análise contribuições ap034/2002 · 2017. 7. 3. · anexo 3 - página 1 anexo 3 anÁlise de...

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Anexo 3 - Página 1 Anexo 3 ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 066/2011 Definição da Agenda Regulatória Indicativa da ANEEL para o biênio 2012-2013 UNIDADE ORGANIZACIONAL PÁGINAS SRE 2 a 5 SEM 6 a 26 SRG 27 a 43 SRT 44 a 60 SRD 61 a 85 SRC 86 a 95 SPE 96 a 99 SFF 100 a 102 SMA 103 a 108 Geral / Outras 109 a 112 Nota: A classificação do aproveitamento das contribuições está descrita no corpo da Nota Técnica.

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Page 1: Análise contribuições AP034/2002 · 2017. 7. 3. · Anexo 3 - Página 1 Anexo 3 ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 066/2011 ... Grandes Consumidores

Anexo 3 - Página 1

Anexo 3

ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 066/2011

Definição da Agenda Regulatória Indicativa da ANEEL para o biênio 2012-2013

UNIDADE ORGANIZACIONAL PÁGINAS

SRE 2 a 5

SEM 6 a 26

SRG 27 a 43

SRT 44 a 60

SRD 61 a 85

SRC 86 a 95

SPE 96 a 99

SFF 100 a 102

SMA 103 a 108

Geral / Outras 109 a 112

Nota: A classificação do aproveitamento das contribuições está descrita no corpo da Nota Técnica.

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Anexo 3 - Página 2

ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 066/2011

Definição da Agenda Regulatória Indicativa da ANEEL para o biênio 2012-2013

SRE

CONTRIBUIÇÕES PARA ITENS ESPECÍFICOS

AUTOR TEXTO PROPOSTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

AES Brasil

Alteração no cronograma da atividade de nº 5. Estudo no 1º semestre de 2012 e 2º semestre de 2012. AP no 1º semestre de 2013. Justificativa: A despeito da metodologia demorar historicamente cerca de 2 anos para ser definida, as Distribuidoras precisam conhecer a metodologia definitiva idealmente em com menos 1 ano de antecedência (concessionárias com ciclo de RTP de 4 anos terão o sua 4ª revisão tarifária periódica em 2015) a fim de responderem ao sinal.

Parcialmente aceito

Pretende-se iniciar a Audiência Pública no início do 2º semestre de 2013, finalizando no início do 2º semestre de 2014.

Energias do Brasil - EDP

Alteração da atividade de nº 1. Atividade 1 : Aprimorar a regulamentação aplicável aos processos operacionais da distribuidora, estabelecendo uma sinalização regulatória mais adequada na relação Insumo x Produto, tais como: a) investimentos x fec; b) custos operacionais x fec; c) custo ao combate/investimento x perdas não técnicas; d) BRR x perdas técnicas e nível de tensão; e) custos operacionais x qualidade comercial; f) aumento do fator de potência x investimento (UOrg: SRE/SRD/SRC) Justificativa: Um importante passo na regulamentação setorial

Não aceito Essa proposição é um detalhamento da atividade relacionada ao monitoramento. Assim, o detalhamento da atividade será feito quando a mesma estiver em elaboração.

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Anexo 3 - Página 3

desenvolver uma sinalização regulatória mais adequada para aqueles processos que envolvem um insumo que redundem em um dado produto. Por exemplo, a regulamentação afeta à constituição dos investimentos remuneráveis (“insumo”) não está adequadamente atrelada à regulamentação e metodologia que rege a continuidade do serviço (controle do “produto”). Neste caso, como traduzir a correta sinalização regulatória para que os investimentos sejam prudentes, vis-a-vis com os padrões de qualidade? Sabe-se que nestes processos que envolvem Insumo x Produto, em geral, existe um ponto ótimo. Um exemplo clássico de operação ótima é o caso das Perdas Técnicas, no qual tanto o sobreinvestimento quanto o subinvestimento devem ser regulatoriamente desincentivados. Existe uma faixa de operação economicamente ótima (custo total mínimo), cuja prática deve ser premiada. Neste sentido, os itens 05, 36 e 40 não deveriam ser abordados separadamente, por exemplo.

COPEL Distribuição

Alteração no cronograma da atividade de nº 5. Solicitamos que o tema seja submetido à audiência pública concomitantemente ao início dos estudos previsto no cronograma (2º semestre de 2012), permitindo aos agentes discussões e contribuições para o aperfeiçoamentos à metodologia de revisão tarifária empregada no 3º ciclo.

Parcialmente aceito

Pretende-se iniciar a Audiência Pública no início do 2º semestre de 2013, finalizando no início do 2º semestre de 2014.

PROCON

Alteração da atividade de nº 1. Atividade 1 : Estabelecer metodologia para monitoramento do desempenho das concessionárias de distribuição quanto a aspectos de qualidade do serviço prestado e atendimento comercial vis-à-vis a gestão da empresa no que se refere a custos operacionais, níveis de investimento, estabelecer metodologia para o monitoramento do índice de satisfação do consumidor que deverá ser estabelecido com base nos dados dos atendimentos e reclamações registradas junto à ANEEL, das distribuidoras e dos órgãos de proteção e defesa ao consumidor, base de dados da ouvidoria da própria ANEEL, base de dados do SINDEC

Parcialmente aceito

Acerca da utilização do índice de satisfação do consumidor, estabelecido com base nos dados dos atendimentos e reclamações registradas junto à ANEEL, há o entendimento que este aspecto encontra-se abordado no trecho: “ qualidade do serviço prestado e atendimento comercial “. Quanto à utilização dos demais dados, a Agência ater-se-á apenas a utilização de dados regulados e às contribuições obtidas por meio das Audiências Públicas.

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Anexo 3 - Página 4

(Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor), informações prestadas pelo Conselho de Consumidores correspondente, distribuição de dividendos e combate a perdas. 2 - Breve descrição da atividade: Monitorar e publicar o desempenho das distribuidoras com relação à gestão de serviço de distribuição, parâmetros técnicos, comerciais, monitorar e publicar o índice de satisfação do consumidor que deverá ser estabelecido com base nos dados dos atendimentos e reclamações registradas junto à ANEEL, das distribuidoras e dos órgãos de proteção e defesa ao consumidor, base de dados da ouvidoria da própria ANEEL, base de dados do SINDEC (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor), informações prestadas pelo Conselho de Consumidores correspondente e financeiros de modo a atuar preventivamente quando for observada deterioração dos indicadores observados. Para cada grau de deterioração dos indicadores o regulamento deverá prever uma ação a ser tomada pela ANEEL.

CONTRIBUIÇÕES DE CARÁTER GERAL

Associação Brasileira de

Grandes Consumidores Industriais de Energia e de

Consumidores Livres -

ABRACE

Avaliação, pela ANEEL, da política tarifária, considerando o impacto do Realinhamento Tarifário ocorrido em 2002. Sugerimos uma revisão da política que vem sendo adotada, com a alocação dos encargos setoriais em base igual para todos os níveis tarifários, que distorce completamente o custo total da energia, em prejuízo da competitividade dos consumidores industriais.

Não aceito

Essa contribuição já foi apresentada na AP 120/2010, onde já foi respondida. Além disso, entende-se que esse é um detalhamento da atividade relacionada à avaliação dos efeitos da estrutura tarifária. Neste sentido, o detalhamento da atividade será feito quando a mesma estiver em elaboração.

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Anexo 3 - Página 5

Associação Brasileira de

Grandes Consumidores Industriais de Energia e de

Consumidores Livres -

ABRACE

ENCARGOS SETORIAIS: (QUANTIFICAÇÃO E USOS) ..., um ponto primordial a ser implementado pela ANEEL, na visão da ABRACE, é a promoção da transparência e eficiência no uso dos recursos arrecadados a titulo de encargos setoriais, de forma que os consumidores possam apurar exatamente os valores que estão sendo arrecadados, e ainda, a forma como tais recursos estão sendo aplicados.

Não aceito

Todos os encargos setoriais foram criados por Lei e têm destinação específica. O aditivo ao contrato de distribuição celebrado em fevereiro de 2010 assegurou a neutralidade na sua arrecadação, ou seja, o consumidor passou a contribuir exatamente com os encargos setoriais que são efetivamente repassados aos destinatários. A forma de cálculo e repasse dos encargos setoriais nas tarifas dos consumidores está sendo discutida na AP-078/2011.

EDP Energias do Brasil

Nome da Atividade: Aprimorar Regulamento quanto a repasse de encargos e subsídios entre concessões. Justificativa: Subsidios e encargos tarifários custeados intra-concessão (auto-produção, irrigação, energias incentivadas, etc) tem provocado um sobrecusto para os consumidores cativos. É desejável que essa situação seja reavaliada.

Não se aplica

O repasse de subsídios e encargos setoriais às tarifas está em discussão na Audiência Pública 078/2011, que colocou em consulta os Módulos 3 e 4 dos Procedimentos de Regulação Tarifária – PRORET. Sugestões quanto à forma de cálculo e repasse desses itens podem ser apresentadas no âmbito daquela AP, não cabendo a abertura de novo assunto na Agenda Regulatória da ANEEL.

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Anexo 3 - Página 6

ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 066/2011

Definição da Agenda Regulatória Indicativa da ANEEL para o biênio 2012-2013

SEM

CONTRIBUIÇÕES PARA ITENS ESPECÍFICOS

AUTOR TEXTO PROPOSTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

Associação Brasileira de

Grandes Consumidores Industriais de Energia e de

Consumidores Livres -

ABRACE

Alteração da atividade de nº 10. 1 - Nome da Atividade: Aprimorar o cálculo do desconto na tarifa de uso dos sistemas de transmissão e distribuição, aplicado à comercialização de energia incentivada. Justificativa: Descontos relacionados à energia incentivada e comercializador varejista. Na visão da ABRACE, a ANEEL, ao analisar estes temas, deve considerar o custo que decisões e incentivos imputam ao mercado de energia, e em especial aos consumidores. Tais decisões, que refletem políticas públicas, devem ter por base uma avaliação do seu custo/benefício e eficácia, em especial quando ponderamos que nos últimos leilões de energia a compra e venda de energia proveniente de fontes incentivadas foi viabilizada a um custo consideravelmente menor do que o custo imputado aos consumidores com a adoção de tais políticas. Não nos parece adequado dar descontos a fontes de energia que já se demonstraram competitivas no mercado, o que sinaliza que o ônus imputado aos consumidores pode ser desnecessário. Seria fundamental que a Agência divulgasse aos consumidores, sociedade em geral e, especialmente, aos formuladores de política, o custo final do incentivo atribuído no desconto no transporte de energia, à ele associando a energia efetivamente produzida e sua garantia física

Não se aplica

A contribuição é bastante interessante no que diz respeito à transparência, mediante a previsão de mecanismos de divulgação de informações relevantes. Contudo, a abrangência da proposição transcende o escopo da atividade e da própria SEM, o que torna a matéria passível de ser considerada como um princípio a nortear a construção da agenda regulatória da ANEEL. (SEM) O desconto nas tarifas de uso para fontes incentivadas foi estabelecido pela legislação setorial e seu cálculo se dá de acordo com procedimentos definidos no Módulo 4 dos Procedimentos de Regulação Tarifária – PRORET, atualmente em Audiência Pública – AP-078/2011. Contribuições sobre a forma de cálculo em si e sobre como os resultados devem ser divulgados e/ou refletidos nas tarifas podem ser feitas, portanto, no âmbito daquela AP-078/2011, não sendo necessário abrir um novo assunto na Agenda Regulatória da ANEEL. (SRE)

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Anexo 3 - Página 7

associada. Além disso, a Agência deveria realizar projeções associando este custo ao potencial crescimento do mercado.

Associação Brasileira de

Grandes Consumidores Industriais de Energia e de

Consumidores Livres -

ABRACE

Alteração da atividade de nº 20. 1 - Nome da Atividade: Regulamentar a atuação do Comercializador Varejista no âmbito da CCEE. Justificativa: Mesma argumentação utilizada na alteração da atividade de nº 10.

Não se aplica Não foi possível entender a proposta das associações para essa atividade.

Associação Brasileira de

Grandes Consumidores Industriais de Energia e de

Consumidores Livres -

ABRACE

Alteração da atividade de nº 16. 1 - Nome da Atividade: Avaliar a forma de rateio da inadimplência no mercado de curto prazo. Justificativa: Avaliação da forma de rateio da inadimplência no mercado de curto prazo. Acreditamos que este tema é de grande importância, merecendo ser avaliado pela Agência já no ano de 2012, e não programado apenas para o ano de 2013.

Aceito

A contribuição visa antecipar a previsão indicativa original de 2013 para 2012. Vale ressaltar que os recursos da SEM são limitados o que restringe a antecipação de atividades. Contudo, a contribuição foi acolhida, uma vez que ocorreu a junção das Atividades 13 e 16, que. por consequência, serão tratadas em conjunto, com a unificação de datas.

Associação Brasileira dos

Comercializadores de Energia -

ABRACEEL

Alteração da atividade de nº 7. 1 - Nome da Atividade: Alterar as REN nos 247/2006 e 376/2009, que tratam das condições de comercialização de energia por consumidores especiais e livres, respectivamente. Data AP ANEEL: 1º sem. 2012, Prioridade: Média. Justificativa: Tema consonante com a regulamentação da atuação do Comercializador Varejista no âmbito da CCEE (Tema 20), dado que trata, principalmente, da simplificação da medição dos consumidores especiais e das barreiras à entrada desses consumidores no mercado livre. Proposta ABRACEEL: Data: AP 1º sem. 2012 Prioridade: Alta.

Aceito

Por entender que há correlação direta entre a Atividade 7 (Prioridade Média) e a Atividade 20 (Prioridade Urgente), que trata da regulamentação do Comercializador Varejista, a ABRACEEL sugere a alteração da prioridade da Atividade 7 de MÉDIA para ALTA, mantido o indicativo de AP para o 1o sem de 2012. Vale citar a contribuição da AES BRASIL que propôs: “Rever a regulamentação atual de forma a unificar as definições de consumidor livre, potencialmente livre e especial”.

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Anexo 3 - Página 8

OBSERVAÇÃO: O mesmo ocorre com a proposta de regulamentação do Comercializador Varejista, tratado como “urgente” pela agência, com o indicativo de AP para os primeiros meses de 2012, e a simplificação da medição dos consumidores especiais, em discussão no âmbito da alteração das REN 247/2006 e 376/2009. Esta última, apesar de também contar com a mesma expectativa temporal para realização de audiência pública, tem prioridade “média” na agenda proposta. Propomos que essa matéria seja tratada como de prioridade “alta”, em virtude da importância para o desenvolvimento sustentável do mercado livre e da correlação direta que ambos os assuntos têm, aproveitando-se das possibilidades de análise paralela e ganhos de sinergia.

A matéria já está sendo tratada pela Agência, no âmbito da Audiência Pública 079/2011.

Associação Brasileira dos

Comercializadores de Energia -

ABRACEEL

Alteração da atividade de nº 10. 1 - Nome da Atividade: Aprimorar o cálculo do desconto na tarifa de uso dos sistemas de transmissão e distribuição, aplicado à comercialização de energia incentivada. Justificativa: Tema já foi objeto de estudo da SEM com a elaboração da Nota Técnica nº 92, de 9/2010, o que facilitaria o encaminhamento da questão com a realização de AP. Data AP ANEEL: 2º sem. 2012 Prioridade: Baixa. Proposta ABRACEEL: Data: AP 2º sem. 2012 Prioridade: Média

Aceito

É proposta a alteração de prioridade, que passa de BAIXA para MÉDIA, sem alteração da previsão de AP, mantida para o 2º sem de 2012. Contudo, a CEMIG propôs classificar a prioridade da atividade como ALTA, sugestão que foi acolhida. Assim, considera-se atendido o pleito da ABRACEEL, mantido o indicativo de AP no 2o sem de 2012.

Associação Brasileira dos

Comercializadores de Energia - ABRACEEL

Alteração da atividade de nº 13. 1 - Nome da Atividade: Aperfeiçoar o mecanismo de aporte de garantias financeiras nas Regras de Comercialização. Data AP ANEEL: 2º sem. 2012 Prioridade: Alta. Justificativa: Entendemos que se trata de tema de extrema relevância para os agentes, devendo caminhar paralelamente ao rito de regulamentação do desligamento de agentes da CCEE e recursos a atos da Câmara, que tem previsão de realização de audiência pública no 1º semestre de 2012 e caráter urgente na escala de prioridades da SEM/Aneel. Ressalta-se que a Abraceel

Não aceito

A ABRACEEL sugere que esta atividade deve ocorrer em paralelo com a regulamentação do desligamento de agentes da CCEE e de recursos contra atos da Câmara (Atividade 8). Questiona que a Atividade 8, classificada como prioridade “urgente”, foi prevista para o 1o semestre de 2012, enquanto a Atividade 13, com prioridade “alta” foi prevista no 2o semestre de 2012. A SEM entende que, dado o estágio de desenvolvimento da Atividade 8, deve ser mantido o indicativo original. Por outro lado, dada a natureza da Atividade 8, que trata, não só do

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Anexo 3 - Página 9

já apresentou proposta à Aneel, e também a CCEE, assinada por outras seis associações setoriais além da Abraceel: Apine, Abradee, Abragel, Abraget, Abragef e ABEEólica. Proposta ABRACEEL: Data AP 1º sem. 2012 Prioridade: Urgente. OBSERVAÇÃO: A Abraceel entende que algumas matérias propostas possuem objetos bastante próximos, e mesmo complementares, permitindo que a análise seja feita de forma concomitante, aumentando a eficiência e efetividade dos atos. Como exemplo, apontamos a intrínseca relação entre um novo sistema de garantias e a regulamentação do desligamento de agentes da CCEE e recursos a atos da Câmara. No entanto, enquanto o último foi classificado como “urgente” pela Aneel, indicando a realização de AP no 1º sem. 2012, o 1º foi definido como de prioridade “alta”, com realização de AP apenas no segundo semestre de 2012. Esta associação propõe, então, que ambos os temas sejam tratados sob a prioridade de “urgência”, com as respectivas APs sendo realizadas ainda no 1º sem. 2012, face a relevância para o setor e complementaridade dos assuntos.

desligamento de agentes, mas também da revisão de atos praticados pela CCEE, quando provocada pelo agente interessado à ANEEL, será preciso grande esforço para cumprir o indicativo original. Assim, ainda que se admita a correlação entre os temas, os recursos da SEM/ANEEL são limitados, não sendo recomendável antecipar o indicativo da Atividade 13. Deve-se observar que ocorreu a junção das Atividades 13 e 16, que, por consequência, serão tratadas em conjunto, com a unificação de datas.

Associação Brasileira dos

Comercializadores de Energia -

ABRACEEL

Alteração da atividade de nº 14. 1 - Nome da Atividade: Alterar os prazos para contabilização e liquidação das operações do mercado de curto prazo. Justificativa: Dado que a Aneel aponta apenas para 2013 a análise técnica e realização de audiência pública, entendemos que há outros processos que devam receber maior prioridade da SEM/Aneel. Data AP ANEEL: 2º sem. 2013 Prioridade: Alta Proposta ABRACEEL: Prioridade: Média

Aceito É proposta a alteração de prioridade, que passa de ALTA para MÉDIA, sem alteração da previsão de AP, mantida para o 2º sem de 2013.

Associação Brasileira dos

Comercializadores de Energia - ABRACEEL

Alteração da atividade de nº 18. 1 - Nome da Atividade: Revisar a forma de apuração e o preço da penalidade por insuficiência de lastro para venda de energia elétrica. Justificativa: De forma a manter a homogeneidade entre os prazos e as prioridades, propomos que este tema seja objeto de estudos técnicos no 2º semestre de 2012 e realização de AP no semestre seguinte, dando espaço

Aceito É proposta a manutenção da prioridade MÉDIA, com sugestão de alteração da previsão de AP do 1º sem de 2012 para o 1º sem de 2013.

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Anexo 3 - Página 10

para que aqueles processos definidos como "urgentes" tenham o espaço necessário para deliberação. Data AP ANEEL: 1º sem. 2012 Prioridade: Média. Proposta ABRACEEL: Data: AP 1º sem. 2013 Prioridade: Média

Câmara de Comercializaçã

o de Energia Elétrica - CCEE

Alteração da atividade de nº 10. Nome da Atividade: Aprimorar o cálculo do desconto na tarifa de uso dos sistemas de transmissão e distribuição, aplicado à comercialização de energia incentivada. Justificativa: Realizar estudos e análises relacionados às estes itens de modo conjunto (item 18). Sugerimos a discussão conjunta destes temas a fim de sejam criados atos normativos complementares. Desse modo, propomos que os estudos / audiências públicas ocorram no 2º Semestre de 2012.

Não aceito

Conforme contribuição da CEMIG foi acolhida a proposta de alteração de prioridade, que passa de BAIXA para ALTA, sem alteração da previsão de AP, mantida para o 2º sem de 2012. Em relação à Atividade 18, com base na proposta ABRACEEL foi mantida a prioridade MÉDIA e alterada a previsão de AP do 1º sem de 2012 para do 1º sem de 2013.

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE

Alteração da atividade de nº 18. Nome da Atividade: Revisar a forma de apuração e o preço da penalidade por insuficiência de lastro para venda de energia elétrica. Justificativa: Realizar estudos e análises relacionados às estes itens de modo conjunto (item 10). Sugerimos a discussão conjunta destes temas a fim de sejam criados atos normativos complementares. Desse modo, propomos que os estudos / audiências públicas ocorram no 2º Semestre de 2012.

Parcialmente aceito

É proposta deslocar a Atividade para o 2o sem 2012. Porém, com base na proposta ABRACEEL, foi mantida a prioridade MÉDIA e efetuado o deslocamento da previsão de AP do 1º sem de 2012 para o 1º sem de 2013.

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE

Alteração da atividade de nº 13. Nome da Atividade: Aperfeiçoar o mecanismo de aporte de garantias financeiras nas Regras de Comercialização. Justificativa: Realizar estudos e análises relacionados às estes itens de modo conjunto (item 16). Sugerimos a discussão conjunta destes temas a fim de sejam criados atos normativos complementares. Desse modo, propomos que os estudos / audiências públicas ocorram no 1º Semestre de 2012.

Parcialmente aceito

As Atividades 13 e 16 serão tratadas de forma conjunta, dando origem a nova descrição da atividade, porém mantendo-se o indicativo de AP para o 2o sem de 2012.

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Anexo 3 - Página 11

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE

Alteração da atividade de nº 16. Nome da Atividade: Avaliar a forma de rateio da inadimplência no mercado de curto prazo. Justificativa: Realizar estudos e análises relacionados às estes itens de modo conjunto (item 13). Sugerimos a discussão conjunta destes temas a fim de sejam criados atos normativos complementares. Desse modo, propomos que os estudos / audiências públicas ocorram no 1º Semestre de 2012.

Aceito A Atividade 16 deverá ser antecipada de 2013 para 1º sem de 2012, com previsão de AP no 2º sem de 2012.

CEMIG

Alteração da atividade de nº 7. Nome da Atividade: Alterar as REN nº 247/2006 e 376/2009, que tratam das condições de comercialização de energia por consumidores especiais e livres, respectivamente. Justificativa: Tema consonante com a regulamentação da atuação do Comercializador Varejista no âmbito da CCEE (Tema 20), dado que trata, principalmente, da simplificação da medição dos consumidores especiais e das barreiras à entrada desses consumidores no mercado livre. AP 1º sem 2012 Prioridade Média - CEMIG: Prioridade Alta e AP para 1º sem 2012

Aceito

A contribuição visa alterar a classificação de prioridade, que passa de MÉDIA para ALTA, sem alteração do indicativo de AP, mantido no 1º sem. de 2012. A matéria já está sendo tratada pela Agência, no âmbito da Audiência Pública 079/2011.

CEMIG

Alteração da atividade de nº 10. Nome da Atividade: Aprimorar o cálculo do desconto na tarifa de uso dos sistemas de transmissão e distribuição, aplicado à comercialização de energia incentivada. Justificativa: Esse tema vem sido discutido com a ANEEL desde 2009, tendo sido objeto de várias contribuições em diversas Audiências Públicas e, na própria Agência, já foi objeto de estudo da SEM que culminou na elaboração da Nota Técnica nº 92 em setembro de 2010. Assim, o único passo que falta é a apresentação dessa proposta aos Agentes, e por isso a Audiência Pública já poderia ser realizada no início de 2012.

Parcialmente aceito

Foi acolhida a alteração de prioridade, que passa de BAIXA para ALTA, contudo, sem a alteração da previsão de AP, mantida para o 2º sem de 2012, o que também atende a proposição da ABRACEEL.

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Anexo 3 - Página 12

AP 2º sem 2012 / Prioridade Baixa: Prioridade Alta / AP para 1º sem. 2012

CEMIG

Alteração da atividade de nº 12. Nome da Atividade: Avaliar os resultados de leilões de ajustes realizados em 2011 e 2012. Justificativa: Equilibrar as demandas da SEM devido às antecipações de outras atividades que possuem impactos mais abrangentes e que estão esperando a ação regulatória a mais tempo. Prioridade Alta AP 2º sem 2012 - Prioridade Média e Postergar para 2º. sem 2012 e 1º sem 2013

Não aceito A contribuição no sentido de postergar a atividade não foi acolhida, por força de determinação da Diretoria da ANEEL, conforme Resolução 446/2011.

CEMIG

Alteração da atividade de nº 13. Nome da Atividade: Aperfeiçoar o mecanismo de aporte de garantias financeiras nas regras de comercialização. Justificativa: Entendemos que se trata de tema de extrema relevância para os agentes, devendo caminhar paralelamente ao rito de regulamentação do desligamento de agentes da CCEE e recursos a atos da Câmara, que tem previsão de realização de audiência pública no 1º semestre de 2012 e caráter urgente na escala de prioridades da SEM/Aneel. Prioridade Alta AP 2º sem 2012 - Prioridade Urgente 1 AP 1º sem 2012.

Não aceito

A contribuição relaciona a Atividade 13 com a Atividade 8 e justifica antecipar a Atividade 13. Considerando as demais contribuições recebidas em relação à Atividade 13, a manutenção do indicativo de AP para o 2o sem de 2012 se mostrou mais adequada, principalmente considerando o melhor uso dos recursos disponíveis na SEM. Entretanto, ressalta-se que a Atividade 13 foi unificada com a Atividade 16, cuja data foi antecipada.

