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ANO XXIX- Nº. 358 Mês de Agosto de 2012 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS Castelo Branco TAXA PAGA Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011 Publica-se na última semana de cada mês Mensário Regionalista Fundador: DOMINGOS ALVES DIAS Director JOSÉ FAIA P. CORREIA Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84 30 Anos ao serviço do nosso Concelho Número Avulso: 0,80 Editorial Pág. 2 Pág. 4 PERDIGÃO, VISITADO POR VÂNDALOS Durante a noite desmontaram e tentaram levar as pedras do chafariz situado no largo central da aldeia. Pág. 4 Pág. 4 MELANCIAS SEM PEVIDES?!!! DIANA AMARO SOARES DÁ-NOS A RESPOSTA. JAPONESES DE FUKUSHIMA PARTICIPARAM EM CAMPO DE VERÃO NO GEOPARK NATURTEJO O Campo de Verão para crianças e jovens de Fukushima foi organizado conjuntamente pelo Município de Idanha-a- Nova e a Associação Francesa “Carrefour de L’Art de Vivre”, cuja responsável é a Japonesa Hiroko Kageyama. Este evento contou com o apoio do Geopark Naturtejo, nomeadamente do seu Serviço Educativo. Outros parceiros contribuíram para que se pudesse concretizar este primeiro Campo, tais como, a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, a CMRS (Citizen’s Radioactivity Measuring Station – Estação de medição de radioactividade dos cidadãos), a Junta de Freguesia de Louriçal do Campo, as Escolas Superior de Gestão e Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco, bem como alguns elementos da população local. Cont. Pág. 2 XVIII ENCONTRO DOS EX-COMBATENTES Últ. Pág. AOS FRATELENSES E AMIGOS DE FRATEL APELO Pág. 5 Vila Velha de Ródão - Dia 21 setembro Abertura ao público do Centro de Interpretação de Arte Rupestre do Vale do Tejo (CIARVT) EXPOSIÇÃO NO TEMPO DA IMPANTAÇÃO DA REPÚBLICA Quadros da Vida Rural - GAFOZ - Foz do Cobrão Pág. 8

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Page 1: ANO XXIX- Nº. 358 Mês de Agosto de 2012 O CONCELHO DE … · 2 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO AGOSTO DE 2012 ... FABRICO DE PÃO DE TRIGO, CENTEIO E MILHO BOLOS DE PASTELARIA,

ANO XXIX- Nº. 358 Mês de Agosto de 2012

O CONCELHO DEVILA VELHA DE RÓDÃO

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

Castelo BrancoTAXA PAGA

Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011

Publica-se na última semana de cada mês

Mensário RegionalistaFundador: DOMINGOS ALVES DIAS

DirectorJOSÉ FAIA P. CORREIA

Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84

30 Anos ao serviço do nosso Concelho

Número Avulso: 0,80

Editorial

Pág. 2 Pág. 4

PERDIGÃO,VISITADO POR VÂNDALOS

Durante a noite desmontaram e tentaram levar as pedras do chafariz situado nolargo central da aldeia. Pág. 4

Pág. 4

MELANCIAS SEM PEVIDES?!!!DIANA AMARO SOARES

DÁ-NOS A RESPOSTA.

JAPONESES DE FUKUSHIMAPARTICIPARAM EM

CAMPO DE VERÃO NOGEOPARK NATURTEJO

O Campo de Verão para crianças e jovens de Fukushima foi organizado conjuntamente pelo Município de Idanha-a- Nova e a Associação Francesa “Carrefour de L’Art de Vivre”, cuja responsável é a Japonesa Hiroko Kageyama.

Este evento contou com o apoio do Geopark Naturtejo, nomeadamente do seu Serviço Educativo. Outros parceiroscontribuíram para que se pudesse concretizar este primeiro Campo, tais como, a Direcção Regional de Agricultura e Pescas doCentro, a CMRS (Citizen’s Radioactivity Measuring Station – Estação de medição de radioactividade dos cidadãos), a Junta deFreguesia de Louriçal do Campo, as Escolas Superior de Gestão e Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco, bemcomo alguns elementos da população local. Cont. Pág. 2

XVIII ENCONTRODOS EX-COMBATENTES

Últ. Pág.

AOS FRATELENSES E AMIGOS DE FRATELAPELO

Pág. 5

Vila Velha de Ródão - Dia 21 setembro

Abertura ao público do Centro de Interpretação deArte Rupestre do Vale do Tejo (CIARVT)

EXPOSIÇÃONO TEMPO DA IMPANTAÇÃO DAREPÚBLICAQuadros da Vida Rural

- GAFOZ - Foz do CobrãoPág. 8

Page 2: ANO XXIX- Nº. 358 Mês de Agosto de 2012 O CONCELHO DE … · 2 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO AGOSTO DE 2012 ... FABRICO DE PÃO DE TRIGO, CENTEIO E MILHO BOLOS DE PASTELARIA,

AGOSTO DE 2012O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 2

Crónicas deum paraíso à beira do Tejo…

"O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO"Propriedade e editor: Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão; Nº Registo Pessoa Colectiva: 502 377003 - Registo de Imprensa: Nº108771 - Depósito Legal: Nº. 4032/84 - Director: José Faia P. Correia([email protected]) - Presidente da Direcção da Casa do Concelho: Elísio Carmona([email protected]) Composição: João Luis Gonçalves Silva ([email protected]). Impressão:Jornal Reconquista - Castelo Branco. - Colaboradores: Alexandra Fernandes, Ana Martins Camilo, AntónioFernando Martins, António Silveira Catana, Elísio Carmona, Emílio B. Pereira Costa, Fabião Baptista,Joaquim Dias Caratão, Jorge Manuel Cardoso, José Carlos Belo, José Emílio Ribeiro, Luis Ribeiro PiresCorreia, Manuel Antunes Marques, Maria Dias Belo Carepo, Mónica Santo, e O. Sotana Catarino. Sede,Redacção e Administração: Av. Almirante Reis, 256 - 1º. Esqº. - 1000-058 LISBOA - Tel.: 218 494 565N.B. - Toda a correspondência deverá ser enviada para a redacção. As opiniões expressas nos textospublicados em "O Concelho de Vila Velha de Ródão" apenas reflectem os pontos de vista dos seus autores.Assinatura anual: •Território nacional - 10 € • Estrangeiro -12,5 €. Tiragem mensal: 1 500 ex.([email protected])

Editorial

* Largo da Graça, 63-D 1170-165 LISBOA* Rua Seminário, Lt 17 1885-076 MOSCAVIDE* Tel. Gás: 219 441 205 – 219 430 152* Linha verde: 800 206 563* Fax: 219 443 506

Distribuição de GALPGÁS

ÁS Manuel Matas (Foz do Cobrão)

FABRICO DE PÃO DE TRIGO, CENTEIO E MILHOBOLOS DE PASTELARIA, BOLOS FINTOS, DE CANELA,

BROAS DE MEL, BISCOITOS E BORRACHÕES

por José Emílio [email protected]

O meu paraíso tem diversas características: desdelogo uma paisagem maravilhosa, que aliada a ummicro clima de eleição já faziam alguma diferença,

mas isto não fica por aqui, já que o rio Tejo lhe confere maisum galardão de eleição e muitos outros tem, mas por horaficamos por aqui, pois é mesmo do rio que eu quero falar.

Volta, não volta lá me aparece um dos ditos pescadoresdesportivos(?), a questionar-me sobre as qualidadespiscatórias do local. Invariavelmente, vêm à baila as seguintesperguntas: apanha-se lá bom peixe? o carro vai até ao pé daágua?

Eu, educadamente, vou respondendo consoante a carado inquiridor, mas aquilo que me apetecia era mandar o autorde tais perguntas ao tal sítio que apenas tem a faculdade denos aliviar das dores de barriga.

Fico sem saber se por “bom peixe” se referem aotamanho ou à qualidade. Conforme a cara do cliente lá vourespondendo que sim, ou até mesmo assim-assim. Vou atéinformando que agora se apanha por ali muito marisco ebom, pode ser que algum comece logo a sonhar com Lagostase Sapateiras! Não estou a enganar ninguém, o lagostim,mesmo o de água doce, é considerado marisco.

Quanto a levar o carro é que são elas!Se a cara do inquiridor me agrada, aviso-o logo: mesmo

ao pé do rio é difícil, só uma 4x4, pois o caminho é de terrabatida e muito íngreme, mas pode ficar perto.

Um dia destes, apareceu-me uma daquelas caras quenão servem para vizinhança e lá vieram as perguntassacramentais. Achei por bem deixá-lo logo vacinado contrao local. Dei as melhores referências acerca deste, disse quehá por ali bom peixe e caminho até ao pé da água e o carrovai lá bem.

O pior foi no outro dia quando me encontrou. Peixe,nem vê-lo e o carro teve de ser puxado por uma carrinha4x4. Tive de o aturar, mas sempre lhe fui explicando: o peixeanda por ali na água, haja arte para o tirar; o carro vai bem,para sair é que é difícil, sem tração às quatro rodas é quaseimpossível, mas o que ele me tinha perguntado era se o carroia e, ir, foi, sair era outra coisa…

Ficou como aviso, nunca mais me pergunta nada e ficoutambém a promessa: para ali nunca mais vai. Haja Deus!...

É por estas e por outras que às vezes dou comigo apensar: ainda bem que a Junta de Freguesia, nunca quis, ounão foi capaz de fazer o acesso ao rio e, melhor ainda, nãoter querido aproveitar a nossa oferta de doação de terrenopara esse efeito. Assim ficamos com o exclusivo do acesso,mesmo sabendo que o Tejo é de todos e não é de ninguémem particular.

