ano xvii - setembro/novembro 2012 associação dos … você tem fome de que?... a gente não quer...

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Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco Nossa Caixa www.afaceesp.org.br • [email protected] Ano XVII - Setembro/Novembro 2012 A gente quer saúde e felicidade A gente quer a vida como a vida quer

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Page 1: Ano XVII - Setembro/Novembro 2012 Associação dos … Você tem fome de que?... A gente não quer só comer A gente quer comer E quer fazer amor A gente não quer só comer A gente

Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco Nossa Caixa www.afaceesp.org.br • [email protected]

Ano XVII - Setembro/Novembro 2012

A gente quer saúde e felicidadeA gente quer a vida

como a vida quer

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Ao comemorar seus 31 anos de existên-cia a Afaceesp rende homenagem ao grupo de Rock Titãs. Unanimidade

em torno da banda sabemos não existir, mas é

inegável o grande sucesso alcançado pelo gru-

po em sua trajetória, que já dura três décadas.

Nossa veneração se justifica ainda mais pelo

fato de a banda sempre ser reconhecida como

Paulista. A Nossa Caixa, em quase cem anos

de história também tinha essa característica,

um banco Paulista.

O banco se foi, mas a banda de rock segue

seu rumo, e de uns tempos para cá assumindo

uma postura mais madura. A releitura do

clássico “É preciso saber viver”, de Roberto

Carlos, bem como a gravação de Epitáfio:

‘O acaso vai me proteger enquanto eu andar

distraído...’ são marcas da citada fase. Porém,

por sintetizar muito daquilo que queremos,

em nossos 31 anos, nós da Afaceesp escolhe-

mos outro hit. Desejo, necessidade, vontade:

Comida. Parabéns Titãs!!!

Bebida é água!Comida é pasto!Você tem sede de que?Você tem fome de que?...A gente não quer só comidaA gente quer comidaDiversão e arteA gente não quer só comidaA gente quer saídaPara qualquer parte...A gente não quer só comidaA gente quer bebidaDiversão, baléA gente não quer só comidaA gente quer a vidaComo a vida quer...Bebida é água!Comida é pasto!Você tem sede de que?Você tem fome de que?...A gente não quer só comerA gente quer comerE quer fazer amor

A gente não quer só comerA gente quer prazerPrá aliviar a dor...A gente não querSó dinheiroA gente quer dinheiroE felicidadeA gente não querSó dinheiroA gente quer inteiroE não pela metade...Bebida é água!Comida é pasto!Você tem sede de que?Você tem fome de que?...A gente não quer só comidaA gente quer comidaDiversão e arteA gente não quer só comidaA gente quer saídaPara qualquer parte...A gente não quer só comidaA gente quer bebidaDiversão, balé

A gente não quer só comidaA gente quer a vidaComo a vida quer...A gente não quer só comerA gente quer comerE quer fazer amorA gente não quer só comerA gente quer prazerPrá aliviar a dor...A gente não querSó dinheiroA gente quer dinheiroE felicidadeA gente não querSó dinheiroA gente quer inteiroE não pela metade...Diversão e artePara qualquer parteDiversão, baléComo a vida querDesejo, necessidade, vontadeNecessidade, desejo, eh!Necessidade, vontade, eh!Necessidade...

30 ANoS DE hiStóriA

Comida – TiTãs

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2012 Nosso Tempo 3

Editorial

Informativo Nosso Tempo - Orgão de divulgação e informação da Afaceesp Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco Nossa Caixa

Rua XV de Novembro, 200 - 2º e 13º andares • São Paulo • SP • CEP 01013-905 • Fone/fax: (11) 3521-0500Jornalista Responsável: João Roberto Cruz MTB. 24.983 Fone/fax: (11) 5012-3139 • Produção Gráfica: MWS Design (www.mws.com.br)

Informações Afaceesp: Fone/fax: (11) 3521-0500

Os últimos meses foram pródigos em datas come-morativas. Em agosto a

Afaceesp completou 31 anos de exis-tência, o que mereceu uma grande celebração, na capital, reunindo quase mil pessoas. No início de outubro a banda de rock paulista Titãs brindou 30 anos de carreira, num show espe-cial realizado no Espaço das Américas (Expo Barra Funda), mesmo palco da solenidade da Afaceesp. Coincidências?! O dia do Idoso, comemorado em 1° de outubro, completa a tríade de efemérides.

O leitor perguntará: o que uma coisa tem haver com a outra? Tudo!!! Justifico: é que a população idosa, faixa etária que mais cresce no Brasil, cada vez mais quer viver bem; em síntese, com saúde, dinheiro e felicidade. A letra do sucesso “Comida” (reproduzida na página 2 – segunda capa), sucesso dos Titãs dos anos 1980 representa bem tal desejo.

Porém, o comemorado aumento na expectativa dos brasileiros obrigará os gestores do sistema de saúde suplementar atentarem para a necessidade de focar as le-gislações acerca da sustentabilidade econômico-financeira do setor, principalmente em função das anunciadas – e comemoradas – mudanças demográficas.

Por falar em assistência à saúde, o setor tem sido merecedor de grande espaço na mídia, com a divulgação de matérias dando conta da suspen-são de comercialização de planos e da tentativa de organismos oficiais em organizar melhor tão importante prestação de serviço. Esta edição da Revista Nosso Tempo abordará principalmente os temas “emergen-tes”: saúde suplementar e política

para idosos.

Na terceira idade as despesas médicas disparam e os brasileiros devem se preparar para gastar mais com saúde. É sabido que os idosos agendam – porque necessitam – quase o dobro de consultas e sofrem três vezes mais internações do que pessoas entre 19 e 23 anos. A Afaceesp sempre alertou sobre os problemas advindos dos planos de saúde. Parece que agora governo e sociedade acordaram para a realidade problema. Antes tarde do que nunca!!! Continuamos vigilantes.

No mais, as notícias e as matérias da presente edição são essencialmente positivas. Ainda bem...

Boa caminhada para nós!

Pedro Paulo GaldinoDiretor Presidente da Afaceesp

A gente quer saúde e felicidade“A população idosa, faixa etária que mais cresce no Brasil, cada vez mais

quer viver bem; em síntese, com saúde, dinheiro e felicidade”

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Jurídico

4 Nosso Tempo 2012

Bitributação do Imposto de RendaJulgamento favorável em primeira InstânciaA ação coletiva patrocinada pela

Afaceesp em nome dos associados do Grupo C foi julgada favorável pela 26ª. Vara da Justiça Federal em São Paulo (a demanda é movida contra a União/Tesouro Nacional)

Em princípio, o julgador limitou os efeitos da decisão apenas aos associa-dos residentes na cidade de São Paulo.Os advogados do escritório Innocenti Associado, com base em jurispru-dência sobre o assunto, impetraram embargos declaratórios, pedindo a extensão aos demais associados.

A matéria trata da devolução de imposto de renda cobrado a maior no período de 01/01/1989 a 31/12/1995, relativamente às contribuições pagas ao fundo de pensão (Economus).

A ação coletiva objetiva, em pri-meiro plano, o reconhecimento do direito. Após, quando houver o trânsito em julgado, será realizada a apuração e a liquidação dos valores, ocasião em que será efetivamente apurado os beneficiários.

O caminho será um pouco longo, mas a vitória em primeira Instância já é um bom começo.

Pensionistas do Grupo A – Mandado de Segurança julgado favoravelmenteEm ação coletiva que tramita

desde 2004, foi atendido o pedido judicial formulado pela Afaceesp, em nome dos pensionistas do Grupo A, reivindicando o pagamento da pensão por morte pelo valor integral.

A decisão está  sob embargos, aguar-dando a manifestação dos julgadores.

Se mantida a decisão favorável, a apuração dos valores deverá ser feita

de maneira individualizada, uma vez que vários pensionistas obtiveram de-cisões favoráveis em ações individuais e já estão recebendo o valor integral da pensão há tempo.

Por enquanto resta aguardar o desenrolar dos acontecimentos.

Ação coletiva contra a taxa previdenciária de 11%-

outra vitória importanteRelembrando: Em ação coletiva

patrocinada pelo escritório Innocenti Advogados Associados, distribuída em 2009, os associados dos grupos A e B tiveram reconhecido o direito de continuar recebendo diretamente do Banco do Brasil/Economus, sem descontos impostos pela Secretaria da Fazenda. Essa ação foi julgada favoravelmente em primeira e segunda Instância, encontrando-se atual-mente no TST-Tribunal Superior do Trabalho para apreciação de agravos.

Além dessa ação coletiva, existe uma outra, distribuída em 2004, pa-trocinada pelo escritório do Dr. Agenor Parente, contra a investida primeira da Secretaria da Fazenda, pretendendo tomar para si a administração da folha de pagamento dos grupos A e B e impor aos participantes o tratamento típico de servidores públicos.

O trâmite dessa primeira ação coletiva foi anormal, até que em 2010, o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-02) reconheceu a Justiça do Trabalho  competente para julgar a matéria. Assim, em Primeira Instância, foi acatado plenamente o pedido da Afaceesp.  Agora, em jul-gamento de recursos feitos pelo Banco do Brasil, Economus e Secretaria da Fazenda, o Tribunal Regional do Trabalho manteve a sentença de Primeira Instância, reafirmando que

os integrantes dos grupos A e B são celetistas e não servidores públicos, portanto, não devem sofrer desconto dos 11%, nem deve a Secretaria da Fazenda intrometer-se na relação contratual estabelecida entre o in-corporado Banco Nossa Caixa e seus empregados, hoje aposentados.

Apesar do fato de os associados já  estarem amparados pela decisão na outra ação coletiva (a de 2009), é alvissareiro que também na ação de 2004 tenha sido cravado o mesmo en-tendimento pela Justiça do Trabalho.

Devolução dos descontos da taxa previdenciária de 11%

Com o objetivo de agilizar os trâmites sobre o assunto, o escritório Innocenti Advogados Associados requereu carta de sentença provisó-ria, pedindo a apuração dos valores descontados durante o período em que a Secretaria da Fazenda impôs a contribuição mensal dos 11%.

Ainda que o processo principal (ação coletiva movida pela Afaceesp) não tenha sido julgada em definitivo,  o procedimento da execução provi-sória corre em paralelo. Assim, se e quando houver o trânsito em julgado da ação principal, a execução dos va-lores atrasados tende a ser mais rápida.

Ação coletiva contra alterações no regulamento do FEAS

Até o fechamento desta edição, a situação sobre a referida ação perma-necia inalterada, aguardando a ma-nifestação judicial sobre os embargos feitos pelas partes (Banco do Brasil, Economus e Afaceesp).

Prevalece a orientação no sentido de aguardar o desenrolar dos acon-tecimentos. No momento oportuno, a Afaceesp emitirá as comunicações cabíveis.