CEMIG

Alteração da atividade de nº 17. Nome da Atividade: Aprimorar o Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits - MCSD. Justificativa: Equilibrar as demandas da SEM devido às antecipações de outras atividades que possuem impactos mais abrangentes e que estão esperando a ação regulatória a mais tempo. Prioridade Média AP 1º sem 2012 - Postergar para 2° sem 2012

Aceito A contribuição sugere postergar a atividade para 2° sem 2012, sem alteração de prioridade.

CEMIG Alteração da atividade de nº 19. Nome da Atividade: Propor nova metodologia para elaboração e atualização da Função do Custo do Déficit de energia elétrica.

Não aceito O estudo está em fase de execução pelo IPEA e tem prazo de conclusão previsto para 2012.

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Anexo 3 - Página 13

Justificativa: A função de custo do déficit vem sendo atualizada monetariamente desde 2002, e teve como base estudos macroeconômicos da década de 1970. Como a fase de estudo do tema pode ser demorada e deverá ser conduzida externamente à ANEEL, pode ser antecipada sem que isso acarrete maior concentração de atividades pela Agência. Prioridade Média AP 2º sem 2012 - Antecipar para 2º sem 2012 e 1º sem 2013.

COPEL DISTRIBUIÇÃO

Alteração da atividade de nº 7. Nome da Atividade: Alterar as REN nos 247/2006 e 376/2009, que tratam das condições de comercialização de energia por consumidores especiais e livres, respectivamente.. Justificativa: Solicitamos o desenvolvimento de um mecanismo, pela CCEE, de controle da demanda contratada pelos geradores de fontes alternativas (incentivados) junto aos distribuidores pois, conforme a ReN 247/06, as usinas de biomassa, energia eólica ou solar deverão ter a potência injetada comprovada pelos montantes de uso contratados junto à distribuidora, associados às unidades geradoras em operação comercial de, no máximo, 30.000 kW.

Não se aplica

A matéria objeto da contribuição não se enquadra no escopo das resoluções em questão. A atividade n.º 7 (AP 066) está sendo tratada pela Agência, no âmbito da Audiência Pública 079/2011.

COPEL DISTRIBUIÇÃO

Alteração da atividade de nº 10. Nome da Atividade: Aprimorar o cálculo do desconto na tarifa de uso dos sistemas de transmissão e distribuição aplicado à comercialização de energia incentivada. Justificativa: Com o intuito de esclarecer a legislação do Desconto de Energia Incentivada a ser aplicado na TUSD/TUST e facilitar o cálculo de apuração do desconto, solicitamos a separação do módulo em dois blocos: (i) desconto apurado ao agentes geradores e (ii) cálculo do desconto a ser aplicado ao agentes compradores.

Parcialmente aceito

A matéria poderá ser objeto da regulamentação a ser submetida a audiência pública, ou requerida pelo agente quando da realização dessa.

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Anexo 3 - Página 14

EDP Energias do Brasil

Alteração da atividade de nº 13. Nome da Atividade: Aperfeiçoar o mecanismo de aporte de garantias financeiras nas Regras de Comercialização. Justificativa: O Grupo EDP sugere que os temas objeto dos itens 13 e 16 sejam tratados em conjunto pela ANEEL, podendo ser prejudicial a análise individualizada na forma proposta, ou seja o item 13 no 2º semestre de 2012 e o 16 no 2º semestre de 2013.

Aceito As Atividades 13 e 16 serão tratadas de forma conjunta, dando origem a nova descrição da atividade.

EDP Energias do Brasil

Alteração da atividade de nº 16. Nome da Atividade: Avaliar a forma de rateio da inadimplência no mercado de curto prazo. Justificativa: IDEM a da justificativa da Atividade 13

Aceito As Atividades 13 e 16 serão tratadas de forma conjunta, dando origem a nova descrição da atividade.

NEOENERGIA

Alteração da atividade de nº 7. Nome da Atividade: Propor alteração das REN nos 247/2006 e 376/2009, que cuidam das condições de comercialização de energia por consumidores especiais e livres, respectivamente. Unificar os conceitos de consumidor livre, consumidor potencialmente livre e consumidor especial. Justificativa: Atualmente, a legislação não permite que as distribuidoras de energia reduzam seus contratos quando da migração de consumidores especiais para o mercado livre. Esse impedimento decorre da ausência de regulamentação específica para esse tipo de consumidor. Propomos que os conceitos de consumidor livre, consumidor potencialmente livre e consumidor especial sejam unificados por meio da revisão da regulamentação atual (Dec. 5.163, REN 414/10, etc). Essa análise deve ser realizada em conjunto com a atividade 07, que propõe alterações nas REN os 247/06 e 376/09, que cuidam das condições de comercialização de energia por consumidores especiais e livres, respectivamente.

Parcialmente aceito

A alteração do Decreto 5.163 não é escopo dessa atividade. Todavia, a redução dos contratos das Distribuidoras quando da migração de consumidores especiais para o mercado livre poderá ser objeto da regulamentação a ser submetida a audiência pública, ou requerida pelo agente quando da realização dessa. A matéria já está sendo tratada pela Agência, no âmbito da Audiência Pública 079/2011.

NEOENERGIA

Alteração da atividade de nº 13. Nome da Atividade: Aperfeiçoar o mecanismo de aporte de garantias financeiras nas Regras de Comercialização e a forma de rateio da inadimplência no mercado de curto prazo.

Aceito As Atividades 13 e 16 serão tratadas de forma conjunta, dando origem a nova descrição da atividade.

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Anexo 3 - Página 15

Justificativa: A atividade 13 da agenda regulatória propõe o aperfeiçoamento do mecanismo de aporte de garantias financeiras para as operações realizadas no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. Entendemos que um dos motivadores para esse aperfeiçoamento é a necessidade de redução da inadimplência verificada no mercado de curto prazo. Dessa forma, sugerimos que a atividade 16, que trata da forma de rateio das inadimplências no mercado de curto prazo, seja analisada em conjunto com a atividade 13.

ONS

Alteração da atividade de nº 14. Nome da Atividade: Propor alteração dos prazos para Contabilização e liquidação das operações do mercado de curto prazo. Justificativa: O ONS solicita participação no processo, de forma a viabilizar a compatibilização e conciliação dos prazos requeridos pelo ONS com aqueles que venham a ser definidos nos processos da CCEE, em especial para processos cuja frequência hoje seja mensal e, eventualmente, a CCEE possa implementar uma nova rotina com frequência semanal..

Não se aplica

O objetivo da Audiência Pública nº 066/2011 foi discutir os temas que serão alvos dos trabalhos da ANEEL e os respectivos cronogramas de realização de estudos e de consultas/audiências públicas. Nesse sentido, o debate sobre o conteúdo dos temas será realizado futuramente. As alterações serão objeto de prévia discussão com os agentes institucionais envolvidos, além da necessária AP.

ONS

Alteração da atividade de nº 19. Nome da Atividade: Propor nova metodologia para elaboração e atualização da Função do Custo do Déficit de energia elétrica. Justificativa: O ONS solicita participação no processo da ANEEL antes da realização da Audiência Pública. Observação: Este tema também é objeto de Grupo de Trabalho da CPAMP /MME, com a coordenação da EPE.

Não se aplica

O objetivo da Audiência Pública nº 066/2011 foi discutir os temas que serão alvos dos trabalhos da ANEEL e os respectivos cronogramas de realização de estudos e de consultas/audiências públicas. Nesse sentido, o debate sobre o conteúdo dos temas será realizado futuramente. As alterações serão objeto de prévia discussão com os agentes institucionais envolvidos, além da necessária AP.

PETROBRAS

Alteração da atividade de nº 16. Nome da Atividade: Avaliar a forma de rateio da inadimplência no mercado de curto prazo. Justificativa: a) Aprimoramento do processo de rateio de inadimplências na CCEE. Caso ocorra o inadimplemento do cumprimento das obrigações por determinado agente devedor na liquidação mensal da CCEE, sua

Não se aplica A proposta da PETROBRAS deve fazer parte da AP que vier a propor a alteração da forma de rateio, de que trata a Atividade 16.

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Anexo 3 - Página 16

garantia financeira é imediatamente executada. Sempre que esta garantia financeira não for suficiente para cobrir os valores devidos pelo agente, é realizado um rateio do valor inadimplido entre todos os agentes credores no processo, nos termos do §1º do artigo 47 do anexo à Resolução Normativa nº 109/2004 da ANEEL e do artigo 7º da Resolução ANEEL nº 552/2002. Da mesma forma, caso uma liminar ou tutela antecipada seja concedida em processo judicial que determine, de forma expressa, a suspensão da obrigação de um determinado agente de mercado de efetuar o pagamento dos valores devidos na liquidação mensal da CCEE, os valores não pagos por esses agentes também são rateados somente entre os agentes com posição credora, conforme dispõe os artigos 9º e 10º da Resolução ANEEL nº 552/2002. Como pode ser visto, pelas regras atuais de rateio da inadimplência, o agente que apresentar posições credoras no processo de liquidação da CCEE estará condenado a assumir os não pagamentos de terceiros (decorrentes de simples inadimplências ou de decisões judiciais) quando das liquidações da CCEE. Portanto, esta regra representa um critério desequilibrado na participação dos agentes nas liquidações, onerando consideravelmente um grupo de agentes que, conjunturalmente, apresentam créditos nas suas contabilizações (principalmente os agentes termelétricos quando geram em atendimento ao Procedimento Operativo de Curto Prazo - POCP ou em atendimento a Despachos por Razões Elétricas). Diante disso, a Petrobras entende que as inadimplências nas liquidações da CCEE devem ser um ônus de todos os agentes que participam do mercado de curto prazo e não simplesmente alocadas aos agentes conjunturalmente credores neste processo. Portanto, a sugestão da Petrobras é que a Agenda Regulatória da SEM contemple a alteração nas regras de rateio da inadimplência nas liquidações da CCEE, de modo que haja uma diluição dos valores não pagos entre todos os Agentes do setor, haja vista que o risco de não pagamentos é do mercado como um todo e não de determinados Agentes.

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Anexo 3 - Página 17

CONTRIBUIÇÕES PARA INCLUSÃO DE ITENS

AUTOR TEXTO PROPOSTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia - ABRACEEL

Nome da Atividade: Reformulação da REN 265/1998 que trata das condições para o exercício da atividade de comercialização de energia Justificativa: Propomos a inclusão deste tema na agenda regulatória da Aneel, uma vez que a atual REN 265 "não reflete uma visão atual e completa das reais necessidades do mercado e da legislação e regulamentos estabelecidos no decorrer de uma década", conforme se encontra na Nota Técnica SCT/Aneel nº 107/2011, por ocasião da AP nº 023 realizada em 2011 para discutir o tema. Ressalta-se que o mesmo problema foi objeto de Consulta Pública (nº 59) no ano de 2009, quando os agentes já apontavam dificuldades em virtude da desatualização da regra que baliza a atividade de comercialização de energia elétrica.

Não se aplica

A Resolução 265 já está em fase de alteração, como reconhece o agente. Matéria relacionada à SCT.

Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica ABRADEE

Nome da Atividade: Regulamentação da migração dos consumidores livres e especiais para o ACL Justificativa: Rever a regulamentação atual de forma a neutralizar os impactos para as distribuidoras, em razão da migração de consumidores especiais para o mercado livre. Embora a neutralidade esteja prevista na legislação, a atual regulamentação tratou apenas do retorno dos consumidores especiais para o mercado cativo. A saída destes consumidores ainda traz riscos para as distribuidoras, necessitando portanto de ser contemplado na regulamentação. Deve envolver também a SRE. Quais os problemas pelo não tratamento da questão? Com o crescimento da oferta de energias alternativas, prevê-se que a migração de consumidores especiais tenha um crescimento expressivo no curto

Não se aplica

A alteração do Decreto 5.163 não é escopo dessa atividade. Todavia, a redução dos contratos das Distribuidoras quando da migração de consumidores especiais para o mercado livre poderá ser objeto da regulamentação a ser submetida a audiência pública, ou requerida pelo agente quando da realização dessa (contemplado na Atividade 7 - *). * A matéria já está sendo tratada pela Agência, no âmbito da Audiência Pública 079/2011.

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Anexo 3 - Página 18

prazo. Prioridade da Atividade: Alta

Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica ABRADEE

Nome da Atividade: Liquidação Centralizada dos Faturamentos de Compra de Energia e Transporte. Justificativa: Criar mecanismo de liquidação centralizada dos pagamentos referentes a compra de energia (CCEAR, Proinfa e Itaipu) e transporte (Itaipu, Rede Básica e Encargos de Conexão). Propomos como facilitador para todas as distribuidoras e geradores que a CCEE promovesse a apuração e liquidação centralizada dos CCEARs (energia existente, energia nova por quantidade e energia nova por disponibilidade), PROINFA e ITAIPU, a exemplo do que já é feito com a apuração e liquidação das aquisições de energia provenientes de MCSDs. A CCEE faria a apuração dos valores de faturamento mensal e disponibilizaria os cálculos aos agentes, através de relatórios. Na data de liquidação combinada, os distribuidores deixariam os recursos na conta do Bradesco e os mesmos serão transferidos aos geradores no dia posterior, mediante mapa de liquidação encaminhado pela CCEE ao banco. Da mesma forma que a CCEE faria para os contratos de compra e venda de energia, o ONS poderia fazer para os contratos de Transporte (Itaipu, Rede Básica e Encargos de Conexão), simplificando as operações de todo o setor. Prioridade da Atividade: ALTA. Quais os problemas pelo não tratamento da questão? A cada ano inicia o suprimento dos CCEARs firmados em pelo menos 03 leilões (A-1, A-3 e A-5), aumentando em média 45 contratos para gestão de cada distribuidora. Com o aumento da quantidade de contratos, aumenta-se também a quantidade de notas fiscais a serem emitidas e pagas com mesmos vencimentos, principalmente no caso de CCEAR por disponibilidade que enseja que o faturamento seja realizado através da emissão de 03 documentos de cobrança mensais por contrato (um com a receita fixa, outro com 2/3 da receita variável e um terceiro com o acerto final da receita variável). O

Não Aceito

Existem diferenças entre as atribuições da CCEE e do ONS. As atividades de responsabilidade da CCEE são relativas à liquidação de encargos e as atividades de responsabilidade do ONS são relativas à apuração de encargos. Enquanto um pagamento é centralizado o outro é descentralizado. Não obstante, entende-se que a ABRADEE e os vendedores de CCEARs podem promover estudo específico visando a racionalização de suas relações com as instituições, visando subsidiar a atuação regulatória da ANEEL.

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Anexo 3 - Página 19

historio mostra que este número crescerá exponencialmente, sendo num futuro próximo um grande problema para as distribuidoras e para as geradoras. A mesma coisa acontece com rede básica, pois sempre há a inclusão de novos transmissores em decorrência das licitações da rede de transmissão. Além do mais, seria simplificado o aporte e execução das garantias dos contratos, eliminaria os erros de faturamento, facilitaria a compensação dos valores de penalidade e inadimplência das usinas em atraso com a receita de venda (conforme sugerido pela res 437/11) e reduziria a emissão de notas fiscais (distribuidores emitiriam 01 nota fiscal de entrada e os geradores 01 nota fiscal de saída), simplificando as auditorias e o processo de fiscalização da ANEEL, ARSESP e trabalhos para apuração da CVA quando do reajuste/revisão tarifários.

AES BRASIL

Nome da Atividade: Rever a regulamentação atual de forma a unificar as definições de consumidor livre, potencialmente livre e especial. Justificativa: Neutralizar os impactos causados aos agentes de distribuição quando consumidores especiais exercem a opção de compra no ACL de forma que haja a possibilidade de redução de CCEARs em função desta migração.

Aceito A matéria já está sendo tratada pela Agência, no âmbito da Audiência Pública 079/2011.

Câmara de Comercializaçã

o de Energia Elétrica CCEE

Nome da Atividade: Criação de ato regulamentar com a finalidade de obrigar o registro de preços dos contratos bilaterais na CCEE em 2012. Justificativa: Como a finalidade de tornar o mercado mais isonômico e competitivo, a CCEE propõe a criação de ato normativo com a finalidade de obrigar o registro de preços, na CCEE, de todos os contratos bilaterais celebrados no ACL. Tal medida tem por finalidade a publicação periódica ao mercado de um relatório padronizado com as informações das médias dos preços da energia comercializada no referido mês no ACL, proporcionando mais transparência e eficiência as operações realizadas.

Não aceito

Não é possível constatar a aderência dessa informação às atividades da CCEE. Nesse sentido, considera-se que não é assunto prioritário para a Agência. Por outro lado, a CCEE, a exemplo de outras situações, pode apresentar proposta de regulamento, devidamente fundamentado, a ser apreciado e, se for o caso, aprovado pela ANEEL.

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Anexo 3 - Página 20

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE

Nome da Atividade: Criação de ato regulamentar com a finalidade de obrigar todos os agentes a informar à CCEE (e manter atualizadas) as respectivas informações financeiras e/ou societárias Justificativa: Atualmente, os agentes de mercado não possuem obrigações de prestar à CCEE informações a respeito de sua situação econômico-financeira, fiscal e tributária. Com o objetivo de reduzir a inadimplência nas operações do Mercado de Curto Prazo seria relevante que a CCEE acompanhasse os agentes quanto ao cumprimento de suas obrigações.

Não aceito

Destaque-se que as atividades 13 e 16, agora unificadas, poderão conter solução alternativa, que atenda o mesmo objetivo. Por outro lado, a CCEE, a exemplo de outras situações, pode apresentar proposta de regulamento, devidamente fundamentado, a ser apreciado e, se for o caso, aprovado pela ANEEL.

COGEN – Associação da

Indústria de Cogeração de

Energia

Nome da Atividade: Revisar a Resolução Normativa 167, de 10 de outubro de 2005, que estabeleceu as condições para a comercialização de energia proveniente de Geração Distribuída. Justificativa: Mesmo com a regulamentação das condições para a comercialização de Geração Distribuída (GD), ocorrida desde 2005, essa modalidade de contratação pouco avançou no atual modelo setorial. De acordo com a Nota Técnica n° 0025/2011–SRD-SRC-SRG-SCG-SEM-SRE-SPE/ANEEL, de 20/06/2011, “pode-se verificar que poucas distribuidoras optaram por contratar energia por meio de chamada pública e, consequentemente, o número de empreendimentos de GD alcançados por esse instrumento também foi muito reduzido, indicando que esse modelo precisa ser aperfeiçoado, já que parece não ser suficientemente atraente para os pequenos geradores e para as distribuidoras.” Essa forma de contratação tem apresentando falta de atratividade tanto por parte da geração (independentemente de sua escala) quanto para o segmento de distribuição. No entanto, tal mecanismo de contratação poderia ser ferramenta eficaz para estimular a geração distribuída, reforçando, novamente, seu emprego não somente para a microgeração ou minigeração. Dessa forma, sugere-se que para o biênio 2012-2013, a ANEEL estude juntamente com os agentes propostas que possam tornar

Não aceito A vinculação da conexão direta na distribuidora onde está localizada a geração distribuída está regulamentada pelo art. 14 do Decreto 5.163/04.

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Anexo 3 - Página 21

a modalidade de contratação via Geração Distribuída mais eficaz. Existe um desequilíbrio entre a geração distribuída e a carga das distribuidoras. É necessário desvincular a conexão direta na distribuidora onde está localizada a geração distribuída.

EDP Energias do Brasil

Nome da Atividade: Rever as condições de repasse dos Contratos de Disponibilidades, de maneira a propiciar os ajustes em prazo inferior a 12 meses. Justificativa:

Não aceito Há impedimento legal (Lei 9.069/95 - Lei do Real).

EDP Energias do Brasil

Nome da Atividade: Rever critérios de leilões de energia nova: geográfica/elétrica. Justificativa: A sistemática atual dos leilões de energia nova, baseada exclusivamente em preço ou ICB, tem provocado distorções nos balanços energéticos regionais e a expansão também não tem acompanhado as necessidades do sistema elétrico. No médio prazo, o custo para corrigir estas distorções implicará negativamente na modicidade tarifária.

Não aceito Matéria afeta ao MME

ELEKTRO

Nome da Atividade: Liquidação Centralizada dos Faturamentos de Compra de Energia e Transporte. Justificativa: Criar mecanismo de liquidação centralizada dos pagamentos referentes a compra de energia (CCEAR, Proinfa e Itaipu) e transporte (Itaipu, Rede Básica e Encargos de Conexão). Breve Descrição da atividade: Propomos como facilitador para todas as distribuidoras e geradores que a CCEE promovesse a apuração e liquidação centralizada dos CCEARs (energia existente, energia nova por quantidade e energia nova por disponibilidade), PROINFA e ITAIPU, a exemplo do que já é feito com a apuração e liquidação das aquisições de energia provenientes de MCSDs. A CCEE faria a apuração dos valores de faturamento mensal e disponibilizaria os cálculos aos agentes, através de relatórios. Na data de liquidação combinada, os distribuidores

Não aceito

Existem diferenças entre as atribuições da CCEE e do ONS. As atividades de responsabilidade da CCEE são relativas à liquidação de encargos e as atividades de responsabilidade do ONS são relativas à apuração de encargos. Enquanto um pagamento é centralizado o outro é descentralizado. Não obstante, entende-se que a ABRADEE e os vendedores de CCEARs podem promover estudo específico visando a racionalização de suas relações com as instituições, visando subsidiar a atuação regulatória da ANEEL.

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Anexo 3 - Página 22

deixariam os recursos na conta do Bradesco e os mesmos serão transferidos aos geradores no dia posterior, mediante mapa de liquidação encaminhado pela CCEE ao banco. Da mesma forma que a CCEE faria para os contratos de compra e venda de energia, o ONS poderia fazer para os contratos de Transporte (Itaipu, Rede Básica e Encargos de Conexão), simplificando as operações de todo o setor.

ELEKTRO

Nome da Atividade: Regulamentação da venda das sobras de energia contratada pelos consumidores livres e especiais Justificativa: Estabelecer regulamento que discipline a venda de sobras de energia contratada por consumidores livres e especiais. Breve Descrição da atividade: A proposta está sendo discutida no âmbito do MME e será necessário regulamentação da ANEEL sobre o assunto. Quais os problemas pelo não tratamento da questão? Após determinação do MME será necessário disciplinar o tema, principalmente sobre o ponto de vista da CCEE.

Não aceito O MME ainda não regulamentou a matéria.

PETROBRAS

Nome da Atividade: b) Exigência de registro de contrato "ex-ante" na CEEE. Justificativa: Não se pode admitir no mercado empresas que vendem contratos de longo prazo, lastreando-se em operações de curto prazo, na confiança de que o PLD será sempre baixo, sendo que, quando isso não ocorre, obtém facilmente na justiça uma liminar e, simplesmente não pagam, imputando o prejuízo somente a uma parte do mercado (os credores, conforme explanado no item anterior desta correspondência). Assim, a Petrobras entende que a Agenda Regulatória da SEM deve contemplar algum tipo de estudo para que os registros de contratos na CCEE sejam efetuados antes do início do respectivo período de consumo, podendo ser admitido um registro "ex-post" até o limite de dez por cento os montantes registrados para o respectivo mês de operação, de forma a atender eventuais oscilações de carga dos consumidores livres.

Não aceito A SEM não vê a alteração da forma de registro como prioridade, vez que não soluciona o problema de eventuais inadimplências.

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Anexo 3 - Página 23

PETROBRAS

Nome da Atividade: c) Aprimoramento nos critérios para aceitação de novos agentes na CCEE: Justificativa: Além de ajustar o critério de rateio, a Petrobras entende como de fundamental importância o aprimoramento dos requisitos de adesão de novos Agentes na CCEE. Seria interessante, por exemplo, a demonstração de robustez econômico-financeira para operar no mercado livre, de modo a conferir uma maior segurança às transações financeiras e ao Sistema como um todo. Portanto, seria interessante que na Agenda Regulatória da SEM seja analisada a possibilidade de incrementar o rigor do "Procedimento de Adesão à CCEE", no que diz respeito aos requisitos econômicos mínimos necessários que deverão ser atendidos por ocasião da adesão de novos Agentes.

Não se aplica A adesão dos agentes à CCEE está disciplinada no Decreto 5.163. Todavia, o assunto vem sendo tratado em processos específicos na ANEEL (por exemplo, a Resolução 265/1998)

PETROBRAS

Nome da Atividade: d) Tratamento da inflexibilidade de geração relacionada aos CCEAR's decorrentes dos Leilões de Energia Nova anteriores ao ano de 2011: Justificativa: OS CCEARs dos LEN anteriores ao ano de 2011 determinam que somente os montantes de energia contratada e potência associada devem ser entregues no centro de gravidade (cláusula 6º), sendo, para este caso, explícitos quanto à necessidade de abatimento do consumo interno e das perdas elétricas entre a barra de geração da usina e o centro de gravidade. Por outro lado, ao tratar da inflexibilidade, estes contratos dizem que a energia inflexível está associada à declaração de inflexibilidade. Contudo, nos processos de apuração das receitas de venda desses Leilões, a CCEE tem sustentado que a geração inflexível deve ser referenciada ao centro de gravidade do submercado da usina vendedora do CCEAR. Nesse sentido, cabe lembrar que a Garantia Física das usinas participantes dos Leilões de Energia Nova foi definida por Portaria específica do MME, seguindo metodologia da EPE, que emprega, dentre outros parâmetros, a inflexibilidade de geração declarada pela

Não se aplica A matéria já está disciplinada nos CCEARs, cabendo lembrar que o assunto já foi objeto de resposta pela SEM/SRG à Petrobras.

