anexo ix: caderno de diretrizes ambientais

12
1 de 12 Av. Dom Luiz Maria de Santana, 141 – CEP 38061-080 – (34) 3318-2000 – www.uberaba.mg.gov.br Anexo IX: Caderno de Diretrizes Ambientais PPP Usina Solar Fotovoltaica Município de Uberaba Uberaba, Julho de 2019

Upload: others

Post on 27-Nov-2021

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1de12

Av. Dom Luiz Maria de Santana, 141 – CEP 38061-080 – (34) 3318-2000 – www.uberaba.mg.gov.br

AnexoIX:

CadernodeDiretrizesAmbientais

PPPUsinaSolarFotovoltaica

MunicípiodeUberaba

Uberaba,Julhode2019

2de12

Av. Dom Luiz Maria de Santana, 141 – CEP 38061-080 – (34) 3318-2000 – www.uberaba.mg.gov.br

1. INTRODUÇÃOO presente documento visa orientar a CONCESSIONÁRIA no momento do

processode regularizaçãoambientalde seuempreendimento,desdeasetapas iniciais

deseuplanejamentoeinstalaçãoatéasuaefetivaoperação,esclarecendoesintetizando

os principais passos a serem adotados durante o processo, bem como apresentar

recomendaçõesdediretrizesambientaisparaaCONCESSIONÁRIA.

Os sistemas fotovoltaicos têm experimentado grande crescimento mundial

devido principalmente ao aumento das demandas energéticas e às limitações de

recursos, agravadas pela aceleração da degradação ambiental. Este tipo de energia é

constituídadoaproveitamentodeumafonterenovávelenãoapresentaamagnitudedos

impactos ambientais geralmente associados às demais formas convencionais de

aproveitamentoenergético.Contudotodoempreendimentogeradordeenergiaelétrica,

asusinassolarestambémapresentamdiversosimpactosambientais,sejampositivosou

negativos,emtodooseuciclodevida,emvariadasamplitudeseabrangências,sendoos

principais:

● Grande extração de minérios (incluindo minerais potencialmente

perigosos)paraaproduçãodospainéisfotovoltaicos;

● Alteraçãoe/oudegradaçãodapaisagemeperdadecoberturavegetal;

● Aumentodofluxodeveículos;

● Alteraçãodadinâmicadosecossistemaslocaiseafugentamentoefugada

faunalocal.

2.LICENCIAMENTOAMBIENTAL

O Licenciamento Ambiental constitui em um dos instrumentos da Política

Nacional do Meio Ambiente, no qual órgãos ambientais competentes verificam e

analisam a viabilidade ambiental da localização, instalação, ampliação e operação das

atividadesouempreendimentosqueutilizamrecursosnaturais,visandoàpromoçãodo

desenvolvimentosocioeconômicoesustentável.

3de12

Av. Dom Luiz Maria de Santana, 141 – CEP 38061-080 – (34) 3318-2000 – www.uberaba.mg.gov.br

Empreendimentos ou atividades utilizadoras de recursos ambientais

consideradosefetivaoupotencialmentepoluidores,bemcomodosquepossamcausar

degradação ambiental, dependerão de prévio LICENCIAMENTO AMBIENTAL ou da

AutorizaçãoAmbientaldeFuncionamento(AAF).

Conformearesoluçãonº237de19dedezembrode1997,doConselhoNacional

doMeioAmbiente(CONAMA),alicençaambientalédefinidadaseguinteforma:

LicençaAmbiental:atoadministrativopeloqualoórgãoambientalcompetente,estabeleceascondições,restriçõesemedidasdecontroleambientalquedeverãoser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar,instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dosrecursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ouaquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental(BRASIL,1997).

Outrosconceitospertinentesàtemáticadevemserelucidados:

Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgãoambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e aoperaçãode empreendimentos e atividades utilizadoras de recursosambientais,consideradasefetivaoupotencialmentepoluidorasoudaquelasque,sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando asdisposiçõeslegaiseregulamentareseasnormastécnicasaplicáveisaocaso.Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectosambientaisrelacionadosàlocalização,instalação,operaçãoeampliaçãodeumaatividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise dalicença requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controleambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano demanejo,planoderecuperaçãodeáreadegradadaeanálisepreliminarderisco.Impacto Ambiental Regional: é todo e qualquer impacto ambiental que afetediretamente (área de influência direta do projeto), no todo ou em parte, oterritóriodedoisoumaisEstados(BRASIL,1997).

Anormaestabelece também,ascompetências federais,estaduaisemunicipais

daatividadedelicenciamentoambiental.

