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AOS DEFENSORES DO SIM AOS DEFENSORES DO SIM AO ABORTO AO ABORTO

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AOS DEFENSORES DO SIM. AO ABORTO. Muitos defensores do SIM dizem que, defendem a despenalização do aborto, para acabar com: o aborto clandestino; a humilhação das mulheres; - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: AOS DEFENSORES DO SIM

AOS DEFENSORES DO SIMAOS DEFENSORES DO SIM

AO ABORTOAO ABORTO

Page 2: AOS DEFENSORES DO SIM

Muitos defensores do SIM dizem que, defendem

a despenalização do aborto, para acabar com:

o aborto clandestino;

a humilhação das mulheres;

ou com a miséria de ver crianças na rua a

morrerem de fome e a serem maltratadas,

pelas carências económicas e sociais.

Acreditam mesmo que vai acabar com tudo isso?

Page 3: AOS DEFENSORES DO SIM

Segundo a Agência Lusa o Ministro Correia de Campos assegura

que:

- “se o sim ganhar no próximo dia 11 de Fevereiro, as interrupções

voluntárias de gravidez serão tratadas como qualquer outro

acto médico e os hospitais públicos com serviço de ginecologia

e obstetrícia vão ter de as fazer.”

Ora sabendo nós portugueses, o estado em que estão os serviços

de Saúde, onde para termos uma simples consulta para uma qualquer

doença que nos “apareça”, ou para sermos submetidos a uma cirurgia que

em muitos casos, é indispensável para nos salvar a vida, temos que

esperar cerca de 2 anos, como é possível que uma situação em que uma

mulher recorre ao serviço de saúde, e por opção pede para lhe efectuarem

um aborto, o qual tem que ser realizado até ás dez semanas, esta mulher

possa ser atendida num prazo de dias?

Page 4: AOS DEFENSORES DO SIM

Na mesma entrevista, o Sr. Ministro refere que:

- “caso estes não o assegurem, serão responsáveis por

encaminhar as requerentes para o sector privado,

bem como pelos respectivos custos daí decorrentes”.

Ora, numa altura em que, em Portugal se fecham maternidades e

hospitais devido à contenção de custos, como é possível acreditar que o

Estado vá “pagar” ao sector privado as custas de um aborto, quando por

vezes não paga as custas de uma cirurgia indispensável para a

sobrevivência da pessoa?

Como é possível que se tenha que fazer contenção numas

situações em que se age em prol da manutenção da vida humana, e já não

seja preciso fazer contenção quando se trata de matar uma vida, que além

de ser perfeitamente saudável, resulta de um acto de “amor” e que

simplesmente teve o azar de ter uns pais irresponsáveis?

Page 5: AOS DEFENSORES DO SIM

Logo, toda esta situação não passa de teoricamente de uma utopia, pois

na realidade nada disto funciona.

O que vai acontecer é que, uma mulher que tem carências económicas, e

por vezes nem dinheiro tem para comprar a pílula (mas, nem isso deveria ser

desculpa porque a pílula é grátis nos centros de saúde) e recorre a um hospital

para efectuar um aborto (porque pensa que não tem condições para manter aquela

criança), vai ficar no mínimo 2 anos á espera, para ser atendida no sector publico,

(esse é o tempo de espera médio para uma cirurgia), porque não tem dinheiro para

recorrer ao privado.

Resultado: como não é possível esperar tanto tempo a mulher vê-se

obrigada a recorrer aos chamados “habilidosos” (porque eles vão continuar a

existir) porque este lhe faz um preço mais baixo que as clínicas e demora menos

tempo para lhe resolver o problema, com menos burocracia, e mais sigilo.

Page 6: AOS DEFENSORES DO SIM

Ou então, os hospitais vão optar por dar prioridade aos abortos,

tendo em conta que o Sr. Ministro garante a equiparação dos abortos a

qualquer “outro acto médico” (como se tal comparação fosse possível!). E

que por dedução, serão considerados como casos prioritários, dada a sua

natureza.

