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Clique para editar o estilo do título mestre Recife, 26 de janeiro de 2010. Análise CEPLAN

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    Recife, 26 de janeiro de 2010.

    Análise CEPLAN

  • Clique para editar o estilo do título mestre A conjuntura econômica em 2010 e perspectivas para 2011 (Brasil, Nordeste, Estados);

    Informe especial sobre Finanças Públicas;

    Temas que serão discutidos na Análise

    Ceplan

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    1. A conjuntura econômica em 2010 e perspectivas para 2011

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    1. A conjuntura econômica em 2010

    Brasil em forte recuperação dos impactos da crise internacional.

    Destaque para as economias de Pernambuco e Ceará. PE começa a apresentar

    um novo ciclo de expansão.

    Brasil, Bahia, Ceará e Pernambuco: Crescimento (%) do PIB trimestral - 3º trimestre/2009 e 3º trimestre/2010

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    1. A conjuntura econômica em 2010

    No geral, recuperação puxada pela indústria, na economia brasileira e nos

    principais estados do NE. Serviços também tiveram bom desempenho. Na

    recuperação do setor industrial teve destaque a redução temporária do IPI.

    Brasil, Bahia, Ceará e Pernambuco : Crescimento (%) do PIB trimestral por setor – 3º trimestre/2010

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    1. A conjuntura econômica em 2010

    Os três estados mais importantes do NE tiveram excelente desempenho na

    produção industrial. PE cresceu acima da média regional e brasileira.

    Brasil, Nordeste, Bahia, Ceará e Pernambuco: Crescimento (%) da

    produção industrial – janeiro a novembro de 2010

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    1. A conjuntura econômica em 2010

    Dentro da Indústria, a de transformação liderou a retomada. PE teve o melhor

    desempenho na indústria de transformação. No Brasil , minério de ferro e

    petróleo lideraram o crescimento da indústria extrativa.

    Brasil, Nordeste, Bahia, Ceará e Pernambuco: Crescimento (%) da

    produção industrial – janeiro a novembro de 2010

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    1. A conjuntura econômica em 2010

    Na ponta da cadeia produtiva, confirmação do dinamismo no comércio varejista.

    Em cinco dos nove estados do Nordeste as vendas do comércio cresceram acima

    da média do país.

    Brasil e Estados do Nordeste: Crescimento (%) do comércio varejista

    ampliado – janeiro a novembro de 2010

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    1. A conjuntura econômica em 2010

    No mercado de trabalho metropolitano: redução da taxa de desemprego graças ao

    forte crescimento da produção e do consumo. Destaque para a RM de Fortaleza.

    RM’s e Distrito Federal: Taxa de desemprego aberto (%) – novembro 2010

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    1. A conjuntura econômica em 2010

    Desemprego declina, mas ainda acima da média nas RMs de Salvador e Recife.

    Queda mais acentuada no caso da RMR

    RM’s e Distrito Federal: Evolução da taxa de desemprego aberto (%) –janeiro a novembro 2010

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    1. A conjuntura econômica em 2010

    O NE respondeu por 16,4% dos empregos formais criados no Brasil entre janeiro

    e novembro. Alagoas teve baixo desempenho na geração de empregos.

    Brasil, Nordeste e Estados: Criação de empregos formais – Janeiro a Novembro 2010

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    1. A conjuntura econômica em 2010

    Ipojuca reflete o dinamismo de Suape. Cerca de 14% dos empregos gerados em

    PE nos primeiros onze meses de 2010 nasceram alí. Recife responde por 40%.

    Municípios de maior PIB de Pernambuco: Criação de empregos formais no

    período - Janeiro a Novembro 2010

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    1. A conjuntura econômica em 2010

    O crescimento do emprego industrial acompanhou o da produção. Na Bahia,

    Ceará e Pernambuco o desempenho foi melhor do que o da região NE e o do

    país.

    Brasil, Nordeste, Bahia, Ceará e Pernambuco: Crescimento (%) do

    emprego industrial – janeiro a novembro de 2010

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    1. A conjuntura econômica em 2010

    RMR continua com o menor rendimento dentre as RMs pesquisadas pela PME.

    RM’s : Rendimento médio real (em R$) das pessoas ocupadas – Novembro de 2010

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    1. A conjuntura econômica em 2010

    No período pós crise o crescimento da arrecadação do ICMS no conjunto do

    Nordeste supera a média nacional, com destaque para SE, PE e AL

    Brasil, Nordeste e Estados: Crescimento (%) da arrecadação* de ICMS -janeiro a novembro 2010/ janeiro a novembro 2009

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    1. A conjuntura econômica em 2010

    Igual tendência se verifica com a arrecadação do Governo Federal

    Brasil: Arrecadação das receitas administradas pela RFB - acumulada de 12 meses – ( a preços de dezembro/10 – IPCA)

    Pico da crise

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    Síntese da Conjuntura

    Contexto geral: recuperação significativa das principais economias

    emergentes e incerta recuperação das economias mais desenvolvidas

    (continua tensão cambial EUA x China);

    A economia brasileira consolida sua recuperação devendo crescer,

    segundo previsões, 7,6% em 2010 e, provavelmente, 4,5% em 2011

    (Boletim Focus);

    Na comparação entre janeiro e setembro de 2009 e igual período de 2010

    os estados de Pernambuco (9,4%), Ceará (8,7%) e Bahia (7%) registram

    taxa altas de crescimento do PIB. Ceará e Pernambuco registram taxa

    maior que o Brasil (8,4%).