** Está a chegar o tempo em que as uvas começam aamadurar e eu tenho uma qualidade de uva de mesa que émuito temporã, pelo que tenho de andar com atenção paranão me deixar ultrapassar pelos “sócios” que sempreaparecem por lá nesta altura. Por meados de Julho é alturade começar a vigiar e este ano assim fiz, convencido que acoisa ainda não estaria a ponto, até porque o ano não tinhasido de grandes pressas. Afinal, já fui atrasado! Fiqueidesolado pelo cheiro que exalava do local, e por pouco nãome cruzei ali com um javali que nem teve a paciência deesperar pela completa maturação dos frutos! O remédio foicolher o que restava, mesmo que não estivessem ainda aoponto, é que, pela certa, o bicho iria volta no outro dia paraacabar a vindima…

Fukushima é uma província do Japão localizada naregião de Tohoku, na Ilha de Honshu e cuja capital é acidade de Fukushima e que fica a 250 km a norte deTóquio. Em 11 de Março de 2011 ocorreu um sismo de8,9 pontos na escala de Richter acompanhado de umtsunami na região de Tohoku, do qual resultaram 15800mortos. Outra consequência deste desastre natural, foi aexplosão de 4 reactores da Central Nuclear de FukushimaI que causaram um acidente nuclear, o maior desde odesastre de Chernobil, em 1986. O Governo Japonêsdecretou a evacuação de todas as pessoas na área até 20km das centrais e aconselhou os que vivem entre 20 e 30km de distância a não saírem de casa, ou apenas saíremuma hora por semana. Agora que passou mais de um anoserá que o trauma psicológico dos sobreviventes de Tohokujá foi ultrapassado? A resposta é claramente negativa, jáque muitas famílias estão separadas.

As crianças, na maioria das vezes acompanhadas pelasmães, tiveram de abandonar as suas casas e foram viverpara longe do seu progenitor, por vezes para casas defamiliares noutras províncias. Outras crianças foram viverpara casas de avós e algumas para orfanatos. A provínciade Fukushima foi a mais afectada pela radioactividade, atémais do que pela devastação causada pelo tsunami. Nestecontexto surgiu a cooperação estabelecida entre oMunicípio de Idanha-a-Nova e a Associação “Carrefourde L’Art de Vivre”, cujo primeiro passo foi este Campo deVerão que visou proporcionar uma estadia em plenanatureza, num local tranquilo e seguro, com actividadesde educação ambiental, visitas de campo para conhecer opatrimónio natural e cultural da região, e as infra-estruturaseducativas e de saúde, bem como workshops e jantaresconvívio com a comunidade local.

Os participantes do Campo de Verão ficaram instaladosno antigo Centro de Formação Agrícola da Herdade doCouto da Várzea, localizada a 7 km da vila de Idanha-a-Nova, cedido pela Direcção Regional de Agricultura ePescas do Centro. O Campo de Verão decorreu de 23 deJulho a 4 de Agosto de 2012. No total participaram 22pessoas, das quais, 5 eram crianças com idadescompreendidas entre os 9 e os 11 anos (uma provenientede Paris com sua mãe e 4 oriundos de Fukushima, há umano evacuados com as mães), 3 jovens estudantes evoluntários da CMRS, com cerca de 25 anos, umafotógrafa Japonesa radicada em Itália, um tradutor Japonês(doutorando de Economia Social) que vive actualmenteem Espanha, uma Francesa que trabalha em Ecoturismoe seis Japoneses adultos membros do Staff da CRMS(Presidente, Técnicos de medições, Enfermeira, Professorae 2 empresários), alguns dos quais ainda residentes emFukushima e outros a residir actualmente em Tokyo. Paraalém destes adultos fizeram parte da equipa de apoiologístico o marido e as filhas Hiroko Kageyama (umapsicóloga e uma massagista). Três das crianças vieramacompanhadas por um dos progenitores, uma criança veioacompanhada pelos pais e outra criança amiga, cujos paisnão puderam vir.

JAPONESES DE FUKUSHIMAPARTICIPARAM EM CAMPO DE VERÃO

NO GEOPARK NATURTEJOArmindo Jacinto, Ana Paula, Verónica

Fernandes e Manuela Catana trataram da logísticae das instalações. Nas visitas de campo realizadasno concelho de Idanha-a-Nova foramacompanhados por Manuela Catana. Percorrerama Rota dos Fósseis de Penha Garcia, ondeparticiparam na oficina “Ciclo do Pão”, dinamizadano Forno Comunitário de Penha Garcia e passearamde burro no Clube Equestre “Rancho das Casinhas”.Passearam na Rota dos Barrocais de Monsanto,conheceram a Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha,vestiram a pele de contrabandistas em noite de luacheia, em Salvaterra do Extremo, visitaram o BoomFestival e o miradouro das ruínas do Castelo deIdanha-a-Nova. Visitaram ainda as instalações daEscola Superior Agrária e da Escola Superior deGestão do Instituto Politécnico de Castelo Branco,onde foram recebidos pelos toques e cantares dasAdufeiras do Rancho Etnográfico de Idanha-a-Nova. Alguns participantes deslocaram-se ainda àcidade de Coimbra e antes de partirem para os seusdestinos ainda passaram dois dias em Lisboa.

A reunião de balanço final do Campo de Verãodecorreu no dia 3 de Agosto, na Herdade do Coutoda Várzea. Armindo Jacinto, Vice-Presidente doMunicípio de Idanha-a-Nova e Presidente doGeopark Naturtejo esteve presente e afirmou adisponibilidade do Município de Idanha-a-Nova paraacolher novas iniciativas de cooperação, seja nosentido de acolher crianças e suas mães, jovens paraestudar (15 aos 25 anos) nas Escolas do InstitutoPolitécnico de Castelo Branco e na EPRIN, famíliascompletas que se dediquem à agricultura biológica,entre outras actividades. Neste momento, umempresário de agricultura natural, Brasileiro deorigem Japonesa, Paulo Oyama, instaladoactualmente em Paris, já assinou contrato dearrendamento de 65 hectares na Herdade do Coutoda Várzea para aí expandir a sua produção. Ficou aideia de se poder vir a realizar novo campo de verãocom crianças de Fukushima, em 2013, caso hajanovos interessados. O ambiente geral era decontentamento, já que todos puderam desfrutar decerca de 15 dias, em pleno contacto com a naturezae usufruir de alimentos, ar, solo e água saudáveis.As crianças brincaram na rua livremente, sempreocupações com a radioactividade, algo que já nãofaziam há muito tempo.

O campo de verão encerrou por terras de Idanhacom uma sardinhada e noite de fados de Coimbra,ambas bem vincadas na cultura portuguesa. Asemente foi lançada, vamos aguardar pelos novosdesenvolvimentos desta cooperação Luso-Japonesa.

Maria Manuela Catana

1. O nosso colaborador eamigo José Eduardo vinhapreparando, com grandeentusiasmo, uma extensareportagem sobre asFestas do Fratel,incluindo váriasfotografias e algumasideias, quando se sentiumal e teve de recorrer àurgência hospitalar, tendoficado bastantecombalido eimpossibilitado decompletar o que prometiaser um interessanteartigo.Assim, este número ficoumais pobre, mas o que maislamentamos foi a doençasúbita deste nosso amigoao qual desejamos rápidasmelhoras.

2. O mês de Agosto foi omês das festas no nossoconcelho, as quaisatraíram imensa gente,nomeadamente os seusnaturais que labutam fora,assim como osdescendentes destes,enchendo as nossasaldeias com o buliço dagente nova, onde ajuventude escasseia du-rante o resto do ano. Foibom!

3. A atuação, no Fratel, doRancho Folclórico deRódão, para além dabeleza do espetáculo,mostrou como é possível,e até interessante, juntaras pessoas de váriaspovoações com umobjetivo comum,contribuindo para oengrandecimento doConcelho através daCOOPERAÇÃO.

4. Os ex-Combatentes doConcelho vão juntar-semais uma vez paraconfraternizar ehomenagear os nossosconterrâneos que nãoregressaram da guerra.

5. Muito curiosa a notícia daestadia de um grupo dejaponeses em Campo deVerão no GeoparkNaturtejo, no qual o nossoConcelho está integrado:Quem sabe se, no futuro,não veremos as Portas deRódão e outrosgeomonumentos incluídos,em próximas edições. Parajá, é bom saber destesprojetos de cooperação ede solidariedade em queo Geopark vai estandoenvolvido.

Cont. 1ª Pág.

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AGOSTO DE 2012 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 3

Fabião Baptista

INFORMAÇÃO

No site da Casa do Concelho, http://ccvvrodao.no.sapo.pt poderá ler a versãoelectrónica do jornal, assim como ver umpouco da história da Casa do Concelho, doJornal O Concelho de Vila Velha de Ródão, eainda do seu fundador Domingos Alves Dias.

AO QUE CHEGÁMOS …

Antes de mais, desejo endereçar uma calorosa saudação, aoDr. Miguel Relvas, felicitando-o pela forma tão expedita,hábil, eficiente e proficiente, diligente e conspícua, como

soube aproveitar as “Novas Oportunidades do Ensino Superior” para,com denodo e perseverança licenciar-se na Universidade Lusófona,embora tivesse apenas, uma cadeira do primeiro ano do curso dedireito, feita com a brilhante classificação de dez valores, naUniversidade Livre de Lisboa.

Com esta rocambolesca, florescente e inesperada licenciatura, aqual tem sido privilegiado suporte para o fértil anedotário português,Passos Coelho viu aumentar inopinadamente, a grave decisão quetem para tomar a breve prazo: fazer sair no seu Executivo, apenasalguns incómodos ministros, ou então proceder a uma remodelaçãogovernamental.

Há poucos dias, Passos Coelho teve uma redentora ajudinha doTribunal Constitucional, ao confirmar que era ilegal e inconstitucional,o verdadeiro esbulho que se estava fazendo aos funcionários públicos,Corpos Administrativos e pensionistas, privando os seus quadros dossubsídios de Férias e de Natal, o que vai contrariar frontalmente, oque se encontra preceituado na alínea d) do Artº. 129º. do Código deTrabalho, aprovado pela Lei nº. 7/ 2009, de 12 de Fevereiro, o qualdetermina que “é proibido ao empregador diminuir a retribuiçãosalarial dos trabalhadores”.

Desde há muito que nos círculos dos mentíderos políticos, seconfidencia que Álvaro dos Santos Pereira, ministro da Economia edo Emprego, é um alvo ministerial a abater a breve prazo.

Posteriormente, passaram a surgir boatos que o ministro dasFinanças e do Estado, Vítor Gaspar, era também um membro doGoverno que tinha perdido o seu “estado de graça”.

