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Ano V - nº 24 Novembro / Dezembro 2013 www.antaq.gov.br ANTAQ Banco de dados Movimentação nos portos e terminais cresce 3,4% Páginas 4 e 5 Em breve, ANTAQ lançará o Sistema de Desempenho de Navegação, que reunirá informações sobre as operações realizadas pelas Empresas Brasileiras de Navegação Página 3 Agência dá aval aos primeiros TUPs Páginas 6 e 7 Estatísticas Lei 12.815 Navegando 24.indd 1 18/09/2014 14:59:02

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Ano V - nº 24 Novembro / Dezembro 2013

www.antaq.gov.br ANTAQ

Banco de dados

Movimentação nos portos e terminais cresce 3,4%Páginas 4 e 5

Em breve, ANTAQ lançará o Sistema de Desempenho de Navegação, que reunirá

informações sobre as operações realizadas pelas Empresas Brasileiras

de Navegação Página 3

Agência dá aval aos primeiros TUPsPáginas 6 e 7

Estatísticas

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Ano V nº 24 Novembro / Dezembro de 20132

EXPEDIENTE

Secretaria de Portos

CARTA AO LEITOR

Na última edição de 2013, o Navegando a notícia traz uma reportagem sobre o Sistema de Desempenho da Navegação. A ANTAQ está elaborando a nova ferramenta, que possibilitará a reunião de informações sobre as operações realizadas pelas Empresas Brasileiras de Navegação, nas áreas das navegações marítima, de apoio e interior. O sistema constitui um dos 27 projetos que estão inseridos nos 18 objetivos estratégicos, identificados no planejamento estratégico 2011-2015 da Agência.

As estatísticas também estão presentes nessa publicação. Os números mostram que os portos organizados e os terminais privados brasileiros movimentaram 245,8 milhões de toneladas brutas no terceiro trimestre de 2013, oito milhões de toneladas a mais do que em 2012, o que representou um crescimento de 3,4% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.

No terceiro trimestre de 2013, foram movimentados 54,1 milhões de toneladas de granéis líquidos, crescimento de 1,8% em comparação ao terceiro trimestre do ano interior; 156 milhões de toneladas de granéis sólidos (mais 3,3%); e 35,7 milhões de toneladas de carga geral, mais 6%, em relação ao terceiro trimestre do ano passado.

Além disso, há uma matéria sobre o chancelamento por parte da ANTAQ dos oito primeiros terminais privados desde que a nova lei dos portos (12.815/2013) entrou em vigor. Entre os novos terminais, estão o da Amaggi, em Porto Velho, pertencente ao Grupo Maggi, que exigirá investimentos de R$ 100 milhões e tem previsão de movimentar até quatro milhões de toneladas de grãos por ano.

Em relação à navegação interior, o Navegando a notícia informa aos leitores que a Gerência de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Interior (GDI/ANTAQ) desenvolveu um modelo estatístico para estimar a tarifa média praticada no serviço de transporte longitudinal de passageiros em função da distância percorrida. O modelo proposto auxiliará a Agência tanto na prática regulatória quanto na realização de simulações logísticas que comparam o desempenho do modal hidroviário com outros modais.

O artigo dessa edição fica por conta de Eliane Fadda, PhD em Transporte pela University of Wales College of Cardiff, Reino Unido. Ela escreveu sobre a história da cabotagem brasileira.

Boa leitura.

Sistema para a navegação

Jornal Navegando a Notícia

Ano V - N° 24 - Novembro / Dezembro 2013

Pedro BritoDiretor-Geral

Fernando Fonseca e Mário PoviaDiretores interinos

ProduçãoAssessoria de Comunicação Social - ANTAQ

Yara Rodrigues da AssunçãoChefe da Assessoria de Comunicação Social

Jorge LúcioJornalista

Rodrigo DuhauJornalista

Maria Inez Vaz Dias AlbuquerqueRelações Públicas

Projeto gráficoJosé Gleidson

ImpressãoGráfica Brasil

Tiragem: 2.000 exemplares

Críticas e sugestões:[email protected] - www.antaq.gov.br

SEPN Qd. 514 - Conj. E - 1° andar - Asa Norte

CEP: 70760-545 - Brasília - DF

Telefone: (61) 2029-6520

Ouvidoria: 08006445001 ou (61) 2029-6576

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ESTATÍSTICAS

A ANTAQ está elaborando o Sistema de Desempenho da Navegação (SDN), que reunirá informações sobre as operações realizadas pelas Empresas

Brasileiras de Navegação – EBN’s, nas áreas das navegações marítima, de apoio e interior.

