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1 MOSTR A DE teatro 32 a - SERTAOZINHO - 10 a 19 maio TEATRO MUNICIPAL “PROFA. OLYMPIA FARIA DE AGUIAR ADAMI” SERTÃOZINHO • SP

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Page 1: teatro32 · Texto: Timochenco Wehbi ... “Quero a Lua” e “A Sopa de Pedra”. Literatura ... meço ao fim da peça, cantando e dançando, além de trocar de figurino cerca

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MOSTR A DE

teatro32a-

SERTAOZINHO-

10a 19maio

TEATRO MUNICIPAL

“PROFA. OLYMPIA FARIA DE AGUIAR ADAMI”

SERTÃOZINHO • SP

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Índice

PALHAÇOS (Dedé Santana e Fioravante Almeida) - SÃO PAULO/SP ÍCARO (Luciano Mallmann) - PORTO ALEGRE/RS UMA JANELA PARA O MUNDO (Circuito Cultural Paulista) - SÃO PAULO/SP ARIANO 90: O SANTO E A PORCA (Rabugentos Cia. Teatral) - SERTÃOZINHO/SP MEMÓRIAS PÓSTUMAS + MACHADO DE ASSIS (Grupo Delírio) - CURITIBA/PR CINDERELA LÁ LÁ LÁ (Infantil - Cia. Le Plat Du Jur) - SÃO PAULO/SP VIDAS SECAS: UMA CANTATA NORDESTINA (Grupo Artemis) - MAUÁ/SP OS MEQUETREFE (Grupo Parlapatões) - SÃO PAULO/SP LISÍSTRATA: O VOO DAS ANDORINHAS (Cia. do Voo) - SÃO PAULO/SP SONHOS ROUBADOS: UM MELODRAMA DELL’ARTE (Cia. Teatro da Cidade) - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP

DIÁLOGO NOTURNO COM UM HOMEM VIL (Ailton Graça e Celso Frateschi Ágora) - SÃO PAULO/SP PROGRAMAÇÃO - TEATRO DE RUA SERTÃOZINHO E CRUZ DAS POSSES

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EDITORIAL

SEJA BEM-VINDO(A) À 32ª MOSTRA DE TEATRO DE SERTÃOZINHO “AMÉRICO ROSÁRIO DE SOUZA”!

É uma enorme satisfação recebê-lo(a) no evento cultural mais tradicional de Sertãozinho que, este ano, faz uma homenagem à Commedia Dell’Arte -

forma de teatro popular que surgiu no século XV, na Itália, e se desenvolveu, posteriormente, na França.

Analisando esta cartilha, você perceberá que, além da rica programação da Mostra selecionada para o Teatro Municipal “Profª Olympia Faria de Aguiar

Adami”, entre os dias 10 e 19 deste mês, também foi detalhadamente pensada uma interessante programação de teatro de rua/itinerante, também em

referência à Commedia Dell’Arte que, à época, se caracterizava pela oposição à comédia erudita, levando suas apresentações para ruas e praças públicas.

O Pedrollino, ou traduzindo para o bom português, o Pierrô da 32ª Mostra de Teatro espera que você se encante com os espetáculos que foram escolhidos

de forma muito carinhosa, para proporcionar lazer com muita cultura, a preços simbólicos, para crianças, jovens e adultos, ou seja,

para as famílias de Sertãozinho, Cruz das Posses e região.

Que a 32ª Mostra de Teatro de Sertãozinho seja inesquecível para você!

Obrigado por prestigiar!

