ano 1 nº 2 de 11 a 17 de fevereiro

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GUARDIÃO NOTÍCIAS WWW.GUARDIAONOTICIAS.COM.BR ANO 1 NÚMERO 2 - BRASÍLIA, 11 À 17 DE FEVEREIRO DE 2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA A NOTÍCIA E SEUS BASTIDORES GATA DA SEMANA BOLA OVAL Página 11 Página 14 Priscila Ariel Esporte do Tio Sam invade o cerrado A bela de 19 anos foi miss Goiás em 2012 e hoje é uma das mo- delos mais requisitadas da moda praia e fitness. O seu maior sonho é brilhar nas passarelas do Brasil e do mundo. Confira o ensaio da nossa musa. Futebol Americano cai no gosto dos brasileiros. Brasília já conta com duas equipes no campeonato Brasileiro. FOTO: ASCOM/LILIANE RORIZ O TORMENTO DOS MOTORISTAS DO DF Página 7 GDF não para de instalar pardais nas vias, aumentando e muito arrecadação. Falta de manutenção correta do asfalto precário, traz prejuízos para motoristas, que não conseguem ressarcimento do governo BURACOS & MULTAS

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Page 1: Ano 1 Nº 2 de 11 a 17 de Fevereiro

GUARDIÃO NOTÍCIASWWW.GUARDIAONOTICIAS.COM.BR ANO 1 NÚMERO 2 - BRASÍLIA, 11 À 17 DE FEVEREIRO DE 2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

A NOTÍCIA E SEUS BASTIDORES

GATA DA SEMANABOLA OVAL

Página 11Página 14

Priscila ArielEsporte do Tio Saminvade o cerrado

A bela de 19 anos foi miss Goiás em 2012 e hoje é uma das mo-

delos mais requisitadas da moda praia e fitness. O seu maior

sonho é brilhar nas passarelas do Brasil e do mundo. Confira o

ensaio da nossa musa.

Futebol Americanocai no gosto dos

brasileiros. Brasíliajá conta com

duas equipes nocampeonato

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ORIZ

O TORMENTO DOS MOTORISTAS DO DF

Priscila ArielEsporte do Tio Saminvade o cerrado

Futebol Americanocai no gosto dos

brasileiros. Brasília

duas equipes no

Página 7

GDF não para de instalar pardais nas vias, aumentando e muito arrecadação. Falta de manutenção correta do asfalto precário, traz prejuízos para motoristas, que não conseguem ressarcimento do governo

BURACOS & MULTAS

Page 2: Ano 1 Nº 2 de 11 a 17 de Fevereiro

BRASÍLIA, 11 À 17 DE FEVEREIRO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

RÁDIORÁDIORÁDIO CORREDORCORREDORCORREDORARTIGO

2 DA REDAÇÃO

FGuardian Agênciade Notícias LtdaCNPJ: 13.102.752/0001-05End: SAAN Quadra 03 Bloco A número 79 sala 208CEP: 70.632-300

Diretor PresidenteOdir Ribeiro

Diretor ExecutivoJoão Zisman

Diretor de ProduçãoEdney Torres

Gerente ComercialVictor Lizárraga

Gerente AdministrativaMeire Coimbra

Gerente de TecnologiaJean Paul Rodrigues

Sub-EditorRicardo Faria

Projeto Gráfi co CRIO [email protected]

Equipe de ReportagemCrislene SantosElton SantosJaqueline MendesJean MárcioLucas Alencar

Contatos:(61) 3039-4458(61) 3233-1539

ColaboradoresEdilson Carlos TorresHomero MateusLuiz SolanoJosé BonettiIldecer AmorimRaimundo RibeiroChico LeiteMarcelo Tigre

Beto SáJosé Maria SamarcoHenrique Fonseca ChavesRoberto “Morango” SantosLuiz “Batata” MendesGraciliano Cândido

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BASTIDORES DA POLÍTICAOdir Ribeiro

Juventude: Paralisiaou Participação? Por Luciano [email protected]

Tenho saudades dos grandes feitos das tur-mas das décadas de 50, 60,70 e 80. Porque aquela galera revolucionou a harmonia

musical brasileira com a bossa nova? Por que fi zeram a Marcha dos Cem Mil? Como enfren-taram a ditadura com o poder da arte? O que dizer da turma da colina que com o rock mos-trou a cara versátil de Brasília para o Brasil? E aí fi camos a pensar nessa juventude da alegria, do enfrentamento, da sabedoria, da musicalidade...

Quem não se lembra das frases: “Não sa-bíamos que era índio! Achávamos que fosse um mendigo” ou “Era empregada”. “Só agre-dimos porque achamos que era uma prostitu-ta”. Estas frases injustifi cáveis que marcaram a morte do índio Galdino (em 2013 completa 15 anos) fazem com que pensemos um pouco mais nos valores que norteiam a nossa socie-dade, em especial os nossos jovens, para as barbáries do “cotidiano”. E quem são os culpa-dos? São estes: o individualismo, o ódio, a ga-nância, o preconceito, a intolerância e a busca descabida pelo consumo. A preocupação com o “ter” subjugando o “ser”, fato que se refl ete, acintosamente, na maior onda consumista de todos os tempos na história humana.

Os jovens precisam repensar e responder por seus atos, comportamentos e atitudes. Precisam reavaliar sua participação na sociedade e na fa-mília. Faltam bandeiras sociais para uma juven-tude que anda perdida e aprisionada em mundo virtuais. Devemos fazer um culto à paz, ao amor e ao respeito às pessoas e suas diferenças.

Uma filósofa judia chamada Hannah Arendt certa vez afirmou: “Só encontraremos a paz quan-do entendermos que são os homens e não o ho-mem que habitam a face da terra”. A frase chama atenção por sua simplicidade e força de afirma-ção. No fundo a filósofa atribui à intolerância toda esta situação de conflito. A grande preocupação hoje é que os jovens parecem não temer o perigo, não saber a diferença entre o certo e o errado e não ter a noção de respeito pelo ser humano. Além disso, contam com leis e poder público que pa-recem estar cegos diante da cruel realidade.

Arrudeando Quem pensa que os parti-dos políticos do DF estão receosos em receber o ex--governador José Arruda para integrar os seus qua-dros, estão muito engana-dos. Algumas legendas e seus dirigentes estão com as fi chas de fi liação pron-tinhas esperando uma de-cisão do ex-governador. Dizem que o partido mais ansioso para receber Ar-ruda de braços abertos é o PTB, de Gim Argello. O senador vê no ex-governa-dor um potencial muito grande para as suas pre-tensões futuras.

Comissão CobiçadaA Comissão de Governança Transparência e Con-trole Social tem sido alvo de alguns parlamentares que sonham em ser o titular do futuro cargo. A co-biça pela comissão é porque ela será uma espécie de Tribunal de Contas do DF dentro da Câmara Legislativa. Um dos cotados para ser o titular é o deputado distrital Joe Valle (PSB), que foi o seu criador. Mas a prudência ensina a Valle que nessa altura do campeonato ele deve abrir bem os olhos e colocar as barbas de molho.

Oposição combativa A sempre combativa deputada distrital Celina Leão (PSD) afi rma que a oposição vai brigar por mais espaços na Câmara Legislativa. E na composição das comissões não será diferente. As funções na CLDF, só serão defi nidas após o Carnaval. Ate lá mui-tas negociações vão envolver os futuros ocupantes. De acordo com Celina, a oposição está atenta e em busca de uma melhor visibilidade na Casa. “Que a representatividade dos distritais oposicionistas seja mantida na Casa,” ressaltou a deputada.

Cingapura Os secretários de Habitação Geraldo Magela e de Meio - Ambien-te Eduardo Brandão passa-rão boa parte do mês de fevereiro na luxuosa Cin-gapura. Detalhe: à cus-ta dos cofres públicos. Hum...

Liberdade Um dos símbolos do programa “Crack Tô Fora!”, Danila Dands vai deixar o Presídio Feminino do Distrito Federal. Depois de quase sete anos de reclusão, ela vai ganhar a liberdade e tomar no-vos rumos em sua vida. A sua redenção será com a música. Danila gravou seu primeiro CD, A Voz da Liberdade, pelo projeto da SEJUS. A jovem fi cou conhe-cida nacionalmente por sua voz, sua his-tória de vida e seu engajamento na luta contra o crack.

ção. No fundo a filósofa atribui à intolerância toda

CAMPEÃO NA INTERNET Os 370 mil compartilhamentos em uma rede social tendo como tema, o deputado federal José Reguffe (PDT) dariam para eleger cinco deputados distritais.

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ENTREVISTA 3BRASÍLIA, 11 À 17 DE FEVEREIRO DE DE 2013

OBRAS: “O QUE FALTA, SÃO BONS GESTORES”, OPINA VICE-PRESIDENTE DA CLDF

GUARDIÃO NOTÍCIAS

João Zismane Jean Marcio Soaresredaçã[email protected]

Parlamentar de primeiro mandato, o deputado Agaciel Maia (PTC-DF) foi eleito vice-presi-

dente da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Apesar de pouco tempo no cargo, se tor-nou um dos deputados mais infl uentes da Casa. O distrital concedeu entrevista ao jornal Guardião Notícias e falou so-bre as perspectivas para este ano. Confi ra os principais tre-chos da conversa.Guardian Notícias - Existiam pendên-cias entre a Câma-ra Legislativa e o Governo Federal. Como anda essa situação?

