anexo lei 8165 2012 salvador ba

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lei sobre salvador-bahia

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  • 7/17/2019 Anexo Lei 8165 2012 Salvador Ba

    1/21

    BAHIA,

    Lei:

    PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR BAHIA

    GABINETE DO PREFEITO

    LEI N8 165/2012

    Regulamenta as reas de Proteo Cultural e

    Paisagstica, integrantes do Sistema de reas

    de Valor Ambiental e Cultural SAVAM da Lei

    7.400/2008 que indica e d outras

    providncias.

    O PREFEITO MUNICIPAL

    DO

    SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA

    Fao saber que a Cmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte

    Art.

    1

    Trata a presente Lei da regulamentao, nos termos definidos

    no

    art. 231 da Lei 7.400 de 20 de fevereiro de 2008, das reas de Proteo Cultural e

    Paisagstica integrantes do Sistema de reas de Valor Ambiental e Cultural SAVAM

    que se seguem:

    I - APCP da Ladeira da Barra Santo Antonio

    da

    Barra;

    l APCP da Encosta da Vitria;

    APCP da Encosta do Canela;

    IV - APCP de Monte Serrat;

    V APCP da Colina e Baixa do Bonfim;

    VI

    - APCP da Penha Ribeira;

    VIl APCP de Nossa Senhora de Guadalupe, na Ilha dos Frades;

    VIII APCP de Loreto, na Ilha dos Frades;

    IX APCP de Bom Jesus dos Passos.

    Art.

    2

    A rea de Proteo Cultural e Paisagstica da Ladeira da Barra

    /Santo Antonio da Barra, definida pelo Sistema de reas de Valor Ambiental e Cultural

    - SAVAM, atravs da Lei 7.400/2.008, fica ampliada e se constitui de 2 duas) reas

    de Proteo Rigorosa - APR, 1 uma) Zona de Uso Diversificado - ZUD e 1 uma)

    rea de Proteo Visual APV.

    Pargrafo nico. A delimitao das reas referidas no caput deste artigo

    est indicada

    na

    Planta

    1

    anexa a esta

    Lei.

    Art. 3 Nas reas compreendidas pela APR da APCP da Ladeira da

    Barra/Santo Antonio da Barra aplicam-se as seguintes restries:

    I - fica proibido o desmatamento ou corte de rvores

    com

    caules

    superiores a 15 em quinze centmetros) de dimetro;

  • 7/17/2019 Anexo Lei 8165 2012 Salvador Ba

    2/21

    PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR

    BAHIA

    GABINETE DO PREFEITO

    LEI 8 165/2012

    - fica proibida qualquer construo de qualquer empreendimento,

    salvo aquelas destinadas s atividades de carter religioso e as de

    restaurao e conservao das construes existentes no entorno da

    Igreja de Santo Antonio da Barra e implantao de um

    belvedere/mirante na Ladeira da Barra junto ao late Clube.

    Art. 4 Na rea compreendida pela ZUD da APCP da Ladeira da Barra

    /Santo Antonio da Barra, alm das disposies zonais e no zonais incidentes e

    estabelecidas pela Legislao de Uso e Ocupao do Solo,

    as

    edificaes devero

    obedecer a um gabarito mximo de 6m (seis metros) de altura.

    Art. 5 Na rea compreendida pela APV da APCP da Ladeira da Barra

    /Santo Antonio da Barra aplicam-se as seguintes restries:

    I -fica considerada como non aedificandi , admitindo-se a implantao

    de reas verdes, recuperao da mata, mirantes e trilhas de acesso;

    li - fica proibida qualquer construo de qualquer empreendimento salvo

    obras destinadas restaurao e conservao das construes

    existentes.

    Art. 6A rea de Proteo Cultural e Paisagstica da Encosta da Vitria

    e rea de Proteo Cultural e Paisagstica da Encosta do Canela, definidas pelo

    Sistema de reas de Valor Ambiental e Cultural- SAVAM, atravs da Lei 7.400 de 20

    de fevereiro de 2008, se constituem de 5 (cinco) reas de Proteo Rigorosa- APR,

    duas reas Contguas de Proteo Rigorosa - ACPR e 4 (quatro) Zonas de Uso

    Diversificado-

    ZUD.

