anexo a- procedimentos protocolares -...

38
A Avaliação da Formação numa Entidade Pública Instituto de Educação, Universidade de Lisboa ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES A

Upload: others

Post on 08-Nov-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

A Avaliação da Formação numa Entidade Pública

Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES

A

Page 2: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

A Avaliação da Formação numa Entidade Pública

Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

ANEXO B- INSTRUMENTO DE RECOLHA DE DADOS UTILIZADOS

B

Page 3: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

A Avaliação da Formação numa Entidade Pública

Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

ANEXO C- PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO

C

Page 4: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

                  B3

GRELHA DE ANÁLISE DE CONTEÚDO

ENTREVISTA SEMI-DIRETIVA Á CHEFE DO OQF

TEMA CATEGORIAS INDICADORES

Percurso académico e Profissional

Formada em Ciências da Educação

“(...) sou formada em Ciências da Educação no

ramo da Administração Educacional.”

Percurso Profissional

“(...) já estou aqui na marinha há 20 anos(...)”.

“(...) surgiu a oportunidade de integrar na

Marinha em regime de contrato e durante esse

regime surgiu a oportunidade de concorrer aos

quadros(...)”.

“(...) abriu uma vaga específica para Ciências

da Educação e depois concorri, passei por todo

o processo de seleção e fiquei.”

Observatório da Qualidade da Formação

Funções desempenhadas

“(...) tem como principal responsabilidade

acompanhar e monitorizar toda a formação que

é desenvolvida no âmbito do Sistema de

Formação Profissional da Marinha(...)”.

Page 5: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

                  B3

“(...) desenvolver todo o processo de avaliação

externa assim como a promoção e

acompanhamento dos processos de

acreditação das entidades formadoras do

SFPM.”

Organização da Equipa

“A equipa do observatório da qualidade da

formação é composta por mim, enquanto chefe

do observatório, depois temos dois adjuntos,

um oficial da área das Ciências da Educação, e

um sargento que trata da parte de estatística,

análise e tratamento de dados.”

“A adjunta vai fazendo o que está definido o

observatório e vamos divindido entre nós

aquilo que nos compete, portanto.”

Sistema de Formação Profissional da

Marinha

Caracterização do SFPM

“(...) temos quatro escolas e quatro centros de

formação que de facto de serem escolas e

centros de formação tem a ver com a sua

dimensão e depois que desenvolvem formação

nas suas áreas de especialidade(...)”

Page 6: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

                  B3

“(...) todos eles dependem aqui da direção da

formação na componente técnica.”

“(...) cada uma das escolas e centros de

formação estão inseridos em determinadas

unidades da Marinha com depedências

funcionais, mas do ponto de vista técnico-

pedagógico eles dependem diretamente aqui

da direção de formação(...)”.

“(...) é daqui que saem as diretivas e as

orientações para todas na área do planeamento,

desenvolvimento currícular e da própria

avaliação.”

“(...) o facto dessas orientações estarem

centralizadas aqui na direção de formação,

permite uma harmonização de procedimentos

ao nível de todas as entidades formadoras.”

Contribuição da Formação para a eficácia

da Organização

“formação profissional, toda a formação

profissional está orientada para a função, e o

Page 7: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

                  B3

intuito é preparar todos os que prestam serviço

na Marinha(...)”

“(...) é prepará-los para o desempenho da sua

função e para a melhoria desse desempenho.”

“(...) a formação é determinante para melhorar

esse desempenho, para que a própria unidade

cumpra a sua função(...)”

“(...) toda a formação está concebida e todo o

sistema está montado de forma a preparar as

pessoas que prestam serviço na Marinha para

as suas funções, para o exercício nos seus

cargos e depois num sentido mais abrangente,

para o cumprimento da missão da Marinha.”

Avaliação Interna e Avaliação Externa

Avaliação Interna

“A avaliação Interna é da responsabilidade das

entidades formadoras, todas as entidades

formadoras, complementando a questão

anterior, têm os seus recursos próprios,

recursos humanos, materiais, instalações e

recursos próprios e são elas que são

responsáveis pela avaliação interna.”

Page 8: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

                  B3

“A avaliação interna basicamente é a avaliação

que se faz no antes, durante e mediatamente

após a conclusão de um curso.”

“portanto, isso é da responsabilidade das

entidades formadoras, que engloba também a

própria avaliação dos formadores, do

desempenho dos formadores.”

“depois há todo o apoio e acompanhamento

que é feito durante o curso que vai permitir ao

responsável do curso, que nós designamos de

diretor de curso, vai permitir e identificar

falhas e lacunas que ele possa corrigir ainda

durante o decorrer do processo(...)”

“Portanto, são tudo aspetos ao nível mais

micro, a escola tem responsabilidade e o poder

de atuar e tem autonomia para atuar e intervir

de forma a contribuir para o sucesso do curso.”

“No fim do curso, o diretor de curso elabora o

relatório de avaliação interna onde faz o

balanço de todo o processo, do grau de

Page 9: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

                  B3

satisfação dos formandos ou de satisfação dos

formadores, o nível de aprendizagem que os

formandos alcançaram e isso fica vertido nesse

relatório(...)”

Avaliação Externa

“nós recebemos aqui todos os relatórios de

todos os cursos que são desenvolvidos na

Marinha(...)”

“numa análise muito mais abrangente, nós

vamos também puder concluir se o curso está

a corresponder ás necessidades, se a entidade

formadora o desenvolveu de acordo com os

requisitos que estão definidos por nós e que

estão refletidos no manual da qualidade,

pronto isso é a análise que fazemos ao relatório

que a escola nos manda, que as entidades

formadoras nos mandam.”

“Depois ainda no âmbito da avaliação externa,

fazemos outro tipo de ações, desenvolvemos

outro tipo de ações e que são por exemplo as

inspeções que permitem também avaliar o

Page 10: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

                  B3

desempenho da entidade formadora e

desenvolvemos a avaliação da eficácia.”

