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Novidades do IRELGOV · Congresso de Rel Gov · Missão de estudos a China · Pesquisa sobre comunicação A revista digital do Instituto de Relações Governamentais (IRELGOV) Ano 6 – Edição 1 – Abril de 2019 RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS DA INOVAÇÃO Desafios na defesa de interesses de negócios disruptivos Advocacy Lobby do terceiro setor Internacional Missão a Washington

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DIÁLOGOS IRELGOV - ABRIL de 2019

Novidades do IRELGOV· Congresso de Rel Gov· Missão de estudos a China· Pesquisa sobre comunicação

A revista digital do Instituto de Relações Governamentais (IRELGOV)Ano 6 – Edição 1 – Abril de 2019

RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS DA INOVAÇÃODesafios na defesa de interesses de negócios disruptivos

AdvocacyLobby do terceiro setor

InternacionalMissão a Washington

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DIÁLOGOS IRELGOV - ABRIL de 2019

Editorial

EXPEDIENTE #04

ANO 6 - ABRIL DE 2019

DIÁLOGOS IRELGOV é uma

publicação do Instituto de Relações

Governamentais (IRELGOV)

Rua Gomes de Carvalho, 1356

2º andar, E.58

Vila Olímpia – São Paulo – SP

CEP: 04547-005 | Fone:

+55 11 3995-5210

E-mail: [email protected]

Conselho Deliberativo:

Bruno Perman

Suelma Rosa

Diana Loos

Erik Camarano

Fernanda Burle

Fernando Bueno

Gabriel Di Blasi

Kelly Aguilar

Larissa Wachholz

Manoel Fernandes

Conselho Fiscal

Ana Cláudia Stein

Mariana Guimarães

Silene Moneta

Adriana Benatti (Suplente)

Anna Paula Losi (Suplente)

Wanderley Moreno (Suplente)

Comitê editorial

Larissa Wachholz (Coordenadora)

Adriana Benatti

Andrea Gozetto

Bruno Perman

Catarina Correa

Eduardo Galvão

Fabiano Rangel

Fábio Okubaru

Kelly Aguilar

Mariana G. B. Braga

Michel Neil

Raquel Fernandes Batista Araujo

Rodrigo Navarro

Jornalista responsável:

Fábio Okubaru (MTB 4120/16/160)

Este ano, o IRELGOV completa 5 anos de existência. Durante esse período foram muitas realizações, crescemos e nos desenvolvemos. Com o crescimento vieram mais demandas e responsabilidades. Agora temos objetivos ainda mais desafiadores, nossos planos são audaciosos e durante o ano que se inicia pretendemos entregar vários projetos.

O plano estratégico Instituto está baseado nos pilares de fundação do IRELGOV, a educação e reputação da atividade de Relações Governamentais. Essas são as duas principais perguntas que costumamos fazer para definir se o projeto faz ou não sentido para o Instituto. Por isso, realizamos e apoiamos os projetos ligados ao tema Relações Governamentais e que tenham sinergia com os nossos pilares.

Além das realizações corriqueiras, tais como eventos, palestras, encontros e iniciativas acadêmicas para a produção de conteúdo local, ainda temos cinco projetos a serem entregues em 2019.

Um dos projetos será realizado em parceria com a Amcham Brasil e a George Washington University. A Missão Internacional de estudos em Relações Governamentais será um misto de experiência acadêmica (os participantes terão aulas com os professores da renomada George Washington University) e experiencia prática, com visitas a empresas de lobby e comunicação e ao Congresso americano, além de reuniões com os responsáveis pelas áreas de Rel Gov de grandes corporações multinacionais. Essa será a terceira missão internacional que, acontecerá de 6 a 10 de maio de 2019.

A segunda entrega será o Congresso de Relações Governamentais, o primeiro a ser realizado no Brasil, nos dias 13 e 14 de junho de 2019, em São Paulo. Contaremos com mais de 30 palestrantes e painelistas durantes os dois dias de evento. Participarão também diversas autoridades públicas. Debateremos as Relações Governamentais de um forma transversal, mobilizando diversos setores a fim de trazer um debate amplo e de alto nível.

Aproveitando a oportunidade do ConRelGov, nome dado ao Congresso, divulgaremos o nosso Manual de Boas Práticas, que consiste em um guia específico para a área de Relações Governamentais. O manual apresentará procedimentos e recomendações para atividade de rel gov, todos baseados nos mais elevandos princípios éticos e profissionais. Esse projeto está sendo desenvolvido pelo “Grupo de Trabalho Manual de Boas Práticas”, liderado pelos Conselheiros Fernanda Burle e Erik Camarano.

No segundo semestre, teremos outra Missão Internacional, dessa vez para a China, que deverá acontecer entre setembro e outubro. Planejamos visitar duas cidades, Pequim e Xangai. Maiores detalhes serão divulgadas nos próximos meses.

E por fim, publicaremos os resultados da 3ª fase da pesquisa de reputação. É importante salientar que se trata de uma pesquisa de três fases. A 1ª fase foi direcionada aos tomadores de decisão privado de alto nível, perguntamos a 100 C-Levels de grandes empresas e multinacionais, qual era o papel e importância do profissional de Relações Governamentais para as suas companhias. A 2ª fase foi focada nos profissionais de Relações Governamentais. Perguntamos a 300 profissionais qual era a sua importância e função junto as suas corporações e clientes. Na 3ª fase vamos pesquisar os tomadores de decisão publica, no âmbito do Executivo e Legislativo Federal. Queremos saber qual é a percepção da atuação do profissional de Relações Governamentais. Este grupo de trabalho é liderado por nossa associada Shirley Emerick.

São muitas realizações. Estamos felizes pelas entregas e agradecemos muito pelo apoio dos associados e a todos os que fazem o IRELGOV.

Bruno Perman

Presidente do IRELGOV

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DIÁLOGOS IRELGOV - ABRIL de 2019

Abril de 2019

Nessa edição

18 Lobby do terceiro setor

ADVOCACY15 Rel Gov de negócios disruptivos

REGULAÇÃO

11 EVENTOS

Desafios do governo Bolsonaro

SUMÁRIO

04 RADAR

Missão a Washington

Editorial 02

Missão de estudos a Washington 04

Anuário RIG 05

Novo site do IRELGOV 06

Pesquisa de comunicação 07

Artigo: Defesa de interesses e a regulação do comércio exterior 24

Congresso de Relações Governamentais 05

Assembleia Geral Ordinária 07

International Journal 07

Bolsonaro e o novo Congresso 11

Palestra Cásper Líbero 12

Almoço associados 13

Livro de trabalhos acadêmicos 14

Presidente do IRELGOV na rádio 11

13Regulação do lobby pela CGU

14Tecnologia em rel gov

15Relações governamentais da inovação

18Lobby do terceiro setor

12Cenários políticos e novo governo

Artigo: O profissional de RIG e a síndrome do incompreendido 21

06Missão de estudos à China

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DIÁLOGOS IRELGOV - ABRIL de 2019

Radar

Entre os dias 6 e 10 de maio será realizada

mais uma missão internacional de estudos. O destino

será novamente Washington, capital dos Estados

Unidos. Será a segunda viagem promovida pelo

IRELGOV em parceria com a Amcham Brasil e George

Washington University. As vagas são limitadas.

Em julho do ano passado, um grupo

de 25 profissionais de relações governamentais

participaram da primeira viagem a Washington. A

Missão de Global Advocacy e Lobbying teve uma

combinação de atividades acadêmicas na George

Washington University com visitas a empresas,

escritórios de lobby, à embaixada brasileira e ao

Congresso norte-americano para conhecer, in loco,

como é feito o lobby nos Estados Unidos.

Segundo Fernanda Burle, sócia do MJAB

Advocacy Brasil, uma das participantes da viagem do

ano passado, os principais conhecimentos adquiridos

na missão foi que, a partir de aulas teóricas, foi

possível compreender o advocacy internacional

além dos modelos dos EUA e do Brasil. “A missão a

Washington foi extremamente produtiva e robusta.

A agenda foi muito equilibrada entre o programa

acadêmico – com visões diferentes de advocacy – e

a visão prática, com reuniões com o governo e o

setor privado de diversas áreas de expertise”, relata

Fernanda.

“A regulamentação do lobby nos EUA não

trouxe o melhor entendimento sobre a participação

da sociedade. A legislação americana tem regras

muito restritas e que acabam atrapalhando a atividade

democrática de interlocução com os parlamentares.

