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i Escola Secundária de Camilo Castelo Branco Planificação de aula de Língua Portuguesa 9º Ano Unidade didáctica: Os Lusíadas de Luís de Camões Professor responsável: Conceição Carvalho Estagiária: Etiene Machado Lições nº: 27 e 28 Data: Segunda-feira, 3 de Janeiro de 2011 Ano escolar: 2010/2011 Sumário: Introdução ao estudo da epopeia. As epopeias clássicas: “Ilíada”, “Odisseia” e “Eneida”. Competência Específica Descritores de Desempenho Conteúdos Actividades Tempo Material Avaliação Expressão / Compreensão oral Leitura O aluno: Pede e dá informações, explicações e esclarecimentos; Compreende a estrutura formal semântica da epopeia; Segue diálogos, discussões, ou exposições, intervindo oportuna e construtivamente; Lê de modo autónomo e expressivo. 1. A etimologia da palavra epopeia; 2. O género épico: génese, principais elementos, fontes e estrutura; 3. As epopeias clássicas: “Ilíada”, “Odisseia” e “Eneida”. 1. Análise da etimologia da palavra epopeia; 2. Exposição/Partilha de conhecimentos sobre o género épico: génese, principais elementos, fontes e estrutura; 3. Exposição/Partilha dos conhecimentos sobre a “Ilíada”, “Odisseia” e “Eneida; 3.1.Leitura expressiva do resumo das obras: “Odisseia” e “Eneida pelo professor e pelos alunos em voz alta. 5 min. 20 min. 20 min. 40 min. Quadro e marcador; Livro adoptado Observação directa. ANEXO 1

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i

Escola Secundária de Camilo Castelo Branco

Planificação de aula de Língua Portuguesa 9º Ano Unidade didáctica: Os Lusíadas de Luís de Camões Professor responsável: Conceição Carvalho Estagiária: Etiene Machado

Lições nº: 27 e 28 Data: Segunda-feira, 3 de Janeiro de 2011 Ano escolar: 2010/2011

Sumário: Introdução ao estudo da epopeia. As epopeias clássicas: “Ilíada”, “Odisseia” e “Eneida”.

Competência

Específica

Descritores de

Desempenho

Conteúdos Actividades Tempo Material Avaliação

Expressão /

Compreensão

oral

Leitura

O aluno:

Pede e dá informações,

explicações e

esclarecimentos;

Compreende a estrutura formal semântica da epopeia; Segue diálogos,

discussões, ou

exposições, intervindo

oportuna e

construtivamente;

Lê de modo autónomo e

expressivo.

1. A etimologia da palavra

epopeia;

2. O género épico: génese,

principais elementos,

fontes e estrutura;

3. As epopeias clássicas:

“Ilíada”, “Odisseia” e

“Eneida”.

1. Análise da etimologia da palavra epopeia;

2. Exposição/Partilha de conhecimentos

sobre o género épico: génese, principais

elementos, fontes e estrutura;

3. Exposição/Partilha dos

conhecimentos sobre a “Ilíada”,

“Odisseia” e “Eneida;

3.1.Leitura expressiva do resumo das

obras: “Odisseia” e “Eneida pelo

professor e pelos alunos em voz alta.

5 min.

20 min.

20 min.

40 min.

Quadro e

marcador;

Livro

adoptado

Observação

directa.

ANEXO 1

ii

Escola Secundária de Camilo Castelo Branco

Planificação de aula de Língua Portuguesa 9º ano Unidade didáctica: Os Lusíadas de Luís de Camões

Professor responsável: Conceição Carvalho Estagiária: Etiene Machado

Lições n.º: 29 e 30 Data: quarta-feira, 5 de Janeiro de 2011 Ano escolar: 2010/2011

Sumário: Continuação do estudo da aula anterior. Introdução ao estudo da mitologia greco-romana.

Competência

Específica

Descritores de Desempenho Conteúdos Actividades Tempo Material Avaliação

Expressão

/Compreensão

oral

Expressão e compreensão escrita Expressão

/Compreensão

oral

O aluno:

Mobiliza conhecimentos prévios;

Escreve de modo

Autónomo;

Segue diálogos, debates, ou

exposições, intervindo

oportuna e

construtivamente.

1. O género épico: génese, principais elementos, fontes e estrutura. - As epopeias clássicas: “Ilíada”, “Odisseia” e “Eneida”;

2. As epopeias clássicas: “Odisseia” e “ Eneida”

3. A mitologia greco-romana.

1.Revisão da aula anterior;

2. Resolução e correcção da ficha de leitura “ Odisseia” e “Eneida” 3. Visionamento de um power-point sobre o ponto três dos Conteúdos.

10 min.

40 min.

35 min.

Quadro e

marcador;

Ficha;

Power-

point.

Observação

directa.

iii

Processos Fonéticos

1-Processos de Supressão de Segmentos (Queda)

2- Processos de Inserção de Segmentos (Adição)

3-Processos de Alteração de Segmentos (Transformação ou Permuta)

→espiscopu > bispo→ aférese (queda de um grafema no início da palavra)

→Manu > maÜs > mãos → síncope (queda de um grafema no meio da palavra)

→Plenum > pleno → apócope (queda de um grafema no fim da palavra)

→scribere > escrever → prótese (acresenta-se um grafema no início da palavra)

→Humile > humilde → epêntese (acrescenta-se um grafema no meio da palavra)

→Ante_ > antes → paragoge (acresenta-se um grafema no fim da palavra)

feria > feira metátese (mudança de lugar de um som dentro da sílaba ou da

palavra).

nostru > nosto > nosso assimilação (um som, por influência de outro que lhe é

vizinho, torna-se igual ou semelhante).

liliu > lírio dissimilação (sons iguais ou semelhantes tornam-se diferentes).

octo > oito vocalização (passagem de uma consoante em vogal).

sonorização (passagem de uma consoante surda em sonora):

Lacu > lagu (c > g)

Lupu > lobo (p > b)

Totu > todo (t > d)

lana > lãa > lã nasalização (uma vogal oral passa a nasal, por influência de um som

próximo –m e -n).

Escola Secundária Camilo Castelo Branco Língua Portuguesa 9º Ano

ANEXO 2

iv

4-Palavras Divergentes e Convergentes

Embora a fonte essencial do Português seja o latim vulgar, há termos que

entraram em épocas posteriores, formados com base no latim clássico,

principalmente desde a “relatinização” que se verificou a partir do Renascimento.

Assim, no léxico português há palavras que, embora tendo o mesmo étimo latino,

apresentam formas diferentes e até significados diferentes.

Portanto, temos palavras formadas:

Por via popular: evolução lenta, ao longo dos séculos;

Por via erudita: criação de palavras, geralmente por escritores e

cientistas;

luna > lÜa > lua desnasalização (perda da qualidade nasal de um som, que assim se

torna oral).

Cl

Cl

clamare > chamar palatalização (passagem de

um grupo de consoantes não

palatal a palatal) Fl flamma > chama

Pl plumbu > chumbu

Ni nh ciconia > cegonha

Li lh filiu > filho

Di j hodie > hoje

pede > pee > pé contração-crase (duas vogais iguais passam, a uma só).

lege > lee > lei contracção-sinérese (contracção de duas vogais iguais num ditongo).

Palavras divergentes: são palavras que apresentam formas diferentes, mas

provêm do mesmo étimo. Ou seja, entraram na língua por vias diferentes e

apresentam, por isso, formas diferentes.

Ex: Mácula é uma palavra que tem origem erudita em macula.

De macula por via popular provêm mágoa, malha e mancha.

Palavras convergentes: são palavras que apresentam as mesmas formas, mas provêm

de étimos diferentes e possuem diferentes significados. No entanto, originam

formas iguais que dão origem à homonímia.

