retrospectiva 2012 - deputado sargento amauri soares

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1 Deputado Estadual Sargento Amauri Soares Boas Festas! E um Feliz 2013! Tribuna do Praça DEZEMBRO DE 2012 / JANEIRO 2013 www.sargentosoares.com.br Imbuia (Ocotea Porosa) Árvore símbolo do Estado de SC

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Retrospectiva do mandato de 2012 do Deputado Sargento Amauri Soares

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Page 1: Retrospectiva 2012 - Deputado Sargento Amauri Soares

1Deputado Estadual

Sargento Amauri Soares

Boas Festas!E um Feliz 2013!

Tribuna do PraçaDEZEMBRO DE 2012 / JANEIRO 2013

www.sargentosoares.com.br

Imbuia (Ocotea Porosa)Árvore símbolo do Estado de SC

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Os ataques a ônibus e a forças policiais, ocorri-dos em Santa Catarina durante o mês de no-vembro, foi tema de pronuciamento do deputado Sargento Soares:”É um fenômeno novo, que não deve ter sua gravidade minimizada”. Assista no Youtube: http://youtu.be/p2ZfF9WzbyE

VÍDEO

Decisão do Pleno do Tribunal de Con-tas (TCE-SC) aprovou pedido do deputado Sargento Amauri Soares para promo-ver auditoria a fim de investigar as 100 maiores empresas devedoras do fisco estadual, levantando informações sobre o montante da dívida e a existência de parcelamento e repactuação. A delibera-ção foi publicada no “Diário Oficial” no dia 18 de maio. O requerimento do deputado foi aprovado pelo Plenário da Assembleia Legislativa no dia 16 de fevereiro.

Em maio do ano passado foi enca-minhado um pedido de informação, aprovado na Assembleia Legislativa, à Secretaria da Fazenda solicitando as mesmas informações ao governo. Na época, o Executivo se negou a respon-der com o argumento de que a adminis-tração tributária não pode divulgar em veículo de comunicação o nome dos contribuintes em débito, mesmo que o

pedido tenha partido do Parlamento.O objetivo da investigação, segundo

o deputado, é descobrir o quanto está sendo devido - e por quem - ao Estado, já que o governo “está sempre recla-mando que não tem dinheiro para pa-gar salários e fazer investimentos em saúde, educação e segurança pública”. A auditoria do TCE também vai inves-tigar quais devedores estão pagando suas dívidas com o Estado através de precatórios.

TCE investiga devedoresTRANSPARÊNCIA

Tribunal acatou pedido do deputado para auditoria

Objetivo é descobrir quem está devendo ao Estado

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O Corpo de Bombeiros no Estado foi um dos temais mais tratados pelo deputado Sargento Amauri Soares du-rante esse todo o ano de 2012. Com a proposta de emenda à Constituição, de iniciativa de vários parlamentares, que transfere poderes de polícia, típicos de uma instituição pública, para o chama-do “Bombeiro Voluntário”, o deputado passou a agir para impedir esse proces-so de privatização do serviço público. Na Comissão de Constituição e Justiça, como relator da matéria, o deputado apresentou parecer contrário à PEC nº 01/2012.

Em Plenário, a PEC foi aprovada, no limite, com 24 votos favoráveis, três contrários e duas abstenções, em julho. Sargento Soares foi um dos parlamen-tares que votaram contra. Para a PEC ser aprovada, eram necessários pelo menos 24 votos favoráveis.

O texto foi aprovado com emenda que limita a realização de convênios das prefeituras apenas com bombeiros voluntários criados até maio de 2012.

A votação da PEC foi acompanhada por políticos e representantes empresa-riais do Estado, em especial de Joinville - solidários à entrada das entidades pri-vadas em mais um serviço público.

O parlamentar esclareceu, durante

toda tramitação do projeto, que não é contra a existência dos bombeiros volun-tários, e muito menos contra o volunta-riado. Mas defendeu que essa instituição privada deve trabalhar como um serviço complementar - subordinada e fiscaliza-da por uma instituição pública, no caso, o Corpo de Bombeiros Militar.

O debate sobre a PEC aprovada vai continuar em outras instâncias porque, segundo Sargento Soares, “existem questões de constitucionalidade que no nosso entender estão sendo afeta-das”. “Da minha parte individualmente nenhuma iniciativa, mas esse debate provavelmente vai continuar se não nesse Poder, mas outros poderes do Estado de Santa Catarina”, afirmou se referindo a possíveis ações de inconsti-tucionalidade.

A PEC foi transformanda em Emenda Constitucional nº 60, de 11/07/12.

