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BCM — 6 o ao 9 o Anos HISTÓRIA 15

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Firmo CamurçaPrefeito Municipal

José Marcelo Farias LimaSecretário de Educação

Antonio Nilson Gomes MoreiraSecretário Executivo da Secretaria de Educação

Maria Eliana Almeida Diretora Geral da Secretaria de Educação

Ivaneide Antunes da SilvaDiretora da Diretoria de Educação

Maria Apolinário dos Santos ChagasDiretora da Diretoria de Avaliação e Monitoramento

André Batista de AlbuquerqueDiretor da Diretoria de Suporte Operacional

Antonete Gomes de OliveiraPresidente do Conselho Municipal de Educação

Marigel de Sousa BragaIlustração da capa

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Prefeitura Municipal de MaracanaúSecretaria de Educação

Maracanaú | Ceará | 2019

Base Curricular de Maracanaú

História6o ao 9o Anos

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[...] A escola é lugar onde se educa e nos educamos; lugar de transmissão, mas, so-bretudo, lugar de construção de valores e saberes. É lugar cultural, isto é, lugar onde se elabora cultura pessoal e cole-tiva, que influencia o contexto de valor social e político e é influenciado por ele, em uma relação de profunda e autêntica reciprocidade (RINALDI, 2014, p. 42).

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SumárioAPRESENTAÇÃO | 9

1 O ENSINO FUNDAMENTAL | 11

1.1 Competências específicas das áreas e

dos componentes curriculares | 16

1.1.1 Competências específicas da área

de Ciências Humanas (Geografia,

História e Ensino Religioso) | 16

1.1.1.1 Competências específicas de

História | 18

1.2 Os anos finais do Ensino

Fundamental | 20

2 COMPONENTE CURRICULAR:

HISTÓRIA | 27

3 MAPAS CURRICULARES | 35

4 AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

NO COMPONENTE CURRICULAR

HISTÓRIA | 50

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APRESENTAÇÃO

A Base Curricular de Maracanaú (BCM) consiste em um conjunto de normas e diretrizes aprovadas pelo Conselho Mu-

nicipal de Educação, voltadas para garantir o direito à aprendizagem de todos os alunos.

A sua versão impressa é composta por um total de dezesseis volumes, organizados visando da apropria-ção pelo público alvo a que se destinam, em especial os professores, considerando a etapa, o ano ou compo-nente curricular em que atuam.

O primeiro volume, destinado a todos os profis-sionais da educação, independentemente da função que exercem e do ano escolar em que atuam, apresenta os elementos conceituais utilizados, merecendo aten-ção especial ali a nova estrutura do currículo e a ava-liação das aprendizagem na perspectiva do ensino por competências.

O segundo volume é voltado aos professores da educação infantil. Contextualiza essa etapa da educa-ção básica ao tempo em que apresenta sua estrutura curricular e objetivos de aprendizagem a serem atingi-

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dos, tecendo considerações especiais sobre os proces-sos de transição vivenciados pela criança pequena.

Do terceiro ao sexto volumes, contempla-se os anos iniciais do Ensino Fundamental e do sétimo ao décimo sexto, os componentes curriculares dos anos finais. Em cada um desses documentos, há conside-rações sobre a etapa de ensino, as características psi-cossociais do público-alvo, as competências a serem desenvolvidas em cada área do ensino, além de compe-tências e habilidades a serem alcançadas pelo estudan-te, em cada componente curricular.

Este volume foi elaborado especialmente para você, professora ou professor de História dos anos fi-nais do Ensino Fundamental! Esperamos que faça uso do mesmo na perspectiva de garantir o direito da aprendizagem dos estudantes maracanauenses, a prin-cipal missão deste sistema educacional.

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1 O ENSINO FUNDAMENTAL

O detalhamento da Base Curricular de Ma-racanaú compõe-se de textos norteado-res de cada área do conhecimento e com-

ponente curricular, acompanhados dos respectivos mapas curriculares. Para favorecer a efetivação dessa política, faz-se necessário que os educadores tenham uma visão ampla acerca das dez competências gerais que visam à formação humana em suas múltiplas di-mensões, definidas na BNCC, em articulação com as habilidades de cada uma das áreas do conhecimento, possibilitando um trabalho interdisciplinar. São estas:

•Valorizar e utilizar os conhecimentos histori-camente construídos sobre o mundo físico, so-cial, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, de-mocrática e inclusiva.

•Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a

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investigação, a reflexão, a análise crítica, a ima-ginação e a criatividade, para investigar cau-sas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

•Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversifica-das da produção artístico-cultural.

•Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), cor-poral, visual, sonora e digital –, bem como co-nhecimentos das linguagens artística, matemá-tica e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e senti-mentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

•Compreender, utilizar e criar tecnologias di-gitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas di-versas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar in-formações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

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•Valorizar a diversidade de saberes e vivên-cias culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autono-mia, consciência crítica e responsabilidade.

•Argumentar com base em fatos, dados e infor-mações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direi-tos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, re-gional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

•Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e de-terminação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

•Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saú-de física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e ca-pacidade para lidar com elas.

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•Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencia-lidades, sem preconceitos de qualquer natu-reza (GRIFOS NOSSOS).

A Base Curricular de Maracanaú estabelece ob-jetivos de ensino e aprendizagem a serem atingidos durante determinado período da escolarização. Estas precisam ser materializadas em habilidades, compe-tências e atitudes desenvolvidas pelo educando. Pra tanto, fazem-se necessárias um conjunto de ações ar-ticuladas que contemple, dentre outros, as orientações sobre a implementação do currículo, a formação inicial e continuada, o planejamento periódico e avaliação no âmbito das escolas.

As avaliações externas, em função dos instru-mentos utilizados, não têm como objetivo aferir toda riqueza curricular das escolas. As matrizes de referên-cia não podem ser tomadas como currículo, mas ape-nas como relacional. Desse modo, a partir da Base Na-cional Comum Curricular, foram elaborados os mapas curriculares que se configuram através das seguintes

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áreas do conhecimento e seus respectivos Componen-tes Curriculares:

•Linguagens: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa;

•Matemática: Matemática; •Ciências da Natureza: Ciências; •Ciências Humanas: Geografia, História e Ensi-

no Religioso:

Nesses mapas estão apresentadas: os campos de atuação e as práticas de linguagem, específicos da Lín-gua Portuguesa; os eixos, próprios da língua inglesa; as Unidades Temáticas, presentes neste e nos demais componentes curriculares; os objetos de aprendiza-gem; e as habilidades.

As habilidades expressam as aprendizagens es-senciais que devem ser asseguradas aos alunos nos diferentes contextos escolares e estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento, entendidos como conteúdos.

É importante considerar que a transição das crianças da educação infantil para o ensino fundamen-tal, anos iniciais, impõe novos desafios. A perspectiva é que a equipe pedagógica e os professores planejem o que deve ser ensinado nessa fase de escolarização, valo-rizando as situações lúdicas e experiências vivenciadas

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na primeira etapa, visando o aprofundamento, amplia-ção e apropriação das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas para desafios de maior complexidade nos anos finais.

Desse modo, uma proposta para os anos iniciais deve evidenciar a interação entre o brincar e o letra-mento, como dimensões fundamentais do desenvol-vimento e da aprendizagem das crianças, por meio de práticas docentes que possibilitem o reconhecimento de suas diferentes histórias, valores e concepções, bem como de competências e habilidades importantes para o processo de alfabetização.

1.1 Competências específicas das áreas e dos

componentes curriculares

Adiante estão relacionadas as competências es-pecíficas para cada área e seus respectivos componen-tes curriculares, quando for o caso.

1.1.1 Competências específicas da área de

Ciências Humanas (Geografia, História e

Ensino Religioso)

•Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à di-

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ferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.

•Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Huma-nas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situa-ções do cotidiano e se posicionar diante de pro-blemas do mundo contemporâneo.

•Identificar, comparar e explicar a interven-ção do ser humano na natureza e na socie-dade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a trans-formação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.

•Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promo-vendo o acolhimento e a valorização da diversi-dade de indivíduos e de grupos sociais, seus sa-beres, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

•Comparar eventos ocorridos simultaneamen-te no mesmo espaço e em espaços variados,

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e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.

•Construir argumentos, com base nos conheci-mentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e pro-movam os direitos humanos e a consciência so-cioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democráti-ca e inclusiva.

•Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tec-nologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-tem-poral relacionado a localização, distância, dire-ção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.

1.1.1.1 Competências específicas de História

•Compreender acontecimentos históricos, rela-ções de poder e processos e mecanismos de trans-formação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tem-po e em diferentes espaços para analisar, posicio-nar-se e intervir no mundo contemporâneo.

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•Compreender a historicidade no tempo e no es-paço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.

•Elaborar questionamentos, hipóteses, argu-mentos e proposições em relação a documen-tos, interpretações e contextos históricos es-pecíficos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a re-solução de conflitos, a cooperação e o respeito.

