ano iii nº 5 novembro 2010

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_________________________________________________________ ANO III Nº 5 NOVEMBRO 2010 _________________________________________________________ _________________________________________________________ Academia Maçônica de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro - AMACLERJ _________________________________________________________ CONEXÃO AMACLERJ CONEXÃO AMACLERJ

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_________________________________________________________ANO III Nº 5 NOVEMBRO 2010_________________________________________________________

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Academia Maçônica de Artes, Ciências e Letrasdo Estado do Rio de Janeiro - AMACLERJ

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CONEXÃOAMACLERJCONEXÃO

AMACLERJ

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E X P E D I E N T E

REDATOR: Elvandro de Azevedo BuritySECRETÁRIO: Alceu de Almeida ReisREVISÃO: Ademilton Madureira Lima

Redação e Administração:Av. Marechal Floriano, 199 - 13 and. - Rio de Janeiro - RJCEP 20080-050

Esta publicação, patrocinada pela AMACLERJ, uma Academiavinculada ao Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro, publicará artigos einformará assuntos relacionados com a cultura em geral e os que em geralpuderem interessar.

A publicação de artigos/informações é livre, sujeita, porém, ao critériodo EXPEDIENTE do CONEXÃO AMACLERJ. Tendo em vista o espaçodisponível, solicita-se a quem nos honrar com sua colaboração que o artigotenham no máximo uma folha de papel A4, que seja entregue em disquete ououtra mídia digital, no word, espaço simples. Figuras em jpg resolução mínima200 dpi. Poderá, também, como anexo, ser enviado por mensagem eletrônica.Em ambos os casos, sempre, com a indicação e/ou identificação do autor,não se admitindo pseudônimo ou anonimato.

CONEXÃO AMACLERJ não tem fins lucrativos. Os conceitos emitidosem artigos/informações são de responsabilidade do autor, não representando,necessariamente, o pensamento do Expediente do CONEXÃO AMACLERJ,nem da AMACLERJ ou do GOB-RJ.

Distribuição gratuita via internet, no Portal do GOB-RJ(www.goerj.org.br - link Academia de Letras - Conexão AMACLERJ). Seráremetido para todos os endereços eletrônicos constantes do cadastro daAMACLERJ. Os arquivos estão em extensão PDF (portable documentformat). Caberá ao leitor/internauta, por sua própria conta e risco, providênciar/baixar o Adobe Acrobat Reader.

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ANO III - Nº 5 - NOVEMBRO - 2010

EditorialCONEXÃO AMACLERJ completou, em 16 de junho de 2010, mais um

ano de atividades. Período em que constatamos a existência de quatro exemplaresque a qualquer momento podem ser consultados no Blog da AMACLERJ.Verificamos ainda que rompendo barreiras crescemos... Além disso, mantivemoso Norte Verdadeiro do incentivo e apoio aos diversos seguimentos literários. Échegada a hora de elaborar um pequeno balancete. É o momento de fazer umaanálise fria, apurada e cuidadosa. Será que os resultados foram realmente bons?Será que vale rever objetivos? Por esse motivo não poderemos dar espaço aocomodismo e esperar que o bom desempenho em 2008/2009/2010 seja a certezade tranquilidade em 2011.

Uma vez perguntaram ao Thomas Edson, inventor da lâmpada elétrica,se ele não se considerava um fracasso por ter feito 1.000 tentativas para chegarà lâmpada elétrica, ele respondeu: “Aprendi 1.000 maneiras de como não sedeve fazer uma lâmpada”. Portanto, para nós, então é necessário prosseguirrefazendo a estratégia e ampliando iniciativas, revendo o enfoque doCONEXÃO AMACLERJ e, principalmente, fazendo a autocrítica.

A você, Irmão leitor. A você Acadêmico (a) amigo (a) da AMACLERJo nosso muito obrigado por nos acompanhar. Obrigado pela colaboração eincentivo. Que fique a certeza de que a sua participação fez a diferença e foifator preponderante para que o nosso balancete apontasse o superávit derealizações.