Étimos Palavras Portuguesas

Sanu São (Adjectivo)

Sunt São (Forma Verbal)

Rideo Rio (Forma Verbal)

Rivu Rio (Nome)

v

FICHA DE TRABALHO

1. Qual a origem das línguas românicas? Dê dois exemplos de línguas

românicas.

2. O que entendes por latim vulgar? Que relação podemos estabelecer

entre o latim vulgar e o Português?

3. Que povos contribuíram para o enriquecimento do léxico português?

4. oculu > óculo e oculu > olho. Óculo e olho são palavras divergentes ou

convergentes?

4.1. Qual delas derivou por via erudita? Justifique.

5. O nome “rio” provém da palavra latina “rivum”. A forma verbal “rio”

(presente do indicativo do verbo “rir”, na primeira pessoa do singular)

provém da palavra latina “rideo”.

5.1. Indica o nome que se dá a estas palavras que têm um étimo

diferente, mas que apresentam a mesma forma.

6. Indique os processos fonéticos ocorridos nas seguintes palavras:

6.1. lege(m) > lee > lei

6.2. nostru(m) > nostro > nosto > nosso

6.3. amore(m) > amore > amor

6.4. liliu(m) > lírio

6.5. thunu(m) > atum

6.6. super > sobre

6.7. stella > estrela

6.8. multu(m) > muito

6.9. calidu > caldo

6.10. lembrar > alembrar (popular)

6.11. humile > humilde

6.12. ainda > inda (popular)

6.13. anima > an’ma > alma

6.14. manu > mão

6.15. assi > assim

6.16. pectu(m) > peito

Escola Secundária Camilo Castelo Branco Língua Portuguesa 9º Ano

ANEXO 3

vi

A EPOPEIA

Entre as muitas contribuições que a civilização deve à Grécia antiga, a literatura

possui uma especial importância. A maioria dos géneros, formas e tópicos que

dominaram a tradição literária ocidental surgiu, entre os séculos VIII e IV a.C., na

península helénica. Destes géneros, a poesia épica é o mais antigo.

Os poemas épicos (da palavra grega , ”narração”) são compostos e

transmitidos oralmente por poetas viajantes, denominados de rapsodos. Os aedos (classe

superior aos rapsodos) escolhiam factos históricos como a guerra de Tróia e

reelaboravam esse material até o converterem em lendas de mitos dos heróis e

guerreiros que nela participaram, relatando as suas proezas, virtudes e valor. Os heróis

eram assim objecto de admiração e vistos como modelos para o povo.

Enquadra-se no género narrativo e é a descrição de acontecimentos grandiosos,

que tenham interesse tanto para um público pequeno como para toda a humanidade.

Distingue-se pela presença de certos elementos temáticos e formais, como o heróico, o

maravilhoso e o histórico articulados numa narrativa poética com o objectivo de exaltar

através dos feitos corajosos de um herói a história de uma nação ou de um povo.

A epopeia é constituída por uma estrutura externa e interna.

Para um texto ser considerado uma epopeia deverá:

Conter um assunto com um carácter excepcional, pois nem todas as

acções/assuntos são passíveis de serem tratadas de forma épica;

Tanto o narrador como o seu público devem considerar que as acções se

distanciem dos acontecimentos vulgares e por isso são excepcionais.

Estes acontecimentos exigem um herói que deverá ser alguém que pela

sua origem e características seja especial. Seja ele um herói individual ou

colectivo.

Na Ilíada1 e na Odisseia

2os heróis são individuais (Aquiles e Ulisses). N’ Os

Lusíadas o herói é colectivo — o povo português. A Eneida3 de Virgílio possui uma

1 Ilíada – Poema épico, atribuído a Homero, escrito no séc. VI a.C. Tem como herói o grego Aquiles e

narra a guerra entre gregos e troianos, que se prolonga durante dez anos e termina com a vitória dos

gregos. 2 Odisseia – Outro poema épico do séc. VI a.C., igualmente atribuído a Homero. O herói, Ulisses, depois

de terminada a guerra de Tróia, procura voltar para casa, a ilha de Ítaca, onde era rei, mas durante a

viagem de barco vê-se envolvido em numerosas aventuras, acabando por chegar ao fim de dez anos.

Escola Secundária Camilo Castelo Branco Língua Portuguesa 9º Ano

ANEXO 4

vii

certa ambiguidade, pois apesar de o herói ser individual o objectivo do poema é exaltar

o povo romano.

Estrutura externa

As epopeias estão divididas em cantos, cada um deles com um número variável

de estrofes. Essas estrofes obedecem a um determinado esquema rimático e são

classificadas de acordo com o número de versos.

Estrutura interna

Na estrutura clássica da epopeia são claramente identificáveis quatro partes, a

saber:

Proposição — O sujeito poético declara aquilo que se propõe fazer, anunciando

de forma concisa o tema da sua narrativa;

Invocação — O sujeito poético dirige-se às ninfas e musas, para lhes pedir o

estilo e eloquência fundamentais à execução da sua obra;

Dedicatória — O sujeito poético dedica a sua obra a uma personalidade. Não

fazia parte da estrutura das epopeias primitivas, foi inserida posteriormente.

Narração — É o núcleo fundamental da epopeia, onde o sujeito poético procura

materializar aquilo que se propôs fazer na “proposição”.

3 Eneida – Poema épico, escrito por Virgílio no séc. I a.C., que narra as viagens de Eneias pelo

Mediterrânio, depois da destruição de Tróia, em busca de um lugar para edificar uma nova cidade. Terá

encontrado esse lugar na Itália, estando, segundo a lenda, na origem de Roma.

viii

O MARAVILHOSO O Maravilhoso faz parte da estrutura das epopeias, desde a antiguidade

até a época clássica. Essa presença é indispensável, pois faz parte de um código

estético (transfiguração poética). Sem ele as epopeias seriam apenas a crónica

histórica de um povo e de alguns heróis. Nos Lusíadas temos a presença do

maravilhoso pagão (a intriga dos deuses), e o maravilhoso cristão (numerosas

apóstrofes dirigidas a Deus). Temos ainda a presença de alguns seres alegóricos

como o gigante Adamastor.

I- O Maravilhoso Pagão: A mitologia greco-latina

APOLO: Deus-Sol ou o Deus da Luz. Filho favorito de

Júpiter e de Latona ou Leto. Devido às perseguições de Hera, a

ciumenta mulher de Júpiter, Latona viu toda a terra negar-lhe um

lugar onde pudesse ter o filho; foi Neptuno quem se compadeceu

dela, fazendo surgir do mar a ilha que se viria a chamar Delfos, onde

Apólo nasceu juntamente com a sua irmã Diana.

É considerado o inventor da medicina, curandeiro da

humanidade e o inspirador de poetas e artistas. Era o Deus das

Letras e das Artes, da Verdade, da Luz e o músico do Olimpo. Era o

mais belo dos deuses.

BACO/DIONÍSIO: deus do vinho, das festas, do lazer, do prazer e

da folia. Filho do deus Júpiter com a mortal Sémele, Baco era

considerado pelos romanos como um amante da paz e promotor da

civilização. No início, era considerado também o Deus da fertilidade

adorado sobre a forma de cabra ou touro.

VÉNUS: Deusa da fecundidade tanto da Natureza como dos Homens;

tornou-se depois a Deusa do Amor e da Beleza. Nos Lusíadas Vénus

funciona, a nível do Plano dos Deuses, como a divindade protectora dos

portugueses e seu principal adjuvante no bom êxito da sua missão.

JÚPITER: é o chefe supremo dos deuses e dos mortais. Filho de

Saturno e Reia. No início do seu culto era o deus do Céu e dos

fenómenos atmosféricos.

