias que permitam o efeito demonstrativo

nas áreas da Habilitação e da Reabilitação. Pretende garantir a elaboração correc-

ta e rigorosa dos Planos Individuais dos Clientes, defendendo o próprio envolvi-

mento dos clientes.

Formandos envolvidos: 30

«Competências para a Prestação de Cuidados Formais de Qualidade»

Objectivo: actualizar e aperfeiçoar as competências no sentido da continuidade

de um serviço de excelência.

Conteúdos: assertividade, comunicação, gestão de stress, posicionamentos e

transferências, primeiros socorros, higiene e segurança alimentar, actividades no

recreio, ética profissional, enquadramento teórico de patologias paralisia cere-

bral, doenças degenerativas, espinha bífida e deficiências adquiridas.

Formandos envolvidos: 21

«Língua Gestual Portuguesa»

Objectivo: adquirir competências linguísticas e psicolinguísticas em Língua

Gestual Portuguesa (LGP), de forma a facilitar a compreensão, permitindo que

os clientes usufruam dos seus direitos e se sintam integrados na sociedade.

Formandos envolvidos: 16

FIG - Formação para a Inovação e Gestão

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«Gestão de Conflitos»

Objectivo: saber como construir relações de confiança com os clientes e como

identificar estratégias adequadas para a resolução de eventuais conflitos.

Formandos envolvidos:

Número de horas da Formação: 17

Higiene e Segurança no Trabalho»

Objectivo: sensibilizar sobre a higiene e segurança no trabalho, habilitando

para a utilização de conceitos apreendidos de uma forma construtiva e preventi-

va em situações reais do quotidiano profissional de acordo com as normas

legais.

Formandos envolvidos: 23

«Dislexia e Classificação Internacional de Funcionalidades»

Objectivo: actualização de conhecimentos/competências teóricas e práticas, no

âmbito de critérios de diferenciação e de operacionalização que contribuam para

a autonomia do cliente.

Formandos envolvidos: 92

«Relações Interpessoais»

Objectivo: desenvolvimento de comportamentos que permitam comunicar efi-

cazmente e contribuir para um bom clima organizacional e para o bem-estar dos

clientes.

Formandos envolvidos: 18

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Da APCC fazem parte todos aqueles que ousaram (ousam) dar um pouco do

seu tempo em prol da pessoa com deficiência e/ou incapacidade. E têm sido

muitos a fazê-lo.

A APCC percebeu, junto de técnicos e clientes, quais as áreas onde o voluntário

poderia ajudar. Foi, assim, criado um programa de voluntariado social, com

áreas específicas de actividade designado “Vontades Solidárias”.

O voluntário é, para a APCC, alguém que tem no seu íntimo o desejo de ser útil.

É alguém que comprova que «ser solidário é, efectivamente, bom».

Os candidatos a voluntários chegam à APCC porque conhecem a instituição ou

porque amigos ou familiares lhes falaram dela. Há entidades que encaminham

potenciais voluntários, como é o caso do Banco de Voluntariado da Câmara

Municipal de Coimbra, do Núcleo de Estudantes da Faculdade de Psicologia e

de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e do Etcetera, do Institu-

to Universitário Justiça e Paz, através de protocolos previamente estabelecidos.

O candidato a voluntário tem, num primeiro momento, de preencher uma ficha

de inscrição, em contexto de entrevista. O processo é submetido à direcção e,

quando aprovado, o voluntário é integrado. Após duas semanas de experiência,

APCC e voluntário assinam um compromisso de prestação de actividade de

voluntariado que, quando cessada, dá direito a um certificado de participação.

As actividades em que é permitido ao voluntário apoiar o profissional e o clien-

te, são diversas, nomeadamente: hidroterapia, hipoterapia, zarabatana, refeitó-

rio/recreio, residência Eça de Queirós, residência Quinta da Conraria, Quinta

Pedagógica “O Caracol”, Expressão, Ludoteca, Oficina do Brinquedo, Jardim

de Infância, Escola Básica e Desporto. Em 2012, surgiram novas possibilidades,

nomeadamente: Conservatório de Música; tricicleta; «Estou aqui, estou a ir

embora». Semanalmente é realizado e distribuído por voluntários e coordenado-

res de respostas sociais um programa no qual se pode consultar a escala dos

Voluntariado: do nacional ao europeu | 2012

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A APCC recebe também voluntários europeus, através do Serviço Voluntário

Europeu, nomeadamente do projecto «Holding Hands With Other Abilities».

Até ao final de 2012, recebeu um total de 28 voluntários vindos de países como

Itália, Grécia, Alemanha, Hungria, Estónia, Letónia, Áustria, Turquia e Espanha.

A APCC é, também, organização de envio de voluntários portugueses para

outros países, tendo até à data enviado jovens para Espanha, Grécia, Bélgica,

Luxemburgo e Roménia.

Seja no voluntariado nacional, seja no voluntariado europeu, em 2012 chegaram

à APCC mais de 100 pessoas com o objectivo de ajudar. São jovens e adultos, a

grande maioria estudantes universitários. Há estudantes do ensino secundário (a

partir dos 17 anos), pessoas que procuram emprego, desempregados, emprega-

dos e reformados.