A Metodologia constitui um dos 27 projetos que estão inseridos nos 18 objetivos estratégicos, identificados no planejamento estratégico 2011-2015 da ANTAQ, e tem como foco o cumprimento da missão da Agência, que é garantir a prestação de um serviço de qualidade na área do transporte aquaviário, para o qual é essencial o conhecimento do mercado regulado.

ANTAQ terá Sistema de Desempenho da Navegação

O SDN está sendo desenvolvido nos mesmos moldes do Sistema de Desempenho Portuário (SDP), que está em funcionamento há cerca de cinco anos e traz diversas informações sobre a movimentação portuária. Nesse caso, as informações são enviadas mensalmente para a Agência pelos portos públicos e terminais privados.

“Com o SDN será igual, pois as empresas de navegação também enviarão as informações por meio eletrônico para o sítio da ANTAQ”, explica o superintendente de Navegação Marítima e de Apoio da Agência e coordenador do projeto estratégico do Sistema, André Arruda.

Para auxiliar o preenchimento dos dados, a Agência está elaborando um manual, que também será disponibilizado às empresas no sítio da Agência. A ideia é que as EBNs enviem suas informações regularmente, num prazo ainda a ser estipulado, contendo todas as operações realizadas no mês anterior.

Para o superintendente de Navegação Marítima e de Apoio da ANTAQ, a ferramenta vem em boa hora. “Apesar de termos criado perfis, que permitem a obtenção de informações específicas da navegação, tendo como

base os dados do SDP, a ANTAQ ainda não possuía um sistema de dados operacionais específico para as navegações marítima, de apoio e interior. Agora teremos essas informações”, observou, acrescentando que a intenção é que os primeiros módulos do SDN estejam no ar, em fase de testes, a partir de março de 2014.

O Sistema será alimentado por todas as EBN’s que operam nos diferentes tipos de navegação. Em relação à navegação marítima e de apoio, a ideia é inicialmente criar os módulos de apoio portuário e de apoio marítimo. Essa decisão se deve ao fato de que atualmente os dados sobre essas operações não são contemplados em nenhum sistema governamental, ao contrário das navegações de Longo Curso e Cabotagem, que já são computadas no Sistema Mercante, do Ministério dos Transportes, e no SDP, da ANTAQ.

No âmbito da navegação interior, que abrange o transporte longitudinal de cargas, longitudinal misto (passageiro e carga) e de travessia, o primeiro módulo já está em fase final de produção. De acordo com o gerente de Regulação e Desenvolvimento da Navegação Interior, José Renato Ribas Fialho, esta primeira etapa compreende o serviço de transporte de travessia de percurso interestadual, internacional e de diretriz de rodovia. O módulo dispõe de formulários para registro de preços e do quantitativo de veículos, passageiros e cargas transportados mensalmente nas travessias.

Os outros dois módulos, referentes ao transporte

longitudinal misto (passageiros e cargas) e longitudinal de cargas, também já foram idealizados, segundo informou José Renato. Eles serão desenvolvidos após a finalização do primeiro módulo. À semelhança deste, consolidarão informações operacionais sobre o transporte de passageiros e cargas e a prática tarifária das empresas.

Sistema terá módulo com dados sobre apoio portuário e apoio marítimo

Na navegação interior, primeiro módulo,referente à travessia, está quase pronto

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Os portos organizados e terminais privados brasileiros movimentaram 245,8 milhões de toneladas brutas no terceiro trimestre de 2013,

oito milhões de toneladas a mais do que em 2012, o que representou um crescimento de 3,4% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.

No terceiro trimestre de 2013, foram movimentados 54,1 milhões de toneladas de granéis líquidos, crescimento de 1,8% em comparação ao terceiro trimestre do ano anterior; 156 milhões de toneladas de granéis sólidos, registrando um crescimento de 3,3% em relação a igual período de 2012; e 35,7 milhões de toneladas de carga geral (carga geral solta + carga geral conteinerizada), o que representou um incremento de 6% na comparação com o 3º trimestre do ano passado.

No segmento de carga geral solta, foram movimentados 10,8 milhões de toneladas de mercadorias, registrando uma redução de 1% em relação ao 3º trimestre do ano passado. Já na movimentação de contêineres, foram movimentados 2,2 milhões de TEUs, o que representou um incremento de 4,9% em relação a igual período de 2012. Em termos de peso bruto, a movimentação de contêineres atingiu a marca de 24,8 milhões de toneladas neste 3º trimestre.

O destaque entre os principais grupos de mercadorias movimentadas no conjunto das instalações portuárias brasileiras no período foi a soja, que registrou um incremento de 51,7% frente a igual trimestre de 2012, com a movimentação de 4,3 milhões de toneladas. Entre as explicações do bom desempenho da soja no 3º trimestre de 2013 está a forte demanda chinesa.