Elvandro BurityAcad. Cad. 19 - Patronímica de Joaquim Nabuco

Redator

CONEXÃO AMACLERJ

Órgão de divulgação e informação da Academia Maçônica de Artes, Ciências eLetras do Estado do Rio de Janeiro

Aprovado na plenária de 16 de junho de 2008Fundado em 13 de Junho de 2008.

Idealizador: ELVANDRO BURITY

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Para meditar...

O egoísmo, muitas vezes, nos turva a visão enos faz ver as coisas de forma distorcida.

Faz-nos esquecer os verdadeiros valores da vidae buscar coisas que têm valor relativo e passageiro.

Importante que, no dia-a-dia, façamos umaanálise e coloquemos na balança os nossos bensmais preciosos e passemos a dar-lhes o devidovalor.

(Baseado na história “O bem mais precioso”, do Livro das Virtudes II)

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Biografia do PatronoCad. 04 Américo de Campos

Cadeira ocupada pelo Acadêmico

Ariovaldo Santana da Rocha

Dos arquivos da AMACLERJ

Jornalista, diplomata e político brasileiro. Nasceua 12/08/1939 em Bragança, Estado de São Paulo

e faleceu a 20/01/1900 em Nápoles, Itália. Fundou com Luis Gama e outros a Loja “América”. Foiiniciado maçom em 15/07/1870 na Loja América, São Paulo, quando estudante de Direito.Aos 7 anos de idade iniciou os seus estudos primários

em Campinas, concluindo o curso preparatório na capital do Estado, e bacharelando-se na

Faculdade Direito dessa cidade, recebia em 1860 o grau de Bacharel de CiênciasJurídicas e Sociais. Nomeado Promotor Publico da Comarca de Itu em princípiosdo ano seguinte, permaneceu, neste posto ate 1864, quando, com o assassinatode seu pai, Dr. Bernardino José de Campos, ocorrido nessa época em Campinas,resolveu transferir-se para a capital do Estado, a fim de acompanhar e auxiliaro processo criminal contra os indigitados autores desse bárbaro homicídio.Fracassando sistematicamente os seus inauditos esforços na legitima puniçãodos assassinos, Américo de Campos estabelece-se então, nessa cidade, comum escritório de advocacia. Em 1866, indicado por Jose Maria Lisboa, ingressana redação do “Correio Paulistano” até 1874, ocasião em que, por circunstânciasde caráter particular ou político, é forçado a solicitar demissão deste jornal.Em fins desse mesmo ano surgia a “Província de São Paulo”, atualmente “OEstado de S. Paulo”, figurando como componentes do corpo redatorial os nomesde Américo de Campos, e Francisco Rangel Pestana. Dispensados em 09 deoutubro de 1884 dos seus serviços nesse jornal, na gerência do Dr. AlbertoSales, então proprietário dessa folha, Jose Maria Lisboa e Américo de Camposfundam e lançam à publicidade em 08/11/1884 o primeiro numero do “CorreioPopular”. Cônsul do Brasil em Nápoles, logo após a proclamação da Republica,exerceu essas funções até o seu falecimento. É Patrono da Cadeira nº. 16 daAcademia Paulista de Letras, fundada por Carlos de Campos, tendo comosucessor e titular Artur Mota e Francisco Pati. Américo de Campos destacou-se como um dos maiores valores do jornalismo nacional. Conta-se que, quandoescrevia suas crônicas e artigos, não admitia interrupção de espécie alguma,pois escrevia de improviso, embora a erudição que demonstravam osseustrabalhos parecessem peças de profunda pesquisa.

Bibliografia:“Vultos do Brasil” de Elias Behar;“Os Maçons e a Abolição da Escravatura”, de J. Castellani;“Maçons e Maçonaria – Uma Análise” de Frederico G. Costa.