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Anexo 3 - Página 24

usina nos bornes terminais (saídas) de suas máquinas (unidades geradoras), a qual é parâmetro técnico e não comercial, não devendo, portanto, ser referenciada ao centro de gravidade do submercado da usina. A transposição da geração inflexível dos bornes das máquinas das usinas para o centro de gravidade, com consequente abatimento do consumo interno das usinas e das Perdas Sistêmicas pode fazer com que a geração inflexível não seja suficiente para atendimento dos seus compromissos de inflexibilidade para com os CCEARs, fato que traz ônus financeiro aos vendedores. Tabela 01- Detalhamento da Perda de Garantia Física Detalhamento Unidades Parâmetros Potência Instalada MW 100,0 TEIF % 2,0 IP % 3,0 Fator de Cap. % 100,0 Inflexibilidade MWmédio 95,1 Disp.máx MWmédio 95,1 GF (% Disp.máx.+Inflex.) % 95,1 GF(Portarla MME) MWmédio 95,1 Consumo Interno MWmédio 5,0 Perda Slstêmica (3%Disp.máx.) % 2,9 Garantia Física (Centro Gravidade) MWmédio 87,2 Nota-se da tabela, que a UTE acima exemplificada estaria sempre em débito (junto ao condomínio virtual) com o compromisso de inflexibilidade assumido nos CCEARs, pois no centro de gravidade estariam sendo entregues 87,2MWmed ao passo que a declaração para o leilão foi de 95,1MWmed, situação que comprova a incoerência em levar o parâmetro inflexibilidade (dado operacional) para o centro de gravidade (dado comercial). Assim, a Petrobras sugere que na Agenda Regulatória da

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Anexo 3 - Página 25

SEM conste algum tipo de estudo para tratamento da inflexibilidade comercializada nos Leilões de Energia Nova anteriores ao ano de 2011.

PETROBRAS

Nome da Atividade: e) Apuração da energia carreada pelos contratos de recomposição de lastro de usinas termelétrlcas vendedoras de CCEAR na modalidade disponibilidade. Justificativa: Quando ocorre diminuição da Garantia Físicade uma usina termelétrica com venda em Leilão (CCEAR por disponibilidade) é necessário alocar contratos de recomposição de lastro (na modalidade quantidade) para garantir o lastro do condomínio virtual. Ocorre que estes contratos de recomposição levam consigo uma energia associada que, por uma aplicação inadequada das Regras, vem gerando, de forma irregular, créditos financeiros para as distribuidoras. Fato análogo ocorre com as vendas de CCEAR,por disponibilidade, quando é necessário registrar contratos para suprir perdas sistêmicas e consumo interno das usinas termelétricas. Hoje são registrados contratos de quantidade de energia, onde o gerador, além do lastro, agrega energia, não sendo remunerado por tal. A Petrobras enxerga essa situação como distorção da Regra de Comercialização, pois originalmente o objetivo do contrato de ressarcimento é garantir lastro para o condomínio de Distribuidoras e não energia já que, no caso de contratos por disponibilidade, a energia é resultado da geração despachada da usina e não de um contrato de compra de energia. Conforme a Cláusula 6ª, item 6.2.1 do CCEAR (Leilão de Energia Nova do ano de 2005), as exposições financeiras no mercado de curto prazo são de responsabilidade dos compradores. Portanto, é do entendimento da Petrobras que essa energia não deveria ser alocada ao comprador do CCEAR. Diante disso, a Petrobras solicita que na Agenda Regulatória da SEM conste algum tipo de para tratamento deste tema.

Não de aplica O assunto já vem sendo tratado de forma conjunta, entre a SEM e a SRG.

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Anexo 3 - Página 26

PETROBRAS

Nome da Atividade: f) Alteração do Procedimento de cálculo das Garantias Financeiras. Justificativa: Para geradores termelétricos, é considerada como recurso no processo de apuração das garantias financeiras a geração por ordem de mérito de custo. Como desde o ano de 2008 vem sendo realizado um grande volume de geração para atendimento ao POCP, seria interessante que na Agenda Regulatória da SEM fosse também considerada uma revisão nos procedimentos de cálculo das Garantias Financeiras de forma a contemplar a previsão de geração do POCP como recurso para cálculo das mesmas.

Não aceito

Embora relevante, a proposta esbarra em restrições de caráter operacional, vez que os prazos na CCEE para apuração e inserção de dados no sistema são exíguos. Todavia, está prevista a revisão das garantias financeiras (atividades 13+16), que poderá resolver a questão.

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Anexo 3 - Página 27

ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 066/2011

Definição da Agenda Regulatória Indicativa da ANEEL para o biênio 2012-2013

SRG

CONTRIBUIÇÕES PARA ITENS ESPECÍFICOS

AUTOR TEXTO PROPOSTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

AES Brasil

Alteração da atividade de nº 24. Nome da Atividade: Estabelecer parâmetros associados à aprovação do projeto básico de usina hidrelétrica não despachada centralizadamente de forma a simplificar o procedimento. Justificativa: Dar agilidade ao processo de aprovação do projeto básico ao mesmo tempo em que se estabelecem critérios padronizados para submissão e avaliação de projetos.

Não aceito

O objetivo principal da atividade é diminuir a assimetria de informações, o que por consequência pode simplificar os procedimentos atuais.

NEOENERGIA

Alteração da atividade de nº 26. Nome da Atividade: Aprimorar e definir em um único normativo todas as regulamentações referentes à apuração de indisponibilidades de empreendimentos de geração de energia elétrica. Justificativa: A atividade 26 propõe o aprimoramento das regulamentações referentes à apuração de indisponibilidades de empreendimentos de geração de energia elétrica. Cabe ressaltar que, no

Parcialmente aceito

A alteração dos índices de referência não faz parte do escopo da atividade em questão. Será avaliada a pertinência para alteração dos índices de referência, bem como a possibilidade de inclusão durante a execução da atividade 24.

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Anexo 3 - Página 28

que diz respeito à geração, os índices de referência utilizados para mensurar essas indisponibilidades foram estabelecidos por um estudo elaborado em 1986 pelo BRACIER - Comitê Brasileiro da Comissão de Integração Elétrica Regional. Passados 25 anos da realização desse estudo, torna-se necessário a revisão destes índices de referência, a fim de assegurar a sua aderência à atual realidade do parque gerador nacional.

Operador Nacional do

Sistema Elétrico - ONS

Alteração da atividade de nº 21. Nome da Atividade: Revisar a Resolução Normativa n° 265, de 10 de junho de 2003, que estabelece os procedimentos para prestação dos serviços ancilares de geração e distribuição. Justificativa: O ONS solicita participação no processo da ANEEL antes da realização da Audiência Pública.

Não se aplica

O objetivo da Audiência Pública nº 066/2011 foi discutir os temas que serão alvos dos trabalhos da ANEEL e os respectivos cronogramas de realização de estudos e de consultas/audiências públicas. Nesse sentido, o debate sobre o conteúdo dos temas será realizado futuramente.

Operador Nacional do

Sistema Elétrico - ONS

Alteração da atividade de nº 26. Nome da Atividade: Aprimorar e definir em um único normativo todas as regulamentações referentes às apurações de indisponibilidades e despacho térmico de empreendimentos de geração de energia elétrica. Justificativa: O ONS solicita participação no processo da ANEEL antes da realização da Audiência Pública. Entendemos também que este item deva contemplar o despacho de geração térmica pelo ONS no nível da Distribuição.

Parcialmente aceito

O termo “às apurações” será acatado. A inclusão do termo “e despacho térmico” não será acatada, tendo em vista que as questões relativas ao despacho térmico e relacionadas à apuração de indisponibilidades já estão previstas na consolidação em questão. O objetivo da Audiência Pública nº 066/2011 foi discutir os temas que serão alvos dos trabalhos da ANEEL e os respectivos cronogramas de realização de estudos e de consultas/audiências públicas. Nesse sentido, o debate sobre o conteúdo dos temas será realizado futuramente.

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Anexo 3 - Página 29

CONTRIBUIÇÕES PARA INCLUSÃO DE ITENS

AUTOR TEXTO PROPOSTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

Associação Brasileira dos Comercializa

dores de Energia -

ABRACEEL

Nome da Atividade: Regulamentação das ações de republicação do PLD. Justificativa: Não é novidade que, para as transações comerciais de energia elétrica, o PLD constitui-se em importante fator de tomada de decisões entre agentes, em especial no que se refere à sinalização de preço. Havendo recálculos e recontabilizações, o PLD deixa de apresentar confiança, além de gerar distúrbios financeiros. Dessa maneira, pedimos a inclusão da regulamentação desse tema na agenda regulatória da Aneel, de modo que a agência estabeleça claramente os limites quanto à questão, permitindo ao mercado maior previsibilidade e segurança em suas operações. Prioridade da atividade: Alta Prazos: AP para 1º sem 2012 .

Parcialmente aceito

Aceito o conteúdo, porém com o prazo alterado para 2º semestre de 2012.

Associação Brasileira dos

Comercializadores de Energia - ABRACEEL

Nome da Atividade: Aperfeiçoamento dos critérios de estimação da data de entrada em operação comercial de empreendimentos de geração e transmissão no cálculo do PLD. Justificativa: Os critérios de representação dos cronogramas de entrada de novas usinas e de linhas de transmissão não incorporam adequadamente os atrasos já realizados e estimados. A experiência e as informações internas da SFG não são totalmente representadas no cronograma de fiscalização,

Não aceito

Atualmente o cronograma de expansão é definido pelo DMSE/MME. Desde Nov/2011 a SFG/ANEEL publica o a data considerada pela ANEEL e não apenas a declaração disponibilizada pelo agente.

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Anexo 3 - Página 30

visto que tal cronograma é formado basicamente pelas declarações mensais disponibilizadas pelos agentes. Diversos são os exemplos de atraso na transmissão, decorrentes de condicionantes ambientais, dificuldades na obtenção de financiamentos e também de dificuldades operacionais na implantação que não são refletidas adequadamente pelos agentes em suas declarações. Entendemos que a Aneel deva utilizar sua expertise para aprimorar a representação dos cronogramas de expansão da geração e transmissão nos modelos de formação de preço, de modo a se obter um cronograma de expansão da geração/transmissão mais realista e que resulte em uma sinalização de preço mais adequada. Prioridade da atividade: Média Prazos: AP para 1º sem 2013.

Associação Brasileira das

Empresas Geradoras de

Energia Elétrica - ABRAGE

Nome da Atividade: Aprimorar/Revisar o Manual de Diagnóstico dos Procedimentos de Operação e Manutenção (Documento utilizado durante a fiscalização nas instalações de geração), de forma a contemplar demais fontes de geração de energia (Eólica, Solar e Biomassa). Justificativa: O Manual de Fiscalização de Geração necessita de revisão de forma a contemplar as novas fontes de geração existentes na matriz elétrica brasileira. Prioridade da atividade: Média Prazos: AP para 2013.

Não se aplica

Atualmente se encontra em processo de contratação serviços técnicos especializados de consultoria para atividade de suporte aos trabalhos da SFG/ANEEL de aprimoramento e estruturação de procedimentos e instrumentos que compõem a metodologia de avaliação da prestação do serviço adequado por empreendimentos de geração de energia elétrica. Dentro do escopo desses trabalhos, deverá ser observado o Manual de Diagnóstico dos Procedimentos de Operação e Manutenção, de modo a compreender a atual metodologia aplicada pela SFG/ANEEL, para ser desenvolvido um novo formulário de aquisição de dados a ser utilizado em

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Anexo 3 - Página 31

fiscalizações de campo.

Associação Brasileira das

Empresas Geradoras de

Energia Elétrica - ABRAGE

Nome da Atividade: Propor mecanismos de incentivo ao gerador para implantação de projetos de repotenciação de empreendimentos de geração. Justificativa: Este tema já foi amplamente debatido com os Agentes de Geração. Existe um potencial significativo para implantação de projetos de repotenciação nas usinas do SIN. Com a evolução da carga e a expansão da geração térmica na matriz energética do SIN, existe a sinalização do aumento da dependência desse recurso de geração no atendimento à demanda, com rebatimentos nos custos de operação do SIN. Sendo assim, uma alternativa para esse cenário seria a possibilidade do aumento na oferta de potência nas usinas hidráulicas existentes através da instalação de novas unidades geradoras em usinas que apresentem essa possibilidade, bem como a repotenciação das usinas. Prioridade da atividade: Alta Prazos: AP para 1º sem 2012.

Não se aplica

Atividade em andamento, com a realização de Workshop, diretor relator já sorteado, sem necessidade de incluir na agenda regulatória.

Associação Brasileira das

Empresas Geradoras de

Energia Elétrica - ABRAGE

Nome da Atividade: Aprimorar a Resolução Normativa ANEEL 310/08 que estabelece critérios a serem considerados pelo ONS para comprovação da disponibilidade de unidades geradoras de usinas despachadas centralizadamente. Justificativa: Adequar a Resolução à realidade das Usinas Térmicas. Prioridade da atividade: Média

Não se aplica

Atividade em andamento, sem necessidade de incluir na agenda regulatória. Está sendo avaliada proposta de alterações apenas nas Rotinas Operacionais do ONS.

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Anexo 3 - Página 32

Prazos: AP para 2º sem 2012.

Associação Brasileira das

Empresas Geradoras de

Energia Elétrica - ABRAGE

Nome da Atividade: Revisar a Resolução Conjunta ANEEL e ANA nº 03, de 10/08/10, que regulamenta a instalação, operação e manutenção de estações hidrométricas, substituindo a Resolução ANEEL 396/98. Justificativa: O texto da Resolução Conjunta prevê a sua revisão no prazo de até 02 anos da publicação da mesma. A Resolução vigente necessita de aperfeiçoamentos principalmente no tocante à sistemática de atualização das curvas cota-área-volume. Prioridade da atividade: Média Prazos: AP para 2º sem 2012.

Não se aplica

Atividade já prevista na Resolução Conjunta. Caso seja considerado necessário, a referida norma será revista. Portanto, não há necessidade de incluir na agenda regulatória.

Associação Brasileira das

Empresas Geradoras de

Energia Elétrica - ABRAGE

Nome da Atividade: Definição de indisponibilidades que não estejam previstas nos índices de referência de um empreendimento. Justificativa: Um dos critérios propostos pela ANEEL, na Audiência Pública 062/11, para suspensão da situação operacional de unidade/central geradora é a observação de motivação de indisponibilidade que não esteja prevista nos índices de referência de um empreendimento. Entendemos que a regulação de tão significativo tema deve passar por uma cuidadosa apreciação técnica. Tal como redigido, o dispositivo concede amplo espaço para deliberação pela ANEEL, contrariando a motivação da edição da própria Resolução proposta, que consiste em se regulamentar relevante tema, proporcionando maior segurança jurídica aos agentes e à própria Agência quando de suas deliberações relativas aos

Não se aplica

Tal assunto deve ser tratado no âmbito da Audiência Pública 062/2011.

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Anexo 3 - Página 33

casos concretos. Ressalte-se que a Nota Técnica da ANEEL que respalda esta Audiência reconhece a “dificuldade de se estabelecer quais motivações estão previstas nos índices de referência de um empreendimento”. Assim, sugerimos que a ANEEL inclua esse assunto em sua Agenda Regulatória, se possível já para o ano de 2012, por meio de Audiência Pública específica, oportunidade em que as áreas técnicas da ANEEL, os agentes e a sociedade possam melhor discuti-lo, buscando resgatar efetivamente os princípios e conceitos considerados na definição dos atuais índices de indisponibilidade de referência.". Prioridade da atividade: Alta Prazos: AP para 1º sem 2012.

AES Brasil

Nome da Atividade: Regulamentar leilões no ACR por região geoelétrica previstos no Decreto 5.163/04, art.12º. Justificativa: Estimular a contratação das potencialidades de cada estado, reduzir os investimentos em transmissão e aumentar a segurança de abastecimento, aproximando a geração dos centros de carga.

Não aceito

Não cabe à ANEEL tal regulamentação. De acordo com o art. 19 do Decreto 5.163/04, a ANEEL deve observar as diretrizes fixadas pelo Ministério de Minas e Energia.

AES Brasil

Nome da Atividade: Estabelecer agenda regulatória conjunta com a Agência Nacional do Petróleo – ANP visando ao aprimoramento da regulamentação da comprovação de lastro de gás natural para empreendimentos termoelétricos nos leilões do ACR. Justificativa: A regulamentação atual impede a participação de empreendimentos termelétricos movidos a gás natural mesmo com reserva de gás disponível, uma vez que deve existir reserva de gás para atender a

Não aceito

A comprovação de lastro de gás natural nos leilões é determinada nas diretrizes dos leilões pelo poder concedente.

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Anexo 3 - Página 34

totalidade da dos projetos cadastrados nos certames, incluindo os não vencedores. A combinação das regulamentações da ANP e ANEEL exige que se garanta comprovação da disponibilidade de combustível para operação contínua de todos os empreendimentos a gás natural que participaram dos Leilões Regulados operando à plena carga.

AES Brasil

Nome da Atividade: Estabelecer mecanismos de incentivo ao gerador para repotenciação de empreendimentos de geração. Justificativa: A repotenciação é uma alternativa real para atendimento à necessidade eletro-energética da SIN.

Não se aplica

Atividade em andamento, com a realização de Workshop, diretor relator já sorteado, sem necessidade de incluir na agenda regulatória.

CPFL Geração

Nome da Atividade: Aperfeiçoamento dos Leilões de Contratação da Expansão do Parque Gerador proposto pela APINE durante o evento do XI Encontro ocorrido em outubro em Brasília. Justificativa: Aprimoramento do marco regulatório, estabilidade regulatória, sinalização adequada para o mercado, publicidade da política energética nacional, impactos na modicidade tarifária e melhoria das práticas no setor elétrico brasileiro.

Não aceito

O eventual aperfeiçoamento dos leilões depende de diretrizes do poder concedente. Ademais, não ficou clara qual seria a proposta de aprimoramento.

CPFL Geração

Nome da Atividade: Elaboração de estudos e campanha setorial pela definição de políticas energéticas que priorizem a expansão energética calcada com a construção de hidrelétricas, preferencialmente com reservatórios de acumulação. É importante que haja a divulgação dos benefícios inerentes para que se possa fazer frente às oposições, às vezes oportunistas de interesses outros. Justificativa: Aprimoramento do marco regulatório, estabilidade regulatória, sinalização adequada para o mercado, publicidade da política energética nacional, impactos na modicidade tarifária e melhoria das práticas no setor elétrico brasileiro.

Não aceito

Não é papel da ANEEL a definição de políticas energéticas

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Anexo 3 - Página 35

Energias do Brasil – EDP

Nome da Atividade: Reavaliar os critérios de disponibilidade de Usinas. Justificativa: As usinas hidrelétricas que apresentam disponibilidade superior à de referência deveriam ser beneficiadas no critério de rateio do MRE.

Parcialmente aceito

O agente poderá apresentar proposta detalhada quando da execução da Atividade nº 26.

NEOENERGIA

Nome da Atividade: Aprimorar o cálculo da garantia física disponibilizado ao SIN por uma PCH durante o seu período de motorização. Justificativa: Durante o período de motorização de uma PCH, o acréscimo de garantia física é determinado de forma proporcional à potência instalada de cada unidade geradora que entra em operação comercial. Propomos que esse procedimento seja aprimorado, de forma representar o real montante de garantia física disponibilizada pela PCH a cada unidade geradora que entrar em operação comercial.

Não aceito

O aprimoramento do cálculo da garantia física é competência do Ministério de Minas e Energia. Entretanto, para as usinas que não tem o cálculo individualizado a ANEEL irá reavaliar as regras de comercialização.

NEOENERGIA

Nome da Atividade: Aprimorar e definir em um único normativo as regulamentações que tratam sobre os processos de inventário, viabilidade e projeto básico de usinas hidrelétricas. Justificativa: Os processos de inventário de bacias hidrográficas, viabilidade de geração hidrelétrica e elaboração de projeto básico encontram-se regulamentados por meio das Resoluções Normativas ANEEL 393/1998, 398/2001 e 343/2008. A unificação dos processos facilitará o entendimento e o tratamento desses processos.

Não aceito

Entendemos que se trata de assuntos distintos que devem ser mantidos em normativos distintos. Ressalta-se que na revisão das Resoluções n° 393/1998 e 398/2001, que tratam de Inventário, já está sendo proposta a junção das mesmas (AP 042/2010).

Operador Nacional do

Sistema Elétrico - ONS

Nome da Atividade: Avaliar a regulamentação associada à ideia de “usinas despachadas centralizadamente”, especialmente em função da ampliação da geração distribuída. Justificativa: A partir dos recentes leilões de energia, ficou evidente o surgimento de um novo tipo de agente de geração que, para se beneficiar

Não aceito

Entendemos que o ONS pode propor alterações no Módulo 26 dos Procedimentos de Rede, o qual estabelece critérios para classificação da modalidade de operação de usinas.

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Anexo 3 - Página 36

de incentivos comerciais e tributários, subdivide suas centrais geradoras em várias pequenas centrais menores, muitas vezes compartilhando parte dos serviços auxiliares e instalações. Essa lógica deconfiguração faz com que cada uma das pequenas centrais geradoras. seja individualmente classificada, para efeito de relacionamento com o ONS, como Tipo III. Porém, o conjunto dessas centrais, injetando em um mesmo ponto, possui influência relevante sobre o sistema e, portanto, deveria ser objeto de uma atuação mais direta do ONS do ponto de vista operativo, como se tratasse de uma "usina virtual". Porém, não há respaldo hoje para esse tratamento, estando o ONS limitado quanto à sua atuação sobre o despacho desse conjunto de usinas. Esse problema tende a se agravar com a manutenção do modelo de incentivo e com a ampliação do surgimento da geração distribuída, sendo importante que se inicie uma avaliação sobre as formas de tratamento em toda a regulamentação setorial de situações similares a essa. As regulamentações relacionadas a "usinas despachadas centralizadamente" devem ser revistas à luz dessa nova configuração.

Operador Nacional do

Sistema Elétrico - ONS

Nome da Atividade: Participação da Demanda. Justificativa: O ONS sugere a inclusão de estudo metodológico para propor a participação da demanda, em especial do segmento dos Consumidores Livres, como forma de resposta ao despacho térmico semanal, com o objetivo de mitigar o despacho de geração térmica por razões de segurança energética.

Aceito O assunto será aceito como estudo. Eventual resultado será regulamentado futuramente.

Operador Nacional do

Sistema Elétrico - ONS

Nome da Atividade: Definição de critério para separação entre os conceitos de Subsistemas e Submercados. Justificativa: A definição do número de Subsistemas é prerrogativa das

Aceito

O assunto será aceito como estudo. Eventual resultado será regulamentado futuramente.

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Anexo 3 - Página 37

funções de operação do SIN, devendo ser tantos os Subsistemas quanto aqueles que forem necessários para bem definir a política operativa e o despacho hidrotérmico com a finalidade de minimizar o custo total de operação. Já a definição de Submercados é um conceito comercial, ligado às restrições de transmissão de caráter permanente e estrutural entre distintas regiões do SIN. Assim, o ONS entende que deva haver um desacoplamento entre o conceito físico de Subsistemas e o conceito comercial de Submercados. Caberá a definição de uma metodologia e de critérios para o estabelecimento de uma função de transferência de Subsistemas para Submercados, de forma tal que o despacho físico do ONS seja transformado automaticamente em despacho comercial para fins de liquidação e contabilização pela CCEE.

Operador Nacional do

Sistema Elétrico - ONS

Nome da Atividade: Atendimento à demanda de potência do sistema. Justificativa: 1) Remuneração pelo atendimento: A dificuldade de efetivação de mecanismos com vistas ao atendimento à demanda de potência do sistema tem sido constantemente apontada como uma oportunidade de melhoria no modelo setorial. A consequência disto é que há perspectivas de agravamento de problemas de atendimento à ponta do sistema. 2) Instalação de novas unidades geradoras em usinas já existentes, visando o aumento da disponibilidade hidráulica para atendimento à ponta de carga do SIN..

Não se aplica

Atividade em andamento, com a realização de Workshop, diretor relator já sorteado, sem necessidade de incluir na agenda regulatória.

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Anexo 3 - Página 38

Elektro

Relatório de Proposição – Regulamentar a contratação de lastro de potência pelas concessionárias de distribuição para atendimento de 100% de seu mercado. 1 – Nome da Atividade: Regulamentar a exigência de contratação de lastro de potência pelas concessionárias de distribuição para atendimento de 100% de seu mercado (Art. 2º do Decreto nº 5.163) e, conseqüentemente, da comercialização de potência no0 âmbito da CCEE. 2 - Breve descrição da Atividade: Elaborar regulamento relativo à verificação da existência lastro de potência contratado para atendimento de 100% do mercado das distribuidoras, procurando responder as seguintes questões: (i) como atender aos montantes de potência declarados pelas distribuidoras nos leilões regulados; (ii) quais os montantes de potência contratados (lastro) nos CCEAR´s existentes e como esses montantes atendem os valores declarados pelas distribuidoras nos respectivos leilões; (iii)

Aceito

ABRADEE

2. Relatório de Proposição – Regulamentar a contratação de lastro de potência pelas concessionárias de distribuição para atendimento de 100% de seu mercado. 1 – Nome da Atividade: Regulamentar a exigência de contratação de lastro de potência pelas concessionárias de distribuição para atendimento de 100% de seu mercado (Art. 2º do Decreto nº 5.163) e, conseqüentemente, da comercialização de potência no0 âmbito da CCEE. 2 - Breve descrição da Atividade: Elaborar regulamento relativo à verificação da existência lastro de potência contratado para atendimento de 100% do mercado das distribuidoras, procurando responder as seguintes questões: (i) como atender aos montantes de potência declarados pelas distribuidoras nos leilões regulados; (ii) quais os montantes de potência contratados (lastro) nos CCEAR´s existentes e como esses montantes atendem os valores declarados pelas distribuidoras

Aceito

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Anexo 3 - Página 39

nos respectivos leilões; (iii) 3 – Classificação da Atividade: Nova regulamentação 4 – É atribuição exclusiva da SEM: Não. Deve envolver também a SRE 5 – - Qual o nível de envolvimento das outras Superintendências? Parceiro 6 – Prioridade da Atividade: ALTA 7 – Quais os problemas pelo não tratamento da questão? A cada ano inicia o suprimento dos CCEARs firmados em pelo menos 03 leilões (A-1, A-3 e A-5), aumentando em média 45 contratos para gestão de cada distribuidora. Com o aumento da quantidade de contratos, aumenta-se também a quantidade de notas fiscais a serem emitidas e pagas com mesmos vencimentos, principalmente no caso de CCEAR por disponibilidade que enseja que o

Petrobras

Risco de Não Recebimento da Energia produzida em atendimento aos despachos por POCP e por Razões Elétricas. O despacho sistemático das usinas termelétricas com base na Resolução nº 08/2007, do Conselho Nacional de Política Energética ("CNPE") e na Resolução Normativa ANEEL nº 351/2009 (Procedimentos Operativos de Curto Prazo- POCP) e também por razões elétricas, faz com que os agentes de geração térmica apresentem posição credora na CCEE, ficando os mesmos, por conta desse critério, praticamente condenados a absorver grande parte da inadimplência no mercado de curto prazo da Câmara. Isto posto, a Petrobras solicita que Agenda Regulatória da SRG contemple a análise (ou estudo) de alguma solução para segregar da liquidação do mercado de curto prazo a receita da geração oriunda do POCP e de Despachos por Razão Elétrica e, assim, garantir os recursos necessários para remuneração dos custos vinculados (CVU) aos agentes termelétricos despachados fora da ordem de mérito.

