anvisa manual radiodiagnostico

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  • 8/9/2019 ANVISA Manual Radiodiagnostico

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    Radiodiagnstico Mdico

    Segurana e Desempenho de Equipamentos

    Tecnologia em Servios de Sade

    Ministrio

    da Sade

    As inovaes tecnolgicas produzidas pela inteligncia humana, embora

    signifiquem avanos, podem tambm gerar riscos sade, quando no

    monitoradas de maneira adequada. Por isso, a qualidade do atendimento

    populao est intrinsecamente relacionada monitorao desses riscos.

    Cabe ao Estado ser o regulador dessa relao por meio da adoo de

    medidas de controle e preveno e pela veiculao de informaes

    sociedade. Isto contribui para a efetiva participao dos usurios no

    processo de construo de um sistema de sade de qualidade.

    Por essa razo, a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa)

    publica esta srie dedicada aos Servios de Sade no intuito de levar aos

    profissionais da rea instrumentos prticos para o gerenciamento dos

    riscos sanitrios. Espera, assim, por meio destas publicaes, contribuir

    para o desenvolvimento de aes seguras, alm de disponibilizar

    informaes atualizadas que podem ser repassadas ao pblico.

    Radio

    diagnsticoMdico

    -

    SeguranaeDesempenhodeEquipamentos

    A

    N

    VISA

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    Braslia, 2005

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    Copyright 2005. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. permitida a reproduo total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte.1 Ed. 2000 exemplares.

    Conselho Editorial da AnvisaDirceu Raposo de MelloCludio Maierovitch Pessanha HenriquesFranklin RubinsteinVictor Hugo Travassos da RosaCarlos Dias LopesMrcia Helena Gonalves Rollemberg

    Ncleo de Assessoramento Comunicao Social e InstitucionalAssessor-Chefe: Carlos Dias Lopes

    Editora Anvisa

    CoordenaoPablo Barcellos

    Projeto GrficoJoo Carlos Machado e Rogrio Reis

    DiagramaoRogrio Reis

    Reviso

    Clara Martins

    CapaPaula Simes e Rogrio Reis

    Brasil. Ministrio da Sade. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria.

    Radiodiagnstico Mdico: Desempenho de Equipamentos e Segurana /Ministrio da Sade, Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Braslia: Ministrio da Sade, 2005.

    104 p. (Srie A. Normas e Manuais Tcnicos)

    ISBN 85-334-1040-9

    1. Radiologia. 2. Manual de Segurana Radiolgica I. Ttulo. II. Srie

    NLM WN 650

    Catalogao na fonte Editora MS

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    Coordenao

    Martha Aurlia AldredInstituto de Fsica USPCentro de Vigilncia Sanitria da Secretaria de Estado da Sade de So Paulo CVS/SP

    Elaborao e Redao

    Antonio Carlos Alexandre Centro de Engenharia Biomdica / Unicamp

    Paulo Roberto Costa Instituto de Eletrotcnica e Energia / USP

    Rita Elaine Franciscato Corte Centro de Engenharia Biomdica / Unicamp

    Tnia Aparecida Correia Furquim Instituto de Eletrotcnica e Energia / USP

    ColaboradoresAnderson A. LimaCoordenao Geral de Vigilncia em Sade do Municpio de Porto Alegre RS

    Andra Ftima GiacometAnvisa

    Clovis Abraho HazinUniversidade Federal de Pernambuco UFPE

    Helvcio Corra MotaComisso Nacional de Energia Nuclear CNEN

    Henrique Manoel LedermanUniversidade Federal de So Paulo Unifesp

    Joo Gilberto Tilly JniorCentro Federal de Educao Tecnolgica do Paran Cefet/PR

    Jos Alberto Ferreira FilhoUniversidade Federal de Itajub Unifei

    Jos Tullio MoroInstituto de Fsica Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS

    Laura FurnariReal e Benemrita Sociedade Portuguesa de Beneficncia SP

    Nilson Benedito LopezUniversidade Estadual de Maring UEM

    Regina Bitelli MedeirosUniversidade Federal de So Paulo Unifesp

    Simone K. DiasComisso Nacional de Energia Nuclear CNEN

    Thomaz Ghilardi NeoFaculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Ribeiro Preto FFCLRP/USP

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    S

    A _________________________________________________9

    I __________________________________________________11

    Parte I

    1. P ___________ 13

    1.1. Testes de radiao de fuga ______________________________________________ 13

    Parte II

    2. P R X __17

    2.1. Levantamento radiomtrico ____________________________________________ 172.2. Testes de controle de qualidade _________________________________________ 21

    2.2.1. Sistema de colimao e alinhamento do eixo central do feixe de Raios X 212.2.2. Exatido e reprodutibilidade da tenso do tubo _____________________ 232.2.3. Reprodutibilidade e linearidade da taxa de kerma no ar ______________ 242.2.4. Rendimento do tubo de Raios X ___________________________________ 262.2.5. Exatido e reprodutibilidade do tempo de exposio ________________ 272.2.6. Reprodutibilidade do controle automtico de exposio (AEC) ________ 292.2.7. Camada semi-redutora (CSR) _____________________________________ 302.2.8. Ponto focal _____________________________________________________ 322.2.9. Dose de entrada na pele __________________________________________ 342.2.10. Alinhamento de grade ___________________________________________ 36

    Parte III

    3. P R X __393.1. Levantamento radiomtrico ____________________________________________ 393.2. Testes de controle de qualidade _________________________________________ 43

    3.2.1. Sistema de colimao ____________________________________________ 433.2.2. Exatido e reprodutibilidade da tenso do tubo _____________________ 453.2.3. Reprodutibilidade e linearidade da taxa de kerma no ar ______________ 473.2.4. Exatido e reprodutibilidade do tempo de exposio _______________ 493.2.5. Reprodutibilidade do controle automtico de exposio (AEC ) _______ 503.2.6. Desempenho do controle automtico de exposio __________________ 52

    3.2.7. Desempenho do controle de densidade ____________________________ 533.2.8. Camada semi-redutora (CSR) _____________________________________ 54

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    3.2.9. Ponto focal _____________________________________________________ 563.2.10. Fora de compresso ____________________________________________ 593.2.11. Qualidade da imagem ___________________________________________ 60

    3.2.12. Dose de entrada na pele __________________________________________ 623.2.13. Luminncia do negatoscpio _____________________________________ 63

    Parte IV

    4. P R X __ 65

    4.1. Levantamento radiomtrico ____________________________________________ 654.2. Testes de controle de qualidade _________________________________________ 68

    4.2.1. Exatido e reprodutibilidade da tenso ____________________________ 684.2.2. Camada semi-redutora (CSR) _____________________________________ 70

    4.2.3. Tempo acumulado de fluoroscopia ________________________________ 724.2.4. Taxa de Kerma no tpica e taxa de Kerma no ar mxima na entrada

    da pele do Paciente _____________________________________________ 734.2.5. Resoluo espacial de alto contraste _______________________________ 754.2.6. Discriminao de baixo contraste __________________________________ 774.2.7. Colimao do feixe de Raios X ____________________________________ 784.2.8. Ajuste automtico da abertura do colimador ________________________ 794.2.9. Ponto focal _____________________________________________________ 80

    Parte V5. P _________ 83

    5.1. Levantamento radiomtrico ____________________________________________ 835.2. Testes de controle de qualidade _________________________________________ 86

    5.2.1. Sistema de colimao ____________________________________________ 865.2.2. Alinhamento da mesa em relao ao Gantry ______________________ 885.2.3. Deslocamento longitudinal da mesa _______________________________ 895.2.4. Inclinao do Gantry __________________________________________ 90

    5.2.5. Rudo, exatido e uniformidade de nmero de CT ___________________ 915.2.6. Resoluo espacial de alto contraste _______________________________ 945.2.7. Espessura de corte ______________________________________________ 955.2.8. Dose mdia em cortes mltiplos (MSAD)___________________________ 96

    B _________________________________________________99

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    A

    A Radiologia Diagnstica constitui poderosa ferramenta utilizada pela Medicinae pela Odontologia. Nesse contexto, a adoo de uma cultura de proteo radio-lgica e de garantia de qualidade deve ser uma tnica, na atual tendncia, deoferecer aos usurios dos servios transparncia no que diz respeito seguranae eficcia dos exames radiolgicos.

    Com esse objetivo, o Ministrio da Sade, sob a coordenao da Agncia Nacio-nal de Vigilncia Sanitria (Anvisa), em parceria com o Projeto Reforo Reor-ganizao do Sistema nico de Sade (ReforSUS) e tambm com a colaboraode especialistas de vrias instituies do pas, elaborou o guia RadiodiagnsticoMdico: Desempenho de Equipamentos e Segurana.

    A adoo de Programas de Garantia da Qualidade de Imagens Radiogrficas pe-los servios de radiodiagnstico indispensvel para a obteno de imagens quepermitam uma correta interpretao, com a exposio do paciente a quantidadesde radiao minimizadas e otimizadas. Esses programas pressupem, alm da

    adequao de procedimentos, a realizao de testes e medies. Nesse aspec-to, este Guia apresenta a descrio dos procedimentos para a realizao de umconjunto mnimo de testes de qualidade para equipamentos de radiodiagnsticomdico que confirmem o bom desempenho desses equipamentos ou indiquem anecessidade de manuteno corretiva.

    A verificao da segurana dos ambientes em que so instalados os equipamen-tos de raios X da maior relevncia e, por este motivo, este Guia tambm apre-senta procedimentos para a realizao tanto de testes de radiao de fuga noscabeotes dos aparelhos de raios X como para a realizao de levantamentos ra-

    diomtricos que revelem as condies de proteo radiolgica.

    Cludio Maierovitch Pessanha Henriques

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    I

    Esta publicao o resultado do trabalho de fsicos especialistas emradiodiagnstico, representando diferentes instituies e universidades do pas e,sem ter a pretenso de esgotar o assunto nem de limitar a atuao dos profissionaisda rea, tem o objetivo de facilitar a uniformizao dos procedimentos para arealizao de testes de qualidade em equipamentos de radiodiagnstico mdico ede testes de segurana em instalaes de radiodiagnstico. Deve-se ressaltar ainda

    que, sendo um trabalho coletivo, alguns pontos suscitaram profundos debatespor refletirem opinies diversas, nem todas incorporadas ao texto final. Por essae outras razes, este Guia dever submeter-se a revises peridicas, mantendoum carter dinmico que acompanhe o avano tecnolgico e a evoluo das boasprticas radiolgicas.

    Fundamentado nas diretrizes bsicas de proteo radiolgica em radiodiagnsticomdico e odontolgico estabelecidas pela Portaria MS/SVS n 453, de 1 dejunho de 1998, o presente Guia ser de grande utilidade tambm s VigilnciasSanitrias dos Estados e Municpios, uma vez que estabelece uma referncia para

    a anlise dos trabalhos realizados na rea. Alguns testes no previstos na Portarian 453/98 foram includos no Guia, devido importncia que eles tm no controleda qualidade de imagens. No que se refere aos padres de desempenho de cadaparmetro a ser testado, com base em bibliografia aceita internacionalmente, foramsugeridos alguns valores diferentes dos apresentados na referida Portaria.

