ano xi • nº 60 encontros bÍblicos · 2019. 6. 12. · cantando: quero ouvir teu apelo, senhor,...

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ENCONTROS BÍBLICOS Junho • 2019 Ano XI • nº 60 O TESTEMUNHO DA FÉ

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  • ENCONTROS BÍBLICOSJunho • 2019

    Ano XI • nº 60

    O testemunhO da fé

  • 02

    expediente

    RoteiRo: Padre Filipe Silva Pereira Gouvêa

    CooRdenação: Dom Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R

    Padre Joel Maria dos Santos

    SeCRetaRia exeCutiva: Flórence A. Moreira Rodrigues

    ReviSão LinguíStiCa e oRtogRáfiCa: José Francisco Lima Xavier

    pRoJeto gRáfiCo e diagRaMação: Assessoria de Comunicação e Marketing da

    Arquidiocese de Belo Horizonte

    Capa:Foto: Raphael Calixto

    Ação da Arquidiocese de Belo Horizonteno Dia Mundial do Pobre

    iMpReSSão: O Lutador

    Oração do Ano Missionário

    Deus Pai, fonte de amor e misericórdia,bendito sejais por nos terdes criado e

    chamado à comunhão com o Vosso Filho.Concedei que o Vosso Espírito nos

    anime e nos sustente no anúncio doEvangelho da vida e da paz.

    Que o Ano Missionário seja um tempo favorávelpara criar e fortalecer comunidades da Palavra,da Eucaristia e da Caridade, nas vilas e favelas,

    periferias dos campos e das cidades.Nossa Senhora da Piedade, Mãe de

    ternura e bondade, amparai-nos em nossacaminhada de discípulos missionários de

    Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reinacom o Pai e o Espírito Santo.

    Amém.

  • 03

    Neste mês de junho, nossos encontros em torno da Palavra de Deus nos colocarão diante de mistérios importantí ssimos para a nossa fé: a Ascensão do Senhor, Pentecostes, Santí ssima Trindade, São Pedro e São Paulo. As-sim, nossos passos se fi rmam no testemunho da fé que somos chamados a dar. É importantí ssimo que estejamos em comunhão, muitos grupos de refl exão e meditação da Palavra, com as comunidades e paróquias da nossa Arquidiocese de Belo Horizonte. No horizonte novo que se abre a cada ins-tante, nossa fé se revigora no contato com a Palavra de Deus.

    No caminho do nosso Projeto de Evangelização “Proclamar a Palavra”, po-deremos nos comprometer com as diretrizes da ação evangelizadora da nossa igreja parti cular. Neste mês, conversaremos sobre as quatro primei-ras: 1) Rede de Comunidades; 2) Opção preferencial pelos pobres; 3) Igreja da acolhida; e 4) Fé, Políti ca e Cidadania. Certos de que a urgência do mo-mento é “Proclamar a Palavra”, que sejamos moti vados a refl eti r sobre a vida das nossas comunidades que se reúnem na mesma fé, esperança e caridade que sustenta nossa caminhada. Boa refl exão a todos!

    INTRODUÇÃO

  • TODOS: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

    TODOS: Vem, Espírito Divino, manda a tua luz lá do céu.

    L.1: E assim nossos ouvidos se abram na escuta da Palavra de Deus que orienta nossos passos e fi rma nossa fé na esperança.

    L.2: Nosso amor resplandeça sua presença, e nossa comunhão console nos-sas afl ições.

    TODOS: Que nosso encontro seja de paz e alegria, pois estás no meio de nós! Amém!

    CANTANDO: A nós descei, divina luz (2x) em nossas almas, acendei o amor, o amor de Jesus (2x)

    Que Deus nos abençoe em sua misericórdia para que sejamos promotores da paz e da justi ça. Amém!

    Que Deus nos dê a graça de vivermos em comunidade e alegres possamos anunciar suas maravilhas. Amém!

    Que Deus nos torne sensíveis aos mais pobres e marginalizados da socie-dade. Amém!