Agora, junta-se, a estes dois, o ministro Adjunto e dos AssuntosParlamentares, Miguel Relvas…

Vítor Gaspar, com as medidas austeras que tomou, conjeturandouma subida de receitas, falhou redondamente. Previu menos despesa,enganando-se frontalmente.

Pensou que subindo encargos fiscais e criando novos impostos,tudo se remediaria, o que foi pura ilusão. Não contou com a retençãodo consumo, com a retracção das despesas, e isto sucedeu, em largaescala. Não anteviu uma fuga aos restaurantes e uma ausência dotrânsito nas autoestradas portajadas, e isto aconteceu. Resultado, oIVA não subiu ao patamar do desejado. Milhares de estabelecimentoscomerciais e industriais, foram para a insolvência, fechando as suasportas e lançando no aflitivo pélago do desemprego, milhares depessoas.

Perante esta situação, urge que se crie, sem demora, um incentivofiscal. Que os subsídios de Férias e de Natal voltem a ser concedidos,restabelecendo, deste modo, a legalidade e o poder de compra demilhares de famílias portuguesas. Para tanto precisamos de um bomministro das Finanças, de um ministro que nos saiba arquitectar umplaneamento económico diferente, onde viceje menos pessimismo,menos austeridade económica, menos despesismo estadual e maisprojecções optimistas…

Dir-me-ão: mas, para tudo isso de onde virá o dinheiro?Parte dos fundos europeus, outra parte do apoio da TROIKA,

outra parte da contenção das despesas. Como, por exemplo, não seremsubstituídos, com tanta frequência, os carros dos membros doGoverno, o Hemiciclo Nacional passar a ser constituído apenas por180 deputados, em vez de ter os actuais 230, conforme prevê o Artº.148º. Da Lei Fundamental, haver uma drástica diminuição dassubvenções aos Partidos Políticos, deixar de se pagar aos três ex-Presidentes da República (Ramalho Eanes, Mário Soares e JorgeSampaio), como se eles estivessem no activo com todas as sinecuras,probendas, temporalidades, tais como secretária, carro, motorista,gabinete de trabalho, gasolina, seguranças. E, também, eliminar asParcerias Públicas e Privadas, dissolver as empresas municipais,suprimir as dissipadoras Fundações que não possuam recursoseconómicos para sobreviverem, extinguirem os Institutos que semantenham à custo do dinheiro do Estado, renegociarem-se osruinosos contratos de arrendamento, como o do “Campus da Justiça”,que custa ao erário público um milhão seiscentos e vinte euros,suprimir ainda o grande número de motoristas afectos a cada membrodo Executivo. Se cortarem em tudo isto, podem crer que o despesismoestadual diminui incomensuravelmente, em benefício dos portuguesese proveito das famílias que, por carência de recursos económicos,estão a ser compelidas, e cada vez mais, a terem de recorrer àsrefeições que estão a serem fornecidas pela estrutura da “RedeSolidária das Cantinas Sociais”, criada pelo programa de EmergênciaSocial, que o Executivo, em boa hora, implantou em Portugal, atravésda Segurança Social e das Santas Casas de Misericórdia, onde muitosvão à sorrelfa, buscar o seu alimento…

É caso para dizer: ao que nós chegámos…

Programa de Emergência Social do Governo – Rede Solidária de Cantinas Sociais

A SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DECASTELO BRANCO VAI FORNECER REFEIÇÕES

ASanta Casa da Misericórdia deCastelo Branco acaba de firmar umprotocolo de colaboração com o

Centro Social de Segurança Social dodistrito de Castelo Branco, com vista aintegrar o Programa de Emergência Socialdo Governo – Rede Solidária de CantinasSociais, no sentido desta instituição deCastelo Branco, passar a fornecer, atravésda sua estrutura de benemerência, até 65refeições diárias, a pessoas que seencontrem carenciadas por falta de recursoseconómicos, por estarem desempregadas oupor terem momentâneas dificuldadesvivenciais, tais como terem filhos a estudar.

Este apoio social vai ser prestado deforma discreta e anónima, sem qualquerpublicidade, sem alardes, e guardando-seo maior sigilo.

Neste sentido, as famílias que tenhamnecessidades alimentares ou então seencontrem em aflitiva situação devulnerabilidade social, podem recorrer àSanta Casa da Misericórdia de CasteloBranco, onde lhes serão fornecidasrefeições que levarão para os seus

domicílios.Os utilizadores destas cantinas terão

de ser pessoas com comprovadas carências;idosos sem família e com baixosrendimentos; famílias expostas ao flagelodo desemprego; deficientes; pessoas comdificuldade de ingresso no mercado laboral;famílias que embora tenham já apoiosocial, este não lhes conceda ajuda noâmbito alimentar; situações de desempregomúltiplo, tendo despesas fixas inadiáveis;filhos a seu cargo e encargos habitacionaisfixos; auferindo de baixos salários.

Também podem concorrer a estebenefício, famílias ou indivíduospossuidores de doenças crónicas e combaixo rendimento do agregado familiar eque tenham encargos habitacionais fixos;famílias com reformas, pensões ou outrotipo de subsídios de baixa valia; famíliasmonoparentais que aufiram de reduzidossalários e com encargos habitacionais fixose despesas inadiáveis, com filhos; situaçõesde emergência temporária, tais comovítimas da deflagração de incêndios,inundações, despejos de habitação,

doenças prolongadas, etc..Evidentemente que, se surgirem

muitos candidatos nestas condições, queultrapassem 65 pessoas, a Santa Casaprocurará dar resposta, prioritariamente,aos casos sociais, comprovativamente maisgraves.

Quem se encontrar em qualquer dascircunstâncias descritas, poderá dirigir-seà Santa Casa da Misericórdia de CasteloBranco, aí preenchendo uma “Declaraçãode Compromisso de Beneficiário” queassumirá, por sua honra e comcompromisso documental, atestando quese encontra nas condições de carênciassupracitadas.

De acordo com as condições sócio-económicas dos candidatos, estes poderãoser compelidos a comparticipar cadarefeição com um Euro.

O horário de funcionamento da“Cantina Social” da Santa Casa daMisericórdia será das 12.30 h. às 13.00 h.e das 19.15 h. às 19.45 h. de segundas-feiras a domingos.

Fabião Baptista

MELANCIAS SEM PEVIDES?!!!DIANA AMARO SOARES DÁ-NOS A RESPOSTA

Diana é uma jovem e interessantesenhora, muito comunicativa ebastante simpática. Por outro lado,

sendo loira, ninguém adivinharia estarmosem presença de uma rural desbravadora decampos, no cultivo de melancias… Aindapor cima, melancias sem pevides!

Posso dizer que a vi crescer, pois háduas gerações que a família Amaro sãomeus vizinhos e meus amigos, no Fratel.Se o avô da Diana, Joaquim Amaro, aindaestivesse entre nós, ele que percebia deagricultura e tinha um sentido de humorque não se adivinharia no seu araparentemente sorumbático, ao ouvir anovidade ripostaria qualquer coisa dogénero: “Isso é brincadeira de carnaval”.

Acontece que a nossa Diana é finalistado curso de Engenharia Agronómica daEscola Superior Agrária de Castelo Brancoe, à semelhança de outra Diana, deusaromana da Lua e da Caça, filha do todo-poderoso deus Júpiter, que transformou emcervo o caçador que a surpreendeu toda nuano banho, também ela, com a ajuda deoutros “deuses” nossos contemporâneosque são os cientistas, está, de facto, aproduzir melancias sem sementes em terrasdas Idanhas. A grande diferença é que, noque respeita aos deuses da antiguidade,bastava ter fé para se tomar como verdadeo que os sacerdotes dos templos afirmavam,

enquanto, no que à Ciência diz respeito, épreciso estudar para conhecer, eexperimentar, mostrando que as mesmasrelações causa/efeito produzem sempre omesmo resultado, conduzindo a leiscientíficas numa determinada área doconhecimento. Ora o projecto da Diana,pelo que depreendo, está inserido num

estágio de final de curso, é pioneiro eimpõe pesquisa, duas característicasimportantes em qualquer trabalhouniversitário.

Tendo lido no prestigiado semanárioGazeta do Interior, de 15 de agosto p.p., anovidade do projecto da Diana, duasquestões se me colocaram: 1ª. Como seconsegue o melancial com plantas que dãoas melancias sem sementes? 2ª.Imaginando que há uma degenerescência(= degeneração) qualquer, como éeliminada a capacidade reprodutora?

Quanto à 1ª. questão, a Dianaesclareceu que as melancieiras nascem desementes produzidas em condiçõesespeciais e, por isso mesmo, ainda bastantecaras.

Relativamente à 2ª., a nossainterlocutora, no seu rasgado e simpáticosorriso, deixou-me desarmado: “Olhe lá,o que é que acontece com o gado muar?Os machos e as mulas provêm docruzamento da raça cavalar com a asininae, como sabe, não se podem reproduzir poreles mesmos”!Estava dada a informação, mas comogostamos de saber mais, pois parece queas ditas melancias até são mais doces,propusemos à Diana que desse maisesclarecimentos aos nossos leitores, o queagradecemos desde já.

Diana, deusa romana da Lua e da Caça,filha do todo-poderoso deus Júpiter

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AGOSTO DE 2012O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO4

PERDIGÃO,VISITADO POR VÂNDALOS

Aconteceu por volta das 4 damanhã, do dia 14 do presentemês de Agosto.

No silêncio da noite, a aldeiarecebeu a visita de três indesejáveispersonagens, que nela entraram com opropósito de levas as pedras do chafarizsituado no largo do Meio Teso. O largomais central da aldeia.

Os larápios aproximaram-se dolocal com uma carrinha, desmontaramo chafariz, tirando pedra a pedra.

Só não concretizaram o seu desejoporque os vizinhos do local, ao sentiremmovimentos estranhos levantaram-se,e ao verem o que se estava a passar,telefonaram à G. N. Republicana. Estaautoridade só não os apanhou emflagrante delito porque um outrovizinho, apercebendo-se também domovimento estranho, levantou-se eabriu o estore da janela com força. Obarulho causado por este movimentofez com que os larápios fugissem a todaa pressa deixando, inclusivamente,algumas ferramentas no local.

