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Ao Sr. Eduardo Cabral 1ª Bienal Brasil do Livro e da L Assunto: Proposta de Exposiç artistas J. Borges, Abraão Bati 1. Introdução A atual proposta visa a real obras de três dos maiores xil Soares – na 1ª Bienal Brasil d 2012. A proposta parte do entend patrimônio artístico e cultur agregando à Bienal valores nordestina. A ideia é criar um da Bienal possam conhecer o lúdico e fantástico que a xil estarão presentes durante to público e realizando ‘mostra matrizes e impressão de xilog Acompanha a exposição uma redonda com a participação abordada e aberta ao público 2. A Exposição A exposição será montada co com tinta acrílica fosca em instalados 03 plotters pretos é composta por cerca de 90 uma ambiência que evoqu cenográficos para caracteriza de tablado e iluminação para 90m², conforme imagem a se Leitura ção A Xilogravuras na Literatura de Cordel Nord ista e Marcelo Soares. lização A Xilogravuras na Literatura de Cordel logravadores vivos no Brasil J. Borges, Abraão do Livro e da Leitura, a acontecer entre os dias 1 dimento que a xilogravura e a literatura de c ral brasileiro e apresentam grande valor estét de divulgação e promoção de expressões da m ambiente que remeta às feiras nordestinas, no obras artísticas, dialogar com seus autores e im logravura e a literatura de cordel evocam. Par odo o período de exposição, oportunizando o c as vivas’, nas quais demonstrarão técnicas de gravuras, bem como o uso de materiais em seu o a oficina do artista Marcelo Soares, descrita aba dos três artistas, convidados que se relacionem o em geral. om a utilização de trinta e duas paredes feitas e 03 cores e algumas delas cobertas com tecido contendo nome e texto de apresentação dos art gravuras em moldura de madeira e paspatour. C ue as feiras nordestinas de cordel, serão in ação de tais espaços populares. Faz-se necessári a a disposição das peças em um espaço de 15m eguir: destina, com os l Nordestina com Batista e Marcelo 14 e 23 de abril de cordel integram o tico e conceitual, a cultura popular qual os visitantes mergir no universo ra tal, os artistas contato direto do entalhamento de ofício. aixo, e uma mesa m com a temática em MDF, pintadas o. Também serão tistas. A exposição Com vistas a criar nstalados objetos io o fornecimento x 6m, no total de

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Ao Sr.

Eduardo Cabral

1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura

Assunto: Proposta de Exposição

artistas J. Borges, Abraão Batista e Marcelo Soares

1. Introdução

A atual proposta visa a realização

obras de três dos maiores xilogravadores vivos no Brasil

Soares – na 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura

2012.

A proposta parte do entendimento que a xilogravura e a literatura de cordel

patrimônio artístico e cultural brasileiro

agregando à Bienal valores de divulgação e promoção de expressões da

nordestina. A ideia é criar um ambiente

da Bienal possam conhecer obras artísticas, dialogar com seus autores e imergir

lúdico e fantástico que a xilogravura e a literatur

estarão presentes durante todo o período de exposição, oportunizando o contato direto do

público e realizando ‘mostras vivas’, nas quais demonstrarã

matrizes e impressão de xilogravura

Acompanha a exposição uma oficina do artista Marcelo Soares, descrita abaixo, e uma mesa

redonda com a participação dos três artistas, convidados que se relacionem com a temática

abordada e aberta ao público em

2. A Exposição

A exposição será montada com a utilização de trinta e duas paredes feitas em MDF, pintadas

com tinta acrílica fosca em 03 cores e algumas delas cobertas com tecido. Também serão

instalados 03 plotters pretos contendo nome e texto de

é composta por cerca de 90 gravuras em moldura de madeira e paspatour.

uma ambiência que evoque as feiras nordestinas de cordel,

cenográficos para caracterização de

de tablado e iluminação para a disposição das peças em um espaço de 15m x 6m, no total de

90m², conforme imagem a seguir:

1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura

Proposta de Exposição ‘A Xilogravuras na Literatura de Cordel Nordestina

J. Borges, Abraão Batista e Marcelo Soares.

realização A Xilogravuras na Literatura de Cordel Nordestina

três dos maiores xilogravadores vivos no Brasil – J. Borges, Abraão Batist

1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, a acontecer entre os dias 14 e 23

A proposta parte do entendimento que a xilogravura e a literatura de cordel

cultural brasileiro e apresentam grande valor estético e conceitual,

agregando à Bienal valores de divulgação e promoção de expressões da

A ideia é criar um ambiente que remeta às feiras nordestinas, no qual os visitantes

da Bienal possam conhecer obras artísticas, dialogar com seus autores e imergir

lúdico e fantástico que a xilogravura e a literatura de cordel evocam. Para tal, os artistas

estarão presentes durante todo o período de exposição, oportunizando o contato direto do

público e realizando ‘mostras vivas’, nas quais demonstrarão técnicas de entalhamento de

matrizes e impressão de xilogravuras, bem como o uso de materiais em seu ofício.

