ano xii/nº 45 parker newsparkernews.com.br/pdf/parkernews45.pdf · arquivo john deere...

4
Nesta Edição Agroindústria Usinas podem reduzir custos e número de horas paradas com novas tecnologias Siderurgia Unidade hidráulica enclausurada amplia produtividade e segurança na Aciaria da Usiminas Vedações Kits originais de reparo levam praticidade e economia ao mercado sucroenergético Artigo técnico Como as novas tecnologias pneumáticas estão ampliando o desempenho das frotas ferroviárias Pneumática Projeto Spiderman I: sistema de escalada a vácuo tem primeiro teste outdoor realizado com sucesso Filtração Parker conquista o Golden Gas Award 2013 com novo gerador de hidrogênio Ciências da Vida Indego TM : tecnologia inovadora permite que pessoas com lesão na coluna voltem a caminhar Expediente Conselho Editorial Carlos Costa Edilene Moraes João Lúcio Vilela João Moura José Mauro Karolyne Marincolo Luiz Moura Marcelo Catto Marcos Almeida Vinicius Patricio Jornalista Responsável Décio Colasanti Mtb 18774-SP Projeto Editorial e Arte House Press Fotos Arquivo Parker Hannifin e Clientes Parker Hannifin Ind. e Com. Ltda. Edição 45 - Abr/Mai/Jun 2013 E-mail [email protected] Parker News Ano XII/Nº 45 Online Leia mais notícias em: www.parkernews.com.br Entre em contato com a Parker: 0800 727 5374 [email protected] Tecnologias ajudam usinas a reduzir problemas com maquinário ARQUIVO JOHN DEERE Agroindústria Serviços aliados a novas técnicas de controle da manutenção resultam em menos horas de equipamentos parados Aquisição de componentes de maior durabilidade é a forma mais eficaz de reduzir custos e número de horas paradas nas usinas sucroalcooleiras Obter redução de custos de produção é uma obsessão em qualquer mercado, e no sucroalcooleiro não é diferente. Manter equipamentos e sistemas funcionando devidamente é um dos pontos mais importantes para que a produção não sofra interrupções. Combinando as tecnologias desenvolvidas pela Parker com os serviços oferecidos por seus distribuidores autorizados, as usinas sucroalcooleiras estão conseguindo evitar grandes perdas causadas por horas paradas. Acionando estes serviços e optando por adquirir componentes como mangueiras hidráulicas de maior durabilidade, estas usinas vêm reduzindo significativamente o custo de manutenção de colhedoras e outros equipamentos. CONTROLE É O SEGREDO “Os profissionais deste mercado precisam observar os custos totais de compra, manutenção e reparo, e não apenas de cada componente isolado” , aponta Geraldo Donizeti Mansano, sócio- proprietário da Martins & Mansano, distribuidor Parker de Bauru (SP), que atua há 28 anos no suporte ao agronegócio. “Quando as usinas adotam o produto da Parker, elas deixam de ter o problema da máquina parada; então, o custo geral da manutenção cai drasticamente” , completa. Vida longa ao óleo e aos componentes Dinâmico e online. Essas são características do contador de partícu- las mobile Laser CM da Parker. A solução oferece aos usuários tec- nologia laser avançada e um ciclo de teste do sistema de dois minutos. Capaz de monitorar a qualidade do óleo hidráulico em tempo integral, indica qual é o melhor momento para a filtração do óleo, prolongando assim a vida útil do fluido e dos componentes dos equipamentos. Entre outras vantagens, a solução proporciona maior confiabilidade para máquinas e processos e redução dos custos de operação. O contador Laser CM pode ser usado para monitorar o tamanho das partículas metálicas, o grau de limpeza do óleo e também a tendência de desgaste dos componentes mecânicos, entre outras funções. Com seus resultados precisos e imediatos, permite reduzir o tempo de análi- se, já que o procedimento pode ser feito pela própria usina. Tecnologia que já se tornou referência em diversos setores, como de papel e celulose, produção de aço e aplicações marítimas, o contador de partículas Parker é utilizado com sucesso também pela Braskem – maior produtora de resinas termoplásticas das Américas. Segundo Geraldo, quando os profissionais das usinas fazem o controle de horas paradas em suas máquinas descobrem rapidamente que a aquisição de componentes de maior durabilidade é a forma mais eficaz de reduzir custos. Como exemplo, ele cita uma usina que optou por mangueiras mais baratas. A colhedora que recebeu esses componentes registrou consumo de 1.000 litros de óleo hidráulico em apenas uma safra, devido a constantes vazamentos e trocas frequentes. Isso fez com que a usina tivesse um pico em seu custo de produção. ESTRATÉGIA VANTAJOSA Na opinião de Carlos Cesar Maranghetti, da COPECAR Peças Agrícolas, de Ribeirão Preto (SP), disponibilidade de máquinas hoje é fundamental, pois estes equipamentos trabalham em média de 20 a 22 horas por dia. Assim, para as usinas é mais vantajoso trabalhar apenas com componentes originais. "A Parker tem levado soluções originais de vedação e filtração para este mercado, o que assegura qualidade na linha de montagem e maior durabilidade para o setor", avalia Carlos Cesar. Outro problema bem comum no campo é a contaminação do óleo hidráulico. Por estar em meio à plantação, ambiente com muitas partículas no ar, quando a mangueira de uma colhedora apresenta problema, o risco de algum elemento contaminante penetrar no sistema hidráulico é elevado, o que pode acarretar a troca de todos os filtros do equipamento, com possíveis danos às bombas. Para solucionar esse problema, a Parker dispõe de produtos para manutenção preventiva e preditiva, capazes de contribuir de forma decisiva para a redução de horas paradas nas usinas sucroalcooleiras. INVESTIR PARA POUPAR Entre essas tecnologias está o Parkrimp, sistema de montagem de mangueiras hidráulicas que pode ser levado para o campo de trabalho e ser operado, depois de um breve treinamento, pelos próprios funcionários das usinas. Com este equipamento, eles podem fazer a montagem da mangueira no próprio local de trabalho, alcançando a mesma qualidade da montagem original de fábrica. "Hoje em dia a maioria das usinas já trabalha com o conceito de caminhão-oficina equipado com a Parkrimp 60T002, montando mangueiras e terminais ao lado da colhedora, o que minimiza o tempo do reparo e ajuda a reduzir custos", lembra Paulo de Siqueira Junior, da Hidrara, distribuidor Parker em Araraquara (SP). DIVULGAÇÃO Continua na página 04