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Jurídico

A decisão proferida no processo coletivo do FEAS

Após alguns meses de espera, a juíza da 47ª VT/SP julgou pro-cedente a Ação Coletiva proposta pela AFACEESP, patrocinada pela Innocenti Advogados Associados, para manter o plano FEAS nas condições do Regulamento Original, abstendo os associados de pagar as contribuições unilaterais impostas pelas empresas Economus e Banco do Brasil, determi-nando a devolução dos valores pagos pelos associados desde fevereiro/2010.

A interrupção do pagamento das contribuições individuais deve iniciar agora em novembro, considerando que foi concedida judicialmente uma tutela antecipada para que os réus mantenham os planos de saúde dos associados (e seus dependentes e agregados) nas mesmas condições contratuais e vantagens anteriormente adquiridas no último mês de outubro.

A decisão judicial determinou que a condenação seja solidária, devendo tanto o Economus, quanto o Banco do Brasil, responder pelos termos da ação, ou seja, pelo Plano FEAS.

Na condenação solidária, o credor pode escolher contra quem ele quer executar os termos da sentença. No caso em tela, portanto, a AFACEESP poderá optar pelo Banco do Brasil para exigir a devolução dos valores pagos.

No mais, a própria juíza, no cor-po da sentença, deixou claro que a Regulamentação Básica do Plano de Benefícios implantada pelo Economus definiu o Banco do Brasil (sucessor de direitos e obrigações assumidas pelo Banco Nossa Caixa S/A) como a patrocinadora do plano de benefícios.

A decisão é passível de recurso para o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, porém já está produzindo os efeitos em face da tutela concedida.

Crislaine Vanilza Simões MottaInnocenti Advogados Associados

InstItucIonal

6Edital, confraternizações regionais e parceria

PassatEmPo

31Palavras cruzadas & Humor

JurídIco

4/5Bitributação do Imposto de renda, processo coletivo do FEas, taxação da

Previdência, pagamento da pensão por morte pelo valor integral (Grupo a)

FElIcIdadE

8 a solenidade festiva da afaceesp

saúdE

15 assistência médica suplementar em pauta

como a vIda quEr

23 o mês do idoso e suas reflexões

2012 Nosso Tempo 5

índIcE

2010 Nosso Tempo 5

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Institucional

ParceriaGrande hotel Prata

O Grande Hotel Prata está sendo recriado em Águas da Prata. Com 96 anos de tradição passou a operar novamente com requinte e conforto em suas instalações. A região que abriga o complexo é reconhecida por belas paisagens, repleta de atrativos naturais, com águas medicinais, cachoeiras e montanhas com pla-taformas de vôo livre. Além disso, no lugar existem inúmeras fazendas onde se produzem doces, queijos, saborosas cachaças e artesanato de altíssima qualidade. São muitas as opções de entretenimento e lazer.

História – Na Revolução de 1932, trincheiras de pedra foram erguidas na região; por conta de suas carac-terísticas arquitetônicas o Hotel Prata foi transformado em forte. Na década de 1980 a estagnação econômica levou o setor de turismo brasileiro a um período de declínio; o Hotel Prata foi inserido no contexto. A partir de 2005, um grupo de empresários paulistas resolveu investir na reconstrução e reformas do hotel, mantendo suas características originais, propiciando que seus novos hóspedes possam conhecer alguns detalhes de um tempo de glamour: os “Anos Dourados”.

Os associados da Afaceesp, seus familiares e amigos estão convidados a conhecer o lugar.

Informações pelo telefone (19) 3642-2229. Confira detalhes no site www.grandehotelprata.com.br.

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Ficam convocados os associados da AFACEESP – Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco Nossa Caixa, para a Assembleia Geral Extraordinária nos termos dos artigos 21, 22, 23 e 24 do Estatuto Social, à realizar-se no dia 10 de Dezembro de 2012, na Rua XV de Novembro, nº 200, 2º andar, às 10 horas, em primeira chamada, ou às 10:30 horas em segunda e última chamada, para deliberar sobre a proposta de reforma do Estatuto Social, relativamente às competências para assinar cheques e documentos representativos de compromissos e responsabilidades de natureza Econômica-Financeira, assim como adicionar o endereço completo da Sede Social

São Paulo, 14 de Novembro de 2012.Pedro Paulo Galdino

Diretor Presidente

Confraternizações regionais de fim de ano

Os já tradicionais festejos de final de ano da Afaceesp vol-tarão a acontecer em 2012. O período das confraternizações será aberto em Sorocaba, em 29 de novembro, quinta-feira; o encerramento ficará por conta de Mogi das Cruzes/São Caetano do Sul, dia 12 de dezembro, quarta-feira. Os associados já foram avisados pela entidade da realização dos eventos, devendo confir-mar participação diretamente junto aos representantes regionais. Confira abaixo o calendário dos eventos; o levantamento foi feito no fechamento da edição da Revista Nosso Tempo, em 13 de novembro.

regionais Data Local

Araraquara 01/12/12 sábado

Clube de Campo Araraquara “Usceesp”

Bauru 08/12/12 sábado

Buffet Mama Mia Almoço com Música ao Vivo - 12h

Campinas 06/12/12 quinta-feira

Churrascaria Hereford´s Almoço - 11h30 às 15h

Marília 01/12/12 sábado

Churrascaria Kieza Almoço - 12h às 16h

Pres. Prudente 30/11/12 sexta-feira

Churrascaria Guaiba Jantar com Música ao Vivo - 20h

Ribeirão Preto 30/11/12 sexta-feira

Buffet Athenas Jantar Dançante com DJ - 20h

Santos 09/12/12 domingo

Sind. dos Banc. de Santos (Canal 3) Churrasco - 13h às 18h

SCS / Mogi das Cruzes

12/12/12 quarta-feira

Buffet de Nobili Jantar - 20h

S. José dos Campos

09/12/12 domingo

Cta - São José dos Campos Almoço com Música ao Vivo - 12h

Sorocaba 29/11/12 quinta-feira Rest. Chác. Santa Victória

Taubaté 30/11/12 sexta-feira Taubaté Country Club

6 Nosso Tempo 2012

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Participantes

Promessa de melhoria no atendimento do Economus

Em resposta à consulta feita pela Afaceesp, o di-retor superintendente do Economus informou que o Instituo está atuando para, brevemente,

implantar melhorias significativas nos processos e sis-temas que dão suporte ao atendimento, principalmente,

na área de saúde.O esclarecimento foi prestado em face de questio-

namento formulado pela Afaceesp, que tem recebido constantemente reclamações de associados quanto à qualidade do atendimento prestado pelo Economus.

Afaceesp aborda recomendação dos atuários sobre custeio das pensões por morte-Grupo C

As pensões por morte são financiadas com os recur-sos arrecadados dos já aposentados. Significa dizer que os futuros pensionistas serão bancados pelos

aposentados futuros.Como o plano de benefício encontra-se em extinção

(a população é limitada porque não são admitidos novos participantes), os atuários recomendam que o Economus avalie as possibilidade de alterar o regime financeiro atual para o regime de capitalização. A afirmação dos atuários, constante no parecer publicado juntamente com as demonstrações anuais do instituto é justificada pelo fato de o plano estar fechado e “haver possibilidade de comprometimento da formação de reservas técnicas para o custeio dos benefícios”.

Por isso, a Afaceesp formalizou correspondência à ad-ministração do Economus (diretoria e conselhos), pedindo manifestação a respeito do assunto. A abordagem da Associação foi justificada a fim de que não sejam repetidos erros passados, quando os participantes e assistidos foram chamados a pagar a conta quando o montante tornou-se insustentável, vale dizer, a conta ficou mais pesada para todos (inclusive para o patrocinador).

Acresce o fato de que os fundos de pensão, de maneira geral, terão que enfrentar brevemente outras questões espinhosas, tais como a redução da taxa da meta atuarial e adoção de tábuas de longevidade mais agravadas (decorren-tes, respectivamente, da redução da rentabilidade financeira e do aumento crescente da expectativa de vida da população.

Longevidade da população e queda de juros em debate

Na última semana de outubro a cidade de São Paulo recebeu dois eventos dedicados a debater o atual cenário das entidades fechadas de previdência

complementar. Na terça-feira, dia 23, a Associação Nacional dos Participantes dos Fundos de Pensão (Anapar) realizou encontro no Sindicato dos Bancários de São Paulo. Entre os dias 24 e 26 foi a vez da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) prota-gonizar seu evento, o 33º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, realizado no Transamérica Expo Center.

A preocupação dos gestores em relação ao novo cenário econômico, com redução das taxas de juros e o aumento na expectativa de vida da população brasileira foi tema presente durante os debates. O diretor presidente da Abrapp, José de Souza Mendonça acredita que o setor está preparado para o novo cenário de investimentos no Brasil; em relação à tábua demográfica, o dirigente defendeu a necessidade de desenvolvimento de antídotos para os efeitos da longevidade sobre as entidades de previdência complementar.

2012 Nosso Tempo 7

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Clima de alegria foi o roteiro

FELICIDADE

Festa comemorativa de 31 anos da Afaceesp acontece na capital, com a

participação de quase mil pessoas: associados, parlamentares, representantes

de empresas coligadas ao BB, dirigentes sindicais e de entidades associativas.

Tendo o cinema como temática, a solenidade teve ambientação com cartazes

anunciando grandes sucessos de bilheteria de todos os tempos, além de sósias

de artistas e personagens que marcaram época. Participantes concorreram

a prêmios em sorteios de pacotes de viagens para diferentes roteiros.

8 Nosso Tempo 2012

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FELICIDADE

A Afaceesp comemora seu 31° aniversárioInspirada na “sétima arte”, celebração ocorreu na noite de 30/08, na capital

Numa solenidade que teve como pano de fundo o cinema, a Afaceesp come-

morou seu 31° aniversário. O amplo

e confortável espaço do Expo Barra

Funda – zona oeste da capital – foi

palco do evento, ocorrido na noite 30

de agosto. Associados de diferentes

regiões do Estado, parlamentares, re-

presentantes de empresas coligadas ao

Banco do Brasil, dirigentes sindicais

e de entidades associativas acompa-

nharam a solenidade, que ainda teve

música ao vivo e um saboroso jantar.

Cartazes anunciando grandes su-

cessos de bilheteria de todos os tempos

e sósias de artistas e personagens que

marcaram época fizeram parte do

cenário; lanterninhas conduziram os

convidados ao ambiente da sétima

arte. Personalidades saudaram os par-

ticipantes. Atual Secretário de Gestão

Pública do Estado de São Paulo, Davi

Zaia lembrou a sua longa carreira no

Banco Nossa Caixa, onde se aposen-

tou, e do orgulho em pertencer aos

quadros da Afaceesp.