•Identificar interpretações que expressem vi-sões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em prin-cípios éticos, democráticos, inclusivos, susten-táveis e solidários.

•Analisar e compreender o movimento de po-pulações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações.

•Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica.

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•Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus sig-nificados para os diferentes grupos ou estratos sociais.

1.2 Os anos finais do Ensino Fundamental

No decorrer do tempo, o Ensino Fundamental vem se configurando em um grande desafio para os sis-temas educacionais de ensino. A partir da Conferência Mundial sobre Educação para Todos, em Jomtien, na Tailândia, em 1990, a universalização do ensino funda-mental consiste em transformar a escola em um lócus privilegiado para a inclusão de todos. Importante lem-brar que a Constituição de 1988 já evocava e reconhecia a educação como direito de todos e dever do Estado e da família.

Nessa perspectiva, a escola pública passa a ab-sorver todos os estudantes pertencentes às camadas populares, que trazem consigo as mazelas sociais im-postas pelos elevados índices de vulnerabilidade e de-sigualdade social.

De acordo com a BNCC, os estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental se deparam, especifi-camente, “com desafios de maior complexidade”, pois

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precisam avançar nos estudos para dar continuidade aos conhecimentos adquiridos na etapa anterior, vi-sando a obtenção de um nível mais elevado de aprofun-damento e abstração dos objetos de conhecimento. Isso implica a necessidade de os professores retomarem os saberes consolidados nos anos iniciais para aprofunda-rem e ressignificarem as aprendizagens que se seguem.

Contudo, a dinâmica e o ativismo da organização dos diferentes componentes curriculares dessa etapa, protagonizados pelos professores, impossibilitam a sistematização dos saberes da etapa anterior e os fa-zem avançar na “matéria” sem propiciar o nivelamen-to dos estudantes. Essa ação provoca desinteresse nas aulas advindas da não compreensão do que está sen-do exposto, além de desencadear ausência de sentido aos conteúdos ensinados. Isso traz como consequên-cia sensação de incapacidade frente ao conhecimento, baixa autoestima e a construção de um grande fosso na transição entre o ensino fundamental e médio, acarre-tando significativos percalços para o estudante, mar-cando sua trajetória escolar com um histórico de repe-tência, distorção idade – série e abandono, indicadores educacionais extremante visíveis no bojo das políticas públicas e da sociedade, especificamente nos anos fi-nais do ensino fundamental, que servem para balizar a qualidade do ensino no país.

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Nesse contexto, a escola torna-se totalmente ineficiente no desempenho do seu compromisso: a promoção de uma educação que visa à formação e o desenvolvimento humano, voltada “ao acolhimento, re-conhecimento e desenvolvimento pleno” dos estudan-tes nas suas singularidades e diversidades.

Nos anos finais, atender bem significa conside-rar todas as dimensões do ser, com vistas a usufruir de uma educação integral. Toda uma geração de meninos e meninas na faixa etária entre 11 e 15 anos, está na fase de transição entre a infância e a adolescência e traz em seu arcabouço emocional diferentes experiências, o que requer uma preparação do professor para lidar com os desafios que esta fase da vida impõe, os quais não têm sido tão bem compreendidos pelos professo-res. Por si só a adolescência é um caldeirão pulsante de transformações, sejam físicas, biológicas, psicoló-gicas, emocionais, sexuais e sociais. É a fase marcada por uma busca identitária de afirmação do Eu, da con-solidação dos laços afetivos, do sentimento de grupo e da ampliação do intelecto, com possibilidades de ra-ciocínios mais elaborados, em nível mais profundo de abstração. Ao mesmo tempo, esse estudante é fruto de uma geração digital que opera com o mundo de forma mais ampla e imediata, contrapondo-se com a lógica do professor que ainda faz referência ao seu tempo de

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escola para exemplificar parâmetro de “bom” aluno. É o estudante adolescente quem melhor encarna os de-safios da cultura digital. Protagoniza novas formas de relação com as mídias e novos processos de comunica-ção em rede, realizados de forma imediata e efêmera, contrapondo-se aos padrões estabelecidos pela cultura escolar.

A ausência de políticas públicas direcionadas de forma mais específica a esta etapa de ensino corrobora para a ruptura nos processos de aprendizagem entre os anos iniciais e os anos finais e entre esses e o ensi-no médio. Para superar os desafios citados, a escola, principalmente nesta etapa, precisa atuar de forma que possa cumprir seu papel de formadora das novas gerações, conectadas com esse novo tempo onde a pro-fusão e agilidade de informações impulsionam análises superficiais.

Portanto, a instituição escolar precisa encontrar formas para incorporar em suas práticas pedagógicas decisões curriculares que busquem a equidade, tendo como princípio o reconhecimento que as necessida-des dos estudantes são diferentes, pois os mesmos são seres singulares e plurais simultaneamente que preci-sam de tratamentos de forma diferenciada, mas com igualdade de direitos. Para isso, a homogeneização não facilita o diálogo da escola com seu público alvo.

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A escola deve incorporar ao seu modus operandi novas abordagens metodológicas e outras linguagens que promovam uma comunicação entre os estudantes desta etapa de ensino. Valorizar o potencial de comu-nicação advindo do universo digital dos adolescentes, conceber novas formas de aprender, ressignificar os sentidos da escola e, consequentemente, a importância de uma boa relação entre professor – aluno reverberará em aprendizagens significativas.

A percepção do estudante como sujeito de di-reito, portador de histórias e saberes construídos na relação com o outro e com o seu entorno social pro-duz uma cultura juvenil, com linguagem, simbologia e comunicação próprias. A compreensão por parte do professor desses elementos é indispensável para po-tencializar o trabalho no espaço escolar e dar voz ao estudante adolescente para que possa construir uma cidadania crítica, participativa e consciente do seu pa-pel na sociedade.

Nessa perspectiva, a escola pode atender as in-quietudes dos adolescentes que frequentam os anos finais propondo a construção do projeto de vida, para que, através desse fio condutor, se estabeleça uma ar-ticulação que fortaleça a visão de futuro do educando, ao mesmo tempo em que promove o gosto pela conti-nuidade nos estudos. É uma forma de a escola moder-

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nizar sua prática e ir além de conteúdos fechados em si mesmos, construindo uma ponte para a vida que deve ser refletida por eles mesmos, tendo como referência suas experiências individuais, contribuindo desta for-ma para o pleno desenvolvimento humano e formação integral.

O Ensino Fundamental – Anos Finais – está or-ganizado em cinco áreas do conhecimento, são elas: Linguagens, Ciências Humanas, Matemática, Ciências da Natureza e Ensino Religioso, como bem aponta o Pa-recer CNE/CEB nº 11/2010 “favorecem a comunicação entre os conhecimentos e saberes dos diferentes com-ponentes curriculares” (BRASIL, 2010).

Cada área de conhecimento estabelece compe-tências específicas de área. Quando estas abrigam mais de um componente curricular (Linguagens e Ci-ências Humanas), também são definidas competên-cias específicas do componente (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa, Geografia e His-tória) a serem desenvolvidas pelos alunos ao longo des-sa etapa de escolarização.

Para garantir o desenvolvimento das compe-tências específicas, cada componente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Estas estão diretamente relacionadas aos diferentes objetos de conhecimento entendidos como conteúdos, conceitos

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e processos que, por sua vez, são organizados em uni-dades temáticas.

As unidades temáticas, por sua vez, definem um arranjo dos objetos de conhecimento adequando às es-pecificidades dos diferentes componentes curriculares.

A BCM é um ponto de partida das aprendizagens consideradas essenciais para o desenvolvimento inte-gral do educando, respeitando a história local e a rea-lidade, com vistas a garantir o direito de aprendizagem dos educandos de forma significativa. A escola deve ser um ambiente de curiosidade científica e de participa-ção, ou seja, precisa ser reinventada para inspirar e encantar sua comunidade educativa, principalmente a etapa final do Ensino Fundamental, por todas as razões expostas neste texto.

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2COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA

A Área de Ciências Humanas, ao longo de toda educação básica, tem o importante papel de contribuir para que os estudan-

tes desenvolvam a cognição espaço temporal e possam compreender as situações reais da sua vida cotidiana, com base na ideia de que esses seres produzem o espa-ço em que vivem, em determinado tempo histórico, no qual a diversidade deve ser compreendida pelo acolhi-mento à diferença e abertura ao diálogo.

A contextualização pautada pelos conceitos de tempo e espaço aponta como finalidade da Área de Ciências Humanas formar sujeitos protagonistas que necessitam de ferramentas intelectuais variadas para situar-se na sociedade e compreender o mundo físico e social e nele atuar de forma mais contundente e decisi-va, tomando para si as decisões que dizem respeito a si mesmo e a sociedade em que vive.