AGACIEL MAIA - Uma das primeiras ações da Mesa Diretora foi isso, colocar em or-

dem a casa. O órgão possuía pendências desde 1991, e, a meu ver, órgão público ne-nhum pode ser inadimplen-te, principalmente com suas pendências fi nanceiras.

GN - Nesses dois primei-ros anos, o governo não aten-deu aos anseios da socieda-de. Como está à expectativa do senhor para a segunda etapa do governo Agnelo?

AGACIEL - Geralmente em gestão de gover- no, sempre no primeiro ano,

é para arrumar a casa que está desorganiza-da. No segundo, é para testar os secretários e administradores para sa-ber quem realmente tem a capacidade de ser um bom gestor. Por último, o terceiro ano, é decisivo para o governo, pois a administração tem tudo para conseguir transfor-mar todo esse potencial fi nanceiro que existe, em

obras e benefícios para população.

Outro fator im-portante é que o terceiro ano acaba sendo

decisivo para a população, pois o próximo, já é campa-nha eleitoral.

GN – Em quê o senhor se baseia para ter esta expecta-tiva?

AGACIEL - Para se ter uma ideia, hoje o GDF possui cer-ca de R$ 3,2 bilhões para ser gasto em obras em toda a ci-dade em 2013. Essa quantia é mais que o governo anterior teve para gastar durante to-dos os 4 anos.

GN – Então recurso não é o problema do Distrito Fe-deral?

AGACIEL - Para que sejam realizadas boas obras, vai depender da capacidade ad-ministrativa de cada gestor. Todos os estados têm difi cul-dade com a falta de dinheiro. No Distrito Federal a coisa é diferente: aqui nós temos muito dinheiro no caixa, po-rém o que falta, são bons gestores. No entanto, treina-mentos, qualifi cação profi s-sional e determinação junto às administrações são fatores importantes para que obras sejam executadas, pois, di-nheiro tem.

GN – O que senhor des-taca como importante nesta gestão?

AGACIEL - Vale a pena ressaltar, que pela primeira vez o Distrito Federal obtêm R$2,2 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimen-to (PAC), não sei se foi por inadimplência administrativa, ou de organização, pois até hoje, o DF não tinha recebi-do nenhum real do programa (PAC), e agora, por causa da organização burocrática, ire-mos receber essa verba.

GN - O DF sofreu com apagões. O senhor, inclusive, sugeriu fazer remanejamento de parte das verbas destina-das ao DF para solucionar o problema?

AGACIEL – A CEB nos últi-mos 15 anos investiu muito em geração de energia, e não investiu na distribuição. Como a população do DF cresceu vertiginosamente, com mais de 2 milhões de habitantes o sistema já existente, acabou não suportando.

GN - Como anda a ques-tão da regularização dos condomínios no DF, já que o senhor teve uma atuação, muito grande, na criação da Secretaria de Condomínio?

AGACIEL - Existe um senti-mento de ceticismo por parte de boa parte da população quando se fala em regula-rização dos condomínios. O que acontece é que a maio-ria dos políticos usava esse tema como moeda política. A ideia da criação da Secretaria de Condomínio foi atender o apelo dessa parcela da socie-dade.

GN - Mas haverá solu-ções para esse entrave?

AGACIEL - O processo de regularização desses con-domínios não é tão simples, mais estamos lutando para tudo acontecer da melhor forma. Vejo que existe uma grande necessidade de se fa-zer a regularização fundiária em Brasília, pois o morador desses condomínios é legal na hora de pagar o IPTU, mais para obter o documento do seu imóvel ele é ilegal, não acho isso justo.

Câmara Legislativa não possui nenhuma pendência financeira

Aqui nós temos muito dinheiro no

caixa, porém o que falta, são bons gestores

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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAPara o vice-presidente da Câmara Legislativa deputado Agaciel Maia o GDF precisa de bons gestores. Segundo ele, recurso têm, mas a Administração precisa ser capacitada

Page 4: Ano 1 Nº 2 de 11 a 17 de Fevereiro

4 POLÍTICABRASÍLIA, 11À 17 DE FEVEREIRO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

LUIZ SOLANOREPÓRTER DO

PLANALTO

LUIZ SOLANO

REFORMA NO SENADO I

A Mesa Diretora do Senado aprovou um projeto de refor-ma administrativa que prevê uma economia anual de R$ 83 milhões de reais. A decisão foi tomada nos últimos dias de gestão do presidente José Sar-ney, a frente da Casa.

A proposta que teve o sena-dor Ciro Nogueira (PP) como relator, prevê uma redução de funções comissionadas, de contratos de funcionários de empresas terceirizadas e a fu-são de órgãos na Casa.

REFORMA NO SENADO II

Em 2011, o orçamento do senado foi de R$ 3 bilhões de reais.Outra modifi cação,que atende a uma antiga reivindi-cação dos parlamentares, é permitir que funcionários co-missionados se tornem chefes de gabinetes dos senadores.Atualmente a função é reserva-da para os servidores efetivos e concursados.A previsão é de cortar 30% dos contratos.O parecer não mexe contudo, no número de cargos efetivos que os senadores podem ter nos gabinetes, continuando com a reserva de,no mínimo,sete para cada um.Ele também pro-pôs limitar a 54 o número de comissionados que cada se-nador pode ter.Atualmente,os senadores dispõem de, no mínimo, 20 cargos,mas pode chegar a até 80, com a divisão dos salários.

COPA DAS CONFEDERAÇÕES

Dirigentes divergem so-bre o jogo de estreia do Está-dio Nacional Mané Garrincha. Evidentemente que teríamos que ter dois times de Brasília inaugurando esse estádio. Em qualquer outro estado da Fede-ração, seria dessa forma tam-bém. O presidente da Federa-ção de Futebol. Jozafá Dantas, já deveria estar lutando para isso acontecer. Somente aqui no Distrito Federal que não incentivamos o nosso futebol. Parece até piada.

Odir Ribeiroredaçã[email protected]

No retorno dos trabalhos na Câmara Le-gislativa do

DF, o deputado Dr. Mi-chel (PPL) apresentou um projeto de lei que sugere padronizar as co-res dos prédios públicos e da comunicação visual da administração direta, indireta, empresas públi-cas e sociedades de eco-nomia mista do Distrito Federal com as cores da bandeira do DF: verde, branco e amarelo ouro.

De acordo com o de-putado Dr. Michel, se aprovada, a nova lei vai trazer economia ao erá-rio evitando que a cada mudança de governo, as cores dos edifícios públi-cos sejam alteradas utili-zando recursos públicos que deveriam ser usa-dos na saúde, educação, transporte, segurança pública e programas ha-bitacionais para a popu-lação. “O dinheiro dos impostos é sagrado e não pode ser gasto com mu-dança de cor de prédio toda vez que troca gover-no”, enfatiza Dr. Michel.

Da redaçãoredaçã[email protected]

O deputado distri-tal Chico Vigilante

(PT) fez um apelo ao presidente da Câmara Legislativa Wasny de Roure para que coloque o Projeto de Lei Com-plementar 01/2011, da sua autoria, que prevê a instalação de postos de combustíveis nas ime-diações dos supermer-cados, na pauta de vota-ção da Casa.

O deputado obser-vou que, recentemente, quando o ministro da Fazenda, Guido Mante-ga, anunciou o aumen-to da gasolina em 4,5%, o que mais o assustou foi o fato de mesmo o

reajuste ter sido anun-ciado para depois de meia-noite, muito antes disso, muitos postos já vendiam o combustível no DF com o preço rea-justado pelo novo índi-ce. “Metendo a mão no bolso do consumidor”, observou.

“Por isso está mais do que na hora de apre-ciarmos o PLC 01/2011, que derruba uma lei que proíbe a instalação de postos de combustíveis no DF. Tenho informa-ções que haverá uma di-minuição de até R$0,10 no litro de gasolina co-mercializado na área dos supermercados. “Por isso faço um apelo ao presidente desta Casa para pautar o meu pro-

PROJETO

Prédios públicos podem ter as cores da bandeira do DF Projeto de Lei poderá ajudar na contenção das despesas do GDF, que não precisaria gastar com pintura nos prédios públicos a cada troca de governo

Deputado quer colocar em votação projeto que autoriza postos de combustíveis a funcionar em shoppings e supermercados

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Deputado distrital Dr. Michel criou projeto de lei que poderá auxi-liar na contenção de gastos do governo

TRAMITAÇÃO

Vigilante quer acabar com os cartéis

jeto para poder votarmos o mais rápido possível”.

Vigilante explicou que cada centavo de litro de gasolina comercializado

hoje corresponde a cerca de um milhão de reais. “Recurso que é retirado dos bolsos do contribuin-te”, reclamou.

Polêmico projeto de lei apresentado por Vigilante, tenta acabar com o cartél do combústivel no Distrito Federal

REJEIÇÃO DO POVOPoucos dias depois de ser eleito novamente presidente, Renan Calheiros enfrenta abaixo-assinado com pedido de impeachment. Até o momento um milhão de internautas registraram apoio.