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“Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...”Por Fernando Pessoa

Você pode ter defeitos,viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,masnão se esqueça de que sua vidaé a maior empresa do mundo.Só você podeevitar que ela vá a falência.Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcempor você. Gostaria que você sempre se lembrassede que ser feliz não é terum céu sem tempestade,caminhos sem acidentes, trabalhos semfadigas,relacionamentos sem desilusões. Ser feliz é encontrar força no perdão,esperança nas batalhas, segurança no palco dos medos, amor nosdesencontros. Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso,mas refletir sobre atristeza,aprender lições nos fracassos ,encontrar alegria no anonimato. Serfeliz é deixar de ser vítima dos problemase se tornar um autor da própriahistória. É atravessar desertos fora de si,mas ser capaz de encontrar um oásisno recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhãpelo milagre davida. Ser feliz é não ter medo dos própriossentimentos. É saber falar de simesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter maturidade para falar “euerrei”. É ter ousadia para dizer “me perdoe”. É ter sensibilidade paraexpressar”eu preciso de você”. É ter capacidade de dizer “eu te amo”. É terhumildade da receptividade.Desejo que a vida se torne um canteirodeoportunidades para você ser feliz... E, quando você errar o caminho, recomece!Pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usaras lágrimas para irrigar atolerância. Usar as perdas para refinar apaciência.Usar as falhas para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abriras janelasda inteligência. Jamais desista de si mesmo.Jamais desista daspessoas que você ama. Jamais desista de ser feliz,pois a vida é um obstáculoimperdível,ainda que se apresentem dezenas de fatoresa demonstrarem ocontrário. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir umcastelo...

Palco da Vida

Fernando PessoaFoi um poeta e escritor português

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Andrei Claus.·.Diretamento do Sudão

O Sudão

Certos acontecimentos em nossas vidas sãocuriosos, ou, pelo menos, despertam-nos a curiosidade. Receber um convitepara integrar a Missão das Nações Unidas no Sudão foi um desses eventosímpares em minha carreira – de início, aguçou-me novos estudos de Históriae de Geografia.

Alguma vez, o leitor já se perguntou onde fica o Sudão?Pois é, estamos falando do maior país da África!Conhecido na Antiguidade como Núbia, o Sudão foi incorporado ao

mundo árabe quando da expansão islâmica durante o século VII.Posteriormente, foi conquistado pelo Egito e depois colonizado pelo ReinoUnido. Como toda dominação gera conflitos, eclodiu no país uma revoltaliderada por um líder chamado Mahdi, que, temporariamente, expulsou osingleses em 1885. Porém, o país só se tornou efetivamente independente em1956. E, desde então, caro leitor, só vive em sangrenta guerra civil. E porquê?

Bem, os motivos costumam ser sempre os mesmos, não é mesmo?Quem optar por apontar razões religiosas e econômicas, adivinhe.... acertou!

O confronto entre o governo muçulmano, estabelecido no norte, ecristãos e animistas (pagãos) – estes baseados no sul do território – reveladuas realidades culturais antagônicas do que se pode chamar de naçãosudanesa. Agravando essas discordâncias religiosas, a descoberta de petróleoem diversas partes do país tem levado o povo às armas, aos paus, às foicese a tudo mais que possa servir de ferramenta de ataque.

Bem, meu amigo, até a Geografia tem colaborado para dividir o povosudanês.

Os desertos da Núbia e da Líbia predominam no norte, deixando oclima árido, desértico, enquanto o sul está coberto por savanas e florestastropicais, com temperaturas um pouco mais amenas. A bacia do rio Nilo, queatravessa todo o território, é fonte de energia elétrica e de irrigação para asplantações de algodão – principal produto de exportação, ao lado da goma-arábica. A maioria da população vive da agricultura de subsistência e dapecuária rudimentar. Aliás, convém lembrar que os quadrúpedes são animaisquase que sagrados no país. Ai de quem atropele um desses animais queandam livremente pelas ruas e estradas de chão batido, sem asfalto.

