aparelho psíquico

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APARELHO PSQUICO Psicanlise

Sigmund Freud (1856 1939)

APARELHO PSQUICO

CONCEITOS BSICOSDETERMINISMO PSQUICO: Eventos psquicos so determinados por eventos precedentes Nada na mente por acaso, mas causado por experincias psquicas passadas Cadeia Causal

APARELHO PSQUICO

CONCEITOS BSICOSINCONSCIENTE: Processos mentais que ocorrem sem o

indivduo se dar conta.

APARELHO PSQUICO

CONCEITOS BSICOSREPRESSO/RECALQUE Desejo inconcilivel com o ego, retirado da

conscincia para o inconsciente pela fora da represso. Conflito gera desprazer e represso evita o desprazer. Meio de proteo da personalidade psquica

APARELHO PSQUICO

CONCEITOS BSICOSRESISTENCIA: Fora que impede o contedo recalcado de retornar a conscincia

APARELHO PSQUICO Primeira tentativa: Psicologia Neurolgica. Segunda tentativa: PRIMEIRA TPICA - Teoria topogrfica - descritiva relaes interpsquicas - Inconsciente, Consciente e Pr-consciente - Sistemas Ics, Cs e Pcs

Terceira tentativa: SEGUNDA TPICA - Teoria estrutural funcional relaes intrapsquicas - Id, Ego e Superego

PRIMEIRA TPICA Definio do psquico em o que consciente e o que inconsciente. Estar consciente um termo descritivo - estado de conscincia muito transitrio Nesta formulao, definiu trs sistemas mentais:Pcs CsLatente contedo inconsciente capaz de tornar-se consciente. processos psquicos que so conscientes na mente

Ics

processos psquicos que so inconscientes por terem sido ativamente barrados de penetrar na conscincia

No sentido descritivo h dois tipos de inconscientes (latente e reprimido), mas no sentido dinmico apenas um (o Ics = o Inconsciente)

PRIMEIRA TPICA

CONSCIENTE a funo do sistema Cs - percepoconscincia. Recebe tanto as informaes do mundo exterior quanto do mundo interior Ponto de vista tpico: Superfcie do aparelho mental, primeiro a ser atingido a partir do mundo externo. Dispe de uma energia livremente mvel.

PRIMEIRA TPICA

PR CONSCIENTE Ponto de vista tpico: est situado entre o inconsciente e o consciente. latente, capaz de tornar-se consciente (descritivamente). A ideia colocada em vinculao com representaes verbais para ento se tornar consciente. Os contedos pr-conscientes no esto presentes no campo atual da conscincia, mas esto disponveis lembrana.

PRIMEIRA TPICA

INCONSCIENTE constitudo por contedos reprimidos aos quais foi recusado o acesso aos sistemas prconsciente e consciente. Caractersticas do Inconsciente: Seus contedos so representantes das pulses. Fortemente investidos pela energia pulsional, procuram retornar conscincia.

APARELHO PSQUICO

Novas descobertas Formou-se a ideia de que em cada indivduo existe uma organizao coerente de processos mentais, o EGO ao EGO que a conscincia se acha ligada O EGO controla as abordagens descarga de excitaes para o mundo externo. Instancia mental que controla todos os seus processos psquicos constituintes.

APARELHO PSQUICO

Novas descobertas Do EGO procedem tambm as represses e a elas se apresentam a resistncia. A resistncia emana do EGO e se comporta como o reprimido, sem ser consciente. H uma substituio da anttese consciente x inconsciente por outra ego coerente x reprimido.

APARELHO PSQUICO

Novas descobertas Freud reconhece que o Ics no coincide com o reprimido Tudo que reprimido Ics Nem tudo que Ics reprimido. Uma parte do Ego pode ser Ics Esse Ics que pertence ao Ego no latente como o Pcs.

APARELHO PSQUICO

SEGUNDA TPICACONSCIENTE

S U P E R EG O

PR CONSCIENTE

INCONSCIENTE

ID

APARELHO PSQUICO

SEGUNDA TPICA ID compreende a totalidade da mente no nascimento do beb. EGO inicia sua diferenciao entre o 6 e 8 ms at por volta dos 3 anos. SUPEREGO inicia sua diferenciao por volta de 3 ou 4 anos, na fase flica, e termina at 10 ou 11 anos. Por certo se produz grande crescimento e muitas alteraes depois dessa idade.

SEGUNDA TPICA

ID Representaes psquicas das pulses Contm tambm os elementos psquicos recalcados. No tem qualquer relao com a realidade, com o mundo exterior (no distingue a imagem mental da realidade da prpria realidade). No atua segundo princpios lgicos e morais. Pretende realizar tudo o que lhe agrada sem se preocupar se bom ou mal.

SEGUNDA TPICA

ID o grande reservatrio da libido (a energia das pulses sexuais). em grande parte dinamizado pelo impulso sexual. Procura satisfao imediata de impulsos e instintos para obter prazer e evitar a dor, desconhecendo as circunstancias se a realidade permite.

Regido pelo princpio do prazer Totalmente inconsciente

SEGUNDA TPICA

EGO a parte da psique que se relaciona com o ambiente objetivando alcanar o mximo de gratificao ou descarga O interesse original do beb pelo ambiente o de consider-lo uma fonte de gratificao e descarga de tenso psquica, que surgem dos impulsos do Id.

Ego o executor dos impulsos do Id. (conflitos -> neuroses)

SEGUNDA TPICA

EGO O ambiente tambm um possvel fonte de sofrimento, aflio e frustrao e no s de gratificaes Dependendo das experincias que o beb tiver nas relaes com o mundo, ele procurar evitar o ambiente. Surgem, ento, as primeiras hesitaes entre impulso e ao, ou retardamento da descarga.