A movimentação de minério de ferro, outro destaque entre as mercadorias, apresentou um incremento de 4,7% em relação a igual período de 2012, com um acréscimo de 4,1 milhões de toneladas movimentados. A China respondeu por 50,2% das vendas externas de minério de ferro brasileiro, no períodojulho/setembro de 2013.

Entre os principais grupos de mercadorias movimentadas no 3º trimestre de 2013, as variações negativas no comparativo trimestral foram observadas para o carvão mineral (-22,6%), açúcar (-7,3%), fertilizantes e adubos (-6,8%) e bauxita (-5,5%).

Considerando-se os tipos de navegação, a movimentação de cargas no longo curso foi responsável por 75,2% do total de cargas movimentadas pelas instalações portuárias do país no período. Em seguida, ficou a cabotagem, com 20,7%, a navegação interior, com 3,7%, e outros tipos de navegação (apoio portuário e marítimo) com, aproximadamente, 0,4%.

ESTATÍSTICAS

Movimentação nos portos e terminais cresce 3,4% no 3º trimestre

O destaque em relação à movimentação de contêineres por tipo de navegação no período foi a navegação de cabotagem que registrou crescimento expressivo de 25,2% em relação ao 3º trimestre de 2012. Jå na navegação de longo curso, a movimentação de contêineres registro crescimento de 5,8∞ no comparativo trimestral.

Produzido pela ANTAQ, o Boletim de Desempenho Portuário do 3º trimestre de 2013, com a íntegra dos resultados da movimentação dos portos e terminais do país, está disponível no sítio da Agência (www.antaq.gov.br), em “Estatísticas”, "Boletins", “2013”, “Boletim Portuário correspondente ao 3º Trimestre de movimentação de carga”.

A participação da cabotagem na movimentação

de contêineres cresceu25% no trimestre

Divulgação

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ESTATÍSTICAS

Instalações portuáriasNo comparativo do 3º trimestre 2013/2012, os por-

tos organizados apresentaram um melhor desempenho na tonelagem movimentada em relação aos terminais privados. Contudo, os TUPs foram responsáveis pela maior parte da movimentação de cargas no período,

A ANTAQ elaborou um manual para facilitar o acesso aos dados da movimentação de car-gas nos portos e instalações privadas, que são disponibilizados pela Agência em sua página na internet.

Por previsão legal, cabe à Agência o controle das operações de recebimento, processamento e divulgação das informações dos portos orga-nizados e das instalações portuárias, que são enviados mensalmente pelo conjunto das insta-lações portuárias ao Sistema de Desempenho Portuário – SDP, da ANTAQ.

“Ao disponibilizar esses dados, através do Sistema de Informações Gerenciais - SIG Aces-so Público, a Agência cumpre o seu papel na disseminação de estatísticas do setor aquaviá-rio”, diz o gerente de Estudos e Desempenho Portuário da ANTAQ, Fernando Serra, avaliando que o manual irá agilizar a busca das informa-ções estatísticas no sítio da Agência.

Além dos dados de desempenho portuário, o SIG Acesso Público permite consultar os dados sobre o volume de carga transportado pelas vias interiores do país. O acesso ao sistema é gratuito e não exige cadastro prévio do usuário.

O SIG Acesso Publico possui uma base de dados mensal, acumulada desde janeiro de 2010 até o último mês do ano corrente, que contempla cinco conjuntos de dados e indica-dores: estatísticas aquaviárias, onde são dispo-nibilizados os números do transporte de carga nas vias interiores; desempenho operacional, que reúne estatísticas de atracação; desempe-nho operacional de contêiner, com informações sobre consignação média, prancha média, rela-ção cheio-vazio, tempos médios e mercadorias conteinerizadas; grupos de mercadorias e total geral de cargas.

Para consultar o banco de dados da Agên-cia, o interessado deverá localizar o bloco “Serviços Online”, na parte inferior do sítio da ANTAQ, segurar o botão esquerdo do mouse e arrastar para baixo até encontrar o link “SIG – Sistema de Informações Gerenciais”. O manual, com o passo a passo para localizar as estatísti-cas, também está disponível no link.

Manual facilita acesso a dados portuários

com 62,6%, contra 37,4% dos portos organizados.No 3º trimestre de 2013, os portos organizados mo-

vimentaram 92 milhões de toneladas de carga bruta, registrando expansão de 5,9% em relação a igual tri-mestre de 2012. Os portos de Itaguaí, que registrou um incremento de 1,8 milhões de toneladas, Santos, com 1,5 milhões de toneladas, e Rio Grande, com 1,2 mi-lhões de toneladas, foram os destaques.