Prezado leitor, coroando as diferenças marcantes entre a populaçãodo norte, de maioria muçulmana, e a do sul, predominantemente cristã, aintrodução da Sharia – a lei islâmica – tem causado a fuga de milhares desudaneses para países vizinhos, como Quênia, Uganda e Etiópia. Entre outrasmedidas, a lei determina a proibição de bebidas alcoólicas e punições porenforcamento ou mutilação, especialmente no norte e nos arredores da capitalCartoum. Se essa moda pega, hein...

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A Vida em Cenas

No circo, o homem pinta a cara

e faz piruetas para o povo sorrir;

no palco, o homem, num ato cênico,

teatraliza o real para o povo se divertir;

no palanque, o homem, num ato cínico,

realiza, teatral, o seu projeto pessoal,

com a cara lisa e o bolso cheio

do real alheio;

e ao povo enganado, nem pão nem circo.

* O autor é professor do Centro de Ensino Superior deArcoverde – PE, mestre em Teoria da Literatura pela UFPE,tem vários prêmios literários e um livro: Itinerário Poético; émembro correspondente da Academia Rio – CidadeMaravilhosa - RJ; da Academia de Letras e Artes deCachoeiro do Itapemirim – ES; e da Academia de Letras eArtes de Ponta Grossa – PR.

Carlos Alberto de Assis Cavalcanti *Amigo da AMACLERJ

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Divulgando um Talento

Um brinde ao Amor

Aos amores que se foram e aos que ainda virão Aos que renasceram das cinzas e do perdão Aos que fraquejaram e sucumbiram em solidão

Aos beijos, aos abraços, aos carinhos aos amassos Fragmentos de alegria, daquela que a alma inebria Um coração que palpita, estonteante vive a sonhar Amores que estão presentes fazendo-se protelar

Amores que nos deixaram inundados em dores E que de tanta esperança nos causa dissabores Coração cheio de doações são apenas amores

Amores imperfeitos, impossíveis e corriqueiros Completos, sombrios, apaixonantes e vazios Amores que duvidam do nosso próprio amor Amores que realmente são o verdadeiro amor.

* Blog em http://analuizammachado.blogspot.com/

Ana Luiza Machado*Amiga da AMACLERJ

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Teu nome

Quando silencio a minha voz surge um brado Que retrocede todo o silencio. Seu nome se ausenta do interior da minha alma, Como renascido das cinzas impetuosas Brota na minha garganta e ganha asas Pronuncio-o numa sonoridade disforme Ele ainda soa de forma aprazível aos sentidos Como se ainda fosse familiar ao meu ouvido Um habitante firme e leal do meu coração Quão grande e memorável é te pronunciar!

* Advogada, poetisa natural de João Pessoa - Paraíba.

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Troféu do Fracasso

Desde que mundo é mundo e lá está ela a aprontar das suas: INVEJA,a pior de todas as chagas que um ser humano pode cultivar ao longo da vida.Germe diminuto que age sorrateiramente, em surdina, e quando se vê já lastroucomo fogo na palha.

Geralmente acometendo as pobres almas desavisadas, suas vítimassempre demonstram certa fragilidade de princípios e uma tendência absurdaao desperdício de tempo. Sim! O invejoso se distrai no ato da cobiça e nemse dá conta que o tempo se esvai, o mundo gira, e da contemplação delirantee obsessiva nenhuma ação contundente se efetivou.

Pobres criaturas! A inveja é o troféu do fracasso. Enquanto o corpoe a mente se contorcem desordenadamente em meio aos piores e maispavorosos sentimentos, o indivíduo bloqueia toda e qualquer oportunidadereativa. Ele é o telespectador imóvel do avanço progressivo e vitorioso deseus oponentes.