Page 5: Ano 1 Nº 2 de 11 a 17 de Fevereiro

BRASÍLIA, 11 À 17 DE FEVEREIRO DE 2013 POLÍTICA 5GUARDIÃO NOTÍCIAS

O deputado dis-trital Joe Valle

(PSB) foi um dos pri-meiros parlamentares a abrir mão do 14º e 15º salários. “Fiz um requerimento no pri-meiro dia de mandato abdicando o benefí-cio, pois sou cidadão comum e recebo para prestar serviços à co-munidade”, explica o deputado.

Em janeiro, diver-sos parlamentares do DF receberam notifi -cação para devolução do dinheiro referente ao imposto do benefí-cio nos últimos cinco anos. Estima-se que o valor da cobrança fi ca entre R$ 20 mil e R$ 80 mil, de acordo com o tempo que cada parlamentar re-cebeu o paga-

mento extra. Na avaliação de Joe

Valle, os recursos dis-ponibilizados para o 14º e 15º salários po-deriam ser usados em outros setores como educação e saúde. Além deste benefício, Joe Valle também dis-pensou o uso do carro ofi cial, quando exercia o cargo de Terceiro Se-cretário da Mesa Dire-tora da CLDF.

O deputado Profes-sor Israel esteve,

nessa terça-feira (05), no Ministério Públi-co e entregou para o promotor, Paulo Ro-berto Binicheski, da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos do Consumidor, uma representação ques-tionando o valor abu-sivo cobrado pelo litro de gasolina no DF. O mesmo documento também foi protocola-do no Procon.

Logo após o anun-cio feito pela Petro-bras do reajuste de 6,6% no preço do com-bustível, na terça-feira passada, muitos do-nos de postos fi zeram o repasse integral do valor na manhã seguinte. “O que estava na bom-ba fazia parte do estoque já adqui-rido. Eles deveriam aguardar o fi m do

estoque para reajusta-rem os preços”, indig-nou-se. “O cidadão não pode ser lesado dessa forma”.

Considerando que o preço médio da ga-solina praticado no DF era de R$ 2,85, o aumento para R$ 3,04 representa exatamen-te os 6,6% anunciados pelo governo. Porém, o repasse correto se-ria de 4,4% já que a gasolina consumida é composta, em média, de 20% de etanol.

POLITIQUÊSPOLITIQUÊSPOLITIQUÊSANÁLISE POLÍTICA COM CORAGEM

João Zisman

RezadorMesmo tendo perdido o comando e os car-

gos de uma secretaria e de uma administração regional, tudo faz crer que o deputado Cristia-no Araújo continua rezando pela cartilha do go-vernador Agnelo.

Via CrúcisO caminho para que o dep. Cláudio

Abrantes consiga chegar a CAF da CLDF está próximo a Via Crúcis. O ex-Cristo do espetáculo da “Paixão” de Planaltina tem sido seguido de perto pelo dep. Roney Nemer.

GuardanapoA eleição para a Mesa da Câmara

Federal trouxe uma surpresa: a au-sência do deputado Inocência Olivei-ra (PR-PE). Conhecido como “guar-danapo”, por sempre compor a mesa, Inocêncio dessa vez caiu do colo.

Energia extraO Sobradinho F.C. vai precisar de mui-

ta energia pra se recuperar do desastro-so início no Candangão. O jeito é instalar uma subestação elétrica na serra, já que a energia dos Cataventos é insufi ciente.

Azarão O Sobradinho F.C. passou de favo-

rito a azarão. A direção do clube deve estar pretendendo acelerar o galope do time com a contratação do técnico João Carlos Cavalo. Só tem que cuidar pra não cair.....do cavalo.

LinguarudoComenta-se que um ex-diretor do DNPM,

que caiu numa investigação e foi “exonerado a pedido”, soltou a língua numa delação premia-da, não poupando nem o senador que o indicou.

FedentinaNão se sabe o que fede mais: se o lixo

espalhado por todo o DF ou o edital de li-citação para o Aterro Sanitário de Samam-baia elaborado pelo SLU. Uma coisa é cer-ta, ambos fedem muito.

E tome impostoEnquanto as ruas e estradas do

Distrito Federal mais parecem um queijo suíço, tamanho a quantida-de de buracos, o Detran e DER só se preocupam em multar a população. E tome imposto! É muita cara de pau!

Israel fez representação ao Ministério Público contra aumento da gasolina

Deputado Joe Valle explica porque abriu mão do 14º e 15º salários

sos parlamentares do DF receberam notifi -cação para devolução do dinheiro referente ao imposto do benefí-cio nos últimos cinco anos. Estima-se que o valor da cobrança fi ca entre R$ 20 mil e R$ 80 mil, de acordo com o tempo que cada parlamentar re-cebeu o paga-

Logo após o anun-cio feito pela Petro-bras do reajuste de 6,6% no preço do com-bustível, na terça-feira passada, muitos do-nos de postos fi zeram o repasse integral do valor na manhã seguinte. “O que estava na bom-ba fazia parte do estoque

composta, em média, de 20% de etanol.

Page 6: Ano 1 Nº 2 de 11 a 17 de Fevereiro

CARNAVAL

Blocos e escolas de samba animam o DF

Carnaval com fé no Distrito Federal

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6BRASÍLIA, 11 À 17 DE FEVEREIRO DE 2013

ESPECIAL GUARDIÃO NOTÍCIAS

Por Jaqueline Men-des e Crislene Santos [email protected]

A folia do Carnaval é uma das festas

mais populares do Brasil e aguardada por muita gente. Mas aqui no Distrito Fede-ral, muitos religiosos se preparam para cur-tir os quatro dias de folia, de forma bem diferente: louvando e adorando a Deus.

Tanto jovens ca-tólicos, evangélicos, quanto espíritas se or-ganizam e aproveitam o período para fazer acampamentos reli-giosos, shows gospel, ofi cinas e palestras. Tudo isso com mui-ta animação. Embora os holofotes estejam todos voltados para as festividades car-

Jean Marcio Soaresredaçã[email protected]

O tradic i ona l desfi le carna-valesco, agora no Eixo Mo-

numental, não será o único destino para os foliões que decidiram passar o feriado prolon-gado no Distrito Fede-ral. Na última semana o GDF divulgou a progra-mação ofi cial do Car-naval 2013. Os brasi-lienses vão contar com a animação dos blocos tradicionais como Ra-parigueiros, Galinho de Brasília, Baratona, Ba-ratinha (para as crian-ças) e Pacotão.

Apaixonado pela cidade o vendedor Ga-briel Luiz Gomes, 26 anos, não deixa Bra-sília por nada durante o carnaval. “Todos os anos recebo convite para ir para Bahia, Rio de Janeiro, São Pau-

lo, porém, prefi ro fi car aqui. Brasília tem um carnaval muito diverti-do” destaca.

O mecânico Feli-pe Soares, 27 anos, sempre frequentou o carnaval de Ceilândia. Com a mudança do evento para o Eixo Mo-numental, afi rma que não deixará de ir, mas faz ressalvas. “Eu le-vava apenas cinco mi-nutos para chegar ao Ceilambódramo. Era muito bom. Infeliz-mente ouve a mudan-ça. Mas mesmo assim, irei passar o carnaval no DF”, disse Soares.

Ao todo, serão 52 atrações carnavales-cas entre blocos de rua e escolas de sam-ba. Além disso, serão contratadas bandas musicais que se apre-sentarão em diversas cidades do DF. O in-vestimento em todo o evento é estimado em

São realizados nesse período na cidade o 21º Congresso da Mocidade Evangélica emSobradinho, UMADEB 2013e a 27ª edição do Rebanhão,no Eixo Monumental

navalescas, milhares de pessoas fazem do momento para fi rmar mais seu compromis-so com Deus.

Prova disso é a tra-dicional evento União de Mocidade das As-sembleias de Deus de Brasília (UMADEB), que é realizado a 30 anos, durante todo o

carnaval. O evento faz parte da agenda cultu-ral do GDF desde 2002 e reúne seis mil jovens de todo o Distrito Fede-ral. Durante os quatro dias, eles se apresen-tam para um público de 60 mil pessoas, se-gundo estimativa do coordenador do even-to, Denis Alves.

“A cada ano vemos que a UMADEB vem sendo uma alternativa para a população de Brasília, no ano pas-sado passaram pelo evento aproximada-mente 15 mil pessoas em cada dia”, calcula o organizador. Este ano, as principais atrações do evento são

Cassiane, Fabiana Anastásio, Daniele Cristina e Davi Sa-cer. O evento será realizado no esta-cionamento do Se-rejão, durante os dias de carnaval.

Para os católicos mais recatados, a alternativa é o Re-banhão, evento que acontece desde 590 D.C. em três dias de festa — 10, 11 e 12 de fevereiro. Cató-licos de 4 a 14 anos não fi cam de fora da comemoração. Nessa época tam-bém acontece o Re-banhinho ao mesmo tempo e aborda os mesmos temas do evento adulto, mas com linguagem lú-dica e práticas peda-gógicas educativas.