Tal atitude revela perfeitoconhecimento do local e dos hábitos daaldeia.

Alguém disse que alguns diasantes, andou um homem por ali a tirarfotografias.

É provável que tal atitude tivessejá a finalidade do roubo.

Infelizmente estão a acontecer, comfrequência, casos de vandalismo portodo o país. As autoridades e aspopulações têm que estar cada vez maisatentas ao que se passa à sua volta.

Normalmente quando aspopulações são visitadas durante o dia,e isso acontece quando algum localprecisa ser mais bem observado, ou aspessoas contactadas para algumnegócio ilícito, os ladroes aparecemcomo lobos vestidos de cordeiros. Atépodem aparecer engravatados. Só quemuitas vezes as aparências iludem.

Cada vez mais portanto é precisoas pessoas estarem atentas.

As autoridades chegaram ao localpouco tempo depois da chamada e aautarquia, na pessoa da Sr.ª Presidente,que esteve no local poucas horas depoistomou conhecimento do ocorrido.

A população desta aldeia deseja,ardentemente, que os larápios sejamencontrados, e que os serviços daCâmara reponham, com a brevidadepossível, pedra sobre pedra, de modo adeixar o chafariz com o aspecto quetinha anteriormente, dado que estavaao gosto da população.

Luís P. R. Correia

PERDIGÃO LOUVOU O SEU PADROEIRO S. JOÃO BATISTA

A todos, conterrâneos e amigos,que por algum motivo nãopuderam estar presentes, eu

quero dizer que foi pena, porqueperderam uma das melhoresoportunidades para se divertirem e paraesquecerem os momentos difíceis em quevivemos.

Os dois dias de festa foram, de facto,de animado convívio, de ambienteagradável, de alegria e boa disposição.Qualquer dos dias trouxe muita gente ànossa aldeia. Uns, filhos da terra que jácá não vinham há muito tempo; outrosque vieram de vários recantos do país.

A maior enchente foi no primeiro dia,sábado, atraídos pela fama do conjunto,2ª geração. Estiveram, na verdade, váriascentenas de pessoas a dar-nos a alegriada sua presença.

No segundo dia, domingo, embora ànoite não houvesse tanta gente, nãodeixou de haver grande participação. Oconjunto Opção 4, contribuiu para umaboa aderência de presenças. Temos quecompreender que o facto de muitaspessoas trabalharem na segunda-feira, fezcom que saíssem na parte da tarde nãocomparecendo já no arraial da noite.

Na parte da tarde de domingo, osmomentos mais importantes para oscristãos foram a celebração da Eucaristia

e a procissão. Em qualquer destes atosde manifestação de fé esteve presentegrande número de pessoas. Número depessoas como já não participavam háalguns anos.

Perdigão está pois de parabéns porsentir vida nas suas ruas, e o Grupo deAmigos está satisfeito por saber queproporcionou a quem se dignou visitar-nos, momentos de alegria e bem estar.

Estes eventos não se podemconcretizar sem haver a colaboração deboas vontades, tanto na ajuda pessoalcomo na material. Neste último caso nemsempre as coisas se tornam favoráveis.O peditório, talvez derivado ao custo devida, ficou mais reduzido, até o subsídioda Câmara Municipal ficou pela metadedos anos anteriores.

De qualquer modo os organizadoresda festa estão gratos à Câmara, Junta deFreguesia e a todos quantos ajudaram aconcretizar o evento.

Tudo será feito para, de futuro,proporcionar mais momentos de alegria.

A todos os que quiseram estar emnossa companhia e nos ajudaram, onosso Bem Haja.

Pelo Grupo de Amigos,Luis P. R. Correia

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AGOSTO DE 2012 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 5

O Concelho de Vila Velha de Ródão- Notícias da Câmara Municipal - Drª. Ana Martins Camilo

Biblioteca Municipal José Baptista Martins

Dias 7 a 13 setembro10H00 - 12H00 I Construção do Mural Zoológico do projetoBi-Charada, dinamizado pelos artistas plásticos Ana Rita Pires eMito Elias.Através da fotografia, os participantes são incentivados a olharpara o seu meio envolvente de uma nova forma.Destinatários: dos 8 aos 13 anos.Inscrição gratuita a efetuar na Biblioteca Municipal até 5 desetembro.

De 14 a 19 setembro | POESIA, UM DIADe 14 a 17 , de sexta-feira a segunda-feiraRESIDÊNCIA LITERÁRIA em Foz do Cobrão (Casa da MeiaEncosta e Casa do Cerro) com JAIME ROCHA, MARGARIDAVALE DE GATO e JOSÉ MÁRIO SILVA

ELSA LIGEIROLocal: Lagar de Varas - 15h00 / Jardim Dr. Pinto Cardoso - 15h40/ Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento - 16h15Entrada livre17h30 adversus pelos ANDANTEBiblioteca Municipal José Baptista MartinsEntrada livre19h00 Encerramento da itinerância AQUI HÁ POESIA coordenadapor ELSA LIGEIRO, com atuação do músico de guitarra clássicaFrancisco BerkemeierLocal: Centro Desportivo Recreativo e CulturalEntrada livre

De 23 setembro a 17 de outubroExposição fotográfica “Memórias da Guerra Colonial”.Org: Biblioteca Municipal José Baptista Martins em colaboraçãocom a Comissão Organizadora do VIII Encontro dos Ex-Combatentes do concelho de Vila Velha de Ródão.

Dia 2717h30 | Workshop “Gestão do orçamento familiar”, dinamizadopor Susana Albuquerque, autora do livro “Independência financeirapara mulheres”.Org: Biblioteca Municipal em colaboração com o Serviço de AçãoSocial do Município.Entrada Livre

Dia 28

EM AGENDA:

No dia 16, domingo, a residência será aberta ao público entre as15H00 e as 17H00, no Centro de Interpretação da Foz do Cobrão.

Dia 18, terça-feira10h00 - 12h30 e 14h00 -17h00 Ateliê A LEITURA EM VOZALTA pelos ANDANTELocal: Biblioteca Municipal José Baptista MartinsDestinatários: Jovens e adultos, mediante inscrição prévia gratuita

Dia 19, quarta-feiraLocal: Biblioteca Municipal José Baptista MartinsEntrada Livre9h00 Abertura da FEIRA DO LIVRO DE POESIA9h30 Abertura da EXPOSIÇÃO DE POSTAIS da autoria de ELISAARAGÃO e TEODORA BONEVA, e do MURAL ZOOLÓGICOdo PROJETO BI-CHARADA, dinamizado por ANA RITA PIRESe MITO ELIAS10h00 Início da itinerância AQUI HÁ POESIA coordenada porELSA LIGEIRO10h30 - 12h30 Ateliê É ABSOLUTAMENTE CERTO, coordenadopor NIELS FISCHER Estufa do projecto “A minha escola é umjardim”10h30 - 12h30 Itinerância AQUI HÁ POESIA coordenada porELSA LIGEIROLocal: Largo do Centro de Saúde - 10h45 / Sede do Agrupamentode Escolas - 11h30Entrada livre11h00 Apresentação de PRIVATE Z(OO)M - TEMPO DE BICHOSpor MITO ELIASLocal: Casa de Artes e Cultura do TejoDestinatários: Alunos do 1º e 2º ciclos do Agrupamento de Escolas(máximo 30 participantes)12h30 PIQUENIQUE seguido de PROJETO VOZ apresentadopelas PRODUÇÕES FICTÍCIASLocal: Cais fluvial do rio TejoDestinatários: Jovens e adultos mediante inscrição prévia15h00 - 17h00 Itinerância AQUI HÁ POESIA coordenada por

CASA DE ARTES E CULTURA DO TEJODe 7 a 29 setembroExposição de pintura “Portugal Selvagem”, de Paulo Alves

Biografia: Paulo Alves nasceu em Abrantes, em 1989.Nascido num meio rural, contatou precocemente com a Natureza, revelando, desde cedo, umaaptidão para o desenho e para a pintura, tendo como motivo principal as aves.No ano de 2001 ingressa no Atelier de Massimo Esposito, “ Il Pittore Italiano, Lda”. Atualmenteé aluno e colaborador no projecto “AmArte”.A aguarela tem uma presença marcada na sua carreira artística, embora também recorra aoacrílico e ao óleo. Nos últimos tempos tem experimentado a pintura digital, apenas para trabalhosde ilustração.Procura cada vez mais desenhar ao natural, preterindo o trabalho em estúdio. Todos os seustrabalhos têm uma base de observação in loco.

Dia 21 setembroAbertura ao público do Centro de Interpretação de Arte

Rupestre do Vale do Tejo (CIARVT)

Dia 23 setembroVIII Encontro dos ex-combatentes do concelho de Vila Velha

de Ródão

FESTAS POPULARES

1º fim-de-semana de setembro> Sarnadas de Ródão - S. Sebastião> Vilar do Boi, Peroledo e Vale da Bezerra - N. S. da Luz

7 e 8 de setembro> Alfrívida - N. S. dos Remédios

2º fim-de-semana de setembro> Juncal> Ladeira

3º sábado de setembro> Feira de São Mateus - Fratel

4º fim-de-semana de setembro >Montinho - S. João

Até 31 de outubroExposição “No tempo da Implantação da República:quadros da vida rural”.Local: Sede do GAFOZ

Hora a definir | Apresentação do livro “Quadros da vida ruralno território de Ródão, no tempo da Implantação daRepública”, da autoria da Drª Maria José Martins.Local: Escola Superior de Educação de Lisboa

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO6 AGOSTO DE 2012

DESCARGAS POLUENTES COMPROMETEM QUALIDADE DA ÁGUA DO TEJO

O Tejo é um rio internacional e, como tal, cada tentativa decontrolo e averiguação da origem da poluição torna-se umassunto diplomático.