Não se aplica Esse assunto está incluído na discussão do item 16 da Agenda Regulatória da SEM, que trata da avaliação da forma de rateio de inadimplências no mercado.

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Anexo 3 - Página 40

Petrobras

Flexibilizações na Resolução Normativa ANEEL nº 272/2007 -Atualmente, a Resolução Normativa ANEEL nº 272/2007 não prevê a possibilidade de uma usina termelétrica não despachada por ordem de mérito ser acionada (GSUB) para compensar indisponibilidades de combustível se esta usina estiver localizada em um submercado diferente daquele onde a termelétrica original foi despachada. -Possibilidade de utilização das flexibilidades da Resolução Normativa ANEEL nº 272/2007 para atendimento ao POCP, pois na época da publicação dessa Resolução (2007) ainda não existia o POCP que surgiu no setor elétrico somente ao longo do ano de 2008. - Possibilidade para que os que Agentes detentores de Outorga e fornecedores de combustível possam alocar "ex-post" os créditos de disponibilidades para agentes que tenham contrato de fornecimento de combustível ou usinas sob sua propriedade - como utilizado no TC - Possibilidade para que seja permitida a compensação de "geração inflexível" entre agentes, quando não associada à CCEAR. Assim, a Petrobras sugere que na Agenda Regulatória da SRG conste um tópico para analise das sugestões acima, bem como a possibilidade de alterar o Artigo 4º da Resolução Normativa ANEEL nº 272/2007 de forma a possibilitar o uso de créditos e de GSUB para atendimento ao POCP e também para possibilitar a realização de GSUB entre usinas de submercados distintos, desde que haja anuência prévia do ONS.

Parcialmente aceito

Este será avaliado juntamente com a execução da atividade 26.

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Anexo 3 - Página 41

Petrobras

Reavaliação da forma de apuração de penalidades por falha no suprimento de combustível: a Petrobras entende que seria possível diferenciar as falhas decorrentes de falta de combustível da seguinte maneira: I) Grupo 1: Falta de combustível decorrente de problema sistêmico associada à deficiência na disponibilidade de molécula (commodity) ou na infraestrutura logística (transporte) de gás natural. 11) Grupo 2: Falta de combustível decorrente de problema conjuntural em algum equipamento da cadeia de fornecimento de gás natural. As falhas de combustível do Grupo 1 seriam apuradas pelo ONS no âmbito das Resoluções ANEEl433/2003 e 231/2006, gerando penalidades e gravando a DISPo da usina. Já as falhas do Grupo 2 seriam apuradas somente no âmbito da Resolução Normativa ANEl169/2005, gravando para a usina apenas um evento de indisponibilidade forçada.

Parcialmente aceito

Este será avaliado juntamente com a execução da atividade 26.

Petrobras

A penalidade por falha de suprimento de combustível, que pode chegar ao valor do PLDmax, conforme as Resoluções ANEEl 433/2003, 190/2005 e 222/2006 é extremamente alta, agregando um risco desnecessário ao setor de geração termelétrica. Para mitigar este problema, foi introduzido em 2010 o Artigo 21-8 na lei 10.848/2004 (reproduzido abaixo), estabelecendo que o CNPE é que deverá estabelecer as penalidades por falta de combustível. "Art. 21-8. A previsão de penalidades por falta de combustível para agentes de geração de energia elétrica e supridores de combustível deverá considerar as características específicas de cada fonte energética, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Política Energética - CNPE. (Incluído pela Lei n9 12.375, de 2010)" Assim, a Petrobras solicita que na Agenda Regulatória da SRG conste um tópico para desenvolvimento de articulação com o MME, de forma que seja estabelecida uma metodologia para definição das penalidades

Não aceito Tal proposta foge do escopo de uma agenda regulatória.

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Anexo 3 - Página 42

por falta de combustível (específica para fonte energética).

Cemig

ATIVIDADE 26: Aprimorar e definir em um único normativo todas as regulamentações referentes à apuração de indisponibilidades de empreendimentos de geração de energia elétrica Estabelecer prioriadade média e antecipar para 1º~sem 2012, 2º sem 2012 e 1º sem 2013 Justificativa: Necsssidade de amplos estudos para consolidação e simplificação de dispositivos legais em um único ato regulatório, contribuindo para um melhor funcionamento do mercado e compreensão dos agentes externos

Não aceito

As prioridades foram estabelecidas levando-se em consideração as demais atividades e disponibilidade da equipe técnica.

Cemig

Proposta de tema a ser incluído na Agenda Regulatória Regulamentação das ações de republicação do PLD Prioridade alta e AP para 1º sem 2012 Não é novidade que, para as transações comerciais de energia elétrica, o PLD constitui-se um importante fator de tomada de decisões entre os agentes, em especial no que se refere à sinalização de preço. Havendo recálculos e recontabilizações, o PLD deixa de apresentar confiança, além de gerar distúrbios financeiros. Dessa maneira, pedimos a inclusão da regulamentação desse tema na agenda regulatória da Aneel, de modo que a agência estabeleça claramente os limites quanto a questão, permitindo ao mercado maior previsibilidade e segurança em suas operações.

Parcialmente aceito

Aceito o conteúdo, porém com o prazo alterado para 2º semestre de 2012.

.................................................................................................................................................................................................. ...

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Anexo 3 - Página 43

CONTRIBUIÇÕES DE CARÁTER GERAL

AUTOR TEXTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

Associação Brasileira de

Grandes Consumidores Industriais de Energia e de

Consumidores Livres -

ABRACE

Alocação do custo de segurança e encargo de potência na ponta. Na visão da ABRACE deve haver um amplo e transparente debate sobre questões relacionadas à confiabilidade do suprimento de energia. É importante que sejam discutidas outras alternativas de solução para os problemas e que fiquem claras as transferências financeiras entre os agentes que as propostas/decisões acarretam. Tem havido um elevado grau de intervenção do governo no sentido de procurar soluções para os problemas por ele percebidos, com a adoção de medidas específicas que estimulam ou mesmo tornam compulsórios determinados investimentos, medidas operativas ou políticas tarifárias, com a repartição dos custos decorrentes por todos os consumidores. No entanto, esta diluição de custos torna o modelo intrinsecamente ineficiente, pois impede que os consumidores “enxerguem” os verdadeiros custos da energia, e que os “melhores” geradores (onde “melhor” leva em conta todos os custos e benefícios que cada empreendimento proporciona ao sistema) sejam efetivamente viabilizados. Além disso, ela distorce a repartição dos custos entre consumidores situados no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e aqueles do Ambiente de Contratação Livre (ACL), criando subsídios cruzados que distorcem as decisões dos consumidores, em detrimento da eficiência do sistema como um todo. A ABRACE tem debatido este assunto com a Agência, inclusive com a apresentação de estudo realizado pela consultoria PSR.

Não se aplica

Atividade em andamento, com a realização de Workshop, diretor relator já sorteado, sem necessidade de incluir na agenda regulatória.

Page 44: Análise contribuições AP034/2002 · 2017. 7. 3. · Anexo 3 - Página 1 Anexo 3 ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 066/2011 ... Grandes Consumidores

Anexo 3 - Página 44

ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 066/2011

Definição da Agenda Regulatória Indicativa da ANEEL para o biênio 2012-2013

SRT

CONTRIBUIÇÕES PARA ITENS ESPECÍFICOS

AUTOR TEXTO PROPOSTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

Operador Nacional do

Sistema Elétrico - ONS

Atividade de nº 29. Nome da Atividade: Avaliar o capítulo sobre responsabilidade civil do Contrato de Uso do Sistema de Transmissão – CUST. Justificativa: O ONS solicita participação no processo da ANEEL antes da realização da Audiência Pública, pelas razões que se seguem: Tendo em vista que a responsabilidade civil das distribuidoras é objetiva, ou seja, prescinde da demonstração de culpa, foi incluído nos contratos de prestação de serviços de transmissão (CPST) e de uso do sistema de transmissão (CUST) um capitulo específico acerca da sistemática de ressarcimento às distribuidoras pelas indenizações pagas aos consumidores finais por danos causados a equipamentos eletroeletrônicos decorrentes de falhas no fornecimento de energia elétrica. Tal ressarcimento é realizado mediante solicitação da distribuidora neste sentido, ocasião em que o ONS é responsável pela elaboração do RAR (Relatório de Análise de Perturbação para Fins de Responsabilidade Civil), o qual identifica a responsabilidade pelos danos causados aos equipamentos de propriedade dos consumidores finais. Na hipótese de

Não se aplica

O objetivo da Audiência Pública nº 066/2011 foi discutir os temas que serão alvos dos trabalhos da ANEEL e os respectivos cronogramas de realização de estudos e de consultas/audiências públicas. Nesse sentido, o debate sobre o conteúdo dos temas será realizado futuramente.

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Anexo 3 - Página 45

ser possível identificar que um agente específico é o responsável pelos danos causados, o ressarcimento deve ser custeado pelo mesmo. No entanto, na impossibilidade de identificação de um responsável exclusivo, entende-se que a perturbação será considerada de origem sistêmica, sendo o ressarcimento rateado por todos os agentes do SIN. O procedimento relativo ao ressarcimento das Distribuidoras está normatizado na Rotina Operacional RO-NA.BR.05, vinculada ao Submódulo 10.22 dos Procedimentos de Rede. Assim, o ONS já vem conduzindo internamente a revisão de tal Rotina Operacional, tendo em vista as inconsistências e dificuldades verificadas ao longo dos anos na aplicação de tal instrumento normativo, visando o seu aperfeiçoamento. Tal revisão implicará, por certo, na necessidade de revisão das cláusulas de responsabilidade civil do CPST e do CUST. Tendo em vista a determinação contida no Despacho ANEEL nº 3.873/11, bem como o trabalho de revisão da Rotina Operacional RONA. BR.05 que vem sendo conduzido pelo ONS, entendemos ser conveniente a participação ativa dos profissionais do Operador nos trabalhos de normatização da sistemática de ressarcimento às distribuidoras a ser realizado pela SRT e SRD, considerando, ainda, ser assunto de interesse de todos os associados do ONS com impacto direto nas suas atividades.

Operador Nacional do

Sistema Elétrico - ONS

Atividade de nº 30. Nome da Atividade: Estipular incentivo ao atendimento da faixa de fator de potência definida para os usuários do sistema de transmissão. O ONS propõe que este assunto seja discutido junto com o item 34 da agenda regulatória da SRD: “Avaliar a consolidação da conceituação do fator de potência e analisar eventuais modificações na regulamentação vigente”.

Parcialmente aceito

As discussões ocorrerão com interação entre as áreas. Observa-se, entretanto, que a atividade proposta pela SRD tem um foco distinto da atividade proposta pela SRT.

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Anexo 3 - Página 46

Secretaria de Energia do

Estado de São Paulo

TEXTO/ANEEL Relatório de Proposição – Atividade nº 33 1 - Nome da Atividade: Estabelecer critérios para transferência de instalações classificadas como Demais Instalações de Transmissão – DIT de concessionárias de transmissão para concessionárias ou permissionárias de distribuição de energia elétrica. 2 - Breve descrição da atividade: Definir critérios de transferência para concessionárias ou permissionárias de distribuição, das instalações de âmbito de distribuição sob responsabilidade de concessionária de transmissão. TEXTO/INSTITUIÇÃO Relatório de Proposição – Atividade nº 33 1 - Nome da Atividade: Estabelecer critérios para transferência, expansão e adequação de instalações classificadas como Demais Instalações de Transmissão – DIT de concessionárias de transmissão para concessionárias ou permissionárias de distribuição de energia elétrica. 2 - Breve descrição da atividade: Definir critérios de transferência para concessionárias ou permissionárias de distribuição, das instalações de âmbito de distribuição sob responsabilidade de concessionária de transmissão. Definir também os critérios de expansão e adequação das DIT após a transferência para as distribuidoras.

Parcialmente aceito

As DIT possuem clara definição de expansão, conforme Resolução nº 281/1999, Resolução Normativa nº 67/2004, Resolução Normativa nº 68/2004 e Resolução Normativa nº 443/2011. No momento de definição das regras de transferência devem ser estudados novos critérios, mesmo que sejam as regras existentes de expansão e investimentos aplicáveis às concessionárias ou permissionárias de distribuição.

Page 47: Análise contribuições AP034/2002 · 2017. 7. 3. · Anexo 3 - Página 1 Anexo 3 ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 066/2011 ... Grandes Consumidores

Anexo 3 - Página 47

Justificativa: Sem uma clara definição dos critérios de expansão e adequação o modelo a ser utilizado para as DIT pode sofrer modificações que implicarão na paralisação de obras de expansão e adequação, a exemplo do que ocorreu em São Paulo no inicio dos anos 2000.

IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do

Consumidor

TEXTO/ANEEL Atividade 29: Avaliar o capítulo sobre responsabilidade civil do Contrato de Uso do Sistema de Transmissão – CUST. Breve descrição da atividade: O capítulo de responsabilidade civil do CUST prevê que as indenizações que se fizerem devidas, nos termos da legislação em vigor, por danos diretos causados a consumidores finais, decorrentes de perturbações nos sistemas de geração, transmissão ou de distribuição, cuja responsabilidade possa ser exclusiva e comprovadamente atribuída a membro do ONS ou a um usuário com CUST, serão custeadas pelo responsável. Propõe-se reavaliar esta cláusula considerando o disposto na Resolução Normativa 414, de 9 de setembro de 2010. TEXTO/INSTITUIÇÃO SUGESTÃO DO IDEC: A Aneel deve priorizar as disposições do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990), o qual estabelece a responsabilidade objetiva (independente de culpa) e solidária a todos os integrantes da cadeia de fornecedores, seja na geração, transmissão ou distribuição, pela reparação dos danos causados aos consumidores, nos termos do parágrafo único do artigo 7º e artigos 12, 14, 18. Portanto, qualquer iniciativa desta Agência em relação a futura regulamentação deve partir

Não se aplica

O objetivo da Audiência Pública nº 066/2011 foi discutir os temas que serão alvos dos trabalhos da ANEEL e os respectivos cronogramas de realização de estudos e de consultas/audiências públicas. Nesse sentido, o debate sobre o conteúdo dos temas será realizado futuramente. As justificativas encaminhadas não apresentam a inclusão ou alteração de atividade, mas sim contêm contribuições ao desenvolvimento de atividade já contemplada na Agenda Regulatória. Assim, as contribuições apresentadas serão consideradas quando da elaboração a atividade..

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Anexo 3 - Página 48

das diretrizes do Código de Defesa do Consumidor.

NEOENERGIA

TEXTO ANEEL Atividade 32 - Aprimorar a aplicação das disposições relativas à qualidade do serviço público de transmissão de energia elétrica. JUSTIFICATIVA INSTITUIÇÃO A atividade 32 propõe o aprimoramento das disposições relativas à qualidade do serviço público de transmissão de energia elétrica. Dentre essas disposições, ressaltamos a necessidade de aprimorar o tratamento aplicado às situações de atraso na entrada em operação das linhas de transmissão, a fim de garantir o cumprimento do cronograma de obras do empreendimento.

Não se aplica Sugestão contemplada na Resolução Normativa nº 63/2004, na Resolução Normativa nº 270/2007, na Resolução Normativa nº 454/2011.

ABRACE – Associação Brasileira de

Grandes Consumidores Industriais de Energia e de

Consumidores Livres

Item 28 - Acesso de unidades consumidoras à Rede Básica. Este tema é extremamente relevante para competitividade da produção nacional, particularmente para a grande indústria. Sugerimos que a ANEEL, ao analisar este tema, além de observar a legislação vigente, debata também questões relacionadas às contratações decorrentes do acesso.

Aceito

O acesso à rede básica por unidades consumidoras é matéria disciplinada no Decreto 5.597/2005. Nos aprimoramentos dos Procedimentos de Redes são consideradas a legislação vigente e as questões relacionadas às contratações decorrentes do acesso, inclusive aquelas oriundas do Decreto nº 5.597/2005.

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Anexo 3 - Página 49

CONTRIBUIÇÕES PARA INCLUSÃO DE ITENS

AUTOR TEXTO PROPOSTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

Operador Nacional do

Sistema Elétrico - ONS

Nome da Atividade: Regulamentar que a operação de ativos de geração, transmissão, distribuição somente possa ser efetuada a partir de locais dentro do território brasileiro.

Não aceito

Será realizada discussão com o ONS sobre a motivação da proposta, considerando sua competência de coordenar e controlar a operação da geração e da transmissão de energia elétrica, integrantes do Sistema Interligado Nacional - SIN dada pela Lei nº 9.648/1998.

Operador Nacional do

Sistema Elétrico - ONS

Nome da Atividade: Criar mecanismos para que as obras interdependentes, de diferentes agentes, compatibilizem seus cronogramas de tal forma que entrem em operação comercial na mesma data.

Não aceito

Já existem mecanismos. Transmissoras, geradoras e consumidores acessantes à rede básica possuem cronogramas definidos nos respectivos atos de outorga/autorização. Para a conexão às instalações de distribuição, já existem regras no PRODIST sobre coordenação operacional, testes das instalações nas atividades de comissionamento, aceitação de instalações, programação de intervenções e outros critérios técnicos e operacionais relacionados à conexão. Como cada acessante tem datas de entrada em operação comercial diferentes, cabe às distribuidoras coordenar a interação entre os agentes que possuam instalações interdependentes, visto que é a distribuidora quem possui informações e gerencia o acesso. No momento, para a distribuição, não se visualiza a necessidade de definir nova atividade para regulamentar o tema.

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Anexo 3 - Página 50

Operador Nacional do

Sistema Elétrico - ONS

Nome da Atividade: Regulamentar as responsabilidades sobre a gestão e o desempenho das Demais Instalações de Transmissão - DITs.

Parcialmente aceito

Não será criada nova atividade, mas já está regulamentado no PRODIST e será aprimorado na atividade nº 32 da Nota Técnica Conjunta nº 001/2011-SPG/SRE/SEM/SRG/SRT/SRD/SRC/SPE/SFF/SMA/ANEEL, de 14 de outubro de 2011.

Operador Nacional do

Sistema Elétrico - ONS

Nome da Atividade: Aprimorar a Sistemática dos Leilões de Geração, principalmente no sincronismo nos cronogramas de geração/transmissão.

Não aceito Atribuição do Ministério de Minas e Energia – MME, responsável pelo planejamento setorial.

Operador Nacional do

Sistema Elétrico – ONS

Nome da Atividade: Avaliar o acesso de Distribuidoras em instalações da Rede Básica, em 230kV e acima.

Não se aplica Assunto regulamentado no Decreto nº 5.597/2005 e na Resolução Normativa nº 67/2004.

Operador Nacional do

Sistema Elétrico – ONS

Nome da Atividade: Regulamentar os critérios de Reserva Operativa para transformadores e reatores, inclusive considerando os aspectos de reserva regional.

Não aceito Atribuição do Ministério de Minas e Energia – MME, responsável pelo planejamento setorial.

Operador Nacional do

Sistema Elétrico – ONS

Nome da Atividade: Regulamentar o Decreto 5597/2005. Não se aplica Atividade em andamento.

COGEN – Associação da

Indústria de Cogeração de

Energia

Nome da Atividade: Elaborar proposta de alteração da regra de contratação de uso da Rede Básica por parte de central geradora que possui carga associada, aprimorando as disposições relativas ao tema estabelecido na Resolução Normativa ANEEL 399, de 13 de abril de 2010. Justificativa: A atual versão do Módulo 3 do PRODIST - Acesso ao Sistema de Distribuição, depois de várias audiências públicas e

Não aceito A Resolução Normativa nº 399/2010 foi aprovada recentemente e seu impacto encontra-se em análise. Desta forma, possíveis alterações poderão decorrer desta análise.

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Anexo 3 - Página 51

manifestações dos diversos agentes envolvidos, estabeleceu uma forma de contratação de uso da rede da distribuidora para o caso do agente produtor exportar energia elétrica em um determinado período do ano e consumir energia elétrica em outro período, para um mesmo ponto de conexão, os chamados “Agentes de Dupla Contratação”. Conforme consta da Nota Técnica n° 0071/2009-SRD/ANEEL, de 10/07/2009, “a Resolução nº 281/99 faz referência apenas ao faturamento de “unidades geradoras” ou de “unidades consumidoras”, sem mencionar agentes que pudessem assumir estas duas “personalidades””. Dessa forma, a ANEEL observou a necessidade de aprimorar a regulamentação para os Agentes de Dupla Contratação, fazendo isto por meio da revisão do PRODIST, mas ainda apenas para o uso do sistema de distribuição, sendo premente aprimoramento semelhante para Agentes de Dupla Contratação que fazem uso da Rede Básica. A revisão promovida recentemente para o Módulo 3 do PRODIST significou um avanço por observar as particularidades de determinado agente, em linha com a missão da ANEEL de proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade. Especificamente, a atual regulamentação disposta no Módulo 3 do PRODIST estabeleceu que o Agente de Dupla Contratação sempre deve pagar pela parcela contratada como consumidor, pagando adicionalmente pelo montante contratado como geração somente naquilo que superar o montante contratado para consumo, por meio da assinatura de um único CUSD (Contrato de Uso do Sistema de Distribuição). Essa forma de faturamento no sistema de distribuição está

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Anexo 3 - Página 52

diferente do atual modo de faturamento para Agentes de Dupla Contratação usuários da Rede Básica. Dessa forma, sugerimos avaliar, como proposta de atividade para o biênio 2012-2013, a elaboração de proposta de alteração da regra de contratação de uso da Rede Básica por parte de central geradora que possui carga associada, aprimorando as disposições relativas ao tema estabelecido na Resolução Normativa ANEEL 399, de 13/04/2010.

Elektro

Relatório de Proposição – Aprimoramento da Resolução ANEEL 399/10 1 – Nome da Atividade: Aprimorar o regulamento referente à contratação do uso do sistema de transmissão (Resolução 399/10). 2 – Breve Descrição da atividade: Alterar a Resolução 399/2010, incorporando o tratamento a ser dado às manobras do sistema elétrico que impactam a contratação das distribuidoras e conseqüentemente às tarifas do consumidor além de alterar os comandos da mesma resolução que estão conflitantes com a resolução 414/2010; 371/1999 e 304/2008, causando prejuízos, ora para as Distribuidoras, ora para os próprios consumidores. 3 – Classificação da Atividade: Aperfeiçoamento de regulamentação vigente. Quanto à forma: Adequação de regulamento vigente 4 – Atribuições: SRT, SRD 5 – N/A

Não Aceito A Resolução Normativa nº 399/2010 foi aprovada recentemente e seu impacto encontra-se em análise. Desta forma, possíveis alterações poderão decorrer desta análise.

Page 53: Análise contribuições AP034/2002 · 2017. 7. 3. · Anexo 3 - Página 1 Anexo 3 ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 066/2011 ... Grandes Consumidores

Anexo 3 - Página 53

6 – Prioridade da Atividade: URGENTE 7 – Quais os problemas pelo não tratamento da questão? Inadequação na forma de contratação do Uso do Sistema de Transmissão pela Distribuidoras, Aplicação de penalidades indevidas às Distribuidoras, gerando ações judiciais, processos administrativos e operacionais no ONS e na ANEEL, além de prejudicar os clientes de algumas distribuidoras, indo no sentido contrário à modicidade tarifária. 8 – Existe a necessidade de contratação de apoio externo? Não

ÚNICA – União da Indústria de

Cana-de-Açúcar

e

Centro Nacional das Indústrias do

Setor Sucroenergético

e Biocombustíveis

- CEISE Br

Nome da Atividade: Elaborar proposta de alteração da regra de contratação de uso da Rede Básica por parte de central geradora que possui carga associada, aprimorando as disposições relativas ao tema estabelecido na Resolução Normativa no 304, de 04 de março de 2008, na Resolução Normativa no 399, de 13 de abril de 2010, e na Resolução Normativa no 432, de 05 de abril de 2011. Justificativa: A atual versão do Módulo 3 do PRODIST - Acesso ao Sistema de Distribuição, depois de várias audiências públicas e manifestações dos diversos agentes envolvidos, estabeleceu uma forma de contratação de uso da rede da distribuidora para o caso do agente produtor exportar energia elétrica em um determinado período do ano e consumir energia elétrica em outro período, para um mesmo ponto de conexão, os chamados “Agentes de Dupla Contratação”. Conforme consta da Nota Técnica n° 0071/2009-SRD/ANEEL, de 10/07/2009, “a Resolução nº 281/99 faz referência apenas ao faturamento de “unidades geradoras” ou de “unidades consumidoras”, sem mencionar agentes que pudessem assumir estas duas

Não aceito

A Resolução Normativa nº 399/2010 foi aprovada recentemente e seu impacto encontra-se em análise. Desta forma, possíveis alterações poderão decorrer desta análise.

Page 54: Análise contribuições AP034/2002 · 2017. 7. 3. · Anexo 3 - Página 1 Anexo 3 ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 066/2011 ... Grandes Consumidores

Anexo 3 - Página 54

“personalidades””. Dessa forma, a ANEEL observou a necessidade de aprimorar a regulamentação para os Agentes de Dupla Contratação, fazendo isto por meio da revisão do PRODIST, mas ainda apenas para o uso do sistema de distribuição, sendo premente aprimoramento semelhante para Agentes de Dupla Contratação que fazem uso da Rede Básica. A revisão promovida recentemente para o Módulo no 3 do PRODIST significou um avanço por observar as particularidades de determinado agente, em linha com a missão da ANEEL de proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade. Especificamente, a atual regulamentação disposta no Módulo 3 do PRODIST estabeleceu que o Agente de Dupla Contratação sempre deve pagar pela parcela contratada como consumidor, pagando adicionalmente pelo montante contratado como geração somente naquilo que superar o montante contratado para consumo, por meio da assinatura de um único CUSD (Contrato de Uso do Sistema de Distribuição). Essa forma de faturamento no sistema de distribuição está diferente do atual modo de faturamento para Agentes de Dupla Contratação usuários da Rede Básica. Dessa forma, sugerimos avaliar, como proposta de atividade para o biênio 2012-2013, a elaboração de proposta de alteração da regra de contratação de uso da Rede Básica por parte de central geradora que possui carga associada, aprimorando as disposições relativas ao tema estabelecido na Resolução Normativa ANEEL no 399, de 13/04/2010.

