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B

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“Dar testemunho”

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JaneIromarÇo2013

teatro Carlos alberto

At most mere minimumcocriação e interpretação Carla Maciel, Gonçalo Waddington, Sofia Dias, Vítor Rorizcoprodução Culturgest, Guimarães 2012, TNSJ

teatro nacional são João

teatro nacional são João

teatro nacional são João

teatro nacional são João

teatro nacional são João

mosteiro são Bento da Vitória

teatro Carlos alberto

sombrAs

A estAlAjAdeirA

jim

PAisAgens ProPíciAs

A controvérsiA de vAllAdolid

do PreciPício temPestuoso de ricArdo iii

ilhAs

uma criação de Ricardo Paisprodução TNSJem coprodução com Centro Cultural Vila Flor, Teatro Viriato, São Luiz Teatro Municipal

de Carlo Goldoniencenação Jorge Silva Melocoprodução Artistas Unidos, Centro Cultural de Belém, TNSJ

coreografia Paulo Ribeirocoprodução Companhia Paulo Ribeiro, Guimarães 2012, São Luiz Teatro Municipal, TNSJ

coreografia Rui Lopes Graçaprodução Companhia de Dança Contemporânea de Angola

direção Luís Castrocoprodução KARNART, Guimarães 2012, São Luiz Teatro Municipal, TNSJ

de Jean-Claude Carrièreencenação João Motacoprodução Comuna – Teatro de Pesquisa, São Luiz Teatro Municipal

teatro Carlos alberto

texto e encenação Luís Mestreinterpretação António Durães coprodução Teatro Nova Europa, Casa das Artes de Famalicão

9-20Jan 2013

10-12 Jan 2013

15 Fev3 mar2013

18-20 Jan 2013

9 Fev 2013

25+26 Jan 2013

31 Jan 3 Fev2013

7-10Fev2013

21-24Fev2013

soLos

Colóquio

o Público vAi Ao teAtrodireção do projeto Alfredo Martinscoprodução teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser, São Luiz Teatro Municipal, Direção Regional de Cultura do Norte, TNSJ

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teatro nacional são João

mosteiro são Bento da Vitória

teatro Carlos alberto

teatro Carlos alberto

os desAstres do Amor

AdAlberto silvA silvA

inesquecível emíliArealização César Pedro

morte de judAs

a partir de Marivauxencenação Luis Miguel Cintraprodução Teatro da Cornucópia

texto Jacinto Lucas Piresinterpretação Ivo Alexandre

de Paul Claudelum espetáculo de Dinarte Branco, Luis Miguel Cintra e Cristina Reisinterpretação Dinarte Brancoprodução Molloy – Associação Cultural

teatroCarlos alberto

28 Fev 2013

7 mar 2013

14 mar 2013

mosteiro são Bento da Vitória

mosteiro são Bento da Vitória

teatro nacional são João

28 Fev3 mar2013

8-17mar2013

22-27mar2013

27 mar21 abr2013

PinóquiA!

um solo de Lídia Martinezprodução TNSJ

quAse nAdA

realização César Pedro

PAsso A PAsso

realização Patrícia Poção

15-24 mar 2013

28 Fev 7 mar14 mar2013

14-17mar2013

21-23mar2013

Mostra de documentários

teAtro e comunidAdeprodução PELE – Espaço de Contacto Social e Culturalcolaboração TNSJ

os mAcAcos não se medem Aos PAlmos

FernAndA – quem FAlArá de nós, os últimos?

de Manuel António Pinaencenação João Luizinterpretação Patrícia Queiróscoprodução Pé de Vento, TNSJ

prosas e poemas de Fernanda Alves, Ernesto Sampaio, Herberto Helderencenação Fernando Mora Ramoscoprodução Teatro da Rainha, TNSJ

Exposição

FernAndA Alves

instalação Nuno Carinhasprodução TNSJ

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teatro nacional são João

teatro Carlos alberto

mosteiro são Bento da Vitória

mosteiro são Bento da Vitória

mosteiro são Bento da Vitória

Janmar2013

15 Jan26 mar2013

14 Jan25 Fev2013

Projetos educAtivoscoordenação Luísa Corte-Real

Artes PerFormAtivAs e tecnologiA

participantes José Bragança de Miranda, Paulo Cunha e Silva, Luís Cláudio Ribeiro, Francisco Luís Parreira, Carlos Pimenta, Jorge Leandro Rosa, entre outrosorganização Universidade Lusófona do Porto (ULHT) – CICANTcolaboração TNSJ

leiturAs nomosteirocoordenação Nuno M Cardoso, Paula Bragaorganização TNSJ

Ciclo de conferências

O TNSJ é MEMbrO da

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A estAlAjAdeirA

de Carlo Goldoniencenação Jorge Silva Melocoprodução Artistas Unidos, Centro Cultural de Belém, TNSJ

cAsAs PArdAs

de Maria Velho da Costaencenação Nuno Carinhasprodução TNSJ

Fora de Portas

théâtre de l’union Limoges, França15-19 Jan 2013

teatro-Cine de torres Vedras19 Jan 2013

teatro Viriato Viseu9 Fev 2013

são Luiz teatro municipal Lisboa1-3 Fev 2013

Casa das artes de Felgueiras8 Fev 2013

teatro Viriato Viseu15 Fev 2013

teatro nacional D. maria II Lisboa21 Fev – 3 mar 2013 teatro de Vila real

27 mar 2013

teatro José Lúcioda silva Leiria7 mar 2013

Cine-teatro avenida Castelo branco16 mar 2013

Fórum municipal Luísa todi Setúbalmar 2013

são Luiz teatro municipal Lisboa24-27 Jan 2013

Atem le souFFle

de Josef Nadjprodução Centre chorégraphique national d’Orléans, Jel Színházcoprodução Festival d’Avignon, Théâtre de la Ville – CENTQUATRE, TNSJ

Porto s. bento

encenação Nuno Cardosocoprodução Ao Cabo Teatro, Manobras no Porto, TNSJ

jim

coreografia Paulo Ribeiro coprodução Companhia Paulo Ribeiro, Guimarães 2012, São Luiz Teatro Municipal, TNSJ

AlmA

de Gil Vicenteencenação Nuno Carinhasprodução TNSJ

o doente imAgináriode Molièreencenação Rogério de Carvalhocoprodução Ensemble – Sociedade de Actores, TNSJ

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teatroCarlosalberto

9-20Jan2013

qua-sáb 21:30dom 16:00

produção

executiva Maria Manuel (Stage One), Gonçalo Waddington

A curiosidade foi o motor de ignição que colocou em movimento At most mere minimum (Quando muito o mínimo), um lugar comum habitado por quatro criadores que arriscaram sair das suas zonas de conforto para expandir a sua visão do mundo. O ator e encenador Gonçalo Waddington e a atriz Carla Maciel, que em 2011 interpretaram o par central de Rosmersholm de Ibsen, traficaram cumplicidades e dissonâncias com os coreógrafos e bailarinos Sofia Dias e Vítor Roriz, nomes fundamentais de uma nova geração da dança portuguesa. De improvisação

em improvisação, foram criando um objeto que não quer ser nem teatro nem dança, antes um diálogo performativo que investiga em cena conceitos como perceção, presença, espaço e tempo. Num ambiente cénico que é um misto de laboratório científico e atelier de artista, At most mere minimum aponta precisamente para aquilo que de comum partilham a ciência e a arte: a experimentação associada ao deslumbramento da descoberta.

cocriAção e interpretAção CARLA MACIELGONçALO WADDINGTONSOFIA DIASVíTOR RORIz

At most mere minimum quando muito o mínimo

coprodução Culturgest, Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura, TNSJ

estreia

29Nov2012 Culturgest (Lisboa)dur. aprox. 1:00M/12 anos

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teatronacionalsão João

10-12Jan 2013

qui-sáb 21:30

umA criAção de RICARDO PAIS

vídeos

Fabio Iaquone Luca Attiliimúsica original e

direção musical

Mário Laginhacoreografias

Paulo Ribeirocenografia

Nuno Lacerda Lopesfigurinos

Bernardo Monteirodesenho de luz

Rui Simãodesenho de som

Francisco Lealvoz e elocução

João Henriques

consultor

musical (fados)

Diogo Clementeguião e direção

Ricardo Paisassistência

de direção

Manuel Tur

interpretação

José Manuel Barreto, Raquel Tavares (fadistas);

Emília Silvestre, Pedro Almendra, Pedro Frias (atores);

Desde Saudades: Um Hetero-Cabaret--Erosatírico (1978) que Ricardo Pais cultiva uma poética de espetáculos músico-teatrais bem diversa dos pífios estereótipos dos musicais importados. Neles, o encenador cruza linguagens, criadores, intérpretes – da dança à magia, da música à videoarte –, desenhando paisagens cénicas insólitas, atravessadas por eventos inesperados. Sombras é mais uma rêverie do encenador, mas não é uma rêverie a mais. Objeto onírico e evocativo, o espetáculo assenta num apurado guião de textos onde Frei Luís de Sousa de Garrett, Castro de António Ferreira e Figurantes de Jacinto Lucas Pires detêm um valor matricial, e é atravessado pelos nossos fantasmas lendários, o gosto das pequenas histórias, a melancolia

das variedades, o vigor do fandango e o desdobramento dos olhares sobre nós próprios enquanto portugueses. Com música de Mário Laginha, coreografias de Paulo Ribeiro e vídeos de Fabio Iaquone – alguns dos mais inspirados colaboradores de Ricardo Pais –, estas Sombras irradiam a feliz luminosidade de uma síntese. Três derradeiras oportunidades para ver (ou rever) o espetáculo estreado pelo TNSJ em 2010, agora numa nova versão saída da digressão brasileira realizada no início de 2012. Após a apresentação no Porto, Sombras ruma a Moscovo, onde será apresentado no Festival Internacional de Teatro Tchékhov, juntamente com criações de William Forsythe, Bill T. Jones, Robert Lepage, entre outros.