Acompanha a exposição uma oficina do artista Marcelo Soares, descrita abaixo, e uma mesa

redonda com a participação dos três artistas, convidados que se relacionem com a temática

abordada e aberta ao público em geral.

A exposição será montada com a utilização de trinta e duas paredes feitas em MDF, pintadas

com tinta acrílica fosca em 03 cores e algumas delas cobertas com tecido. Também serão

instalados 03 plotters pretos contendo nome e texto de apresentação dos artistas. A exposição

0 gravuras em moldura de madeira e paspatour. Com vistas a criar

uma ambiência que evoque as feiras nordestinas de cordel, serão instalados objetos

cenográficos para caracterização de tais espaços populares. Faz-se necessário o fornecimento

de tablado e iluminação para a disposição das peças em um espaço de 15m x 6m, no total de

90m², conforme imagem a seguir:

Nordestina’, com os

A Xilogravuras na Literatura de Cordel Nordestina com

J. Borges, Abraão Batista e Marcelo

14 e 23 de abril de

A proposta parte do entendimento que a xilogravura e a literatura de cordel integram o

grande valor estético e conceitual,

agregando à Bienal valores de divulgação e promoção de expressões da cultura popular

no qual os visitantes

da Bienal possam conhecer obras artísticas, dialogar com seus autores e imergir no universo

a de cordel evocam. Para tal, os artistas

estarão presentes durante todo o período de exposição, oportunizando o contato direto do

o técnicas de entalhamento de

em seu ofício.

Acompanha a exposição uma oficina do artista Marcelo Soares, descrita abaixo, e uma mesa

redonda com a participação dos três artistas, convidados que se relacionem com a temática

A exposição será montada com a utilização de trinta e duas paredes feitas em MDF, pintadas

com tinta acrílica fosca em 03 cores e algumas delas cobertas com tecido. Também serão

apresentação dos artistas. A exposição

Com vistas a criar

serão instalados objetos

se necessário o fornecimento

de tablado e iluminação para a disposição das peças em um espaço de 15m x 6m, no total de

As obras de J. Borges e Marcelo Soares serão selecionadas tendo como princípio orientador as

ilustrações de cordéis clássicos, produzidos e/ou ilustrados por estes artistas, evocando a

xilogravura enquanto importante elemento narrativo. Algumas imagens abaixo:

Figura 1 Expografia

rges e Marcelo Soares serão selecionadas tendo como princípio orientador as

ilustrações de cordéis clássicos, produzidos e/ou ilustrados por estes artistas, evocando a

xilogravura enquanto importante elemento narrativo. Algumas imagens abaixo:

rges e Marcelo Soares serão selecionadas tendo como princípio orientador as

ilustrações de cordéis clássicos, produzidos e/ou ilustrados por estes artistas, evocando a

xilogravura enquanto importante elemento narrativo. Algumas imagens abaixo:

Figura

Figura 2 Fuga no Pássaro Imaginário de Marcelo soares

Abraão Batista apresentará sua coleção

poemas de cordel que evocam a presença lúdica e infantil do ‘espírito’ da cidade. Segundo o

autor, sempre que ele chega a Brasília, sente

espaços. Tal coleção se mostra bastante apropriada para a 1ª edição da Bienal Brasil do Livro e

da Literatura por esta acontecer em Brasília, a jovem e exuberante capital do país. São 25

imagens acompanhadas de versos que exaltam a jovia

Exemplos de imagens abaixo:

Figura 3 Baile Perfumado de Marcelo Soares

Abraão Batista apresentará sua coleção intitulada ‘Brasília Encantada’, de xilogravuras e

poemas de cordel que evocam a presença lúdica e infantil do ‘espírito’ da cidade. Segundo o

autor, sempre que ele chega a Brasília, sente-se convidado a brincar em seus amplos e verdes

espaços. Tal coleção se mostra bastante apropriada para a 1ª edição da Bienal Brasil do Livro e

da Literatura por esta acontecer em Brasília, a jovem e exuberante capital do país. São 25

imagens acompanhadas de versos que exaltam a jovialidade e descontração de Brasília.

Exemplos de imagens abaixo:

Figura 4 Capa da coleção Brasília Encantada

de xilogravuras e

poemas de cordel que evocam a presença lúdica e infantil do ‘espírito’ da cidade. Segundo o

us amplos e verdes

espaços. Tal coleção se mostra bastante apropriada para a 1ª edição da Bienal Brasil do Livro e

da Literatura por esta acontecer em Brasília, a jovem e exuberante capital do país. São 25

lidade e descontração de Brasília.