E neste caso, aquela doente com cancro do útero, que tinha

cirurgia marcada para daqui a dois dias, se calhar vai ter que esperar mais

3 ou 4 meses, porque há uma mulher que tem que se ver livre de um filho,

que ela não deseja, e tem um prazo a cumprir. E outra mulher que

simplesmente só queria curar-se, se calhar não vai ter hipóteses, porque

passados 3 ou 4 meses aquele cancro que até então não estava

metastizado, passado esse tempo já está.

Com esta situação não sei se se apercebem, mas em vez de um,

matamos dois seres humanos.

Page 7: AOS DEFENSORES DO SIM

Dado que, estas situações são a realidade em Portugal, a despenalização do aborto vai:

trazer benefícios às mulheres que não têm condições?

Ou apenas vai facilitar a vida às senhoras da “alta

sociedade” que têm dinheiro para poder ir para

as ditas clínicas que querem vir para Portugal,

(ganhar balúrdios) e no fim, não terem que ser

punidas legalmente, e pela sociedade pelo acto

que acabaram de fazer?

Page 8: AOS DEFENSORES DO SIM

Numa declaração por escrito à Agência Lusa, a porta-voz do MNE

sublinhou que o Governo português considera «a pena de morte

contrária à dignidade do ser humano».

“Portugal é parte desde 1990 do Protocolo Facultativo ao Pacto

Internacional dos Direitos Civis e Políticos que recomenda a abolição da

pena de morte”, acrescentou ainda a porta-voz do ministro Luís Amado.

Como é que o Governo Português, por um lado diz que “a pena de

morte contrária à dignidade do ser humano”, e por outro quer legalizar

a pena de morte para um SER que nem tem hipótese de se defender?

Porque independentemente da perspectiva, o aborto não passa

de uma pena de morte que a própria mãe declara ao seu filho, sem que

este tenha hipóteses de se defender!

Page 9: AOS DEFENSORES DO SIM

Onde estão os direitos de igualdade do ser humano?

Se despenalizamos a pena sobre uma mãe que manda matar o

seu filho de dez semanas, porque não tem condições económicas, nem

psíquicas, para o sustentar, também temos que despenalizar o de uma

mãe que mata o seu filho de 10 meses, porque a sua situação psíquica e

económica também não permitia sustentar aquela criança.

Tanto uma como outra tiveram os mesmos motivos

para o fazer.

Motivos iguais, direitos iguais logo penas

iguais, certo?

Page 10: AOS DEFENSORES DO SIM

Esta mulher cometeu o erro de

espancar a sua filha de 10 meses,

até á morte!

Talvez por desequilíbrio psíquico,

ou por desespero pela sua situação

económica.

Por este crime, esta mulher está

sujeita a uma pena de prisão que

pode ir até 25 anos.

Esta cometeu o erro de partir o corpo do seu filho

em pedacinhos para poder sair do seu ventre, sem que

ela sofra muito, através de aborto por sucção, um

potente aspirador que destrói completamente o feto.

Talvez porque após um acto irresponsável de

prazer, sem tomar as devidas precauções, se tenha

arrependido. Ou talvez por desequilíbrio psíquico, ou

por desespero pela sua situação económica.

Por este crime esta mulher está sujeita a uma pena

de prisão que pode ir até 3 anos.

Page 11: AOS DEFENSORES DO SIM

Qual a diferença entre …

… e esta com 10 meses?

… esta criança com 10 semanas?

É uma questão simplesmente de idade e de tamanho, não lhe parece?

E não estamos nós seres humanos em constante crescimento desde a

nossa concepção?

Ou considera que só somos seres humanos desde o momento em que

nascemos? Ou pior, só a partir das dez semanas?

Page 12: AOS DEFENSORES DO SIM

Então, qual a diferença entre …

… o crime que esta mulher cometeu?

… e o que esta cometeu?

Uma questão de idade e tamanho dos filhos, não lhe parece?

Então porque despenalizar um crime e não despenalizar outro?

Ambas tiveram motivos (importantes para cada uma delas), para o

cometer.

Porquê uma ser condenada e a outra não?

Não considera uma injustiça?

Page 13: AOS DEFENSORES DO SIM

A Lei actualA Lei actualArtigo 139.º

(Aborto)

1 - Quem, por qualquer meio e sem consentimento da mulher grávida, a fizer abortar será punido com prisão de 2 a 8

anos.