Voluntários ganham poderBOMBEIROS

Emenda Constitucional privatiza função pública

Texto aprovado pode ser questionado na Justiça

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Deflagrada em 9 de outubro, a gre-ve dos servidores estaduais da saúde recebeu do deputado Sargento Amauri Soares apoio incondicional. A paralisa-ção foi motivada pela iniciativa do go-verno do Estado em cortar a hora extra, também chamada de “hora plantão”, no âmbito da Secretaria de Estado da Saúde, como medida de economia.

Os servidores reivindicam aumento de salário, através de uma gratificação, como já é concedido a outras catego-rias de servidores, para compensar as perdas com a retirada da hora plantão.

Por diversas vezes, na tribuna da As-sembleia Legislativa (Alesc), Soares co-brou do governo negociação e também denunciou o uso de coerção e abuso de poder do governo contra os servidores públicos em greve.

Sargento Soares criticou ainda o pa-pel do Judiciário durante a greve, que

tratou de criminalizar o movimento de paralisação. Duas decisões da Justiça pediam a manutenção de 70% dos ser-viços em saúde e a distância de 200 metros dos grevistas das unidades hos-pitalares. “Nós aqui na tribuna, antes mesmo do sindicato receber a intima-ção, avisamos que a segunda era con-traditória em relação à primeira e provo-caria o caos, era irresponsável, insana”, disse. “É óbvio que vai faltar gente para fazer o serviço”.

Uma comissão de parlamentares foi formada na Alesc para abrir um canal de interlocução com o governo e negociar o atendimento de reivindicações dos trabalhadores. A Comissão de Saúde, presidida pelo deputado Volnei Morasto-ni (PT) e integrada por Soares, também entrou em campo. Uma moção de apoio aos servidores também foi aprovada em Plenário. Mesmo com a participação dos deputados, o governo se manteve insen-sível sem abrir negociação.

Até o fechamento desse informativo o governo não havia recebido os tra-balhadores e tampouco acenado com alguma proposta. No início da mobiliza-ção, os servidores adiaram por duas se-manas o começo da greve, a pedido do governo. Mas, nesse período, também não houve negociação.

Servidores da saúde paramGREVE

Categoria pede gratificação para recompor perdas

Soares cobrou negociação e denunciou repressão

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A saúde pública estadual, bem como em todo país, está em risco. E muitos são os instrumentos que os governos estão utilizando para privatizar os ser-viços públicos : as parcerias público-pri-vadas (PPPs), as organizações sociais (OSs), as organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips) e as fundações estatais de direito privado.

Atento à essa situação, o deputado Sargento Soares passou o ano denun-ciando os projetos de privatização das instituições de saúde. “É um plano de desestabilização do serviço e das institui-ções públicas. É orientado e determina-do: não investir no aumento da estrutura e nas condições de funcionamento com objetivo político e estratégico de transfe-rir esse patrimônio para a iniciativa pri-vada”, afirmou em pronunciamento.

Em Santa Catarina, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi entregue pelo governo de Raimundo Colombo para uma organização social privada, alegando restrições com a Lei de Responsabilidade Fiscal para a con-tratação de servidores.

Depois do leilão do Samu, a Justiça estadual aceitou, por duas vezes, pedido do Ministério Público (MPSC) para sus-pender o contrato entre o Estado e a As-sociação Paulista para o Desenvolvimen-

to da Medicina (SPDM). Mas o governo insistiu em não cumprir a determinação, até que o Supremo Tribunal Federal mandou cumprir as decisão da Justiça, e o Estado vai ter que assumir novamente o Samu.

Segundo a diretora do Sindicato da Saúde (Sindsaúde), Edileuza Fortuna, há uma sentença definitiva do Tribunal Superior do Trabalho (TST) indicando que o Estado não pode contratar ser-viços com as OSs. “Além disso, a porta-ria que regulamenta o Samu proíbe que recursos do Ministério da Saúde finan-ciem prestadores de serviço da iniciati-va privada”, informa.

A terceirização do Samu também fere a Lei Federal 8080/90, conheci-da como Lei Orgânica da Saúde. A lei determina que a iniciativa privada pode complementar o Estado nos serviços de saúde e não substituí-lo.

Saúde pública em chequePRIVATIZAÇÃO

Justiça determina volta do Samu para gestão pública

“É um plano de desestabilização do serviço público”

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Por unanimidade dos 25 parlamen-tares presentes, foi aprovado Projeto de Lei Complementar (PLC) 28/2012, que fixa o efetivo máximo do Corpo de Bom-beiros Militar no dia 31 de outubro. Pela proposta do Executivo, a corporação fica autorizada a ter 3.816 profissionais, um acréscimo de 605 novas vagas em rela-ção a hoje. O projeto foi transformado na Lei Complementar nº 582, de 30/11/12.