3. Atividades propostas:

Mostra Viva: os três artistas convidados estarão presentes durante todos os dias de exposição,

apresentando suas técnicas e materiais de trabalho, como entalhamento de madeira,

impressão de xilogravuras e ainda produção de cordéis. Serão programadas exibições nos

horários de maior fluxo de público.

Oficina de xilogravura ministrada por Marcelo Soares:

duração de 12 horas, sendo dividida em três sessões diárias de 03 horas cada. Tem capacidade

em atender 20 participantes, sendo que es

métodos e técnicas estejam adequados a todos. Os interessados deverão se inscrever

previamente no local d exposição.

Mesa redonda: Tendo a participação d

relacionados à xilogravura, à literatura de cordel e à valorização da cultura popular nordestina

como um todo. Terá a participação de especialistas e estudiosos do tema e será também

aberta ao público, com inscrições prévias.

Visitação guiada: Durante todo o per

para cada núcleo, com vistas a fornecer informações acerca das obras expostas e de seus

autores.

4. Justificativa

os três artistas convidados estarão presentes durante todos os dias de exposição,

apresentando suas técnicas e materiais de trabalho, como entalhamento de madeira,

impressão de xilogravuras e ainda produção de cordéis. Serão programadas exibições nos

rios de maior fluxo de público.

ministrada por Marcelo Soares: o artista realizará uma oficina com

duração de 12 horas, sendo dividida em três sessões diárias de 03 horas cada. Tem capacidade

em atender 20 participantes, sendo que estes devem ter idade equiparável, para que os

métodos e técnicas estejam adequados a todos. Os interessados deverão se inscrever

previamente no local d exposição.

Tendo a participação dos três e convidados, a Mesa Redonda abordará temas

onados à xilogravura, à literatura de cordel e à valorização da cultura popular nordestina

como um todo. Terá a participação de especialistas e estudiosos do tema e será também

aberta ao público, com inscrições prévias.

Durante todo o período da exposição estarão disponíveis 03 monitores, um

para cada núcleo, com vistas a fornecer informações acerca das obras expostas e de seus

os três artistas convidados estarão presentes durante todos os dias de exposição,

apresentando suas técnicas e materiais de trabalho, como entalhamento de madeira,

impressão de xilogravuras e ainda produção de cordéis. Serão programadas exibições nos

realizará uma oficina com

duração de 12 horas, sendo dividida em três sessões diárias de 03 horas cada. Tem capacidade

tes devem ter idade equiparável, para que os

métodos e técnicas estejam adequados a todos. Os interessados deverão se inscrever

, a Mesa Redonda abordará temas

onados à xilogravura, à literatura de cordel e à valorização da cultura popular nordestina

como um todo. Terá a participação de especialistas e estudiosos do tema e será também

íodo da exposição estarão disponíveis 03 monitores, um

para cada núcleo, com vistas a fornecer informações acerca das obras expostas e de seus

A cultura popular nordestina sofreu

estético e conceitual devido a fatores diversos, dentre os quais, o baixo índice de

desenvolvimento da região e o suposto afastamento da erudição acadêmica. A Literatura de

Cordel ilustra ilusões e esperanças do sonho nordestino de superação da reali

imaginário fantástico no qual deuses, diabos, pessoas comuns e personagens fabulosos

convivem alegoricamente lado a lado. O reconhecimento dos valores de manifestações

artísticas locais permite a construção de bases para uma nova relação entre c

e desenvolvimento humano, com foco no respeito à diversidade cultural e no estímulo ao

sentimento de pertencimento às heranças culturais.

O projeto dá visibilidade e valoriza manifestações culturais que se encontram marginalizadas

no imaginário brasileiro, mas que representam um importante e extenso universo lúdico,

composto por diversos elementos, como a xilogravura, o cordel e o repente. Desta forma, o

projeto evoca práticas de grupos e comunidades comumente desvalorizadas, devido a uma

suposta defasagem de seus instrumentos e métodos. Visa, assim, estimular a valorização do

conhecimento e sabedoria popular, de práticas tradicionais e do convívio e interação com a

natureza e com o mundo material circundante

Sendo a xilogravura e da litera

conceitual, a atual proposta intenta contemplar a cultura popular nordestina em um evento de

grande porte voltado para a divulgação e promoção de expressões culturais literárias.