OlicenciamentoambientalserádecompetênciadoInstitutoBrasileirodoMeio

Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), quando o empreendimento

apresentaraomenosumdestescritérios:

4de12

Av. Dom Luiz Maria de Santana, 141 – CEP 38061-080 – (34) 3318-2000 – www.uberaba.mg.gov.br

I-localizadasoudesenvolvidasconjuntamentenoBrasileempaíslimítrofe;nomar territorial; na plataforma continental; na zona econômica exclusiva; emterrasindígenasouemunidadesdeconservaçãododomíniodaUnião.II-localizadasoudesenvolvidasemdoisoumaisEstados;III-cujosimpactosambientaisdiretosultrapassemoslimitesterritoriaisdoPaísoudeumoumaisEstados;IV-destinadosapesquisar,lavrar,produzir,beneficiar,transportar,armazenare dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energianuclearemqualquerdesuasformaseaplicações,medianteparecerdaComissãoNacionaldeEnergiaNuclear-CNEN;V-basesouempreendimentosmilitares,quandocouber,observadaalegislaçãoespecífica(BRASIL,1997).

Compete aos órgãos ambientais estaduais ou distrito federal, realizarem o

licenciamento ambiental, quando o empreendimento apresentar aomenos um destes

critérios:

I - localizados ou desenvolvidos emmais de umMunicípio ou em unidades deconservaçãodedomínioestadualoudoDistritoFederal;II - localizados ou desenvolvidos nas florestas e demais formas de vegetaçãonaturaldepreservaçãopermanenterelacionadasnoartigo2ºdaLeinº4.771,de 15 de setembro de 1965, e em todas as que assim forem consideradas pornormasfederais,estaduaisoumunicipais;III-cujosimpactosambientaisdiretosultrapassemoslimitesterritoriaisdeumoumaisMunicípios;IV–delegadospelaUniãoaosEstadosouaoDistritoFederal,por instrumentolegalouconvênio(BRASIL,1997).

Acompetênciaserámunicipal,quandooempreendimentoapresentar impacto

ambientallocalequandofordelegadopeloEstadopornormativalegalouporconvênio.

Caberá ao órgão ambiental competente definir os estudos ambientais

pertinentesparaoprocessodelicenciamento.

Art. 3º- A licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradasefetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meiodependerá de prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatóriodeimpacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-á publicidade,garantidaarealizaçãodeaudiênciaspúblicas,quandocouber,deacordocomaregulamentação.Parágrafoúnico.Oórgãoambientalcompetente,verificandoqueaatividadeouempreendimentonãoépotencialmentecausadordesignificativadegradaçãodo

5de12

Av. Dom Luiz Maria de Santana, 141 – CEP 38061-080 – (34) 3318-2000 – www.uberaba.mg.gov.br

meio ambiente, definirá os estudos ambientais pertinentes ao respectivoprocessodelicenciamento(BRASIL,1997).

Oprocessodelicenciamentoseráfeitonaseguinteordem,asaber:

1. Definição pelo órgão ambiental competente dos documentos, projetos e

estudos ambientais (devem ser feitos por profissionais legalmente

habilitados),essenciaisparaoiníciodolicenciamento;

2. Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, apresentado os

documentos pertinentes, projetos e estudos ambientais, com devida

publicidade;

3. Análise por parte do órgão ambiental competente, participante do Sistema

Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), das informações enviadas pelo

empreendedore,senecessário,serãofeitasvisitastécnicas;

4. Se couber, e de acordo com a regulamentação pertinente, serão feitas

audiênciaspúblicas;

5. Pedidodeesclarecimentosecomplementaçõespeloórgãoambiental,quando

couber;

6. Emissãodeparecertécnicoconclusivoe,senecessário,parecerjurídico;

7. Realização de deferimento ou indeferimento do pedido de licença, com

devidapublicidade.

Salienta-se que para o procedimento de licenciamento ambiental deverá

constar, obrigatoriamente, a certidão da Prefeitura Municipal, atestando que o

empreendimentoouatividadeestãoemconformidadecomalegislaçãoaplicávelaouso

eocupaçãodosoloe,seforocaso,autorizaçãodesupressãodevegetaçãoeoutorgade

usodaágua.

As atividades que forem consideradas de pequenoporte terão procedimentos

maisfacilitados:

§1º-Poderãoserestabelecidosprocedimentossimplificadosparaasatividadeseempreendimentosdepequenopotencialdeimpactoambiental,quedeverãoseraprovadospelosrespectivosConselhosdeMeioAmbiente.