Comissão Organizadora

MOSTR A DE

teatro32a-

SERTAOZINHO-

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Ficha Técnica:Texto: Timochenco WehbiDireção: Alexandre BorgesElenco: Dedé Santana e Fioravante AlmeidaCenografia: Marco LimaFigurino: Fábio NamatameIluminação: Domingos QuintilianoTrilha Sonora: Otto e DipaPreparação Vocal: Madalena BernardesCoaching: Selma Kiss e Yasmim Sant’ AnnaDiretor de Palco: Mauro NascimentoContra Regra: David NicholasFotos: Tatiana CoelhoVídeo: Rústica ProduçõesAssessoria de Imprensa: Fabio CamaraDireção de Produção: Camila BevilacquaCoordenação do Projeto: F L O ProduçõesIdealização: F L O Produções e LadyCamis Produções

Sinopse:A tragicomédia “Palhaços”, escrita pelo autor Ti-mochenco Wehbi, na década de 70, narra a histó-ria de um palhaço que tem a sua rotina alterada ao se deparar com um espectador em seu camarim.

O encontro entre Careta (Dedé Santana), nome de guerra de José, e Benvindo (Fioravante Al-meida), um vendedor de sapatos, faz com que ambos questionem a vida e a suas próprias existências, de uma maneira espirituosa, opon-do o palhaço profissional ao palhaço da vida.

A peça é um convite para a reflexão sobre o verdadeiro papel do artista, em que o público ultrapassa o espaço da lona para ver de per-to o(s) verdadeiro(s) Palhaço e/ou Palhaços.

PALHAÇOSDEDÉ SANTANA E FIORAVANTE ALMEIDA São Paulo/SP

Dia 10qui

20h30 ingressoR$ 5,00

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Sinopse:ÍCARO é um monólogo teatral formado por de-poimentos ficcionais de pessoas cadeirantes, construído a partir da visão, das experiên-cias e percepções sobre a deficiência do autor e ator Luciano Mallmann, que também se tor-nou um lesado medular ao sofrer um acidente.

ÍCARO segue a linha do teatro documental, mis-turando realidade e ficção, a partir de temáti-cas universais, como relacionamentos inter-pessoais, abandono, maternidade e preconceito.

Mallmann desdobra-se em seis histórias, sendo cada uma delas um depoimento de um personagem que sofreu um determinado tipo lesão medular.

Dirigida por Liane Venturella, a encenação de ÍCARO é simples, sensível e direta na abordagem da fragilidade humana, à qual todos estamos ex-postos, e é marcada pela valorização do trabalho do ator, que dialoga diretamente com a plateia.

ÍCAROLUCIANO MALLMANNPorto Alegre/RS

Ficha Técnica:Dramaturgia e atuação: Luciano MallmannDireção: Liane VenturellaTrilha sonora: Monica TomasiIluminação: Fabrício SimõesPreparação vocal: Ligia MottaDivulgação: Leo Sant’AnnaFotógrafa: Fernanda ChemaleProdução: Luciano MallmannFaixa etária indicada: 16 anos

Dia 11

SEX20h30 ingresso

R$ 5,00

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Sinopse:O livro “Tatiana Belinky: Uma Janela para o Mun-do” foi a fonte de inspiração para esta montagem de teatro. Vovó Taffareau, Caracol, a Princesa Lua, a Velha Avarenta e o Andarilho contracenam com os bonecos do Rei, da Rainha e do Jumento Zezinho.

Mergulhar no reino encantado do teatro de Tati-ana Belinky nos leva a viver a leveza e a graça de seu universo imaginário. O livro sai da mala e participa da cena, pois contém as adaptações das peças que são encenadas: “A Cidade dos Artesãos”, “Quero a Lua” e “A Sopa de Pedra”.

Literatura, teatro, dança, música, canto, jogos teatrais, teatro de bonecos... São muitas as informações e brincadeiras que a plateia acolhe enquanto se distrai e aprende.

UMA JANELA PARA O MUNDO

Ficha Técnica:Dramaturgia: Tatiana BelinkyDireção e adaptação: Karin MelloneAtuação: Viviane Victtorin e Renato RodriguesMúsico: Bryan Hose BachCenário e adereços: Aloísio SalesFigurinos: ArtsCompany Iluminação: Robson ValentimAssistência de Produção: Sônia VSProdução Executiva: Tainã VasconcelosFoto: Alexandre Gati

Dia 12

SAB15h30

INFANTILCircuito Cultural Paulista - São Paulo/SP

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Sinopse:O Santo e a Porca é uma comédia escrita por Ariano Suassuna em 1957, abordando o tema da avareza.