sombrAsa nossa tristeza é uma imensa alegria

Carla Ribeiro, Mário Franco, Romulus Neagu

(bailarinos);

Mário Laginha, Carlos Piçarra Alves, Mário Franco, Miguel Amaral, Paulo Faria de Carvalho

(músicos);

Albano Jerónimo, António Durães e João Reis (participação

especial em

vídeo)

produção TNSJem coprodução

com Centro Cultural Vila Flor, Teatro Viriato, São Luiz Teatro Municipalcolaboração

OPART

estreia

18Nov2010 teatro nacional

São João

(porto)

dur. aprox. 1:45M/12 anos

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coreogrAfiA e direção PAULO RIBEIRO

música

The Doorscolaboração

e assistência

musical

Miquel Bernatvídeo

Fabio Iaquone Luca Attilii desenho de luz

Nuno Meirafigurinos

José António Tenente

interpretação

Anna Réti Carla Ribeiro Leonor Keil Sandra Rosado Avelino ChantrePedro Ramosparticipação

especial

Paulo Ribeiro

coprodução

Companhia Paulo Ribeiro, Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura, São Luiz Teatro Municipal, TNSJ

teatronacionalsão João

18-20Jan2013

sex+sáb 21:30dom 16:00

jim

estreia

24Nov2012 centro cultural

Vila flor

(guimarães)

dur. aprox. 1:20M/6 anos

Com Jim, Paulo Ribeiro acrescenta mais uma estrela à constelação de referências e fontes de inspiração da sua dança omnívora. Após Du Don de Soi (2011), onde empreendeu uma incursão no universo cinematográfico de Tarkovski, e depois das aventuras pessoanas de Masculine (2007) e Feminine (2008), o coreógrafo fixa-se num dos ícones da contracultura americana da década de 60: Jim Morrison, o lendário frontman dos Doors, artista dionisíaco que soube conjugar a tradição da poesia maldita e a ferocidade do rock. “Fixa-se” é apenas uma forma de dizer, porque em Jim tudo se move e dança: atraído pela sua poesia e pela sua música – em especial, An American Prayer, disco póstumo que está integralmente

presente no espetáculo –, Paulo Ribeiro compôs, com “fiel desprendimento” em relação ao Rei Lagarto, uma dramaturgia de emoções e movimentos que poderia redundar num manifesto contestatário, mas que sobreleva antes a espiritualidade do poeta que viveu demasiado depressa, mas teve tempo para escrever canções imortais. Não por acaso, neste espetáculo, o coreógrafo presta homenagem a Bernardo Sassetti, amigo e músico a quem também os deuses amaram em demasia. Em Jim, não apenas Paulo Ribeiro regressa à condição de intérprete, mas também prolonga a colaboração com os italianos Fabio Iaquone e Luca Attilii, artesãos do digital igualmente animados por um desejo de transcendência.

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coreogrAfiARUI LOPES GRAçA

música original

João Lucasdesenho de luz

Jorge Ribeirofigurinos

Nuno Guimarães

produção

executiva

Jorge António

produção

Companhia de Dança Contemporânea de Angola

teatronacionalsão João

25+26 Jan2013

sex+sáb 21:30

PAisAgens ProPíciAs

estreia

18Jan2013 teatro camões

(Lisboa)

dur. aprox. 1:15M/4 anos

Da poesia à antropologia, passando pelo cinema e prolongando-se naturalmente nos confins da ficção. A obra do angolano Ruy Duarte de Carvalho (1941-2010) é uma arte genial de atravessar fronteiras – disciplinares, geográficas e culturais. Paisagens Propícias é o nome do lugar onde o coreógrafo Rui Lopes Graça e os bailarinos da Companhia de Dança Contemporânea de Angola se encontraram para dançar o universo do autor de Vou Lá Visitar Pastores (1999), livro que o revelou ao público português e onde descreve a sua incursão por território Kuvale, que se estende para sul, passando pelo deserto do Namibe até às margens do rio Cunene.

Desta e de outras viagens, vividas ou imaginadas, extraíram-se palavras, imagens, cores e sons, matéria traduzida para o corpo em “gestos que repetem outros gestos”, como se lê num dos seus poemas. Através deste processo, coreógrafo e bailarinos fizeram um “caminho de regresso ao essencial”, sinal de fidelidade criativa a um autor que sempre recusou a ostentação do exotismo. Fidelidade ainda à matriz experimental da Companhia de Dança Contemporânea, que sob a direção artística de Ana Clara Guerra Marques tem desenvolvido uma estratégia de criação de novas estéticas para a dança angolana.

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mosteirosão Bentoda Vitória

31 Jan3 Fev 2013

qui-dom 21:30

conceção, direção e nArrAção LUíS CASTRO

codirecção

artística

Vel z paisagem

sonora

Adriano Filipeluminotecnia

Daniel Coimbracaracterização

Ana Frazão

interpretação

André Santos André Uerba Bibi Perestrelo Filomena Cautela Mónica Garcez

Luís Castro e o coletivo KARNART reincidem na visitação performativa do mundo literário de Raul Brandão (1867--1930), gesto iniciado com Húmus (2010) e retomado agora em Ilhas. O espetáculo toma como ponto de partida As Ilhas Desconhecidas, notas impressionistas de uma viagem aos arquipélagos dos Açores e da Madeira realizada em 1924, digressão insular às luzes e às trevas de uma geografia metafísica. Dez mesas--ilha emergiram de um cerrado processo dramatúrgico, instalações habitadas por cinco atores/performers que constroem personagens e manipulam objetos, ao mesmo tempo que evocam, ironizam

ou antagonizam o texto narrado em off por Luís Castro. Adaptando-se às especificidades dos lugares onde é apresentado, Ilhas joga com a arquitetura do claustro do Mosteiro de São Bento da Vitória para criar uma multiplicidade de novos enquadramentos, e oferece--se à deambulação de um público que tem a liberdade de se deslocar por entre as várias zonas de representação e de, pelo caminho, ir construindo o seu próprio espetáculo. Um objeto mutante e movente, capaz de ir ao encontro daquilo que Raul Brandão (também ele um dramaturgo) defendia para o teatro: “Um vendaval que arraste os espectadores”.

ilhAs

coprodução

KARNART C. P. O. A. A., Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura, São Luiz Teatro Municipal, TNSJ

estreia

15Jun2012 centro cultural

Vila flor

(guimarães)

dur. aprox. 2:20

sem intervalo

M/12 anos

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de JEAN-CLAUDE CARRIèRE

VerSão cénicA e encenAção JOãO MOTA

tradução

Carlos Paulocenografia

António Casimirodesenho de luz

Paulo Graçafigurinos

Carlos Pauloassistência de

encenação

Hugo Franco

interpretação

Carlos Paulo, Virgílio Castelo, Álvaro Correia, Carlos Vieira de Almeida, Carlos Paniágua, Alexandre Lopes, Miguel Sermão, Mia Farr, Pessoa Júnior e a

criança João Marcos

teatroCarlosalberto

7-10 Fev2013

qui-sáb 21:30dom 16:00

A controvérsiA de vAllAdolid

coprodução

Comuna – Teatro de Pesquisa, São Luiz Teatro Municipal

Para celebrar o seu 40.º aniversário, a Comuna – Teatro de Pesquisa produziu um texto interpelante sobre os abismos que se abrem entre nós e o outro. Escrito por Jean-Claude Carrière, célebre sobretudo pela sua colaboração com o cineasta Luis Buñuel (para quem escreveu os guiões de Diário de Uma Criada de Quarto e Este Obscuro Objeto do Desejo, entre outros), A Controvérsia de Valladolid (1992) restitui-nos o diálogo histórico entre o filósofo Juan Gines Sepúlveda e o dominicano Frei Bartolomeu de las Casas, interpretados por Virgílio Castelo e Carlos Paulo, respetivamente. A disputa, arbitrada pelo cardeal Salvatore Roncieri, ocorreu num mosteiro de Valladolid, corria o ano de 1550, e visava esclarecer a

natureza dos índios da América do Sul: são homens? Têm alma? Devem ser tratados como escravos ou homens livres? Numa altura em que a violência espanhola sobre as populações locais atingia graus inauditos, o litígio salda-se por uma decisão favorável a Bartolomeu de las Casas, defensor dos indígenas e da sua integral dignidade humana, mas os seus efeitos resistem a sair do interior do mosteiro… Com encenação de João Mota, A Controvérsia de Valladolid decorre não tanto de um impulso historicista, mas de um desejo de estabelecer analogias com formas contemporâneas de exclusão, exploração e colonialismo que ameaçam de novo a dignidade da existência.

estreia

25Abr2012

São Luiz teatro

municipal

(Lisboa)

dur. aprox. 1:40M/12 anos

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teatro nacionalsão João

Salão nobre

direção do proJeto ALFREDO MARTINS

9Fev2013

sáb 18:00

conceção e

organização

Alfredo MartinsSílvia Silvaequipa de

sociólogos

João Teixeira Lopes Sara Joana Dias

realização e

montagem

(documentário)

Beatriz Tomazoperação de

câmara

Ricardo FreitasJoão Rodrigues (1.ª fase)

Beatriz Tomaz (2.ª fase)

