ano 1 n 2 out/13

13
LINEARIDADES ANO 1 | N . 2 Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas Universidade Federal de Lavras - Lavras NESTA EDIÇÃO Portal CBEE Rodovias e animais arborícolas Manual CBEE

Upload: centro-brasileiro-de-estudos-em-ecologia-de-estradas

Post on 12-Mar-2016

221 views

Category:

Documents


5 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Ano 1 n 2 out/13

LINEARIDADES

ANO 1 | N . 2

Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de EstradasUniversidade Federal de Lavras - Lavras

NESTA EDIÇÃO

• Portal CBEE

• Rodovias e animais arborícolas

• Manual CBEE

Page 2: Ano 1 n 2 out/13

PORTAL CBEEO CENTRO BRASILEIRO DE ESTUDOS EM ECOLOGIA DE ESTRADAS

LANÇA NO DIA DE HOJE O PORTAL CBEE. O PORTAL REÚNE TODO O CONHECIMENTO GERADO PELOS PESQUISADORES E TÉCNICOS ENVOLVIDOS COM O NOSSO CENTRO. NELE VOCÊ ENCONTRA

INFORMAÇÃO PARA DIFERENTES PÚBLICOS, ESTANDO CONTINUAMENTE SENDO ATUALIZADO.

Page 3: Ano 1 n 2 out/13

T u d o q u e v o c ê q u e r i a s a b e r d e ecologia de estradas em um único local.

Nossa proposta

O portal do CBEE não é apenas um site de Ecologia de Estradas, é um conjunto de informações e ferramentas que contribuirão para a difusão, fortalecimento e implementação da consciência CBEE de conservação da biodiversidade.

O Portal foi concebido para realizar ações nos quatro pilares de atuação do CBEE: Conhecimento Científico, Formação e Aperfeiçoamento, Tecnologia e Políticas públicas.

Neste momento cada um destes segmentos já está contemplado dentro do Por ta l , mas novas funcionalidades e hotsites estão em desenvolvimento e em breve serão incorporados àqueles já existentes.

Estrutura

O Portal CBEE, além de informações institucionais básicas, tais como objetivo, missão, equipe, entre outras, permitirá que todos tenham acesso aos principais hotsites do CBEE. Estes hotsites são: Banco de Dados Brasileiro de Atropelamento de Fauna Selvagem (BAFS), Road Ecology Brazil (REB), Atropelômetro, Selo CBEE e Educação Ambiental.

O BAFS contém todas as informações e formas de acesso às funcionalidades do nosso banco de dados, assim como links para o Sistema Urubu (em breve), instruções de como se tornar parceiro do CBEE no uso de todo o potencial do BAFS, entre outras.

O REB reunirá informações de todos os congressos organizados pelo CBEE, disponibilizando fotos, anais, publicações complementares e acesso aos sites oficiais do congresso.

O Atropelômetro foi concebido a partir de estimativas de atropelamento de fauna selvagem no Brasil. Com o atropelômetro todos terão acesso aos números potenciais de animais afetados em diferentes estados e rodovias brasileiras.

Selo CBEE será o hotsite da proposta de certificação ambiental que o CBEE está estruturando para um futuro próximo. Neste momento o Selo CBEE é apresentado de forma descritiva.

O hotsite de Educação ambiental centralizará ações de difusão, aperfeiçoamento e questões de Ecologia de Estradas que o CBEE desenvolverá em diferentes níveis de aprendizado. Aguardem o lançamento.

Os demais segmentos do Portal CBEE estão cheios de informações. Nele você pode descobrir onde o CBEE está desenvolvendo atividades de pesquisa e formação, onde e quando serão os próximos cursos e atividades, entender nossos projetos, conhecer parceiros e se manter atualizado de tudo que envolve a Ecologia de Estradas no Brasil e no mundo.

