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ANO XI n. 05/2014

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ANO XI n. 05/2014

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INFORMATIVO CRIMINAL

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL CRIMINAL

ANO XI - EDIÇÃO Nº 05/2014

Porto Alegre, 10 de julho de 2014

EXPEDIENTE

Coordenação: Dr. João Pedro de Freitas Xavier, Promotor-Assessor.

Assessoria: Gustavo Gasparetto Pinheiro, Josie Kaiser de Souza, José Dari dos Santos Filho e

Lilian Rodrigues.

Estagiária: Emiliane França Gauer

Av. Aureliano de Figueiredo Pinto nº 80, Torre Norte, 10º andar – CEP 90050-190 – Porto

Alegre/RS. [email protected]

ANO X n. 04/2013

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Prólogo 04

JURISPRUDÊNCIA

DESTAQUES:

1. JÚRI. DISPOSIÇÃO CÊNICA NO PLENÁRIO. ASSENTO DO MP. STF DEFERE LIMINAR

SUSPENDENDO EFEITOS DE ACÓRDÃOS DA 3ª CÂMARA CRIMINAL DO TJRS.

06

2. STJ. TERCEIRA SEÇÃO APROVA TRÊS NOVAS SÚMULAS. 08

3. STJ LANÇA NOVA FERRAMENTA DE CONSULTA DE JURISPRUDÊNCIA. 09

MATÉRIAS:

1. Direito Penal (Geral) 11

2. Furto 12

3. Crimes Sexuais 12

4. Violência Doméstica 12

5. Tráfico 13

6. Júri 13

7. Outros Crimes 14

8. Direito Penal Militar 14

9. Execução Penal 14

10. Processo Penal 15

Artigos e Consultas

Crimes Ambientais. Pessoas Jurídicas de Direito Público. Responsabilidade. 16

Porte de Arma inapta para uso. Tipicidade. 17

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Transação Penal. Contagem do prazo para novo benefício. 17

Conversa na internet - vitima e terceiro - juntada aos autos pela defesa. Inexistência de ilicitude da prova.

17

Crime Tributário como fim. Falso como meio. Tipicidade. 18

Lesão culposa. Ação do agente como causa indireta. Exame pericial equivocado. 19

Condução Coercitiva de Testemunha em Inquérito Policial. Divergência. 19

Latrocínio. Competência. 19

Venda de Fogos de Artifício. (A)Tipicidade 19

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O Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais, dando continuidade às publicações de seu Boletim Informativo, lança o quinto exemplar do ano de 2014, contemplando as principais notícias referentes à jurisprudência dos Tribunais, súmulas, respostas a consultas, pareceres e informações. Quando for o caso, há referência a peças processuais relevantes (razões, contrarrazões, manifestações e outras), que possam ser aproveitadas nas atividades diárias das Promotorias e Procuradorias de Justiça Criminais.

Assinala-se que alguns trabalhos contidos no presente Informativo foram objeto de

comunicação mediante ofício-circular, sendo veiculados novamente para, atendendo pedidos, assegurar-se a mais ampla divulgação.

Reitera-se, que, em consequência de modificações já implementadas na página do

Centro de Apoio Operacional Criminal na Intranet, estão acessíveis para consulta, além do material disponibilizado nesta publicação, diversos outros subsídios doutrinários e jurisprudenciais, além de respostas a questionamentos, informações e notícias.

Finalmente, renova-se o convite aos Promotores e Procuradores de Justiça, assim como

aos servidores do Ministério Público, para contribuírem com o aprimoramento deste Informativo, enviando para o email [email protected] suas sugestões, críticas, produções científicas, peças processuais e outros materiais que possam enriquecer a atuação do Ministério Público na área criminal.

Para contatos, dúvidas e contribuições, estarei à disposição no Centro de Apoio

Operacional das Promotorias Criminais. Boa leitura a todos!

João Pedro de Freitas Xavier, Promotor-Assessor,

Coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal.