Page 55: Análise contribuições AP034/2002 · 2017. 7. 3. · Anexo 3 - Página 1 Anexo 3 ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 066/2011 ... Grandes Consumidores

Anexo 3 - Página 55

ÚNICA – União da Indústria de

Cana-de-Açúcar

e

Centro Nacional das Indústrias do

Setor Sucroenergético

e Biocombustíveis

- CEISE Br

Nome da Atividade: Propor a instituição do Plano de Modernização de Instalações para Conexão de Unidades Geradoras (Fontes Complementares Renováveis – FCRs). Justificativa: Atualmente, há vários programas/planos institucionais que buscam garantir a infraestrutura necessária de transporte para a viabilização tanto da oferta quanto do consumo de energia elétrica no país, entre eles: PMIS – Plano de Modernização de Instalações de Interesse Sistêmico; PAR – Plano de Ampliações e Reforços na Rede Básica; PAR DIT – Proposta Anual de Ampliações e Reforços nas instalações de Transmissão não integrantes da Rede Básica; e PAR/PET – Obras consolidadas. No entanto, observou-se que a geração por Fontes Complementares Renováveis (FCRs)1 tem enfrentado barreiras quanto ao acesso à rede, objetivando garantir a oferta de energia, principalmente a partir de 2005, com o aumento significativo desses novos agentes de geração (que são de escala pequena e média), propiciado pelo Modelo Institucional do Setor Elétrico lançado em 2004. Nomeadamente, essas barreiras têm sido recorrentemente relatadas pelo próprio Regulador e pelos empreendedores e associações representativas dessas fontes, por exemplo, biomassa, conforme relatório “Conexão de cogeradores aos sistemas de distribuição: Barreiras no acesso e sugestão de regulação”, que serviu de base para a elaboração da contribuição apresentada pela UNICA para a

Não aceito

Inicialmente, cabe esclarecer que os planos e programas mencionados na contribuição configuram-se em ações para fins de planejamento da expansão do sistema elétrico de forma geral, ou seja, abrangendo demandas de todos os acessantes. Quanto ao sistema de transmissão, não há barreiras para acesso. O planejamento setorial, sob responsabilidade do Ministério de Minas e Energia – MME, contempla as instalações de conexão das usinas com previsão de acesso ao sistema de transmissão. A implementação destas instalações é realizada considerando a Lei nº 9.074/1995, com redação dada pela Lei nº 10.848/2004, o Decreto nº 2.655/1998, com redação dada pelo Decerto nº 6.460/2008, Resolução nº 281/1999, Resolução nº 371/1999, Resolução Normativa nº 67/2004, Resolução Normativa nº 68/2004, Resolução Normativa nº 302/2008, Resolução Normativa nº 312/2008, Resolução Normativa nº 320/2008, Resolução Normativa nº 399/2010, Resolução Normativa nº 443/2011. Quanto ao sistema de distribuição, eventuais barreiras e o tema de acesso ao sistema de distribuição (revisão e consolidação das respectivas regras) foi objeto de discussão por meio da Audiência Pública nº 038/2011. Desta forma, a possibilidade de discussão de vários aspectos tratados nas diretrizes de plano sugeridas na contribuição ocorreu dentro

1 Fonte Complementar Renovável (FCR): geração de energia elétrica, a partir de fonte renovável, que agrega valor e segurança energética e operacional ao Sistema Interligado Nacional,

além de contribuir com a redução de Gases de Efeito Estufa, promovendo a mitigação dos efeitos da mudança climática.

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Anexo 3 - Página 56

AP 38/2011 (sobre a consolidação e revisão das regras de acesso aos sistemas de distribuição), que também apresentamos no ANEXO I a esta contribuição. Para avançarmos regulatoriamente nesse tema, sugerimos que seja avaliada proposta para instituirmos um Plano de Modernização de Instalações para Conexão de Usinas de Geração por FCR, doravante chamado de “Plano”, promovendo um conjunto de reforço/melhorias nas redes de distribuição/transmissão para permitir a conexão dessas usinas que poderia ser baseado nas seguintes diretrizes principais: 1. As instalações de transmissão e de distribuição de uso exclusivo

para a conexão das usinas de geração por FCR seriam implantadas pelos respectivos agentes de transmissão e/ou distribuição;

2. Os custos referentes aos investimentos estabelecidos no Plano poderiam ser cobertos por meio de recursos do Encargo de Serviços do Sistema (ESS) ou pelas tarifas de uso do sistema de distribuição e de transmissão (TUSD/TUST) aplicadas pelas distribuidoras/transmissoras junto ao seu mercado consumidor;

3. Para participar do Plano de Modernização de Instalações para Conexão de FCRs, as respectivas instalações devem ser referentes a novos projetos ou ampliação de unidades geradoras existentes, sendo a necessidade de instalação de transmissão e de distribuição resultante da comercialização de energia elétrica no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) ou no Ambiente de Contratação Livre (ACL), conforme critérios a serem definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL);

do âmbito da referida Audiência. De forma breve, observa-se que a contribuição apresentada sugere a utilização de regras diferenciadas para a conexão de centrais geradoras ditas de “fontes complementares renováveis” em termos de responsabilidades por custos associados ao uso e à conexão à rede. Entretanto, justifica esta sugestão por causa das barreiras encontradas por tais geradores no acesso ao sistema, assunto que, conforme já mencionado, está atualmente em discussão na ANEEL. Desta forma, entende-se que a avaliação das contribuições enviadas à AP nº 038/2010 e o resultado final das suas discussões poderia motivar a inclusão de uma nova atividade relacionada ao tema de acesso em agenda futura, visto que a necessidade de inclusão na agenda atual não foi devidamente motivada pela contribuição e considerando ainda que o tema encontra-se em análise no presente.

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Anexo 3 - Página 57

4. Dentro do escopo do Plano, promover regulamentação específica para situações em que a unidade de geração apresenta tipo de conexão e medição existentes, anteriormente às atuais regras de conexão dispostas no PRODIST e que, para promover a comercialização de energia elétrica, são necessárias adequações que praticamente inviabilizam investimentos para essa comercialização, quando adaptações e reforços simples garantiriam tanto a segurança do sistema elétrico quanto permitiriam a comercialização de energia pelas FCRs.

5. O cronograma de cumprimento das obras necessárias à conexão dispostas no Plano estará necessariamente vinculado ao início de fornecimento de energia no ACR/ACL, conforme acordo a ser firmado entre a ANEEL e os agentes de distribuição/transmissão responsáveis, podendo ser a conclusão das obras antecipada em comum acordo entre os agentes de geração e de distribuição/transmissão;

6. O Plano de Modernização de Instalações para Conexão de Usinas de Geração por FCR vigeria por prazo determinado, a partir de sua instituição, com renovação periódica, conforme ocorre com os demais programas/planos hoje existentes sobre investimentos em redes de transporte no setor elétrico.

AES Sul – Uma Empresa AES

Brasil

Nome da atividade: Aprimorar a REN 399, de 13 de Abril de 2010, que regulamenta a contratação de uso do sistema de transmissão, CUST, em caráter permanente, flexível e temporário e as fórmulas de cálculo dos encargos correspondentes 2 – Breve Descrição Da Atividade: Propor aprimoramentos no que diz respeito às situações passíveis de desconsideração no cômputo da eficientização da contratação do uso do sistema de transmissão

Não aceito A Resolução Normativa nº 399/2010 foi aprovada recentemente e seu impacto encontra-se em análise. Desta forma, possíveis alterações poderão decorrer desta análise.

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Anexo 3 - Página 58

pelas distribuidoras 3 – Classificação Da Atividade: Quanto ao Conteúdo: (X) Aperfeiçoamento de regulamentação vigente Quanto a Forma: (X) Adequação de regulamento vigente 4 – É atribuição exclusiva da SRT? Sim. 5 – Qual o nível de envolvimento das outras Superintendências? (x) Não se aplica 6 – Prioridade da atividade (x) Alto Justificativa: A AES Eletropaulo sugere o aprimoramento da REN 399/2010, com o intuito de identificar os casos passíveis de desconsideração na contratação de uso do sistema de transmissão pelas distribuidoras e associados à rotina operacional destas.

NEOENERGIA

Nome da Atividade: Nova Atividade – Aprimorar os critérios para contratação e comercialização de Reserva de Capacidade por autoprodutores e produtores independentes. Justificativa: A REN nº 371/1999 estabeleceu os critérios para contratação e comercialização de Reserva de Capacidade por autoprodutores e produtores independentes. A referida resolução determina que essa contratação seja anual e limitada à capacidade excedente dos sistemas de distribuição ou transmissão, o que imputa a estes agentes uma incerteza quanto à capacidade de atendimento às suas demandas no futuro. Sugerimos que essa regulamentação seja aprimorada, com vistas a flexibilizar as forma de contratação e sinalizar a capacidade de atendimento disponível

Não aceito

Sugestão já contemplada na seguinte regulamentação: Resolução nº 281/1999, Resolução nº 371/1999, Resolução Normativa nº 67/2004, Resolução Normativa nº 68/2004, Resolução Normativa nº 302/2008, Resolução Normativa nº 312/2008, Resolução Normativa nº 320/2008, Resolução Normativa nº 399/2010, Resolução Normativa nº 443/2011, Resolução Normativa nº 461/2011.

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Anexo 3 - Página 59

para esses agentes no longo prazo.

NEOENERGIA

Nome da Atividade: Nova Atividade – Aprimorar e definir em um único normativo as regulamentações referentes ao acesso e reforços nos sistemas de transmissão. Justificativa: As RENs nos 67/2004 e 68/2004 determinam os procedimentos para acesso e reforços nos sistemas de transmissão. O Decreto 5597/2005 estabelece os critérios para conexão de consumidores à Rede Básica. Propomos o aprimoramento destas regulamentações, com o objetivo de unificar os conceitos e melhorar o seu entendimento.

Não aceito O conceito é único, porém aplicado em instalações com classificações e usuários distintos.

ABRADEE

Nome da Atividade: Aprimorar o regulamento referente à contratação do uso do sistema de transmissão pelas distribuidoras (Resolução 399/10). 2 – Breve Descrição da atividade: A regulamentação vigente não contempla a realidade da operação e planejamento dos sistemas de distribuição. Desta forma, torna-se necessário que a SRD avalie os impactos da regulamentação vigente nos sistemas de distribuição, incorporando o tratamento a ser dado às manobras do sistema elétrico que impactam a contratação das distribuidoras e conseqüentemente às tarifas do consumidor além de alterar os comandos da mesma resolução que estão conflitantes com a resolução 414/2010; 371/1999 e 304/2008, causando prejuízos, ora para as Distribuidoras, ora para os próprios consumidores. 3 – Classificação da Atividade: Aperfeiçoamento de regulamentação vigente. Quanto à forma: Adequação de regulamento vigente 4 – Atribuições: SRD e SRT

Não aceito A Resolução Normativa nº 399/2010 foi aprovada recentemente e seu impacto encontra-se em análise. Desta forma, possíveis alterações poderão decorrer desta análise.

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Anexo 3 - Página 60

5 – - Qual o nível de envolvimento das outras Superintendências? Parceiro 6 – Prioridade da Atividade: URGENTE 7 – Quais os problemas pelo não tratamento da questão? Inadequação na forma de contratação do Uso do Sistema de Transmissão pela Distribuidoras, Aplicação de penalidades indevidas às Distribuidoras, gerando ações judiciais, processos administrativos e operacionais no ONS e na ANEEL, além de prejudicar os clientes de algumas distribuidoras, indo no sentido contrário à modicidade tarifária. 8 – Existe a necessidade de contratação de apoio externo? Não

COPEL

Proposta de tema a ser incluído na Agenda Regulatória

Aprimoramento da resolução Normativa n. 399/2010, que regulamenta a contratação do uso do sistema de transmissão, para possibilitar ás distribuidoras: a redução do MUST total e no ponto de conexão, proporcionalà redução de demanda de um grande consumidor, o atendimento de mais um aumento de MUST por ponto de conexão; a reversão da contratação de MUST quando ocorrer influência de terceiros da redistribuição de carga; e remanejamento de carga em situações de emergência com posterior informação ao ONS.

Não aceita A Resolução Normativa nº 399/2010 foi aprovada recentemente e seu impacto encontra-se em análise. Desta forma, possíveis alterações poderão decorrer desta análise.

.....................................................................................................................................................................................................

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Anexo 3 - Página 61

ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 066/2011

Definição da Agenda Regulatória Indicativa da ANEEL para o biênio 2012-2013

SRD

CONTRIBUIÇÕES PARA ITENS ESPECÍFICOS

AUTOR TEXTO PROPOSTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

Instituto Brasileiro de Defesa do

Consumidor - IDEC

Atividade nº 35. Nome da Atividade: Avaliar a implantação de medidores inteligentes em unidades consumidoras de baixa tensão. Breve descrição da atividade: O estudo está relacionado à forma de implantação do padrão de medidor eletrônico (planejado para ser definido em etapa anterior) entre as unidades consumidoras do Grupo B. Inicialmente, planeja-se que a atividade contemple: (i) os procedimentos comerciais associados à forma de substituição dos medidores; (ii) a análise da necessidade de eventual plano de substituição dos medidores atualmente instalados; e (iii) o acompanhamento e a avaliação do impacto de possíveis diretrizes provenientes de políticas públicas sobre o tema. Justificativa: O consumidor não pode ser ainda mais onerado na tarifa de energia elétrica por conta da eventual necessidade de

Não se aplica

O objetivo da Audiência Pública nº 066/2011 foi discutir os temas que serão alvos dos trabalhos da ANEEL e os respectivos cronogramas de realização de estudos e de consultas/audiências públicas. Nesse sentido, o debate sobre o conteúdo dos temas será realizado futuramente. As justificativas encaminhadas não apresentam a inclusão ou alteração de atividade, mas sim contêm contribuições ao desenvolvimento de atividade já contemplada na Agenda Regulatória. Assim, as contribuições apresentadas serão consideradas quando da elaboração a atividade.

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Anexo 3 - Página 62

substituição dos medidores atuais pelos medidores inteligentes. Deve prevalecer a disposição do da primeira parte do caput artigo 73 da Resolução 414/2010, que prevê que “o medidor e demais equipamentos de medição devem ser fornecidos e instalados pela distribuidora, às suas expensas.” Eventual substituição do medidor não pode acarretar equivoco na cobrança do consumidor, bem como não pode afetar o fornecimento do serviço. Além disso, a informação sobre a eventual necessidade de substituição do medidor deve ser com antecedência de 30 dias por meio de correspondência específica. Também deve ser informada as leituras do medidor retirado e do instalado, para controle do consumidor. A adoção da medição inteligente deve ser amplamente divulgada aos consumidores, que devem conhecer previamente suas vantagens e desvantagens e todas as alterações acarretadas com esse novo sistema.

AES Eletropaulo

Atividade nº 35. Nome da Atividade: Avaliar a implantação de medidores inteligentes em unidades consumidoras de baixa tensão. Justificativa: A AES Eletropaulo sugere que o estudo referente ao plano de substituição dos medidores seja realizado com prioridade em 2012 e que tenha duração de apenas 1 (um) ano e que o seu resultado seja levado em consideração, juntamente com as contribuições dos agentes, na conclusão da AP 043/2010.

Parcialmente aceito

Foi incluída atividade de realização de audiência/consulta no primeiro semestre de 2012. O foco dessa audiência/consulta será sobre os procedimentos comerciais associados à forma de substituição dos medidores. Como esse assunto tem relação direta com a Atividade “Aprimorar a REN no 414/2010 em relação à regulamentação da Estrutura Tarifária”, a audiência/consulta será única e abrangerá parcialmente a questão de implantação de medidores. Os demais assuntos da atividade continuarão a ser estudados nos outros semestres, o que pode levar à

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Anexo 3 - Página 63

realização de outra audiência/consulta e, consequentemente, motivar a revisão da Agenda Regulatória. Por fim, cabe esclarecer que o objetivo da atividade abrange o acompanhamento de ações de longo prazo, incluindo os resultados da AP nº 043/2010.

AES Eletropaulo

Atividade nº 36. Nome da Atividade: Regular a etapa 1 do Módulo 8, Seção 8.3 do PRODIST, aprovado pela REN 424, de 17 de Dezembro de 2010, referente ao programa de medições para levantamento da situação dos indicadores de qualidade do sistema de distribuição. Justificativa: A AES Eletropaulo sugere que sejam tratados, no âmbito desta atividade e de forma específica, os critérios para a realização da campanha de medição, sem a qual é inviável a regulação dos indicadores de qualidade do produto.

Parcialmente Aceito

O foco principal da contribuição (tratamento dos critérios para a realização da campanha de medição) será aceito. Entretanto o nome da atividade permanecerá o mesmo. Cabe ressaltar que o Relatório de Proposição da Atividade já define que “O PRODIST prevê, na Seção 8.3 do Módulo 8, etapas para implantação dos indicadores de qualidade dos harmônicos, desequilíbrio de tensão, flutuação de tensão e variação de tensão de curta duração. A Etapa 1 prevê um programa de medições para o diagnóstico da situação dos indicadores, para avaliar a necessidade de definição de responsabilidades, limites e penalidades. Esta atividade é uma continuidade do estudo iniciado em 2010, sendo que em 2011 foi realizada a Consulta Pública 005/2011 sobre o assunto.” Assim, a contribuição já está contemplada no âmbito dessa atividade, e será, portanto, objeto de apreciação por parte da SRD/ANEEL.

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Anexo 3 - Página 64

Instituto Brasileiro de Defesa do

Consumidor - IDEC

Atividade nº 37. Nome da Atividade: Avaliar ações de regulação para melhoria da apuração dos indicadores de qualidade. Breve descrição da atividade: A regulamentação vigente estabelece que as distribuidoras devem armazenar as informações relativas aos indicadores de qualidade. Entretanto, a fiscalização da ANEEL tem relatado dificuldade de realizar a auditagem dessas informações, pois há padrões diferenciados entre as distribuidoras. Pretende-se, portanto, padronizar as formas de armazenamento dos dados de entrada e saída dos sistemas de apuração dos indicadores de qualidade do serviço pelas distribuidoras. Ressalta-se que não se trata de uma padronização dos sistemas, mas apenas de informações utilizadas e geradas pelos mesmos. Para o desenvolvimento dessa atividade estão programadas visitas a algumas distribuidoras para melhor conhecimento dos processos. Justificativa: As informações pertinentes aos indicadores de qualidade das distribuidoras do serviço de energia elétrica são essenciais para a fiscalização e auditoria da ANEEL, porém também são de interesse do consumidor e, portanto, devem ser divulgadas e este. Pata tanto, o IDEC sugere que além de padronizar as formas de armazenamento dos indicadores de qualidade, a ANEEL obrigue as distribuidoras a divulgarem em seu sitio eletrônico tais indicadores para consulta dos consumidores, em respeito ao direito básico à informação, previsto no artigo 6º, III, do Código de Defesa do Consumidor.

Não se aplica

O objetivo da Audiência Pública nº 066/2011 foi discutir os temas que serão alvos dos trabalhos da ANEEL e os respectivos cronogramas de realização de estudos e de consultas/audiências públicas.

Nesse sentido, as contribuições relativas à divulgação dos indicadores, bem como à confirmação das informações enviadas pelas distribuidoras poderão ser encaminhadas para a Audiência Pública prevista para o 2º semestre/2012.

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Anexo 3 - Página 65

Sugerimos, ainda, que a Aneel adote um processo de fiscalização que inclua a verificação dos indicadores de qualidade de forma independente, que permita a a confirmação das informações enviadas pelas distribuidoras.

AES Eletropaulo

Atividade nº 37. Nome da Atividade: Avaliar ações de melhoria para a regulação e apuração dos indicadores individuais de qualidade. Justificativa: A AES Eletropaulo sugere a realização da avaliação do sinal regulatório oriundo dos indicadores individuais, frente ao que a regulação se propunha a aprimorar à época de sua publicação.

Não aceito

Objetivo da atividade nº 37 foi alterado, e a proposta apresentada pela Empresa já foi objeto de avaliação por meio da Nota Técnica nº 022/2011-SRD/ANEEL, que se encontra disponível no sítio da ANEEL: www.aneel.gov.br/ distribuição de energia elétrica/qualidade do serviço.

Secretaria de Energia do

Estado de São Paulo

Atividade nº 37. 1 - Nome da Atividade: Avaliar ações de regulação para melhoria da apuração dos indicadores de qualidade. 2 - Breve descrição da atividade: A regulamentação vigente estabelece que as distribuidoras devem armazenar as informações relativas aos indicadores de qualidade. Entretanto, a fiscalização da ANEEL tem relatado dificuldade de realizar a auditagem dessas informações, pois há padrões diferenciados entre as distribuidoras. Pretende-se, portanto, padronizar as formas de armazenamento dos dados de entrada e saída dos sistemas de apuração dos indicadores de qualidade do serviço pelas distribuidoras. Ressalta-se que não se trata de uma padronização dos sistemas, mas apenas de informações utilizadas e geradas pelos mesmos. Para o desenvolvimento dessa atividade estão programadas visitas a

Não se aplica

O objetivo da Audiência Pública nº 066/2011 foi discutir os temas que serão alvos dos trabalhos da ANEEL e os respectivos cronogramas de realização de estudos e de consultas/audiências públicas. Nesse sentido, o debate sobre o conteúdo dos temas será realizado futuramente.

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Anexo 3 - Página 66

algumas distribuidoras para melhor conhecimento dos processos. Pretende-se também possibilitar o acompanhamento dos dados operativos próximos ao tempo real e eventual criação de uma sala de monitoramento nas agências reguladoras. Portanto, torna-se necessário definir quais dados de tempo real deverão ser disponibilizados pelas distribuidoras e estabelecer a forma e os meios para o envio ou disponibilização desses dados. (...) 6 - Prioridade da atividade. ( ) SEM PRIORIDADE ( ) BAIXA ( ) MEDIA (X) ALTA ( ) URGENTE Justificativa: Os órgãos reguladores são sistematicamente cobrados pelos meios de comunicação de informações operativas quando ocorre algum distúrbio no sistema elétrico. Na maioria das vezes a informação ainda não foi encaminhada pela concessionária ao agente regulador, gerando uma situação desconfortável. Com está regulamentação pretende-se agilizar e automatizar o fluxo de informação de modo a permitir ao regulador uma pronta resposta aos meios de comunicação. Como exemplo, citamos as providencias em andamento para a criação da sala de situação da ARSESP que contará com informações de tempo real das concessionárias de gás, saneamento e energia elétrica do Estado de São Paulo.

Secretaria de Energia do

Estado de São

Atividade nº 38.

Não se aplica

O objetivo da Audiência Pública nº 066/2011 foi discutir os temas que serão alvos dos trabalhos da ANEEL e os respectivos cronogramas de realização de estudos e de

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Anexo 3 - Página 67

Paulo 1- Nome da Atividade: Elaborar estudo para avaliação dos custos relacionados à confiabilidade. 2 - Breve descrição da atividade: Realizar estudo para avaliação dos custos incorridos pela falta de continuidade do serviço, através, por exemplo, de pesquisas junto aos consumidores. Avaliar os níveis de qualidade do serviço desejados e adequados aos consumidores em cada região, estado e distribuidora, por classe de consumo. Avaliar também as penalidades e seus efeitos na melhoria da continuidade. Criar banco de dados contendo os histogramas dos indicadores de continuidade DIC, FIC e DMIC, por classe de tensão e por concessionária de distribuição de forma a possibilitar o acompanhamento de seus desempenhos e permitir ao regulador os estudos para melhoria dos indicadores individuais de continuidade de cada concessionária. (...) 6 - Prioridade da atividade. ( ) SEM PRIORIDADE ( ) BAIXA ( ) MEDIA (X) ALTA ( ) URGENTE Justificativa: A ANEEL solicita apenas as informações relativas às compensações pagas pelas concessionárias devido as transgressões dos indicadores DIC, FIC e DMIC. Para um estudo mais detalhado, torna-se necessário avaliar o desempenho da concessionária no atendimento ao cliente que levou à transgressão dos indicadores. A obtenção de um histograma onde constam o tempo (DIC ou DMIC) no eixo Y e o número de consumidores atendidos no eixo X, bem como a quantidade de interrupções (FIC) no eixo Y e o número de consumidores atendidos no eixo X, pode

consultas/audiências públicas. Nesse sentido, o debate sobre o conteúdo dos temas será realizado futuramente.

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Anexo 3 - Página 68

possibilitar a avaliação proposta pela ANEEL. Sugerimos que essas informações sejam disponibilizadas no site da ANEEL a exemplo do que ora ocorre com as informações de DEC e FEC.

Instituto Brasileiro de Defesa do

Consumidor - IDEC

Atividade nº 39.

Nome da Atividade: Avaliar melhorias na regulamentação de expurgos associados aos indicadores de continuidade.

Breve descrição da atividade: Os indicadores de continuidade DEC e FEC são apurados para as interrupções de longa duração. Há previsão de alguns expurgos na apuração desses indicadores, decorrentes de previsão legal (caso fortuito e força maior) e de conceitos técnicos (dia crítico). Tais expurgos são aplicados internacionalmente, e visam separar os dias normais dos dias atípicos. Por outro lado, a aplicação dos expurgos vai contra a percepção do consumidor. Prevê-se, portanto, a avaliação do regulamento quanto a esses dispositivos e uma discussão ampla com a sociedade sobre a forma mais eficiente de regulamentar o assunto.

