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FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – LICENCIATURA
ANÁLISE DOS COMPONENTES DE APTIDÃO FÍSICA DA EQUIPE DE HANDEBOL MASCULINO DO COLÉGIO VINÍCIUS DE MORAES
JANAIANA BARBOSA CAVALCANTE
SORRISO-MT
DEZEMBRO/2010
FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA
ANÁLISE DOS COMPONENTES DE APTIDÃO FÍSICA DA EQUIPE DE HANDEBOL MASCULINO DO COLÉGIO VINÍCIUS DE MORAES
JANAIANA BARBOSA CAVALCANTE
Trabalho de Conclusão de curso - TCC, apresentado ao Curso de Graduação em Educação Física - Licenciatura da FACEM, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Educação Física, sob a orientação da Professora Msda. Carla Izabela Bonzanini.
SORRISO-MT
DEZEMBRO/2010
CAVALCANTE, Janaiana Barbosa C314a Análise dos componentes de aptidão física da equipe
de handebol masculina do colégio Vinícius de Moraes, Sorriso. – 2010. 41 p.:il. Orientadora: Profª.Carla Izabela Bonzanini Trabalho de Conclusão de curso (Graduação) em Educação Física Licenciatura da Faculdade Centro-Mato-Grossense – Sorriso. 1. Handebol 2. Aptidão física 3. Habilidades motoras I. CAVALCANTE, Janaiana Barbosa
CDU-796.322 Catalogação: Solange Cristine Barbosa CRB-1/2583
FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA
FOLHA DE APROVAÇÃO
ANÁLISE DOS COMPONENTES DE APTIDÃO FÍSICA DA EQUIPE DE HANDEBOL MASCULINO DO COLÉGIO VINÍCIOS DE MORAES
AUTOR(A): JANAIANA BARBOSA CAVALCANTE
Projeto de TCC defendido em 04 de Dezembro de 2010, pela a banca avaliadora:
_______________________________ Orientadora:Professora Msda Carla Izabela Bonzanini
Faculdade Centro Matogrossense
______________________________ Professor Especialista João Ricardo Gabriel de Oliveira
Faculdade Centro Matogrossense
____________________________ Professor Mestre Mário Mecenas Pagani
Faculdade Centro Matogrossense
iii
DEDICATÓRIA
Dedico especialmente a minha mãe Joeusa Barbosa Cavalcante, fiel
companheira, minha inspiração, que sempre esteve ao meu lado incentivando-me
aos estudos e a seguir a vida sempre de cabeça erguida, e ensinando-me que
mesmo nos momentos mais difíceis nunca devemos fraquejar. Obrigada por existir
em minha vida. Amo-te.
A minha filha Anna Beatriz uma benção que Deus colocou em minha vida no
momento certo e que veio para trazer alegria, amor, esperança e comprometimento.
Obrigada por está fazendo parte da minha vida em um momento tão importante.
Amo-te.
iv
AGRADECIMENTOS
Primeiramente ao meu Senhor Jesus, Que é tudo pra mim, sem ele não sou
nada e se não fosse por sua permissão não estaria realizando mais um sonho
em minha vida. Senhor tu és meu refúgio e em ti confio. “Os que confiam no
Senhor são como monte de Sião que não se abalam mais permanecem para
sempre.” BÍBLIA SAGRADA.
A minha família, por absolutamente tudo, pelo apoio e amor incondicional e
que felizmente posso dizer que é recíproco. Amo todos vocês.
Aos meus professores, em especial a minha professora orientadora Carla
Izabela Bonzanini, obrigada pela paciência e tempo a mim dedicado e pelo
conhecimento transmitido, agradeço também aos demais professores que
contribuíram de forma não menos importante ao término deste trabalho.
Aos meus queridos colegas, quero agradecer os grandes momentos de
alegria e também os de tristeza que juntos passamos e que certamente nos
ensinaram algo de bom, e por toda ajuda concedida durante estes três anos.
E por fim agradecer sinceramente ao meu esposo, Antônio Jocemar Pedroso
da Silva que desde o início esteve presente nessa caminhada não medindo
esforços para ajudar-me no que fosse preciso, e que por várias noites
acompanhou minha trajetória. Amo-te!
v
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS.............................................................................................vi LISTA DE TABELAS...........................................................................................vii RESUMO.............................................................................................................viii ABSTRACT..........................................................................................................ix 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................1
2. JUSTIFICATIVA...............................................................................................3 3. OBJETIVOS.....................................................................................................4
3.1 GERAL........................................................................................................4 3.2 ESPECÍFICOS ...............................................................................................4 4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................5
4.1 HISTÓRIA DO HANDEBOL ...........................................................................5 4.2 HANDEBOL COMO PRÁTICA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ..........6 4.3 O PAPEL DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA DIMENSÃO PEDAGÓGICA .....................................................................................................8 4.4 EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR ....................................................................8 4.5 FUNDAMENTOS TÉCNICOS PARA A PRÁTICA DO HANDEBOL.............10 4.5.1 Arremesso.................................................................................................10 4.5.2 Salto ..........................................................................................................10 4.5.3 Velocidade Motora ....................................................................................10 4.6 CAPACIDADES FÍSICO MOTORAS............................................................11 4.6.1 Composição Corporal................................................................................11 4.6.2 Resistência geral.......................................................................................11 4.6.3 Resistência Abdominal ..............................................................................12 4.6.4 Flexibilidade ..............................................................................................12 4.6.5 Força de Membro Superiores e Inferiores.................................................13 4.6.6 Agilidade ...................................................................................................13 5. METODOLOGIA ...........................................................................................15
5.1 AMOSTRA ...................................................................................................15 5.2 MÉTODOS ...................................................................................................15 6. ANÁLISE DOS RESULTADOS .....................................................................19 7. CONCLUSÃO ................................................................................................24 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..............................................................25 9. ANEXOS ........................................................................................................28
vi
LISTA DE FIGURAS
Gráfico 01: Teste de Flexibilidade..............................................................20 Gráfico 02: Teste de Envergadura..............................................................20 Gráfico 03: Teste de força/resistência abdominal......................................21 Gráfico 04: Força explosiva de membros superiores e inferiores..............21 Gráfico 05: Agilidade..................................................................................22 Gráfico 06: Velocidade......................................................................... .....22 Gráfico 07: Capacidade cardiorespiratória.................................................23
vii
LISTA DE TABELAS
Tabela 01-Testes Antropométricos....................................................................24
viii
RESUMO CAVALCANTE, J. B. Análise dos Componentes de Aptidão Física da Equipe de Handebol Masculino do Colégio Vinícius de Moraes. Sorriso, 2010. 37p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – FACEM – Faculdade Centro Mato-Grossense.
O Handebol é um esporte coletivo que exige dos atletas bom condicionamento físico, por ser um esporte rápido e que trabalha intensamente várias habilidades motoras como; andar, saltar, correr, quicar a bola, arremessar e receber, movimentando assim tanto membros superiores quanto inferiores. Contudo, o objetivo deste trabalho é traçar o perfil das capacidades e habilidades físicas motoras da equipe de Handebol Masculino do Colégio Vinícius de Moraes localizada no município de Sorriso - MT. Esta pesquisa Caracteriza-se esta pesquisa como um estudo de campo descritivo. A amostra foi composta por 15 atletas entre 15 e 17 anos de idade. O instrumento utilizado para realizar a coleta de dados foi a Bateria de Testes Somatomotores do PROESP-BR (Projeto Esporte Brasil), o qual avaliou as seguintes medidas corporais, peso, estatura e IMC, obtendo uma média estável entre os atletas. Na envergadura se observa um comportamento estável entre 170cm e 200cm. Na flexibilidade podemos ver que há uma certa diferença entre os atletas variando de 24cm a 46cm resultando em uma diferença significativa. Na agilidade, nota-se pouca diferença entre os atletas, já que o mínimo atingiu uma média de 5,3 e o máximo de 6,1, demostrando um bom resultado entre os avaliados. Notamos que a diferença de resistência abdominal entre os atletas é muito grande tendo como resultado de no mínimo 27 e no máximo 63 repetições. Na velocidade todos os atletas tiveram um resultado próximo entre 3seg e 3,5seg. Na capacidade cardiorespiratória obtivemos o seguinte resultado de 1,2 e 1,6 km, onde apenas quatro atletas ficaram abaixo do índice considerando normal. A força explosiva de membros superiores teve uma pequena diferença entre os atletas, o mínimo é 5,34m e o máximo de 7,7m, porém a maioria dos atletas tiveram um resultado acima de 6m. Já nos membros inferiores os resultados foram entre 2,22 m e 2,99 m resultados considerados satisfatório. Assim podemos concluir que os atletas apresentam uma Aptidão Física classificada dentro da média de acordo com as tabelas de dados apresentadas pelo PROESP/BR. Palavras-chave: Handebol, Aptidão Física, Habilidades Motoras.
