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Ano XV - nº 148 - Setembro.2014

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Ano XV - nº 148 - Setembro.2014

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 setembro.2014

RECEITAS

>> Demonstrativo Financeiro - Julho 2014

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das MercêsGraças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos

e distribuímos no mês de julho/14, os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: JULHO/2014

>> Igreja Matriz

Pároco: Frei Pedro Cesário PalmaVigários Paroquiais: Frei Benedito Félix da Rocha e Frei Moacir Antonio Nasato

Freis do Convento: Frei Juarez De Bona, Frei Hélio de Andradee Frei Luiz Roberto Portella

Jornalista responsável: Luiz Witiuk – DRT nº 2859Coordenação: Izilda de Figueiredo

Capa: Mayra Armentano SilvérioDiagramação e Arte: Editora Exceuni - (41) 3657-2864 / 3657-4542

Impressão: Press Alternativa - (41) 3047-4511 / 3047-4280Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do BoletimO CAPUCHINHO

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC), doamos em dinheiro: R$ 4.000,00para a promoção humana. Agradecemos a você, pela sua generosa doação.

Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

N. Sra. da Luz (Vila) 1428 167 264 1859 350

Almirante Tamandaré 2929 231 867 4027 500

Vila Verde 3044 277 1290 4611 220

Setor Mercês 081 007 009 097 177

TOTAL 7482 682 2430 10594 1247

Peças deRoupas

Pares deCalçadosDestinatário Diversos Total Alimentos

Kg

Nossa Senhora das MercêsHorários e atendimentos

ENDEREÇOENDEREÇOENDEREÇOENDEREÇOENDEREÇO

DA PARÓQUIA E CONVENTODA PARÓQUIA E CONVENTODA PARÓQUIA E CONVENTODA PARÓQUIA E CONVENTODA PARÓQUIA E CONVENTO

Av. Manoel Ribas, 96680810-000 Curitiba-PRTel. Paróquia: (041) 3335.5752 (sec.)Tel. Convento: (041) 3335.1606 (freis)Tel. Catequese: (041) 3336.3982 DESPESAS

DIMENSÃO RELIGIOSA

Dízimo Paroquial ....................................................................... R$ 70.205,40Ofertas ....................................................................................... R$ 11.312,85Espórtulas/Batizados/Casamentos ........................................... R$ 1.320,00Total ........................................................................................... R$ 82.838,25Dizimistas Cadastrados 1235Dizimistas que contribuíram 721Novos Dizimistas 07

DIMENSÃO MISSIONÁRIA

Salários/Encargos Sociais / Férias ............................................. R$ 13.915,69Côngruas .................................................................................... R$ 5.792,00Casa Paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS .............................. R$ 3.172,00Desp.Cultos /Ornamentação/Homenagens ............................. R$ 2.645,80Luz / Àgua / Telefone ................................................................ R$ 2.064,40Conserv. dos Imóveis/ Pinturas/Invest .................................... R$ 10.982,67Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ........................... R$ 1.107,00Despesas com correios (Dízimo) ............................................... R$ 589,45Serviços de Contabilidade ........................................................ R$ 96,00Serviços de Alarme/ Segurança ................................................ R$ 933,00Manut. de Veículos/Combustíveis/ Seguros ............................ R$ 2.519,73Material de Limpeza .................................................................. R$ 1.373,92Material de Expediente/Xerox/Gráficas .................................. R$ 1.102,00Revistas/Internet/ WebTv/"O Capuchinho" ............................. R$ 2.735,65Plano de Saúde de Func. / Farmácia ......................................... R$ 1.766,72Vale Transportes / Vale Alimentação e Fretes ......................... R$ 3.664,00Seguro Imóvel - 1ª Parcela ........................................................ R$ 728,26Aluguel de Equipamento .......................................................... R$ 690,00

Total ....................................................................................... R$ 55.878,29

Taxa para Arquidiocese Ref. Junho/14 ...................................... R$ 8.363,74Taxa para a Província Freis Capuchinhos ................................... R$ 9.901,87Mat. Pastoral Catequético / Cursos / Seminário ...................... R$ 1.963,40Repasse Óbulo S. Pedro ............................................................ R$ 542,70Repasse para as Capelinhas ...................................................... R$ 149,20

Total ....................................................................................... R$ 20.920,91

DIMENSÃO SOCIAL

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz. (CIC) ............................ R$ 4.000,00Total ....................................................................................... R$ 4.000,00TOTAL GERAL.......................................................................... R$ 80.799,20

ENTREAJUDA

Quinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

Sexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Sexta-feira das 9h às 19hBênção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOS

De segunda a sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30Sábado: das 10h às 11h30 e das 14h às 17h

Telefone para agendar bênçãos: 41 3335.1606

Nossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de setembro, ofe-recendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa.Saúde, paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e Nos-sa Senhora em suas famílias.

ANIVERSARIANTES

HORÁRIO DE MISSAS:

MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,

12h, 17h e 19h

EXPEDIENTE DA SECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta-feira Das 8h às 12h e das 13h às 18hSábado das 9h às 12h

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 3setembro.2014

Frei PedroCesário Palma,

OFMCap.

>> Mensagem do Pároco

Dentre os temas tratados nesta edi-ção do nosso Jornal, vamos destacar três:o mês da Bíblia, a celebração de nossaPadroeira e as Eleições.

Sobre o mês da Bíblia é fundamentallembrar que ela é a Palavra de Deus.De muitas maneiras Deus nos fala: atra-vés das pessoas, dos fatos da vida, dacriação, da Tradição, da Igreja... e da suaPalavra Escrita.

Em nossa vida, a Palavra escrita deDeus é como um sinal de trânsito que nosorienta. Você já imaginou se não houves-sem sinais de trânsito? Que caos seria?Assim é nossa vida, se não for orientadapela Palavra de Deus.

Diz a própria Bíblia Sagrada: “Quãosaborosas são para mim vossas palavras!São mais doces que o mel na minha boca”(Sl 119,1003). “Vossa Palavra é como umalâmpada que ilumina meus passos. Ela éluz para o meu caminho” (Sl 119,105). Nacarta aos Romanos, o apóstolo Paulo diz:“Toda a escritura é inspirada por Deus eé útil para instruir e refletir, para corrigire formar na justiça, a fim de que o ho-mem de Deus seja perfeito, qualificadopara toda a espécie de boas obras” (2

Tm 3,16). Assim sendo, “pela perseveran-ça e pela consolação, que as Escriturasnos oferecem, podemos ter esperança”(Cf. Rm 15,4). Ela é tão necessária paranossa vida quanto o pão: “Não só de pãovive o homem, mas de toda a Palavra quesai da boca de Deus” (Mt 4,4). Inspiradapor Deus, a Sagrada Escritura nos ajudana busca das verdades da fé para a nos-sa salvação.

Outro fato importante deste mês desetembro é a celebração de Nossa Se-nhora das Mercês, no dia 24. Ela é a Pa-droeira de nossa Paróquia e de nossoBairro. Peçamos à Mãe das Mercês quenos livre das correntes que amarram ebloqueiam nossa vida, nossa família nos-sa saúde e nossos negócios. Que ela nosmostre sempre os caminhos de Jesus enos ensine a ter um coração confianteem Deus.

A novena de Nossa Senhora das Mer-cês, em nossa Paróquia, vai do dia 15 a23 de setembro, às 19 horas; no dia 24de setembro teremos a celebração sole-ne com a coroação de Nossa Senhora,também às 19 horas. Convidamos vocêpara participar.

Merecem, também, ser lembradas, aseleições que ocorrerão em nosso país, nodia 05 de outubro. Serão eleitos Presiden-te da República, governadores, senado-res e deputados. Isso implica responsa-bilidade para cada eleitor. O desafio éimenso: como não cair nas armadilhas depessoas corruptas, que se aproveitam docargo de representantes do povo parameramente defender seus interessesparticulares? Votar é um exercício impor-tante de cidadania. Por isso não deixe departicipar das eleições e de exercer bemesse poder. Lembre-se de que seu votocontribui para definir a vida política donosso país.

Um grande abraço e que Nossa Senho-ra das Mercês olhe sempre por você epela sua família.

Mercês é uma palavra proveniente do la-tim, que significa graça, benefício e prote-ção. A invocação à N.Sra. das Mercês dataaproximadamente de 1218, quando os mao-metanos dominavam parte da península ibé-rica e nos mares da França e Itália assalta-vam as embarcações para roubar, matar elevar para o cativeiro da África, homens,mulheres e crianças que encontravam.

Os cristãos capturados eram submetidosa trabalhos forçados e à dura escravidão, daqual podiam livrar-se renunciando à fé cris-tã e abraçando as doutrinas e costumesmuçulmanos.

Nossa Senhora, compadecida dos seus fi-lhos e filhas, aparece a três jovens: Pedro,Raimundo e Jaime e os convida para que fun-dem uma Ordem encarregada de socorrer ospobres cristãos e mantê-los na fé e nos cos-

Nossa Senhora das Mercês, nossaPadroeira e Mãe da Libertação!

tumes. Os três jovens levaram a notícia ao Bispode Barcelona (Espanha) e este ao Papa, e rece-beram autorização da Igreja para fundarem a"Ordem de Nossa Senhora das Mercês, os Mer-cedários."

A Ordem nasceu, cresceu e espalhou-se pelomundo inteiro, tendo como carisma o resgate doscativos cristãos da escravidão dos maometanos.Desse fato surgiu a devoção à N.Sra. das Mer-cês, cuja imagem, tem o Menino Jesus ao colo eanjinhos a seus pés e, nas mãos, trazem umacorrente. Isto significa que Nossa Senhora e osanjinhos estão juntos a Jesus, intercedendo pelanossa libertação de tantos males e escravidõesdo mundo moderno. A festa litúrgica de NossaSenhora das Mercês é celebrada no dia 24 desetembro.

"Nossa Senhora das Mercês, fazei nosso co-ração confiante em Deus!"

Mês da Bíblia, celebração de nossa Padroeira e as Eleições

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês4 setembro.2014

Frei Zanini, saudades sim, tristeza não!ORAÇÃO DE SÚPLICA A DEUS, JESUS, MARIA, SANTOS E ANJOS

Deus Pai, Filho e Espírito Santo, junto com Nossa Senhora, com os anjose santos e todos os irmãos e irmãs em Cristo, venho te adorar e agradecer.Vem me abraçar e beijar para que me sinta amado. Põe em meus dedos oanel de filho e herdeiro de tuas riquezas. Lava-me no sangue do teu Filho,Cordeiro imolado por mim. Veste-me com roupas de inocência e festa.Caminha sempre a meu lado. Deixa-me sentir o calor de tuas mãos.

