Ao Sr.
Eduardo Cabral
1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura
Assunto: Proposta de Exposição
artistas J. Borges, Abraão Batista e Marcelo Soares
1. Introdução
A atual proposta visa a realização
obras de três dos maiores xilogravadores vivos no Brasil
Soares – na 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura
2012.
A proposta parte do entendimento que a xilogravura e a literatura de cordel
patrimônio artístico e cultural brasileiro
agregando à Bienal valores de divulgação e promoção de expressões da
nordestina. A ideia é criar um ambiente
da Bienal possam conhecer obras artísticas, dialogar com seus autores e imergir
lúdico e fantástico que a xilogravura e a literatur
estarão presentes durante todo o período de exposição, oportunizando o contato direto do
público e realizando ‘mostras vivas’, nas quais demonstrarã
matrizes e impressão de xilogravura
Acompanha a exposição uma oficina do artista Marcelo Soares, descrita abaixo, e uma mesa
redonda com a participação dos três artistas, convidados que se relacionem com a temática
abordada e aberta ao público em
2. A Exposição
A exposição será montada com a utilização de trinta e duas paredes feitas em MDF, pintadas
com tinta acrílica fosca em 03 cores e algumas delas cobertas com tecido. Também serão
instalados 03 plotters pretos contendo nome e texto de
é composta por cerca de 90 gravuras em moldura de madeira e paspatour.
uma ambiência que evoque as feiras nordestinas de cordel,
cenográficos para caracterização de
de tablado e iluminação para a disposição das peças em um espaço de 15m x 6m, no total de
90m², conforme imagem a seguir:
1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura
Proposta de Exposição ‘A Xilogravuras na Literatura de Cordel Nordestina
J. Borges, Abraão Batista e Marcelo Soares.
realização A Xilogravuras na Literatura de Cordel Nordestina
três dos maiores xilogravadores vivos no Brasil – J. Borges, Abraão Batist
1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, a acontecer entre os dias 14 e 23
A proposta parte do entendimento que a xilogravura e a literatura de cordel
cultural brasileiro e apresentam grande valor estético e conceitual,
agregando à Bienal valores de divulgação e promoção de expressões da
A ideia é criar um ambiente que remeta às feiras nordestinas, no qual os visitantes
da Bienal possam conhecer obras artísticas, dialogar com seus autores e imergir
lúdico e fantástico que a xilogravura e a literatura de cordel evocam. Para tal, os artistas
estarão presentes durante todo o período de exposição, oportunizando o contato direto do
público e realizando ‘mostras vivas’, nas quais demonstrarão técnicas de entalhamento de
matrizes e impressão de xilogravuras, bem como o uso de materiais em seu ofício.
Acompanha a exposição uma oficina do artista Marcelo Soares, descrita abaixo, e uma mesa
redonda com a participação dos três artistas, convidados que se relacionem com a temática
abordada e aberta ao público em geral.
A exposição será montada com a utilização de trinta e duas paredes feitas em MDF, pintadas
com tinta acrílica fosca em 03 cores e algumas delas cobertas com tecido. Também serão
instalados 03 plotters pretos contendo nome e texto de apresentação dos artistas. A exposição
0 gravuras em moldura de madeira e paspatour. Com vistas a criar
uma ambiência que evoque as feiras nordestinas de cordel, serão instalados objetos
cenográficos para caracterização de tais espaços populares. Faz-se necessário o fornecimento
de tablado e iluminação para a disposição das peças em um espaço de 15m x 6m, no total de
90m², conforme imagem a seguir:
Nordestina’, com os
A Xilogravuras na Literatura de Cordel Nordestina com
J. Borges, Abraão Batista e Marcelo
14 e 23 de abril de
A proposta parte do entendimento que a xilogravura e a literatura de cordel integram o
grande valor estético e conceitual,
agregando à Bienal valores de divulgação e promoção de expressões da cultura popular
no qual os visitantes
da Bienal possam conhecer obras artísticas, dialogar com seus autores e imergir no universo
a de cordel evocam. Para tal, os artistas
estarão presentes durante todo o período de exposição, oportunizando o contato direto do
o técnicas de entalhamento de
em seu ofício.