Isto ficou de exemplo do que não ser aplicado no

Brasil”, avalia Juliana Celuppi, sócia-diretora do

Celuppi Advogados, que também participou da

viagem de 2018. “A Missão foi uma experiência

excelente, não apenas por poder conhecer melhor

os mecanismos de RelGov nos Estados Unidos, mas

também pelo networking dos próprios integrantes

do grupo, que conseguiu reunir profissionais de

excelente nível, garantindo ótimos debates”, diz.

As inscrições para a segunda Missão

Internacional de Relações Governamentais devem

ser feitas pelo e-mail [email protected]

Saiba mais sobre a experiência CLIQUE AQUI

Primeira missão foi em Bruxelas

Em outubro de 2017 o IRELGOV promoveu sua primeira viagem internacional de estudo.

Um grupo de onze pessoas participou de uma série de atividades na Bélgica para conhecer

e discutir com profissionais como é feito o lobby na União Europeia. A missão brasileira

participou de uma série de atividades em Bruxelas, onde são tomadas as principais decisões

da União Europeia, além de um treinamento no College of Europe, em Bruges, uma das

instituições internacionais de maior renome quando se trata de relações governamentais.

Entre as atividades foram feitas visitas ao Parlamento Europeu, à Comissão Europeia,

AmCham UE, à Missão do Brasil na União Europeia, nos escritórios da Apex-Brasil Europe,

Nike, L´Oreal, Burson-Marsteller e Transparência Internacional União Europeia, entre outros

encontros com profissionais e consultores que atuam em Bruxelas.

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Missão de estudos a Washington

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DIÁLOGOS IRELGOV - ABRIL de 2019

O IRELGOV promove a 1ª edição

do Congresso de Relações Governamentais

(ConRelGov), que ocorrerá nos dias 13 e 14 de

junho, no Hotel Grand Mercure, em São Paulo.

O evento reunirá os principais profissionais

do setor, autoridades políticas e especialistas

renomados para discutir o presente e futuro

das relações governamentais no Brasil. Mais de

30 palestrantes estão confirmados.

Entre os temas que serão discutidos

estão: como estruturar e medir os resultados

de uma área de rel gov; novas competências e

profissionalização das atividades; estratégias

e influência; o desafio de implantar o ciclo

virtuoso de combate à corrupção no país;

desburocratização e transparência na gestão

de políticas públicas; desafios dos novos

gestores públicos e do novo Congresso, entre

outros.

Entre os palestrantes confirmados

estão Wagner Rosário, Ministro da GCU;

Paulo Uebel, Secretário Especial de

Desburocratização, Gestão e Governo Digital

do Ministério da Economia; deputado federal

Vinicius Poit; e Eduardo Pugnali, Secretário

Executivo de Comunicação do Governo de São

Paulo. O evento será realizado em parceria

com a Blueprintt.

Mais informações e inscrições, fale com a

Blueprintt por meios dos seguintes contatos:

[email protected], (11) 3230-2363

Anuário RIGSerá lançado este ano o 1º Anuário de

RIG do Brasil. Será um diretório com informações

de profissionais, escritórios e entidades ligadas

às relações institucionais e governamentais. A

inciativa é do professor Rodrigo Navarro, da FGV

e sócio da Consult-Master, e da Vittore Partners e

LEC – Legal, Ethics and Compliance. O IRELGOV irá

apoiar a o projeto.

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Congresso de Relações Governamentais (ConRelGov)

Radar

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DIÁLOGOS IRELGOV - ABRIL de 2019

O IRELGOV está organizando uma missão

internacional de estudos para a China que deverá

ser realizada no segundo semestre deste ano.

Representantes do Instituto estiveram no dia 13 de

fevereiro na Embaixada da China, em Brasília, para

apresentar o programa de atividades previstas

nas cidades de Pequim e Xangai. “A Embaixada da

China mostrou entusiasmo com a preparação da

viagem de estudos do IRELGOV e confirmou apoio

institucional à missão”, informa a coordenadora

da missão, Larissa Wachholz, conselheira e sócia-

fundadora do IRELGOV. 

Estão sendo propostas aulas e visitas

a empresas e órgãos públicos, mesmo modelo

Missão de estudos a China

adotado nas viagens internacionais anteriores

realizadas em Bruxelas e Washington. “Para além

do campo das relações governamentais, será uma

oportunidade de aprender, com professores,

autoridades e executivos locais, sobre o sistema

político chinês e os 40 anos de reforma e abertura

econômica que elevaram a economia chinesa ao

patamar de segunda maior do mundo”, diz Larissa.

  Participaram da reunião o Ministro

Conselheiro Qu Yuhui, o Secretário Sun Pengyuan,

Larissa Wachholz, o Presidente do IRELGOV, Bruno

Perman, o cientista político Creomar de Souza e os

associados do IRELGOV Rafael Freitas Machado e

Andrea Hoffman Formiga.

Novo site do IRELGOVEstá no ar o novo site do IRELGOV. Com

design mais moderno e de fácil navegação, os

internautas podem acessar informações sobre o

instituto, sua carta de princípios, agenda de eventos,

dados das duas fases da Pesquisa de Reputação

dos Profissionais de Relações Governamentais e

as nossas publicações, inclusive, toda as edições da

revista digital Diálogos IRELGOV.

No site também estão disponíveis

informações sobre os associados, pessoa física e

jurídica, e os procedimentos para se tornar sócio. VISITE O SITE

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DIÁLOGOS IRELGOV - ABRIL de 2019

O IRELGOV lança pesquisa com todos nossos associados, diretores e conselheiros sobre

a comunicação do instituto. O objetivo é de entender a percepção a respeito dos atuais canais

de comunicação. Queremos saber quais os meios mais uteis, qual a melhor periodicidade e

os conteúdos mais relevantes. O estudo também vai iniciar uma discussão junto ao Conselho

Deliberativo sobre as mensagens principais que o IRELGOV deve transmitir. “Precisamos ter

uma mensagem clara, segmentada para nossos diversos públicos sobre o que fazemos e como

contribuímos para a disseminação da importância do profissional de RIG”, declara Raquel Araujo,

diretora de comunicação do IRELGOV.

Convidamos todos associados a contribuírem com nossa pesquisa, que será realizada em

breve. A opinião dos profissionais e empresas que apoiam o IRELGOV é fundamental. “Afinal, o

sucesso desta instituição só é possível com a ajuda de todos vocês”, diz Raquel.

Pesquisa sobre comunicação

International Journal

Assembleia Geral Ordinária

O professor Rodrigo Navarro, associado do IRELGOV, teve artigo publicado na edição de

março do International Journal of Business & Management. O texto abordou o tema da sua tese

de doutorado na École Superiéure de Commerce de Rennes (ESCR). O trabalho visa lançar mais

luz sobre o campo de estudo das Relações Governamentais, especialmente quando considerado

como um componente-chave das forças de não-mercado com as quais as empresas precisam se

engajar para atingir objetivos e gerar vantagens comparativas.

Link para acesso gratuito ao artigo. CLIQUE AQUI

No dia 12 de abril, às 10 horas, foi realizada a Assembleia Geral Ordinária do IRELGOV.

A AGO aconteceu na BNZ, Auditório Casa Scarpa, na Rua Estados Unidos nº 966, Jd. América,

em São Paulo. Na assembleia foram apreciadas e aprovadas as contas e do Balanço Geral do

IRELGOV referentes ao exercício de 2018. Após a assembleia, todos foram convidados para um

almoço dos Associados. Apoio: Braga Nascimento e Zilio Advogados Associados.

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Radar

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DIÁLOGOS IRELGOV - ABRIL de 2019

Queremos saber sua opinião!

Seja sócio do IRELGOV

Fundado em 2015 o IRELGOV, primeiro

instituto de relações governamentais do

Brasil, é uma entidade sem fins lucrativos

que tem, como principal objetivo, elevar o

grau de profissionalismo, competência e

padrões éticos da atividade ao posicionar-

se como um Think Tank para a área.

O IRELGOV está estruturado em dois

pilares fundamentais – Reputação e

Educação – e nos princípios de legitimidade,

legalidade, transparência e boas práticas,

desenvolvendo informação e trazendo

conhecimento relevante para o dia a dia

do profissional de forma a fomentar o

diálogo entre os setores da economia e

compreender as tendências do mercado.

Quer mandar sugestões de temas para as próximas edições da Diálogos IRELGOV? Também queremos saber sua opinião sobre os textos. Envie um e-mail para a Márcia: [email protected]

Com objetivo a promover o diálogo e

o livre debate sobre os temas relacionadas ao

desenvolvimento e reputação dos profissionais

de Relações Governamentais, melhores práticas,

desenvolvimento de políticas públicas e

mapeamento de stakeholders abrimos um grupo

de discussões no LinkedIn. Nesse espaço iremos

promover discussões, diálogos construtivos,

divulgação de ações e de cursos e projetos.