Envolve-me com a ternura de teu olhar. Manda teus anjos e santos meproteger dos perigos. Estimula-me a voar como faz a águia com seus filho-tes. Quando sentir medo, cuida de mim, deixa-me repousar em teus bra-ços, conduze-me a verdes pastagens e águas tranqüilas. Que eu sinta porTi o amor que Jesus sentia no Espírito Santo. Tua ternura cure minhasdoenças, nos caminhos difíceis da vida, carrega-me no colo. Quero sentirtua bondade e beleza, na beleza e bondade de tuas criaturas. Sinto-mefilho e herdeiro das tuas riquezas. Sei que já me concedeste a graça quenecessito e que só falta fazer minha parte. Aumenta minha fé e confiançaem Ti. Observa, Pai Celeste que não estou só nesta oração, mas com Je-sus e Nele, com Nossa Senhora, e com todos os anjos e santos e pessoasqueridas que estão no céu. Na força e luz do Espírito Santo, eu irei conse-guir realizar este meu desejo e projeto. Amém!

Frei Ovídio Zanini – in memorian

Com esta festa, é comemorado o dia em que Deuscomeça a pôr em prática o seu plano eterno, poisera necessário que se construísse a casa, antes queo Rei descesse para habitá-la. O grande significadoda natividade de Maria está no que ela é dentro dodesígnio de Deus. É a mãe do Verbo encarnado.Honramos nela aquele estágio ideal da história hu-mana em que a bondade Divina nos trouxe a aurorada salvação. Deus dá um passo à frente na atuaçãodo seu eterno desígnio de amor, Joaquim e Ana,não podiam ter filhos, em resposta às suas preces,aproximadamente uns 18 anos a.C., nasceu-lhesuma filha que recebeu o nome de Miriam, que emhebraico significa "Senhora da Luz", passado para olatim como Maria. A Igreja ao longo da história en-sina que Maria foi concebida de maneira natural,mas foi preservada do pecado original para ser amãe de Jesus o Filho de Deus, daí que procede odogma da Imaculada Conceição.

De fato, Maria nasce, para ser a Mãe de Deus epor isso comemoramos o dia de sua vinda para estemundo, e não somente o nascimento para o céu,como é feito com os outros santos. Celebrada nodia 8 de setembro, nove meses após a sua Imacula-da Conceição (08 de dezembro). Segundo uma belatradição, tal festa teve início quando São Maurílio aintroduziu na diocese de Angers, na França, em con-seqüência de uma revelação, no ano 430. Foi assim,um senhor de Angers encontrava-se na pradaria deMarillais e na noite de 8 de setembro daquele ano,quando ouviu anjos cantando no Céu. Perguntou-lhes qual o motivo do cântico. Responderam-lheque cantavam em razão de sua alegria pelo nasci-mento de Nossa Senhora. Em Roma, já no séculoVII, encontra-se o registro da comemoração de talfesta. O Papa Sérgio tornou-a solene, mediante umagrande procissão. Posteriormente, Fulberto, Bispode Chartres, muito contribuiu para a difusão dessadata em toda a França. Finalmente, o Papa Inocên-cio IV, em 1245, durante o Concilio de Lyon, esten-deu a festividade para toda a Igreja. Frei Luiz Roberto Portella OFMCap

Natividade de Nossa Senhora"Minha alma proclama a grandeza do Senhor, meu espírito se alegra em Deus, meu salvador,porque olhou para a humildade de sua serva e daqui para frente me felicitarão todas as gerações". (Lc 1,47-48)

Maria é o elo de ligação entre a trindade e a hu-manidade. Com o nascimento da Virgem Mariacumpria-se a profecia de Isaias 11,1 que diz: "Dotronco de Jessé sairá um ramo, um broto nascerá desuas raízes...". O nascimento de Maria Santíssimatraz portanto, ao mundo o anuncio jubiloso de umaboa nova: a mãe do Salvador já está entre nós. Ela éo alvorecer prenunciativo de nossa salvação, o iní-cio histórico da obra da Redenção. Visivelmente,nenhum acontecimento extraordinário acompa-nhou o nascimento de Maria e os escritos Evangéli-cos nada dizem sobre sua natividade. Na vida daVirgem Maria o cotidiano dos fatos sempre lheacompanhou. Aquela que vivia o seu dia a dia demaneira despercebida aos olhos dos homens dá àLuz o Salvador. A humildade também lhe era carac-terística pois ela sendo Rainha apresentou-se sem-pre como serva obediente (Lc 1,38). Cresceu comotodas as meninas, mas se distinguia por ser toda deDeus, guardando tudo em seu coração (Lc 2,51). Asua vida tão cheia de normalidade, ensina-nos aagir em tudo com o coração voltado para Deus numaperpétua oferenda ao Senhor. O dia da sua nativi-dade é verdadeiramente um prenúncio e o iníciodo mundo melhor, como proclamou de modo es-plêndido o Papa Paulo VI.

Além das solenidades, festas e memórias, em

cada missa, Maria é sempre evocada no momentodas intercessões pela Igreja, como peregrina e com-panheira, neste nosso caminhar, junto com seu es-poso São José, os apóstolos e todos os santos. AIgreja retoma, em sua liturgia, em cada entardecer,a ação de graças a Deus pela encarnação do Verbo,rezando "a hora do ângelus" colocando-nos dentrodo sentido do culto mariano. Bento XVI assim serefere a Maria no documento de Aparecida n° 270:"Maria Santíssima, a Virgem pura e sem mancha, épara nós escola de fé destinada a nos conduzir e anos fortalecer no caminho que conduz ao encontrocom o Criador do céu e da terra.....Inspirem-se emseus ensinamentos. Procurem acolher e guardardentro do coração as luzes que ela, por mandatodivino, envia a vocês a partir do alto".

Irmãos e irmãs com grande júbilo celebramos afesta do nascimento da Virgem Maria. Ela é a Se-nhora da terra e Rainha do céu, Mãe de Deus e detoda Igreja. Nosso olhar contempla a Virgem bela esanta, Rainha serena que nos traz a paz. Escolhidade Deus, predileta do Pai, é justo rendermos graçaspor tão nobre criatura. Bendita seja a grande Mãede Deus, aquela que carinhosamente chamamos deNossa Senhora e nossa Mãe.

Neste mês de setembro, no dia30 serão dois anos de sua morte,para o Cartório, “meu corpo interiorunido à alma não morrerá, mas res-suscitará pelo poder da ressurreiçãode Cristo Jesus”, como ele mesmodizia.

Frei Zanini em sua carta de des-pedida escreveu: “Entoem cantos dealegria e ressurreição. Façam fes-ta. Se tiverem saudades, agradeço,mas não tenham tristeza. Lembrem-se do que disse Jesus: Se me ama-ram, se alegrarão por eu ir para oPai (Jô 14, 28b).

Frei Ovídio Zanini tinha grande sen-sibilidade para com Deus, percebia apresença de Deus nas coisas cria-das e louvava o Criador com suascriaturas.

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 5setembro.2014

Estamos vivendo, novamente,um momento de muito questiona-mento e indecisões. O país viven-cia mais uma eleição e desta formaeste assunto de política e eleiçõesnos deixa preocupados, e para mui-tos um ato sem muita importância.

Pois bem, precisamos neste mo-mento pararmos e refletirmos deque forma este Reino de Deus estáacontecendo aqui e agora, e pode-mos ver que não está de acordo como que Jesus Cristo nos propõe comobatizados, e por consequência mis-sionários e discípulos.

Esta nossa participação é umaforma de mostrar a incidência doEvangelho na vida concreta, visan-do à construção de uma sociedademais justa, fraterna e equitativa. Eem consequência haverá uma espe-rança real para tantas pessoas des-crentes com a política atual.

Estando à véspera das eleiçõesde 2014, nossa missão e obrigaçãomoral é de promover o bem comumao exercer o nosso privilégio devoto. As autoridades civis não sãoas únicas responsáveis pelo nossopaís. O serviço do bem comum é deresponsabilidade de todos os cida-dãos, somente desta forma nos sen-timos protagonistas do Reino deDeus.

O ato de votar não pode ser umgesto arbitrário. “A consciência cris-tã bem formada não permite a al-guém favorecer com o próprio votoa concretização de um programapolítico ou a aprovação de uma leiparticular que contenham propostasalternativas ou contrárias aos con-teúdos fundamentais da fé e damoral” (CVP nº 4).

Para melhor entendermos esteprocesso democrático e importantea igreja católica tem elaborado tex-tos e cartilhas para uma melhorconscientização e responsabilidade,de não somente eleger, mais detambém acompanhar os mandatosdos candidatos eleitos. Este ano aCNBB Regional Sul 2 elaborou a car-tilha de orientação política com otema : “ Somos corresponsáveis pelofuturo do nosso País”, e dentre to-dos os assuntos abordados descre-vo dois que acho de importante re-levância: Votar em quem... e Nãovotar em quem...

Nossa missão diante da Política

Marcia Regina Cordoni SaviPresidente do Conselho de Leigos

da Arquidiocese de Curitiba

VOTAR EM QUEM...- Apresenta uma sincera adesão

aos valores cristãos, efetiva com-petência politica e reconhecidacapacidade de liderança;

- Defende a vida, desde a concep-ção até o fim natural, e a digni-dade do ser humano;

- Possui histórico de comprometi-mento com as causas dos maisnecessitados;

- Garante a liberdade de educa-ção salvaguardando o ensinorel igioso confessional e plu-ral, de acordo com o princípioconstitucional da liberdade reli-giosa, reconhecido no Acordoentre o Brasil e a Santa Sé;

- É coerente em relação ao seu dis-curso e atitude (se o candidatotiver um engajamento na IgrejaCatólica é digno de mais confi-ança ainda. Escolha pessoas quepossuem vínculos com a igreja,demonstrados antes da campa-nha eleitoral);

- Defende a família, segundo o pla-no de Deus;

- Manifesta um comportamentopúblico que inspira confiança ecredibilidade.

NÃO VOTAR EM QUEM...- É reconhecidamente desonesto.

Não importa a sigla partidária, ocredo religioso ou a posição naspesquisas, se é corrupto, negue-lhe o seu voto;

- Promete fazer aquilo que não éde sua competência;

- O dito popular “ele rouba masfaz” não pode prevalecer na men-te e no coração dos cristãos com-prometidos com o bem. E é bom“ficar de olho” os altos gastosdas campanhas: quem muito gas-ta vai querer o seu dinheiro devolta, se eleito;

- Não vote naquele que se mostracomo político profissional: estáno poder a muito tempo e nadafaz de concreto para o povo;

- Só aparece no tempo da campa-nha. Neste campo é preciso to-mar cuidado com os candidatosque se utilizam da potencialida-de dos católicos para se promo-ver, mas não possuem qualquervínculo com a Igreja Católica.

- Muda frequentemente de parti-do, sempre conforme suas con-veniências, e sem comprometi-mento com os anseios do povo;

- Político “engomadinho” que falabonito se apresenta bem, masnão tem conteúdo em suas pro-postas;

- Não mude sua opinião em razãode pesquisas eleitorais.Para finalizar descrevo as pala-

vras do papa Francisco em um dosseus discursos, que vem de encon-tro à importância de nosso votoconsciente e missão.

“Quero lançar em apelo a to-dos os que possuem mais recur-sos, às autoridades públicas e atodas as pessoas de boa vontadecomprometidas com a justiça so-cial: Não se cansem de trabalharpor um mundo justo e solidário!Ninguém pode permanecer insen-sível às desigualdades que aindaexistem no mundo! Cada um, namedida das próprias possibilida-des e responsabilidade, saiba dara sua contribuição para acabarcom tantas injustiças sociais! Nãoé a cultura do egoísmo, do indivi-dualismo, que frequentementeregula a nossa sociedade, aque-la que constrói e conduz a ummundo mais habitável; não éela, mas, sim, a cultura da soli-dariedade; a cultura da solidarie-dade é ver no outro não um con-corrente ou um número, mas umirmão. E todos nós somos irmãos”.