Entre os dez principais portos organizados, o Porto de Santos destacou-se na primeira posição, ao movi-mentar 27,6 milhões de toneladas no terceiro trimes-tre de 2013. O crescimento da movimentação de soja (57,7%), de combustíveis e óleos minerais (25,3%) e de contêineres (5,3%) contribuiu para esse resultado.

Já os terminais privados movimentaram 153,8 mi-lhões de toneladas no terceiro trimestre de 2013, repre-sentando um crescimento de 1,9% frente ao mesmo pe-ríodo de 2012. Os terminais que movimentaram a maior quantidade de cargas no período foram CVRD Tubarão, Ponta da Madeira, Almirante Barroso, MBR, Almirante Maximiano da Fonseca e Madre de Deus, sendo as principais cargas movimentadas pelos TUPs o minério de ferro, combustíveis e óleos minerais, bauxita, soja, carvão mineral e produtos siderúrgicos.

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PORTOS

AANTAQ chancelou, em novembro, os oito primeiros terminais privados desde que a nova lei dos portos (Lei nº 12.815/2013)

entrou em vigor. Entre os novos terminais, estão o da Amaggi, em Porto Velho, pertencente ao Grupo Maggi, que exigirá investimentos de R$ 100 milhões e tem previsão de movimentar até quatro milhões de toneladas de grãos por ano.

Também estão na lista outros quatro terminais de carga ou estaleiros - Brasa, Flexibras, Clariant, todos no Rio de Janeiro, e Saipem do Brasil, em São Paulo, duas estações de transbordo da Louis Dreyfus Commodities Brasil, sendo uma em São Simão, Goiás, e outra em Pederneiras (SP), e um terminal destinado ao embarque e desembarque de passageiros de turismo, no município de Porto Belo, em Santa Catarina.

O terminal de uso privado (TUP/estaleiro) da Brasa terá investimentos de R$ 60 milhões e deverá movimentar 7 mil toneladas por ano. Já para os TUPs da Flexibrás e Clariant, especializados em granel líquido, estão previstos investimentos de R$ 142 milhões e R$ 23 milhões, respectivamente, e uma movimentação de carga de 44 mil toneladas e 271 mil toneladas/ano.

Dedicado à carga geral, o TUP para apoio offshore da Saipem do Brasil, em São Paulo, prevê investimentos de R$ 17 milhões e uma movimentação de 112 mil de toneladas por ano. Nas duas estações de transbordo de carga (ETC) da Louis Dreyfus, por sua vez, já foram investidos R$ 122 milhões, para uma movimentação de 826 mil toneladas de grãos/ano.

Já para o terminal de passageiros de Porto Belo (SC), a estimativa é que circulem por suas salas de embarque e desembarque 80 mil passageiros a cada ano. Para tanto, a prefeitura do município, proprietária do terminal, deverá investir R$ 1,750 milhão.

Segundo o diretor da Agência, Mário Povia, esses empreendimentos saíram na frente porque as empresas responsáveis foram mais ágeis na entrega de documentos, mas, de acordo com ele, há outros projetos que estão avançando e faltam poucas pendências para obter o aval da ANTAQ e a autorização da Secretaria de Portos para começar a operar.

É o caso dos terminais da Bahia Mineração e Porto Sul, em Ilhéus, que totalizam investimentos de R$ 4 bilhões. Outro terminal que já tem o aval da Agência é o da Ultrafértil. O empreendimento, no Porto de Santos, prevê a ampliação do atual

ANTAQ dá aval aos primeiros terminais privados após nova Lei

terminal, contemplando investimentos da ordem de R$ 2,2 bilhões.

Para o diretor da ANTAQ, Fernando Fonseca, o novo marco regulatório está dando condições para aumentar expressivamente os investimentos privados no setor. “Temos mais de 130 requerimentos de autorização de terminais privados na ANTAQ, que envolvem não só grandes players, mas também médios empreendedores, o que nos faz muito otimistas em relação à entrada de novos investimentos no setor”, apontou.

Até agora, o governo federal já fez o anúncio de dois lotes para identificar interessados em operar instalações portuárias privadas em todo o país. O primeiro anúncio, realizado em julho, envolveu 50 empreendimentos. Depois do anúncio do primeiro lote, surgiram mais seis interessados. Contando com os 12 empreendimentos do segundo anúncio e mais duas ampliações, o setor empresarial deverá investir cerca de R$ 6,7 bilhões nesses terminais.