ix
ABSTRACT
CAVALCANTE, J. B. Analysis of Components of Physical Fitness Team Handball Male College Vinicius de Moraes. Smile, 2010. 37p. Completion of course work (undergraduate) - FACEM - Faculty Center Mato Grosso. The Handball is a sport that requires good physical conditioning of athletes for being a sport that works faster and more intensely as motor skills, walking, jumping, running, dribble the ball, throwing and catching, moving well both upper and lower members. However, the objective is to profile the motor skills and physical abilities of the team's Handball Male College Vinicius de Moraes in the municipality of Sorriso - MT. This research is characterized this research as a descriptive field study. The sample consisted of 15 athletes between 15 and 17 years of age. The instrument used to perform the data collection was a battery of tests somatomotor PROESP-BR (Brazil Sports Project), which evaluates the following body measurements, weight, height and BMI, reaching a stable average among athletes. In reaching a stable behavior is observed between 170cm and 200cm. Flexibility we can see that there is a difference between athletes ranging from 24cm to 46cm resulting in a significant difference. In agility, there is little difference between the athletes, since the minimum averaged 5.3 and a maximum of 6.1, showing a good outcome among those evaluated. We note that the difference between abdominal endurance athletes is very high resulting in at least 27 and a maximum of 63 repetitions. In speed every athlete had a close result between 3sec and 3.5 sec. In cardiorespiratory capacity obtained the following result of 1.2 and 1.6 km, where only four athletes were below normal considering the index. The explosive strength of upper limb had a slight difference between the athletes, the minimum is 5.34 m and a maximum of 7.7 m, but most of the athletes had a better than 6m. Already in the lower limbs results were between 2.22 I 2.99 m results considered satisfactory. Thus we can conclude that athletes have a Physical Fitness ranked within the average range according to the data tables presented by PROESP /BR. Keywords: Handball, Physical Fitness, Motor Skills.
1
1. INTRODUÇÃO O Handebol é uma das modalidades esportivas mais praticadas em todas as
regiões do Brasil, por se tratar de uma modalidade totalmente dinâmica e que
prioriza o espírito de jogo em equipe, companheirismo e lealdade entre os jogadores
de uma mesma equipe.
A aptidão física juntamente com a condição física, bem como os aspectos
técnicos e táticos, podem ser considerados como condição pessoal interna direta do
desempenho esportivo, pois pode ser avaliada de forma objetiva. Para o
desempenho de uma modalidade esportiva a aptidão física pode ser trabalhada de
acordo com o objetivo do aluno e do professo4r (BÖHME, 2003).
Para KNIJNIK (2001), o início da prática do handebol é muito simples, o
esporte exige que as habilidades e gestos técnicos combinem com suas habilidades
motoras fundamentais como; andar, saltar, correr, quicar a bola, arremessar e
receber, todas essas habilidades são empregadas no cotidiano da vida do aluno,
tanto em jogos como em brincadeiras populares.
Existe um determinado momento em que o treinamento de certas
habilidades motoras torna-se de fundamental importância para o desenvolvimento
do futuro atleta. A infância é o período ideal e mais apropriado para que seja
desenvolvido o aprendizado das habilidades motoras. EHRET et al (2002), explicam
que este é um momento decisivo para o treinamento com crianças no handebol, pois
a vontade das mesmas em aprender, significaria uma adaptação mais rápida às
exigências e aos conteúdos que o jogo apresenta.
SOUZA et al. (2006) afirma que o handebol é um desporto de característica
intermitente, que são constituídos de esforços físicos de curta duração e alta
intensidade, tendo como principais capacidades motoras velocidade, resistência,
força rápida e força explosiva, isso faz com que os praticantes de handebol
necessitem de um preparo físico que ofereça um bom rendimento desde o início ao
término do jogo.
Percebemos que o esporte, enquanto um fenômeno mundial que cativa
diferentes públicos e movimenta grandes negócios, torna-se um sistema dotado de
grande independência, capaz de existir em diferentes nações e países de todos os
continentes, sejam quais forem seus costumes e identidades culturais, no entanto,
2
constata-se que o que move e direciona o atual período histórico esportivo é a
competição.
Com base neste contexto o presente trabalho tem como objetivo avaliar o
perfil físico motor da equipe de Handebol Masculina do Colégio Vinícius de Moraes
do Município de Sorriso – MT.
3
2. JUSTIFICATIVA
Para que o atleta tenha bons resultados em uma modalidade esportiva, além
de, aprimorar suas capacidades motoras, é necessário ainda aperfeiçoar algumas
habilidades como: força, velocidade, agilidade, flexibilidade e resistência.
Todas essas capacidades físicas são fundamentais e decisivas para que
uma equipe tenha um bom rendimento durante uma determinada competição.
Justifica-se o presente estudo, ao fato de que a equipe mencionada na
investigação é destaque a nível nacional no handebol e não apresenta dados
registrados acerca de suas capacidades e habilidades físicas motoras.
4
3. OBJETIVOS
3.1 GERAL
Traçar o perfil das capacidades e habilidades físicas motoras da equipe de Handebol Masculina do Colégio Vinícius de Moraes do município de Sorriso - MT.
3.2 ESPECÍFICOS
Verificar as seguintes medidas corporais: peso, estatura, IMC e envergadura;
Verificar flexibilidade de tronco;
Verificar Resistência Geral e força/resistência abdominal;
Verificar força explosiva de MMII e MMSS;
Verificar agilidade e velocidade;
Verificar a capacidade cardiorespiratória ( 6 min.).
5
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
4.1 HISTÓRIA DO HANDEBOL
O Handebol é um esporte coletivo que foi criado pelo professor alemão Karl
Schellenz da Escola Normal de Educação Física de Berlim.
Antes de ser jogado em quadras, o handebol foi jogado em campo, por volta
de 1927 durante o período da primeira guerra mundial. Com o passar dos anos o
esporte se tornou mais popular na Europa, sendo que por volta de1919 era jogado
com 11 jogadores em cada equipe, em um campo de 80 x 40, e mais tarde com
dimensões próxima a do futebol. O handebol de quadra surgiu em 1924, na Suécia,
devido aos rigorosos invernos, onde não era possível jogar em campos abertos
(FEDERAÇÃO PAULISTA DE HANDEBOL, 2002).
O handebol no Brasil teve início após a I Guerra Mundial depois da chegada
de imigrantes alemães tomando conta da região devido às semelhanças climáticas,
a partir de então, os brasileiros passaram a ter mais conhecimento da cultura,
tradição folclórica e atividades recreativas e desportivas por eles praticadas, dentre
elas estavam o handebol de campo. O estado de São Paulo foi o pioneiro a
desenvolver o esporte, quando em 1946 foi fundada a Federação Paulista de
Handebol, com muitos clubes filiados promovendo várias competições e tendo como
seu 1º Presidente Otto Schemelling (NAGY-KUNSAGI, 1983).