Escola Secundária Camilo Castelo Branco Língua Portuguesa 9º Ano

ANEXO 5

ix

MERCÚRIO: filho de Júpiter e de Maia, descendente de um dos

mais conhecidos Titãs: Atlas, aquele que sustenta o mundo. É o

Deus da Alvorada, aquele que anuncia a chegada do Sol. Tornou-se

no mensageiro dos Deuses e intermediário entre eles e os mortais.

Mercúrio é o símbolo da inteligência activa, da astúcia, da

capacidade inventiva, mas também da malícia e dos disfarces.

NEPTUNO: filho de Úrano e irmão de Júpiter e Plutão. Ao

Neptuno coube o domínio do mar e dos seus habitantes. É o Deus

do Oceano, da Água em geral e também dos Terramotos.

MARTE: Deus da guerra, dotado de uma natureza brutal e

agressiva. Filho de Júpiter e Hera.

VULCANO: Deus do Fogo, não como elemento

destruidor, mas como elemento benéfico ao progresso

da civilização: é o Deus Ferreiro que forja as armas para

os outros deuses.

Diana: Em Roma, era a deusa da lua e da caça, filha de Júpiter e

de Latona, e irmã gémea de Apolo. Diana era cultuada em templos

rústicos nas florestas, onde os caçadores lhe ofereciam sacrifícios.

Na Grécia era conhecida como Artemis era deusa dos animais

selvagens, da caça e dos animais domésticos.

Atena: Deusa da Sabedoria, da guerra, das ciências e artes, era filha

de Júpiter. Depois que Júpiter devorou sua primeira mulher, Métis,

passou a sentir-se mal e surgiu-lhe uma terrível dor de cabeça. Pediu

então para que Vulcano lhe abrisse a cabeça ao meio, de onde saiu,

instantaneamente Minerva completamente armada.

Hera (nome grego) – Juno (nome romano): Protectora do casamento,

das mulheres casadas, das crianças e dos lares, era esposa e irmã de

Júpiter. Hera é a deusa da maternidade e personificação feminina

do céu. Seu emblema é o pavão e tem por atributos a romã (símbolo

do amor conjugal e da fecundidade).

x

Cupido: deus do amor na Mitologia Romana, era filho de Vénus e

Marte. Andava sempre com seu arco, pronto para disparar sobre o

coração de homens e deuses. Logo que nasceu, Júpiter, ciente das

perturbações que iria provocar, tentou obrigar Vénus a desfazer-se

dele. A mãe escondeu-o num bosque, onde ele se alimentou com leite

de animais selvagens.

Ceres: em grego Deméter. Filha de Saturno e Cibele e irmã de

Júpiter. É a deusa da terra cultivada e da agricultura. Desposou

um filho de Júpiter e gerou Plutão/Pluto, o deus da riqueza. Viajou

longamente em companhia de Baco, ensinando aos homens a arte

de cultivar os cereais.

AS NINFAS

- Nereidas: ninfas do mar calmo - Náiades: ninfas dos rios e dos regatos

- Oréades: ninfas dos montes

AS MUSAS

- Calíope: poesia épica ou heróica.

- Clio: história.

- Urânia: astronomia.

- Euterpe: poesia lírica; música.

- Érato: poesia amorosa.

- Mélpomene: tragédia.

- Talia: comédia.

- Terpsícore: dança; poesia ligeira e canto.

xi

O Renascimento e as suas Principais Figuras e Características

A Mitologia e as Obras de Arte

1. Baco, de _____________. 2. _____________, pintura de William-Adolphe Bouguereau (1825-1905). 3. Baco, segundo ______________.

1. Cupido encordoando seu arco. Esta no __________________________ em Roma

2. Estátua de ______________ no Museu do Louvre. 3. Busto de __________, se encontra no

__________________________.

1- Estátua da _______________ no Museu do Louvre em Paris. 2- _____________ pintura de Deverial. 3- Desenho de _________________ por Caracci,

Escola Secundária Camilo Castelo Branco Língua Portuguesa 9º Ano

ANEXO 6

xii

1. Representação impressionista de um fauno tocando a flauta de Pã. Artista______________.

2. Mona Lisa ou _________________ : Pintada por _____________________ entre l503 e 1506, é uma das pinturas mais famosas do mundo.

3. ___________________________ (1505) de Rafael.

1. ____________, fresco de Guercino para o Casino di Villa Boncompagni Ludovisi.

2. O Rapto de ______________, de _________________.

1. _____________________________, no Vaticano.

xiii

_______________________: A pintura de Sandro Botticelli explora o tema mitológico do amor. A pintura foi realizada no auge do Renascimento (1483), em Florença, provavelmente sob encomenda da família Vispucci, inspirada na Antiguidade Clássica.

Galeria degli Uffizi, Florença, Itália: __________________ (1478), de Sandro Botticelli. Nesta pintura Botticelli

representa Vénus em companhia das três Graças. Mercúrio e Flora, entre outros personagens mitológicos.

____________________________ de Sandro Boticelli

1. ________________________________________ é um fresco de _________________________, com cerca de 7,7m na

base, pintado entre 1509 e 1510 na Stanza della Segnatura por encomenda do Vaticano.

xiv

Lista de algumas personalidades culturais mais notáveis do Renascimento.

Nicolau Copérnico (1473-1543): astrónomo defendeu o sistema heliocêntrico, contrariando as

doutrinas da Igreja.

Dante Alighieri (Itália, 1265-1321): escritor e poeta. Autor da Divina Comédia, cujo argumento

é uma viagem ao Inferno, Purgatório e Paraíso acompanhada pelo poeta Virgílio. Escreveu

também Monarquia.

Donatello (Itália, 1386-1466): escultor. Entre suas obras, pode-se citar: David, Santa Maria

Madalena e São João Batista.

Erasmo Roterdão (Países Baixos, 1466-1536): erudito. Em seu Elogio da Loucura, criticou os

valores da Igreja de sua época.

Francesco Petrarca (Itália, 1304-1374): humanista e poeta. Divulgou obras de Cícero. Entre

outras, escreveu Fragmentos de Poesia Vernácula, mais conhecidos como o Cancioneiro.

Gil Vicente (Portugal, 1470-1536): teatrólogo. As temáticas de suas peças revelam um

momento de transição das concepções medievais para as renascentistas. Sua obra inclui autos,

tragicomédias, comédias e farsas.

Giovanni Boccaccio (Itália, 1313-1375): escritor. Autor de Decameron (1350).

Leonardo da Vinci (Itália, 1452-1519): pintor, arquitecto, escultor, engenheiro e anatomista.

Algumas pinturas: Anunciação, Adoração dos Reis, A Virgem dos Rochedos, A Última Ceia e

Mona Lisa.

Ludovico Ariosto (Itália, 1474-1533): poeta e teatrólogo. Autor de, entre outras, Orlando

Furioso, obra na qual descreve as desventuras e paixão do herói por Angélica.

Luís Vaz de Camões (Portugal, 1525-1580): Escreveu o poema épico - Os Lusíadas - que

descreve a expansão marítima portuguesa. Inspira-se em autores clássicos (Homero e Virgílio).

Niccolò Machiavelli (Maquiavel, Itália, 1469-1527): teórico político e teatrólogo. Escreveu

obras sobre política (O Príncipe) e história, bem como teatro (A Mandrágora).

Tommaso Guidi (Masaccio, Itália, 1401-1428): pintor. Considerado um dos pais da arte

renascentista. Algumas obras: Vidas de S. Pedro e S. Paulo, Trindade, A Madona e o Menino.