Um dos fenómenos que acontece periodicamente é a presençade “azola”, uma alga infestante. “Este é um problema complexoque se deve à soma de vários fatores, como a falta de chuva, oaumento da temperatura e a poluição vinda de Espanha,nomeadamente dos milhares de esgotos e da poluição agrícolalançada às águas”, refere Samuel Infante da QUERCUS. O mesmoresponsável menciona ainda que “este tapete de algas afeta todos osecossistemas dos rios e a vida que neles existe. Se forem detetadascianobactérias, pode haver riscos para a saúde pública.” Assumeainda que “o rio, quando entra em Portugal, já vem muito degradado”.Questionada sobre a qualidade das águas do Tejo, Maria do CarmoSequeira, Presidente da autarquia, confirma a realização de análisesperiódicas pelo Serviço de Águas, Saneamento e Ambiente eassegura que “não são encontrados problemas significativos”.

É com estas condições a “montante” que Vila Velha do Ródãorecebe as águas do Tejo, o maior rio a atravessar Portugal. No entanto,não se pode esquecer o facto de que Vila Velha é a primeira zonaindustrial portuguesa a cruzar-se com o trajeto do rio e está aindapor apurar a influência que ela tem na degradação da qualidade daágua.

Sempre que há notícia de alterações na qualidade da água doTejo, os cidadãos ponderam a influência da indústria presente noconcelho. No entanto, nem sempre é possível comprovar aresponsabilidade destas unidades no fenómeno. A AMS-GOMACAMPS e a CELTEJO despejam efluentes no Tejo, mas asseguramque controlam o processo de clarificação da água, após utilizaçãoindustrial nas suas ETAR’S e que os efluentes líquidos sãoconstantemente monitorizados, quer internamente, quer porentidades externas às empresas. Sabemos ainda que a CENTROLIVAfaz descargas de efluentes líquidos num afluente do Tejo, o Açafal,que desagua 500m a montante do cais de Vila Velha. Contudo, nãonos foi possível obter qualquer declaração por parte da empresa, nosentido de esclarecer as condições em que as descargas são feitas.

A 31 de dezembro de 2010, o “Jornal de Nisa” noticiava umpedido de esclarecimento ao Ministério do Ambiente, da autoria doBloco de Esquerda. A razão mais direta prendia-se com uma descargano Tejo observada alguns dias antes, a 3 de dezembro, junto a VilaVelha de Ródão. Por essa ocasião, a água apareceu “castanha e comespuma espessa branca, provocando a morte de milhares de lagostinse peixes”, refere a mesma fonte. Hugo Sabino, pescador, referia,nessa altura, ter sido testemunha de outras descargas semelhantesanteriores a 3 de dezembro. António Bernardo, pescador, entrevistadopelo Gente em Ação, confirma, mas diz não se sentir afetado, porquesó pesca a montante de Vila Velha, já que “o peixe se desloca parazonas menos poluídas”. As declarações de Paulo Mourato, pescadordesportivo, vão no mesmo sentido. Confirma ter presenciado váriasdescargas no Açafal. Para este pescador, quando alguma descargaocorre, a “água cheira muito mal, fica escura e leitosa”. Segundo omesmo, a prova da perda da qualidade da água do Açafal é odecréscimo, de ano para ano, do número de peixes que aí fazemdesova. A construção de uma barragem agrícola no Açafal terátambém contribuído para este problema. Com menos caudal, apoluição concentra-se e os peixes têm maior dificuldade em subir orio.

Samuel Infante, da QUERCUS, lembra que são necessáriaslicenças para fazer descargas em meio aquático, que as empresasem questão as possuem, “mas são-lhes impostos limites que têm derespeitar”. A mesma fonte refere “não haver um controle frequente

dessas emissões” e receia que, “com os cortes orçamentais, asautoridades tenham cada vez menos capacidade para as fiscalizar”.

Relativamente ao Açafal, Júlio Carda, um habitante, afirma quefrequentemente vê o ribeiro “completamente escuro, com água preta”e que depois se nota água “ligeiramente mais clara, ou seja,ligeiramente cinzenta a entrar no preto”, o que para este cidadão ésuficiente para perceber “que houve [ali] descargas fortementepoluidoras durante a noite”. Samuel Infante admite que para alémdas situações mais visíveis, haja “mais descargas poluentes, masque não chegam a ser detetadas porque se diluem rapidamente”.

Quando se fala do Açafal as atenções viram-se para aCENTROLIVA, mas também para o lagar de azeite RODOLIVA.José Henriques, um dos responsáveis desta unidade sai em suadefesa: “se forem à foz do Açafal está negro e não vem de outrolado. Antigamente quiseram meter na cabeça de algumas pessoasque aquilo saía do lagar (RODOLIVA). Nós, este ano, nem fizemoságuas russas, não enviámos nada para as lagoas e aquilo está piordo que nunca. Portanto, provámos a toda a gente que não era dolagar. Mas há 2 ou 3 anos, por um pequeno derrame, pagámos 6000euros de multa e fizemos reparações.” A mesma fonte refere vercom alguma frequência fiscais ou elementos do SEPNA nos locaisindicados, mas o histórico de contraordenações na região passamuitas vezes por impugná-las e prosseguir com os processos emtribunal onde já têm prescrevido alguns. A confirmá-lo, um artigodo semanário SOL, na sua edição de 26 de janeiro de 2012.

A 26 de agosto de 2011, a agência LUSA dava conta de umainvestigação a cargo da GNR e do Instituto de Conservação daNatureza e Biodiversidade (ICNB) no sentido de identificar umadescarga poluente no Tejo. Nessa data a QUERCUS denunciavaque as águas do Tejo “ficaram roxas e com um forte odor a produtosquímicos” desde a manhã de quinta-feira, só regressando ànormalidade “ao fim do dia”. Segundo um técnico daquelaorganização não-governamental, algumas pessoas que estavam nocais fluvial deram conta do cheiro a “terebentina” que chegou a“incomodar e irritar as vias respiratórias”.

A mesma fonte afirmou ainda ser “visível que a poluição eradespejada pelo emissário da zona industrial”, coletor esse apenasusado pelas duas papeleiras da vila e onde teria havido uma descargaque a ETAR não foi capaz de filtrar. E concluía afirmando ser “muitoimportante que os autores da descarga sejam responsabilizados,porque esta é uma situação que não pode acontecer”. Também JúlioCarda não compreende porque se repetem estas descargas. Segundoeste cidadão, estas ocorrências “são muito estranhas porque, severificamos que os lagares tradicionais, nomeadamente aRODOLIVA, tem duas charcas onde deposita as suas águas russase, por lei, não as pode introduzir nos rios, eu fico muito espantado

Tejo coberto de azola (alga infestante que se reproduz em águas combaixa oxigenação)

como é que as autoridades autorizam que a fábrica o faça”.No entanto, Paulo Mourato aponta também outros contribuintes

para o mau estado deste afluente do Tejo. Além dos “resíduos quevêm do destroço do bagaço, que é feito na CENTROLIVA; asqueijarias estão a ‘esgotar’ a céu aberto para dentro do Açafal”.Este pescador des-portivo refere ainda que esta poluição é muitovisível no Açafal, mas que se dilui ao chegar ao Tejo. Na sua opinião,“os maiores focos de poluição do Tejo vêm de Espanha: os esgotosde Madrid, as barragens e também, algo de que as pessoas seesquecem, a Central Nuclear de Almaraz” (Cáceres), a cerca de 100Kms da fronteira com Portugal.

Como que a confirmar estas declarações, o “Público” noticiavaa 26 de fevereiro de 2010 uma “espessa espuma branca” que cobriravários quilómetros de rio a montante de Vila Velha. Na altura,pareceu apurar-se a responsabilidade da barragem de Cedillo(Espanha), enquanto o SEPNA, a unidade de ambiente da GNR,concluía “não [haver] situação que leve ao levantamento de qualquercontra-ordenação, nem [haver] crime ambiental”, referem o“Reconquista” e o “Diário Digital” (26-02-2010). O episódio pareceunão ter responsabilidade criminal, mas Samuel Infante da QUERCUSlança o alerta: “infelizmente há muitas indústrias que aproveitamdias de chuva e descargas de barragens para fazer as suas própriasdescargas, a fim de reduzir as hipóteses de serem detetadas.”

Mais recentemente, a 29 de março último, a Rádio Renascençadava conta de que a Administração da Região Hidrográfica (ARH)do Tejo tinha notificado a Câmara Municipal de Vila Velha de Ródãoe a CENTROLIVA por alegadas descargas ilegais de efluentes. Os“pequenos caudais” detetados teriam tido origem na central debiomassa da CENTROLIVA e numa fossa sética da autarquia, nazona industrial. Consultada a nota da LUSA sobre este assunto, amesma refere que os autos de notícia foram levantados a partir dequeixas por alteração da cor da água do Tejo. A ARH do Tejoassegurava à altura dos factos que havia uma “melhoria no aspetodas margens e da água” e ainda persistiam “algumas situaçõespontuais de água com coloração mais carregada, principalmente emzonas mais paradas, com alguma matéria depositada nas margens eleito”. A fiscalização declarava na altura que a situação “tenderá anormalizar-se”. A população não tem uma opinião tão favorável, jáque está habituada à repetição de eventos desta natureza.

Reportagem elaborada pelos Jovens Repórteres Para oAmbiente das turmas 9ºA e 9ºB

abril 2012

Fotos: André Pequito

“O Bico”, local de lazer e pesca desportiva onde o Açafal entra no Tejo.À esquerda da imagem, a água turva mistura-se com a água mais clara

do Tejo (à direita)

Projeto Jovens Repórteres Para o Ambiente (JRA) - trabalho premiado em abril

“Não existe peixe no Açafal, está tudo morto. Não há lá nada” (JúlioCarda, habitante de Vila Velha de Ródão)

Resíduos de tom acastanhado a entrar no dique de contenção da Ribeirado Açafal

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 7AGOSTO DE 2012

FRATEL

SARDINHADA NA ALDEIA CIMEIRAPaula Gonçalves*

Esta Sardinhada conta já com asua 3ª. edição e tem sido umconvívio memorável que vem

dignificando o “largo da Ti Amália” naAldeia Cimeira, sendo os únicoseventos que ali se realizaram desde asua inauguração.