2 - Quem, por qualquer meio e com consentimento da mulher grávida, a fizer abortar, fora dos casos previstos no artigo

seguinte, será punido com prisão até 3 anos.

3 - Na mesma pena incorre a mulher grávida que, fora dos casos previstos no artigo seguinte, der consentimento ao

aborto causado por terceiro, ou que, por facto próprio ou de outrem, se fizer abortar.

4 - Se o aborto previsto nos nºs 2 e 3 for praticado para evitar a reprovação social da mulher, ou por motivo que diminua

sensivelmente a culpa do agente, a pena aplicável não será superior a 1 ano.

5 - Quando do aborto efectuado nos termos dos números anteriores ou dos meios empregados resultar a morte ou uma

grave lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida, que aquele que a fez abortar

poderia ter previsto como consequência necessária da sua conduta, o máximo da pena aplicável a este será

aumentado de um terço.

6 - A agravação prevista no número anterior é aplicável ao agente que se dedicar habitualmente à prática ilícita do

aborto ou que realizar aborto ilícito com intenção lucrativa.

Fonte: http://go.to/juntospelavida dia 14-01-2007

Page 14: AOS DEFENSORES DO SIM

A Lei actualA Lei actualArtigo 140.ºArtigo 140.º

(Exclusão da ilicitude do aborto)(Exclusão da ilicitude do aborto)

1 -1 - Não é punível o aborto efectuado por médico, ou sob a sua direcção, em estabelecimento de saúde oficial ou

oficialmente reconhecido e com o consentimento da mulher grávida quando, segundo o estado dos

conhecimentos e da experiência da medicina:

a) Constitua o único meio de remover perigo de morte ou de grave e irreversível lesão para o corpo ou para

a saúde física ou psíquica da mulher grávida;

b) Se mostre indicado para evitar perigo de morte ou de grave e duradoura lesão para o corpo ou para a

saúde física ou psíquica da mulher grávida, e seja realizado nas primeiras 12 semanas de gravidez;

c) Haja seguros motivos para prever que o nascituro venha a sofrer, de forma incurável, de grave doença ou

malformação, e seja realizado nas primeiras 16 semanas de gravidez;

d) Haja sérios indícios de que a gravidez resultou de violação da mulher, e seja realizado nas primeiras 12

semanas de gravidez.

2 - A verificação das circunstâncias que excluem a ilicitude do aborto deve ser certificada em atestado médico,

escrito e assinado antes da intervenção por médico diferente daquele por quem, ou sob cuja direcção, o aborto é

realizado.

3 - A verificação da circunstância referida na alínea d) do n.º 1 depende ainda da existência de participação criminal

da violação.

Fonte: http://go.to/juntospelavida dia 14-01-2007

Page 15: AOS DEFENSORES DO SIM

O projecto de Lei que vai a O projecto de Lei que vai a referendoreferendo

O projecto de Lei que vai a O projecto de Lei que vai a referendoreferendo

O projecto de lei que é sujeito a referendo pretende a extensão das O projecto de lei que é sujeito a referendo pretende a extensão das

circunstâncias em que o aborto não é punível para os seguintes casos:circunstâncias em que o aborto não é punível para os seguintes casos:

a)a) a a pedido da mulherpedido da mulher e após uma consulta num Centro de Acolhimento Familiar, e após uma consulta num Centro de Acolhimento Familiar,

nas primeiras dez semanas de gravidez, para nas primeiras dez semanas de gravidez, para preservação da sua integridade preservação da sua integridade

moral, dignidade social ou maternidade conscientemoral, dignidade social ou maternidade consciente; ;

(nota: esta alínea liberaliza totalmente o aborto até às 10 semanas)(nota: esta alínea liberaliza totalmente o aborto até às 10 semanas)

b) (actual alínea a);b) (actual alínea a);

Fonte: http://go.to/juntospelavida dia 14-01-2007

Page 16: AOS DEFENSORES DO SIM

O projecto de Lei que vai a O projecto de Lei que vai a referendoreferendo

c) c) caso se mostre indicada para evitar perigo de morte ou grave e caso se mostre indicada para evitar perigo de morte ou grave e

duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica, da duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica, da

mulher grávida, designadamente mulher grávida, designadamente por razões de natureza por razões de natureza

económica ou social, e for realizada nas primeiras 16 semanas económica ou social, e for realizada nas primeiras 16 semanas

de gravidez; de gravidez;

(nota: Na prática, esta alínea propõe a liberalização do aborto até aos (nota: Na prática, esta alínea propõe a liberalização do aborto até aos

4 meses)4 meses)

d)d) (actual alínea c);(actual alínea c);

e)e) (actual alínea d).(actual alínea d).