Upload: lamkhuong

Post on 08-Nov-2018

226 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Nesta EdiçãoAgroindústriaUsinas podem reduzir custos e número de horas paradas com novas tecnologias

SiderurgiaUnidade hidráulica enclausurada amplia produtividade e segurança na Aciaria da Usiminas

VedaçõesKits originais de reparo levam praticidade e economia ao mercado sucroenergético

Artigo técnicoComo as novas tecnologias pneumáticas estão ampliando o desempenho das frotas ferroviárias

PneumáticaProjeto Spiderman I: sistema de escalada a vácuo tem primeiro teste outdoor realizado com sucesso

FiltraçãoParker conquista o Golden Gas Award 2013 com novo gerador de hidrogênio

Ciências da VidaIndegoTM: tecnologia inovadora permite que pessoas com lesão na coluna voltem a caminhar

ExpedienteConselho Editorial

Carlos Costa Edilene Moraes João Lúcio Vilela João Moura José Mauro Karolyne Marincolo Luiz Moura Marcelo Catto Marcos Almeida Vinicius Patricio

Jornalista ResponsávelDécio Colasanti Mtb 18774-SP

Projeto Editorial e ArteHouse Press

Fotos Arquivo Parker Hannifin e Clientes

Parker Hannifin Ind. e Com. Ltda.

Edição 45 - Abr/Mai/Jun 2013

[email protected]

Parker NewsAno XII/Nº 45

OnlineLeia mais notícias em: www.parkernews.com.br

Entre em contato com a Parker:0800 727 5374

[email protected]

Tecnologias ajudam usinas a reduzir problemas com maquinário

ARQ

UIV

O J

OH

N D

EER

E

Agroindústria

Serviços aliados a novas técnicas de controle da manutenção resultam em menos horas de equipamentos parados

Aquisição de componentes de maior durabilidade é a forma mais eficaz de reduzir custos e número de horas paradas nas usinas sucroalcooleiras

Obter redução de custos de produção é uma obsessão em qualquer mercado, e no sucroalcooleiro não é diferente. Manter equipamentos e sistemas funcionando devidamente é um dos pontos mais importantes para que a produção não sofra interrupções.

Combinando as tecnologias desenvolvidas pela Parker com os serviços oferecidos por seus distribuidores autorizados, as usinas sucroalcooleiras estão conseguindo evitar grandes perdas causadas por horas paradas. Acionando estes serviços e optando por adquirir componentes como mangueiras hidráulicas de maior durabilidade, estas usinas vêm reduzindo significativamente o custo de manutenção de colhedoras e outros equipamentos.

CONTROLE É O SEGREDO“Os profissionais deste mercado precisam observar os custos totais de compra, manutenção e reparo, e não apenas de cada componente isolado”, aponta Geraldo Donizeti Mansano, sócio-

proprietário da Martins & Mansano, distribuidor Parker de Bauru (SP), que atua há 28 anos no suporte ao agronegócio. “Quando as usinas adotam o produto da Parker, elas deixam de ter o problema da máquina parada; então, o custo geral da manutenção cai drasticamente”, completa.