O deputado federal Arnaldo Faria

de Sá, embora em noite festiva fez um

lembrete à instituição que incorporou

o antigo banco paulista. “Quando

o Banco do Brasil adquiriu a Nossa

Caixa levou junto os seus funcioná-

rios, ativos e também os aposentados.

Sei dos problemas que estão ocorrendo

com os planos de saúde”, lembrou

o parlamentar. O presidente da

Afaceesp seguiu a mesma toada: “O

mar está revolto. As movimentações

em torno da assistência médica e de

possíveis mudanças nos fundos de

pensão estão trazendo inquietação

a todos”, asseverou Pedro Paulo

Galdino. O dirigente enfatizou que a

Afaceesp não redará pé na defesa dos

interesses de seus associados.

Um dos atrativos especiais da

celebração, o sorteio de três pacotes

turísticos fechou com chave de ouro

a grande noite.

Amplo espaço possibilitou ambientação e conforto Lanterninhas e atores personalizados reforçaram o tema

2012 Nosso Tempo 9

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Para garantir a participação de todos associados, a Afaceesp lançou a campanha de di-

vulgação quatro meses antes da re-alização do evento. Junto com o informativo circulou também formu-lário de adesão, com a comodidade de pagamento parcelado por débito em conta. Quanto antes realizada a adesão, mais descontos e maior prazo para pagar.

A opção de adotar o cinema como tema do 31° aniversário da entidade não ocorreu por acaso. É que desde a comemoração de seu 25° aniversá-

rio – Bodas de Prata, em 2006 – a Afaceesp percebeu a importância da celebração para os associados, passando a dedicar especial atenção para a data festiva. Em 2012 ocorreu justamente a sétima solenidade realizada desde o Jubileu de Prata, motivando a adoção do cinema – conhe-cido como a “sétima arte” – como pano de fundo.

A temática possibilitou um passeio no tempo, com a caracterização de atores lembrando astros da telona: Elvis Presley, Charles Chaplim, John Travolta e Marilyn Monroe. A personalização de Cleópatra e Jack Sparrow – interpretação de Johnny Depp no filme Piratas do Caribe – ajudaram a compor o cenário hollywoodiano reinante. Sucessos que fizeram parte das trilhas sonoras de vários campeões de bilheteria foram executados ao vivo pela banda que comandou a parte musical do evento.

FELICIDADE

Sétima arte, a escolha

Para garantir isonomia, campanha de adesão foi lançada com antecedência

Só não foi quem não quis, ou não pôde...

Como forma de incentivo, a enti-dade promoveu o sorteio de uma via-gem internacional aos que adquiriram os convites antes de junho. A associada Anilda Ribeiro Ramos Pereira foi a ganhadora do pacote turístico, via-jando, com um acompanhante, para Santiago do Chile. Ela realizou várias fotos do passeio e as imagens foram exibidas, via telão, durante a realização da solenidade festiva.

10 Nosso Tempo 2012

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FELICIDADE

Sucesso de bilheteria: quase mil pessoas participaram da solenidade

Centenas de mesas acolheram

confortavelmente a todos: Jantar à La Babette.

Atriz caracterizada posa diante de pôster que anuncia o filme

“Cleópatra” – Criador & Criatura

Ismênia Lúcia Bernardes Eichenberger ganhou viagem para Porto Seguro; Maria Helena Tosani para Porto de Galinhas, enquanto Stela Alves da Silva foi contemplada com pacote para Maceió. Os dirigentes da Afaceesp realizaram o sorteio dos nomes vencedores.

2012 Nosso Tempo 11

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FELICIDADE

O presidente discursa. Galdino lembrou que a Afaceesp não arredará pé na defesa de seus associados.

Secretário de Gestão Pública do Estado, Davi Zaia mostrou satisfação em

pertencer aos quadros da Afaceesp.

O deputado Arnaldo Faria de Sá alertou que quando o BB comprou a Nossa Caixa levou junto seus aposentados.

Valdemar Venâncio, coordenador do Fórum das Estatais: saudação institucional em nome das congêneres.

Pela Cooperforte, José Valdir Ribeiro dos Reis lembrou da integração entre representados de instituições federais.

Levi Gomes de Oliveira, presidente da Associação dos Gerentes .

12 Nosso Tempo 2012

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FELICIDADE

No site da Afaceesp a cobertura fotográfica completa da solenidade, com download de imagens.

2012 Nosso Tempo 13

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FELICIDADE

Com Portal do Governo do Estado

Está em cartaz no MIS (Museu da Imagem e do Som) a mostra “Arte e Cinema pelos Pôsteres”.

A exposição traz releituras de 60 pôs-teres de filmes famosos do cinema, re-produzidos por 20 artistas em técnicas variadas, que vão desde ilustrações a fotografia.

A mostra tem curadoria de André Sturm e Alessandra Dorgan. Eles fize-ram uma rica pesquisa iconográfica de mais de 200 materiais e destes, apenas 60 trabalhos foram selecionados, caso dos consagrados “Vertigo”, “Tudo sobre minha mãe”, “Sete Samurais” e “Jules e Jim”.

Durante a exposição, além das releituras serão exibidos ainda os 60 pôsteres originais. O processo de cria-ção dos artistas para a confecção dos cartazes foi registrado e será exibido em um vídeo na exposição.

SERVIÇOArte e Cinema pelos PôsteresAté 13 de janeiro de 2013. Terças a

sábados, das 12h00 às 22h00; domin-gos e feriados, das 11h00 às 21h00.

Museu da Imagem e do Som - MIS - Térreo e Foyer Auditório MIS, Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo. Tel.: (11) 2117-4777

MIS apresenta mostra com releituras de pôsteres históricos do cinema

Além das releituras, também serão exibidos os 60 pôsteres originais

ArtistAs selecionAdos

Alex Senna Base V

Biel Carpenter Catarina Bessell

Dani Hasse Flávia Junqueira

Fronte Gabriel Bá

Galeria Experiência Gui Mohallem

Henry Kage Jairo Rodrigues

Máquina Marcos Argola

Nazareno Rodrigues Quadradão

Renan Benvenuti Renata de Bonis Roger Bassetto Thiago Lacaz

14 Nosso Tempo 2012

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Na UTI

ASSiStÊNCiA MÉDiCA

SUPLEMENtAr NECESSitA

oXiGÊNio

No início de outubro a Agência Nacional de

Saúde Suplementar (ANS) decretou a sus-

pensão da comercialização de 301 planos de

saúde, de 38 operadoras, em todo território nacional. A

punição, recorrente, ocorreu devido ao não cumprimento

de regulamento da própria agência, que determina prazos

máximos para a marcação de consultas, exames e cirurgias.

A medida adotada pela ANS ecoou e parlamentares

de diferentes esferas, além de Casas de Lei, também re-

solveram participar e promover debates que possibilitem

encontrar formas de se regular o setor. Trabalho divulgado

pelo Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS)

revela o crescimento da participação de “muito idosos” nos

planos de saúde: preocupações a vista!

A ANS iniciou a pesquisa de satisfação dos beneficiá-

rios, que vai revelar de forma ampla e abrangente o nível

de satisfação dos usuários de planos de saúde no Brasil. A

previsão é que o resultado da pesquisa seja divulgado no

segundo trimestre de 2013. Se tomarmos como base as

queixas postadas por participantes dos planos de saúde do

antigo Banco Nossa Caixa em site especializado, a avaliação

poderá não ser das melhores.

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Saúde

ANS suspende venda de 301 planos de saúdeCom Agência Brasil

Desde o início de outubro, 301 planos de saúde admi-nistrados por 38 operadoras

estão proibidos de serem comercia-lizados em todo o Brasil. De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a venda dos planos ficará suspensa até que as em-presas se adequem à Resolução 259 (ver quadro abaixo), que determina prazos máximos para a marcação de consultas, exames e cirurgias.

Levantamento do órgão indica que, entre julho e setembro deste ano, foram registradas mais de 10 mil reclamações por parte de usuários de planos de saúde referentes ao não cum-primento dos prazos estabelecidos.

Das 1.006 operadoras médico--hospitalares existentes no país, 241 receberam pelo menos uma queixa. Destas, 38 se encaixam na maior faixa

de reprovação (nota 4), com indicador de reclamação 75% acima da média estipulada pela ANS.

ATENDIMENTO – O diretor--presidente da ANS, Maurício Ceschin, lembrou que o beneficiário dos planos suspensos não terá o atendimento pre-judicado. A estratégia da ANS, segundo ele, consiste em impedir as operadoras de vender os planos para novos segura-dos. “Os beneficiários que estão nesses planos continuam com atendimento sem nenhuma alteração, com seus direitos preservados”, reforçou.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrou que o período de sus-pensão imposto pela ANS permite que a operadora se organize e passe a garantir os prazos estabelecidos aos beneficiários. Para ele, trata-se de uma medida de proteção ao cidadão e uma estratégia pedagógica em relação às operadoras.

“Pela primeira vez, se mexe nas regras de inclusão de novos planos, se mexe no bolso, na lucratividade”, disse. “A grande intenção do minis-tério em apoiar essa medida é criar um cultura e um ciclo permanente que garantirá o cumprimento de prazo a usuários de planos de saúde”, completou.

De acordo com a legislação da ANS, as operadoras de planos de saúde que não cumprem os prazos máximos previstos estão sujeitas a multas de R$ 80 mil e de R$ 100 mil em casos de urgência e emergência.

Em caso de reincidência de des-cumprimento, as empresas podem sofrer medidas administrativas, como a suspensão da comercialização de parte ou da totalidade dos planos, e ter decretado o regime especial de direção técnica, que prevê a possibilidade de afastamento dos dirigentes.

Resolução normativa 259 da ANSPrazos máximos para procedimentos, consultas, exames e cirurgias

Serviço Prazo máximo (dias úteis)

Consulta básica (pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia) 7Consulta nas demais especialidades médicas 14Consulta/sessão com fonoaudiólogo 10Consulta/sessão com nutricionista 10Consulta/sessão com psicólogo 10Consulta/sessão com terapeuta ocupacional 10Consulta/sessão com fisioterapeuta 10Consulta e procedimentos realizados em consultório/clínica com cirurgião-dentista 7Serviços de diagnóstico por laboratório de análises clínicas em regime ambulatorial 3Demais serviços de diagnóstico e terapia em regime ambulatorial 10Procedimentos de alta complexidade* 21Atendimento em regime de hospital-dia 10Atendimento em regime de internação eletiva 21Urgência e emergência ImediatoConsulta de retorno A critério do profissional

* Os procedimentos de alta complexidade são definidos no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS

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Saúde

Com agências

A crescente onda de de-núncias envolvendo os planos de saúde fez

com que parlamentares de di-ferentes esferas se pronuncias-sem sobre o tema. Nada mal, afinal são eles os representan-tes da população. O senador Paulo Paim (PT-RS) é crítico do padrão de atendimento a que são submetidos os usu-ários dos planos. Ele lembra que, de 2001 a 2012, a varia-ção acumulada do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 115,26%, en-quanto o reajuste dos planos de saúde foi de 160,92%. A discrepância, ressalta o sena-dor, causa prejuízos para os trabalhadores e aposentados, que não têm reajustes salariais na mesma proporção.