LOCAIS DOS POSTOS DE IDENTIFICAÇÃO:• Guará - postos comunitários 38, 63, 115• Esplanada dos Ministérios• Mezanino da estação Rodoviárias de Brasília• Lago Sul • Centro comercial Gilberto Salomão• Brazlândia - Posto Comunitário 1• Ceilândia

LIGA DOS BLOCOS TRADICIONAIS DESFILES Pacotão - 10 e 12/02, às 11h - Concentra-ção na 302/303 Norte Baratona - 10 e 12/02, às 17h - 106/206 Sul rumo ao Gran Folia Raparigueiros -10 e 12/02, às 7h - 106/206 Sul rumo ao Gran folia Baratinha - 10 e 12/02, às 15h no Parque da Cidade (no estacionamento Ana lídia) ao lado Nicolândia Galinho de Brasilia - 09 e 11 /02, às 16h as 24h – Concentração no Setor de Autarquias Sul, passando pela 203 Sul rumo ao Gran Folia Mamãe Taguá - 09 e 11/02, às 16h na Praça do DI em Taguatinga Menino de Ceilândia - 10 e 12/02, às 14h - Estacionamento do BRB/ Fórum - Ceilândia Centro Asé Dudu - 09 e 11 /02, às 16h na Praça do DI em Taguatinga Gran Folia - 09,10,11 e 12/02, às 16h - Es-planada (ao lado da Biblioteca Nacional )

R$ 11,9 milhões. Para a criançada

cair na folia com segu-rança, a Polícia Mili-tar do Distrito Federal montou 24 postos de identifi cação infantil em vários pontos da cidade. O pai ou res-

ponsável pela criança deve levar a qualquer um dos postos, uma foto 3x4 e a certidão de nascimento das crianças para adqui-rir carteirinha ou via internet no www.pmdf.df.gov.br.

O carnaval do DF terá 52 atrações entre blocos de rua e desfi les das escolas de samba

Religiosos irão aproveitar o carnaval nas igrejas evangélicas do DF

AUMENTO DO COMBUSTÍVELO preço da gasolina no país subiu, em média, 3,97% depois do reajuste de 6% nas refi narias. O valor médio cobrado nos postos chegou R$ 2,88 na última semana.

Page 7: Ano 1 Nº 2 de 11 a 17 de Fevereiro

TRÂNSITO

Vias do DF: máquina de gerar multas com muitos buracos

Motoristas sofrem com prejuízos causados por crateras nas ruas

Autuações e buracos nas vias do DF causam transtornos aos motoristas. Novacap promete melhorias em 2013

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CIDADES 7BRASÍLIA, 11 À 17 DE FEVEREIRO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

Por Jean Márcioe Elton [email protected]

Mesmo arrecadan-do R$ 140 milhões pelo sistema de multas em 2012

do Detran-DF e do DER, o go-verno local está longe de aca-bar com a má conservação do asfalto e os buracos nas princi-pais vias que cortam a cidade. Só no ano passado, os órgãos emitiram 2.518.138 multas.

Para se ter uma ideia, atu-almente o DF possui cerca de 300 radares. E a preocupação para que esses aparelhos se mantenham em bom funcio-namento é milionária. No fi -nal de 2012, por exemplo, o Detran-DF assinou contrato emergencial de R$ 13 milhões para manutenção de mais par-dais e redutores de velocidade em outras vias do DF .

Em um pequeno giro pela cidade, a equipe de reporta-gem do Guardião Notícias registrou várias imagens em

Caros leitores a partir dessa edição estarei semanalmente informando os avanços no âmbito da unidade clubista e

as ideias que permeiam os objetivos e a função social dessa entidade a qual re-presento o SinLazer - Sindicato de Clu-bes e Entidades de Classe Promotoras de lazer e Esportes do Distrito Federal-.

Os clubes sociais, desportivos e de lazer do Distrito Federal são na ver-dade um celeiro de atletas, um núcleo onde a família encontra lazer e ativida-des comuns. São tão importantes que, desde a construção de nossa capital, estão presentes entretendo, trazendo diversão cidadania e hábitos saudáveis aos Brasilienses e demais frequentado-res de outras regiões administrativas. Hoje são cerca de 300 mil associados que fazem dos clubes seu espaço de confraternização e ambiente familiar.

Os clubes fi guram entre as Insti-tuições mais tradicionais da nossa Sociedade Brasiliense, atuando como verdadeira extensão do núcleo fami-liar. A estrutura mantida pelos clubes proporciona a seus associados conví-vios, lazer, cultura e principalmente à prática esportiva.

A família que frequenta esses espa-ços amplia suas chances de adquirir valores, habilidades e atitudes sociais sólidas que irão perdurar ao longo de toda vida.

Os clubes brasilienses representam a materialização de um ideal. A consci-ência e a vontade de atuar em benefício de sua comunidade.

E não por coincidência, é essa mes-ma força que move o Sindicato de Clu-bes e Entidades de Classe Promotoras de lazer e Esportes do Distrito Federal – Sinlazer, entidade sem fi ns econômi-cos que foi criado em 1996, constituí-do nos termos da Legislação em vigor com a fi nalidade de defender os inte-resses da categoria no âmbito do Dis-trito Federal.

*Pioneiro, chegou à Brasília em 21/07/1957 é Presidente Sindicato de Clubes e Entidades de Classe Promoto-ras de Lazer e Esporte do DF- Sinlazer ,Diretor Executivo da Associação Bra-sileira de Clubes de Leões e Presidente da Associação dos Candangos Pioneiros de Brasília.

CLAUDIONOR PEDRO DOS

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CLAUDIONOR PEDRO DOS

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Buracos nas vias do DF causam transtornos aos motoristas

Outro problema causado pelos os buracos espa-

lhados pela cidade são os en-garrafamentos e acidentes de trânsito. Situações rotineiras que atinge um número cada vez maior de pessoas. Em São Sebastião, por exemplo, as más condições do asfalto, aca-bam criando atraso na hora de chegar ao trabalho. Eduardo Sampaio, 33 anos, já cansou de chegar atrasado ao Traba-lho por causa das condições da pista. “Com os buracos nas vias os ônibus acabam que-brando, atrasando a vida dos passageiros”, reclama.

José Fernando Soares, 22 anos, mora em sobradinho e precisa se deslocar de casa

todos os dias para ir ao traba-lho, ele explica que já perdeu as contas de quantas vezes teve seu pneu furado por cau-sa dos buracos na pista. “São tantos buracos que às vezes é impossível desviar”. “Já tem quase um mês que estou ro-dando com meu estepe, pois, em apenas um mês, furei o pneu duas vezes por causa da quantidade de buracos”, ex-plica José Fernando.

Em outra ocasião, Eliseu de Aquino, 20 anos, teve a roda de seu carro empenada. “O buraco era tão grande, mas quando vi já estava em cima, não tive como desviar, e aca-bei passando pelo buraco o que deixou minha roda toda

amassada”, conta o rapaz in-dignado.

Além de pneus furados, ou-tro problema comum causado pela má condição do asfalto é o desalinhamento do carro. O mecânico Daniel Mario Aveli-no explica que um pequeno buraco é sufi ciente para deixar o carro com esse defeito. “Na minha ofi cina, 40% do serviço são de alinhamento e balan-ceamento de automóveis, que acabam fi cando danifi cados por causa dos buracos”, conta o mecânico. Uma troca de ro-das, por exemplo, pode variar de R$ 800 a R$ 1mil. A Nova-cap promete investir cerca de R$ 140 milhões melhorar a malha viária do DF.

que é possível presenciar o descaso do governo em rela-ção aos motoristas que pagam seus impostos em dia.

Segundo o Código de Trân-sito Brasileiro, artigo 320, “a receita arrecadada com a co-brança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, poli-

ciamento, fi scalização e edu-cação de trânsito”. E mais: “o percentual de cinco por cento do valor das multas de trânsi-to arrecadadas será deposita-do, mensalmente, na conta de fundo de âmbito nacional des-tinado à segurança e educação de trânsito”. No ano passado o valor gasto neste sentido foi de R$ 2,6 milhões.

BANCO FIRMA PARCERIAO BRB fechou parceria com a empresa Global Payments para ampliar sua atuação nas fases de processamento, captura e liquidação dos negócios realizados.

Page 8: Ano 1 Nº 2 de 11 a 17 de Fevereiro

BRASÍLIA, 11 À 17 DE FEVEREIRO DE 20138 CIDADES GUARDIÃO NOTÍCIAS

GDF comemora a redução no número de homicídios, mas população ainda se sente insegura

SEGURANÇA PÚBLICA

Redução tímidana criminalidade

Com a palavra Sandro Avelar

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Defendendo a re-dução da crimi-

nalidade, o secretário Sandro Avelar expli-cou, em dados, a es-cala descendente da criminalidade, ainda que tímida. Em 2011, o DF registrou 56 mortes violentas, con-tra 48 em janeiro do ano anterior, 47 casos neste ano.

Avelar atribui a queda no número de homicídios no DF, entre outros pontos, ao esforço da corpo-ração. “Conseguimos uma baixa na média de homicídios na ci-dade que era de 2 mortes por dia. No mês de janeiro foram apenas 47, número bem abaixo”, conta Sandro Avelar.

Já o sargento Ma-

noel Sansão Alves Barbosa, presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do DF(ASPRA) ques-tiona os dados da SSP-DF. “A PM, há mais de um ano, está em “Operação Tarta-ruga”. A maior parte do contingente, não tem desempenhado seu trabalho na tota-lidade. Diante dessa situação questiono a diminuição da crimi-nalidade na cidade”, contrapõe Sansão.