O Handebol, porém, só se tornou conhecido em todo o Brasil, depois de ser
incluído nos jogos estudantis realizados em Belo Horizonte - MG em julho de 1971 e
universitários em Fortaleza-CE em julho de 1972. O marco inicial deve-se ao
professor Auguste Listello, que, em 1954, no curso internacional de Santos, ofereceu
aos professores participantes a oportunidade de assistir a várias aulas de handebol.
O Handebol é conhecido e admirado por ambos os sexos por suas
qualidades excepcionais, sobre o ponto de vista formativo, educacional e esportivo,
isso porque desenvolve simultaneamente,resistência, habilidade, coordenação,
velocidade, força e coragem.Além de oferecer várias qualidades específicas ainda
reúne as três fases atléticas naturais: correr, saltar e arremessar (MELHEM, 2004).
6
4.2 HANDEBOL COMO PRÁTICA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
De acordo com SILVA (1983) o handebol é uma prática esportiva vivenciada
nas diversas dimensões do esporte (treinamento, lazer, escolar), e, ao ser
introduzido na escola, este deve por sua vez estar de acordo com os princípios que
norteiam o processo educacional: inclusão, participação, acesso, autonomia, dentre
outros.
Portanto, pensar o handebol no ambiente escolar, nas aulas de Educação
Física, é pensar como este esporte pode ser organizado para garantir a participação
de todos durante as aulas, não sendo pautado na seletividade e simplesmente na
formação das equipes escolares esportivas.
Isto posto, um dos grandes desafios presentes ao professor de Educação
Física, é como estruturar através da sua prática pedagógica, aulas que atendam aos
princípios da inclusão, da autonomia, da intervenção, sem deixar também de abordar
e ensinar o movimento motor/técnica, conceitos, aspectos táticos, regras, dentre
outras questões.
A partir da inserção do handebol no país, desde 1930 primeiramente no campo
e depois na quadra (SILVA, 1983), ele passou a ser ensinado nas escolas pelos
professores de Educação Física em suas aulas, fazendo parte do currículo escolar
se tornando uma das modalidades importantes para o ensino-aprendizagem e para
o desenvolvimento dos alunos.
Ao ser aplicado na escola, o professor deve trabalhar com o handebol através
de aulas práticas e teóricas, pois é importante para os alunos aprender, além das
técnicas específicas, a história e os conceitos do handebol. Uma vez que dessa
forma, contribuiria bastante para melhor compreensão e aprendizagem sobre o
handebol.
O Handebol corresponde a uma manifestação cultural relevante na sociedade brasileira. Sua origem e divulgação pelo mundo, ou seja, sua trajetória histórica é muitas vezes esquecida pela maioria dos professores de Educação Física das escolas que, sabedores da importância do mesmo enquanto um esporte dotado de significados deveria analisar o seu desenvolvimento ao longo dos anos e sua entrada na escola como conteúdo a ser ministrado pela disciplina, o que não acontece e os alunos ficam a deriva de tal conhecimento, ou seja, impossibilitados de compreender e analisar a trajetória
7
desse esporte na sua própria escola e também fora dela (SANTOS, 2002).
Contudo, ao ensinar a prática do handebol, o educador deve selecionar um
grupo de exercícios que possibilite aprender as técnicas específicas do handebol
com e sem dificuldades, em seguida, propor exercícios para automatizarem essas
técnicas aprendidas. Proporcionando aos alunos capacidades exclusivas do
handebol, como deslocamento, salto, arremesso e domínio de bola.
(...) o handebol estimula movimentos de natureza lúdica quando propõe através de uma prática orientada a interação do grupo, e a dependência dos parceiros perante a equipe, mas também o gesto esportivo, quando estimula a aprendizagem dos fundamentos técnicos e táticos a serem usados durante o jogo (SANTOS, 2002).
Assim fica evidente a importância do handebol no ambiente escolar, pois sua
prática estimula a criança, o adolescente, e o adulto a vários movimentos e técnicas,
contribuindo para seu desenvolvimento e possibilitando novos conhecimentos e
vivências (SILVA, 1992).
Outros aspectos que permeiam a forte inserção do handebol na sociedade
brasileira para além de sua prática escolar e clubística é a sua inserção em outros
ambientes/espaços como o handebol de areia; o handebol em cadeira de rodadas,
tendo como um dos precursores o professor Décio Roberto Calegari; o handebol
adaptado para a terceira idade com uma prática já existente (ALMEIDA E
BARBOSA, 2008).
Pensar as diversas manifestações e práticas do handebol remete ao professor
de Educação Física para além de organizar as equipes para as competições
escolares. O profissional deve desencadear também em suas aulas as outras
práticas possíveis ao handebol (competitivo, escolar, recreativo, inclusivo,
diversidade, dentre outros).
Utilizando-se de todos estes meios, o profissional poderá inclusive
desenvolver práticas de interdisciplinaridade na escola onde desenvolve a prática do
handebol.
8
4.3 O PAPEL DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA DIMENSÃO PEDAGÓGICA
O professor desempenha várias funções na escola, responsável por
descobrimentos e experiências e deve ser capaz de transmitir e trabalhar com os
alunos tantos os aspectos físicos e motores como também social, afetivo, culturais e
psicológicos (MACHADO 1995).
Segundo SILVA (1992), aponta que todo professor deve possuir pelo menos
três características básicas para ser bem-sucedido; domínio do conteúdo e
metodologia; envolvimento e apropriação da realidade dos alunos; e caráter reflexivo
do trabalho docente.
Conforme nos mostra o PCN de Educação Física (1998), são importantes
para o professor três dimensões de conteúdos que se divide em: conceitual,
procedimental e atitudinal.
A dimensão Conceitual caracteriza-se pela abordagem das técnicas, regras,
dados históricos das modalidades e também o conhecimento a respeito da ética,
estética, eficiência, satisfação e desempenho (BRASIL,1998).
Já a Dimensão Procedimental aborda as variadas formas de ensino do
professor, sendo não somente as habilidades motoras do esporte, mas também
organização, sistematização de informações e aperfeiçoamento.
E por fim, a Dimensão Atitudinal que como o nome já diz refere-se às
atitudes do professor tanto nas normas a serem seguidas como também sua
vivência durante as aulas, além de ter a cooperação é necessário que haja uma
vivência por parte do professor nas atividades escolares.
Conforme revela SILVA (1992), o professor que conseguir reunir todas
essas características dificilmente falhará em sua prática pedagógica, não
esquecendo que a concretização desses aspectos depende também do contexto
escolar em o professor vive.
4.4 EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
A Educação Física se fundamenta nas concepções do corpo e do
movimento. Todo trabalho desenvolvido nessa área tem relação com a compreensão
que se tem desses dois conceitos (COLETIVOS DE AUTORES, 1992).
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A Educação Física nos anos iniciais, segundo a Legislação, tem recebido
sempre uma acentuação global do desenvolvimento integral da criança.
De acordo com ROSAMILHA (1979), toma-se conhecimento de que:
A Educação Física nas escolas primárias terá por fim [...] promover, por meio de atividades físicas adequadas, o desenvolvimento integral da criança, permitindo que cada uma atinja o máximo de sua capacidade física e mental, contribuindo na formação de sua personalidade e integração no meio social.
Desde décadas atrás até os dias de hoje podemos perceber que o principal
objetivo da Educação Física é possibilitar prazer funcional através dos movimentos,
a Educação Física vai além dos exercícios físicos é uma educação, pois através dela
o educando passa a conhecer sua potencialidade, limitações, traçar metas,
monitorar suas próprias atividades e regular seu esforço, sabendo assim, distinguir
situações de trabalhos corporal que podem ser prejudiciais à saúde (COLETIVOS
DE AUTORES, 1992).
Para que a Educação Física não seja vista apenas como um componente
que desenvolve sua atividade somente fora da sala de aula é necessário propor ao
alunos uma participação ativa em seu próprio aprendizado,utilizando a pesquisa em
grupo e fazendo com que a criança realize atividades que estimulem seu próprio
raciocínio e questionamento, fazendo assim o resgate de uma educação física que
esteja envolvida no contexto escolar como uma prática social, promovendo
participação coletiva, autonomia, criatividade e socialização.