A estreia de um documentário, uma comunicação da equipa de sociólogos que acompanhou o projeto e uma conversa-debate. O colóquio O Público Vai ao Teatro faz-se da articulação destas três peças que agora se encaixam para provocar reflexão a partir de um estudo sobre formação de públicos no Porto, desenvolvido pela companhia teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser. O “Público” que mora no título não é uma abstração para efeitos estatísticos, mas um muito concreto grupo de habitantes da Freguesia da Sé, convidado a participar em vários encontros para discutir a sua relação com o teatro que se faz na cidade. Um ponto

de situação na encruzilhada de vários pontos de interrogação. Como é que estas pessoas olham para os fazedores de teatro e para a programação cultural da cidade? Proximidade ou alheamento? E como olham para esse público as instituições e os agentes teatrais? Como respondem ao desafio da democratização cultural? Faces reversíveis de uma realidade complexa que se cruza necessariamente com a política cultural do país e da cidade (outro ponto de interrogação?). O Público Vai ao Teatro coloca no centro de operações o teatro do Porto e a sua circunstância, o seu aqui e agora. Uma base sólida para começar a construir futuro.

coLóquio

o Público vAi Ao teAtro

entrevistas

e apoio

dramatúrgico

(documentário)

Tiago Bartolomeu Costa

produção

executiva

Meninos Exemplares

coprodução

teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser, São Luiz Teatro Municipal, Direção Regional de Cultura do Norte, TNSJ

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teatro nacionalsão João

de CARLO GOLDONI

trAdução e encenAção JORGE SILVA MELO

15 Fev3 mar2013

qua-sáb 21:30dom 16:00

cenografia

e figurinos

Rita Lopes Alves

luz

Pedro Domingosassistência de

encenação

Leonor Carpinteiro

com

Américo Silva António Simão Catarina Wallenstein Elmano SanchoRúben Gomes Maria João Falcão Maria João PinhoJoão Delgado Tiago Nogueira

coprodução

Artistas Unidos, Centro Cultural de Belém, TNSJapoio

Centro Cultural do Cartaxo

Carlo Goldoni (1707 -1793) afirmou um teatro com o mundo todo dentro, porque tudo era “suscetível de teatro”. Dramaturgo prolixo na regularidade e no génio, reformador da comédia europeia (ele que rendeu homenagem à commedia dell’arte virando -lhe as costas), precursor de um teatro do quotidiano. Voltamos a ele? Jorge Silva Melo, em 2008: “Eu, cá por mim, volto sempre a Goldoni. Com tanta pena de não ter nunca levado à cena A Estalajadeira, essa cintilação”. Promessa de amor cumprida em 2013, ano em que encena esta “cintilação” estreada em 1753, obra que elege um lugar simbólico, a estalagem de Mirandolina, para representar o momento histórico em que

a nova burguesia entra em conflito com a velha aristocracia. Circulam à volta de Mirandolina, que usa metaforicamente o corpo para manter os clientes ligados à sua estalagem, um marquês arruinado, um conde que comprou o título, um cavaleiro gentil e rico, mas também Fabrício, um criado que aspira a um casamento com a patroa, os criados dos nobres e duas excêntricas cómicas. Uma multidão de vozes e de personagens que se relacionam sem protagonismos, no movimento incessante da vida. Encontramos aqui a coralidade de Goldoni, um dos emblemas da sua perdurável modernidade, que mais não era do que a vontade de dar conta da coralidade de um mundo em mudança…

eStreiA

A estAlAjAdeirA

dur. aprox. 2:00

com intervalo

M/12 anos

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2424

Em 2010, abrimos a programação com um ciclo de cinco solos. Em 2013, repetimos a fórmula com outros tantos espetáculos: do monólogo de um Ricardo III que não gosta de beber sozinho ao noticiário íntimo de um tipo que de tão normalzinho se apalhaça de modos surpreendentes, da narração supostamente infantil de um mundo às avessas a um solo supostamente adulto de uma dança-teatro que converte Pinóquio em Pinóquia, passando pelos arrazoados de um apóstata enforcado que quer ser mais Deus que o próprio Deus… Bem-vindos à irresistível performatividade do eu – múltiplo, cindido, omnisciente, paranoico, onírico ou simplesmente emudecido.

organização TNSJ

soLos

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2525

texto e encenAção LUíS MESTRE

interpretAção ANTóNIO DURãES

desenho de luz Joana Oliveira cenografia Ana Gormichofigurinos Teatro Nova Europaassistência de encenação

Marta Cunha

produção Teatro Nova Europa coprodução Casa das Artes de Famalicão

apoio Visões Úteis

dur. aprox. 1:05M/12 anos

teatro Carlosalberto

21-24Fev2013

qui-sáb 21:30dom 16:00

do PreciPício temPestuoso de ricArdo iii

Tem sido uma longa viagem. Já lá vão dois anos que o Teatro Nova Europa, jovem estrutura teatral portuense, segue no encalço de Ricardo III. Depois de múltiplas leituras e reescritas, visionamentos de espetáculos e adaptações para cinema e televisão, discussões e hesitações, o dramaturgo e encenador Luís Mestre e o ator António Durães chegam junto a um precipício numa noite tempestuosa. Partindo do humano inventado por Shakespeare – a personalidade de Ricardo III, supõe Harold Bloom, deverá ter assustado o público, suscitando um misto de terror e fascínio –, Do Precipício Tempestuoso de Ricardo III confronta--nos com um homem só, numa terra de ninguém. Este homem, aparentemente doente, partilha connosco os seus dias negros, revisitando amores, crimes e traições, esperando a punição final, um ato de contrição… ou simplesmente um copo de whisky. Uma oportunidade para conhecer a voz de um dramaturgo que, segundo Alexandra Moreira da Silva, vem exercitando “um ‘drama íntimo’ que cruza realismo e onirismo, diálogo e solilóquio íntimo, intersubjetividade e intrasubjetividade, situando o trágico no quotidiano”.

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2626

um SoLo de LíDIA MARTINEz

texto, encenação, elementos

cénicos, figurinos e interpretação

Lídia Martinezdesenho de som Emanuele Balzanidesenho de luz Patricia Godal

produção TNSJcolaboração Balleteatro

dur. aprox. 1:00M/4 anos

teatro Carlosalberto

28 Fev3 mar2013

qui-sáb 21:30dom 16:00

eStreiA ABSoLutA

PinóquiA!

Lídia Martinez não é apenas uma estrangeirada no sentido de ser uma artista nascida em Portugal que se radicou em Paris, tendo ainda vivido e trabalhado, durante vários anos, em Nova Iorque. É estrangeirada porque também se move, descomprometida e livremente, por múltiplos territórios artísticos, vendo em cada um deles uma pátria querida: artista plástica, Lídia Martinez é também coreógrafa e bailarina, atriz e encenadora, poeta e contista. Com estreia absoluta no ciclo Solos, Pinóquia! é a exata demonstração desta deriva artística, alheia a fronteiras e alfândegas disciplinares, cruzando o teatro, a dança e as artes plásticas. Com texto, encenação/coreografia (a designação fica ao critério do espectador…) e interpretação de Lídia Martinez, o espetáculo brinca com a fábula inventada por Carlo Collodi e com a memória que guardamos desse boneco de madeira que sonhava ser um menino de verdade. Se quisermos uma sinopse deste solo em que a obra de Geppeto troca os seus calções por um belo vestido de veludo vermelho, a artista responde-nos: “Em quatro atos, Pinóquia nasce, caminha, perde-se, cai, encontra a serpente, é enforcada, morre de riso, é salva pela fada, envelhece e joga à bola…”

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2727

de MANUEL ANTóNIO PINA

encenAção JOãO LUIz

interpretAção PATRíCIA QUEIRóS

dramaturgia Maria João Reynaudcenografia João Calvárioassistência de encenação e figurino

Susanne Röslermúsica Pedro Junqueira Maiadesenho de luz Rui Damas

coprodução Pé de Vento, TNSJ

dur. aprox. 1:00M/6 anos

mosteirosão Bentoda Vitória

8-17mar2013

qua-sex 21:30sáb 16:00+21:30dom 16:00

eStreiA ABSoLutA

os mAcAcos não se medem Aos PAlmosNo ciclo Solos cabe também o chamado “teatro infantil”, se bem que Manuel António Pina – o autor do texto inédito que João Luiz encena e Patrícia Queirós interpreta – não distinguisse a escrita da sua poesia da escrita de obras de literatura infantil. “Chamo-lhe ‘infantil’ porque tenho de lhe chamar alguma coisa”, dizia o poeta recentemente desaparecido, admirador confesso de Winnie The Pooh e Jorge Luis Borges. Os Macacos Não se Medem aos Palmos traz-nos a edificante história de Basílio, macaquinho que recolhia os donativos destinados ao seu dono, Fagundes da Silveira, um tocador de realejo. Diga-se que este teria conseguido juntar uma pequena fortuna, não tivesse esbanjado todo o dinheiro no jogo e noutras extravagâncias. Mais atinado, o macaco Basílio foi guardando nas pregas do casaquinho de cetim, e sem que Fagundes disso se apercebesse, algumas das moedas que angariava, conseguindo assim um considerável pecúlio. Chega o dia em que os papéis se invertem: Fagundes, completamente falido, passa a trabalhar para o símio Basílio, agora proprietário do realejo… Eis--nos mergulhados num mundo às avessas, que Manuel António Pina concebeu com imaginação e fino humor, à semelhança do que sucede com outros textos do escritor que a companhia Pé de Vento tem levado à cena.