    Cheios de fé, esperança e caridade possamos viver sempre na presença de Deus, que é Pai e Filho e Espírito Santo. Amém!

    04

    1. ORAÇÃO INICIAL PARA TODOS OS DIAS

    2. BÊNÇÃO FINAL PARA TODOS OS DIAS

  • 05

    a. Preparação do ambiente: Bíblia, vela acesa, fl ores, algo que lembre a sua comunidade.

    b. Canto de um refrão orante / Invocação da Trindade e Oração Inicial, pág. 04.

    Leitor 1.: Jesus se manifesta pela últi ma vez aos discípulos. Num gesto sole-ne de bênção, Ele comunica a vida e é elevado aos céus: vivemos o mistério da sua Ascensão. Jesus ressuscitado é nossa esperança de conti nuar nossa caminhada. Ele abre nosso coração para compreendermos a Escritura, atra-vés do Espírito Santo. Na Palavra de Deus encontramos o senti do da morte e ressurreição de Jesus, a boa nova da conversão que leva ao perdão dos pecados. Uma grande e feliz notí cia que deve ser levada com alegria a todas as nações.

    Cantando: Quero ouvir teu apelo, Senhor, ao teu chamadode amor e responder. Na alegria te quero servir e anunciar o teu reino de amor.e pelo mundo eu vou. Cantando o teu amor. pois disponível estou para servir-te, Senhor. (2x)

    Deus nos fala - Ler na Bíblia: Lc 24,46-53.

    Chave de Leitura:1. O que signifi ca ser testemunha de tudo o que aconteceu com Jesus?2. O que Jesus pede para seus discípulos anunciarem?3. Jesus sobe ao céu, mas permanece conosco. De que maneira percebemos a presença de Jesus no meio de nós?4. O que este texto tem a dizer para nós hoje?

    NOSSA VIDA É EM COMUNIDADE1O ENCONTRO BÍBLICO | 7ª SEMANA DA Páscoa | De 02/06/19 a 08/06/19

    “Vós sereis testemunhas de tudo isso.” (Lc 24, 48a)

    ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL1

    ESCUTAR E MEDITAR A PALAVRA2

  • 06

    L.2.: A Ascensão de Jesus é a plenitude da sua páscoa. Agora sua missão conti nua na vida do cristão que deve testemunhar, na práti ca da fé, sua presença entre nós, em nós. Isso se dá especialmente pelo anúncio da Pala-vra. Ela tem a força de nos aproximar de Cristo, de nos converter a Ele. Tem força para abrir nossos olhos, purifi car nossas ações e orientar nossos pas-sos para fazer o bem. A Palavra de Deus nos leva a ser solidários na justi ça e revigorados na esperança.

    Cantando: Por onde formos também nós que brilhe a tua luz. Fala, Se-nhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho, então, conduz: quere-mos ser assim. Que o pão da vida nos revigore no nosso “sim”!

    L.3.: O Projeto de Evangelização da nossa Arquidiocese, “Proclamar a Pala-vra”, propõe, em sua primeira diretriz, vivermos nossa fé, que é uma experi-ência comunitária, em Rede de Comunidades. A comunidade é a base da vi-vência cristã. Sua organização, os serviços desenvolvidos para seus membros e para os de fora, tudo isso fala do jeito de ser do próprio Cristo no meio de nós. Assim, agimos com amor, sendo generosos na oferta do nosso tempo, para estarmos juntos, em comunhão.

    TODOS: Senhor, em comunidade somos mais fortes na fé e promovemos a vida!

    L.4.: É necessário um ponto de parti da. Escutamos no evangelho de hoje que, “começando por Jerusalém”, os discípulos experimentam a força do mistério da páscoa de Jesus e o perdão dos pecados. Nossas comunidades são o ponto de parti da. Ali se reúnem nossas famílias, culti vamos amizades, aprimoramos nosso serviço de evangelização, vencemos o individualismo fazendo com que cresça o espírito de comunhão e parti cipação de todos para que cada pessoa se realize neste encontro com o Senhor, especial-mente pela vivência dos sacramentos.