Por meio da Educação Física é possível vivenciar diversas práticas
corporais ligadas às manifestações culturais vista como uma combinação de
influências a parti das danças, dos esportes e dos jogos que compõe um vasto
patrimônio cultural que deve ser valorizado, conhecido e desfrutado (COLETIVOS
DE AUTORES, 1992).
10
4.5 FUNDAMENTOS TÉCNICOS PARA A PRÁTICA DO HANDEBOL
4.5.1 Arremesso
O arremesso é considerado como o objetivo máximo do jogo de handebol, é
a ação de impulsionar a bola em direção ao gol (TENROLLER , 2005).
4.5.2 Salto
O salto é um complemento para que o arremesso seja executado da melhor
forma possível, e ele ainda pode ser feito com impulsão com o pé direito e esquerdo.
Como mostra VASQUES (2003), quando um atleta salta com o pé direito, no
momento da impulsão, seu centro de massa (CM), fica pouco mais abaixo do que
quando salta com o pé esquerdo, dessa forma o atleta posiciona seu corpo
lateralmente ao gol e sua perna tem uma tendência maior de abdução, e ainda no
salto com o pé esquerdo, o braço que está com a bola (direito) fica posicionado mais
atrás da cabeça, isso analisando de um ângulo do goleiro. Não existe diferença no
lado em que o atleta recebe a bola, somente no lado em que ele salta, portanto, o
salto com o pé esquerdo proporciona uma força maior no momento do arremesso
comparado com o direito.
4.5.3 Velocidade Motora
A velocidade motora é definida como uma qualidade física do movimento
humano, ou seja a capacidade de executar sobre um tempo mínimo ações motoras
exigidas (ZACIORSKY apud BARBANTI, 2001). Com especificações do mesmo
autor a velocidade motora nos jogos coletivos é dividida em: velocidade de reação,
velocidade de locomoção (deslocamento), velocidade de movimentos acíclicos
(agilidade) e velocidade de força. Todas essas velocidades são utilizadas nos jogos
de handebol, algumas pelos atletas de linha e outras principalmente pelo goleiro.
A velocidade de reação é definida como a capacidade de reação a um
estímulo num menor espaço de tempo, o tempo de reação é determinado pela
atenção, concentração, aquecimento e por uma tensão pré-muscular, mas também é
11
afetada por fatores negativos como, frio, barulho e uma concentração deficiente
(WEINECK ,1999; BARBANTE 2001).
Neste sentido BARBANTI (2001), afirma que a velocidade de movimentos
acíclicos (agilidade), é feita com a realização de movimentos rápidos, com mudança
de direção, e depende do mecanismo biomecânico da musculatura, da elasticidade
muscular, da flexibilidade articular, da coordenação e do perfeito domínio da técnica
do movimento.
A velocidade de locomoção como o nome mesmo já diz, é a capacidade de
locomover-se de um lado para o outro da melhor forma possível. Com o
desenvolvimento correto desse tipo de velocidade, para finalizar vem a velocidade
de força que será feita tanto no passe como também no arremesso para o gol.
4.6 CAPACIDADES FÍSICO MOTORAS
4.6.1 Composição Corporal
A composição corporal representa um meio importante no acompanhamento
e controle de um treinamento tanto em atletas como em pessoas não atletas.
Antigamente, uma pessoa era vista como obesa apenas por passar em uma
balança, assim comparando seu peso corporal com sua estatura, depois de algum
tempo essa visão mudou, e passou a ser necessário calcular a quantidade de
gordura corporal, peso ósseo e muscular antes de qualquer decisão definitiva
(MARINS & GIANNICHI, 2003).
4.6.2 Resistência geral
Para VALDIVIELSO (1998), resistência geral pode ser definida como a
capacidade de prolongar um determinado trabalho pelo maior tempo possível.A
resistência depende de alguns fatores, como: habilidade para executar determinado
movimento exigido, força muscular, velocidade, etc.
O trabalho de resistência geral é interessante ao atleta de alto nível
principalmente quando determinado desporto tem grandes características aeróbicas.
Sendo assim deve-se desenvolver nesse trabalho uma base forte desse tipo de
12
resistência. Geralmente ela é trabalhada no início de uma pré-temporada para
preparação corporal global do atleta, ajudando-o a ter um bom desempenho.
4.6.3 Resistência Abdominal
A resistência abdominal tem como objetivo avaliar a resistência dos músculos
abdominais. A musculatura abdominal é responsável pela manutenção de nossa
postura. Se existirem alterações no padrão da força dessa musculatura pode
prejudicar a postura, facilitando o aparecimento de eventuais problemas posturais e
dores associadas (CARNAVAL, 1998).
Para BARBOZA (1997), um atleta que possui uma poderosa cintura
abdominal permite uma ligação perfeita entre membros superiores e inferiores, pois,
centro de gravidade do corpo humano situa-se sensivelmente na zona do abdômen.
4.6.4 Flexibilidade
Segundo EHRET et al (2002), a flexibilidade é a capacidade de esgotar a
amplitude de movimentos da articulação através de movimentos amplos. Ela se
baseia em dois componentes: a mobilidade articular (estrutura e tipo de articulação)
e a capacidade de alongamento (musculatura, tendões e sua seqüência, cápsula
articular). A melhora da flexibilidade é alcançada mais facilmente através da
capacidade de alongamento, existem dois tipos de alongamentos: o estático e
dinâmico.
Para ANDERSON (1982), o alongamento estático é muito recomendado
para que se alcance uma boa flexibilidade, o jogador alcança sua posição individual
de alongamento e a mantém de 10 a 60 segundos, ele mantém a musculatura
preparada para os movimentos e auxilia a transição diária do estado de descanso
corporal para o estado de movimento enérgico sem que seja preciso realizar
sobrecargas muito altas.
O alongamento dinâmico geralmente é colocado com freqüência como ponto
principal da sessão de aquecimento, esta forma de aquecimento é realizada com
13
movimentos rápidos, dinâmicos, bruscos ou circulares em seqüência. Ao contrário
do estático, o alongamento dinâmico não leva a um aumento de cumprimento
muscular, pois, em razão da provocação do reflexo de estiramento, o exercício
provoca um efeito de encurtamento reflexo do músculo.
A flexibilidade é influenciada pelo sexo, idade, aquecimento, temperatura
ambiental e tolerância à dor (CARNAVAL, 1998).
4.6.5 Força de Membro Superiores e Inferiores
Segundo EHRET et al (2002), do ponto de vista físico, a capacidade da força
representa mover uma massa, ultrapassar uma resistência ou atuar contra ela. A
força só é transmitida através da capacidade da musculatura humana de se encurtar
e é essa que torna possível a realização de movimentos (esportivos). O órgão que
realiza portanto esses movimentos é a musculatura.
O trabalho muscular dinâmico é caracterizado através da mudança de
comprimento do músculo e provoca com isso movimentos articulares.
Já o trabalho muscular estático desenvolve a força sem que ocorra um
encurtamento muscular visível. Por ex: manter o braço estendido lateralmente
durante um longo tempo. A força estática determina o grau de caracterização da
força dinâmica, a força estática é sempre maior que a força dinâmica.
No entanto, a força e resistência muscular auxiliam na manutenção da boa
postura, realização de tarefas cotidianas e participação em atividades de esporte, e
de lazer; e também possui uma importante participação na proteção das articulações
(COPETTI, 1996).
4.6.6 Agilidade
Como demonstra LITTLE & WILLIANS (2005), vários estudos já foram
realizados e cada vez mais a definição de agilidade vem ganhando importância, pois
não se tem uma definição global.
14
A agilidade também é conhecida como a capacidade de mudar de direção,
começar e parar rapidamente (GAMBETTA, 1996).
Já para BARBANTI (2003), a agilidade nada mais é do que a capacidade de
executar movimentos rápidos e ligeiros com mudança de direção de todo o corpo e
também mudança de direção das pernas.