Usufrua do Portal e nos envie críticas e sugestões. Faça deste espaço o seu portal de conhecimento em Ecologia de Estradas.

http://cbee.ufla.br

Page 4: Ano 1 n 2 out/13

CBEE NO ((O)) ECO EM REPORTAGEM SOBRE EFEITO DE RODOVIAS NA BIODIVERSIDADE

HTTP://WWW.OECO.ORG.BR/CONVIDADOS/27587-O-PESQUISADOR-QUE-QUER-SALVAR-ANIMAIS-COM-UM-CELULAR

16/SETEMBRO/2013

Notícias CBEEResumo das ações do CBEE

CBEE VISITA E CAPACITA OS TÉCNICOS DO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES - MT

HTTPS://WWW.FACEBOOK.COM/CBEE.UFLA/POSTS/662805257064734

15/SETEMBRO/2013

CBEE LANÇA O SITE DO III CONGRESSO BRASILEIRO DE ECOLOGIA DE ESTRADAS

HTTPS://WWW.FACEBOOK.COM/CBEE.UFLA/POSTS/663231083688818

16/SETEMBRO/2013

CBEE REALIZA CURSO DE MONITORAMENTO DE FAUNA ATROPELADA EM BELO HORIZONTE

HTTPS://WWW.FACEBOOK.COM/CBEE.UFLA/POSTS/670028113009115

30/SETEMBRO/2013

EM BREVE

LANÇAMENTO DO SISTEMA URUBU

AGUARDEM

Page 5: Ano 1 n 2 out/13

EFEITOS DA FRAGMENTAÇÃO CAUSADA POR RODOVIAS SOBRE A FAUNA ARBORÍCOLA – UMA SÍNTESE SOBRE O CONHECIMENTO ATUAL

HÉLIO SECCO

MESTRANDO | CBEE

Page 6: Ano 1 n 2 out/13

O conhecimento incipiente para o neotrópico pode colocar em risco inúmeras espécies ameaçadas

Rodovias e outras estruturas lineares são necessárias para atender às demandas de transporte, energia, fornecimento de produtos e matérias-primas para populações humanas em prol do desenvolvimento econômico. Porém, esses empreendimentos acabam causando uma série de impactos durante a sua construção e funcionamento (Goosem 2007). Entre os impactos considerados negativos, se enquadram a mortalidade direta por atropelamentos (Trombulak & Frissel 2000) e efeitos marginais tais como poluição química (Pratt & Lottermoser 2007), poluição sonora (Parris & Schneider 2009), tráfego de veículos (Andrews & Gibbons 2005) e a fragmentação do habitat (Forman & Alexander 1998). A fragmentação do habitat é um dos impactos negativos mais relevantes, uma vez que a mesma desencadeia outros processos que podem, em conjunto, apresentar grande potencial para a perda de biodiversidade (Goosem 2007). Inicialmente, a fragmentação do habitat é caracterizada quando uma grande e contínua área natural é alterada, fazendo com que a mesma se reduza e se subdivida em dois ou mais fragmentos (Shafer 1990). Normalmente, os fragmentos formados acabam isolados entre sí por uma matriz altamente modificada ou degradada, onde cada um deles passa a apresentar maior borda por área de habitat do que tinham antes (Primack & Rodrigues 2001). Como fatores resultantes deste processo, o total de habitat e o tamanho do fragmento diminuem, enquanto que o número de fragmentos de habitat, a proporção de borda e o isolamento do fragmento aumentam (Ricklefs 2010). A construção de uma rodovia em uma área em que antes havia uma floresta contínua transforma esta área em fragmentos florestais de menor extensão, e consequentemente as populações animais se tornam isoladas. Desta forma as rodovias atuam como barreiras ou filtros ao deslocamento dos animais à medida que estes podem acabar se expondo ao r i s c o d e a t r o p e l a m e n t o a o atravessarem, ou podem apresentar o comportamento de evitar a área aberta formada pela rodovia (Forman & Alexander 1998, Forman et al. 2003, Gregor et al. 2008, Wilson et al. 2008, van der Ree et al. 2010). O chamado efeito barreira tende a formar metapopulações, subdividindo uma grande população em populações menores parcialmente isoladas (Forman & Alexander 1998). Este efeito é responsável por diminuir a probabilidade de persistência dessas populações, reduzindo a taxa de recolonização de habitats disponíveis e limitando o processo de imigração (Gregor et al. 2008). Ao limitar o p o t e n c i a l p a r a d i s p e r s ã o e colonização, locais em que populações originais desapareceram permanecem inab i tados dev ido à f a l ta de c a p a c i d a d e d e s s a s e s p é c i e s