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês6 setembro.2014

Pe. Rivael de Jesus NacimentoMestre em Teologia Pastoral

Reitor do Santuário Nossa Senhorade Lourdes do Campo Comprido.

([email protected])

O Documento 100 da CNBB, anteri-ormente “Textos de Estudos n. 104”,faz uma revolução em nossa maneirade compreender a paróquia. Esta seestende além do território geográfi-co, um novo conceito que se forma apartir do texto que a CNBB aprovouna última assembléia. “É o olhar dodiscípulo missionário que se nutre daluz e da força do Espírito Santo.” (EG50). Somos convidados a olhar de ma-neira ampla sobre nossas comunida-des e entender a paróquia como pos-sibilidade de novas comunidadesonde alguns elementos são bastanterelevantes.

As cidades cresceram muito, e aspessoas deixaram de se encontrar, oque impera é um indiferentismo exa-gerado, uma fé intimista que não for-ma mais para a vida fraterna. Ir à igre-ja ficou uma opção entre muitas quetemos. Vemos uma fragmentação davida e da cultura. Deste modo a paró-quia não pode entender sua evange-lização somente como catequese, ouse preocupar somente com questõesadministrativas e burocráticas. É im-

Nossa Paróquia pode ser umaComunidade de Comunidades?

portante, mas não é tudo! Vemos umsalto qualitativo em muitas comuni-dades no Brasil nesses últimos anos.Pastoralistas animados, missionáriosque saem dos centros urbanos para asperiferias, grupos de jovens e cate-quistas preocupados em evangelizarlevando a promoção do encontro comCristo, mas muito ainda temos quecaminhar. Precisamos urgente de des-centralização dos serviços, todos nacomunidade são chamados a testemu-nhar a vida em Deus para ir ao encon-tro dos afastados e dando oportuni-dade para que todos trabalhem napastoral. Nesses passos a setorizaçãoé um meio, de nada vai adiantar de-marcar geograficamente as comunida-des se não temos pessoas para ir aoencontro de outras.

Um passo importante é a acolhida,vários grupos já se organizaram comopastoral, mas creio que todos na novacomunidade paroquial que sonhamosdevem ser acolhedores. Uma comu-nidade que sabe acolher fará a dife-rença. Essa acolhida não somente naporta da igreja, mas no todo da pes-

soa, na sua rua, no mercado, na far-mácia, no ônibus, onde um missioná-rio se encontrar será sempre sinal deacolhida, presença de Deus. Um outroaspecto nessa nova paróquia, é aten-ção que damos a iniciação cristã, quevai muito além da compreensão dadoutrina em conteúdos, mas da vidacomunitária, onde os pais são chama-dos a dar testemunho, a ingressaremem uma autêntica catequese familiar.No trilho dessa “locomotiva”, queapontamos segue também uma novamentalidade para os Conselhos dePastoral e CPP, para o testemunho deuma Igreja em saída. A acolhida é paratodos, crianças, jovens, e idosos, umamarca de uma igreja que sai. Que selevanta que acorda de sua dormência.

Uma nova paróquia inspirada poreste documento não pode ser umautopia, mas deve ser uma realidadebuscada por todos nós ministros, or-denados e com a ajuda de todos osleigos que são missionários, para odesejo que outros se tornem e abra-cem a nova evangelização, e a forçade dinamizar o Reino de Deus. Não

precisamos de coisas complexas e te-orias maiores. O passo é que caminhe-mos na simplicidade vendo a realida-de, aquilo que ela é: na dinâmica doespaço e do tempo: como fez Francis-co de Assis, Madre Teresa de Calcutá,São João Paulo II, e tantos outros quenos precederam. O que você tem fei-to para tornar sua paróquia uma au-têntica comunidade de comunidades?

Em uma bonita tarde de sol, empleno inverno, as Mensageiras de Ca-pelinha da Paróquia Nossa Senhoradas Mercês, receberam no salão Pa-roquial, no dia dois de agosto passa-do, as mensageiras de outras Pa-róquias do Setor Mercês e tambémde outros setores, para uma tarde deFormação de Mensageiras de Capeli-nhas. Nosso Assessor Espiritual, FreiBenedito Felix da Rocha fez o acolhi-mento aos presentes e foi homena-geado com nossos parabéns e peque-nas lembranças, pois nesse dia deNossa Senhora dos Anjos, ele comple-

Tarde festiva de confraternização eformação das Mensageiras de Capelinhas

tou 33 anos de ordenação. Pe. Regis S.Bandil, Assessor Eclesiástico do Mo-vimento nos deu sua mensagem so-bre o mês vocacional e nos trouxe doisseminaristas, Antonio e Daniel, parafazerem as palestras.

Estavam presentes a Coordenado-ra Geral do Movimento, Sra. MariaAdelaide Nichele e sua vice, Sra Jo-siane Antunes Andrade, a coordena-dora da área Centro-Oeste, Sra. MariaInês Mathias dos Santos, a coordena-dora do Setor Mercês, Sra. Élia MariaKluge, a coordenadora do setor Cen-tro 1, Sra. Mabel Kur . Pudemos contar

também, com a presença de mais decinqüenta mensageiras que participa-ram com alegria e atenção. Os semi-naristas, Antonio e Daniel, do Semi-nário Rainha dos Apóstolos, nos fala-ram sobre um documento do PapaFrancisco, EVANGELII GAUDIUM, quesignifica A Alegria do Evangelho e so-bre o documento 100 da CNBB, Comu-nidade de Comunidades-ConversãoPastoral da Paróquia. Palestras inte-ressantes que nos mostraram os di-versos caminhos para a evangelização,principalmente daqueles que se en-contram mais afastados da Igreja, que

também são os mais necessitados e,nós, como Mensageiras, levando Ma-ria, de casa em casa, podemos evan-gelizar.

Com a bênção de Frei Pedro Cesa-rio Palma, nosso Pároco, encerramosas atividades e participamos de umpequeno lanche. Agradecemos a to-dos que atenderam nosso convite econosco participaram dessa tardemuito proveitosa. Por Maria, com Ma-ria, sempre Maria.

Movimento das Capelinhas daParóquia Nossa Senhora das Mercês

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 7setembro.2014

Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso – Obra considerada benfeitora nacionalque objetiva a evangelização pelos meios de comunicação – e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, emCuritiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos em parceria com milharesde emissoras no país e algumas no exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br. Facebook: www.facebook.com/padre-reginaldomanzotti. Twitter: @padremanzotti Instagram: @padremanzotti

Neste mês, a Igreja nos convida a refletirmossobre a Palavra de Deus. Setembro foi escolhidocomo o mês da Bíblia, em homenagem a São Je-rônimo, cuja a memória celebramos no dia 30 desetembro. É muito justa esta homenagem, poissua obra, chamada “Vulgata” que quer dizer“simples” possibilitou a leitura da Palavra deDeus.

São João inicia seu Evangelho, com o que cha-mamos de Prólogo, se referindo a Jesus Cristocomo o Logos, que em grego significa a pa-lavra escrita ou falada - o Verbo, isto é, aPalavra divina que tomou forma humana ehabitou entre nós: “No princípio era a Pala-vra, e a Palavra estava com o Deus, e a Palavraera Deus” (Jo 1,1).

Discípulos Missionários a partir do Evange-lho de Mateus é o tema proposto para o Mês daBíblia de 2014, partindo das prioridades do Pro-jeto de Evangelização “O Brasil na missão conti-nental” e os aspectos fundamentais do proces-so de discipulado: o encontro com Jesus Cristo,a conversão, o seguimento, a comunhão frater-na e a missão.

O lema é ”Ide, fazei discípulos e ensinai” (cf.Mt 28,19-20). Ele foi indicado pela Comissão Bí-blico Catequética, da Conferência Nacional dosBispos do Brasil (CNBB), juntamente com as Ins-

“A Palavra do Senhor permanece para sempre” (1Pd 1,25).tituições Bíblicas, entre elas o Serviço de Anima-ção Bíblica.

A Palavra de Deus, desde sempre trouxe a vida,sem ela a terra estava sem forma, mergulhadano vazio e nas trevas, e a partir da Palavra deDeus tudo foi criado. O primeiro capítulo do Li-vro do Gêneses, menciona a expressão “Deusdisse (Logos): Faça-se...” para cada obra da cria-ção (cf. Gn 1,1-31).

Através de sua Palavra Deus sempre se co-municou com a humanidade “Muitas vezes e dediversos modos outrora falou Deus aos nossospais pelos profetas. Ultimamente nos falou porseu Filho”. (Hb 1,1-2a).

O Papa Francisco na Exortação Evangelli Gau-dium – Alegria do Evangelho, nos coloca o se-guinte desafio: “O estudo da Sagrada Escritu-ra deve ser uma porta aberta para todos oscrentes. É fundamental que a Palavra reve-lada fecunde radicalmente a catequese etodos os esforços para transmitir a fé. Aevangelização requer a familiaridade com aPalavra de Deus, e isto exige que as dioce-ses, paróquias e todos os grupos católicosproponham um estudo sério e perseverante daBíblia e promovam igualmente a sua leitura oran-te pessoal e comunitária. Nós não procuramosDeus tateando, nem precisamos de esperar que

Ele nos dirija a palavra, porque realmente «Deusfalou, já não é o grande desconhecido, mas mos-trou-Se a Si mesmo. Acolhamos o tesouro subli-me da Palavra revelada!” (EG 175).

Para se fazer uma boa leitura da Bíblia, qua-tro passos são sugeridos:1° Passo – Leitura: ler o texto várias vezes- Leitura lenta e atenta da Palavra de Deus.- Escutar e conhecer bem o que diz o texto.

2° Passo – Meditação: ruminar, mastigar, guar-dar na memória.- Meditar é guardar no coração e deixar-se amar.- O que o texto me diz? Atualizar para hoje.

3° Passo – Oração: louvar, agradecer, suplicar.- O que o texto me leva a dizer a Deus? Conver-

sar com Deus.- Responder aos apelos de Deus.

4° Passo – Contemplação para ação: viver, agir- Ver a realidade com os olhos de Deus.- Mergulhar no mistério de Deus.

Que a Palavra de Deus possa sempre nos edu-car e reanimar na fé. Que ela seja nossa compa-nheira de caminhada, e a luz para nossos pés,pois assim saberemos por onde andar.

Evangelizar cada vez mais. Fazer com queDeus esteja presente na vida das pessoas. Esseé a missão do Padre Reginaldo Manzotti e daAssociação Evangelizar é Preciso. Por isso, no anode 2014, o sacerdote decidiu se dedicar aos retiros.

No mês de agosto a equipe da Associação es-teve em Maringá e reuniu mais de cinco mil pes-soas no II Retiro Evangelizar é Preciso. Em mar-ço deste ano também tivemos o II Retiro Nacio-nal Evangelizar é Preciso em Curitiba e no mêsde setembro, a cidade de São Paulo terá o seuprimeiro retiro.