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    A

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    I1. P

    A R F

    1.1. T R F

    Objetivo Verificar se os nveis da radiao de fuga detectados a1 m do ponto focal esto de acordo com as restriesestabelecidas na legislao.

    Freqncia mnima Na instalao do equipamento e a cada quatro anos.

    Excepcionalmente Aps modificaes ou reformas na cpula do equipa-mento ou troca do tubo de raios X.

    I

    (1) Monitor de Radiao e Cmara de Ionizao de 100 cm2 de rea sensvel,sem dimenses lineares superiores a 10 cm, com tempo de resposta ade-quada e devidamente calibrados. Detectores com outras dimenses po-dem ser aceitveis, desde que o procedimento a ser adotado preveja ascorrees geomtricas pertinentes.

    (2) Placas de chumbo (uma camada deci-redutora).

    (3) Trena e trip para segurar a cmara de ionizao.

    M

    (1) Fechar o colimador do equipamento de raios X e cobri-lo com as placas dechumbo.

    (2) Escolher uma tcnica de operao que fornea o maior kVp e a maior cor-rente andica possveis para operao do tubo em regime contnuo (flu-oroscopia). Caso isso no seja possvel, selecionar o maior valor de mAspossvel para a tenso selecionada, cuidando para que o tempo de exposi-o seja adequado ao tempo de resposta da cmara de ionizao operandoem modo taxa.

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    (3) Posicionar o detector a 1 m do ponto da cpula de raios X que ser avaliado.

    (4) Repetir para vrios pontos em torno da cpula.

    (5) Fazer a leitura em modo taxa.

    C

    (1) No caso de ser utilizada uma tcnica com a maior corrente do tubo emregime contnuo, a leitura da cmara de ionizao devidamente corrigidapara taxa de kerma no ar pode ser diretamente comparada com os valoresapresentados no Quadro 1.1.

    (2) Caso tenha sido utilizado um mA diferente, o clculo para uma leitura emmodo taxa deve ser:

    onde:R = taxa de kerma corrigida para a corrente mxima de funcionamento contnuo.L = taxa de kerma na corrente selecionada.Imx = corrente mxima de funcionamento contnuo.I= corrente selecionada.

    Observao: pode ser obtida nos documentos acompanhantes do tubo.Quando essa informao no estiver disponvel, pode-se utilizar:

    I

    (1) Comparar os valores obtidos com os nveis de radiao de fuga estabeleci-dos na legislao (Quadro 1.1).

    (2) Registrar a conformidade com os nveis de radiao de fuga em cada pontoavaliado.

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    A

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    Quadro 1.1. Nveis de Radiao de Fuga (Portaria MS/SVS no 453/98)

    Tipo de equipamento Limite

    Radiologia mdica 1,0 mGy/h a 1 m do ponto focalRadiologia odontolgica 0,25 mGy/h a 1 m do ponto focal (intra-oral)

    1,0 mGy/h a 1 m do ponto focal (demais)

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    2. P

    E R XC

    2.1. L R

    Objetivo Verificar se os nveis de dose equivalente a que estoexpostos os trabalhadores e o pblico, em geral, estode acordo com as restries estabelecidas na legislao.

    Freqncia mnima Na instalao do equipamento e a cada quatro anos.

    Excepcionalmente Aps reformas estruturais, modificaes no equipa-mento ou alterao do leiaute da sala.

    I

    (1) Monitor de rea com tempo de resposta adequado e devidamente calibrado.

    (2) Objeto espalhador (gua ou acrlico) com dimenses aproximadas sdo abdmen de um adulto tpico. (massa de 60 a 75kg e altura de 1,60 a1,75m)

    (3) Trena.

    MCroqui da sala

    (1) Desenhar a sala de raios X, identificando as reas adjacentes e anotandosuas dimenses ou definindo escala apropriada.

    (2) Representar e identificar no croqui: tubo de raios X, painel de comando,biombos, portas, janelas, mesa de exame e bucky vertical.

    (3) Selecionar os pontos de interesse para medies. Registrar os pontos sele-cionados.

    II

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    Parmetros de operao

    (4) Selecionar a maior tenso do tubo (kVp) adotada nos exames de rotina eregistrar o valor selecionado.

    (5) Selecionar o tempo de exposio (t) e a corrente andica (I) adequados aotempo de resposta do monitor escolhido, evitando sempre atingir a cargamxima do equipamento.

    (6) Registrar os parmetros tcnicos selecionados.

    (7) Selecionar o maior tamanho de campo permitido.

    (8) Selecionar o modo de deteco a ser utilizado.

    Barreiras primrias

    (9) Direcionar o feixe de raios X para a barreira primria a ser avaliada e co-locar o objeto espalhador na posio que seria ocupada pelo paciente.

    Obs.: utilizar distncia foco-filme representativa dos exames com esse posicionamento.

    (10) Posicionar o monitor no primeiro ponto de medida, atrs da barreira pri-mria.

    (11) Realizar uma exposio e registrar a leitura do monitor.

    (12) Repetir os itens (9) a (11) para o(s) outro(s) ponto(s) de interesse.

    (13) Repetir os itens (9) a (12) para as outras barreiras primrias.Barreiras secundrias - radiao espalhada e de fuga

    (14) Colocar o objeto espalhador na posio mais freqentemente ocupadapelo paciente.

    (15) Posicionar o tubo de raios X sobre o objeto espalhador, com a distnciafoco-filme mais utilizada na rotina e selecionar o maior campo de radiaopermitido.

    (16) Posicionar o monitor no primeiro ponto de medio, atrs da barreira

    secundria.(17) Realizar uma exposio e registrar a leitura do monitor.

    (18) Repetir os itens (16) e (17) para os demais pontos de interesse.

    (19) Repetir os itens (16) a (18) para as demais barreiras secundrias.

    Obs.: Se julgar necessrio, repetir os itens (14) a (19), selecionando outros possveis posi-cionamentos de pacientes, para uma ou mais barreiras secundrias.

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    C

    (1) Definir os fatores de uso (U) para cada uma das barreiras primrias, deacordo com a frao da carga de trabalho em que o feixe primrio dirigi-

    do a essa barreira.Obs.: o Quadro 2.2 apresenta valores de (U) que podero ser adotados na ausncia dedados mais realistas.

    (2) Definir osfatores de ocupao (T) a partir de estimativa, da frao de perma-nncia do indivduo que fica maior tempo na rea em questo, ao longodo ano.

    Obs.: o Quadro 2.3 apresenta valores de (T) que podero ser adotados na ausncia dedados mais realistas.

    (3) Determinar a carga de trabalho mxima semanal (W), atravs de entrevistacom o tcnico, a partir do nmero aproximado de pacientes por dia (oupor semana) e dos parmetros operacionais mais utilizados;

    Obs.: o Quadro 2.4 apresenta valores de W que podero ser adotados na ausncia de dadosmais realistas.

    (4) Corrigir as leituras fornecidas pelo monitor levando em conta o tempo deresposta, fator de calibrao para o feixe atenuado e condies ambientaisde temperatura e presso.

    (5) Converter os valores obtidos para unidades de dose externa (mSv) ou detaxa de dose externa (mSv/h), usando o fator multiplicativo correspondente unidade de medida do monitor, de acordo com Quadro 2.1.

    Quadro 2.1. Fatores multiplicativos

    exposio (mR) x 0,01

    = dose externa (mSv)dose absorvida no ar (mrad) x 0,0114

    kerma no ar (mGy) x 1,14equivalente de dose ambiente x 1

    Dose externa uma grandeza operacional criada pela Portaria MS/SVS n 453/98, nas DisposiesTransitrias, para utilizao em medidas de monitorao de ambientes de trabalho e de sua circun-vizinhana.

    (6) Realizar as seguintes operaes para obter os valores em mSv/mA.min:

    para medidas efetuadas em modo taxa de dose:

    taxa de dose externa (mSv/h) / [60 (min/h) x I (mA)]

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    (2) Registrar a conformidade com os nveis de restrio de dose em cada pontoavaliado.

    Quadro 2.5 Nveis de Restrio de Dose (Portaria MS/SVS no 453/98)

    Localizao Restrio de Dose Semanal Restrio de Dose Anual

    rea controlada 0,10 mSv/sem 5,0 mSv/ano

    rea livre 0,01 mSv/sem 0,5 mSv/ano

    2.2. T C Q

    2.2.1. S C A E C F- R X

    Objetivo Avaliar os desvios entre o campo luminoso e o campode radiao.

    Avaliar o alinhamento do eixo central do feixe de raios X.

    Freqncia mnima Semestral.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Dispositivo para teste de tamanho de campo.

    (2) Dispositivo para teste de alinhamento do feixe.

    (3) Chassi com cran.

    (4) Filme radiogrfico.

    (5) Trena.

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    M

    (1) Verificar se a cpula do equipamento de raios X encontra-se nivelada emrelao mesa ou outro suporte adequado.

    (2) Posicionar o ponto focal a 1m da mesa ou suporte.

    (3) Posicionar o chassi carregado sobre a mesa ou suporte.

    (4) Posicionar o dispositivo para teste de tamanho de campo sobre o chassi.

    (5) Abrir o colimador de forma a ajustar o campo luminoso ao campo do dis-positivo de teste de tamanho de campo.

    (6) Posicionar o cilindro para teste de alinhamento sobre o centro do disposi-tivo para teste de tamanho de campo.

    (7) Fazer uma exposio usando aproximadamente 40 kVp e 3 mAs.

    (8) Abrir novamente o colimador de forma que o campo luminoso seja maiorque o anterior.

    (9) Repetir a exposio com os mesmos parmetros.

    (10) Revelar o filme.

    A

    (1) Alinhamento do eixo central

    Verificar a localizao da imagem da esfera do topo do cilindro.

    Se a imagem estiver dentro do primeiro crculo, a inclinao < 1,5 o.

    Se a imagem estiver entre o primeiro e o segundo crculo, a inclinao < 3 o.

    (2) Coincidncia do campo luminoso com o campo de radiao

    Medir a maior distncia entre as bordas do campo luminoso e do campo

    de radiao.

    I

    (1) O ngulo de inclinao em relao ao eixo central do feixe deve ser < 3 o.

    (2) A diferena entre as bordas do campo de radiao e as bordas do campoluminoso no deve exceder 2% da distncia entre o ponto focal e a mesa.

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    A

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    2.2.2. E R T T

    Objetivo Avaliar a exatido e a reprodutibilidade da tenso dotubo de raios X.

    Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Medidor de kVp de leitura direta e calibrado, com incerteza mxima de 2%.

    (2) Trena.

    M

    (1) Posicionar o medidor de kVp sobre a mesa ou sobre o suporte, alinhadocom o tubo de raios X.

    (2) Ajustar a distncia foco-medidor recomendada pelo fabricante.

    (3) Abrir o campo de luz, de forma que cubra toda a rea sensvel do medi-

    dor.(4) Escolher quatro valores de kVp e trs valores de mA mais utilizados clini-

    camente.