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Disponibilizamos, nos links abaixo, notícias e decisões recentes dos Tribunais Superiores

(STJ e STF) que podem auxiliar no exercício das atividades das Promotorias e Procuradorias

Criminais:

JÚRI. DISPOSIÇÃO CÊNICA NO PLENÁRIO. ASSENTO DO MP. STF DEFERE LIMINAR SUSPENDENDO

EFEITOS DE ACÓRDÃOS DA 3ª CÂMARA CRIMINAL DO TJRS.

O Supremo Tribunal Federal, em decisão do Ministro JOAQUIM BARBOSA, deferiu pleito

formulado pela Subprocuradoria-Geral para Assuntos Jurídicos/Procuradoria de Recursos do Ministério

Público do Estado do Rio Grande do Sul para suspensão de liminares concedidas pela Terceira Câmara

Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul nos autos dos Habeas Corpus nº

70059327643 e 70059802009.

No caso, o órgão fracionário da Corte Local, no bojo de impetrações manejadas pela Defensoria

Pública, assinalou que “Não se trata apenas de mera disposição de lugares no plenário do Tribunal do Júri,

em que o membro do Ministério Público ocuparia uma posição de destaque, ao lado do magistrado

togado, enquanto que o defensor ficaria, juntamente com o réu, em posição distante. Essa disposição,

simbólica que é, e que carrega sentido, irá, eventualmente, manifestar-se no inconsciente generalizador

que a parte acusadora ocupa um lugar de fala privilegiada em detrimento do defensor. (...) Nesses termos,

trata-se de aplicar o preceito da Lei do Ministério Público, que garante ao respectivo membro, assento à

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direita do magistrado, mas à direita não há de significar ao lado, e, assim, oportunizar ao defensor – este

acompanhado do réu – que ocupe lugar em idênticas condições e situação”.

Ao dar guarida à pretensão do Ministério Público, o Ministro JOAQUIM BARBOSA enfatizou,

primeiramente, que “o habeas corpus – instrumento processual destinado à tutela da liberdade de

locomoção, mediante provas pré-constituídas e sem contraditório - não é a via processual adequada ao

debate inerente ao lugar a ser ocupado pelas partes durante a sessão de julgamento no Tribunal do Júri e

tampouco à verificação da constitucionalidade de normas que conferem prerrogativas ao Ministério

Público, de modo que a utilização banalizada, inadvertida e reiterada da ação constitucional, tal como

constatada no presente feito, podem motivar a suspensão pretendida”.

Ademais disso, ponderou que a disposição cênica do Tribunal do Júri é objeto da ADI 4.768, ainda

pendente de julgamento de mérito, sendo rechaçada, naquele feito, a liminar postulada, conforme

decisão da Ministra Cármen Lúcia. Dessa forma, “se até mesmo em ação de controle de

constitucionalidade foi considerado temerário o enfrentamento de delicada questão em juízo preliminar,

com muito mais razão deve-se rechaçar a admissão de pedidos de liminares sobre o tema em habeas

corpus, que é um instrumento processual vocacionado especificamente, repito, à tutela da liberdade de

locomoção”.

De outro norte, sublinhou o Presidente da Suprema Corte: “há de se considerar que a peculiar

posição ocupada pelo Ministério Público, além de histórica, decorre de previsão legal e da sua cumulativa

atribuição constitucional de custos legis, a quem incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime

democrático e dos interesses sociais indisponíveis”, assinalando, por fim, que “as decisões ora

impugnadas, proferidas em inadequados habeas corpus, evidenciam potencial efeito multiplicador (pois,

por óbvio, idênticas soluções jurídicas certamente serão reproduzidas em feitos congêneres) e coloca em

risco a ordem e a segurança públicas (porque os sucessivos cancelamentos das sessões de julgamento

incidirão ao menos sobre a contagem dos prazos prescricionais e, por consequência, poderão acarretar

impunidade)”.

Acesso à íntegra da decisão do STF e à suspensão de liminar do Ministério Público nos seguintes

links:

STF SL 787

SUSPENSÃO DE LIMINAR.70059802009.DISPOSIÇÃO CÊNICA.PLENÁRIO.JÚRI ÍNDICE

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STJ. TERCEIRA SEÇÃO APROVA TRÊS NOVAS SÚMULAS.