Michelangelo Buonarroti (Itália, 1475-1564): escultor, arquitecto, pintor e poeta. Pintou o

interior da Capela Sistina no Vaticano. Esculturas: Moisés, Pietá, Davi, A Sagrada Família.

Miguel de Cervantes (Espanha, 1547-1616): escritor. Autor de, entre outros, Dom Quixote.

Sua obra representa a mais alta expressão do Barroco na Espanha.

Piero dei Franceschi (Itália, 1420-1492): pintor. Pintou frescos dos quais destacam-se:

História da Vera Cruz, Madona e Santos.

Rafael Sânzio (Itália, 1483-1520): pintor e arquitecto. Obras no Vaticano. Pintor de "madonas".

Principais obras: Coração da Virgem, A escola de Atenas, Júlio II.

Sandro Botticelli (Itália, 1445-1510): pintor e ilustrador. Pintou entre outras, O Nascimento da

Vênus; ilustrou a Divina Comédia, de Dante Alighieri.

Thomas Mores (Inglaterra, 1478-1535): escritor e político. Em Utopia, escrita em Latim,

descreve uma ilha imaginária habitada por uma sociedade ideal.

Tiziano Vecellio (Ticiano, Itália, 1477-1576): pintor. Algumas obras: Sagrada Família,

Assunção da Virgem, Ecce Homo, Baco e Ariadne, Danae e Vênus e o Cupido.

William Shakespeare (Inglaterra, 1564-1616): poeta e dramaturgo. Expoente do teatro, é autor

de vasta obra, principalmente tragédias e comédias. Entre elas Hamlet, Macbeth, O mercador de

Veneza, Romeu e Julieta, Otelo, Rei Lear e Troilo e Cressida.

xv

Renascimento

Movimento cultural muito amplo que se manifestou nas mais diversas áreas

(literatura, artes, ciências, filosofia, etc.);

Nasceu em Itália em meados do século XIV e atingiu o seu apogeu um pouco

por toda a Europa no século XVI;

Concepção de pensamento que defende a experiência como fonte de

conhecimento e o estudo científico do mundo. Assenta na redescoberta e na

revalorização das obras e das tendências artísticas e filosóficas da Antiguidade

Clássica (Grécia e Roma).

Humanismo

Visão antropocêntrica do mundo – o Homem no centro do Universo;

Doutrina que defende o valor, a dignidade e as capacidades do ser humano.

Classicismo

Estética literária que nasce no século XVI e que se prolonga até ao século XVIII;

Busca a inspiração na Antiguidade Clássica e segue os modelos da literatura

greco-latino;

Defende a perfeição e o equilíbrio formais e introduz novos géneros com uma

estrutura mais rigorosa e mais trabalhada.

Renascimento em Portugal

Surge em meados do século XV e prolonga-se até finais do século XVI.

Corresponde a um período de grande prosperidade económica ligada ao

desenvolvimento do comércio de novos produtos (ex.: açúcar, ouro, marfim,

especiarias) e ao aparecimento de uma nova classe social muito

empreendedora: a burguesia;

O país era um ponto de passagem estratégico entre a Europa e a África e entre

o Oriente e o Brasil, o que se manifestava na presença de pessoas oriundas de

regiões muito diferentes – cosmopolitismo e diversidade cultural da sociedade

portuguesa quinhentista. Muitas das ideias renascentistas são trazidas para o

nosso país por intelectuais portugueses que estudaram nas grandes

universidades europeias e que frequentaram as principais cortes da época;

A expansão ultramarina está patente nas mais diversas áreas (ex.: pintura,

arquitectura, ourivesaria, tapeçaria) e reflecte-se de modo particular no

surgimento de uma abundante literatura (ex.: roteiros, relatos de naufrágios,

crónicas, tratados de navegação);

Assiste-se a um enriquecimento linguístico extraordinário, com a introdução de

inúmeros termos de origem africana, brasileira e oriental.

Escola Secundária Camilo Castelo Branco Língua Portuguesa 9º Ano

ANEXO 7

xvi

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO

LÍNGUA PORTUGUESA 9º A Ano Lectivo 2010/2011

- 10 Cantos

- Oitavas (estrofes de 8 versos)

- Rima cruzada e emparelhada (abababcc)

- Decassílabos (versos de 10 sílabas métricas)

- Proposição

- Dedicatória

- Narração → → Planos narrativos

in media res

- Analepse (reconstituição

histórica)

- Prolepse (profecias)

- Vasco da Gama

- Paulo da Gama

- Júpiter

- Adamastor

- Ninfas

- Estrutura

externa

- Estrutura

interna - História de Portugal

- Sonho de D. Manuel

- Fernão Veloso

- Invocação

- Sirena

- Tétis

- Intervenções pessoais do

poeta

- Intervenções dos deuses

(mitologia)

- Viagem de Vasco da Gama

Estrutura de Os Lusíadas

Fontes de Os Lusíadas

Fontes de Os Lusíadas

Fontes de Os Lusíad

s

Anacronias n´Os

Lusíadas

Organização

d´Os Lusíadas

ANEXO 8

xvii

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO

LÍNGUA PORTUGUESA 9º A Ano Lectivo 2010/201

- Históricas

- Viagem de Vasco

da Gama e feitos

no Oriente

- História de

Portugal anterior

aos Descobrimentos

- Relatos de naufrágios

historiadores

quinhentistas

cronistas

medievais

História Trágico-Marítima

- João de Barros

- Diogo de Couto

- Rui de Pina

- Outros

- Outros

- Literárias

- Científicas, filosóficas e religiosas

- Obras de geógrafos antigos

- Obras de filósofos antigos

- Bíblia e outras obras religiosas

- Epopeias Antigas

- Epopeias

modernas

- Ovídio Sugestões mitológicas

- Ilíada → história de Aquiles

- Odisseia → história de Ulisses

- Eneida → história de Eneias

Homero

Virgílio

A Divina Comédia → Dante

- Fernão Lopes

Orlando Furioso → Ariosto (oitava rima)

- Fernão Lopes de Castanheda

- Gomes Eanes de Zurara

Fontes de Os Lusíadas

Fontes de Os Lusíadas

Fontes de Os Lusíadas

Fontes de Os Lusíadas

Fontes de Os

Lusíadas

Fontes de Os

Lusíadas

Fontes de Os

Lusíadas

Fontes de Os

Lusíadas

ANEXO 9

xviii

Ficha de Trabalho 1. Complete o quadro.

Epopeias

Autor

Herói

Acontecimento histórico na base do poema

Breve resumo da obra (palavras próprias)

A Francíada

Orlando Enamorado

Orlando Furioso

Jerusalém Libertada

Escola Secundária de Camilo Castelo Branco Língua Portuguesa 9º A Ano lectivo 2010/2011

ANEXO 10

xix

Ficha de Trabalho

1. Complete o quadro.

OBRAS Autor Herói principal Acontecimento histórico na base da epopeia

ODISSEIA

HILÍADA

ENEIDA

LUSÍADAS

Escola Secundária de Camilo Castelo Branco

Língua Portuguesa 9º A Ano lectivo 2010/2011

ANEXO 11

xx

2. Nos textos que acabaste de ler são apresentados diferentes heróis. Na tua opinião o que os torna heróis?

_______________________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________________________

3. Os heróis destas epopeias ( Ulisses, Aquiles e os portugueses ) são as criações poéticas de Vergílio, Homero e Camões. Na tua

opinião é o herói que torna o poeta conhecido, ou é o poeta que torna o herói conhecido? Justifica a tua resposta.

_______________________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________________________

xxi

Ficha de trabalho 1. Depois do estudo do mito do herói, complete o quadro abaixo.