15
5. METODOLOGIA
5.1 AMOSTRA
O estudo teve como amostra 15 jogadores da equipe de Handebol Masculina
do Colégio Vinícius de Moraes, com idade entre 16 e 17 anos, domiciliados no
Município de Sorriso – MT.
O treinamento da equipe citada segue a seguinte periodização: seis vezes por
semana com duração de 02 horas no Ginásio Poli Esportivo do Colégio Vinícius de
Moraes.
Os alunos assinaram um Termo de Consentimento Livre, e como todos são
menores de idade, os pais dos mesmos também assinaram uma autorização para
aprovar a participação dos alunos.
5.2 MÉTODOS
A pesquisa foi realizada através de um estudo descritivo de campo a qual
utilizou como instrumento para traçar o perfil das capacidades físicas da equipe de
handebol do Colégio Vinícius de Moraes a Bateria de Testes Somatomotores do
PROESP-BR (Projeto Esporte Brasil). O PROESP-BR 2009 é um programa que se
desenvolve no âmbito da Educação Física Escolar e esporte educacional com o
objetivo de auxiliar os professores de Educação Física na construção de um banco
de dados capaz de orientar estudos no sentido de sugerir diagnósticos e de propor
normas e critérios de avaliação da população escolar brasileira no âmbito do
crescimento corporal, do estado nutricional, da aptidão física relacionada à saúde e
ao desempenho esportivo em crianças e jovens entre 7 a 17 anos.
Com a finalidade de operacionalizar a aplicação do PROESP‐BR a bateria
de medidas e testes somatomotores foi dividida em dois grupos: as provas de sala e
as provas de quadra (ou campo). No primeiro grupo constam as seguintes provas:
(1) Massa corporal total: O peso corporal foi mensurado com o auxílio de uma
balança, no momento da medida, os indivíduos estavam com os pés descalços e
vestiam apenas bermuda e camiseta.
16
(2) Estatura: Para a determinação da estatura foi utilizado um estadiômetro, no
momento da medida os atletas encontravam-se descalços.
O Índice de Massa Corporal (IMC) foi calculado a partir da equação: Massa Corporal
(Kg)/Altura² (m).
(3)Envergadura: A medida da envergadura foi realizada com o auxílio de uma trena
métrica de 2m, fixou-se a trena em uma parede lisa sem rodapé, paralela ao solo a
uma altura de 1,50 m. O aluno posicionou‐se em pé, de frente para a parede, com os
braços em abdução em 90 graus em relação ao tronco. Os cotovelos estendidos e
os antebraços supinados. O aluno posicionou-se a extremidade do dedo médio
esquerdo no ponto zero da trena, sendo medida a distância até a extremidade do
dedo médio direito.
A medida foi registrada em centímetros com uma casa decimal.
(4) Flexibilidade: A flexibilidade foi mensurada através do teste de sentar-e-
alcançar. No momento da medida os sujeitos se encontravam descalços, com as
pernas estendidas e unidas, o avaliador manteve as mãos sobre os joelhos do
avaliado para que este não se flexionasse. Os avaliados elevaram os braços e
inclinaram o corpo para frente, tentando alcançar o mais longe possível com as
pontas dos dedos. O resultado foi medido em cm a partir da posição mais longínqua
que o aluno pôde alcançar na escala com as pontas dos dedos. Registrou‐se o
melhor resultado entre as duas execuções com anotação em uma casa decimal. O
motivo de serem realizadas preferencialmente em sala decorre do fato da exigência
de que os escolares permanecessem descalços.
Os testes de quadra ou campo foram realizados em espaços livres com os
escolares vestidos com roupas adequadas às praticas esportivas (calção ou
agasalho, camiseta, e tênis). Os testes seguem a seguinte ordem:
(5) Teste de resistência/força abdominal: Foram utilizados colchonetes de
ginástica e cronômetro, o sujeito avaliado posicionou‐se em decúbito dorsal com os
joelhos flexionados a 45 graus e com os braços cruzados sobre o tórax. O avaliador,
com as mãos, segurou os tornozelos do estudante fixando‐os ao solo. Ao sinal, o
aluno iniciava os movimentos de flexão do tronco até tocar com os cotovelos nas
coxas, retornando a posição inicial (não é necessário tocar com a cabeça no
colchonete a cada execução). O avaliador realizou a contagem em voz alta. O
17
resultado foi expresso pelo número de movimentos completos realizados em 1
minuto.
(6) Teste de força explosiva de membros superiores: Utilizou-se uma trena e um
medicineball de 2 kg, a trena foi fixada no solo perpendicularmente à parede. O
ponto zero da trena foi fixado junto à parede. O aluno sentou‐se com os joelhos
estendidos, as pernas unidas e as costas completamente apoiadas à parede.
Segurou a medicineball junto ao peito com os cotovelos flexionados. Ao sinal do
avaliador o aluno lançou a bola à maior distância possível, mantendo as costas
apoiadas na parede. A distância do arremesso foi registrada a partir do ponto zero
até o local em que a bola tocou ao solo pela primeira vez. Foram realizados dois
arremessos, registrando‐se o melhor resultado.
(7) Teste de força explosiva de membros inferiores: Uma trena e uma linha
traçada no solo. A trena foi fixada ao solo, perpendicularmente à linha de partida. A
linha de partida foi sinalizada com fita crepe. O ponto zero da trena situava‐se sobre
a linha de partida. O avaliado colocou‐se imediatamente atrás da linha, com os pés
paralelos, ligeiramente afastados, joelhos semi‐flexionados, tronco ligeiramente
projetado à frente. Ao sinal o aluno saltou a maior distância possível aterrissando
com os dois pés em simultâneo. Foram realizadas duas tentativas, registrando‐se o
melhor resultado.
(8) Teste de agilidade (teste do quadrado): Para mensurar a agilidade foi utilizado
um cronômetro, um quadrado desenhado com fita crepe em solo antiderrapante com
4m de lado, 4 cones de 50 cm de altura. O aluno partiu da posição de pé, com um
pé avançado à frente imediatamente atrás da linha de partida. Ao sinal do avaliador,
o aluno deslocou‐se até o próximo cone em direção diagonal. Na seqüência, corre
em direção ao cone à sua esquerda e depois se deslocou novamente em diagonal e
finalmente correu em direção ao último cone, que correspondia ao ponto de partida.
O aluno obrigatoriamente deveria tocar com uma das mãos cada um dos cones que
demarcam o percurso. O cronômetro foi acionado pelo avaliador no momento em
que o avaliado realizou o primeiro passo tocando com o pé o interior do quadrado.
Foram realizadas duas tentativas, sendo registrado o melhor tempo de execução.