Por acreditar nesse trabalho de evangelização

A evangelização através dos retirosAssociação Evangelizar é Preciso e Padre Reginaldo Manzotti

reúnem participantes para levar a Palavra de Deus a quem precisa

toda a equipe se une para oferecer aos inscritosmomentos de reflexão, conhecimento da Pala-vra de Deus e fortalecimento da fé. Padre Regi-naldo escolhe um tema e a partir dele, desenvol-ve suas pregações. E muitas vezes essas palavrasservem de consolo, alívio e renovam a esperançade quem está desiludido e desamparado.

Uma grande estrutura precisa ser montadapara atender a todos os participantes e a Asso-ciação Evangelizar é Preciso se preocupa com obem estar e a segurança de todos os participan-tes. Além disso, todos têm acesso à alimenta-ção e produtos que evangelizam como livros,

CD´s, DVD´s, camisetas, terços, escapulários emuito mais.

Se você ainda não teve a oportunidade de par-ticipar de um retiro com o Padre ReginaldoManzotti, não perca a chance de estar emSão Paulo no próximo dia 14 de setembro. Como tema “Coração Evangelizador”, o sacerdotenos ajudará a estarmos mais próximos deJesus, da Palavra de Deus e fazer com que onosso coração seja evangelizador. O encon-tro acontece no Ginásio da Portuguesa, das 9hàs 18h e as inscrições podem ser feitas pelo sitewww.padrereginaldomanzotti.org.br.

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês8 setembro.2014

Foi no Monte Alverne onde São Francisco de As-sis (1182-1226) recebeu os estigmas em 1224, doisanos antes de sua morte. Francisco fora ao montepara um jejum de quarenta dias em preparação àchegada da irmã Morte cuja rápida aproximaçãopressentia.

Na noite de 14 de setembro de 1224, Festa daSanta Cruz, seu fiel amigo e companheiro, Frei Leão,desobedeceu às instruções de Francisco e penetrouna solidão de sua reclusão para ver como ele esta-va. À luz do luar, Frei Leão viu Francisco de Assis dejoelhos em oração, repetindo com todo o fervor asperguntas que se encontram no centro de toda ora-ção cristã: “Quem és tu, meu doce Deus… Quemsou eu, teu servo inútil?” “E somente estas pala-vras repetiu e nada mais disse” – conta-nos São Bo-aventura, seu biógrafo. Frei Leão viu o fogo que des-cia sobre a cabeça de Francisco, envolvendo-o pormuito tempo.

Entretanto, o sinal da transformação da vida deSão Francisco seria a marca permanente das cincochagas divinas de Cristo no seu corpo. Pouco de-pois, Francisco deixou o Monte Alverne e retornouà cidade de Assis, para morrer “com a chama do amordivino em seu coração e as marcas da Paixão em suacarne”. Com humildade, perguntou a seus irmãosse deveria tornar pública a informação sobre seusestigmas, e convenceu-se de que deveria quandolhe disseram que a experiência deveria ter um sig-nificado não somente para ele, mas também paraos outros.

MISTÉRIO E SIGNIFICADOAs experiências mais profundas das histórias de

nossas vidas também merecem a mesma reverên-cia e impelem à busca de significados. E o significa-do não aparece com rapidez ou facilmente.

Não dar o tempo ou a quietude de atenção ne-cessários, para tornar plenamente consciente o quenos acontece, é uma característica de nossa época,veloz e impaciente. Tempo e atenção são necessá-rios se não quisermos tratar a vida superficialmen-te.

A superficialidade desperdiça o precioso senti-do do sagrado que dá profundidade e propósito anossos encontros com a alegria e o sofrimento in-tensos, freqüentemente cheios de perplexidade.Mistérios como esses são dons valiosos, realidadesque exigem tempo.

Quanto à experiência de Francisco, precisamos,em primeiro lugar, perguntar: o que significava epara quem? Para o próprio Francisco, para a Igreja,ou para nós, hoje? Talvez o significado para Francis-co fosse de foro íntimo e inacessível, só dele mes-mo – este é o significado solitário e único de todaexperiência única. Podemos supor, pelo que sabe-mos de Francisco, que os seus estigmas simbolizamum alto grau de realização da sua união com a pes-soa do Cristo Crucificado e Ressuscitado, a quemamou com tanta persistência e paixão.

A vida de Francisco foi uma ascensão, freqüen-temente uma peregrinação vertiginosa em direçãoa esta união de sua humanidade com a humanida-de de Cristo. Ao contrário dos seus seguidores, queo veneravam como santo, Francisco via a históriade sua própria vida repleta de inúmeros fracassos eretrocessos, provocados por sua natureza pecami-nosa. Como acontece com a maioria dos fundado-res, ele morreu com um sentimento de fracasso.

Os estigmas de Francisco de Assise o segredo da suprema felicidade!

Mensagem segundo o depoimento de Dom Laurence Freeman, OSB

Ao mesmo tempo, ele também sentia e mani-festava uma alegria cada vez mais intensa, o queseria uma prova, em nível mais profundo de per-cepção, de que sua evolução era constante. A coe-xistência, a mistura de alegria e sofrimento, dor epaz, amor e solidão, deve tornar-se, com crescenteclareza, o tema unificador – se não, mesmo, a expe-riência – da nossa vida de oração.

Independentemente do que possa ter significa-do a mais para Francisco, por causa da extinção, peloamor, da sua identidade separada, os estigmas se-laram também sua vocação e sua missão na Igreja.A experiência de Francisco influenciou decisiva-mente o curso da Espiritualidade cristã. Sua uniãocom Cristo, ocorrida no Monte Alverne, iniciou umanova era e uma mudança na consciência cristã. Fi-cou a cargo de São Boaventura – pois Francisco nãoera teólogo – formular a devoção ao Jesus históri-co, especialmente a que focalizou a Cruz – que abriuuma nova dimensão no pensamento e no sentimen-to cristãos.

Vimos como, em sua simplicidade, Francisco ilus-trou a dimensão trágica da vida em que alegria esofrimento são parceiros inseparáveis. Questiona-mos a fixação da nossa cultura na busca da felicida-de, que nega a nossa inescapável condição de mor-talidade e nossas imperfeições essenciais. No sinalmisterioso da união de Francisco com Cristo, pude-mos sentir como o desejo de união, que é a maisprofunda de todas as nossas aspirações, só podeacontecer com pureza de coração e intensa entre-ga. A união acontece quando ela é o nosso únicodesejo: quando o drama habitual de desejos confli-tantes, que nos fazem repetir padrões antigos defracassos, tiver sido radicalmente simplificado.

Quando lemos que Francisco, ao deixar o MonteAlverne montado em uma mula, por causa da dorque sentia em seus ferimentos, começou – na últi-ma fase de sua vida – a curar os sofrimentos dosoutros, compreendemos que nenhuma experiên-cia identificável como tal pode ser considerada de-finitiva. Estamos sempre seguindo adiante. “Os an-jos ficam parados – diz um ditado judeu – o Santoestá sempre em movimento”.

A escolha de Assis pelo Papa João Paulo II comolocal para o encontro histórico da oração ecumêni-ca em 1988, reunindo dirigentes religiosos de todasas crenças, foi inspirada pela amizade universal aque se dedicou Francisco. Os santos, assim nos pa-rece, não são somente para ser venerados comoparadigmas de excelência, mas devemos nos apro-ximar deles como amigos para a jornada espiritual,com a humildade de Cristo, superando o paradoxode uma intimidade universal que parece impossí-vel sem eles.

FERIDOS QUE CURAMDepois de receber os estigmas de Cristo, Fran-

cisco ficou marcado como a expressão viva do ar-quétipo de santo, sábio ou xamã. Mas no sentidocristão, e de forma ainda mais expressiva, ele per-sonifica o ferido que cura. Numa ocasião em queFrei Rufino tocou Francisco e colocou com curiosi-dade sua mão na chaga aberta do lado, Francisco seencolheu de dor.

Como ele, nós também às vezes invadimos asferidas íntimas de outros – a mídia atual ganha mui-to com isto. Nós sabemos como os nossos ferimen-tos mais profundos podem gritar de dor quando umpensamento, uma palavra ou ação desatenciosatoca neles.

O toque é um tema dominante na vida espiritualde Francisco. Ele tem um contato alegre com o mun-do material e suas múltiplas e esplendorosas bele-zas. Ele é constantemente mostrado tocando ousendo tocado por criaturas, humanas e outras. Mui-tos dos que o tocaram no fim da vida sentiram-securados simplesmente por fazê-lo. Sua grande sin-gularidade demonstra a espécie superior de sani-dade que nos advém quando somos (mesmo quesó um pouco) tocados por Deus. As chagas de Fran-cisco foram toques de Deus que o mudaram de for-ma irreversível.

O ferimento é uma experiência rara de perma-nência. A maioria das coisas que acontece não dura.Necessitamos, portanto, distinguir entre ferimen-tos e golpes, as frustrações e os desapontamentosque acontecem na vida e que podem ser amarga-mente dolorosas, mas que, com o tempo, podematé desaparecer da memória: o fracasso de um exa-me, perdas financeiras, desencontros. De tudo issonós nos recuperamos. Entretanto, os ferimentos nosmarcam para sempre e alteram a química mais pro-funda de nossa percepção e o próprio funcionamen-to de nossa identidade. Um ferimento significa quenada será mais como antes. O tempo conserta osgolpes, mas não cura ferimentos profundos. Somen-te a eternidade, a imersão do momento presentenas águas da presença de Deus, pode curar um feri-mento. Assim como o ferimento da morte de Cristosó pode ser curado pela Ressurreição, quando Elemergulhou nas escuras profundezas de sua divin-dade.

Frei Héliode Andrade

OFMCap

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 9setembro.2014

Caro leitor, ao entrar na Igreja das Mercês, no altarlateral ao lado direito, você encontra as imagens do Cris-to Crucificado, estando aos seus pés São João, o discípu-lo amado a quem Jesus confiou sua Mãe e Ela, sua MãeSantíssima, mais conhecida como Nossa Senhora dasDores. Este quadro representa a 5ª dor de Maria.

Entretanto, esta devoção faz lembrar as sete dores deMaria:

1. A profecia de Simeão (Lc 2,34-35);2. A fuga para o Egito (Mt 2,14; (Nossa Senhora do

Desterro);3. A perda do Menino Jesus no Templo (Lc 2,41-45);

(5º mistério gozoso);4. O encontro com Jesus carregando a cruz; (4ª esta-

ção da Via Sacra);5. A crucificação (Jo 19,25-27); (Eis aí tua Mãe; eis aí

teu filho!);6. A deposição da cruz (Jo 19, 38-39; (Nossa Senhora

da Piedade);7. A sepultura (Lc 19,40-42). (Nossa Senhora da Sole-

dade);Esta devoção é celebrada no mundo inteiro na qua-

resma, sobretudo na Sexta-Feira Santa. Em muitos luga-res celebra-se a procissão do Encontro: de um lado oandor com a imagem do Cristo morto e do outro, o andorcom nossa Senhora das dores. Ao final, os andores seencontram, com grande comoção do povo.