Vida longa ao óleo e aos componentesDinâmico e online. Essas são características do contador de partícu-las mobile Laser CM da Parker. A solução oferece aos usuários tec-nologia laser avançada e um ciclo de teste do sistema de dois minutos. Capaz de monitorar a qualidade do óleo hidráulico em tempo integral, indica qual é o melhor momento para a filtração do óleo, prolongando assim a vida útil do fluido e dos componentes dos equipamentos.Entre outras vantagens, a solução proporciona maior confiabilidade para máquinas e processos e redução dos custos de operação. O contador Laser CM pode ser usado para monitorar o tamanho das partículas metálicas, o grau de limpeza do óleo e também a tendência de desgaste dos componentes mecânicos, entre outras funções. Com seus resultados precisos e imediatos, permite reduzir o tempo de análi-se, já que o procedimento pode ser feito pela própria usina. Tecnologia que já se tornou referência em diversos setores, como de papel e celulose, produção de aço e aplicações marítimas, o contador de partículas Parker é utilizado com sucesso também pela Braskem – maior produtora de resinas termoplásticas das Américas.

Segundo Geraldo, quando os profissionais das usinas fazem o controle de horas paradas em suas máquinas descobrem rapidamente que a aquisição de componentes de maior durabilidade é a forma mais eficaz de reduzir custos. Como exemplo, ele cita uma usina que optou por mangueiras mais baratas. A colhedora que recebeu esses componentes registrou consumo de 1.000 litros de óleo hidráulico em apenas uma safra, devido a constantes vazamentos e trocas frequentes. Isso fez com que a usina tivesse um pico em seu custo de produção.

ESTRATÉGIA VANTAJOSANa opinião de Carlos Cesar Maranghetti, da COPECAR Peças Agrícolas, de Ribeirão Preto (SP), disponibilidade de máquinas hoje é fundamental, pois estes equipamentos trabalham em média de 20 a 22 horas por dia.

Assim, para as usinas é mais vantajoso trabalhar apenas com componentes originais. "A Parker tem levado soluções originais de vedação e filtração para este mercado, o que assegura qualidade na linha de montagem e maior durabilidade para o setor", avalia Carlos Cesar.

Outro problema bem comum no campo é a contaminação do óleo hidráulico. Por estar em meio à plantação, ambiente com muitas partículas no

ar, quando a mangueira de uma colhedora apresenta problema, o risco de algum elemento contaminante penetrar no sistema hidráulico é elevado, o que pode acarretar a troca de todos os filtros do equipamento, com possíveis danos às bombas.

Para solucionar esse problema, a Parker dispõe de produtos para manutenção preventiva e preditiva, capazes de contribuir de forma decisiva para a redução de horas paradas nas usinas sucroalcooleiras.

INVESTIR PARA POUPAREntre essas tecnologias está o Parkrimp, sistema de montagem de mangueiras hidráulicas que pode ser levado para o campo de trabalho e ser operado, depois de um breve treinamento, pelos próprios funcionários das usinas. Com este equipamento, eles podem fazer a montagem da mangueira no próprio local de trabalho, alcançando a mesma qualidade da montagem original de fábrica.

"Hoje em dia a maioria das usinas já trabalha com o conceito de caminhão-oficina equipado com a Parkrimp 60T002, montando mangueiras e terminais ao lado da colhedora, o que minimiza o tempo do reparo e ajuda a reduzir custos", lembra Paulo de Siqueira Junior, da Hidrara, distribuidor Parker em Araraquara (SP).

DIV

ULG

AÇÃO

Continua na página 04

haste; anel raspador, anéis o’ring e parback; todos para o reparo de cilindros hidráulicos. Esses produtos são distribuídos pela Parkits para usinas e também para concessionárias de veículos e equipamentos que revendem peças de reposição.

EM CRESCIMENTOAlém dos kits, a Parkits também distribui elementos de filtração para óleo hidráulico, combustíveis, sistemas de ar comprimido e adesivos químicos. Desde julho de 2012 a unidade Piracicaba vem operando no novo centro de distribuição da empresa, construído perto da recém-instalada montadora de veículos Hyundai.

enclausurada, a unidade oferece fácil acesso: o conjunto foi montado sob grades, permitindo rápidos ajustes mecânicos e substituição de componentes sem paradas longas na produção.