    Pargrafo nico. A delimitao das reas referidas no caput deste artigo

    est indicada

    na

    Planta

    2

    anexa a esta Lei.

    Art. 7 Nas reas compreendidas pelas APR da rea de Proteo

    Cultural e Paisagstica da Encosta da Vitria aplicam-se as seguintes restries:

    I - fica proibido o desmatamento ou corte de rvores com caules

    superiores

    a

    15

    em

    quinze centmetros) de dimetro;

    11- o Executivo Municipal dever desenvolver um Plano de Recuperao

    de reas Degradadas para as encostas, visando sua requalificao e

    integrao com

    os

    telefricos, os atracadouros e instalaes de apoio j

    existentes;

    fica proibida qualquer construo de qualquer novo

    empreendimento, devendo as obras se limitarem restaurao e

    conservao das construes existentes.

    Art. 8 Nas reas compreendidas pelas APR da rea de Proteo

    Cultural e Paisagstica da Encosta do Canela aplicam-se as seguintes restries:

    I - fica proibido o desmatamento ou corte de rvores com caules

    superiores a 15 em (quinze centmetros) de dimetro;

  • 7/17/2019 Anexo Lei 8165 2012 Salvador Ba

    3/21

    c

    PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR

    BAHIA

    GABINETE

    DO

    PREFEITO

    LEI N8 165/2012

    11-

    o Executivo Municipal dever desenvolver um Plano de Recuperao

    de reas Degradadas para as encostas, visando sua restaurao,

    incorporando os equipamentos existentes;

    -fica admitida nestas reas a implantao de equipamentos de lazer

    e recreao.

    Art.

    9

    Nas reas compreendidas pelas ZUD da rea de Proteo

    Cultural e Paisagstica da Encosta

    da

    Vitria e rea de Proteo Cultural e Paisagstica

    da Encosta do Canela, os usos e parmetros de ocupao incidentes so aqueles

    estabelecidos pela Legislao de Uso e Ocupao do Solo.

    Art. 1O Nas reas compreendidas pelas ACPR da rea de Proteo

    Cultural e Paisagstica da Encosta da Vitria e rea de Proteo Cultural e Paisagstica

    da Encosta do Canela aplicam-se as seguintes restries:

    I - as construes e ampliaes devero atender aos parmetros de

    ocupao estabelecidos pela Legislao de Uso e Ocupao do Solo;

    os usos devero atender a

    um

    plano piloto de ocupao a ser

    desenvolvido pelo Executivo Municipal

    em

    conjunto com a Universidade

    Federal da Bahia, mediante convnio.

    Art. 11. A rea de Proteo Cultural e Paisagstica de Monte Serrat,

    definida pelo Sistema de reas de Valor Ambiental e Cultural- SAVAM atravs da Lei

    7.400/2008, se constitui de uma rea de Proteo Rigorosa - APR, 1 uma) rea

    Contgua de Proteo

    Rigorosa-

    ACPR e 1 uma) rea de Proteo Visual - APV.

    Pargrafo nico. A delimitao das reas referidas no caput deste artigo

    est indicada na Planta

    3

    anexa a esta Lei.

    Art. 12. Na rea compreendida pela APR da rea de Proteo Cultural

    e Paisagstica de Monte Serrat aplicam-se

    as

    seguintes restries:

    I - fica proibido o desmatamento ou corte de rvores com caules

    superiores a 15

    em

    quinze centmetros) de dimetro;

    -fica proibida a implantao de barracas e quiosques, salvo mediante

    a apresentao de projeto aprovado pelo Instituto do Patrimnio

    Histrico e Artstico Nacional- IPHAN;

    fica proibida qualquer construo de qualquer empreendimento,

    limitando-se

    as

    obras quelas destinadas s atividades restaurao e

    conservao das construes existentes.