Quem de nós não lembra do famoso canto:“Virgem Dolorosa, que aflita chorais, repleta de an-

gústias, bendita sejais.Bendita sejais, Senhora das Dores: ouvi nossos ais,

Mãe dos pecadores!”Há muito tempo o povo cristão vinha consagrando a

terna lembrança às Dores da Mãe de Deus. Muitos Pa-dres da Igreja, como Santo Efrém, Santo Ambrósio, SantoAgostinho e São Bernardo fizeram comoventes conside-rações sobre as Dores da Mãe de Deus. No século XIII atendência geral fixou-se na celebração das Sete Dores. AOrdem dos Servitas, fundada em 1240, muito contribuiupara propagar essa devoção. Seus membros deviam san-tificar a si e aos outros pela meditação das Dores deMaria e de seu Filho. No final do século XV era quase

Nossa Senhora das Dores - 15 de Setembro

geral entre os cristãos o culto compassivo das Dores deMaria. Os poetas de vários países consagraram-lhe inú-meras poesias. O hino Stabat Mater (Estava a Mãe dolo-rosa) tem por autor o franciscano Frei Jacopone de Todi(1306) e foi musicalizado por compositores notáveis,entre os quais Mozart, onde consta Lacrimosa, músicabelíssima. A festa foi primeiramente introduzida pelo Sí-nodo de Colônia (Alemanha) em 1423, sob o título deComemoração das Angústias e Dores da Bem-aventura-da Virgem Maria, para expiação das injúrias cometidaspelos Hussitas contra as imagens sagradas. Ela propa-gou-se rapidamente, recebendo o nome de Festa de Nos-sa Senhora da Piedade. O papa Bento XII, em 1725 aintroduziu no Estado Pontifício e em 1727 estendeu-a

para toda a Igreja. Mas, porque perdia um pouco o seuvalor, por estar na quaresma (sexta-feira que antecediaao Domingo de Ramos), Pio VII, em 1804, determinou que

fosse celebrada também no terceiro do-mingo de setembro. Com a reforma doBreviário, Pio X fixou a data definitivapara 15 de setembro, substituindo o títu-lo da festa, para memória: não mais asSete Dores de Maria, mas Nossa Senhoradas Dores.

Com este título põe-se em destaque aparticipação ativa de Maria no sofrimen-to redentor de Cristo. Ela nos faz compre-ender também a necessidade de unir nos-sos sofrimentos aos de Cristo. É uma leido Cristianismo: quanto mais um cris-tão se aproxima de Cristo, tanto mais ele

deve igualmente aproximar-se da cruz. Portanto, maisdo que ninguém, Maria soube participar da paixão deCristo.

Referente à memória de Nossa Senhora das Dores aMissa e o Ofício Divino nos oferecem excelente materialpara enriquecer nossa vida espiritual pessoal e comuni-tária.

Concluo a reflexão com esta oração da missa e doofício divino:

Ó Deus, quando o vosso Filho foi exaltado, quisestesque sua Mãe estivesse de pé junto à cruz, sofrendo comele. Daí à vossa Igreja, unida a Maria na paixão de Cris-to, participar da ressurreição do Senhor. Que convoscovive e reina, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Fr. Juarez De Bona,OFMCap.e-mail:

[email protected]

Na solenidade da Exaltação da San-ta Cruz (dia 14 de setembro) celebra-mos a cruz como instrumento de santi-dade e símbolo da vitória do Senhor.Parece uma festa controversa, poisquem é que celebraria um dos mais cru-éis instrumentos de condenação?

Sabe-se que os romanos condena-vam na cruz os ladrões, assassinos esubversivos! E Jesus, a pedido dos che-fes dos judeus, padeceu da mesma con-denação. Cruzes eram postas à beiradas estradas para que as pessoas vis-sem e temessem!

No início do ministério de Jesus, cer-tamente os discípulos nem imaginavamque o Senhor sofreria a cruz. Provavel-mente queriam vê-lo glorioso. É por issoque não nos surpreendemos quandoPedro chama Jesus de lado e diz que ele não passariapor tal suplício (Mc 8,33).

O fato é que celebramos a Exaltação da Santa Cruznão pelo pedaço de madeira em si, mas por causa dadoação total de Cristo, da sua fidelidade ao Pai, ou seja,porque foi vencedor diante da morte. Celebramos a cruz,mas não o sofrimento.

Há pessoas com uma visão imprecisa sobre o senti-do da cruz de Jesus e a cruz do cristão. Entendem que oPai quis pendurar o Filho no lenho, e que todo tipo desofrimento que passamos significa a cruz que devemos

A Solenidade da Santa Cruz – A Cruz de Jesuscarregar. E aqui cabe um esclarecimento:primeiramente, a morte de Jesus na cruzfoi consequência histórica da forma devida que ele assumiu, sendo sempre ser-vidor, de tal modo que não foi Deus quemquis sua morte, mas foi morto pela rejei-ção que os humanos tiveram ao projetodo Pai. Jesus veio anunciar o Reino, e nãoveio morrer.

Alem disso, é justo afirmar que o so-frimento é salvador? Como cristãos, pre-cisamos ter clareza de que o sofrimentoem si mesmo não é salvador. Salvadora éa vida toda de Jesus, porque revela a su-peração do pecado, a abertura a vontadee a fidelidade ao projeto do Pai. Logo, acruz é símbolo da salvação por causa davida de Jesus, por revelar a radicalidadeda sua entrega.

É a partir desta compreensão que afirmamos nãohaver cristianismo sem a cruz. O próprio apóstolo Paulotentou anunciar Jesus sem a cruz, no aerópago em Ate-nas. Falou somente da ressurreição e os gregos foramembora avisando: “sobre isso viemos te escutar outrodia” (At 17,32). Paulo então foi para a cidade de Corinto,onde dois terços da população era escrava, e lá anun-ciou o Jesus crucificado e ressuscitado. O resultado foimelhor. Porém, Paulo sabia que anunciar a cruz não erafácil: “Nós anunciamos Cristo crucificado, que para osjudeus, é escândalo, para os gentios é loucura, mas para

aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos,Cristo é poder de Deus e sabedoria de Deus” (1Cor 1,23-24).

Por isso, é bom sempre termos presente que não sepode separar a cruz e a vida de Jesus. Jesus morreu paranos salvar, sim. O mal disso é que podemos achar essamorte tão natural! Mas a atitude do cristão é de nãoficar tranquilo diante desse fato. Não aceitar que tudofoi pré-meditado e que de qualquer forma a morte doSenhor seria assim.

O papa Francisco afirma que “o estilo cristão sem acruz não é cristão, e se a cruz é uma cruz sem Jesus, nãoé cristã.” Jesus não aumentou as cruzes, mas deu umsentido a cruz. Por isso, celebremos esta solenidade dacruz do Senhor, pois “quem busca Jesus sem a cruz, en-contrará a cruz sem Jesus”, ou seja, sempre encontrare-mos a cruz, mas sem Jesus não teremos força para carre-gá-la.

Frei RogérioGoldoni Silveira

OFMCap

Neste ano nossa paróquia deu continuidade ao Curso Bíblico, que acontece na primeira segunda-feira de cada mês, e estamos trabalhando o Evangelho deJoão. Nos encontros, das 20h às 21h30, compreendemos melhor o evangelho, refletimos sobre alguns textos, resolvemos dúvidas acerca de alguns textosmais polêmicos e rezamos, visto que esta experiência do curso possibilita um maior entendimento do texto bíblico, e nos ajuda a aproximarmo-nos mais doSenhor.

O curso é ministrado pelo Frei Rogério Goldoni Silveira, que há mais de oito anos se dedica a formação bíblica, é pós-graduado em Teologia Bíblica pelaPUC-Londrina, e atualmente reside no Rio de Janeiro, onde faz o mestrado em Teologia Bíblica, na PUC-Rio.

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês10 setembro.2014

>> Nossos Freis

Continuando a apresen-tar nossos Freis que fazemparte da Fraternidade Con-vento e Paróquia das Mer-cês, agora é a vez de FreiAfonso.

DADOS FAMILIARESFrei Afonso nasceu em

Butiatuba, município deAlmirante Tamandaré, nodia 18.07.1925. É filho deJoão Govasky e de VerônicaMiecznikowska. São seus ir-mãos: Maria, Rosa, Bernar-do (Frei Jacinto), Anna e Pe-dro (Maria e Frei Jacinto sãofalecidos). Frei Afonso é osegundo filho e o primogê-nito entre os homens. Foi ba-tizado no dia 22.07.1925 namatriz Sant’Ana de Abran-ches e crismado aos27.11.1932, na capela deButiatuba.

VIDA RELIGIOSAE SACERDOTAL

No dia 03.07.1941 Joséentrava no Seminário SantoAntõnio, em Butiatuba,quando fr. Barnabé de Guar-da Vêneta era o diretor. Re-cebeu o hábito capuchinho

Frei AFONSO (José Govasky)

em Butiatuba, aos 24.12.1945com o nome de Frei Afonso deButiatuba. Fr. Gaspar de Fe-llette foi o seu mestre denoviciado. Emitiu a pri-meira profissão religiosaaos 29.12.1946 em Butia-tuba e a perpétua, aos11.02.1950, em Curitiba.

Recebeu os ministériosde leitor aos 22.10.1950 e deacólito aos 19.05.1951.Foi ordenado diácono aos15.08.1952 e sacerdoteaos 21.12.1952, por DomManuel da Silveira D’Elboux.Todas estas cerimôncias

ocorreram em nossa igre-ja das Mercês. Celebroua primeira missa soleneem Butiatuba, sua terra na-tal, no dia 01.01.1953.

Bernardo, seu irmão 5anos mais novo, também setornou sacerdote capuchi-nho com o nome de fr. Jacin-to, e foi grande músico. Em1972 seus pais celebrarambodas de ouro em Butiatu-ba: fr. Afonso presidiu a mis-sa e fr. Jacinto dirigiu o be-líssimo coro Santa Cecília.Foi uma missa muito como-vente.

RESIDÊNCIAS:Butiatuba-Alm. Taman-

daré; Barra Fria (hoje La-cerdópolis); Curitiba-Mer-cês (3 vezes); Curitiba-N.Sra. da Luz; Dois V iz i -nhos; Enéas Marques; Flo-rianópolis; Guaratuba (2vezes); Irati-Riozinho; Ita-poá; Mandaguaçu; PontaGrossa- São Cristóvão;Ponta Grossa-ImaculadaConceição e Itaiacoca (4vezes); Reserva (3 vezes);Rio Branco do Sul; Umua-rama; Uraí e Vera Cruz doOeste.

TESTEMUNHOFr. Afonso está com 89

anos de idade. Nos primei-ros anos de sacerdócio visi-tava a cavalo (ver fotos) ascapelas de Reserva, Itaia-coca e interior de Capin-zal e Barra Fria. Em de-zembro próximo completa68 anos de V ida Religio-sa Capuchinha e 62 deV ida Sacerdotal. Desde1997 faz parte da fraterni-dade das Mercês. Aqui eleatuou na pastoral das bên-çãos, das exéquias e visitaaos doentes.