Conceito

Exemplos

Épocas

Prémios

Divulgação

Intemporalidade

Herói

Ídolo

Escola Secundária de Camilo Castelo Branco Língua Portuguesa 9º A Ano lectivo 2010/2011

ANEXO 12

xxii

2. Depois de completar o quadro, escolhe uma das opções: ser um herói ou um ídolo. Redige um texto justificando a tua escolha.

Perguntas do debate:

1. A fama é efémera?

2. Como se constrói a fama?

3. Classifica os ídolos dos nossos dias.

4. Quem é o teu ídolo.

5. Ainda existem heróis?

Eu gostava de ser um __________________

Justificação_______________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________

_______

xxiii

Um cê a mais

Quando eu escrevo a palavra ação, por magia ou pirraça, o computador

retira automaticamente o c na pretensão de me ensinar a nova grafia. De forma

que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando as consoantes

que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa. Custa-me despedir-

me daquelas letras que tanto fizeram por mim. São muitos anos de convívio.

Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes cês e pês me

acompanharam em tantos textos e livros desde a infância. Na primária, por

vezes gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora: não te esqueças

de mim! Com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda, como quem

diz, sei que não falas, mas ainda bem que estás aí. E agora as palavras já nem

parecem as mesmas. O que é ser proativo? Custa-me admitir que, de um dia

para o outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos

espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao

segundo ato, eu ato os meus sapatos.

Depois há os intrusos, sobretudo o erre, que tornou algumas palavras

arrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato. Caíram hifenes

e entraram erres que andavam errantes. É uma união de facto, para não errar

tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em 'há de' há um

divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles, porque já não se

entendem. Em veem e leem, por uma questão de fraternidade, os és passaram

a ser gémeos, nenhum usa chapéu. E os meses perderam importância e

dignidade, não havia motivo para terem privilégios, janeiro, fevereiro, março

são tão importantes como peixe, flor, avião. Não sei se estou a ser suscetível,

Nome:_______________________________________________________________

Turma___________ Data___/_____/____ Número__________

Escola Secundária de Camilo Castelo Branco

Teste de Língua Portuguesa 9º A Ano lectivo 2010/2011

ANEXO 13

132

xxiv

mas sem p algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é

ótimo que já não tenham.

As palavras transformam-nos. Como um menino que muda de escola,

sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos.

Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do cê não me faça perder

a direção, nem me fracione, nem quero tropeçar em algum objeto abjeto.

Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com

um cê a atrapalhar.

Manuel Halpern, Jornal de Letras

Grupo I

1.Lê atentamente o texto e responde às perguntas seguintes.

1.1.No âmbito da tipologia jornalística classifica o texto que acabaste de ler,

justificando a tua resposta.

1.2.O texto jornalístico implica o máximo de objectividade. Diz se esse aspecto

está presente no texto. Fundamenta a tua opinião.

2. O texto fala de um assunto actual. Identifica-o.

3. Repara no título do texto e dá a tua opinião.

Grupo II

1. Selecciona os vocábulos adequados e completa as afirmações de a) a f).

como e porque; crónica, reportagem; lead; mediático; detalhado,

banda desenhada; corpo da notícia; quotidiano; notícia; texto de

opinião; crítica; veracidade; carta de apresentação; título;

a) A ______________ é um texto que tem por base um assunto do dia-a-dia.

b) A ______________ não é somente um texto de opinião.

c) Toda a ________________ tem por base uma notícia.

d) Na ______________, o autor tem como objectivo envolver, emocionalmente

o leitor, transmitindo-lhe a sua visão de mundo, e expondo a sua forma pessoal

de compreender os acontecimentos que o cercam.

xxv

e) A reportagem explora a ________________ em profundidade, dando a

conhecer as causas as consequências e o contexto em que o acontecimento

se desenrolou.

F) O ____________ tem que responder essencialmente a quatros perguntas:

quem, o quê, onde e quando.

Grupo III

1.Classifica quanto à formação as seguintes palavras.

a) estrela-do-mar. b) semicírculo. c) imprevisivelmente.

d) amorosa. e) cibercafé.

2. Indica e classifica as orações existentes na frase seguinte.

Gil Vicente, homem do teatro, escreveu inúmeras peças que hoje lemos com

agrado, embora alguns não entendam a linguagem da época vicentina.

2.1 Analisa a primeira oração.

Grupo IV

1. Completa as afirmações seguintes com verdadeiro (V) ou falso (F).

a). Na Grécia Antiga, o teatro surgiu a partir de manifestações a Zeus, deus do

vinho, da vegetação, do êxtase e das metamorfoses. ______

b) A palavra tragédia tem origem em «tragus». _____

c) Antes de Gil Vicente o teatro em Portugal era inexistente. ______

2. Relembra o estudo do auto vicentino.

2.1. O Auto da Barca do Inferno é um texto dramático. Justifica a afirmação

2.2 Ao escrever esta peça o autor tem uma finalidade. Indica-a.

2.3. Ao longo do Auto da Barca do Inferno desfilam várias personagens. Qual

teria sido o critério de Gil Vicente para as seleccionar?

Grupo V

1. Numa composição de aproximadamente 200 palavras, reflecte sobre o tema

seguinte: O papel da comunicação social, na nossa sociedade.

Bom trabalho!

xxvi

GRU

POS

CONTEÚDOS

OBJECTIVOS

LEITURA ESCRITA CEL TOTAL

I A Crónica

(Manuel Halpern, Jornal de Letras)

− Identificar temas e ideias principais;

− Fazer inferências e deduções;

− Distinguir facto de opinião;

Itens de resposta longa

Infere sentidos implícitos e

explícitos com base no texto.

1.1; 1.2

Item de resposta curta

Infere sentidos implícitos e

explícitos com base no texto.

2; 3

24%

II Tipologia textual

− Identificar tipos de textos do domínio

dos media;

Itens de alternativas.

Infere conhecimentos de

tipos de textos do domínio

dos media.

1. a); b); c); d); e); f)

9%

III Formação de Palavras

(Composição e Derivação)

− Sistematizar padrões de formação de

palavras;

Coordenação e Subordinação

− Sistematizar funções sintácticas;

− Distinguir processos sintácticos de

Item resposta curta

Reconhece a estrutura de

formação de palavras e

identifica-as.

1. a); b); c); d); e)

Item de resposta curta

Reconhece a estrutura das

24%

Escola Secundária de Camilo Castelo Branco

Língua Portuguesa 9º A Ano lectivo 2010/2011

MATRIZ DO 1º TESTE

ANEXO 14

xxvii

articulação entre frases complexas; frases e classifica-as.

2; 2.1 IV Modo dramático

− Caracterizar o género dramático e

respectiva especificidade semântica,

linguística e pragmática.

Item de escolha múltipla

1.a); b); c) Item de resposta Longa

2.1; 2.2; 2.3

Infere o conhecimento

explícito do texto.

18%

V

Composição

− Redigir o texto de forma coerente,

seleccionando registos e recursos verbais

adequados;

− Desenvolver pontos de vista pessoais,

mobilizando informações;

− Ordenar e hierarquizar a informação,

tendo em vista o sentido, a progressão

temática e a coerência global do texto;

− Dar ao texto a estrutura e o formato

adequados, respeitando as convenções;

− Diversificar o vocabulário.

Item de Composição

Longa

Processa ideias

1.