MAIS SEGURANÇAA unidade hidráulica é composta por um reservatório de óleo com capacidade para 800 litros, conjunto de bombeamento para 175 litros por minuto, filtros e acumulador hidráulico. Neste projeto foram aplicadas tecnologias Parker de última geração, incluindo sistema de monitoramento eletrônico do grau de contaminação do fluido hidráulico por meio do instrumento Icount PD, além de instrumentos da Linha Senso Control para controle de temperatura, nível e pressão. Graças aos recursos de filtração e monitoramento contínuo do óleo (conforme norma NAS 1638 – saiba mais em www.parkernews.com.br), o instrumento Icount PD processa o grau de contaminação do fluido e então envia os dados a um PLC, que informa à equipe de manutenção a real necessidade de substituição dos elementos filtrantes. Esse controle evita paradas não programadas que prejudicariam a produção da Aciaria. Assim, o sistema hidráulico trabalha sempre

ARQ

UIV

O P

ARK

ITS

ARQ

UIV

O P

ARK

ER

ARQ

UIV

O P

ARK

ERAtenta às necessidades de seus clientes, a Parker Hannifin segue desenvolvendo soluções para o mercado de reposição. Uma das soluções que tem beneficiado o setor sucroenergético é a disponibilização de Kits Originais de Reparo, que reúnem em um único item os componentes usados para efetuar reparos de vedação de cilindros hidráulicos e pneumáticos, válvulas direcionais, comandos, motores e bombas hidráulicas.

Hidráulica

Selagem e blindagem

Fim das paradas com criatividade e inovação

Kits agilizam reparos e trazem economia ao setor sucroenergético

Solução inédita da Parker aumenta a produtividade no setor de aciaria da Usiminas

Ao contrário de tempos passados, indústria pode encontrar tudo que precisa em um único kit

Estes kits significam maior praticidade para a manutenção de equipamentos como colhedoras, carregadeiras e transbordos de cana, escavadeiras, motoniveladoras, tratores, caminhões, ônibus e demais equipamentos que necessitam de desempenho máximo nas peças de reposição.

Até pouco tempo, fabricantes, reformadores e usuários de equipamentos hidráulicos tinham de identificar e armazenar os itens

Uma unidade hidráulica enclausurada. Essa foi a novidade que a Parker desenvolveu para a Aciaria da Usiminas, tradicional companhia do setor siderúrgico nacional.

Protegida dentro de um contêiner, essa unidade hidráulica de concepção diferenciada foi a solução desenvolvida pela Divisão Hidráulica da Parker para a automação hidráulica do raspador de escória, que opera com movimentos rápidos e precisos, submetido a altas forças de trabalho. Localizado na unidade Ipatinga da Usiminas, o raspador executa a limpeza da escória de aço durante o processo de produção; essa limpeza é necessária para manter a qualidade do aço.

A nova unidade hidráulica garantiu baixo nível de ruído operacional e maior eficiência à produção da Usiminas, com a significativa vantagem de que a incidência de paradas para manutenção corretiva foi sensivelmente reduzida.

A solução inédita resolveu de vez uma situação crítica. A antiga unidade hidráulica que operava naquela área trabalhava sem qualquer proteção. Os componentes hidráulicos ficavam expostos a um ambiente agressivo onde a sujeira se acumulava em

individualmente. Hoje, com a descrição de apenas um código, eles recebem uma solução completa, prática e vantajosa, inclusive em termos de custo, explica Carlos Borges, gerente de Marketing e Vendas da Divisão Seals da Parker. "A compra de um kit original contribui para a redução de custos na manutenção já que o número de intervenções diminui, trazendo mais segurança para a operação de máquinas e equipamentos; com os kits de reparo, estamos conseguindo fazer com que todos compreendam melhor essa ideia”, informa.

PIONEIRISMO E ECONOMIAAtualmente a Parker envia ao mercado uma ampla gama de kits de reparo. No desenvolvimento deste trabalho, a empresa contou com o apoio pioneiro de um de seus distribuidores, que especializou-se na venda de componentes reunidos em kits – a Parkits Vedações Hidráulicas e Pneumáticas, que iniciou suas operações em 2001 na cidade de Piracicaba (SP) e desde 2007 conta com uma filial em Ribeirão Preto (SP). A empresa tem no setor

pouco tempo, e a equipe de manutenção era obrigada a fazer frequentes intervenções para substituir elementos filtrantes, entre outros.

TECNOLOGIA ENCLAUSURADAPara solucionar definitivamente esse problema, a Parker desenvolveu um novo conceito para unidades hidráulicas. “Tudo fica dentro de um contêiner climatizado”, explica Edilson Dias, gerente de Vendas da Regional Parker em Belo Horizonte. O equipamento opera com temperatura controlada entre 45oC e 50oC no reservatório de fluido hidráulico. Essa faixa de temperatura evita que o óleo opere em temperaturas elevadas, o que provocaria queda no rendimento do sistema hidráulico, fadiga do fluido e vedações, assim como vazamentos – problemas comuns em unidades que trabalham em ambientes quentes e agressivos.