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de JACINTO LUCAS PIRES e IVO ALExANDRE

texto Jacinto Lucas Piresinterpretação Ivo Alexandre

estreia 23Fev2012

teatro Académico de gil Vicente

(coimbra)

dur. aprox. 1:15M/12 anos

teatro Carlosalberto

14-17mar2013

qui-sáb 21:30dom 16:00

AdAlberto silvA silvAum espetáculo de realidade

Adalberto Silva Silva – Um espetáculo de realidade é o telejornal da alma de um anti-herói português. Adalberto é um solitário e um tímido, o comum dos mortais que se apaixona perdidamente por uma desconhecida no supermercado e conta a sua história de teleponto e auricular, entre anúncios publicitários e interrupções para “compromissos espirituais”. Neste noticiário, não há solenes diretos nem reportagens sobre o nascimento de pandas em zoológicos do Oriente, mas também se apresentam “momentos belíssimos”, “acontecimentos marcantes” e “casos de crise e oportunidade”. Dramaturgo cuja escrita é marcada pelo gosto de baralhar-e-voltar-a-dar géneros, convenções e linguagens (Exactamente Antunes, que o TNSJ produziu recentemente, era um verdadeiro festim), Jacinto Lucas Pires brinca agora com o formato televisivo e os seus tiques e truques. Espetáculo criado em condições austeritárias – resultado apenas do encontro de um autor e um ator, agentes de si próprios, sem encenador, sonoplasta, figurinista, produtor ou companhia –, Adalberto Silva Silva é interpretado por Ivo Alexandre, pivô desta comédia de bolso sobre o desejo, o sonho e os chamados problemas práticos. É a sério, sim, e é para rir, pois. Para rir a sério?

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de PAUL CLAUDEL

um eSpetácuLo de DINARTE BRANCO LUIS MIGUEL CINTRA e CRISTINA REIS

tradução Regina Guimarãescolaboração artística

Leonor Salgueirodesenho de luz Luis Miguel Cintrainterpretação Dinarte Branco, Luis Miguel Cintra (voz off)

produção Molloy – Associação Cultural

estreia 24Mar2010

teatro do Bairro Alto (Lisboa)

dur. aprox. 55’O espetáculo aguarda classificação

etária.

teatro Carlosalberto

21-23mar2013

qui-sáb 21:30

morte de judAs

É o autor do mais célebre beijo de toda a História, mas não pelas melhores razões. O seu nome: Judas Iscariotes, o discípulo de Cristo que, após a Última Ceia, o traiu, entregando-o às autoridades religiosas e abrindo-lhe o caminho para o Gólgota. Dramaturgo confessadamente católico – autor de Anunciação a Maria, bem como do pródigo Le Soulier de Satin que Manoel de Oliveira transpôs para o cinema –, Paul Claudel imaginou o discurso post mortem deste homem: um Judas enforcado que se arroga ao direito de “repor a verdade” e resgatar a sua condenação moral, demonstrando como a sua ignomínia serviu os desígnios divinos. Neste espetáculo que Luis Miguel Cintra e Cristina Reis assinam com o ator Dinarte Branco, o discípulo maldito é apenas uma cabeça numa cenografia sumária, revelando todavia um espírito lúcido e crítico, um pequeno Fausto que encarna o materialismo e o livre-arbítrio, e cujo antagonismo com Deus acusa, afinal, uma vontade de absoluto. Em Morte de Judas – nas palavras de Cintra, “o monumento a que o Mal não costuma ter direito” – encontramos Dinarte Branco em absoluto estado de graça, se bem que a formulação, convenhamos, seja pouco apropriada a um proscrito e a um filho do demónio…

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mosteirosão Bentoda Vitória

Sala de ensaios

28 Fev7 mar14 mar2013

qui 21:30

produção PELE – Espaço de Contacto Social e Cultural

Os espetáculos evoluíram nos palcos e nas ruas da cidade e regressam agora sob a forma de vídeo-documentários, não para nos devolverem o que de irrepetível ali aconteceu, mas enquanto arquivo para memória futura das dores e das alegrias dos seus processos de criação. Em Teatro e Comunidade, a PELE – Espaço de Contacto Social e Cultural, associação criada no Porto em 2007, coloca em perspetiva três dos seus últimos projetos de envolvimento de comunidades locais com linguagens artísticas como a poesia, o teatro, a música e a dança. Quase Nada (2011) promove, a partir da obra poética de Eugénio de Andrade, uma conversa em cena entre pessoas que falam com as mãos e pessoas que falam com

a boca, numa parceria com a Associação de Surdos do Porto. Em Inesquecível Emília (2012), quinze mulheres da prisão de Santa Cruz do Bispo constroem um espaço de liberdade no interior de um espaço de privação de liberdade. Passo a Passo regista, com a câmara ao ombro, os caminhos percorridos pelo Grupo de Teatro Comunitário da Vitória durante a construção de Peregrinações (2012), espetáculo apresentado no âmbito do evento Manobras no Porto. Em Teatro e Comunidade, os documentários – bem como as performances e a mesa-redonda que os complementam – fazem-se assim de passos em direção aos outros, questionando a capacidade da arte para gerar encontros imprevistos e inclusivos.

colaboração

TNSJ

moStrA de documentárioS

teAtro e comunidAde

Qua

se N

ada

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Ines

que

cíve

l Em

ília

28 Fev 2013

quase nada realização e montagem César Pedrosonoplastia César Pedro, Miguel Silvaduração 54’

PERFORMANCE: com a participação do grupo

de teatro de Surdos do porto.

7 mar 2013

inesquecível emíliarealização e sonoplastia César Pedromontagem Miguel Silva, César Pedroduração 38’

PERFORMANCE: com a participação do grupo de

teatro do estabelecimento prisional especial de Santa

cruz do Bispo e da vocalista dos clã manuela Azevedo.

14 mar 2013

Passo a Passorealização, sonoplastia e montagem Patrícia Poçãoduração 45’

MESA-REDONDA TeaTro e Comunidade: com a

participação de edith Scher (matemurga – grupo de

teatro comunitário, Argentina), Hugo cruz (peLe),

rita Wengorovius (escola Superior de teatro e cinema)

e nuno carinhas (tnSJ).

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teatro nacional são João

A pArtir de MARIVAUx

AdAptAção e encenAção LUIS MIGUEL CINTRA

15-24mar 2013

qua-sáb 21:30dom 16:00

adaptação

e colagem de

peças e outros

textos de

Pierre de Marivaux (L’Amour et

la vérité, Le

Chemin de

la fortune, La

Réunion des

amours, Félicie

e Le Cabinet

du philosophe)

tradução dos

textos originais

Luís Lima BarretoLuis Miguel Cintra

cenário

e figurinos

Cristina Reisdesenho de luz

Daniel Worm d’Assumpção

interpretação

José Manuel MendesLuís Lima Barreto Luis Miguel CintraNuno Nunes Rita Blanco Rita Durão Sergio Adillo Sofia Marques Teresa MadrugaVítor d’Andrade

os desAstres do Amorou Fortuna Palace

produção

Teatro da Cornucópia

estreia

1Nov2012 teatro do Bairro

Alto (Lisboa)

dur. aprox. 2:20 com intervalo

M/12 anos

Saudado regresso do Teatro da Cornucópia ao TNSJ, Os Desastres do Amor ou Fortuna Palace é um espetáculo exemplar da prática artística que desde 2010 vem definindo o discurso teatral da companhia dirigida por Luis Miguel Cintra e Cristina Reis. Uma prática que decorre tanto da vontade política de radicalizar opções como da urgência pessoal de fazer balanços e dar a cara, dessacralizando os textos e recorrendo à surpresa. Em Os Desastres do Amor, Luis Miguel Cintra adota e adapta Pierre de Marivaux, trocando as voltas a vários dos seus textos. O espetáculo devolve--nos Félicie – peça curta onde uma viúva bem -posta procura a felicidade e acaba por descobrir a impossibilidade do amor –, conjugando -a com um diálogo

entre o Amor e a Verdade; com um texto dramático sobre o poder do dinheiro e a corrupção; e com outra peça onde velhos deuses do Olimpo se entregam a uma patética altercação sobre o amor… Armadilhado este libertino marivaudage, Cintra construiu um espetáculo que tem lugar numa espécie de hotel de termas para reformados, parasitas ricos e maledicências, e que – minado por referências culturais e afetivas, da Traviata de Verdi aos antigos jingles publicitários – expõe a decadência da (nossa) cultura. Ou, nas palavras do encenador que vem agindo muito mais como autor, “o fim de uma civilização, ou a chegada de um novo mundo que não conhecemos e ainda chamamos barbárie”.

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mosteirosão Bentoda Vitória

Sala do tribunal

proSAS e poemAS de FERNANDA ALVES ERNESTO SAMPAIO HERBERTO HELDER

encenAção e montAgem de textoS FERNANDO MORA RAMOS

22-27mar 2013

sex-qua 21:30*

voz gravada

Fernanda Alvesacompanhamento

dramatúrgico

e de ensaios

Isabel Lopes

interpretação

Joana Carvalho Fernando Mora Ramos

coprodução

Teatro da Rainha, TNSJ

O espetáculo

aguarda

classificação

etária.

* exceto 25

de março

eStreiA ABSoLutA

FernAndA – quem FAlArá de nós, os últimos?