Tudo começou em 2010, a partir deuma brincadeira entre vizinhosresidentes na Aldeia Cimeira paracomemorarem o São Pedro (padroeirodo Fratel), nos Santos Populares, sendoeles: Nelson Alexandre ( o detentor dainiciativa, que não nasceu no Fratel,mas que se integrou muito bem noespírito de fraternidade existente noFratel, residente na Aldeia Cimeiradepois de casar); Paula Gonçalves(nascida e criada na Aldeia Cimeira);Elisa Piçarra (residente na AldeiaCimeira) ; Américo Piçarra (nascido ecriado na Aldeia Cimeira); Joaquim

Martins (o “Quim das Máquinas”,residente na Aldeia Cimeira na Rua doPombal); Quintiliano Lopes (o“Quitas”, residente na Aldeia Cimeira);Tó Zé (residente na Aldeia Cimeira),Clarisse (na altura residente na AldeiaCimeira); Fernando Boleto e Bela; SrºErnesto Guerra.

Fizemos um porta a porta paraavaliar o interesse dos residentes naAldeia Cimeira, e assim se deu início àorganização de toda a logística para oEvento. Face ao sucesso da primeira,todos os residentes na Aldeia Cimeirapassaram também a colaboradores nasSardinhadas , pois não quiseram deixarde dar o seu frutífero contributo aoEvento, e, assim, vêm colaborando, querna organização, quer nos grelhadoresdas sardinhas e da carne.

A Sardinhada, na primeira vez, foium convívio somente entre os residentes

na Aldeia Cimeira, ou seja, para quemresidia da estrada para cima, masdepois, para não ferir susceptibilidades,decidiu-se alargar a quem estivesseinteressado em participar no convívio,recordando assim os tempos deantigamente, dançando ao som doacordeão. O que é um facto é que, deano para ano, tem vindo a aumentar asua afluência e, este ano, já contámos160 pessoas!

Logo no primeiro ano, ficouacertado entre todos que o evento terialugar no 1º fim de semana de Julho(sempre ao sábado).

Como no ano de 2011 houve umsaldo positivo, a comissão organizadoradecidiu investir em equipamentos paraa creche do Fratel, pois assim o CentroComunitário não teria de gastar nadacom a aquisição dos mesmos, os quaisse tornavam necessários face ao

aumento do número de crianças dainfantil. Com este evento tentou-se fazercom que a receita obtida desse parapagar as despesas efectuadas, e, destaforma, ninguém ficaria prejudicado.

O lema da Sardinhada na AldeiaCimeira é, sem dúvida, o convívio e,ainda, fazer recordar às gerações antigascomo elas conviviam outrora, já que, porfeliz coincidência, o Largo da Ti Amáliafica mesmo em frente ao antigo SalãoVilela, um espaço de baile de gratasrecordações para os mais idosos.

Esta Sardinhada é de todos quantosnela quiserem participar, claro estáinscrevendo-se previamente para se teruma noção do número de participantese, desta forma, poder ser feitaencomenda da Sardinha fresquinha (vinda directamente da Peixaria SãoCristóvão ), do nosso saboroso PãoFratelense (Padaria de Fratel), da Carne

tenrinha (vinda do Sr. Hermenegildo doVale da Mua). Já que, tudo o resto, éconfecionado e oferecido pelosresidentes na Aldeia Cimeira.

Aproveitamos esta oportunidadeque o Jornal “O Concelho de Vila Velhade Ródão” nos dá para agradecermos atodos os que fizeram com que esteEvento se concretizasse, pois nele sepodem reviver os velhos tempos deconvívio ao som do Acordeão e ondemuitos de nós podem recordar o extintoGrupo de Danças e Cantares do Fratel.

Obrigada a todos os intervenientesE para o ano há mais, noutros

moldes e com muitas surpresas. Garantea Organização!

* Nascida e residente naAldeia Cimeira

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AGOSTO DE 2012O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO8

“...para que os nossos versos, não andem por aí...dispersos”!Poetas do nosso Concelho

FRATELVENDO PROPRIEDADEcom cerca de 3 hectares junto à estação de caminhosde ferro do Fratel, com acesso directo alcatroado e

zona de Olival.

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O MUNDO COMOEU O VEJO

O mundo como eu o vejo,Seguro nas minhas mãos;É como ter frutos sãosE comê-los com desejo.

Esta vida é um lampejo,Mas vou tentar outra vez;Assim eu queira. TalvezSeja preciso ensejo.

Não sei como explicar,A vontade de implicar,Com tudo já não me entendo.

Esta garra que me prende, Porque ninguém me compreende,Se a mim própria não compreendo.

Maria da Conceição Gonçalves

CRÓNICA DOS LUSÍADAS piquininos

Manuel Antunes Marques

1Quando Cristo veio ao mundoEnvolto num amor profundoPara nos pregar a salvaçãoTeve muitos fiéis seguidoresMas também teve opositoresSegundo a doutrina de então2Nasceu depois de ser anunciadoNum certo berço improvisadoDebaixo de uma AlpenduradaTeve ali os primeiros afagosFoi visitado pelos Reis MagosQue certa estrela os guiara3Depois o Imperador RomanoQue era um grande tiranoQuisera saber dessa criançaE S. José ficou muito aflitoFugiu com ele para o EgiptoOnde ainda tinha esperança4Mas o Imperador enraivecidoPor não ter sido obedecidoNem saber qual o seu destinoEntão para com tudo acabarAs crianças mandara matarPara matar também o menino5Jesus cresceu lá pelo EgiptoComo Deus então tinha ditoVoltando a fazer a pregacãoPregou a paz e muito amorPrometeu um mundo melhorE para todos uma salvação6Mas certo dia foi denunciadoSendo depois crucificadoPor defender tanto o amorTinha nascido em BelémMas morreu em JerusalémQuis ser do mundo salvador7O seu corpo foi sepultadoEntre as pedras enterradoAo terceiro dia ressuscitouO mundo nunca tinha vistoSendo agora Jesus CristoO homem que mais amou

8Passados seiscentos anosNasceu entre os muçulmanosO Profeta chamado MaoméCriou também uma religiãoQue foi chamada do ISLÃODifundindo por ela a sua fé9As duas religiões em confrontoO Mundo chegou a um pontoDe sempre já viver em guerraQueriam seu adversário matarTodos os seus bens confiscarOcupando também a sua terra10Em certo dia seria ocupadoO local do Túmulo SagradoCom restos mortais de CristoOs mundos entram em guerraPara ter a posse daquela terraComo a história nos dá registo11Um certo espírito de cruzadaComeçou agora a ser pregadaAos Cristãos de toda a EuropaE a Cristandade se levantouToda para Jerusalém marchouPondo a tropa contra atropa12Duas, três, quatro cruzadasQue no local eram utilizadasPara libertarem JerusalémMas o Islão estava avisadoA zona já tinha conquistadoE o túmulo de Cristo também13Fez-se uma quinta CruzadaPor Frederico II comandadaDa Alemanha era o ImperadorQue em vez dos turcos atacarComeçou com eles a negociarA visita ao Túmulo do Senhor14Os muçulmanos concordaramCristãos em Jerusalém entraramReconciliando Mundos diferentesA Lei de Cristo ou a de MaoméRespeitam ambos com a sua féFazendo a paz entre estas gentes

Manuel Antunes Marques

JERUSALÉM17 DE MARÇO DE 1229

Túmulo do Senhor - Jerusalém

EXPOSIÇÃOREPAROS...

No “Pomar do Parlamento”,Maçãs podres, a descontento,Contaminam as mais sãs;Será que existem, em quantidade?Mas na triste realidade,Enchem o cesto, das coisas vãs!

Recebem vencimentos milionários,Propondo redução, aos pobres mortais;Eis, a perspetiva dos visionários,De duas patas; mas não menos animais!

Os assaltos às casas,Subiram, 330 por cento!E se fazem tábuas rasas?O desemprego em crescimento?

Doutora, Teodora, Economista:Por onde tem andado, boa senhora?Não havia quem lhe pusesse a vista!...Ei-la agora, em tempo de penhora!

Estou sendo roubadoE os ladrões não cedem!Vendam a alma ao diabo,Paguem o que me devem!

POLEIRO DEPALRADORES

Comentadores, alguns residentes,Palestrantes, Politólogos, Analistas,Pivôs, apresentadoras estridentes,Economistas, mais os fiscalistas,

Tanta fala; montes de opiniões,A toda a hora, em cada momento,Quase nos fazem perder as razõesQue lhes atribuam, o valimento.

Porque não lhes moderam o “pio”?Porquê, suportar tanta despesa?Essa gente, só causa fastio,Com tanta léria, “em cima da mesa”!

Silvério Dias

SÚPLICATudo quanto peço a Deus, com devoçãoRezando com fervor, no dia-a-diaÉ que em mim, germine sempre a alegriaE tenha paz de espírito no coração

Que em mim, nunca haja ambiçõesDe coisas fúteis, supérfluas, fantasiasQue saiba cultivar as cortesiasE praticar somente boas ações

Que o sol seja p’ra mim, doce lareiraE o possa gozar, numa cadeiraDescansado, a repousar, horas sem fim...

Que saiba vencer o mal e perdoarA todos quantos me tentem magoarE que Deus aceite o que de bom houver em mim...

Fabião Baptista

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AGOSTO DE 2012 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 9

haja

SAÚDE

Mónica Santo(Dietista)

Alexandra Fernandes(Médica de família)

…E VIVA A MULHER! - O “record” de participação feminina em Londres, e

a eleição de Madame Nawal

David Sequerra*

Tal como se esperava, com natural satisfação, os recentes Jogos Olímpicos de Londres ditaram um novo “record” departicipação feminina, rumo ao taco-a-taco percentual.

As tão badaladas referências críticas ao Barão de Coubertain, manifestamente avesso à presença competitiva de mulheresnos Jogos, tiveram resposta adequada na capital britânica.

Portugal foi um dos países que mais ajudou a bater um tal “record”, com primazia do Atletismo, de maioria absolutaem presenças femininas.

Quando estas linhas estão a ser escritas aguardamos ainda os resultados finais de tal repartição de presenças, de tãoimportante registo estatístico para a posteridade e prometemos, desde já, voltar ao assunto quando na posse de tão significativainformação.

**

Mas o registo inovador de um bastante maior número de mulheres no âmbito do Olimpismp não ficou por aí. Quandoda magnificente cerimónia da abertura dos Jogos londrinos, na noite de 27 de Julho p.p., foi notório o considerável

número de atletas femininas que transportavam bandeiras nacionais, com orgulho e graciosidade de óptimo registo, comoaconteceu com a delegação de Portugal que desfilou atrás da judoca Telma Monteiro.