A praticidade é outro ponto alto desse projeto. “Como todos os equipamentos ficam isolados e protegidos, a unidade hidráulica se mantém mais limpa, eliminado a contaminação do óleo e a emissão de ruídos ”, analisa Edilson Dias. As intervenções passaram a ser exclusivamente para manutenção preventiva e com intervalos bem mais longos. Apesar de

sucroalcooleiro seu principal mercado e é responsável pela comercialização de grande parte dos kits montados pela Parker.

“Oferecemos tudo que o mercado pode precisar”, comenta Geraldo Donizeti Tobaldini, sócio-proprietário da Parkits. “Nossos clientes optam pela facilidade de adquirir uma solução completa dentro de uma única embalagem, seja ela blister, skin ou bag, onde estão contidos todos os itens de vedação para a montagem de um componente hidráulico”, analisa.

Geraldo cita como exemplo conjuntos de gaxeta de êmbolo e haste; guia de êmbolo e

Unidade hidráulica enclausurada conta com monitoramento eletrônico do grau de contaminação do fluido hidráulico

Kits de reparo Parker fornecidos pela Parkits

Nova unidade Parkits inaugurada em Piracicaba (SP)

em condições ideais quanto à qualidade do óleo e à segurança da operação, evitando o desgaste prematuro de componentes. Ao mesmo tempo, a temperatura, o nível e a pressão do óleo são controlados de forma automática pelos instrumentos da linha Senso Control.

PRECISÃO TOTALOutra vantagem obtida foi a melhor precisão dos controles dos movimentos do raspador. A força desenvolvida pelos cilindros hidráulicos que movimentam o equipamento é agora mais estável e segura, garantindo qualidade e

confiabilidade a uma operação rigorosa e sensível, vital para os movimentos do raspador.

A unidade enclausurada foi projetada e montada pela Parker em regime turn-key. Depois do setor siderúrgico, esta solução deverá chegar em breve a diversas outras áreas da indústria, como mineradoras, indústrias alimentícias e automobilísticas, bem como a outros ambientes que requerem sistemas hidráulicos operando livres de sujeira e ruídos ou que buscam reduzir paradas não programadas e ampliar a segurança e eficiência em sua produção.

Recentemente, um grande fabricante de trens da Coreia do Sul precisava de válvulas 3/2 vias para equipar o sistema de acoplamento de seus vagões. Estas válvulas deveriam trabalhar sob temperaturas extremamente baixas (-30oC), garantindo alta tolerância nas variações de tensão e uma capacidade de vazão suficiente para operar tanto o cilindro quanto o sistema de acoplamento.

Uma vez que já haviam sido aplicadas com sucesso em operações ferroviárias deste tipo, as escolhidas foram as válvulas Viking Xtreme. A solução se mostrou tão eficaz que acabou sendo adotada não somente na aplicação inicial de 24VCC, mas também em outras aplicações com tensões variadas.

SOLUÇÃO PRÉ-MONTADAEsta mesma tecnologia foi a solução encontrada para acionar a engrenagem interruptora de um isolador elétrico usado no sistema de

FOTO

: RO

BER

TO S

ILVA

SHU

TTER

STO

CK

ARQ

UIV

O P

ARK

ER

Poderia ser uma história de ficção, mas a tecnologia a está tornando realidade. Sensação em eventos como a Feira da Mecânica 2013 e a Rio Oil & Gas 2012, o sistema eletropneumático de escalada a vácuo Spiderman I cumpriu mais uma etapa em direção a um possível lançamento em escala comercial: foi realizado com sucesso em abril o primeiro teste do equipamento sobre uma estrutura civil real. O local escolhido para o ensaio foi a fachada do prédio da Parker Hannifin Divisão Filtros, em São José dos Campos (SP). A inovação tecnológica da Parker promete conferir ao ser humano habilidades como a adesão a superfícies planas e lisas.

O equipamento conta com dois manipuladores para as mãos, um par de botas especiais, tubos para a passagem do ar (hora vácuo, hora pressão), uma mochila com baterias, ventosas, filtros cartucho, sensores de vácuo/pressão, geradores de vácuo Parker

Transportes

Pneumática

Novas soluções para a indústria ferroviária

Projeto Spiderman I torna-se opção para o alpinismo industrial

Saiba como a tecnologia pneumática de última geração está ajudando a ampliar a confiabilidade dos trens, mesmo nas situações mais adversas

Sistema permite adesão em superfícies com presença de pó

das séries CEK e MC72 e um compressor de ar. A inédita solução está sendo desenvolvida pela Parker em parceria com a AlpServ, empresa especiazada em alpinismo industrial, e a Bridge Robotics, responsável pela lógica eletrônica do projeto.

