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ANO X V II DO M ING O , 18 D B M ARÇO D E 191? N.° 8 ig
S E M A N A R IO R E P U B L IC A N O R A D IC A L
AssiaaeísraAno. i$; semestre. S5o. Pagamento aaeantado. Para fóra: Ano. 1S20: semestre, Sõo: avuiso. $02, Para o Brazii: Ano. 2S00 (moeaa ror te).
P K 0 P R I E T A R I 0 - D I R E T 0 8 José Augusto SaloioRU r\
\ \ 0 . ADMINISTRAÇau ií i i r u i i í(C n i s a p o s i c ã o e ijBipresssio)
CÂ N D ID O DOS REIS — 126, 2.
P ublicaçõesAnúncios—i.a publicação. S04. a iinha. nas seguintes. $oj.
Anúncios na _s..a pagina, contrato especial. Os autógrafos não se resutuem quer seiam ou não publicados.
aiimimstradou-MANUEL T. PAULADA editor-LUCIANO FORTUNATO DA COSTA
A Alemanha afrontou o mundo. O mundo deve a- frontal-a, vencel-a e esmagai-a.
Portugal, de pequeno ter ritorio mas de história tão grande, tão brilhante, irá aluir tambem o arrogante militarismo germânico. Será o heroe que sempre foi atravez quasi oito séculos de existencia.
Os soldados portuguezes filhos de Patria tão nobre, netos de gerações de bravos, avançarão para a glória, mesmo quando a glória fôr a morte. E mais uma vez nas páginas im- mortais da história, o nome de Portugal ficará escrito a sangue, refulgente na vitória.
Portugal será o heroe de sempre! o audaz bata- lhador que conquistou a independencia, regando a terra com o sangue dos seus filhos, os incansáveis matadores de mouros, os sobre-humanos vencedores de Aljubarrota.
Portugal será o heroe de sempre! o nauta aventureiro que Sagres rojou ás ondas e foi sem medo, lutando contra tudo,desvendar os mistérios dos mares nunca dantes navegados.
Portugal será o heroe de sempre! a digna terra natal do integérrimo D. João II, que não hesitou em firmar a integridade pátria a golpes de punhal, e lançou as bases do immen- so pedestal de grandeza a que nenhuma nação subiu álêm da nossa.
Portugal será o heroe de sempre! o gigante que assombrou o mundo fundando o vasto império colonial nas regiões fantasticas do oriente onde o genio de tantos portuguezes ilustres se destrnguiu com honra.
Portugal será o heroe de sempre! grande, mesmo na decadencia, sedento ainda de liberdade quando, já a-
1 niquilado, lutava sem can- j saço, agonisando Camões,o cantor das suas glórias, po.ta entre os poetas.
Portugal será o heroe de sempre! o revoltado que resurgiu em 1640 e depois firmou a sua independencia impondo-a de espada na mão.
Portugal será o heroe de sempre! patria desse outro heroe que nos conquistou a liberdade de pensamento, e, á face das nações espantadas, esmagou a cabeça da víbora temivel que envenenava a terra: o mar- quez de Pombal.
Portugal será o heroe de sempre! o orgulhoso de independencia que nem os heróicas generais do valoroso Napoleão conseguiram submeter.
Portugal será o heroe de sempre! o povo civilisado que em 1834 abateu um âbsolutismo insuportável que retinha as idéiasescra- visadas.
Portugal será o heroe de sempre! o justiceiro que em Outubro de 1910 aniquilou uma monarquia vergonha da Nação e em Maio de 1915 aniquilou uma ditadura vergonha da Republica.
Portugal vai combater pela justiça, pela liberdade! .'á envergou a couraça d'outras eras, consagrada em tantas vitórias, e em breve desembainhará a pes.da duridana que ninguém conseguiu jámais quebrar. O seu pulso de velho, experimentado em inúmeros feitos, com a confianca de tão, t jvaliosas tradições, fará da espada um aríete destruidor das fortalezas inespu- gnaveis.
.« Pntre portuguezes, traidores houve, algumas vezes,» Mas êsse facto não tira o brilho aos gloriosos feitos da nossa raça.
A’s armas, cidadãos!A.
P ela estraòu £)o Be.m
Temos defronte de nós a figura humilde mas chei- a de bondade, de um simples patrão de salva-vidas da Póvoa de Varam. Quem dirá que êste ho-
\ mera de aspéto rude, as 'facis sulcadas pelas intempéries do tempo,- os pés ! descalços, representa um j verdadeiro heroe que, com , risco da própria vida, salvou nove pescadores da Póvoa /de Varzim; 58 marinheiros e oficiaes do «S. Rafael» e 54 passageiros e tripulantes do paquete «Ve- roneze» ha tempo afundado' tragicamente em Leixões? h’ que o sentimento do Dever e da Bondade não procura de preferencia os palacios e costuma até encontrar-se mais á vontade entre os humildes.
Este caso, por ser originado no mar, traz-nos á lembrança um outro que vimos descrito no magnifico volume «O Dever», de Smiles, volume que nós gostaríamos bastante de vêr nas mãos de toda a gente que o pudesse compreender e . . . sentir.