    Art.

    13. Na

    rea compreendida pela ACPR da rea de Proteo Cultural

    e Paisagstica de Monte Serrat, alm das disposies zonais e no zonais incidentes e

    estabelecidas pela Legislao de Uso e Ocupao do Solo, as edificaes devero

    obedecer a um gabarito mximo de 12m doze metros) de altura.

  • 7/17/2019 Anexo Lei 8165 2012 Salvador Ba

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    PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR

    BAHIA

    GABINETE DO PREFEITO

    LEI 8 165/2012

    Art.

    14.

    Na rea compreendida pela APV da rea de Proteo Cultural e

    Paisagstica de Monte Serrat somente ser permitida a construo de equipamentos

    destinados recreao e lazer e de apoio ao turismo, com gabarito mximo de 9m

    nove metros) de altura, admitindo-se obras destinadas restaurao e conservao

    das construes existentes.

    Art. 15. A rea de Proteo Cultural e Paisagstica da Colina e da Baixa

    do Bonfim, definida pelo Sistema de reas de Valor Ambiental e Cultural - SAVAM

    atravs da Lei

    7.40012008

    se constitui de 1 uma) rea de Proteo

    Rigorosa

    APR, 2

    duas) reas Contguas de Proteo Rigorosa ACPR e 1 uma) rea de Proteo

    Visual - APV.

    Pargrafo nico. A delimitao das reas referidas

    no

    caput deste artigo

    est indicada na Planta 4 anexa a esta Lei.

    Art. 16.

    Na

    rea compreendida pela APR da rea de Proteo Cultural e

    Paisagstica da Colina e da Baixa do Bonfim aplicam-se as seguintes restries:

    I - fica proibido o desmatamento ou corte de rvores com caules

    superiores a

    15

    em quinze centmetros) de dimetro;

    fica proibida a implantao de barracas e quiosques, salvo mediante

    a apresentao de projeto aprovado pelo Instituto do Patrimnio

    Histrico e Artstico Nacional- IPHAN;

    fica proibida qualquer construo de qualquer empreendimento,

    limitando-se as obras quelas destinadas restaurao e conservao

    das construes existentes.

    Art. 17.

    Na

    rea compreendida pela ACPR

    da

    rea de Proteo Cultural

    e Paisagstica da Colina e da Baixa do Bonfim, alm das disposies zonais e no

    zonais incidentes e estabelecidas pela Legislao de Uso e Ocupao do Solo,

    as

    edificaes devero obedecer a

    um

    gabarito mximo de 12m doze metros) de altura.

    Art.

    18.

    Na rea compreendida pela APV da rea de Proteo Cultural e

    Paisagstica da Colina e da Baixa do Bonfim fica proibida a construo de qualquer

    empreendimento, salvo obras destinadas restaurao e conservao das

    construes existentes.

    Art. 19. A rea de Proteo Cultural e Paisagstica da Penha I Ribeira

    definida pelo Sistema de reas de Valor Ambiental e Cultural SAVAM atravs da Lei

    7.40012008 se constitui de 1 uma) rea de Proteo Rigorosa APR, 2 duas) reas

    de Proteo

    Visual

    APV e 2 duas) Zonas de Uso Diversificado -ZUD.

    Pargrafo nico. A delimitao das reas referidas no caput deste artigo

    est indicada

    na

    Planta

    5

    anexa a esta

    Lei.

    Art. 20. Na rea compreendida pela APR da rea de Proteo Cultural e

    Paisagstica da Penha I Ribeira, aplicam-se

    as

    seguintes restries:

    I - a implantao de equipamentos e mobilirios urbanos dever ser

    precedida de projeto aprovado pelo Instituto do Patrimnio Histrico e

    Artstico Nacional- IPHAN;

  • 7/17/2019 Anexo Lei 8165 2012 Salvador Ba

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    c

    PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR

    BAHIA

    GABINETE DO PREFEITO

    LEI 8 165/2012

    fica proibida qualquer construo de qualquer empreendimento,

    limitando-se as obras quelas destinadas s atividades requalificao

    e conservao do espao e construes existentes.