A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), especializada no julgamento de processos

criminais, aprovou nesta quarta-feira (10) três novas súmulas. A súmula é o resumo de um entendimento

consolidado no órgão julgador, que é adotado em todos os julgamentos que tratam da mesma matéria,

servindo de orientação para todos os órgãos do Poder Judiciário no país, de primeira e segunda instância.

As três súmulas aprovadas tiveram as teses fixadas anteriormente em julgamento de recurso

especial sob o rito dos representativos de controvérsia, estabelecido no artigo 543-C do Código de

Processo Civil.

FURTO QUALIFICADO:

A primeira súmula aprovada interpreta o benefício previsto no parágrafo segundo do artigo 155

do Código Penal (CP). O dispositivo estabelece: “Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa

furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou

aplicar somente a pena de multa.”

O enunciado permite a aplicação do benefício em caso de furto qualificado (art. 155, § 4º, do

Código Penal), com seguinte texto:

Súmula 511 - É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 do

CP nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do

agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva.

TRÁFICO DE DROGAS:

Também está sumulada a tese adotada pela Terceira Seção e pelas duas Turmas a ela vinculadas,

Quinta e Sexta, de que a aplicação da causa de diminuição de pena prevista no artigo 33, parágrafo 4º, da

Lei 11.343/2006 não afasta a hediondez do crime de tráfico de drogas.

Para os ministros, a redução de um sexto a dois terços da pena para réus primários, de bons

antecedentes e que não integrem organização criminosa não decorre do reconhecimento de uma menor

gravidade da conduta praticada, nem da existência de uma figura privilegiada do crime. Trata-se de um

favor legislativo ao pequeno traficante, ainda não envolvido em maior profundidade com o mundo do

crime, como forma a propiciar-lhe uma oportunidade mais rápida de ressocialização.

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O verbete reconhece, portanto, o caráter hediondo do crime de tráfico, mesmo em caso de

incidência da redutora do art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06:

Súmula 512: A aplicação da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º, da

Lei n. 11.343/2006 não afasta a hediondez do crime de tráfico de drogas.

POSSE DE ARMA:

A terceira súmula refere-se à abolitio criminis em relação ao ilícito de posse de arma de uso

permitido com identificação raspada.

A Lei 10.826/2003, conhecida como o Estatuto de Desarmamento, fixou prazo de 180 dias, a partir

da sua publicação, para registro dessas armas, sendo que tal prazo foi prorrogado por diversas leis

posteriores. Coube, assim, à Terceira Seção estabelecer qual o lapso final da abolição criminal temporária

para o crime de posse de armas sem identificação e sem registro.

Em julgamento de recurso repetitivo, a Seção decidiu que é crime a posse de arma de fogo de uso

permitido com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou

adulterado, praticada após 23 de outubro de 2005. Segundo a decisão, foi nesta data que a abolitio

criminis temporária cessou, pois foi o termo final da prorrogação dos prazos previstos na redação original

dos artigos 30 e 32 da Lei 10.826/2003.

A orientação restou consolidada no seguinte enunciado:

Súmula 513: A abolitio criminis temporária prevista na Lei n. 10.826/2003 aplica-se ao

crime de posse de arma de fogo de uso permitido com numeração, marca ou qualquer

outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado, praticado somente até

23/10/2005.

Links Relacionados:

Furto Qualificado - Recurso Repetitivo: REsp 1193194

Tráfico de Drogas - Recurso Repetitivo: REsp 1329088

Posse de Arma - Recurso Repetitivo: REsp 1311408

ÍNDICE

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STJ LANÇA NOVA FERRAMENTA DE CONSULTA DE JURISPRUDÊNCIA.

Já está disponível no site do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a publicação eletrônica

Jurisprudência em Teses, nova ferramenta de consulta à jurisprudência do tribunal.

Produto de criteriosa seleção feita pela Secretaria de Jurisprudência do STJ, a publicação tem

periodicidade quinzenal, e cada edição apresenta um conjunto de teses (entendimentos) sobre

determinada matéria (tema). Abaixo do enunciado referente a cada tese são relacionados precedentes do

tribunal sobre a questão, selecionados até a data especificada no documento.