6de12

Av. Dom Luiz Maria de Santana, 141 – CEP 38061-080 – (34) 3318-2000 – www.uberaba.mg.gov.br

§2º-Poderáseradmitidoumúnicoprocessodelicenciamentoambientalparapequenos empreendimentos eatividades similares e vizinhos ou para aquelesintegrantes de planos de desenvolvimento aprovados, previamente, pelo órgãogovernamental competente, desde que definida a responsabilidade legal peloconjuntodeempreendimentosouatividades(BRASIL,1997).

Atividades ou empreendimentos que visamo aprimoramento do desempenho

ambiental também são beneficiados, com procedimentos mais simplificados, para a

emissãodalicençaambiental,asaber:

§ 3º - Deverão ser estabelecidos critérios para agilizar e simplificar osprocedimentos de licenciamento ambiental das atividades e empreendimentosqueimplementemplanoseprogramasvoluntáriosdegestãoambiental,visandoa melhoria contínua e o aprimoramento do desempenho ambiental (BRASIL,1997).

Os custos decorrentes das despesas realizadas pelo órgão ambiental

competente deverão ser ressarcidos pelo empreendedor, que deverá ser estabelecido

pordispositivolegal:

Parágrafo único. Facultar-se-á ao empreendedor acesso à planilha de custosrealizadospeloórgãoambientalparaaanálisedalicença(BRASIL,1997).

Caberáaoórgãoambientalcompetenteestabelecerosprazos,paracadatipode

licença,asaber:

Art.18 -Oórgãoambiental competenteestabeleceráosprazosdevalidadedecada tipo de licença, especificando-os no respectivo documento, levando emconsideraçãoosseguintesaspectos:I - O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no mínimo, oestabelecidopelocronogramadeelaboraçãodosplanos,programaseprojetosrelativosaoempreendimentoouatividade,nãopodendosersuperiora5(cinco)anos.II-OprazodevalidadedaLicençadeInstalação(LI)deveráser,nomínimo,oestabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade,nãopodendosersuperiora6(seis)anos.III - O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar osplanos de controle ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, nomáximo,10(dez)anos.§1º-ALicençaPrévia(LP)eaLicençadeInstalação(LI)poderãoterosprazosde validade prorrogados, desde que não ultrapassem os prazos máximosestabelecidosnosincisosIeII

7de12

Av. Dom Luiz Maria de Santana, 141 – CEP 38061-080 – (34) 3318-2000 – www.uberaba.mg.gov.br

§ 2º - O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de validadeespecíficosparaaLicençadeOperação(LO)deempreendimentosouatividadesque, por sua natureza e peculiaridades, estejam sujeitos a encerramento oumodificaçãoemprazosinferiores.§ 3º - Na renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ouempreendimento, o órgão ambiental competente poderá, mediante decisãomotivada, aumentar ou diminuir o seu prazo de validade, após avaliação dodesempenhoambientaldaatividadeouempreendimentonoperíododevigênciaanterior,respeitadososlimitesestabelecidosnoincisoIII.§ 4º - A renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ouempreendimentodeveráserrequeridacomantecedênciamínimade120(centoevinte)diasdaexpiraçãodeseuprazodevalidade,fixadonarespectivalicença,ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva doórgãoambientalcompetente(BRASIL,1997).

Se tratando de empreendimentos em usinas fotovoltaicas, o licenciamento

ambiental fica a cargo do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA),

representadapeloIBAMA,edosórgãosestaduaisemunicipaisdemeioambiente.

O CONAMA prevê licenciamento diferenciado para usinas fotovoltaicas de

diferentesportes,estabelecendoregrasespecíficasparaas4(quatro)faixasdepotência,

conformeesquematizadoabaixo:

Potênciadesaídadoinversor

Licençarequerida

Documentaçãonecessária

Níveldedetalhamento

Resoluçãodereferência Prazo

Até1MW

Licençadeoperação

FCE–FormuláriodeCaracterizaçãodoEmpreendimento

Baixo.Preenchimentodeformuláriocomascaracterísticasdoempreendimento

CONAMA01/86

15dias

1MW<Pot<10MW

Licençaprévia

RCA–RelatóriodeControleAmbiental Médio.

Necessárioprofissionaiscomconhecimentoemlicenciamentoambiental.

CONAMA01/86CONAMA237/97CONAMA279/01

Até60dias

Licençadeinstalação

PCA–PlanodeControleAmbiental

Até60dias

Licençadeoperação

ReuniãoTécnica Até60dias

8de12

Av. Dom Luiz Maria de Santana, 141 – CEP 38061-080 – (34) 3318-2000 – www.uberaba.mg.gov.br

10MW<Pot<80MW

Licençaprévia

RCA–RelatóriodeControleAmbiental Médio.