Sargento Amauri Soares votou favo-rável à matéria, mas cobrou do governo estadual a disponibilização de mais va-gas para soldados e cabos. “O projeto é bom para oficiais e sargentos, mas não traz nada para cabos e soldados. Pedi-mos que o governo autorize a realização de cursos para a progressão funcional dos Bombeiros”, disse.

Agora será preciso iniciativas do go-vernador e do Comando do Bombeiro Mi-litar. “Não é possível que o governo não se mobilize para autorizar a realização de cursos de cabo e sargento porque senão continuaremos tendo distorções dentro da mobilidade funcional na segurança pública”, argumentou.

Durante apresentação de relató-rio de pedido de vista na Comissão de Constituição e Justiça, o deputado apre-sentou duas emendas. As duas propos-tas do parlamentar tinham o objetivo de aumentar o número de vagas para o progresso funcional, mas foram rejeita-

das. As emendas foram reapresentadas na Comissão de Finanças, e apesar de não apresentarem impacto financeiro, já que fazia uma uma realocação de vagas entre as graduações militares, voltaram a ser rejeitadas.

Emendas apresentadas (e rejeiadas)1- Emenda modificativa no Quadro de Praças Bombeiros Militares (QPBM)> aumenta o número de vagas para cabos (de 475 para 697 vagas) e terceiros-sargentos (de 235 a 295), diminuindo o número de soldados (de 1.861 para 1.579 vagas). 2- Emenda aditiva cria o Quadro Complementar de Oficiais> cria o Quadro Complementar de Oficiais, com a realocação de 50 va-gas de primeiro e segundo-tenente, tiradas do quadro de Oficiais Bom-beiros Militar (QOBM), com ocupação de praças da carreira já existente.

Muda efetivo do BombeiroSERVIDOR PÚBLICO

Duas emendas do deputado Soares foram rejeitadas

Projeto não traz nada para cabos e soldados

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Apesar do único voto contrário do de-putado Sargento Soares, representante dos praças na Assembleia Legislativa, a proposta de emenda constitucional que torna a carreira dos oficiais da Polícia Militar em carreira jurídica foi aprovada em setembro desse ano. O placar ficou em 28 favoráveis e um contrário.

A PEC é de autoria do deputado Mar-cos Vieira (PSDB) e foi apresentada em setembro do ano passado. Na Comis-são de Constituição e Justiça recebeu parecer favorável do deputado José Nei Ascari (PSD), e também foi aprovada com o voto contrário de Soares, no iní-cio de agosto.

A proposta segue a mesma linha da PEC aprovada em julho desse ano que beneficia os delegados: integram, para fins do exercício das competências constitucionais e legais, as carreiras jurídicas de Estado, apesar de negar a

vinculação remuneratória.A PEC voltada aos delegados foi

transformada na Emenda Constitucio-nal (EC) nº 61, de 11/07/12, enquanto a dos oficiais resultou na Emenda Cons-titucional nº 63, de 05/09/12.

O deputado Sargento Soares discor-da da transformação de um grupo da segurança pública em carreira jurídica porque a medida aumenta ainda mais o “fosso” que separa integrantes das mesmas instituições militares, praças e oficiais, tanto do ponto de vista salarial quanto funcional. “Se for para valorizar os servidores militares, tem que valori-zar o conjunto da instituição e não só a cúpula. A carreira jurídica consolida uma diferenciação entre o oficialato e a base, e nós queremos carreira única”, defende o parlamentar.

Antes da aprovação da PEC, as ses-sões foram acompanhadas de perto pelos principais dirigentes da Polícia Militar, contando até com a presença do comandante-geral, coronel Nazare-no Marcineiro.

Enquanto a cúpula das instituições de segurança pública disputam quem recebe o salário mais alto ou quem tem mais poder, na base, os agentes care-cem de salário decente e condições dig-nas de trabalho.

Carreira jurídica aprovadaMAIS SEPARAÇÃO

Oficiais e delegados são contemplados com E.C.

Texto é semelhante ao que beneficia delegados

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Auxílio saúde na segurança públicaPL 353/2012: Modifica legislação referente à Gratificação de Auxílio à Saúde para os servidores da segurança pública. Es-tender esse direito aos profissionais que trabalham no serviço administrativo e amplia para o período de instrução de serviço e no itinerário casa-trabalho-casa.

Escolaridade na carreira militarPLC 35/2012: Altera a Lei Complementar nº 454/2009, que institui critérios de valorização profissional e regulamenta a apresentação dos comprovantes de escolaridade para ingresso nas corporações militares. Além disso, estende o prazo para os atuais servidores comprovarem.