    (5) Fazer uma srie de quatro exposies para cada combinao de kVp commA.

    (6) Anotar as medidas de kVp obtidas em cada srie de medies.

    C(1) Exatido

    Calcular, para cada srie de medidas, a mdia das leituras de tensoobtidas.

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    Determinar, para cada valor de tenso, o desvio (d) entre os valores no-minais e os valores mdios, utilizando a relao abaixo:

    onde:kVpnom = valor nominal selecionado no equipamento.kVpmdio = mdia das medidas realizadas, para cada valor de tenso.

    (2) Reprodutibilidade Calcular, para cada srie de medidas, o valor mximo (kVpmx) e o valormnimo (kVpmn) entre as leituras de tenso obtidas.

    Determinar, para cada srie de medidas, a reprodutibilidade R(%), uti-lizando a relao abaixo.

    I

    (1) Exatido: deve estar dentro de 10%.

    (2) Reprodutibilidade: devem ser 10%.

    2.2.3. R L T K A

    Objetivo Avaliar a linearidade e a constncia da taxa de kermano ar.

    Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Aps reparos.

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    A

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    I

    (1) Cmara de ionizao e eletrmetro.

    (2) Trena.

    M

    (1) Escolher trs valores distintos de corrente e um valor fixo de tempo (outrs valores de mAs).

    (2) Selecionar um valor de tenso dentro da faixa utilizada clinicamente.

    (3) Anotar a distncia foco-detector utilizada.

    (4) Posicionar a cmara de ionizao sobre a mesa ou outro suporte adequa-do, alinhada com o tubo.

    (5) Ajustar o tamanho e o centro do campo de luz, de forma a cobrir o volumesensvel da cmara.

    (6) Fazer quatro exposies para o primeiro valor de mA ou mAs selecionado.

    (7) Repetir o item (6) para os demais valores de mA ou mAs selecionados.

    C

    (1) Reprodutibilidade

    Para cada valor de mAs selecionado, escolher o valor mximo (Lmx), ovalor mnimo (Lmn) e calcular a reprodutibilidade R(%):

    (2) Linearidade

    Calcular o valor mdio das leituras obtidas (Lmdio), para cada valor demAs.

    Dividir o valor mdio calculado, pelo mAs correspondente (R = Lmdio/mAs).

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    R M: D E S

    26

    Selecionar o valor mximo (R1) e o valor mnimo (R2) e calcular a linea-ridade L(%).

    I

    (1) Reprodutibilidade: 10%.

    (2) Linearidade: 20%.

    2.2.4. R T R X

    Objetivo Avaliar o rendimento do tubo de raios X.

    Freqncia mnima Anual.Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Cmara de ionizao e eletrmetro.

    (2) Trena.

    M

    (1) Selecionar um valor de tenso igual a 80 kVp (medido).

    (2) Escolher um valor de mA e um valor de tempo ou um valor de mAs.

    (3) Ajustar a distncia foco-detector para 1m.

    (4) Posicionar a cmara de ionizao sobre a mesa ou suporte adequado, ali-nhada com o tubo.

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    A

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    (5) Ajustar o tamanho e o centro do campo de luz, de forma a cobrir o volumesensvel da cmara.

    (6) Fazer quatro exposies.

    C

    (1) Calcular o rendimento (R), utilizando a equao abaixo:

    onde:

    = mdia das leituras em mR.f(P,T ) = fator de correo para presso e temperatura.t = tempo de exposio em segundos.I = corrente em mA.

    I

    (1) Se os valores de tenso e de corrente e a camada semi-redutora estiveremcorretos, o valor encontrado para o rendimento (R) deve ser consideradocomo linha de base para os testes futuros.

    2.2.5. E R T E

    Objetivo Avaliar a exatido e a reprodutibilidade do tempo deexposio.

    Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Instrumento para medir tempo de exposio, com incerteza mxima de 2%.

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    R M: D E S

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    M

    (1) Definir pelo menos seis valores de tempo, normalmente utilizados clinica-mente.

    (2) Posicionar o instrumento de medida sobre a mesa ou sobre suporte ade-quado.

    (3) Selecionar um valor de tenso e um valor de mA normalmente utilizados.

    (4) Fazer quatro exposies para cada valor de tempo definido.

    C

    (1) Reprodutibilidade

    Calcular, para cada srie de medidas, o valor mximo (tmx) e o valormnimo (tmn) entre as leituras de tenso obtidas.

    Determinar, para cada srie de medidas, a reprodutibilidade R(%), uti-lizando a relao abaixo.

    (2) Exatido

    Calcular a mdia dos valores obtidos e para cada tempo selecionado, odesvio percentual d(%):

    onde:tnom = valor de tempo selecionado no equipamento.

    I

    (1) Reprodutibilidade: deve ser 10%.

    (2) Exatido: deve estar dentro de 10%.

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    A

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    2.2.6. R C A E (A)

    Objetivo Avaliar a constncia do sistema de controle automti-co de exposio.

    Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Cmara de ionizao e eletrmetro.(2) Fantoma de cobre com espessura de 1,5 mm ou de outro material, com

    atenuao equivalente (p.ex.: 15 cm de PMMA ou 3 cm de alumnio).

    (3) Trena.

    M

    (1) Selecionar um valor de tenso normalmente utilizado na rotina.

    (2) Posicionar o fantoma sobre a mesa, de modo a cobrir o sensor do sistemaautomtico de exposio.

    (3) Posicionar o tubo de raios X a uma distncia fixa.

    (4) Fazer quatro exposies.

    (5) Anotar os valores de leituras obtidos.

    C

    (1) Escolher o valor mximo (Lmx) e o valor mnimo (Lmn) obtidos e calcular areprodutibilidade R(%):

    I

    (1) Reprodutibilidade: deve ser 10%.

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    R M: D E S

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    2.2.7. C S- (CSR)

    Objetivo Verificar a qualidade do feixe de raios X.Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Cmara de ionizao e eletrmetro.

    (2) Suporte para cmara de ionizao.

    (3) Lminas de alumnio com pureza de 99,0% e espessuras variveis de 0,1mm a 2,0 mm.

    M

    (1) Selecionar um valor de tenso igual a 80 kVp (medido).

    (2) Selecionar um valor de 20 a 40 mAs.

    (3) Posicionar a cmara de ionizao dentro do campo de radiao, centrali-

    zada em relao ao feixe de raios X, tal que a distncia foco-detector sejade 60 cm.

    (4) Realizar trs exposies.

    (5) Anotar os valores das leituras.

    (6) Realizar novas exposies adicionando atenuadores de 0,5 mm ou de 1,0mm a meia distncia entre a cmara de ionizao e o detector, at obteruma leitura de exposio inferior metade do valor inicial.

    (7) Anotar todos os valores das leituras.

    (8) Retirar as lminas de alumnio, realizar uma exposio e anotar o valor daleitura.

    Obs.: se o valor for discrepante em relao aos obtidos no item (4), repetir o procedimento.

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    A

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    C

    (1) Calcular L0 como sendo a mdia dos valores medidos sem filtros.

    (2) Calcular o valor da CSR utilizando a equao abaixo:

    onde:

    La = leitura de exposio imediatamente superior a Lo/2.Lb = leitura de exposio imediatamente inferior a Lo/2.xa = espessura de Al correspondente leitura La.xb = espessura de Al correspondente leitura Lb.

    I

    (1) Comparar o valor da CSR obtida com os valores fornecidos no Quadro 2.6,para os diferentes valores de kVp e tipos de retificao do equipamento deraios X.

    Quadro 2.6. Valores mnimos da CSR em funo da fase e tenso do tubo.

    Tenso de Pico (kVp) CSR (mm Al)

    Monofsico Trifsico

    70 2,1 2,3

    80 2,3 2,6

    90 2,5 3,0

    100 2,7 3,2

    110 3,0 3,5

    120 3,2 3,9

    130 3,5 4,1Nota: Os valores de CSR do Quadro 2.6 j incluem uma tolerncia de 0,1 mmAl.

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    R M: D E S

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    2.2.8. P F

    Objetivo Avaliar as dimenses do ponto focal.Freqncia mnima Anual.

    I

    (1) Padro de barras*.

    (2) Suporte para o padro de barras.

    (3) Chassi sem cran, ou envelope para filme.

    (4) Marcadores de chumbo.

    (5) Nvel de bolha.

    (6) Trena.

    (7) Lupa.

    M

    (1) Posicionar o chassi (ou o envelope) carregado sobre a mesa ou sobre osuporte apropriado.

    (2) Posicionar o suporte com o padro de barras sobre o chassi.

    (3) Alinhar o padro de barras com a cpula.

    (4) Ajustar a distncia foco-filme, de acordo com a especificao do fabricantedo padro de barras.

    (5) Ajustar o colimador, de forma que o padro de barras esteja totalmentedentro do campo de raios X.

    (6) Selecionar um dos focos.

    (7) Fazer uma exposio utilizando a tcnica radiogrfica recomendada pelofabricante do padro de barras.

    (8) Repetir o procedimento para o outro foco.

    (9) Processar os filmes.

    * Podem ser usados outros dispositivos, como padro fenda ou estrela e opin hole, seguindo metodo-logia especfica.

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    A

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    A

    (1) Procurar na imagem de cada ponto focal o menor grupo, no qual todas asbarras possam ser resolvidas.

    (2) Obter o valor do ponto focal medido, utilizando a tabela do fabricante dopadro de barras.

    I

    (1) Os valores encontrados para os pontos focais devem estar dentro dos li-mites recomendados pela NEMA (National Electrical Manufacturers As-sociation):

    Quadro 2.7. Tamanhos de ponto focal recomendadas pelaNEMA

    Tamanho nominal doPonto Focal

    Mximas dimenses recomendadas

    Largura (mm) Comprimento (mm)

    0,10 0,15 0,15

    0,15 0,23 0,23

    0,20 0,30 0,30

    0,30 0,45 0,65

    0,40 0,60 0,85

    0,50 0,75 1,10

    0,60 0,90 1,30

    0,70 1,10 1,50

    0,80 1,20 1,60

    0,90 1,30 1,80

    1,0 1,40 2,00

    1,1 1,50 2,20

    1,2 1,70 2,40

    1,3 1,80 2,60

    1,4 1,90 2,80

    1,5 2,00 3,00

    1,6 2,10 3,10

    1,7 2,20 3,20

    1,8 2,30 3,30

    1,9 2,40 3,502,0 2,60 3,70

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    2,2 2,90 4,00

    2,4 3,10 4,402,6 3,40 4,80

    2,8 3,60 5,20

    3,0 3,90 5,60

    2.2.9. D E P

    Objetivo Estimar a dose de entrada na pele representativa dosexames praticados no servio.

    Freqncia mnima Bienal.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Cmara de ionizao e eletrmetro.

    (2) Trena.

    M

    (1) Solicitar ao tcnico que fornea os parmetros radiogrficos (kVp, mA,

    tempo, mAs , filtro adicional, tamanho de campo, ponto focal, distnciafoco-filme) usados para os exames listados no Quadro 2.8.