    Art. 21. Na rea compreendida pela ZUD da rea de Proteo Cultural e

    Paisagstica da Penha/Ribeira os usos e o gabarito permitido sero aqueles previstos

    na

    legislao de ordenamento do uso e da ocupao do solo.

    Art. 22. Na rea compreendida pela APV da rea de Proteo Cultural e

    Paisagstica da Penha Ribeira

    os

    usos permitidos sero aqueles previstos

    na

    legislao de ordenamento do uso e da ocupao do solo, respeitado o gabarito

    mximo de 09m (nove metros) de altura.

    Art. 23. A rea de Proteo Cultural e Paisagstica de Nossa Senhora

    de Guadalupe, definida pelo Sistema de reas de Valor Ambiental e Cultural SAVAM

    atravs da Lei 7.400/2008, se constitui de 1 (uma) rea de Proteo Rigorosa

    APR, 1

    (uma) rea Contgua rea de Proteo Rigorosa - ACPR e 2 (duas) reas de Uso

    Controlado -AUC.

    1As reas de Uso Controlado so denominadas AUC-1 e AUC-2.

    2 A delimitao das reas referidas

    no

    caput deste artigo est

    indicada na Planta 6 anexa a esta Lei.

    Art. 24.

    Na

    rea compreendida pela APR da APCP de Nossa Senhora

    de Guadalupe aplicam-se as seguintes restries:

    I - fica proibida a erradicao ou corte de rvores com caules superiores

    a

    15

    em (quinze centmetros) de dimetro e dever ter prvia aprovao

    da Superintendncia do Meio

    Ambiente

    SMA;

    fica proibida a implantao de qualquer empreendimento comercial

    ou residencial, salvo aqueles destinados ao apoio de atividades de

    carter religioso e

    os

    de receptivo de turistas e visitantes;

    as escavaes e terraplanagens sero reduzidas ao estritamente

    necessrio para assentar acessos e contenes ao longo da linha de

    praia, evitando eroso pela mar das alvenarias e taludes existentes;

    IV - fica proibida a atividade de caa/pesca, inclusive submarina,

    mariscagem e correlatos;

    V - fica proibida qualquer atividade esportiva, principalmente na rea

    pavimentada no entorno

    da

    Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe;

    VI - na praia e na rea interna ao balizamento previsto no inciso XIII

    deste artigo, s podero ser utilizados caiaques, pequenos veleiros,

    wind

    surfe

    mergulho de contemplao;

    VIl - a prtica de Jet Ski e do chamado Banana Boat somente sero

    permitidos nas reas externas ao balizamento previsto

    no

    inciso XIII

    deste artigo e nos pontos designados de aproximao da praia;

  • 7/17/2019 Anexo Lei 8165 2012 Salvador Ba

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    PREFEITURA MUNICIPAL DO

    SALVADOR BAHIA

    - - - - - - - \ - - - - - -

    GABINETE

    DO

    PREFEITO

    LEI 8 165/2012

    VIII - as regras de utilizao do per existente devero ser normatizadas

    pela Secretria de Desenvolvimento Urbano Habitao e Meio

    Ambiente do Municpio - SEDHAM e fiscalizadas pela Superintendncia

    de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Municpio - SUCOM em

    comum acordo com a AGERBA se for o caso e com o detentor da

    concesso de explorao do per existente;

    IX - proibida a circulao de veculos automotores e motocicletas

    sendo admitida apenas a circulao de veculos eltricos

    exclusivamente para auxiliar o embarque e desembarque de pessoas no

    per existente;

    X - a utilizao de equipamentos de som inclusive nos barcos dever

    estar sujeita aos limites de presso sonora previstos na Lei 5.354/1998;

    XI - proibido qualquer tipo de comrcio para venda de bebidas e

    comidas;

    XII fica expressamente proibida a prtica de camping;

    XIII - dever ser realizado balizamento no mar com o objetivo de

    se

    evitar a aproximao de embarcaes na faixa de praia permitindo-se o

    embarque/desembarque

    na

    praia somente nos locais designados;

    XIV - fica proibida a carga e descarga de materiais de construo

    no

    per existente;

    XV - as embarcaes de turismo e recreio devero utilizar seus prprios

    meios nas operaes de embarque/desembarque de pessoas

    fundeando-se nas amarraes existentes na rea do entorno do per

    existente.