Para uma formação cidadã, torna-se necessário o desenvolvimento da capacidade de análise, interpre-tação e sistematização das ações realizadas em meio a

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contextos históricos. Ao desenvolver esse raciocínio de observação e investigação os alunos validam as in-tervenções humanas realizadas por diferentes grupos sociais no percurso da história e compreendem que devem participar e ser responsáveis em transformar a realidade.

Além disso, as Ciências Humanas, representadas nos currículos dos sistemas de ensino, devem oportu-nizar ao estudante a capacidade de compreender, in-terpretar e avaliar as ações e relações sociais e de poder e a produção de conhecimento e de saberes, favorecen-do a autonomia de cada sujeito e uma maior capacida-de para se tornar cidadão responsável e atuante.

Portanto, é importante reconhecer como o ensi-no das Ciências Humanas contribui para a formação de crianças, jovens e adultos que vivem na cidade de Maracanaú e que fazem parte de um ambiente multi-cultural com sua diversidade inserida em um contex-to histórico global, a uma agenda de superação das desigualdades e iniquidades entre diferentes povos e culturas, diversidade de gêneros e etnias e os grupos negados e silenciados historicamente no currículo es-colar, promovendo uma contribuição teórica e prática para diálogos e possibilidades emancipatórios, poten-cializando uma aprendizagem significativa para a vida. Cabe referenciar om pensamento de Liev Tolstói, quan-

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S

29

do este afirma que, para ser universal, deve-se começar por pintar a própria aldeia. O mundo é algo complexo e analisá-lo com base no nosso próprio meio social talvez seja o melhor caminho para conseguir estabelecer rela-ções mais amplas com a sociedade.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da área de Ciências Humanas estabelece:

[...] As Ciências humanas devem, assim, estimular uma formação ética, elemento fundamental para a formação das novas gerações, auxiliando os alunos a construir um sentido de responsabilidade para va-lorizar: os direitos humanos; o respeito ao ambiente e à própria coletividade; o forta-lecimento de valores sociais, tais como a solidariedade, a participação e o protago-nismo voltados para o bem comum; e, so-bretudo, a preocupação com as desigual-dades sociais[...] NCC. 2017, p. 353)

Conforme o entendimento da Base Nacional Co-

mum Curricular (BNCC), às Ciências Humanas devem contemplar o desenvolvimento de estudante autôno-mo, articulado nas competências específicas do conhe-cimento histórico e geográfico, na capacidade de refle-tir sobre as experiências humanas, dialogando com a diversidade de pontos de vista.

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S

30

Os saberes específicos da área de Ciências Huma-nas devem ser pautados em um conjunto de objetos de conhecimentos que articulam habilidades e o desen-volvimento intelectual de os estudantes identificarem diferentes culturas e sociedades, refletindo sobre os conceitos de tempo histórico, território e paisagem, compreendendo de forma progressiva o meio em que vivem: família e a escola, a comunidade, o estado, o país e o mundo.

A BNCC afirma que, no decorrer do ensino funda-mental, “a Geografia e a História, ao longo dessa etapa, trabalham o reconhecimento do Eu e o sentimento de pertencimento dos alunos à vida da família e da co-munidade” (BRASIL, 2017, p. 353). Assim, nada melhor para trabalhar os temas ligados a Ciências Humanas que partir da realidade concreta dos educandos, do am-biente em que vivem e das inúmeras relações que são estabelecidas com esse meio problematizador. Contu-do, ao começar pelo contexto, pelo que chamamos de concreto vivido dos alunos, não significa um reducio-nismo ao regional, devemos ter o cuidado de não colo-car isso como um fim em si mesmo, pois isso também seria fragmentar a realidade e descontextualizá-la.

Assim, ao longo de nossa trajetória escolar, o ensino das Ciências Humanas proporciona acesso às explorações sociocognitivas, afetivas e lúdicas. Hoje,

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S

31

sabemos que o conhecimento se constrói com as inú-meras relações e interações que desenvolvemos com diferentes objetos, pessoas, o mundo social e a nature-za e demais organismos que estão a nossa volta, onde estamos, desde nossos primeiros momentos de vida, estamos construindo conhecimentos.

Na educação infantil, à medida que a criança cresce, seu meio vai se ampliando com as experiên-cias vividas expressando percepções simples, mas bem definidas. Com o passar do tempo começam a le-vantar hipóteses e a se posicionar em seus espaços de convivência.

A BNCC orienta nos anos iniciais do ensino fun-damental a investigação em Ciências Humanas, como a pesquisa a diferentes fontes geo-históricas dos fatos e territórios, promovendo o estabelecimento de com-parações, procedimentos essenciais para que a crian-ça compreenda a si mesmo e aqueles com quem se relaciona.

Nos anos finais do Ensino Fundamental, o estu-dante deve desenvolver capacidade de se posicionar de maneira crítica, propositiva e ética frente aos inúmeros desafios históricos, diante do incremento de habilida-des como a identificação, a classificação, a organização e a comparação, tanto do ponto de vista espacial quanto temporal, potencializando a compreensão desses con-

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S

32

ceitos para a construção de sujeitos participativos para com o mundo em que vivem.

Acredita-se que com aprimoramento dessas ex-periências os educandos conseguirão se desenvolver como sujeitos ativos e criativos na busca por uma so-ciedade mais justa e igualitária que para ser conquis-tada depende apenas de ações de homens e mulheres protagonistas.

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Map

as C

urri

cula

res

HISTÓRIA6o ao 9o Anos

BCM

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35

3MAPAS CURRICULARES

3.1 6º ANO

HIS

TÓR

IA

UNID

AD

ES T

E-M

ÁTIC

AS

OBJ

ETO

S D

E CO

NH

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ENTO

HA

BILI

DAD

ES

His

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espa

ço

e fo

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stro

s

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tem

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incr

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s e

diac

roni

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eflex

ões

sobr

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sent

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logi

as

(EF0

6HI0

1) I

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m-

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tem

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oces

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rupt

uras

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Form

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e re

gist

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men

to

hist

óric

o

(EF0

6HI0

2) Id

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tóri

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gnifi

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min

adas

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uman

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e, se

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s e

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ão

(EF0

6HI0

3)

Iden

tifica

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póte

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rgim

ento

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ana

e su

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dade

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s si

gnifi

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itos

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fund

ação

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F06H

I04)

Con

hece

r as

teor

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rige

m d

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am

eric

ano.

(EF0

6HI0

5) D

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gem

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cied

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s pov

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a n

atur

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e a

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ansf

orm

açõe

s oco

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as.

(EF0

6HI0

6) Id

entifi

car g

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afica

men

te as

rota

s de

povo

amen

to n

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rritó

rio

amer

ican

o.

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S

36

A in

venç

ão d

o m

undo

cl

ássi

co e

o c

ontr

a-po

nto

com

out

ras

so-

cied

ades

Povo

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na

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cios

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Méd

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s pov

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nas o

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ter

ritó

rio

bras

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seus

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itos

cultu

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e so

ciai

s

(EF0

6HI0

7) Id

entifi

car

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ctos

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rmas

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regi

stro

das

so-

cied

ades

antig

as n

a Áfr

ica,

no

Ori

ente

Méd

io e

nas A

mér

icas

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stin

guin

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lgun

s sig

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ados

pre

sent

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ltura

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al e

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trad

ição

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ocie

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s.(E

F06H

I08)

Iden

tifica

r os e

spaç

os te

rrito

riai

s ocu

pado

s e o

s ap

orte

s cul

tura

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ient

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s, so

ciai

s e e

conô

mic

os d

os a

ste-

cas,

mai

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inca

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povo

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díge

nas

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sas

regi

ões

bras

ileir

as.

O O

cide

nte

Clás

sico

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ecto

s da

cul

-tu

ra n

a G

réci

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em R

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(EF0

6HI0

9) D

iscu

tir o

con

ceito

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Antig

uida

de C

láss

ica,

seu

alca

nce

e lim

ite n

a tr

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ão o

cide

ntal

, ass

im c

omo

os im

pac-

tos s

obre

out

ras s

ocie

dade

s e cu

ltura

s.

Lógi

cas

de o

rgan

iza-

ção

polít

ica

As n

oçõe

s de

cid

adan

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ítica

na

Gré

cia

e em

Rom

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omín

ios

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pans

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greg

a e

rom

ana

• Si

gnifi

cado

s do

con

ceito

de

“im

péri

o” e

as

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cas

de c

onqu

ista

, con

flito

e n

egoc

ia-

ção

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de o

rgan

izaç

ão p

olíti

ca

As d

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ítica

na

Áfr

ica:

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os, i

mpé

rios

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ades

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ados

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ocie

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s lin

hage

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(EF0

6HI1

0) E

xplic

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Gré

cia

Antig

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ão d

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nas

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ões p

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ticas

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(EF0

6HI1

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Antig

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açõe

s so

ciai

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o.(E

F06H

I12)

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conc

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mi-

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e in

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ão e

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na

Gré

cia

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ma

antig

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(EF0

6HI1

3) C

once

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péri

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o m

undo

antig

o, co

m

vist

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ifere

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ilíbr

io e

de-

sequ

ilíbr

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tre a

s par

tes e

nvol

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frag

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co n

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Méd

ia

(EF0

6HI1

4) Id

entifi

car

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ifere

ntes

form

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o, a

dapt

ação

ou

excl

usão

ent

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opul

açõe

s em

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tem

pos e

esp

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.