Palavra de es-pecialista – Para a pesquisadora em se-gurança pública da Universidade Cató-lica, professora Mar-celle Figueira, a taxa de homicídios pouco

Por Jean Márcioe Elton [email protected]

Enquanto o go-verno do Dis-trito Federal comemora a

diminuição no índice de homicídios, a po-pulação, em contra-ponto, a cada dia se sente mais insegura. A constatação pode ser feita em conversa com os próprios mo-radores. Por parte da Secretaria de Segu-rança Pública, a redu-ção de um homicídio é motivo de comemo-ração e faz alarde nos dados. Em janeiro de 2012 foram 48 mortes e no mesmo período de 2013, 47 pessoas perderam a vida.

O termômetro para

Secretário de Segurança Sandro Avelar defende o esforço da PM. Números da violência cairam

infl uencia na sensação de insegurança das pessoas. “Não é moti-vo para fi car pessimis-ta, mas também nem otimista”, observa. Segundo Marcelle, o papel da PM é delimi-tado e para as pessoas se sentirem seguras é preciso um trabalho integrado e para mé-dio e longo prazo.

Ela defende que

isso só ocorre com o fortalecimento das re-des interpessoais. Ou seja, a relação entre vizinhos. Além dis-so, acredita que par-te dessa sensação é oriunda de uma infra-estrutura de ilumina-ção nas cidades. Esses elementos aumentam o fl uxo de pessoas e inibem a atuação de bandidos.

Mesmo com reduçaõ da criminalidade, população ainda sofre com insegurança

a insegurança no DF está na opinião de mo-radores de diversas regiões ouvidos pelo Guardião Notícias. A jornalista Rayane Ro-drigues, por exemplo, mudou a rotina na hora de ir para a casa. “Sinto-me insegura no momento em que chego em casa porque não tenho garagem

para estacionar meu carro. Tenho hábito de fazer percursos dife-rentes para chegar em casa”, completa.

A publicitária Ádila Lopes, mora-dora de Samambaia, sai pouco de casa e quando precisa ir a algum lugar, prefe-re a luz do dia. “Se preciso sair ou voltar

tarde da noite, qua-se sempre, estou de carro”, relata. Ádila também critica o po-liciamento ostensi-vo. “Nunca os vejo”, descreve. Realidade compartilhada pelo morador da Estrutu-ral, Dyonatt an Costa. “Não vejo como de-veria ser”, acrescenta o morador.

Por força de ação civil pública, o Governo do Distrito Federal re-

moveu na última semana, três cons-truções erguidas, sem autorização, no Núcleo Rural Ponte Alta Norte, no Gama. Os terrenos onde estavam inseridas as estruturas pertencem ao poder público e foram alvos de par-celamentos irregulares do solo. A operação foi mobilizada pelo Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo.

As construções foram encontradas na Vicinal 341 do núcleo rural. Uma delas, com 250 metros quadrados de área construída, já estava em ponto de laje. Logo à frente, a equipe reti-rou outras duas obras. Em alvenaria, a construção de 60 m² foi erradicada com portas e janelas. No mesmo local uma edifi cação em madeira que ser-via de apoio à obra também acabou ao chão.

No condomínio conhecido como Vitória, os moradores de duas edifi -cações em alvenaria receberam pra-zo de 10 dias para saírem de forma pacífi ca e remover as estruturas, sob pena de multa, caso seja necessária ação do governo. O comitê voltará para vistoria nas próximas semanas. Outra construção foi embargada, na Chácara Nova Vitória. A medida im-põe a paralisação imediata da obra.

As operações na Ponte Alta Nor-te ocorrem em cumprimento a uma ação civil pública que condiciona o surgimento de construções ou a re-forma daquelas consolidadas à auto-rização da justiça.

Participaram da ação a Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops), Agência de Fiscalização (Agefi s), Po-lícia Militar, Companhia Energética de Brasília (CEB), Companhia de Sa-neamento Ambiental (Caesb), Corpo de Bombeiros, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Agência de Desenvol-vimento do DF (Terracap) e Instituto Brasília Ambiental (Ibram).

SEOPS

Obras irregulares removidas no Gama

Construções que eram erguidas irregurla-mente no Gama foram á baixo

Page 9: Ano 1 Nº 2 de 11 a 17 de Fevereiro

CULTURA 9BRASÍLIA, 11 À 17 DE FEVEREIRO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

ENTRETENIMENTO

LULUZINHA TEEN

BRASÍLIAA CAPITAL DA MÚSICA

Jaqueline [email protected]

Conhecida por revelar gran-des nomes da música brasi-

leira como: Ney Mato Grosso,Renato Russo, Oswaldo Montenegro, Cássia Eller, Zélia Duncan, Os Raimun-dos, Capital Inicial, Natiruts, Plebe Rude, Os Paralamas do Su-

cesso entre outros, Brasília ainda se des-taca quando o assunto é música.

A cidade continua de ouvidos atentos e braços abertos para receber novos talen-tos, prova disso foi a revelação em 2012, da cantora Ellen Oléria, vencedora do progra-ma global “The Voi-ce Brasil”. Apontada como maior expoente

do cenário musical brasiliense, com um sorriso aberto, muita presença de palco e esbanjando em sua voz e violão um swing im-pressionante.

Com tantos talentos não dá pra negar que a capital foi respon-sável por muitos bons sons em nossas vidas. Não dá pra negar que Brasília é a capital da música.

A cidade é berço de grandes nomes da música brasileira

Confi ra alguns cantores que prometem ganharos palcos desde nosso Brasil e do mundo:

Banda real Show

A Banda Real Show é um grupo musical que toca o melhor do ritmo nordestino e as suas raízes. O gru-po brasiliense foi fundado em 2008 e já fez vários shows por todo o Dis-trito Federal e entorno, além de ci-dades do Norte e Nordeste do Brasil.

Sanny

Nascida em Brasília, Sanny e destaca por ter vários talentos. Ela é professora, cantora, compositora e artista plástica. Possui 3 Cd’s So-los, 20 anos de carreira e é um dos nomes mais respeitados no cenário gospel brasileiro.

Novacort

A banda Novacort que foi for-mada em 2007, conta com quatro integrantes, entre eles, dois ir-mãos. O grupo que toca rockn’roll, procura levar diversão e vem en-cantando o público Brasiliense no seus shows pelo Distrito Federal.

CINEMA - TAINÁ - A ORIGEMO que não vai faltar é aventura e diversão. O fi lme promete ser mais uma indicação ao Oscar, inclusive, mesmo antes da estréia já era citado por grandes nomes do cinema internacional.

Page 10: Ano 1 Nº 2 de 11 a 17 de Fevereiro

BRASÍLIA, 11 À 17 DE FEVEREIRO DE 201310 COMPORTAMENTO GUARDIÃO NOTÍCIAS

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CONHEÇA ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE OS CANHOTOS:

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Mundo Jaqueline Mendes

[email protected]

Usar a mão esquerda para escrever, co-mer ou manusear objetos, para uns é

estranho, já para outros um charme. Os canhotos repre-sentam de 5 a 15% da po-pulação mundial, e a propor-ção de mulheres que usam a mão esquerda é duas vezes menor que de homens.

Os canhotos podem levar vantagem em certas áre-as como, pilotar um avião a jato ou falar e dirigir ao mesmo tempo. Um estudo recente publicado pelo jornal Neuropsychology (site em in-glês) sugere que os canhotos são mais rápidos no proces-samento de múltiplos estí-mulos que os destros. Eles também se destacam em alguns esportes com tênis, beisebol, natação e esgrima, tanto que, cerca de 40% dos melhores tenistas profi ssio-nais são canhotos.

Uma crença comum su-gere que os canhotos são

mais inteligentes ou criati-vos do que os destros. Há um debate entre a comuni-dade científi ca como a inte-ligência e a criatividade são operadas, alguns estudos demonstram uma correla-ção positiva entre canhotos e criatividade/inteligência. Pesquisas apontam que en-tre crianças com QI acima de 131, grande parte é for-mada por canhotos.

Mas, esse grupo de pesso-as nem sempre foram vistos desta forma. Nos séculos 18 e 19, os canhotos eram seve-ramente discriminados. Es-crever com a mão esquerda era passível de pena de mor-te. Atualmente os canhotos ainda enfrentam algumas di-fi culdades no dia a dia, como por exemplo, manusear uma tesoura, abrir uma lata de er-vilha e até mesmo tocar um instrumento de cordas, já que esses são feitos em ade-quação aos destros. Mesmo assim, o grupo tem se adap-tado a esta realidade.

No seu Livro “Right-Hand, Left-Hand” Chris McManus ,

da Universidade de Londres, argumenta que a proporção de canhotos está aumentan-do e que são um grupo que historicamente produziu um montante de realizações e feitos acima da média. Ele diz que o cérebro dos canho-tos são estruturados diferen-temente, em um modo que aumenta a gama de habili-dades deles, e os genes que determinam o canhotismo também governa o desen-volvimento dos centros de linguagem do cérebro.

McManus diz que um au-mento poderia produzir um avanço intelectual corres-pondente e um salto no nú-mero de gênios matemáti-cos, esportistas e artistas, eles tendem a terem maior representação em ambos os lados da escala intelectual, assim como gênios. Infeliz-mente, o grupo produz um número de pessoas com di-fi culdade de aprendizado. Houve sugestões de que há ligações entre canhotismo e dislexia, autismo, entre ou-tras difi culdades.