ESCALANDO SEM CORDAS“Realmente me sinto como o Homem-Aranha quando estou usando o equipamento”, declara Renato Reia, escalador nível 3 e diretor operacional da AlpServ. “É uma sensação muito diferente de quando você está utilizando somente cordas para efetuar a subida”, declarou, logo após o primeiro ensaio outdoor do equipamento.

A tecnologia criada pela Parker pioneiramente no Brasil permite a execução de trabalhos em locais de altura elevada. Empresas de diversos setores poderão se beneficiar com a novidade. “A escalada a partir do sistema de vácuo/pressão poderá ser utilizada em vários ambientes industriais em que é preciso executar serviços em

Tanto os trens de cargas quanto os de passageiros devem operar com altos níveis de confiabilidade sob as condições climáticas mais severas. Temperaturas extremas, contaminação agressiva por poeira, impacto e vibração geram paradas de operação frequentes, exigindo o emprego de tecnologias de engenharia que sejam robustas, confiáveis e duráveis. E, como os operadores também precisam manter sua frota com elevada eficiência energética e baixos custos de operação, os sistemas e componentes ferroviários também precisam ser compactos, leves e de fácil instalação e manutenção.

SISTEMA DE DESCARGA ROBUSTOOs equipamentos pneumáticos são o elemento chave de um sistema de automação desenvolvido para um dos maiores fabricantes de vagões de carga da Europa. Com quatro eixos e equipados com sistema automático de descarga, estes vagões são destinados ao transporte de carvão. Eles

locais de difícil acesso”, explica Jorge Augusto Volpe Soares, desenvolvedor técnico de produtos da Parker. “Mercados como o petrolífero, aeroespacial e naval executam soldas, inspeções e outras atividades em que a escalada é necessária”.

Diretora de negócios da AlpServ, Emily Reia relata que há locais em que o acesso por corda não é possível. “Essa solução da Parker será mais uma opção para o alpinismo industrial; com ela vamos poder acessar locais em que não existem pontos de apoio e nos quais precisaríamos utilizar métodos muito demorados para trabalhar, ou mesmo pontos onde talvez nem seria possível chegar”.

NOVAS VERSÕESA mobilidade é um dos pontos mais importantes no Projeto Spiderman I, por isso novas versões já estão sendo desenvolvidas. Uma delas, denominada Speed, terá maior vazão de ar e proporcionará mais velocidade ao operador. Para facilitar seus movimentos,

como parte de uma solução de automação completa da Parker, incorporando todos os componentes – desde válvulas e cilindros até tubulações e conexões. Este conjunto de componentes pneumáticos ajudou o fabricante de vagões a reduzir custos; além do que, utilizar um único fornecedor também garantiu um projeto completamente integrado e de fácil instalação.

VÁLVULAS DE EXTREMA SEGURANÇADesenhados para suportar situações extremas de operação, os componentes pneumáticos Parker são fundamentais, pois garantem aos operadores ferroviários manter a confiabilidade de sua frota, mesmo sob as condições climáticas mais adversas.

As válvulas direcionais Parker série Viking Xtreme são preparadas para suportar temperaturas entre -40oC e +60oC, o que permite alcançar índices inéditos de confiabilidade e ainda obter redução significativa nas paradas de operação.

Estas válvulas apresentam carretel moldado, tecnologia que garante um serviço estável mesmo nos ambientes mais severos. Graças à sua forma construtiva resistente e compacta, as válvulas dessa série são a solução ideal para as mais diversas aplicações ferroviárias.

Tecnologia permite executar trabalhos em alturas elevadas

Válvulas direcionais Viking Xtreme são preparadas para suportar temperaturas entre -40oC e +60oC

Fabricante da Coreia do Sul escolheu válvulas Viking Xtreme para compor o sistema de acoplamento de seus novos trens

metrô dos Estados Unidos. O fabricante da engrenagem precisava de componentes pneumáticos que pudessem suportar temperaturas de até -40oC.

Antes de conhecer esta solução, a companhia ainda não havia encontrado uma válvula direcional que atendesse aos requisitos técnicos desta aplicação. As válvulas Viking Xtreme são fornecidas já instaladas em uma base que reúne todas as conexões pneumáticas e elétricas necessárias para a montagem. Desta forma, o sistema ficou fácil de instalar e muito mais econômico para a companhia. Adquirindo a tecnologia pneumática de um fornecedor preparado para desenvolver múltiplas plataformas, o fabricante pôde especificar e se beneficiar de uma solução pré-montada e totalmente testada.

Leia a segunda parte deste artigo técnico. Acesse: www.parkernews.com.br

são carregados por meio de um sistema mecânico na parte superior e apresentam quatro alçapões (dois em cada lado do vagão), que permitem realizar a descarga por queda livre ao lado da ferrovia. Para controlar a abertura destas portas de forma fácil e confiável, aplicou-se a tecnologia pneumática Parker.