O M

edite

rrân

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omo

espa

ço d

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tera

ção

entr

e as s

ocie

dade

s da E

urop

a, d

a Áfr

ica e

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Ori

ente

Méd

io

(EF0

6HI1

5) D

escr

ever

as

dinâ

mic

as d

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rcul

ação

de

pess

oas,

pro

duto

s e cu

ltura

s no

Med

iterr

âneo

e se

u si

g-ni

ficad

o.

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S

37

Trab

alho

e fo

rmas

de

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niza

ção

soci

al e

cu

ltura

l

Senh

ores

e s

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s no

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no

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ieva

lEs

crav

idão

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raba

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livre

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dife

rent

es

tem

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lidad

es e

esp

aços

(Rom

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tiga,

Eu

ropa

m

edie

val

e Áf

rica

) Ló

gica

s com

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a An

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edie

val

(EF0

6HI1

6) C

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teri

zar

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rar

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icas

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form

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ida

soci

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m d

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des

e pe

ríod

os,

com

des

taqu

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ra a

s rel

açõe

s ent

re se

nhor

es e

serv

os.

(EF0

6HI1

7) D

ifere

ncia

r es

crav

idão

, ser

vidã

o e

trab

alho

liv

re n

o m

undo

ant

igo.

O p

apel

da r

elig

ião

cris

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oste

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ltura

na

Idad

e M

édia

(EF0

6HI1

8) A

nalis

ar o

pape

l da r

elig

ião c

rist

ã na c

ultu

ra

e nos

mod

os d

e org

aniz

ação

soci

al n

o pe

ríod

o m

edie

val.

O p

apel

da

mul

her

na G

réci

a e

em R

oma,

e

no p

erío

do m

edie

val

(EF0

6HI1

9) D

escr

ever

e a

nalis

ar o

s di

fere

ntes

pap

éis

soci

ais d

as m

ulhe

res n

o m

undo

antig

o e n

as so

cied

ades

m

edie

vais

.

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S

38

3.2

7º A

NO

HIS

TÓR

IAUN

IDA

DES

TEM

ÁTIC

AS

OBJ

ETO

S D

E CO

NH

ECIM

ENTO

HA

BILI

DAD

ESO

mun

do m

oder

no e

a c

onex

ão e

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e so

cied

ades

afr

ican

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amer

ica-

nas e

euro

peia

s

A co

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ução

da

id

eia

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mo-

dern

idad

e e

seus

im

pac-

tos

na

conc

epçã

o de

H

istó

ria

A id

eia

de “

Nov

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undo

” an

te o

M

undo

An

tigo:

pe

rman

ênci

as

e ru

ptur

as d

e sa

bere

s e

prát

icas

na

emer

gênc

ia d

o m

undo

mod

erno

(EF0

7HI0

1) E

xplic

ar o

sign

ifica

do d

e “m

oder

nida

-de

” e su

as ló

gica

s de i

nclu

são

e exc

lusã

o, co

m b

ase

em u

ma

conc

epçã

o eu

rope

ia.

(EF0

7HI0

2) Id

entifi

car

cone

xões

e in

tera

ções

en-

tre

as s

ocie

dade

s do

Nov

o M

undo

, da

Euro

pa, d

a Áf

rica

e d

a Ás

ia n

o co

ntex

to d

as n

aveg

açõe

s e

in-

dica

r a co

mpl

exid

ade e

as i

nter

açõe

s que

oco

rrem

no

s Oce

anos

Atlâ

ntic

o, Ín

dico

e P

acífi

co.

Sabe

res d

os p

ovos

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ican

os e

pré

--c

olom

bian

os ex

pres

sos n

a cu

ltura

m

ater

ial e

imat

eria

l

(EF0

7HI0

3) I

dent

ifica

r as

pect

os e

pro

cess

os e

s-pe

cífic

os d

as s

ocie

dade

s af

rica

nas

e am

eric

anas

an

tes

da c

hega

da d

os e

urop

eus,

com

des

taqu

e pa

ra a

s for

mas

de

orga

niza

ção

soci

al e

o d

esen

vol-

vim

ento

de

sabe

res e

técn

icas

.H

uman

ism

os,

Rena

scim

ento

s e

o N

ovo

Mun

doH

uman

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os:

uma

nova

vi

são

de

ser

hum

ano

e de

m

undo

Re

nasc

imen

tos a

rtís

ticos

e cu

ltura

is

(EF0

7HI0

4) Id

entifi

car

as p

rinc

ipai

s ca

ract

erís

ti-ca

s dos

Hum

anis

mos

e d

os R

enas

cim

ento

s e a

na-

lisar

seus

sign

ifica

dos.

Refo

rmas

relig

iosa

s: a

cri

stan

dade

fr

agm

enta

da(E

F07H

I05)

Iden

tifica

r e re

laci

onar

as vi

ncul

açõe

s en

tre

as re

form

as re

ligio

sas

e os

pro

cess

os c

ultu

-ra

is e

soci

ais d

o pe

ríod

o m

oder

no n

a Eu

ropa

e n

a Am

éric

a.As

des

cobe

rtas

cie

ntífi

cas

e a

ex-

pans

ão m

aríti

ma

(EF0

7HI0

6) C

ompa

rar a

s nav

egaç

ões n

o At

lânt

ico

e no

Pac

ífico

ent

re o

s séc

ulos

XIV

e X

VI.

Page 39: Anos HISTÓRIA ao 9o Anos_BCM_História.pdf · desenvolvidas em cada área do ensino, além de compe-tências e habilidades a serem alcançadas pelo estudan - te, em cada componente

B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S

39

A or

gani

zaçã

o do

pod

er e

as d

inâm

i-ca

s do

mun

do co

loni

al a

mer

ican

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form

ação

e o

func

iona

men

to d

as

mon

arqu

ias

euro

peia

s: a

lógi

ca d

a ce

ntra

lizaç

ão p

olíti

ca e

os co

nflito

s na

Eur

opa

(EF0

7HI0

7) D

escr

ever

os

proc

esso

s de

for

maç

ão

e co

nsol

idaç

ão d

as m

onar

quia

s e

suas

pri

ncip

ais

cara

cter

ístic

as c

om v

ista

s à

com

pree

nsão

das

ra-

zões

da

cent

raliz

ação

pol

ítica

.A

conq

uist

a da

Am

éric

a e

as f

or-

mas

de

orga

niza

ção

polít

ica

dos

indí

gena

s e

euro

peus

: co

nflito

s,

dom

inaç

ão e

conc

iliaç

ão

(EF0

7HI0

8) D

escr

ever

as

form

as d

e or

gani

zaçã

o da

s soc

ieda

des a

mer

ican

as n

o te

mpo

da

conq

uis-

ta c

om v

ista

s à

com

pree

nsão

dos

mec

anis

mos

de

alia

nças

, con

fron

tos e

resi

stên

cias

.(E

F07H

I09)

Ana

lisar

os

dife

rent

es i

mpa

ctos

da

conq

uist

a eu

rope

ia d

a Am

éric

a pa

ra a

s po

pula

-çõ

es a

mer

índi

as e

iden

tifica

r as

form

as d

e re

sis-

tênc

ia.

A es

trut

uraç

ão

dos

vi-

ce-r

eino

s na

s Am

éric

as

Resi

stên

cias

indí

gena

s, in

vasõ

es e

ex

pans

ão n

a Am

éric

a po

rtug

uesa

(EF0

7HI1

0) A

nalis

ar,

com

bas

e em

doc

umen

tos

hist

óric

os, d

ifere

ntes

inte

rpre

taçõ

es s

obre

as

di-

nâm

icas

das

soc

ieda

des

amer

ican

as n

o pe

ríod

o co

loni

al.

(EF0

7HI1

1) A

nalis

ar a

form

ação

his

tóri

co-g

eogr

á-fic

a do

terr

itóri

o da

Am

éric

a por

tugu

esa p

or m

eio

de m

apas

his

tóri

cos.

(EF0

7HI1

2) Id

entifi

car a

dis

trib

uiçã

o te

rrito

rial

da

popu

laçã

o br

asile

ira

em d

ifere

ntes

épo

cas,

con

si-

dera

ndo

a di

vers

idad

e ét

nico

-rac

ial e

étn

ico-

cul-

tura

l (in

díge

na, a

fric

ana,

euro

peia

e a

siát

ica)

.

