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Ano 21, nº 943 Seminário discute potencial agronômico de lodos de estações de tratamento de água e esgoto Embrapa Clima Temperado 02 a 08/05/2016 A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) realizou, em Porto Alegre/RS, no dia 26 de abril, o II Seminário Lodos – problema ou oportunidade? O evento reuniu instituições, como a Embrapa, que têm trabalhado em parceria com a Companhia na busca de alternativas para tratamento, disposição final e reutilização de lodos de estações de tratamento de água (LETAs) e esgoto (LETEs). O trabalho desenvolvido pela UD busca avaliar o potencial uso agrícola dos lodos das estações de tratamento de água e esgoto, elaborar um zonea- mento para utilização destes lodos, e desenvolver subsídios técnicos para garantir a eficiência no cortinamento vegetal das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). Durante o evento, o pesquisador Adilson Bamberg apresentou os re- sultados preliminares do primeiro ano de pesquisas. Os LETAs apre- sentaram baixos teores de metais pe- sados, compostos orgânicos, agentes patogênicos e pesticidas. Como não há legislação específica para o seu uso agrícola, foram utilizadas como referência legislações vigentes de produtos similares. Na ocasião, tam- bém foi apresentado o potencial de fornecimento de nutrientes do mate- rial na condição de condicionadores de solo e substratos, já que os teores de macro nutrientes não foram con- siderados altos. Os experimentos mostraram ainda que a aplicação de LETAs no solo (incubação) bene- ficiou atributos químicos, especial- mente de solos mais pobres. Já para o uso dos LETEs, há re- gulamentação vigente desde 2006. As análises mostraram que os lodos atendem aos parâmetros legais. Em função da concentração de nutrien- tes, teor de carbono, entre outras ca- racterísticas de interesse, o LETE tem potencial de utilização como maté- ria-prima na produção de substratos para plantas, condicionadores de solo e fertilizantes orgânicos (Classe D). O bolsista do projeto, Ivan Perei- ra, relatou resultados de experimen- tos da aplicação direta dos LETEs no cultivo de alface e de possíveis for- mulações com outros produtos. Para os pesquisadores, não restam dúvidas em relação aos benefícios do uso do produto, principalmente na compo- sição de substratos para plantas. Mas, a pesquisa ainda precisa avançar para definir os melhores métodos. O projeto de cortinamento vege- tal das ETEs, igualmente realizado em parceria, também foi aborda- do. O pesquisador Adalberto Miura detalhou os eixos do trabalho, que compreende a avaliação dos cortina- mentos existentes, os experimentos em ETEs, a elaboração de guias de espécies recomendadas para cada re- gião e o uso do efluente tratado para irrigação das plantas. Miura também apresentou o guia de espécies reco- mendadas para a região Sul – o pri- meiro a ser entregue. Outros trabalhos da própria Corsan e da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) também foram apresentados. Participaram do evento representantes, técnicos e pesquisadores da Corsan, Embrapa, Fundação Estadual de Proteção ao Meio Ambiente (Fepam), Emater/ RS-Ascar e UFSM. VISÃO DAS INSTITUIÇÕES PARCEIRAS Durante o evento, o diretor-presi- dente da Corsan, Flávio Presser, co- mentou sobre as possibilidades para uso dos lodos que a Companhia tem buscado, inclusive pelo contato com experiências no exterior. Também destacou a busca de parcerias para resolver este problema, que não é só da Corsan, mas do Estado do RS. “Estou certo de que fizemos excelen- tes escolhas em relação aos nossos parceiros.” Para o chefe-geral da UD, Cle- nio Pillon, a parceria é estratégica porque dialoga com o tema dos fer- tilizantes, área em que o Brasil é bas- tante dependente da importação de matérias-primas. Além disso, une instituições de alta relevância em um momento em que a sociedade espera um grande comprometimento social e ambiental dos órgãos públicos. “Es- tamos tratando de coprodutos dos processos de tratamento de água e es- goto, transformando aquilo que, em algumas situações é um grande pro- blema ambiental, em soluções, em alternativas para o desenvolvimento regional, para o empoderamento dos agricultores e para a produção de ali- mentos. Algo em que o Brasil é uma referência mundial.” Para a coordenadora do projeto por parte da Corsan, Karla Cypriano, o desafio é grande, já que a empresa atende a 320 municípios no Estado. “Vamos continuar caminhando por- que estamos andando na direção e sentido correto. Sem dúvida, nosso maior desafio é encontrar e dar uma destinação nobre a estes subprodutos do tratamento da água e do esgoto.” Sérgio Tuninho