Fonte: http://go.to/juntospelavida dia 14-01-2007

Page 17: AOS DEFENSORES DO SIM

Considera favorável alterar esta Lei?

Ou, seria mais favorável canalizar todo o investimento na

prevenção e educação sobre as doenças sexualmente transmissíveis,

como por exemplo a SIDA, e esclarecer que ao tomarem medidas de

prevenção, automaticamente estão a proteger-se de uma gravidez, e

explicar que nestes casos a gravidez até é um mal menor. Sim, porque

ninguém morre por gerar um filho, já uma doença como a SIDA, não

tem solução.

Ou então, não seria melhor direccionar o investimento para o

acompanhamento e auxilio destas mulheres fragilizadas, muitas vezes

desamparadas, e que precisam de ajuda, e que de certeza, se tivessem

alguém que lhes desse a mão, não recorreriam ao aborto?

Page 18: AOS DEFENSORES DO SIM

Não se trata de uma mera “despenalização”, mas

sim de uma “liberalização legalizada”, pois cria-se um

direito cívico, de recurso às instituições públicas de

saúde, preparadas para defender a vida e pagas com

dinheiro de todos os cidadãos.

O aborto não é um direito da mulher. Ninguém tem

o direito de decidir se um ser humano vive ou não,

mesmo que seja a mãe que o acolheu no seu ventre.

A mulher tem o direito de decidir se concebe ou

não. Mas desde que uma vida foi gerada no seu seio,

é outro ser humano, com o direito à vida, como

qualquer um de nós, que deve ser protegido.

Page 19: AOS DEFENSORES DO SIM

Reflicta sobre tudo isto, e se realmente acredita na vida,

DIA 11 DE FEVEREIRO RESPONDA

CONSCIENTEMENTE A ESTA PERGUNTA:

“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária

da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas

primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde

legalmente autorizado?”

PARA QUE TODOS POSSAMOS TER O DIREITO Á VIDA!

Page 20: AOS DEFENSORES DO SIM

Viver a VidaViver a Vida

A vida é uma oportunidade, aproveite-a.A vida é uma oportunidade, aproveite-a.A vida é beleza, admire-a.A vida é beleza, admire-a.

A vida é felicidade, saboreie-a.A vida é felicidade, saboreie-a.A vida é um sonho, torne-o realidade.A vida é um sonho, torne-o realidade.

A vida é um desafio, enfrente-o.A vida é um desafio, enfrente-o.A vida é um dever, cumpra-o.A vida é um dever, cumpra-o.

A vida é um jogo, jogue-o.A vida é um jogo, jogue-o.A vida é preciosa, cuide dela.A vida é preciosa, cuide dela.

A vida é uma riqueza, conserve-a.A vida é uma riqueza, conserve-a.A vida é amor, goze-o.A vida é amor, goze-o.

A vida é um mistério, descubra-o.A vida é um mistério, descubra-o.A vida é promessa, cumpra-a.A vida é promessa, cumpra-a.

A vida é tristeza, supere-a.A vida é tristeza, supere-a.A vida é um hino, cante-a.A vida é um hino, cante-a.A vida é uma luta, aceite-a.A vida é uma luta, aceite-a.

A vida é uma aventura, arrisque-a.A vida é uma aventura, arrisque-a.A vida é felicidade, mereça-a.A vida é felicidade, mereça-a.

A vida é a vida, defenda-a.A vida é a vida, defenda-a.

António de Sousa Franco - Lisboa, 15 de Maio de 1998."

Page 21: AOS DEFENSORES DO SIM

ELABORADO POR: Ângela Melo e Ana RodriguesELABORADO POR: Ângela Melo e Ana Rodrigues

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