Page 7: Ano 1 n 2 out/13

a t r a v e s s a r e m á r e a s a b e r t a s p a r a r e c o l o n i z á - l o s ( B i e r r e g a a r d e t a l . 1 9 9 2 ) .Uma única população quando repartida em subpopulações menores se torna vulnerável a processos danosos relacionados à perda de variabilidade genética, podendo acarretar em declínio populacional e extinção. De acordo com o tamanho dos fragmentos de habitat, estes podem não ser suficientes para a manutenção das subpopulações isoladamente ao longo do tempo (Primack & Rodrigues 2001). O efeito barreira é mais impactante para três diferentes tipos de grupos, os quais respondem de maneiras distintas à presença da rodovia. O primeiro deles é representado pelas espécies que são afetadas pelos distúrbios da rodovia, tais como barulho, iluminação, poluição química, além de evitarem o ambiente alterado, reduzindo assim a aproximação com a rodovia. O segundo são aquelas espécies que mesmo não sendo afetadas pelos distúrbios da rodovia, evitam áreas abertas e bordas de floresta, logo tendem a evitar clareiras. O terceiro grupo por sua vez, são aquelas espécies que não são afetadas pelos distúrbios da rodovia, pelo ambiente de borda e por áreas abertas, mas ao se aproximarem da rodovia e se deslocarem por ela, são altamente vulneráveis à mortalidade direta por atropelamentos, restringindo a distribuição da população (Klingenbock et al. 2000, Laurance et al. 2004, Goosem 2007). Apesar da diminuição da riqueza total de espécies causada pela fragmentação, determinadas espécies respondem positivamente ao efeito de borda e se tornam mais abundantes (Goosem 2007). Essas espécies são denominadas especialistas de borda, por serem adaptadas em viver em ecótonos, ambientes caracterizados pela transição de dois tipos de habitat (Ricklefs 2010). O efeito de borda promove mudanças bióticas e abióticas através da interação entre o ambiente de interior do fragmento e a área aberta de matriz (Murcia 1995). Entre as principais consequências do efeito de borda causado por rodovias está o estresse relacionado à maior intensidade de luz e temperatura presente neste ambiente (Pohlman et al. 2007).Espécies de animais onívoros podem aumentar sua abundância nas bordas dos fragmentos, uma vez que as mesmas passam a explorar recursos alimentares tanto do ambiente intacto (interior do fragmento) quanto do ambiente alterado (matriz) (Malcolm 1994). Em contrapartida, espécies dependentes do ambiente de interior da floresta respondem negativamente ao efeito de borda à medida que evitam clareiras e habitats alterados como áreas de borda (Goosem 2000, Wolf & Batzli 2002). O efeito de borda promove mudanças bióticas e abióticas através da interação entre o ambiente de interior do fragmento e a área aberta de matriz (Murcia 1995). No caso de rodovias, estas influenciam a dinâmica ecológica do fragmento como se fossem clareiras lineares. O grau do efeito de borda causado irá variar de acordo com o tamanho e formato da rodovia, tamanho da clareira formada, tráfego de veículos, composição da superfície da rodovia e tipo de vegetação nas margens da rodovia (Forman & Deblinger 2000, Goosem 2000).

A s áreas de borda se apresentam como uma das zonas mais alteradas que compoem um fragmento florestal, seus efeitos podem adentrar centenas de metros em direção ao interior da floresta (Fuentes-Montemayor et al. 2009). Florestas que são interceptadas por rodovias em mais de um local acabam sofrendo efeito de borda mais intensificado, potencializando a influência deste no ambiente de interior dos fragmentos f o r m a d o s ( M a l c o l m 1 9 9 4 , F l e t c h e r 2005). Essas clareiras lineares formadas por rodovias podem causar a desestruturação e o isolamento de populações de diferentes grupos e espécies, sobretudo aquelas de hábito obrigatoriamente arborícola (Wilson et al. 2007). O grau de interferência do chamado