Esperamos que vocês, com suas sugestões, nos

ajudem em melhoria do ambiente das relações

governamentais. Junte-se ao grupo no link abaixo:

https://www.linkedin.com/groups/8634341

Para ser associado IRELGOV, você pode entrar em contato conosco

por telefone: (11) 3995-5210 ou por e-mail: [email protected].

Podem se associar empresas, entidades e pessoas físicas.

Se preferir, você pode fazer o download do Formulário de Associação e do Termo de

Adesão, conforme o tipo de associação que pretenda fazer, seja pessoa jurídica ou

pessoa física e encaminhar estes e outros documentos solicitados no comunicado

Procedimentos para Associação, para o e-mail: [email protected].

http://irelgov.com.br/associe-se

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Associados do

EMPRESAS

ACTION RELAÇÃOES GOVERNAMENTAIS – Brasilia/DF

Gustavo de Assis Carneiro - Sócio Diretor

Mirian dos Santos Vaz - Sócia Dietora

Ana Paula Hummel Vieira - Sócia

Guilherme Mendes Rennó Rosa - Sócio

Pedro Araujo Hummel Vieira- Sócio Administrador

ASSOC. ESCOLA SUPERIOR DE PROPAGANDA E MARKETING - ESPM – São Paulo/SP

Rodrigo Ulhôa Cintra de Araújo - Diretor de Relações Internacionais

Denilde Oliveira Holzhacker - Professora

AVON COSMETICOS LTDA – São Paulo/SP

Fernanda Cabrini - Gerente de Relações Governamentais

BARRAL MJ CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA – Brasília/DF

Wagner de Macedo Parente Filho - CEO

Juliano Griebeler - Diretor

Verônica Prates - Consultora

Rebeca Lucena - Consultora

BNZ - BRAGA NASCIMENTO E ZILIO ADVOGADOS ASSOCIADOS – São Paulo/SP

Everton Gabriel Monezzi - Sócio Diretor

José Amado de Faria Souza - Advogado e Sócio Diretor

José Ricardo dos Santos Luz Jr - Sócio Gerente Institucional

Tony Ferreira de Carvalho Issaac Chalita - Sócio Coordenador

Angelo F. Gavotti Verospi - Advogado

CELUPPI SOCIEDADE DE ADVOGADOS – São Paulo/SP

Juliana Celuppi - Sócia/Diretora

Helena Romeiro de Araújo - Sócia

Carlos Antônio da Costa Cavalcanti Neto - Advogado Regional

COMITÊ BRASILEIRO DA CÂMARA DE COMÉRCIO INTERNACIONAL - ICC BRASIL – São Paulo/SP

Gabriel Merheb Petrus - Diretor Executivo

Gabriella Dorlhiac - Coordenadora de Políticas Públicas 

DI BLASI, PARENTE & ADVOGADOS ASSOCIADOS – Rio de Janeiro/RJ

Eriça Tomimaru - Advogada associada

Gabriel Di Blasi - Sócio administrador

Raquel Fernandes Batista Araujo - Estrategista de Rel Governamentais e Institucionais

DISTRITO RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS – Brasília/DF

Publio Sejano Madruga - Diretor

Danilo Gennari de Souza - Diretor

Marianah Alves da Cruz Villela - Consultora

Dara Aparecida Leite de Souza - Trainee

Gabriela Ottoni Salomão - Analista Júnior

Rebeca Mota dos Santos - Estagiária

ELI LILLY DO BRASIL LTDA – São Paulo/SP

Diana Ferraz Braga Loos - Gerente de Assuntos Corporativos

Orlando Silva - Diretor de Assuntos Corporativos & Regulatório

GE - GENERAL ELECTRIC DO BRASIL LTDA – São Paulo/SP

INTELIGOV – APLICATIVOS DE INTERNET LTDA – EPP – São Paulo/SP

Alberto Carlos de Almeida - Sócio Diretor

Raphael Cappuci Maia Negrão Caldas - Sócio Diretor

M. J. ALVES E BURLE ADVOGADOS E CONSULTORES – Brasília/DF

Fernanda de Albuquerque Maranhão Burle - Sócia

Marcos Joaquim Gonçalves Alves - Sócio

Leandro Modesto Coimbra - Sócio

MSD-MERCK SHARP DOHME FARMACEUTICA LTDA – São Paulo/SP

Kelly Cristiane Aguilar - Gerente de Assuntos Corporativos

Guilherme Pasetto Leser - Diretor de Rel. Governamentais e Comunicação

Kleber Santos - Gerente de Relações Institucionais

NOVO NORDISK FARMACÊUTICA DO BRASIL LTDA – São Paulo/SP

Simone W. Tcherniakovsky - Diretora de MAPAC

Peterson Batista Cruz - Gerente de Relações Governamentais

PATRI POLÍTICAS PÚBLICAS LTDA – Brasília/DF

Eduardo Carlos Ricardo - CEO

Michel Neil Trindade Francisco - Sócio diretor

Catarina Corrêa Vonsperling - Sócia

SANOFI AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA como Grupo – São Paulo/SP

Mauricio Mendonça -Diretor de Public Affairs

Patrícia Nascimento Jabbour - Gerente de Assuntos Governamentais

André Bortoluci Vicente - Diretor de Saúde Pública - Sanofi Pasteur

Isabela Vargas - Gerente de Relações Governamentais

SCANIA LATIM AMÉRICA LTDA – São Paulo/SP

Gustavo Rodrigo Bonini - Diretor de Assuntos Institucionais e Governamentais

Mauricio Adriano Niel - Analista Governo

SIGALEI - OPENLEX SOLUÇÕES TECNOLOGICAS LTDA – São Paulo/SP

Ivan Ervolino - Diretor de Vendas

Danilo Amaral de Oliveira - Diretor Executivo

Caio Cesar Pinheiro Flores - Diretor de Produto

Frederico Amaral de Oliveira - Diretor de Operações

Felipe Scuracchio Maragno Molina - Gerente de Contas

TOZZINIFREIRE ADVOGADOS – São Paulo/SP

Claudio Coelho de Souza Timm - Sócio

TRENCH, ROSSI E WATANABE ADVOGADOS – São Paulo/SP

Henrique Kruger Frizzo - Sócio

Heloisa Barroso Uelze - Sócio

VALLYA PARTICIPAÇÕES LTDA – Brasília/DF

Larissa Wachholz - Sócia Diretora

João Pedro Boskovic Cortez - Sócio

VOLKSWAGEN DO BRASIL INDÚSTRIA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES LTDA – São Bernardo/SP

Antônio Megale - Diretor Assuntos Governamentais

Glória Merendi - Gerente de Rel. Governamentais

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DIÁLOGOS IRELGOV - ABRIL de 2019

Associados do

PROFISSIONAIS

ADRIANA SOUZA BENATTI – CMOC International BrasilALBERTO DO AMARAL OSORIO BUENO – Concordia ALESSANDRA ROMANO GRANGEIRO – Companhia Siderúrgica do Pecém - CSPALEXANDRE AMISSI GARCIA SILVEIRA – Dow QuímicaAMAILA PILAR DE LA TORRE ARIAS – BayerANA CLAUDIA GONÇALVES PAIS – Consultora ANA CLAUDIA LOURENÇO STEIN – Advogada ANA MARIA DA SILVA NASCIMENTO – Union ImmigraANDRÉ COSTA BORBA – Arko Advice RJANDRÉ MACEDO DE OLIVEIRA – BMA Advogados e docente na UNBANDRÉA CRISTINA OLIVEIRA GOZETTO – Docente da FGVANDREA FABRINO HOFFMANN FORMIGA – Vella Pugliese Buosi Guidoni AdvogadosANDRÉA MARIA MEIRELLES DE MENEZES – SolaviteANDREA VERISSIMO LOPES DE ALMEIDA – Avelã Public Affairs ÂNGELA BATISTA DE OLIVEIRA – AbraceelANGELA TAVARES REHEM DE AZEVEDO – Libertas ConsultoriaANNA PAULA DE CARVALHO LOSI DE OLIVEIRA – Burson-Marsteller ANSELMO AKIRA TAKAKI – Samsung ANTÔNIO (NEWTON GALVÃO) CESAR JR. – Fresenius-KabiARMANDO DE QUEIROZ MONTEIRO BISNETO – Mattos Engelberg AdvogadosBRUNO PERMAN FERNANDES – Perman Advogados AssociadosCAIO LEONARDO BESSA RODRIGUES – Mattos Engelberg Advogados CAMILA DE SOUZA SALVATORE – iBureauCAMILA PASCHOAL – Apex-BrasilCARLOS EDUARDO CABRAL DE LIMA – Instituto Brasileiro da Cachaça - IBRACCÁTILO BRZERSKI CÂNDIDO – ABRASCE CHRISTIAN BAINES – 99 AppCIBELE LEITE PERILLO FERREIRA – RaízenCINTHIA BATTILANI – Nike CREOMAR LIMA CARVALHO DE SOUZA – Docente na Universidade Católica de Brasília DÂNGELO AUGUSTO – Advocacia Facioli (estágio)DANIEL MOURAD MAJZOUB – HMP AttorneysDIANA FERRAZ BRAGA LOOS – Eli LillyDIEGO ZANCAN BONOMO – CNI DIOGO FERRAZ JODAR – Grupo Globo     DIOGO WAKAZIKA – PWCEDGARD USUY – Integra Inteligência Política EDUARDO RIBEIRO GALVÃO – ABIMAQEDUARDO SARAIVA CALDERARI – RocheEGON LUÍS SCHADEN JÚNIOR – M & Queiroga - Relações InstitucionaisELIANE SILVEIRA LAPA – AleloERIK SASDELLI CAMARANO – BioMarinEVANDRO DO CARMO GUIMARÃES – IREE - Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa FABIANA CAVALHERI PARAJARA – BitesFABIANE CUNHA LAZZARESCHI – Atvos Agroindustrial