Acompanha a exposição uma oficina do artista Marcelo Soares, descrita abaixo, e uma mesa
redonda com a participação dos três artistas, convidados que se relacionem com a temática
A exposição será montada com a utilização de trinta e duas paredes feitas em MDF, pintadas
com tinta acrílica fosca em 03 cores e algumas delas cobertas com tecido. Também serão
apresentação dos artistas. A exposição
Com vistas a criar
serão instalados objetos
se necessário o fornecimento
de tablado e iluminação para a disposição das peças em um espaço de 15m x 6m, no total de
As obras de J. Borges e Marcelo Soares serão selecionadas tendo como princípio orientador as
ilustrações de cordéis clássicos, produzidos e/ou ilustrados por estes artistas, evocando a
xilogravura enquanto importante elemento narrativo. Algumas imagens abaixo:
Figura 1 Expografia
rges e Marcelo Soares serão selecionadas tendo como princípio orientador as
ilustrações de cordéis clássicos, produzidos e/ou ilustrados por estes artistas, evocando a
xilogravura enquanto importante elemento narrativo. Algumas imagens abaixo:
rges e Marcelo Soares serão selecionadas tendo como princípio orientador as
ilustrações de cordéis clássicos, produzidos e/ou ilustrados por estes artistas, evocando a
xilogravura enquanto importante elemento narrativo. Algumas imagens abaixo:
Abraão Batista apresentará sua coleção
poemas de cordel que evocam a presença lúdica e infantil do ‘espírito’ da cidade. Segundo o
autor, sempre que ele chega a Brasília, sente
espaços. Tal coleção se mostra bastante apropriada para a 1ª edição da Bienal Brasil do Livro e
da Literatura por esta acontecer em Brasília, a jovem e exuberante capital do país. São 25
imagens acompanhadas de versos que exaltam a jovia
Exemplos de imagens abaixo:
Figura 3 Baile Perfumado de Marcelo Soares
Abraão Batista apresentará sua coleção intitulada ‘Brasília Encantada’, de xilogravuras e
poemas de cordel que evocam a presença lúdica e infantil do ‘espírito’ da cidade. Segundo o
autor, sempre que ele chega a Brasília, sente-se convidado a brincar em seus amplos e verdes
espaços. Tal coleção se mostra bastante apropriada para a 1ª edição da Bienal Brasil do Livro e
da Literatura por esta acontecer em Brasília, a jovem e exuberante capital do país. São 25
imagens acompanhadas de versos que exaltam a jovialidade e descontração de Brasília.
Exemplos de imagens abaixo:
Figura 4 Capa da coleção Brasília Encantada
de xilogravuras e
poemas de cordel que evocam a presença lúdica e infantil do ‘espírito’ da cidade. Segundo o
us amplos e verdes
espaços. Tal coleção se mostra bastante apropriada para a 1ª edição da Bienal Brasil do Livro e
da Literatura por esta acontecer em Brasília, a jovem e exuberante capital do país. São 25
lidade e descontração de Brasília.
3. Atividades propostas:
Mostra Viva: os três artistas convidados estarão presentes durante todos os dias de exposição,
apresentando suas técnicas e materiais de trabalho, como entalhamento de madeira,
impressão de xilogravuras e ainda produção de cordéis. Serão programadas exibições nos
horários de maior fluxo de público.
Oficina de xilogravura ministrada por Marcelo Soares:
duração de 12 horas, sendo dividida em três sessões diárias de 03 horas cada. Tem capacidade
em atender 20 participantes, sendo que es
métodos e técnicas estejam adequados a todos. Os interessados deverão se inscrever
previamente no local d exposição.
Mesa redonda: Tendo a participação d
relacionados à xilogravura, à literatura de cordel e à valorização da cultura popular nordestina
como um todo. Terá a participação de especialistas e estudiosos do tema e será também
aberta ao público, com inscrições prévias.
Visitação guiada: Durante todo o per
para cada núcleo, com vistas a fornecer informações acerca das obras expostas e de seus
autores.
4. Justificativa
os três artistas convidados estarão presentes durante todos os dias de exposição,
apresentando suas técnicas e materiais de trabalho, como entalhamento de madeira,
impressão de xilogravuras e ainda produção de cordéis. Serão programadas exibições nos
rios de maior fluxo de público.
ministrada por Marcelo Soares: o artista realizará uma oficina com
duração de 12 horas, sendo dividida em três sessões diárias de 03 horas cada. Tem capacidade
em atender 20 participantes, sendo que estes devem ter idade equiparável, para que os
métodos e técnicas estejam adequados a todos. Os interessados deverão se inscrever
previamente no local d exposição.