    Art. 25

    Na

    rea compreendida pela ACPR da APCP de Nossa Senhora

    de Guadalupe alm das disposies zonais e no zonais incidentes e estabelecidas

    pela Legislao de Uso e Ocupao do Solo atendidas ainda as seguintes restries:

    I - a erradicao ou

    corte de rvores devero ter prvia aprovao

    da

    SMA;

    a utilizao de equipamentos de som inclusive nos barcos dever

    estar sujeita aos limites de presso sonora previstos na Lei 5.354/1998;

    as

    escavaes e terraplanagens na faixa litornea sero reduzidas

    ao estritamente necessrio para assentar acessos e contenes ao

    longo da linha de praia evitando eroso pela mar;

    IV fica expressamente proibida a prtica de camping;

    V - fica proibida qualquer atividade esportiva exceo daquelas

    definidas em regulamento e

    em

    reas especficas;

    VI - fica proibida a atividade de caa/pesca inclusive submarina

    mariscagem e correlatos;

  • 7/17/2019 Anexo Lei 8165 2012 Salvador Ba

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    c

    PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR BAHIA

    GABINETE DO PREFEITO

    LEI N8 165/2012

    VIl

    na

    praia e na rea interna ao balizamento previsto no inciso XIII do

    art. 24 desta Lei, s podero ser utilizados caiaques, pequenos veleiros,

    wind

    surfe

    mergulho de contemplao;

    VIII - proibida a circulao de veculos automotores e motocicletas,

    sendo admitida apenas a circulao de veculos eltricos,

    exclusivamente para auxiliar o embarque e desembarque de pessoas

    nos peres e para permitir o acesso ao comrcio instalado;

    IX - nesta ACPR, qualquer nova ocupao s poder ser feita nas reas

    estabelecidas na Planta 7 anexa a esta Lei, limitando-se o gabarito de

    altura das edificaes em 6m (seis metros) para

    as

    reas de ocupao 1

    e em 24m (vinte e quatro metros) para as reas de ocupao

    2

    com

    ocupao mxima de 30 (trinta por cento);

    XI

    - a reforma das habitaes existentes dever manter rigorosamente a

    rea de ocupao do terreno atualmente existente.

    Art. 26. As reas compreendidas pelas AUC da APCP de Nossa

    Senhora de Guadalupe sero destinadas ocupao controlada de usos uniresidenciais

    e hotis, admitindo-se ainda a implantao de reas verdes, recuperao

    da

    mata,

    mirantes e trilhas de acesso, atendidas ainda

    as

    seguintes restries:

    I - a supresso ou corte de rvores dever ter prvia aprovao da

    SMA;

    - o limite do gabarito de altura das edificaes ser de 6m (seis

    metros) com taxa de ocupao de 30 (trinta por cento);

    - as escavaes e terraplanagens sero reduzidas ao estritamente

    necessrio para assentar os empreendimentos, acessos e contenes

    ao longo da linha de praia, evitando eroso pela mar nas alvenarias;

    IV - fica proibida a atividade de caa/pesca, inclusive submarina,

    mariscagem e correlatos;

    V - a utilizao de equipamentos de som dever estar sujeita aos limites

    de presso sonora previstos na Lei 5.354/1998;

    VI

    fica expressamente proibida a prtica de camping;

    VIl - a construo

    de

    trilhas de acesso na AUC-1 - rea

    da

    Igreja de

    Nossa Senhora de Guadalupe - s ser permitida desde que limitada a

    3,5m (trs metros e meio) de largura e pavimentada conforme projeto

    ambiental aprovado;