FABIANO MACHADO DA ROSA – Petri & Machado da Rosa Advocacia FABIANO RANGEL – Leão Alimentos      FÁBIO A. RIBEIRO DE LIMA RUA – IBMFERNANDO BENJAMIM BUENO – DemarestFERNANDO CARELI DE CARVALHO – Bimbo BrasilFERNANDO DE PAULA – Arcos Dourados (McDonald´s)FERNANDO RABELO RIBEIRO – Fundação BRAVAFLÁVIO CHANTRE – Braskem FLÁVIO MOURA FÉ LIMA – Faith Relações Institucionais e Compliance FREDERICO DAGUER ABDALLA – Prefeitura Municipal de SantosGIOVANI TRINDADE CASTANHEIRA F. MENICUCCI – BMA AdvogadosGUILHERME DE MAGALHÃES DEBONI – FEBRABANGUILHERME LESER – MSD Farmaceutica HELGA PAULA FRANCO MEUSER – NestléISABELA DIAS SATURNINO MELHADO – TOTVSJAIRO KEPLACZ – K NET Gestao de Negócios JOÃO MARQUES DA FONSECA NETO – EMDOC Serviços Especializados LtdaJOÃO PAULO ORSINI MARTINELLI – Florêncio Filho e Camargo Aranha AdvogadosJOSÉ FERNANDO LATORRE FILHO – Latorre AdvogadosJOSÉ GABRIEL ASSIS DE ALMEIDA – J. G. Assis de Almeida JUAN CARLOS THOMPSON – ILAR - Associação de Medicamentos isentos de Prescrição JULIANA GIRARDELLI VILELA – Vilela, Motta & Andrade AdvogadosKELLY AGUILAR – MSD Farmacêutica LAERCIO CHAVES MARTINS – KCI Brazil LARISSA WACHHOLZ – VallyaLEJLA KAPETANOVIC RODRIGUES – Saiu da KeiperLEONARDO DE ARAÚJO – Samsung ElectronicsLÍGIA ROMANELLI ORTIZ – WTC São PauloLUCAS MASTELLARO BARUZZI – BFAP AdvogadosLUCAS PARREIRA LORINI – Consulado Geral Britânico em São Paulo LUCIANA MASELLI FURQUIM DE ALMEIDA – EstudanteLUCIANA NICOLA SCHNEIDER – Itaú Unibanco S/ALUCIANO INÁCIO DE SOUZA – Cescon, Barrieu, Flesch & Barreto AdvogadosLUCIANO PEDREGAL DE CASTRO LIMA – Sindipeças/Abipeças (não mencionar)LUCIEN BERNARD MULDER BELMONTE – Associação Brasileira das Indústrias de Vidro - ABIVIDROLUIS PEDRO CAUDURO FERREIRA – Dana Holding CorporationLUIZ FERNANDO VISCONTI – Visconti Law - Legal & Public AffairsMANOEL FERNANDES – Bites MARCELO AUGUSTO FERMIANO – BrasilprevMARCELO TOREZAN – Vertex Farmacêutica do Brasil ltdaMÁRCIA REGINA MOSCATELLI – UltragenyxMÁRCIO RAFAEL MARQUES BARBOSA MACIEL MARCOS VINÍCIOS VALENTIM LIMA – EYMARCOS VIRGILIO ANDRADE – Iguatemi

Empresa de Shopping CentersMARIA ELISA DIAS DINIZ COSTAMARIANA GUIMARÃES BORBOREMA BRAGA – Mattos Filho MARIANA SANTOS DE CASTRO – Vector Relações Governamentais e InstitucionaisMARINA BARKI ALVES DOS SANTOS – Concordia PASMARINA BERTUCCI FERREIRA – Pinheiro Neto AdvogadosMARIO SERGIO RAMALHO – RM CONSULTMARTUS ANTÔNIO R. TAVARES – Bunge Brasil MICHELLE ANNE SHAYO TCHERNOBILSKY – Owens-IllinoisMILENA MARTINS OLIVEIRA – Cosan MOACIR C. FURTADO JUNIOR – ESSILORNADIA ALI EL HAGE – ConsultoraOLÁVIO PEREIRA GOMES – Secretaria de Previdência Social do Ministério da FazendaPAULO GONÇALVES HOMEM – Raízen RAFAEL BERNARDI SILVA – Bernardi, Koch, Ferrario & Aguiar AdvogadosRAFAEL FREITAS MACHADO – Machado, Leite & Bueno Advogados RAUL CURY NETO – Vittore PartnersRENATA DE PAIVA PUZZILLI COMIN – Em transiçãoRENATO OLIVÉRIO BRANDÃO – FELSBERG AdvogadosRICARDO DE SABOYA ROCHA MIRANDA – Ocesp - Organização das Coop. do Estado de SP RICARDO WAHRENDORFF CALDASROBERTA MORENO CIRILO A. STANISCIA – Intelligence BureauROBERTA SAYURI KURUZY – ABEVD-Associação Brasileira de Empresas de Vendas DiretasROBERTO CARSALADE QUEIROGA – M & Queiroga Relações InstitucionaisROCHELLE RICCI – Machado AssociadosRODRIGO DANTAS DO NASCIMENTO – Dantas, Freire e Pignataro AdvogadosRODRIGO LUÍS PUPO – MPA Trade LawRODRIGO NAVARRO DE ANDRADE – Marster-Consulting e Docente na FGVRODRIGO OTAVIANO VILAÇA – FurnasSAMUEL DA SILVA LEMOS – Philip Morris BrasilSÉRGIO AUGUSTO CAVALHEIRO FERREIRA – Mani HoldingsSERGIO FERREIRA DOS SANTOS – Leão Alimentos SÉRGIO OLIVEIRA VILALVA RIBEIRO – Prefeitura Municipal de Salvador SHIRLEY EMERICK DUTRA – Odebrecht S.A.SILENE TOGNOLI GALATI MONETA – Nike SUELMA ROSA DOS SANTOS – Dow QuímicaTACYRA OLIVEIRA VALOIS NERY – ABBOTTTAIS MENDES – Grupo Uol/PagSeguroTHIAGO SILVA DE CARVALHO – PetrobrásVALERIA CORA ROSSI – ExxonMobil VALERIA MANDIA CAFE – IBGC VANDER ALOÍSIO GIORDANO – Multiplan VIVIAN ARCOVERDE DIAS – Perman Advogados AssociadosWAGNER AUGUSTO DE GODOY MACIEL – Godoy Maciel Advocacia e ConsultoriaWANDERLEY FALCAO TEIXEIRA MORENO – WGlobal ComunicaçōesWILLIAN TADEU GIL – Sodexo Pass do Brasil

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DIÁLOGOS IRELGOV - ABRIL de 2019

Eventos

A eleição do Senado foi um demonstrativo da influência das redes sociais sobre os políticos. Renan

Calheiros foi tema de 802 mil tuítes e 428 mil posts de Facebook, três vezes mais do que a tragédia de

Brumadinho, informou o jornalista Thomas Traumann no evento “BOLSONARO E O NOVO CONGRESSO”

realizado no dia 7 de fevereiro, em Brasília. Mais de 70 pessoas acompanharam análises e debates sobre

o momento político e as perspectivas para aprovação das reformas propostas pelo governo Bolsonaro. O

sucesso das reformas está muito atrelado à popularidade de Bolsonaro, mas não se sabe quanto tempo

essa percepção positiva vai durar, alertou o jornalista Danilo Fariello. A liderança política é do Bolsonaro,

não é de ninguém do Governo, completou cientista político Paulo Kramer. A mediação do debate foi feita

pela vice-presidente de relações governamentais da BCW, Anna Paula Losi. O evento foi no restaurante

Coco Bambu Lago Sul.