“A avaliação da eficácia é quando nós olhamos

para o utilizador que foi aquele, a entidade que

manifesta a necessidade de formação e

contactamos o utilizador e perguntamos se o

curso foi útil, o que melhorou, o que poderá ser

melhorado para que a necessidade seja

satisfeita, a necessidade de desempenho.”

“Portanto, e assim nós fechamos o ciclo

formativo com este ida, com este contacto com

o utilizador fechamos o ciclo formativo e

conseguimos ajustar, ou pelo menos

conseguimos ter a percepção que a formação

está a ir ao encontro das necessidades dos

utilizadores .”

Desenvolvimento Sustentável “A avaliação externa produz sim, e tem todas

as condições para produzir um

desenvolvimento sustentável.”

Page 11: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

                  B3

“a dificuldade que temos em abranger a

totalidade do catálogo de formação faz com

que esse desenvolvimento fique aquém das

expetativas porque temos a noção de que há

sempre um conjunto de cursos que nós não

temos a informação do utlizador.”

“O que nos sossega um pouco é o facto de, por

exemplo a Marinha tem outros mecanismos

implementados sem ser este da avaliação da

eficácia, portanto e isso nós sabemos que se

houver algum problema ou alguma dificuldade

significativa ao nível de desempenho que a

formação não esteja a dar resposta nós vamos

saber de outra forma.”

“com este objetivo que temos no plano de ação

de melhoria continua que é progressivamente

ir aumentando os processos de avaliação

externa(...)”

“depois há a possibilidade de, com este

processo nós conseguimos fechar o ciclo e

Page 12: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

                  B3

alimentar todo o processo e continuamente,

quer nós a Direção de Formação, quer a

entidade formadora está a receber informação

do que está a acontecer, das dificuldades que

os utilizadores tão a ter e as dificuldades que

as pessoas estão a ter no exercício dos cargos

e portanto o sistema alimenta-se desta forma ,

da interligação que existe entre todas as as

entidades envolvidas no processo.”

“é um circuito que vai permitindo esta

interação entre utilizadores, ex-formandos,

chefias e nós.”

“Portanto está continuamente a ser

alimentando e ajustado aquilo que é

necessário.”

Recomendações da Avaliação Externa

“As recomendações da avaliação externa

quando são sobre o nosso catálogo de

formação, portanto os cursos que são da

responsabilidade da Marinha e que

ministrados nas entidades formadoras da

Page 13: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

                  B3

Marinha, as recomendações vão no sentido de,

o relatório é produzido leva despacho do

diretor e depois é enviado para todas as

entidades envolvidas até porque também

utilizamos este relatório como mecanismo de

sensibilização para a resposta dos nossos

questionários(...)”

“se as pessoas souberem o que nós fazemos

com aqueles questionários que nos mandam,

que tratamento é que damos á informação, é

uma forma de no futuro obter a adesão dessas

e de outras pessoas no processo(...)”

“ assim se receberem uns meses mais tarde um

relatório na unidade onde eles vêem lá a sua

opinião espelhada e o tratamento que foi feito,

a opinião que deram no questionário, eu acho

que tem funcionado também como mecanismo

de sensibilização.”

“o relatório é enviado para as unidades

envolvidas, desde as entidades formadoras ao

Page 14: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

                  B3

utilizador que no fundo para qual o curso, ou

seja, as unidades onde os formandos que

frequentaram o curso estão a desenvolver a

atividade profissional e as recomendações

depois servem uma ou outra entidade.”

“Ou servem a entidade formadora quando vão

no sentido de ter a necessidade de rever o

documento de curso, chega-se á conclusão de

que os conteúdos têm de ser reeajustados e

quem vai ajustar o documento de curso é a

entidade formadora, portanto o relatório vai

com ação para a entidade formadora ou então

com ação para o utilizador(...)”

“depois temos a avaliação externa que fazemos

aos cursos, á satisfação com os cursos que o

nosso pessoal frequenta em entidades fora da

Marinha , quer a nível nacional quer no

estrangeiro e aqui as conclusões e as

recomendações, o relatório desta avaliação,

Page 15: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

                  B3

vão no sentido de se manter ou não a procura

daquela entidade formadora.”

“Podemos concluir que o curso não satisfez as

necessidades e portanto é necessário procurar

outra entidade formadora ou então não há

necessidade de continuar a recorrer áquela

entidade formadora, já não há necessidade de

continuar a investir dinheiro naquela entidade

formadora(...)”.

Impacto da Avaliação Externa nos cursos

do SFPM

“Temos aqui duas áreas distintas que são os

nossos cursos, da nossa responsabilidade onde

podemos atuar ao nível do desenvolvimento

currícular, podemos alterar tempos, conteúdos,

a forma de avaliação decorrente daquilo que se

verifica que não está ajustado(...)”.

“(...)por outro lado temos a avaliação externa

que é feita ao catálogo de cursos frequentados

no exterior, quer ao nível nacional quer no

estrangeiro, em que aqui não temos ação sobre

o conteúdo do curso mas temos ação sobre se

Page 16: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

                  B3

vamos continuar a mandar o pessoal a uma

determinada entidade ou não.”

“(...) quem nos dá esse feedback é quem lá foi

e são eles que vão dizer se vale a pena

continuar a mandar lá pessoal e se o curso é

bom se corresponde ás necessidades da

Marinha, se os formadores são bons, se as

instalações são boas, portanto é esta forma de

atuar que depois vai ter influência na

elaboração do catálogo de cursos do ano

seguinte.”

Avaliação da Qualidade da Formação

Problemas existentes

“por um lado temos uma grande dificuldade

que é a nível de pessoas, as unidades em terra

são as unidades que hoje em dia mais sofrem

com a redução de recursos humanos(...)”

“Portanto são as unidades em terra que estão a

sentir mais a redução do pessoal e nós aqui é

significativo, nós temos no total e em média

500 cursos anuais e não conseguimos (...)e nós

Page 17: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

                  B3

aqui como estava a dizer temos 500 cursos

anuais e o ideal era abranger, que a avaliação

externa abrangesse este catálogo na sua

totalidade e não conseguimos.”