AÇÃO PARLAMENTAR

Conheça duas iniciativas em segurança pública

Justificativa É importante reforçar a legislação atual, já que é muito comum policiais e bombeiros sofrerem acidentes quando estão indo ou voltando do trabalho, ficando durante a recu-peração sem os valores recebidos normalmente com hora extra e adicional noturno.

Justificativa Diante da demora de algumas instituições de ensino superior em entregar os diplomas, alguns concursados estão sendo excluídos dos quadros da carreira militar quando não apresen-tam seu diploma por demora de terceiros, comprometendo o sistema, que ficará cada vez mais reduzido.

Projetos apresentados de 2012

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Projetos apresentados de 2012

A situação de cerca de 150 famílias que ocupam uma área no bairro Jardim Zanelatto, no município de São José, foi discutida em audiência pública. A decisão é buscar apoio emergencial en-quanto não for assegurada uma área vi-ável para o assentamento definitivo das mesmas. Será também homologado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público visan-do assegurar apoio material e assistên-cia jurídica ao grupo.

O debate aconteceu na Assembleia Legislativa, em 19 de novembro, e con-tou com a participação de representan-tes do governo do Estado, Ministério Público e de movimentos sociais.

O deputado Sargento Amauri Soares ressaltou que o problema da construção de moradias para a população de baixa renda é comum a todo o Estado, que não possui políticas públicas de habitação voltada a este segmento da população. O problema, disse o parlamentar, agra-vou-se em São José no período anterior às últimas eleições municipais, em que um dos candidatos à prefeitura prome-teu desapropriar uma área para a cons-trução de novas moradias, em troca de votos. “Essas pessoas foram vítimas de um verdadeiro estelionato eleitoral pro-movido pelo atual prefeito Djalma Ber-

ger, que chegou a simular a assinatura de um decreto de desapropriação”.

Com a promessa, explicou Soares, as famílias ocuparam o terreno, perten-cente a uma imobiliária, construindo barracos no local. Ainda em outubro, por decisão judicial o grupo foi removi-do para um ginásio de esportes. Após aguardarem mais quase um mês no alojamento provisório, as famílias ocu-param um terreno localizado nas proxi-midades do ginásio.

A nova ocupação, batizada de “Acam-pamento Contestado”, afirmou a repre-sentante das famílias, Maria Damasce-no Teixeira, foi motivada pela falta de condições no ginásio, que não contava com água ou banheiros suficientes. “Jogaram nossas famílias num ginásio, sem as mínimas condições para alojar pessoas. Por isso fomos para esta nova área, onde estamos melhor”, disse.

Famílias estão sem casasMOVIMENTOS SOCIAIS

Fraude eleitoral deixou centenas de pessoas na rua

Não existe política habitacional para pobres

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A Comissão de Segurança Pública da Alesc, da qual o deputado Sargento Soares é vice-presidente, realizou du-rante 2012 dez audiências públicas por todas regiões do Estado para traçar um diagnóstico da situação na área.

As audiências foram realizadas no período de 11 de abril a 31 de agos-to, permitindo mapear os problemas da segurança e acolher sugestões das comunidades, das autoridades locais e das diversas representações das insti-tuições de segurança e dos poderes.

De acordo com o relatório produzido pela comissão, foi encotrada uma “re-alidade desoladora”, com aumento da criminalidade em todo o Estado. Para piorar, foi apresentada, de forma “recor-rente e enfática”, a necessidade de se ampliar os quadros funcionais das polí-cias Militar e Civil, do Corpo de Bombei-ros, do Departamento de Administração

Prisional e do Instituto Geral de Perícias.“A defasagem de efetivo é geral no

estado”, confirma Sargento Soares “e o governo ainda suspendeu novas con-tratações, alegando queda na arreca-dação”. Na opinião do parlamentar, a sociedade está ficando cada vez mais impaciente com o aumento da crimina-lidade. Para ele, seria necessário con-tratar pelo menos mil agentes por ano, durante dez anos, pois nos próximos anos vai sair quase metade do efetivo.

Além da contratação de mais servido-res, as audiências mostraram a necessi-dade de se ampliar a integração entre as polícias e demais órgãos do sistema de segurança pública e entre os poderes, além de promover ações intersetoriais com outras políticas públicas. Foi consen-so em todas audiências que é preciso re-cuperar o salário dos servidores.