«Vum domingo, á noitinha, quando o povo saía da igreja de Great Yar- mouth, ouviu-se o sinal do tiro de peça de um navio no areal de Graby. O navio tinha encalhado ali, e as ondas cobriam-n’o. Apareceram logo os marinheiros na praia, e prepara-
■ ram-se para pôr um esca- : ler no mar. E emquanto es- | peravam a maresia para0 barco correr para o mar, apresentou-se um rapaz maritimo, e, empurrando do seu lug.:r um dos homens da tripulação, disse:
— Nada, nada, d’esta vez não póde s.r, já lá fostes trez vezes antes de eu ser casado. Agora pertence- me acudir á chamada outra vez.
Deu-se porêm o caso de io barco sossobrar morrendo trez homens da tripula- ção e um d’el s era o he-
Iroico rapaz que se oferece- jra para ir enr lugar "do1 companheiro.»
Samuel Smiles fecha com êste belo ezemplo de dedicação pessoal o capitulo d’essê seu livro intitulado «O Marinheiro», e dispensa-se de quaesquer comentários. Fel-o com certeza porque, tal como nós, dezejuva pôr o leitor na estrada do Bem e convencido de que, d’aí para diante o caminho não era de dificil trânzito, assim o deixou entregue ao seu proprio raciocínio.
Façâmol-o, pois, nós tamhem agora porque já damos por empregado o tempo que dispendemos em ensinar ao leitor onde móra a Bondade e o Dever.
J . FONTANA DA SII/VEIRA.
— ------------B ossueí
A páginas 20 da «Escola do caráter», querendo nós dar alguns ezemplos de aplicação ao trabalho falámos em Bossuet, dizendo:. «Quando Bossuet anda
va no colégio era tal a sua aplicação ao estudo que os condiscípulos, servindo-se do próprio apelido o designavam por «Bossueíus aratus», o boi acostumado ao arado.»
Podemos ampliar o esclarecimento com a seguinte noticia, publicada por nós no «tlvense» de 5 de agosto de 1897:
«A aplkcção de Bossuet ao estudo era incrível.. Todas as noites uma vela a- cêsa ficava junto do seu leito. Depois de dormir o primeiro sono, que durava coisa de quatro horas, levantava-se, ainda nas noites mais frias, fazia as suas orações e sentava-se á secretaria, onde' trabalhava até que a fadiga o vencesse. Então tornava-se a deitar. Era,isto uma regra invariável, que não esquecia, nem mesmo, quando viajava.
Foi assim que aqueíe grande prelado, ao passo, que se. desempenhava dos deveres importcintes que tinha a seu cargo, conseguiu compôr tantas e tão. belas obras, adquirindo-ao
mesmo tempo uma erudi- çãp tal, q'ue custa a compreender que pudesse ler tudo quanto aprendeu e escrever tudo quanto com- poz.»
Mas ha mais: aos 16 a- nos deram-lhe um assunto para sobre ele discursar de improviso. Era quasi meia noite e estava-se em Ran> bouillet. Bossuet produziu sobre o tema posto um sermão tão eloquente e e- rudíto como se para ele.se houvesse preparado.
Voltaire disse n’aquele ensejo que nunca tinha ouvido pregar tão cedo nem tão tarde. . .
No seu afan pelo trabalho, Bossuet passeiava pouquíssimo; era mesmo raro vel-o a passeiar no seu proprio jardim. Foi por is- so que o jardineiro do palacio lhe disse um dia:
— Se eu plantasse santos Agostinhos ou Crisosto- mos vós viríeis, aqui com frequencia; mas para visitar vossas árvores achais que não vale a pena v ir .. .
L u i z L e i t ã o - .-------- ---------------------- -£
Olhae em redor de vós, e achareis o universo cheio de movimento e de átivi- dade. A áção, por assim dizermos, é o genio da natureza.
Com o movimento e bulício se conserva o vigor dos entes; a perfeição du. total das ezistencias nasce de continuamente se moverem as diferentes coisas subordinadas umas ás. outras. Volvem contínuo os corpos celestes. Sem parar repetem o dia e a noite o seu acostumado curso. Na terra e no mar ha p.rpétua inquietação. Nada iTeste mundo repousa. Tudo vive e se agita no universo; e no meio d’esta animada e mudável cena, o homem somente deve jazer em repouso? Pertence-lhe acaso ser o único filho da criação a quem quadre o descanço e a preguiça, quando por tantos modos póde me ho- rar a própria natureza e contribuir da sua parte pa«- ra o bem comum?