    Cantando: Deus chama a gente pra um momento novo. De caminhar jun-to com Seu povo. É hora de transformar o que não dá mais: sozinho, isola-do, ninguém é capaz. /: por isso, vem, entra na roda com a gente também: você é muito importante!:/ (2x)

    Palavra em Ação: Na sociedade de hoje, somos de fato, testemunhas de Jesus? Dê exemplos.

    APROFUNDAR A PALAVRA3

  • 07

    a. Senhor, ajudai-nos a ser vossas testemunhas e, assim, sermos sinais da sua presença onde quer que estejamos, rezemos.

    Todos: Senhor, que sejamos testemunhas do amor e do perdão.

    b. Senhor, que o vosso Espírito nos anime e encoraje para proclamar com alegria a Palavra, rezemos.

    c. Senhor, que vençamos o comodismo e o individualismo para experimen-tarmos o dom da fé em comunidade e assim vivermos em comunhão no amor e serviço, rezemos.

    (Outras preces espontâneas e Pai Nosso)

    a. Ler em casa a passagem bíblica da próxima reunião: João 20,19-23.b. Procurar saber quais as forças vivas presentes em sua comunidade: pas-torais, grupos, movimentos, conselhos...

    Avisos - Canto / Oração e Bênção fi nal, pág. 04.

    COMPROMISSO DA SEMANA5

    ENCERRAMENTO6

    REZAR A PALAVRA DE DEUS NA VIDA4

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    a. Preparação do ambiente: Bíblia, vela acesa, fl ores.

    b. Canto de um refrão orante / Invocação da Trindade e Oração Inicial, pág. 04.

    Leitor 1.: Pentecostes nos recorda a presença de Deus que cria e renova o mais ínti mo das pessoas, através do Espírito Santo. O mesmo Espírito que animou a vida de Jesus, agora habita o coração de cada homem e mulher para sermos conti nuadores da Sua missão: levar a paz e o perdão, que são dons pascais. O medo que aprisionava os discípulos num lugar de portas fechadas, dá lugar à alegria que invade o coração dos que veem Jesus, es-cutam sua Palavra e são enviados por Ele.

    Cantando: Vai falar no Evangelho, Jesus Cristo, aleluia! Sua Palavra é alimento que dá vida, aleluia! /:glória a ti, Senhor, toda graça e louvor!:/ (bis)

    Deus nos fala - Ler na Bíblia: João 20,19-23.

    Chave de Leitura:1. Em que dia e como Jesus apareceu?2. Por que os discípulos estavam com medo?3. O que Jesus desejou aos discípulos? Qual a missão que Ele deixou?4. O que os discípulos senti ram com a presença de Jesus? O que nós senti -mos com sua presença?5. O que este texto diz a nós hoje?

    L.2.: O dom do Espírito Santo no coração dos discípulos traz alegria, impul-siona para a missão. Somos chamados a vencer os medos que nos impe-dem de sair de nós mesmos, de irmos adiante, de estarmos sempre “em

    ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL1

    ESCUTAR E MEDITAR A PALAVRA2

    A PAZ ESTEJA CONVOSCO2O ENCONTRO BÍBLICO | 10ª SEMANA do tempo comum | | De 09/06/19 a 15/06/19

    “Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor.” (Jo 20,20b)

    APROFUNDAR A PALAVRA3

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    saída”. Somos a favor da vida e da liberdade de todas as pessoas. Isso nos ensina a presença do Espírito Santo no meio de nós. Não podemos ficar trancados, fechados. Somos chamados a acolher a presença de Jesus, expe-rimentar a paz que nos faz testemunhar na alegria e na esperança um novo jeito de ser. Chamados a ser uma nova comunidade criada pelo sopro de vida nova, o dom do Espírito Santo.

    Cantando: Vinde, Espírito Divino, e enchei com vossos dons os corações dos fiéis; e acendei neles o amor como um fogo abrasador!