“Portanto ao nível da avaliação interna não

está nada comprometido, em princípio as

escolas com menor dificuldade continuam, no

âmbito da sua responsabilidade, a desenvolver

o processo de avaliação.”

“A avaliação da eficácia neste momento tenho

dúvidas se conseguiremos aumentar no fundo,

que era isso que ano a ano estavamos a tentar

fazer, portanto aumentar o número de cursos

abrangidos, mas este ano não sei se

conseguiremos aumentar mas estamos a tentar

manter o que já conseguimos, e no fundo é esta

a grande dificuldade que temos neste

momento.”

Melhoria da Formação

“Nós só conseguimos melhorar a formação e

melhorar os cursos que desenvolvemos se nós

Page 18: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

                  B3

tivermos o feedback de quem os frequenta e

tivermos o feedback dos utilzadores, e dai a

importância da avaliação externa(...)”

“Nós neste momento, a nossa principal fonte

de recolha de dados são os questionários,

questionários que enviamos aos envolvidos no

processo e que muitas vezes, nem sempre

temos 100% das respostas, e é também uma

área que temos ao longo dos anos aos poucos

temos conseguido ultrapassar, que é a adesão é

a dificuldade de as pessoas responderem ao

solicitado.”

Page 19: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

    C2

GUIÃO DE ENTREVISTA AO CHEFE DE DEPARTAMENTO(CDEP)/GABINETE(CGAB) DE FORMAÇÃO/DIRETOR

TÉCNICO-PEDAGÓGICO(DTP)

BLOCOS OBJETIVOS QUESTÕES ORIENTADORAS OBSERVAÇÕES

A. Legitimação da entrevista e motivação

Informar o entrevistado acerca dos objetivos da entrevista. Motivar o entrevistado através de um discurso informal.

Solicitar a colaboração do entrevistado, realçando a importância para a consecução dos objetivos. Salientar o carácter restrito e confidencial do uso das informações que se pretende recolher.

B. Caracterização das atividades e dos recursos humanos

Caracterizar as atividades desempenhadas pelo CDEP/ CGAB/DTP

Há quanto tempo exerce a função de CDEP/CGAB/DTP? Quais as principais atividades que se desenvolvem no âmbito do Departamento/Gabinete/Estrutura de apoio do DTP? Como são distribuídas as tarefas pelo pessoal que integra o Departamento/Gabinete/Estrutura de apoio do DTP?

Quais os critérios que são considerados.

Caracterizar os recursos humanos afetos.

Quando os formadores não se encontram a ministrar formação, que outras atividades desenvolvem? Possui os recursos humanos suficientes face às competências do departamento/gabinete/estrutura de apoio do DTP? A qualificação dos RH existentes é a adequada? Existe pessoal em regime de acumulação de funções noutras unidades/serviços? Se sim, onde? Sente dificuldades na gestão dos horários dos formadores? Quais e porquê?

Saber se cumprem o período normal de comissão, caso contrário conhecer os motivos.

Saber se frequentam ações de formação contínua com a regularidade necessária.

C. Planeamento da Formação

Caracterizar as atividades inerentes ao planeamento da formação.

Quais os procedimentos relativos ao planeamento da formação? Possui os meios e as ajudas necessários à formação?

Elaboração dos horários, planeamento das visitas de estudo e dos estágios… Espaços físicos, equipamentos…

D. Gestão da Formação

Caracterizar a gestão da formação

Como se processa a gestão das atividades formativas? Que medidas foram propostas para melhorar a eficácia e eficiência da gestão da formação? Quais foram os resultados da execução dessas medidas?

Procedimentos implementados para o controlo das atividades realizadas.

E. Desenvolvimento Curricular

Caracterizar as atividades inerentes ao desenvolvimento curricular.

Quais os procedimentos inerentes ao desenvolvimento curricular?

Como se articulam com o GTE no processo de revisão/criação dos documentos de curso?)

F. Avaliação da Formação

Caracterizar as atividades inerentes à

Quais os procedimentos inerentes à avaliação interna da formação?

Elaboração/encaminhamento do relatório final, avaliação das

Page 20: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

    C2

BLOCOS OBJETIVOS QUESTÕES ORIENTADORAS OBSERVAÇÕES

avaliação da formação.

Que medidas são tomadas na sequência dos resultados obtidos na avaliação interna? Como é feita a avaliação da prática pedagógica?

aprendizagens e comunicação dos resultados. Quantos formadores foram já avaliados, quem integra a equipa de avaliadores.

G. Satisfação no Trabalho

Definir o grau de satisfação com a função.

Considera o pessoal motivado para o desenvolvimento das atividades do departamento/gabinete/estrutura de apoio?

Que fatores considera determinantes para a motivação do pessoal?

H. Relações com o Exterior

Conhecer os protocolos existentes com entidades externas.

Existem protocolos com entidades externas? Com que entidades? Que tipo de protocolos?

Quais são as contrapartidas no estabelecimento desses protocolos?

Colaboram no departamento/gabinete formadores externos ao mesmo? Em que cursos e módulos?

I. Circulação da Informação

Caracterizar a forma como circula a informação.

Como circula a informação internamente?

No sentido ascendente/ descendente e horizontalmente.

J. Dificuldades / Sugestões

Conhecer possíveis dificuldades sentidas ao desempenhar o cargo.

Quais as principais dificuldades que sente ao nível da gestão das atividades do departamento/ gabinete?

O que sugere que possa contribuir para ultrapassar as dificuldades referidas?

K. Questões finais Agradecimentos

Agradecer ao entrevistado a colaboração prestada.

Questionar se o entrevistado propõe algum aspeto ou esclarecimento complementar face aos objetivos definidos.

 

Page 21: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

Guião da Entrevista B1

Blocos Temáticos  Categorias  Questões Orientadoras  Observações 

A. Legitimação da entrevista e motivação

Informar o entrevistado acerca dos objetivos da entrevista;

Motivar o entrevistado através de um discurso informal.