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S

40

UNID

AD

ES T

EMÁT

ICA

SO

BJET

OS

DE

CON

HEC

IMEN

TOH

ABI

LIDA

DES

Lógi

cas

com

erci

ais

e m

erca

ntis

da

mod

erni

dade

As l

ógic

as m

erca

ntis

e o

dom

ínio

eu-

rope

u so

bre

os m

ares

e o

con

trap

onto

O

rien

tal

(EF0

7HI1

3) C

arac

teri

zar a

ação

dos

euro

peus

e

suas

lógi

cas m

erca

ntis

vis

ando

ao

dom

ínio

no

mun

do at

lânt

ico.

(EF0

7HI1

4) D

escr

ever

as

dinâ

mic

as c

omer

-ci

ais

das

soci

edad

es a

mer

ican

as e

afr

ican

as

e an

alis

ar su

as in

tera

ções

com

out

ras

soci

e-da

des d

o O

cide

nte

e do

Ori

ente

.

As ló

gica

s in

tern

as d

as s

ocie

dade

s af

ri-

cana

s As

form

as d

e or

gani

zaçã

o da

s so

cied

a-de

s am

erín

dias

A es

crav

idão

mod

erna

e o

tráfi

co d

e es

-cr

aviz

ados

(EF0

7HI1

5) D

iscu

tir o

conc

eito

de e

scra

vidã

o m

oder

na e

suas

dis

tinçõ

es e

m re

laçã

o ao

es-

crav

ism

o an

tigo

e à

serv

idão

med

ieva

l.(E

F07H

I16)

Ana

lisar

os

mec

anis

mos

e a

s di

-nâ

mic

as d

e co

mér

cio

de e

scra

viza

dos

em

suas

dife

rent

es fa

ses,

iden

tifica

ndo

os a

gen-

tes

resp

onsá

veis

pel

o tr

áfico

e a

s re

giõe

s e

zona

s af

rica

nas

de p

roce

dênc

ia d

os e

scra

vi-

zado

s.A

emer

gênc

ia d

o ca

pita

lism

o(E

F07H

I17)

Dis

cutir

as

razõ

es d

a pa

ssag

em

do m

erca

ntili

smo

para

o ca

pita

lism

o.

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S

41

3.3

8º A

NO

HIS

TÓR

IA

UNID

AD

ES T

EMÁT

I-CA

SO

BJET

OS

DE

CON

HEC

I-M

ENTO

HA

BILI

DAD

ES

O

mun

do

cont

empo

râ-

neo:

o A

ntig

o Re

gim

e em

cr

ise

A qu

estã

o do

ilu

min

ism

o e

da il

ustr

ação

(EF0

8HI0

1) Id

entifi

car o

s pri

ncip

ais a

spec

tos c

once

ituai

s do

ilum

i-ni

smo

e do

liber

alis

mo

e dis

cutir

a re

laçã

o en

tre e

les e

a or

gani

zaçã

o do

mun

do co

ntem

porâ

neo.

As r

evol

uçõe

s in

gles

as e

os

prin

cípi

os d

o lib

eral

ism

o(E

F08H

I02)

Ide

ntifi

car

as p

artic

ular

idad

es p

olíti

co-s

ocia

is d

a In

-gl

ater

ra d

o sé

culo

XVI

I e a

nalis

ar o

s des

dobr

amen

tos p

oste

rior

es à

Re

volu

ção

Glo

rios

a.Re

volu

ção

Indu

stri

al e

seu

s im

pact

os n

a pr

oduç

ão e

cir

-cu

laçã

o de

pov

os, p

rodu

tos e

cu

ltura

s

(EF0

8HI0

3) A

nalis

ar o

s im

pact

os d

a Rev

oluç

ão In

dust

rial

na p

rodu

-çã

o e

circ

ulaç

ão d

e po

vos,

pro

duto

s e cu

ltura

s.

Revo

luçã

o Fr

ance

sa e

seu

s de

sdob

ram

ento

s(E

F08H

I04)

Ide

ntifi

car

e re

laci

onar

os

proc

esso

s da

Rev

oluç

ão

Fran

cesa

e se

us d

esdo

bram

ento

s na

Euro

pa e

no

mun

do.

Rebe

liões

na

Amér

ica

por-

tugu

esa:

as

conj

uraç

ões

mi-

neir

a e

baia

na

(EF0

8HI0

5) E

xplic

ar o

s mov

imen

tos e

as r

ebel

iões

da

Amér

ica

por-

tugu

esa,

art

icul

ando

as t

emát

icas

loca

is e

suas

inte

rfac

es c

om p

ro-

cess

os o

corr

idos

na

Euro

pa e

nas

Am

éric

as.

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42

Os

proc

esso

s de

in

de-

pend

ênci

a na

s Am

éric

asIn

depe

ndên

cia

dos

Esta

dos

Unid

os d

a Am

éric

a

Inde

pend

ênci

as n

a Am

éric

a es

panh

ola

• A r

evol

ução

dos

esc

ravi

za-

dos

em S

ão D

omin

go e

seu

s m

últip

los

sign

ifica

dos

e de

sdob

ram

ento

s: o

cas

o do

H

aiti

Os

cam

inho

s at

é a

inde

pen-

dênc

ia d

o Br

asil

(EF0

8HI0

6) A

plic

ar o

s con

ceito

s de

Esta

do, n

ação

, ter

ritó

rio,

gove

r-no

e p

aís p

ara

o en

tend

imen

to d

e co

nflito

s e te

nsõe

s.

(EF0

8HI0

7) Id

entifi

car

e co

ntex

tual

izar

as

espe

cific

idad

es d

os d

i-ve

rsos

pro

cess

os d

e in

depe

ndên

cia

nas

Amér

icas

, seu

s as

pect

os

popu

laci

onai

s e su

as co

nfor

maç

ões t

erri

tori

ais.

(EF0

8HI0

8) C

onhe

cer

o id

eári

o do

s líd

eres

dos

mov

imen

tos

inde

-pe

nden

tista

s e se

u pa

pel n

as re

volu

ções

que

leva

ram

à in

depe

ndên

-ci

a da

s col

ônia

s his

pano

-am

eric

anas

.(E

F08H

I09)

Con

hece

r as c

arac

terí

stic

as e

os p

rinc

ipai

s pen

sado

res

do P

an-a

mer

ican

ism

o.(E

F08H

I10)

Iden

tifica

r a

Revo

luçã

o de

São

Dom

ingo

com

o ev

ento

si

ngul

ar e

des

dobr

amen

to d

a Re

volu

ção

Fran

cesa

e av

alia

r sua

s im

-pl

icaç

ões.

(EF0

8HI1

1) Id

entifi

car

e ex

plic

ar o

s pr

otag

onis

mos

e a

atu

ação

de

dife

rent

es g

rupo

s so

ciai

s e

étni

cos

nas

luta

s de

inde

pend

ênci

a no

Br

asil,

na

Amér

ica

espa

nhol

a e

no H

aiti.

(EF0

8HI1

2) C

arac

teri

zar

a or

gani

zaçã

o po

lític

a e

soci

al n

o Br

asil

desd

e a

cheg

ada

da C

orte

por

tugu

esa,

em

1808

, até

1822

e se

us d

es-

dobr

amen

tos p

ara

a hi

stór

ia p

olíti

ca b

rasi

leir

a.(E

F08H

I13)

Ana

lisar

o p

roce

sso

de i

ndep

endê

ncia

em

dife

rent

es

país

es la

tino-

amer

ican

os e

com

para

r as

form

as d

e go

vern

o ne

les

adot

adas

.A

tute

la d

a po

pula

ção

indí

-ge

na,

a es

crav

idão

dos

ne-

gros

e a

tut

ela

dos

egre

ssos

da

esc

ravi

dão

(EF0

8HI1

4) D

iscu

tir a

noç

ão d

a tu

tela

dos

gru

pos i

ndíg

enas

e a

par

-tic

ipaç

ão d

os n

egro

s na

soc

ieda

de b

rasi

leir

a do

fina

l do

perí

odo

colo

nial

, id

entifi

cand

o pe

rman

ênci

as n

a fo

rma

de p

reco

ncei

tos,

es

tere

ótip

os e

vio

lênc

ias s

obre

as p

opul

açõe

s ind

ígen

as e

neg

ras n

o Br

asil

e na

s Am

éric

as.

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S

43

O B

rasi

l no

séc

ulo

XIX

Bras

il: P

rim

eiro

Rei

nado

. O

Per

íodo

Re

genc

ial e

as

cont

esta

ções

ao

pode

r ce

ntra

l. O

Bra

sil d

o Se

gund

o Re

inad

o:

polít

ica e

econ

omia

:

• A L

ei d

e Te

rras

e se

us d

esdo

bram

en-

tos n

a pol

ítica

do

Segu

ndo

Rein

ado

• Ter

ritó

rios

e fr

onte

iras

: a G

uerr

a do

Pa

ragu

ai

(EF0

8HI1

5) Id

entifi

car e

ana

lisar

o e

quilí

brio

das

forç

as e

os s

ujei

tos e

n-vo

lvid

os n

as d

ispu

tas p

olíti

cas d

uran

te o

Pri

mei

ro e

o Se

gund

o Re

inad

o.