Na audiência pública do Extremo-oeste, foi apontado a necessidade de se vigiar mais e melhor as fronteiras do Estado, em especial, nos municípios de Dionísio Cerqueira e Água Doce. A falta de policiamento na região possibilita o ingresso de drogas ilícitas e contraban-do de mercadorias e armas, difundindo até a Capital. De acordo com o relatório, essa deficiência provoca o aumento da criminalidade em todo Estado.

SC: criminalidade aumentouSEGURANÇA PÚBLICA

Comissão realiza audiências em todas regiões

Extremo-oeste: necessidade de vigiar fronteiras

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Santa Catarina viveu um dos piores momentos em relação à segurança pú-blica: durante uma semana conviveu com uma onda de atentados que atingiu 16 municípios catarinenses. Apesar do ineditismo dos ataques simultâneos, a situação de piora na segurança pública é um alerta frequente, quase diário, pelo deputado Sargento Amauri Soares.

A deflagração dos ataques, pegando o governo de surpresa, é uma prova de que as autoridades não estão levando a segurança pública como prioridade, bem como, nem ouvindo os represen-tantes da categoria.

Em uma carta assinada pelos pre-sidentes da Associação de Praças (Aprasc), Sargento Amauri Soares, e da Associação dos Oficiais (Acors), coronel Freddy Harry Schauffert, é apontada algumas situações que vivem os traba-lhadores e as intituições de segurança:

1- Policiais e bombeiros militares são cidadãos pela metade quando se refere a direitos constitucionais. São proibidos de sindicalização, realização de greve, filiação a partidos políticos e subme-tidos a regulamentos disciplinares rígi-dos com previsão de penas restritivas de liberdade. Além disso, submetidos à um regime especial de trabalho, sem-pre extenuante.

2- Convivem com risco de vida pes-soal e familiar constantemente. Existe um grande número de policiais e bom-beiros militares convivendo com seque-las motoras e psicológicas, condenados a viver sob a dependência de terceiros. Grande parte do efetivo reside em co-munidades carentes dominadas pelo tráfico de drogas, devido a sua precarie-dade salarial.

3- O Estado possui um dos salários mais ultrajantes do país. Pela falta de po-lítica salarial dos últimos anos, através da concessão de abonos e vantagens li-mitadas, grande parcela do salário não é fixa, escravizando os profissionais a situações vexatórias e perigosas ao tra-balharem além de suas possibilidades físicas e mentais. Policiais e bombeiros estão dependentes do pagamento das horas extras. Leia a íntegra da carta: http://goo.gl/s7Vwt

Entidades divulgam apeloSEGURANÇA PÚBLICA

Aprasc e Acors denunciam situação de policiais

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Dezembro de 2012 - Ano VI - Número 14Distribuição gratuita e dirigidaTiragem: 8.000 exemplaresAssembléia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Gabinete 108 - Rua Doutor Jorge Luz Fontes, 310 - CEP 88020-900 - Florianópolis/SC

Fone: 48 3221 2640 - Fax: 48 3221 [email protected]ção: Alexandre Brandão (textos, fotos e diagramação) Capa: Andrey Freitas Apoio: Agência Alesc (textos e fotos)Edição concluída em 6 de dezembro de 2012

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Em abril, foi aprovada na Assembleia Legislativa a lei de cessão da Escola de Educação Básica Professora Otília Cruz, na Coloninha, para a Prefeitura de Flo-rianópolis construir um centro de edu-cação infantil, que vai atender cerca de 400 crianças, e desenvolver projetos sociais de interesse da comunidade.

De origem do governo do Estado, o Projeto de Lei nº 71/2012 foi apresen-tado a partir da mobilização da comu-nidade, através de audiências públicas realizadas pelo Legislativo, em junho e agosto do ano passado. O relatório

do deputado Sargento Amauri Soares, apresentado na Comissão de Constitui-ção e Justiça, foi favorável ao projeto.

De acordo com Tânia Ramos, vice-presidente da Associação de Morado-res do Bairro Coloninha, a escola existe há 53 anos e foi fechada para construir um “cadeião” - o que motivou a mobi-lização da comunidade. “Em nenhum lugar do mundo uma escola é fechada para construir uma cadeia”, disse na audiência pública a líder comunitária.

Em agosto do ano passado, o de-putado também apresentou relatório favorável à transferência do imóvel e das instalações da EEB Celso Ramos à Prefeitura de Florianópolis, na qual já funciona uma creche municipal.

Soares parabenizou publicamente a iniciativa do governo estadual, Raimundo Colombo (governador) e Renato Hinnig (secretário regional), e do secretário de Educação da Cap-ital, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz.

Escola para a comunidadeEDUCAÇÃO

Prefeitura recebeu cessão de imóvel do governo

Escola foi fechada para construir centro de triagem