“o mÉdico veterinÁrio e a vigilÂncia sanitÁria” · 2010-07-07 · microsoft powerpoint -...
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PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO
“O MÉDICO VETERINÁRIO E A VIGILÂNCIA SANITÁRIA”
SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE-SMSRibeirão Preto, SP
O MÉDICO-VETERINÁRIO EA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
COMPETÊNCIAPRIVATIVA
COMPETÊNCIACONCORRENTE
Lei Federal nº 5.517 de 23 de outubro de 1968
A inspeção e a fiscalização higiênica, sanitária e tecnológica em estabelecimentos produzam, manipulem, armazenem ou comercializem produtos de origem animal.
Aplicação de medidas de saúde pública em relação às zoonoses, exames periciais tecnológicos e sanitários dos subprodutos da indústria animal, defesa da fauna, etc.
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FISCALIZAÇÃO
ESTABELECIMENTOSDE ALIMENTOS
ESTABELECIMENTOSVETERINÁRIOS
PROBLEMASZOO SANITÁRIOS
Todos os estab. de alimentos com exceção das indústrias de alimentos de origem animal (SIF/SISP/SIM).
Os estab.veterinários (EV) são definidos no DE nº 40.400 / 1995. Os EV prestadores de serviços que trabalham com Atividades Veterinárias (CNAE 7500-1/00) devem possuir LF da Visa/SMS.
Representam um grande volume de trabalho de difícil solução. Temos que diferenciar o que é risco para a saúde da população do que é incômodo para um vizinho.
Agentes físicosAgentes fAgentes fíísicossicos
Risco potencial à saúde humanaRisco potencial Risco potencial àà sasaúúde humanade humana
RISCOS ASSOCIADOS AOS ALIMENTOS
MicrorganismosMicrorganismosMicrorganismos
Agentes químicosAgentes quAgentes quíímicosmicos
ParasitasParasitasParasitas
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novas tecnologiasnovas tecnologiasnovas tecnologias
globalizaçãoglobalizaglobalizaççãoão urbanização crescenteurbanizaurbanizaçção crescenteão crescente
mudanças em hábitos alimentares
mudanmudançças em has em háábitos bitos alimentaresalimentares
Aumento do risco de ocorrênciadas doenças de origem alimentarAumento do risco de ocorrênciaAumento do risco de ocorrênciadas doendas doençças de origem alimentaras de origem alimentar
INOCUIDADE DE ALIMENTOS
Análise de Risco: Um processo interativo
Risco – “Função da probabilidade de um efeito nocivo para a saúde e da gravidade deste efeito, como
conseqüência de um perigo ou perigos nos alimentos.” (Codex Alimentarius)
Avaliação de RiscoAvaliaAvaliaçção ão de Riscode Risco
Gerenciamentodo Risco
GerenciamentoGerenciamentodo Riscodo Risco
Comunicaçãodo Risco
ComunicaComunicaççãoãodo Riscodo Risco
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Análise de Risco: Um processo interativo
Risco – “Função da probabilidade de um efeito nocivo para a saúde e da gravidade deste efeito, como conseqüência de um
perigo ou perigos nos alimentos.” (Codex Alimentarius)
+\+-\+
-\+-\-Gravidade
ProbabilidadeFUNÇÃO< >
-
+
ESTABELECIMENTOS DE ALIMENTOS FISCALIZADOS PELA VISA-SMS
Industrias de Alimentos(exceto as indústrias de produtos de origem animal)
Cozinhas IndustriaisSupermercados / Hipermercados / Minimercados
Restaurantes / RotisseriesAçougues
Panificadoras / PadariasBares e Lanchonetes
MerceariasAmbulantesClandestinos
Lei Estadual nº 14.148/2010Artigo 1º item III
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LEGISLALEGISLAÇÇÃO VIGENTEÃO VIGENTE
Lei Estadual nº 10.083 de 23 de setembro de 1998;Lei Federal nº 8.080 de 19 de setembro de 1990;Portaria MS nº 1.428 de 26 de novembro de 1993;Portaria MS nº 326 de 30 de julho de 1997;Resolução SS nº 38 de 27 de fevereiro de 1996;Portaria CVS - Ditep nº 1 de 13 de janeiro de 1998;Decreto-Lei nº 986 de 21 de outubro de 1969;Decreto Estadual n° 12.342 de 27 de setembro de 1978;Decreto Estadual nº12.486 de 20 de outubro de 1978;Resolução nº 216 de 15 de setembro de 2004;
Portaria CVS nº 6 de 10 de março de 1999 ***.
Laudo Técnico de Avaliação-LTA
ANÁLISE DE PROJETOS
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gânglios pré-crurais e costo-cervicais, o que evidencia a falta de inspeção post-morten, presença de focos de coágulos, o que demonstra um processo de sangria deficiente, resíduos aderidos na musculatura e ausência das marcas oficiais (carimbos) dos órgãos de inspeção higiênico-sanitária. Constatou-se também que o produto não estava acompanhado de documento fiscal que comprovasse sua origem. As características sensoriais das carnes estavam normais.