Até mesmo países africanos e asiáticos, onde a emancipação da mulher continua a ser um inquietante problema,optaram por uma atleta como porta-estandarte. Foi bonito de ver e muito oportuno registar.

***

EPILEPSIA

Sabia que, em Portugal, há40 a 70 mil pessoas comepilepsia?

De facto, a epilepsia é adoença cerebral mais comum,atingindo pessoas de todas asidades, raças, camadas sociaise nacionalidades.

A epilepsia pode sercausada por várias afecçõescerebrais, como traumatismos,infeções e AVCs.

A epilepsia não écontagiosa, não é causada porforças sobrenaturais, não é umcastigo, não é perigosa para asoutras pessoas. No intervaloentre as crises, as pessoas sãoiguais às outras. E 75% dasepilepsias controlam-se commedicamentos.

No entanto, a ignorânciasobre esta doença levafrequentemente à discriminaçãode pessoas com epilepsia tantopela família como pela escola,pelos empregadores e pelaprópria comunidade. É por issoque se diz que é fácil terepilepsia. Mas viver com

epilepsia anem sem pré éfácil…

Se alguma vez presenciaralguém a ter uma criseconvulsiva - por exemplo umapessoa caída no chão,inconsciente, a fazermovimentos rítmicos dosmembros – mantenha a calma eacalme as outras pessoas.

Coloque a pessoa de lado,com a cabeça baixa, de modo aque a saliva possa escorrer parafora da boca. Ponha-lhequalquer coisa macia debaixo dacabeça ou ampare esta com asua mão, impedindo-a de baterno chão contra objetos.Desaperte-lhe a roupa à volta dopescoço e permaneça junto dapessoa até que volte a respirarcalmamente e comece a acordar.

Ofereça-se para a ajudar noregresso a casa ou para chamaralguém da família. Algumaspessoas acordam confusas egostarão de encontrar um sorrisocompreensivo, em lugar depânico e de gritos.

Note que há alguns gestos

que, tradicionalmente, se faziamàs pessoas com convulsões eque, afinal, só trazemproblemas, como: meter-lhecoisas na boca, puxar-lha alíngua, tentar acordá-la, forçá-la a levantar-se ou dar-lhe debeber. Qualquer destes gestos sópoderá prejudicar. (Nota: para maisinformações, consulte o site daLiga Portuguesa Contra aEpilepsia em www.lpce.pt)

O AÇÚCAR ESCONDIDONOS ALIMENTOS

cerca de 50 e 75 gramas. Oprimeiro refere-se a crianças eidosos e o segundo, aadolescentes. As mulheresadultas deverão consumir cercade 50 gramas, e os homens, 55gramas.

Se comer cereais dechocolate ao pequeno-almoço, e,ao longo do dia, ingerir algumasbolachas, um refrigerante, umleite achocolatado e uma fatiade gelado atinge quase 90gramas de açúcares simplesadicionados.

As designações comoaçúcar invertido, glucose,glicose, sacarose, frutose,maltose, sucrose, galactose oulactose indicam vários tipos deaçúcares simples que poderãocontribuir para o aumento dovalor calórico do alimento.

O açúcar em suas váriasformas é o grande promotor daobesidade, mas seus níveis altosno sangue podem ser associadosa muitas outras enfermidadesdegenerativas, sendo que ingerirmais glicose (açúcar) do que seprecisa, esta será armazenadasob a forma de gordura.

COOPERATIVA DOS PEQUENOS EMÉDIOS AGRICULTORES DAFREGUESIA DE FRATEL, CRL

Largo Engº Araújo Correia, Nº 24Telef. e Fax 272566378Telemóvel 968 022 123Fratel 6030 – 012 FRATELNIPC: 501287477 - Inscrição INGA Nº 9589

Nos termos Estatutários convoco a Assembleia Geral Extraordinária daCooperativa dos Pequenos e Médios Agricultores da Freguesia de Fratel,para reunir na sua Sede no Largo Engenheiro Araújo Correia em Fratel, nodia 15 de Setembro de 2012, pelas 15.00 horas com a seguinte Ordem deTrabalhos:

Ponto 1 - Informações sobre o funcionamento e a safra do Lagar do anotransacto;

Ponto 2 - Deliberações sobre o funcionamento do Lagar e a safra docorrente ano;

Ponto 3 - Outras informações.

Se à hora marcada para o início da reunião não houver número legal decooperantes para o seu funcionamento, ela funcionará uma hora depois, às16.00, com qualquer número de cooperantes presentes.

Fratel, 20 de Agosto de 2012

Assembleia Geral ExtraordináriaConvocatória

Jogos Olímpicos

A fechar esta sequência tão festiva do VIVA A MULHER, o solene registo deum facto ocorrido na véspera dos Jogos da XXX Olimpíada: em reunião

plenária, o COI decidiu indigitar para a vice-presidência uma ex-atleta de imensavalia desportiva e social, a marroquina Nawal El Montawa Kel, campeã olímpicados 400 metros barreiras em Los Angeles – 1984.

Licenciada em Educação Física, amiga pessoal do Rei de Marrocos, figura deproa nos meandros do Olimpismo, desde há uma dúzia de anos, Madame Nawal(N. 15/4/1962), a nova Vice-Presidente do COI, notabilizou-se, desde 2000, naimportante Comissão de Candidaturas par os Jogos, grangeando prestígioexcepcional.

E viva a MULHER!

*Membro da Academia OlímpicaEx-Secretário Geral da Academia Olímpica de Portugal

Nawal El Montawa Kel

“ ma lata derefrigerante pode tero equivalente a cinco

pacotes de açúcar”! Este é oresultado do estudo feito pelaDECO. Dos 110 alimentosanalisados, concluiu que osfabricantes abusam dosaçúcares e, em muitos casos,não indicam a respectivaquantidade nos rótulos. Umasituação preocupante para asaúde pública.

A OMS (OrganizaçãoMundial de Saúde) recomendaque os açúcares simplesadicionados aos alimentos nãoforneçam mais de 10% daenergia diária necessária. Estadepende, entre outros factores,da idade e da actividade físicada pessoa, mas, em geral, osvalores-limite variam entre

U

Page 10: ANO XXIX- Nº. 358 Mês de Agosto de 2012 O CONCELHO DE … · 2 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO AGOSTO DE 2012 ... FABRICO DE PÃO DE TRIGO, CENTEIO E MILHO BOLOS DE PASTELARIA,

AGOSTO DE 2012O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO10

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Zona Industrial, nº 2 - Lote 1

6030-245 Vila Velha de RódãoTelef.: 272 541 233 Fax: 272 541 234

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AGOSTO DE 2012 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 11

NECROLOGIA

FRATEL

Joaquim Baptista Alface, umfratelense que veio de longe,

faleceu.No passado dia 3 foi sepultado no

cemitério local uma figura ímpar da terraque o adoptou e que ele considerava serverdadeiramente a sua: o ALFACE.

Começando pelo seu apelido, únicona nossa terra, que denotava que não teraqui nascido! De facto, a sua terra natalera Reguengos de Monsarraz, mas cedoveio para o Fratel, ainda criança, com oseu irmão Victor, arrastados pelascontingências da vida familiar. O Victor,afilhado de uma das minhas tias, foi viverpara casa do meu avô José Pires,enquanto o Joaquim foi recebido pelosseus tios, Lucinda e João Lavrador. Foiassim que aqui frequentou a escola, porcá cresceu, trabalhou, foi músico naBanda e casou com Júlia RodriguesMartinho. Ingressou na CompanhiaCarris e o casal transferiu-se para Lisboa.Tiveram um único filho, o Artur. Porquesentia que a profissão de “trinca bilhetes”da Carris lhe limitava os horizontes,apesar da estabilidade do emprego,emigrou para a Bélgica. Continuou, noentanto, a vir ao Fratel de férias e cáconstruiu a sua casa para quandoregressasse reformado, o que aconteceu,pois já há muito que adoptara esta comosendo a sua verdadeira terra. De resto,só os mais antigos saberiam dizer que oamigo Joaquim Alface não era daqui.

De contacto fácil e amistoso, era uma

pessoa bem disposta, tendo sempre umaanedota ou uma história interessantepara animar a conversa, faculdade quemanteve até ao fim dos seus dias, comotive ocasião de testemunhar quando ovisitei no hospital e já se lhe adivinhavao fim muito próximo.

Não admira que, pelos anos oitenta,quando podia gozar descansadamente amerecida reforma, tivesse sido eleito paraPresidente de Junta de Freguesia, cargoque desempenhou sem grandes alardesmas com eficiência, durante váriosmandatos. A sua devoção pelo Fratellevá-lo-ia também à direção daCooperativa dos Pequenos e MédiosAgricultores, cargo em que, diz quemsabe, tal como na Junta de Freguesia,deixou obra de reconhecido mérito, massem alardes.

O Alface, que teria os seus defeitoscomo todos nós, deixa um lugar porpreencher no quotidiano da vida na nossaterra, porque, na verdade, ele era único.De resto, a amizade que por elenutríamos ficou demonstrada nonumeroso acompanhamento que o levouaté à sua última morada.

VILA VELHA DE RÓDÃO

Não é normal chorar por alguém que partiu numa linda viagem.Mas nós choramos.

Já há um ano que iniciaste essa viagem, que nos há-de calhar a todos,

e nós, distraidamente agarrados às questões materiais, choramos.

Eu disse questões materiais? Mas que parvoíce digo eu.

Então as sopas de peixe, o almeirão com feijão-frade, o entrecostotemperado e frito, as sopas de boda, a pescada de fricassé,

o teu carinhoso sorriso,são bens materiais? Não são.

Até deviam ser declarados património imaterial da humanidade. Aqui, recordamos com saudade aquelas histórias,

tantas vezes repetidas, que nos faziam acenar com as palmas das mãos abertas,

a contar as dezenas.Felizmente que podemos ouvir a tua voz gravada, a contar uma delas.