    Tamanho nominal doPonto Focal

    Mximas dimenses recomendadas

    Largura (mm) Comprimento (mm)

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    A

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    * quando no for possvel colocar a cmara na distncia especificada, utilizar uma distncia conve-niente e corrigir a leitura pela lei do inverso do quadrado da distncia.

    Quadro 2.8. Espessuras radiogrficas, considerando um paciente adultotpico (massa de 60 kg a 75 kg e altura de 1,60 m a 1,75 m).

    Projeo Radiogrfica Espessura (cm)

    Coluna lombar AP 23

    LAT 30

    JLS 20

    Abdmen AP 23

    Trax PA 23

    LAT 32

    Crnio AP 19

    LAT 15

    (2) Posicionar a cmara de ionizao acima da mesa ou do suporte, de acordocom o Quadro 2.8*.

    (3) Alinhar a cmara de ionizao com a cpula.

    (4) Selecionar um tamanho de campo de referncia, de forma a cobrir a reasensvel da cmara de ionizao.

    (5) Realizar quatro exposies, para cada uma das projees descritas noQuadro 2.8, utilizando as tcnicas radiogrficas fornecidas.

    (6) Determinar o valor da camada semi-redutora para cada tenso utilizadanos exames.

    C

    (1) Para leituras em unidades de exposio, converter para unidades de ker-ma no ar:

    kerma no ar (mGy) = exposio (mR) x 0,0087.(2) Calcular a dose de entrada na pele (DEP):

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    R M: D E S

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    onde:kar = leitura do kerma no ar.BSF = fator de retro-espalhamento na gua para a geometria e

    qualidade da radiao.

    kPT = fator de correo para a temperatura e presso.Fc = fator de calibrao da cmara de ionizao para a qualidade dofeixe.

    I

    (1) Comparar os valores obtidos com os nveis de referncia apresentados noQuadro 2.9.

    Quadro 2.9. Nveis de referncia de radiodiagnstico por radiografia, emtermos de Dose de entrada na pele, para paciente adulto tipico.

    Exame DEP (mGy)

    Coluna lombar AP 10

    LAT 30

    JLS 40

    Abdmen AP 10

    Trax PA 0,4

    LAT 1,5Crnio AP 5

    LAT 3Obs.: Esses valores de DEP referem-se a combinaes tela-filme regulares (velocidade relativa200).Caso seja utilizada uma combinao com velocidade diferente, ajustar os valores de DEP proporcio-nalmente.

    2.2.10. A G

    Objetivo eterminar a correta instalao da grade anti-espalha-mento, verificando o seu alinhamento.

    Freqncia mnima Semestral.

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    A

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    I

    (1) Dispositivo para verificao alinhamento de grade.

    (2) Trena.

    (3) Nvel de bolha.

    (4) Filme.

    (5) Densitmetro.

    M

    (1) Centralizar o tubo de raios X em relao ao receptor de imagem, j com o

    filme.(2) Colocar o tubo na distncia de focalizao da grade a ser testada.

    (3) Posicionar o dispositivo de teste em cima da mesa, conforme recomenda-o do fabricante.

    (4) Centralizar o furo central do dispositivo com o campo luminoso (os furosque formam uma seta devem apontar para a frente da mesa).

    (5) Colimar o feixe para obter um campo quadrado, pouco menor que o com-primento do dispositivo.

    (6) Colocar os blocos de chumbo em cima dos demais furos, de forma queapenas o furo central fique descoberto.

    (7) Selecionar uma tcnica de acordo com as sugestes dos protocolos de me-dio.

    (8) Sem mexer o dispositivo, mudar os blocos de chumbo de forma que ape-nas o ltimo furo de cada lado, em relao ao centro, fique coberto.

    (9) Irradiar com as mesmas tcnicas j selecionadas.

    (10) Retirar os blocos de chumbo e irradiar mais uma vez.(11) Revelar o filme e fazer as leituras com o densitmetro.

    (12) Verificar se a imagem do furo central possui densidade ptica entre 1 e 2.Caso esteja fora deste intervalo, repetir o teste.

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    R M: D E S

    38

    A

    (1) Aps as leituras das densidades pticas, fazer as anotaes no filme de

    acordo com a figura abaixo: 2e 1e c 1d 2d

    (2) Calcular as diferenas abaixo e anotar os resultados.

    (C - 1e)

    (C - 2e) (C - 1d)

    (C - 2d)

    I

    (1) A grade considerada alinhada quando:

    (C - 1e) = (C - 1d)

    (C - 2e) = (C - 2d)

    As diferenas devem ser menores que 10%.

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    A

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    III3. P

    E R XM

    3.1. L R

    Objetivo Verificar se os nveis de dose equivalente a que estoexpostos trabalhadores e o pblico, em geral, esto deacordo com as restries estabelecidas na legislao.

    Freqncia mnima Na instalao do equipamento e a cada quatro anos.

    Excepcionalmente Aps reformas estruturais, modificaes no equipa-mento ou alterao do leiaute da sala.

    I

    (1) Monitor de rea com tempo de resposta adequado e devidamente calibrado.

    (2) Objeto espalhador (gua ou acrlico) com dimenses aproximadas deuma mama grande.

    (3) Trena.

    MCroqui da sala

    (1) Desenhar a sala de raios X, identificando as reas adjacentes e anotandosuas dimenses ou definindo escala apropriada.

    (2) Representar e identificar no croqui: o tubo de raios X, o painel de coman-do, biombos, portas e janelas.

    (3) Selecionar e identificar os pontos de interesse para medies, situadosdentro e fora da sala. Registrar os pontos selecionados.

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    R M: D E S

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    Parmetros de operao

    (4) Selecionar a maior tenso do tubo (kVp) adotada nos exames de rotina.Registrar o valor selecionado.

    (5) Selecionar o tempo de exposio (t) e a corrente andica (I) adequados aotempo de resposta do monitor e modo de deteco escolhido. Registrar osvalores selecionados.

    Obs.: escolher os parmetros tcnicos adequados, evitando que a carga mxima do equipa-mento seja atingida durante a execuo do levantamento radiomtrico.

    (6) Selecionar o maior tamanho de campo permitido.

    Barreiras primrias

    (7) Direcionar o feixe de raios X barreira primria que se quer avaliar ecolocar o objeto espalhador na posio que seria ocupada pela mama dopaciente.

    (8) Posicionar o monitor no primeiro ponto de medida, atrs da barreira pri-mria.

    (9) Realizar uma exposio e registrar a leitura do monitor.

    (10) Repetir o item (8) e (9) o(s) outro(s) ponto(s) de interesse.

    (11) Repetir os itens (7) a (10) para as outras barreiras primrias.

    Barreiras secundrias - radiao espalhada e de fuga

    (12) Colocar o objeto espalhador sobre o suporte de mama na posio corres-pondente projeo crnio-caudal e acionar o sistema de compresso.

    (13) Selecionar o maior tamanho de campo permitido.

    (14) Posicionar o monitor no primeiro ponto de medida, atrs da barreira se-cundria.

    (15) Realizar uma exposio e registrar a leitura do monitor.

    (16) Repetir o item (14) e (15) para os demais pontos de interesse.

    (17) Repetir os itens (14) a (16) para as demais barreiras secundrias.

    Nota: se julgar necessrio, repetir os itens (12) a (17), selecionando outros possveisposicionamentos de pacientes, para uma ou mais barreiras secundrias.

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    A

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    C

    (1) Definir os fatores de uso (U) para cada uma das barreiras primrias, deacordo com a frao da carga de trabalho em que o feixe primrio dirigi-

    do para essa barreira.Obs.: o Quadro 3.2 apresenta valores de (U) que podero ser adotados na ausncia dedados mais realistas.

    (2) Definir osfatores de ocupao (T) a partir da estimativa de frao de perma-nncia do indivduo que fica maior tempo na rea em questo, ao longodo ano.

    Obs.: o Quadro 3.3 apresenta valores de (T) que podero ser adotados na ausncia dedados mais realistas.

    (3) Determinar a carga de trabalho mxima semanal (W), atravs de entrevistacom o tcnico, a partir do nmero aproximado de pacientes por dia (oupor semana) e dos parmetros operacionais mais utilizados.

    Obs.: o Quadro 3.4 apresenta valores de W que podero ser adotados na ausncia dedados mais realistas.

    (4) Corrigir as leituras fornecidas pelo monitor, levando em conta o tempo deresposta e o fator de calibrao para o feixe atenuado e para as condiesambientais de temperatura e presso.

    (5) Converter os valores obtidos para unidades de dose externa (mSv) ou detaxa de dose externa (mSv/h), usando o fator multiplicativo correspondente unidade de medida do monitor, de acordo com o Quadro 3.1.

    Quadro 3.1. Fatores multiplicativos

    exposio (mR) x 0,01

    = dose externa (mSv)dose absorvida no ar (mrad) x 0,0114

    kerma no ar (mGy) x 1,14equivalente de dose ambiente (mSv) x 1

    dose externa uma grandeza operacional criada pela Portaria MS/SVS n 453/98, nas DisposiesTransitrias, para utilizao em medidas de monitorao de ambientes de trabalho e de sua circun-vizinhana.

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    R M: D E S

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    (6) Realizar as seguintes operaes para obter os valores em mSv/mA.min:

    para medidas efetuadas em modo taxa de dose:

    taxa de dose externa (mSv/h) / [60 (min/h) x I (mA)] para medidas efetuadas em modo dose integrada:

    dose externa (mSv) x 60 (s/min) / [I x t] (mAs)

    (7) Multiplicar o resultado obtido por [W (mAmin/sem) x U x T] para obter ataxa de dose externa em mSv/sem; para expressar o valor encontrado emmSv/ano, multiplicar o resultado por 50 semanas/ano.

    (8) Registrar o valor encontrado.

    Quadro 3.2. Fatores de uso (U)

    Barreira Fator de uso

    Piso 0,5

    Parede 1 0,25

    Parede 2 0,25

    Quadro 3.3. Fatores de ocupao (T)

    Ocupao Local T

    Integral Consultrio, recepo 1

    Parcial Sala de espera, vestirio,circulao interna

    1/4

    Eventual Circulao externa, ba-

    nheiros, escadas

    1/16

    Raro Jardins cercados, casa demquinas

    1/32

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    A

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    Quadro 3.4. Exemplos de Carga de Trabalho semanal mxima (W)

    Equipamento No de paciente/ dia W (mAmin/pac.) W (mA.min/sem)

    < 50 kVpMamgrafo 24 16,7 2.000

    I

    (1) Comparar os valores de dose externa obtidos com os nveis de restrio dedose estabelecidos na Legislao (Quadro 3.5).

    (2) Registrar a conformidade com os nveis de restrio de dose em cada pontoavaliado.

    Quadro 3.5. Nveis de Restrio de Dose (Portaria MS/SVS no 453/98)

    Localizao Restrio de Dose Semanal Restrio de Dose Anual

    rea controlada 0,10 mSv/sem 5,0 mSv/ano

    rea livre 0,01 mSv/sem 0,5 mSv/ano

    3.2. T

    3.2.1. S C

    Objetivo Avaliar a coincidncia entre o campo de radiao e ocampo luminoso, o alinhamento entre as bordas doscampos e o ajuste da borda da bandeja de compresso borda do receptor de imagem.

    Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Aps reparos.

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    R M: D E S

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    I

    (1) Quatro objetos radiopacos de mesmo tamanho e um objeto de tamanhodiferente.

    (2) Chassis carregados.

    (3) Atenuador de acrlico ou material equivalente com espessura de 1 a 2 cm.

    (4) Trena.

    M

    (1) Colocar um chassi carregado no porta-chassi.

    (2) Carregar um segundo chassi, de tamanho maior, colocando o filme deforma que a emulso fique do lado contrrio ao cran.

    (3) Colocar esse chassi sobre o suporte da mama, de modo a ultrapassar apro-ximadamente 2 cm da borda do receptor de imagem, do lado da paredetorcica, com o lado do tubo voltado para baixo.

    (4) Retirar a bandeja de compresso e demarcar o campo luminoso sobre ochassi com os objetos radiopacos de mesmo tamanho.

    Obs.: No caso da borda da parede torcica, o objeto radiopaco deve ser deslocado de apro-ximadamente 5 cm para a direita em relao ao centro do campo, para evitar sobreposi-o com o detector do Controle Automtico de Exposio (AEC, em ingls).

    (5) Colocar o objeto radiopaco de tamanho diferente na superfcie inferior dodispositivo de compresso, tangente borda da parede torcica e desloca-do de 5 cm para a esquerda, em relao ao centro do campo.

    (6) Recolocar a bandeja de compresso, posicionando-a distncia aproxima-da de 6 cm acima do suporte de mama.

    (7) Colocar o atenuador sobre o compressor.

    (8) Fazer uma exposio usando oAEC.(9) Processar os filmes.

    (10) Repetir o procedimento para os diferentes colimadores e bandejas decompresso.

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    A

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    C

    (1) Utilizando o filme colocado sobre o suporte de mama, medir os desviosentre as bordas do campo de raios X e do campo luminoso.

    (2) Para cada um dos eixos do filme, calcular o desvio d(%) utilizando a rela-o a seguir:

    d (%) = 100 (d1 + d2) / DFF

    onde:d1 e d2 so as distncias medidas de cada lado do filme, eDFF a distncia foco-filme.

    (3) Sobrepor os dois filmes para determinar o desvio entre as bordas da ban-deja de compresso e o receptor de imagem.

    I R

    (1) Coincidncia

    Os desvios entre os campos de radiao e os campos luminosos, emqualquer um dos dois eixos do filme, no devem exceder 2% da DFF.

    (2) Alinhamento do campo de radiao com a borda do filme o desvio entre o campo de radiao e a borda do filme na parede torci-ca deve ser menor ou igual a 3 mm.

    (3) Ajuste da borda da bandeja de compresso borda do receptor de imagem

    o desvio no deve exceder 1% da DFF.

    3.2.2. E R T T

    Objetivo Avaliar a exatido e a reprodutibilidade da tenso dotubo de raios X.

    Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Quando houver manuteno corretiva ou modificao

    que possa ter influncia na tenso do tubo.

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    I

    (1) Medidor de kVp de leitura direta, calibrado na faixa de tenso utilizadaem mamografia, com exatido de 1 kVp e preciso de 0,5 kVp.

    M

    (1) Remover a bandeja de compresso.

    (2) Posicionar o instrumento de medio sobre o suporte de mama, centrali-zado e distncia aproximada de 4 cm da parede torcica.

    (3) Selecionar o modo de operao manual.

    (4) Definir quatro valores de tenso mais utilizados clinicamente (p.ex.: 26

    kVp, 28 kVp, 30 kVp e 32 kVp), utilizando foco grosso.(5) Selecionar um valor de mAs, de modo a ajustar os parmetros do instru-

    mento utilizado.

    (6) Selecionar o primeiro valor de tenso a ser medido.

    (7) Fazer quatro exposies.

    (8) Repetir o procedimento para cada um dos demais valores de tenso sele-cionados.

    C

    (1) Exatido

    Calcular, para cada valor de tenso, a mdia das leituras obtidas.

    Determinar, para cada valor de tenso, o desvio (d) entre os valores no-minais e os valores mdios, utilizando a relao abaixo:

    onde:kVpnom = valor nominal selecionado no equipamento.KVpmdio = mdia das medidas realizadas, para cada valor de tenso.

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    (2) Reprodutibilidade

    Calcular o coeficiente de variao (CV):

    onde: = desvio padro.

    I

    (1) Exatido: deve estar dentro de 5 %.

    (2) Reprodutibilidade: deve ser 0,02.

    3.2.3. R L T K A

    Objetivo Avaliar a constncia da taxa de kerma para um dadomAs e a linearidade do rendimento.

    Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Cmara de ionizao e eletrmetro.(2) Suporte para a cmara de ionizao.

    M

    (1) Definir trs valores de mAs tpicos para mamas finas, mdias e espessas(p.ex.: 20 mAs, 40 mAs e 80 mAs).

    (2) Desativar o sistema de controle automtico de exposio.

    (3) Selecionar um valor de tenso nominal utilizado normalmente na rotina.

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    R M: D E S

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    (4) Posicionar a cmara de ionizao sobre o suporte de mama, centralizada e distncia aproximada de 4 cm da parede torcica.

    (5) Selecionar o primeiro valor de mAs definido e fazer quatro exposies.

    (6) Repetir o procedimento para os demais valores de mAs selecionados,mantendo a tenso constante.

    C

    (1) Reprodutibilidade

    Para cada valor de mAs calcular o coeficiente de variao (CV) da taxade kerma no ar, utilizando a equao abaixo:

    onde: = desvio padro.

    (2) Linearidade Calcular o valor mdio das leituras obtidas (Lmdio), para cada valor demAs.

    Dividir cada valor mdio pelo mAs correspondente (R = Lmdio/mAs).

    Selecionar o maior e o menor valor de R e calcular a linearidade L(%).

    I

    (1) Reprodutibilidade: o coeficiente de variao deve ser 0,10 (recomendvel 0,05).

    (2) Linearidade: deve estar dentro de 20% (recomendvel 10%.).

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    3.2.4. E R T E

    Objetivo Avaliar a exatido e a reprodutibilidade do indicadorde tempo de exposio.

    Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Instrumento para medir tempo de exposio, com incerteza menor ou

    igual a 2%.

    M

    (1) Definir trs valores de tempo normalmente utilizados.

    (2) Posicionar o instrumento de medida sobre o suporte de mama.

    (3) Selecionar um valor de tenso nominal normalmente utilizado (p.ex.: 28kVp), um valor de mAs e o primeiro valor de tempo de exposio definido.

    (4) Fazer quatro exposies para cada valor de tempo definido.

    C

    (1) Exatido

    Para cada tempo selecionado, calcular a mdia dos valores obtidos e odesvio d(%):

    onde:tnom o valor selecionado no equipamento.

    (2) Reprodutibilidade

    Calcular, para cada srie de medidas, o valor mximo (tmx

    ) e o valormnimo (tmn) entre as leituras de tenso obtidas.

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    R M: D E S

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    Determinar, para cada srie de medidas, a reprodutibilidade R(%), uti-lizando a relao abaixo:

    I

    (1) Exatido: deve ser 10%.

    (2) Reprodutibilidade: deve ser 10%.

    3.2.5. R C A E ()

    Objetivo Avaliar a reprodutibilidade do Controle Automticode Exposio (AEC).

    Freqncia mnima Anual.Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Placas de acrlico ou material equivalente, com espessuras entre 2 cm e 6 cm.

    (2) Numeradores radiopacos para identificao das radiografias.

    (3) Chassi e filmes mamogrficos.(4) Densitmetro.

    M

    (1) Selecionar o modo de exposio automtica do equipamento (auto mAs).

    (2) Selecionar a posio zero (ou normal) no controle de densidades.

    (3) Selecionar um valor de tenso normalmente utilizado (p.ex.: 28 kVp).

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    (4) Selecionar a posio do sensor doAEC mais prxima da parede torcica.

    (5) Colocar um conjunto de placas de acrlico de 4cm na posio a ser ocupa-da pela mama do paciente.

    Obs.: verificar se as placas de acrlico cobrem completamente a rea ativa do sensorselecionado.

    (6) Posicionar o numerador radiopaco, para identificar a radiografia.

    (7) Posicionar a bandeja de compresso sobre as placas de acrlico.

    (8) Separar um nico chassi para ser utilizado durante todo o teste.

    (9) Posicionar o chassi, carregado com filme, no porta-chassi.

    (10) Fazer uma exposio e anotar o valor do mAs.

    (11) Revelar o filme.

    (12) Repetir o procedimento quatro vezes.

    C

    (1) Medir a densidade ptica (DO) na linha central da imagem, a 4cm da pa-rede torcica.

    (2) Calcular o coeficiente de variao (CV) das densidades pticas obtidas.

    onde:

    DOmdio = mdia das medidas de Densidade tica.

    = desvio padro.

    I

    (1) Reprodutibilidade da densidade ptica: o coeficiente de variao deve ser 0,05.

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    R M: D E S

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    3.2.6. D C A E (AEC)

    Objetivo Avaliar a compensao do AEC para diferentes ten-ses e espessuras de fantoma.

    Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Placas de acrlico ou material equivalente, com espessuras variveis entre

    2 cm e 6 cm.(2) Numeradores radiopacos para identificao das radiografias.

    (3) Chassi e filmes mamogrficos.

    (4) Densitmetro.

    M

    (1) Selecionar trs valores de tenso utilizados normalmente (p.ex.: 26 kVp,

    28 kVp e 30 kVp).(2) Selecionar o modo de exposio automtica do equipamento (auto mAs),

    com o controle de densidades ajustado na posio zero (ou normal).

    (3) Separar um nico chassi para ser utilizado durante todo o teste.

    (4) Selecionar uma posio do sensor doAEC, mais prxima da parede torcica.

    (5) Colocar o chassi carregado no receptor de imagem.

    (6) Posicionar uma placa de acrlico de 2 cm sobre o porta-chassi; a placa de

    acrlico deve cobrir completamente a rea ativa do sensor selecionado.(7) Colocar um numerador radiopaco para identificar a imagem.

    (8) Posicionar a bandeja de compresso sobre a placa de acrlico.

    (9) Selecionar o primeiro valor de tenso, fazer uma exposio e anotar o va-lor do mAs.

    (10) Revelar o filme.

    (11) Repetir o procedimento para o mesmo valor da tenso, variando as es-

    pessuras da placa de acrlico para 4 cm e 6 cm.(12) Repetir todo o procedimento para os demais valores selecionados de tenso.

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    C

    (1) Medir a densidade ptica na linha central da imagem a 4 cm da paredetorcica.

    (2) Calcular a diferena dos valores das densidades ticas mxima e mnimaobtidas.

    I

    (1) Diferena entre as densidades pticas: deve ser 0,30 (desejvel: 0,15).

    3.2.7. D C D

    Objetivo Avaliar o desempenho do controle de densidades.

    Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Placas de acrlico cuja soma de espessuras seja de 3,0 cm a 4,0 cm.