Page 8: Ano 1 n 2 out/13

efeito barreira irá depender do comportamento das espécies afetadas, bem como de aspectos da paisagem e características da rodovia (Goosem 2007). Espécies obrigatoriamente arborícolas evitam descer ao nível do solo e se deslocar por uma área aberta, o que faz com que esse grupo seja particularmente mais vulnerável aos efeitos da fragmentação em locais em que não existe conectividade do dossel acima da rodovia (Wilson 2000, Weston 2003, Weston et al. 2011). A largura de uma rodovia representa a área aberta desmatada em que um indivíduo se depara ao se aproximar da borda de um fragmento florestal próximo, essa característica está diretamente associada ao grau do efeito barreira sofrido por espécies de hábito arborícola (Goosem et al. 2008). A largura da clareira formada e a distância da área aberta a ser atravessada em um rodovia são fatores importantes ao grau do efeito barreira sofrido por diferentes espécies (Goosem 2007). Alguns estudos demonstram que pequenos mamíferos evitam atravessar por áreas abertas mais largas de rodovia do que por áreas mais curtas (Goosem 2001, Goosem et al. 2001). Quando a caracterização da vegetação nas margens da rodovia é análoga à matriz que circunda os fragmentos florestais próximos, o comportamento de evitar a rodovia por parte de animais arborícolas tende a ser maior (Goosem et al. 2008). Se a vegetação nas margens da rodovia estiver em regeneração e existir conectividade do dossel acima da rodovia, movimentos de travessias aéreas são facilitados para diferentes grupos, mas principalmente no caso de mamíferos arborícolas (Goosem 2001, Laurance et al. 2004, Wilson et al. 2007). Por outro lado, as espécies arborícolas que toleram descer até o solo para realizar travessias por áreas abertas tais como rodovias, acabam expostas ao risco de atropelamento (Kanowski et al. 2001; Goosem 2007). No Brasil, a presença de primatas entre os registros de espécies atropeladas já foi demonstrada em diversas rodovias (e.g. Valladares-Pádua et al. 1995, Vieira 1996, Prado et al. 2006, Cherem et al. 2007, Machado et al. 2008, Gumier-Costa & Sperber 2009, Zaleski et al. 2009). Neste contexto, as rodovias são responsáveis por uma série de impactos decorrentes do processo de fragmentação. Combinados, esses impactos podem representar uma forte ameaça de conservação às espécies presentes na área, acarretando no efeito barreira e isolando as populações à medida que às restringe em fragmentos menores.

Page 9: Ano 1 n 2 out/13

Não perca o maior evento

iberoamericano de Ecologia de Estradas

O III Road Ecology Brazil

ocorrerá entre os dias 27 e 29 de

janeiro de 2014.

Lembre-se: inscr ições com

descontos e envio de trabalhos até

o dia 30 de outubro.

Acesse aqui

http://www.dbi.ufla.br/reb2014

continua na pág. 2

A conferência de abertura será ministrada pelo Dr. Rodney van der Ree. Em seu doutorado utilizou os princípios de Ecologia de Paisagem para estudar os impactos da fragmentação de habi tats , causada principalmente por estradas, sobre marsupiais arbóreos no nordeste da Victoria, Australia. Atualmente é vice-diretor da ARCUE (The Australian Research Centre for Urban Ecology) que é uma divisão do Jardim Botânico de Melborne com o objetivo de contribuir para a compreensão da Ecologia Urbana, inclusive do papel das estradas como hábitat.

No segundo dia de evento, o palestrante convidado será o Dr. Fernando Ascensão, pesquisador do Centro de Biologia Ambiental (FCUL) em Lisboa, Portugal. Dr. Ascensão estuda os impactos de estradas sobre a dinâmica populacional e os efeitos a longo prazo sobre a fauna ibérica. O objetivo de sua pesquisa é a implementação de medidas mais eficazes, tais como passagens de fauna, para minimizar os impactos negativos.

No último dia do REB 2014 o conferencista será o Dr. Stephen Perz, Phd em sociologia com especialização em demografia pela Universidade de Texas, Austin. Perz realiza pesquisas sobre processos d e m o g r á fi c o s e m u d a n ç a s ambientais, práticas de uso da terra e dinâmica de ocupação do solo e os processos sócio-espaciais da c o n s t r u ç ã o d e e s t r a d a s n a Amazônia.