Necessárioprofissionaiscomconhecimentoemlicenciamentoambiental.

CONAMA01/86CONAMA237/97CONAMA279/01

Até60dias

Licençadeinstalação

PCA–PlanodeControleAmbiental

Até60dias

Licençadeoperação

ReuniãoTécnica Até60dias

Acimade80MW

Licençaprévia EIA/RIMA

Alto.Necessárioprofissionaisespecializadosemlicenciamentoambiental

CONAMA01/86CONAMA237/97

Até2anos

Licençadeinstalação

PCA – Plano deControleAmbiental

Licençadeoperação

ReuniãoTécnica

As usinas deminigeração distribuída com potência entre 1MW e 5MW estão

sujeitas aoprocessodeLICENCIAMENTOAMBIENTAL, requerendoasLicençasPrévia

(LP),deInstalação(LI)edeOperação(LO).Define-secomo:

● LicençaPrévia (LP): correspondeà licençaconcedidana fasepreliminardo

planejamentodoempreendimentoouatividade,aprovandosualocalizaçãoe

concepção, atestandoa viabilidadeambiental e estabelecendoos requisitos

básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua

implementação, observados os planosmunicipais, estaduais ou federais de

usoeocupaçãodosolo;

● Licença de Instalação (LI): autoriza a instalação do empreendimento ou

atividadedeacordocomasespecificaçõesconstantesdosplanos,programas

eprojetosaprovados, incluindoasmedidasdecontroleambientaledemais

condicionantes,daqualconstituemmotivodeterminante;e

● Licença de Operação (LO): autoriza a operação da atividade ou

empreendimento,apósaverificaçãodoefetivocumprimentodoqueconsta

das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e

condicionantesdeterminadosparaaoperação.

9de12

Av. Dom Luiz Maria de Santana, 141 – CEP 38061-080 – (34) 3318-2000 – www.uberaba.mg.gov.br

Destaca-se, de toda forma, que antes do início dos procedimentos visando à

obtenção das Licenças Ambientais junto aos órgãos ambientais competentes, a

CONCESSIONÁRIA deverá, nos termos do ANEXO VI - CADERNO DE ENCARGOS,

submeterosprojetoselaboradosàaprovaçãopeloPODERCONCEDENTE.

Eventuais determinações ambientais oriundas do município onde serão

instaladososequipamentosnãomencionadasnesteanexonãosimbolizamaassunção

peloPODERCONCEDENTEdequalquerresponsabilidadepelasuaconsecução,cabendo

asuarealizaçãoeobservânciaàCONCESSIONÁRIA.

3. MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS AOS

IMPACTOSAMBIENTAIS

Estetipodeenergiaéconstituídadoaproveitamentodeumafonterenovávele

nãoapresentaamagnitudedos impactosambientaisgeralmenteassociadosàsdemais

formas convencionais de aproveitamento energético. Contudo todo empreendimento

geradordeenergiaelétrica,asusinassolarestambémapresentamimpactosambientais,

sejam positivos ou negativos, em todo o seu ciclo de vida, em variadas amplitudes e

abrangências,sendoosprincipais:

● Aumentodofluxodeveículosduranteafasedeimplantação;

O aumento no fluxo de veículos devido à Usina Solar Fotovoltaica gera um impacto

temporário restritoaoperíododeobras.Açõesparacompensaçãoda liberaçãodegás

carbônico pelos veículos são desnecessárias tendo em vista que o próprio objeto do

contratogeraumacompensaçãoambientalsignificativa.

● Alteraçãoe/oudegradaçãodapaisagemeperdadecoberturavegetal;

Aperdadacoberturavegetalealteraçãonapaisagemsãoconsequências inevitáveisà

10de12

Av. Dom Luiz Maria de Santana, 141 – CEP 38061-080 – (34) 3318-2000 – www.uberaba.mg.gov.br

construçãodeumaUsinaSolarFotovoltaica.Acompensaçãoambientaldesteimpactose

dará a partir da promoção do reflorestamento de mata nativa à ser realizado pela

concessionária em local determinado pela secretaria estadual responsável pela pasta

meioambiente.Aconcessionáriadeveráarcarerealizaroplantioporcontaprópriaou

pororganizaçãoterceirizadanumaáreaequivalenteà1,5vezesotamanhodoterrenoda

UsinaSolarFotovoltaica,completandooreflorestamentoatéo6ºanodocontrato.

● Alteraçãodadinâmicadosecossistemaslocaiseafugentamentoefuga

dafaunalocal.