5. Objetivos

Geral: realizar exposição de xilogravuras e cordéis nordestinos dos re

Borges, Abraão Batista e Marcelo Soares, durante a Bienal do Livro de Brasília

de 60 xilogravuras e 60 exemplares de cordéis

Específicos:

- Garantir a presença dos artistas durante todo o período da exposição, com demonstração de

técnicas, produção de matrizes e gravuras;

- Realizar mesa redonda com os três artistas convidados, aberta o grande público da Bienal,

bem como convidados entendedores da temá

entre artista, público, jornalistas e demais interessados;

- Oferecer espaço para comercialização de xilogravuras, cordéis e outros produtos trazidos

pelos artistas, como camisetas, canecas, entre outros;

- Realizar oficina de xilogravura com duração de

04 horas cada, com o xilogravador Marcelo Soares, com capacidade de atender até 20 pessoas

de mesma faixa etária;

- Estimular o grande público da Bienal do Livro

estético da cultura popular nordestina;

A cultura popular nordestina sofreu – e ainda sofre – grande preconceito quanto a seu

estético e conceitual devido a fatores diversos, dentre os quais, o baixo índice de

desenvolvimento da região e o suposto afastamento da erudição acadêmica. A Literatura de

Cordel ilustra ilusões e esperanças do sonho nordestino de superação da reali

imaginário fantástico no qual deuses, diabos, pessoas comuns e personagens fabulosos

convivem alegoricamente lado a lado. O reconhecimento dos valores de manifestações

artísticas locais permite a construção de bases para uma nova relação entre c

e desenvolvimento humano, com foco no respeito à diversidade cultural e no estímulo ao

sentimento de pertencimento às heranças culturais.

O projeto dá visibilidade e valoriza manifestações culturais que se encontram marginalizadas

nário brasileiro, mas que representam um importante e extenso universo lúdico,

composto por diversos elementos, como a xilogravura, o cordel e o repente. Desta forma, o

projeto evoca práticas de grupos e comunidades comumente desvalorizadas, devido a uma

uposta defasagem de seus instrumentos e métodos. Visa, assim, estimular a valorização do

conhecimento e sabedoria popular, de práticas tradicionais e do convívio e interação com a

natureza e com o mundo material circundante.

literatura de cordel expressões de grande valor artístico, estético e

a atual proposta intenta contemplar a cultura popular nordestina em um evento de

grande porte voltado para a divulgação e promoção de expressões culturais literárias.

Geral: realizar exposição de xilogravuras e cordéis nordestinos dos renomados

Abraão Batista e Marcelo Soares, durante a Bienal do Livro de Brasília

de 60 xilogravuras e 60 exemplares de cordéis.

a presença dos artistas durante todo o período da exposição, com demonstração de

técnicas, produção de matrizes e gravuras;

Realizar mesa redonda com os três artistas convidados, aberta o grande público da Bienal,

bem como convidados entendedores da temática abordada, a fim de criar espaços de diálogo

entre artista, público, jornalistas e demais interessados;

Oferecer espaço para comercialização de xilogravuras, cordéis e outros produtos trazidos

pelos artistas, como camisetas, canecas, entre outros;

xilogravura com duração de 12 horas, dividida entre 03 sessões diárias de

04 horas cada, com o xilogravador Marcelo Soares, com capacidade de atender até 20 pessoas

Estimular o grande público da Bienal do Livro a conhecer e/ou aprofundar

estético da cultura popular nordestina;

grande preconceito quanto a seu valor

estético e conceitual devido a fatores diversos, dentre os quais, o baixo índice de

desenvolvimento da região e o suposto afastamento da erudição acadêmica. A Literatura de

Cordel ilustra ilusões e esperanças do sonho nordestino de superação da realidade em um

imaginário fantástico no qual deuses, diabos, pessoas comuns e personagens fabulosos

convivem alegoricamente lado a lado. O reconhecimento dos valores de manifestações

artísticas locais permite a construção de bases para uma nova relação entre cultura, educação

e desenvolvimento humano, com foco no respeito à diversidade cultural e no estímulo ao

O projeto dá visibilidade e valoriza manifestações culturais que se encontram marginalizadas

nário brasileiro, mas que representam um importante e extenso universo lúdico,

composto por diversos elementos, como a xilogravura, o cordel e o repente. Desta forma, o

projeto evoca práticas de grupos e comunidades comumente desvalorizadas, devido a uma

uposta defasagem de seus instrumentos e métodos. Visa, assim, estimular a valorização do

conhecimento e sabedoria popular, de práticas tradicionais e do convívio e interação com a

expressões de grande valor artístico, estético e

a atual proposta intenta contemplar a cultura popular nordestina em um evento de

grande porte voltado para a divulgação e promoção de expressões culturais literárias.

nomados artistas J.