Tendo a participação dos três e convidados, a Mesa Redonda abordará temas
onados à xilogravura, à literatura de cordel e à valorização da cultura popular nordestina
como um todo. Terá a participação de especialistas e estudiosos do tema e será também
aberta ao público, com inscrições prévias.
Durante todo o período da exposição estarão disponíveis 03 monitores, um
para cada núcleo, com vistas a fornecer informações acerca das obras expostas e de seus
os três artistas convidados estarão presentes durante todos os dias de exposição,
apresentando suas técnicas e materiais de trabalho, como entalhamento de madeira,
impressão de xilogravuras e ainda produção de cordéis. Serão programadas exibições nos
realizará uma oficina com
duração de 12 horas, sendo dividida em três sessões diárias de 03 horas cada. Tem capacidade
tes devem ter idade equiparável, para que os
métodos e técnicas estejam adequados a todos. Os interessados deverão se inscrever
, a Mesa Redonda abordará temas
onados à xilogravura, à literatura de cordel e à valorização da cultura popular nordestina
como um todo. Terá a participação de especialistas e estudiosos do tema e será também
íodo da exposição estarão disponíveis 03 monitores, um
para cada núcleo, com vistas a fornecer informações acerca das obras expostas e de seus
A cultura popular nordestina sofreu
estético e conceitual devido a fatores diversos, dentre os quais, o baixo índice de
desenvolvimento da região e o suposto afastamento da erudição acadêmica. A Literatura de
Cordel ilustra ilusões e esperanças do sonho nordestino de superação da reali
imaginário fantástico no qual deuses, diabos, pessoas comuns e personagens fabulosos
convivem alegoricamente lado a lado. O reconhecimento dos valores de manifestações
artísticas locais permite a construção de bases para uma nova relação entre c
e desenvolvimento humano, com foco no respeito à diversidade cultural e no estímulo ao
sentimento de pertencimento às heranças culturais.
O projeto dá visibilidade e valoriza manifestações culturais que se encontram marginalizadas
no imaginário brasileiro, mas que representam um importante e extenso universo lúdico,
composto por diversos elementos, como a xilogravura, o cordel e o repente. Desta forma, o
projeto evoca práticas de grupos e comunidades comumente desvalorizadas, devido a uma
suposta defasagem de seus instrumentos e métodos. Visa, assim, estimular a valorização do
conhecimento e sabedoria popular, de práticas tradicionais e do convívio e interação com a
natureza e com o mundo material circundante
Sendo a xilogravura e da litera
conceitual, a atual proposta intenta contemplar a cultura popular nordestina em um evento de
grande porte voltado para a divulgação e promoção de expressões culturais literárias.
5. Objetivos
Geral: realizar exposição de xilogravuras e cordéis nordestinos dos re
Borges, Abraão Batista e Marcelo Soares, durante a Bienal do Livro de Brasília
de 60 xilogravuras e 60 exemplares de cordéis
Específicos:
- Garantir a presença dos artistas durante todo o período da exposição, com demonstração de
técnicas, produção de matrizes e gravuras;
- Realizar mesa redonda com os três artistas convidados, aberta o grande público da Bienal,
bem como convidados entendedores da temá
entre artista, público, jornalistas e demais interessados;
- Oferecer espaço para comercialização de xilogravuras, cordéis e outros produtos trazidos
pelos artistas, como camisetas, canecas, entre outros;
- Realizar oficina de xilogravura com duração de
04 horas cada, com o xilogravador Marcelo Soares, com capacidade de atender até 20 pessoas
de mesma faixa etária;
- Estimular o grande público da Bienal do Livro
estético da cultura popular nordestina;
A cultura popular nordestina sofreu – e ainda sofre – grande preconceito quanto a seu
estético e conceitual devido a fatores diversos, dentre os quais, o baixo índice de
desenvolvimento da região e o suposto afastamento da erudição acadêmica. A Literatura de
Cordel ilustra ilusões e esperanças do sonho nordestino de superação da reali
imaginário fantástico no qual deuses, diabos, pessoas comuns e personagens fabulosos
convivem alegoricamente lado a lado. O reconhecimento dos valores de manifestações
artísticas locais permite a construção de bases para uma nova relação entre c
e desenvolvimento humano, com foco no respeito à diversidade cultural e no estímulo ao
sentimento de pertencimento às heranças culturais.