Solicitar a colaboração do entrevistado, realçando a importância para a consecução dos objetivos;

Salientar o carácter restrito e confidencial do uso das informações que se pretende recolher;

B. Percurso Académico

Entrada na Instituição

Como é que passou a fazer parte desta organização? Fale-me um pouco sobre o seu percurso.

Habilitações académicas; Área de especialização;

C. Caracterização da Organização

Observatório da Qualidade da Formação

Quais as funções desempenhadas no OQF? Quais as funções que desempenha enquanto

chefe do OQF? Como está organizada a equipa do OQF?

Compreender as funções desempenhadas no OQF;

Entender como está organizada a equipa do OQF;

D. Serviço de Formação Profissional da Marinha

Caracterização do SFPM

Como está organizado o SFPM? Como é feito o diagnóstico para a necessidade de

formação? Em que medida as formações contribuem para o

bom funcionamento da organização e das unidades e organismos envolvidos?

Compreender como se encontra organizado o SFPM

Avaliação da Qualidade da Formação

Como é realizada a avaliação interna e externa da formação?

Que problemas surgem com a Avaliação da Qualidade da Formação?

Page 22: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

Guião da Entrevista B1

Em que medida o processo de monitorização e avaliação dos cursos de formação contribuem para a melhoria da formação?

A Avaliação Externa produz um desenvolvimento eficaz??

Que utilização é dada às recomendações de Avaliação Externa?

Que impacto tem a avaliação externa nos cursos do PAFM?

E. Finalização da Entrevista

Questões finais e agradecimento

Agradecer ao entrevistado a colaboração prestada.

Questionar se o entrevistado propõe algum aspeto ou esclarecimento complementar face aos objetivos definidos.

Page 23: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

A-1

A Marinha, neste ato representada pelo Chefe do Observatório da Qualidade da Formação (cargo

da entidade),Capitão-Tenente Otília Pereira (posto e nome), por designação do Almirante Chefe do

Estado-Maior da Armada, adiante designada por Entidade de Acolhimento.

E

A/ O Instituto da Educação da Universidade de Lisboa (Universidade, Faculdade, Instituto,

Escola), Pessoa Coletiva n° ________________, com sede no(a) Campo Grande- Lisboa,

representado(a) pelo(a) (Diretor Pedagógico, Coordenador de Estágio, Professor Orientador do

aluno), Paula Guimarães nos termos1 do Mestrado em Ciências da Educação-Especialização

Formação de Adultos, adiante designada por Entidade de Ensino/Entidade Formadora, 

É celebrado o presente Protocolo de Cooperação para a realização de Estágio(s), nos termos das

cláusulas seguintes :

Cláusula 1ª

(Âmbito e Objeto)

1. O presente Protocolo estabelece as bases de cooperação para a realização de Estágio(s) para

alunos de cursos de Licenciatura, de Mestrado e de Pós-graduação/Profissionais ministrados

pela Entidade de Ensino/Entidade Formadora, nos termos do2 Mestrado em Ciências da

Educação-Especialização Formação de Adultos e dos do Despacho do Chefe de Estado-Maior

da Armada, nº 63/05, de 26 de Outubro, alterado pelo Despacho do ALM CEMA nº 42/11, de 14

de Julho.

1 Inserir conforme aplicável: art. 17°, n°1 do Decreto-Lei n°4/98, de 8 de Janeiro e do art. 24° da Portaria n° 550-C/2004, de 21 de Maio (cursos profissionais)/ Legislação aplicável (cursos de Licenciatura, de Mestrado e de Pós-graduação) 2 Idem.

MINUTA DE PROTOCOLO DE ESTÁGIO

Page 24: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

A-1

2. O(s) Estágio(s) decorrente(s) da assinatura deste protocolo não confere(m) direitos

remuneratórios, não gerando ou titulando relações de trabalho subordinado, sendo destinado(s)

ao(s) aluno(s):

Estagiário Curso Ano

Joana Rita Caetano Gonçalves Mestrado em Ciências da Educação- Formação de Adultos

Cláusula 2ª

(Duração)

O(s) Estágio(s) decorre(m) entre 1/12/2014 e 30/05/2015, durante o horário normal de

funcionamento da Entidade de Acolhimento.

Cláusula 3ª

(Plano de Estágio)

1. O(s) Estágio(s) decorre(m) segundo um plano de estágio, estabelecendo a finalidade, os

objetivos específicos e as atividades a desenvolver pelo aluno.

2. O plano de estágio é preparado, supervisionado, avaliado e formalizado, em estreita

colaboração com o Professor Orientador do aluno, designado pela Entidade de Ensino/Entidade

Formadora, e o supervisor (tutor) nomeado pela Entidade de Acolhimento, sendo

obrigatoriamente assinado por ambos.

Cláusula 4ª

(Obrigações do Aluno estagiário)

O aluno estagiário obriga-se a durante o estágio:

1. Respeitar os aconselhamentos dos seus supervisores/orientadores;

2. Realizar as suas tarefas com zelo e responsabilidade, guardando o sigilo e lealdade que se

exige aos funcionários da Marinha;

3. Ser assíduo, pontual e disciplinado;

Page 25: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

A-1

4. Assinar um “Termo de Responsabilidade”, em anexo ao presente protocolo e que dele faz parte

integrante;

5. Apresentar um relatório escrito do estágio ao respetivo supervisor (tutor), em modelo

disponibilizado pela Entidade de Acolhimento.

Cláusula 5ª

(Direitos do Aluno estagiário)

O aluno estagiário tem direito a:

1. Receber dos seus supervisores/orientadores, quer na Entidade de Ensino/Entidade

Formadora quer na de Acolhimento, as indicações e apoios necessários à boa execução

do seu exercício;

2. Beneficiar de um seguro, da responsabilidade da Entidade de Ensino/Entidade Formadora,

que garante a cobertura dos riscos de deslocações por obrigação do estágio, bem como

das atividades a desenvolver durante esse período.