Abraão Batista e Marcelo Soares, durante a Bienal do Livro de Brasília, contendo cerca

a presença dos artistas durante todo o período da exposição, com demonstração de

Realizar mesa redonda com os três artistas convidados, aberta o grande público da Bienal,

tica abordada, a fim de criar espaços de diálogo

Oferecer espaço para comercialização de xilogravuras, cordéis e outros produtos trazidos

12 horas, dividida entre 03 sessões diárias de

04 horas cada, com o xilogravador Marcelo Soares, com capacidade de atender até 20 pessoas

a conhecer e/ou aprofundar-se no universo

- Valorização e divulgação de xilogravuras e cordéis nordestinos enquanto expressão cultural

dotada de grande valor estético, artístico e conceitual

6. Os artistas

J. Borges

José Francisco Borges se tornou conhecido no Brasil e no mundo como J. Borges. Nasceu no

município de Bezerros, estado de Pernambuco, no nordeste brasileiro, em 20 de dezembro de

1935. Foi lá que iniciou sua vida artística como xilogravador e poeta

Como tantos outros garotos pobres daquela região, começou a trabalhar cedo, aos dez anos

de idade, vendendo colheres de pau de fabricação própria nas feiras. Foi apenas em 64, já

beirando os 30 anos que começou a fazer xilogravuras e a escrever f

Borges é autodidata. Inicialmente, sua oficina produzia apenas gravuras para ilustrar sua

própria obra. Borges conta que começou a fazer as gravuras para ilustrar as capas de seus

cordéis. Depois de um tempo, outros cordelistas passaram a lhe pedi

xilogravura com a mesma finalidade. Com o reconhecimento da sua técnica, conhecida como

taco, como uma atividade cultural, Borges passou a produzir mais de 200 cordéis e

xilogravuras para capas.

Hoje, J. Borges é um artista reconhecido nac

mais de 250 cordéis e uma infinidade de gravuras, que ilustraram cordéis, livros, discos e até a

abertura de uma telenovela brasileira

por conta da censura imposta pelo Regime Militar. Suas obras são vendidas para intelectuais,

artistas e colecionadores de arte de várias partes. As obras de Borges já foram vistas em

exposições na Venezuela, Chile, Alemanha, Suíça, México e Estados Unidos, onde foi tema de

uma reportagem no The New York Times (2006), que o apontou como um gênio da arte

popular. Sua importância no meio cultural lhe rendeu, entre tantos prêmios e pesquisas

acadêmicas de sua obra, o título de “Patrimônio Vivo de Pernambuco”, concedido pelo

governo do estado.

Dentre as suas obras mais conhecidas, destacam

Monstro do Sertão; Iemanjá, e outros.

Abraão Batista

Um dos mais importantes cordelistas e xilogravadores do E

nasceu em 04 de abril de 1935

trabalhos na Literatura de Cordel e na xilogravura em 1968, quando produziu “A entrevista de

um jornalista de Juazeiro do Norte com os 44 santos caçados”, em alusão ao fato ocorrid

época, quando o Papa “caçou” 44 santos católicos.

Valorização e divulgação de xilogravuras e cordéis nordestinos enquanto expressão cultural

dotada de grande valor estético, artístico e conceitual.

José Francisco Borges se tornou conhecido no Brasil e no mundo como J. Borges. Nasceu no

município de Bezerros, estado de Pernambuco, no nordeste brasileiro, em 20 de dezembro de

1935. Foi lá que iniciou sua vida artística como xilogravador e poeta popular.

Como tantos outros garotos pobres daquela região, começou a trabalhar cedo, aos dez anos

de idade, vendendo colheres de pau de fabricação própria nas feiras. Foi apenas em 64, já

beirando os 30 anos que começou a fazer xilogravuras e a escrever folhetos.

Borges é autodidata. Inicialmente, sua oficina produzia apenas gravuras para ilustrar sua

própria obra. Borges conta que começou a fazer as gravuras para ilustrar as capas de seus

cordéis. Depois de um tempo, outros cordelistas passaram a lhe pedi

xilogravura com a mesma finalidade. Com o reconhecimento da sua técnica, conhecida como

taco, como uma atividade cultural, Borges passou a produzir mais de 200 cordéis e

Hoje, J. Borges é um artista reconhecido nacional e internacionalmente. São de sua autoria

mais de 250 cordéis e uma infinidade de gravuras, que ilustraram cordéis, livros, discos e até a

abertura de uma telenovela brasileira – Roque Santeiro, que há época não chegou a ir ao ar

imposta pelo Regime Militar. Suas obras são vendidas para intelectuais,

artistas e colecionadores de arte de várias partes. As obras de Borges já foram vistas em

exposições na Venezuela, Chile, Alemanha, Suíça, México e Estados Unidos, onde foi tema de

reportagem no The New York Times (2006), que o apontou como um gênio da arte

popular. Sua importância no meio cultural lhe rendeu, entre tantos prêmios e pesquisas

acadêmicas de sua obra, o título de “Patrimônio Vivo de Pernambuco”, concedido pelo