O novo produto não se confunde com o Informativo de Jurisprudência. Enquanto o informativo

apresenta notas sobre teses firmadas nos julgados do STJ, selecionadas pela sua repercussão no meio

jurídico e pela novidade no âmbito do tribunal, o Jurisprudência em Teses é uma publicação temática que

objetiva facilitar e tornar ágil a consulta sobre os diversos entendimentos existentes na corte a respeito de

temas específicos.

A nova publicação não constitui repositório oficial de jurisprudência, e os enunciados, elaborados

pela equipe da Secretaria de Jurisprudência, não se confundem com os enunciados das Súmulas do STJ.

Por enquanto, 13 temas já podem ser consultados, como "Falta grave em execução penal",

"DPVAT" e "Concursos públicos", entre outros. As edições estão disponíveis apenas na versão digital, no

site do STJ, com opção de download.

O Jurisprudência em Teses pode ser acessado no site do STJ pelo menu Acesso Rápido > Outros >

Jurisprudência em Teses ou diretamente pelo link abaixo:

Jurisprudência em Teses

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DIREITO PENAL (GERAL)

MANDADO DE SEGURANÇA. ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO POLICIAL EM FACE À PRESCRIÇÃO COM BASE

NA PENA PROJETADA. RECURSO DA VÍTIMA PROVIDO.

ART. 67 CP. COMPENSAÇÃO ENTRE REINCIDÊNCIA E CONFISSÃO ESPONTÂNEA. ACUSADO

MULTIRREINCIDENTE. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO DEFENSIVO IMPROVIDO.

NOTÍCIAS DO STJ: DIREITO PENAL. APLICAÇÃO DE AGRAVANTE GENÉRICA NO CASO DE CRIME

PRETERDOLOSO.

NOTÍCIAS DO STJ: DIREITO PENAL. INAPLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA AO CRIME DE

PORTE DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE PARA CONSUMO PRÓPRIO.

NOTÍCIAS DO STJ: DIREITO PENAL. INAPLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA NA HIPÓTESE DE

REITERAÇÃO DA PRÁTICA DE DESCAMINHO.

Jurisprudência - STJ. EXATA COMPENSAÇÃO ENTRE A AGRAVANTE DA REINCIDÊNCIA E A ATENUANTE DA

CONFISSÃO ESPONTÂNEA. POSSIBILIDADE.

Jurisprudência - STJ. PREPONDERÂNCIA DA ATENUANTE DA MENORIDADE SOBRE A AGRAVANTE DA

REINCIDÊNCIA.

STJ. INAPLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA AOS CRIMES PRATICADOS CONTRA A

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

Informativo STJ - DIREITO PENAL. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA NO CASO DE CRIMES RELACIONADOS A

TRIBUTOS QUE NÃO SEJAM DA COMPETÊNCIA DA UNIÃO.

ÍNDICE

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FURTO

FURTO. ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO. ARTS. 158 E 159 DO CPP. PERÍCIA INDIRETA REALIZADA POR

POLICIAIS CIVIS. POSSIBILIDADE. RECURSO DO MP PROVIDO.

FURTO. APARELHO DE SOM AVALIADO EM 25% DO SALÁRIO MÍNIMO. RÉU COM ANTECEDENTES.

INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. RECURSO DO MP PROVIDO.

FURTO. ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO. ART. 159, CAPUT E § 1º, DO CPP. PERÍCIA. NECESSIDADE. RECURSO

DEFENSIVO PROVIDO.

ÍNDICE

CRIMES SEXUAIS

CRIMES SEXUAIS PRATICADOS POR ANOS CONTRA DUAS FILHAS MENORES EM CONTEXTOS DIVERSOS.

CONTINUIDADE DELITIVA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO DO MP PROVIDO.

ESTUPRO. DECADÊNCIA. AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA. CRIME PRATICADO PELO PAI. ART. 225,

II, CP (ATUAL ART. 225, PAR. ÚN. CP). RECURSO DO MP PROVIDO

ESTUPRO. VIOLÊNCIA FICTA. RECONHECIMENTO DA VIOLÊNCIA REAL (TAMBÉM DESCRITA) NA DECISÃO

CONDENATÓRIA. EMENDATIO LIBELLI. ART. 384, CPP. POSSIBILIDADE

ESTUPRO DE VULNERÁVEL. TENTATIVA. ATOS PREPARATÓRIOS. INOCORRÊNCIA. CONSENTIMENTO.