Com base em levantamentos do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Paim também aponta o grande número de reclama-ções dos usuários, seja por negativa de cobertura, reajuste abusivo de men-salidades ou descredenciamento de médicos e hospitais sem informação prévia. Só no primeiro semestre deste ano, segundo o senador, foram regis-tradas quase 8 mil reclamações contra operadoras de planos de saúde.

PUNIÇÃO – Falando da suspensão da comercialização de planos determinada pela ANS, o presidente da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, deputado Mandetta (DEM-MS), disse que a punição,

anunciada no início de outubro, não vai resolver os problemas do setor. Para o parlamentar, é necessária uma revisão urgente do marco regulatório dos planos de saúde.

“A ANS está fazendo esse tipo de bloqueio, mas, se continuar desse jeito, vamos ter um grande colapso do sistema de saúde suplementar porque os reajustes não cobrem os custos, não há uma política de inclusão de pessoas de terceira idade. Esses planos todos, se você olhar a carteira, é uma carteira envelhecida. O envelhecimento da população chega primeiro nos planos de saúde.”

O deputado afirmou que, se não houver uma revisão do marco regula-tório do setor, as operadoras de saúde vão ser sucessivamente impedidas de funcionar. “Esse setor trabalha apenas

com portarias e resoluções normativas da ANS. Isso não tem surtido o efeito desejado.”

Segundo o parlamentar, a legislação precisa fortalecer os planos de saúde, principalmen-te nos pequenos municípios. “Temos que pensar no plano de saúde de São Paulo, mas também no plano de saúde do Acre, de Rondônia, do Amapá, do Mato Grosso do Sul”, disse o deputado. “Quanto mais gente tiver saúde suplementar, menor a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS).”

RECLAMAÇÕES – O de-putado Mandetta presidiu, no ano passado, uma subcomissão da Comissão de Seguridade Social encarregada de estudar

o sistema de saúde suplementar. Após realizar mais de 20 reuniões com diversos segmentos envolvidos no setor, a subcomissão coletou 574 sugestões.

A principal delas, segundo o deputado, é a criação de um conse-lho deliberativo dentro da Agência Nacional de Saúde Suplementar para solucionar problemas relacionados aos planos de saúde. Esse conselho teria representantes das operadoras, dos trabalhadores e de consumidores do segmento.

“É um setor que concentra um número recorde de reclamações nos Procons. Número recorde de reclamações por parte dos médicos, por parte das operadoras e por parte dos usuários, dos consumidores dos planos de saúde.”

Parlamentares entram na discussão

Para o deputado Mandetta a punição não resolverá os problemas do setor

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Saúde

*Da assessoria do deputado Marcos Martins

Além de estampar as manche-tes dos jornais nos últimas semanas, os planos de saúde

ocuparam a pauta da Assembleia Legislativa paulista na terça-feira, 09/10. Após a decisão da ANS de suspender, no dia 2 de outubro, por três meses, a venda de 301 planos de saúde, administrados por 38 operado-ras, o Instituto do Legislativo Paulista (ILP), a Associação de Consumidores Proteste e o Instituto Ágora promo-veram o seminário “Planos de Saúde: Acesso, Qualidade e Informação. Crise na Assistência?”, para discutir a qualidade e os serviços prestados pelas companhias de saúde complementar.

O evento, dividido em dois painéis, foi aberto pelo deputado Marcos Martins (PT), presidente da Comissão de Saúde, pela coordenadora ins-titucional do Proteste, Maria Inês Dolci, pela presidente do Instituto Ágora, Regina Parizi, e por Patrícia Rosset, representando Maurílio Maldonado, presidente do ILP. Segundo a ANS, o número de quei-xas sobre planos de saúde recebidas pela entidade triplicou desde janeiro passado. Entre 19 de julho e 18 de se-tembro, houve 10.144 reclamações de usuários. Dados da Fundação Procon/SP revelam que, no primeiro semestre de 2012, apenas dez operadoras foram responsáveis por mais de 1.400 recla-mações no órgão paulista.

Martins destacou a relevância do debate. “A função da comissão é prioritariamente acompanhar a saúde pública estadual, mas ela está atenta às questões que afetam a

Pesquisa avalia satisfação dos beneficiários A Agência Nacional de Saúde Suplementa (ANS) obrigou as operadoras de

saúde a realizar pesquisa de satisfação junto aos seus usuários. Por isso o Economus deverá consultar todos os beneficiários de planos de saúde operados pelo Instituto. É oportunidade para que os usuários emitam suas opiniões, principalmente nos quesitos de qualidade de atendimento e sobre os problemas de credenciamento, motivos de queixas recorrentes.

O levantamento é fundamental para que a ANS possa acompanhar de perto a qualidade do setor de saúde suplementar no país. Além do monitoramento de vários indicadores, dentre eles o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) e o Índice de Reclamações recebidas dos beneficiários, a ANS também quer ouvir os usuários dos planos de saúde quanto ao que deve ser modificado em prol da qualidade do atendimento.

A previsão é que o resultado da pesquisa, com os dados de todas as operadoras pesquisadas seja divulgado no segundo trimestre de 2013.

Deputado Marcos Martins: “Queremos o SUS funcionando a contento”

LEGISLATIVO

Qualidade dos planos de saúde é debatida na AlespAlém do Legislativo paulista, Senado também analisou o tema

vida do morador de nosso Estado e às dificuldades com os usuários da saúde complementar”, afirmou. Para o deputado, existe nessa equação uma variável que atinge a saúde públi-ca: diante da recusa ou da dificuldade de atendimento privado, o associado

usa a rede pública sem que haja o ressarcimento do procedimento pelo plano de saúde. “O que queremos é o SUS funcionando a contento e que aquele que procura a saúde comple-mentar o faça por conveniência e não por incapacidade do atendimento público, e que quando isto ocorrer o serviço seja prestado com respeito, agilidade e eficiência”, completou.

Iniciativa semelhante à da Alesp aconteceu no Senado, onde as co-missões de Assuntos Sociais (CAS) e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) discutiram, em audiência pública conjunta, as sus-pensões decretadas pela ANS, além da situação dos planos de saúde, cobranças abusivas e problemas no atendimento. A reunião ocorreu dia 30 de outu-bro, com a participação de Maurício Ceschin, diretor-presidente da ANS.

*Com informações da Divisão de Imprensa da Alesp

18 Nosso Tempo 2012

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Saúde

No final de julho pesquisamos o Economus no site “Reclame Aqui” (www.reclameaqui.

com.br), um espaço dedicado ao con-sumidor na Internet. Como o próprio nome diz, o site é especializado em publicar reclamações de usuários in-satisfeitos com a prestação de serviços em diferentes segmentos.

Entre janeiro e julho de 2012 a busca revelou um total de treze quei-xas, numa média de quase duas ocor-rências por mês. As postagens dos usuários incluíram causas variadas, como falhas no atendimento, proble-mas com rede credenciada, atraso na entrega de carteirinhas, dentre outras (ver “Boca no trombone”).

O Economus respondeu a todas

as reclamações. Em alguns casos o contato demorou até três meses para ser realizado, sendo que em outros a resposta foi mais rápida, dentro do próprio dia. Vale registrar que diante da insatisfação com o encaminhamento da solução por parte do Economus, em várias oca-siões os usuários enviaram réplica para o instituto. Em situações mais complicadas ocorreu até o registro de tréplica.

MELHORA – Diante dos problemas enfrentados pelos beneficiários a Afaceesp questionou formalmente a direção do Economus sobre o tema. O instituto reconheceu a deficiência, com promessas de melhora na pres-

tação dos serviços. Na opinião de Maria José Pecoraro, vice-presidente da Afaceesp para preservação de direitos, o fato de os participantes do Economus registrarem suas mais variadas queixas num site de recla-mações é algo positivo.

Ela pondera, porém, que se as demandas forem encaminhadas para organismos oficiais, caso da Agência Nacional de Saúde (ANS) as informações passam a compor os bancos de dados que possibilitam que a agência puna a empresa pres-tadora de maus serviços. “A melhora no atendimento pelas assistências médicas depende de uma soma de fatores, onde as reclamações são peça importante”, observa Pecoraro.

Boca no tromBonEAcompanhe trechos dos registros relacionados a recla-

mações com planos de saúde, excetuando problemas com a administração dos fundos de pensão:

Consulta médica “Preciso de uma consulta médica com um endocrino-

logista e não consigo encontrar um médico credenciado. Os profissionais indicados pelo Economus não atendem mais pelo plano. Me pediram alguns dias para localizar um credenciado, porém eu não posso aguardar estes dias, pois a consulta é de urgência...”

Reclamação postada em 24/02/12Resposta do Economus, postada em 25/04/12Fizemos contato telefônico com a beneficiária, que

informou já ter passado em consulta com o endocrinolo-gista. (...) No site do Economus, de forma prática e rápida o participante pode consultar as especialidades médicas por região (...)

Consideração final do usuário“Após três meses fizeram contato, me perguntando se

já havia encontrado um médico. Respondi que sim, mas informei que tive que me virar sozinha, uma vez que não obtive nenhum suporte do Economus.O site está desa-tualizado e muitos médicos que aparecem na lista já não estão mais credenciados. Fica difícil a gente se basear nas informações do site”.

Autorização de cirurgia “Estou manifestando meu descontentamento e desa-

pontamento com o atual plano de saúde Economus plus para dependente não preferencial. Pago mensalmente R$ 661,00 pelo plano de minha mãe e quando necessitei de uma cirurgia esbarrei em uma burocracia sem fins, com total desrespeito ao paciente(....) Estou desde o dia 07/02/2012 tentando uma cirurgia para minha mãe e até o momento não fui atendida. É solicitado pelo economus laudo médico, relatório e três orçamentos de fornecedores, todos encaminhados. O prazo de 48 horas nunca é respei-tado. As solicitações não acabam nunca, mesmo constando na guia que o procedimento é de urgência (...)”

Reclamação postada em 20/02/12

Site especializado registra queixas de usuários do Economus

2012 Nosso Tempo 19

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Saúde

Resposta do Economus, postada em 25/04/12 Em atenção à reclamação da participante informamos

que não são todos os procedimentos que necessitam de senha e autorização, somente os de alta complexidade e custo. Esses precisam passar por análise técnica de médicos auditores. Ocorre que nesse caso, o local no qual o proce-dimento cirúrgico havia sido agendado deixou de passar o relatório com as listas de materiais prevendo o custo dos recursos que seriam utilizados na cirurgia, dificultando o processo de liberação. Entretanto, o procedimento foi auto-rizado e a paciente pôde realizar a cirurgia, sem problemas.