    VIII - a circulao de veculos nestas trilhas estar limitado a carros

    eltricos e quadriciclos 4 tempos, conforme Plano de Manejo

    da

    APA da

    Baa de Todos os Santos;

    IX - na AUC-2 s sero permitidos veculos eltricos para auxiliar no

    embarque/desembarque no per a ser construdo no percurso at os

    empreendimentos;

  • 7/17/2019 Anexo Lei 8165 2012 Salvador Ba

    8/21

    PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR

    B HI

    GABINETE DO PREFEITO

    LEI

    8 165/2012

    X -

    as

    regras de utilizao do. per particular eventualmente construdo

    devero ser normatizadas pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano,

    Habitao e Meio Ambiente do Municpio - SEDHAM e fiscalizadas pela

    Superintendncia de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do

    Municpio - SUCOM, em comum acordo com os proprietrios da estao

    de embarque/ desembarque.

    Art. 27. Ato do Executivo estabelecer a lista de penalidades e as

    respectivas multas para infraes

    ao

    quanto estabelecido nesta

    Lei

    para a APCP de

    Nossa Senhora de Guadalupe.

    Art. 28. Fica autorizado o Executivo Municipal estabelecer a cobrana

    de taxa de utilizao para os visitantes da APCP de Nossa Senhora de Guadalupe,

    com valores estabelecidos por Decreto, a ser pago no desembarque dos usurios.

    1 O valor arrecadado pela cobrana da taxa referida no caput deste

    artigo destina-se a conservao e manuteno em geral, manuteno da restaurao

    da

    igreja e conservao do paisagismo.

    2 O Executivo Municipal poder transferir a cobrana de que trata o

    caput deste artigo entidade gestora mediante convnio.

    Art. 29. A rea de Proteo Cultural e Paisagstica de Loreto, definida

    pelo Sistema de reas de Valor Ambiental e Cultural - SAVAM atravs

    da

    Lei

    7.400/2008, se constitui de 1 uma) rea de Proteo Rigorosa - APR, 1 uma) rea

    Contgua rea de Proteo Rigorosa - ACPR e 1 uma) rea de Ocupao

    Controlada - AUC.

    Pargrafo nico. A delimitao das reas referidas no caput deste artigo

    est indicada na Planta

    8

    anexa a esta

    Lei.

    Art. 30. Na rea compreendida pela APR da APCP do Loreto aplicam-se

    as

    seguintes restries:

    I - fica proibida a erradicao

    ou

    corte de rvores com caules superiores

    a 15

    em

    quinze centmetros) de dimetro e dever ter prvia aprovao

    da SMA;

    -

    fica proibida a implantao de qualquer empreendimento comercial

    ou residencial, salvo aqueles destinados

    s

    atividades de carter

    religioso e de apoio a estas;

    - as

    escavaes e terraplanagens sero reduzidas

    ao

    estritamente

    necessrio para assentar acessos e contenes ao longo da linha de

    praia, evitando eroso pela mar nas alvenarias centenrias;

    IV - fica proibida a atividade de caa/pesca, inclusive submarina,

    mariscagem e correlatos;

    V - fica proibida qualquer atividade esportiva, principalmente na rea

    pavimentada no entorno da Igreja de Nossa Senhora do Loreto;

  • 7/17/2019 Anexo Lei 8165 2012 Salvador Ba

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    c

    PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR BAHIA

    GABINETE DO PREFEITO

    LEI

    8 165/2012

    VI - na praia e

    na

    rea interna ao balizamento previsto no inciso XIV

    deste artigo, s podero ser utilizados caiaques, pequenos veleiros,

    wind

    surfe mergulho de contemplao;

    VIl - a prtica de Jet Ski e do chamado Banana Boat somente sero

    permitidos nas reas externas ao balizamento previsto no inciso XIV

    deste artigo e nos pontos designados de aproximao da praia;