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O D O M I N G O
H e t e r n a q u e s t ã oPor mais que se procure
dar remedio á desgraçada questão do pão, que parece eternisar-se sem uma solução que, não diremos satisfaça no todo, mas, pelo menos, em parte os que mourejam dia a dia, não ha meio. A reacionaria autoridade administrativa que na noite de 8 do corrente entend.u por bem pôr-se a salvo do desgosto que merecia, deixou isto de tal fórma que agora impossi vel é conseguir farinha: por preços que sirvam ás classes trabalhadoras, e por outro lado, os padeiros, a costumados a ganharem para cima de vinte escudos por saca, claro que julgam de sua parte um grande sacrifício por agora limitarem-se a um ganho de vin te tostões por dia. Mas do mal venhá o menor. A’s grandes deligencias do digno presidente da Comissão Ezecutiva servindo a- gora de administrador do concelho, á ilustre veriação municipal e á comissão de subsistencias muito sedeve. Sem os esforços empregados não teríamos ôje farinha para amassar um pão. Todas estas entidades reuniram quinta feira passada, á noite, na secretaria da camara municipal, mandando convidar todos os padeiros para ali dizerem de sda justiça e para, na sua presença, se assentar no preço d’um tipo de pão que, para estudo, fôra fabricado na padaria Vianen- se com uma parte de farinha de trigo de primeira qualidade e duas de milho da terra o que deu um pão muito gostoso e tolerável para o preço de 18 centavos, preço êste que mereceu a aprovação por grande maioria de membros da comissão que, como se sabe, são representantes de todas as- classes e colétivi- dades desta vila. Feito isto foi resolvido comunicar á Camara todas as'deliberações tomadas e que são as seguintes:
l . a, p a g a r o m i l h o re q u is ita do a 1 $ 0 2 c a d a a lq u e ire de 1 4 li t r o s ; 2 . a, h a v e r u m unieo tipo
de p ã o , n a p ro p o r ç ã o de 5 0 k i - l o g r a m a s de f a r i n h a de m i l h o p o r 2ò cie trig ò c o m os pesos de u m k i l o g r a m à e m eio k i l o g r a - rr.a, ao preço r e s p é t i v a m e n t e de1 8 e 9 ce nta vos;: - 3 . a, o paod e v e ser de u m k i l o g r a m a e meio k i l o g r a 'm a na p ro p o r ç ã o de u m terço em relaçã o á q u a n t id a d e de f a r i n h a p a n i t i c a d a ; 4 . % pro- h ibiçâo e x p r e s s a d a v e n d a de f a r i n h a nas p a d a r i a s ; 5 . a, a ca m a r a e s ta b e le c e rá a v e n d a de f a r i n h a de t ri g o e s p o a d a em es ta b e l e c i m e n to de su a c o n fia n ç a , não se p o d e n d o f a z e r a sua v e n da e m q u a n t id a d e s u p e ri o r a 2 5 0 g r a m a s na r a z ã o de 4 0 c e n tavo s o k i l o g r a m a ; G . ° , o proçe do pão p o d e r á ser a lt e r a d o c o n fo r m e as c ircu m s .t a ncia s.
Em seguida a Camara reuniu na sala das sessões que se encontrava já apinhada de povo que aguardava com anciedade as deliberações da Comissão de Subsistencias do que ia ter conhecimento pela bôca do ilustre presidente do Senado Municipal. Ao ouvir que o pão ia ser pôsto á venda ao preço de 18 centavos o kilograma, mostrou, embora sem protesto, o seu descontentamento. Mas o ilustre presidente do Senado, continuando, mostrou razões que justificaram esse preço ainda alto do pão que o povo foi aceitando. Reforçadas admiravelmente pelos srs. Administrador do Conalho e dr. Paulino Gomes as explicações .dadas pelo sr. Presidente do Senado, o povo sahiu—como sae sempre— disposto a suportar o sacrifício que ôje cabia aos moageiros e aos padeiros, atendendo a que a ocasião é de sacrifício para todos e não de negocio para meia duzia de individuos que até aqui têem vivido de corpo direito e não sabem nem nunca souberam o que é trabalhar.
— Pelo sr, Izidoro Maria d’01iveira foi oferecido um carregamento de trigo co-
C O F E I P E R O L Ã S
UM RAIO «Pendia d'uma cruç, ao cimo do Calvario,Ha muitos anos já, um santo sonhador. . .— Heroaes no emtanto era grande e senhor, Tendo a alma d um ladrão, a alma d'um corsário!
A injustiça é velha, antiga como a Dôr;Quando o homem nasceu já trouce por fádario Lutar pelo Am ôr, n um combate diano,Até que cáia um dia um raio vingador!
Ha de afinal o povo, a lívida canalha,Acabar d uma vc% de tecer a mortalha A Fôrça que matou um justo ha dois mil anos!
Da alma da ralé, eterna massacrada,Fremente de fu ror— um céo de trovoada —Ha de cahir o raio e exterminar tiranos!
q ue nas os santos-
o cuspo, cria n ça s que
OLIVEIRA SA N -BEN TO .
Pão on v ea eso ?A i m p r e n s a d a ca pita l t r a z -
nos ao c o n h e c i m e n t o de que alí se te m p r a t i c a d o c o m o fa b ric o do pão u m c ri m e h e d i o n d o . C i a ro q u e , se o c r i m e é h e d i o n d o p a r a L i s l p ô a , n ão é m e n o s pa ra as suas c i r c u m v i s i n h a n ç a s co m o A l d e g a l e g a e t a n t a s o u t r a s vilas q ue d ’ ali re c e b e m as f a r i n h a s c o m q u e é m a n i p u l a d o o pào que c o n s o m e m . E s e r v e se ela do no m e de u m a n t i g o e h o n r a d o ope rario m o a g e ir o , o s r . C â n d i d o V e n t u r a , que d i z t e r v is t o f a r i n a r e m g r a n d e s q u a n t id a d e s cas ca. de a r r o z e tre m o ç o e isto de m i s t u r a com as v a r r e d u r a s da fá bric a . P a r e c e q ue os h ab it a n t e s das im m e d ia ç Õ e s da fá b ric a de S a c a v e m , d ’ o n d e a v e n e n o s a m iste la sa e , c o n b e e e m p o r e x p e r ie n c ia p r ó p r i a e c o n ta m q u e a ca sca de a r r o z , m o í d a ou n ã o , q u a n d o m i n i s t r a d a na c o m i d a ás g a l i n h a s , as m a t a e m 4 8 h o ra s . S e n d o assim cla ro que m i l h a r e s de seres h u m a n o s estão sendo e n v e n e n a d o s l e n t a m e n t e , e m q u a n t o que á sua custa e á cus- ta d a su a v i d a v ã o l ad rõ es e as sassinos e n c h e n d o os co fres de d i n h e i r o .