Atraso na entrega de carteirinhas “Minha carteirinha da Unimed, plano empresarial

contratado pelo Economus venceu em 31/01/12, e até a presente data não recebi a nova. Hoje, 24/02/12, após ficar mais de 12 horas em jejum, fui impedida de realizar exames laboratoriais devido ao vencimento da carteirinha. Entrei em contato com o Economus por diversas vezes, porém não obtive êxito”.

Reclamação postada em 24/02/12Resposta do Economus, postada em 24/02/12 Primeiramente queremos pedir desculpas por qualquer

transtorno sofrido durante a tentativa de realizar procedi-mentos médicos. Informamos que a carteira foi enviada em 04/02/12 para o seu endereço cadastrado no sistema Unimed e Economus. Contudo, solicitamos uma nova via que deve ser recebida em seu endereço residencial, em até 20 dias úteis (...).

Consideração final do usuário“De que me adianta o envio de uma carteirinha após

quatro dias do vencimento da anterior? De semestre em semestre ocorre o mesmo: tenho que ligar no Economus, ficar na espera e implorar pelo envio da minha carteirinha, sendo que esse envio nada mais é do que obrigação da empresa contratada. De que me adianta, ainda, ter que esperar mais 20 dias úteis – o que dá quase um mês corrido –, para poder receber uma coisa que é um direito meu e que o Economus deveria ter entregue antes do vencimento da carteirinha anterior? (...)”

Falta de informação ao participante “Já entrei em contato diversas vezes com o Economus

para pedir que seja credenciado um médico obstetra em Jacareí, pois na cidade não tem nenhum. Não obtive qualquer informação sobre minha sugestão, mesmo tendo deixado telefone e e-mail para retorno.Também não con-

sigo ligar para eles; sempre que ligo todos os ramais estão ocupados... chego a ficar mais de meia hora no telefone, sem sucesso (...)”

Reclamação postada em 27/02/12Resposta do Economus, postada em 28/02/12Em 18/01/2012, após contato telefônico com o médico

indicado para credenciamento, encaminhamos informa-ções sobre o plano Economus. Passados alguns dias sem manifestação por parte do profissional, realizamos novo contato telefônico, e fomos informados pela secretária que o médico não possui interesse em ser credenciado ao Economus neste momento. Assim, conforme lei 9656/98 e suas resoluções normativas números 259 e 278, disponibi-lizamos os profissionais da cidade de São José dos Campos, para atendimento aos beneficiários da região de Jacareí.

Mau atendimento “Informo sobre o mau atendimento por telefone

do plano de Saúde Economus. Fiquei vários minutos ouvindo: ‘sua ligação é muito importante para nós...’, porém, nenhum atendente veio ao telefone. Além disso, informações desencontradas com relação aos procedi-mentos a serem adotados para concessão de autorizações e senhas de procedimentos cirúrgicos e hospitalares. Não se consegue falar com nenhum responsável. Imagino como fazem idosos que não tem ninguém que possa resolver seus problemas junto ao plano de saúde. É um descaso total e uma desorganização geral. (...)”

Reclamação postada em 08/03/12Resposta do Economus, postada em 25/04/12 Esclarecemos que na ocasião em que a participante

entrou em contato estávamos com problemas no sistema de telefonia, o que já foi devidamente solucionado. Quanto à localização de documentos, a triagem é realizada na área administrativa e não passa pelo setor de atendimento, contudo, a empresa estuda soluções tecnológicas para controle, visualização, distribuição e guarda de documentos enviados pelos participantes. (...)

Consideração da usuáriaNão considero o problema resolvido, uma vez que

continuo tendo problemas relacionados a atendimento e informações desencontradas. (...) Fiquei 33 dias esperando uma autorização de reembolso, solicitada por e-mail, para depois desse prazo me informarem que eu precisaria man-dar uma carta de solicitação de reembolso. Isso é melhorar o atendimento?

20 Nosso Tempo 2012

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Saúde

Estudo divulgado recentemente pelo Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS) –

órgão que representa as empresas de saúde suplementar no Brasil – revela que a participação de “muito idosos” nos planos de assistência médica tem crescido consideravelmente. O fato é constatado a partir do aumento da expectativa de vida da população bra-sileira, ocasionando que além de uma população mais idosa, esta se tornará também mais longeva (maior número de idosos muito idosos).

Segundo o IESS, as previsões demo-gráficas devem servir de alerta para os gestores tanto da saúde pública quanto da privada para atender às demandas assis-

Envelhecimento acelerado

Aumenta participação de muito idosos nos planos de saúde

Procon também é caminho para reclamação

A Fundação Procon dispõe de diversos canais de comunicação com os consumidores. O Atendimento Pessoal é feito em alguns pos-

tos do Poupatempo da cidade de São Paulo (Sé, Santo

Amaro e Itaquera), ou diretamente em sua cidade,

através dos Procons Conveniados.

Os postos de atendimento pessoal do Poupatempo

Sé, Santo Amaro e Itaquera trabalham com sis-

tema de agendamento de horário, SUJEITO A

ENCERRAMENTO DE SENHAS. Após o con-

sumidor passar por uma triagem, que avalia o seu

problema, recebe uma senha para retornar em um

horário previamente marcado.

 O Procon-SP possui também a possibilidade do

consumidor abrir sua reclamação através de Cartas/Fax.

  Além disso, é possível  tirar suas dúvidas por

Telefone ou E-mail.

tenciais futuras – seja por financiamento público ou privado. Pelo estudo (ver quadro ao lado) verificamos o aumento na participação de pessoas com idade superior a 60 anos de idade nos planos de saúde. Nota-se, também, decréscimo da parcela dos participantes com até 19 anos, de 31,8% para 25,4%, entre junho de 2000 e junho de 2012.

Na faixa etária compreendida entre 75 e 79 anos há um equilíbrio, enquanto na faixa acima de 80 anos de idade (muito idosos) ocorre um acréscimo de 5% no mesmo período. “Os dados são preocu-pantes. Sabemos que o grosso do custo de assistência médica ocorre justamente no limiar da vida”, afirma Pedro Paulo Galdino, presidente da Afaceesp.

reclamação tem início na própria operadora

Ao entrar em contato com a operadora do plano para obter uma alternativa para o atendimento solicitado nos prazos da Resolução Normativa 259 da ANS (ver

página 16), não se pode esquecer de solicitar e anotar o número de protocolo, que servirá como comprovante da solicitação feita. A operadora é obrigada a fornecer este número, mas, caso se recuse, deve anotar informações que provem a solicitação de atendimento nos prazos, tais como data e hora da ligação, número de telefone contatado e nome do atendente.

Transcorrido o prazo de atendimento, se o consumidor não obtiver acesso ao procedimento solicitado, deve entrar em contato com a ANS para denunciar a operadora, por meio de um dos canais de atendimento: Disque ANS (0800 701 9656), Central de Relacionamento no site da agência ou ainda, presencialmente, em um dos 12 Núcleos da ANS nas principais capitais brasileiras.

 “O consumidor pode também procurar os órgãos de defesa do consumidor, como Procons Municipais, Defensorias Públicas ou o Poder Judiciário”, finaliza a advogada Joana Cruz.

Fonte: Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC)

Beneficiários dos seguros de saúde, por faixa de idade, em %

Junho de 2000

Junho de 2012

2012 Nosso Tempo 21

Até 19 anos

totAL DoS SEGUrADoS

SEGUrADoS A PArtir DE 60 ANoS

31,8

10,7

31

25

20

12

12

57,4

25,4

11,1

31

22

17

13

17

63,620 a 59 anos

Acima de 60 anos

60 a 54 anos

65 a 69 anos

70 a 74 anos

75 a 79 anos

80 anos ou mais

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*Luiz Melo

As pessoas estão vivendo mais em São Paulo. É o que mostra a última pesquisa da Fundação Sistema

Estadual de Análise de Dados (Seade) /IBGE. De acordo com o órgão, no maior Estado da Federação a expectativa de vida subiu de 71,58 anos em 2000 para 75,06 em 2010, um acréscimo de 3,48 anos.

Tais inovações, contudo, tendem a ter custo elevado, especialmente quando dependem de novos aparelhos ou treina-mentos específicos, ao menos nos primei-ros anos de seu lançamento. Na tentativa de proteger o lucro de sua atividade, o que não é, em si, condenável, as seguradoras de saúde têm enfrentado esse desafio de forma inadequada, inclusive na visão dos nossos julgadores.

Muitas dessas empresas negam a cobertura para os segurados, basicamente alegando um ou todos de três argumentos: (1) que apesar de previsto o tratamento da moléstia a que se aplique o procedimento “novo”, este não consta especificamente do contrato, ou (2) que o procedimento “novo” não consta do rol de procedimentos da Agência Nacional da Saúde (ANS), ou (3) que as cláusulas do contrato devem ser restritivas em sua interpretação, pois se ampliada para um determinado contrato, oneraria todo o sistema de segurados.

Desnecessário é reter-se aos dois argu-mentos iniciais, por sua frágil coerência.

Ora, se o procedimento ou os meios de aplicá-lo são novos, como poderiam constar seja do contrato, seja da regula-mentação da ANS pré-existentes?

Ademais, injusto seria negar ao se-gurado, que contratou o tratamento de determinadas moléstias, o procedimento

que estiver disponível e for o mais indi-cado, conforme a orientação da equipe médica responsável, meramente porque não constou do contrato ou da lista da ANS, até porque nem poderia em se tratando de inovação.

Já com relação ao terceiro argumento, também não se mostra suficiente.

Impera nas relações entre os segurados e as seguradoras de saúde as normas e os princípios aplicáveis às relações de consu-mo, consubstanciadas essencialmente no Código de Defesa do Consumidor. Até mesmo a legislação específica que rege os planos e seguros privados de assistência à saúde (Lei 9656/98) é afastada no que coli-dir com as normas das relações de consumo.

Portanto, a interpretação dos contratos deverá ser feita sempre de forma mais benéfica ao consumidor segurado, e não, ao contrário, ou seja, de forma restritiva, como pretendem as seguradoras de saúde que se opõem a aplicar novos procedimen-tos disponíveis.

Nossos tribunais têm se pronunciado de forma a confirmar essa conclusão.

Não bastasse a boa-fé contratual, a função social do contrato e o direito à sobrevida com dignidade, comum a todos, para obrigar as seguradoras de saúde à cobertura dos chamados procedimentos inovadores, se o contrato prevê o trata-mento para uma determinada moléstia, esse tratamento terá que ser aquele mais adequado e disponível, conforme a orientação médica, pouco importa se pré--existente ou novo.