Dentre as suas obras mais conhecidas, destacam-se: A Chegada da Prostituta no Céu; O

Monstro do Sertão; Iemanjá, e outros.

cordelistas e xilogravadores do Estado do Ceará, Abraão Batista

abril de 1935, em Juazeiro do Norte. Farmacêutico por profissão, iniciou os

trabalhos na Literatura de Cordel e na xilogravura em 1968, quando produziu “A entrevista de

um jornalista de Juazeiro do Norte com os 44 santos caçados”, em alusão ao fato ocorrid

época, quando o Papa “caçou” 44 santos católicos.

Valorização e divulgação de xilogravuras e cordéis nordestinos enquanto expressão cultural

José Francisco Borges se tornou conhecido no Brasil e no mundo como J. Borges. Nasceu no

município de Bezerros, estado de Pernambuco, no nordeste brasileiro, em 20 de dezembro de

Como tantos outros garotos pobres daquela região, começou a trabalhar cedo, aos dez anos

de idade, vendendo colheres de pau de fabricação própria nas feiras. Foi apenas em 64, já

Borges é autodidata. Inicialmente, sua oficina produzia apenas gravuras para ilustrar sua

própria obra. Borges conta que começou a fazer as gravuras para ilustrar as capas de seus

cordéis. Depois de um tempo, outros cordelistas passaram a lhe pedir ilustrações em

xilogravura com a mesma finalidade. Com o reconhecimento da sua técnica, conhecida como

taco, como uma atividade cultural, Borges passou a produzir mais de 200 cordéis e

ional e internacionalmente. São de sua autoria

mais de 250 cordéis e uma infinidade de gravuras, que ilustraram cordéis, livros, discos e até a

Roque Santeiro, que há época não chegou a ir ao ar

imposta pelo Regime Militar. Suas obras são vendidas para intelectuais,

artistas e colecionadores de arte de várias partes. As obras de Borges já foram vistas em

exposições na Venezuela, Chile, Alemanha, Suíça, México e Estados Unidos, onde foi tema de

reportagem no The New York Times (2006), que o apontou como um gênio da arte

popular. Sua importância no meio cultural lhe rendeu, entre tantos prêmios e pesquisas

acadêmicas de sua obra, o título de “Patrimônio Vivo de Pernambuco”, concedido pelo

se: A Chegada da Prostituta no Céu; O

stado do Ceará, Abraão Batista

. Farmacêutico por profissão, iniciou os

trabalhos na Literatura de Cordel e na xilogravura em 1968, quando produziu “A entrevista de

um jornalista de Juazeiro do Norte com os 44 santos caçados”, em alusão ao fato ocorrido na

Discípulo do Mestre Noza, um dos mais reconhecidos artistas populares e xilograv

Juazeiro do Norte/CE, Abraão Batista tornou

fortemente marcada pela religiosidade do seu povo simples, associada ao culto a Padre Cícero.

Fundador do Centro de Cultura Mestre Noza e da Associação dos Artesãos do Padre Cícero,

que congregam vários artesãos, contribuindo para a organização e valorização da atividade de

artesanato na cidade. Sua obra mais famosa é O Homem que Deixou a Mulher para Viver com

uma Jumenta na Paraíba.

Marcelo Soares

Artista gráfico, poeta cordelista, editor e arte educador, Marcelo Soares nasceu em Olinda,

estado do Pernambuco em 1953, e se de

livros, discos, cartazes para cinema, shows, teatro e tantas outras peças.

Também atua como cordelista, tem em seu acervo mais de uma centena de folhetos de cordel,

tendo ainda ilustrado gravuras para out

diversas editoras e jornais –

os jornais O Globo, Jornal do Brasil, O Pasquim, Jornal do Commercio e o Diário de

Pernambuco.

No Rio de Janeiro, fez curso de xilogravura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (1984),

ensinou na Escolinha de Arte do Brasil (1984

(1987-1991). Retornando a Pernambuco, Marcelo tornou

de Timbaúba (1992-1996), fundou a Folheteria Cordel (1997), trabalhou com Ariano Suassuna

(1994-1998), ministrou oficinas de gravura,no Brasil e no exterior, em especial nas cidades de

Marseille, Toulon, Poitiers e Paris, em 2005, durante as co

França, e na Universidade do Porto, em Portugal, em 2007. Em 2008, tornou

Visitante na UERJ. Em 2009 viajou aos EUA para participar da Folk Art International Market, em

Santa Fé, Novo México.