    L.3.: O Projeto de Evangelização, “Proclamar a Palavra”, insiste na força das nossas comunidades, lugar onde experimentamos de fato a vida da Igreja. Nossas comunidades não devem ficar fechadas, isoladas... Em rede, nossas comunidades são convocadas à criatividade para ampliar e desenvolver os serviços de evangelização. Nossa missão é não parar nunca de oferecer às famílias e à sociedade a Palavra de Deus. Especialmente promovendo gru-pos de contato com a Escritura, tais como, Círculos Bíblicos, Ofício Divino das Comunidades, Leitura Orante. A força das comunidades vem dos gru-pos como o nosso aqui reunido em torno da Palavra da Deus.

    Cantando: Vem proclamar a Palavra, tem muita gente precisando escutar! Vem, insista, todo dia proclama oportuna e inoportunamente, proclama!

    L.4.: O Espírito Santo de Deus, derramado no coração da comunidade no dia de Pentecostes, garante a leveza da nossa caminhada. Ele é o respiro que alivia nossas dores e sofrimentos por causa do testemunho do Reino. Ele garante a unidade em meio às nossas diferenças. Que bom que cada um é de um jeito. Essa é a nossa riqueza. Ser um, embora sendo muitos, é o mais belo testemunho da presença do Espírito Santo em nós. Ele garante a comunhão e a articulação dos dons necessários para que a comunida-de cresça, sempre mais com a participação de todos. Assim, os Conselhos Pastorais são instrumentos privilegiados a serviço da unidade em todas as instâncias: comunidade, paróquia, região... Os Conselhos favorecem o dis-cernimento e comprometimento nas decisões e a maior participação da parte de todas as frentes de evangelização.

    Cantando: Vem, Espírito Santo, vem! Vem iluminar! (2x) A nossa Igreja vem, iluminar. A nossa paróquia vem, iluminar. As nossas mentes vem, iluminar. A nossa vontade vem, iluminar.

    Palavra em Ação: O que podemos fazer concretamente para que os Con-selhos de nossas comunidades sejam mais participativos? Quais outras atitudes nos inspira o sopro do Espírito Santo?

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    a. Senhor, que possamos assumir a missão de Jesus como nossa em virtude do Espírito que habita o nosso coração desde o dia do nosso bati smo, rezemos.Todos: Senhor, enchei-nos do vosso Espírito Santo.

    b. Senhor, que tenhamos desejo de estar permanentemente em contato com vossa Palavra para que Ela nos una em vosso amor e nos faça cami-nhar na comunhão e na esperança, rezemos. c. Senhor, que sejamos abertos às novidades que só enriquecem nossas comunidades; que os jovens tenham espaço em nossos grupos; que viva-mos a alegria de ser uma comunidade de reconciliados, de pessoas que experimentam o dom da paz, rezemos. (Outras preces espontâneas e Pai Nosso)

    a. Ler em casa a passagem bíblica da próxima reunião: João 16,12-15.b. Procurar saber quais os grupos existentes na comunidade que favore-cem o contato permanente com a Palavra de Deus. Quem sabe é a opor-tunidade para que nosso grupo seja mais missionário e promova esse per-manente contato com as Escrituras sagradas?

    Avisos - Canto / Oração e Bênção fi nal, pág. 04.

    COMPROMISSO DA SEMANA5

    ENCERRAMENTO6

    REZAR A PALAVRA DE DEUS NA VIDA4

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    a. Preparação do ambiente: Bíblia, vela acesa, uma cruz.

    b. Canto de um refrão orante / Invocação da Trindade e Oração Inicial, pág. 04.