(EF0

8HI1

6) Id

entifi

car,

com

para

r e an

alis

ar a

dive

rsid

ade p

olíti

ca, s

ocia

l e

regi

onal

nas

rebe

liões

e n

os m

ovim

ento

s con

test

atór

ios a

o po

der c

en-

tral

izad

o.

(EF0

8HI1

7) R

elac

iona

r as t

rans

form

açõe

s ter

rito

riai

s, em

razã

o de

que

s-tõ

es d

e fr

onte

iras

, com

as t

ensõ

es e

confl

itos d

uran

te o

Impé

rio.

(EF0

8HI18

) Ide

ntifi

car a

s que

stõe

s int

erna

s e ex

tern

as so

bre a

atua

ção d

o Bra

-sil

na G

uerr

a do P

arag

uai e

disc

utir

dife

rent

es ve

rsõe

s sob

re o

confl

ito.

O es

crav

ism

o no

Bra

sil d

o sé

culo

XIX

: pl

anta

tions

e r

evol

tas

de e

scra

viza

-do

s, a

bolic

ioni

smo

e po

lític

as m

igra

-tó

rias

no

Bras

il Im

peri

al

(EF0

8HI1

9) F

orm

ular

que

stio

nam

ento

s sob

re o

lega

do d

a esc

ravi

dão

nas

Amér

icas

, com

bas

e na

sele

ção

e co

nsul

ta d

e fo

ntes

de

dife

rent

es n

atu-

reza

s.(E

F08H

I20)

Iden

tifica

r e

rela

cion

ar a

spec

tos

das

estr

utur

as s

ocia

is d

a at

ualid

ade c

om o

s leg

ados

da

escr

avid

ão n

o Br

asil

e dis

cutir

a im

port

ân-

cia

de aç

ões a

firm

ativ

as.

Polít

icas

de

exte

rmín

io d

o in

díge

na

dura

nte

o Im

péri

o(E

F08H

I21)

Iden

tifica

r e

anal

isar

as p

olíti

cas o

ficia

is c

om re

laçã

o ao

in-

díge

na d

uran

te o

Impé

rio.

A pr

oduç

ão d

o im

agin

ário

nac

iona

l br

asile

iro:

cul

tura

pop

ular

, rep

rese

n-ta

ções

vis

uais

, let

ras e

o R

oman

tism

o no

Bra

sil

(EF0

8HI2

2) D

iscu

tir o

pap

el d

as cu

ltura

s let

rada

s, n

ão le

trad

as e

das

ar-

tes n

a pr

oduç

ão d

as id

entid

ades

no

Bras

il do

sécu

lo X

IX.

Confi

gura

ções

do

m

undo

no

culo

XI

X

Nac

iona

lism

o, r

evol

uçõe

s e

as n

ovas

na

ções

euro

peia

s(E

F08H

I23)

Est

abel

ecer

rel

açõe

s ca

usai

s en

tre

as id

eolo

gias

rac

iais

e o

de

term

inis

mo

no co

ntex

to d

o im

peri

alis

mo

euro

peu

e seu

s im

pact

os n

a Áf

rica

e n

a Ás

ia.

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S

44

Uma

nova

ord

em e

conô

mic

a: a

s dem

an-

das

do c

apita

lism

o in

dust

rial

e o

luga

r da

s eco

nom

ias a

fric

anas

e a

siát

icas

nas

di

nâm

icas

glo

bais

(EF0

8HI2

4) R

econ

hece

r os

pri

ncip

ais

prod

utos

, util

izad

os

pelo

s eur

opeu

s, p

roce

dent

es d

o co

ntin

ente

afri

cano

dur

an-

te o

impe

rial

ism

o e

anal

isar

os i

mpa

ctos

sobr

e as

com

uni-

dade

s lo

cais

na

form

a de

org

aniz

ação

e e

xplo

raçã

o ec

onô-

mic

a.

Os E

stad

os U

nido

s da

Amér

ica

e a

Amé-

rica

Lat

ina

no sé

culo

XIX

(EF0

8HI2

5) C

arac

teri

zar

e co

ntex

tual

izar

asp

ecto

s da

s re

-la

ções

ent

re o

s Est

ados

Uni

dos d

a Am

éric

a e

a Am

éric

a La

-tin

a no

sécu

lo X

IX.

O im

peri

alis

mo

euro

peu

e a

part

ilha

da

Áfri

ca e

da

Ásia

(EF0

8HI2

6) I

dent

ifica

r e

cont

extu

aliz

ar o

pro

tago

nism

o da

s po

pula

ções

loca

is n

a re

sist

ênci

a ao

impe

rial

ism

o na

Áf

rica

e Á

sia.

Pens

amen

to e

cul

tura

no

sécu

lo X

IX:

darw

inis

mo

e ra

cism

oO

dis

curs

o ci

viliz

atór

io n

as A

mér

icas

, o

sile

ncia

men

to d

os s

aber

es in

díge

nas

e as

for

mas

de

inte

graç

ão e

des

trui

-çã

o de

com

unid

ades

e p

ovos

indí

gena

s A

resi

stên

cia

dos

povo

s e

com

unid

ades

in

díge

nas

dian

te d

a of

ensi

va c

ivili

zató

-ri

a

(EF0

8HI2

7) Id

entifi

car a

s ten

sões

e o

s sig

nific

ados

dos

dis

-cu

rsos

civ

iliza

tóri

os,

aval

iand

o se

us i

mpa

ctos

neg

ativ

os

para

os p

ovos

indí

gena

s ori

giná

rios

e a

s pop

ulaç

ões n

egra

s na

s Am

éric

as.

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S

453.

4 9º

AN

O

HIS

TÓR

IAUN

IDA

DES

TE-

MÁT

ICA

SO

BJET

OS

DE

CON

HEC

IMEN

TOH

ABI

LIDA

DES

O n

asci

men

to d

a Re

públ

ica

no B

ra-

sil e

os

proc

esso

s hi

stór

icos

at

é a

met

ade

do s

écul

o XX

Expe

riên

cias

re

publ

ican

as

e pr

á-tic

as a

utor

itári

as:

as t

ensõ

es e

dis

-pu

tas

do

mun

do

cont

empo

râne

o A

proc

lam

ação

da

Repú

blic

a e

seus

pr

imei

ros d

esdo

bram

ento

s

(EF0

9HI0

1) D

escr

ever

e c

onte

xtua

lizar

os p

rinc

ipai

s asp

ecto

s so-

ciai

s, c

ultu

rais

, eco

nôm

icos

e p

olíti

cos

da e

mer

gênc

ia d

a Re

pú-

blic

a no

Bra

sil.

(EF0

9HI0

2) C

arac

teri

zar

e co

mpr

eend

er o

s ci

clos

da

hist

ória

re-

publ

ican

a, id

entifi

cand

o pa

rtic

ular

idad

es d

a hi

stór

ia lo

cal e

re-

gion

al at

é 19

54.

A qu

estã

o da

ins

erçã

o do

s ne

gros

no

perí

odo

repu

blic

ano

do p

ós-a

boliç

ão

Os m

ovim

ento

s soc

iais

e a i

mpr

ensa

ne-

gra;

a c

ultu

ra a

fro-

bras

ileir

a co

mo

ele-

men

to d

e re

sist

ênci

a e

supe

raçã

o da

s di

scri

min

açõe

s

(EF0

9HI0

3) Id

entifi

car o

s mec

anis

mos

de

inse

rção

dos

neg

ros n

a so

cied

ade

bras

ileir

a pó

s-ab

oliç

ão e

aval

iar o

s seu

s res

ulta

dos.

(EF0

9HI0

4) D

iscu

tir a

impo

rtân

cia

da p

artic

ipaç

ão d

a po

pula

ção

negr

a na

form

ação

eco

nôm

ica,

pol

ítica

e so

cial

do

Bras

il.

Prim

eira

Rep

úblic

a e su

as ca

ract

eríst

icas

Co

ntes

taçõ

es e

dinâ

mic

as d

a vid

a cul

tu-

ral n

o Bra

sil en

tre 1

900

e 193

0

(EF0

9HI0

5) Id

entifi

car o

s pro

cess

os d

e urb

aniz

ação

e m

oder

niza

-çã

o da

soci

edad

e bra

sile

ira e

aval

iar s

uas c

ontr

adiç

ões e

impa

ctos

na

regi

ão e

m q

ue v

ive.

