ao final da lição, os alunos serão capazes de · 3) ponto fixo do sistema de redução de...

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Ao final da lição, os alunos serão capazes de:

Revisar as técnicas de salvamento vertical e inclinado, nas seguintes situações:

1. Com uma vítima consciente em patamar;

2. Com uma vítima inconsciente em patamar;

3. Evacuação de múltiplas vítimas por patamar;

4. Conhecer a montagem de uma “tirolesa”;

5. Revisar a técnica de salvamento em plano inclinado.

Resgate vertical com vítima consciente em patamar

Neste caso, caso não necessite de imobilização, a vítima desce junto com o bombeiro, necessitando apenas levar uma cadeirinha de

alpinista ou um cabo da vida para confecção de uma.

Caso a vítima necessite de imobilização, deve-se utilizar uma maca (envelope ou cesto) para sua descensão.

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1) Realizar ancoragem em ponto acima de onde a vítima se encontra (proteger

quinas e cantos vivos);

2) Iniciar a descida com segurança atento no solo;

3) Acessar o patamar da vítima;

4) No patamar, proceder a passagem dupla pelo freio oito (há opção de já iniciar

a descida com a passagem dupla);

5) Colocar a cadeirinha na vítima ou confeccioná-la com o cabo da vida;4

Sequência do resgate

6) Conectar a cadeirinha da vítima no freio oito (nunca ao bombeiro). Deve

haver uma distância de aprox. 45cm da cadeirinha da vítima ao freio oito (se usar

cadeira pronta deve-se usar um anel de fita, ou fita tubular com nó de fita);

7) Avisar o segurança, projetar a vítima no patamar e ficar em posição superior à

vítima;

8) O segurança irá travar o sistema no momento que o resgatista se projetar p fora

da edificação e irá do solo controlar a descida, enquanto o resgatista deve manter o

contato verbal, tranquilizando-a, e utilizando as pernas e braços para protegê-la de

obstáculos, quinas, patamares, etc. 5

Neste caso, a vítima deve vir em maca, acima das pernas do resgatista.

Sequência do resgate:

1) Realizar ancoragem em ponto acima de onde a vítima se encontra (proteger

quinas e cantos vivos);

2) Iniciar a descida com segurança atento no solo. Nesse caso, se possível,

empregar 3 para acesso a vítima, afim de auxiliar a estabilização, montagem da

maca e fixação da maca ao cabo;7

Resgate vertical com vítima inconsciente ou com necessidade de imobilização em patamar

3) Acessar o patamar da vítima;4) No patamar, proceder a passagem dupla pelo freio oito (há opção de já iniciar a descida com a passagem dupla);5) Imobilizar a vítima e colocá-la na maca;6) Conectar a maca no freio oito (nunca ao bombeiro). Deve haver uma distância de aprox. 45cm do resgatista ao freio oito (se usar cadeira pronta deve-se usar um anel de fita, ou fita tubular com nó de fita), a fim de manter o bombeiro mais abaixo em relação a maca;7) Avisar o segurança, projetar-se junto a maca na beirada do patamar;8) O segurança irá travar o sistema no momento que o resgatista se projetar p fora da edificação e irá do solo controlar a descida, enquanto o resgatista deve utilizar as pernas e braços para proteger a maca de obstáculos, quinas, patamares, etc. 8

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Evacuação de diversas vítimas por patamar

Imagine a situação de ter a necessidade de evacuar diversas vítimas por descensão vertical em pouco tempo. Não haveria como o

resgatista realizar a descida acompanhando cada vítima.

Dessa forma, esse tipo de resgate deverá ter um planejamento prévio afim de levar os materiais adequados para a técnica selecionada.

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Técnica Com oito fixo e sistema “vai e vem”

Utilizar um freio oito ancorado em nível alto em relação ao solo. Cada chicote

deverá possuir um nó tipo azelha em oito. Há necessidade de mais uso do cabo e não necessita recuperação após cada

descida. Enquanto a vítima desce em um chicote, o resgatista controla a descida

pelo outro chicote.

1) A peça oito deverá ser fixada em um ponto alto do patamar, próximo ao início da

descida, talvez essa ancoragem deverá ser feita em patamar superior;

2) O cabo de salvamento deverá passar pela peça oito pelo seio e cada chicote

deve alcançar o resgatista em solo. Nesse ponto deverá ser feito um nó tipo azelha

em oito em cada lado;

3) Recuperar o cabo e clipar a cadeirinha da vítima na azelha em oito em um lado

do chicote;11

Sequência do resgate

4) A vítima deve subir no patamar e o resgatista deve retirar a folga do sistema;

5) O resgatista deve conduzir a descida da vítima através do restante do cabo, que

deverá passar pelo freio oito na cadeirinha do resgatista;