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CURIOSIDADES

• A maioria dos canhotos desenha fi guras voltadas para a direita.• Em muitas culturas, crianças canhotas eram obrigadas a usar a mão direita.• Canhotos recuperam-se mais rapidamente de derrames do que destros.• Estatisticamente, as mães mais velhas têm maior probabilida-de de dar è luz a crianças canhotas.• Especula-se que, anualmente, morram em torno de 2500 ca-nhotos usando produtos feitos para pessoas destras.• De modo geral, canhotos são melhores em percepção tridi-mensional e pensamento.• Pessoas canhotas possuem excelente capacidade para proces-sar informações simultâneas.• Canhotos tem uma tendência maior a serem gênios criativos.• Destros vivem mais do que canhotos.• Canhotos alcançam a puberdade de 4 a 5 meses depois dos destros.

Além do brilhan-tismo em diferentes áreas, o que será que Albert Eins-tein, Ayrton Senna, Jimi Hendrix, Kurt Cobain e Napoleão Bonaparte teriam em comum? Todos eles eram canhotos. E a lista de pessoas fa-mosas que têm mais habilidade com a mão esquerda não para por aí: Tom Cruise, Ju-lia Roberts e Keanu Reeves também tiveram maior facilidade em usar o lado es-querdo para escrever.

PERSONALIDADES CANHOTAS

eram canhotos. E a lista de pessoas fa-mosas que

habilidade com a mão

por aí: Tom Cruise, Ju-lia Roberts

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Jaqueline [email protected]

As modelos de Brasília agora tem um novo aliado para di-vulgar seus trabalhos. Um

projeto idealizado pelo atleta e en-genheiro de softwares, Kadu Ramos, ajuda meninas talentosas da capital a exporem seus trabalhos, Books-sem nenhum custo, por meio de uma página na rede social, o facebook, a M.L. B (Mulheres Lindas de Brasília).

Tudo começou no ano de 2005, graças a iniciativa de Kadu. De acor-do com ele a ideia surgiu como uma brincadeira. Cansado de ouvir as pessoas de outras cidades dizerem que em Brasília só havia mulheres feias e “metidas”, resolveu criar uma comunidade no Orkut para provar o contrário. “A brincadeira deu ideia a algo mais sério e útil”, afi rma Kadu. No Orkut as modelos disputavam por meio de votos dos membros para ser a capa da comunidade. “houve até quem conseguisse trabalho en-quanto era capa”, lembra.

A comunidade chegou a ter cerca de 10 mil membros. Recentemente o trabalho e conteúdo da M.L. B foi transferido para o facebook , tornan-do assim a divulgação ainda mais efi ciente. Com a mudança Kadu tam-bém pode contar com parcerias como a da empresa de eventos Dasluli, e do fotógrafo Danyel Monteiro.

Hoje a M.L. B promove e divulga o trabalho das principais modelos de Brasília. Todo trabalho de edição, seleção e coordenação são feitos por Kadu. De acordo com ele cada mode-lo tem direito a um álbum atualiza-do, onde são divulgados seus traba-lhos. “As modelos nós envia as fotos e nós montamos o álbum”. Ainda segundo o moderador, a divulgação corre de forma progressiva e geomé-trica. “Quem vê mostra a outros e as-sim por diante, com isso, o alcance da M.L. B já atinge outros países, graças às modelos internacionais oriundas de Brasília”.

Ramos afi rma também, que mes-mo com pouco tempo para se dedicar a página, os resultados tem sido sa-tisfatórios e espera que futuramente o trabalho seja expandido.

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BRASÍLIA, 11 À 17 DE FEVEREIRO DE 2013 BELDADE 11GUARDIÃO NOTÍCIAS

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Priscila Ariel, 19 anos, é a nossa gata da sema-na. Incentivada

pela mãe e pela avó, que foram miss na Ci-dade Ocidental, teve impulso e genética para conquistar o tí-tulo em 2012. Mesmo tímida quando peque-na, usava as faixas e coroas conquistadas pela Patrícia Barroso, sua mãe. Foram os pri-meiros contatos que teve com a vida de ce-lebridade. O título de Miss Ocidental foi a primeira porta que se abriu à jovem estudan-te. Depois que partici-pou da etapa do Miss Goiás foi tomando gosto pelo trabalho. A partir disso, surgiram diversos ensaios foto-gráficos para lojas de roupas, no segmento fitness, biquines e sa-

lões de beleza.A jovem estudante

divide o tempo entre a passarela e a faculdade de Enfermagem, que cursa na Universidade de Brasília. A modelo afirma que pretende dar continuidade ao curso acadêmico, e não tem planos de abando-nar a vida de enfermei-ra. No entanto, nutre o sonho de ser admi-rada por seu trabalho, e alçar vôos mais altos, como tornar-se uma grande modelo fotó-

g r a f i c a , reconhec ida n a c i o n a l m e n -te. Atualmente a modelo é a mais nova garota pro-paganda da mar-ca Bambuch Fit-ness. A gata foi escalada para

participar da nova campanha de divulga-ção da coleção verão 2013, com foco em moda praia e fitness.

Priscila Ariel

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A MOÇA COM SORRISO

ENVOLVENTE, SIMPLES E

COM MUITO ENTUSIASMO,

ENTROU NA CARREIRA

DA MODA DE MANEIRA

INSTANTÂNEA.

cursa na Universidade de Brasília. A modelo afirma que pretende dar continuidade ao curso acadêmico, e não tem planos de abando-nar a vida de enfermei-ra. No entanto, nutre o sonho de ser admi-rada por seu trabalho, e alçar vôos mais altos, como tornar-se uma grande modelo fotó-

g r a f i c a , reconhec ida n a c i o n a l m e n -te. Atualmente a modelo é a mais nova garota pro-paganda da mar-ca Bambuch Fit-ness. A gata foi escalada para

Produção: AG1- Comunicação Integrada

Apoio: Bambuch Fitness e moda praia

Page 12: Ano 1 Nº 2 de 11 a 17 de Fevereiro

12 SAÚDEBRASÍLIA, 11 À 17 DE FEVEREIRO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

Elton [email protected]

Os dias da moradora da Estrutural Rose-mary dos Santos Sal-les têm se resumido

a hospital e casa. Há um ano ela rompeu o ligamento da perna direita em um acidente domés-tico. Antes do problema ela era a fonte de renda da família – com quatro integrantes. Mas desde então, com o problema, ela não pode trabalhar. O úni-co sustento vem a conta-gotas nos “bicos” que seu fi lho, de 17 anos, faz de descarregador de caminhão.

Desde outubro do ano pas-sado, Rosemary espera com ansiedade uma operação. Até hoje, o Hospital de Base, que faz o seu tratamento, não rea-lizou a intervenção cirúrgica. E as justifi cativas são várias. Logo no início do ano passa-

do, por exemplo, ela não fez o procedimento por que o mé-dico disse que seus exames estavam vencidos.

Mas foi a segunda justifi ca-tiva que mais lhe deixou estar-recida e mostra a situação pre-cária em que se encontra saúde no Distrito Federal. No último dia 16 de janeiro, Rosemary voltou ao médico. Mas o HBDF alegou que não poderia realizar a cirurgia, mais uma vez, por falta de material básico para esses procedimentos: a linha de soltura, que faz a costura.

Após o incidente, a morado-ra da Estrutural tentou um alí-vio fi nanceiro pelo INSS. Mas o instituto negou o benefício alegando que ela tinha pos-sibilidade de trabalhar. “Mas meu joelho não dobra e nem tem movimento”, comenta Ro-semary. Sua locomoção é mais prejudicada porque usa uma tala de imobilização.

Em janeiro, moradora da Estrutural não fez cirurgia na perna direita por não ter linha de sutura. Secretaria de Saúde nega a falta

DESCASO

Paciente não foi operada por falta de material

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Moradora da Estrutural sofre com caos na saúde do DF. Há um ano, Rosemary dos Santos convive com grave problema no joelho, que não pode ser operado por falta de linha de sutura no Hospital de Base

SANTA MARIA-RS

REMÉDIOS

REMÉDIOS

Vítimas de incêndio terão assistência

Ministério da Saúde repassa R$ 182 mi

Saiba mais sobre esclerodermia

Sem soluçãoA reportagem en-

trou em contato com a Secretaria de Saúde e explicou o caso da paciente Rosemary na segunda-feira, 4. No dia seguinte, por meio de sua assesso-ria de comunicação, o órgão disse que le-vou o caso a coorde-nação de Ortopedia do Hospital de Base. Sem nenhuma res-posta objetiva, disse apenas que o HBDF iria apurar o caso, mas adiantou não haver falta de linha de sutura, mas tam-bém não explicou os motivos da falta de cirurgia.

Pacientes que receberam alta

e necessitam de acompanhamento médico vão conti-nuar tendo assis-tência médica.

Durante entre-vista coletiva re-alizada em Porto Alegre (RS), na semana passada, foi defi nida a cria-ção de uma rede de serviços de as-sistência aos pa-cientes, vítimas do

incêndio ocorrido no último dia 27 de janeiro, na bo-ate Kiss, em Santa Maria (RS), que es-tão recebendo alta e necessitam de acompanhamento médico. A intenção é formar um grupo de profi ssionais da área especializada e de atenção pri-mária, com obje-tivo de monitorar cada paciente, após a alta médica.