Justificativa: A aplicação dos expurgos na apuração do DEC e FEC favorece as distribuidoras que se escondem por trás de tais expurgos para se esquivarem de um restabelecimento em prazo razoável bem como de promoverem as devidas compensações nas contas de luz dos consumidores. Atualmente a regulamentação da ANEEL não incentiva as distribuidoras a investirem em manutenção, melhoria da infraestrutura da rede e capacitação das equipes de atendimento. Nesse contexto, o IDEC sugere que esta Agência na ocasião da discussão da regulamentação de expurgos associados

Não se aplica

O objetivo da Audiência Pública nº 066/2011 foi discutir os temas que serão alvos dos trabalhos da ANEEL e os respectivos cronogramas de realização de estudos e de consultas/audiências públicas. Nesse sentido, o debate sobre o conteúdo desse tema será objeto da Audiência Pública no 1º semestre/2012.

A atividade já foi iniciada no último trimestre de 2011 no âmbito da Audiência Pública nº 064/2011. Foi estabelecido limite para a duração máxima das interrupções que ocorrem em dias classificados como críticos.

Por fim, ressalta-se que os princípios que norteiam os regulamentos da ANEEL são baseados no incentivo à eficiência operacional do sistema elétrico e à melhoria da qualidade da energia elétrica.

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Anexo 3 - Página 69

aos indicadores de continuidade, prime pela qualidade do serviço prestado como também pela eficiência energética.

Secretaria de Energia do

Estado de São Paulo

Atividade nº 39. 1 - Nome da Atividade: Avaliar melhorias na regulamentação de expurgos associados aos indicadores de continuidade. 2 - Breve descrição da atividade: Os indicadores de continuidade DEC, FEC, DIC, FIC e DMIC são apurados para as interrupções de longa duração. Há previsão de alguns expurgos na apuração desses indicadores, decorrentes de previsão legal (caso fortuito e força maior) e de conceitos técnicos (dia crítico). A aplicação dos expurgos na apuração dos indicadores de continuidade provoca distorções em relação ao real desempenho do sistema elétrico, o que tem sido perceptível para os consumidores. Prevê-se, portanto, que não devam ser expurgadas quaisquer ocorrências de dias críticos ou não para a apuração de todos os indicadores de continuidade (DEC, FEC, DIC, FIC e DMIC). No caso de violação do limite de continuidade individual em relação ao período de apuração (mensal, trimestral ou anual), reverter a compensação ao consumidor acessante do sistema de distribuição, inclusive àqueles conectados em DIT, em melhorias e adequações no sistema elétrico. Esses investimentos devem ser considerados como obrigações especiais, sendo subtraídos das respectivas bases de remuneração regulatória de forma a não impactar a tarifa. Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) devem ser utilizados para formalizar essas obrigações, constituindo instrumentos de referência para fiscalizações de seu cumprimento.

Não se aplica

O objetivo da Audiência Pública nº 066/2011 foi discutir os temas que serão alvos dos trabalhos da ANEEL e os respectivos cronogramas de realização de estudos e de consultas/audiências públicas. Nesse sentido, o debate sobre o conteúdo desse tema será objeto da Audiência Pública no 1º semestre/2012. A atividade já foi iniciada no último trimestre de 2011 no âmbito da Audiência Pública nº 064/2011. Foi estabelecido limite para a duração máxima das interrupções que ocorrem em dias classificados como críticos.

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Anexo 3 - Página 70

(...) 6 - Prioridade da atividade. ( ) SEM PRIORIDADE ( ) BAIXA ( ) MEDIA ( ) ALTA (X) URGENTE 1) Significância do expurgo dos indicadores Conforme levantamentos realizados junto à ANEEL para obtenção de dados de indicadores de desempenho das empresas com e sem os expurgos referentes ao ano de 2010, verifica-se que no estado de São Paulo, as diferenças no DEC encontram-se entre 20 e 40%, com média ponderada de 33,8%. Se considerado o ano móvel de julho/2010 a junho/2011, a diferença entre o DEC médio ponderado do estado, apurado com e sem expurgo, chega a 45,6%. Os resultados verificados sugerem que um número de dias muito maior que o esperado esteja sendo enquadrado como críticos. No caso do FEC, as diferenças entre o indicador com e sem expurgos referentes ao ano de 2010 variam de 12% a 31%, com média ponderada de 23%. No ano móvel julho de 2010 a junho de 2011, o FEC médio ponderado com e sem expurgo atingiu 27%. Os gráficos em anexo mostram a evolução dos indicadores médios e as parcelas expurgadas a partir de 2008. Considerando os princípios estatísticos que fundamentam a definição do “dia crítico”, não parece razoável que seja atingida tal magnitude de outliers nos indicadores de desempenho, o que leva a crer que distorções tenham sido geradas, quer por deficiência na definição da regulação, quer por equívocos na sua aplicação.

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Anexo 3 - Página 71

A despeito das causas de tais distorções, o fato é que os indicadores de qualidade de serviço divulgados como oficiais, não guardam qualquer relação com o desempenho real, o que tem sido perceptível para os consumidores. Inevitavelmente essa questão gera indesejável perda de credibilidade nos agentes do setor. 2) Impacto sobre montantes de compensações pagas aos consumidores Na medida em que se verificam as expressivas diferenças entre a apuração de indicadores com e sem expurgo, é inevitável concluir-se que o montante de compensações pagas aos consumidores por transgressão dos padrões de qualidade DIC, FIC e DMIC, esteja muito abaixo do que deveria ser. Tal condição piora a percepção dos consumidores quanto à integridade e transparência na apuração das penalidades, bem como quanto à ineficiência da fiscalização desse processo, levando, também, à perda de credibilidade nos agentes do setor. 3) Perda do senso de urgência A deterioração do desempenho no restabelecimento de energia verificado nos últimos anos no Estado de São Paulo sugere que, uma vez constatado que um determinado evento (dia crítico ou situação de emergência) será expurgado dos indicadores, as empresas não se empenham como deveriam na recomposição do sistema elétrico. A aparente perda de empenho ou de senso de urgência no atendimento ao cliente não apresenta conseqüências reais, uma vez que não aumenta as penalidades das empresas, não impacta seus indicadores de desempenho individuais e coletivos, reduz seus custos operacionais com horas extras e turmas adicionais otimizando os lucros. O atendimento a emergências verificado no dia 7/6/2011, quando o

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estado foi atingido por eventos climáticos de grande impacto, apontou a existência dessa prática, levando a um elevado nível de insatisfação da população, com reflexos em todos os meios de comunicação. 4) Redução dos recursos de O&M Não parece ser simples coincidência que a degradação do tempo de restabelecimento do fornecimento tenha iniciado no mesmo ano da entrada em vigor das novas regras definidas pelo PRODIST. Com a introdução do expurgo das ocorrências em dias críticos e situações de emergência, seria lícito esperar uma redução nos indicadores de continuidade, caso os recursos de O&M fossem mantidos. Porém, não é o que se verificou nos anos de 2009, 2010 e 2011 até esta data. Isto permite supor que as empresas reduziram os recursos de Operação e Manutenção (O&M), conseqüentemente, reduziram os seus custos operacionais e otimizaram os seus lucros 5) Perda do histórico de evolução dos indicadores de desempenho Uma vez que a apuração dos indicadores passou, a partir de 2008, a ter o expurgo dos dias críticos e que estes têm representado parcela expressiva, como apontado no item 1, a comparação de indicadores anuais para fins de avaliação da evolução deixou de ter coerência técnica. Tendo regras de apuração distintas, torna-se falso comparar desempenhos anuais até 2008 com indicadores apurados a partir de desse ano. Assim, a própria curva de melhoria de desempenho definida pela ANEEL para definição de metas futuras de DEC, FEC, DIC, FIC e DMIC

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perde sua consistência, uma vez que a base histórica utilizada para esse fim contém apurações realizadas sob diferentes regras. 5) Proposta de alteração da forma de compensação aos consumidores por Transgressão dos indicadores de qualidade e fornecimento Calculando-se a média entre as compensações do ano de 2010 de São Paulo, em relação ao número total de consumidores do estado, chega-se a menos de R$ 4,00. De outro lado, os valores totais são expressivos se considerados em termos de investimentos voltados à melhoria das condições operativas do sistema elétrico, tais como substituição de redes abertas por compactas, instalação de chaves e religadores automáticos, etc. Considerando que a principal expectativa dos consumidores está na prestação de um serviço de qualidade a preço justo, sugere-se que o valor de compensações passe a ser compulsoriamente revertido em adequações do sistema elétrico, que levem a patamares superiores de fornecimento.

Instituto Brasileiro de Defesa do

Consumidor - IDEC

Atividade nº 40.

Nome da Atividade: Aprimorar a regulamentação de análise de investimentos das distribuidoras. Breve descrição da atividade: Estudar metodologias e implementar modelo de análise comparativa entre as distribuidoras de energia elétrica quanto aos investimentos para melhoria da qualidade, expansão das redes elétricas e renovação dos ativos de distribuição. Além disso, avaliar

Não aceito

O objetivo da Audiência Pública nº 066/2011 foi discutir os temas que serão alvos dos trabalhos da ANEEL e os respectivos cronogramas de realização de estudos e de consultas/audiências públicas. Nesse sentido, o debate sobre o conteúdo dos temas será realizado futuramente. As justificativas encaminhadas não apresentam a inclusão ou alteração de atividade, mas sim contêm contribuições ao desenvolvimento de atividade já contemplada na Agenda

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a expansão dos sistemas subterrâneos de distribuição, identificando a eventual necessidade de sua regulamentação e sua interface com os processos tarifários.

Justificativa: Os investimentos das distribuidoras devem ser efetivos e suficientes para assegurar a qualidade do serviço evitando interrupções no fornecimento e o rápido restabelecimento em caso de interrupção. No tocante a expansão dos sistemas subterrâneos de distribuição, esta Agência deverá prioritariamente verificar se tal expansão refletirá na tarifa e buscar meios para evitar o repasse tarifário.

Regulatória. Assim, as contribuições apresentadas serão consideradas quando da elaboração a atividade. Com relação às considerações sobre a expansão dos sistemas subterrâneos, ressaltamos que os estudos e regulamentos não serão motivados para se evitar o repasse tarifário, mas devem proporcionar meios para que os investimentos necessários sejam realizados de maneira prudente e o impacto tarifário seja mitigado, cumprindo uma das premissas do serviço adequado que é a modicidade tarifária.

Secretaria de Energia do

Estado de São Paulo

Atividade nº 40. 1 - Atividade: Aprimorar a regulamentação de análise de investimentos das distribuidoras. 2 – Breve descrição da atividade: Propor parâmetros mínimos para avaliação da SDAT, SED e SDMT no que diz respeito à necessidade de investimento para atendimento ao mercado, melhoria da qualidade e renovação dos ativos de distribuição. Além disso, propor parâmetros mínimos para ampliação dos sistemas subterrâneos de distribuição. 3 - Classificação da atividade: Quanto ao conteúdo: ( ) Regulamentação de comando legal (Lei, Decreto ou Contrato de Concessão)

Não aceito

O objetivo da Audiência Pública nº 066/2011 foi discutir os temas que serão alvos dos trabalhos da ANEEL e os respectivos cronogramas de realização de estudos e de consultas/audiências públicas. Nesse sentido, o debate sobre o conteúdo dos temas será realizado futuramente. As justificativas encaminhadas não apresentam a inclusão ou alteração de atividade, mas sim contêm contribuições ao desenvolvimento de atividade já contemplada na Agenda Regulatória. Assim, as contribuições apresentadas serão consideradas quando da elaboração a atividade. No que se refere a potenciais problemas decorrentes da falta de investimentos, ressaltamos a existência de todo um arcabouço legal, regulatório e contratual que normatiza a prestação adequada do serviço público de distribuição de

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Anexo 3 - Página 75

( ) Regulamentação para suprir lacuna regulatória/falha de mercado (X) Aperfeiçoamento de regulamentação vigente ( ) Estudo prospectivo e de viabilidade Quanto à forma: ( ) Adequação de regulamento vigente (X) Complemento de regulamento vigente ( ) Novo regulamento ( ) Estudo (...) 6 - Prioridade da atividade. ( ) SEM PRIORIDADE ( ) BAIXA ( ) MEDIA (X) ALTA ( ) URGENTE Audiência Pública no 2º semestre de 2012. Justificativa: Ausência de clareza na definição de parâmetros mínimos para expansão e adequação do SDAT, SED e SDMT pode levar a um investimento abaixo do necessário e, conseqüentemente, à degradação da qualidade do fornecimento, a dificuldade de atendimento ao mercado e ao sucateamento da empresa, principalmente próximo ao final da concessão. Além disso, a inexistência destes parâmetros mínimos dificulta a implementação de fiscalizações de caráter preventivo.

energia elétrica, estabelece os padrões de qualidade a serem obedecidos pelas concessionárias, bem como prevê sanções caso sejam verificadas inconformidades. Dessa forma, apesar de passiveis de aprimoramentos, os dispositivos vigentes já tratam os aspectos mencionados pela Secretaria de Energia, como qualidade do fornecimento, dificuldade de atendimento ao mercado e sucateamento das empresas. Além disso, as novas metodologias e critérios definidos para 3º Ciclo de Revisões Tarifárias das Concessionárias representam um importante avanço no endereçamento da relação entre investimentos e qualidade no fornecimento de energia. Embora o novo regulamento não estabeleça requisitos mínimos para avaliação da necessidade de investimentos, como sugerido pela Secretaria de Energia, as empresas serão fortemente incentivadas a realizarem investimentos e aperfeiçoarem seus métodos de operação e manutenção de modo a obterem a melhoria contínua dos indicadores de qualidade. Maiores detalhes sobre a metodologia de incentivo a investimentos que melhorem a qualidade do fornecimento podem ser obtidos no Submódulo 2.5 – Fator X dos Procedimentos de Regulação Tarifária - PRORET.

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Anexo 3 - Página 76

CONTRIBUIÇÕES PARA INCLUSÃO DE ITENS

AUTOR TEXTO PROPOSTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

Associação Brasileira de

Grandes Consumidores Industriais de Energia e de

Consumidores Livres - ABRACE

Complexos industriais A regulamentação deve acompanhar as mudanças e novas necessidades de suprimento de energia. Assim, é importante que a ANEEL inclua em sua agenda a definição de políticas e a regulamentação de complexos industriais.

Não aceito

A definição de políticas não é atribuição da ANEEL. Com relação à regulamentação, a Agência já realiza as atualizações e adequações mapeadas como necessárias. Como a contribuição não apresenta argumentos e não especifica quais são as “mudanças e novas necessidades”, não existem justificativas para se aceitar a atividade.

ABRADEE

Relatório de Proposição – Aprimoramento da regulamentação dos

indicadores de continuidade individuais e coletivos.

1 – Nome da Atividade: Aprimorar a regulamentação referente aos indicadores de continuidade individuais e coletivos, estabelecidos no Módulo 8 do PRODIST. 2 – Breve Descrição da atividade: A regulamentação vigente deve ser reavaliada de forma a se verificar os resultados decorrentes de sua implementação ao longo do ano de 2011. Como base numa avaliação profunda, deverão ser encontrados os pontos que necessitam aprimoramento, seja com relações aos padrões estabelecidos, quanto à política de pagamento de compensações, e seus impactos junto aos consumidores. 3 – Classificação da Atividade: Aperfeiçoamento de regulamentação vigente. Quanto à forma: Adequação de regulamento vigente 4 – Atribuições: SRD

Não aceito

A SRD/ANEEL acompanha a implantação dos regulamentos vigentes, e uma vez detectada a necessidade de algum aprimoramento, é proposta uma atividade de revisão do regulamento.

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5 – - Qual o nível de envolvimento das outras Superintendências? Não existe 6 – Prioridade da Atividade: URGENTE 7 – Quais os problemas pelo não tratamento da questão? O que se verifica na prática é que a atual regulamentação não consegue dar o sinal adequado para a distribuidora e para os consumidores. A sua manutenção significa desperdício de esforços e recursos financeiros. 8 – Existe a necessidade de contratação de apoio externo? Não

AES Eletropaulo

Inclusão De Atividade: 1 – Nome Da Atividade: Regulamentar os critérios para utilização de redes elétricas subterrâneas de distribuição 2 – Breve Descrição Da Atividade: Propor metodologia que viabilize investimentos pelas distribuidoras, para o aumento da qualidade do serviço prestado aos seus consumidores, por intermédio do enterramento de sua rede elétrica. 3 – Classificação Da Atividade: Quanto ao Conteúdo: (X) Regulamentação de comando legal (Lei, Decreto ou Contrato de Concessão) Quanto a Forma: (X) Novo Regulamento 4 – É atribuição exclusiva da SRD? Sim. 5 – Qual o nível de envolvimento das outras Superintendências? Superintendência de Regulação Econômica - SRE (x) Parceiro

Não aceito

A contribuição da AES Eletropaulo foca na inclusão de uma nova atividade na Agenda Regulatória Indicativa. No entanto, consideramos que o tema proposto já está contemplado na Atividade 40 que foi submetida à AP, em que são previstas a avaliação da expansão dos sistemas subterrâneos de distribuição e a identificação da eventual necessidade de sua regulamentação. Portanto, o assunto permanecerá sendo tratado como um dos itens da Atividade já existente. No entanto, dada a relevância do tema, a prioridade da Atividade será alterada de baixa para alta.

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Justificativa: A AES Eletropaulo sugere a inclusão da presente atividade, visando a definição de metodologia que contenha os princípios norteadores para viabilizar os investimentos relacionados ao enterramento da rede elétrica das distribuidoras, considerando o crescente nível de exigência da sociedade e dos órgãos públicos em relação à qualidade dos serviços prestados. Para tanto, sugere-se a realização de audiência pública no 1º semestre de 2013.

Energias do Brasil – EDP

Nome da Atividade: Aprimorar o cálculo das perdas técnicas de maneira a evitar que a energia que transita pelo sistema de distribuição na condição de transmissora seja reconhecida e não onere a distribuidora proprietária do sistema. Justificativa: Em condições anormais de despacho termoelétrico (por exemplo: a geração adicional da área Rio de Janeiro para Garantir a segurança energética), o sistema elétrico de algumas distribuidoras é utilizado como transmissão, elevando as perdas técnicas sem nenhum reconhecimento tarifário.

Não aceito

Assunto já discutido no âmbito da Audiência Pública nº 025/2011, cuja análise de contribuições foi realizada por meio da Nota Técnica n. 0058/2011-SRD/ANEEL. O resultado do processo foi a edição da Resolução Normativa nº 465, de 22 de novembro de 2011, que aprovou a Revisão 4 do Módulo 6 e a Revisão 2 do Módulo 7 do PRODIST. Segue a justificativa que consta na Nota Técnica sobre o fato apontado pelo agente: “ ...

24. A definição das perdas na distribuição ocorre no momento da revisão tarifária. Se, por um lado, em alguns casos seria importante efetuar uma avaliação para um período maior que um ano, o que capturaria mais apropriadamente questões sazonais, por outro lado há ocasiões onde o cenário mais próximo da RTP é aquele que oferece as melhores condições para a definição dos valores

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de perdas para os próximos anos. Ademais, conforme exemplo externado pela distribuidora, a entrada de geradores pode levar a um aumento ou diminuição das perdas da mesma, não sendo aceita, portanto, a possibilidade de considerar cenários futuros, quase sempre incertos, no momento da RTP. 25. Com a publicação da Resolução n° 424/2010, foi dado o comando no Módulo 2 do PRODIST para que as distribuidoras fossem obrigadas a possuir medição nas SED´s, de modo que toda perda no SDAT possa ser obtida do sistema de medição. Assim, futuramente, a ANEEL poderá observar eventuais variações dessas perdas que não são capturadas no período anual de apuração, como ocorre atualmente, de modo que se possa dar um tratamento adequado quando da revisão tarifária. ...”

Energias do Brasil

– EDP

Nome da Atividade: Adequar os quesitos da Base de Dados Geográfica da Distribuidora – BDGD, regulamentada pelo PRODIST com os quesitos do Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico – MCPSE Justificativa: Alguns quesitos estão incompatíveis entre si, por exemplo, a tabela de altura das estruturas. É necessário também flexibilizar alguns quesitos do SIG-R de modo a ser possível manter correspondência entre a base de dados regulatória e a base de dados da concessionária.

Aceito

A contribuição é adequada e será criada uma atividade para revisar os procedimentos relativos ao Sistema de Informação Geográfica Regulatório contidos no PRODIST. Entretanto, a análise sobre a relação com o MCPSE será um dos itens tratados, razão pela qual o nome da atividade será mais genérico:

Nome da Atividade: Revisar a regulamentação sobre Sistema de Informação Geográfica Regulatório (Módulos 2 e 6 dos Procedimentos de Distribuição – PRODIST).

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Previsão de cronograma: Audiência Pública no 1º semestre de 2012.

Associação da Indústria de Cogeração de Energia - COGEN

Nome da Atividade: Ajustar a Regulamentação para Inserção da Energia Solar no Setor Elétrico, visando contribuição para o desenvolvimento tecnológico, econômico, e induzir fomento dessa fonte Justificativa: É possível demonstrar que no futuro bem próximo, o preço da energia elétrica gerada por um sistema solar fotovoltaico ou solar concentrado, instalado pelos consumidores de energia elétrica, poderá ser competitivo. A energia solar pode contribuir tanto na forma de geração distribuída, conforme Consulta Pública 015/2010, como também para o atendimento ao sistema interligado, devendo ajustar a regulamentação do setor elétrico. Dessa forma, sugerimos que para o biênio 2012-2013, a ANEEL estude juntamente com as entidades envolvidas propostas que possam viabilizar a implementação da energia solar no país.

Não aceito

Alguns itens apresentados na contribuição em análise não são atribuições da ANEEL, mas sim de ministérios e/ou do Poder Legislativo. Não compete à Agência a criação de políticas públicas. Nesse contexto, cabe destacar que, dentro das competências legais que lhe foram atribuídas, a ANEEL já tem atuado sobre o tema Energia Solar. Em 2010, a ANEEL realizou a Consulta Pública nº 015/2010, cujo escopo foi “apresentar os principais instrumentos regulatórios utilizados no Brasil e em outros países para incentivar a geração distribuída de pequeno porte, a partir de fontes renováveis de energia, conectada na rede de distribuição e, receber contribuições dos agentes interessados e sociedade em geral sobre as questões que o regulador deve enfrentar para reduzir as barreiras existentes”. Em decorrência dos resultados da CP 015/2010, a Agência realizou Audiência Pública nº 042/2011, com objetivo de “obter contribuições à minuta de Resolução Normativa que busca reduzir as barreiras para a instalação de micro e minigeração distribuída incentivada e alterar o desconto na

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Anexo 3 - Página 81

TUSD e TUST para usinas com fonte solar”. Atualmente, o processo se encontra na fase análise das contribuições que foram recebidas na AP. Além disso, a ANEEL aprovou a Chamada de Projeto de P&D Estratégico nº 013/2011 – “Arranjos Técnicos e Comerciais para Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética Brasileira”, buscando a efetividade dos investimentos de P&D na geração de energia fotovoltaica para “financiamento/execução” por empresas de energia elétrica, conforme previsto no Manual de P&D, versão 2008, aprovado pela Resolução Normativa nº 316/2008.

Companhia Paranaense de Energia S.A. - COPEL

Nome da Atividade: Avaliar e propor mecanismos de incentivo quanto a intensificação do uso da energia solar fotovoltaica no país.

Justificativa: A proposta de aprimoramento se faz necessária tendo em vista uma série de fatores, a destacar: (i) a necessidade de transferência de tecnologias avançadas de outros países para o Brasil; (ii) estimular todos os segmentos de pesquisa (básica, aplicada, etc), permitindo a participação intensa de centros de pesquisa, universidades e empresas, em especial aquelas de capital nacional; (iii) estimular e entrada desta tecnologia no mercado através de leilões específicos, dando as condições necessárias para a estruturação de um parque fabril de energia solar fotovoltaica no país, com todos os possíveis benefícios dele decorrentes;

Não aceito

Alguns itens apresentados na contribuição em análise não são atribuições da ANEEL, mas sim de ministérios e/ou do Poder Legislativo. Não compete à Agência a criação de políticas públicas. Nesse contexto, cabe destacar que, dentro das competências legais que lhe foram atribuídas, a ANEEL já tem atuado sobre o tema Energia Solar. Em 2010, a ANEEL realizou a Consulta Pública nº 015/2010, cujo escopo foi “apresentar os principais instrumentos regulatórios utilizados no Brasil e em outros países para incentivar a geração distribuída de pequeno porte, a partir de fontes renováveis de energia, conectada na rede de distribuição e, receber contribuições dos agentes

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Anexo 3 - Página 82

interessados e sociedade em geral sobre as questões que o regulador deve enfrentar para reduzir as barreiras existentes”. Em decorrência dos resultados da CP 015/2010, a Agência realizou Audiência Pública nº 042/2011, com objetivo de “obter contribuições à minuta de Resolução Normativa que busca reduzir as barreiras para a instalação de micro e minigeração distribuída incentivada e alterar o desconto na TUSD e TUST para usinas com fonte solar”. Atualmente, o processo se encontra na fase análise das contribuições que foram recebidas na AP. Além disso, a ANEEL aprovou a Chamada de Projeto de P&D Estratégico nº 013/2011 – “Arranjos Técnicos e Comerciais para Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética Brasileira”, buscando a efetividade dos investimentos de P&D na geração de energia fotovoltaica para “financiamento/execução” por empresas de energia elétrica, conforme previsto no Manual de P&D, versão 2008, aprovado pela Resolução Normativa nº 316/2008.