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Ano 21, nº 943

Seminário discute potencial agronômico de lodos de estações de tratamento de água e esgoto

Embrapa Clima Temperado 02 a 08/05/2016

A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) realizou, em Porto Alegre/RS, no dia 26 de abril, o II Seminário Lodos – problema ou oportunidade? O evento reuniu instituições, como a Embrapa, que têm trabalhado em parceria com a Companhia na busca de alternativas para tratamento, disposição final e reutilização de lodos de estações de tratamento de água (LETAs) e esgoto (LETEs).

O trabalho desenvolvido pela UD busca avaliar o potencial uso agrícola dos lodos das estações de tratamento de água e esgoto, elaborar um zonea-mento para utilização destes lodos, e desenvolver subsídios técnicos para garantir a eficiência no cortinamento vegetal das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs).

Durante o evento, o pesquisador Adilson Bamberg apresentou os re-sultados preliminares do primeiro ano de pesquisas. Os LETAs apre-sentaram baixos teores de metais pe-sados, compostos orgânicos, agentes patogênicos e pesticidas. Como não há legislação específica para o seu uso agrícola, foram utilizadas como referência legislações vigentes de produtos similares. Na ocasião, tam-bém foi apresentado o potencial de fornecimento de nutrientes do mate-rial na condição de condicionadores de solo e substratos, já que os teores de macro nutrientes não foram con-siderados altos. Os experimentos mostraram ainda que a aplicação de LETAs no solo (incubação) bene-

ficiou atributos químicos, especial-mente de solos mais pobres.

Já para o uso dos LETEs, há re-gulamentação vigente desde 2006. As análises mostraram que os lodos atendem aos parâmetros legais. Em função da concentração de nutrien-tes, teor de carbono, entre outras ca-racterísticas de interesse, o LETE tem potencial de utilização como maté-ria-prima na produção de substratos para plantas, condicionadores de solo e fertilizantes orgânicos (Classe D).

O bolsista do projeto, Ivan Perei-ra, relatou resultados de experimen-tos da aplicação direta dos LETEs no cultivo de alface e de possíveis for-mulações com outros produtos. Para os pesquisadores, não restam dúvidas em relação aos benefícios do uso do produto, principalmente na compo-sição de substratos para plantas. Mas, a pesquisa ainda precisa avançar para definir os melhores métodos.

O projeto de cortinamento vege-tal das ETEs, igualmente realizado em parceria, também foi aborda-do. O pesquisador Adalberto Miura detalhou os eixos do trabalho, que compreende a avaliação dos cortina-mentos existentes, os experimentos em ETEs, a elaboração de guias de espécies recomendadas para cada re-gião e o uso do efluente tratado para irrigação das plantas. Miura também apresentou o guia de espécies reco-mendadas para a região Sul – o pri-meiro a ser entregue.

Outros trabalhos da própria Corsan e da Universidade Federal

de Santa Maria (UFSM) também foram apresentados. Participaram do evento representantes, técnicos e pesquisadores da Corsan, Embrapa, Fundação Estadual de Proteção ao Meio Ambiente (Fepam), Emater/RS-Ascar e UFSM.Visão das instituições parceiras

Durante o evento, o diretor-presi-dente da Corsan, Flávio Presser, co-mentou sobre as possibilidades para uso dos lodos que a Companhia tem buscado, inclusive pelo contato com experiências no exterior. Também destacou a busca de parcerias para resolver este problema, que não é só da Corsan, mas do Estado do RS. “Estou certo de que fizemos excelen-tes escolhas em relação aos nossos parceiros.”