25%

100%

xxviii

13 Alunos com Insuficiente →

9 Alunos com Suficiente →

1 Aluno com Bom →

2 Alunos com Muito Bom →

Escola Secundária de Camilo Castelo Branco Língua Portuguesa 9º A Ano lectivo 2010/2011

Gráfico: Resultados do 1º Teste de Língua Portuguesa

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

Re

sult

ado

s o

bti

do

s

Número dos alunos

ANEXO 15

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO

LÍNGUA PORTUGUESA Ano Lectivo 2010/2011

xxix

ANEXO 16

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO

LÍNGUA PORTUGUESA Ano Lectivo 2010/2011

xxx

ANEXO 17

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO

LÍNGUA PORTUGUESA Ano Lectivo 2010/2011

xxxi

ANEXO 18

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO

LÍNGUA PORTUGUESA Ano Lectivo 2010/2011

xxxii

ANEXO 19

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO

LÍNGUA PORTUGUESA 10º E Ano Lectivo 2010/2011

xxxiii

1. Actualmente, a televisão é aclamada por uns e criticada por outros.

1.1. Consideras a televisão nociva ou benéfica. Justifica a tua opinião.

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

1.2. “Como veículo de informação e instrumento lúdico, a televisão influencia a

vida dos cidadãos, modela-lhes as crenças e os valores”. Achas que a televisão

tem desempenhado essa função. Justifica a resposta.

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2. Depois da visualização dos vídeos, responda às seguintes questões.

2.1. Um anúncio para ser eficiente tem de captar a ____________________, ser

________________ e _________________.

3. Qual será a função principal da publicidade.

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

ANEXO 20

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO

LÍNGUA PORTUGUESA 10º E Ano Lectivo 2010/2011

xxxiv

“Há imagens que valem mais do que palavras”. Qual é a mensagem transmitida pela imagem

acima.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO

LÍNGUA PORTUGUESA Ano Lectivo 2010/2011

xxxv

ANEXO 21

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO

LÍNGUA PORTUGUESA Ano Lectivo 2010/20

xxxvi

ANEXO 22

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO

LÍNGUA PORTUGUESA Ano Lectivo 2010/20

xxxvii

ANEXO 23

Latim II- Nível Elementar 2010/2011 – Etiene Machado xxxviii

FICHA DE EXERCÍCIOS

1. Faça a correspondência correcta dos seguintes vocábulos.

Grupo I

2. Forme o superlativo dos seguintes vocábulos.

a) Fertilis, fertile

__________________________________________________________________________

b) Acer, acris, acre

__________________________________________________________________________

c) Utilis, utile

__________________________________________________________________________

d) Celer, celeris, celere

__________________________________________________________________________

e) Difficilis, dificile

__________________________________________________________________________

Grupo II

3. Traduza as seguintes frases.

a) Fuit eius triumphus magnificentissimus.

__________________________________________________________________________

pulcherrime

magnificentissimus

facillimas

iustissimorum

Nominativo do singular, masculino

Acusativo do singular, neutro

Genitivo do plural, neutro

Acusativo do plural, feminino

clarissimum Vocativo do singular, masculino

velocissimae Ablativo do plural, feminino

ANEXO 24

Latim II- Nível Elementar 2010/2011 – Etiene Machado xxxix

b) Cicero Romanorum oratorum clarrissimus fuit.

__________________________________________________________________________

c) Lucrecia e Cloelia fortissimae Romanorum mulierum fuit.

__________________________________________________________________________

Grupo IV

4. Encontre, na sopa de letras, o grau comparativo de superioridade dos

seguintes adjectivos:

a) Acusativo do singular, feminino de sapientialis, e;

b) Nominativo do singular, neutro de difficilis, e;

c) Acusativo do plural, masculino de iustus, iusta, iustum;

d) Genitivo do singular, masculino de pulcher, pulchra, pulchrum;

e) Acusativo do plural, feminino de iustus, iusta, iustum.

S A P I E N T I S S I M A M O M F F I H G I G D J R R I P

I K J H M I G H U H U O T G F D J K M H H N M J I L U

U G D F H F G I K F D F G E D E F F F D D W A D E R G I L

S K D F A S D D F N M M L J H U I N H B G VF J A A C

T K J I H D I F F I C I L L I M U M S C D R H F S T H A H

I D S D F F C V D F D F G I R T S S S D S D C G E

S M A S A W I E S D A D S C F X Z S F D X C I D R

S H S D R E E S D F G TR C V X X C F G V D R T I I B V R

I U S T I S S I M O S H W A S F CE R T D F S X C D I

M A S D F T H D F T G H I M J E H T W E H I I H J T G I M

A M J I U T R F G H B D X C N M I Y R E D I F G F G J I

S S D D F H J U Y J K N YG F SA G J K R D C V H R D O

Latim II- Nível Elementar 2010/2011 – Etiene Machado xl

A Formação do Superlativo de Inferioridade e de Superioridade nos Adjectivos Regulares

Em latim temos um superlativo absoluto e um superlativo relativo. Esses

superlativos, ao contrário do Português têm uma única e mesma forma

sintética.

Assim:

felicissima “a mais feliz”;

felicissima felicíssima;

No latim, os adjectivos admitem três graus: o normal/positivo, o

comparativo e o superlativo, assim como na língua portuguesa.

A Formação do Superlativo de Superioridade nos Adjectivos

Regulares

O procedimento para adicionar este sufixo é o mesmo adoptado para

mudança das desinências nas declinações dos diversos casos.

Acrescenta-se à ultima consoante do tema do adejectivo o sufixo

formador de superlativos: - issimus, - issima, - issimum, quer se trate

de um adjectivo de primeira ou segunda classe.

Ex: iustus, - a, -um iustissimus, -a, -um

claro, -a, -um clarissimus, -a, -um

nobilis, -e nobilíssimus, -a, -um

Fortissimus, fortíssima, fortissimum

Singular Plural

Masculino Feminino Neutro Masculino Feminino Neutro

N. fortissimus fortissima fortissimum N. fortissimi fortissimae fortissima

V. fortissime fortissima fortissimum V. fortissimi fortissimae fortissima

A. fortissimum fortissimam fortissimum A. fortissimos fortissimas fortissima

G. fortissimi Fortissimae fortissimi G. fortissimorum Fortissimarum fortissimorum

D. fortissimo Fortissimae fortissimo D. fortissimis Fortissimis fortissimis

A. fortissimo fortissima fortissimo A. fortissimis fortissimis fortissimis

Dependendo a sua

interpretação no

contexto da frase.

ANEXO 25

Latim II- Nível Elementar 2010/2011 – Etiene Machado xli

Saluberrimus, saluberrima, saluberrimus

Singular Plural

Masculino Feminino Neutro Masculino Feminino Neutro

N. saluberrimus saluberrima saluberrimum N. saluberrimi saluberrimae saluberrima

V. saluberrime saluberrima saluberrimum V. saluberrimi saluberrimae saluberrima

A. saluberrimum saluberrimam saluberrimum A. saluberrimos saluberrimas saluberrima

G. saluberrimi saluberrimae saluberrimi G. saluberrimorum saluberrimarum saluberrimorum

D. saluberrimo saluberrimae saluberrimo D. saluberrimis saluberrimis saluberrimis

A. saluberrimo saluberrima saluberrimo A. saluberrimis saluberrimis saluberrimis

facilis, -e facillimus, -a, -um

difficilis, -e difficillimus, -a, -um

gracilis, -e gracillimus, -a, um

humilis, -e humillimus, -a, -um

similis, -e simillimus, - a, -um

dissimilis, -e dissimillimus, -a, -um

Os superlativos dos adjectivos terminados em –er formam-se juntando -rimus, -rima, -rimum ;

Ex: pulcher pulcherrimus, pulcherrima, pulcherrimum (belo);

saluber saluberrimus, saluberrima, saluberrimum (salubre).