RELATIVIZAÇÃO PRESUNÇÃO DE VIOLÊNCIA. RECURSO DO MP PROVIDO.

ÍNDICE

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. LESÃO CORPORAL. AÇÃO PENAL PÚB. INCOND. DESRESPEITO À DECISÃO

PROFERIDA NA ADC 19 E ADI N. 4.424. RECLAMAÇÃO. LIMINAR DEFERIDA.

INAPLICABILIDADE DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO ÀS INFRAÇÕES PENAIS PRATICADAS

CONTRA MULHER NO CONTEXTO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.

Informativo STJ - INAPLICABILIDADE DA TRANSAÇÃO PENAL ÀS CONTRAVENÇÕES PENAIS PRATICADAS

CONTRA MULHER NO CONTEXTO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.

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Informativo STJ - DIREITO PROCESSUAL PENAL. COMPETÊNCIA DO JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E

FAMILIAR CONTRA A MULHER.

ÍNDICE

TRÁFICO

TRÁFICO. MACONHA. LAUDO. AUSÊNCIA DE MENÇÃO AO THC. DESNECESSIDADE. COMPROVAÇÃO

INEQUÍVOCA DA MATERIALIDADE. RECURSO DO MP PROVIDO.

TRÁFICO. UTILIZAÇÃO DA QUANTIDADE E NATUREZA DA DROGA PARA FIXAÇÃO DA PENA BASE E

MODULAÇÃO DA FRAÇÃO MINORANTE. RECLAMAÇÃO. TRÁFICO. REALIZAÇÃO DO INTERROGATÓRIO DO

RÉU ANTES DA INQUIRIÇÃO DAS TESTEMUNHAS. STF CASSA DECISÃO ANULATÓRIA DA 3ª CÂM. CRIM. DO

TJRS.

TRÁFICO. 64 PEDRAS DE CRACK. REDUTORA. INAPLICABILIDADE. NATUREZA E QUANTIDADE DA DROGA.

REGIME FECHADO. FUNDAM. IDÔNEA. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.

TRÁFICO. DOSIMETRIA. OPERADORAS DO ART. 59 DO CP DESFAVORÁVEIS. EXASPERAÇÃO DA PENA-BASE.

NATUREZA E QUANTIDADE DA DROGA. POSSIBILIDADE.

TRÁFICO. PRISÃO PREVENTIVA. QUANTIDADE E VARIEDADE DA DROGA. REITERAÇÃO CRIMINOSA.

FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA E IDÔNEA. ROHC.

ÍNDICE

JÚRI

JÚRI. FALTA DE REGISTRO DE TODAS AS RESPOSTAS “SIM” E “NÃO” AOS QUESITOS E DE ASSINATURA DOS

JURADOS NO TERMO DE JULGAMENTO. NULIDADE. PRECLUSÃO.

JÚRI. TESE ÚNICA DE NEGATIVA DE AUTORIA. RESPOSTAS AFIRMATIVAS AO 1º E 2º QUESITOS. ABSOLVIÇÃO

NO QUESITO GENÉRICO. NULIDADE. NEG. SEGUIMENTO RESP.

TENTATIVA DE HOMICÍDIO. CONTEXTO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI,

CONFORME PREVISÃO DA LEI DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA.

Informativo STJ - JÚRI. MEIO CRUEL. REITERAÇÃO DE GOLPES EM REGIÃO VITAL. LIMITES DA COMPETÊNCIA

DO JUIZ DA PRONÚNCIA.

ÍNDICE

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OUTROS CRIMES

ESTELIONATO. ARREPENDIMENTO POSTERIOR NÃO CONFIGURADO. REPARAÇÃO DO DANO OCORRIDO

APÓS RECEBIMENTO DA DENÚNCIA. AGRAVO NÃO PROVIDO.

ARMA COM NUMERAÇÃO SUPRIMIDA. POSTERIOR IDENTIFICAÇÃO PERICIAL DA NUMERAÇÃO.