O projeto dá visibilidade e valoriza manifestações culturais que se encontram marginalizadas
nário brasileiro, mas que representam um importante e extenso universo lúdico,
composto por diversos elementos, como a xilogravura, o cordel e o repente. Desta forma, o
projeto evoca práticas de grupos e comunidades comumente desvalorizadas, devido a uma
uposta defasagem de seus instrumentos e métodos. Visa, assim, estimular a valorização do
conhecimento e sabedoria popular, de práticas tradicionais e do convívio e interação com a
natureza e com o mundo material circundante.
literatura de cordel expressões de grande valor artístico, estético e
a atual proposta intenta contemplar a cultura popular nordestina em um evento de
grande porte voltado para a divulgação e promoção de expressões culturais literárias.
Geral: realizar exposição de xilogravuras e cordéis nordestinos dos renomados
Abraão Batista e Marcelo Soares, durante a Bienal do Livro de Brasília
de 60 xilogravuras e 60 exemplares de cordéis.
a presença dos artistas durante todo o período da exposição, com demonstração de
técnicas, produção de matrizes e gravuras;
Realizar mesa redonda com os três artistas convidados, aberta o grande público da Bienal,
bem como convidados entendedores da temática abordada, a fim de criar espaços de diálogo
entre artista, público, jornalistas e demais interessados;
Oferecer espaço para comercialização de xilogravuras, cordéis e outros produtos trazidos
pelos artistas, como camisetas, canecas, entre outros;
xilogravura com duração de 12 horas, dividida entre 03 sessões diárias de
04 horas cada, com o xilogravador Marcelo Soares, com capacidade de atender até 20 pessoas
Estimular o grande público da Bienal do Livro a conhecer e/ou aprofundar
estético da cultura popular nordestina;
grande preconceito quanto a seu valor
estético e conceitual devido a fatores diversos, dentre os quais, o baixo índice de
desenvolvimento da região e o suposto afastamento da erudição acadêmica. A Literatura de
Cordel ilustra ilusões e esperanças do sonho nordestino de superação da realidade em um
imaginário fantástico no qual deuses, diabos, pessoas comuns e personagens fabulosos
convivem alegoricamente lado a lado. O reconhecimento dos valores de manifestações
artísticas locais permite a construção de bases para uma nova relação entre cultura, educação
e desenvolvimento humano, com foco no respeito à diversidade cultural e no estímulo ao
O projeto dá visibilidade e valoriza manifestações culturais que se encontram marginalizadas
nário brasileiro, mas que representam um importante e extenso universo lúdico,
composto por diversos elementos, como a xilogravura, o cordel e o repente. Desta forma, o
projeto evoca práticas de grupos e comunidades comumente desvalorizadas, devido a uma
uposta defasagem de seus instrumentos e métodos. Visa, assim, estimular a valorização do
conhecimento e sabedoria popular, de práticas tradicionais e do convívio e interação com a
expressões de grande valor artístico, estético e
a atual proposta intenta contemplar a cultura popular nordestina em um evento de
grande porte voltado para a divulgação e promoção de expressões culturais literárias.
nomados artistas J.
Abraão Batista e Marcelo Soares, durante a Bienal do Livro de Brasília, contendo cerca
a presença dos artistas durante todo o período da exposição, com demonstração de
Realizar mesa redonda com os três artistas convidados, aberta o grande público da Bienal,
tica abordada, a fim de criar espaços de diálogo
Oferecer espaço para comercialização de xilogravuras, cordéis e outros produtos trazidos
12 horas, dividida entre 03 sessões diárias de
04 horas cada, com o xilogravador Marcelo Soares, com capacidade de atender até 20 pessoas
a conhecer e/ou aprofundar-se no universo
- Valorização e divulgação de xilogravuras e cordéis nordestinos enquanto expressão cultural
dotada de grande valor estético, artístico e conceitual
6. Os artistas
J. Borges
José Francisco Borges se tornou conhecido no Brasil e no mundo como J. Borges. Nasceu no
município de Bezerros, estado de Pernambuco, no nordeste brasileiro, em 20 de dezembro de
1935. Foi lá que iniciou sua vida artística como xilogravador e poeta
Como tantos outros garotos pobres daquela região, começou a trabalhar cedo, aos dez anos
de idade, vendendo colheres de pau de fabricação própria nas feiras. Foi apenas em 64, já
beirando os 30 anos que começou a fazer xilogravuras e a escrever f
Borges é autodidata. Inicialmente, sua oficina produzia apenas gravuras para ilustrar sua
própria obra. Borges conta que começou a fazer as gravuras para ilustrar as capas de seus
cordéis. Depois de um tempo, outros cordelistas passaram a lhe pedi
xilogravura com a mesma finalidade. Com o reconhecimento da sua técnica, conhecida como
taco, como uma atividade cultural, Borges passou a produzir mais de 200 cordéis e
xilogravuras para capas.