Eudoro Vicente manda uma carta a Eurico dizen-do que lhe pedirá o seu bem mais precioso. Na casa do comerciante moram a filha Margarida, a irmã de Eurico, Benona, a empregada, Caroba e, já há al-gum tempo, Dodó, filho do rico fazendeiro Eudoro.

O desenrolar dos fatos se desencadeia com a carta enviada por Pinhão, empregado de Eudoro e noivo de Caroba, empregada de Euricão. Eu-doro informa que fará uma visita para pedir esse bem tão precioso a Eurico, que fica apreensivo, pois pensa que lhe pedirá dinheiro emprestado.

ARIANO 90: O SANTO E A PORCARABUGENTOS CIA. TEATRALSertãozinho/SP

Ficha Técnica:Texto e direção: Gilvan BalbinoAssistente de direção: Zéluiz de OliveiraElenco: André Teixeira | Arthur Zanini Gilberto Bellini | Juliano José | Laryssa Dreher | Manoela de Carvalho | Otávio Sarti | Rogéria SaianiMaquiagem: André TeixeiraCenário previsto: Juliano José,Arthur Zanini e Gilberto BelliniFigurino previsto: Rogéria Saiani e Zéluiz de OliveiraComunicação visual: Ionas PêApoio técnico: Pedro IvoProdução geral: Gilberto Bellini e Rabugentos Cia. Teatral

Dia 12

sab20h30 ingresso

R$ 5,00

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MEMÓRIAS PÓSTUMAS + MACHADO DE ASSIS

Ficha Técnica:Adaptação/apropriação e direção: Edson BuenoElenco: Luiz Carlos Pazello, Robysom Souza e Edson BuenoCenários e Figurinos: Áldice LopesSonoplastia: Chico NogueiraIluminação: Beto Bruel

Sinopse:A adaptação de uma das maiores obras lite-rárias brasileiras é, na verdade, uma apro-priação. “Memórias Póstumas de Brás Cubas” é, em qualquer sentido, uma espécie de re-volução na maneira de contar uma histó-ria e Machado de Assis, seu criador, um revolucionário da escrita e das palavras.

Brás Cubas está morto e então que começa a es-crever suas memórias. Um defunto autor e não um autor defunto. A partir desta liberdade poé-tica, Machado de Assis, munido da sua conhe-cida sutileza, ironia fina e humor negro; deita a falar da criatura humana, suas imperfeições, seus sonhos de ilusão e desejos, pela boca de um morto, ou seja, alguém que não pode mais ser reprimido ou condenado por dizer o que pensa.

Se no conteúdo “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, publicado em 1881, já é inovador e provocativo, em sua forma é mais ainda. Ma-chado de Assis conversa abertamente com o leitor, rompendo diversos conceitos da es-

crita linear ou formal. Ora erudito, ora po-pular, ora didático, ora poético ao extremo, ele desliza sua literatura em pouco mais de 300 páginas de puro prazer e genialidade.Levar “Memórias Póstumas de Brás Cubas” para o teatro é puro exercício de interpre-tação. Mais do que criação de personagens, é colocar o ator num estado de interpreta-ção onde a intimidade da plateia aprofun-da-se à medida que a literatura assim exige.

Adaptar “Memórias Póstumas de Brás Cubas” para o teatro, apropriando-se da invenção machadiana é, ao mesmo tempo, uma reve-rência e uma homenagem ao nosso maior ro-mancista. É uma ousadia, pois Machado de Assis propõe uma relação autor/leitor que deve ser estendida à relação ator/plateia.