Unicamente a prévia, expressa e desta-cada exclusão do procedimento ou da co-bertura de determinada enfermidade, no momento da contratação do plano saúde, possui o condão de afastar a cobertura de eventual procedimento médico inovador disponibilizado, sob pena da malfadada conduta abusiva da seguradora ser reitera-damente afastada pelo Judiciário.

* É advogado, coordenador do Núcleo de Direito Empresarial e Responsabilidade

Social Corporativa do Fernando Neves & Ailton Cardozo Advocacia Corporativa.

Fernando Neves & Ailton Cardozo Advocacia Corporativa

Saúde

Procedimentos médicos inovadores x Abuso das seguradoras de saúde

22 Nosso Tempo 2012

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Como a vida quer

Em 1° de outubro foi comemorado o Dia Internacional do Idoso; a data foi lembrada em todo Brasil. Em ano eleitoral, várias novidades foram anunciadas por governantes, tudo para poder atender melhor a faixa

etária que mais cresce no país. Em São Paulo foi assinada Lei prevendo a ins-talação do Fundo Estadual do Idoso.

O projeto de lei prevendo a regulamentação da profissão de cuidador de idoso foi aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado e agora segue para avaliação da Câmara dos Deputados. A novidade poderá impactar os planos de saúde, já que tem se tornado comum a absorção de novas práticas e tecnologias pela medicina suplementar.

O MÊS DO IDOSO

2012 Nosso Tempo 23

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Como a vida quer

No Dia do Idoso, SP comemora aumento da expectativa de vida

Segundo pesquisa da Fundação Seade, em dez anos houve um acréscimo de 3,48 anos

As pessoas estão vivendo mais em São Paulo. É o que mos-tra a última pesquisa da

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade)/IBGE. Na data em que se comemora o Dia Internacional do Idoso, nesta segunda, 1º, a boa no-tícia é que a expectativa de vida subiu de 71,58 anos em 2000 para 75,06 em 2010, um acréscimo de 3,48 anos.

“Estamos vivendo mais em São Paulo, mais no Brasil e aumentando a expectativa de vida. As mulheres, no caso de São Paulo, são 78,5 anos, é uma expectativa de vida 3 anos e meio maior”, comentou o governador Geraldo Alckmin ao divulgar os dados no dia em que o Estado de São Paulo criou o Fundo Estadual do Idoso .

Alckmin destacou que as políti-cas públicas voltadas para o idoso foram importantes para o aumento da expectativa de vida no Estado. “Queremos que São Paulo seja o primeiro Estado Amigo do Idoso e para isso lançamos uma série de ações, como a implantação de hospitais de retaguarda, Centros Dia e Centros de Convivência do Idoso, programa Melhor Viagem, carteirinha Melhor Idade Ativa, enfim, ações na área da saúde e do desenvolvimento social que garantem um envelhecimento saudável”, afirmou.

FUNDO – A lei que cria o Fundo Estadual do Idoso foi assinada pelo governador Geraldo Alckmin no Centro de Referência do Idoso (CRI)

Zona Norte, na capital, no início de outubro. O governador também anunciou novos Centros Dia, Centros de Convivência de Idoso e falou da proposta voltada ao transporte inte-restadual, de os ônibus terem duas poltronas reservadas gratuitamente para os idosos.

O Fundo para os Idosos poderá reunir recursos dos três níveis de Governo (municipal, estadual e fede-ral) e também mediante a dedução do imposto de renda devido por pessoas físicas, no caso com a contribuição de 6% e, pessoas jurídicas, com destina-ção de 1%. Aprovado pela Assembleia Legislativa em setembro, o Fundo permitirá a arrecadação de recursos para a execução de planos, programas, projetos e ações que garantam a pro-teção, a defesa e a garantia de direitos dentro do Programa São Paulo Amigo do Idoso.

“É um trabalho multidisciplinar estabelecendo políticas públicas para os idosos”, disse Alckmin. A aplicação dos valores arrecadados será de res-ponsabilidade do Conselho Estadual do Idoso, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social. O secretário de Saúde, Giovanni Guido Cerri, disse que é mais um passo no estabeleci-mento de políticas públicas aos idosos. “É um conjunto de medidas que vai proporcionar nos próximos anos uma estrutura muito forte para atender toda essa população.”

O secretário de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia, destacou que

o programa soma todas as ações que já vinham sendo realizadas a outras, criadas na área social. O decreto assinado pelo governador permite a realização de convênios entre a Secretaria de Desenvolvimento Social e os municípios para a construção de 100 Centros Dia e 249 Centros de Convivência para Idosos

Por falar nisso i...A empresa contratada pelo Centro

de Lazer e Residência dos Associados da Afaceesp já iniciou os trabalhos de elaboração dos projetos e alterações visando atender às exigências técnicas formuladas pelo Graprohab - Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo. Conforme já informado anteriormente, o projeto previamente aprovado pela Prefeitura Municipal de Caçapava foi submetido aos órgãos do Graprohab que após as avaliações de praxe fizeram várias exigências, com destaque para a elaboração de projetos executivos na área do DAEE e da Sabesp. A Cetesb tam-bém formulou questionamentos sobre algumas situações de área de preservação permanente que foram sanadas por meio de alterações no projeto urbanístico inicial. Assim, houve necessidade de retornar à Prefeitura Municipal para reapreciação, tendo sido aprovado. Na sequência, foram contratados e iniciados os trabalhos de elaboração dos projetos para atender às exigências do Graprohab, conforme noticiado na inicial.

24 Nosso Tempo 2012

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Como a vida quer

Senador homenageia os idososAgência Senado

O Dia Internacional do Idoso, cele-brado em 1º de

outubro, foi registrado no Plenário do Senado na quarta-feira (10/10). O se-nador Paulo Paim lembrou os nove anos de promulga-ção do Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003), lei que, em seu entendimento, foi um “divisor de águas” no que se refere às políticas públicas vol-tadas pessoas da terceira idade.

O estatuto, apresentado original-mente no Congresso pelo próprio Paim, é composto de 118 artigos que dão ao idoso garantia à vida, à liber-dade e à dignidade, tratando de temas como saúde, alimentação, habitação, educação, cultura, esporte, lazer, profissionalização, previdência social, assistência social, proteção jurídica e criminalização dos maus tratos.

Paim destacou que o perfil demo-gráfico da população brasileira vem mudando nas últimas décadas. Além da natalidade em queda, a expectativa de vida, que há algum tempo era de 60 anos, hoje se aproxima de 80 anos. De acordo com o Censo de 2010, o Brasil

Dia do idoso Comemorado em 1º de outubro, o Dia Nacional do Idoso, instituído

pela Lei nº 11.433/06, reforça a importância da inclusão social desta parcela da população, além da garantia de acesso aos benefícios já conquistados. Boa parte destas conquistas está listada no Estatuto do Idoso , que é o principal instrumento para assegurar direitos. Entre os itens do documento está a proteção à vida e à saúde, que consistem no respeito à integridade física e moral e o direito ao respeito, liberdade e dignidade. 

tem hoje mais de 18 milhões de pessoas com idade superior a 60 anos, o que equivale a 12% da população. Nos pró-ximos 40 anos, esse número deverá mais que triplicar, chegando a 60 milhões.

Temos, portanto, de estar prepara-dos para essa transição demográfica, que já vivemos e que se acentuará gradativamente à medida que o en-velhecimento da população e a queda da natalidade forem acumulando seus efeitos ao longo do tempo. Acredito que o marco legal estabelecido há nove anos com a promulgação desse Estatuto nos fornece um quadro normativo necessário para orientar nossos esforços no que se refere à garantia dos direitos e à promoção do bem-estar dos nossos idosos – afirmou.

O envelhecimento da população trará im-pacto significativo para a Previdência Social, alertou o senador. No futuro, cada vez mais pessoas recebe-rão aposentadoria por um período longo, enquanto, com a queda da taxa de fecundidade, a reposição da força de trabalho vai se desacelerar.

O senador citou dados mostrando que, com base nas tendên-cias atuais, em 2050 haverá apenas 1,92 jovem para cada pessoa com 60 anos ou mais. Hoje, essa relação é de 6,5 jovens para cada idoso. Esse cenário, avaliou Paim, vai pressionar as contas públicas. Por isso, defendeu, é preciso que o Tesouro Nacional recomponha o que foi desonerado da folha de pagamento.

NOVOS AVANÇOSPaim enfatizou ainda que, apesar

da conquista obtida com a criação do estatuto, ainda há muito a melhorar no cuidado com o idoso, por exemplo, na questão da violência. Dados de pesquisa da Fundação Perseu Abramo apontam que 35% dos idosos já sofre-ram algum tipo de violência.

Outro ponto a ser trabalhado, disse o senador, é a formação de cuidadores de idosos, geriatras, fisioterapeutas e outros profissionais que se dedicam ao atendimento dessa parcela da popula-ção. Para o senador, é fundamental in-vestir em atenção à saúde para a terceira idade, com centros de convivência, atendimentos específicos e mesmo em infraestrutura urbana, com melhores calçadas, rampas e pisos.

Paim destacou mudança no perfil demográfico da população brasileira

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Como a vida quer

Por Marcelo Sakate

Arcar com os custos crescentes da saúde é um dos grandes desafios das sociedades de-

senvolvidas. O ritmo de expansão dos gastos com prevenção e tratamentos é ainda maior que o da economia, e os preços dos serviços médicos avan-çam mais rápido do que a inflação. Evidente há anos em países ricos, esse quadro começa a ficar exposto no Brasil. O custo médio de uma internação, para um plano de saúde, é da ordem de 6.100 reais. Há cinco anos, um atendimento similar ficava em torno de 4.000 reais.

Tratamentos tão diversos como artroscopia (cirurgia nas articulações), extração da vesícula e diagnósticos por imagem encareceram, nos últimos cinco anos, num ritmo que chega a ser o dobro da inflação. Nos EUA, essa escalada é observada há três décadas. No Brasil ainda existem poucas esta-tísticas a respeito. Um esforço nesse sentido partiu do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS – ver matéria na página 21), órgão criado por grandes operadoras do setor. Desde 2007, a instituição analisa os custos dos serviços utilizados pelos 43 milhões de brasileiros que possuem seguro médico. Nos últimos três anos, essas despesas acumulam alta de 33,4%, para uma inflação de 15,4%. Apenas em 2009, houve alta de 12%, o triplo da inflação geral medida pelo IPCA.

A primeira explicação para essa alta, dizem os especialistas, está na

incorporação de novas tecnologias. Os avanços trouxeram exatidão a diagnósticos, criaram medicamentos mais eficientes e deram sobrevida a pacientes que até pouco tempo atrás estariam condenados. Mas, ao contrá-rio do que acontece em outros setores da economia, nos quais a tecnologia reduz os custos, na medicina os novos tratamentos, além de ser mais caros, somam-se aos já existentes, em vez de substituí-los. É o caso do PET/CT, um dos exames mais precisos em diagnóstico por imagem lançados nos últimos anos, que associa a tomografia por emissão de pósitrons à tomografia computadorizada.