Hoje, J. Borges é um artista reconhecido nac
mais de 250 cordéis e uma infinidade de gravuras, que ilustraram cordéis, livros, discos e até a
abertura de uma telenovela brasileira
por conta da censura imposta pelo Regime Militar. Suas obras são vendidas para intelectuais,
artistas e colecionadores de arte de várias partes. As obras de Borges já foram vistas em
exposições na Venezuela, Chile, Alemanha, Suíça, México e Estados Unidos, onde foi tema de
uma reportagem no The New York Times (2006), que o apontou como um gênio da arte
popular. Sua importância no meio cultural lhe rendeu, entre tantos prêmios e pesquisas
acadêmicas de sua obra, o título de “Patrimônio Vivo de Pernambuco”, concedido pelo
governo do estado.
Dentre as suas obras mais conhecidas, destacam
Monstro do Sertão; Iemanjá, e outros.
Abraão Batista
Um dos mais importantes cordelistas e xilogravadores do E
nasceu em 04 de abril de 1935
trabalhos na Literatura de Cordel e na xilogravura em 1968, quando produziu “A entrevista de
um jornalista de Juazeiro do Norte com os 44 santos caçados”, em alusão ao fato ocorrid
época, quando o Papa “caçou” 44 santos católicos.
Valorização e divulgação de xilogravuras e cordéis nordestinos enquanto expressão cultural
dotada de grande valor estético, artístico e conceitual.
José Francisco Borges se tornou conhecido no Brasil e no mundo como J. Borges. Nasceu no
município de Bezerros, estado de Pernambuco, no nordeste brasileiro, em 20 de dezembro de
1935. Foi lá que iniciou sua vida artística como xilogravador e poeta popular.
Como tantos outros garotos pobres daquela região, começou a trabalhar cedo, aos dez anos
de idade, vendendo colheres de pau de fabricação própria nas feiras. Foi apenas em 64, já
beirando os 30 anos que começou a fazer xilogravuras e a escrever folhetos.
Borges é autodidata. Inicialmente, sua oficina produzia apenas gravuras para ilustrar sua
própria obra. Borges conta que começou a fazer as gravuras para ilustrar as capas de seus
cordéis. Depois de um tempo, outros cordelistas passaram a lhe pedi
xilogravura com a mesma finalidade. Com o reconhecimento da sua técnica, conhecida como
taco, como uma atividade cultural, Borges passou a produzir mais de 200 cordéis e
Hoje, J. Borges é um artista reconhecido nacional e internacionalmente. São de sua autoria
mais de 250 cordéis e uma infinidade de gravuras, que ilustraram cordéis, livros, discos e até a
abertura de uma telenovela brasileira – Roque Santeiro, que há época não chegou a ir ao ar
imposta pelo Regime Militar. Suas obras são vendidas para intelectuais,
artistas e colecionadores de arte de várias partes. As obras de Borges já foram vistas em
exposições na Venezuela, Chile, Alemanha, Suíça, México e Estados Unidos, onde foi tema de
reportagem no The New York Times (2006), que o apontou como um gênio da arte
popular. Sua importância no meio cultural lhe rendeu, entre tantos prêmios e pesquisas
acadêmicas de sua obra, o título de “Patrimônio Vivo de Pernambuco”, concedido pelo
Dentre as suas obras mais conhecidas, destacam-se: A Chegada da Prostituta no Céu; O
Monstro do Sertão; Iemanjá, e outros.
cordelistas e xilogravadores do Estado do Ceará, Abraão Batista
abril de 1935, em Juazeiro do Norte. Farmacêutico por profissão, iniciou os
trabalhos na Literatura de Cordel e na xilogravura em 1968, quando produziu “A entrevista de
um jornalista de Juazeiro do Norte com os 44 santos caçados”, em alusão ao fato ocorrid
época, quando o Papa “caçou” 44 santos católicos.