Durante algum tempocultivou com muita dedica-ção plantas medicinais. Gos-tava de propagar o jornal deAparecida. Foi e continuasendo para nós exemplo deoração, disponibilidade,transparência e alegria fran-ciscana. Devido à sua longaidade atualmente se dedicaaos cuidados com sua saú-de e à oração.

Fr. Juarez De Bona,OFMCap

Frei Afonso quando jovem Com sua família - Butiatuba, 1941 Em Reserva, a cavalo, 1955 Rezando o ofício divino

Frei José Govaski Ministério das Bênçãos 2005 Ministério das Bênçãos 2011

Bodas de Prata de Sacerdócio - 1977 Frei Afonso (José Govasky)

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 11setembro.2014

No mês da Bíblia vamos conhecer números e significadosDevemos prestar muita atenção ao valor dos

números na Bíblia, pois estamos diante de umamentalidade diferente da nossa. Os números, namaioria das vezes, não querem transmitir umaquantidade exata, um dado preciso, mas sim ex-pressar uma realidade, um valor teológico, umdado simbólico. Vejamos o significado dos prin-cipais números:

1 (um): Deus é Um (Dt 6,4; Zc 14,9)2 (dois): É o par perfeito. Dos animais puros,

Noé levará para a arca sempre pares (Gn 7,2). Éo dobro e pode significar “de sobra”, como em Is40,2; 61,7; Ap 18,6.

3 (três): Número da unidade e da Trindade.Assim, quando se quer dizer que Deus é Santo,repete-se três vezes: «Deus é Santo, Santo, San-to» (Is 6,3; Ap 4,8). Deus abençoa três vezes (Nm6,24-26). Três são os mensageiros que anunci-am o nascimento de Isaac (Gn 18,1ss).

4 (quatro): Número da totalidade: os quatrocantos da terra; quatro evangelhos; quatro Seresvivos (Ap 4,6; 7,1; 20,8). Os quatro elementos douniverso: terra, fogo, água e ar. Quadrangular (Ap21,16). Representa sinal de plenitude.

5 (cinco): Cinco dedos da mão. O primeiro blo-co da Bíblia (a Lei) tem 5 livros, o Pentateuco.

6 (seis): Número imperfeito, não chegou à per-feição, que é o número 7. No Apocalipse (13,18)é repetido três vezes, por isso o número da bes-

ta é 666. Imperfeição total! Interessante é saberque os israelitas escreviam os seus números comletras alfabéticas (não tinham vogais). Assimpodia-se escrever um nome com um valor numé-rico genial. Em Ap 13,18, o famoso número da“besta do Apocalipse” é 666, que provém dasoma das consoantes hebraicas (n + w + r + n + r+ s + q) de KAISAR NERON: Imperador Nero, ogrande perseguidor dos cristãos (100 + 60 + 200+ 50 + 200 + 6 + 50 = 666).

7 (sete): É a soma de 4 + 3. Por isso é o núme-ro perfeito, indica o máximo da perfeição (Nm23,4; Mt 15,36); grande quantidade (Is 30,26; Pr24,16; Mt 18,21); totalidade (Ap 1,4); indica séri-es completas como no Apocalipse: 7 Cartas (Ap2-3); 7 Selos (Ap 6,1-17); 7 cabeças (Ap 12,3). OCordeiro imolado recebe 7 dons (Ap 5,12). O sá-

>> CATEQUESE EM AÇÃO

A catequese nos dias 29 a 30/07e 05 e 08/08 realizou reunião comos pais dos catequizandos para ce-lebrar a Semana da Família. Nestas,as reflexões foram sobre os valores

bado é o sétimo dia; Deus fez a Criação em 7dias; a festa de Pentecostes acontece 7 vezes 7dias depois da Páscoa.

8 (oito): É sete mais um, é como que o trans-bordar da plenitude. As bem-aventuranças emMateus são sete mais uma (Mt 5).

10 (dez): Indica grande quantidade (Gn 31,7)ou é simplesmente um número redondo (Mt25,1). Indica também listas completas.

12 (doze): É o resultado de 4 vezes 3, isto éum número bem completo. É o número da esco-lha: 12 tribos no AT; 12 Apóstolos no NT; 12 legi-ões de anjos (Mt 26,53). Os anciãos são 24, istoé: 2 X 12 (Ap 4,4). Os que serão salvos (Ap 7,4)serão 144.000, isto é 12 X 12 X 1000! Número detotalidade (Ap 21,12-14).

40 (quarenta): Número que indica um temponecessário de preparação para algo novo que vaichegar: 40 dias e quarenta noites do dilúvio (Gn7,4.12); 40 dias e 40 noites passa Moisés noMonte (Ex 24,18; 34,26; Dt 9,9-11; 10,10); 40 anosfoi o tempo da peregrinação pelo deserto (Nm14,33; 32,13; Dt 8,2; 29,4, etc.); Jesus jejuou 40dias antes de começar o seu ministério (Mt 4,2;Mc 1,12; Lc 4,2); a Ascensão de Jesus acontece40 dias depois da Ressurreição (Act 1,3). Quan-do alguém errava, era corrigido com 40 chicota-das (Dt 25,3) e Paulo também recebeu cinco ve-zes as 40 chicotadas menos uma (2Cor 11,24).

Semana da Família

As reuniões foram concluídascom a leitura de Mt 6.33-34: “Masbuscai primeiro o reino de Deus ea sua justiça e todas estas coisasvos serão acrescentadas”.

e prioridades na vivência cristã. Ospais prestigiaram. A Irmã Franciscaressaltou a importância da semana,e a catequese elaborou uma pesqui-sa sobre os valores familiares, com

objetivo de Identificar as vivênciasdeles em casa, levando o catequi-zando (a) a refletir e cultivar essesvalores e rezar em família, para istoa Irmã pediu a colaboração dos pais.

Também foi realizadono dia 24 de Agosto, o retiro dos

catequistas, conduzido pelo Frei Jaci.

Retiro dosCatequistas

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês12 setembro.2014

INTRODUÇÃOO mês de setembro, para nós católicos do Brasil

é o mês dedicado à Bíblia, isso desde 1971. Mas des-de 1947, se comemora o Dia da Bíblia no ultimo do-mingo de setembro. O mês de setembro foi esco-lhido como mês da Bíblia porque no dia 30 de se-tembro é dia de São Jerônimo (ele nasceu em 340 efaleceu em 420 dC).

São Jerônimo foi um grande biblista e foi elequem traduziu a Bíblia dos originais (hebraico e gre-go) para o latim, que naquela época era a línguafalada no mundo e usada na liturgia da Igreja.

A Bíblia Sagrada é o livro mais lido do mundo. Elaé impressa em todas as línguas. Além disso existemmuitos livros que falam da Bíblia. Apesar de ser olivro mais lido e conhecido do mundo, muitas pes-soas tem dúvidas sobre a Bíblia. Ela de fato é a pala-vra de Deus? Vamos portanto conhecer um poucodeste livro que poderá com certeza mudar a suavida, desde que saiba fazer uma boa leitura, umaboa interpretação e o faça com fé.

Neste mês de setembro o tema é este: Discípu-los Missionários a partir do Evangelho de Mateus éo, partindo das prioridades do Projeto de Evangeli-zação “O Brasil na missão continental” e os aspec-tos fundamentais do processo de discipulado: o en-contro com Jesus Cristo, a conversão, o seguimen-to, a comunhão fraterna e a missão. O lema é “Ide,fazei discípulos e ensinai” (cf. Mt 28,19-20). Ele foiindicado pela Comissão Bíblico Catequética, da Con-ferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), jun-tamente com as Instituições Bíblicas, entre elas oServiço de Animação Bíblica.

SIGNIFICADO DA PALAVRA BÍBLIAA palavra Bíblia deriva do grego e significa “con-

junto de livros”. Para os católicos a Bíblia é compos-ta de 73 livros, sendo 46 do Antigo Testamento e 27do Novo. A Bíblia dos protestantes ao invés, tem 66livros: 39 do Antigo e 27 do Novo Testamento. Onovo testamento, os livros que foram escritosa partir de Cristo, é igual em todas as bíblias. Adiferença se encontra nos livros do Antigo Testa-mento, os textos escritos antes do nascimento deCristo.

A Sagrada Bíblia

O AUTOR DA BÍBLIAA Bíblia foi escrita por homens e inspirada por

Deus. Na verdade os autores dos livros não escre-veram aquilo que queriam, mas o que Deus queriaque eles escrevessem. No Segundo livro de Timó-teo, Paulo diz que a Escritura (Bíblia) é divinamenteinspirada, portanto, ela é a palavra de Deus para ohomem. Escreve Cechinato que “a Bíblia não foiescrita à maneira de um livro qualquer. Ocorre coma Bíblia algo fora do comum. Apesar de os 73 Livrosterem sido escritos num longo período de mais demil anos, por autores diversos e em épocas dife-rentes, eles mantêm entre si uma unidade maravi-lhosa. Todos os 73 Livros da Bíblia estão ligados en-tre si por um único “fio condutor”. Esta espécie defio condutor faz com que todos esses 73 Livros nãopercam de vista o seu objetivo comum: nossa Sal-vação”. Por isso a Bíblia é Palavra de Deus.

ÉPOCA EM QUE FOI ESCRITASegundo Cechinato “a maioria dos estudiosos

afirma que a Bíblia começou a ser escrita em tornodo ano mil antes de Cristo”. Outros dizem que elafoi escrita em um período de aproximadamente1600 anos.

IDIOMAO antigo testamento foi escrito em Aramaico e

Hebraico, menos o Livro da Sabedoria, o Segundode Macabeus e trechos dos Livros de Daniel e deEster, que foram escritos em grego. E todo novo tes-tamento foi escrito em grego, menos o Evangelhode São Mateus, que foi escrito em aramaico.

PODE A BÍBLIA CONTER ERROS?Não. Por ter sido inspirada por Deus, ela não pode

conter erros, falhas ou mentiras. O que pode haver,sim, são erros de tradução. Mas os cristãos, acredi-tam piamente que, sendo a Bíblia a Palavra de Deusnão pode conter erros.

DIFERENÇA ENTRE A BÍBLIA CATÓLICAE A BÍBLIA EVANGÉLICA

A Bíblia é única. Contudo, as versões evangéli-cas contém sete livros a menos que as versões ca-tólicas. São eles: Tobias, Judite, I Macabeus, II Ma-cabeus, Baruque, Sabedoria, Eclesiástico. Estes li-vros foram considerados pelos judeus da palestinacomo não sendo inspirados pelo Espírito Santo e poristo os evangélicos não os incluem em sua Bíblia.

CONCLUSÃOAmigo e amiga leitora, a Bíblia não é peça de

enfeite. A Bíblia é instrumento de trabalho, por issodeve ser usada todos os dias. Mas sendo Palavra deDeus, antes de ler, faça uma oração. Não sabe re-zar? Diga simplesmente isto: Senhor, quero conhe-cer a vossa palavra e entender a mensagem que elatem para a minha vida. Leia, reflita, medite, analisecuidadosamente, envolva-se. Tenha absoluta cer-teza que neste momento o próprio autor da Bíbliaestará ao seu lado para te ajudar a compreenderaquilo que Ele revela apenas aos humildes de cora-ção.