    Leitor 1: Jesus está conversando com os discípulos no momento da sua des-pedida. Depois da parti da de Jesus, o Espírito Santo terá um papel fundamen-tal: introduzir os discípulos na vida em Deus. Fazer com que a cada um chegue à verdade da revelação, que consiste em experimentar o acontecimento pas-cal de Jesus. Levar a construir, na vida e na história, a missão de Jesus. Tudo se dá por meio da escuta. O Espírito Santo garante o êxito da sua missão de comunicar a verdade. Ele ajuda os discípulos a escutar a vontade do Pai que se cumpre na vida do Filho bem amado, Jesus Cristo. A fi delidade de Jesus Cristo e do Espírito Santo ao Pai é expressão da comunhão da vida trinitária: “Tudo o que o Pai possui é meu...” (Jo 16,15a)

    Cantando: a vossa palavra, Senhor, é sinal de interesse por nós. (2x)Como um Pai ao redor de sua mesa,revelando seus planos de amor.

    Deus nos fala - Ler na Bíblia: João 16,12-15

    Chave de Leitura:1. Qual a missão do Espírito Santo na vida dos discípulos de Jesus?2. Qual a relação entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo presente no texto?3. O que este texto tem a nos dizer hoje?

    L.2: A vida de Deus é a nossa vida. A relação no coração da Trindade Santa inspira nossas ati tudes de discípulos missionários. Essa relação é marcada pela escuta e disponibilidade. A Trindade Santa nos comunica o que é ne-

    A VIDA DE DEUS É A NOSSA VIDA3O ENCONTRO BÍBLICO | 11ª SEMANA do tempo comum | | De 16/06/19 a 22/06/19

    “Tudo o que o Pai possui é meu.” (Jo 16,15a)

    APROFUNDAR A PALAVRA3

    ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL1

    ESCUTAR E MEDITAR A PALAVRA2

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    cessário para que nós possamos dar continuidade à missão de Jesus. Ela nos orienta e nos faz caminhar na verdade de suas ações, para que sejamos a presença de Deus, sinal da sua companhia com cada pessoa que encon-tramos no caminho da vida. O Espírito Santo não fala de si mesmo. Também nós não testemunhamos a nós mesmos, nossas convicções e ideias, mas comunicamos o projeto de Deus. Daí a necessidade de um encontro pesso-al com Jesus Cristo em seu mistério pascal que nos revela o rosto amoroso do Pai e continua, na ação do Espírito, sua obra de salvação através de cada um de nós.

    Cantando: A tua ternura, Senhor, vem me abraçar. E a tua bondade infi-nita me perdoar. Vou ser o teu seguidor e te dar o meu coração. Eu quero sentir o calor de tuas mãos.

    L.3: A vida em Deus se traduz em gestos bem concretos de amor e doação ao próximo. Assim como fez Jesus, na cruz, manifestando Seu amor total ao Pai e à humanidade, também nós devemos nos comprometer com a transforma-ção da nossa sociedade. Fazer dela um lugar mais humano e fraterno. Perce-ber que as muitas realidades de pobreza são provocadas pelas injustiças so-ciais que desfiguram e ofuscam o brilho da verdade que o Espírito Santo vem revelar a nós, discípulos de Jesus. Nosso Projeto de Evangelização, “Proclamar a Palavra”, reafirma a opção preferencial pelos pobres, procurando promover a dignidade de todos os mais vulneráveis, reconhecer também neles a força viva na construção do Reino de Deus no meio de nós.Cantando: Senhor, dá-nos olhos para enxergar os mais pobres e necessi-tados que sofrem o descaso da sociedade e, assim, sermos profetas do mundo novo que a vossa Verdade nos comunica.

    L.4: Na defesa dos direitos dos mais empobrecidos, assumimos a nossa mis-são profética de ser “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13.14). Assim, todos os espaços que temos em nossa arquidiocese e comunidades devem favore-cer a promoção da dignidade humana. Devem favorecer ações bem concre-tas de transformação de realidades injustas. Daí a necessidade de, especial-mente através do nosso engajamento, como cristãos conscientes de nossa missão política e social, preservar direitos humanos, sociais e ecológicos, a começar do bairro em que vivemos.