E então que nasce (renasce) o teatro, onde o ator dança a coreografia da palavra macha-diana, confirmando-a como contemporânea e moderna, embora escrita há mais de 130 anos!

Dia 13

dom20h30 ingresso

R$ 5,00

GRUPO DELÍRIOCuritiba/PR

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Sinopse:Na adaptação “Cinderela Lá Lá Lá”, a histó-ria da gata borralheira que encanta gera-ções é toda voltada para o mundo da moda: Cinderela é corajosa e quer ser estilista.

Sua madrasta é fanática por shopping centers. As irmãs invejosas só pensam em ser atrizes de musicais. O antigalã, Príncipe Emo, luta esgrima e faz a Faculdade GV, a Fada Madrinha é musa do entretenimento, e o Pai de Cinderela, que está sempre ausente, é um comerciante rico e elegante.

O baile real tem tapete vermelho para a che-gada de celebridades, como Yoko Ono, Oli-via Newton-John, Ana Carolina, Shakira, Gal Costa, Maria Bethânia e até Mãe Menininha. As atrizes Bebel Ribeiro, Helena Cerello e Paula Flaibann conferem dinâmica do co-meço ao fim da peça, cantando e dançando, além de trocar de figurino cerca de 15 vezes. As diretoras da Cia. buscam, nesta nova adapta-ção, apresentar a versão de Charles Perrault e dos Irmãos Grimm de uma forma atualizada para que as crianças possam se relacionar com o enredo.

Além disso, houve uma diferenciação na parte ro-mântica do espetáculo. Como o maior sonho de Cinderela é ser estilista, sua relação com o prín-cipe aparece, então, de forma bastante discre-ta e ressalta a descoberta do amor e da amizade.

CINDERELA LÁ LÁ LÁINFANTIL – CIA. LE PLAT DU JURSão Paulo/SP

Ficha Técnica:Criação: Cia. Le Plat du JourTexto e Direção: Alexandra Golik e Carla CandiottoElenco: Bebel Ribeiro, Helena Cerello e Paula Flaibann.Trilha Sonora Original: Gus Bernard e Cia. Le Plat du JourLetras das Músicas: Cia. Le Plat du JourProdução Musical: Marco Boaventura e Carina RenóProdutora de som: Trilha Original EstúdioIluminação: Wagner FreireCenário e Figurino: Marco LimaCenotécnica e Adereços: FCR Produções ArtísticasCoreografia: Paula Flaibann, Helena Cerello e Bebel RibeiroAssessoria de imprensa: Arteplural ComunicaçãoIlustração: Iara JamraFotografia: Bira CrosariolDireção de produção: Cia. Le Plat du JourProdução Executiva: Vanessa CampanariCoordenação de projeto: Andréa MarquesRealização: Cia. Le Plat du Jour

Dia 14

seg20h30 ingresso

R$ 5,00

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Sinopse:O espetáculo Vidas Secas – Uma Cantata Nor-destina é um espetáculo ganhador do Prê-mio Especial do Júri de pesquisa dramatúr-gica com olhar para Infância e Juventude, no XVII Festival Nacional de Teatro de Guaçuí.

O espetáculo relata a vivência em uma terra seca, este sertão imaginário contido no inconsciente popular. Trata-se de uma desventurada família com sonhos no gibão, que luta para sobreviver em meio a tantas aflições e angústias, numa ter-ra onde falta água, mas transborda esperança.

Com estética inspirada no cordel brasileiro, todo o universo sertanejo proposto por Graciliano Ramos toma vida nessa montagem inédita onde as perso-nagens são vistas pela ótica do titereiro, que conduz o jogo sem perder o brilhantismo da obra original.