Seis adjectivoss terminados em –ilis formam o superlativo em -limus,

-lima, -limum;

Latim II- Nível Elementar 2010/2011 – Etiene Machado xlii

Simillimus, simillima, simillimum

Singular Plural

Masculino Feminino Neutro Masculino Feminino Neutro

N. simillimus simillima simillimum N. simillimi simillimae simillima

V. simillime simillima simillimum V. simillimi simillimae simillima

A. simillimum simillimam simillimum A. simillimos simillimas simillima

G. simillimi simillimae simillimi G. simillimorum simillimarum simillimorum

D. simillimo simillimae simillimo D. simillimis simillimis simillimis

A. simillimo simillima simillimo A. simillimis simillimis simillimis

O Superlativo de inferioridade

Forma-se com o adjectivo no grau normal e com o auxílio de um

advérbio: minime.

Ex: minime iustus “o menos justo”.

minime fortis “o menos forte”.

O superlativo dos adjectivos declina-se sempre como um adjectivo de

primeira classe.

fortissimus, a, um;

saluberrimus, a, um;

facillimus, a, um.

Bibliografia:

ALMENDRA, Maria Ana e FIGUEIREDO, José Nunes de (1991). Compêndio da

Gramática Latina . Porto: Porto Editora;

FARIA, Ernesto ( 1958). Gramática Superior da Língua Latina. Rio de

Janeiro: Livraria Académica;

FREIRE, António(1998). Gramática Latina. Braga: L.A.I..

Os restantes adjectivos com a mesma terminação fazem o

superlativo regularmente em - issimus, - issima, - issimum.

Latim II- Nível Elementar 2010/2011 – Etiene Machado xliii

Poema da semana 8

Lupus et agnus

Ad rivum eundem lupus et agnus

venerant siti compulsi: superior

stabat lupus longeque inferior

agnus. Tunc fauce improba latro

incitatus iurgii causam intulit.

«Cur», inquit, «turbulentam

fecisti mihi aquam bibenti?»

Laniger contra timens: «Qui

possum, quaeso, facere, quod

quereris, lupe? A te decurrit ad

meos haustus liquor».

Repulsus ille veritatis viribus:

«Ante hos sex menses male», ait,

«dixisti mihi». Respondit agnus:

Equidem natus non eram».

«Pater hercle tuus ibi», inquit,

«male dixit mihi ».

Atque ita correptum lacerat

iniusta nece.

Haec propter illos scripta est

homines fabula, qui fictis causis

innocentes opprimunt.

O lobo e o cordeiro

Um lobo e um cordeiro obrigados pela sede

tinham vindo ao mesmo ribeiro: o lobo

estava mais acima e o cordeiro muito mais

abaixo. Então o ladrão incitado pela goela

insaciável levantou um motivo da questão. «Porque», disse, fizeste a água turva «a

mim que (a) estava bebendo?». O lanzudo cheio de medo (disse) em

resposta:

«peço-te que me digas, ó lobo como posso

fazer (isso) de que te queixas? A água

corre de ti para os meus sorvos (para a

minha boca)». Ele repelido (o lobo) pela força de verdade

diz: «dissestes mal de mim seis meses

antes». O cordeiro respondeu: «Na verdade não

era eu nascido». «Por Hércules, então teu pai disse mal de

mim». disse (o lobo). E assim despedaça (o cordeiro) arrebatado

por morte injusta. Esta fábula foi escrita por causa daqueles

homens que oprimem os inocentes com

causas fingidas (sob pretextos).

GONÇALVES, Maximiano Augusto (1957). Tradução das Fábulas de Fedro : texto latino, ordem directa,

tradução justalinear e literária com anotações várias. 5ª edição, Rio de Janeiro: H. Antunes;

ANEXO 26

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO

xliv

QUESTIONÁRIO Idade:__________

Sexo: F ___ / M ___

Ano________

1) As minhas expectativas/sonhos/desejos em relação à escola são:

2) Porque:

3) As minhas expectativas em relação à vida são:

4) Porque:

A Escola pública:

a) Apoia-me

b) Não me apoia

c) Apoia-me às vezes

5) A Escola Pública contribui para a concretização das minhas expectativas?

a) Sim

b) Não

6) Porque:

7) Vou conseguir concretizar as minhas expectativas?

a) Sim

b) Não

8) Porque:

Expectativa - situação de quem espera a ocorrência de algo, ou sua probabilidade de ocorrência, em determinado momento. (Definição do dicionário electrónico Houaiss da língua portuguesa).

O presente questionário é confidencial e será exclusivamente utilizado para fins estatísticos na elaboração do relatório de mestrado da mestranda Etiene Machado. Obrigado pela colaboração.

ANEXO 27

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO

xlv

QUESTIONÁRIO

Idade: _______

Sexo: F ___ / M ___

Ano________

Curso_______________________________________________________________________________________

9) As minhas expectativas em relação à faculdade são:

10) Porque:

11) As minhas expectativas em relação à vida são:

12) Porque:

13) Refira projectos que gostaria de realizar/participar, após a faculdade e

diga porquê.

14) A Escola Pública contribui para a concretização das minhas expectativas?

c) Sim

d) Não

15) Porque:

16) Vou conseguir realizar as minhas expectativas?

c) Sim

d) Não

17) Porque:

O presente questionário é confidencial e será exclusivamente utilizado para fins estatísticos na elaboração do relatório de mestrado da mestranda Etiene Machado. Obrigado pela colaboração.

ANEXO 28

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO

xlvi

QUESTIONÁRIO Idade: __________

Sexo: F ___ / M ___

Anos de Serviço ________

18) A Escola Pública tem correspondido às expectativas do seu público?

a) Sim

b) Não

19) Porquê?

20) Os alunos com problemas socioeconómicos têm, à partida, expectativas

baixas em relação ao seu sucesso escolar?

a) Sim

b) Não

21) Porquê?

22) As expectativas dos alunos, em relação ao seu desempenho escolar,

influenciam o seu sucesso escolar?

a) Sim

b) Não

23) Porquê?

24) As expectativas dos alunos, em relação ao futuro, podem influenciar o

seu sucesso escolar?

a) Sim

b) Não

25) Porquê?

26) As expectativas dos alunos podem ser influenciadas pela Escola Pública

(comunidade escolar)?

a) Sim

b) Não

27) Como?

O presente questionário é confidencial e será exclusivamente utilizado para fins estatísticos na elaboração do relatório de mestrado da mestranda Etiene Machado. Obrigado pela colaboração.

ANEXO 29

xlvii

Análise dos questionários aplicados na turma do 9º A

Na primeira questão foi pedido aos alunos que falassem sobre as suas expectativas

/sonhos/desejos em relação à escola. Dos educandos inquiridos dois têm intenção de tirar

cursos profissionais, um deseja apenas não repetir, os restantes vinte e dois alunos esperam

ingressar na faculdade e cinco propõem-se a fazer um doutoramento. Nesse grupo de vinte e

dois, todos tencionam melhorar as notas, presentemente, e à excepção de três formandos

todos já sabem qual é a carreira que tencionam seguir.

Seguidamente, os alunos teriam de justificar o porque da escolha da pergunta um e a

maioria apresenta justificações semelhantes:

Porque é essencial na minha vida futura…

A escola é um meio para ter futuro...

A faculdade é essencial para conseguir um bom emprego, porque só com

estudos uma pessoa tem um futuro garantido…

Só se vai a algum lado com estudos!

Pois assim terei um maior leque de escolhas profissionais. Para poder um

trabalho para me poder sustentar e viver contente…

Gosto de deixar os meus pais orgulhosos…

Porque preciso de ter um bom emprego…

Porque é o que necessito para ser feliz…

Na terceira questão os discentes teriam de expor quais eram as suas expectativas em

relação á vida:

Ter um bom emprego e andar sempre com um sorriso na cara.

Ter o emprego que desejo, a minha família, uma boa condição de vida e

sobretudo ser feliz.