Secretaria de Energia do Estado de São Paulo

1 - Nome da Atividade: Estudo para incentivar a ampliação da modalidade geração distribuída fotovoltaica nas unidades consumidoras de baixa tensão . 2 - Breve descrição da atividade: Com a implantação da modalidade tarifaria branca, a partir de 2013, conforme já definida pela ANEEL, aumenta a possibilidade de viabilização econômica deste tipo de geração, principalmente se houver algum incentivo fiscal ou tarifário, a

Não aceito

Alguns itens apresentados na contribuição em análise não são atribuições da ANEEL, mas sim de ministérios e/ou do Poder Legislativo. Não compete à Agência a criação de políticas públicas. Nesse contexto, cabe destacar que, dentro das competências legais que lhe foram atribuídas, a ANEEL já

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Anexo 3 - Página 83

exemplo do que ora ocorre na comunidade européia. 3 - Classificação da atividade: Quanto ao conteúdo: ( ) Regulamentação de comando legal (Lei, Decreto ou Contrato de Concessão) ( ) Regulamentação para suprir lacuna regulatória ( ) Aperfeiçoamento de regulamentação vigente (X) Estudo prospectivo e de viabilidade Quanto à forma: ( ) Adequação de regulamento vigente ( ) Complemento de regulamento vigente ( ) Novo regulamento (X) Estudo 4 - É atribuição exclusiva da SRG? Não. 5 - Qual o nível de envolvimento das outras Superintendências? 6 - Prioridade da atividade. ( ) SEM PRIORIDADE ( ) BAIXA (X) MEDIA ( ) ALTA ( ) URGENTE 7 - Quais os problemas pelo não tratamento da questão? Baixa adesão espontânea à tarifa branca por parte dos clientes de baixa tensão e disciplinar a obtenção de autorização e conexão da geração distribuída fotovoltaica ao sistema de distribuição.

tem atuado sobre o tema Energia Solar. Em 2010, a ANEEL realizou a Consulta Pública nº 015/2010, cujo escopo foi “apresentar os principais instrumentos regulatórios utilizados no Brasil e em outros países para incentivar a geração distribuída de pequeno porte, a partir de fontes renováveis de energia, conectada na rede de distribuição e, receber contribuições dos agentes interessados e sociedade em geral sobre as questões que o regulador deve enfrentar para reduzir as barreiras existentes”. Em decorrência dos resultados da CP 015/2010, a Agência realizou Audiência Pública nº 042/2011, com objetivo de “obter contribuições à minuta de Resolução Normativa que busca reduzir as barreiras para a instalação de micro e minigeração distribuída incentivada e alterar o desconto na TUSD e TUST para usinas com fonte solar”. Atualmente, o processo se encontra na fase análise das contribuições que foram recebidas na AP. Além disso, a ANEEL aprovou a Chamada de Projeto de P&D Estratégico nº 013/2011 – “Arranjos Técnicos e Comerciais para Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética Brasileira”, buscando a efetividade dos investimentos de P&D na geração de energia fotovoltaica para “financiamento/execução” por empresas de energia elétrica, conforme previsto no Manual de P&D, versão 2008, aprovado pela Resolução Normativa nº 316/2008.

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Anexo 3 - Página 84

Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor – PROCON/SP

Nome da atividade: Em que pese a decisão da diretoria da ANEEL, durante reunião pública ocorrida em 22/11/11 que aprovou a alteração da estrutura tarifária aplicada ao setor de distribuição de energia, necessário se faz o aprimoramento da REN 414/2010 ou outra que vier a regular a matéria, quanto à tarifação diferenciada em horário de ponta.

Justificativa: As distribuidoras de serviço de energia elétrica poderiam conceder descontos e benefícios aos consumidores que reduzirem o consumo de energia nos horários de ponta. O desconto mencionado deverá guardar uma proporção considerável à tarifa normal. O desconto terá o caráter de eficiência energética, com reflexo para o consumo sustentável da população.

Parcialmente aceito

Existe na Agenda a previsão de realização de 2 atividades relacionadas à estrutura tarifária:

“Aprimorar a REN nº 414/2010 em relação à regulamentação da Estrutura Tarifária”; e

“Avaliar os efeitos da aplicação da nova estrutura tarifária da distribuição e propor aprimoramentos para o 4º ciclo”.

A primeira atividade listada contempla o pleito da primeira parte da contribuição. Já a segunda parte da contribuição apresenta pleito de concessão de “descontos e benefícios aos consumidores que reduzirem o consumo de energia nos horários de ponta”. Ainda que não seja na forma de descontos, a metodologia recém aprovada pela ANEEL prevê a cobrança de valores menores nos horários fora de ponta. Eventuais mudanças nessa metodologia ainda carecem de mais estudos e fundamentações. A partir do início da aplicação da nova estrutura tarifária, deverão ser realizadas análises com intuito de verificar necessidades de aperfeiçoamentos – motivo pela qual foi criada na Agenda a segunda atividade listada.

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Anexo 3 - Página 85

CONTRIBUIÇÕES DE CARÁTER GERAL

AUTOR TEXTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

União da Indústria de

Cana-de-Açúcar – ÚNICA

Centro Nacional das Indústrias do

Setor Sucroenergético

e Biocombustíveis

- CEISE Br

Foi enviado o relatório “Conexão de cogeradores aos sistemas de distribuição - Barreiras no acesso e sugestão de regulação”. O texto completo está disponível no site da ANEEL, no ambiente da Audiência Publica 066/2011.

Não se aplica

O objetivo da Audiência Pública nº 066/2011 foi discutir os temas que serão alvos dos trabalhos da ANEEL e os respectivos cronogramas de realização de estudos e de consultas/audiências públicas. O relatório encaminhado não trata especificamente de contribuições ao estabelecimento de atividades para a Agenda Regulatória. Todavia, o relatório também foi encaminhado como contribuição à AP nº 038/2011 (consolidação e revisão das regras de acesso ao sistema de distribuição) e será avaliado no âmbito dessa Audiência

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Anexo 3 - Página 86

ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 066/2011

Definição da Agenda Regulatória Indicativa da ANEEL para o biênio 2012-2013

SRC

CONTRIBUIÇÕES PARA ITENS ESPECÍFICOS

AUTOR TEXTO PROPOSTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

AES Brasil

Alteração da atividade de nº 42. 1 - Nome da Atividade: Regulamentar as modalidades de faturamento pré-pagamento e pós-pagamento eletrônico.

Justificativa: O assunto deve ser discutido e estudado de forma mais detalhada em 2012, com realização de audiência pública no primeiro semestre de 2013 – além da consulta pública no 1º semestre de 2012 – em razão da necessidade de ajuste dos sistemas técnico e comercial da distribuidora. A Modalidade de faturamento pré-pagamento e pós-pagamento deve estar alinhado com o planejamento previsto para os medidores eletrônicos, objeto da atividade nº 35 desta Audiência Pública.

Não aceito O pré-pagamento e o pós-pagamento eletrônico são assuntos considerados prioritários pela SRC e não serão postergados.

IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do

Consumidor

Alteração da atividade de nº 42. 1 - Nome da Atividade: Regulamentar as modalidades de faturamento pré-pagamento e pós-pagamento eletrônico.

Não se aplica Em que pese não contemplar subsídios para a Agenda Regulatória, também é interesse da ANEEL a realização das reuniões prévias sugeridas pelo IDEC.

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Anexo 3 - Página 87

Justificativa: a proposta do IDEC é que a Aneel promova um debate prévio com as organizações de defesa do consumidor que integram o SNDC – Sistema Nacional de Defesa do Consumidor antes mesmo da elaboração de eventual minuta de Resolução referente a este tema tão polêmico.

Energias do Brasil – EDP

ELEKTRO

CEMAR

ABRADEE

AES Brasil

NEOENERGIA

Alteração da atividade de nº 43. 1 - Nome da Atividade: Regulamentar a cobrança de “outros serviços” na fatura de energia elétrica. Justificativa: Desde a publicação da REN 414/2010, foi criada uma expectativa entre as distribuidoras e agentes que lançam mão do serviço de cobrança de seus serviços nas faturas de energia elétrica, que este assunto seria rapidamente regulamentado, o que não ocorreu. Há nas empresas distribuidoras negócios represados, aguardando a definição do novo regulamento parra a assinatura dos respectivos contratos. Não sendo possível editar uma nova regulamentação com a brevidade sugerida, ou seja, até janeiro/fevereiro/2012, seria de todo recomendável que a ANEEL edite uma Resolução prorrogando os prazos inicialmente estabelecidos, de maneira a tranquilizar distribuidoras e prestadores de serviço que contam com as faturas de energia elétrica para a arrecadação.

Não se aplica

O tema “Outros Serviços” vai muito além do disposto no art. 121 da Resolução Normativa nº 414/2010 e será regulamentado no prazo previsto já estabelecido pela Agenda Regulatória 2012/2013, com prioridade alta.

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Anexo 3 - Página 88

IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do

Consumidor

Alteração da atividade de nº 43. 1 - Nome da Atividade: Regulamentar a cobrança de “outros serviços” na fatura de energia elétrica. Justificativa: Dada a essencialidade do serviço público de energia elétrica, faz-se imprescindível que o consumidor receba a fatura contendo apenas a cobrança referente ao consumo de energia elétrica ou dos serviços elencados no artigo 102 da Resolução 414/2010. A cobrança de “outros serviços” estranhos ao fornecimento de energia elétrica é absurda e prejudica o consumidor por se tratarem de cobranças distintas, dificultando a sua compreensão e, inclusive, dando causa a eventual suspensão do fornecimento pelo não pagamento deste “outro serviço”. Caso a Aneel esteja prevendo a possibilidade de cobrança de algum “outro serviço” que possa ser prestado pela rede elétrica, por exemplo internet banda larga, a cobrança deste serviço deve ser desvinculada da cobrança do consumo de energia elétrica evitando a incidência dos problemas acima citados.

Não se aplica As sugestões de conteúdo devem ser apresentadas por ocasião da Audiência Pública referente ao item nº 43 da Agenda Regulatória.

Marcos Antonio Pereira de

Sousa

Alteração da atividade de nº 43. 1 - Nome da Atividade: Regulamentar a cobrança de “outros serviços” na fatura de energia elétrica. Justificativa: Sugerimos que seja facultado o direito às entidades filantrópicas de poder captar doações através das faturas das concessionária, nem que estas possam ter pequeno percentual e que o prazo seja indefinido.

Não se aplica

O tema “Outros Serviços” está previsto na Agenda Regulatória 2012/2013, com prioridade alta.

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Anexo 3 - Página 89

Secretaria de Energia do

Estado de São Paulo

Alteração da atividade de nº 45. 1 - Nome da Atividade: Aprimorar a regulamentação que trata do atendimento telefônico (Cap. XV, Seção II da REN nº 414, de 2010). Justificativa: Breve descrição da atividade: Aprimorar os critérios de tipicidade para dias e períodos horários, rever as metas estabelecidas para os indicadores de qualidade (INS – Índice de Nível de Serviço; IAb – Índice de Abandono e ICO – Índice de Chamadas Ocupadas), definir as regras para novas concessões quanto ao histórico e criar novo indicador para medir o tempo máximo de duração da URA cheia. (...) 6 - Prioridade da atividade. ( ) SEM PRIORIDADE ( ) BAIXA ( ) MEDIA (X) ALTA ( ) URGENTE

Não se aplica

As sugestões de conteúdo devem ser apresentadas por ocasião da Audiência Pública referente ao item nº 45 da Agenda Regulatória. O cronograma estabelecido segue prioridades já definidas pela SRC, mantendo-se este assunto com prioridade média.

Copel Distribuição S.A.

Alteração da atividade de nº 45. 1 - Nome da Atividade: Aprimorar a regulamentação que trata do atendimento telefônico (Cap. XV, Seção II da REN nº 414, de 2010). Justificativa: Solicitamos: i. Considerar o expurgo das chamadas abandonadas até 30 segundos para o cálculo do INS – (permitido para o cálculo do IAb); ii. Considerar o expurgo dos períodos atípicos para apuração dos

Não se aplica As sugestões de conteúdo devem ser apresentadas por ocasião da Audiência Pública referente ao item nº 46 da Agenda Regulatória.

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Anexo 3 - Página 90

indicadores (permitido para cumprimento do Decreto 6523); iii.Considerar o atendimento eletrônico para cálculo dos indicadores; e iv. Propor uma nova metodologia para cálculo do ICO.

AES Brasil

Alteração da atividade de nº 45. 1 - Nome da Atividade: Aprimorar a regulamentação que trata do atendimento telefônico (Cap. XV, Seção II da REN nº 414, de 2010). Justificativa: A AES Eletropaulo sugere que, quando do aprimoramento do Capítulo XV – Seção II, da REN 414/2010, sejam consideradas:

considerando o expurgo das chamadas abandonadas até 30 segundos, tal como já permitido para o cálculo do Índice de Chamadas Abandonadas (IAb);

indicadores, a exemplo do que já é permitido para cumprimento do Decreto 6523;

para cálculo do Índice de Chamadas

Ocupadas (ICO).

Não se aplica As sugestões de conteúdo devem ser apresentadas por ocasião da Audiência Pública referente ao item nº 46 da Agenda Regulatória.

IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do

Consumidor

Alteração da atividade de nº 45. 1 - Nome da Atividade: Aprimorar a regulamentação que trata do atendimento telefônico (Cap. XV, Seção II da REN nº 414, de 2010). Justificativa: A Aneel deve pautar a Audiência Pública prevista para o segundo semestre de 2012 considerando as disposições do Decreto nº 6.523/2008, que regulamenta o Serviço de Atendimento ao Consumidor –

Não se aplica Em que pese não contemplar subsídios para a Agenda Regulatória, também é interesse da ANEEL a realização das reuniões prévias sugeridas pelo IDEC.

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Anexo 3 - Página 91

SAC e as disposições do Código de Defesa do Consumidor. O IDEC sugere que antes da elaboração de uma minuta de resolução pela Aneel, esta exponha o assunto às entidades que compõem o Sistema Nacional de Defesa para elaboração em conjunto de uma minuta para discussão na Audiência Pública prevista.

Copel Distribuição S.A.

AES Brasil

Alteração da atividade de nº 46. 1 - Nome da Atividade: Regulamentar a metodologia e as metas para os indicadores de qualidade comercial DER – Duração Equivalente de Reclamação e FER – Frequência Equivalente de Reclamação. Justificativa: Solicitamos que seja considerado o estudo de tratamento de reclamação elaborado em conjunto pelas distribuidoras com a ABRADEE e entregue para a SRC e SMA em 26/ago/2011.

Não se aplica As sugestões de conteúdo devem ser apresentadas por ocasião da Audiência Pública referente ao item nº 46 da Agenda Regulatória.

Copel Distribuição S.A.

Alteração da atividade de nº 49. 1 - Nome da Atividade: Aprimorar a REN nº 414/2010 em relação à regulamentação dos contratos firmados entre distribuidoras e consumidores Justificativa: Solicitamos a elaboração uma minuta padrão de Contrato de Fornecimento para os clientes cativos do Grupo A. A padronização dos contratos e aditivos relativos ao fornecimento dos clientes cativos do grupo A traz isonomia ao atendimento, evitando contratos diferenciados.

Não se aplica As sugestões de conteúdo devem ser apresentadas por ocasião da Audiência Pública referente ao item nº 49 da Agenda Regulatória.

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Anexo 3 - Página 92

Copel

Distribuição S.A.

AES Brasil

Alteração da atividade de nº 50. 1 - Nome da Atividade: Aprimorar a REN nº 414/2010 em relação à regulamentação que trata do cadastro de consumidores que a distribuidora deve organizar e manter atualizado e às informações que devem ser encaminhadas à SRC. Justificativa: Solicitamos que esta atividade seja considerada de alta prioridade, em razão da possibilidade de penalização da distribuidora por uma ação que depende do consumidor, além de preservar a integridade do sistema elétrico.

Não aceito O cronograma estabelecido segue prioridades já definidas pela SRC.

IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do

Consumidor

Alteração da atividade de nº 50. 1 - Nome da Atividade: Aprimorar a REN nº 414/2010 em relação à regulamentação que trata do cadastro de consumidores que a distribuidora deve organizar e manter atualizado e às informações que devem ser encaminhadas à SRC. Justificativa: A Aneel deve exigir que as distribuidoras mantenham os cadastros dos consumidores atualizados em tempo real, a fim de evitar eventuais cobranças indevidas, a incorreção na aplicação da Tarifa Social de Energia Elétrica, suspensão indevida do serviço, entre outro problema causado pela desatualização do cadastro. A atualização do cadastro dos consumidores também é pertinente para que a Aneel tenha conhecimento do número de unidades consumidoras desconectadas. Essa informação atualmente não é divulgada pelas distribuidoras, apesar de ser de interesse público por tratar-se de serviço público essencial.

Não se aplica As sugestões de conteúdo devem ser apresentadas por ocasião da Audiência Pública referente ao item nº 50 da Agenda Regulatória.

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Anexo 3 - Página 93

CONTRIBUIÇÕES PARA INCLUSÃO DE ITENS

AUTOR TEXTO PROPOSTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

Fundação de Proteção E Defesa Do

Consumidor – PROCON/SP

Nome da atividade: Prever na REN 414/2010 a possibilidade da suspensão temporária do serviço em virtude de necessidade do consumidor. Justificativa: A suspensão temporária do serviço prestado em virtude de necessidade do consumidor deve ser regulamentada pela REN 414/2010. Referido direito do consumidor não poderá ser atrelado a qualquer condicionalidade que importe prejuízo financeiro ou de outra natureza. As experiências obtidas pela ANATEL poderiam nortear a suspensão temporária e gratuita quanto aos prazos mínimos e máximos.

Aceito

A proposta será avaliada por meio do item nº 49: Aprimorar a Resolução Normativa nº 414/2010 em relação à regulamentação dos contratos firmados entre distribuidoras e consumidores.

Fundação de Proteção E Defesa Do

Consumidor – PROCON/SP

Nome da atividade: Estudo quanto à regulamentação de campanha publicitária permanente para divulgar a Tarifa Social de Energia Elétrica para consumidores enquadrados na Subclasse Residencial Baixa Renda. Justificativa: As distribuidoras de energia elétrica ficariam obrigadas a promover campanha publicitária permanente para divulgar a Tarifa Social de Energia Elétrica para consumidores enquadrado na Subclasse Residencial Baixa Renda e cadastrados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal – CadÚnico conforme aprovado

Não se aplica

A regulamentação acerca da divulgação da Tarifa Social de Energia Elétrica se encontra disciplinada na Resolução Normativa nº 414/2010.

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Anexo 3 - Página 94

pela Lei Federal nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010. Essa campanha educativa consistiria na divulgação do direito a desconto na tarifa de energia elétrica para as famílias que se enquadre na lei acima citada. A sua divulgação pode ser realizada por mensagem destacada na fatura de energia elétrica; Site da distribuidora; Equipes treinadas para prestar informações no Serviço de Atendimento ao Consumidor. Os anúncios e mídias utilizados pelas distribuidoras deveriam conter mensagem explicitando quem tem direito ao cadastro. Ficando a cargo da Agência a apuração da qualidade e efetividade da informação ao público alvo.

Fundação de Proteção E Defesa Do

Consumidor – PROCON/SP

Nome da atividade: Criar a regulamentação que trate de regularização de ligações em núcleos habitacionais não urbanizados ou em processo de urbanização ocupados por população de baixa renda. Justificativa: Corroborando com os princípios da universalização determinados na Lei de Concessão dos Serviços Públicos- Lei 8.987/95, na Lei 10.438/02 e Resolução ANELL 223/03, e ainda, com ações de combate as perdas comerciais e técnicas que pretende a Agência, bem como, com a finalidade social da prestação de serviço público, entendemos necessária a inserção de dispositivos na regulação que determinem obrigações especificas para as concessionárias, quando da regularização das ligações em núcleos habitacionais não urbanizados, ou em processo de urbanização.

Não se aplica

A matéria se encontra regulamentada por meio dos arts. 47 a 52 da Resolução Normativa nº 414/2010 (conforme disposto na Lei 11.977/2009).

Fundação de

Nome da atividade: Realizar estudos e implementar mecanismos para utilização de energia renovável nos programas de regularização de núcleos habitacionais não urbanizados ou em processo de urbanização ocupados por população baixa renda.

Não aceito

A proposição necessita de maior detalhamento para que se possa avaliar a competência da ANEEL sobre o assunto. A promoção de medidas que visem o uso racional da energia elétrica já é regulamentada e quanto à implantação de

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Anexo 3 - Página 95

Proteção E Defesa Do

Consumidor – PROCON/SP

Justificativa: Observamos que ainda há vários consumidores sem acesso a energia, situações de inadimplência, dívidas expressivas e de difícil quitação em localidades com intervenção recente. Por isso entendemos caber propositura para adequar regulamentação, com vistas a regularização efetiva e de acordo com a política de universalização e fornecimento do serviço a todo cidadão. Necessário promover mecanismos relativos a educação quanto ao uso racional da energia, medidas de economia, cuidados com instalações e consumo sustentável.

mecanismos para utilização de energia renovável nos contextos mencionados, da forma como abordado, não se constitui da competência desta Agência.

Fundação de Proteção E Defesa Do

Consumidor – PROCON/SP

Nome da atividade: Estudos para implantação de mecanismos que visem redução de reclamações no próprio SAC e Ouvidoria das empresas, mas especialmente aquelas que alcançam outras esferas (Procons, Juizados, etc.). Justificativa: Essa prática vem sendo adotada por outras Agências e também por órgãos de defesa do consumidor, dentre os quais este PROCON e o próprio.

Não se aplica

A matéria se encontra regulamentada por meio dos arts. 156 a 163 da Resolução Normativa nº 414/2010.

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Anexo 3 - Página 96

ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 066/2011

Definição da Agenda Regulatória Indicativa da ANEEL para o biênio 2012-2013

SPE

CONTRIBUIÇÕES PARA ITENS ESPECÍFICOS

AUTOR TEXTO PROPOSTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

CPFL Geração

Anexo II, Relatório de Proposição, Atividade 53: Aprimorar a regulamentação sobre o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Incluir o texto abaixo na descrição da atividade: “Aplicação de parcela dos recursos de P&D destinada ao “Projeto de P&D Institucional do setor elétrico” (coordenado pela ANEEL) para fins de capacitação e treinamento dos agentes concessionários, permissionários e autorizados de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.”

Não aceito

A regulamentação vigente já permite e contempla utilização de recursos do programa para capacitação da equipe dos projetos, tanto das empresas proponentes e cooperadas quanto das entidades executoras, desde que associado ao desenvolvimento científico e tecnológico em um projeto. Não se pretende alterar este item, possibilitando utilização de recursos exclusivamente para capacitação e treinamento de funcionários das empresas do setor, desvinculados de projetos de P&D.

AES Brasil

Anexo II – Relatório de Proposição – Atividade n.° 53 Alterar o texto da descrição da atividade: “Item 2 - Breve descrição da atividade: “Com vistas a aperfeiçoar a gestão do Programa de P&D regulado pela ANEEL, propõe-se revisar o Manual de P&D e aprimorá-lo, incluindo, mas não se limitando, à questões relacionadas à compra, cessão de uso

Parcialmente aceito

Considera-se pertinente a alteração do texto da descrição da atividade. Não se considera pertinente a inclusão das áreas de regulação SRD e SRG na revisão da regulamentação, pois a atuação dessas áreas não abrange esse assunto específico. Entretanto, as áreas citadas tem participação efetiva nas

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Anexo 3 - Página 97

ou doação de equipamentos adquiridos com recursos do programa e a retirada da ‘Avaliação Inicial’ dos projetos com o objetivo de tornar mais ágil a implementação de projetos.” Inclusão de outras áreas no item 5. “Item 5 – Qual o nível de envolvimento das outras Superintendências? Parceiro: SRD – Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição Parceiro: SRG – Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração.” Além disso, sugere-se que, antes da realização da audiência pública, seja realizado workshop com os agentes, visando a coletar contribuições para a revisão do manual.

avaliações de propostas de e resultados alcançados nos projetos, além de envolvimento na elaboração de Chamadas de Projetos Estratégicos. Considera-se que a Audiência Pública serve para coletar contribuições dos agentes para a revisão de um regulamento, sem necessidade de realização de workshop para o mesmo fim.

AES Brasil

Anexo II – Relatório de Proposição – Atividade n.° 54 Alteração da descrição da atividade: “Item 2 - Breve descrição da atividade: Com vistas a otimizar a gestão do Programa de EE regulado pela ANEEL, propõe-se revisar o Manual de EE e aprimorá-lo, incluindo, mas não se limitando, à questões relacionadas a avaliação final dos projetos, medição e verificação dos resultados (M&V), otimização da alocação do recurso do Programa, inserção de novas tecnologias (fontes renováveis) nos projetos de EE.”

Aceito Considera-se pertinente a alteração do texto da descrição da atividade.

COPEL

Anexo II, Relatório de Proposição, Atividade 53: Aprimorar a regulamentação sobre o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Incluir o texto abaixo na descrição da atividade:

Não aceito

A proposição de Chamadas de Projetos de P&D Estratégicos não está prevista apenas para o segundo semestre de 2012 e ano de 2013. A elaboração de Chamadas ocorre quando há demanda interna da ANEEL ou externa, sugestão por parte dos agentes, sobre algum tema/projeto específico que

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Anexo 3 - Página 98

“Estudo e definição de temas para Chamadas de Projetos de P&D Estratégicos. Data prevista: 2° semestre de 2012 e nos 1° e 2° semestres de 2013”

necessite indicação por parte da Agência para ser realizado.

Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor – PROCON/SP

Anexo II, Relatório de Proposição, Atividade nº 54. Nome da atividade: Aprimorar a regulamentação sobre o Programa de Eficiência Energética (EE) Alterar a descrição da atividade para: “2 - Breve descrição da atividade: Com vistas a otimizar a gestão do Programa de EE regulado pela ANEEL, propõe-se revisar o Manual de EE e aprimorá-lo, principalmente em relação à questões sobre avaliação final dos projetos, a abrangência dos projetos e a diversificação das ações, publicidade e os resultados da implantação dos projetos na sociedade, medição e verificação dos resultados (M&V), otimização da alocação do recurso do Programa, inserção de novas tecnologias (fontes renováveis) nos projetos de EE.”

Aceito Considera-se pertinente a alteração proposta.

CONTRIBUIÇÕES PARA INCLUSÃO DE ITENS

AUTOR TEXTO PROPOSTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

AES Brasil

Inclusão de Atividade: “1 – Nome Da Atividade: Adequação da sistemática do PEE visando abarcar as comunidades Baixa Renda 2 – Breve Descrição Da Atividade: Permitir que os recursos do PEE

Não Aceito

A inclusão desta atividade depende de alteração da Lei nº. 12.212/2010, sendo que esta atividade não compete à ANEEL. Entretanto, pretende-se discutir o assunto junto aos órgãos

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Anexo 3 - Página 99

sejam alocados, não somente, às unidades consumidoras elegíveis aos critérios da concessão da tarifa social de energia elétrica, relativa à Lei Nº 12.212/2010. 3 – Classificação Da Atividade: Quanto Ao Conteúdo: (X) Aperfeiçoamento Da Regulamentação Vigente Quanto À Forma: (X) Adequação de regulamento vigente 4 – É atribuição exclusiva da SPE? Sim. 5 – Qual o nível de envolvimento das outras Superintendências? Superintendência de Fiscalização Econômico-Financeira- SFF

(x) Parceiro Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição – SRD

(x) Parceiro Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade – SFE

(x) Parceiro 6 – Prioridade da atividade. (x) ALTA “

competentes para proceder tal alteração, com vistas a possibilitar a utilização dos recursos do Programa de Eficiência Energética para comunidades de baixo poder executivo, não apenas consumidores beneficiados com a tarifa social.