Há dois grandes atuadores montados sob o vagão, que abrem e fecham as portas nas laterais do veículo. Estes atuadores são controlados por válvulas manuais de serviço pesado que são alojadas em um painel de controle. Como os vagões são usados em locais em que a contaminação por pó de carvão e outras partículas é frequente, estes produtos precisam garantir a proteção dos componentes internos e a alta performance do sistema.

O sistema pneumático também é responsável pelo bloqueio das portas dos vagões, assim a segurança da operação depende diretamente do sistema pneumático de controle que foi desenvolvido

o equipamento também será mais compacto, com um novo gerador de vácuo. Outra nova versão em projeto, ainda em estudo de viabilidade, é chamada Evolution. Ela será completamente independente, dispensando o compressor de ar em terra com a adoção de bombas de vácuo (produtos da linha Precision Fluidics da Parker) dentro da mochila do escalador.

Spiderman I, a versão atualizada do sistema que foi apresentada na Agrishow 2013, é equipada com filtros cartucho Parker VFL-88, que permitem às ventosas de vácuo aderir

inclusive sobre superfícies sujeitas à presença de partículas de pó. O sistema se mostrou eficaz para a escalada de uma parede que não havia sido limpa. Ao presenciar a demonstração, representantes de uma fabricante de máquinas agrícolas ficaram impressionados ao ver que a mesma tecnologia de geração de vácuo (sensores de vácuo/pressão) aplicada em seus equipamentos é suficientemente poderosa para manter um homem em pé numa escalada de 90 graus.

Mais fotos e informações em: www.parkernews.com.br

de gás hidrogênio. Um único gerador pode atender até 20 instrumentos com hidrogênio de alta pureza, em pressões de até 175 psi. Devido a suas características, é considerado ideal para aplicações de cromatografia a gás rápida, ultrarrápida e flash. Outras aplicações incluem gases para analisadores de hidrocarbonetos totais, gases de fornecimento de reatores de hidrogenação, fornecimento de hidrogênio para células de combustível em escala piloto e ensaios de gases de hidrogênio para reação de colisão.

O gerador é equipado com membrana autorregenerativa livre de manutenção, célula eletroquímica de proteção e controles por microprocessador, entre outras características especiais.

A Divisão de Filtração da Parker Hannifin venceu o Golden Gas Award 2013, prêmio concedido pela tradicional revista norte-americana Gases & Instrumentation International Magazine (G&I). A Parker recebeu o prêmio na categoria "Geração de Gás a Partir de Outros Gases" pelo lançamento do gerador de hidrogênio Balston H2PEM-PD.

A competição reuniu 45 participantes, divididos em nove categorias. Cada produto foi avaliado em suas habilidades de atender às necessidades da indústria do gás. Também foram considerados outros aspectos técnicos, como inovação tecnológica, consumo de energia, velocidade de operação, manutenção e custo efetivo dos equipamentos.

Em sua avaliação, o editor da revista, Paul Nesdore, lembrou que a cada ano a competição se torna mais acirrada. "Os produtos alcançam padrões de tecnologia sempre mais elevados, com excelência e sofisticação; estes equipamentos representam a vanguarda da tecnologia de geração e condução de gases”.

O gerador de hidrogênio Parker Balston H2PEM-PD permite suprir, controlar e automatizar diversos pontos de abastecimento

Agroindústria

Unidades móveis visitam as usinas e permitem realizar troca de mangueiras e outros componentes no campo de trabalho

Tecnologia inovadora permitirá que pessoas com lesões na medula óssea voltem a andar

Ciências da Vida

Parker desenvolve exoesqueleto biomecânico

Todos sabem que a Parker é reconhecida no mercado nacional pela qualidade e robustez de suas soluções para automação industrial. Mas a tecnologia desenvolvida por ela em todo o mundo também se estende por várias outras áreas do conhecimento.

No momento, por exemplo, a companhia está concluindo uma de suas realizações mais impressionantes, desta vez como uma solução para o mercado de Ciências da Vida.

EVOLUÇÃO ADMIRÁVEL Líder global em tecnologias de movimento e controle, a Parker foi licenciada pela Universidade Vanderbilt, de Nashville (EUA), para desenvolver, fabricar e trazer ao mercado a chamada

Tecnologia de Exoesqueleto, um dispositivo inovador que permite que pessoas com lesões na medula óssea possam se sentar, levantar, andar e até mesmo subir escadas por conta própria.

A nova tecnologia, até então possível somente no campo da ficção científica, promete revolucionar a vida das pessoas com mobilidade reduzida. O dispositivo recebeu o nome IndegoTM, e seu lançamento comercial deve acontecer até 2014 nos Estados Unidos.