DESCLASSIFICAÇÃO. INVIABILIDADE. RECURSO DO MP PROVIDO.

HOMICÍDIO CULPOSO. PERÍCIA EM VEÍCULO. PRESCINDIBILIDADE. INDÍCIOS DE MATERIALIDADE E AUTORIA

POR ELEMENTOS OUTROS DOS AUTOS. NULIDADE. NÃO OCORRÊNCIA

POSSE E PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO. ABOLITIO CRIMINIS. INOCORRÊNCIA. APREENSÃO NO BOJO DO

CUMPRIMENTO DE BUSCA E APREENSÃO. AUSÊNCIA DE BOA-FÉ.

Jurisprudência - APROPRIAÇÃO INDÉBITA PREVIDENCIÁRIA. DOLO ESPECÍFICO. COMPROVAÇÃO.

DESNECESSÁRIA.

ÍNDICE

DIREITO PENAL MILITAR

DIREITO PENAL MILITAR. TIPICIDADE DA CONDUTA NO CRIME DE DESCUMPRIMENTO DE MISSÃO.

MILITAR. ESTELIONATO. NEGATIVA DE OBTENÇÃO DE VANTAGEM ILÍCITA. ATENUANTE DA CONFISSÃO

ESPONTÂNEA. INOCORRÊNCIA.

NOTÍCIAS DO STF: “SUSPENSA CONDENAÇÃO DE SOLDADO POR LESÃO CORPORAL EM COLEGA FORA DA

ÁREA MILITAR”

ÍNDICE

EXECUÇÃO PENAL

PAD. REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA EM DATA DIVERSA DAQUELA PARA QUAL O APENADO FOI INTIMADO.

NULIDADE. INOCORRÊNCIA. RECURSO DO MP PROVIDO.

LIVRAMENTO CONDICIONAL. PRÁTICA DE CRIME NO PERÍODO DE PROVA. SUSPENSÃO. ART. 145 LEP.

VINCULAÇÃO À SITUAÇÃO DO NOVO PROCESSO. INVIABILIDADE.

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EXECUÇÃO PENAL. FALTA GRAVE. REGRESSÃO PARA REGIME MAIS GRAVOSO DO QUE AQUELE FIXADO NA

SENTENÇA. POSSIBILIDADE. RECURSO DEFENSIVO IMPROVIDO.

PROGRESSÃO DE REGIME. DATA-BASE. DATA DO DEFERIMENTO DO PEDIDO E NÃO A DO IMPLEMENTO DO

REQUISITO OBJETIVO. MEDIDA CAUTELAR DEFERIDA.

COMUTAÇÃO DE PENA. FALTA GRAVE PRATICADA E APURADA NO PERÍODO DE PROVA. HOMOLOGAÇÃO

POSTERIOR. COMUTAÇÃO INDEVIDA. DECRETO Nº 7.420/2010.

Informativo STJ - DIREITO PENAL. NECESSIDADE DE FUNDAMENTAÇÃO PARA A DECRETAÇÃO DA PERDA DE

1/3 DOS DIAS REMIDOS.

ÍNDICE

PROCESSO PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL. DESCOBERTA FORTUITA DE DELITOS QUE NÃO SÃO OBJETO DE

INVESTIGAÇÃO.

DOLO EVENTUAL. CULPA CONSCIENTE. INÉPCIA DA DENÚNCIA QUE NÃO DESCREVE DE FORMA CLARA E

PRECISA A CONDUTA DO AGENTE.

DIREITO PROCESSUAL PENAL. INAPLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE EM AÇÃO PÚBLICA.

DIREITO PROCESSUAL PENAL. COMPATIBILIDADE ENTRE A PRISÃO CAUTELAR E O REGIME PRISIONAL

SEMIABERTO FIXADO NA SENTENÇA.

PRAZO RECURSAL. A DATA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO COMEÇA A FLUIR COM A

CARGA DOS AUTOS E NÃO DE SUA DISPONIBILIDADE EM ESCANINHO.

ART. 212 CPP. ALTERAÇÃO ORDEM DE INQUIRIÇÃO. PARTICIPAÇÃO DO MAGISTRADO NA PRODUÇÃO DE

PROVAS. NULIDADE RELATIVA. ORIENTAÇÃO DO STJ E STF.