7. Custos do projeto

A atual proposta tem o custo

(sessenta e dois mil setecentos e cinquenta reais)

(transporte, alimentação e hospedagem dos artistas) e infraestrutura (tablado

divididos da seguinte forma:

Produção executiva:

- Montadores (2x2 diárias)

- Molduras x 90

- Monitores (3x10 diárias)

- Expografia

Discípulo do Mestre Noza, um dos mais reconhecidos artistas populares e xilograv

, Abraão Batista tornou-se uma grande referência da cultura da cidade,

ela religiosidade do seu povo simples, associada ao culto a Padre Cícero.

Fundador do Centro de Cultura Mestre Noza e da Associação dos Artesãos do Padre Cícero,

que congregam vários artesãos, contribuindo para a organização e valorização da atividade de

artesanato na cidade. Sua obra mais famosa é O Homem que Deixou a Mulher para Viver com

Artista gráfico, poeta cordelista, editor e arte educador, Marcelo Soares nasceu em Olinda,

estado do Pernambuco em 1953, e se destacou na arte da xilogravura. Suas obras ilustram

livros, discos, cartazes para cinema, shows, teatro e tantas outras peças.

Também atua como cordelista, tem em seu acervo mais de uma centena de folhetos de cordel,

tendo ainda ilustrado gravuras para outros poetas populares, além de ter criado peças para

Editoras Brasiliense, , ltatiaia, Prelo, Paulinas, Contexto, Global e

os jornais O Globo, Jornal do Brasil, O Pasquim, Jornal do Commercio e o Diário de

e Janeiro, fez curso de xilogravura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (1984),

ensinou na Escolinha de Arte do Brasil (1984-1985) e trabalhou no ateliê de Augusto Rodrigues

1991). Retornando a Pernambuco, Marcelo tornou-se Diretor de Cultura d

1996), fundou a Folheteria Cordel (1997), trabalhou com Ariano Suassuna

1998), ministrou oficinas de gravura,no Brasil e no exterior, em especial nas cidades de

Marseille, Toulon, Poitiers e Paris, em 2005, durante as comemorações do Ano do Brasil na

França, e na Universidade do Porto, em Portugal, em 2007. Em 2008, tornou

Visitante na UERJ. Em 2009 viajou aos EUA para participar da Folk Art International Market, em

A atual proposta tem o custo de produção executiva e comunicação orçado em

(sessenta e dois mil setecentos e cinquenta reais), excluindo-se as despesas em logística

(transporte, alimentação e hospedagem dos artistas) e infraestrutura (tablado

Discípulo do Mestre Noza, um dos mais reconhecidos artistas populares e xilogravadores de

se uma grande referência da cultura da cidade,

ela religiosidade do seu povo simples, associada ao culto a Padre Cícero.

Fundador do Centro de Cultura Mestre Noza e da Associação dos Artesãos do Padre Cícero,

que congregam vários artesãos, contribuindo para a organização e valorização da atividade de

artesanato na cidade. Sua obra mais famosa é O Homem que Deixou a Mulher para Viver com

Artista gráfico, poeta cordelista, editor e arte educador, Marcelo Soares nasceu em Olinda,

stacou na arte da xilogravura. Suas obras ilustram

Também atua como cordelista, tem em seu acervo mais de uma centena de folhetos de cordel,

ros poetas populares, além de ter criado peças para

Editoras Brasiliense, , ltatiaia, Prelo, Paulinas, Contexto, Global e

os jornais O Globo, Jornal do Brasil, O Pasquim, Jornal do Commercio e o Diário de

e Janeiro, fez curso de xilogravura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (1984),

1985) e trabalhou no ateliê de Augusto Rodrigues

se Diretor de Cultura do Município

1996), fundou a Folheteria Cordel (1997), trabalhou com Ariano Suassuna

1998), ministrou oficinas de gravura,no Brasil e no exterior, em especial nas cidades de

memorações do Ano do Brasil na

França, e na Universidade do Porto, em Portugal, em 2007. Em 2008, tornou-se Artista

Visitante na UERJ. Em 2009 viajou aos EUA para participar da Folk Art International Market, em

orçado em R$ 62.750,00

se as despesas em logística

(transporte, alimentação e hospedagem dos artistas) e infraestrutura (tablado e iluminação),

- Mobiliário expositivo (paredes, tinta, acabamento, elementos cenográficos)

- Produtora executiva

- Assistentes de produção x 2

Total produção executiva: R$

Comunicação:

- Design gráfico

- Plotters

- Email marketing

- Convite impresso

- Assessoria de imprensa

Total comunicação: R$ 11.000,00 (onze

Despesas referentes aos artistas convidados

diretamente):

- Passagens aéreas:

• 03 passagens ida e volta Recife

• 01 passagem ida e volta Juazeiro do Norte

- 44 diárias de hospedagem (11 dias x 4 pessoas)

- 44 diárias de alimentação (11 dias x 4 pessoas)

- Transporte local (hotel – Bienal

Infraestrutura (a ser fornecido pela Bienal)

- Tablado de 90m²

- Iluminação apropriada

8. Empresa proponente: Cultura e Criatividade

Mobiliário expositivo (paredes, tinta, acabamento, elementos cenográficos)

de produção x 2

R$ 51.750,00 (cinquenta e um mil setecentos e cinquenta reais

R$ 11.000,00 (onze mil reais)

Despesas referentes aos artistas convidados (deverão ser repassados aos artistas

03 passagens ida e volta Recife – Brasília (J. Borges e esposa; Marcelo Soares)

01 passagem ida e volta Juazeiro do Norte – Brasília (Abraão Batista)

44 diárias de hospedagem (11 dias x 4 pessoas)

44 diárias de alimentação (11 dias x 4 pessoas)

Bienal – alimentação – hotel)

Infraestrutura (a ser fornecido pela Bienal)

8. Empresa proponente: Cultura e Criatividade

cinquenta e um mil setecentos e cinquenta reais)

deverão ser repassados aos artistas

Brasília (J. Borges e esposa; Marcelo Soares)

A Cultura e Criatividade é uma empresa especializada em produção cultural que atua em

potencializar talentos e oportunidades por meio da realização e elaboração de projetos,

diagnósticos, planejamento e gestão. A cultura como elemento de viabilização do

desenvolvimento sustentável, a valorização do ser humano, da diversidade, da ética como

princípio e da criatividade como estratégia dão a tônica do trabalho que a empresa realiza.

Desde sua criação, no ano de 2006,

popular e tradicional, tendo como principais realizações nesta área:

� Exposição “100 Anos de Xilogravura na Literatura do Cordel”, no Espaço Cultura do

Cariri, do Banco do Nordes

� Exposição “100 Anos de Xilogravura na Literatura do Cordel”, na 27º Feira do Livro de

Santiago, Santiago/Chile

� Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros

� Cultura e Outras Prosas

sete cidades do Distrito Federal

� Exposição Xilogravura

� Encontro de Folias de Reis d

� Exposição Jô Oliveira: A

2011;

� Exposição Xilogravura

9. Contatos

Ana Paula Peigón – Produtora Executiva

Fones: 55 61 3034-4994 / 8115

Endereço eletrônico: [email protected]

A Cultura e Criatividade é uma empresa especializada em produção cultural que atua em

potencializar talentos e oportunidades por meio da realização e elaboração de projetos,

amento e gestão. A cultura como elemento de viabilização do

desenvolvimento sustentável, a valorização do ser humano, da diversidade, da ética como

princípio e da criatividade como estratégia dão a tônica do trabalho que a empresa realiza.

criação, no ano de 2006, promove e divulga o conjunto de expressões

popular e tradicional, tendo como principais realizações nesta área:

Exposição “100 Anos de Xilogravura na Literatura do Cordel”, no Espaço Cultura do

Cariri, do Banco do Nordeste em Juazeiro do Norte/CE - 2007;

Exposição “100 Anos de Xilogravura na Literatura do Cordel”, na 27º Feira do Livro de

Santiago, Santiago/Chile - 2007;

Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros – 2006 a 2009;

Cultura e Outras Prosas – Projeto de circulação de shows e atividades artísticas em

sete cidades do Distrito Federal – 2008 e 2009;

Exposição Xilogravura e Literatura de Cordel nas Escolas – 2010;

Encontro de Folias de Reis do Distrito Federal – 2009 a 2011;

Exposição Jô Oliveira: A Imagem da Leitura, no Centro Cultural dos Correios de Recife

Exposição Xilogravura e Literatura de Cordel nas Escolas 2ª edição – em execução.

Produtora Executiva

4994 / 8115-1580

[email protected]

A Cultura e Criatividade é uma empresa especializada em produção cultural que atua em

potencializar talentos e oportunidades por meio da realização e elaboração de projetos,

amento e gestão. A cultura como elemento de viabilização do

desenvolvimento sustentável, a valorização do ser humano, da diversidade, da ética como

princípio e da criatividade como estratégia dão a tônica do trabalho que a empresa realiza.

o conjunto de expressões da cultura

Exposição “100 Anos de Xilogravura na Literatura do Cordel”, no Espaço Cultura do

Exposição “100 Anos de Xilogravura na Literatura do Cordel”, na 27º Feira do Livro de

2006 a 2009;

e atividades artísticas em

Imagem da Leitura, no Centro Cultural dos Correios de Recife –

em execução.