    (2) Chassi e filmes mamogrficos.

    (3) Objetos radiopacos para identificao das radiografias.

    (4) Densitmetro.

    M

    (1) Selecionar o modo de exposio automtica do equipamento auto mAs.

    (2) Selecionar um valor de tenso normalmente utilizado (p.ex.: 28 kVp).

    (3) Colocar o chassi carregado no porta-chassi.

    (4) Posicionar as placas de acrlico sobre o porta-chassi.

    (5) Colocar um numerador radiopaco para identificar a imagem.

    (6) Fazer exposies, variando o ajuste de densidade pelo menos da posio

    2 at a posio +2 e anotar os valores de mAs.(7) Revelar os filmes.

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    C

    (1) Medir a densidade ptica na linha central da imagem, a 4 cm da paredetorcica.

    (2) Verificar o incremento de densidade ptica entre dois passos consecutivosdo controle de densidade.

    I

    (1) O incremento de DO correspondente a cada passo deve resultar em umavariao de densidade menor ou igual a 0,20.

    3.2.8. C S-R (CSR)

    Objetivo Verificar a qualidade do feixe.

    Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Cmara de ionizao e eletrmetro.

    (2) Suporte para cmara de ionizao.

    (3) Lminas de 0,1 mm de espessura de alumnio com pureza de 99,99%.

    M

    (1) Selecionar o modo de operao manual e o valor de tenso mais prximode 28 kVp (valor medido).

    (2) Selecionar um valor de mAs que fornea uma leitura de aproximadamen-te 5 mGy.

    (3) Posicionar a cmara de ionizao centralizada, a 4 cm da parede torcica,e acima do suporte de mama cerca de 5 cm

    Obs.: a cmara de ionizao deve estar completamente dentro do campo de radiao.

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    A

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    (4) Posicionar a bandeja de compresso o mais prximo possvel do tubo deraios X.

    (5) Realizar duas exposies e anotar os valores das leituras.

    (6) Realizar exposies adicionando atenuadores de 0,1 mm at obter umaleitura abaixo da metade do valor inicial; anotar todas as leituras.

    (7) Retirar as lminas de alumnio, realizar outra exposio e anotar a leitura.

    C

    (1) Calcular o valor da CSR, utilizando a equao abaixo:

    onde:L0 = leitura inicial de exposio.La = leitura de exposio imediatamente superior a Lo/2.Lb = leitura de exposio imediatamente inferior a Lo/2.xa = espessura de Al correspondente leitura La.xb = espessura de Al correspondente leitura Lb.

    I

    (1) O valor obtido para CSR deve estar entre:

    kVp/100 + 0,03 mmAl e kVp/100 + C mmAl

    onde:C = 0,12 mmAl para Mo/Mo.C = 0,19 mmAl para Mo/Rh.C = 0,22 mmAl para Rh/Rh.

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    3.2.9. P F

    Objetivo Avaliar as dimenses do ponto focal.Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Aps a troca do tubo.

    I

    (1) Padro fenda com abertura de 10m ou padro estrela de 0,5o para focofino e de 1,0o para foco grosso.

    (2) Dispositivo de alinhamento.(3) Chassi e filmes mamogrficos.

    (4) Tela intensificadora pequena ou similar.

    (5) Nvel de bolha.

    (6) Lente com aumento de pelo menos oito vezes.

    (7) Suporte para o dispositivo de teste.

    M

    (1) Retirar a bandeja de compresso.

    (2) Posicionar o suporte sobre o porta-chassi, com a abertura prxima sadado colimador.

    (3) Verificar o nivelamento do suporte em relao ao suporte de mama.

    (4) Colocar o dispositivo de alinhamento e fazer o alinhamento inicial com oauxilio do campo luminoso.

    (5) Fazer uma exposio para conferir o alinhamento, utilizando tela intensi-ficadora ou similar.

    (6) Posicionar o dispositivo de teste de ponto focal.

    (7) Posicionar um chassi carregado na base do suporte.

    (8) Selecionar um dos pontos focais.

    (9) Fazer uma exposio utilizando a tcnica recomendada pelo fabricante dodispositivo de teste.

    (10) Para o padro fenda, deslocar o chassi, girar o dispositivo em 90o e fazernova exposio.

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    (11) Revelar o filme.

    (12) Repetir o procedimento para o outro ponto focal.

    C

    (1) Padro fenda

    Determinar o fator de magnificao (m), utilizando a equao abaixo:

    onde:dfi = distncia do padro fenda ao plano da imagem.dff = distncia do ponto focal ao padro fenda.

    As dimenses do ponto focal (a) so dadas por:

    onde:I = dimenses medidas da imagem (largura).m = fator de magnificao.s = largura da abertura da fenda.

    A correo para o eixo de referncia dada por:

    onde: = ngulo efetivo. = ngulo de referncia.

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    R M: D E S

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    (2) Padro estrela

    Determinar o fator de magnificao (m):

    onde:dfi: distncia do padro estrela ao plano da imagem.dfe: distncia do ponto focal ao padro estrela.

    Observar no filme, na direo paralela ao eixo anodo-catodo, a regio

    em que a imagem dos setores desaparece pela primeira vez. Medir a maior distncia entre o ponto onde os setores desaparecem e ocentro do padro estrela (dparal).

    Calcular o tamanho do ponto focal na direo perpendicular ao eixoanodo-catodo:

    onde: corresponde ao ngulo do padro estrela usado.

    Na direo perpendicular ao eixo anodo-catodo, medir a distncia en-tre o ponto onde comeam a desaparecer os setores e o centro do padroestrela (dperp).

    Calcular o tamanho do ponto focal na direo paralela ao eixo do ano-do-catodo, utilizando a equao abaixo:

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    I

    (1) Os valores encontrados para os pontos focais devem estar dentro dos li-mites recomendados pela NEMA (National Electrical Manufacturers As-

    sociation):

    Quadro 3.6. Tamanhos de ponto focal recomendadas pelaNEMA

    Tamanho nominal doPonto Focal

    Mximas dimenses recomendadas

    Largura (mm) Comprimento (mm)

    0,10 0,15 0,15

    0,15 0,23 0,23

    0,20 0,30 0,300,30 0,45 0,65

    0,40 0,60 0,85

    0,50 0,75 1,10

    0,60 0,90 1,30

    3.2.10. F C

    Objetivo Avaliar a intensidade de fora de compresso.

    Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Aps a troca do tubo.

    I

    (1) Balana.

    (2) Toalhas.

    M

    (1) Colocar uma toalha sobre o porta-chassi.

    (2) Posicionar a balana sobre a toalha.(3) Colocar uma toalha sobre a balana.

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    R M: D E S

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    (4) Acionar o sistema eltrico de compresso at que o mesmo pare automa-ticamente.

    (5) Ler e anotar o valor da compresso.

    (6) Usando o modo manual, mover o sistema de compresso para baixo atque o mesmo pare.

    (7) Ler e anotar o valor da compresso.

    I

    (1) O valor da fora de compresso deve estar entre 11 kgf e 18 kgf.

    3.2.11. Q I

    Objetivo Avaliar a qualidade da imagem mamogrfica.

    Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Fantoma adotado peloACR (Colgio Americano de Radiologia) ou equi-valente.

    (2) Chassi e filme mamogrfico.

    (3) Lente de aumento equivalente usada clinicamente.

    (4) Densitmetro.

    (5) Disco de acrlico com 4 mm de espessura e aproximadamente 1cm de di-metro.

    M

    (1) Colocar um chassi carregado no porta-chassi.

    (2) Posicionar o fantoma centralizado, com a borda da parede torcica alinha-da com a borda do porta-chassi.

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    A

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    (3) Colocar o disco de acrlico em cima do fantoma, de forma que no se so-breponha s estruturas internas do fantoma.

    (4) Abaixar a bandeja de compresso at que toque a superfcie do fantoma.

    (5) Para equipamentos que utilizam controle automtico de exposio, sele-cionar o sensor localizado sob o centro do fantoma.

    (6) Selecionar um valor de tenso igual a 28 kVp, e densidade zero.

    (7) Para equipamentos que no dispem de controle automtico de exposi-o, selecionar 28 kVp e um valor de mAs usado normalmente para mamaequivalente ao fantoma.

    (8) Fazer uma exposio e anotar os dados da tcnica utilizada.

    (9) Revelar o filme na processadora usada normalmente para filmes mamo-grficos.

    C

    (1) Medir e registrar a densidade ptica do centro da imagem.

    (2) Medir e registrar as densidades pticas na rea do disco de acrlico e narea imediatamente vizinha, perpendicular ao eixo anodo-catodo.

    (3) Calcular as diferenas entre as densidades pticas medidas e registr-las.

    (4) Contar e identificar as estruturas visualizadas na imagem, usando a lentede aumento.

    I

    (1) Deve ser possvel identificar na imagem, no mnimo, dez estruturas ouuma fibra de 0,75mm, uma microcalcificao de 0,32 mm e uma massa de0,75 mm.

    (2) A densidade ptica no centro da imagem deve ser, no mnimo, igual a1,40.

    (3) O valor da diferena entre as densidades pticas deve ser de, no mnimo,0,35.

    Obs: Para avaliar a imagem do fantoma importante atender aos seguintes requisitos:

    Utilizar um negatoscpio com luminncia entre 3.000 e 3.500 nit.

    Colocar uma mscara cobrindo a rea no utilizada do negatoscpio.

    Avaliar a imagem em sala com iluminao ambiente aproximada de 50 lux.

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    3.2.12. D E P

    Objetivo Estimar a dose na entrada da pele da mama paraadot-la como representativa dos exames praticadosno servio.

    Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Aps reparos que possam afetar a dose.

    I

    (1) Cmara de ionizao e eletrmetro.(2) Fantoma mamogrficoACR ou equivalente.

    (3) Chassi e filme mamogrfico.

    M

    (1) Colocar o fantoma sobre o porta-chassi, na posio a ser ocupada pelamama do paciente.

    (2) Selecionar a posio do sensor adequada para o fantoma.(3) Colocar um chassi carregado no porta-chassi.

    (4) Fazer uma exposio e anotar os parmetros tcnicos.

    (5) Desativar oAEC e substituir o fantoma pela cmara de ionizao, de for-ma que a superfcie desta fique no mesmo nvel do fantoma.

    Obs.: a cmara deve estar completamente dentro do campo de radiao.

    (6) Selecionar, em modo manual, os parmetros tcnicos registrados.

    (7) Realizar uma srie de quatro exposies e registrar as leituras.

    C

    (1) Calcular a mdia das exposies.

    (2) Calcular a dose de entrada na pele da mama utilizando a equao abaixo:

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    onde:Kar = Kerma no ar.kPT = fator de correo para temperatura e presso.

    fc = fator de calibrao da cmara.

    BSF = fator de retro-espalhamento.

    I

    (1) O valor da dose na pele na entrada do feixe deve ser menor ou igual a 10mGy, para uma mama comprimida para a espessura de 4,5 cm.

    3.2.13. L N

    Objetivo Verificar a luminosidade e sua uniformidade.

    Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Fotmetro com escala em nit ou cd/m2.

    M

    (1) Realizar medidas em cinco pontos distintos do negatoscpio: uma medi-da na rea central e quatro nos cantos da regio til.

    (2) Registrar os valores obtidos.

    I

    (1) A luminncia deve estar entre 3.000 e 3.500 cd/m2.

    (2) A variao da luminosidade deve ser menor ou igual a 15% em toda asuperfcie.

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    A

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    4. P

    E R F

    4.1. L

    Objetivo Verificar se os nveis de dose equivalente a que estoexpostos trabalhadores e indivduos do pblico estode acordo com as restries estabelecidas na legislao.

    Freqncia mnima Na instalao do equipamento e a cada quatro anos.

    Excepcionalmente Aps reformas estruturais, modificaes no equipa-mento ou alterao do leiaute da sala.

    I

    (1) Monitor de rea com tempo de resposta adequado e devidamente calibrado.

    (2) Objeto espalhador (gua ou acrlico) com dimenses aproximadas s doabdmen de um adulto tpico.

    (3) Placas de alumnio com dimenses mnimas de 30 cm x 30 cm (para pro-cedimentos comAEC).

    (4) Trena.

    M

    Croqui da sala

    (1) Desenhar a sala de raios X, identificando as reas adjacentes e anotandosuas dimenses ou definindo escala apropriada.

    (2) Representar e identificar no croqui: tubo de raios X, biombo, painel decomando, visor, portas, janelas e mesa de exame.

    (3) Selecionar e identificar os pontos de interesse para medies. Registrar ospontos selecionados.

    IV

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    R M: D E S

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    Parmetros de operao sem uso do AEC

    (4) Selecionar a maior tenso do tubo (kVp) adotada nos exames de rotina.Registrar o valor selecionado.

    (5) Selecionar a maior corrente andica (I) disponvel. Registrar o valor sele-cionado.

    (6) Selecionar o maior tamanho de campo permitido.

    Parmetros de operao com uso do AEC

    (7) Colocar as placas de alumnio centralizadas no feixe de raios X, de modoque o sistema selecione os maiores valores de tenso e corrente andicautilizados na rotina.

    (8) Registrar os valores automaticamente selecionados.(9) Selecionar o maior tamanho de campo permitido.

    Barreiras secundrias - radiao espalhada e de fuga

    (10) Colocar o objeto espalhador sobre a mesa de exames.

    (11) Selecionar no monitor o modo taxa de dose e adotar um tempo de expo-sio suficiente para estabilizar a leitura.

    (12) Posicionar o monitor no primeiro ponto de medio, atrs da barreirasecundria.

    (13) Realizar uma exposio e registrar a leitura.

    (14) Repetir o procedimento para os demais pontos de interesse.

    C

    (1) Definir osfatores de ocupao (T) a partir de estimativa da frao de perma-nncia do indivduo que fica maior tempo na rea em questo, ao longodo ano.

    Obs.: o Quadro 4.2 apresenta valores de (T) que podero ser adotados na ausncia dedados mais realistas.

    (2) Determinar a carga de trabalho mxima semanal (W), atravs de entrevistacom o tcnico.

    Obs.: o Quadro 4.3 apresenta valores de W que podero ser adotados na ausncia de dadosmais realistas.

    (3) Corrigir as leituras fornecidas pelo monitor levando em conta o fator decalibrao para o feixe atenuado e para as condies ambientais de tem-peratura e presso.

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    A

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    (4) Converter os valores obtidos para unidades de dose externa (mSv) ou detaxa dedose externa (mSv/h), usando o fator multiplicativo correspondente unidade de medida do monitor, de acordo com o Quadro 4.1.

    Quadro 4.1. Fatores multiplicativos

    exposio (mR) x 0,01

    = dose externa (mSv)dose absorvida no ar (mrad) x 0,0114

    kerma no ar (mGy) x 1,14

    equivalente de dose ambiente x 1

    dose externa uma grandeza operacional criada pela Portaria MS/SVS n 453/98, nas DisposiesTransitrias, para utilizao em medidas de monitorao de ambientes de trabalho e de sua circun-vizinhana.

    (5) Realizar as seguintes operaes para obter os valores em mSv/mAmin:

    para medidas efetuadas em modo taxa de dose

    taxa de dose externa (mSv/h) / [60 (min/h) x I (mA)]

    (6) Multiplicar o resultado obtido por [W (mAmin/sem) x T] para obter ataxa de dose externa em mSv/sem; para expressar o valor encontrado emmSv/ano, multiplicar o resultado por 50 semanas/ano.

    (7) Registrar o valor encontrado.

    Quadro 4.2. Fatores de ocupao (T)

    Ocupao Local T

    integral consultrio, recepo 1

    parcial sala de espera, vestirio, circulao interna 1/4

    eventual circulao externa, banheiros, escadas 1/16

    rara jardins cercados, casa de mquinas 1/32

    Quadro 4.3. Exemplos de carga de trabalho semanal mxima (W)

    Equipamento No de pac/dia

    W W (mAmin/sem)

    (mAmin/pac)

    100 kVp 125 kVp

    Unidade deFluoroscopia

    24 6,25 750 300

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    R M: D E S

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    I

    (1) Comparar os valores de dose externa obtidos, com os nveis de restrio dedose estabelecidos na Legislao (Quadro 4.4).

    (2) Registrar a conformidade com os nveis de restrio de dose em cada pontoavaliado.

    Quadro 4.4. Nveis de Restrio de Dose (Portaria MS/SVS no 453/98)

    Localizao Restrio de Dose Semanal Restrio de Dose Anual

    rea controlada 0,10 mSv/sem 5,0 mSv/ano

    rea livre 0,01 mSv/sem 0,5 mSv/ano

    4.2. T

    4.2.1. E R T T

    Objetivo Avaliar a exatido e a reprodutibilidade da tenso depico do tubo de raios X.

    Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Medidor de kVp, de leitura direta, calibrado. Exatido de 1 kVp, preci-so de 0,5 kVp e incerteza inferior a 2%.

    (2) Trena.

    (3) Placas de alumnio ou cobre.

    (4) Nvel de bolhas.

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    A

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    M

    A determinao da exatido e da reprodutibilidade da tenso de pico em equi-pamentos com fluoroscopia pode ser realizada de dois modos:

    Equipamentos com Controle Manual de Exposio

    Neste caso, as medidas devem ser realizadas de acordo com a metodologia usa-da para o teste em equipamentos de raios X convencionais.

    Equipamentos com Controle Automtico de Exposio

    (1) Colocar o medidor de kVp sobre a mesa diretamente voltado para o feixe eajustar a distncia de acordo com o sugerido no manual do instrumento.

    (2) Ajustar o tamanho do campo de modo a cobrir a rea sensvel do medidorde kVp.

    (3) Inserir um filtro de alumnio ou cobre, entre o medidor e o intensificadorde imagem.

    Obs.: nunca colocar o filtro entre o tubo de raios X e o medidor de kVp, pois isso altera oresultado das medidas.

    (4) Fazer quatro exposies e anotar os valores medidos e os valores indica-dos.

    (5) Repetir o procedimento com diferentes espessuras de atenuador, enquan-to a tenso estiver dentro da faixa til de 70 a 110 kVp.

    C

    Exatido

    Calcular a mdia das leituras obtidas (kVpmdio) para cada valor de tensoselecionado.

    Utilizando a equao abaixo, determinar para cada valor de tenso se-lecionado, o desvio percentual entre os valores nominais e os valores m-dios:

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    R M: D E S

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    Reprodutibilidade

    Utilizando a relao abaixo, determinar a reprodutibilidade (R) paracada tenso selecionada:

    I

    (1) Exatido: deve estar dentro de 10%.

    (2) Reprodutibilidade: deve ser 10%.

    4.2.2. C S- (CSR)

    Objetivo Verificar a qualidade do feixe de raios X.Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Cmara de ionizao e eletrmetro.

    (2) Placas de alumnio.

    (3) Filtros de cobre.

    (4) Nvel de bolha.

    M

    A determinao da camada semi-redutora pode ser realizada de dois modos:

    Utilizando Controle Manual de Exposio

    Neste caso, o teste deve ser realizado de acordo com a metodologia descritapara equipamentos de raios X convencionais.

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    A

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    Utilizando Controle Automtico de Exposio

    (1) Reduzir o campo de raios X a um tamanho suficiente para cobrir o ele-mento sensvel da cmara de ionizao.

    (2) Posicionar a cmara de ionizao acima da mesa, a pelo menos 30 cm dotubo de raios X.

    (3) Colocar placas de alumnio de 1 mm de espessura, entre a cmara de ioni-zao e o intensificador de imagem, em quantidade suficiente para elevara tenso do tubo a um valor prximo de 80 kVp.

    (4) Fazer duas exposies e anotar as leituras.

    (5) Retirar um dos filtros de 1 mm de alumnio posicionado entre a cmara deionizao e o intensificador de imagem e coloc-lo entre o tubo de raios X

    e a cmara de ionizao.(6) Fazer outra exposio e anotar o resultado.

    (7) Repetir os passos (5) e (6) at obter uma leitura menor que a metade daleitura inicial.

    (8) Colocar novamente todas as placas de alumnio entre a cmara de ioniza-o e o intensificador de imagem, fazer mais duas exposies e anotar asleituras.

    C

    (1) Calcular o valor da CSR utilizando a equao abaixo:

    onde:L0 = mdia das leituras iniciais de exposio.La = leitura de exposio imediatamente superior a Lo/2.Lb = leitura de exposio imediatamente inferior a Lo/2.xa = espessura de Al correspondente leitura La.xb = espessura de Al correspondente leitura Lb.

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    I

    (1) Comparar os valores de CSR obtidos com os valores fornecidos pelo Qua-dro abaixo:

    Quadro 4.5. Valores mnimos da CSR em funo da fase e tenso do tubo deraios X

    Tenso de Pico (kVp) CSR (mm Al)

    Monofsico Trifsico

    70 2,1 2,3

    80 2,3 2,690 2,5 3,0

    100 2,7 3,2

    110 3,0 3,5

    120 3,2 3,9

    130 3,5 4,1Nota: os valores do quadro j apresentam tolerncia de 0,1 mmAl.

    4.2.3. T A F

    Objetivo Verificar o acionamento do alarme sonoro aps o

    tempo selecionado.Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    M

    Essa verificao pode ser feita durante a realizao dos outros testes.

    (1) No incio dos testes de controle de qualidade do equipamento, ajustar o

    indicador de tempo de fluoroscopia no ponto inicial da escala.(2) Selecionar um tempo acumulado de 5 minutos.

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    A

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    (3) Registrar o tempo indicado no equipamento no instante em que o alarmesonoro for acionado.

    I

    (1) Verificar se o alarme sonoro foi acionado aps o tempo selecionado.

    (2) O tempo acumulado no deve exceder 5 minutos sem que seja reajustado.

    4.2.4. T K A T T K A M E P P

    Objetivo Determinar a taxa de kerma no ar tpica e a taxa dekerma no ar mxima na entrada da pele do paciente.