    Cantando: Seu nome é Jesus Cristo e passa fome e grita pela boca dos famintos. E a gente quando vê passa adiante, às vezes pra chegar depres-sa à Igreja. /:entre nós está e não o conhecemos. entre nós está e nós o desprezamos:/ (2x)

    Palavra em Ação: O que fazer para que nossa escuta à vontade do Pai se traduza em escuta e disponibilidade aos mais necessitado e pobres?

  • 13

    a. Senhor, dá-nos um coração disponível a acolher na escuta e disponibili-dade a Tua Palavra da verdade, rezemos.Todos: Pai, por Jesus Cristo, no Espírito Santo, escuta nosso clamor.

    b. Senhor, que compreendamos que a vida em Ti só tem senti do quando nos debruçamos na dedicação ao próximos, especialmente dos mais pobre e marginalizados, rezemos.

    c. Senhor, que tenhamos coragem de ser fermento na massa em nossa so-ciedade. Que nossa parti cipação, nos engajando nos mais diversos setores políti cos e sociais, transforme nossa realidade e seja transformada à luz do Evangelho, rezemos.

    (Outras preces espontâneas e Pai Nosso)

    a. Ler em casa o texto da próxima reunião: Lucas 9,18-24.b. Buscar conhecer e verifi car se em sua paróquia existem os Núcleos de Acolhida e Arti culação da Solidariedade Paroquial (NAASP) e a Rede de Ar-ti culação da Solidariedade Paroquial (REARTISOL).

    Avisos - Canto / Oração e Bênção fi nal, pág. 04.

    COMPROMISSO DA SEMANA5

    ENCERRAMENTO6

    REZAR A PALAVRA DE DEUS NA VIDA4

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    a. Preparação do ambiente: Bíblia, vela acesa, fl ores.

    b. Canto de um refrão orante / Invocação da Trindade e Oração Inicial, pág. 04.

    Leitor 1: Retomamos nosso caminho de seguimento a Jesus no coti diano da vida, como é próprio do tempo comum. Assim, Jesus se interessa pelo resultado da sua pregação, de como sua presença é percebida. “Quem diz o povo que eu sou?” (Lc 9, 18b) Essa pergunta possibilita a Jesus verifi car o caminho feito até ali, oportunidade de rever opções e o jeito da sua mis-são. O que mais importa para Jesus é a resposta à pergunta: “E vós, quem dizeis que eu sou?” (Lc 9,20a). Sabendo quem Ele é, o discípulo é capaz de acolher a sua paixão e morte e, como Ele, tomar sua cruz e renunciar a si mesmo, como o Mestre faz e ensina.

    Cantando: Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justi çae tudo o mais vos será acrescentado, aleluia, aleluia!

    Deus nos Fala - Ler na Bíblia: Lucas 9,18-24.

    Chave de Leitura:1. O que Jesus pergunta e como os discípulos respondem?2. O que Jesus apresenta como exigência para o seguimento?3. O que este texto diz para nós hoje?

    L.2: Jesus, reconhecido como “o Cristo de Deus” por Pedro, é o mesmo que “deve sofrer muito”, “ser rejeitado”, “deve ser morto”. A identi dade de Je-sus não pode excluir sua paixão e morte, garanti as da vida nova, em virtude da ressurreição. Condição da vida do discípulos também é seguir Jesus no

    PERDER A VIDA PARA ENCONTRÁ-LA4O ENCONTRO BÍBLICO | 12ª SEMANA do tempo comum | | De 23/06/19 a 29/06/19

    “E vós, quem dizeis que eu sou?” (Lc 9,20)

    ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL1

    ESCUTAR E MEDITAR A PALAVRA2

    APROFUNDAR A PALAVRA3

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    caminho da cruz. Se é perdendo a vida que a encontramos, é por causa de Jesus que o fazemos, porque Ele fez antes por nós.