Com o novo marco regulatório do setor portuário, caíram as restrições para os terminais privados movimentarem carga de terceiros. As regras para

Com a nova Lei dos Portos, os TUPs poderão am-pliar em até 25% da área original do terminal sem a necessidade de um novo contrato

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PORTOS

obtenção da autorização também foram simplificadas.

O Decreto nº 8.033/2013, que regulamentou a Lei dos Por tos, dispensou a necessidade de realização de novo contrato de adesão nos casos de transferência de titularidade e aumento da capacidade de movimentação sem expansão da área (art. 35), e liberou de nova autorização os casos de alteração do tipo de carga ou ampliação do terminal em até 25% da área original, ficando esta decisão submetida ao poder concedente (art. 35, § único).

Os terminais privados movimentam cerca de 60% das cargas manipuladas pelo conjunto das instalações portuárias brasileiras. Em 2012, foram 597 milhões do total de 903 milhões de toneladas movimentados. Com o fim das restrições à movimentação de contêineres pelas instalações privadas, a expectativa é que esses terminais passem a movimentar cada vez mais carga geral, como acredita o superintendente de Portos da Agência, José Ricardo Ruschel.

Contudo, para o superintendente, as mudanças não surtirão efeitos na movimentação portuária em 2013. “O incremento na movimentação será a partir de 2014. Aí sim, deveremos ter um acréscimo bastante significativo”, avaliou.

Terminais privadosdeverão movimentarcada vez maiscontêineres

TUPs movimentam cerca de 60% do total das cargas movimentadas nos portos e terminais do país

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NAVEGAÇÃO INTERIOR

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“O modelo proposto auxiliará a Agência tanto na prática regulatória quanto na realização de simulações

logísticas que comparam o desempenho do modal hidroviário

com outros modais”

Oestudo Caraterização do Transporte Fluvial de Passageiros na Amazônia elaborado pela ANTAQ em convênio com a Fundação

de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa da Universidade Federal do Pará (FADESP/UFPA) trouxe importantes contribuições à prática regulatória da Agência, já que expandiu a disponibilidade de informações sobre o transporte fluvial de passageiros.

Além de quantificar o fluxo de passageiros e mercadorias no transporte fluvial de passageiros e identificar o perfil socioeconômico dos usuários, o relatório final do estudo apresentou a tarifa média (R$/passageiro) cobrada em cada linha/trecho de navegação para os três períodos de coleta: janeiro a março e junho a agosto de 2011 e setembro a novembro de 2012.

Com base nessas informações, a equipe técnica da Gerência de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Interior (GDI/ANTAQ) desenvolveu um modelo estatístico para estimar a tarifa média praticada no serviço de transporte longitudinal de passageiros em função da distância percorrida.

“O modelo proposto auxiliará a Agência tanto na prática regulatória, indicando uma estimativa para tarifa de transporte das linhas e trechos do serviço de transporte longitudinal de passageiros, quanto na realização de simulações logísticas que comparam o desempenho do modal hidroviário com outros modais”,

ANTAQ elabora modelo para estimartarifa no transporte de passageiros

Autoridades acompa-

Faixa  de  distância Tarifa  média  (R$/passageiro)

Tarifa  unitária  (R$/passageiro.km)

0 – 160 km R$  25,62 R$  0,2785 161 – 400 km R$  58,12 R$  0,2262 401 – 650 km R$  101,80 R$  0,1962 651 – 1.150 km R$  150,46 R$  0,1776 Acima de 1.151 km R$  219,23 R$  0,1614  

Estimativas de tarifa por faixa de distância percorrida

disse o gerente de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Interior, José Renato Ribas Fialho.

De acordo com o modelo, 88,5% da variabilidade da tarifa média é explicada pela extensão média da linha/trecho em quilômetros. Tal representatividade ressalta a importância dos custos variáveis na formação da tarifa de transporte hidroviário para passageiro.

Tendo a tarifa um caráter dinâmico, duas ações que estão sendo desenvolvidas pela Agência

contribuirão para a manutenção do banco de dados atualizado: o processo para a contratação do estudo Acompanhamento da Oferta e Demanda de Transporte Aquaviário Longitudinal de Passageiros e Misto na Região Amazônica; e o desenvolvimento do Sistema de Desempenho da Navegação – SDN. “Ambas iniciativas consolidarão informações atualizadas da tarifa para passageiros permitindo assim o ajuste periódico do modelo proposto”, ressaltou Fialho.