Bolsonaro e novo Congresso

Rádio Metrópole de SalvadorBruno Perman, presidente do IRELGOV,

conversou sobre a proposta que o Governo

está estruturando para regulamentação do

lobby no Poder Executivo Federal com o

jornalista Mário Kertész durante entrevista

na Rádio Metrópole, de Salvador, no dia 19 de

fevereiro. Perman adiantou que o modelo a ser

adotado deve ser a do Chile, com uma agenda

única para toda administração e totalmente

transparente para o público. Essa informação

só se tornou pública durante viagem do

presidente Jair Bolsonaro a Santiago, em

março. A entrevista está disponível no You

Tube (a partir dos 28:40 minutos). LINK DO

VÍDEO

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DIÁLOGOS IRELGOV - ABRIL de 2019

Eventos

Cenários políticos e novo governo

Profissionais de relações governamentais estiveram reunidos, no dia 22 de fevereiro, na

sede da BNZ – Braga Nascimento e Zilio Advogados, em São Paulo, para refletir sobre cenários

políticos e as perspectivas na tramitação das reformas em Brasília. O cientista político Christian

Lohbauer, o advogado Tony Chalita e Bruno Perman, presidente do IRELGOV, lideram os debates.

O evento teve lotação máxima, mas foi realizada a transmissão online no canal do IRELGOV no

YouTube. “Agradeço a presença de todos, em especial aos debatedores Christian Lohbauer e Tony

Chalita, e em especial ao nosso associado Braga Nascimento e Zilo Advogados pela recepção”,

declara Bruno Perman. LINK DO VÍDEO

Kelly Aguilar, sócia-fundadora e

conselheira do IRELGOV, no dia 31 de janeiro,

foi uma das palestrantes do curso de relações

governamentais da faculdade Cásper Líbero,

em São Paulo, coordenado pelo professor

Flávio Schmidt. Rodolfo Gutilla, da Cause,

foi outro convidado. Os dois profissionais

falaram de suas experiências, contarem cases

e discutiram a regulamentação do lobby no

Brasil.

Cásper Líbero

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DIÁLOGOS IRELGOV - ABRIL de 2019

Eventos

Regulamentação pela CGU

Representantes do IRELGOV tiveram reunião com o ministro da Controladoria-Geral da União,

Wagner Rosário, no dia 12 de fevereiro. Rosário adiantou alguns pontos do decreto que irá regulamentar

o lobby no Poder Executivo Federal. Segundo o ministro, a proposta será bastante enxuta e deverá focar

na divulgação pública da agenda de encontros e reuniões entre agentes públicos e representantes da

sociedade civil. “A proposta do ministério não deverá criar nenhum tipo de reserva de mercado, sindicato

ou carteirinha que limite o acesso da população ou qualquer tipo de profissional que queira interagir com

entes públicos ou tomadores de decisões públicas”, relata Bruno Perman, presidente do IRELGOV. Também

participaram da reunião a secretária de transparência e prevenção da corrupção do ministério, Claudia

Taya, o auditor federal de finanças e controle Temístocles Murilo de Oliveira Júnior e as conselheiras do

IRELGOV Larissa Wachholz e Kelly Aguilar.

Associados do IRELGOV reuniram-

se no dia 15 de março para um almoço de

confraternização no restaurante TRIO, em São

Paulo. Nas conversas, temas sobre a conjuntura

atual, como a reforma da previdência, e a

viagem internacional de estudo que será

realizada, em maio, a Washington.

Almoço associados

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DIÁLOGOS IRELGOV - ABRIL de 2019

Eventos

Tecnologia em rel gov

A qualidade dos dados fornecidos pelas casas legislativas brasileiras ainda é um grande desafio

para as empresas que desenvolvem soluções digitais para as atividades de relações governamentais.

Informações atualizadas e consistentes nos sites das câmaras de vereadores e assembleias legislativas está

longe de ser realidade em grande parte dos municípios e estados brasileiros. A aplicação de inteligência

artificial, por exemplo, fica extremamente comprometida porque a base de dados é ruim. Este foi um dos

pontos discutidos no dia 20 de março na aula modelo do curso de MBA em Relações Governamentais da

Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. O evento teve participação de associados do IRELGOV. A mediação

foi de Michel Neil, da Patri, e participaram do painel Juliana Celuppi, diretora de relações institucionais

da IRELGOV, Ivan Ervolino, do Sigalei, Raphael Caldas, do Inteligov, Letícia Borges, da  Filterfeed, e a

consultora Mariana Chaimovich. Andrea Gozetto, da FGV, foi a anfitriã do evento.

Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro

receberam eventos de lançamento do livro

“MBA em Relações Governamentais da FGV:

Trabalhos Acadêmicos Selecionados – Volume

1”. Em cada cidade foi realizada palestra para

discussão de diversos aspectos da atividade

de relações governamentais, além de

coquetel para convidados. O IRELGOV é um

dos patrocinadores da publicação.

Livro de trabalhos acadêmicos

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DIÁLOGOS IRELGOV - ABRIL de 2019

Relações governamentais da inovação

O mundo vive um momento de

transformação. Startups e grandes companhias

de tecnologia apresentam soluções inovadoras

constantes. Entretanto, a velocidade

do desenvolvimento tecnológico não é

acompanhada pelo poder público. Muitas vezes,

as autoridades têm dificuldade de entender os

novos modelos de negócio e tentam enquadra-

los a padrões antigos quando vão regular um

serviço ou produto. Essa desconexão entre o

poder público e as empresas disruptivas pode

se tornar um inibidor da inovação, impedir o

crescimento ou inviabilizar completamente

uma startup.

Como regulamentar ou regular um

segmento totalmente novo? Quais parâmetros

devem ser utilizados em uma decisão pública?

Como explicar para um político um modelo de

negócio que ele não entende? Esses dilemas

precisam ser endereçados pelas relações

governamentais, que têm o papel de ser

interlocutor da inovação com o poder público.

Os desafios para os profissionais são enormes,

não somente em questões políticas e jurídicas,

mas pessoais e conceituais.

“O paradigma moderno do regulador é

como criar regras para algo que muitas vezes

ele não entende ou não faz parte do seu dia-

a-dia. Um dos maiores desafios para todas as

empresas de tecnologia – já confidenciado a

mim por colegas de empresas de internet – é

explicar o modelo de negócio inicialmente

visto como pouco, ou nada, palpável para

tomadores de decisão”, conta Karen Duque,

gerente de políticas públicas da 99. A tendência

da autoridade é tentar encaixar esses negócios

digitais disruptivos em modelos analógicos e

estruturas regulatórias do passado.

“As principais discussões estão

relacionadas ao fato de que o modelo de

negócio ser bastante focado em demandas do

consumidor e não no ordenamento jurídico-

regulatório existente”, diz o advogado Eduardo

Regulação

Desafio dos profissionais na regulação de empresas disruptivas é conseguir fazer o tomador de decisão entender novos modelos de negócio

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Regulação

Carvalhaes, sócio da área de  infraestrutura,

regulação e assuntos governamentais do

BMA. Os desafios mais frequentes estão

relacionados a riscos associados à legislação,

como regime trabalhista e restrições

regulatórias, e a tributação dos novos modelos

de negócio. “Países que adotam o sistema

romano-germânico (Civil Law), como o Brasil,

geralmente não conseguem acompanhar

o ritmo acelerado do mercado digital,

pois apresentam maiores obstáculos para

alterações normativas “, analisa.

Carvalhaes defende que implantação

das regras setoriais deveria ser feita por órgãos

de caráter técnico, como por exemplo, agências

reguladoras. Esses órgãos podem atuar por

meio de consultas e audiências públicas e rever

suas regras administrativas mais rapidamente,

sem depender do Congresso Nacional. “A

´deslegalização´ de determinados temas,

permitindo que os órgãos técnicos regulem

por meio de normas infralegais, pode auxiliar

a compatibilização de modelos de negócio

disruptivos”, avalia.

Articulação política

A empatia deve ser o princípio da

articulação política da inovação, recomenda

Hugo Giallanza, presidente da Associação

de Startups e Empreendedores Digitais do

Brasil (Asteps Brasil). As informações levadas

ao parlamentar devem ser adaptadas a uma

linguagem para que ele entenda o modelo de

negócio e a tecnologia utilizada. “Às vezes,

em uma comissão, estamos falando com um

deputado que é um senhor de 70 anos que não

domina nem o seu próprio celular”, exemplifica

Giallanza. Traduzir soluções técnicas

mirabolantes para um contexto compreensível

para o político é papel do profissional de

relações governamentais. “As técnicas mais

eficientes para uma indústria tão novaé

produzir e apresentar dados que demonstrem

impactos gerados por um debate regulatório”,

acrescenta Karen.