Para o chefe-geral da UD, Cle-nio Pillon, a parceria é estratégica porque dialoga com o tema dos fer-tilizantes, área em que o Brasil é bas-tante dependente da importação de matérias-primas. Além disso, une instituições de alta relevância em um momento em que a sociedade espera um grande comprometimento social e ambiental dos órgãos públicos. “Es-tamos tratando de coprodutos dos processos de tratamento de água e es-goto, transformando aquilo que, em algumas situações é um grande pro-blema ambiental, em soluções, em alternativas para o desenvolvimento regional, para o empoderamento dos agricultores e para a produção de ali-mentos. Algo em que o Brasil é uma referência mundial.”

Para a coordenadora do projeto por parte da Corsan, Karla Cypriano, o desafio é grande, já que a empresa atende a 320 municípios no Estado. “Vamos continuar caminhando por-que estamos andando na direção e sentido correto. Sem dúvida, nosso maior desafio é encontrar e dar uma destinação nobre a estes subprodutos do tratamento da água e do esgoto.”

Sér

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Linha Aberta nº 943, de 02/05 a 08/05/2016

O Dia do Trabalho é comemorado em 1º de maio. No Brasil e em vários países do mundo é um feriado nacio-nal, dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições e eventos reivin-dicatórios.

A História do Dia do Trabalho re-monta ao dia 1° de maio de 1886, na cidade de Chicago (Estados Unidos), onde milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condi-ções de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu, nos Estados Unidos, uma grande greve geral dos trabalhadores.

Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de al-guns manifestantes. Este fato gerou re-volta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no gru-po de manifestantes. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.

Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melho-res condições de trabalho. Para ho-menagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional So-cialista criou o Dia Mundial do Traba-lho, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.

Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes.

Fatos importantes relacionados ao 1º de maio no Brasil:

- Em 1º de maio de 1940, o pre-sidente Getúlio Vargas instituiu o sa-lário mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuá-rio, educação e lazer)

- Em 1º de maio de 1941 foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a re-solver questões judiciais relacionadas, especificamente, às relações de traba-lho e aos direitos dos trabalhadores.

Livro sobre Diabrotica speciosa é lançadoPublicações

Foi lançado no XXVI Congresso Brasileiro de Entomologia, realizado em Maceió/AL, em março deste ano, o livro Diabrotica speciosa. A obra foi editada pelo pesquisador da UD Dori Edson Nava, juntamente do pesquisador Crébio José Ávila, da Embrapa Agropecu-aria Oeste (Doura-dos/MS) e do sócio e diretor de P&D da Bug Agentes Bioló-gicos S/A, Alexan-dre de Sene Pinto. O livro possui 200 pá-ginas e é totalmente ilustrado. Apresenta o conhecimento ge-rado pela pesquisa, distribuído em 11 capítulos, escritos por pesquisadores de renome de insti-tuições nacionais e internacionais. Foi elaborado abor-dando assuntos de conhecimento geral de D. especiosa, a biogeografia, a biologia, as técnicas de criação e os danos causados nas culturas, além do conhecimento mais aplicado, como manejo de D. especiosa por meio da resistência de plantas, uso de plantas

Dia do Trabalho

Fonte: http://www.suapesquisa.com/da-tascomemorativas/dia_do_trabalho.htm

transgênicas, controle biológico na-tural por meio do uso de parasitoi-des, predadores e entomopatogenos, controle químico e comportamental. Também fazem parte do livro, os estudos relacionados a D. especiosa como agente polinizador.

O livro conta tam-bém com a participação dos colegas pesquisa-dores Ana Paula Afon-so, Caroline Castro e Arione Pereira que fo-ram responsáveis pela elaboração do capítulo Resistência de plantas a Diabrotica speciosa.

A pragaDiabrotica speciosa

é um crisomelídeo que tem ampla distribuição geográfica no continen-te sul americano, sendo

considerada uma das principais pra-gas das culturas do milho, feijoeiro, batata e soja. No estágio adulto se alimenta da parte aérea das plantas e no estágio de larva consome a parte subterrânea, principalmente em gra-míneas, motivo pelo qual é conside-rada uma importante praga de solo.