É! Sucesso, seja ele de que natureza for, demanda sacrifícios e trabalhoinimagináveis. Mas, é imperioso ressaltar que por trás dos bem-sucedidos avitória quase sempre não se desenvolve na mais plena perfeição, temosproblemas, altos e baixos na jornada, obstáculos constantes a vencer. Só oinvejoso consegue sublimar esses detalhes e crer convicto num estereotipoidealizado de perfeição, que nada condiz com a realidade de seu alvo.

E assim, centenas de milhares de indivíduos deixam de viver seussonhos, de elaborar planos, de concretizar seus dias, mirando-se na sombrade outros que às vezes soam como simples miragens, para no fundo deixarde enfrentar seu próprio destino. Nem sempre a vida é uma festa, cheia deluxo e brilho, sob o tilintar de taças em brindes com espumante; mas,precisamos ser realistas, colocar os pés em algo que nos pertença, que tenhaa nossa identidade.

No velho e bom mineirês “essa tal de inveja num serve pra nada!” Elaé atraso, espelho de uma inferioridade enrustida, comodismo de quem queriaser carregado no colo pela vida. Cada qual tem seu valor, seu mérito, seuquinhão a mexer no caldeirão da Terra para transformar os dias e invejar ooutro não muda o escrito de sua própria história. Caim pode até ter matadoAbel; mas, antes disso ele conseguiu matar a si mesmo por não ter se aceitadoe nas páginas dos livros ficou o registro do pior de sua imagem.

Alessandra Leles RochaAmiga da AMACLERJ

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Somos seres vindos de plagas quentes como a energia que passa pornós, nos invade e nos faz crescer, e neste crescendo , a vida se eterniza,como seres de outros planos astrais, pois é isto que somos, eternos seresastrais, que se cruzam em órbitas muito especiais, aquelas órbitas que oscometas praticam como LOUCOS ESPACIAIS, diferente da maioria

Somos assim, seres que caminham sem uma rotina cósmica, terrenae humana e , se calhar, por isto mesmo, somos quem somos e como somos,aos outros, pouco ou nada interessa saber afinal !

E a nós, atando, nó a nó o que somos, delineamos a grande REDEQUE NOS UNE, no invisível do ser.....

Enquanto tantos quiseram o ter, buscamos o SER e, claro oencontramos no SER QUE HABITA O NOSSO SER, tem algo maissubstancial e mais saudável do que esta descoberta?

Se seguíssemos a órbita da grande maioria, claro, nunca sentiríamoso que hoje sentimos, até mesmo por INSTINTO nos preservamos , semquerer ser melhor que ninguém, mas até seguindo os preceitos do CAMINHODO MEIO.

Há sempre um MEIO ,ah se há!, de nos encontrarmos conoscomesmo e claro, depois, com NÓS, DESATADOS, aqueles nós que perfazema REDE ETERNA E ..TERNA REDE DE AMOR CÓSMICO, TERRENOE HUMANO que , nada, mas nada mesmo, tem a ver com o que foi feito noplano terra pela grande maioria.

E por isto , há quem venha ao PLANETA E NÃO SEGUE MESMOA MAIORIA, por mais que por ela seja julgado(a), segue o seu rumo, dandoaté as costas ao que de melhor aparentemente lhe oferecem, e, como osantigos yoguins, senta-se em suas palhas e delas retira o mais belo e encantadormomento da existência, qual seja:

A ETERNIDADE.

Seres EternosErmitão de Picinguaba -

www.ermitaopicinguaba.com

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Sonetalho de um Respiro

Mhário Lincoln - Jornalistahttp://museu.mhariolincoln.com/

(versão sonética de 22 versos)

Sinto teu cheiro, como terra batidaApós chuva de invernoSinto-me deus criando EvaCom ascendente eternoE gosto puro de “me leva”.Tua nudez me ensina novas liçõesTeus olhos me fazem enxergarLeves, soltas e macias são tuas mãosMas ainda não sei onde quero chegarTua alma! Onde está tua alma?Uma pergunta naufraga em meu peitoUm pensamento arrebatador, sem calmaFaz-me ser do meu rio, só um leito.Deus me olha, me vê, me senteMas o coração do homem é sem dorE necessariamente, mentePara disfarçar seu ego pecador.Tenho medo. Respiro fundo!É o primeiro amorLogo assim, tão profundo.Visto-me rápido e emudeçoTem que ser um sonhoPelo beco da vida, desapareço!—————Mhário, abril de 1962São Luís-Ma.**********