Fazer relações governamentais de

negócios disruptivos também exige mudanças de

paradigmas internos dos próprios profissionais.

“A grande diferença no mundo digital é que as

associações no setor de tecnologia ainda estão

em processo de desenvolvimento, além de

os temas não serem tão horizontais como no

mercado de alimentos, por exemplo. Por isso,

sem dúvida o maior desafio é mudar a cabeça,

o mindset, e entender o dinamismo do mundo

digital”, relata Karen.

Os desafios estão apenas começando.

A batalha da regulamentação dos serviços

de transporte de passageiros por meio de

aplicativos (Uber, 99, Cabify, entre outros)

foi uma pequena amostra das dificuldades

legislativas em um mundo em plena

transformação digital.

Não é preciso fazer exercícios de

futurologia para prever os próximos embates.

Um caso que deve acontecer em breve é a

regulação dos carros autônomos. Além de

questões de trânsito deverão ser discutidas

responsabilidades em casos de acidente. O

condutor ou o fabricante do veículo deverá

assumir a culpa? Não estarão envolvidas apenas

questões técnicas e jurídicas, mas reflexões

filosóficas e sociais profundas.

Os profissionais de relações

governamentais terão papel fundamental

nessas discussões. O desafio é saber como estar

preparado e qualificado para liderar debates

sobre questões tão complexas e inéditas. Quais

os saberes, conhecimentos e capacitações

necessárias para conseguir regular a disrupção

ainda é um debate que precisa ser feito pelo

setor de relações governamentais.

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DIÁLOGOS IRELGOV - ABRIL de 2019

Regulação não está na agenda de startups

Os desafios para as startups são gigantescos. Os empreendedores precisam estar focados

no desenvolvimento de seus produtos e serviços, além de se preocupar com financiamento,

questões operacionais e de gestão de talentos. Segundo estudo da Fundação Dom Cabral, a

taxa de mortalidade de startups no primeiro ano de vida chega a 75%. O empreendedor está tão

preocupado na viabilização da empresa e na sua sobrevivência que questões regulatórias estão

muito longe do seu radar de prioridades. “Quanto mais madura, cresce a preocupação da startup

com temas regulatórios. Esses fatores podem impactar o negócio, limitando seu crescimento

ou inviabilizando a operação”, diz Hugo Giallanza, presidente da Associação de Startups e

Empreendedores Digitais do Brasil (Asteps Brasil).

Um caso emblemático no Brasil foi sobre o impacto da regulação em startup foi a Fairplace,

startup pioneira do setor financeiro, que oferecia empréstimos entre pessoas. Logo depois que

a empresa começou a funcionar, em 2010, o Banco Central acionou a Polícia Federal para fechar

a companhia, acusada de fazer “agiotagem online”. Porém, em abril do ano passado, o Conselho

Monetário Nacional regulamentou as fintechs de crédito. As startups financeiras podem conceder

crédito sem intermediação bancária.

Os empreendedores precisam estar atentos aos riscos que regulação traz à startup. Negócios

disruptivos, muitas vezes, precisam de mudanças na legislação para poderem operar. Em casos

mais radicais, é necessário criar uma legislação nova para viabilizar a empresa. “ É inegável que as

autoridades brasileiras vêm se tornando mais receptivas a analisar novos modelos de negócio e

adotar interpretações das normas em vigor que não impeçam de maneira desarrazoada os avanços

tecnológicos”, avalia o advogado Eduardo Carvalhaes, sócio da área de infraestrutura, regulação

e assuntos governamentais do BMA

Regulação

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Advocacy

Lobby do terceiro setorInfluenciar agentes públicos está no centro das atividades das organizações da sociedade civil

O lobby é comumente relacionado à

defesa de interesse de empresas e grandes

corporações, mas entidades do terceiro setor

têm grande peso nas discussões políticas. Os

propósitos podem ser diferentes, às vezes

opostos, mas as metodologias de influência

dos agentes públicos são muito semelhantes.

Encontros com parlamentares, reuniões com

bancadas, apresentação de pesquisas de

impacto, estudos científicos, participação de

audiências públicas e campanhas publicitárias

e nas redes sociais são ferramentas usadas

por todos. “No Brasil, as ações junto ao poder

público são extremamente importantes. Os

principais temas, tanto pela importância,

quanto pelo volume de ações, estão ligados a

políticas públicas ou governamentais”, informa

Marcio Astrini, coordenador de políticas

públicas do Greenpeace.

“A área de advocacy é estratégica”,

diz Felippe Angeli, gerente de advocacy

do Instituto Sou da Paz. Segundo ele, é

uma tendência nos últimos quatro anos as

organizações sociais estruturarem melhor

essas áreas para potencializar o resultado das

entidades. Advocacy são ações para influenciar

na formulação e implementação de políticas

públicas. Na essência, a diferenciação do

conceito de lobby é que a representação de

interesses do advocacy, normalmente, está

ligada a defesa de uma causa.

Nas organizações sociais, o advocacy

se tornou um tema transversal que afeta todas

as áreas e ações. “Como todas as ações têm o

objetivo de promover mudanças na sociedade,

o advocacy fez parte da essência do Sou da Paz,

pois essas mudanças serão alcançadas por meio

do advocacy. De forma geral, grande parte do

que essas organizações fazem é advocacy”,

resume Felippe Angeli.

No Greenpeace, a área de políticas

públicas atua como um catalisador de ações

que envolvem diversos setores da entidade e

outras organizações parceiras. Dependendo do

tema a ser defendido junto ao poder público, é

um trabalho que mobiliza dezenas de pessoas

e outra dezena de entidades. “O nosso papel é

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DIÁLOGOS IRELGOV - ABRIL de 2019

estabelecer essa relação de trabalho em rede

para otimizar o que a gente chama de delivery,

a entrega de resultado. Sentimos que este

trabalho coletivo faz diferença na influência

dos tomadores de decisão”, conta Marcio

Astrini.

Mesmo não tendo uma área específica

de políticas públicas, o advocacy faz parte

do cotidiano das organizações sociais. “Não

temos uma área específica de relações

governamentais na estrutura organizativa e

na diretoria, mas podemos afirmar que as(os)

26 dirigentes atuam na articulação política

e advocacy, algumas(os) em nível regional,

outras(as) em nível nacional”, diz Paulo Tavares

Mariante, secretário de segurança pública

da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays,

Bissexuais, Travestis e Intersexos (ABGLT). Ele

conta que, a partir do final dos anos 1990, a

atuação em ações de advocacy passou a fazer

parte da formação da militância do movimento.

“A ABGLT sempre reconheceu a importância da

interlocução do movimento social LGBTI com

os poderes públicos”, afirma.

Redes sociais

As redes sociais ganharam mais

importâncias nas ações de articulação

política. As organizações da sociedade civil

sempre souberam usar as mídias sociais como

ferramenta de influência. “A área ambiental

não pode oferecer votos e não tem dinheiro,

exatamente os fatores que podem fazer

pressão no Congresso Nacional. Portanto,

a pressão tem que vir de fora para dentro”,

analisa Marcio Astrini. Campanhas digitais e

ações virais podem mudar completamente

o rumo das discussões de uma lei. Existem

inúmeros exemplos, mas vale lembrar que

um post da modelo Gisele Bündchen, em

julho de 2017, acabou derrubando o decreto

que extinguia a Reserva Nacional de Cobre e

Associadas (Renca).

As mídias sociais são um instrumento

poderoso para as organizações sociedade

civil, porém, com a polarização política e

radicalização de opiniões, ela também se

tornou um ponto de preocupação para os

movimentos sociais. Nas últimas eleições e

com o novo governo se percebeu a força das

redes sobre as decisões políticas.

Felippe Angeli conta que é preciso

monitoramento constante de rumores e temas

discutidos por influenciadores digitais e por

atores políticos. “Vivemos um momento de

difícil de analisar e fazer previsões, com uma

conjuntura cada vez mais complexa. Houve

grande renovação de agentes políticos, pessoas

que não conhecemos bem suas posições, tanto

no Congresso quanto no Executivo”, diz Angeli.

“O Congresso precisa ser testado, pois

tem muita gente nova. Vamos analisar a posição

de cada um e mostrar o que o Greenpeace faz.

Estamos dispostos a oferecer conteúdo e fazer

o debate”, diz Marcio Astrini.