(9) Teste de velocidade: Para o teste de velocidade foi utilizado um cronômetro e
uma pista de 20 metros demarcada com três linhas paralelas no solo da seguinte
forma: a primeira (linha de partida); a segunda, distante 20m da primeira (linha de
18
cronometragem) e a terceira linha, marcada a um metro da segunda (linha de
chegada). A terceira linha servia como referência de chegada para o aluno na
tentativa de evitar que ele iniciasse a desaceleração antes de cruzar a linha de
cronometragem. Dois cones para a sinalização da primeira e terceira linhas. O
estudante partiu da posição de pé, com um pé avançado à frente imediatamente
atrás da primeira linha (linha de partida) e foi informado que deveria cruzar a terceira
linha (linha de chegada) o mais rápido possível. Ao sinal do avaliador, o aluno
deslocou‐se, o mais rápido possível, em direção à linha de chegada. O avaliador
acionou o cronômetro no momento em que o avaliado ao dar o primeiro passo tocou
o solo pela primeira vez com um dos pés além da linha de partida. O cronômetro foi
travado quando o aluno ao cruzou a segunda linha (linha de cronometragem), o
cronometrista registrou o tempo do percurso em segundos e centésimos de
segundos. (10) Teste de capacidade cardiorespiratória de 6 minutos: Foram utilizados
cronômetro e ficha de registro para cada atleta. Dividiu-se os atletas em grupos
adequados às dimensões da pista. Observou-se a numeração dos alunos na
organização dos grupos, facilitando assim o registro dos anotadores. Foi informado
aos alunos sobre a execução correta do testes dando ênfase ao fato de que
deveriam correr o maior tempo possível, evitando piques de velocidade intercalados
por longas caminhadas e ainda que não deveriam parar ao longo do trajeto e que se
tratava de um teste de corrida, embora poderiam caminhar eventualmente caso se
sentissem cansados. Durante o teste, informou-se ao aluno a passagem do tempo
aos 2, 4 e 5 minutos (“Atenção: falta 1 minuto!”). Ao final do teste soou um sinal
(apito) sendo que os alunos deveriam interromper a corrida, permanecendo no lugar
onde estavam (no momento do apito) até ser anotada ou sinalizada a distância
percorrida. Todos os dados foram anotados em fichas próprias devendo estar
identificado cada aluno de forma inequívoca. O avaliador calculou previamente o
perímetro da pista e durante o teste anotou apenas o número de voltas de cada
aluno. Desta forma, após multiplicar o perímetro da pista pelo número de voltas de
cada aluno foi complementado com a adição da distância percorrida entre a última
volta completada e o ponto de localização do aluno após a finalização do teste. Os
resultados foram anotados em metros com aproximação às dezenas.
19
6. ANÁLISE DOS RESULTADOS
Para melhor compreensão dos resultados obtidos, os mesmos foram
organizados em gráficos.
Gráfico 1: Teste de Flexibilidade.
De acordo com os resultados apresentados podemos notar o nível de
flexibilidade de cada atleta, variando de 24cm a 46cm o que mostra uma grande
diferença entre os mesmos.
Gráfico 2: Teste de Envergadura
O gráfico 2 apresenta o resultado da medida da envergadura atingida pelos
atletas, observa-se um comportamento estável entre 1,70 m e 2,00 m, o que
representa uma diferença pequena entre os atletas.
20
Gráfico 3: Teste de força/ Resistência abdominal.
O gráfico 3 representa a força abdominal determinada a parti da quantidade
de abdominais feitos em 1minuto. Onde pose-se observar um comportamento muito
variado com o mínimo de 27 repetições e o máximo de 63 repetições, o qual nos
indica que nesse parâmetro, a diferença de resistência abdominal entre os atletas, é
muito grande.
Gráfico 4: Teste de Força explosiva de membros superiores e inferiores.
O gráfico acima representa o comportamento da força explosiva de membros
superiores e inferiores, obtendo no caso da força explosiva de membros inferiores
um comportamento estável entre 2,22 m e 2,99 m Já na força explosiva de membros
superiores há uma pequena diferença de comportamento sendo que o mínimo é
21
5,34m e o máximo de 7,7m, porém a maioria dos atletas tiveram um resultado acima
de 6m.
Gráfico 5: Teste de Agilidade.
O gráfico 5 apresenta o nível máximo de agilidade atingida pelos atletas,
nota-se pouca diferença entre os atletas, já que o mínimo atingiu uma média de 5,3
e o máximo de 6,1, demostrando um bom resultado dentro da equipe.
Gráfico 6:Teste de Velocidade.
O gráfico 06 representa o comportamento da velocidade de deslocamento
que representa o tempo em segundos para percorrer uma distância de 20m, obtendo
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um comportamento muito estável entre 3 e 4 segundos, observando-se que a
maioria dos atletas ficam na média de 3,5 segundos.
Gráfico 7: Teste de Capacidade Cardiorespiratória (de 6 minutos).
O gráfico 07 representa a capaciadade cardiorespiratória dos atletas,
determinado a partir da distância percorrida em km no tempo de 6 minutos, contudo
observa-se que eles tiveram um resultado entre 1,2 e 1,6 km, ficando apenas quatro
atletas o que representa 26,7% do total abaixo da média, o que pode ser
considerado um bom resultado.
23
Tabela 1: Dados antropométricos
Atletas Peso Estatura IMC Cintura Quadril RCQ. A 75,5 1,82 22,79314 77 94 0,82 B 61,7 1,73 20,61546 74 92 0,80 C 85,6 1,81 26,12863 82 100 0,82 D 86,3 1,83 25,76966 83 105 0,79 E 66,1 1,73 22,08560 76 93 0,82 F 54,2 1,79 16,91583 68 87 0,78 G 59,4 1,75 19,39592 70 89 0,79 H 86 1,76 27,76343 87 107 0,81 I 72,4 1,83 21,61904 79 94 0,84 J 56,7 1,67 20,33060 71 90 0,79 K 73 1,81 22,28259 77 97 0,79 L 74,4 1,76 24,01860 79 98 0,81
M 69,2 1,81 21,12268 76 94 0,81 N 83,2 1,85 24,30972 81 96 0,84 O 70,9 1,85 20,71585 76 90 0,84
A tabela acima apresenta os resultados dos teste antropométricos coletados
em cada atleta, os quais tem como média estatística os seguintes valores, peso
(71,64), estatura (1,79), IMC (22,39), cintura (77,07), quadril (95,07), RCQ (0,81).
Resultados estes considerados dentro dos parâmetros para atletas em geral.
24
7. CONCLUSÃO
O handebol no Brasil vem crescendo e retomando seu espaço dentro e fora
da comunidade escolar, sendo o segundo esporte mais praticado nas escolas. Isso
se deve ao fato de uma melhor formação profissional dos professores de Educação
Física que são responsáveis por trabalhar o esporte de maneira prazerosa com os
alunos e divulgar o esporte dentro das escolas.
No Município de Sorriso-MT temos uma seleção que é destaque a nível
nacional, a maioria desses atletas são alunos que iniciaram dentro das escolas.
Os dados obtidos neste estudo mostram que o nível de Aptidão Física dos
atletas, estão de acordo com sua faixa etária e com os resultados sugeridos por
meio das tabelas apresentadas pelo PROESP/BR.
Podemos considerar que este estudo pôde contribuir com treinadores para
aprimorar suas avaliações físicas e qualificar as capacidades físicas, cognitivas e
motoras dos atletas.
25
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Alexandre Gomes de.; BARBOSA, José Antônio Strumando. Handebol Adaptado para a Terceira Idade. Movimento & Percepção. Espírito Santo do Pinhal – SP, v.9, n.12, jan/jun. 2008. ANDERSON, B.: Stretching. Alongamento Estático, Waldeck 1982. BARBANTI (2003, pg.15), a agilidade nada mais é do que a capacidade de executar movimentos rápidos.
BARBANTI, V.; Treinamento físico: bases científicas. 3ªed. Balieiro editores Ltda. São Paulo. 2001.
BARBANTI, V.J. Teoria e pratica do treinamento esportivo. Editora Edgar 2001. BARBOZA, Jorge Ney. Resistência abdominal. Blucher, 2a ed., São Paulo, 1997. Disponível em: <http://rjzoando.sites.uol.com.br/musculacao.html>. Acesso em: 26 ago. 2010. BÖHME M. T. S. Relações entre aptidão física, esporte e treinamento esportivo. R. bras. Ci. e Mov. Brasília v. 11 n. 3 p. 97-104 jul./set. 2003. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física/Secretaria de Educação fundamental. Brasília: MEC/ 1998.
CARNAVAL,Paulo Eduardo; MEDIDAS E AVALIAÇÃO em ciências do esporte, 3a ed, Editora Sprint, 1998.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez. 1992. Cap.3 COPETTI, F. O Desenvolvimento de crianças de Teotônia, interpretado através do paradigma ecológico-humano. Tese (Dissertação de Mestrado em ciências do movimento humano) Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, 1996. EHRET, Arno.et al, Manual de handebol: treinamento de base para crianças e adolescentes. 1ª edição Sao Paulo-sp: Phorte, 2002.pg.47. FEDERAÇÃO PAULISTA DE HANEBOL. Disponível em: <http://www.fphand.com.br/fphand/texto.asp?id=1>. Acesso em: 08 ago. 2010. GAMBETTA, V. (1996), How to develop Sport-specific speed. Sport Coach, 19(3), pp. 22-24. KNIJNIK, J.D. GREGUOL, M.; SILENO, S. Motivação no esporte infanto-juvenil: uma discussão sobre razões de busca e abandono da prática esportiva entre crianças e adolescentes. Revista do Instituto de Ciências da Saúde, 19 (1), 7-13, 2001.