Cláusula 6ª

(Obrigações da Entidade de Ensino/Entidade Formadora)

A Entidade de Ensino/ Entidade Formadora obriga-se a:

1. Assegurar, durante o estágio, todos os benefícios escolares de que o aluno estagiário é titular;

2. Fazer um seguro de acidentes pessoais e responsabilidade civil que cubra eventuais danos

sofridos ou causados pelo aluno estagiário, em resultado de deslocações e da sua atividade na

Entidade de Acolhimento, no âmbito do presente protocolo;

3. Assegurar a ligação à Entidade de Acolhimento, nomeadamente por intermédio do Professor

Orientador, para acompanhamento da evolução do aluno estagiário, execução do Plano de

Estágio, orientação técnica e esclarecimento de quaisquer dúvidas ou omissões;

4. Assegurar que o aluno estagiário conhece os direitos e obrigações decorrentes do presente

protocolo.

Cláusula 7 ª

Page 26: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

A-1

(Obrigações da Entidade de Acolhimento)

A Entidade de Acolhimento obriga-se a:

1. Indicar um supervisor (tutor), remetendo à Entidade de Ensino/Entidade Formadora a sua

identificação e contactos;

2. Definir o Plano de Estágio em conjunto com o Professor Orientador da Entidade de

Ensino/Entidade Formadora;

3. Orientar o trabalho desenvolvido pelo(s) aluno(s) estagiário(s) no âmbito do Estágio, em

articulação com o Professor Orientador da Entidade de Ensino/Entidade Formadora;

4. Facilitar a realização do trabalho do aluno estagiário, sem prejuízo da laboração normal da

Entidade de Acolhimento;

5. Assegurar o Registo da Assiduidade do(s) aluno(s) estagiário(s);

6. Proporcionar ao(s) aluno(s) estagiário(s), as condições adequadas à concretização dos

objetivos de estágio, nomeadamente as facilidades de natureza administrativa, incluindo a

eventual concessão de uma refeição principal (almoço) nos dias de permanência na

entidade de acolhimento, a qual suporta os inerentes custos;

7. Assegurar a informação e avaliação da evolução do aluno estagiário, preferencialmente

através de reuniões periódicas, com o Professor Orientador de Estágio;

8. Emitir, no final do estágio, um Certificado de Frequência.

Cláusula 8ª

(Direitos da Entidade de Acolhimento)

A Entidade de Acolhimento:

1. Orienta o exercício do aluno estagiário, em acordo com o Professor Orientador, no sentido

que considere mais útil ao aluno e benéfico para a Entidade de Acolhimento;

2. Beneficia do aconselhamento técnico que possa colher da Entidade de Ensino/ Entidade

Formadora;

3. Dar aproveitamento prático aos resultados do exercício do aluno estagiário, se os

considerar úteis à sua atividade.

Page 27: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

A-1

Cláusula 9ª

(Vigência)

O presente protocolo permanece em vigor durante o período de estágio determinado na

cláusula 2ª.

O presente protocolo é assinado em dois exemplares, ficando cada um deles na posse das

Entidades.

Lisboa,1 de Dezembro de 2014.

A Entidade de Acolhimento,

Page 28: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

    C1

QUESTIONÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO FORMADOR/TÉCNICO DE FORMAÇÃO

1. Identificação

[1.1] Situação: Militar Civil [1.2] Posto/Classe: ___________________________

[1.3] Idade: _____________ [1.4] Género: M F [1.5] Tempo de exercício no cargo (em meses):_______

[1.6] Unidade: _____________________ [1.7] Departamento/Gabinete:________________

[1.8] Núcleo/Secção: _____________________________ 2. Habilitações Académicas

Ensino Básico (9º ano) Mestrado

Mestrado Integrado Ensino Secundário (12º ano) Mestrado pré-Bolonha Licenciatura Pós-graduação

Doutoramento

3. Formação Pedagógica

[3.1] (via ensino)

Licenciatura (em Ciências da Educação)

Pós-graduação/mestrado em Ciências da Educação

Formação Pedagógica de Formadores1 Outra(s) Qual/Quais:______________

[3.2] Possui o Certificado de Competências Pedagógicas (CCP)2 Sim Não

4. Formação Profissional (relevante para o exercício da função de formador/Técnico de Formação)

[4.1] Gestão da Formação e de Recursos Humanos: Diagnóstico de Necessidades de Formação Desenho de Cursos Avaliação da Formação Audiovisuais e Multimédia Desenvolvimento Curricular Gestão de Recursos Humanos Outros (s) Quais: ______________________

[4.2] Tecnologias de Informação Competências Básicas em Tecnologias de

Informação Ambiente Windows

MS Outlook Internet Word Excel PowerPoint Access Outros(s) Quais: _______________________

[4.3] Considera que possui a formação adequada para desempenhar com eficácia a função de

formador/Técnico de Formação? Sim Não

[4.3.1] Se respondeu não, diga porquê: __________________________________________________

[4.4] Frequenta ações de formação contínua?

Sim Não [4.4.1] Se sim, quais? ________________________________________________________________ [4.4.2] Se não, quais as razões? ________________________________________________________

                                                            1 Curso de Aperfeiçoamento em Técnicas de Formação (AET05) ou similar. 2 Anteriormente designado de “Certificado de Aptidão Profissional de Formador – CAP”.

Page 29: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

    C1

5. Experiência Profissional (nos últimos 3 anos)

Autoridade Marítima Ensino

Unidades Operacionais Formação Profissional

Administração e Direção Outra(s) Qual/Quais: __________________

6. Experiência Pedagógica

Formador

Técnico de Formação

[6.1] Se respondeu Formador, responda às questões do campo 7. [6.2] Se respondeu Técnico de Formação, responda ás questões do campo 8.