Advocacy

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DIÁLOGOS IRELGOV - ABRIL de 2019

Cenário político é desafiador para as ONGs

As entidades do terceiro setor preveem tempos difíceis nos próximos quatro anos. As organizações se

deparam com riscos de retrocessos em diversos setores, especialmente nas áreas ambiental, social e de

direitos humanos. “Nunca tivemos, no Brasil, a figura de um presidente da República que fosse contra o

meio ambiente. Isso tem um efeito retórico muito grande e empodera quem comete crimes ambientais.

Além disso, passa a ideia de quem combate esse tipo de crime está errado”, avalia Marcio Astrini,

coordenador de políticas públicas do Greenpeace.

Esse ambiente político desafiador afeta o planejamento das organizações, pois o risco de retrocesso

nos setores que elas atuam obrigam o redirecionamento de esforços e recursos. “Nossa área é bastante

reativa. Existe a compreensão no nosso planejamento que, a qualquer momento, todos os esforços podem

ser destinados para políticas públicas”, avalia Astrini. Além de propostas negativas ao meio ambiente, o

que preocupa o coordenador do Greenpeace é a velocidade com que essas pautas podem avançar neste

governo. “Temas controversos que estão sendo debatidos há 10 ou 20 anos podem ser aprovador por

meio de uma medida provisória”, diz Astini.

A polarização que caracterizou as eleições do ano passado continua contaminando as discussões políticas.

O radicalismo se tornou um entrave no diálogo com o poder público. “Infelizmente, existe uma visão

de que a discordância de ideias não é consequência do jogo democrático, mas uma questão de disputa.

Aqueles que eu discordo eu não converso, eu ataco. Este é um dos retrocessos que temos que combater”,

analisa Felippe Angeli, gerente de advocacy do Instituto Sou da Paz.

Este cenário adverso vai exigir um esforço ainda maior de mobilização social das entidades. “Consideramos

que o governo eleito em 2018 e, agora em exercício do mandato, é inimigo dos direitos humanos em geral

e dos direitos LGBTI em particular. Não temos qualquer ilusão em relação a suas ações e possibilidades

de diálogo”, critica Paulo Tavares Mariante, secretário de segurança pública da Associação Brasileira de

Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Intersexos (ABGLT). A associação não vai abandonar as ações de

advocacy, mas deverá intensificar a política de mobilização da militância e o trabalho em rede com outras

entidades. “Mantemos nossa participação em espaços como o Conselho Nacional de Direitos Humanos,

mas temos observado com preocupação a atitude hostil do atual governo em relação aos conselhos de

participação”, diz Mariante.

O clima de confronto com o governo federal foi exacerbado com a medida provisória 870, que coloca

as ONGs sob supervisão e controle da Secretaria de Governo. A Associação Brasileira de Organizações

Não Governamentais (Abong) publicou nota que afirma que a medida fere a liberdade de atuação e de

representação de causas e interesses, prevista na Constituição. “Detectamos essa agenda contra as ONGs

na campanha presidencial, com possibilidade de expulsões do país. Esse tipo de situação a gente enfrenta

em locais com democracias mais fechadas, como Turquia, Índia e Hungria, onde temos dificuldade de

operar. Mas nunca aqui no Brasil”, diz o coordenador do Greenpeace.

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DIÁLOGOS IRELGOV - ABRIL de 2019

O profissional de RIG e a síndrome do incompreendido

Não chega a ser surpresa que muito do que se fala e se publica na área de Relações

Institucionais e Governamentais (RIG) ainda padeça de um complexo frente à tentativa de

mostrar a importância da atividade. A lista de justificativas dadas para a disforia entre o que

o profissional pensa e o que transmite para sua organização é extensa: “A culpa é do CEO que

não é do ramo”; “o meu VP não liga”; “as outras áreas e diretorias da companhia não entendem

o que eu faço”, e assim por diante.

Tal complexo, que já deveria ter sido superado, muitas vezes se deve ao próprio

profissional, que não contribui com o seu quinhão de responsabilidade para que isso ocorra.

Seja de forma intencional ou por crença genuína de uma suposta inviabilidade, parte

considerável dos profissionais de RIG são relutantes em mensurar o que eles fazem. Isso se

agrava na nossa era, em que medir é a palavra de ordem e pré-requisito para outras etapas

críticas das estratégias corporativas: avaliar, mudar, e mesmo investir.

Os profissionais de RIG permanecem repetindo frases comuns como: “mas a minha

atividade é diferente...” ou “acho um pouco complicado para minha área...”, muitas vezes,

inclusive, seguindo menções aos Key Performance Indicators (KPI) ou Return of Investment

(ROI), que nada mais são do que ferramentas para avaliações palpáveis de cada área da

corporação. Tal postura apenas reforça o distanciamento do profissional em relação à

companhia, gerando a consequente recíproca.

Comecemos a entender uma realidade que incomoda: o profissional de RIG não é tão

especial quanto muitos sentem (e até alegam) ser. Ele exerce uma atividade meio das empresas

e recebe para traduzir a mensagem de seu empregador para os tomadores de decisões. Não

pode se esquecer da via inversa: que a linguagem da esfera burocrática, fórum de boa parte da

atividade do profissional de RIG, também tem que ser traduzida para o ambiente coorporativo.

Como fazer para superar o gap entre o idioma da burocracia e o corporativo?

Os bons profissionais de RIG dominam a tautologia técnica e burocrática e sabem

traduzir para a linguagem corporativa. Não precisam se proteger do mundo real da companhia

por meio do distanciamento verborrágico do idioma regimental. Um primeiro passo para

superar o gap é ter clareza das prioridades de sua companhia. Parece algo simples, mas esta

informação pode ser a mais difícil de se obter internamente. Quando se trata de RIG, muitas

empresas simplesmente não sabem elencar seus objetivos e prioridades, não apenas o objetivo

geral da empresa, mas aqueles de cada área ou setor. Neste caso, o próprio profissional deve

tomar à frente e buscar apoio para apresentar o mapeamento de todos os assuntos públicos

que de alguma forma impactam a companhia, classificando-os como risco ou oportunidade.

Artigo

Michel Neil

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O mapeamento deve abarcar todos os assuntos que estão devidamente sendo

tratados na esfera pública como também aqueles temas potenciais que ainda não existem, mas

que podem ser gestados entre sociedade e setor público de acordo com o zeitgeist vigente.

Obviamente, ser muito bem informado para contextualizar de forma analítica o que se passa

com cada matéria em questão sempre foi uma obrigação para exercer a nossa atividade.

A fase de mapeamento é um período sensível. Nesta hora o profissional começa a

se deparar com os reveses que resultam em um maior custo Brasil. Só na última legislatura

terminamos com mais de 30 mil projetos tramitando e, somente no primeiro mês da atual

legislatura, tivemos cerca de outros 1,5 mil projetos apresentados. O Diário Oficial da União,

por sua vez, mantém o padrão de decisões e publicações na casa dos milhares. Este manicômio

regulatório brasileiro se reproduz nas esferas estaduais e municipais.

Mapeamento posto à mesa, é preciso definir as prioridades e (idealmente) referendá-

las com o máximo de áreas possíveis dentro da companhia. Os objetivos e prioridades são

sempre da empresa, e a área de RIG é só mais um meio para alcançá-los, e não proprietária

destes. As outras áreas contribuem principalmente calculando o impacto dos assuntos

prioritários dentro da companhia. Alguns destes impactos são contas absolutamente prosaicas,

para outros são necessárias contratações de estudos para levantá-los.

Em seguida, é função do profissional de RIG apresentar as perspectivas sobre

cada prioridade e definir de forma pragmática o ponto que é possível chegar dentro do

prazo estimado para avaliação. Se o planejamento é para um ano, qual a meta de atuação

da área naquele um ano. Tal avaliação deve ser a mais realista possível, baseada em dados

e sem devaneios – quem bate metas irreais na área de RIG não é super-herói de revista em

quadrinhos e não raras as vezes deveria receber melhor tratamento pelo art. 332 do Código

Penal Brasileiro.

O impacto das prioridades versus as possibilidades reais de avanço dentro do

arco temporal de planejamento vai auxiliar a empresa a definir o quanto de energia, tempo

(inclusive o seu), e recursos (inclusive o de outras áreas) ela está disposta a investir em cada

assunto estratégico. Metas reais definidas, o resultado do profissional pode ser posto à prova

na linguagem de qualquer executivo. Percentual do resultado alcançado, meios utilizados para

isso, resultado reputacional da interação com stakeholders (apoiadores, neutros e detratores),

recurso (inclusive de tempo) executado em relação à meta inicial são só alguns exemplos de

como mensurar e comunicar o trabalho, para ficarmos entre os mais simples deles.