A R e p u b l i c a c a h in mais u m a v e z , tris tis s im o é d i z e l - o . P o r t u ga l n ão t e m leis n e m g o v e r n o s c o m p e te n te s p a r a as f a z e r r e s p e it a r . « C h a c u n c h e r c h e son a v a n t a g e » .
P o i s q ue assim é , le v e m -n o s os a ç a m b a r c a d o r è s , os g ra n d e s d e te n to re s dos g é n e r o s de p r i m e i r a n ecessidade a bolsa m a s p o u p e m - n o s , p o r f a v o r , a v i d a !
lonial na importancia de! ,dezoito contos, que êste; M»»'*e8taçao académicasenhor cede á camara a oi-í Faz °je anos q'"5 Pei't0 de to centavos o kilograma, | W e , “ * aoade.” ,a d* Coim.bra; se m a n ife s to u c o n t r a a lg u n s len- pieço poi que lhe custou, j es , j a U n i v e r s i d a d e que se diri e pelo sr. Francisco Fr ire g i a m a L i s b ô a a c u m p r i m e n t a r Caria Junior mil kilogra-! D . M i g u e l . F o r a m m o r t o s dois mas de centeio, livre de in- lentes e fe rid o s d o z e eclesiásticos.
teresse.
Com entários k . W oticias
Caixa de Credito AgricoBaA diré ç â o d ’ esta associação na
su a r e u n i ã o de q u in t a f e i r a p a s sa da r e s o l v e u , e n t r e o u tro s as s u n t o s , o ficiar nos socios q ue n ã o c u l t i v a m t e rra s p e d in d o lhes p a r a r e s t i t u í r e m as q u a n tia s m u t u a d a s .C osscerío
E ’ ô j e , e m « m a t i n é e » do P o i t e a m a , n a c a p ita l , a festa a r . i t: ca do n o m e a d i s s i m o vio lin ista p o r t u g u e z , s r . L u i z B a r b o s a cu-
•PornaisV i s i t a r a m - n o s a se m a n a passa-
j o tale n to o t e m fe ito a d m i r a r d a , os se gu inte s j o r n a i s : « P a t r i a » , p o r to dos os q u e o o u v e m . P e l o q u i n z e n a r i o r e p u b l ic a n o , de C a s seu g e n io m u s i c a l , q ue m a n ife s- cais; « A L i b e r d a d e » , s e m a n a r io ta q u a n d o f a z ta.nger as co rd as in d e p e n d e n te ; e « A l m a P o r t u g u e do seu v io lin o e pelo c o n h e c i m e n - 7 a » , j o r n a l e v o lu c i o n i s t a , a m b o s to p r o f u n d o q u e t e m de m u s ic a éc o n s i d e r a d o ôje 0 p r i m e i r o v i o li no p o r t u g u e z .
D a v i d de S o u z a c o m 0 seu a- finado g r u p o de músicos mais u m a 1
de L i s b ô a .C u m p r i m e n t a n d o os n o v o s co
l e g a s .a g r a d e c e m o s a g e n t i l e z a da v i s i t a e f a z e m o s v o to s p o r q ue t e n h a m l o n g a e p r ó s p e r a ezisten-
v e z , n ’ e sía f e s t a , se fa r á a d m i r a r . 1 cia..A c o n c o rrê n c ia a êste b e l o '
c o n c e rto se rá 0 m e l h o r t e s t e m u - C a sa * l!< 8 C O » a EEát!‘8CígEas*2íi n h o d a a d m i r a ç ã o q u e m o s t r a D o e x . m0 s r . d r B e r n a r d o p o r L u i z B a r b o s a 0 p ú b lic o a- L u c a s e suas e x . mas lilhas rece-
escola do P o r t o de q ue são diré - t o re s. N ’ este fo lh e to estão in scritas to das as condiçõ es de a d m i s s ã o , q ue são e x c e l e n t e s .
J u n t o a in d a a ele v e m u m a r tigo do « P r i m e i r o de J a n e i r o » que m u i t o b e m d e s c r e v e 0 i n t e r io r d ’ esta e s c o la , d e s t i n a d a som e n t e ao e nsino do se x o ferni n i n o .
A C a s a E s c o l a , s i t u a d a n a R . M i g u e l B o m b a r d a , 7 9 a 8 5 , P o r t o , está n ’ u m p o n to q u e pre e n ch e to das as co ndições h igie n i cas.
lia rce liia B erth eio tC o m p l e t a ôje n o v e anos que
m o r r e u 0 g r a n d e sabio f r a n c e z . q u i m i c o n o t á v e l , 0 l i v r e -p e n s a d o r M a r c e l l i n B e r t h e l o t .