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MAÇONEANDODirceu Gonçalves de Lima (*)

Cel PM Ref

Quando no ano de 1995, comandava o Centro de Formação eAperfeiçoamento de Praças - 31 voluntários, da Polícia Militar do Estradodo Rio de Janeiro, berço da formação e aperfeiçoamento dos profissionaisde nível médio da briosa Polícia Militar, vislumbrei a possibilidade de alidesenvolver um trabalho que fosse além do academicismo da formação teóricae da prática profissionais. Imaginei que pudesse, através de atividadesecumênicas e lúdicas, trabalhar a mente e os corações daqueles policiais queconvivem em seu dia a dia, com as agrúrias e rudezas da profissão.

A primeira coisa que criei foi a “CASA DE ORAÇÃO”, um pedaçoque não existia, destinado a se professar as diversas religiões e levar os homensao encontro de Deus. Este pedaço foi preservado, é identificado por umbelíssima cruz de madeira, como que ali de reproduzisse o quadro da “PrimeiraMissa” representava o desbravamento... Ninguén ousou destruí-lo ou desativá-lo, por mais pecaminosa que sejam as mentes, há temor e respeito às coisasdivinas.

Concomitantemente, vislumbrei o potencial da natureza e do paisagismo,de rica fauna e flora, do espaço físico onde se desenvolvem as atividadesescolares, na antiga fazenda dos Afonsos. Depreende-se daí, que algo tinhaque ser feito pela sua preservação e registro histórico.

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Surge então minha id´çeia de alí criar o ESPAÇO CULTURAL DAPMERJ, o que a época, imaginava o embrião do CENTRO CULTURALDA CORPORAÇÃO.

Através de um primeiro movimento - a realização da I Gincana deArtes Plásticas, onde no domingo, 20 de maio de 1995, reunem-se, nummemorável evento, mais de oitenta artistas plásticos, civis e policiais militares,através de suas pinturas, desenhos e esculturas, registraram as belezas doespaço que a sí, abriam-se as sportas. Na ocasião relembro, com alegria, aparticipação de artistas já famosos, como: João Barcelo, Souza Rodrigues,Lacê, Andrioni, Alan Brandão, Ttitna, Nilza Athayde, Cida Ladeira, LenyFeder, Délia, entre outros.

Nesta efeméride, coloquei, também, pela primeira vez, dentro de umquartel da Polícia Militar, os queridos artistas laureados: Nilton Bravo -Saudosa Memória, Ney Tecídio, Pumar, Willard Brasílio, Hildebrando Silva- Hoje no Oriente Eterno e Mandarino que compuseram então a ComissãoJulgadora daquele evento - aí nascia O ESPAÇO CULTURAL DA PMERJ.

Neste mesmo ano de 1995, promivia, no mesmo local, o I Sal,ão deArtres Plásticas, no dia 29 de setembro - O movimento era vitorioso, o retornodos artistas e dos admiradores das artes plásticas era notório, dado o sucessodo evento anterior. Presentes: Carla Cilene, Délia Viana, Dilson Petrolla,Andrioni - Medalha do Ouro, Carlos Araujo - Troféu Especial, João Barcelos- Troféu Melhor Obra do Salão, entre tantos outros.