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    Síntese da Conjuntura

    A indústria foi um dos segmentos mais dinâmicos em Pernambuco, no

    Ceará e na Bahia, em particular a indústria de transformação. Além disso, o

    varejo expandiu-se em todos os estados nordestinos, em particular

    Paraíba, Ceará, Maranhão, Alagoas e Pernambuco;

    Declínio generalizado do desemprego metropolitano no país, com redução

    mais acentuada na RMR;

    Destaque no mercado de trabalho para o crescimento do emprego formal

    (janeiro a novembro) em Pernambuco (PE -> 7,4%, NE -> 5,7% e Brasil ->

    6,2%) e para o rendimento do trabalho na RMR.

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    Previsão de crescimento do PIB em 2011

    Projeções mais tímidas comparadas com os resultados de 2010

    por conta dos ajustes monetários e fiscais em curso.

    Brasil -> 4,5% (Boletim Focus do Banco Central)

    Nordeste -> 5,4% (Banco do Nordeste – ETENE)

    Ceará -> 5,5% (IPECE)

    Bahia -> 4% (SEI)

    Pernambuco ->Não existe previsões oficiais, mas se espera um crescimento

    acima do NE.

  • Clique para editar o estilo do título mestre2. Análise CEPLAN:

    Informe especial sobre Finanças Públicas

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    2. Finanças Públicas

    A Carga Tributaria Bruta (Receita pública/PIB) é muito diferenciada entre os

    países. Maior nas principais economias da UE.

    Alemanha, Brasil, Coreia, França, Itália, México e EUA: Percentual

    (%) da carga tributária no PIB - 2008

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    2. Finanças Públicas

    A Carga Tributaria Bruta do Brasil cresceu oito pontos percentuais no período

    pós Plano Real, quando a dívida pública explodiu. Entre 2003 e 2009 a carga

    cresceu, tendo pequeno recuo em 2009 (desonerações temporárias como medida

    anti-cíclica) e deve voltar a crescer em 2010. Média OCDE = 35,8% em 2008

    Brasil: Percentual (%) da carga tributária no PIB– 1990 -2009

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    2. Finanças Públicas

    Dívida Líquida do Setor Público

    1.038

    1.095

    924

    425

    501545

    671

    824 848

    382

    1.002

    30,0

    61,7

    30,6

    57,2

    51,7

    0

    200

    400

    600

    800

    1.000

    1.200

    1.400

    dez/94 dez/95 dez/96 dez/97 dez/98 dez/99 dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05

    Va

    lor

    (R$

    bilh

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    s)

    - D

    efl

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    o IP

    CA

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

    55

    60

    65

    % P

    IB

    Fonte: BACEN

    Brasil anos 90 e início dos 2000: avanço do Endividamento do Setor

    Público

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    2. Finanças Públicas

    A receita tributária anual brasileira já supera o valor de 1 trilhão de reais desde

    2007 e a Receita per capita supera os R$ 5,5 mil

    Brasil: Evolução da receita

    tributária * real 2003-2009 - R$ milhões de 2009

    Brasil: Evolução da Receita

    tributária per capita ( 2003-2009)

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    2. Finanças Públicas

    A Receita tributária dos Governos Estaduais foi a que menos cresceu nos anos

    recentes

    Brasil: Taxa (%) de crescimento anual da receita tributária por esfera de

    Governo – 2009/2003

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    2. Finanças Públicas

    A União amplia seu peso na Receita Tributária Total, em detrimento dos Estados.

    Movimento de centralização tributária na União acompanha crescimento do

    endividamento.

    Brasil: Composição (%) da receita tributária por competência

    Federal, Estadual e Municipal ( 1990-2000)

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    2. Finanças Públicas

    A União é quem mais arrecada e a fragilidade financeira dos municípios continua

    evidente

    Brasil: Composição (%) da receita tributária por competência

    Federal, Estadual e Municipal ( 2001-2009)

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    2. Finanças Públicas

    A carga tributária penaliza mais quem produz do que quem aplica no sistema

    financeiro e quem emprega do que quem é proprietário

    Média OCDE impostos sobre bens e serviços: 30% (2007)

    Brasil: Receita tributária (%) por base de incidência da arrecadação ––2003-2009

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    2. Finanças Públicas

    A carga tributária injusta reaparece na sua relação com o PIB

    Média OCDE para peso dos impostos sobre bens e serviços: 10,9% do PIB

    (2007)

    Brasil: Receita tributária por base de incidência (%) do PIB –– 2003-2009

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    2. Finanças Públicas

    A carga tributária brasileira onera intensamente

    os mais pobres e assalariados

    • Os 10% mais pobres da população pagam 32,8% da sua renda em

    tributos (2002/2003);

    • Os 10% mais ricos sofrem uma carga de apenas 22,7% (2002/2003);

    • A alíquota máxima do IRPF é muito baixa no Brasil: 27,5% (2008). A

    média dos países da OCDE foi 42,5% (2007);

    • O IRPF sobre rendimentos do Trabalho = 1,7% do PIB ou 26,9% da

    arrecadação total do IR (2008);

    • O IRPF sobre rendimentos do Capital = 0,8% do PIB ou 13,0% da

    arrecadação total do IR (2008).