Casaspo de T iro de Afro- cheie.P a r a a c u d i r á u r g ê n c i a da
c o n stru ção d ’ u m paiol no C a m po de T i r o de A l c o c h e t e , foi t r a n s fe r i d a de u m a v e r b a do o r ç a m e n to do m i n i s t é ri o d a g u e r ra a q u a n t i a de 9 9 0 $ 0 0 p a r a esse f i m .
FesssõesC o n s t a que o sr . m i n i s t r o da
m a r i n h a está n a disposição de t o r n a r e x t e n s i v a ás fa m i l i a s dos m o bilisa do s da a r m a d a a c o n ce ssão de pensões e stip u la d a s p a r a a g u e r r a .
I>r. liMevain de Vascou-ceSos.T e m , f e l i z m e n t e , e x p e r i m e n
tado sensiveis m e l h o r a s , o nosso ilus tre c o rre lig io n á rio e a m i g o sr . d r . E s t e v a m de V asco ncfelo s, d ig n o a d m i n i s t r a d o r da C a i x a G e r a l de D e p o s i t o s e s e n a d o r p o r êste d i s t r i t o . F a z e m o s ar dente s vo to s pelo seu p r o n t o re s t a b e le c im e n to .
líle içó cs m siaicipalsJ á se fa la e m eleições m u n ic i
pais e p a r a as c o n q u i s t a r e m os m o n á r q u i c o s c o m m á s c a r a e sem ela se p r e p a r a m e m t o d a a p a r te. E ’ preciso c u i d a d o . P e r d i d a s as eieições m u n ic ip a is n a m a i o ria do p a i z , p e r d i d a está a R é - p u b l ic a . P e r d i d o está P o r t u g a l .
CooperativaA pre sta n te A s so ciaçã o de C ia s
se dos T r a b a l h a d o r e s R u r a i s A l degalense está t r a b a l h a n d o n a o rg a n isa çã o de u m á C o o p e r a t i v a a fim de fo rn e c e r aos seus asso ciados g é n e r o s de p r i m e i r a n e cessidade p o r preços ra s o a v e is e e m bom e s ta d o . A d i g n a c o missão E z e c u t i v a da C a m a r a M u n ic ip a l , a c h a n d o de g r a n d e alc an-
p r e c i a d o r de m u s i c a . betnos u m fo lh e to p ro s p e c t o da I c e esse belo e m p r e e n d i m e n t o , 0
f e r e c e u , para q u e a idéia v á por d i a n t e , to do 0 seu aucilio moral e m a t e r i a l .
A I&cligião e a i'3si<*aO m ic r o b io da tu b e r c u lo s e nào
re spe ita 0 cálice da co munhão: m e s m o 11’esse v a s o s a g r a d o , on. d e , p o r m eio de v i n h o e da agua se m i n i s t r a s i m b o l i c a m e n te aos • fieis 0 sa n g u e de C r i s t o , póde ele e s c o n d e r-s e , traiç oeiro e ter- r i v e l .
T a m b e m a pia da a g u a benta, t a m b e m a a m b u l a em i g r e j a s se g u a r d a m o leos. t a m b e m os h u s ti a ri ó s , 0 pé das i m a g e n s , p o d e m ser viveiros do t e r r i v e l bacilo da tisica, como de to dos os g e r m e n s que tra nsm i t e m do o rg a n i s m o o v e n e r o , a sifilis, as d e r m a t o s e s e. as febres de m a u c a r á t e r . A t é posto na bôca das se b á t is a m é, ás v e z e s , 0 vehicu lo d ’ esses males h e d i o n d o s ! . . .
CoKárifoggiçõesD u r a n t e 0 c o r r e n t e m e z devem
ser pa g a s as c o n tr ib u iç õ e s de d é c i m a de j u r o s e p r e d i a l , sob pen a de r e l a x e .
Couío $3aríinsD ’ este nos so a m i g o , com es-
c r i t o r i o de a d v o c a c i a e p r o c u r a d o r i a na rua d a P r a t a , 1 7 8 , 2 . ° , em L i s b ô a , r e c e b e m o s u m a eleg a n t e a g e n d a -c a l e n d a r i o para 1 9 1 7 , c o m a q u a l ele b r i n d a os seus n u m e r o s o s clientes.
E s t e i m p o r t a n t e e acreditado e s c r it o r i o , f u n d a d o em 1 9 0 6 . c e r t a m e n t e a quele q ue melhor n o m e g o s a , d e v i d o á solicitude, se rie da de e m o d i c i d a d e de preços co m que 0 seu p r o p r i e t á r i o trata de to dos os a ssu n to s q u e lhe são i n c u m b i d o s .
Ifcial d’agnaA t é o d ia 2 0 do c o r r e n t e de
v e m ser a p r e s e n ta d a s n a fiscali- saçâo dos im p o s t o s , as propostas p a r a a v e n ç a s de rial d ’ a g u a .
Teatro R ecreio PopularO p r o g r a m a p a r a 0 espétáeulo
de ôje é c o m p l e t a m e n t e n o v o e s o b e r b o .