7. Situação Atual (Formador)

[7.1] Em que cursos exerce a atividade formativa? PAFM I PAFM II

PAFM I e PAFM II Outros Qual/Quais: ___________________________

[7.2] Qual a sua carga horária mensal (média), tomando em consideração os últimos 12 meses? Menos de 4 horas De 25 a 48 horas

De 5 a 24 horas Mais de 48 horas

[7.3] Desenvolve formação fora das instalações afetas à escola/centro de formação?

Sim Não

[7.3.1] Se respondeu sim, diga em que entidade formadora:_________________________

[7.4] Esteve envolvido na produção/atualização de materiais pedagógicos ou técnicos (ex. publicações, comunicações, projetos)? Sim Não

[7.4.1] Se respondeu sim, diga quais: ________________________________ [7.5] Quando não está a ministrar formação, que outras atividades desenvolve? ________________

[7.6] Quanto tempo dedica às atividades ligadas à formação?

Menos de 30%

De 30% a 50%

De 51% a 70%

Mais de 70%

8. Situação Atual (Técnico de Formação)

[8.1] Descreva as tarefas/atividades que desenvolve no âmbito do exercício da função de técnico de formação:_______________________________________________________________

[8.2] Estabelece contactos com os departamentos de formação? Sim Não

[8.2.1] Se respondeu sim, diga com que objetivo: _______________________________

Page 30: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

    C1

[8.3]Sente dificuldades no exercício da atividade de técnico de formação? Sim Não

[8.3.1] Se respondeu sim, especifique as dificuldades que sente: ______________________

9. Satisfação Profissional

[9.1] Qual o seu nível de motivação face à função que desempenha?

Nada motivado Pouco motivado Motivado Muito motivado

[9.1.1] Justifique:_____________________________________________________________

[9.2] Indique, em traços gerais, os aspetos positivos no exercício da atividade de técnico de formação:____________________________________________________________________________

[9.3] Indique, em traços gerais, os aspetos da atividade formativa a melhorar:____________________________________________________________________________

 

Page 31: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte
Page 32: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

    B2

Transcrição da Entrevista

Estagiária (E)-Desde já agradeço a disponibilidade para me facultar esta entrevista

e gostaria de referir que é uma entrevista semi-diretiva de carácter restritivo e

confidencial e tem como objetivo compreender o funcionamento do Sistema de

Formação Profissional da Marinha e caracterizar o processo de avaliação da

formação.

Fale-me um pouco do seu percurso académico e profissional.

Chefe do Observatório da Qualidade da Formação (COQF)-Portanto, já estou aqui

na marinha há 20 anos e sou formada em Ciências da Educação no ramo da Administração

Educacional. Depois de ter terminado o curso surgiu a oportunidade de integrar na

Marinha em regime de contrato e durante esse regime surgiu a oportunidade de concorrer

aos quadros e abriu uma vaga específica para Ciências da Educação e depois concorri,

passei por todo o processo de seleção e fiquei.

E-Quais as funções desempenhadas no OQF?

COQF-Portanto o OQF pertence à DSF e tem como principal responsabilidade

acompanhar e monitorizar toda a formação que é desenvolvida no âmbito do Sistema de

Formação Profissional da Marinha e desenvolver todo o processo de avaliação externa

assim como a promoção e acompanhamento dos processos de acreditação das entidades

formadoras do SFPM.

E-Como se encontra organizada a equipa do OQF?

COQF-A equipa do observatório da qualidade da formação é composta por mim,

enquanto chefe do observatório, depois temos dois adjuntos, um oficial da área das

Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte de estatística, análise e tratamento

de dados. A adjunta vai fazendo o que está definido ao observatório e vamos divindido

entre nós aquilo que nos compete, portanto.

E-Como se encontra organizado o Sistema de Formação Profissional da Marinha?

COQF-O Sistema de Formação Profissional da Marinha encontra-se organizado da

seguinte forma: temos quatro escolas e quatro centros de formação que, de facto, são

escolas e centros de formação o que, tem a ver com a sua dimensão e depois que

desenvolvem formação nas suas áreas de especialidade e todos eles dependem aqui da

Page 33: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

    B2

direção da formação na componente técnica . Portanto cada uma das escolas e centros de

formação está inserida em determinadas unidades da Marinha com depedências

funcionais, mas do ponto de vista técnico-pedagógico eles dependem diretamente aqui da

direção de formação e é daqui que saem as diretivas e as orientações para todas na área

do planeamento, desenvolvimento currícular e da própria avaliação. Portanto no fundo, o

facto dessas orientações estarem centralizadas aqui na direção de formação, permite uma

harmonização de procedimentos ao nível de todas as entidades formadoras. E pronto.

Basicamente é isto.

E- Em que medida as formações contribuem para a eficácia da organização e das

unidades e organismos envolvidos?

COQF-A formação é essencial, não é?Neste caso, formação profissional, toda a formação

profissional está orientada para a função, e o intuito é preparar todos os que prestam

serviço na Marinha, é prepará-los para o desempenho da sua função e para a melhoria

desse desempenho. Portanto, a formação é determinante para melhorar esse desempenho,

para que a própria unidade cumpra a sua função e no fundo toda a formação está

concebida e todo o sistema está montado de forma a preparar as pessoas que prestam

serviço na Marinha para as suas funções, para o exercício nos seus cargos e depois num

sentido mais abrangente, para o cumprimento da missão da Marinha.

E- Como é realizado todo este processo da Avaliação Externa e Avaliação Interna

da Marinha?