    Cantando: Tu és, Senhor, o meu Pastor, por isso nada em minha vida fal-tará! (2x)L.3: Nossa amada arquidiocese continua, através de seu Projeto de Evangeli-zação, “Proclamar a Palavra”, nos convidando a ser uma Igreja da acolhida. O primado da acolhida, que se dá também pela abertura ecumênica, o diálogo. E nos recorda o Papa Francisco que somos uma Igreja em saída (EG 20-24). Ser uma Igreja em Saída é decretar o primado da acolhida: uma Igreja que não espera que as pessoas venham até ela. Ela vai ao encontro das pessoas para que Deus as acolha ali onde elas mais precisam, especialmente nas periferias da vida. A Igreja é católica, que significa universal, não porque está presente em todos os lugares – isso é imperialismo. Mas tem a missão de acolher todas as pessoas, indistintamente: na Igreja todos têm lugar.

    Cantando: Queremos ser, Senhor, pessoas acolhedoras, comprometidas com a hospitalidade e a fraternidade.

    L.4: Devemos sempre favorecer e facilitar a participação de todos na co-munidade, que é casa de acolhida. Acolher sem acepção de pessoas, sem julgamentos, sem exclusões, com amor e misericórdia. No grupo dos discí-pulos e discípulas de Jesus, somos todos chamados a carregar nossa cruz. Reconhecendo que somos todos sofredores e estamos no mesmo cami-nho. Devemos ter a certeza de que o Senhor nos acolhe em primeiro lugar e nada permite selecionarmos as pessoas que caminham ao nosso lado. À luz da Palavra de Deus, reconhecer quem é Jesus significa compromisso em acolher o que o outro é, significa caminhar juntos. Nossa comunidade não se faz de pessoas anônimas, mas cada pessoa amada por Deus também tem seu lugar e pode colocar seus dons a serviço.

    Cantando: Me chamastes para caminhar na vida contigo. Decidi para sempre seguir-te não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma. É difícil, agora, viver sem lembrar-me de ti. /:te amarei, Senhor! te amarei, Senhor! eu só encontro a paz e a alegria bem perto de ti!:/ (2x)

    Palavra em Ação: Como é a acolhida em nossas comunidades? Todos têm lugar (crianças, mais jovens, mais velhos...)? O que podemos fazer para ser, de fato, uma Igreja da acolhida?

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    a. Senhor, ajude-nos a reconhecer a sua presença no meio de nós, rezemos.

    Todos: Senhor, vós sois o Cristo de Deus!

    b. Senhor, dá-nos a coragem de carregarmos nossa cruz e seguir o teus pas-sos, rezemos.c. Senhor, que a nossa comunidade seja casa da acolhida onde todos tenha lugar e oportunidades de te servir, rezemos.

    (Outras preces espontâneas e Pai Nosso)

    1. Ler em casa o texto da próxima reunião: Mateus 16,13-19.2. Moti var vizinhos e amigos a parti cipar das reuniões do nosso grupo, quem sabe alguém que esteja distante da comunidade e precisa ser acolhi-do no nosso meio.

    Avisos - Canto / Oração e Bênção fi nal, pág. 04.

    COMPROMISSO DA SEMANA5

    ENCERRAMENTO6

    REZAR A PALAVRA DE DEUS NA VIDA4

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    a. Preparação do ambiente: Bíblia, vela acesa, fl ores.

    b. Canto de um refrão orante / Invocação da Trindade, e Oração Inicial, pág. 04.

    Leitor 1: Uma pergunta que permeia o coração do homem e da mulher de todos os tempos é “quem é Jesus?” No episódio de Cesareia de Filipe, onde acontece o evangelho de hoje, Jesus nos ajuda a responder a essa pergun-ta. A indicação vem da resposta de Pedro, auxiliada pela revelação do alto. Jesus é o enviado do Pai, Filho do Deus vivo, para salvar o mundo, Ele é o Messias. Também é revelada a missão de Pedro de se tornar rocha fi rme, na qual a Igreja de Jesus se ergue.

    Cantando: É como a chuva que lava, é como o fogo que arrasa.Tua Palavra é assim, não passa por mim sem deixar um sinal.