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Deixou-nos a poucas semanas da estreia das Barcas vicentinas que Giorgio Barberio Corsetti levantava no palco do TNSJ. Fernanda Alves (1930-2000) foi, é, uma referência única daquela inteligência do dizer que está no coração daquilo a que chamamos teatro. Se um corpo em representação é insubstituível, regressemos então à memória que dele temos para o reapresentar. Fernanda – Quem Falará de Nós, os Últimos? é uma convocação para a vida, não uma chamada para a morte. Uma vivificação cénica ativada pelas palavras que Ernesto Sampaio nos legou em Fernanda (2000), dolorosa viagem ao inferno em forma de livro, pois o inferno, escreveu o homem que morreu de amor, “é a ausência de quem amamos”. Convocação também por via das personagens que testemunhou, ela que foi, entre tantas outras, a Fan Chin-Ting de A Grande Imprecação Diante das Muralhas da Cidade de Tankred Dorst ou o profeta Isaías do Clamor de Luísa Costa Gomes. “Como pôr o amor em cena quando a palavra é lírica em absoluto?”, pergunta--se Fernando Mora Ramos, que divide o palco com Joana Carvalho. Estarão sozinhos em cena, como Fernanda e Ernesto: “Sós, ambos, na estrada, nos confins mais remotos, tu já dentro da noite e eu à beira dela”…

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3636

teatro nacionalsão João

Salão nobre

inStALAçãoNUNO CARINHAS

27 mar21 abr2013

qua-sáb 14:00-20:00 dom 14:00-15:00

produção tnsJ

Frequentou os nossos palcos em três furtivas ocasiões, onde cantou “J’suis Snob” de Boris Vian no recital O Poder do Dinheiro (1996), leu textos do Padre António Vieira em Músicas Para Vieira (1997) e interpretou a Esgrínia de Os Gigantes da Montanha de Pirandello (1997). Passados todos estes anos, Fernanda Alves é para nós “uma planta que continua a florescer depois de ter sido arrancada”. Isto porque gostamos de acreditar que o que fica de cada memória do palco é uma forma de desafio à sua efemeridade. Do espetáculo encenado por Fernando Mora Ramos a esta instalação assinada por Nuno Carinhas, entretecemos fragmentos de um discurso amoroso sobre a atriz que

não conseguimos esquecer. Inaugurada, não por acaso, no Dia Mundial do Teatro, Fernanda Alves é uma exposição em forma de rememoração instalada, que reúne figurinos, adereços, fotografias de cena, registos áudio e vídeo de recitais, peças e filmes iluminados pela sua inconfundível presença. Nesta dramaturgia de materiais diversos, Fernanda Alves permanecerá fechada no seu mistério, pois é da natureza dos mistérios resistir a todas as evocações e tentativas de exegese. A sua ambição maior? Talvez ascender, animados pelas palavras de Ernesto Sampaio, à condição de “poalha de recordações cuja persistência espanta”.

expoSição

FernAndA AlvesImagens, sons, imprecações

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3)

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França

15 janeiroa dama do maxim’s de Georges Feydeau

29 de janeiroerva Vermelha + a mais Baixa das Profissões do mundo de Boris Vian

Itália

12 fevereirouma das Últimas Tardes de Carnaval de Carlo Goldoni

26 fevereiroTu Vê Lá, Giacomino!de Luigi Pirandello

Portugal

12 marçoPeças curtas de Fernando Giestas, Jacinto Lucas Pires, Luís Campião, Luís Mestre, Paulinho Oliveira, Sandra Pinheiro

26 marçoComédia de desenganosde Luísa Costa Gomes

depois de paragens mais ou menos exóticas pela américa do Sul, 2013 traz de regresso à velha Europa os turistas infinitos de que é feita a comunidade das leituras no mosteiro. Os carimbos de França e Itália figuravam já no pas-saporte destes emissários da leitura em voz alta, mas voltamos agora aos países de racine e da commedia dell’arte para visitar dramaturgias que nos haviam es-capado na primeira viagem de reconhe-cimento. Portugal – esse problema que temos todos connosco próprios – e a sua dramaturgia contemporânea são já um clássico do mês de março e rematam o primeiro trimestre do ano. Estabelecendo correspondências várias com a progra-mação do TNSJ – Goldoni, Luís Mestre ou Jacinto Lucas Pires, não esquecendo ain-da Luísa Costa Gomes, que recentemente arquitetou a dramaturgia das Casas Pardas de Maria Velho da Costa –, as novas sessões das Leituras no Mosteiro começam sob o signo do vaudeville, com uma peça de Feydeau cuja tradução per-manece inédita, seguindo-se dois textos desse génio sedutor e multiforme cha-mado boris Vian. O veneziano Goldoni visita-nos na terça-feira de Carnaval e o siciliano Pirandello reaparece numa novíssima tradução que Jorge Silva Melo fez de uma comédia praticamente desco-nhecida entre nós. Finalmente, uma série de peças curtas de dramaturgos mais ou menos jovens antecipa uma sessão dedicada a Luísa Costa Gomes, escritora fascinada pela maquinaria da linguagem, pelo vaivém da conversação e pela fun-ção irrisória da arte. a ler vamos.

mosteiro são Bento da Vitória

15 Jan26 mar2013leiturAs

no mosteiro coordenação

Nuno M CardosoPaula Braga

ter 21:00organização

TNSJ

CENTRO DE DOCUMENTAçãO DO TNSJMosteiro de São bento da Vitóriarua de São bento da Vitória

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cicLo de conferênciAS

Artes PerFormAtivAs e tecnologiA

O desenvolvimento tecnológico não traz somente novos produtos. Traz também a instabilidade crescente dos conceitos e processos que historicamente situaram a criação artística – acima de todos, os que dizem respeito à própria noção de arte. Tanto no plano da produção como no da receção, o dado mutante e imprevisível da tecnologia assume-se já como a estrutura original, perante a qual as outras linguagens de criação se confrontam com o problema da sua sobrevivência e do seu sentido. Com

mosteirosão Bentoda Vitória

centro de

documentação

14 Jan25 Fev2013

seg 18:00-19:30*

participantes

José Bragança de Miranda, Paulo Cunha e Silva, Luís Cláudio Ribeiro, Francisco Luís Parreira, Carlos Pimenta, Jorge Leandro Rosa, entre outros

especial incidência nas artes cénicas e performativas, o ciclo de conferências a realizar às segundas-feiras de janeiro e fevereiro, no Centro de documentação do TNSJ, responde à exigência de identificar e compreender os novos dispositivos simbólicos atuantes na arte contemporânea, projetar os seus futuros possíveis (possivelmente desejáveis) e recuperar uma noção de cena como lugar dialogante e aberto a todo o tipo de mediações.

organização

Universidade Lusófona do Porto (ULHT) – CICANT (Centro de Investigação em Comunicação Aplicada, Cultura e Novas Tecnologias)colaboração TNSJ

* exceto 28

de janeiro

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coordenAção LUíSA CORTE-REAL

ProJetos eDuCatIVosJAneiro - mArço 2013

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Pé de dAnçA

O bailarino e coreógrafo Victor Hugo Pontes propõe, nesta oficina de uma sessão única, uma experiência de descoberta da linguagem coreográfica, estabelecendo diversas ligações a Jim, o mais recente espetáculo de Paulo ribeiro (em cena no TNSJ, entre 18 e 20 de janeiro).

mosteirosão Bentoda Vitória

19Jan2013

sáb 10:00-13:00

orientAção VICTOR HUGO PONTES

destinatários Pessoas dos 14 aos 80 anosduração 3 horasinscrição € 10,00local MSBV Sala de ensaios

Jim

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o Avesso do teAtroa atriz Catarina Lacerda – fundadora da companhia Teatro do Frio e docente da ESMaE – orienta uma oficina especialmente dirigida a crianças do ensino primário. Partindo dos universos de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, e Gigões e Anantes, de Manuel antónio Pina, explorar-se-á o avesso da realidade de um edifício, para descobrir, com sobressalto e espanto, os seres que respiram nos avessos de cada espaço.

teatronacionalsão João

3-24Fev2013

dom 10:30-13:30

orientAção CATARINA LACERDA

destinatários Crianças dos 7 aos 9 anosduração 12 horasinscrição € 20,00local TNSJ Sala Branca

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Atelier 50

oFICIna De téCnICa VoCaL I

Atelier 50 é uma ação de envolvimento da comunidade escolar no universo teatral. Sob a orientação do diretor artístico do TNSJ, 50 alunos do ensino secundário reúnem-se para realizar uma leitura encenada de um dos grandes clássicos do repertório nacional: Frei Luís de Sousa, de almeida Garrett.

responsável pela preparação vocal e elocução das produções próprias do TNSJ, João Henriques dirige uma oficina de iniciação a um conjunto de técnicas vocais, em particular no que respeita à articulação entre fala e respiração.

mosteirosão Bentoda Vitória

teatro nacional são João

9mar2013

sáb 11:00-13:00 14:00-17:00

9+10mar2013

sáb+dom

10:00-13:0014:30-17:30

orientAção NUNO CARINHAS

destinatários Alunos do ensino secundárion.º máximo de participantes 50inscrição Gratuitalocal MSBV Sala de ensaios

orientAção JOãO HENRIQUES

destinatários Embaixadores TNSJ, professores, público em geralduração 12 horasinscrição € 35,00local TNSJ Sala Branca

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oFicinA goldoni

oFicinA PáscoA no teAtro

Na sequência da apresentação de A Estalajadeira no palco do TNSJ, o ator e encenador João Cardoso dirige uma oficina de teatro para adultos que propõe uma incursão no universo do dramaturgo setecentista Carlo Goldoni, cujo teatro realizou a transição da commedia dell’arte para o moderno teatro italiano.