Aperdadaperdadacoberturavegetalalteraadinâmicadoecossistemalocaleafugenta

os animais. Para evitar males à fauna e mitigar o risco de abate no processo de

construçãodaUsinaSolarFotovoltaica,ficaaconcessionáriaobrigadaarealizarbuscae

varredura,porcontaprópriaouporterceiriza,emtodooterreno,nasemanaanteriorao

início das obras, a fim de localizar e retirar os animais. Os animais recolhidos serão

encaminhadosaoIBAMAparaqueestepromovaacorretadestinação.

4.OUTRASRECOMENDAÇÕES

O cuidado com o meio ambiente vai além da legislação e licenciamento

ambiental. É importante que a CONCESSIONÁRIA busque constantemente controlar,

reduzir e compensar os impactos ambientais em todas as suas atividades. Para isso é

importanteoempenhoparaaelaboraçãodeumaPolíticadeGestãoAmbientalafimde

promoverumamaiorcompreensão,organizaçãoeplanejamentodasaçõesdaempresa,

sobreosimpactosdosseusprodutoseserviçosnomeioambiente.

Nesse sentido surgiram diversas instituições de normatização, como ISO –

InternationalOrganizationforStandardization–,aEMAS-Eco-ManagementandAudit

Scheme– a nível europeu e a ABNT –AssociaçãoBrasileira deNormasTécnicas – no

Brasil.Todaselastêmcomoobjetivoagircomoauxiliadorasnaestruturaçãoefacilitação

docontrolesobresuaorganizaçãonabuscacontínuademelhoriadarelaçãoindústria-

11de12

Av. Dom Luiz Maria de Santana, 141 – CEP 38061-080 – (34) 3318-2000 – www.uberaba.mg.gov.br

meioambiente.

Todas estas questões levantam a importância das políticas ambientais nas

organizações, em especial nas instituições comumente associadas a temas

ecologicamenteamigáveis,talcomoumausinadeproduçãodeenergiarenovável.Dessa

formasãorecomendáveisàCONCESSIONÁRIAasseguintespráticassustentáveis:

a) Possuirpolíticaambientaladequadaaonegócioebuscarmelhoriascontínuas

aodesempenhoambientaldaempresa;

b) Considerar as políticas públicas relativas a meio ambiente nos processos

internos,buscandoidentificarecontrolarresíduosgerados;

c) Promoverotreinamentoeconscientizaçãodeseuscolaboradoresinternose

externos acercada importânciadadimensão ambiental aonegócio, através

de divulgação e ações de educação ambiental, visando o envolvimento de

todoscomaimplementaçãodaspresentesdiretrizes;

d) Terumprogramadeauditoriaambientalperiódica,utilizandoindicadores,e

arquivar todos os resultados relativos a cada uma delas, que servirão de

suporte para o aperfeiçoamento das fases de planejamento, implantação e

operação;

e) Promover ações, em sua área de influência, que contribuam para definir

estratégiasdeconservaçãodanaturezaedevalorizaçãohumanaecultural,

comrespeitopeloprincípiodaunidadedoambiente,expressonadiversidade

eintegridadedasociedadeedosecossistemasnaturais;

f) Promover a cooperação técnica com instituições de ensino e pesquisa no

desenvolvimentodeestudoseprojetosrelativosàsinteraçõesentreenergia

elétrica,meioambienteedesenvolvimentosustentável;

g) Promover o aperfeiçoamento profissional e tecnológico, buscando a

minimização dos aspectos ambientais negativos e otimização dos positivos

noempreendimento;

h) Promover e estimular iniciativas de conservação de energia, por meio de

sistemasdeproduçãoedistribuiçãomaiseficientes,buscandoousoracional

dos recursos naturais, a minimização dos impactos ambientais e a

12de12

Av. Dom Luiz Maria de Santana, 141 – CEP 38061-080 – (34) 3318-2000 – www.uberaba.mg.gov.br

conservação da biodiversidade, num contexto de estratégia empresarial

voltadaparaasustentabilidade;

i) Assegurar procedimentos adequados desde o desenvolvimento do projeto,

aquisição, acondicionamento, manuseio e descarte de produtos perigosos,

insalubrese/oucontaminantes,bemcomoprevenirapoluiçãoeestimulara

práticadereciclagemereaproveitamentodemateriais;

j) Evitarodesperdíciodeáguaeenergia;

k) Estabelecerprocesso contínuode comunicaçãoeesclarecimentoaopúblico

sobrequestõesrelacionadasàenergiaelétricaeàsaçõesambientais;

l) Promover programas e ações ambientais de forma articulada com outros

setoreseinstituições.