    VIII - fica proibida a atracao de barcos de qualquer proporo no cais

    de pedra existente da igreja e muros adjacentes, salvo nos casos de

    emergncia, quando ser tolerado embarque/desembarque;

    IX - as regras de utilizao do per particular flutuante existente devero

    ser normatizadas pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano,

    Habitao e Meio Ambiente do Municpio - SEDHAM e fiscalizadas pela

    Superintendncia de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do

    Municpio - SUCOM, em comum acordo com os proprietrios da estao

    de embarque/desembarque;

    X - proibida a circulao de veculos automotores e motocicletas,

    sendo admitida apenas a circulao de veculos eltricos,

    exclusivamente para auxiliar o embarque e desembarque de pessoas no

    per flutuante existente;

    XI - a utilizao de equipamentos de som, inclusive nos barcos, dever

    estar sujeita aos limites de presso sonora previstos na Lei 5.354/1998;

    XII - proibido qualquer tipo de comrcio para venda de bebidas e

    comidas, sendo admitida a permanncia de apenas uma embarcao

    flutuante, de at Om (dez metros), para fornecimento de refeies e

    bebidas aos usurios da praia, na rea interna do balizamento previsto

    no inciso XIV deste artigo;

    XIII fica expressamente proibida a prtica de camping;

    XIV - dever ser realizado balizamento no mar, com o objetivo de

    se

    evitar a aproximao de embarcaes

    na

    faixa de praia, permitindo-se o

    embarque/desembarque somente nos locais designados;

    XV - fica proibida a carga e descarga de materiais de construo, tanto

    no per flutuante quanto no per de pedra;

    XVI - o acesso de pblico s praias e a Igreja Nossa Senhora do Loreto

    dever ser feito pelo mar somente pelos locais delimitados

    na

    praia para

    embarque/desembarque, conforme inciso IX deste artigo;

    XVII - o acesso s praias e a Igreja Nossa Senhora do Loreto pelo per

    flutuante privado, poder ser feito de acordo com o estabelecido pela

    SEDHAM conforme inciso IX deste artigo;

    XVIII - as embarcaes de turismo e recreio devero utilizar seus

    prprios meios nas operaes de embarque/desembarque de pessoas,

    fundeando-se nas amarraes existentes na rea externa ao

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    c

    LEI N8 165/2012

    Art. 31 Na rea compreendida pela ACPR da APCP de Loreto, alm

    das disposies zonais e no zonais incidentes e estabelecidas pela Legislao de

    Uso e Ocupao do Solo, as edificaes devero obedecer a um limite de gabarito de

    altura das edificaes de 18m (dezoito metros) e taxa de ocupao mxima de 30

    (trinta por cento), atendidas ainda as seguintes restries:

    I - a erradicao

    ou

    corte de rvores devera ter aprovao prvia da

    SMA;

    a utilizao de equipamentos de som, inclusive nos barcos, dever

    estar sujeita aos limites de presso sonora previstos

    na

    Lei 5.354/1998;

    as escavaes e terraplanagens sero reduzidas ao estritamente

    necessrio para assentar os empreendimentos, acessos e contenes

    ao longo da linha de praia, evitando eroso pela mar nas alvenarias

    centenrias;

    IV

    fica expressamente proibida a prtica de camping;

    V - fica proibida a atividade de caa de animais;

    VI - o acesso s praias e Igreja de Nossa Senhora do Loreto, a partir

    do interior da ilha somente ser possvel pelas vias existentes

    externamente aos limites da ACPR;

    VIl - as pessoas que obtiverem autorizao especial do proprietrio da

    rea referida no caput deste artigo, podero acessar s praias e Igreja

    de Nossa Senhora do Loreto diretamente da ACPR.