A segunda explicação para o en-carecimento da saúde advém de uma notícia positiva, a longevidade – refle-xo, em boa medida do próprio avanço na medicina. Há duas décadas, sete em cada 100 brasileiros tinham idade superior a 60 anos. Agora, são 10 em 100. Isso é sinônimo de melhoria nos padrões de vida. Mas na velhice os gastos médicos disparam. Os idosos agendam quase o dobro de consultas e sofrem três vezes mais internações do que pessoas entre 19 e 23 anos. “Hoje, aqueles que têm de 20 a 30 anos ar-cam com parte das despesas relativas aos idosos. Os mais velhos pagam menos pelo plano de saúde do que o de fato custam para as operadoras”, afirma José Cechin, superintendente executivo do Iess e ex-ministro da Previdência.

Os brasileiros devem se preparar para gastar mais com saúde. Essa é a

tendência. Segundo a recém-divulga-da Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE (POF), medicamentos e serviços médicos representam 7,2% das despesas totais das famílias no ano passado, diante de um porcentual de 6,5% verificado seis anos antes. Ainda que a pressão pelo aumento das despesas seja incontornável, há um consenso em torno da necessida-de de aperfeiçoar a gestão e, assim, fazer mais com os mesmos reais. O primeiro passo deve ser a contenção de desperdício.

“É preciso administrar melhor o atendimento médico”, diz Carlos Alberto Suslik, coordenador do MBA executivo em gestão da saúde do Insper. “Gasta-se muito com proce-dimentos questionáveis. É natural que o paciente só queira o mais avançado, mas nem sempre isso é o mais adequa-do para a sua doença.”

Apesar de pagarem caro pelos seus planos, os segurados não deveriam correr ao pronto-socorro e fazer uma bateria de exames ao primeiro sinal de cólica. A utilização excessiva dos serviços torna o sistema caro para todos. Médicos e hospitais deveriam ser mais criteriosos antes de agendar procedimentos nem sempre necessá-rios. Quanto às operadoras, elas pre-cisam aprender a controlar os custos sem comprometer o atendimento que prestam. No futuro próximo, a quali-dade do serviço médico dependerá do equilíbrio entre esses interesses com frequência conflitantes.

Fonte: Revista Veja – julho de 2010

O preço de viver mais

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Portal do Governo Brasileiro

O Brasil é primeiro País da América do Sul a partici-par do consórcio Estudo

Longitudinal das Condições de Saúde e Bem-Estar da População Idosa, denominado Elsi Brasil. A pesquisa pretende levantar condições de vida e de saúde dos idosos. Também farão parte da pesquisa:  Estados Unidos e Canadá na América do Norte, 11 países europeus, além do Japão, Índia, China e Coréia do Sul, na Ásia.

Atualmente, existem no Brasil cer-ca de 21 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, o que representa, aproximadamente, 11% do total da população, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que de 1950 a 2025 a quantidade de idosos no País aumentará 15 vezes. Com isso, o Brasil ocupará o sexto lugar no total de idosos, alcançan-do, em 2025, aproximadamente 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade.

O objetivo principal do estudo é

investigar a evolução e a realidade as condições de saúde, capacidade fun-cional e do uso dos serviços de saúde entre os idosos.

A coordenadora do estudo Elsi Brasil, a médica e pesquisadora Maria Fernanda Lima e Costa, afirma que esta é uma pesquisa importante ao se levar em conta dados das Nações Unidas sobre envelhecimento popu-lacional: em 2020, daqui oito anos, a população com mais de 65 anos será superior a de crianças com menos de cinco anos.

No Brasil, 36,5% das pessoas com mais de 50 anos apresentam algum tipo de incapacidade funcional ou dificuldades para realizar uma tarefa, seja atravessar a rua, subir escadas ou ouvir. Na Inglaterra, este número é de 23%.

IMPORTâNCIA

Os tópicos mais importantes do estudo dizem respeito à aposentadoria e suas consequências para a saúde, situação socioeconômica, estrutura domiciliar e familiar, situações co-muns aos vários países participan-tes, o que possibilita comparações internacionais.

No Brasil, o primeiro ciclo do estudo terá uma duração de seis anos, com entrevistas de 15 mil pessoas. O investimento do Ministério da Saúde para esse estudo é de R$ 6,5 milhões.

Como a vida quer

Pesquisa internacional sobre idosoO objetivo é  levantar as condições de vida e o acesso aos serviços de saúde

de pessoas com mais de 60 anos e ajudar a definir políticas públicas

Atualmente, existem no Brasil cerca de 21 milhões de pessoas com idade igual

ou superior a 60 anos.

observatório Nacional do idoso

O Ministério da Saúde tam-bém desenvolve o projeto piloto Observatório Nacional do Idoso.

O objetivo é o de garantir sub-sídios para a construção de uma linha de cuidado para a pessoa idosa articulada com as redes de atenção já existentes.

A iniciativa é uma parceria entre o Ministério da Saúde, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz (São Paulo) e a secretaria muni-cipal da saúde de Curitiba (PR).

A coordenadora de Saúde do Idoso do Ministério da Saúde, Cristina Hoffmann, explica que o processo de envelhecimento ativo e saudável começa na juventude, antes da pessoa chegar aos 60 anos. “É o processo de melhoria das oportunidades de saúde, parti-cipação e segurança para aumentar a qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem”, disse.

Segundo ela, o conceito emerge como modelo para as políticas públicas por ampliar o foco de atenção para dimensões positivas da saúde, para além do controle de doenças. Cristina afirma que programas do Ministério, como Academias da Saúde e Saúde da Família, são essenciais a meta de envelhecimento ativo assumido pelo governo brasileiro junto a Organização Mundial de Saúde.

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Como a vida quer

*Com agências 

O projeto de lei prevendo a regulamentação da profis-são de cuidador de idoso foi

aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado e agora segue para avaliação da Câmara dos Deputados. O Texto (PL 284/2011) é de autoria do senador Waldemir Moka (PMDB-MS) e foi aprovado por unanimidade pelos parlamentares integrantes da CAS, em meados de setembro.

Pelo projeto, o cuidador é um profissional que desempenha funções de acompanhamento e assistência exclusivamente à pessoa idosa. Ele terá de prestar apoio emocional e na convivência social do idoso.

É determinado também o auxílio e acompanhamento na realização de rotinas de higiene pessoal, ambiental e de nutrição, além de auxiliar o idoso nos cuidados de saúde preventivos, administração de medicamentos e outros procedimentos de saúde.

De 1960 a 2010, a expectativa de vida do brasi-leiro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), passou de 48

para 73,4 anos – em meio século, um aumento de 25,4 anos. Tamanho progresso só foi possível devido princi-palmente ao avanço tecnológico verificado nos últimos tempos, o que proporcionou o aparecimento de técnicas e aparelhos capazes de tratar e identificar problemas de saúde que antes causavam a morte, até prematura, de boa

parte da população brasileira.Com isso, cada vez mais famílias convivem com idosos

em casa, e muitos deles precisam de cuidados especiais. Da necessidade surgiu a profissão do cuidador de idoso, o que pode motivar a incorporação de tal novidade pelos planos de saúde. É justamente a agregação de novas tecno-logias (ver páginas 21 e 22) e práticas que tem levado ao avanço do custo da assistência à saúde, comprometendo cada vez mais a renda da população, sobretudo a idosa.

Profissão de cuidador de idoso é regulamentada

Ponto de Vista

Novidade poderá encarecer planos de saúde

A proposta estabelece que o cui-dador prestará serviço na casa do assistido, em instituições de longa permanência, hospitais e centros de saúde. Os cuidadores deverão acom-panhar seus pacientes em eventos culturais e sociais.

Estão credenciadas para exercer a profissão pessoas com mais de 18 anos que tenham cursado o ensino fundamental e realizado o curso de cuidador do idoso em instituições de ensino reconhecidas por órgão público federal, estadual ou municipal.

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Como a vida quer

O impacto do envelhecimento populacional nos custos da assistência médica e previdência

No meio das discussões sobre alterações nos planos de assistência médica e sobre

o déficit no plano de previdência do Economus, cabe destacar os estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre esperança de vida por sexo, após os 60 anos de idade.

Em 20 anos (entre 1980 e 2009), a esperança de vida aos 60 anos cres-ceu de 16,39 anos para 21,27 anos, indicando que em 2009 uma pessoa que completasse 60 anos esperaria viver em média até os 81,27 anos (as previsões anteriores indicavam 76,39 anos de vida).

Considerando os sexos, a vida média masculina passaria de 75,17 para 79,55 anos e a feminina sairia do patamar dos 77,63 para 82,83 anos. Se considerada outra base - 70 anos de idade - em 2009, a expectativa de vida passaria para 83,37 anos para os homens e 85,61 para as mulheres.

Cuidador de idosos

Por falar nisso ii...Na formatação do projeto do Centro

de Convivência da Afaceesp destaca-se o conceito de Residencial Assistido, onde a atividade de cuidador terá preponderância. O adensamento da demanda (várias pes-soas residindo próximas uma das outras) permitirá uma economia de escala, pois um mesmo profissional poderá cuidar de um grupo de idosos. Esta característica evi-dencia a modernidade do empreendimento.

Fonte IBGE – Observações sobre a evolução da mortalidade no Brasil: o passado, o presente e perspectivas. http://www.ibge.gov.br/home/esta-tistica/populacao/tabuadevida/2009/notastecnicas.pdf

Efeitos diretos e imediatos nos custos da assistência médica e na previdência complementar

Viver por mais tempo exige recur-sos financeiros por mais tempo do que

o projetado inicialmente (lembre-se que planos previdenciários e assisten-ciais são de longo prazo,superiores a 30 anos).

No caso da previdência, as pro-jeções presentes precisam ser refor-muladas para atender ao aumento do tempo em que os benefícios serão pagos (porque as pessoas estão vivendo por mais tempo).

No caso da assistência médica, principalmente na parte que é cus-teada com os recursos financeiros do FEAS, o impacto do aumento da ex-pectativa de vida é dramático. Porque mais pessoas permanecerão, por muito mais tempo, consumindo os recursos (que são limitados).

Sem esquecer o comprovado au-mento crescente dos custos dos ser-viços médico-hospitalares nas faixas etárias superiores (acima dos 70 anos).

O futuro cobrará uma conta bem mais pesada se a situação de hoje não for levada em conta.