Recentemente, a PwC divulgou levantamento com cerca de 1,3 mil CEO’s de 91

países, entre eles o Brasil. Apenas 15% recebeu os dados de assuntos que eles consideram

importantes devidamente traduzidos. A conclusão é que sobram dados, mas faltam talentos

para traduzi-los. No Brasil, e também fora do país, várias plataformas inovadoras estão

se apresentando como instrumento de auxílio para a atividade de RIG. São ferramentas

que deixam envergonhados os muitos que ainda usam os tabelões de Excel – a propósito,

se funciona, não se envergonhe. Crawlers automatizando a busca de dados, algoritmos

identificando padrões supostamente preditivos, dashboards georreferenciados, inteligência

artificial... No fim, muitos destes empreendedores inovadores estão chegando à conclusão

que a verdadeira inovação do profissional de RIG é bem mais primária: trata de se comunicar

com a sua própria empresa (em cima, sim, dos dados e ferramentas acima), mostrando o seu

trabalho com a linguagem corporativa. O algoritmo deve dar lugar a uma bonita matriz SWOT

ou a um dashboard estilizado e todos saem satisfeitos por darem sentido à quantidade de

dados gerados pela nossa esfera pública.

Artigo

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Para o profissional de RIG, antes de buscar o domínio das dezenas de atribuições

listadas recentemente na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), um passo primordial

é quebrar a relutância em saber que a verdadeira inovação de nossa área é entender e se

comunicar na linguagem de sua empresa. Aqueles que superaram esta fase, dificilmente

convivem com a síndrome de incompreendido que muitos profissionais alegam sofrer.

Michel Neil, sócio diretor da PATRI Políticas Públicas, cientista político com doutorado pela Universidade de Brasília (UnB)

Artigo

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Defesa de interesses e regulação do comércio exterior

Para regular com transparência e eficiência, a Organização para a Cooperação

e Desenvolvimento Econômico (OCDE) recomenda que o gestor público utilize Boas

Práticas Regulatórias (BPRs), um conjunto específico de ferramentas empregadas para

garantir qualidade no processo de regulação com decisões baseadas em análise de risco e

fundamentadas em evidência (). Entre as BPRs disponíveis, destaca-se a participação social,

por meio de consultas e audiências públicas. É sobretudo nessa etapa do ciclo regulatório que

a defesa de interesses, levada a cabo pelo profissional de Relações Governamentais (RelGov),

torna-se fundamental para a melhoria regulatória, em especial no comércio exterior brasileiro.

Para que regulamentos de comércio exterior sejam desenvolvidos de maneira

transparente, participativa e em sintonia com o desenvolvimento econômico do País, o servidor

público precisa fazer uso de informações disponíveis pelo setor privado e pela sociedade –

em particular pelas empresas, que são o principal agente da política comercial. Ao registrar

eventuais preocupações ou sugerir alterações de ordem comercial, econômica ou até mesmo

social, a empresa ou entidade empresarial para a qual o profissional de RelGov trabalha

contribui com o aperfeiçoamento regulatório do comércio exterior brasileiro.

Uma das primeiras etapas do ciclo regulatório, e que deve ser submetida à consulta

pública, é a identificação do problema e de alternativas para resolvê-lo, a chamada Análise

de Impacto Regulatório (AIR). É nessa fase que serão propostas e avaliadas as maneiras de

regular para solucionar o problema identificado. Umas das alternativas a ser sempre levada

em consideração é justamente a não-regulação, ou seja, a possibilidade de que as forças de

mercado deem conta do problema sem a intervenção do Estado.

Com a AIR, “se examina e mede os prováveis benefícios, custos e efeitos de novas ou

alteradas regulações”, ou seja, “a AIR é utilizada para definir os problemas e assegurar que a

ação governamental é justificada e apropriada” (). O levantamento de evidências e a consulta

aos agentes afetados devem ser realizados desde o início da fase de estudos, pois contribuem

decisivamente para a solidez do processo regulatório. Para o gestor público, ter acesso às

percepções dos setores regulados sobre uma proposta de alteração ou nova regulação é

fundamental para a tomada de decisão baseada em evidências. Além da coleta de dados, é

primordial recolher elementos adicionais e percepções com o setor regulado e o público em

geral, a fim de atingir dois objetivos: evitar erros e aumentar a longevidade da norma.

Erros regulatórios podem ser evitados em consultas ao setor regulado porque

o gestor não consegue antever todos os impactos possíveis da proposta de regulação, seja

no mercado como um todo, seja num setor ou grupo de setores específicos. Por mais que

conheça o mercado e o setor, o servidor público nunca terá uma visão completa de todos os

Artigo

Por Christiane Aquino Bonomo

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Artigo

ângulos da questão sem consultar outros interessados. É justamente por meio da análise dos

comentários recebidos do setor privado e da sociedade em geral que o gestor poderá corrigir

antecipadamente falhas e assimetrias, evitando custos desnecessários tanto para o Estado

quanto para o setor regulado. É o caso (emblemático!) do extintor de incêndio em carros de

passeio, exigido em regulamento que não passou por consulta pública e depois de muitos

custos incorridos, ao verificar-se que o motorista acidentado não tinha condições de usá-lo,

retirado do ordenamento jurídico.

A outra vantagem é a previsibilidade. Em um Estado democrático de direito, a etapa

de consulta pública ou audiência pública garante que opiniões diferentes sejam levadas em

consideração durante o ciclo regulatório. Esta “escuta” torna-se ainda mais essencial na área de

comércio exterior, já que um regulamento nesse caso pode afetar não somente os regulados

no âmbito doméstico, como também bens importados e até mesmo a competitividade

da produção nacional para acessar terceiros mercados. Quando um regulamento técnico

brasileiro é desenvolvido de maneira a se desviar da norma internacional, ajustes produtivos

são necessários para adequar o produto nacional aos requisitos externos. A depender da

adaptação necessária, a mudança pode custar o suficiente para inviabilizar a exportação do

bem.

A Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) iniciou, ainda em 2017, o Grupo de Trabalho

de Regulação, espaço de coordenação, treinamento em uso de BPRs e articulação entre os 28

órgãos brasileiros que regulam matérias com impacto no comércio exterior. Um dos exercícios

pioneiros nascido do GT e que contou com intensa participação do setor privado () foi o

lançamento da Primeira Agenda Regulatória de Comércio Exterior, iniciativa que identificou

normativas que deverão ser elaboradas, revistas ou revogadas, sobre uma série de temas que

afetam o comércio exterior, incluindo questões aduaneiras, regulamentos técnicos e sanitários,

financiamento e garantias às exportações, defesa comercial, zonas de processamento de

exportação, transporte e logística e serviços e compras governamentais. Todos os comentários

recebidos foram encaminhados aos órgãos responsáveis, respondidos e publicados no site na

CAMEX com indicação dos próximos passos ().

No ciclo regulatório de medidas com impacto no comércio exterior, a atividade

de defesa de interesses é, portanto, primordial para garantir que interesses de empresas,

entidades empresariais e setores econômicos sejam levados em consideração pelo gestor

público, de maneira a evitar erros e custos desnecessários ao Estado, ao setor regulado e

à economia como um todo. Afinal, onde há consumidores satisfeitos e interesse público

devidamente protegido, a mão do Estado pode ser guardada ou transferida para setores onde

é demandada.

Christiane Aquino Bonomo é diplomata de carreira (conselheira) com 16 anos de experiência em comércio internacional, economia e finanças, incluindo negociações de acordos comerciais e tributários, solução de controvérsias na OMC, negociações bilaterais e multilaterais; e política industrial. É co-fundadora da ONG Movimento Down e do Comitê para Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência do Itamaraty. Serviu na Embaixada do Brasil em Washington (2008-13), chefiou a Divisão de Cooperação Tributária e Financeira

do MRE e atualmente é Cônsul-Geral Adjunta do Brasil na Guiana Francesa.

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Referências

(1) Recomendação do Conselho sobre Política Regulatória e Governança, 2012: https://www.oecd.org/

gov/regulatory-policy/Recommendation%20PR%20with%20cover.pdf

(2) OCDE (2015), Regulatory Policy Outlook 2015, Capítulo 5, OECD Publishing, Paris. Disponível em:

http://www.keepeek.com/Digital-Asset-Management/oecd/governance/oecd-regulatory-policyoutlook-

-2015_9789264238770-en#page120

(3) Cerca de mil comentários recebidos de empresas, entidades empresariais e órgãos de Governo brasi-

leiros e estrangeiros.

(4) http://camex.gov.br/noticias-da-camex/2048-camex-divulga-respostas-a-consulta-publica-sobre-agen-

da-regulatoria-de-comercio-exterior-do-brasil

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