O pe

ríod

o var

guis

ta e s

uas c

ontr

adiç

ões

A em

ergê

ncia

da

vida

urb

ana

e a

segr

egaç

ão e

spac

ial

O t

raba

lhis

mo

e se

u pr

otag

onis

mo

polít

ico

(EF0

9HI0

6) I

dent

ifica

r e

disc

utir

o p

apel

do

trab

alhi

smo

com

o fo

rça

polít

ica,

soc

ial e

cul

tura

l no

Bras

il, e

m d

ifere

ntes

esc

alas

(n

acio

nal,

regi

onal

, cid

ade,

com

unid

ade)

.

A qu

estã

o in

díge

na d

uran

te a

Rep

ú-bl

ica

(até

1964

)(E

F09H

I07)

Iden

tifica

r e ex

plic

ar, e

m m

eio

a ló

gica

s de

incl

usão

e

excl

usão

, as p

auta

s dos

pov

os in

díge

nas,

no

cont

exto

repu

blic

ano

(até

1964

), e

das p

opul

açõe

s afr

odes

cend

ente

s.An

arqu

ism

o e p

rota

goni

smo

fem

inin

o(E

F09H

I08)

Ide

ntifi

car

as t

rans

form

açõe

s oc

orri

das

no d

ebat

e so

bre

as q

uest

ões d

a di

vers

idad

e no

Bra

sil d

uran

te o

sécu

lo X

X e

com

pree

nder

o si

gnifi

cado

das

mud

ança

s de

abor

dage

m e

m re

la-

ção

ao te

ma.

(EF0

9HI0

9) R

elac

iona

r as c

onqu

ista

s de d

irei

tos p

olíti

cos,

soci

ais

e ci

vis à

atua

ção

de m

ovim

ento

s soc

iais

.

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S

46

Tota

litar

ism

os

e co

nflito

s m

un-

diai

s

O m

undo

em co

nflito

: a P

rim

eira

Gue

r-ra

Mun

dial

A q

uest

ão d

a Pa

lest

ina

A Re

volu

ção

Russ

a A

cris

e ca

pita

lista

de

1929

(EF0

9HI1

0) Id

entifi

car e

rela

cion

ar as

din

âmic

as d

o ca

pita

lism

o e

suas

cris

es, o

s gra

ndes

confl

itos m

undi

ais e

os c

onfli

tos v

iven

cia-

dos n

a Eu

ropa

.

(EF0

9HI1

1) I

dent

ifica

r as

esp

ecifi

cida

des

e os

des

dobr

amen

tos

mun

diai

s da

Revo

luçã

o Ru

ssa

e se

u si

gnifi

cado

his

tóri

co.

(EF0

9HI1

2) A

nalis

ar a

cri

se c

apita

lista

de

1929

e s

eus

desd

obra

-m

ento

s em

rela

ção

à ec

onom

ia g

loba

l.

A em

ergê

ncia

do fa

scis

mo e

do na

zism

o A

Segu

nda

Guer

ra M

undi

alJu

deus

e ou

tras

vítim

as d

o ho

loca

usto

(EF0

9HI1

3) D

escr

ever

e c

onte

xtua

lizar

os p

roce

ssos

da

emer

gên-

cia

do fa

scis

mo

e do

nazi

smo,

a co

nsol

idaç

ão d

os es

tado

s tot

alitá

-ri

os e

as p

rátic

as d

e ex

term

ínio

(com

o o

holo

caus

to).

O co

loni

alis

mo

na Á

fric

a As

guer

ras m

undi

ais,

a cr

ise

do co

lo-

nial

ism

o e

o ad

vent

o do

s nac

iona

lis-

mos

afr

ican

os e

asi

átic

os

(EF0

9HI1

4) C

arac

teri

zar e

dis

cutir

as d

inâm

icas

do

colo

nial

ism

o no

con

tinen

te a

fric

ano

e as

iátic

o e

as ló

gica

s de

res

istê

ncia

das

po

pula

ções

loca

is d

iant

e da

s que

stõe

s int

erna

cion

ais.

A Or

gani

zaçã

o das

Naç

ões U

nida

s (ON

U)

e a qu

estã

o dos

Dire

itos H

uman

os(E

F09H

I15)

Dis

cutir

as m

otiv

açõe

s que

leva

ram

à cr

iaçã

o da

Org

a-ni

zaçã

o da

s Naç

ões U

nida

s (O

NU

) no

cont

exto

do

pós-

guer

ra e

os

prop

ósito

s des

sa o

rgan

izaç

ão.

(EF0

9HI1

6) R

elac

iona

r a C

arta

dos

Dir

eito

s Hum

anos

ao p

roce

sso

de a

firm

ação

dos

dir

eito

s fun

dam

enta

is e

de

defe

sa d

a di

gnid

ade

hum

ana,

valo

riza

ndo

as in

stitu

içõe

s vol

tada

s par

a a d

efes

a des

ses

dire

itos

e pa

ra a

iden

tifica

ção

dos

agen

tes

resp

onsá

veis

por

sua

vi

olaç

ão.

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S

47

Mod

erni

zaçã

o, d

itadu

-ra

civ

il-m

ilita

r e

rede

-m

ocra

tizaç

ão: o

Bra

sil

após

1946

O B

rasi

l da

era

JK e

o id

eal d

e um

a na

ção

mod

erna

: a u

rban

izaç

ão e

seus

des

dobr

a-m

ento

s em

um

paí

s em

tran

sfor

maç

ão

(EF0

9HI1

7) Id

entifi

car

e an

alis

ar p

roce

ssos

soc

iais

, eco

-nô

mic

os, c

ultu

rais

e p

olíti

cos d

o Br

asil

a pa

rtir

de

1946

.

(EF0

9HI1

8) D

escr

ever

e a

nalis

ar a

s re

laçõ

es e

ntre

as

tran

sfor

maç

ões u

rban

as e

seus

impa

ctos

na

cultu

ra b

ra-

sile

ira

entr

e 19

46 e

1964

e n

a pr

oduç

ão d

as d

esig

uald

ades

re

gion

ais e

soci

ais.

Os

anos

19

60:

revo

luçã

o cu

ltura

l?

A di

tadu

ra

civi

l-mili

tar

e os

pr

oces

sos

de

resi

stên

cia

As q

uest

ões i

ndíg

ena e

neg

ra e

a dita

dura

(EF0

9HI1

9) I

dent

ifica

r e

com

pree

nder

o p

roce

sso

que

resu

ltou

na d

itadu

ra c

ivil-

mili

tar

no B

rasi

l e d

iscu

tir a

em

ergê

ncia

de q

uest

ões r

elac

iona

das à

mem

ória

e à j

usti-

ça so

bre

os ca

sos d

e vi

olaç

ão d

os d

irei

tos h

uman

os.

(EF0

9HI2

0) D

iscu

tir o

s pro

cess

os d

e re

sist

ênci

a e

as p

ro-

post

as d

e re

orga

niza

ção

da s

ocie

dade

bra

sile

ira

dura

nte

a di

tadu

ra ci

vil-m

ilita

r.(E

F09H

I21)

Iden

tifica

r e

rela

cion

ar a

s de

man

das

indí

ge-

nas e

qui

lom

bola

s com

o fo

rma

de c

onte

staç

ão a

o m

odel

o de

senv

olvi

men

tista

da

dita

dura

.

Page 48: Anos HISTÓRIA ao 9o Anos_BCM_História.pdf · desenvolvidas em cada área do ensino, além de compe-tências e habilidades a serem alcançadas pelo estudan - te, em cada componente

B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S

48

UNID

AD

ES

TEM

ÁTIC

AS

OBJ

ETO

S D

E CO

NH

ECIM

ENTO

HA

BILI

DAD

ES

O p

roce

sso

de re

dem

ocra

tizaç

ãoA

Cons

titui

ção

de 19

88 e

a e

man

cipa

ção

das

cida

dani

as (

anal

fabe

tos,

ind

ígen

as,

negr

os, j

oven

s etc

.)A

hist

ória

rece

nte

do B

rasi

l: tr

ansf

orm

a-çõ

es p

olíti

cas,

eco

nôm

icas

, soc

iais

e c

ul-

tura

is d

e 19

89 ao

s dia

s atu

ais

Os p

rota

goni

smos

da

soci

edad

e ci

vil e

as

alte

raçõ

es d

a so

cied

ade

bras

ileir

aA

ques

tão

da vi

olên

cia c

ontr

a pop

ulaç

ões

mar

gina

lizad

asO

Bra

sil e

suas

rela

ções

inte

rnac

iona

is n

a er

a da

glo

baliz

ação

(EF0

9HI2

2) D

iscu

tir o

pap

el d

a m

obili

zaçã

o da

soc

ieda

de b

rasi

-le

ira

do fi

nal d

o pe

ríod

o di

tato

rial

até

a Co

nstit

uiçã

o de

1988

.