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Anexo 3 - Página 100

ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 066/2011

Definição da Agenda Regulatória Indicativa da ANEEL para o biênio 2012-2013

SFF

CONTRIBUIÇÕES PARA ITENS ESPECÍFICOS

AUTOR TEXTO PROPOSTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

ONS – Operador

Nacional do Sistema Elétrico

Atividade nº 55. Revisar o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico. O ONS solicita participação no processo da ANEEL antes da realização da Audiência Pública.

Parcialmente aceito

A atividade prevê especificamente a revisão do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, que precederá a revisão do Manual de Contabilidade do Operador Nacional do Sistema Elétrico, que será objeto de prévia discussão com os agentes institucionais envolvidos, além da necessária AP. A contribuição gerou a inclusão de nova atividade na agenda regulatória 2012-2013: Revisão do Manual de Contabilidade do Operador Nacional do Sistema.

CONTRIBUIÇÕES PARA INCLUSÃO DE ITENS

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Anexo 3 - Página 101

AUTOR TEXTO PROPOSTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

ABRAGE

Atividade nº: nova atividade Regulamentar critério para indenização dos bens vinculados aos serviços de geração de energia elétrica, não amortizados ou depreciados, quando do advento do termo contratual, caducidade da concessão, encampação ou rescisão, conforme estabelecido no §4º do artigo 35 da Lei 8.987/95. Justificativa: O titular da concessão ou autorização de geração que realizou elevados investimentos para reforma ou modernização nas instalações das usinas devido ao final de vida útil dos equipamentos, necessita conhecer os critérios que o Poder Concedente irá adotar para reconhecer os valores destes investimentos para fins de indenização quando do advento do termo contratual da concessão ou autorização.

Não aceito

A regulamentação de critérios depende da definição da política e suas respectivas diretrizes, fator que adentra nas atribuições de planejamento setorial do Poder Concedente (MME).

NEOENERGIA

Atividade nº: nova atividade Propor regulamentação para a reversão de ativos do setor elétrico para a União ao término do prazo de concessão. Justificativa: A Lei 9.074/1995 estabelece as normas para concessões, permissões e autorizações no setor elétrico. Entretanto, não há regulamentação específica que disponha sobre a reversão dos ativos do setor elétrico para a União ao término do prazo de concessão, nem sobre o tratamento a ser conferido aos ativos que não tenham sido completamente amortizados durante o prazo de concessão. Propomos a elaboração de estudos sobre normas e procedimentos aplicáveis a estas situações

Não aceito

A regulamentação de critérios depende da definição da política e suas respectivas diretrizes, fator que adentra nas atribuições de planejamento setorial do Poder Concedente (MME).

CPFL GERAÇÃO

Nome da Atividade: Modicidade Tarifária: Elaborar estudo/proposta para expurgo dos valores referentes a UBP da ROL no cômputo das obrigações de investimento em P&D, Eficiência Energética e qualquer

Não aceito O conceito de Receita Operacional Líquida para fins de P&D envolve o relacionamento normativo entre Manual de Pesquisa e Desenvolvimento e o Manual de Contabilidade do

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Anexo 3 - Página 102

outro “encargo” dessa natureza. Justificativa: Aprimoramento do marco regulatório, estabilidade regulatória, sinalização adequada para o mercado, publicidade da política energética nacional, impactos na modicidade tarifária e melhoria das práticas no setor elétrico brasileiro.

Setor Elétrico - MCSE, Resoluções Normativas cujas amplas revisões já estão especificamente previstas nesta Agenda Regulatória 2012/2013, quando os agentes setoriais poderão apresentar suas contribuições, estudos e propostas sobre a matéria. Desta feita, é desnecessária a inclusão de nova atividade.

CONTRIBUIÇÕES DE CARÁTER GERAL

AUTOR TEXTO PROPOSTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

Energias do Brasil - EDP

Atividade nº: nova atividade Aprimorar o regulamento específico do processo administrativo, em particular dos aspectos de fiscalização, de maneira a torná-lo mais orientativo na busca do aperfeiçoamento das atividades e menos voltado à penalização. (UOrg: DIR) Sugestão: Sugerimos revisar a REN 063/04 e a Norma de Organização da ANEEL, de maneira a não restar dúvidas sobre a pontualidade dos processos orientativos e punitivos.

Não se aplica

A revisão da norma já está em Audiência Pública nº 077/2011, com período entre 15/12/2011 a 15/2/2012, visando obter contribuições para o aprimoramento da regulamentação pertinente à imposição de penalidades aos concessionários, permissionários, autorizados e demais agentes de instalações e serviços de energia elétrica, bem como às entidades responsáveis pela operação do sistema, pela comercialização de energia elétrica e pela gestão de recursos provenientes de encargos setoriais.

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Anexo 3 - Página 103

ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 066/2011

Definição da Agenda Regulatória Indicativa da ANEEL para o biênio 2012-2013

SMA

CONTRIBUIÇÕES PARA ITENS ESPECÍFICOS

AUTOR TEXTO PROPOSTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

Secretaria de Energia do

Estado de São Paulo

Alteração da atividade de nº 60. 6 – Prioridade da Atividade: Relatório de Proposição – Atividade nº 60 (...) 6 - Prioridade da atividade. ( ) SEM PRIORIDADE ( ) BAIXA ( ) MEDIA (X) ALTA ( ) URGENTE.

Aceita

Embora não tenha sido justificada a proposição de alteração da prioridade da atividade de média para alta, considerou-se pertinente acatar a contribuição. No entanto, esclarece-se que isso não alterará o cronograma proposto (com previsão de AP no 1º semestre de 2013), tendo em vista a necessidade de prazo para avaliar adequadamente o comportamento volume de demandas, após a delegação de competência decisória concedida à SMA.

AES Eletropaulo

Alteração da atividade de nº 60. 1 – Nome da Atividade: “Avaliar e propor melhoria no fluxo decisório dos processos relacionados a reclamações de consumidores referentes, entre outros assuntos, às condições gerais de fornecimento de energia elétrica, originadas no âmbito da ouvidoria (SGO- Sistema de Gestão da Ouvidoria)”. Justificativa: A AES Eletropaulo entende que devem ser avaliadas, além das reclamações envolvendo as condições gerais de fornecimento de

Não aceita

Em razão da delegação de competências dada pela Diretoria da ANEEL, a SMA pode decidir em primeira instância somente demandas relativas às Condições Gerais de Fornecimento. Por esse motivo, caso sejam necessárias, as eventuais alterações em regulamentos propostas pela SMA se restringirão ao fluxo decisório de controvérsias referentes à aplicação das Condições Gerais de Fornecimento (Res. 414/2010). Isso não significa que

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Anexo 3 - Página 104

energia elétrica, outras originadas no âmbito da Ouvidoria (SGO), garantindo a possibilidade de mediação a todos os assuntos do setor elétrico, bem como que não seja submetida à mediação, uma reclamação originada e tratada somente no âmbito do Call Center ou outros canais de atendimento da concessionária sem ter sido avaliada, antes, pela ouvidoria.

outros assuntos não serão mediados pela SMA, no âmbito do Sistema de Gestão de Ouvidoria ou fora dele, mas, caso haja necessidade de decisão, tal decisão não será proferida pela SMA e sim pela Diretoria da ANEEL. A última sugestão, de condicionar a análise da ANEEL à reclamações que passaram pela Ouvidoria da Distribuidora, será considerada nos estudos, no entanto não entendemos necessário alterar a proposta colocada em audiência.

IDEC

Alteração da atividade de nº 60. 1 – Nome da Atividade: Avaliar e propor melhoria no fluxo decisório dos processos relacionados a reclamações de consumidores referentes às condições gerais de fornecimento de energia elétrica. Justificativa: Na minuta de Agenda Regulatória está previsto a realização de estudos e trabalhos da Unidade Organizacional em 2012 e Audiência Pública no primeiro semestre de 2013. O IDEC sugere que a Aneel considere como subsídio ao estudo as reclamações dos consumidores registradas no Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas do SINDEC, que integra Procons de todas as regiões do Brasil e passe a adotar a informação disponível neste Sistema como um insumo importante para o processo regulatório e para a fiscalização do serviço prestado pelas distribuidoras de energia elétrica. Sugere-se, ainda, a realização de reuniões prévias com as entidades que compõem o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor com o objetivo de discutir e analisar processos de melhoria no fluxo decisório relacionados às reclamações dos consumidores acerca do serviço de fornecimento de energia elétrica.

Não se aplica

A proposição não se refere a uma alteração na proposta colocada em Audiência Pública, mas sim sugere uma forma de proceder durante os estudos que serão realizados. Como geralmente faz, a SMA pretende consultar os órgãos e entidades de defesa do consumidor como o IDEC para aprimorar os estudos que serão realizados.

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Anexo 3 - Página 105

CONTRIBUIÇÕES PARA INCLUSÃO DE ITENS

AUTOR TEXTO PROPOSTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

PROCON/SP

Nome da atividade: Estudo e monitoramento dos temas mais reclamados nas empresas distribuidoras, Agência e Procons, através de troca de informações entre as instituições, com verificação do banco de dados do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor para definir ações e prioridades. Justificativa: Visa aferir motivos das demandas, tratamento dado pelas empresas aos problemas e analisar especialmente as demandas classificadas como improcedentes pelas concessionárias, motivo de queixas no sistema de defesa do consumidor. Os temas mais reclamados neste PROCON indicam descumprimento da regulamentação como não entrega de faturas e imposição a consumidores de débitos de terceiros (antigos moradores dos imóveis, por exemplo). O problema mais reclamado é variação de consumo, ou seja, aumento injustificado de consumo por dois ou três ciclos. Não se configuram problemas internos do imóvel como causa do aumento e as concessionárias também sustentam regularidade da rede. A Agência deveria padronizar mecanismos de avaliação dessas situações a exemplo do que propõe para pedidos de ressarcimento de danos elétricos, além de aferir as práticas das empresas. É importante destacar que o crescimento expressivo de reclamações do setor de energia nos últimos três anos também denota tal necessidade.

Não aceito

Entende-se que a proposição não necessita de mecanismos regulatórios adicionais para ser colocada em prática. Atualmente, a qualidade do atendimento comercial já é avaliada com base nos dados de reclamações recebidas pelas distribuidoras (indicadores DER e FER, regulamentados no art. 158 da Res. 414/2010) e colhidos na Ouvidoria da ANEEL. Tais dados subsidiam as ações de fiscalização e regulação, possibilitando que se atue na correção ou adequação do procedimento da distribuidora, que gera as reclamações. Isso não significa que o processo não possa ser melhorado, com a integração de dados do SINDEC, bem como do Ministério Público e do Judiciário. A ausência de regulamentação detalhada dos procedimentos de análise de reclamações de diferentes tipos não causa, necessariamente, a insatisfação do consumidor e uma regulamentação básica já existe na Res. 414/2010. Lembramos que o procedimento de avaliação de reclamações de danos elétricos, apesar de ser regulamentado em detalhes, também é objeto de diversas reclamações junto à ANEEL, órgãos de defesa do

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Anexo 3 - Página 106

consumidor e no sistema judiciário. Portanto, regulamentar o processo de recebimento e avaliação de reclamações diversas, além de difícil (em função da grande diversidade e especificidade das situações possíveis), seria improdutivo para fins de redução das reclamações. Mais efetivo é verificar as reclamações caso a caso, no âmbito da ouvidoria da ANEEL, e por amostragem no âmbito da fiscalização, corrigindo falhas na análise técnica das distribuidoras. Finalmente, é preciso considerar a importância de intensificar o trabalho de orientação e educação do consumidor de energia elétrica, a ser realizado por todos os órgãos envolvidos, visto que muitas das reclamações são originadas por falta do devido esclarecimento.

CONTRIBUIÇÕES DE CARÁTER GERAL

AUTOR TEXTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

PROCON/SP

PRAZO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES A presente proposta teve prazo para envio de contribuições fixado em 28/11/2011. Esta Fundação tem se manifestado reiteradamente nas audiências e consultas públicas, inclusive para revisão do procedimento

Não se aplica

A contribuição não é objeto da presente Audiência Pública. Foi objeto da AP nº 040/2011 que colheu subsídios e informações para o aperfeiçoamento da proposta de alteração da Norma de Organização 001, anexo da Resolução 273/2007, que trata, entre outros temas, sobre os procedimentos e prazos utilizados em Audiências e

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Anexo 3 - Página 107

dos processos regulatórios, Audiência Pública n. 40/2011, acerca da necessidade de uniformização dos prazos para contribuição para 60 (sessenta) dias, tendo em vista que o prazo de 30 (trinta) dias se mostra exíguo para a pesquisa, consulta a especialistas e construção de contribuições, uma vez que, em média, a sociedade dispõe apenas de 22 dias úteis. Nesse sentido, consideramos que a efetiva participação social no processo regulatório, em assuntos de extrema relevância, deve ser minimamente assegurada pela agência.

Consultas Públicas..

PROCON/SP

CAPACITAÇÃO TÉCNICA Importante destacar que a missão institucional precípua da Fundação PROCON/SP é conferir efetividade à política de proteção e defesa do consumidor com vistas à harmonização das relações de consumo. Atualmente não se observa a paridade de contribuições entre os interessados, posto que os consumidores enfrentam o maior de todos os obstáculos para sua participação, qual seja, a falta de conhecimento técnico. Nesse sentido, entende-se que a Agência Reguladora não deve buscar a mera participação da sociedade, mas a participação qualificada. É indispensável que a efetiva participação social no processo regulatório se dê de forma paritária, garantindo a transparência e a simetria de informações entre os participantes, sendo, nesse sentido, necessária a capacitação dos interessados e a disponibilização prévia à sociedade, dos documentos e estudos que embasam as propostas apresentadas, em linguagem de fácil compreensão, e/ou com prévio debate, através de reuniões presenciais para que sejam sanadas dúvidas e prestados esclarecimentos sobre a proposta e respectivas notas técnicas. Há que se destacar que “a missão da ANEEL é proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade”, assim o que a

Não se aplica

Não se verifica a necessidade de regulamentação adicional para atender a contribuição apresentada, mas sim de execução de ações visando à melhoria da qualidade da participação dos consumidores. Ressalta-se que algumas dessas ações já vêm sendo realizadas por iniciativa da ANEEL. Por exemplo, citamos o apoio à atuação com autonomia dos integrantes dos Conselhos de Consumidores, realizado em 2011, quando foi aprovada a Res. 451/2011, que prevê recursos para que tais Conselhos possam promover treinamentos, eventos e, inclusive, contratar consultorias visando a preparação para o debate junto à ANEEL. A própria divulgação da Agenda Regulatória Indicativa, objeto desta Audiência, se presta para a sociedade poder se preparar melhor para o debate dos assuntos que a ANEEL pretende regulamentar. Não obstante, a ANEEL pode complementar tais ações mediante demanda específica dos consumidores. Esclarecimentos ou informações podem ser solicitados às

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Anexo 3 - Página 108

sociedade espera é que seja garantido o equilíbrio através da disponibilização de instrumentos capazes de fortalecer a democracia participativa (capacitação técnica, documentos e pareceres com linguagem apropriada, notas técnicas de esclarecimentos, pesquisas, estudos).

Superintendências da ANEEL, que analisarão o pedido e poderão responder por escrito e por meio de participação em eventos ou reuniões técnicas.

Associação Brasileira de

Grandes Consumidores Industriais de Energia e de

Consumidores Livres -

ABRACE

EDUCAÇÃO: Outra possível ação a ser adotada pela ANEEL está relacionada à educação, não só dos agentes atuantes no mercado, mas também da sociedade em geral. Informações quanto ao funcionamento do mercado podem ser amplamente divulgadas, e mesmo aprofundadas, por meio do site da ANEEL, da produção de manuais específicos e com a realização de eventos. A transparência nas ações e tomada de decisões, somada à disseminação do conhecimento, propiciará o amadurecimento do mercado, que tem tido a sua importância minimizada no setor. No entendimento da ABRACE, a visão acima apresentada deve permear a análise, não só de todos os itens constantes da Agenda, mas dos demais temas tratados pela ANEEL.

Não se aplica

Não se verifica a necessidade de regulamentação adicional para atender a contribuição apresentada, mas sim de execução de ações visando à melhoria da qualidade da participação dos consumidores. Ressalta-se que algumas dessas ações já vêm sendo realizadas por iniciativa da ANEEL. Por exemplo, citamos o apoio à atuação com autonomia dos integrantes dos Conselhos de Consumidores, realizado em 2011, quando foi aprovada a Res. 451/2011, que prevê recursos para que tais Conselhos possam promover treinamentos, eventos e, inclusive, contratar consultorias visando a preparação para o debate junto à ANEEL. A própria divulgação da Agenda Regulatória Indicativa, objeto desta Audiência, se presta para a sociedade poder se preparar melhor para o debate dos assuntos que a ANEEL pretende regulamentar. Não obstante, a ANEEL pode complementar tais ações mediante demanda específica dos consumidores. Esclarecimentos ou informações podem ser solicitados às Superintendências da ANEEL, que analisarão o pedido e poderão responder por escrito e por meio de participação em eventos ou reuniões técnicas.

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Anexo 3 - Página 109

ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 066/2011

Definição da Agenda Regulatória Indicativa da ANEEL para o biênio 2012-2013

OUTRAS CONTRIBUIÇÕES

CPFL Geração Apresentado anexo com proposição de temas prioritários para o segmento da Geração.

Não se aplica

Foi encaminhado conjunto de slides com menção às prioridades relacionadas ao acompanhamento da Agenda Regulatória, com seleção das atividades propostas no âmbito da AP 066/2011classificadas pelo agente como prioritárias para o segmento de Geração: 30 atividades dentre as 60, apontadas como Prioridade 1 ou Prioridade 2. No decorrer do cumprimrto da Agenda Regulatória as atividades terão seus conteúdos debatidos em Audiências Públicas específicas.

COPEL DISTRIBUIÇÃO

Nome da Atividade: Definição pela ANEEL de instruções às distribuidoras para a solicitação de prorrogação do Contrato de Concessão do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica. Justificativa: Desenvolvimento de instruções, procedimentos e documentos necessários para a solicitação pelas distribuidoras de prorrogação do Contrato de Concessão do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica.

Parcialmente aceito

O Poder Concedente tem competência exclusiva para tratar as concessões que chegarão a termo entre 2014 e 2020. Tal competência enquanto não for delegada à ANEEL, ou estabelecida diretrizes, a Agência está impedida de estabelecer instruções sobre prorrogação de contratos ou sequer afirmar se haverá prorrogação ou não. (SCT)

ENDENSUS – Engenharia e

Consultoia

Sugere-se incluir na Agenda Regulatória da ANEEL um item referente a elaboração de regulamento que estabeleça procedimentos para “Redução da Carga e dos Custos Regulatórios”. Tal regulamento

Parcialmente aceito

A Agência adota como valores os relacionados à qualidade regulatória, tais como transparência, concisão, processo educativo e consideração de impactos. No âmbito do

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Anexo 3 - Página 110

LTDA deveria prever entre outros um canal aberto de consulta aos agentes setoriais e a emissão, anual, de um Plano de Simplificação Regulatória, que reduza o volume de dados e informações periódicas que os agentes têm que encaminhar à ANEEL, possibilitando a redução da estrutura de pessoal necessária nas empresas para atender as demandas regulatórias.

O objetivo da proposta é a simplificação dos procedimentos de monitoramento e acompanhamento (financeiro, econômico, indicadores de qualidade e outras obrigações), sem prejuízo da qualidade do serviço prestado. Hoje existe uma demanda excessiva, principalmente nos segmentos mais regulados: transmissão e distribuição. O Parlamento inglês determinou em 2005 ao OFGEM princípios de melhor prática regulatória e em 2008 novas obrigações em relação a demandas desnecessárias (ver documento em anexo). A ANEEL como agência reguladora modelo no Brasil, em termos de transparência e credibilidade, poderia se antecipar a uma decisão do Congresso Nacional e dar início a ações neste sentido

planejmaneto de suas atividades tem explicitado a busca e aprimoramento da coerência regulatória que envolve aqueles conceitos. Com esse propósito e dentre outras ações, a Aneel participa de intercâmbio com agências nacionais e internacionais, participando também de projetos no âmbito do Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional para a Gestão em Regulação - PRO-REG, programa coordenado pela Casa Civil da Presdiência da República. Embora não esteja previsto um item específico na Agenda Regulatória 2012-2013 sobre “Redução da Carga e dos Custos Regulatórios” a sua racionalização faz parte das diretrizes institucionais na ANEEL.

CPFL GERAÇÃO

Nome da Atividade: Consolidação das Resoluções da ANEEL, a exemplo do que o Dep. Arnaldo Jardim realizou com a legislação setorial. Justificativa: Aprimoramento do marco regulatório, estabilidade regulatória, sinalização adequada para o mercado, publicidade da política energética nacional, impactos na modicidade tarifária e melhoria das práticas no setor elétrico brasileiro.

Parcialemente aceito

A Agência adota como valores os relacionados à qualidade regulatória, tais como transparência, concisão, processo educativo e consideração de impactos. No âmbito do planejmaneto de suas atividades tem explicitado a busca e aprimoramento da coerência regulatória que envolve aqueles conceitos. Com esse propósito e dentre outras ações, a Aneel realiza intercâmbio com agências nacionais e internacionais, participando também de projetos no âmbito do Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional para a Gestão em Regulação - PRO-REG, programa

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Anexo 3 - Página 111

coordenado pela Casa Civil da Presdiência da República. Embora não esteja previsto um item específico na Agenda Regulatória 2012-2013 para a consolidação das resoluções da ANEEL, faz parte de suas diretrizes institucionais e de programa de trabalho interno em 2012, podendo desdobrar-se em inclusão da atividade na Agenda Regulatória Indicativa desse período.

CONTRIBUIÇÕES DE CARÁTER GERAL

AUTOR TEXTO APROVEI-TAMENTO

JUSTIFICATIVA ANEEL

Associação Brasileira de

Grandes Consumidores Industriais de Energia e de

Consumidores Livres -

ABRACE

TRANSPARÊNCIA: Na visão da ABRACE é essencial que seja priorizada a adoção de mecanismos de ampliação da transparência, tanto na regulação dos segmentos de monopólio regulado quanto no mercado de energia. Embora a Agência já adote medidas visando revestir os processos de transparência e tenha, inclusive, incluído na Agenda Regulatória para o biênio 2012-2013 diversas ações neste sentido, entendemos que a transparência é de grande relevância para a eficiência do setor elétrico e, por seu potencial de evidenciar distorções que custam caro à sociedade, deveria ter maior destaque. A ampliação da transparência é essencial no que diz respeito aos custos associados à energia, transporte, e, principalmente, aos encargos setoriais. Tal prática permitirá a disseminação de informações entre a sociedade, de forma que os consumidores de energia poderão julgar as decisões que são tomadas em seu nome e cujos custos lhe são imputados, na maioria dos casos de forma não transparente. A transparência também deve estar refletida no custo efetivo de atendimentos aos consumidores, com a divulgação, pela

Parcialmente aceito

A Agência adota como valores os relacionados à qualidade regulatória, tais como transparência, concisão, processo educativo e consideração de impactos. No âmbito do planejmaneto de suas atividades tem explicitado a busca e aprimoramento da coerência regulatória que envolve aqueles conceitos. Com esse propósito e dentre outras ações, a Aneel realiza intercâmbio com agências nacionais e internacionais, participando também de projetos no âmbito do Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional para a Gestão em Regulação - PRO-REG, programa coordenado pela Casa Civil da Presdiência da República. O conceito de transparência é um dos pilares da prática de composição de agenda regulatória com participação pública, e têm abrangência transversal em todas as suas atividades, não sendo previsto seu tratamento isolado na Agenda

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Anexo 3 - Página 112

Agência, de perspectivas de custos futuros, a qual pode ter por base dados que a ANEEL já possui no tocante às projeções do custo final da energia para os consumidores, resultando no funcionamento mais efetivo do mercado.

Regulatória.

Associação Brasileira de

Grandes Consumidores Industriais de Energia e de

Consumidores Livres -

ABRACE

ANÁLISE DE IMPACTO REGULATÓRIO – AIR: Implantação formal pela ANEEL da AIR como ferramenta política sistemática que permitirá examinar e medir os benefícios, os custos e os efeitos prováveis de uma regulação nova ou já existente. A análise proporcionará maior eficácia às políticas, tornando o processo decisório mais transparente e racional. É um dos principais instrumentos que podem ser utilizados pelo governo para alcançar qualidade regulatória no processo de elaboração legal e, embora não substitua o processo de tomada de decisão, contribui para prover informações e, consequentemente, justificativas fundamentadas para a ação do governo.

Parcialmente Aceito

A Agência adota como valores os relacionados à qualidade regulatória, tais como transparência, concisão, processo educativo e consideração de impactos. No âmbito do planejmaneto de suas atividades tem explicitado a busca e aprimoramento da coerência regulatória que envolve aqueles conceitos. Com esse propósito e dentre outras ações, a Aneel realiza intercâmbio com agências nacionais e internacionais, participando também de projetos no âmbito do Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional para a Gestão em Regulação - PRO-REG, programa coordenado pela Casa Civil da Presdiência da República. Em 2011 foi realizado projeto piloto, com apoio do PRO-REG, com o propósito de aprimoramento das análises e avaliações de impactos da regulação sob responsabilidade desta Agência, com programação de sua ampliação e disseminação em 2012.

Embora não esteja previsto um item específico na Agenda Regulatória 2012-2013 sobre “Implantação formal de AIR na ANEEL” faz parte das diretrizes institucionais da Agência e de programa de trabalho interno nesse período, podendo desdobrar-se em inclusão da atividade na Agenda Regulatória Indicativa.