    Freqncia mnima Anual.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Cmara de ionizao e eletrmetro.

    (2) Atenuador de alumnio com 5 cm de espessura.

    (3) Placa de chumbo com 0,3 cm de espessura.

    (4) Espaador com dimenses mnimas de 7,5 cm x 15 cm x 15 cm.

    (5) Trena.

    M

    Taxa de kerma no ar tpica na entrada da pele

    (1) Usar a mesma configurao geomtrica do aparelho, utilizada nos examestpicos.

    (2) Posicionar a cmara sobre a mesa, distncia de 1 cm da superfcie, cen-tralizada em relao ao feixe.

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    (3) Posicionar o atenuador de alumnio a uma distncia de pelo menos 20 cmacima da cmara de ionizao, utilizando um suporte apropriado, de for-ma que a geometria estabelecida simule um paciente durante um exametpico.

    (4) Para equipamentos com o tubo localizado sobre a mesa, inverter a posiodo conjunto cmara de ionizao - atenuador.

    (5) Ativar o sistema de controle automtico de brilho e operar o equipamentoem modo clnico tpico.

    (6) Fazer uma srie de quatro exposies e registrar os valores obtidos.

    (7) Repetir o procedimento para todos os modos de magnificao disponveis.

    Taxa de kerma no ar mxima na entrada da pele(1) Escolher a menor distncia entre o tubo de raios X e a mesa, caso esta seja

    ajustvel.

    (2) Colocar a placa de chumbo na entrada do intensificador de imagem.

    (3) Centralizar a cmara de ionizao na posio que seria ocupada pela peledo paciente, na regio de entrada do feixe.

    (4) Fazer uma srie de quatro exposies e registrar os valores obtidos.

    Observaes:

    Com equipamentos do tipo arco-C (arco-cirrgico):

    Para a medida da taxa de kerma no ar tpica, a distncia entre o tubo deraios X e o intensificador de imagem deve ser igual a 100 cm e a cmarade ionizao deve ser colocada distncia de 30 cm da entrada do inten-sificador de imagem.

    Para a medida da taxa de kerma no ar mxima na entrada da pele, adistncia entre o tubo de raios X e o intensificador de imagem deve ser amnima possvel e a cmara de ionizao deve ser colocada distncia de30 cm da entrada do intensificador de imagem.

    C

    (1) Calcular a mdia das leituras obtidas em ambos os modos.

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    A

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    (2) Calcular a taxa de kerma no ar tpica e a taxa de kerma no ar mxima(mGy/min), utilizando a equao abaixo:

    onde: = taxa de exposio mdia (mR/min).kTP = fator de correo para a temperatura e presso.Fc = fator de calibrao da cmara para a qualidade do feixe.

    I

    (1) O valor da taxa de kerma no ar tpica na entrada da pele, medida sob con-dies normais de operao, deve servir como linha de base para testesfuturos.

    (2) O valor da taxa de kerma no ar mxima na entrada da pele do paciente,com o controle de alto nvel desativado, deve ser 87,0 mGy/min.

    (3) O valor da taxa de kerma no ar mxima na entrada da pele, com o controlede alto nvel ativado, deve ser 174,0 mGy/min.

    4.2.5. R E A C

    Objetivo Verificar a resoluo de alto contraste do sistemafluoroscpico.

    Freqncia mnima Semestral.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Atenuador de alumnio com dimenses aproximadas de 0,1 cm x 15cm x15cm.

    (2) Dispositivo para teste de resoluo de alto contraste.

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    M

    (1) Posicionar o atenuador de alumnio sobre a superfcie da mesa (ou supor-te apropriado), distante da entrada do intensificador de imagem.

    Obs: o controle automtico de brilho deve ajustar-se para valores baixos de tenso depico (p.ex.: 50 kVp).

    (2) Posicionar o dispositivo de teste na entrada do intensificador de imagem,orientado a 45o em relao s linhas de varredura do monitor e s linhasda grade.

    (3) Se possvel, remover a grade para evitar interferncias.

    (4) Ativar o sistema de controle automtico de brilho.

    (5) Fazer uma exposio e verificar o limite de resoluo, para cada modopossvel do intensificador de imagem.

    Obs.: Geralmente obtm-se melhor reprodutibilidade dos testes quando feitos com con-traste mximo.

    I

    (1) Comparar os valores encontrados com os limites recomendados na Quadro4.6.

    Quadro 4.6. Valores tpicos de resoluo de alto contraste em fluoroscopia.

    Dimetro do Campo dointensificador de imagem(polegadas)

    Dimetro do Campo do inten-sificador de imagem (cm)

    Resoluo Tpica(pl/mm)

    9 23 1,0 a 1,4

    6 15 1,4 a 1,9

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    A

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    4.2.6. D B C

    Objetivo Verificar a resoluo de baixo contraste do sistemafluoroscpico.

    Freqncia mnima Semestral.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Atenuador de alumnio com dimenses aproximadas de 4 cm x 15 cm x 15 cm.

    (2) Dispositivo para teste de resoluo de baixo contraste.

    M

    (1) Posicionar o atenuador de alumnio sobre a superfcie da mesa (ou supor-te apropriado), a 30 cm da entrada do intensificador de imagem, aproxi-madamente.

    (2) Posicionar o dispositivo de teste junto ao atenuador de alumnio, na dire-o do intensificador de imagem.

    (3) Assegurar-se de que a grade esteja posicionada.

    (4) Fazer uma exposio para cada modo possvel do intensificador de ima-gem.

    (5) Verificar e anotar o menor dimetro de orifcio visualizado.

    I

    (1) Comparar os valores encontrados com os limites recomendados noQuadro 4.7.

    Quadro 4.7. Valores tpicos de discriminao de baixo contraste em fluoroscopia.

    Tamanho do Campo dointensificador de imagem(polegadas)

    Tamanho do Campo do inten-sificador de imagem (cm)

    Menor DimetroVisualizado (mm)

    9 a 10 23 a 25 3,0

    6 a 7 15 a 18 1,5

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    4.2.7. C F R X

    Objetivo Verificar a limitao do feixe ao intensificador deimagem.

    Avaliar os desvios entre o campo visualizado no in-tensificador de imagem e o campo de radiao.

    Freqncia mnima Semestral.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Atenuador de alumnio com dimenses aproximadas de 0,1 cm x 15 cm x15 cm.

    (2) Rgua de chumbo.

    (3) Chassi.

    (4) Filme radiogrfico.

    (5) Trena.

    M

    (1) Posicionar a placa de alumnio na entrada do intensificador de imagem.

    (2) Ajustar o sistema de modo a obter a maior abertura de colimador.

    (3) Fazer uma exposio e verificar se as bordas do colimador mantm-se vi-sveis na imagem.

    (4) Se as bordas do colimador no ultrapassarem a regio da imagem, passardiretamente para o passo (8).

    (5) Se as bordas do colimador ultrapassarem a regio da imagem, centralizara rgua de chumbo sobre a superfcie da mesa, meia distncia entre afonte e o intensificador de imagem.

    (6) Fazer uma exposio e registrar as dimenses visualizadas da rgua.

    (7) Posicionar um chassi com um filme radiogrfico junto rgua de chumbo,na direo do intensificador de imagem.

    (8) Fazer uma exposio e revelar o filme.

    Obs.: O procedimento deve ser realizado para os eixos ortogonais.

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    A

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    I

    Comparar as dimenses da rgua visualizadas no intensificador de imagem eno filme radiogrfico.

    (1) A diferena entre as dimenses do campo de raios X e de sua imagem deveser < 3% da distncia fonte-receptor de imagem, nos eixos ortogonais.

    (2) A soma dos mdulos dessas diferenas deve ser < 4% da distncia fonte-receptor de imagem.

    4.2.8. A A A C

    Objetivo Verificar se a abertura do colimador ajusta-se demodo automtico e adequado variao da distnciado ponto focal entrada do intensificador de imagem.

    Freqncia mnima Semestral.

    Excepcionalmente Aps reparos.

    I

    (1) Atenuador de alumnio com dimenses aproximadas de 4 cm x 15 cm x 15 cm.

    M

    (1) Posicionar o atenuador de alumnio sobre a superfcie da mesa.

    (2) Posicionar o intensificador de imagem na menor distncia fonte intensi-

    ficador de imagem possvel.(3) Ajustar o colimador para a maior abertura possvel.

    (4) Ativar a fluoroscopia e variar a distncia fonte intensificador de ima-gem.

    (5) Observar se as bordas do colimador so visveis nas bordas da imagem,para as diferentes distncias fonte - intensificador de imagem.

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    I

    (1) As bordas do colimador devem ser visveis nas bordas da imagem, paraqualquer distncia fonte intensificador de imagem.

    4.2.9. P F

    Objetivo Avaliar as dimenses do ponto focal.

    Freqncia mnima Anual.

    I

    (1) Padro fenda com abertura de 10 m*.

    (2) Chassi.

    (3) Filmes radiogrficos, de preferncia com emulso nica (p.ex.: filme ma-mogrfico com chassi mamogrfico).

    (4) Nvel de bolha.(5) Lente de aumento de pelo menos oito vezes.

    M

    (1) Posicionar o padro fenda sobre a superfcie da mesa, centralizado emrelao ao feixe.

    (2) Posicionar o intensificador de imagem na maior distncia padro fenda intensificador de imagem possvel e registrar essa distncia.

    (3) Fixar o chassi na entrada do intensificador de imagem.

    (4) Fazer uma exposio para cada um dos eixos do ponto focal.

    (5) Revelar o filme.

    * Podem ser usados outros dispositivos de testes seguindo a metodologia especfica.

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    C

    (1) Determinar o fator de magnificao (m), utilizando a equao abaixo:

    onde:dfi = distncia do padro fenda ao plano da imagem.dff = distncia do ponto focal ao padro fenda.

    (2) As dimenses do ponto focal (a) so dadas por:

    onde:I = dimenses medidas da imagem (largura ou comprimento).m = fator de magnificao.s = largura da abertura da fenda.

    I

    (2) Os valores encontrados para os pontos focais devem estar dentro dos li-mites recomendados pela NEMA (National Electrical Manufacturers As-sociation):

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    R M: D E S

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    Quadro 4.8. Tamanhos de ponto focal recomendadas pelaNEMA

    Tamanho nominal doPonto Focal

    Mximas dimenses recomendadas

    Largura (mm) Comprimento (mm)

    0,10 0,15 0,15

    0,15 0,23 0,23

    0,20 0,30 0,30

    0,30 0,45 0,65

    0,40 0,60 0,85

    0,50 0,75 1,10

    0,60 0,90 1,30

    0,70 1,10 1,500,80 1,20 1,60

    0,90 1,30 1,80

    1,0 1,40 2,00

    1,1 1,50 2,20

    1,2 1,70 2,40

    1,3 1,80 2,60

    1,4 1,90 2,80

    1,5 2,00 3,001,6 2,10 3,10

    1,7 2,20 3,20

    1,8 2,30 3,30

    1,9 2,40 3,50

    2,0 2,60 3,70

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    A

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    V5. P

    TC

    5.1. L R

    Objetivo Veri