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Análise crítica das coleções de microrganismosNa manhã da última segunda-fei-

ra (02), foi realizada mais uma reu-nião de análise crítica, desta vez vol-tada às coleções de microrganismos da UD. Durante o evento, proposto pela Chefia Geral e coordenado pelo Núcleo de Garantia da Qualidade (NGQ), foram discutidas potenciali-dades e fragilidades das coleções de trabalho, e tratados temas como do-cumentação e registros, capacitação, segurança da informação, acomoda-ções e infraestrutura, e controle da qualidade dos materiais conserva-dos nos laboratórios da UD.

A atividade contou com a par-ticipação de membros do G-6, do NGQ, do supervisor de laboratórios, Leonardo Dutra, e dos pesquisado-res responsáveis pelas três coleções da UD: Maria Laura Mattos, da Coleção de Microrganismos Mul-tifuncionais de Clima Temperado (CMMCT); Glaucia Nachtigal, da

Coleção de Microrganismos de In-teresse ao Controle Biológico de Pragas (CMIBIO); e César Bauer, da Coleção de Fitopatógenos de Inte-resse Agronômico (COFIA).

O principal encaminhamen-to foi a elaboração de um plano de adequação das coleções da UD ao modelo corporativo de gestão das coleções de microrganismos. Serão detalhadas as ações de curto, médio e longo prazo para a manutenção da qualidade deste processo. “Sabemos que a consolidação da agricultura de base ecológica é um desafio que se impõe à Embrapa e que nossa con-tribuição passa pela valorização das coleções de microrganismos manti-das pela UD. Sendo assim, faremos todo o esforço possível para assegu-rar que as rotinas de trabalho sejam executadas com o nível de qualidade requerido”, completou o chefe-geral, Clenio Pillon.

Gestão da Qualidade

Linha Aberta nº 943, de 02/05 a 08/05/2016

Giro pela Unidade

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26/04 - Visita de Alunos do Alfredo SimonEm tarde denominada Do Campo à Mesa, um grupo de 50 alunos da turma do 4° ano do ensino fundamental da escola Alfredo Simon visitou a ETB. Eles assistiram pa-lestras a campo dos pesquisadores Lília Del Aguila, Lí-gia Pegoraro, Ariano Magalhães e do analista Christiano Weissheimer sobre os trabalhos desenvolvidos na estação. O objetivo foi mostrar os experimentos de arroz e soja (da semeadura à colheita e beneficiamento), os ovinos e a or-denha das vacas no Sispel; demonstrando, assim, como os seus produtos chegam à mesa para o consumo. “Na esco-la, os alunos veem a teoria, mas ver na prática é um apren-dizado de grande valor e para sempre”, comentou Lilia.

Car

mem

Pau

lett

o

25 a 28/04 - Fórum FAO 2016A supervisora de TT, Andréa Noronha, representou a UD no Fórum FAO 2016, em Foz do Iguaçu/PR, que tratou da temática sobre novos papeis, novas compe-tências e desafios atuais e futuros dos sistemas de exten-são rural da Região Sul do Brasil. Muitas experiências em TT e comunicação foram mostradas pelos três Es-tados do Sul. “As estratégias de TT e comunicação que foram relatadas em todas as análises de relatos é o uso de programas de rádio e a presença do extensionista junto aos agricultores como elementos facilitadores no processo de adoção”, identificou. Outro ponto relevante é a necessidade de manter e aumentar as políticas pú-blicas para a Agricultura Familiar, através do MDA. “A FAO está interessada nestas experiências relatadas pela necessidade de diminuir cada vez mais a fome e a po-breza, especialmente, em outros países”, disse. Todo o evento foi realizado nas dependências da Fundação Parque Tecnológico Itaipu. O evento teve o envolvimen-to da FAO, MDA, Asbraer e Ematers do RS, SC e PR.