Valorização e divulgação de xilogravuras e cordéis nordestinos enquanto expressão cultural
José Francisco Borges se tornou conhecido no Brasil e no mundo como J. Borges. Nasceu no
município de Bezerros, estado de Pernambuco, no nordeste brasileiro, em 20 de dezembro de
Como tantos outros garotos pobres daquela região, começou a trabalhar cedo, aos dez anos
de idade, vendendo colheres de pau de fabricação própria nas feiras. Foi apenas em 64, já
Borges é autodidata. Inicialmente, sua oficina produzia apenas gravuras para ilustrar sua
própria obra. Borges conta que começou a fazer as gravuras para ilustrar as capas de seus
cordéis. Depois de um tempo, outros cordelistas passaram a lhe pedir ilustrações em
xilogravura com a mesma finalidade. Com o reconhecimento da sua técnica, conhecida como
taco, como uma atividade cultural, Borges passou a produzir mais de 200 cordéis e
ional e internacionalmente. São de sua autoria
mais de 250 cordéis e uma infinidade de gravuras, que ilustraram cordéis, livros, discos e até a
Roque Santeiro, que há época não chegou a ir ao ar
imposta pelo Regime Militar. Suas obras são vendidas para intelectuais,
artistas e colecionadores de arte de várias partes. As obras de Borges já foram vistas em
exposições na Venezuela, Chile, Alemanha, Suíça, México e Estados Unidos, onde foi tema de
reportagem no The New York Times (2006), que o apontou como um gênio da arte
popular. Sua importância no meio cultural lhe rendeu, entre tantos prêmios e pesquisas
acadêmicas de sua obra, o título de “Patrimônio Vivo de Pernambuco”, concedido pelo
se: A Chegada da Prostituta no Céu; O
stado do Ceará, Abraão Batista
. Farmacêutico por profissão, iniciou os
trabalhos na Literatura de Cordel e na xilogravura em 1968, quando produziu “A entrevista de
um jornalista de Juazeiro do Norte com os 44 santos caçados”, em alusão ao fato ocorrido na
Discípulo do Mestre Noza, um dos mais reconhecidos artistas populares e xilograv
Juazeiro do Norte/CE, Abraão Batista tornou
fortemente marcada pela religiosidade do seu povo simples, associada ao culto a Padre Cícero.
Fundador do Centro de Cultura Mestre Noza e da Associação dos Artesãos do Padre Cícero,
que congregam vários artesãos, contribuindo para a organização e valorização da atividade de
artesanato na cidade. Sua obra mais famosa é O Homem que Deixou a Mulher para Viver com
uma Jumenta na Paraíba.
Marcelo Soares
Artista gráfico, poeta cordelista, editor e arte educador, Marcelo Soares nasceu em Olinda,
estado do Pernambuco em 1953, e se de
livros, discos, cartazes para cinema, shows, teatro e tantas outras peças.
Também atua como cordelista, tem em seu acervo mais de uma centena de folhetos de cordel,
tendo ainda ilustrado gravuras para out
diversas editoras e jornais –
os jornais O Globo, Jornal do Brasil, O Pasquim, Jornal do Commercio e o Diário de
Pernambuco.
No Rio de Janeiro, fez curso de xilogravura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (1984),
ensinou na Escolinha de Arte do Brasil (1984
(1987-1991). Retornando a Pernambuco, Marcelo tornou
de Timbaúba (1992-1996), fundou a Folheteria Cordel (1997), trabalhou com Ariano Suassuna
(1994-1998), ministrou oficinas de gravura,no Brasil e no exterior, em especial nas cidades de
Marseille, Toulon, Poitiers e Paris, em 2005, durante as co
França, e na Universidade do Porto, em Portugal, em 2007. Em 2008, tornou
Visitante na UERJ. Em 2009 viajou aos EUA para participar da Folk Art International Market, em
Santa Fé, Novo México.
7. Custos do projeto
A atual proposta tem o custo
(sessenta e dois mil setecentos e cinquenta reais)
(transporte, alimentação e hospedagem dos artistas) e infraestrutura (tablado
divididos da seguinte forma:
Produção executiva:
- Montadores (2x2 diárias)
- Molduras x 90
- Monitores (3x10 diárias)
- Expografia
Discípulo do Mestre Noza, um dos mais reconhecidos artistas populares e xilograv
, Abraão Batista tornou-se uma grande referência da cultura da cidade,
ela religiosidade do seu povo simples, associada ao culto a Padre Cícero.