COQF-A avaliação interna é da responsabilidade das entidades formadoras, todas as

entidades formadoras, complementando a questão anterior, têm os seus recursos próprios,

recursos humanos, materiais, instalações e recursos próprios e são elas que são

responsáveis pela avaliação interna. A avaliação interna basicamente é a avaliação que se

faz no antes, durante e imediatamente após a conclusão de um curso. E, portanto, isso é

da responsabilidade das entidades formadoras, o que engloba também a própria avaliação

dos formadores, do desempenho dos formadores. No fim, essa avaliação passa por o

acompanhamento dos formandos durante o curso, passa pelo planeamento do próprio

curso, a afectação dos formadores, das instalações, dos equipamentos. Portanto há todo

um trabalho antes do curso começar que é necessário, depois há todo o apoio e

acompanhamento que é feito durante o curso que vai permitir ao responsável do curso,

que nós designamos de diretor de curso, vai permitir identificar falhas e lacunas que ele

Page 34: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

    B2

possa corrigir ainda durante o decorrer do processo, por exemplo, a sala, o ar

condicionado da sala avariou e estamos no verão e é necessário pensar em providenciar

outra sala para o decorrer do curso. Outro exemplo, o computador teve um problema e é

necessário providenciar outro computador. Portanto, são tudo aspetos ao nível mais

micro, a escola tem responsabilidade e o poder de atuar e tem autonomia para atuar e

intervir de forma a contribuir para o sucesso do curso. No fim do curso, o diretor de curso

elabora o relatório de avaliação interna onde faz o balanço de todo o processo, do grau de

satisfação dos formandos ou de satisfação dos formadores, o nível de aprendizagem que

os formandos alcançaram e isso fica vertido nesse relatório, o qual é enviado para nós,

nós recebemos aqui todos os relatórios de todos os cursos que são desenvolvidos na

Marinha e que depois aqui, numa análise mais global, numa análise muito mais

abrangente, nós vamos também poder concluir se o curso está a corresponder ás

necessidades, se a entidade formadora o desenvolveu de acordo com os requisitos que

estão definidos por nós e que estão refletidos no manual da qualidade, pronto isso é a

análise que fazemos ao relatório que a escola nos manda, que as entidades formadoras

nos mandam. Depois ainda no âmbito da avaliação externa, fazemos outro tipo de ações,

desenvolvemos outro tipo de ações e que são por exemplo as inspeções que permitem

também avaliar o desempenho da entidade formadora e desenvolvemos a avaliação da

eficácia. A avaliação da eficácia é quando nós olhamos para o utilizador que foi aquele,

a entidade que manifesta a necessidade de formação e contactamos o utilizador e

perguntamos se o curso foi útil, o que melhorou, o que poderá ser melhorado para que a

necessidade seja satisfeita, a necessidade de desempenho. Portanto, e assim nós fechamos

o ciclo formativo com este contacto com o utilizador. Fechamos o ciclo formativo e

conseguimos ajustar, ou pelo menos conseguimos ter a percepção que a formação está a

ir ao encontro das necessidades dos utilizadores .

E- E que problemas surgem com a avaliação da qualidade da formação?

COQF-Os problemas que surgem têm a ver com, por um lado temos uma grande

dificuldade que é ao nível de pessoas. As unidades em terra são as unidades que hoje em

dia mais sofrem com a redução de recursos humanos. Portanto, a política da Marinha é

assegurar a componente operacional de modo a que as missões e os exercícios onde a

Marinha está envolvida, na NATO e no estrangeiro, para que essa área não seja

comprometida e ,por isso, tem de ter o pessoal minímo necessário nos navios para

assegurar a segurança da missão. Portanto, são as unidades em terra que estão a sentir

Page 35: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

    B2

mais a redução do pessoal e nós aqui é significativo, nós temos no total e em média 500

cursos anuais e não conseguimos (...)e nós aqui como estava a dizer temos 500 cursos

anuais e o ideal era abranger, que a avaliação externa abrangesse este catálogo na sua

totalidade e não conseguimos. Portanto, eramos quatro pessoas e neste momento estamos

duas e não conseguimos, nem sei se este ano conseguiremos assegurar o que até agora

temos conseguido, possivelmente ainda vamos ter que reduzir um pouco. Portanto ao

nível da avaliação interna não está nada comprometido, em princípio as escolas com

menor dificuldade continuam, no âmbito da sua responsabilidade, a desenvolver o

processo de avaliação. A avaliação da eficácia, neste momento, tenho dúvidas se

conseguiremos aumentar. No fundo, que era isso que ano a ano estavamos a tentar fazer,

portanto, aumentar o número de cursos abrangidos, mas este ano não sei se conseguiremos

aumentar. Mas estamos a tentar manter o que já conseguimos, e no fundo é esta a grande

dificuldade que temos neste momento.

E-Em que medida o processo de monitorização e avaliação dos cursos de formação

contribuem para a melhoria da formação?

COQF-Nós só conseguimos melhorar a formação e melhorar os cursos que

desenvolvemos se nós tivermos o feedback de quem os frequenta e tivermos o feedback

dos utilzadores. Daí a importância da avaliação externa, ou seja, nós quando consultamos

o ex-formando, quando ele já frequentou a formação e já se encontra no local de trabalho

e quando contactamos a sua chefia sobre o grau de satisfação que tem em relação ao curso

que foi frequentado, conseguimos perceber, conseguimos concluir se o curso está

adequado, se os objetivos estão adequados, se correspondem às necessidades

identificadas pelo o utilizador. E aqui também surge alguma dificuldade que é ter esse

feedback. Nós neste momento, a nossa principal fonte de recolha de dados são os

questionários, questionários que enviamos aos envolvidos no processo e que muitas

vezes, nem sempre temos 100% das respostas, e é também uma área que temos ao longo

dos anos aos poucos temos conseguido ultrapassar, que é a adesão é a dificuldade de as

pessoas responderem ao solicitado. Eu sei que hoje em dia nós recebemos questionários

de todos os lados, mesmo ao nível pessoal estamos sempre a receber questionários de

satisfação, inquéritos de satisfação e muitas vezes é mais fácil dizer que respondo amanhã

ou respondo depois e isso obriga-nos a um esforço acrescido que é conseguirmos

continuar a monitorizar quem não respondeu de forma a que seja solicitado mais vezes,

portanto é mais um esforço que temos de fazer.

Page 36: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

    B2

E-A avaliação externa produz um desenvolvimento eficaz?