Crianças dos 6 aos 10 anos podem passar parte das suas férias da Páscoa no teatro. Orientados por formadores das áreas do teatro e da música, os jovens participantes da Oficina Páscoa no Teatro irão usufruir, durante cinco dias, de uma experiência ao nível da escrita, da representação e da percussão, participando por fim num exercício teatral coletivo.

teatro nacional são João

teatro Carlosalberto

16 mar25 mai2013

sáb 10:00-13:00

18-22mar2013

seg-sex

9:00-18:00

orientAção JOãO CARDOSO

destinatários Pessoas maiores de 18 anosduração 10 sessões, 30 horasinscrição € 75,00local TNSJ Sala Branca

orientAção MARTA FREITAS/MUNDO RAzOÁVEL

destinatários Crianças dos 6 aos 10 anosprograma

10:00-13:00 interpretação e escrita 14:30-17:30 percussão e construção de adereçosinscrição

€ 45,00 manhã ou tarde € 70,00 manhã e tarde

local TeCA Sala de ensaios

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domingos no tnsj

dirigida a todos os que assistem aos espetáculos de domingo à tarde, com especial atenção ao público sénior, a iniciativa Domingos no TNSJ propõe um trabalho de experimentação e descoberta de alguns códigos utilizados na representação e na encenação. Orientada por artistas com experiência em projetos com a comunidade – João Pedro Correia, membro fundador da PELE, e rosário Costa, do Teatro do Frio –, esta atividade tem a duração de 90 minutos e precede a visualização do espetáculo.

teatro nacional são João teatro Carlosalberto

Janmar2013

dom 14:00-15:30

orientAção JOãO PEDRO CORREIA ROSÁRIO COSTA

destinatários Grupos seniores e público em geraldatas

20 Jan, 17 Fev e 3 Mar tnSJ

20 Jan, 10 Fev e 3 Mar tecA

duração 1:30/sessãoinscrição € 2,00 + € 6,00 (bilhete

do espetáculo)

local TNSJ Salão nobre

e TeCA Sala de ensaios

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oFICInas CrIatIVasUma vez por mês, aos domingos à tarde, realizam-se atividades lúdicas e pedagógicas em que se exploram as possibilidades expressivas da criança, estimulando a sua criatividade. é um espaço de aprendizagem e desenvolvimento, onde o jogo assume um especial destaque.

orientAção MARIA DE LA SALETTE MOREIRA

destinatários Crianças entre os 6 e os 12 anosdatas 20 Jan, 17 Fev, 17 Marhorário 15:30-17:30inscrição € 5,00 por criança e € 2,50 por irmãolocal TNSJ + TeCA

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Todas as atividades têm um número limitado de participantes, pelo que deverá ser efetuada a inscrição prévia junto do departamento de relações Públicas, através do telefone 22 340 19 56 ou do endereço eletrónico [email protected] de inscrição disponíveis em www.tnsj.pt (Projetos Educativos).

LeIturas DramatIzaDasFrei Luís de Sousa e Falar Verdade a Mentir de almeida Garrett, Felizmente Há Luar de Luís de Sttau Monteiro, Auto da Barca do Inferno e Auto da Índia de Gil Vicente, O Colar de Sophia de Mello breyner andresen, são algumas propostas de leitura dramatizada de peças de teatro incluídas nos programas curriculares dos ensinos básico e secundário.

orientAção NUNO M CARDOSO

destinatários Alunos dos ensinos básico e secundárion.º máximo de participantes

Uma turmaduração 1:30/3:00inscrição Gratuitalocal TNSJ, TeCA ou MSBV

* mediante marcação prévia,

estando a iniciativa sujeita à

disponibilidade técnica dos espaços.

Janmar2013*

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Fora De Portas

são Luiz teatro municipal (Lisboa)24-27 Jan 2013

cAsAs PArdAs

despedimo -nos de Casas Pardas com a “cabeça azoada de vozes” de catorze “noites cerradas” onde a pele, o toque, o olhar, a escuta e a língua se reuniram para conquistar uma sumptuosidade perdida ou a reinventar. depois do Porto, viajam agora para Lisboa estes instantâneos de um zeitgeist em fluxo, sinais de um tempo atávico e semovente (fluxos e refluxos de crises e impasses, pré e pós -revolucionários, Portugal ainda e sempre), retratos de família onde predominam presenças, angústias e jubilações muito femininas. do fantasmeado momento coral que brota da cabeça de Elisa, passando pelo exorcismo dos demónios de Maria das dores até acedermos aos prazeres da carne de Elvira, as mulheres falam e vão fazendo o seu caminho. de ELisa em direção a ELvira, da conquista da linguagem à conquista da habitação, ficamos a sós com ELas, como nos ensinou Manuel Gusmão numa das mesas -redondas de Falemos de casas, onde prolongámos a leitura em voz alta do romance de Maria Velho da Costa no exato momento em que era desviado para o palco, por obra e graça de Luísa Costa Gomes e Nuno Carinhas. regressemos então a estas casas, a estas mulheres, a estas fulgurações da língua. Entrelaçadas, como “um escobrejar de gavinhas, todas elas a deitar corpo” à nossa volta.

de MARIA VELHO DA COSTAAdAptAção e drAmAturgiA LUíSA COSTA GOMESencenAção NUNO CARINHAS

cenografia Pedro Tudelafigurinos Maria Gambinadesenho de luz Nuno Meiradesenho de som Francisco Lealpreparação vocal e elocução João Henriques

interpretação Anabela Teixeira, Carmen Santos, Catarina Lacerda, Emília Silvestre, Joana Carvalho, João Castro, Jorge Mota, Leonor Salgueiro, Paulo Freixinho, Paulo Moura Lopes, Rute Miranda

produção TNSJ

estreia 6Dez2012 tnSJ (porto)

dur. aprox. 2:00M/12 anos

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teatro Viriato (Viseu)15 Fev 2013teatro nacional D. maria II (Lisboa)21 Fev - 3 mar 2013

AlmA

Viseu e Lisboa são pontos de passagem (e não de paragem) desta “alma caminheira”, a quem um anjo obstinado clama: “Oh, andai! Quem vos detém?” Maratona de vida ou morte no tempo recorde de uma hora, o espetáculo criado por Nuno Carinhas parte de um dos autos menos representados de Gil Vicente, o dramaturgo de que não nos chegou um único retrato, mas que tinha mil caras, como um arraial. Alma revela-nos talvez a sua face mais hierática e lírica, conjugando duas metáforas maiores da imagética religiosa – peregrinação e refeição. ao contrário das Barcas, onde Vicente erige um monumental teatro post mortem, Alma propõe um pequeno teatro da vida humana, encenando-a como viagem, com os seus avanços e recuos, obstáculos e desvios. Com uma dramaturgia que é também um excurso por lugares pouco frequentados da nossa literatura – Vitorino Nemésio, Guerra Junqueiro e Teixeira de Pascoaes –, Alma é um espetáculo plasticamente intenso, que perfaz um arco que vai do ritual sagrado à festa profana. No epicentro, disputada pelo anjo e pelo diabo, uma singular personagem vicentina – uma alma, carácter individual e alegoria de toda a espécie humana – luta contra o tempo e faz um trajeto de provação, mudança, descoberta.

de GIL VICENTEencenAção NUNO CARINHAS

dramaturgia Nuno Carinhas, Pedro Sobradocenografia Pedro Tudelafigurinos Nuno Carinhasdesenho de luz Nuno Meiradesenho de som Francisco Lealapoio linguístico João Velosopreparação vocal e elocução João Henriques

interpretação Alberto Magassela, Fernando Moreira, Fernando Soares, João Castro, Jorge Mota, Leonor Salgueiro, Miguel Loureiro, Paulo Freixinho, Paulo Moura Lopes

produção TNSJ

estreia 9Mar2012 tnSJ (porto)dur. aprox. 1:00M/12 anos

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théâtre de l’union (Limoges, França)15-19 Jan 2013

Atem le souffle

de JOSEF NADJ

produção Centre chorégraphique national d’Orléans, Jel Színházcoprodução Festival d’Avignon, Théâtre de la Ville – CENTQUATRE, TNSJ

teatro-Cine de torres Vedras19 Jan 2013teatro Viriato (Viseu)9 Fev 2013

Porto s. bento

encenAção NUNO CARDOSO

coprodução Ao Cabo Teatro, Manobras no Porto, TNSJcolaboração Companhia Instável

Espetáculo raro e hipnótico que o TNSJ coproduziu e apresentou no final de 2011, ATEM le souffle é a mais recente criação de Josef Nadj. Partilhando com a bailarina anne-Sophie Lancelin uma caixa negra onde tudo vive e respira (ATEM é uma palavra alemã que significa precisamente fôlego, respiração, suspiro), o coreógrafo francês de origem sérvia concebeu um teatro miniatural, repleto de pequenos acontecimentos vivos e inesperados. Inspirado pelas gravuras de dürer, pela sua simbólica e os seus mistérios, bem como pela poesia de Paul Celan, ATEM é um espetáculo de ressonâncias medievas e mitteleuropeias que a crítica e investigadora teatral alexandra Moreira da Silva descreveu nestes termos: “é obra de artesãos experimentados. de alquimistas de emoções. de sábios visionários. de Poetas”.

Uma estação de metro, uma plataforma para chegar a um destino, um intervalo entre percursos. Porto S. Bento é uma narrativa que coloca no seu centro uma cidade que é também um ato de atravessamento, de encontro em direção aos outros e à permanente estranheza que eles representam. Espetáculo cujo elenco combina intérpretes profissionais com um grupo de não -atores, Porto S. Bento acabaria por se constituir, nas palavras do encenador Nuno Cardoso, “numa carta de amor” oferecida às pessoas do Porto. Esses desconhecidos que se relacionam e se aproximam, por serem os desconhecidos, todos os desconhecidos do mundo, muito mais parecidos do que parecem.