U m be lo g r u p o de a rtis ta s rep r e s e n t a r á a in te re ss an te comedia e m - 1 acto <r A s t ú c i a de m u l h e r » e a bela o p e re ta « A m o r e s de R o s i- n a » q n e te m lin d ís sim o s trechos de m u s i c a .
O e m p r e s á r i o d ’ este t e a t ro , nosso a m i g o N u n e s de C a r v a l h o , t e v e a g o r a ocasião de c o n tr a t a r a s o pra n o d r a m a t i c o E l e n a G u i - c h a r d q ue c a n t a r á v á r i o s tre ch o s de ó p e r a . A r t i s t a s d ’ este género poucas v e z e s p o d e m v i r a A l d e g a le g a e só o o m g r a n d e s sacrifícios a q u i p o d e m ser t r a z i d a s , sen-, d o p o r isso de e s p e r a r q u e 0 p ú blico e ncha ôje 0 R e c re io e 0 seu e m p r e z a r i o não v e j a re s u lt a re m in ú te is os seus esforç os.
E m v i s t a d a m o r o s id a d e dos n u m e r o s a r e p r e s e n t a r ôje só ha u m esp étáeulo q u e co m e ça ás 2 1 h o r a s .
N i n g u é m d e i x e de i r ao R e creio o u v i r E l e n a G u i c h a r d p o r que poucas v e z e s , e m A l d e g a l e g a , h a ocasião p a ra a p re o ia r tão n o m e a d o s a r t is t a s .
*9u!gaineRtosR e s p o n d e r á m no t r i b u n a l j u
dicial d ’ esta c o m a r c a no d ia 12 do co rre n t e A l v a r o da R o c h a L o p e s e J o s é H e n r i q u e s d a S i l v a , sendo c o n d e n a d o s , 0 p r i m e i ro e m 8 0 dias de prisão e 1 0 de m u l t a a 1 0 c e n ta v o s e 0 s e g u n do e m 8 dias de pris ã o e 3 de m u l t a a 1 0 c e n t a v o s .
A’s armasP e r t e n c e ao nosso pre sa d o co
lega « O P o r v i r » êste a r t i g o que ôje co lo cám os e m p r i m e i r o lu g a r e pa ra c u j a tra n s c riç ã o pe d im o s v é n i a .
O D O M I N G O 3N avios porínguczcs
D e s d e o co m e ço da g u e r r a c o m a A l e m a n h a t e m , s e gu ndo n o t a a p re s e n ta d a pe lo s r . m in is t r o da m a r i n h a n a c a m a r a dos d e p u t a d a s , sido a fu n d a d o s p o r s u b m a r i n o ^ e m i n a s in im i g a s on z e n a v i o s p o r t u g u e z e s , cu ja to n e la g e m e ra a p r p c i m a d a m e n t e de 1 4 : 0 0 0 , p e r d e n d o se so m e n te d a tr i p u l a ç ã o do v a p o r « S . N i - c o l a u » 1 8 h o m e n s .
«O Protesto»E ’ êste o titu lo de u m be lo bi-
m e n s a r i o , ó r g ã o e p r o p r i e d a d e do C e n t r o S o c ia lis ta « A n t e r o de Q u e n t a l » , que co m e ço u h a p o u co a su a pu b lic a ç ã o em P o n t a D e l g a d a e q ue m u i t o nos h o n r o u c o m a su a v i s i t a . E n v i a n d o e m t r o c a o nosso h u m i l d e se m a n a» r i o , ao n o v o c o n fr a d e d e z e j â m o s a m a is l o n g a e p r ó s p e r a e z i s t e n - c ía .
«Vustiça de fu u ilQ u a n d o d a c a n d o n g a d a fo lh a
de F l a n d r e s o u , p a r a m e l h o r d i z e r , da f o l h a r o u b a d a de b o rd o q ue e m g r a n d e s q u a n t id a d e s v e i o p a r a esta v i l a , e ne o n tro u -s e i m p l i c a d a n ’ esse «n e g o cio u t a l v e z u m a d e z e n a de i n d i v í d u o s .
P o i s q u e r o le it o r v ê r q u e m p a g a c o m 9 0 dias de cade ia o c r i m e q ue e n d in h e i r a d o s bo n ito s c o m e t e r a m ? u m p o b r e m a r i t i m o ali do S a m o u c o , c a s a d o , de 2 1 anos de i da de !
O j u l g a m e n t o do m a r i t i m o d e u -se em L i s b ô a .
IncrívelQ u a s i todos os j o r n a e s se tê e m
re f e r i d o ao p o n to de sere m n o m e a d o s p a r a quasi to d o s os lu g a r e s pú blic os m o n á r q u i c o s de co n he cidiss im o p a ssa d o .
O nosso colega da capita l « O M u n d o » d á -n o s c o n h e c im e n t o d ’ utn o u t r o caso, m a s em pe rs pe t i v a . V a i , s e g u n d o co n sta ao n o sso co le g a de fo n te s e g u r a , ser p r e f e r i d o u m m o n á r q u i c o fe rre n h o a v á ri o s r e p u b l ic a n o s , que }á t i v e r a m ocasião de p re s t a r r e l e v a n t e s se rv iços á R e p u b l i c a , p a r a u m l u g a r dos H o s p i t a i s C i v i s q u e está v a g o .