26
LITTLE T & WILLIAMS A (2005), Specificity of acceleration, Maximum speed, and agility in professional soccer players. Journal of Strength and Conditioning Research 19 (1), pp. 76-78. MACHADO, A. A. Interação: um problema educacional. In: DE LUCCA, E. Psicologia educacional na sala de aula. Jundiaí: Litearte, 1995.
MARINS, J. C. B.; GIANNICHI, R. S. Avaliação e prescrição de atividade física: guia prático, Rio de Janeiro: Shape, 2003. Pg 43.
MELHEM, Alfredo. Brincando e aprendendo handebol. 2ª edição Rio de Janeiro: Sprint, 2004. NAGY-KUNSAGI, P. (1983). Handebol. Rio de Janeiro, Palestra Edições Desportivas. Desportivas. Parâmetro Curriculares Nacionais. Educação física: ensino de quinta a oitava séries. Brasília: Mec, 1998. ROSAMILHA, N. Psicologia do Jogo e Aprendizagem Infantil. São Paulo: Livraria Pioneira, 1979. ROTH, Klaus. Manual de handebol: treinamento de base para crianças e adolescentes. 1ª edição Sao Paulo-sp: Phorte, 2002.pg.54 SANTOS, / Heliany Perera. O Ensino - Aprendizagem do Handebol na 1ª serie do Ensino Médio em escolas públicas de Catalão-Go. 2002. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2002. SEF, 1998, v. 7. SILVA, Marco Antonio F. da. 1983. Handebol, regras ilustradas, técnicas e táticas. Rio de Janeiro: Ediouro. SILVA, M. H. G. F. D. O professor como sujeito do fazer docente: a prática pedagógica nas 5as séries, 1992. nf. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, USP, São Paulo, 1992. SOUZA J., GOMES A.C., LEME L., SILVA, S.G. Alterações em variáveis motoras e metabólicas induzidas pelo treinamento durante um macrociclo em jogadores de handebol. Rev Bras Med Esporte _ Vol. 12, Nº 3 – Mai/Jun, 2006 TENROLLER, Carlos. Handebol: Teoria e Prática. 2ª edição Rio de Janeiro: Sprint, 2005. Pg. 67.
VALDIVIELSO, N. F. La Resistencia. Madri: Coleccion Entrenamiento Deportivo, 1998. VASQUES, D.G Análise Biomecânica do Salto e do Arremesso no Handebol, 2003. Disponível em: <http://www.sepex.ufsc.br/anais_3/trabalhos/854.html#topo>. Acesso em: 20 ago. 2010.
27
WEINECK, J.; Treinamento ideal. Trad. Maria Romano Carvalho. 9ª ed. Manole. São Paulo. 1999.
28
9. ANEXOS
29
ANEXO A:
FICHA PARA COLETA DE DADOS NOME: _________________________________________________________ DATA:__/__/__ SEXO: M__ F__ IDADE:________________ DATA DE NASCIMENTO:__/__/__ TELEFONE:_______________________ ENDEREÇO: ____________________________________________________ CIDADE:___________________ESTADO: _______CEP:_________________ ANTROPOMETRIA
ENVERGADURA (cm)
FLEXIBILIDADE (cm) MELHOR RESULTADO
FORÇA ABDOMINAL (rep.)
FORÇA EXPLOSIVA DE MMII (cm) FORÇA EXPLOSIVA DE MMSS (cm)
AGILIDADE (t) Teste do Quadrado
VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO (t) 20 metros
CAPACIDADE CARDIORESPIRATÓRIA (t) 6 minutos
Peso Estatura IMC C. Q. RCQ
30
ANEXO B:
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Você está sendo convidado (a) como voluntário (a) a participar do Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC) de Janaiana Cavalcante, acadêmica do curso de
Educação Física Bacharelado da Faculdade Centro Matogrossense (FACEM) de
Sorriso – MT, sob a orientação da Profa. Msda. Carla Izabela Bonzanini.
Tal pesquisa tem como objetivo traçar o perfil das capacidades e habilidades
físicas motoras da equipe de Handebol Masculina do Colégio Vinícius de Moraes do
município de Sorriso - MT. A pesquisa se propõe, também, a identificar o perfil
antropométrico da equipe citada.
Sua participação é voluntária e constará na realização dos testes da Bateria
de Testes Somatomotores do PROESP-BR (Projeto Esporte Brasil) na seguinte
ordem: No primeiro grupo constam as seguintes provas: (1) Massa corporal total, (2)
Estatura, (3) Envergadura e (4) Flexibilidade. O motivo de serem realizadas
preferencialmente em sala decorre do fato da exigência de que os atletas
permaneçam descalços. Os testes de quadra ou campo são realizados em espaços
livres com os atletas vestidos com roupas adequadas às praticas esportivas (calção
ou agasalho, camiseta, e tênis). Os testes seguem a seguinte ordem: (5) Teste de
resistência/força abdominal; (6) Teste de força explosiva de membros inferiores; (7)
Teste de força explosiva de membros superiores (8) Teste de agilidade, (9) Teste de
velocidade e; (10) Teste de resistência cardiovascular. Também serão realizados os
seguintes testes: glicemia e aferição de pressão arterial. Estes teste não deverão
causar qualquer risco ou desconforto. A qualquer momento e por qualquer razão
você poderá interromper a participação neste estudo.
Eu me comprometo a utilizar os dados coletados somente para pesquisa e os
resultados serão veiculados por meio de artigos científicos em revistas
31
especializadas e/ou encontros científicos e congressos, sem nunca tornar possível
sua identificação. Por favor, assine esse formulário, como garantia de sua
autorização para a utilização dos dados já mencionados.
Você receberá o resultado dessa pesquisa em uma reunião pré estabelecida
através do seu treinador, para que a pesquisadora juntamente com sua professora
orientadora esclareça suas possíveis dúvidas.
Eu, ______________________________________________________, RG
______________________, declaro que entendi os objetivos, riscos e benefícios de
minha participação na pesquisa e concordo em participar deste estudo de maneira
inteiramente voluntária.
Assinatura do participante na pesquisa: _______________________________
Assinatura do pesquisador: _________________________________________
Sorriso/MT, 01 de novembro de 2010.
32
ANEXO C:
Tabelas sugeridas pelo PROESP-BR
Índice de Massa Corporal
Idade Rapazes Moças 7 17,8 17,1 8 19,2 18,2 9 19,3 19,1 10 20,7 20,9 11 22,1 22,3 12 22,2 22,6 13 22 22 14 22,2 22 15 23 22,4 16 24 24 17 25 24
Considera‐se valores abaixo dos pontos de corte como parâmetros de
normalidade. Os valores superiores aos pontos de corte configuram‐se como
indicadores de risco à presença de níveis elevados de colesterol e pressão arterial,
além da provável ocorrência de obesidade.
Capacidade cardiorespiratória (Teste dos 6 minutos)
Idade Rapazes Moças 7 768 715 8 768 715 9 820 780 10 856 820 11 955 915 12 996 960 13 1050 1015 14 1100 1060 15 1155 1120 16 1190 1160 17 1190 1160
Considera‐se os valores abaixo dos pontos de corte como indicadores de
risco à presença de níveis elevados de colesterol e pressão arterial, além da
33
provável ocorrência de obesidade. Os valores acima dos pontos de corte são
considerados com níveis desejados de ApRS.