IV-CONCLUSÕES
Após minucioso exame e reexame das carnes acondicionadas no freezer, conclui-se que as mesmas não haviam sido submetidas à inspeção higiênico-sanitária no momento de sua produção, caracterizando produto impróprio para consumo humano. Considerando o fato de que o produto não estava sendo armazenado adequadamente, o que é indispensável para uma correta conservação da carne e a ausência de inspeção higiênico-sanitária realizada por órgão competente, os produtos foram apreendidos e encaminhados ao Aterro Sanitário para inutilização.O presente laudo foi digitado em duas folhas, somente no anverso e vai assinado no final e rubricadas todas elas.
Ribeirão Preto, 23 de março de 2005.
Divisão de Vigilância SanitáriaRua Prudente de Morais, n.º 457, Fone: (16) 3977-9353 Fax: (16) 3977-9351
Ribeirão Preto, SP, CEP: 14.015-100
LAUDO TÉCNICO PERICIAL
I-INTRODUÇÃO:
Aos vinte e três dias do mês de março de 2005, às 11 h 30 m, após solicitação dos Fiscais Sanitários Francisco Gil Mortol Filho, Eliane Sá de Andrade Targa, Marco Aurélio Campos Fazan e Valdete Aparecida de Souza Silva, procedemos inspeção sanitária nas carnes, que se encontravam em um freezer, no interior doestabelecimento Churrascaria e Restaurante Triângulo (Simone Alves de Andrade Assis-ME), localizado na Rua Athaulfo Alves, nº 198 em Ribeirão Preto, SP.
II-HISTÓRICO:
Durante inspeção sanitária de rotina, os fiscais sanitários Francisco Gil Mortol Filho, Valdete Aparecida de Souza Silva e Juliana Nogueira Schiavon, suspeitaram da procedência das carnes que se encontravam no interior de um freezer do estabelecimento, acreditando que se tratava de produto clandestino (sem inspeção higiênico-sanitária realizada por órgão competente SIF ou Sisp) e solicitaram a presença de médico veterinário para realização de exame pericial dos produtos.O proprietário das carnes Sr. Sidnei de Assis (RG nº 13.238.799) informou que as
carnes eram procedentes de uma chácara localizada no Parque São Sebastião e que não possuíam inspeção higiênico-sanitária realizada por órgão competente, porém ignorava tal exigência.
III-A INSPEÇÃO
Foram inspecionados macroscopicamente, aproximadamente 250 Kg (duzentos e cinqüenta quilos) de carne bovina, em cortes tradicionais de açougue (quartos traseiros, quartos dianteiros e ponta de agulha) que se encontravam no interior de um freezer. O equipamento (freezer) se encontrava em condições insatisfatórias de conservação, com a tampa quebrada e enferrujado. Os produtos estavam armazenados sem proteção, em contato direto com as paredes do equipamento. Ao exame minucioso das carnes, constatou-se a ausência de cortes técnicos nos
Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo
Secretaria Municipal da Saúde
2º SignatárioAntonio Engrácia Garcia Caluzmédico veterinário-Visa/SMS
CRMV/SP nº 2.844
1º SignatárioDario Valente
médico veterinário-Visa/SMSCRMV/SP nº 6.544
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SUASA-SISBI
Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária (SUASA)
Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI)
Decreto Federal nº 5.741 de 30 de março de 2006
O SISBI é coordenado pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
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SUASA-SISBIO DIPOA disponibilizou a versão preliminar do Manual Para Adesão ao Sistema Brasileiro de
Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI) no site do MAPA (www.agricultura.gov.br) na Internet.
Sugestões podem ser feitas através de correio eletrônico ([email protected]) ou por fax (61) 3218-2672.
Instrução Normativa nº 19 de 24/7/2006Circular nº 52 de 20/12/2006
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ESTADOS E MUNICÍPIOS QUE SOLICITARAM ADESÃO AO SISBI
• Estados: Bahia, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.
• Municípios: Uberlândia (MG); Estância de Serra Negra (SP);
Garuva, Lindóia do Sul, Maravilha e São João do Itaperiú (SC);
Barracão, Constantina, Crissiumal, Erechim, Horizontina,
Humaitá, Independência, Lajeado, Portá Mauá, Santa Cruz do Sul,
Santa Rosa, Santa Rosa, Santa Vitória doPalma, Santo Expedito
do Sul, São Lourenço do Sul, São Pedro do Botiá, Tapejara, Três
de Maio e Tupanceretã (RS). * 4 Estados e 24 Municípios
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Serviços de Inspeçãointegrantes do SISBI
• Prefeitura de Uberlândia (SIM-DIPOVA)• Estado do Paraná (SIP/POA)• Estado de Minas Gerais (GIP/IMA)• Estado da Bahia (SIE)
• Prefeitura de Crissiumal, RS (???)
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Lei 11.531/03 e Decreto nº 48.533, de 9 de março de 2004. SOBRE CONDUÇÃO E POSSE DE ANIMAIS
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“O MÉDICO VETERINÁRIO E A VIGILÂNCIA SANITÁRIA”
Apresentado por Dario ValenteMédico VeterinárioDivisão de Vigilância SanitáriaSecretaria Municipal da SaúdePrefeitura Municipal de Ribeirão Preto
Fone: (16) 3977-9352 / 3977-9379Fax: (16) 3977-9351e-mail: [email protected]