Paz e Bem!

Frei Benedito Félix da RochaVigário Paroquial

[email protected]

Os pensamentos ne-gativos que surgem emnossas vidas, em geral,são provenientes deproblemas que estamospassando ou relem-brando. Porém, o pro-blema que estamos en-frentando naquele mo-mento, relativo ao pen-

samento negativo, não é criado por ele, e sim,com o que fazemos com eles. Ou seja, à medi-da que damos vazão, importância significativaaos pensamentos negativos, o problema ten-de a se concretizar cada vez mais. Quando fo-camos no problema e não na solução, estamos“alimentando o dragão”, fazendo-o crescer in-definidamente.

Somos o que pensamos, tenha pensamentos positivos!

AndersonGabriel

ParapsicólogoClínico

Equipe SOSFamíliaMercês

Na maioria das vezes, sabemos a mudançaque procuramos, mas não temos força interior que aexteriorize. Assim, continuamos sofrendo por contadaquele problema e de outros que poderão surgir emfunção dele, como por exemplo: a timidez extremapode vir a prejudicar o indivíduo na parte sociale profissional, entre outras. Se a compreensãonão vier, a mudança de comportamentos poderá virde forma autodestrutiva, como: medos, vícios, ciúmes,procrastinação, raiva e outras fobias.

Ao focarmos na solução de um problema es-taremos buscando um objetivo a ser atingido, umpropósito, um fim. Para isto, é fundamental es-tabelecer pequenas metas, pois poderá nos aju-dar a concretizar nosso sonho de nos livrar dedeterminada fobia.

O trabalho realizado no SOS FAMÍLIA das mer-cês, vem ao encontro destes objetivos, pois quan-

do determinada pessoa sente que necessita deapoio para amenizar um problema que está im-pedindo sua evolução, nos procura. Os aten-dentes que lá se encontram, têm a missão prin-cipal de acolhê-las e ouvi-las. Ao final de umou mais encontros, quando necessário, obser-vamos que o acolhido sente-se harmonizado, en-tendendo e observando suas emoções e, fazendocom que ele veja luz no seu caminho, e que eleesteja novamente no controle da sua vida.

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 13setembro.2014

“A Fraternidade Nossa Senhora dasMercês” - OFS - (Ordem FranciscanaSecular), foi fundada em 1934, tendocomo primeiro assistente espiritual oFrei Ricardo de Vescovana, e em 15 deagosto de 1981, o Arcebispo de Curiti-ba, D. Pedro Fedalto houve por bemerigir a “Fraternidade N. Sra. das Mer-cês”, na Paróquia N. Srª das Mercês.

As Fraternidades da OFS têm comofinalidade conhecer e seguir os ensi-namentos de Jesus Cristo, inspiradossob o carisma deixado por São Fran-cisco de Assis.

A ONU declarou o ano de 1986como Ano Internacional da Paz, e oRegional do Paraná criou uma gincanapara divulgação. A “Fraternidade N.Sra. das Mercês” participou ativamen-te cumprindo todas as tarefas, sendoque uma delas foi uma caminhada re-alizada da matriz das Mercês até a Igre-ja da Ordem. A “Fraternidade N. Sra.das Mercês” conquistou o 1º lugar.

Desde o início a “Fraternidade” sereúne nas dependências do Conven-to e da Igreja N. Srª das Mercês, e con-ta hoje com 31 irmãos professos, sen-do que 03 não participam das reuni-ões por motivos de doença e idadeavançada; 05 irmãos em formação. Asreuniões de formação acontecem no3º sábado de cada mês, no convento,e as reuniões da “Fraternidade” acon-tecem no 3º domingo, iniciando com

“Fraternidade N. Sra. das Mercês”“Fraternidade N. Sra. das Mercês”“Fraternidade N. Sra. das Mercês”“Fraternidade N. Sra. das Mercês”“Fraternidade N. Sra. das Mercês”*Ordem Franciscana Secular**Ordem Franciscana Secular**Ordem Franciscana Secular**Ordem Franciscana Secular**Ordem Franciscana Secular*

80 anos de existência80 anos de existência80 anos de existência80 anos de existência80 anos de existência

a Santa Missa às 7h30 na matriz dasMercês e no 3º sábado do mês os ir-mãos participam de uma hora de Ado-ração na Igreja da Ordem, às 16 horas.Fazemos ainda 02 retiros por ano euma confraternização no final do ano.

Seguindo o exemplo de São Fran-cisco que em 1223 criou o primeiropresépio em memória do nascimentode Jesus, nós mantemos o hábito demontar um presépio, junto com a fa-mília franciscana do Brasil, na IgrejaBom Jesus para visitação pública.

Faz parte das obras realizadas poresta fraternidade visitas aos hospitaisDermatológico do Paraná e Erasto Ga-ertner, visita e doação de material es-colar e verduras à Associação Parana-ense de Neoplasia e doação de 30 li-tros de óleo por mês para leprosáriodeficientes auditivos.

Realizamos ainda um bazar bene-ficente, normalmente no 2º domingode novembro e dezembro, com a fi-nalidade de arrecadar fundos para asobras sociais realizadas pela OFS.

Agradecemos o apoio espiritualdos freis capuchinhos que sempre nosincentivaram, e incentivam a continu-ar nesta caminhada. Agradecemostambém os irmãos, alguns já falecidos,que fundaram esta Ordem.

Colaboração: Ivonete, Maria Gemba,Sílva, Hilda, Mariflôr – OFS Mercês

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês14 setembro.2014

Ana Maria Fagundes AranaParapsicóloga, Hipnóloga

e OdontopediatraFone - Cons. (41)3225-3526Atendimento voluntário e

palestras na Paróquia N.Sra.dasMercês: (41)3335-5752

>> Parapsicologia - nº 72

Quando se analisa, com a ajuda da psicologia eda psiquiatria, o que parece ser uma possessão de-moníaca, identifica-se o fenômeno da divisão dapersonalidade.

A maioria das pessoas traz em seu interior (nasua mente) conflitos, tendências, impulsos e porcausa deles em certas ocasiões se comporta demaneira que surpreende até aos mais próximos.Quem conhece e convive não acredita que a pessoafoi capaz de fazer o que fez. É como se não fosseela.

Em algumas pessoas certos impulsos podem serinaceitáveis, entrando em conflito com os padrõescomportamentais normalmente aceitos. Nessescasos o subconsciente pode criar uma espécie de“segundo eu” que vai personificar comportamen-tos muito diferentes do eu normal. Este “segundoeu” pode tornar-se independente e agir por conta.Surge, então, a divisão da personalidade.

A divisão de personalidade aparece em todas assituações em que surge “outra” personalidade. Nes-ta situação, tanto o doente como a família e as tes-temunhas frequentemente acreditam que um de-mônio, ou um exu, ou um espírito ou uma entidadeestão se manifestando na pessoa.

Esta troca de uma por outra personalidade nemsempre se deve aos conflitos internos. Pode tam-bém acontecer por contágio psíquico, especialmen-te em pessoas de psiquismo frágil e muito sugesti-onáveis. Também pode aparecer por “desenvolvi-mento”, por treino, como no caso de médiuns e paise mães de santo. O fenômeno pode ainda ser pro-vocado por sugestões ou autossugestões repetidas.

Nas divisões da personalidade, o subconsciente

Possessão ou Divisão da Personalidade?

ParapsicólogoFlávio Wozniack

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Contatos:(41) 3336-5896 / (41)

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Paróquia das Mercês

assume o comando da “maquina humana” por perí-odos mais ou menos longos. Se há fenômenos pa-rapsicológicos (objetos que voam, fogo nos moveis,etc.) agrava-se o aspecto externo da situação. Estesfenômenos foram durante séculos ignorados pelaciência e caíram no âmbito religioso. Os doentesparapsicológicos foram, e continuam sendo enca-minhados aos médiuns e aos exorcistas (padres oupastores), que normalmente dão o tradicional di-agnóstico: “É o demônio! É um espírito encostado!É uma entidade querendo se manifestar”.

Na verdade a pessoa está apenas fora do seuestado normal de consciência, está em transe e oseu subconsciente se apresenta como se fosse umdemônio, um espírito, uma pessoa já falecida, etc.Este fenômeno chama-se personificação ou proso-popéia. Consiste em emprestar linguagem, senti-mentos e ações ao “ser” que se representa, comoas atrizes e atores fazem com seus personagens.

Um professor da Universidade de Tubinga – Ale-manha estudou por muito tempo o fenômeno da“possessão” e constatou que a divisão de persona-lidade e a prosopopéia são frequentes, acontecemem todos os países, em todas as épocas, em todasas religiões ou grupos, “incorporando” toda classede deuses, demônios, espíritos e mil outras entida-des. A prosopopéia tipo demônios ou espíritos mausé muito mais frequente que qualquer outra proso-popéia em que se personifique entidades boas ouneutras.

A “outra” personalidade frequentemente é me-galomaníaca, irônica, mesquinha, hipersexual, per-versa. São defeitos que o “eu” oficial não quer re-conhecer. Para os que acreditam em possessão, a

revolta contra Deus, contra tudo o que é mais sa-grado, as blasfêmias, obscenidades, seriam confir-mação da presença do demônio. Na verdade, talrevolta contra o sagrado faz parte da segunda per-sonalidade que aflora, faz parte do personagemrepresentado. No transe, quando a “outra” perso-nalidade se apresenta como se fosse um demônio,sempre age e fala de acordo com as característicasatribuídas popularmente ao demônio. Personifica-se o demônio de acordo com as crenças que se temsobre ele. Os “possuídos” sempre reagirão diantede objetos sagrados porque nas nossas crenças odiabo tem medo de água benta e foge da cruz.

Compreender como a mente funciona, seja quan-do saudável, seja quando doente, em conflitos, di-vidida; Buscar a verdade que liberta; Recuperar oequilíbrio, a unidade; Cultivar uma fé madura; Sãoaspectos fundamentais para uma vida mais saudá-vel. “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”(Rm 8,31)

MAMÃE E PAPAIEm condições ideais, toda criança deveria ser de-

sejada, bem vinda, acolhida, querida, valorizada emuito amada...;deve-se tentar, na medida do pos-sível, planejar a concepção do futuro bebê.

A mamãe durante a gravidez deve comer sau-davelmente, relaxar, praticar exercícios físicos, es-colhendo o que mais lhe dá prazer como: caminha-das, hidroginástica, dança, yoga. Salienta-se a im-portância de seguir as orientações do seumédico(a). Lembre-se de meditar e rezar... É acon-selhável que a mamãe rodeie-se de pessoas quelhe protejam e lhe queiram, para que possa se cen-trar em amar seu bebê. É um momento em que agestante deve ser muito “mimada” por toda a famí-lia e, em especial pelo papai do bebê em gestação.

Comprovado cientificamente, o subconscientedo ser humano passa a existir e ser programado apartir dos primeiros dias de gestação, e continua aser programado no processo de parto, na infância,na adolescência, na vida adulta e até o momentopresente. Também o bebê traz memórias genéti-cas, no mínimo, de quatro gerações atrás. Ao nas-cer, o bebê já vem com todos estes registros e comas experiências positivas e negativas que sentiu eviveu junto com a mãe, nesse período de sua vida.