Voluntariado | 2012 em números

Inscritos na bolsa nacional: 125

Serviço Voluntário Europeu

- Portugueses enviados para a Europa: 4 (entre Bélgica, Luxemburgo e Roménia)

- Contactos recebidos de estrangeiros: 241

- Projectos, com duração de 6 meses, desenvolvidos: 2

- Total de voluntários europeus recebidos: 8

Actividades que constam de programa semanal: 16

«Chá das Seis»: 4

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A necessidade de estudar e criar novas soluções através de projectos na história da APCC como solução estratégica no sentido de desenvolver a qualidade dos serviços e de assegurar a sustentabilidade das diversas respostas sociais. O Gabinete de Projectos funciona desde 1994 e trabalha tendo por base a multi-disciplinaridade. Recorre por isso a empresas, universidades, instituições e outros públicos-alvo para estabelecer parcerias. É de destacar o trabalho desen-volvido no âmbito internacional, o qual se considera que tem vindo a acrescen-tar valor, dada a transferência de conhecimentos e de práticas de sucesso. Os projectos desenvolvidos abrangem diversas áreas, nomeadamente Cultura, Aprendizagem ao Longo da Vida, Reabilitação, Diversidade, Inclusão Social, Emprego, Formação, Desporto, Agricultura, Cidadania, entre outros. Em 2012, o Gabinete de Projectos desenvolveu os seguintes projectos: escuta e envolvimento de partes interessadas, no seguimento do projecto Symbiosis, con-cretizado entre 2008 e 2010; Social Business In Progress; Culture and Language Ambas-sadors, do programa Comenius; Let Me Be Me, do Programa Leonardo Da Vinci; Be Inspired, programa Leonardo da Vinci; Improving Senior and Intergenerational Learning Methods and Curricula as Workforce in Community Projects for Disabled | Together, pro-grama Grundvitg; Promoting Adult Education in Mental Health, programa Grundtvig; Social Farming and Inclusion in Europe, programa Leonardo Da Vinci, Parcerias de Aprendizagem; DIANA – Disability in Sustainable Agriculture, Projecto Leonardo Desenvolvimento de Inovação; Formação Profissional Inicial, Projecto Leonardo Mobilidade; Reconstruir Memórias Intergeracionais, programa de financiamento do INR às ONG. Social Business in Progress Pretende combinar a experiência de diferentes parceiros e partes interessadas no sentido de criar iniciativas replicáveis (que actuem no âmbito dos modelos de negócio social, empreendedorismo social ou negócio inclusivo) que contribuam para a empregabilidade de pessoas com deficiência e vulneráveis. Cada parceiro (Portugal, Espanha, Reino Unido e Polónia) envolvido irá implementar dois projectos. Culture and Language Ambassadors Pretende sensibilizar para a questão da diversidade cultural, potenciar o desen-volvimento de competências necessárias a uma cidadania europeia activa e pro-mover parcerias entre escolas de diferentes países (Portugal, Espanha, Turquia e Polónia). Let me be me Visa proporcionar ferramentas a empregadores, formadores e pessoas de apoio para combater o assédio moral a pessoas com deficiência no local de trabalho. São cinco países: Espanha, Alemanha, Irlanda do Norte, Irlanda e Portugal.

Gabinete de Projectos | 2012

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Be Inspired Visa promover o espírito empresarial e o empreendedorismo em adultos com deficiência ou dificuldades de aprendizagem, através da adaptação de design. São países parceiros Portugal, Espanha, Itália, Finlândia, Irlanda e Reino Unido. Improving Senior and Intergenerational Learning Methods and Curricula as Workforce in Community Projects for Disabled | Together Tem como objectivo estudar e partilhar «boas práticas» em termos de métodos de aprendizagem, currículos e matérias de apoio a pessoas de diferentes gerações interagindo em projectos comunitários que tenham que ver com pessoas com deficiência. São parceiros Portugal, Espanha, Reino Unido e Holanda. Promoting Adult Education in Mental Health Formar os profissionais que trabalham com pessoas que manifestam problemas do foro psiquiátrico, através de acções de formação, da metodologia de reconhe-cimento, validação e certificação de competências (RVCC) e de materiais educa-tivos. O projecto pretende responder à falta de competências dos profissionais e à inexistência de modelos educacionais dirigidos a pessoas com doença mental. São países parceiros: Portugal, Grécia, Roménia e Itália. Social Farming and Inclusion in Europe Aborda o tema da Agricultura Social na Europa no sentido de criar benefícios em sectores como Saúde, Social, Educação, Meio Ambiente e Economia. Pre-tende ter impacto positivo nas pessoas e na sociedade. Na Europa, a agricultura social é utilizada como ferramenta terapêutica para proporcionar saúde, serviços de apoio social ou educacional a grupos vulneráveis. Tem demonstrado benefí-cios sociais, económicos e ambientais. DIANA – Disability in Sustainable Agriculture Criar uma nova abordagem na formação, com novos conteúdos, métodos e pro-cedimentos. Dirige-se a profissionais que trabalham com pessoas com deficiên-cia na área da agricultura. Pretende juntar os contributos da área social, pedagó-gica e da psicologia com os da agricultura. Formação Profissional Inicial Estágio de Formação Profissional inicial, durante duas semanas, para um grupo de oito jovens e dois técnicos do Myerscough College, em 2013, na APCC. Reconstruir Memórias Intergeracionais Incluir pessoas com e sem deficiência, de diferentes gerações, na Oficina do Brinquedo da APCC, com o objectivo de desenvolver um trabalho que parta do levantamento de memórias relacionadas com os brinquedos e jogos para, poste-rior, recriação

Em destaque

Agradecimento