C á pa ra A l d e g a l e g a t a m b e m só têem v i n d o d ’ esses ótim o s con- so lida dore s da R e p u b l i c a .
O clericalism o á soltaD ’ « Q M u n d o * de q u i n t a fe ira
ú l t i m a :« R e a l i z o u - s e n a se g u n d a fe ira
ú l t i m a , d e - t a r d e , o fu n e r a l de um g u a r d a civ ico d a e s q u a d r a d a t r a v e s s a das A l m a s . O e n t e rr o foi re lig io s o , c o m o que n a d a te m o s pois u m policia é u m c i d a dã o co m o o u t r o q u a l q u e r , oom o d i r e i t o de se g u ir ou n ã o tal ou ta l r e lig iã o . M a s o que não p o d i a e ra ir o p a d r e , a p é , re ve sti d o do s seus h á b it o s talares oom to d a s as in signias c u l t u a i s , a c o m p a n h a m e n t o do s a c r i s t ã o , co m r o q u e t e , c r u z e c a l d e ir in h a e t u d o o m a i s . E d ’ esta v e z n ã o se pó d e a le g a r q u e a policia « n ã o te n h a v i s t o » , po is o a c o m p a n h a m e n t o era to do c o m p o s t o de po l ic ia s , e ntre os q u a is a lg u n s c h e fes e ca bo s, q u e assim se t o r n a r a m c o n s c i e n t e m e n te , pelo m e n o s os c h e fe s, c ú m plice s de u m d e s a ca to á lei de 2 0 de A b r i l de 1 9 1 4 , que s e pa ro u e m P o r t u g a l o E s t a do das ig re j a s . O s r . c o m a n d a n te da polioia n ão p ó d e n e m d e v e s a n c i o n a r com a i m p u n i d a d e u m desacato á lei p r a t i c a d o p o r s u b o r d i n a d o s s e u s , c u j a p ri n c i p a l m is s ã o é a de nos i m p ô r a to doso respeito ás leis do p a i z » .
E a in d a h a v e r á q u e m a c re d ite q ue o r e g i m e n q u e nos g o v e r n a é o re p u b lic a u o ? !
N ã o p u d ê m o s c r e r e m t a n t a in g e n u i d a d e !
M ajor Sã C ardosoS a i u q u a r t a fe i ra pa ssada de
L i s b ô a no c o m bo io da t a r d e em c u m p r i m e n t o do seu d e v e r , êste g r a n d e p o r t u g u e z ^ brioso oficial do e z é r c i t o e ilustre p a r l a m e n t a r . F a z e m o s a rd e n te s v o to s p a r a q u e o v e l h o e d e d ica d íssim o r e p u b l ic a n o te n h a o m a is fe liz r e g r e s s o .
Mo paSaeio de ISelemO s r . p r e s id e n te d a R e p u b l i c a
te m fe ito r e u n i r no palacio de B e l e m os diré to rio s dos t r e z p a r tidos re p u b lic a n o s a fi m d e , c o m eles, t r o c a r im pres sõ e s so bre os meios p a r a se a c u d i r ás necessi- des do m o m e n t o .
A m a i o r necessidade do m o m e n t o é c o n t i n u a r a d is t ri b u i ç ã o de re a c io n a rio s p o r a lg u m a s v a g a s q u e h a j a m e m re p a rtiç õ e s do E s t a d o .
rezultariam o aperfeiçoamento das raças e a educação».
Em matéria de touradas, não sabemos qual seja maior, se a responsabilidade do Estado encorajando- as contra a indicação do dever, se a da imprensa diaria da capital que lhes faz constantes reclames, ainda mesmo os jornaes cujos dirétores se sabe serem pessoalmente contrários a tal espécie de passatempo.
S . BA LD W ISE.
Sobre touradas
Q u a n d o seja in d is p e n s á v e l recor r e r ás dis trá ç õ e s q u i z é r a m o s q ue se a d o ta ss em as h o nes tas, as d i g n a s .
O extinto «Conimbri- cense» escreveu a proposito de uma tourada que esteve para ser dada em honra de Loubet, por ocasião da sua estada em Lisbôa:
oNão empregou agora (a imprensa), nem costuma empregar noutras ocasiões a sua áção civilisadora para corrigir o desvairamen- to do espirito público e a tendencia que o povo tem para semelhantes espétácu- los, porque em regra evita esse austero procedimento para não provocar impopularidades».
Depois acentuava que os culpados de haver ainda touradas em Portugal, álêm da imprensa, eram as camadas mais altas da sociedade, que se dispen* savam da massada enorme de dar bons ezemplos.
Que fez depois a Republica?
Põe-se ela tambem, a frequentar as praças de touros!
Não deveria, talvez, pro- hibil-as como aliás ajguem pretendeu no parlamento; mas parece que tinha obrigação moral de conservar- se alheia a semelhante coisa.
«Uma tourada escreveu tambem por aquele tempo o «Povo da Murtoza» representa um enorme retrocesso e um perigo na educação de um povo.