COQF-A avaliação externa produz sim, e tem todas as condições para produzir um

desenvolvimento eficaz. Como eu disse há pouco, a dificuldade que temos em abranger

a totalidade do catálogo de formação faz com que esse desenvolvimento fique aquém das

expetativas porque temos a noção de que há sempre um conjunto de cursos que nós não

temos a informação. O que nos sossega um pouco é o facto de, por exemplo a Marinha

tem outros mecanismos implementados sem ser este da avaliação da eficácia. Portanto e

isso nós sabemos que se houver algum problema ou alguma dificuldade significativa ao

nível de desempenho que a formação não esteja a dar resposta nós vamos saber de outra

forma. Por isso, podemos não saber através da avaliação externa. Mas o utilizador manda

um ofício, manda uma mensagem ou até conversa conosco aqui e portanto isso vai

despoletar umas campaínhas. Mas sim, com este objetivo que temos no plano de ação de

melhoria continua que é progressivamente ir aumentando os processos de avaliação

externa e depois há a possibilidade de, com este processo nós conseguimos fechar o ciclo

e alimentar todo o processo e continuamente, quer nós a Direção de Formação, quer a

entidade formadora, estamos a receber informação do que está a acontecer, das

dificuldades que os utilizadores estão a ter e as dificuldades que as pessoas estão a ter no

exercício dos cargos. Portanto o sistema alimenta-se desta forma , da interligação que

existe entre todas as entidades envolvidas no processo. Portanto, não é um circuito

fechado entre nós, enquanto Direção de Formação e entidade formadora, é um circuito

que vai permitindo esta interação entre utilizadores, ex-formandos, chefias e nós. Portanto

está continuamente a ser alimentando e ajustado. É aquilo que é necessário.

E-Que utilização é dada ás recomendações da avaliação externa?

COQF-As recomendações da avaliação externa quando são sobre o nosso catálogo de

formação, portanto os cursos que são da responsabilidade da Marinha e que ministrados

nas entidades formadoras da Marinha, as recomendações vão no sentido do relatório é

produzido leva despacho do diretor e depois é enviado para todas as entidades envolvidas

até porque também utilizamos este relatório como mecanismo de sensibilização para a

resposta dos nossos questionários, ou seja, achamos nós que se as pessoas souberem o

que nós fazemos com aqueles questionários que nos mandam, que tratamento é que damos

à informação, é uma forma de no futuro obter a adesão dessas e de outras pessoas no

processo. Porque nós, se preenchermos um questionário e enviarmos e depois não

sabemos o que acontece, leva, pelo menos por experiência própria, leva a que a pessoa

Page 37: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

    B2

não dê importância ao questionário. Assim não, assim se receberem uns meses mais tarde

um relatório na unidade onde eles vêem lá a sua opinião espelhada e o tratamento que foi

feito, a opinião que deram no questionário, eu acho que tem funcionado também como

mecanismo de sensibilização. Mas pronto, à parte disso o relatório é enviado para as

unidades envolvidas, desde as entidades formadoras ao utilizador que no fundo para qual

o curso, ou seja, as unidades onde os formandos que frequentaram o curso estão a

desenvolver a atividade profissional e as recomendações depois servem uma ou outra

entidade. Ou servem a entidade formadora quando vão no sentido de ter a necessidade de

rever o documento de curso, chega-se à conclusão de que os conteúdos têm de ser

reeajustados e quem vai ajustar o documento de curso é a entidade formadora. Portanto o

relatório vai com ação para a entidade formadora ou então com ação para o utilizador, por

exemplo, a comunicar que o curso apesar de satisfazer as necessidades pode ainda ser

melhorado em determinados aspetos e é isso que vai ser feito. Por isso, o utilizador tem

conhecimento de todo o processo a seguir. Só para complementar, isto no que respeita á

avaliação externa que fazemos aos nossos cursos. Depois temos a avaliação externa que

fazemos aos cursos, à satisfação com os cursos que o nosso pessoal frequenta em

entidades fora da Marinha , quer ao nível nacional, quer no estrangeiro, e aqui as

conclusões e as recomendações, o relatório desta avaliação, vão no sentido de se manter

ou não a procura daquela entidade formadora. Podemos concluir que o curso não satisfez

as necessidades e portanto é necessário procurar outra entidade formadora. Ou então não

há necessidade de continuar a recorrer àquela entidade formadora, já não há necessidade

de continuar a investir dinheiro naquela entidade formadora. Portanto isso aí também é

útil aos gestores no fundo, a quem define a necessidade de se ir á RUMOS, ao INA, seja

onde for.

E-Penso que já respondeu á questão seguinte que é o impacto da avaliação externa

no Sistema de Formação Profissional da Marinha.

COQF-Pois, basicamente é isto. Temos aqui duas áreas distintas que são os nossos

cursos, da nossa responsabilidade onde podemos atuar ao nível do desenvolvimento

currícular, podemos alterar tempos, conteúdos, a forma de avaliação decorrente daquilo

que se verifica que não está ajustado, e por outro lado, temos a avaliação externa que é

feita ao catálogo de cursos frequentados no exterior, quer ao nível nacional quer no

estrangeiro, em que aqui não temos ação sobre o conteúdo do curso, mas temos ação sobre

se vamos continuar a mandar o pessoal a uma determinada entidade ou não. Portanto,

Page 38: ANEXO A- PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES - ULisboarepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22670/2/ulfpie047562...um oficial da área das Ciências da Educação, e um sargento que trata da parte

    B2

quem nos dá esse feedback é quem lá foi e são eles que vão dizer se vale a pena continuar

a mandar lá pessoal e se o curso é bom se corresponde às necessidades da Marinha, se os

formadores são bons, se as instalações são boas. Portanto é esta forma de atuar que depois

vai ter influência na elaboração do catálogo de cursos do ano seguinte.

E-Gostaria de acrescentar algum aspeto que não tenha sida contemplado?

COQF-Não!

E-Muito obrigado pela sua participação e disponibilidade para me conceder esta

entrevista. Um Bom Dia.