    Art. 32 A rea compreendida pela AUC da APCP de Loreto ser

    destinada ocupao controlada de usos uniresidenciais e hotis, admitindo-se ainda

    a implantao de reas verdes, recuperao da mata, mirantes e trilhas de acesso,

    atendidas ainda as seguintes restries:

    I - a supresso ou corte de rvores dever ter prvia aprovao da

    SMA;

    -

    o gabarito mximo das edificaes ser de 6m (seis metros) com

    taxa de ocupao de 30 (trinta por cento);

    -

    as escavaes e terraplanagens sero reduzidas ao estritamente

    necessrio para assentar acessos e contenes ao longo

    da

    linha de

    praia, evitando eroso pela mar nas alvenarias centenrias;

    IV - fica proibida a atividade de caa/pesca, inclusive submarina,

    mariscagem e correlatos;

    V - fica proibida a atividade de caa de animais;

    VI - a utilizao de equipamentos de som dever estar sujeita aos

    limites de presso sonora previstos

    na

    Lei 5 354/1998;

    VIl fica expressamente proibida a prtica de camping.

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    PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR BAHIA

    GABINETE DO PREFEITO

    L I

    N 8 165/2012

    Art. 33. Ato do Executivo estabelecer a lista de penalidades e as

    respectivas multas para infraes ao quanto estabelecido nesta Lei para a APCP de

    Lo reto.

    Art. 34. Fica autorizado o Executivo Municipal estabelecer a cobrana

    de taxa de utilizao para os visitantes da APCP do Loreto, com valores estabelecidos

    por Decreto, a ser pago no desembarque dos usurios.

    1

    O

    valor arrecadado pela cobrana da taxa referida no caput deste

    artigo destina-se a conservao e manuteno em geral, manuteno da restaurao

    da igreja e conservao do paisagismo.

    2

    O

    Executivo Municipal poder transferir a cobrana de que trata o

    caput deste artigo entidade gestora mediante convnio.

    Art. 35. A rea de Proteo Cultural e Paisagstica de Bom Jesus dos

    Passos definida pelo Sistema de reas de Valor Ambiental e Cultural SAVAM atravs

    da Lei 7.400 de 20 de fevereiro de 2008, se constitui de 1 (uma) rea de Proteo

    Rigorosa - APR, 1 (uma) rea de Proteo Visual -

    APV

    e 1 (um) Ncleo Urbano

    Consolidado - NUC.

    Art. 36. Integra a presente Lei a planta n 9 que contm a delimitao

    das reas referidas no artigo anterior.

    Art. 37. Na rea compreendida pela APR da rea de Proteo Cultural e

    Paisagstica de Bom Jesus dos Passos, aplicam-se as seguintes restries:

    I - a implantao de equipamentos e mobilirios urbanos dever ser

    precedida de projeto aprovado pelo Instituto do Patrimnio Histrico e

    Artstico Nacional

    IPHAN;

    fica proibida qualquer construo de qualquer empreendimento,

    limitando-se as obras quelas destinadas s atividades de

    requalificao e conservao do espao e construes existentes.

    Art. 38. Na rea compreendida pelo NUC da rea de Proteo Cultural

    e Paisagstica de Bom Jesus dos Passos os usos e as restries de ocupao sero

    os seguintes:

    I - uso residencial uni pluridomiciliar, comrcio servios, uso misto;

    lote mnimo= 125,00 m

    2

    ;

    -lp = 0,20;

    IV - Gabarito de altura das edificaes: 3 (trs) pavimentos ou

    11 OOm

    (onze metros).

    Art. 39. Na rea compreendida pela APV

    da rea de Proteo Cultural e

    Paisagstica de Bom Jesus dos Passos os usos e as restries de ocupao sero os

    seguintes:

    I - uso residencial uni plurifamiliar, comrcio servios, uso misto;

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    PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR

    BAHIA

    GABINETE DO PREFEITO

    L I N 8 165/2012

    11

    lote

    mnimo=

    250,00 m

    2

    ;

    111 lp 0,30;

    IV Gabarito de altura das edificaes: 2 dois) pavimentos ou 7,50m.

    Art. 40. Esta

    Lei

    entra

    em

    vigor na data de sua publicao.

    GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR,

    em 16

    de

    janeiro de 2012.

    Secretrio Municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitao

    e Meio Ambiente

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