MEDIDA CAUTELAR (282, § 2º, CPP). FRAUDE À LICITAÇÃO. PROIBIÇÃO DE CONTRATAÇÃO COM O PODER

PÚBLICO E PARTICIPAÇÃO EM CONCORRÊNCIA. POSSIBILIDADE.

Notícias do STJ: “SEXTA TURMA ADMITE PROVA GRAVADA PELA MÃE DE MENOR NO TELEFONE DA PRÓPRIA

CASA”

REPARAÇÃO DE DANOS. ART. 387, IV, DO CPP. FIXAÇÃO DE OFÍCIO. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE

PEDIDO EXPRESSO E FORMAL. RECURSO DEFENSIVO PROVIDO.

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NOTÍCIAS DO STJ: DIREITO PROCESSUAL PENAL. COMPETÊNCIA PENAL RELACIONADA À INVASÃO DE

CONSULADO ESTRANGEIRO.

NOTÍCIAS DO STJ: DIREITO PROCESSUAL PENAL. UTILIZAÇÃO DA INTERCEPTAÇÃO DE COMUNICAÇÃO

TELEFÔNICA EM DESFAVOR DE INTERLOCUTOR NÃO INVESTIGADO.

OMISSÃO DE DADOS OU ANOTAÇÃO EM CTPS. ARTIGO 297, § 4º, DO CP. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA

ESTADUAL.

AUSÊNCIA JUSTIFICADA DO ÓRGÃO DO MP EM AUDIÊNCIA. ART. 212 DO CPP. NULIDADE RELATIVA.

PRECLUSÃO. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. RECURSO DO MP PROVIDO.

ÍNDICE

CCrriimmeess AAmmbbiieennttaaiiss.. PPeessssooaass JJuurrííddiiccaass ddee DDiirreeiittoo PPúúbblliiccoo.. RReessppoonnssaabbiilliiddaaddee..

“Solicito informações acerca do entendimento do Ministério Público, bem como

jurisprudências acerca da responsabilidade penal das pessoas jurídicas de direito público, mais

especificamente os Municípios, por crimes ambientais.”

Acesse a resposta aqui.

ÍNDICE

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PPoorrttee ddee AArrmmaa iinnaappttaa ppaarraa uussoo.. TTiippiicciiddaaddee..

“Solicito orientação acerca do art. 14 da Lei 10.826, verbo "empregar" (se a arma precisa estar

em pleno funcionamento).”

Acesse a resposta aqui. ÍNDICE

TTrraannssaaççããoo PPeennaall.. CCoonnttaaggeemm ddoo pprraazzoo ppaarraa nnoovvoo bbeenneeffíícciioo..

“Gostaria de saber se o prazo para contagem do direito à transação penal se dá com o

trânsito em julgado da sentença condenatória ou com o cumprimento da pena.”

Acesse a resposta aqui.

ÍNDICE

CCoonnvveerrssaa nnaa iinntteerrnneett -- vviittiimmaa ee tteerrcceeiirroo -- jjuunnttaaddaa aaooss aauuttooss ppeellaa ddeeffeessaa..

IInneexxiissttêênncciiaa ddee iilliicciittuuddee ddaa pprroovvaa..

“Estupro de vulnerável. MP já apresentou memoriais. Defesa juntou novos documentos

(conversa da vítima com terceiro, pela internet) e requereu a reinquirição da vítima alegando o

surgimento de fatos novos. A prova juntada pela defesa foi colhida de maneira ilícita? A conversa foi

tirada da internet, ainda que da rede mundial de computadores, de domínio público, não teria que

ter autorização judicial para expor a conversa da vítima (por mais que a página seja pública a

conversa ocorre de maneira privada, com acesso somente de quem está conversando). Gostaria de

material para opinar pelo indeferimento da reinquirição da vítima com base na ilicitude da prova,

caso assim seja.”

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CCrriimmee TTrriibbuuttáárriioo ccoommoo ffiimm.. FFaallssoo ccoommoo mmeeiioo.. TTiippiicciiddaaddee..