A repercussão nos quartéis e na tropa era evidente.No dia 12 de dezembro de 1995, inaugura-se, com a esposição,

“QUATRO DÉCADAS DE PUMAR”, com o artista consagrado, RobertoPumar Silveira, oficialmente, O ESPAÇAO CULTURAL DA POLÍCIAMILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

O que prenunciava como o grande marco na conquista dos ideaisculturais da organização, com o resgate do acervo de sua história e doenvolvimento de seus integrantes e da sociedade, como um todo, interagindocom aquela secular organização - Ressalte-se que em 13 de maio do anovindouro, estará completando 200 anos de existência.

Não paou por aí, inspirava-me, a existência de entidades que já possuíam

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seus Centros Culturais - Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Light,BNDES, Furnas e tantas outras como a Marinha e o Exército Brasileiro, estejá posssuindo sua Diretoria de Assuntos Culturais. SONHAVA COM OSPÉS NO CHÃO!

Organizei então, o Salão de Artes Plásticas da PMERJ-1996, em 24de maio de 1996, como parte das comemorações dos 187 anos de criaçãoda Corporação - SUCESSO ABSOLUTO. Premiação digna de grandessalões de artes do país e do mundo. Tanto que o primeiro prêmio, ganho peloartista plástico Ricardo Chancafe, foi uma viagem à cidade de Havana, capitalde Cuba, com todas as despesas pagas e com uma ajuda de custo deR$1.500,00 (mil e quinhentos reais). Tal premiação até hoje é comemoradapelo artista que tem seu atelier no Edifício Avenida Central, na Avenida RioBranco.

Julgava que tal trabalho fosse indestrutível, as bases eram muito sólidase a proposta era inquestionável - A busca de todas as manifestações culturais,a integração dos policiais militares com a sociedade, a descoberta de novostalentos, a recuperação psicológica do profissional através das artes, a reuniãodo acervo cultural disperso, tudo ma parecia de importância evidente. Lêdoengano, embora tanha deixado um acervo, reunido em tão limitado tempo deatuação, de cerca de 300 (trezentas) obras de arte, para a Polícia Militar.Hoje não se fala mais em Centro Cultural. Quem sabe um dia todos estesvalores sejam relembrados?

Passados dez anos do início deste movimento, no ano de 2005, soulevado a ingressar na Arte Real, aí com o aprofundamento dos estudosmaçônicos, desperto para que naquele época, e sem ter a mínima noção, doque isto significava, já praticava maçonaria, i nconscientemente. Isto,naturalmente, me conforta e me impulsiona cada vez mais, a lutar por ideaisque engrandeçam e enobreça pessoa humana.

(*) - è Membro ativo da Loja Cayrú-762. Amigo da AMACLERJ

e um defensor das ARTES.

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Quadro da Academia

Acadêmico

Ademilton Madureira LimaSergio Tavares RomayvagaAriovaldo Santa da RochaAlceu de Almeida ReisJosé Carlos MartinhoFlávio Augusto Prado VasquesVicente Paulo de AzevedoPaulo Cezar Souza da CruzvagaBernardino Coelho PontesAndré Ricardo Cruz PontesReginaldo Barbosa da SantosvagavagaEduardo Gomes de SouzaCarlos GomesCelso Luiz SerraElvandro de Azevedo BurityCarmelino Souza VieiraWalnir Lima AlmeidaGilberto Jorge Cruz AraujoAildo Virginio CarolinoUbirajara Gouvea AlmeidaRoberto Pumar SilveiravagaEurípedes de Mattos da SilvaAntonio Alves CarvalhoJosé Anselmo Cícero SáPaulo Gomes dos Santos FilhoEdimo Muniz PinhoCarlos Roberto AlvesAntonio Alberto da Rocha

01 -02 -03 -04 -05 -06 -07 -08 -09 -10 -11 -12 -13 -14 -15 -16 -17 -18 -19 -20 -21 -22 -23 -24 -25 -26 -27 -28 -29 -30 -31 -32 -33 -

Cadeira

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Opa da AMACLERJ

Além do “Medalhão Acadêmico” a AMACLERJ institucionalizou ouso da OPA . Confecionada em tecido azul religioso e um contorno dourado.

Segue-se detalhe da gola

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