JOSÉ RENATO RIBAS FIALHO

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FISCALIZAÇÃO

Porto de Santos terá posto avançado

ANTAQ cria 13 postos avançados nos portos organizados

Adiretoria da ANTAQ alterou a área de jurisdição das Unidades Administrativas Regionais (UARs) e criou 13 postos avançados (PAs) nos portos

organizados de Manaus, Santarém (PA), Macapá, Itaqui (MA), Suape (PE), Aratu (BA), Rio de Janeiro, Itaguaí (RJ), Santos (SP), Itajaí (SC), Imbituba (SC) e Rio Grande (RS) e na Instalação Portuária de Pecém, no Ceará.

Com o novo marco regulatório portuário, a ANTAQ ganhou mais atribuições. Uma delas foi a fiscalização de arrendamentos e de operadores portuários. Por isso, a diretoria percebeu a necessidade desses postos avançados. “Com esses postos avançados, a Agência estará mais presente e poderá desempenhar com mais eficiência sua atividade fiscalizatória”, afirmou o superintendente de Fiscalização e Coordenação das Unidades Administrativas Regionais da ANTAQ, Bruno Pinheiro.

Para definir os locais onde os postos avançados serão instalados, a diretoria da ANTAQ escolheu como critério a importância dos portos no cenário nacional, principalmente em relação à movimentação de carga. Além disso, com essas instalações, a Agência pretende diminuir custos com diárias e passagens.

Um exemplo disso será o posto avançado no Porto de Santos. A Unidade Administrativa Regional de São Paulo fica na capital paulista. Todas as vezes que os servidores precisam desempenhar ações fiscalizatórias em Santos há um gasto com deslocamento e diárias. A ideia é que cada posto avançado tenha pelo menos dois servidores transferidos das Unidades Administrativas Regionais.

O posto avançado de Santos será o primeiro a ser instalado. A data prevista é 20 de janeiro. A instalação será iniciada em Santos devido ao porto ser o maior do país. Além disso, a produção de grãos vem crescendo e muito dessa carga é movimentada pelo Porto de Santos.

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Com esses postos avançados, a Agência estará mais presente e poderá desempenhar com mais

eficiência sua atividade fiscalizatória

BRUNO PINHEIROSUPERINTENDENTE DE FISCALIZAÇÃO

Informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) dão conta que a próxima safra brasileira alcance a produção de 196 milhões de toneladas de grãos, com expectativa que esse número alcance os 200 milhões de toneladas até 30 de junho de 2014. Trata-se de um recorde. A safra anterior alcançou 187 milhões de toneladas de grãos.

A Agência, inclusive, participa, rotineiramente, de reuniões com a Secretaria de Portos, o MAPA, Ministério dos Transportes, entre outros órgãos, para discutir a logística do país e o escoamento da produção de grãos brasileira. “A criação dos postos avançados já é uma medida prática para contribuir com a logística do país e para que esse escoamento seja o mais eficiente possível”, ressaltou o superintendente.

Localização dos Postos avançadosManaus Santarém (PA)Macapá Itaqui (MA)Suape (PE) Aratu (BA)Rio de Janeiro Itaguaí (RJ)Santos (SP) Itajaí (SC)Imbituba (SC) Rio Grande (RS) Instalação Portuária de Pecém (CE)

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Número de Unidades Administrativas Regionais

Número de postos avançados

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PLANEJAMENTO

Agência conclui mais seis projetos estratégicos em 2013

Aimplementação do Planejamento Estratégico da ANTAQ teve continuidade em 2013 com a conclusão de mais seis projetos estratégi-

cos, dos quais três ainda estão em análise na As-sessoria de Planejamento (Programa de Incentivo à Regularização; Implantação da Metodologia de Avaliação do Impacto Regulatório; e Indicadores da Efetividade da Atividade de Fiscalização).

Três já se encontram em avaliação final pela Diretoria (Conceitos de Prestação de Serviço Ade-quado e Bases de Aferição do Nível de Satisfação do Usuário; Planejamento Estratégico Ambiental; e Nova Política de Gestão de Pessoas).

Outras iniciativas estratégicas iniciadas em 2011 e 2012 permanecem gerando novos impac-tos sobre a gestão da ANTAQ, destacando-se a implantação do SAMA (Sistema de Afretamento Marítimo) e a conclusão do PDTI 2012-2013 (leia abaixo).

O Programa de Qualidade de Vida no Trabalho (PQVT) ganhou ritmo neste ano, com a nova re-gulamentação do uso da garagem, a contratação da ginástica laboral, a compra das máquinas de bebidas quentes e o programa ANTAQ Saudável. Como todas as ações do PQVT implantadas em 2013 beneficiaram apenas os servidores lotados na sede, está previsto para 2014 uma atenção cus-tomizada para cada uma das Unidades Adminis-trativas Regionais, além de outras que alcançarão toda a comunidade da Agência.