Ficha Técnica:Direção Geral e Adaptação dramatúrgica: Rafael de CastroDireção Musical e Composição Original: Gilda VandenbrandeVisagismo: Francis MurayamaCenografia e Indumentária: Grupo Artemis de TeatroIluminação: Robson BessaProdução Executiva: Felipe RodriguesRealização: Grupo ArtemisElenco: Sinhá Vitória (Márcia Oliveira)Fabiano (Vinícius Franzolini) | Baleia (Thaís Morais) | Patrão/Soldado Amarelo (Felipe Rodrigues) | Filho Mais Novo (Wellington Coelho) | Filho Mais Velho (Lucas Fiorello)

VIDAS SECAS:UMA CANTATA NORDESTINAGRUPO ARTEMISMauá/SP

Dia 15

ter20h30 ingresso

R$ 5,00ingressoR$ 5,00

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OS MEQUETREFEGRUPO PARLAPATÕES São Paulo/SP

Ficha Técnica:Roteiro: Hugo PossoloDireção: Álvaro Assad Elenco: Raul Barretto | Hugo Possolo | Fabek Capreri | Alexandre BambaAtor substituto: Tadeu PinheiroAssistente de Direção: Joana Penido MagalhãesCenografia e Figurinos: Hugo PossoloTrilha sonora: Raul TeixeiraIluminação: Reynaldo Thomaz e Álvaro AssadAdereços: Ateliê Palhassada e Agentemesmo Queimando o Dedo na Cola QuenteCostureiras Figurinos: Alice Correa e Cleide NiwaCostureira Cenário: Judite de Lima Fotos: Luiz DoronetoProdução Executiva: Janayna OliveiraAssistência de produção: Anne Ramos e Nanda CipolaPlanejamento da produção: Erika HornCoordenação de produção: Raul Barretto e Hugo PossoloRealização: Parlapatões Agentemesmo Produções Artísticas

Sinopse: Com roteiro de Hugo Possolo e direção de Álva-ro Assad, a nova montagem dos Parlapatões traz quatro palhaços vivendo um dia de total nonsense.

A inspiração de Os Mequetrefe foi a obra do in-glês Edward Lear, ilustrador e poeta, que criou o termo nonsense. Os Parlapatões convidaram o diretor Álvaro Assad, da carioca Cia. Etc. e Tal e que dirigiu A Noite dos Palhaços Mudos (Cia. La Mínima), para dirigir o roteiro elaborado por Hugo Possolo, visando promover um intercâmbio ar-tístico entre dois grupos que trabalham o cômico em vertentes diferentes, a mímica e a palhaçaria.

Em Os Mequetrefe, quatro palhaços que, não por acaso, se chamam Dias, vivem a jornada de um longo e divertido dia. Do despertar à hora de ir dormir, revelam como a desconstrução da lógica cotidiana pode abrir espaço para outras maneiras de encarar a vida. Vivendo situações bem comuns esses cidadãos nada comuns provocam uma sé-

rie de confusões tão hilárias quanto poéticas.

Da maneira como acordam, passando pelo jeito como se vestem para ir trabalhar, eles encaram essa aventura através do dia de maneira cômica.

Depois de acordarem, os Dias pegam o ôni-bus, que irá se transformar em tudo que pode levar gente, seja navio ou trem, para simples-mente irem ao trabalho, e assim manipu-lam objetos de cena de maneira lúdica, sem-pre carregados de um humor provocativo.

Seja no trabalho, onde todos seus colegas são seres absolutamente estranhos, ou no final do dia, quando a televisão despeja imagens vio-lentas sobre todos, esses palhaços retiram de suas hipérboles sua comicidade e seu lirismo.

Dia 16

qua20h30

ingressoR$ 5,00

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LISÍSTRATA: O VOO DAS ANDORINHASCIA. DO VOO São Paulo/SP

Sinopse: Em meio a uma guerra que há 20 anos tira a vida dos homens e mantém seus filhos lon-ge de casa, as mulheres gregas, lideradas por Lisístrata, decidem colocar fim às hostilida-des, usando uma tática nada convencional: uma greve de sexo. Para melhor consegui-rem seus objetivos, as mulheres ocupam a Acrópole e tomam conta do Tesouro a fim de que seus maridos escutem suas razões, pa-rem a luta e, finalmente, estabeleçam a paz.