SEGUNDA TPICA

EGO A tendncia de gratificao imediata e a facilidade para deslocar a catexia do objeto original a outro representa o PROCESSO PRIMRIO, que uma caracterstica do Id ou ego imaturo. A capacidade de retardar a energia da catexia representa o PROCESSO SECUNDRIO.

SEGUNDA TPICA

EGO A passagem do processo primrio ao secundrio corresponde diferenciao do ego e acontece ao longo do desenvolvimento. Acontece na medida que o ego vai se desenvolvendo, a partir da maturao e experincias do indivduo, e a pessoa distingue os estmulos externos dos impulsos do Id e passa a ter um senso de realidade bom ou adequado. Esse sentido de realidade desenvolve-se gradativamente em conseqncia da maturao e das experincias.

SEGUNDA TPICA

EGO Enquanto no capaz de realizar a tarefa o indivduo pode tornar-se frustrado, o que contribui para a formao do senso de realidade. Com o crescimento, o beb vai descobrindo o que pertence ao seu corpo e o que no pertence e vo se definindo os limites do ego. Se o ego no capaz de diferenciar essas situaes pobre ou deficiente.

SEGUNDA TPICA

EGO realista, sabe e aprende que nem tudo possvel. Princpio da realidade. Ope a realidade do mundo externo ao mundo fantasioso do ID. Funciona segundo princpios lgicos e racionais.

Decide quais instintos e pulses podem, na realidade, serem satisfeiros e de que modo.

SEGUNDA TPICA

EGO Adia a satisfao dos impulsos do ID at que o objeto adequado a sua satisfao surja na realidade Suspenso temporria = Ego est realisticamente ao servio do princpio do prazer. Desenvolve-se a partir do ID e existe para satisfazer suas necessidades e no para as frustrar.

Autonomia relativa Defensor da personalidade Parte insconsciente

SEGUNDA TPICA

SUPEREGO Formado em consequencia do Complexo de dipo. Consiste originalmente nas imagens internalizadas dos aspectos morais dos pais na fase flica ou edipiana. Compreende funes morais da personalidade: - aprovao ou desaprovao de aes e desejos baseados na retido; - auto-observao crtica; - autopunio; - exigncia de reparao ou arrependimento por ter agido mal; - auto-elogio ou auto-estima como recompensa por pensamentos ou aes virtuosas ou recomendveis.

SEGUNDA TPICA

SUPEREGO Representante da moralidade o resultado da educao que recebemos, do conjunto de punies e de recompensas de que fomos alvo. o representante interno dos valores, normas e ideiais morais de uma sociedade. Estes valores, normas e ideais so transmitidos criana que os interioriza (processo de introjeo) de tal modo que se tornam inconscientes (pelo menos o modo como foram interiorizados).

SEGUNDA TPICA

SUPEREGO Um Supergo demasiado repressivo fruto de uma educao severa uma amea ao nosso desenvolvimento saudvel, tornando-nos inibidos, complexados, com exagerados sentimentos de culpa, etc. O supergo vigia-nos dentro de ns. Reprime certos atos, favorece outros. indispensvel para uma vida equilibrada no seio da sociedade.

SEGUNDA TPICA

SUPEREGOO papel do Superego triplo: Inibir ou refrear os impulsos, sobretudo de natureza sexual e agressiva, que provenientes do Id, podem arrastar o Ego em virtude da sua forte presso. Persuadir o Ego a substituir objetos realistas por objectos morais e moralistas.

Persuadir a perfeio moral (por isso h nele uma tendncia para bloquear a libertao dos instintos).

APARELHO PSQUICO

APARELHO PSQUICO TEORIA TOPOGRFICA

TEORIA ESTRUTURAL TEORIA ECONMICA

APARELHO PSQUICO

TEORIA ECONMICAPULSO: Fora oriunda dentro do prprio sujeito Alcana a mente por suas representaes (ideias e afetos) Da pulso se deriva uma energia psquica Produz um estado de excitao psquica que gera tenso Essa excitao ou tenso impele o indivduo para a atividade buscando uma forma de cessar a tenso (gratificao) proporciona prazer. Pulso gera tenso, gratificao gera prazer. Prazer economiza energia psquica que gera tenso.

APARELHO PSQUICO

TEORIA ECONMICA Sujeito investe a energia psquica em um objeto (catexia = quantidade de energia empregada em um objeto) que vai satisfazer a necessidade de alvio da tenso, proporcionando prazer onde a libido estar presente.

Pulso = atrao pelo prazer As pulses sempre buscam a satisfao (a repetio de uma primeira experincia de satisfao), no entanto, como tal satisfao completa nunca alcanada, o grau de obteno de prazer sempre menor que o desejvel. Compulso repetio.

APARELHO PSQUICO

TEORIA ECONMICA A tenso persiste, pressionando constantemente em busca de uma realizao impossvel. A pulso continua para alm do objeto sempre. Pode fazer o biolgico se tornar refm para obter prazer (vcios). Sublimao = desvio da pulso sexual para o intelectual, para as artes. Renncia consciente da realizao do desejo.

APARELHO PSQUICO

TEORIA ECONMICA Freud amplia a noo de pulso ao constatar que a compulso repetio seria uma caracterstica intrnsica de toda pulso, consequente da tendncia ao restabelecimento de um estado anterior de vida.

BIBLIOGRAFIA Introduo Psicanlise Charles Brenner Obras completas Freud - O Ego e o Id Vol. 19 - Alm do Princpio do Prazer Vol. 18 - Recordar, Repetir e Elaborar Vol. 12. Pulso e Representao Freud e o Inconsciente.