O Ministério da Saúde está

repassando aos estados R$ 182 mi-lhões, dividido em três parcelas, para fi nanciar a compra de medicamentos do componente especializado da assistência farma-

cêutica do Sistema Único de Saúde (SUS). Todos os estados e o Dis-trito Federal estão sendo contempla-dos com parcelas mensais, a serem pagas em janeiro, fevereiro e março desde ano.

A esclerodermia é uma doença

reumática crôni-ca ligada a fatores autoimunes, que se caracteriza por alterações vascu-lares e por um au-mento das fi bras de colágeno.

Esse aumento pode afetar des-de a pele até os órgãos internos. A doença é mais comum em mu-lheres do que ho-mens e costuma se manifestar entre 25 e 55 anos.

NOVA CLÍNICA DA FAMÍLIAO secretário de Saúde do Distrito Federal recebeu licença de funcionamento de uma Clínica da Família, um CAPS AD e uma unidade de acolhimento transitório prontas para março.

Page 13: Ano 1 Nº 2 de 11 a 17 de Fevereiro

EDUCAÇÃO 13BRASÍLIA, 11 À 17 DE FEVEREIRO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

Da redaçãoredaçã[email protected]

As aulas na rede públi-ca de ensino recomeçam

na quinta-feira (14) pós-carnaval. Este ano, aproximadamente 500 mil alunos ingressarão nas salas de aulas das 649 escolas do Distri-to Federal e contarão com o reforço de 1.688 professores. Os profi s-sionais foram convoca-dos e após a nomeação se juntarão aos 27.112 professores efetivos da Secretaria de Educação.

A falta de professo-res nas escolas do DF é um problema que se repete todos os anos. A convocação recente destes profi ssionais co-meçou a ser trabalhada em junho de 2012, ain-da durante a tramita-ção da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

À época, a deputada Eliana Pedrosa (PSD) fez emenda garantin-do R$ 54 milhões para a contratação de mil professores efetivos. A reserva de recursos foi um mecanismo utiliza-do para garantir dinhei-ro e a contratação dos professores. “Em anos anteriores, o governo justifi cou a falta de con-tratação de professores com a inexistência de previsão orçamentária. Para que isso não vol-tasse a ocorrer, apresen-tei emenda garantindo esses recursos”, afi r-mou Eliana Pedrosa.

Outra preocupação da parlamentar está no grande número de professores temporá-rios contratados todos os anos pelo GDF. Para 2013, já foram convo-cados três mil, que vão substituir efetivos em atestados médicos ou licenças especiais. Para

Eliana, o governo de-veria priorizar a nome-ação de concursados. “É importante ter um quadro de professores temporários à dispo-sição. Mas ao mesmo tempo, não deveria ser parte da política a con-tratação de uma grande quantidade desses pro-fi ssionais”, disse.

A Secretaria de Edu-cação pode ganhar, em breve, o reforço de téc-nicos em educação. O Orçamento 2013 pre-vê a nomeação de 530 concursados nesta área. E a emenda de Eliana contempla, ainda, a contratação de mil téc-nicos em enfermagem, 300 médicos e 100 ana-listas de atividade meio ambiente. Ao todo, Eliana reservou R$ 142.532.197,00 do or-çamento do GDF para contratação de profi s-sionais da a sociedade brasiliense.

Cerca de 500 mil alunos regressam às salas de aula em todo o DF nesta semana. Emenda parlamentar permitiu a convocação de professores para início do ano letivo

ANO LETIVO

Aulas recomeçam com 1.688 professores

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ção

Professores convocados pela Secretaria de Educação já estarão em sala de aula no inicio do ano letivo. Ao todo serão 1. 688 novos servidores

POLÊMICA

Início indeciso nas escolas Elton Santosredaçã[email protected]

O ano letivo começa nesta semana com um imbróglio a ser resolvido pela Se-

cretaria de Educação: implan-tar ou não o ciclo de apren-dizagem nas salas de aula. O novo modelo é contestado por professores e pelo sindicato da categoria (Sinpro-DF) por cau-sa da falta de preparo estrutu-ral e didático nas escolas.

No mês de janeiro, o secre-tário Denilson Bento convo-cou uma coletiva de imprensa para divulgar a medida, que seria colocada em prática logo no início deste ano.

Já na semana passada, o Sinpro-DF entrou com ação judicial para impedir a im-plantação do ciclo de apren-dizagem e da semestralidade.

Para o diretor da entidade, Washington Dourado, o go-verno quer tomou a medida sem conversar com a socieda-de acadêmica envolvida – pro-fessores, pais e alunos.

Ainda de acordo com Dou-rado, o secretário teria sinaliza-do um recuo. “Ele teria pedido um prazo [para analisar mais a matéria], mas não ofi cializou”, contou o diretor. Por telefone, a assessoria da Secretaria de Educação não confi rmou esta informação. O ciclo chegou a ser analisado pela Câmara de Educação, mas também foi rejeitado. O MPDFT também contestou a implantação.

Outra reclamação é de que o tema nem passou pelo Fórum Distrital de Educação e pela Conferência de Educa-ção, como orienta a lei Gestão Democrática, regra que rege a educação no DF.

Secretaria de Educação quer implantar novo modelo de ensino. MPDFT e professores não concordam

Denilson anunciou ampliação do ciclo em coletiva. impasse ainda persiste entre os professores

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CONCURSO DA AERONÁUTICANa última sexta-feira, 8, a Aeronáutica lançou edital de concurso público para 241 vagas. Há chances para quem tem nível médio ou superior, com salários que variam de R$ 2.867,31 a R$ 9.490,33 - além de gratifi cações. A jornada de trabalho é de 40 horas por semana.

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14 ESPORTESBRASÍLIA, 11 À 17 DE FEVEREIRO DE DE 2013

COPA DO BRASIL:

Times de Brasília já conhecem adversários

O esporte mais popular dos Estados Unidos vem ganhando adeptos por todo o Brasil, inclusive em Brasília

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF)divulga data dos jogos da primeira fase

ESPORTE DE GRINGO

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GUARDIÃO NOTÍCIAS

Por Lucas Alencarredacao@guardiaonotícias.com.br

O esporte mais p o p u l a r dos Esta-dos Unidos,

vem ganhando adep-tos por todo o Brasil e em Brasília não po-deria ser diferente. A cidade já conta com dois grandes clubes de futebol americano, que participam do princi-pal torneio da catego-ria o Touchdown, que vale como um Cam-peonato Brasileiro de futebol.

O Brasília V8 foi fundado em 2008 pe-los amigos Laérson Darlan, Fernando Ilkiu e Gabriel Tava-res. Até 2011 a equi-pe vinha disputando amistosos em uma categoria conhecida como Half Pad, onde os atletas utilizam to-dos os equipamentos de segurança exceto o capacete. Seus ad-versários foram os Búfalos, Uberlândia Lobos, Ribeirão Preto Challengers, Ipatinga Atroz e Revolution.

Em 2011 o V8 en-trou em uma nova fase, e começou a fa-zer amistosos com o equipamento com-pleto, enfrentan-do o Sinop Coyo-tes, e seu maior rival os Tubarões do Cerrado. Em 2012 a equipe decidiu fundar o Instituto

O esporte mais popular dos Estados Unidos vem

Futebol Americano: Bola oval ganha espaço no DF

Jogadores do V8 comemoram a vitória diante do Campo Grande Gravediggers pelo torneio Touchdown

Challengers, Ipatinga Atroz e Revolution.

Em 2011 o V8 en-trou em uma nova fase, e começou a fa-zer amistosos com o equipamento com-pleto, enfrentan-do o Sinop Coyo-tes, e seu maior rival os Tubarões do Cerrado. Em 2012 a equipe decidiu fundar o Instituto

Brasileiro de Futebol Americano, e com isso participar do seu pri-meiro torneio ofi cial, o Touchdown. O Bra-sília se tornou a me-lhor equipe estreante da história do torneio, lutando até o último jogo por uma classifi -cação, que infelizmen-te não veio.

A equipe conta com 155 atletas em três categorias: 60 no principal, 25 no femi-nino e 70 na escolhi-nha do clube. No últi-

mo dia 19 de janeiro, a equipe fez a primeira seleção para novos atletas de 2013. Essa seleção ocorre duran-te um único dia. Os atletas também cui-dam do funiconamen-to do time, decidindo quem continua ou não na equipe. Aqueles que decidirem perma-necer, treinam com o time por um mês. De-pois são reavaliados e ai sim selecionados.

O Presidente, Au-rélio Fagundes, acre-dita que o esporte tem um futuro promissor no Brasil. “O futebol americano já vem cres-cendo, fato hoje que já tem transmissão até em canal aberto. O fu-turo é promissor, é um esporte apaixonante.”

A equipe do entorno da ca-pital federal, garantiu vaga na Copa do Brasil graças ao vice--campeonato do Candangão em 2012. Para a nova tempora-da, o time manteve a base do ano passado. A diretoria foi atrás de nomes já conhecidos pela torcida, como o goleiro

Edmar e o atacante Nelisson. O primeiro adversário do

Luziânia será o Fortaleza, que atualmente disputa a Copa Nordeste, e esta na terceira colocação do grupo B. O pri-meiro jogo vai ser no dia 10 de abril, ás 20h30, mas ainda não tem estádio defi nido pela CBF.