Comédia clássica de Aristófanes, o espe-táculo da Cia. do Voo, com direção de Tom Rezende, pesquisa dramatúrgica de Laura Diniz e dramaturgismo de Marcelo Oriani, traz um diálogo com a contemporaneidade e se inspira na tradução inglesa para a me-táfora do subtítulo “O Voo das Andorinhas”.

Oriunda de uma época em que as mulhe-res não subiam ao palco, assim como não eram autorizadas entre o público do teatro, LISÍSTRATA traz uma protagonista encoraja-da que mobiliza mulheres de cidades rivais para impedir a guerra e seu financiamento dentro de um sistema patriarcal, e um fim em que todas as partes são unidas, indepen-dente do gênero ou da cultura de origem.

A obra do comediante grego ainda merece a fama que até hoje desfruta: vinte e quatro sécu-los de guerras tornaram-na cada vez mais atual e não diminuíram em nada a sua relevância.

A Cia. do Voo apresenta um espetáculo que faz uso de diferentes recursos e linguagens trazendo à cena discussões acerca de mino-rias políticas, bem como, questões de empo-deramento e igualdade de gêneros e etnias.

Dia 17qui

20h30 ingressoR$ 5,00

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CIA. TEATRO DA CIDADESão José dos Campos/SP

Ficha Técnica:

Texto: Calixto de InhamunsDireção Geral: Neyde VenezianoElenco: Andréia Barros | Jean de Oliveira | Jéssica Lane | Josivan CostaDiretor Assistente: Atul TrivediDireção Musical, Criação e Arranjos: Beto QuadrosCenário e figurinos: Ana Maria Bomfin (Pitiu)Maquiagem e cabelo: Ana Maria Bomfin (Pitiu) e elencoMontagem e Operação de Luz: Jean FábioOperação de som: Camila SamaraComposições: Beto Quadros e Calixto de InhamunsProdução Executiva: Camila SamaraDiretor de Produção e Criação de Luz: Claudio Mendel

Sinopse:Sonhos Roubados: Um Melodrama Dell’Ar-te, que recebeu os olhares sensíveis do dra-maturgo Calixto de Inhamuns e da diretora Neyde Veneziano, apresenta três histórias com situações melodramáticas que ocorre-ram na cidade - duas diretamente ligadas à fase sanatorial de São José dos Campos, quando o antigo Sanatório Vicentina Aranha (hoje, patrimônio histórico do município) era considerado um dos mais importantes do país para o tratamento da tuberculose.

Foi recriado a partir de pesquisa histórica so-bre fatos verídicos ocorridos em São José dos Campos, principalmente, no tempo do Sana-tório Vicentina Aranha. São acontecimentos do passado, agora narrados, cantados e tea-tralizados por quatro atores que vivem per-sonagens marcantes sob nomes fictícios que

nublam e fantasiam a realidade de outrora.

Hoje, mostrado sob o prisma do melodrama circense, onde o riso e o choro andam juntos, o espetáculo pretende agradar, divertir e, ao mesmo tempo, emocionar públicos de todas as idades. Porque é olhando para nossas coi-sas, nossa cidade, nossa casa, que nos torna-mos universais. Pois falamos da alma huma-na, sob a estética do teatro popular brasileiro.