Portanto, mamãe, durante a gestação tudo aqui-lo que você pensa, sente, vivencia e imagina, vocêtransmite ao seu bebê em gestação. Há uma comu-nicação: molecular, sensorial e intuitiva. Caso este-ja passando por alguma dificuldade, converse comseu bebê no ventre, explique que esse sentimento

Laços Invisíveis na Gestação (II)negativo que você está sentindo não tem nada aver com ele.

Então, para que nasçam crianças mais harmoni-zadas, alegres, sociáveis - algumas sugestões sim-ples, demonstradas cientificamente, com excelen-tes resultados -:

1°) comunicação diária - toque - conversação –acolhimento - esse contato pode ser feito pelo ca-sal fazendo um exercício de relax todas as noitesou ouvindo um CD de relax e, em especial a partirdo 6° mês, pois o bebê em gestação, nessa fase, jáouve a voz da mamãe, do papai e dos irmãozinhosse os tiver. Este exercício irá ajudar você, mamãe eseu bebê em gestação, sentirem-se mais tranqui-los, seguros e em harmonia. Faça-o pela manhã ousomente a noite, um pouco antes de dormir, depreferência, junto com o papai do bebê em gesta-ção.

2°) participe de um grupo de gestantes - nessaconvivência vocês mamães compartilham dúvidas,dificuldades, alegrias, sonhos, enfim, vocês se har-monizam mais e o bebê nascerá mais sociável, ale-gre e feliz. Senão for possível participar de algumgrupo, ouça música clássica ( Mozart ou Vivaldi),pois, as batidas dessas notas musicais lembram abatida do coração da mãe e o ritmo da circulação dosangue da placenta. Portanto, o bebê em gestaçãodesenvolve o “gosto musical”, no ventre da mãe.Também pode optar por cantar cantigas de ninar.Essas músicas serão como um “calmante” para ele,durante a gestação e após o nascimento. E, fortale-cem, ainda mais, os laços de amor, cumplicidade e

carinho entre vocês três (mamãe, papai e bebê emgestação). Após o nascimento você utilizará essasmesmas canções para que seu filho ou filha se acal-me e durma bem.

3°) deseje amamentar seu filho - você vai prepa-rando-se mentalmente para que isso ocorra, dese-jando, imaginando esse maravilhoso ato da ama-mentação acontecendo... Além do lindo vínculo afe-tivo que se estabelece entre vocês, há muitos be-nefícios como anticorpos que você transmite a ele,você mamãe recupera mais rapidamente o peso quetinha antes da gravidez, atrasa o retorno da ovula-ção e reduz o risco de ter câncer de mama.

Mamãe e papai cultivem pensamentos posi-tivos, de alegria e paz e, a cada dia, intensifiquemmais o amor entre vocês. Estejam disponíveis e decoração aberto para recebê-lo, cuidá-lo e educá-lo.Esse é o caminho para que o seu bebê se torne umapessoa mais equilibrada, segura, alegre e feliz.Que ele siga a sua missão nessa vida com tranquili-dade, luz e sabedoria.

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 15setembro.2014

“Nenhum vento bate a favor paraaquele que não sabe aonde ir” já di-zia o romano Sêneca sobre a impor-tância de termos metas e objetivosdefinidos na vida. E o que são objeti-vos e metas de vida senão sonhos quenos fazem caminhar e evoluir en-quanto seres humanos.

Uma pessoa que esqueceu dosseus objetivos fica a deriva no mar davida, um sabor insosso toma conta doseu destino, e o “tanto faz como tan-

João Guilherme Lourenço é comunicólogoformado pela PUC-PR, especializado emEducação em Valores Humanos, PsicologiaTranspessoal, e Parapsicologia. É Professorde Yoga, Meditação e Ayurveda. Comoterapeuta atua como Coach de Vida. Éconsultor organizacional nas áreas deAuto Gestão e Gerenciamento de Estresse.É o autor do programa: “FuncionárioEficiente é Funcionário Feliz”. Ministracursos, palestras e workshops nas áreas deDesenvolvimento Humano, Qualidade de Vidae Autoconhecimento. Coordenador ediretor do Instituto Clarear.

Treinando para se viver melhorCoaching de Vida

to fez”, torna-se o lema que dá o tomda sua existência. A falta de objeti-vos gera desânimo, frustração, an-siedade e depressão. É preciso cul-tivar os sonhos, as metas e os objeti-vos de vida, pois eles são em realida-de a bússola que guia a cada um parauma vida mais plena e feliz.

Agora em nossa querida Paró-quia contamos com um serviço vo-luntariado de atendimento indivi-dual conhecido como Coaching de

Vida. Trata-se de um processo de cres-cimento e equilíbrio pessoal que bus-ca potencializar e realizar os objeti-vos e sonhos das pessoas.

Coaching é uma palavra em inglêsque significa treinamento. PortantoCoaching de Vida significa: treina-mento para a vida.

O Coach é o treinador, o profissio-nal que ajuda e orienta a pessoa aten-dida a perceber seus objetivos e so-nhos, tanto na vida pessoal como pro-fissional. A partir daí é traçado um pla-no com estratégias claras, definidase viáveis para que o indivíduo efeti-vamente alcance suas metas.

Muito usado no mercado corpora-tivo na orientação de executivos paraque estes atinjam seus objetivos pro-fissionais e desenvolvam compe-tências gerências, o Coaching vemganhando espaço no cenário doautoconhecimento e na busca dequalidade de vida como uma excelen-te opção para o crescimento e a satis-fação pessoal.

Resumindo, o Coaching de Vidaajuda as pessoas a usarem o melhordelas mesmas para a construção deuma vida equilibrada e feliz!

>> ACONTECEU

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

Boas vindas aos novosdizimistas do mês de agosto-14

Vera Lúcia Rocha de Oliveira, Jair Emiliano de Moraes, Maria BrunislavaGemba, Bruno Candeo Batisti, Carlos Arthur de Oliveira Petrucci, Natali-na Zucarelli Ribeiro, Ivana M. S. Malczewski, Lúcia Pacheco, LucianeCavalcanti Popaduik, Isabel Mioto, Josemar Tadeu Kloster, Bruno Olivei-ra Braule Pinto, Ulisses Marcelo Moreira Rossi e Rosana A. Santos.

Na edição da Gazeta do Povo do dia 11 de agosto de 2014, nocaderno Vida e Cidadania, nossa Paróquia das Mercês aparece entreas cinco paróquias da Arquidiocese de Curitiba que mais possuemvoluntários e freqüência de fiéis.

A Paróquia possui 39 Pastorais, sendo 632 voluntários que, gene-rosamente dedicam algumas horas do seu tempo em servir nos seusministérios pastorais. Semanalmente, freqüentam a Paróquia em tor-no de 7.000 fiéis que buscam fortalecimento espiritual através dasmissas, novenas, celebrações, orações, confissões, bênçãos, cursos eterapias.

Paróquia Nossa Senhoradas Mercês é notícia

no Jornal Gazeta do Povo

16º ECCFoi realizado

com grande su-cesso nos dias29, 30 e 31 deagosto o 16º En-contro de Casaiscom Cristo, ondeparticiparam 35casais que pude-ram vivenciar aprimeira etapado Encontro. OECC realiza os encontros de casais todo ano, sempre no últi-mo final de semana do mês de agosto.

O ECC convida você casal, que ainda não participou dosencontros, para no próximo ano viver este momento de es-piritualidade e crescimento em família.

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês16 setembro.2014

15/09/14-Segunda-Feira

1º Dia Da Novena

16/09/14 Terça-Feira

2º Dia Da Novena

17/09/14 Quarta-Feira

3º Dia Da Novena

18/09/14Quinta-Feira

4º Dia Da Novena

19/09/14Sexta-Feira

5º Dia Da Novena

20/09/14 - Sábado6º Dia Da Novena

21/09/14 - Domingo7º Dia Da Novena

22/09/14Segunda-Feira

8º Dia Da Novena

23/09/14Terça-Feira

9º Dia Da Novena

24/09/14 Quarta-FeiraCoroação da

Padroeira NossaSenhora das Mercês

19h

19h

19h

19h

19h

19h

19h

19h

19h

19h

Irmãs da Escola Vicentina, Alunos, Pais de Alunos,Professores da Escola Vicentina N. Sra. das Mercês,

Mesc, Coroinhas, Coral N.Sra. das Mercês

Grupos de Reflexão, Movimento das Capelinhas,ECC, Pastoral Familiar, SAV, SOS Família,

Grupo de Oração, Equipes de Liturgia, MESC

Grupo de Jovens, Pastoral do Matrimônio,Pastoral da Comunicação, Pastoral do Batismo,

Equipes de Liturgia, MESC

Entreajuda, Voluntariado, Faróis da Esperança,Grupo Solidário na Dor e no Luto,

Grupo Amor Exigente, Equipes de Liturgia, MESC

Catequese, Infância e Adolescência Missionárias,Escolinha Dominical, Datashow,

Equipes de Liturgia, MESC

Pastoral do Dízimo, CPP,Equipes de Liturgia, MESC

Pastoral d Dízimo, CPP,Equipes de Liturgia, MESC

Ação Social, CAEP,Comunidades de Almirante Tamandaré,

Vila N. Sra. da Luz, Vila Verde,Equipes de Liturgia, MESC

Ordem Franciscana Secular, Legião de Maria,Apostolado da Oração, Pia União de Santo Antonio,

Movimento da Terceira Idade,Grupo Santa Rita, Equipes de Liturgia, MESC

Irmãs Vicentinas do HNSG e Escola VicentinaN. Sra. das Mercês, alunos, pais de Alunos

e Professores, Coral N.Sra. das Mercês,MESC, Coroinhas

Educação

Paróquia,Comunidade

De Comunidades

Fé E Política

Os Doentese Sofredores

Frei Bonifácio

Dízimo

Dízimo

Amor Fraterno

A Morte deEntes Queridos

Coroação deNossa Senhora

das Mercês

Padre Wilson,da Congregação

Vicentina,Freis da Paróquia das

Mercês,Convento

e Cúria Provincial

Frei Cláudio Sérgio DeAbreu

(Provincial)

Frei NelvioDavid Colle

Frei BeneditoFelix da Rocha

Frei JaimirCompagnoni

Frei MoacirAntonio Nasato

Dom RafaelBiernaski e

Freis da Paróquiadas Mercês

Freis da VilaN.Sra. da Luze AlmiranteTamandaré

Frei Héliode Andrade

Freis da Paróquia dasMercês,

Conventoe Cúria Provincial

PROGRAMAÇÃO DA NOVENA E MISSA SOLENEEM LOUVOR À PADROEIRA N. SRA. DAS MERCÊS

DE 15 A 24/09/2014DIAS HORÁRIO EQUIPES RESPONSÁVEIS TEMAS PRES. DA CELEBRAÇÃO

OBS: Nos dias 18/09 - Quinta-feira - Sábado 20/09 e Domingo 21/09 haverá o café do dízimo após as celebrações.