Por Lucas Alencarredacao@guardiaonotícias.com.br

A Copa do Brasil é a competição mais democrática do país, por ter times de todas as divisões, e com o caminho mais rápido para a Taça Libertadores da America, já tem dia e hora para começar. Brasília contará com três represen-

tantes na competição: Ceilândia, Luziânia e Sobradinho.

CEILÂNDIA X CEARÁ

SOBRADINHO X BOTAFOGO

A equipe do Gato ganhou a vaga para a Copa do Brasil, após conquistar o seu segundo titulo do Campeonato Candango em 2012. O time manteve apenas a comissão técnica e o ataque, que conta com o veterano Dimba de 39 anos. A principal contratação o armador Rodriguinho, ex-Ga-ma que foi contratado para o lugar de Allan Dellon, que saiu

para o periquito. No Candangão 2013, o Cei-

lândia vem se impondo, lide-rando o grupo B com 100% de aproveitamento. O seu adver-sário na primeira fase da com-petição nacional será o Ceará, que é líder do grupo A da Copa Nordeste. O primeiro jogo será no dia 3 de abril, no Abadião, às 16h00.

O adversário do Sobradi-nho na Copa do Brasil, será o Botafogo. A equipe carioca e o atual líder do grupo A da Taça Guanabara, e conta com gran-des nomes como: Lodeiro, See-dorf, Jeff erson. O jogo será no dia 10 de abril, no Bezerrão, ás 21h50.

O Leão da Serra classifi -cou-se após um terceiro lugar no campeonato estadual de 2012. A equipe trouxe gran-des nomes, graças a ajuda de seu patrocinador, o Uniceub.

Entres suas contratações estão: o volante Túlio ex-

-Botafogo e titular do Figuei-rense no último Brasileirão, e Fabão campeão mundial pelo São Paulo em 2005.

Outro nome contratado pela diretoria foi o técnico Branco, que já deixou o co-mando do equipe após o fran-co rendimento do clube. No estadual de 2013 o Leão não faz uma boa participação. Fo-ram três derrotas em três jo-gos pela competição, e o time que era apontado como favo-rito por suas contratações, vai mostrando que nem sempre o dinheiro garante o triunfo.

LUZIÂNIA X FORTALEZA

NOVAS MUDANÇAS NA SELEÇÃODepois de derrota, técnico Luiz Felipe Scolari cogita algumas correções para o amistoso contra a Rússia, no dia 25 de março. Nas pequenas mudanças, David Luiz deve atuar como volante. Isso por que a formação com Ramires e Paulinho não convenceu Scolari.

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BRASÍLIA, 11 À 17 DE FEVEREIRO DE DE 2013 ESPORTES 15GUARDIÃO NOTÍCIAS

PREPARAÇÃO

NOVA ADMINISTRAÇÃO

PERCA DE IDENTIDADEFluminense tenta repetir Corinthians no sonho da Libertadores

Diretoria tentar criar um “novo Flamengo”

Vasco sofre com maus resultados dentro de campo

Tricolor mira exemplo do timão para conquistar a América em 2013. Clube manteve a base para ir longe na competição Sul-Americana

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Por Ricardo Fariaredacao@guardiaonotícias.com.br

O Fluminense inicia nes-te mês de f e v e r e i r o

mais uma disputa da Taça Libertadores da América. O time co-mandado por Fred, Deco e Thiago Neves tentará levar o tricolor para mais uma fi nal. O time das Laranjeiras perdeu a decisão em 2008 para a LDU do Equador nos pênaltis diante de um Maraca-nã lotado.

Em cinco anos muita coisa mudou no clube carioca. Com a conquista de dois campeonatos Brasilei-ros e título estadual, o Fluminense mudou de patamar e chega à disputa da Libertado-res com status de favo-rito. Mas para isso se confi rmar, Abel Braga,

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Tricolor do artilheiro Fred, campeão brasileiro de 2012, tentará chegar mais uma vez a uma fi nal de Libertadores. Time estreia dia 13 na Venezuela diante do Caracas

campeão com o Inter-nacional de Porto Ale-gre, investe suas fi chas no quarteto formado por Fred, Deco, Thia-go Neves e Wellington Nen. Tentando apagar o trauma de cinco anos atrás, Abel aposta na base que conquistou o último Campeonato Brasileiro.

A primeira partida do time será no dia 13

de fevereiro, na Vene-zuela diante do Cara-cas. Provavelmente o time não contará com Deco e Gum para a estreia. Todo o plane-jamento feito em 2013 girou em torno da Li-bertadores. O treinador Abel Braga, inclusive, já disse ter na cabeça o time que irá enfrentar o Caracas. Resta apenas uma dúvida, que ele

vai levar até momentos antes do jogo.

O discurso usado nas Laranjeiras é de que o Fluminense deve sempre disputar a Li-bertadores, por que, assim como aconteceu com o Corinthians, campeão da última edição, o tricolor pode-rá em breve conquistar a tão sonhada Taça Sul-Americana.

Por Ricardo Fariaredacao@guardiaonotícias.com.br

O Flamengo vive nova era, onde o principal foco é de-

volver ao clube a grandeza que o transformou em o mais popu-lar do país. Assim que tomou posse, o presidente elei-to, Eduardo Bandeira de Melo e seus aliados, Walim Vasconcelos e Luiz Eduardo Bap-tista, contrataram uma empresa para fazer um balanço da situação fi -nanceira do clube. Até agora, não foi possí-vel saber a real con-dição dos cofres do Fla, mas uma coisa é fato, a antiga gestão deixou o clube quebra-do, apesar de ter uma das maiores arrecadações do fute-bol Sul-Americano.

O clube, que nos últimos

três anos foi comandado por Patrícia Amorim, acumulou ve-xames dentro e fora de campo, fi cou para trás de Corinthians e o Fluminense. Hoje a esperan-ça do rubro-negro é depositada na nova diretoria, que recebeu o apoio do ídolo Zico. Para citarmos um exemplo, o ata-cante Vagner Love, que era o símbolo do time em 2012, foi devolvido ao CSKA da Rús-sia no começo do ano, o negocio foi bom

para ambas as partes. O Fla irá economizar até 2014, R$ 24 mi-lhões.

Outras medidas adotadas pela nova diretoria, que aos olhos dos torcedores não pare-cem tão importantes foi a ne-

gociação de antigas dividas (até o fi nal de janeiro, mais de 100 acordos

trabalhistas foram fi rmados com ex-

-funcionários do Flamengo).

De acordo com o presidente Eduardo

Bandeira de Melo, o Flamengo nos próxi-

mos dois anos será o clu-be com maior arrecadação

no futebol brasileiro, superan-do até mesmo o Corinthians, atual campeão da Libertado-res. Resta a torcida rubro-negra acreditar que a época de vacas magras passou.

Por Ricardo Fariaredacao@guardiaonotícias.com.br

Desde quando assumiu a presidência do Vasco da Gama no fi nal de 2008,

o maior ídolo cruz-maltino, Roberto Di-namite nunca viveu um momento tão conturbado quanto o que está passando agora. Com resultados ruins, o manda-tário do Bacalhau não consegue montar um time competitivo desde a metade de 2012, quando os principais nomes do time foram vendidos sem que fossem feitas contratações a altura das tradições do Vasco. A situação política e fi nanceira do clube também inspira cuidados.

Após a saída do diretor de futebol Ro-drigo Caetano, que organizou o futebol do clube, vários nomes deixaram o Vas-co. Rômulo, Alan, Diego Souza, Fagner, Felipe, Alecsandro, Felipe e Juninho Per-nambucano não suportaram a desorga-nização que tomou conta de São Januá-rio e partiram. Hoje a torcida tem apenas Dedé como símbolo do time, mas o mito sofre constantemente com o assédio de outros clubes do Brasil e da Europa.

Convivendo com penhoras, assim como o seu rival Flamengo, o Vasco está em uma situação fi nanceira complica-da. Atraso de salários é uma constante, no campo político, o Vasco também so-fre. Desde a saída de Rodrigo Caetano, o clube desmoronou em uma crise. Fal-ta de patrocínios, crises com setores que tentam interferir no futebol do clube e a inexperiência de Dinamite, tiraram as forças do Vasco, time que fi cou 53 roda-das no G4 do Campeonato Brasileiro.

Este ano, a equipe cruz-maltina irá disputar o Campeonato Carioca a Copa do Brasil o Brasileirão e a Sul-America-na. Resta ao torcedor vascaíno ter paci-ência e torcer por dias melhores para os lados de São Januário.

posse, o presidente elei-to, Eduardo Bandeira de Melo e seus aliados, Walim Vasconcelos e Luiz Eduardo Bap-tista, contrataram uma empresa para fazer um balanço da situação fi -nanceira do clube. Até

é fato, a antiga gestão deixou o clube quebra-do, apesar de ter uma das maiores arrecadações do fute-

O clube, que nos últimos

citarmos um exemplo, o ata-cante Vagner Love, que era o símbolo do time em 2012, foi devolvido ao CSKA da Rús-sia no começo do ano, o negocio foi bom -funcionários do

Flamengo).

presidente Eduardo Bandeira de Melo, o

Flamengo nos próxi-mos dois anos será o clu-

be com maior arrecadação no futebol brasileiro, superan-do até mesmo o Corinthians, atual campeão da Libertado-res. Resta a torcida rubro-negra acreditar que a época de vacas magras passou.

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Zagueiro Dedé é o último remanescente de um time que deu muitas alegrias aos vascaínos.

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