«Se em lugar de se levantarem grandes circos para vermos a luta desigual e cruel de um homem com um touro, eles servissem para expor êsse e outros animaes que ajudam o homem no seu trabalho, refletindo essas exposiçõeso carinho e a protéção que devemos ter por eles, duas. coisas aproveitaveis d’ahi
COM ISSÃO EZECUTIVA
Em sessão ordinaria de14 de Março sob a presi- dencia do sr. Antonio Cristiano Saloio e estando presentes os veriadores, srs. José Teodosio da Silva e José da Silva Lino Vareiro foi lido o seguinte:
Requerimento de Julio Pereira Nepomuceno sobre obras n’um predio seu.■ Oficio da Empreza de Elétricidade sobre as faltas na iluminação.
Telegrama do Sr. Governador Civil de Lisbôa comunicando que deu i 5 dias de licença ao Administrador.
Circular do Govêrno Civil de Lisbôa so.bre a letra designada para a aferição no ano corrente.
Idem, idem sobre a ezis- tencia de terrenos proprios para a aterragem de aeroplanos.
Em seguida foram tomadas as seguintes deliberações:
Deferir o requerimento de Julio Pereira Nepomuceno.
Tomar na devida consideração a restante correspondencia.
reno para uma habitaçãona rua Serpa Pinto, 55. Trata- se' nesta vila com José da Fonseca Onofre.
VENDEM-SEDois toneis de oito pi
pas, em muito bom estado.
N’esta redação se diz.
FIGODestilado, encontra-se á
yenda desde Janeiro em diante na fábrica de alcool de Gregorio Gil. 820
ANUNCIOS-
VENDE-SE
Caldeira de distilação, de capacete e ccluna, com respétiva serpentina, tudo em bom uso. Capacidade:. 200 litros. Quem pretender dirija-se a Manuel José Salgueiro — Canha.
VENDE-SEUma porção de grades
para condução de carnes (latas de 25 kilos],.
Nesta redação se diz.
CASAVende-se uma de habi
tação com quintal, pôço e casa de arrecadação e ter
v*”"” ***** ’• ifíjVv • •■ .. •-•••• - • ; -
AgradecimentoManuel dos Santos Ma
chado e sua filha Maria Antonia Ma”chado, Augusto Domingos Jacob, Domingos Maria Jacob, José Domingos. Jacob, Leopol- dino Domingos Jacob,Can- dida Jacob Otero e, sobrinhos, Maria Joaquina Machado e Iria Machado e sobrinhos vêem, por êste meiot agradecer, penhora- dissimos, a todas as pessoas que se dignaram a- companhar á última morada os restos mortais de sua estremecida mulher, mãe, irmã, cunhada e tia Guilhe.rmina Jacob Machado e bem assim a todas a- quelas que pessoalmente ou por cartões lhes apresentaram pêsames. Não pó- dem, tambem, deixar de agradecer aos ilustres clinicos, Ex.mrs Srs. Drs. Manuel da Cruz Junior e Navarro de Paiva pela maneira pronta e deligente por que acudiram a prestar todos os socorros que a ciência aconselha.
A todos, pois, o seu inol vidavel agradecimento.
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A artificialidade e a. deshonestidíjde da opinião puMica. Os trafican». tes da letra redonda, criadores, da fòrça tiçticia da opinião. A força do jornal ladapendent™ e o envenenamento subtil causado pelas suas infotmações Manifestações esPontâneas preparadas na sombra;, o ezemplo do caso Ferrer.. A crueldade patológica das massas populares.. A formação, da opinião na- época do Terror. O poderio da opin.ão } ública é o poderia da ignorancia,. A competencia profissional causa de inaptidão para a crítjc dos iactos po* lit.cos.. Necessidade de dar á patria. um p o d |r q,ue seja- indapea.denje. da .Or pinião».
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Gregorio Gil, com fábrica de distilação, previpe os ex.mjS lavradores e mais pessoas interessadas que compra quaisquer quantidades de Sarros, Borras espremidas e secas, e em especial Borras em líquido por preços muito elevados. Péde para não ligarem negocio com outras pessoas sem antes consultarem os seus preços. 800
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Divagando=Onde principia e oftde acaba D eus=A preocupação da humanidade=A Biblia, a Historia da Filosofia— A terra segundo os sabios‘= O s crimes e 0 Deus Bíblico — O diluvio dos^hebreus=A Biblia é o livro mais immoral que ha=Julgamcnto do Deus da Guerra— Eurech!-Jerichóf= 0 egíto historico até ao exodo do povo de Moysés=Filosofando= Filosofando e continuando— Deuzes e religiões=Autos de fé, tormentos, morticínios e assassinos em nome de Deu>
cristão— A separação da igreja do EstadoO livro é dedicado ao eminente homem d'Estado o ilustre cidadão
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IV
A D EG RAD AÇ ÃO DO PO D ER R E A L
Uma cruel ilusão. O rei reduzido a simples pregoeiro público e a máquina dassinar. A falsa nobreza do rei constitucional. A irresponsabilidade real origem de degradação. Os famosos árgus da «monarquia nova». A «monarquia nova», menos monarquica do que a monarquia velha. A monarquia constitucional n ã o é preferível ao regimen republicado. O argumento do figurino inglez. Poder absoluto e poder arbitrário. O falso equilíbrio social resultante do casamento do poder real com o poder do povo. O poder real, independente dós súbditos, não conduz ao despotismo. «Reis, governa^ ousadamente». O ezemplo que nos vem ’de França.
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