SONHOS ROUBADOS: UM MELODRAMA DELL’ARTE

Dia 18

sex20h30 ingresso

R$ 5,00ingressoR$ 5,00CIA. TEATRO DA CIDADE

São José dos Campos/SP

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Ficha Técnica:Texto: Friedrich DurrenmattDireção: Roberto LageElenco: Ailton Graça e Celso FrateschiCenário e Figurino: Sylvia MoreiraAssistente de Direção: Rodrigo RamosDireção de movimento: Vivien BuckupCenotécnico: Luis Carlos RossiIluminação: Osvaldo Gazotti e Roberto LageCostureira: Judite de LimaOperação de luz: Osvaldo GazottiDebatedores: Welington Andrade e Renan QuinalhaTrilha Original: Daniel MaiaFoto: João CaldasProjeto Gráfico: T.W.O.Assessoria de Imprensa: Nossa Senhora da PautaAdministração: Maurício Inafre

Sinopse:A peça retrata o diálogo entre um escritor per-seguido pelo governo e seu carrasco na noite em que este está encarregado de executá-lo sob ordem estatal. Carregado de ironia, o tex-to discute temas como justiça, liberdade e o intrigante debate sobre a “arte de morrer”.

Um escritor e um carrasco, encontro insólito que por si só é revelador de uma situação de ex-ceção. O ofício do primeiro traduz o exercício da liberdade, o do segundo a eliminação mais radical da liberdade de viver. Um luta contra o sistema, o outro, é o eixo silencioso em redor do qual a terrível roda do sistema se move. Um é artista da vida, o outro, um burocrata da morte. Desse encontro se desenvolve a peça sem se

deixar levar por nenhum tipo de maniqueís-mo. O diálogo deixa de lado qualquer ideolo-gismo e caminha para uma dimensão do pró-prio entendimento do sentido dessas nossas vidas. Os personagens, surpreendentemente, encaram essa jornada de entendimento que só a proximidade da morte nos proporciona. O espetáculo está sendo preparado entran-do em acordo e participando dessa discussão que o texto de Dürrenmatt propõe. Um espaço íntimo - pois é a nossa intimidade que é bru-talmente invadida pelo carrasco -, a diversi-dade de caminhos na clara referência às esca-das de Escher e o espaço criativo do escritor são os elementos inspiradores do cenário, que assim como os figurinos, não devem se fi-xar em nenhuma época muito determinada.

DIÁLOGO NOTURNO COM UM HOMEM VILAILTON GRAÇA E CELSO FRATESCHIÁGORASão Paulo/SP

Dia 19

sab20h30 ingresso

R$ 5,00

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10a 19maio

Dia 12/05 (sábado) • 10h30 De Lucca Circus Show Praça 21 de Abril - Centro

Dia 13/05 (domingo) • 10h30 A Farsa do Bumba meu Boi Praça ‘‘Franco Montoro’’ - Cohab 3

Dia 13/05 (domingo) • 17hA Farsa do Bumba meu Boi Praça 21 de Abril - Centro

Dia 14/05 (segunda) • 9h30 e 15hExpresso Riso - Os Pedabobos EMEF ‘‘Profª Elvira Arruda de Souza’’

Dia 15/05 (terça) • 9h30 e 15h Expresso Riso - Os Pedabobos EMEF ‘‘Profª Maria Aparecida Ortolan Bellini’’

Dia 15/05 (terça) • 19h Relicário Feira Noturna do Conj. Habit. Antônio Nadaleto Mazer (Cohab 1)

Dia 16/05 (quarta) • 9h30 e 15hExpresso Riso - Os Pedabobos EMEF ‘‘Prof. Roberto Zanutto Desidério’’

Dia 17/05 (quinta) • 9h30 e 15h Rapunzel Biblioteca Pública Distrial ‘‘Sonia Regina Mossin Garcia’’ - Cruz das Posses

Dia 17/05 (quinta) • 19h Sopa de Pedra - Encontro Feira Noturna do Alto do Ginásio

Dia 18/05 (sexta) • 9h30 e 15h A Vingança de Ringo EMEF ‘‘Profª Marilena Arantes Meneghini’’ (CAIC)

Dia 19/05 (sábado) • 10h30 Cabaré Mundo Circus Praça 21 de Abril - Centro

TEATRO DE RUAPROGRAMAÇÃO

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Acesse:teatrosertaozinho.com.br

MOSTR A DE

teatro32a-

SERTAOZINHO-