02/05 - BioFort no Prosa RuralO programa Saúde na Mesa do Brasileiro – A Biofor-tificação na Região Sul do Brasil vai ao ar, durante toda essa semana, veiculado em rádios do Sul do país. O ou-vinte vai saber sobre alimentos biofortificados, o projeto BioFort e as ações feitas com o grupo em risco nutricio-nal no RS, que são as comunidades indígenas e os qui-lombolas. Dentro do Estado, 680 famílias, em 27 uni-dades demonstrativas, foram beneficiadas com acesso a esses alimentos. A UD contribui no projeto estimulando o cultivo da BRS Amélia (batata-doce) e dos feijões bio-fortificados. Há 16 UDs atuando em todo o Brasil. E você pode escutar pelo https://www.embrapa.br/prosa-rural

28/04 - Encontro PMES Lácteas

De 27 a 29 de abril de 2016, ocorreu no Parque de Eventos de Bento Gonçalves/RS, o 3º Encontro Latino Americano para Pequenas e Médias Empresas Lácte-as. O evento foi promovido pela Associação de Peque-nas e Médias Empresas Lácteas do Rio Grande do Sul (APIL) e Portal Lechero e contou com cerca de cem participantes, entre técnicos de laticínios, da assistên-cia técnica e extensão rural e pesquisadores da América Latina. A pesquisadora da UD, Maira Zanela, palestrou sobre a qualidade do leite e apresentou o projeto Meto-dologia de Coleta Automática de Amostras de Leite, realizado em cooperação com o Sindilat e a Cosulati.

26/04 - Dia de Campo AgroecologiaAtendendo à demanda de agricultores da Coopertraf, de Camaquã/RS, o Dia de Campo contou com pales-tras sobre o processo de legalização de agroindústrias, cultivo de hortaliças, apicultura, sistemas agroflorestais, minhocultura e energias alternativas. A programação se iniciou no turno da manhã, na sede da UD, e termi-nou à tarde, na EEC. E contou com as falas de Rena-to Cougo, da Emater Regional de Pelotas, e de diversos pesquisadores da UD, como José Ernani Schwengber, Luis Fernando Wolff, Joel Cardoso e Gustavo Schiedeck.

29/04 - Minicurso sobre Produção de LeiteUm grupo de associados da cooperativa Santa Clara parti-cipou de um minicurso realizado pela UD na propriedade do associado Rudimar Ranzolin, em Nova Roma do Sul/RS. Os analistas de TT Rogério Dereti e Sérgio Bender fa-laram sobre prevenção de resíduos no leite e planejamento forrageiro. O minicurso foi uma demanda dos produtores e técnicos da cooperativa, que priorizaram os temas abor-dados. No encerramento, foi entregue um kit de qualidade do leite e outro de sementes de forrageiras para as unidades demonstrativas, conforme previsto no projeto Protambo.

Divulgação

Sérgio B

ender

Linha Aberta nº 943, de 02/05 a 08/05/2016

02/05 - Leonardo Ferreira Dutra05/05 - Santo Denoir da Costa 05/05 - Carlos Augusto Posser 06/05 - Francisco Vernetti Jr06/05 - Ariano Martins Jr06/05 - Max Silveira Pinheiro08/05 - Valter Lopes Abrantes

Pé na estrada

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Fonte: SGP

1° de Maio é celebrado pelo valor de ter um trabalho feito por todos

Bolo dos 43 anos da Embrapa lembrou o trabalho digno e em equipe

Agenda02/05 - Dia de Campo Curso de Engenharia Bioquímica da FURG - EEC

02 a 04/05 - Dias de Campo em parceria com a Emater na 21ª Fenasoja - Santa Rosa/RS

06/05 - Dia de Campo Curso da Geografia da FURG - Sede

06/05 - Palestra sobre Tecno-logias para a Agricultura Familiar - ETEC - Canguçu/RS

Comemoração

Aniversários

QUANDO? QUEM? ONDE? O QUÊ?

02 a 06/05 Ana Cristina Krolow São Miguel do Oeste/SCMinistrar curso de processamento de derivados lácteos para agricultores familiares

04/05 Joel Henrique Cardoso Canguçu/RS Coordenar atividade de mutirão agroflorestal.