“A Delegacia da Receita Federal ofereceu, junto à Justiça Federal, representação fiscal para

fins penais, na qual consta exaustivo trabalho, bem instruído, dando conta que Francisco M... criou

uma empresa com a finalidade exclusiva de que ela estivesse incluída no SIMPLES (declaração

simplificada de pessoa jurídica) através de interposta pessoa, sendo o real beneficiário e sócio de fato

da empresa. Assim, os fiscais apuraram que houve falsidade ideológica e uso de documento falso por

parte de Francisco, porque legalmente não constava como sócio, embora fosse o real beneficiário,

além da omissão de receitas e demais irregularidades fiscais. Ocorre que o Procurador Federal pediu,

e o Juiz acolheu, o arquivamento em relação ao delito tributário, visto que o valor seria inferior à R$

10.000,00, por atipicidade das condutas que geraram os créditos tributários relacionados à exclusão

do SIMPLES, e também em virtude da aplicação do princípio da insignificância aos créditos tributários

relacionados à omissão de receitas da empresa. Assim, o MM. Magistrado Federal determinou o

arquivamento do crime tipificado no art. 1º, I, da Lei 8.137/90, mas declinou da competência em

relação aos delitos dos arts. 304 e 299, ambos do CP, para a Justiça Estadual.

Alexandre de Moraes, em "Legislação Penal Especial" (fl. 75, 10ª edição), tem o

posicionamento de que "ocorrerá a absorção das falsidades eventualmente cometidas e da utilização

dos documentos falsos para o cometimento da sonegação fiscal, em virtude da preponderância da lei

especial sobre a lei geral". Complementa ele dizendo que ocorrerá essa absorção se os dois delitos,

falsidade ou utilização de documento falso, tiverem sido crimes-meio para o crime-fim de sonegação

fiscal.

No caso em apreço, se poderá arquivar também a representação pelos delitos de falsidade

ideológica e uso de documento falso, porquanto a vantagem financeira visada, exclusão de tributos,

foi considera um irrelevante penal? Um posicionamento nesse sentido encontra respaldo no

argumento de que, arquivado o delito tributário, as outras condutas não trariam benefícios

financeiros ao agente, ao contrário, somente teve despesas com elas (taxas cartorárias para a

constituição da empresa, etc)”.

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LLeessããoo ccuullppoossaa.. AAççããoo ddoo aaggeennttee ccoommoo ccaauussaa iinnddiirreettaa.. EExxaammee ppeerriicciiaall eeqquuiivvooccaaddoo..

“Solicito informação se, em que pese a "discussão" e a ausência de resposta para o primeiro

quesito do AECD em anexo, o fato de a suposta vítima ter restado com crostas serosas no couro

cabeludo e na orelha esquerda por aplicação de produto químico(ocorrência policial anexa), o

Ministério Público poderá desconsiderar o laudo e tratar o caso como fato típico (lesão corporal

culposa, em tese).”

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CCoonndduuççããoo CCooeerrcciittiivvaa ddee TTeesstteemmuunnhhaa eemm IInnqquuéérriittoo PPoolliicciiaall.. DDiivveerrggêênncciiaa..

“Se uma testemunha dos delitos de perturbação de sossego e de maus tratos a animais se

recusa a comparecer na DP para depor, o Delegado de Polícia pode determinar a sua condução

coercitiva? Onde se funda a obrigação da testemunha de colaborar com a justiça e de prestar

testemunho perante a autoridade policial?”

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LLaattrrooccíínniioo.. CCoommppeettêênncciiaa..

“Latrocínio. Vítima agredida na cidade X, no dia 06.10.2013. Veio a falecer na cidade Y, no dia

11.10.2013. A competência para processar e julgar é de qual Comarca?”

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VVeennddaa ddee FFooggooss ddee AArrttiiffíícciioo.. ((AA))TTiippiicciiddaaddee..

“Solicito esclarecimento no sentido da possibilidade de aplicar-se o art. 16, par. ún., inciso III,

do Estatuto do Desarmamento, para o estabelecimento comercial que expõe a venda fogos de

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artifício sem autorização. Há diferença entre o art. 16 do Estatuto do Desarmamento e o art. 253 do

Código Penal?”

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