Fundador do Centro de Cultura Mestre Noza e da Associação dos Artesãos do Padre Cícero,
que congregam vários artesãos, contribuindo para a organização e valorização da atividade de
artesanato na cidade. Sua obra mais famosa é O Homem que Deixou a Mulher para Viver com
Artista gráfico, poeta cordelista, editor e arte educador, Marcelo Soares nasceu em Olinda,
estado do Pernambuco em 1953, e se destacou na arte da xilogravura. Suas obras ilustram
livros, discos, cartazes para cinema, shows, teatro e tantas outras peças.
Também atua como cordelista, tem em seu acervo mais de uma centena de folhetos de cordel,
tendo ainda ilustrado gravuras para outros poetas populares, além de ter criado peças para
Editoras Brasiliense, , ltatiaia, Prelo, Paulinas, Contexto, Global e
os jornais O Globo, Jornal do Brasil, O Pasquim, Jornal do Commercio e o Diário de
e Janeiro, fez curso de xilogravura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (1984),
ensinou na Escolinha de Arte do Brasil (1984-1985) e trabalhou no ateliê de Augusto Rodrigues
1991). Retornando a Pernambuco, Marcelo tornou-se Diretor de Cultura d
1996), fundou a Folheteria Cordel (1997), trabalhou com Ariano Suassuna
1998), ministrou oficinas de gravura,no Brasil e no exterior, em especial nas cidades de
Marseille, Toulon, Poitiers e Paris, em 2005, durante as comemorações do Ano do Brasil na
França, e na Universidade do Porto, em Portugal, em 2007. Em 2008, tornou
Visitante na UERJ. Em 2009 viajou aos EUA para participar da Folk Art International Market, em
A atual proposta tem o custo de produção executiva e comunicação orçado em
(sessenta e dois mil setecentos e cinquenta reais), excluindo-se as despesas em logística
(transporte, alimentação e hospedagem dos artistas) e infraestrutura (tablado
Discípulo do Mestre Noza, um dos mais reconhecidos artistas populares e xilogravadores de
se uma grande referência da cultura da cidade,
ela religiosidade do seu povo simples, associada ao culto a Padre Cícero.
Fundador do Centro de Cultura Mestre Noza e da Associação dos Artesãos do Padre Cícero,
que congregam vários artesãos, contribuindo para a organização e valorização da atividade de
artesanato na cidade. Sua obra mais famosa é O Homem que Deixou a Mulher para Viver com
Artista gráfico, poeta cordelista, editor e arte educador, Marcelo Soares nasceu em Olinda,
stacou na arte da xilogravura. Suas obras ilustram
Também atua como cordelista, tem em seu acervo mais de uma centena de folhetos de cordel,
ros poetas populares, além de ter criado peças para
Editoras Brasiliense, , ltatiaia, Prelo, Paulinas, Contexto, Global e
os jornais O Globo, Jornal do Brasil, O Pasquim, Jornal do Commercio e o Diário de
e Janeiro, fez curso de xilogravura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (1984),
1985) e trabalhou no ateliê de Augusto Rodrigues
se Diretor de Cultura do Município
1996), fundou a Folheteria Cordel (1997), trabalhou com Ariano Suassuna
1998), ministrou oficinas de gravura,no Brasil e no exterior, em especial nas cidades de
memorações do Ano do Brasil na
França, e na Universidade do Porto, em Portugal, em 2007. Em 2008, tornou-se Artista
Visitante na UERJ. Em 2009 viajou aos EUA para participar da Folk Art International Market, em
orçado em R$ 62.750,00
se as despesas em logística
(transporte, alimentação e hospedagem dos artistas) e infraestrutura (tablado e iluminação),
- Mobiliário expositivo (paredes, tinta, acabamento, elementos cenográficos)
- Produtora executiva
- Assistentes de produção x 2
Total produção executiva: R$
Comunicação:
- Design gráfico
- Plotters
- Email marketing
- Convite impresso
- Assessoria de imprensa
Total comunicação: R$ 11.000,00 (onze
Despesas referentes aos artistas convidados
diretamente):
- Passagens aéreas:
• 03 passagens ida e volta Recife
• 01 passagem ida e volta Juazeiro do Norte
- 44 diárias de hospedagem (11 dias x 4 pessoas)
- 44 diárias de alimentação (11 dias x 4 pessoas)
- Transporte local (hotel – Bienal
Infraestrutura (a ser fornecido pela Bienal)