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são Luiz teatro municipal (Lisboa)1-3 Fev 2013Casa das artes de Felgueiras8 Fev 2013

jim

coreogrAfiA e direção PAULO RIBEIRO

coprodução Companhia Paulo Ribeiro, Guimarães 2012, São Luiz Teatro Municipal, TNSJ

teatro José Lúcio da silva (Leiria)7 mar 2013Cine-teatro avenida (Castelo branco)16 mar 2013Fórum municipal Luísa todi (Setúbal)mar 2013

A estalajadeira

de CARLO GOLDONIencenAção JORGE SILVA MELO

coprodução Artistas Unidos, Centro Cultural de Belém, TNSJapoio Centro Cultural do Cartaxoa nova criação de Paulo ribeiro esteve

para ser um manifesto contestatário, baseado que é nesse ícone da contracultura americana chamado Jim Morrison. Esteve para ser, mas não é. Jim tornou-se antes a celebração coreográfica – vitalista e interventiva, como são todas as criações de Paulo ribeiro – da poesia e do desejo de transcendência que habitaram o dionisíaco líder dos doors. “Se há aqui um manifesto, é o belo e o imaterial”, afirma o coreógrafo. Tomando de empréstimo (ou assalto!) o álbum póstumo An American Prayer, mas também outras canções da banda e poemas que Morrison nunca musicou, Jim abre todavia com música de bernardo Sassetti, o compositor e amigo recentemente desaparecido a quem Paulo ribeiro presta uma (co)movente homenagem.

Estreada em 1753, numa altura em que Goldoni preparava um teatro mais simples e despido, com personagens carregadas de uma forte carga simbólica, capazes de exprimir uma visão “crítica” mais complexa de uma sociedade em declínio e sem alternativas claras. Talvez se possa compreender, assim, que A Estalajadeira seja uma das suas comédias mais visitadas, uma vez que revela e problematiza o núcleo essencial do melhor teatro de Goldoni, constituído por um intricado tecido de relações, onde as necessidades de cada grupo social não excluem, pelo contrário, o imprevisto comércio quotidiano dos indivíduos. depois da estreia no Porto, A Estalajadeira inicia uma digressão nacional que culminará, no próximo mês de abril, com a sua apresentação no Centro Cultural de belém.

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teatro de Vila real27 mar 2013

o doenteimaginário

de MOLIèREencenAção ROGéRIO DE CARVALHO

coprodução Ensemble – Sociedade de Actores, TNSJ

Em O Doente Imaginário (1673), Molière ri-se da medicina e da sua parafernália terapêutica, da hipocondria e de toda a sorte de patologias. Mas não só: ri-se também – e sobretudo – do medo da morte. Não por acaso, o dramaturgo francês encontrava-se gravemente doente na altura em que concluiu esta sua última e bem amarga comédia. acabou por sucumbir, assaltado por convulsões que dissimulou com esgares de riso, quando interpretava o hipocondríaco argão. Uma personagem grotesca no seu egocentrismo, simultaneamente magnética e repulsiva, a que Jorge Pinto dá soberbamente corpo numa produção do Ensemble que volta a convocar o encenador rogério de Carvalho.

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Centro de Documentação do tnsJ

COLEçãO DE VíDEOS

Nos discursos sobre documentação das artes performativas, o vídeo é visto a um tempo como o herói e o vilão do espetáculo “ao vivo”: resolve o problema do seu registo para memória futura, mas obscurece, trai, a natureza da performance original. O artista pode escolher entre manter registos das suas criações ou não “colaborar com o inimigo”, recusando-se a fazer gravações. Já para as instituições que documentam estas artes, o registo videográfico é encarado como o maior aliado na sua preservação. O Centro de documentação mantém um arquivo (consultável, mas de acesso condicionado) com os registos de praticamente todos os eventos da sua programação (espetáculos, conferências, etc.). Em regime de livre acesso, disponibiliza ainda uma coleção

de vídeos, onde se podem encontrar: filmes de teatro; teatro televisivo; adaptações de obras dramáticas ao cinema; filmes onde o mundo do teatro é o tema central; filmes de dança; vídeo--dança; filmes de óperas dirigidas por encenadores de teatro; documentários. Este espólio pode ser consultado na base de dados Cinfo, alojada em www.tnsj.pt/cinfo (Núcleo documental > Vídeos).

CENTRO DE DOCUMENTAçãO DO TNSJMosteiro de São bento da Vitóriarua de São bento da Vitória4050-543 PortoT 22 339 50 [email protected]

HORÁRIOseg-sex 14:30-18:00

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Loja do teatro

“Uma das mais perfeitas realizações da arte medieval” – assim classificou antónio José Saraiva o Auto da Alma de Gil Vicente, que Nuno Carinhas encenou em março de 2012, construindo um espetáculo vibrante, repleto de reminiscências pictóricas e subtis remissões para a nossa memória coletiva e outros lugares da literatura portuguesa. Pedro Filipe Marques, que já havia transposto Exactamente Antunes de Jacinto Lucas Pires/almada Negreiros para dVd, assina também a realização vídeo deste Alma, espetáculo que, nas palavras do poeta e ensaísta alberto Pimenta, “realiza uma epifania raríssima em teatro: fazer coexistir verdade e dúvida”.

O dVd de Alma encontra-se disponível na Loja do Teatro, instalada no foyer do TNSJ e acessível também online, no sítio www.tnsj.pt. Onde poderá ainda encontrar um vasto leque de artigos, desde os dVd com registos integrais de produções da Casa até às peças de merchandising produzidas a partir de telas promocionais dos espetáculos.

Se é portador do Cartão amigo TNSJ, usufrui de um desconto de 5% na aquisição de produtos com assinatura TNSJ.

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Cartão amigo tnsJ

O Cartão amigo TNSJ permite aos espectadores do TNSJ, TeCa e Mosteiro de São bento da Vitória uma série de vantagens, nomeadamente benefícios na aquisição de bilhetes para as diversas iniciativas, informação privilegiada sobre os espetáculos e convites para ensaios abertos e outras atividades paralelas.

a ficha de inscrição pode ser requisitada diretamente nas bilheteiras (TNSJ e TeCa) ou junto do departamento de relações Públicas, através do telefone 22 340 19 56 ou do endereço eletrónico [email protected].

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Visitas Guiadas

Teatro, arquitetura e História: a visita ao Teatro Nacional São João, projetado pelo arquiteto Marques da Silva, faz-se na confluência destas áreas do saber. Conduzidas por especialistas em teatro e arquitetura, com amplo conhecimento da história deste monumento nacional, as visitas dão a conhecer a sala de espetáculos, a sala de ensaios, os camarins e as zonas técnicas, bem como o ateliê onde se criam os figurinos e adereços das produções teatrais da Casa. as visitas guiadas decorrem de segunda-feira a sábado, mediante marcação prévia, estando sujeitas à disponibilidade técnica dos espaços.

PÚBLICO EM GERALTodos os sábados, às 12:00, mediante reserva prévia até às 18:00 de sexta--feira, para um número não superior a 20 pessoas.Inscrição: € 3,00 por pessoa.Entrada gratuita para crianças até aos 10 anos, desde que acompanhadas por adultos.

GRUPOS ESCOLARESde segunda a sexta-feira, mediante reserva prévia, para grupos não superiores a 20 pessoas.Entrada gratuita.

O TNSJ reserva-se o direito de não realizar a visita, caso não haja inscrições prévias ou compatibilidade com outras atividades do Teatro. Para efetuar a sua reserva, contacte o departamento de relações Públicas (T 22 340 19 56; endereço eletrónico [email protected]) ou ligue para o número verde 800-10-8675.

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assinaturas

4 espetáculos Desconto 40%

6 espetáculos Desconto 60%

Ciclo Solos (5 espetáculos) Desconto 50% (€ 37,50)

Às assinaturas que o TNSJ vem promovendo, no sentido de lhe proporcionar uma especial acessibilidade aos espetáculos que apresenta, acrescentamos, neste primeiro trimestre de 2013, uma assinatura para o ciclo Solos. Os descontos variam entre os 40% e 60%, para que não hesite em assistir a todos os espetáculos que despertam o seu interesse.

Som

bra

s

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espetáculos data local

at most mere minimum

Sombras

Jim

Paisagens Propícias

ilhas

a Controvérsia de Valladolid

a estalajadeira

do Precipício Tempestuoso de ricardo iii (Solos)

Pinóquia! (Solos)

os macacos não se medem aos Palmos (Solos)

adalberto Silva Silva (Solos)

morte de Judas (Solos)

os desastres do amor

Fernanda – Quem Falará de nós, os Últimos?

boletim de assinaturasJaneiro - Março 2013

informações 800-10-8675 Número grátis a partir de qualquer rede

quantidade total a pagar

Som

bra

s

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assinaturasas assinaturas para o período janeiro – março de 2013 podem ser adquiridas diretamente nos balcões de atendimento do TNSJ e do TeCa, ou por correspondência (carta ou correio eletrónico), através do envio do boletim de assinaturas, devidamente preenchido, com a escolha dos respetivos espetáculos, datas e lugar pretendido. No caso de o lugar pretendido não estar disponível, o TNSJ reserva-se o direito de escolha de lugares alternativos, salvaguardando o lugar mais próximo possível do pretendido.

Os bilhetes adquiridos via correio, pagos através de cheque ou vale postal, poderão ser enviados para o domicílio (acrescidos do valor dos portes de correio) até uma semana antes da data do espetáculo, ou levantados antes do seu início nas bilheteiras do TNSJ ou TeCa, de acordo com a sala onde decorrero primeiro espetáculo contemplado na assinatura.