Teste de flexibilidade
Idade Rapazes Moças 7 22 18 8 22 18 9 22 18 10 22 18 11 21 18 12 19 18 13 18 18 14 18 20 15 19 20 16 20 20 17 20 20
Considera‐se os valores abaixo dos pontos de corte como indicadores de
risco à ocorrência de desvios posturais e queixa de dores nas costas. Os valores
acima dos pontos de corte são considerados com níveis desejados de ApRS.
Teste de força/resistência abdominal
Idade Rapazes Moças 7 20 20 8 20 20 9 22 20 10 22 20 11 25 20 12 30 20 13 35 23 14 35 23 15 35 23 16 40 23 17 45 23
Resultados inferiores aos pontos de corte indicam a probabilidade
aumentada de Indicadores de Risco à presença de desvios posturais e queixas de
34
dor nas costas. Os valores iguais e acima dos pontos de corte sugerem Níveis
desejados de ApRS.
Força explosiva de membros superiores
Sexo Idade Fraco Razoável Bom Muito bom Excelência
7 < 164 164 ‐ 179 180 ‐ 201 202 ‐ 249 >= 250 8 < 180 180 ‐ 199 200 ‐ 224 225 ‐ 269 >= 270 9 < 200 200 ‐ 219 220 ‐ 249 250‐ 299 >= 300
10 < 212 213 ‐ 239 240 ‐ 269 270 ‐ 329 >= 330 11 < 238 238 ‐ 260 261 ‐ 293 294 ‐ 361 >= 362 12 < 264 264 ‐ 296 297 ‐ 329 330 ‐ 422 >= 423 13 < 300 300 ‐ 339 340 ‐ 389 390 ‐ 499 >= 500 14 < 350 350 ‐ 399 400 ‐ 449 450 ‐ 561 >= 562 15 < 400 400 ‐ 439 440 ‐ 499 500 ‐ 608 >= 609 16 < 453 453 ‐ 499 500 ‐ 552 553 ‐ 699 >= 700
Masculino
17 < 480 480 ‐ 521 520 ‐ 589 590 ‐ 689 >= 690
Força explosiva de membros inferiores
Sexo Idade Fraco Razoável Bom Muito bom Excelência
7 < 111 111 ‐ 121 122 ‐ 133 134 ‐ 159 >= 160 8 < 118 118 ‐ 127 128 ‐ 139 140 ‐ 165 >= 166 9 < 129 129 ‐ 139 140 ‐ 151 152 ‐ 178 >= 179
10 < 135 135 ‐ 146 147 ‐ 157 158 ‐ 187 >= 188 11 < 140 140 ‐ 151 152 ‐ 164 165 ‐ 191 >= 192 12 < 149 149 ‐ 159 160 ‐ 173 174 ‐ 203 >= 204 13 < 159 159 ‐ 169 170 ‐ 184 185 ‐ 216 >= 217 14 < 170 170 ‐ 183 184 ‐ 199 200 ‐ 230 >= 231 15 < 180 180 ‐ 193 194 ‐ 209 210 ‐ 242 >= 243 16 < 186 186 ‐ 199 200 ‐ 214 215 ‐ 248 >= 249
Masculino
17 < 186 186 ‐ 203 520 ‐ 589 220 ‐ 250 >= 251
35
Agilidade
Sexo Idade Excelência Muito bom Bom Razoável Fraco 7 <= 6,09 6,08 – 7,00 7,01 ‐ 7,43 7,44 ‐ 7,76 > 7,76 8 <= 5,97 5,98 ‐ 6,78 6,79 ‐ 7,20 7,21 ‐ 7,59 > 7,59 9 <= 5,81 5,82 ‐ 6,50 6,51 ‐ 6,89 6,90 ‐ 7,19 >= 179
10 <= 5,58 5,59 ‐ 6,25 6,51 ‐ 6,89 6,67 ‐ 7,00 > 7,00 11 <= 5,39 5,40 ‐ 6,10 6,11 ‐ 6,50 6,51 ‐ 6,87 > 6,87 12 <= 5,17 5,18 ‐ 6,00 6,01 ‐ 6,34 6,35 ‐ 6,70 > 6,70 13 <= 5,00 5,01 ‐ 5,86 5,87 ‐ 6,16 6,17 ‐ 6,53 > 6,54 14 <= 5,00 5,01 ‐ 5,69 5,70 ‐ 6,00 6,01 ‐ 6,37 > 6,37 15 <= 4,91 4,92 ‐ 5,59 5,60 ‐ 5,99 6,00 ‐ 6,26 > 6,26 16 <= 4,90 4,91 ‐ 5,42 5,43 ‐ 5,75 5,76 ‐ 6,10 > 6,10
Masculino
17 <= 4,90 4,91 ‐ 5,43 5,44 ‐ 5,75 5,76 ‐ 6,03 > 6,03
Velocidade Sexo Idade Excelência Muito bom Bom Razoável Fraco
7 <= 3,65 3,66 ‐ 4,12 4,13 ‐ 4,42 4,43 ‐ 4,62 > 4,63 8 <= 3,50 3,51 ‐ 4,00 4,01 ‐ 4,21 4,22 ‐ 4,47 > 4,47 9 <= 3,15 3,16 ‐ 3,88 3,89 ‐ 4,09 4,10 ‐ 4,31 > 4,31 10 <= 3,07 3,08 ‐ 3,74 3,89 ‐ 4,09 3,99 ‐ 4,15 > 4,15 11 <= 3,00 3,01 ‐ 3,62 3,63 ‐ 3,86 3,87 ‐ 4,03 > 4,03 12 <= 3,00 3,01 ‐ 3,50 3,51 ‐ 3,74 3,75 ‐ 3,96 > 3,96 13 <= 3,00 3,01 ‐ 3,37 3,38 ‐ 3,60 3,61 ‐ 3,81 > 3,81 14 <= 2,90 2,91 ‐ 3,23 3,24 ‐ 3,46 3,47 ‐ 3,67 > 3,67 15 <= 2,87 2,88 ‐ 3,16 3,17 ‐ 3,38 3,39 ‐ 3,60 > 3,60 16 <= 2,78 2,79 ‐ 3,12 3,13 ‐ 3,31 3,32 ‐ 3,50 > 3,50
Masculino
17 <= 2,72 2,73 ‐ 3,12 3,13 ‐ 3,30 3,31 ‐ 3,53 > 3,53 Capacidade cardiorespiratória
Sexo Idade Fraco Razoável Bom Muito bom Excelência
7 < 735 735 ‐ 785 786 ‐ 824 825 ‐ 923 >=924 8 < 773 773 ‐ 825 826 ‐ 878 879 ‐1009 >=1010 9 < 845 845 ‐ 899 900 ‐ 965 966 ‐ 1096 >=1097
10 < 880 880 ‐ 941 942 ‐ 1009 1010 ‐ 1157 >=1158 11 < 915 915 ‐ 977 978 ‐ 1049 1050 ‐ 1189 >=1190 12 < 965 965 ‐ 1029 1030 ‐ 1109 1100 ‐ 1254 >=1255 13 < 983 983 ‐ 1082 1083 ‐ 1158 1159 ‐ 1319 >=1320 14 < 1068 1068 ‐ 1134 1135 ‐ 1209 1210 ‐ 1371 >=1372 15 < 1120 1120 ‐ 1186 1187 ‐ 1261 1262 ‐ 1434 >=1435 16 < 1150 1150 ‐ 1219 1220 ‐ 1288 1289 ‐ 1504 >=1505
Masculino
17 < 1156 1156 ‐ 1219 1220 ‐ 1288 1289 ‐ 1504 >=1505
36
Estatura
37
ANEXO D:
Equipe de Handebol
Teste de resistência abdominal
38
Teste de Agilidade
Teste de Agilidade
39
Teste de Agilidade
Teste de Agilidade
40
Teste de Força Explosiva de Membros Inferiores
Teste de Capacidade cardiorespiratória
41
Teste de Capacidade cardiorespiratória
Equipe de Handebol