EXPEDIENTE: O jornal interno Linha Aberta é editado pelo Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO) da Embrapa Clima Temperado, nas versões on-line e impresso. Chefe-Geral: Clenio Pillon. Chefe Adm.: José Dias Vianna Filho. Chefe TT: João Carlos Costa Gomes. Chefe P&D: Jair Nachtigal. Edição: Cíntia Franco (CONRERP 3040/RS) e Francisco Lima (13696 DRT/RS). Diagramação: Rosana Bosenbecker (estagiária). Circulação: Equipe NCO. Redação: Cíntia Franco, Cristiane Betemps (MTb 7418/RS), Francisco Lima, Rubilar Afonso (15785 DRT/RS), Larissa Medeiros e Letícia Eloi Pinto (estagiárias). Colaboração: Ana Paula Camargo, Carmem Pauletto e Sérgio Bender. Fone: (53) 3275-8113. E-mail: [email protected].

Fonte: SCS

Pau

lo L

anze

tta

Ter um trabalho é algo para ser co-memorado. Assim, o Dia do Trabalho e do Trabalhador, foi celebrado pela UD com esta finalidade: valorização do trabalho. Na sexta-feira, 29, a Seção Sindical Local do Sinpaf, em parceria com a gestão da UD, AEE, Fapeg e Escritório de Negócios do Capão do Leão, ofereceu um almoço comemora-tivo. O aniversário de 43 anos da Em-presa também foi lembrado na parti-lha do bolo e no “Parabéns à Embrapa”.

Entender que todos são importan-tes e não dispensáveis faz o 1° de Maio ter um motivo festivo. E também lem-brar que todos têm direito a um traba-lho digno, mesmo que os números de desemprego e de trabalho escravo con-tinuem nos dados estatísticos do país. O sentimento de confraternização se manteve para quem entende que a sua tarefa diária é importante para todos. QUEM NÃO PRECISARIA TRABALHAR

Uma forma de ver o seu trabalho como contribuição para o grupo faz o pesquisador Arione Pereira levan-tar todos os dias e estar com a mesma disposição para trabalhar na UD. “Eu gosto do que faço, esse é o primeiro e maior objetivo que deve acompanhar um profissional”, diz. Ele já poderia se aposentar definitivamente, mas

enquanto se sente útil, está pronto para o dia a dia laboral. Ele sempre se preocupou em fazer um trabalho a serviço de alguém, no caso, à socie-dade. Depois de 43 anos de atuação, 42 anos dedicados à Embrapa, o tra-balho trouxe aprendizagem pesso-al: tolerância, humildade para saber ouvir, alteridade (saber se colocar no lugar do outro) e confiança, elemen-to que ele diz ser imprescindível para todos os projetos bem sucedidos, tanto profissionais quanto pessoais.

O auxiliar de pesquisa Elton Tei-xeira dos Santos, da Gráfica, também já poderia ter se aposentado, mas pre-feriu ficar. As razões se justificam da mesma forma: servir à alguém. “Ao trabalhar eu tenho ajudado toda a mi-nha família e todos da Empresa”, diz. Mas, embora goste da sua atividade vai ter o dia em que terá de parar de trabalhar. “É bom ter dinheiro pelo que se trabalha, mas isso não é sufi-ciente. A vida é muito curta!”, lembra.

Durante as manifestações de ce-lebração falaram o representante da Chefia, o chefe de TT, João Carlos Costa Gomes; o chefe do Escritório de Negócios, Elbio Cardoso; o presidente da AEE, Claudio Loy; o presidente da Fapeg, Laercio Nunes; e o presiden-te da seção sindical local, Júlio Bicca.

o trabalho no país - O PNAD contabilizou 96 milhões

de trabalhadores ocupados e 6,7 milhões de desempregados (2014);

- Mais de mil trabalhadores(as) foram retirados de atividades em condições de escravidão (2015);

- A agropecuária foi o único setor com saldo positivo de 9,8 mil va-gas de trabalho (2015);