Para um melhor funcionamento dos nossos serviços de bilheteira, o TNSJ reserva-se o direito de não efetuar assinaturas a partir das 20:00 (de terça-feira a sábado) e das 15:00 (domingo).

dados pessoais

nome

morada

código postal

telefone

endereço eletrónico

O TNSJ é MEMbrO da

www.tnsj.pt

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INFORMAçõES ÚTEIS

Teatro Nacional São JoãoPraça da batalha4000-102 Porto

[email protected]

GeralT +351 22 340 19 00 | F +351 22 208 83 03

Relações InternacionaisT +351 22 339 30 38 | [email protected] Gabinete de ImprensaT +351 22 339 30 34 | [email protected] Relações Públicas e Projetos EducativosT +351 22 340 19 56 | [email protected] Centro de DocumentaçãoT +351 22 339 50 56 | [email protected]

Teatro Carlos Albertorua das Oliveiras, 434050-449 PortoT +351 22 340 19 00

Mosteiro de São Bento da Vitóriarua de São bento da Vitória4050-543 PortoT +351 22 340 19 00

Atendimento e BilheteiraInformações 800-10-8675 (Número grátis a partir de qualquer rede)T +351 22 340 19 [email protected]

Terça-feira a sábado14:00 - 19:00 (ou até às 22:00, nos dias em que há espetáculos em exibição)Domingo14:00 - 17:00

Bilheteira OnlineO público pode, de forma simples e rápida, adquirir bilhetes para os espetáculos apresentados no TNSJ, TeCa e Mosteiro de São bento da Vitória, sem necessitar de recorrer aos serviços de bilheteira. Para tal, basta efetuar a aquisição em www.tnsj.pt e imprimir a versão eletrónica dos bilhetes.

Preço dos bilhetesTNSJPlateia e Tribuna € 16,001.º balcão e Frisas € 12,00*2.º balcão e Camarotes 1.ª Ordem € 10,00*3.º balcão e Camarotes 2.ª Ordem € 7,50*TeCAPlateia € 15,00 balcão € 10,00* Frisas e Camarotes só são vendidos a grupos de duas pessoas

Entrada gratuitaLeituras no mosteiroo Público Vai ao TeatroTeatro e ComunidadeFernanda alves (Exposição)artes Performativas e Tecnologia (Conferências)

Condições especiaisGrupos (entre 10 e 20 pessoas) desconto 30%Grupos (+20 pessoas) desconto 40%Escolas e Grupos de Teatro amador € 6,00Desconto 50%:- Cartão Jovem- Quinta-feira (exceto dia de estreia)- desempregados (com documento comprovativo)- Famílias (mínimo de 4 elementos, válido à quarta-feira e domingo)Desconto 30%:- Cartão Estudante- Maiores de 65 anos - Profissionais de Teatro- Quarta-feira (exceto dia de estreia)

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ReservasOs bilhetes reservados deverão ser obrigatoriamente levantados num período máximo de cinco dias, após o qual serão automaticamente cancelados. Quaisquer reservas deverão ser efetuadas e levantadas até dois dias antes da data do espetáculo. Os bilhetes comprados pelo telefone, pagos através de cheque, podem ser levantados até à hora do espetáculo no posto de atendimento ou enviados para o domicílio (acrescidos do valor dos portes de correio) até uma semana antes da data do espetáculo.

DevoluçõesSe por motivo de força maior a data do espetáculo for alterada ou o espetáculo for cancelado, os bilhetes adquiridos serão válidos para a data a combinar com as bilheteiras do TNSJ e TeCa.a importância dos bilhetes será restituída aos espectadores que o exigirem – no prazo de 60 dias a contar da data prevista do espetáculo – apenas nas seguintes situações:a) Se o espetáculo não puder efetuar-se no local, data e hora marcados;b) Se houver substituição de artistas principais ou se o espetáculo for interrompido (se a substituição ou a interrupção forem determinadas por motivos de força maior, verificados após o início do espetáculo, não haverá lugar à restituição do valor dos ingressos).

Assinaturas TNSJ + TeCA + MSBVInformações 800-10-8675Número grátis a partir de qualquer rede

Protocolosao abrigo de protocolos celebrados entre o TNSJ e um amplo conjunto de entidades, os seus associados, utentes, colaboradores e funcionários beneficiam de condições especiais de acesso aos espetáculos apresentados no TNSJ, TeCa e Mosteiro de

São bento da Vitória. a listagem completa das entidades subscritoras poderá ser consultada em www.tnsj.pt.

Como chegar aos teatrosSTCPTeatro Nacional São João Elétrico 22 | autocarros 207, 303, 400, 904, 905Teatro Carlos Alberto Elétricos 18, 22 | autocarros 200, 201, 207, 300, 302, 304, 305, 501, 601, 602, 703, 904Mosteiro de São Bento da Vitória Elétricos 18, 22 | autocarros 200, 207, 300, 301, 305, 501, 507, ZHMetro do PortoEstações aliados, bolhão, Trindade, São bento

EstacionamentoTNSJEstacionamento gratuitoViaCatarina Shopping(acesso pela rua Formosa ou rua Fernandes Tomás)de segunda-feira a sábado 20:00 - 1:00domingos e feriados 8:00 - 1:00TeCA + Mosteiro de São Bento da Vitória5 horas de estacionamento – € 2,70Parque Praça de Lisboa, Praça dos Leões e Praça Carlos alberto(senha adquirida nas bilheteiras)de terça-feira a sábado (feriados inclusive) 20:00 - 5:00

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TNSJ

TeCA

3.º balcão (Piso 4)

2.º balcão (Piso 3)

1.º balcão (Piso 2)

Camarotes 2.ª Ordem (Piso 3)

Tribuna (Piso 1)

Camarotes 1.ª Ordem (Piso 2)

Frisas (Piso 1)

Plateia

balcão (Piso 1)

Plateia

Palco

Palco

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teatro naCIonaL são João, e.P.e.

conselho de administração Francisca Carneiro Fernandes (Presidente), Salvador Santos, José Matos Silva Assessora da Administração Sandra Martins Assistente da Administração Paula almeida Motoristas antónio Ferreira, Carlos Sousa Economato ana dias

direção artística nuno Carinhas Assessor Nuno M Cardoso Assistente Paula almeida

pelouro da produção salvador santosCoordenação de Produção maria João teixeira Assistentes Eunice basto, Maria do Céu Soares, Mónica rocha

direção técnica Carlos miguel Chaves Assistente Liliana Oliveira Departamento de Cenografia teresa Grácio Departamento de Guarda-roupa e Adereços elisabete Leão Assistente Teresa batista Guarda-roupa Isabel Pereira, Nazaré Fernandes, Virgínia Pereira Adereços Guilherme Monteiro, dora Pereira, Nuno Ferreira Manutenção Joaquim ribeiro, Júlio Cunha, abílio barbosa, Carlos Coelho, Manuel Vieira, Paulo rodrigues, Nuno Ferreira Técnicas de Limpeza beliza batista, bernardina Costa, delfina Cerqueira

direção de palco rui simão Adjunto do Diretor de Palco Emanuel Pina Assistente diná Gonçalves Departamento de Cena Pedro Guimarães, Cátia Esteves, ricardo Silva Departamento de Som Francisco Leal, antónio bica, Joel azevedo, João Oliveira Departamento de Luz Filipe Pinheiro, abílio Vinhas, José rodrigues, antónio Pedra, Nuno Gonçalves Departamento de Maquinaria Filipe silva, antónio Quaresma, adélio Pêra, Carlos barbosa, Joaquim Marques, Joel Santos, Jorge Silva, Lídio Pontes, Paulo Ferreira Departamento de Vídeo Fernando Costa

pelouro da comunicação e relações externas

José matos silva Assistente de Comunicação e Relações Externas Carla Simão Assistente de Relações Internacionais Joana Guimarães Edições João Luís Pereira, Pedro sobrado, Cristina Carvalho Imprensa ana almeida Promoção Patrícia Carneiro Oliveira Centro de Documentação Paula Braga Design Gráfico Joana monteiro, João Guedes Fotografia e Realização Vídeo João tuna Relações Públicas e Projetos Educativos Luísa Corte-real Assistente rosalina babo Frente de Casa Fernando Camecelha

Coordenação de Assistência de Sala Jorge rebelo (TNSJ), Patrícia Oliveira (TeCa) Coordenação de Bilheteira Sónia Silva (TNSJ), Patrícia Oliveira (TeCa) Bilheteiras Fátima Tavares, Manuela albuquerque, Sérgio Silva, Telmo Martins Merchandising e Cedência de Espaços Luísa archer Bar Júlia batista pelouro do planeamento e controlo de gestão Francisca Carneiro Fernandes Assistente Paula almeida

direção de sistemas de informação Vítor oliveira Assistente Susana de brito Informática Paulo Veiga

direção de contabilidade e controlo de gestão

Domingos Costa, ana roxo, Carlos Magalhães, Fernando Neves, Goretti Sampaio, Helena Carvalho

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apoios

parceiro media

apoios à divulgação

agradecimentosatelier do Corvo Câmara Municipal do PortoPolícia de Segurança PúblicaMr. Piano/Pianos – rui Macedo

Este caderno de programação foi impresso com o apoio da

edição Departamento de Edições do TNSJcoordenação Pedro Sobrado, João Luís Pereiradocumentação Paula Bragadesign gráfico Joana Monteiro fotografia João Tuna, Luís Belo (Jim), Kostadin Luchansky (Paisagens Propícias), Vel z (Ilhas), Bruno Simão (A Controvérsia de Valladolid), Beatriz Tomaz (O Público Vai ao Teatro), Jorge Gonçalves (A Estalajadeira), Luís Mestre (Do Precipício Tempestuoso de Ricardo III), Luís Santos (Morte de Judas, Os Desastres do Amor), Sara Moutinho (Quase Nada), Vanessa Rodrigues (Inesquecível Emília)impressão Lidergraf, Artes Gráficas, S.A.

Não é permitido filmar, gravar ou fotografar durante os espetáculos. O uso de telemóveis e relógios com sinal sonoro é incómodo, tanto para os intérpretes como para os espectadores.

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