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    2. Finanças Públicas

    A carga tributária sobre herança e propriedade

    é muito baixa

    • Arrecadação dos impostos sobre propriedade (ITR + IPVA + IPTU

    + ITCD + ITBI);

    • Brasil: 1,3% do PIB ou 3,7% da carga tributária total -CTT(2007);

    • Brasil: 1,2% do PIB ou 3,5% da carga tributária total-CTT (2008);

    • Média OCDE: 1,9% do PIB ou 5,4% da CTT (2007);

    • Dos 350 municípios acima de 50 mil habitantes apenas 49

    aplicam alíquota progressiva no IPTU (2007).

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    O retorno da carga tributária para a sociedade é

    muito baixo

    • Podemos perceber isto através dos indicadores sobre

    investimentos públicos em saúde, educação, segurança pública,

    habitação e saneamento. De uma carga tributária de 34,9% do PIB

    apenas 10,4% retornaram à sociedade na forma de investimentos

    nesses itens :

    em educação (4,7%);

    em saúde (3,7%);

    em segurança pública (1,4%);

    em habitação e saneamento (0,6%) (dados 2008)

    2. Finanças Públicas

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    2. Finanças Públicas: OGU 2011

    A amortização da dívida (40,4%) e as despesas com juros (8,75%) levam quase

    metade da receita total da União (49,2%). As despesas discricionárias pesam apenas

    10,4%

    Demais Despesas

    Financeiras

    3,76%

    Transferências a

    Estados e Municípios

    8,38%

    Pessoal e Encargos

    Sociais

    9,50%

    Benef. Previd.

    e Assist.

    17,13%

    Desp Discricionárias -

    Todos Poderes

    10,43%

    Demais Despesas

    Obrigatórias

    1,47%

    Reserva de

    Contingência Primária

    0,28%

    Juros e Encargos da

    Dívida

    8,75%

    Amortização da Dívida

    40,40%

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    2. Finanças Públicas: OGU 2011

    Nas despesas discricionárias (10,4% do OGU) o maior gasto é com a saúde e com o

    PAC

    PAC

    22,4%

    Demais

    27,6%

    Bolsa Família

    6,9%

    Educação

    13,0%

    Saúde

    30,1%

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    2. Finanças Públicas

    A região Nordeste representa 15,6% do total de ICMS arrecadado pelos estados .

    O estado de São Paulo sozinho responde por 35,4%.

    No Nordeste, a Bahia e Pernambuco lideram a arrecadação do ICMS

    Nordeste e Estados: Arrecadação de ICMS - janeiro a novembro de 2010 -Em R$ mil

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    2. Finanças Públicas

    Os dez principais tributos respondem por 86% da Receita Tributária

    E os quatro primeiros já pesam mais de 2/3 do total arrecadado.

    Brasil: Percentual (%) dos dez principais tributos no total da

    Receita Tributária –- 2009

    68%

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    2. Finanças Públicas

    A receita de PE advêm sobretudo do ICMS

    Pernambuco: Principais receitas do estado - janeiro a novembro 2010

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    2. Finanças Públicas

    As transferências constitucionais cresceram menos do que as de outra natureza.

    Crescimento médio é afetado por política fiscal da União.

    Estado de Pernambuco: Transferências Constitucionais – 2002-2010 – Em

    R$ milhões

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    2. Finanças Públicas

    As transferências mandatórias para o municípios tiveram crescimento discreto. As

    demais tiveram melhor desempenho.

    Municípios de Pernambuco: Transferências Constitucionais – 2002-2010

    - Em R$ milhões

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    Conclusões e Perspectivas

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    OS IMPOSTOS NO BRASIL

    •Altos: a carga tributária brasileira é uma das mais altas do mundo;

    •Complexos: excesso de impostos, normas, e obrigações acessórias;

    •Regressivos: quem pode menos, paga mais;

    •Encadeados: oneram a produção, consumo e os mais pobres;

    •Centralizados: União absorve boa parte do bolão tributário.

    Finanças Públicas

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    A REFORMA TRIBUTÁRIA

    •O IVA: agregando e simplificando;

    •A desoneração da folha de salários;

    •O ICMS: menos autonomia, mais harmonia;

    •O fim da guerra fiscal: preços versus competitividade;

    •Sem perdedores: compensações para evitar perdas;

    •Futuro: avanços graduais.

    Finanças Públicas

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    Obrigado!

    www.ceplanconsult.com.br