(EF0

9HI2

3) Id

entifi

car

dire

itos

civi

s, p

olíti

cos

e so

ciai

s ex

pres

-so

s na

Cons

titui

ção

de 19

88 e

rela

cion

á-lo

s à n

oção

de

cida

dani

a e

ao p

acto

da

soci

edad

e br

asile

ira

de c

omba

te a

div

ersa

s for

mas

de

pre

conc

eito

, com

o o

raci

smo.

(EF0

9HI2

4) A

nalis

ar a

s tr

ansf

orm

açõe

s po

lític

as, e

conô

mic

as,

soci

ais e

cultu

rais

de 1

989

aos d

ias a

tuai

s, id

entifi

cand

o qu

estõ

es

prio

ritá

rias

par

a a

prom

oção

da

cida

dani

a e

dos

valo

res

dem

o-cr

átic

os.

(EF0

9HI2

5) R

elac

iona

r as t

rans

form

açõe

s da

soci

edad

e br

asile

i-ra

aos p

rota

goni

smos

da

soci

edad

e ci

vil a

pós 1

989.

(EF0

9HI2

6) D

iscu

tir e

ana

lisar

as c

ausa

s da

viol

ênci

a co

ntra

po-

pula

ções

mar

gina

lizad

as (n

egro

s, in

díge

nas,

mul

here

s, h

omos

-se

xuai

s, c

ampo

nese

s, p

obre

s et

c.) c

om v

ista

s à

tom

ada

de c

ons-

ciên

cia

e à

cons

truç

ão d

e um

a cu

ltura

de

paz,

em

patia

e re

spei

to

às p

esso

as.

(EF0

9HI2

7) R

elac

iona

r asp

ecto

s das

mud

ança

s eco

nôm

icas

, cul

-tu

rais

e so

ciai

s oco

rrid

as n

o Br

asil

a pa

rtir

da

déca

da d

e 19

90 a

o pa

pel d

o Pa

ís n

o ce

nári

o in

tern

acio

nal n

a er

a da

glo

baliz

ação

.

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S

49

UNID

AD

ES

TEM

ÁTIC

AS

OBJ

ETO

S D

E CO

NH

ECIM

ENTO

HA

BILI

DAD

ES

A hi

stór

ia re

-ce

nte

A Gu

erra

Fri

a: c

onfr

onto

s de

doi

s m

odel

os p

olíti

cos

A Re

volu

ção

Chin

esa

e as

ten

sões

en

tre

Chin

a e

Rúss

iaA

Revo

luçã

o Cu

bana

e a

s ten

sões

en-

tre E

stad

os U

nido

s da A

mér

ica e

Cub

a

(EF0

9HI2

8) Id

entifi

car e

ana

lisar

asp

ecto

s da

Guer

ra F

ria,

seus

pri

ncip

ais c

onfli

tos

e as

tens

ões g

eopo

lític

as n

o in

teri

or d

os b

loco

s lid

erad

os p

or so

viét

icos

e e

stad

uni-

dens

es.

As e

xper

iênc

ias d

itato

riai

s na

Amé-

rica

Lat

ina

(EF0

9HI2

9) D

escr

ever

e a

nalis

ar a

s exp

eriê

ncia

s dita

tori

ais n

a Am

éric

a La

tina,

seus

pr

oced

imen

tos e

vín

culo

s com

o p

oder

, em

nív

el n

acio

nal e

inte

rnac

iona

l, e

a at

ua-

ção

de m

ovim

ento

s de

cont

esta

ção

às d

itadu

ras.

(EF0

9HI3

0) C

ompa

rar

as c

arac

terí

stic

as d

os r

egim

es d

itato

riai

s la

tino-

amer

ican

os,

com

esp

ecia

l ate

nção

par

a a

cens

ura

polít

ica,

a o

pres

são

e o

uso

da fo

rça,

bem

com

o pa

ra as

refo

rmas

econ

ômic

as e

soci

ais e

seus

impa

ctos

.O

s pr

oces

sos

de d

esco

loni

zaçã

o na

Áf

rica

e n

a Ás

ia(E

F09H

I31)

Des

crev

er e

aval

iar o

s pro

cess

os d

e de

scol

oniz

ação

na

Áfri

ca e

na

Ásia

.

O fi

m d

a Gu

erra

Fri

a e

o pr

oces

so d

e gl

obal

izaç

ãoPo

lític

as e

conô

mic

as n

a Am

éric

a La

tina

(EF0

9HI3

2) A

nalis

ar m

udan

ças e

per

man

ênci

as as

soci

adas

ao p

roce

sso

de gl

obal

iza-

ção,

cons

ider

ando

os a

rgum

ento

s dos

mov

imen

tos c

rític

os à

s pol

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50

4AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM NO

COMPONENTE CURRICULAR HISTÓRIA

No componente curricular de História a avaliação ocorre também a partir das dimensões que foram citadas, mas com

algumas singularidades, sendo a principal delas a com-preensão deste como processos de identificação, com-paração, contextualização, interação e análise, consi-derando três procedimentos básicos:

•identificação (eventos importantes);•desenvolvimento (condições para seleção e re-

flexão de documentos);•reconhecimento (interpretação de diferentes

versões).

Avalia-se em História observando as habilidades cognitivas nas três dimensões: Identificar, Descrever; Interpretar e Reconhecer; Comparar e relacionar; Analisar, Inferir e Avaliar, tudo realizado através dos seguintes processos: Identificação; Comparação; Con-textualização; Interação e Análise.

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Nessa perspectiva, os processos avaliativos deverão ser realizados utilizando-se dos seguintes procedimentos:

•identificação (eventos considerados importantes de forma cronológica e localizados no espaço);

•desenvolvimento de condições (selecionar, compreender e refletir sobre significados de produção, circulação e utilização de documen-tos (materiais e imateriais); e

•reconhecimento (interação entre diferentes versões de um mesmo fenômeno e elaboração de proposições próprias).

As unidades temáticas participam como instru-mentos para que se avalie se utilizando de conceitos próprios da História. Para cada uma dessas unidades, pergunta-se o que se avalia, cabendo ao professor re-lacionar cada competência com a habilidade a ser desenvolvida.

Unidades Temáticas (1º ao 9º ano do ensino fundamental):

•Mundo pessoal: meu lugar no mundo•Mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu

tempo

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•A comunidade e seus registros•As formas de registrar as experiências da co-

munidade•O trabalho e a sustentabilidade na comunidade•As pessoas e os grupos que compõem a cidade e

o município•O lugar em que vive•A noção de espaço público e privado•Transformações e permanências nas trajetó-

rias dos grupos humanos•Circulação de pessoas, produtos e culturas•As questões históricas relativas às migrações•Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu

grupo social•Registros da história: linguagens e culturas•História: tempo, espaço e formas de registros•A invenção do mundo clássico e o contraponto

com outras sociedades•Lógicas de organização política•Trabalho e formas de organização social e cultural•O mundo moderno e a conexão entre socieda-

des africanas, americanas e europeias•Humanismos, Renascimentos e o Novo Mundo•A organização do poder e as dinâmicas do mun-

do colonial americano•Lógicas comerciais e mercantis da modernidade

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•O mundo contemporâneo: o Antigo Regime em crise

•Os processos de independência nas Américas•O Brasil no século XIX•Configurações do mundo no século XIX•O nascimento da República no Brasil e os pro-

cessos históricos até a metade do século XX•Totalitarismos e conflitos mundiais•Modernização, ditadura civil-militar e redemo-

cratização: o Brasil após 1946•A história recente

Ainda no processo avaliativo, para favorecer à questão sobre o que se avalia, cabe considerar as suges-tões abaixo, devendo as mesmas serem utilizadas em unidades temáticas que se apliquem.

•Identificação de mudanças e permanências nas formas de organização familiar:

•Noções temporais dos fatos da vida cotidiana (antes e depois).

•Compreensão dos significados dos marcos his-tóricos, bem como das distinções dos diversos tipos de fontes necessárias para análise do ob-jeto histórico.

•Noções de cidadania, assim como os mecanis-mos de organização do poder político.

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•Comparação de pontos de vista sobre temas que impactam a vida cotidiana no tempo presente, por meio de diferentes acessos a diferentes fon-tes, incluindo orais e seu processamento para uma narrativa histórica partindo de procedi-mentos específicos do componente História.

•Discussão de papel das culturas letradas e não letradas e das artes na produção das identida-des no passado e na contemporaneidade

•Compreensão dos processos de resistência e as propostas de reorganização das sociedades em diferentes épocas.

No processo de avaliação é importante considerar o conhecimento prévio e as hipóteses dos estudantes e relacioná-los com as mudanças que ocorrem no ensi-no e na aprendizagem. O professor deve identificar a apreensão das competências gerais e específicas da área, comparando o antes, o durante e o depois. Não se orienta que a avaliação mensure simplesmente fatos ou o domínio conceitual, mas que assuma um caráter diagnóstico que possibilite o educador avaliar o seu próprio desempenho, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de como atuar no pro-cesso de desenvolvimento dos discentes.