6) Ao final, o resgatista no solo deve liberar a vítima do sistema. Nesse ponto, o

chicote que estava solto (outro lado), deve estar próximo a peça oito, então o

resgatista no patamar deve clipar em nova vítima;

7) Proceder de forma igual a anterior para descida da nova vítima, e manter essa

rotina até a evacuação total das vítimas no patamar.12

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Resgate em plano inclinadoTirolesa: É um cabo aéreo ancorado em dois pontos, pelo qual o resgatista, vítimas ou ambos, faz travessia (na linha de sustentação) através de roldanas conectadas por mosquetões. Normalmente utilizada por cabos de aço comercialmente (esporte) e com cabos de salvamento por resgatistas, por causa de seu peso e versatilidade. A forma mais utilizada possui desnível entre os dois pontos ancorados.

Com a Tirolesa é possível ultrapassar trechos impercorríveis e portanto pode ser muito bem empregado para evacuação de vítimas em prédios, cachoeiras, vales, ribanceiras, entre outros.

1) A tensão (para não embarrigar);

2) Sistema de back up (freio na descensão e sistema de captura na ascensão);

3) Grau de inclinação de 20°, podendo chegar a 45°. Nesse último caso, deve-se ter

cuidado com a velocidade;

4) Se evacuar vítimas, planejar um cabo para recuperação do sistema e próxima

vítima;

5) Os materiais disponíveis para escolha da técnica;

6) Utilizar freios para controle da velocidade da descida. 14

Itens na Tirolesa devem ser considerados

1) Escolher um ponto de fixação para ancoragem. Ressalta-se que nessa técnica o

cabo é muito exigido, portanto prioriza-se o uso do nó sem tensão. Utilizar, se

possível dois cabos, ou então usar cabo duplo;

2) Linha de sustentação: Deve ser formada por cabo duplo, estático e com moderado

tensionamento;

3) Ponto fixo do sistema de redução de força: Opção de usar a fita tubular ou cabo da

vida com mosquetão. Se possível, usar placa de ancoragem que facilitará a

distribuição das linhas, distribui os esforços e facilita a visualização; 15

Montagem

4) Ponto móvel do sistema de redução: Na linha de ancoragem, será colocado um

freio (Ex: oito) com mosquetão. Nele será o ponto móvel do carioca combinado;

5) Tracionar, utilizando um sistema de captura. Importante> utilizar somente tração

humana, respeitando a regra dos seis. (Sistema 2:1 = três homens tracionando);

6) Se a posição do freio estiver condizente (não muito a frente) e a tensão suficiente

para não “embarrigar” fazer o nó com o chicote em outro ponto a fim de fixar o

sistema.

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Tirolesa vista superiorTirolesa vista frontal

1. Ponto de ancoragem;

2. Linha de sustentação;

3. Ponto fixo do sistema de forças;

4. Ponto móvel do sistema de forças.

a) Freio com peça oito: um sistema estendido é montado e controlado por um

resgatista fixo a ancoragem;

b) Freio com Prussik em ponto fixo: Com um Prussik fazendo a trava, controlado por

um resgatista próximo a uma das ancoragens;

c) Freio com mosquetões sobre a linha de sustentação: Frenagem é feita por

bombeiros que estão no solo com cabo no mosquetão da linha. No momento que a

peça bate no mosquetão eles “a seguram”. Está em desuso pois estraga as peças

envolvidas e só é eficaz em pequenas descidas.18

Tipos de frenagem

19Sistema de freio com 8 e ancoragem humana

a) Sem macas: Se a vítima não tiver ferimentos graves e inconsciente, pode ser evacuada acoplando uma cadeira de resgate. A polia dupla da linha de sustentação é presa em um mosquetão, que irá acoplado a cadeirinha da vítima. Se o resgatista estiver junto a vítima, deve usar uma fita afim de ficar mais abaixo da vítima. Ambos devem estar conectados ao sistema. Uma opção mais rápida é a evacuação utilizando o nó balso pelo seio, contudo é mais inseguro e desconfortável;b) Com macas: depois da amarração da maca rígida, o processo é semelhante ao uso da cadeirinha. 20

Técnica de evacuação de vítima pela Tirolesa

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Prezado aluno,

Parabéns, você concluiu o módulo 5! Desta maneira, chegamos ao final da instrução.

Esperamos que tenha aproveitado a oportunidade e reforçado o conhecimento. Lembre-se de

responder o questionário relativo a este módulo, participar dos fóruns e fazer a avaliação final!

“Conhecimento é poder.” (Thomas Hobbes)

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ReferênciasCurso de Capacitação em Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle. Corpo de

Bombeiros Militar de Santa Catarina. 1 ed. Florianópolis, 2017.Vídeo 1 - PIMD - SALT - Técnica Vítima-Bombeiro com maca.

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=VY76TqaVLs4