O Prêmio ANTAQ de Sustentabilidade Aquavi-ária também ganhou ritmo, com a nomeação da comissão organizadora, cujo primeiro trabalho foi detalhar um projeto executivo para apresentação a patrocinadores potenciais. O projeto inclui o crono-

Projetos concluídos significam melhoria na gestão da ANTAQ

Tecnologia da informação O Plano Diretor de Tecnologia da Informação -

PDTI é um instrumento de planejamento e gestão alinhado ao planejamento estratégico para que ações de Tecnologia da Informação - TI sejam prio-rizadas e empreendidas.

O PDTI foi um processo construído com todas as áreas da Antaq e ações foram priorizadas confor-me as necessidades levantadas. “É um instrumento fundamental de gestão e priorização das ações e demandas que precisam ser realizadas para que a Agência possa cumprir sua missão de forma efi-ciente por meio de soluções tecnológicas”, desta-cou o secretário de Tecnologia da Informação da ANTAQ, Gustavo Henrique de Souto Silva.

Das 26 necessidades levantadas no planeja-mento, estas foram detalhadas em 51 projetos dos quais foram concluídos mais de 70%. “Os demais foram cancelados ou despriorizados em razão do novo marco regulatório”, informou.

O relatório consolidado das realizações e bene-fícios alcançados será apresentado em janeiro e servirá de subsídio para que o Comitê de Tecno-logia da Informação inicie o planejamento para o próximo biênio.

Como decorrência das profundas mudanças no marco regulatório portuário, a Diretoria da ANTAQ

determinou à Assessoria de Planejamento que coordenasse

uma completa revisão do Regimento Interno da Agência.

A proposta contou com a participação de todos os dirigentes

e se encontra em análise pela Diretoria

JOÃO CABRALASSESSOR DE PLANEJAMENTO

grama físico-financeiro e os benefícios que o patro-cinador terá com a visibilidade no setor regulado.

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A falta de pontualidade, regularidade e rapidez na entrega de seus produtos, além da baixa

frequência, longo tempo de viagem e pouca flexibilidade de transporte,

escalas excessivas e pouca publicidade dos serviços marítimos

foram as principais limitações no que tange ao TMCCG

ARTIGO

Revisitando a história da cabotagem brasileira

Inúmeros trabalhos acadêmicos sobre a cabota-gem brasileira difundem conhecimento, e contri-buem para elucidar as causas do declínio da ca-

botagem de carga geral que, por sua vez, implica no desequilíbrio da matriz de transporte pela baixa participação do modal aquaviário no deslocamen-to de mercadorias em todo o País.

Neste artigo, destacam-se alguns resultados da primeira aplicação científica de duas pesquisas que deram suporte à tese de doutorado (Brazilian Coastal Shipping in 2010: Qualitative Scenarios Through the Application of the Delphi and Scena-rio Writing Methods, Fadda, E. A., 1997) sobre o transporte marítimo de cabotagem de carga geral (TMCCG) no Brasil. A “Pesquisa de Previsão Del-phi” (1992, 1993) contou com a participação de es-pecialistas em transportes, e a “Pesquisa da Prefe-rência do Usuário de Transportes” (1993) contou com um grupo de usuários do setor manufatureiro.

Segundo os especialistas, as principais causas do declínio do TMCCG (4,5 milhões de toneladas em 1956 para 82 mil toneladas em 1995) na costa brasileira foram: a ineficiência e a obsolescência do sistema portuário brasileiro; os elevados custos das operações portuárias; o anacronismo da legis-lação trabalhista portuária; a renovação da frota mercante sem avanço tecnológico de manuseio de cargas; a excessiva intervenção governamental na indústria do transporte marítimo por meio de forte regulamentação, protecionismo, e controle de fre-tes; a concentração dos investimentos em infraes-trutura rodoviária, e as elevadas taxas de inflação. Todos esses fatores conjugados contribuíram para a baixa produtividade e os elevados custos dos serviços do TMCCG.

Com relação à segunda pesquisa, outros fato-res foram determinantes para os usuários não uti-lizarem a cabotagem no transporte de seus pro-dutos. São eles: o nível de serviço, o custo, o fator geográfico, e o de mercado. A falta de pontuali-dade, regularidade e rapidez na entrega de seus produtos, além da baixa frequência, longo tempo de viagem e pouca flexibilidade de transporte, escalas excessivas e pouca publicidade dos ser-viços marítimos foram as principais limitações no que tange ao TMCCG.