    Deus os Fala - Ler na Bíblia: Mateus 16,13-19.

    Chave de Leitura:1. Com quem Jesus é confundido pelas pessoas? Por quê?2. Qual a importância da resposta de Pedro? Qual a missão dada a ele por Jesus?3. O que este texto diz para nossa vida hoje?

    L.2: O evangelho deixa claro que responder à pergunta “quem é Jesus?” não é fruto de especulações, raciocínios, refl exões aprimoradas. Quando a pergunta é devolvida aos discípulos, “e vós, quem dizeis que eu sou?”, Jesus indica que a resposta deve ser fruto de uma inti midade, de uma vivência. Exige fazer um caminho junto, exige um encontro com Ele, fazer experiên-

    A COMUNIDADE NASCE DA FÉ EM JESUS CRISTO5O ENCONTRO BÍBLICO | 13ª SEMANA do tempo comum | | De 30/06/19 a 06/07/19

    “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo.” (Mt 16,16)

    APROFUNDAR A PALAVRA3

    ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL1

    ESCUTAR E MEDITAR A PALAVRA2

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    cia com Sua pessoa. Por isso, não pode errar ao reconhecer a Sua identi -dade. Pois, n’Ele, a nossa identi dade também se afi rma, como aconteceu com Pedro ao ter sua missão revelada por Cristo. Toda a comunidade está com Pedro, que, na fé sólida como pedra, confi rma o testemunho de todos aqueles que se encontram em Cristo.Cantando: Como Pedro, também reconhecemos: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo!”

    L.3: Ligar e desligar as coisas da Terra e as coisas do céu implica uma res-ponsabilidade grande. Para todos nós da comunidade, essa responsabili-dade é assumida com amor, em ati tude de serviço. Desta forma, também somos agentes de transformação da sociedade em que vivemos. Somos chamados no exercício da políti ca e da cidadania a trazer para a vida o que experimentamos na fé: a promoção de toda pessoa humana, pela práti ca da justi ça.

    Cantando: Que a nossa fé transforme e promova a vida em nossa socieda-de segundo os critérios do Evangelho!

    L.4: Reconhecer Jesus e se comprometer com a sua comunidade. A Doutri-na Social da Igreja deve ser nossa inspiração para promover a dignidade da pessoa, pela justi ça, a fi m de conquistarmos a paz. Fortalecer os grupos de fé e políti ca, com lideranças bem formadas nos ensinamentos da Igreja. E que possam integrar a pastoral com a parti cipação nos Conselhos de Polí-ti cas Públicas, como espaço para garanti r o direito à vida digna para todos.

    Cantando: Que sejamos capazes de nos comprometer com o projeto de Deus que conti nua em nossa história!

    Palavra em Ação: O que podemos fazer para moti var a parti cipação dos membros de nossas comunidades na vida social para garanti r que nossos direitos sejam respeitados?

    a. Senhor, que a nossa fé seja sólida com a rocha e nenhum mal possa ven-cer nossa esperança, rezemos.

    Todos: Ouve-nos, amado, Senhor Jesus!

    b. Senhor, que sejamos capazes de nos comprometer com vida da nossa sociedade e, assim, nossa fé transforme o mundo em que habitamos em um lugar de justi ça e direito para todos, rezemos.

    REZAR A PALAVRA DE DEUS NA VIDA4

  • 19

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    c. Senhor, que a nossa cidadania eclesial nos ajude a tomarmos posições a favor da vida no compromisso do exercício da nossa cidadania social, reze-mos.

    (Outras preces espontâneas e Pai Nosso)

    1. Ler em casa o texto da próxima reunião: Lucas 10,1-12.17-20.2. Procurar conhecer o trabalho do grupo de Fé e Políti ca na sua comunida-de. Caso não tenha, moti var a criação de um.

    Avisos - Canto / Oração e Bênção fi nal, pág. 04.

    COMPROMISSO DA SEMANA5

    ENCERRAMENTO6

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