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DIRETORIA EXECUTIVAPedro Paulo Galdino – Diretor Presidente

Maria José Pecoraro – Diretora Vice Presidente Preservação de Direitos

Antonio Alberto Giangiácomo – Diretor Vice Presidente Administrativo/Financeiro

Cacilda Maria Ferreira – Diretora Vice Presidente Patrimonial/Investimento

Maria Inês Verzini – Diretora AdministrativaEida Benuth Brock – 1ª Secretaria

Maura Okumura Ribeiro de Souza – Diretora Financeira

Marisa Nicaido Ribeiro – Tesoureira ChefeGraças Maria Santos – 1ª TesoureiraEdina Ferreira Souza – 2ª Tesoureira

Anna Schattan – Diretora Social e Relações Públicas

Nilcea Aparecida de Lima – Encarregado de Relações Públicas

Jaine Trindade dos Santos – Diretora de EventosCleide de Souza Vannucchi – Diretora JurídicaNeusa Gomes Carvalho – Assistente JurídicoJoão Pereira Mourão – Diretor Patrimônio

Nelson Geraldo Bonello – Assistente de Patrimônio

CONSELHO DELIBERATIVOAdiléa Claro Coelho • Annita Horn Bosco • Antonio de Arruda Penteado Filho • Carlos

Adalberto Gonçalves • Claudiner Marconatto • Dalva Gloria Ulman • Décio Pereira Coutinho • Edson Canata Deveze • Elza Aparecida Lopes •

Eny Cavalheiro Barbulio • Gisele Garbim Cichini • Ignez Santiago Lopez Carreiro Fiel • Inara de Souza Cardoso Borges • Itamar de Souza Menezes • Ivone Zezzi • João Figueira • José Carlos Caurim • José Rosalvo Ferreira • Léa Gama Silva • Leila Issuani Carneiro • Lucilia Santa Vidotto • Magda Aiello • Maria Amélia Fraccarolli • Maria Cristina Ramos Braga • Maria de Lourdes Rocha Cupido • Maria Helena de Castro • Maria Luiza Souza Ferrone

Pereira • Maria Tereza Camargo • Olívia Souza J. de Freitas • Raul Marmiroli • Roberto Rodrigues

Maldonado • Yoshio Togashi

CONSELHEIROS VITALíCIOSAnna Schattan – Licenciada • Maria José Pecoraro – Licenciada • Pedro Paulo Galdino – Licenciado •

Pedro Mazine • Zildo Damásio de Oliveira

CONSELHO FISCALGilberto Rossi • João Décio Frederico • Maria

Edenir Furquim • Maria Inez Santos • Vera Lúcia Nascimento Teixeira

FUNCIONÁRIOSAna Carla Maia • Antonio Augusto Pontes Neto • Bruna de Sousa Dias • Clayton Soares Fernandes • Ileires Rodrigues de Queiroz • Isabel Christina de Moraes • José Carlos Teixeira Silva • Marcelo

Fernando Gomes • Maria de Fatima Cella • Maria de Fatima Moniz Cabral • Marinalva Gonçalves do Nascimento • Priscila Cristina Rodrigues • Raphael

Aparecido Monteiro • Thais Rocha Vanderlei • Vanessa Guimarães Silva

AfAceespgestão mArço/2012 - fevereiro/2015

Geral

Novos associados, bem vindos!

FaLECimENTosÉ com grande pesar que comunicamos os

falecimentos abaixo. Às famílias enlutadas, os sinceros pêsames dos amigos da Afaceesp.

(Pen) Leonor da Silva Roza ____________04/01/2012(Pen) Lygia Ferreira Cirello ____________10/04/2012(Pen) Therezinha Fonseca Barbosa ______ 09/07/2012(Pen) Vera de Souza Camargo __________10/03/2012Accacio de Moraes ____________________22/05/2012Ademar Affonso _____________________26/11/2011Americo Rovarotto ____________________15/04/2012Amilcar Navarro P Sobrinho ___________22/05/2012Antonio Duarte _____________________20/03/2012Aurea do Carmo e Silva _______________01/03/2012Celso de Carvalho Noranha ____________23/04/2012Christina Brosler Flores _______________18/06/2012Diva da Apparecida Reis ______________24/06/2012Ester Batista dos Santos ________________ 07/10/2012Gerson Sodre _______________________25/04/2012Helena G Paula Cruz _________________ 01/01/2012Isidoro Martins ______________________16/02/2012Joel Nunes do Prado __________________05/03/2012Jorge Mardirous Filho ________________21/02/2012José Carlos de Souz ___________________05/11/2011Marcio Antonio T Dalla Verde __________11/03/2012Maria Apparecida Pinto Cesar C. Bastos __16/02/2012Maria das Dores Barbosa ______________03/06/2012Maria de Lourdes F Demuri ___________03/05/2010Maria Gonçalves Martins ______________15/12/2011Marlene Nogueira Ferreira _____________01/08/2012Pedro Antonio Fernandes ______________28/11/2011Sebastião Nelson Claro ________________18/07/2012Therezinha Barreto Lencioni ____________15/05/2012Valda Maria Pessoa Lourenço da Silva ____27/04/2012Victoria Cannellinni __________________22/03/2012

Nome Cidade

(Pen) Adelaide Ribeiro de Barros Boituva

(Pen) Alcidio Ribeiro Bittencourt Guaratinguetá

(Pen) Analia Moreno dos Santos São Paulo

(Pen) Celina Gonçalves Pires São Paulo

(Pen) Eglair Roveri Casseb São Jose do Rio Preto

(Pen) Izabel Cristina Navarro Prado São Paulo

(Pen) Jacira Pedroso Dias Salto

(Pen) Janete Valli de Aguiar Jundiai

(Pen) Juarez Lourenço da Silva São Paulo

(Pen) Leopoldo Benedicto L.Semeguini São Paulo

(Pen) Magna Aparecida Monteiro São Sebastião

(Pen) Mileide Apparecida Calil Leone Pitangueiras

(Pen) Myriam Nascimento Duarte Santos

Adauto Donega Monte Alto

Aurea Sgarbi São Paulo

Benedicto Jose da Costa Ourinhos

Carlos Ademir Chaud Guara

Carmem Lucia Botelho Goulart São Paulo

Clementino de Almeida Passos Neto São Caetano do Sul

Cleusa Maria Fioruci Dina Manduri

Cleusa Maria Garcia Trevisan São Paulo

Daisi Sarti Bebedouro

Dirce Amâncio Pinto São Paulo

Durval Alves de Souza Bauru

Edinaldo Teles de Menezes Marilia

Elizabeth Rodrigues Simões Santos

Francisco Assis Sturion Zandona Piracicaba

Guilherme Galhardi Neto Ribeirão Preto

Helena Matsuko Kobayashi São Paulo

Ivone Marsalla Bernardes Praia Grande

João Benedito Turino Jau

Jose Lucio da Silva Valinhos

Jose Mendo Vaz São Paulo

Katbe Cury Rodrigues Santos

Lenilda Costa da Silva Taubaté

Liamara Padilha de Siqueira São Paulo

Magali Maria C. Guimarães Barboza Campinas

Marcius Jose Da Silva Mogi-Guaçu

Maria Claudia Martini Bueno Mogi Guaçu

Maria Estela Araujo Lopes Indaiatuba

Maria Lucrecia Almodora F. Antunes Severinia

Nome Cidade

Maria Rosabel Mehler Elias Teixeira Campinas

Maria Ruth de Paula Lima Bonizoli Penapolis

Marlene Aparecida de Castro Mococa

Miguel Marcello Salto de Pirapora

Nelson de Moraes Getulina

Nestor Jose de Oliveira Chavantes

Osvaldo Bento de Oliveira Votorantim

Osvaldo Saraiva da Silva Jales

Oswaldo Vieira da Cruz Junior Tietê

Pedro Antonio dos Santos São Paulo

Rociomar Vieira da Silva São Paulo

Rosa Maria Batista de Sene Yano São Paulo

Rosangela Maria Monteiro Barros São Jose do Rio Preto

Roseli Marcelino da Silva São Paulo

Sergio Jacomini São Paulo

Valdeci Nery Bigotto Mirassol

Valter Hiroshi Fujiwara São Paulo

Valter Mori São Paulo

Yeda Maria Zaidan Dalla Verde São Paulo

Yukiko Goto São Paulo

30 Nosso Tempo 2012

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Humor

Passatempo

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OSASAVIBASILICAIVO

HOMOSAPIENS

Etapa da restituição

do IRPF(BR)

Campo deatuação de CocoChanel

Unir;juntar

Célula dosistema i-munológi-co (Citol.)

(?) Testa-mento: a Bíbliahebraica

Liga me-tálica daindústria

navalJogo po-pular emcassinos

(pl.)

Parado emvaga degaragem(o carro)

Tribunalde Contasda União(sigla)

MS-(?),aplicativode micros

Títulohonoríficode arce-bispos

Instrumen-to musi-cal do

carrilhão

Queprovocamcorrosão

"(?) maca-co no seu

galho",(dito)

Ministériodo Exército

(sigla)

Aberturaexterior do nariz

Charles (?), ex-

bateristado Titãs

Programade edição de imagens(Inform.)

Respostausual

dos noivosno altar

(?) de SãoPedro, a

maior igre-ja cristã

(?)Pitanguy,cirurgiãoplástico

Nomecientíficoda espéciehumana

Lima Du-arte, atorExpressãode alegria

Compu-tador(pop.)

Manuel (?)

Bocage,poeta

português

Extensãode vídeos

Amapá(sigla)

Escon-didas

Pão de (?): bolo

Casa dejogos

Espaço deportos

Lázaro Ra-mos, ator

(?) Marino,república

(?) Abrão,jornalistapaulistana

Titânio(símbolo)Medalha,em inglês

Habitaçãoindígena

Levementemolhado

Zeloso;cuidadoso

Norma;princípio

Antônimo(abrev.)

Legitima aautuaçãopolicial

Feito com arte edelicadeza

Líderesmilitares

Ator pa-raense de "Muita Cal-ma NessaHora" (TV)

FelTem

prioridade em filas

3/aço. 5/gavin — medal — paint — venta.

Numa brincadeira, homenagem ao

cinema, tema da festa de 31 anos

da Afaceesp.

1) Um garoto tinha um gatinho

chamado “Tido”, que toda noite

dormia num cestinho. Um belo

dia, o menino foi procurá-lo e não

o achou.

Qual o nome do filme?

2) Cai um sino na churrasqueira.

Qual o nome do filme?

3) O “Cebolinha” e a “Mônica”

foram ao cinema, na portaria o

Cebolinha comprou dois pirulitos,

só para ele.

Qual o nome do filme?

4) Um homem entrou numa loja de

roupas íntimas e comprou três soutiens.

Qual o nome do filme?

Respostas para “Qual o nome do

filme?”

1) O CESTO SEM TIDO

2) O ASSA SINO

3) LAMBO 2

4) OS TRÊS PRA TETAS

2012 Nosso Tempo 31

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Vida

Amor

Saúde

Comida

Prazer

Dinheiro

Felicidade

Diversão

Arte

A gente quer...

Em 2013, prossegue a nossa caminhada.