Quanto aos portos, os usuários ressaltaram os saques e danos causados às cargas, além da fal-ta de confiança nas operações portuárias. Este foi, portanto, o cenário vigente antes e logo depois da promulgação da Lei de Modernização dos Portos (Lei n° 8.630/93). Mas, para os especialistas da Pesquisa Delphi, a retomada do crescimento do TMCCG ocorreria entre 1995 e 1999. De fato ocor-reu em 1996, quando foram transportadas 302 mil

Eliane Arêas Fadda, PhD em Transporte pela University of Wales College of Cardiff, Reino Unido.

toneladas. A partir daí, deu-se início à tendência de crescimento positivo do TMCCG, chegando a 26,5 milhões de toneladas em 2012.

Evidentemente, mudanças permitiram avan-ços ao longo desses anos. Contudo, para os es-pecialistas da Pesquisa Delphi, as empresas que operassem na cabotagem de carga geral deve-riam oferecer serviços feeder ao transporte ma-rítimo internacional, ligando container hub ports aos demais portos da costa. E para os usuários da Pesquisa da Preferência, a indústria utilizaria a cabotagem, se no futuro os portos e o TMCCG apresentassem serviços e preços competitivos e fossem integrados à cadeia de transporte multi-modal. Dessa forma, maciços investimentos são esperados para o desenvolvimento dessa cabota-gem no Brasil.

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Navegando a notícia Ano V nº 24 Novembro / Dezembro de 2013

TRANSFERÊNCIA

Apartir de 2014, a Superinten-dência de Navegação Marí-tima e de Apoio da ANTAQ

será lotada em Brasília. O superin-tendente de Fiscalização e Coor-denação das Unidades Administra-tivas Regionais da Agência, Bruno Pinheiro, está coordenando a trans-ferência da SNM, que deixará o Rio de Janeiro.

A SNM é a única superintendên-cia que não está lotada na sede. “Essa distância dificulta a super-visão e a gestão da Diretoria sob a superintendência e a interação com as demais superintendências da ANTAQ”, afirmou Pinheiro, lem-brando que a Unidade Administra-tiva Regional do Rio de Janeiro se manterá na capital fluminense e aumentará sua capilaridade com a instalação dos postos avançados.

As três gerências subordinadas

SNM estará em Brasília em 2014

Saiba maisBrasília será sede de todas as superintendên-

cias da ANTAQ: Portos, Navegação Marítima e de Apoio, Navegação Interior, Fiscalização e Co-ordenação das Unidades Administrativas Regio-nais e Administração e Finanças

Atribuições da SNMEntre as competências da superintendência

estão: acompanhar os resultados das políticas de marinha mercante; supervisionar a atuação das empresas de navegação marítima e de apoio; autorizar a liberação de afretamento de embarcações estrangeiras e de cargas prescri-tas à bandeira brasileira; e estabelecer relação permanente com o sistema de arrecadação do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante-AFRMM.

Gerência de Outorga da Navegação Marítima e de Apoio;

Gerência de Desenvolvimento e Regu-lação da Navegação Marítima e de Apoio;

Gerência de Afretamento da Navega-ção Marítima e de Apoio

à SNM virão para Brasília: Gerência de Outorga da Navegação Marítima e de Apoio, Gerência de Desenvolvimento e Regulação da Navega-ção Marítima e de Apoio e Gerência de Afreta-mento da Navegação Marítima e de Apoio.

A Diretoria da ANTAQ concedeu prazo até dia 15/12 para os servidores optarem por serem removidos para Brasília ou para alguma Uni-dade Administrativa Regional da ANTAQ. “Os servidores que optarem vir para Brasília serão removidos 'de ofício', com todos os direitos pre-vistos na Lei 8.112/1993. Os servidores que op-tarem ser transferidos para as Regionais terão seus casos avaliados um a um pela Diretoria e, se deferida a remoção, serão removidos a pedi-do”, explicou o superintendente de Fiscalização e Coordenação das Unidades Administrativas Regionais da Agência.

Conforme Pinheiro, as atividades da ANTAQ em relação à navegação serão mais homogê-neas. As superintendências de Navegação In-terior e Fiscalização e Coordenação das UARs irão conhecer mais o trabalho da SNM e articu-lar suas ações conjuntas com maior efetividade, trazendo para os usuários serviços de qualida-de.

“Como exemplo de uma ação conjunta facili-tada pela proximidade entre as superintendên-cias é o projeto da Superintendência de Fisca-lização em conjunto com a SNM de aumentar a fiscalização nos afretamentos marítimos e nas EBNs para coibir o que o mercado chama de 'cobertura de bandeira estrangeira' por empre-sas brasileiras”, citou.

Em Brasília

Bruno Pinheiro está coordenando a transferência

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