APROVEITE A PROMOÇÃO REB 2014 NA FAIXA!A organização do REB sorteará uma inscrição para o

congresso através do Facebook. Para participar curta a

página do REB 2014 (https://www.facebook.com/

REB2014), clique na aba Promoção, permita o app

sorteie.me e clique em “Quero Participar”. O resultado será

divulgado no dia 26 de outubro.

Page 10: Ano 1 n 2 out/13

PROJETO MALHA

MANUAL PARA EQUIPE DE CAMPO

O CBEE ELABOROU E DISPONIBILIZOU UMA PROPOSTA DE PROTOCOLO DE MONITORAMENTO DE FAUNA SELVAGEM

ATROPELADA QUE PERMITIRÁ A COMPARAÇÃO DOS DADOS DE PESQUISAS EM TODO TERRITÓRIO BRASILEIRO. ENTENDA MELHOR

ESSA PROPOSTA.

Page 11: Ano 1 n 2 out/13

Só entenderemos os efeitos do atropelamento de fauna selvagem no Brasil quando os dados coletados forem comparáveis no tempo e no espaço.

Projeto Malha

Já foi noticiado anteriormente que o CBEE está executando um grande projeto em nível nacional, denominado de Projeto Malha.

Atualmente o Malha é constituído por 18 unidades de conservação em três biomas, além da equipe do CBEE em Lavras. Estas 18 UCs deverão coletar dados de atropelamento de fauna utilizando um protocolo que permitirá a comparação das informações entre diferentes áreas geográficas e nas mesmas áreas mas em diferentes momentos.

Manual para equipe de campo

O CBEE elaborou um Manual para coleta de dados em campo desenvolvido para o Projeto Malha e para a Unidades de Conservação que são nossas parceiras. Esse manual, apesar do objetivo inicial de capacitar as UCs do Malha, está sendo apresentado à comunidade técnica e científica brasileira como a primeira proposta de sistematizar e tornar viável a comparação dos dados entre pesquisas em diferentes regiões do Brasil.

O Manual é um instrumento técnico, onde é possível entender quais os principais equívocos amostrais aumentam as incertezas nas amostragens de atropelamento de fauna selvagem. Este apresenta propostas objetivas para minimizar estes erros e padronizar o processo de amostragem.

Todos os parceiros do CBEE adotam o protocolo na uniformização da coleta de dados e comporão o maior estudo mundial padronizado de atropelamento de fauna selvagem.

Assim, este manual não foi desenvolvido apenas para o Malha, podendo ser amplamente utilizado por todos os interessados que desejam conhecer nosso protocolo e assim, ajudar-nos a entender as tendências na evolução das taxas de atropelamento, identificar áreas de distribuição ainda desconhecidas para espécies, demonstrar a necessidade de estudos aprofundados em

regiões específicas e inclusive melhorar as análises dos licenciamentos ambientais.

Nosso manual será continuamente aperfeiçoado e novas versões serão disponibilizadas para o público. Enquanto isso, cursos sobre o protocolo estão sendo ministrados em diferentes regiões do Brasil, tanto para os parceiros diretos como para outros interessados. Até o momento foram realizados 11 cursos em várias cidades do Brasil. Já foram capacitados mais de 100 pesquisadores, estudantes e profissionais das mais variadas áreas.

Este manual está disponível no Portal CBEE, assim como informações para a realização de treinamentos.

Page 12: Ano 1 n 2 out/13

Linearidades.- o retorno da revista do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas

A revista Linearidades foi lançada no ano de 2012 com a proposta de ter uma edição mensal abordando temas r e l a c i o n a d o s à E c o l o g i a d e E s t r a d a s e empreendimentos lineares em geral. Foram editados 8 números e devido mudanças internas a revista foi paralizada por alguns meses.

No mês de julho de 2013 o CBEE foi contemplado com dois bolsistas de extensão com a responsabilidade de retomar a proposta e garantir a publicação mensal da nossa revista.

Desta forma, o CBEE tem o prazer de retomar as atividades da Revista Linearidades e convidar toda a comunidade envolvida no tema a apresentar sugestões e encaminhar textos para serem avaliados e publicados.