- Tablado de 90m²
- Iluminação apropriada
8. Empresa proponente: Cultura e Criatividade
Mobiliário expositivo (paredes, tinta, acabamento, elementos cenográficos)
de produção x 2
R$ 51.750,00 (cinquenta e um mil setecentos e cinquenta reais
R$ 11.000,00 (onze mil reais)
Despesas referentes aos artistas convidados (deverão ser repassados aos artistas
03 passagens ida e volta Recife – Brasília (J. Borges e esposa; Marcelo Soares)
01 passagem ida e volta Juazeiro do Norte – Brasília (Abraão Batista)
44 diárias de hospedagem (11 dias x 4 pessoas)
44 diárias de alimentação (11 dias x 4 pessoas)
Bienal – alimentação – hotel)
Infraestrutura (a ser fornecido pela Bienal)
8. Empresa proponente: Cultura e Criatividade
cinquenta e um mil setecentos e cinquenta reais)
deverão ser repassados aos artistas
Brasília (J. Borges e esposa; Marcelo Soares)
A Cultura e Criatividade é uma empresa especializada em produção cultural que atua em
potencializar talentos e oportunidades por meio da realização e elaboração de projetos,
diagnósticos, planejamento e gestão. A cultura como elemento de viabilização do
desenvolvimento sustentável, a valorização do ser humano, da diversidade, da ética como
princípio e da criatividade como estratégia dão a tônica do trabalho que a empresa realiza.
Desde sua criação, no ano de 2006,
popular e tradicional, tendo como principais realizações nesta área:
� Exposição “100 Anos de Xilogravura na Literatura do Cordel”, no Espaço Cultura do
Cariri, do Banco do Nordes
� Exposição “100 Anos de Xilogravura na Literatura do Cordel”, na 27º Feira do Livro de
Santiago, Santiago/Chile
� Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros
� Cultura e Outras Prosas
sete cidades do Distrito Federal
� Exposição Xilogravura
� Encontro de Folias de Reis d
� Exposição Jô Oliveira: A
2011;
� Exposição Xilogravura
9. Contatos
Ana Paula Peigón – Produtora Executiva
Fones: 55 61 3034-4994 / 8115
Endereço eletrônico: [email protected]
A Cultura e Criatividade é uma empresa especializada em produção cultural que atua em
potencializar talentos e oportunidades por meio da realização e elaboração de projetos,
amento e gestão. A cultura como elemento de viabilização do
desenvolvimento sustentável, a valorização do ser humano, da diversidade, da ética como
princípio e da criatividade como estratégia dão a tônica do trabalho que a empresa realiza.
criação, no ano de 2006, promove e divulga o conjunto de expressões
popular e tradicional, tendo como principais realizações nesta área:
Exposição “100 Anos de Xilogravura na Literatura do Cordel”, no Espaço Cultura do
Cariri, do Banco do Nordeste em Juazeiro do Norte/CE - 2007;
Exposição “100 Anos de Xilogravura na Literatura do Cordel”, na 27º Feira do Livro de
Santiago, Santiago/Chile - 2007;
Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros – 2006 a 2009;
Cultura e Outras Prosas – Projeto de circulação de shows e atividades artísticas em
sete cidades do Distrito Federal – 2008 e 2009;
Exposição Xilogravura e Literatura de Cordel nas Escolas – 2010;
Encontro de Folias de Reis do Distrito Federal – 2009 a 2011;
Exposição Jô Oliveira: A Imagem da Leitura, no Centro Cultural dos Correios de Recife
Exposição Xilogravura e Literatura de Cordel nas Escolas 2ª edição – em execução.
Produtora Executiva
4994 / 8115-1580
A Cultura e Criatividade é uma empresa especializada em produção cultural que atua em
potencializar talentos e oportunidades por meio da realização e elaboração de projetos,
amento e gestão. A cultura como elemento de viabilização do
desenvolvimento sustentável, a valorização do ser humano, da diversidade, da ética como
princípio e da criatividade como estratégia dão a tônica do trabalho que a empresa realiza.
o conjunto de expressões da cultura
Exposição “100 Anos de Xilogravura na Literatura do Cordel”, no Espaço Cultura do
Exposição “100 Anos de Xilogravura na Literatura do Cordel”, na 27º Feira do Livro de
2006 a 2009;
e atividades artísticas em
Imagem da Leitura, no Centro Cultural dos Correios de Recife –
em execução.