A mesma voz que ouvimos com o coração todos os dias, quando nos reunimos em festa,

ou estamos abatidos pelos meandros da vida.Aí, basta-nos ver o teu sorriso de paz, amplamente retratado,

para que a paz que rezavas nos inunde e conforte. É nessa Paz de Amor e Saudade que te dizemos:

Até logo!

COXERRO

residentes em Lisboa.Era avó de Tiago André Teixeira

Cardoso, casado com Cecília Cardoso ebisavó de Lara Teixeira Cardoso.

O seu funeral, que constituiu umasentida manifestação de pesar, realizou-se para o cemitério de Vila Velha deRódão.

Maria Emília Rosa Félix Cardoso

Faleceu em Vila Velha de Ródão, deonde era natural, Maria Emília Rosa FélixCardoso.

Contava 87 anos de idade e era casadacom Fernando Cardoso, aposentado daCaixa Geral de Depósitos. Era mãe deFernando Manuel Félix Cardoso, casadocom Maria Virgínia Teixeira Cardoso,

No dia 2/7/2012 faleceu FernandoDias Ribeiro, de 79 anos de idade,natural do Coxerro (Vila Velha deRodão) e residente em Sobral deMonte Agraço.

AGRADECIMENTO

Sua esposa Mariana da Silva SalesRibeiro, sua filha Dulce Maria SalesRibeiro, respectivo esposo e suas netas,vêm por este meio agradecer a todos osfamiliares e amigos que se dignaramacompanhar o corpo deste nosso entequerido até à sua última morada, bemcomo áqueles que posteriormente lhesmanifestaram o seu profundo pesar.

SARNADAS DE RÓDÃOJúlia Dias Rodrigues

Faleceu no dia 8 de Agosto de 2012, no Hospital de Castelo Branco, após prolongada doença, Júlia DiasRodrigues de 90 anos de idade.Era viúva de Alberto Farinha Roberto natural e residente em Sarnadas de Rodão .

Agradecimentos

Sua filha, genro, netos, noras e bisnetos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria seudesejo, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o corpo desta nossaente querida no cortejo fúnebre até à sua ultima morada, e bem assim a todos aqueles que pelos maisvariados meios manifestaram o seu pesar perante os seus familiares.A todos o nosso obrigado .

VÓ LICINHA

RECUPERAÇÃODE ANIMAIS SELVAGENS

Dia 15 de Setembro - 13,00 horasAna Mendes Carmona / João Gonçalves e Familiares

Inscrição: Tel.244801926; Telm.919846056; telm.922113112(até ao dia 31 de Agosto)

A empresa Incentivos Outdoor emparceria com a Quercus e com apoiodo SEPNA passou a desenvolver um

programa de recuperação de animais selvagensna região de Vila Velha de Ródão, Nisa e Proençaa Nova. Este projeto consiste na recolha deanimais acidentados ou em risco de forma aserem encaminhados para o Centro de Estudose Recuperação de Animais Selvagens da Quercusem Castelo Branco. Desde o início do projetojá foram recolhidos diversos animais,nomeadamente grifos e cegonhas pretas, quedepois de assistidos no CERAS voltam a serlibertados no local.

O objetivo desta ação consiste napreservação da vida selvagem no território doGeopak Naturtejo e é suportadofinanceiramente a 100% por esta empresa.

Para este efeito foi criada uma equipa detécnicos da empresa Incentivos Outdoor comequipamento especifico e formação dada porelementos da Quercus.

Sempre que encontre um animal selvagemou em situação de risco deve contactar a GNRlocal ou a Quercus (963957669) que uma equipaserá enviada ao local para recolher o animal.

Desta forma preservamos também o ambiente e asdiversas espécies protegidas existentes no nossoterritório.

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AGOSTO DE 2012O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 12

Foz do Cobrão

FESTA ANUAL ATINGIU OBJETIVOS

FESTAS DE VERÃO NOFRATEL

AOS FRATELENSES E AMIGOS DE FRATELAPELO

Queridos fratelenses e amigos de Fratel

Como é do conhecimento geral,a nossa banda completa 110anos em Março no próximo

ano.Foram onze décadas ao serviço da

cultura mas também a levar bem longeo bom nome da nossa terra. Pela bandapassaram muitas e muitas gerações deconterrâneos nossos, pessoas quemerecem todo o nosso respeito e queachamos devem ser perpetuados nanossa memória colectiva.

E, nesse sentido penso que nadamelhor do que tentarmos reunir o maiornúmero possível de registosfotográficos, mesmo os queaparentemente não parecem estejar nasmelhores condições. Com os meios queas novas tecnologias hoje nosproporcionam é possível proceder-se àsua recuperação.

Infelizmente que até à década de

sessenta do século passado, asmáquinas fotográficas, eram raras peloque muito poucos registos ficaramdesse tempo. Por isso apelamos a todosaqueles que tiverem em suas casasalguma fotografia daquele tempo, ofavor de as emprestarem, a titulodevolutivo, por forma a que possam serdevidamente catalogadas para ficaremexpostos em local público. Desta formapoderemos avivar as nossas memórias,e dar oportunidade às gerações maisnovas e às vindouras de conheceremquem foram aqueles que ao longosdestes mais de cem anos contribuírampara manter viva a nossa banda nascidaem Março de 1903.

Uma vez expostas as fotografias,poderíamos possibilitar a reproduçãode algumas por forma a que, aquelesque que nelas se revejam ou vejammúsicos seus familiares já

desaparecidos, possam adquirir cópiaspara os seus álbuns de família.

Da minha parte fica o compromissode que nenhuma fotografia se perderáe todas serão devolvidas aqueles quetiverem a amabilidade de no lasemprestarem, contribuindo assim parao enriquecendo do património da nossaterra e de todos nós.

Como locais de recolha tomo aliberdade de sugerir, o Centrocomunitário, a Junta de Freguesia ouaqueles que o quiserem podementregar-me a mim directamente.

Fica desde já o meu agradecimentoe a certeza que desta forma estamos acontribuir para prestar uma justahomenagem a todos aqueles que aolongo destes anos foram executantesna nossa Banda.

José EduardoFratel, 24 de Agosto de 2012

Dever cumprido.Estou certo de que não exagerei

quando no número anterior prometique, embora modestas as festas deAgosto iriam ser do agrado dosfratelenses. Fiquei contentíssimoquando verifiquei que o recinto defestas se encontrava muito bempreenchido quando do concerto daBanda e que o mesmo foi aplaudidocom grande entusiasmo por todos ospresente. Igualmente sentimos o calordos fratelenses no decorrer da arruadaque no dia seguinte percorreu todos asruas de Fratel. Também o grupofolclórico foi muito aplaudido e osgrupos musicais contratados pareceterem agradado. Da minha partegostaria de fazer um reparo especial aode sábado que me pareceu de grandequalidade.

Aproximam-se agora os festejosde Setembro que, ao contrário do queentão anunciámos se realizarão nosdias 14, 15 e 16 daquele mês. Terceirofim de semana de Setembro.

Sexta-feira - FORA da PAUTA-conjunto de Portalegre

Sábado – RanchoFolclórico de Sarnadas

conjunto musical -LF MUSIC-Domingo – Almoço de

confraternização no Centro,(aceitam-se inscrições ao preço de€5,00), Jogos tradicionais e

CONCERTO da BANDA

Durante os três dias a animaçãomusical estará a cargo da aparelhagem

O Director do jornal Cor. José FaiaCorreia, e esposa, disseram presente!

OCTÁVIO.Apelamos a todos os fratelenses eamigos de Fratel que ainda nãocontribuíram para os festejos deste ano,o favor de o fazerem, lembrando maisuma vez que todos os lucros têm comoprincipal finalidade ajudar o Lar eCentro de Dia da nossa terra, por formaa proporcionar -nos a todos uma vidafeliz na nossa terra. Desde já os nossosagradecimentos. BEM HAJAM.

A pesar da crise, a comissãoorganizadora dos festejostradicionais da aldeia, em

parceria com o GAFOZ, conseguiu passarao lado da dita cuja, atingindo os objetivostraçados, pois encheu o recinto de festas,

mormente no sábado, também devido àparticipação das gentes da vizinha SobralFernando que emprestaram ao convíviomuita alegria e solidariedade. Outro dadoque foi observado este ano foi o númerode jovens que trouxe à terra um colorido

invulgar…A comissão de festas, como vem

sendo habitual, apresentou contas no diaimediato à conclusão do evento,entregando ao GAFOZ o saldo positivode 2.518 €, menos 1.670 que há um ano.

Contribuiu para esta diferença o facto dea Câmara Municipal ter reduzido em 50%o subsídio que era de mil euros e aindapelo facto de a organização ter quesuportar os encargos do aluguer de umgerador no montante de 455€… porinsuficiência da rede elétrica instalada napovoação, ou seja do PT PostoTransformador. Como esta insuficiência éda responsabilidade da Câmara e/ou daEDP, a Comissão entende que devia serressarcida daquele montante.

A programação do convívio foicumprida integralmente. A saudação-peditório feita porta-a-porta, na Foz e noSobral Fernando, como é tradicional,rendeu 3.530€, principal fatia das receitasque somaram 6.230€. As despesasatingiram os 3.710 €, para as quaiscontribuiu em primeiro lugar a animaçãomusical com 2.810€. Curiosamente, nocapitulo das despesas regista-se a verbade 280€ cobrada pela SPA SociedadePortuguesa de Autores…

No ato de entrega dos troféus aos

vencedores dos jogos tradicionais, aComissão de Festas prestou sentidahomenagem ao Amigo Albertino falecidorecentemente e por ser quem era, estimadopor todos, da sua terra e povoaçõesvizinhas. Os presentes, de pé, aplaudiramo gesto da Comissão.

Eis os vencedores dos jogostradicionais:Jogo do Burro: Carlos Almeida e LuisSilva.Torneio de Sueca: Ernesto Ferreira e PauloSantos.Jogo da Malha: Carlos Pires e JoãoRodrigues.

Apostila – Está patente no salão deconvívio do centro de dia até 31 deOutubro uma excelente exposição – NoTempo da Implantação da República –com assinaturas de Maria José Martins eGraça Batista. Ao passar pela Foz visiteesta Mostra de grande rigor histórico ecientífico… Não se arrependerá!

OC