Novidades da Revista Linearidades

A Linearidades tem uma circulação que atinge mensalmente mais de 15 mil pessoas. Este público se encontra nas classes sociais de maior influência política, social e econômica, sendo formado por profissionais e estudantes de todo o território brasileiro, assim como outros 15 países (p. ex. EUA, Portugal, Espanha, Argentina).

Considerando esta abrangência e seu potencial difusor, a Linearidades está a partir de 2013 disponibilizando espaços comerciais. Se sua empresa/instituição desejar maiores informações, por favor entre em contato pelo email [email protected].

Novas normas para publicação

Primeiramente gostaríamos de reforçar que, até o presente momento, a Revista Linearidades é um veículo de comunicação e difusão não científico. Todas as submissões realizadas não são submetidas à revisores científicos à excessão da coordenação do CBEE e podem apresentar incongruências que são de exclusiva responsabilidade dos autores do texto.

As normas para submissão de textos (não comerciais) são simples, mas devem ser respeitadas para que o material enviado seja submetido para apreciação da equipe da Linearidades.

Existem 5 modelos básicos de texto:

1. Uma página (sem figura/tabela).- o texto completo, já incluso título, autores, endereço de contato, patrocinador, ... pode conter até 600 palavras.

2. Uma página (com figura/tabela).- o texto completo deve ter, no máximo, 480 palavras.

3. Duas páginas (sem figura/tabela).- o texto completo deve ter, no mínimo, 1000 palavras e, no máximo, 1200 palavras.

4. Duas páginas (com uma figura/tabela).- o texto completo deve ter, no mínimo, 900 palavras e, no máximo, 1000 palavras.

5. Duas páginas (com duas figuras/tabelas).- o texto completo deve ter, no mínimo, 800 palavras e, no máximo, 900 palavras.

Será permitida apenas uma figura ou tabela por página.

São aceitos textos que sumarizem projetos em andamento (com resultados), resumos de artigos e monografias de todos os níveis, entrevistas com personalidades do meio, pontos de vista, entre outros. Textos que abordem propostas de projetos ou que de alguma forma não apresentem resultados consistentes não serão considerados.

A listagem de autores do texto deve apresentar apenas os que contribuíram para elaboração do texto, e não toda a equipe de um determinado projeto. De modo geral serão aceitos textos com até três autores.

O endereço deverá ser do autor de correspondência e não de todos os autores listados.

IMPORTANTE.- O CBEE defende que trabalhos de atropelamento de fauna devem sumarizar suas informações na forma de taxa de atropelamento e não como número absoluto de animais atropelados. Desta forma, trabalhos que abordem esse tema devem expressar suas informações em número de animais/km/dia. Caso seja impossível, como no caso de dados de concessionárias de rodovia, uma carta explicando os motivos do não uso de taxa deve ser encaminhada juntamente com o texto.

Page 13: Ano 1 n 2 out/13

CONTRIBUIÇÕES

EQUIPE

Coordenação! Prof. Dr. Alex Bager

Edição! Prof. Dr. Alex Bager

Colaboradores desta edição! Hélio Secco! Paula Eveline Ribeiro D'Anunciação! Nayara Alecrim

Revisão! Érika Castro! Priscila Lucas! Rafaella Silva! Aline Costa

A LINEARIDADES aceita contribuições nos seguintes segmentos:- Resenhas de projetos em desenvolvimento ou finalizados (não encaminhar propostas de projetos);- Resenhas de artigos científicos e monografias (graduação, mestrado, doutorado e especialização) (Encaminhar cópia em PDF junto com a resenha);- Notícias nacionais e internacionais;- Eventos;- Oportunidades de estágios, bolsas, empregos em Ecologia de Estradas;

Quer submeter uma contribuição a Linearidades?

Leia atentamente as normas de submissão e em caso de dúvidas entre em contato pelo nosso email.

Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas

Universidade Federal de Lavras - Departamento de Biologia

Campus Universitário, s/n - Lavras - MG - 37200 000

Email: [email protected]

Web: hppt://cbee.ufla.br

Telefone: 35 3829 3129