"Você pode pensar no IndegoTM como um Segway com pernas", explica o Professor Michael Goldfarb, da Vanderbilt. "Se a pessoa se inclina para frente, o aparelho se move para a frente.

Filtração

Parker conquista Golden Gas Award 2013

ARQ

UIV

O M

ARTI

NS

& M

ANSA

NO

Outra tecnologia Parker que já está sendo utilizada por várias usinas que controlam efetivamente a quantidade de horas paradas e seus custos é o contador de partículas Laser CM, equipamento que permite monitorar a qualidade do óleo hidráulico dos equipamentos (veja quadro na capa desta edição).

Com ele, as empresas podem produzir relatórios sobre o grau de contaminação do fluido e a tendência de desgaste dos componentes, o que possibilita a troca de peças antes da ocorrência de uma pane, evitando paradas na produção.

Contribuindo para aumentar a vida útil do equipamento, o monitoramento da saúde do óleo pode ser feito em tempo integral. O contador auxilia na identificação da exata necessidade de filtração do óleo, evitando que os filtros e até mesmo as bombas hidráulicas sejam danificados.

Como provedora de soluções completas, a Parker também fornece filtros de última

geração, capazes de manter o óleo hidráulico sempre isento de impurezas. Esta tecnologia prolonga a vida útil do fluido, o que ajuda a reduzir custos, já que as colhedoras operam em um ambiente aberto, expostas a partículas contaminantes.

TECNOLOGIA E SERVIÇOCOPECAR, Hidrara e Martins & Mansano são exemplos de distribuidores Parker que seguem disseminando esses importantes conceitos junto às usinas sucroalcooleiras.

Para levar essas tecnologias ao campo, os distribuidores investem em um leque abrangente de serviços. As

visitas técnicas regulares às usinas, por exemplo, permitem fazer a troca de componentes hidráulicos com suporte e orientação para que se aplique sempre a solução mais adequada em cada uma das necessidades apresentadas.

“Poupar é imprescindível no mercado sucroalcooleiro, e as usinas que poupam são aquelas que têm forte controle com relação às horas paradas”, explica Geraldo. “Estas são as que estão tirando proveito das tecnologias Parker, pois perceberam que o melhor custo-benefício está na melhor compra e não na compra mais barata”.

Se ela se inclina para trás e mantém essa posição durante alguns segundos, ele se senta. Quando a pessoa está sentada, se ela se inclina para frente e mantém essa posição durante alguns segundos, em seguida o aparelho se levanta".

INOVAÇÃO BIOMECÂNICA O IndegoTM da Parker oferece diversas vantagens quando comparado às tecnologias atualmente em teste nas clínicas de reabilitação. O equipamento é cerca de 50% mais leve que os similares e apresenta design modular, podendo ser montado e desmontado para facilitar sua utilização e transporte. O aparelho tem perfil fino e é isento de componentes volumosos, que poderiam causar desconforto aos usuários.

Uma interface de controle permite operações suaves, em harmonia com o movimento natural do corpo. Além disso, o IndegoTM é o único dispositivo deste tipo que incorpora uma tecnologia de reabilitação comprovada, chamada Estimulação Elétrica Funcional.

"Ver pacientes confinados a uma cadeira de rodas tendo a oportunidade de ficar em pé e caminhar novamente é gratificante e inspirador", diz o Doutor Ryan Farris, responsável pelo desenvolvimento da tecnologia e co-inventor do dispositivo. O IndegoTM está sendo testado e aperfeiçoado por meio de pesquisas realizadas no Centro Shepherd, em Atlanta (EUA), um dos principais hospitais de reabilitação dos Estados Unidos.

Para saber mais sobre o Parker IndegoTM, acesse: www.parker.com.br

Continuação da matéria de capa

Gerador de hidrogênio Balston H2PEM-PD permite automatizar até 20 instrumentos simultaneamente

DIV

ULG

AÇÃO

ARQ

UIV

O P

ARK

ER

Parker INDEGO:Veja como funciona

IndegoTM trará tecnologia do exoesqueleto ao mercado: soluções Parker vão muito além da automação

Antonio Correa, sócio-proprietário da Acel Eqtos. Pneumáticos e Hidráulicos - Joinville – SC

“Trabalho, inovação, liberdade de agir, valorização dos colaboradores, clientes e fornecedores são o nosso maior patrimônio. Esse é o caminho para o verdadeiro sucesso de uma empresa!”

Recado do Distribuidor

ARQ

UIV

O P

ESSO

AL

Quando o usuário inclinao tronco para a frente,o movimento alerta ossensores no pacote de

cintura do exoesqueleto.

Em seguida, osmotores do aparelhocomeçam o seu ciclo

de caminhada.

Se o usuário inclina ocorpo para trás...

A unidade respondepelo flexionar dearticulações parasentar o utilizador

para baixo.