Formar-me naquilo que gosto (gestão) e ir trabalhar para fora.

Ser feliz, ter um bom trabalho, família, salário.

Em relação a vida como já disse anteriormente espero ter um emprego estável

na minha área de preferência, espero comprar uma casa.

Tornar-me veterinário.

Ter um bom emprego e ser feliz.

Acabar a escola, arranjar um emprego, ter a minha casa ter uma família, e ter

dinheiro.

Na interpelação sequente, os alunos teriam de justificar a escolha da pergunta

antecedente. Apresentam diversas justificações:

Acho que e importante para conseguir ser feliz.

Em relação ao futuro, pretendo ter no mínimo, dinheiro para me sustentar.

Pensa que é o mais importante na vida.

Pois são coisas importantes para ter uma vida feliz e completa.

Porque nesta altura o que conta é o dinheiro e a felicidade.

Porque quero ser uma pessoa trabalhadora que goste do que faz.

Porque são coisas fundamentais para mim.

ANEXO 30

xlviii

É o que preciso para a vida.

Ainda não tenho bem definido.

Porque é o que eu quero e vou conseguir.

A questão cinco era uma pergunta de resposta fechada e como tal os inquiridos teriam de

opinar se acham que Escola pública presta-lhes apoio:

Treze dos inquiridos responderam sim;

Três responderam não;

Oito dizem que sentem-se apoiados as vezes.

A questão seis era, igualmente, uma questão fechada e os alunos teriam de pronunciar se

pensam que a Escola pública contribui para a concretização das suas expectativas:

Dezassete responderam que sim;

Sete responderam que não;

Um não respondeu.

Na pergunta consequente, os alunos teriam de justificar a opção da escolha anterior.

Os que responderam sim alegam:

Me dá todo o apoio que necessito, assim como os professores que me ajudam a

ultrapassar as dificuldades que posso ter.

É onde estudo, e é onde eu tenho de atingir os meus objectivos.

Contribui para o meu sucesso escolar.

Uma escola pública dá-me o suficiente para que eu possa aprender e evoluir.

Porque tem melhores saídas do que algumas escolas privadas.

Porque tem ajudado a alcançar aquilo que eu queria.

Os que responderam negativamente defendem:

Porque tudo o que eu dei na escola pública não me irá servir de nada para o

que quero seguir.

Alguns professores não são bons.

Se me esforçar não preciso que a escola contribua.

Os professores não se preocupam com o que quero.

Se trabalhar não interfere.

Na pergunta oito os estudantes tinham de responder se pensavam que iam conseguir

concretizar as suas expectativas?

Vinte e três dos alunos responderam afirmativamente;

Dois responderam que não sabiam se iam conseguir.

Na última pergunta os formandos teriam de explicar a escolha anterior:

Me esforço para o conseguir, aplico-me nos estudos, tento aprender o máximo

que consigo, e tento crescer com o que aprendo e com as experiencias que

partilho com professores e colegas.

Porque vou lutar para isso!

xlix

Sou um excelente aluno e trabalho para alcançar as minhas expectativas

relativamente a escola e ao futuro.

Vou trabalhar até conseguir concretizá-los.

Porque me vou esforçar.

Esforço-me para que tal aconteça.

Porque vou estudar e trabalhar muito para conseguir o que quero.

Porque estudo para isso.

Se me aplicar sou capaz de conseguir.

Acho que consigo.

l

Análise dos questionários aplicados na turma do 10º E

Na primeira pergunta foi solicitado aos alunos que pronunciassem sobre as suas

expectativas /sonhos/desejos em relação à escola. Dos alunos inquiridos cinco tencionam ir

para a faculdade e os restantes dezoito esperam terminar o curso que frequentam. Os

estudantes que tencionam tirar cursos superiores já têm definido os cursos que querem fazer.

Seguidamente, os alunos teriam de justificar a escolha da pergunta antecedente.

Os que querem ir para a faculdade justificam:

Com o 12º ano praticamente ninguém arranjar emprego, e com o curso superior

já pode haver mais probabilidade de arranjar. Quero ser jornalista.

Porque sempre quis ser arquitecto e quero ganhar mais dinheiro.

Quero depois ir para a faculdade ser advogado.

Porque quero ser professora e tornar-me alguém no futuro

Os que propõem-se apenas a acabar o curso, explicam:

Quero entrar no mercado de trabalho.

Não quero continuar a estudar, e quero ganhar o meu dinheiro.

Porque quero ser um bom engenheiro informático e um bom programador.

Porque quero ter os meus próprios bens o mais rápido possível.

Porque quero arranjar um bom emprego, tornar-me alguém no futuro.

Para ter um emprego.

Quero me sustentar.

Na interrogação seguinte os alunos tinham de enunciar quais eram as suas

expectativas em relação á vida:

Ter sucesso na vida e trabalho.

É que a vida e bastante difícil e sem trabalho não vamos a lado nenhum.

Arranjar um bom emprego.

Ter uma boa família, bom emprego e bons amigos.

Acabar a escola, quando tiver mais idade construir uma família.

Ter um bom emprego e uma boa vida sem dificuldades.

Arranjar um bom emprego.

Ter um emprego estável, com casa comprada e algumas poupanças.

Ter um trabalho que goste de fazer.

Arranjar um emprego para sustentar a mim e a minha família.

Na interpelação sequente, os alunos teriam de fundamentar a escolha da pergunta

antecedente:

Porque arranjar bom emprego é difícil.

Porque um bom emprego dá uma boa estabilidade financeira.

Porque quero formar-me num Homem.

Quero ser feliz e um bom empregado ajuda.

Porque é necessário para ter uma vida boa.

Quero ter uma vida estável.

Não se consegui nada sem esforço e dedicação.

ANEXO 31

li

Para ter uma vida estável.

A questão cinco era uma pergunta de resposta fechada e os inquiridos tinham de avaliar se

sentem-se apoiados pela Escola pública:

Dez responderam que sim;

Oito responderam que não;

Cinco responderam que sentem-se apoiados as vezes.

A questão seis era, identicamente, uma questão fechada e os alunos teriam de proferir se

pensam que a Escola pública contribui para a concretização das suas expectativas:

Doze responderam que sim

Onze responderam que não.

Na interpelação seguinte, os educandos teriam de justificar a opção da escolha anterior.

Os que responderam sim alegam:

Dão-me apoio a tudo que preciso.

Por agora contribui.

Porque me ajuda a atingir os meus objectivos.

Porque assim não é preciso gastar por andar numa escola.

Ajuda-me se for caso disso.

Tem o curso que quero seguir.

É uma escola onde todos tem direito de aprender.

Os que responderam negativamente defendem:

Não muito porque maior parte não quer saber.

Porque sou eu que contribuo para a concretização das expectativas.

Porque não depende das escolas mas sim das pessoas e do seu aproveitamento.

Sou eu que estudo.

A escola só quer que as pessoas acabam a escola.

Se não for eu a estudar, ninguém quer saber.

Na pergunta oito os alunos tinham de responder se consideravam que iam conseguir

realizar as suas expectativas?

Quinze alunos responderam sim;

Oito deixaram os quadrados em branco.

Na última questão os formandos teriam de fundamentar a resposta anterior:

Os que responderam sim justificam:

Porque vou lutar para conseguir.

Com esforço e dedicação eu consigo.

Porque me vou esforçar para concluir os meu objectivos.

Estou empenhado em fazer cumprir os meus sonhos e objectivos.

Porque e aquilo que quero. Porque é o que quero.

Confio nas minhas capacidades.

Porque vou me esforçar para os alcançar.

Dos oitos que deixaram a questão em branco, três justificaram:

Não sei.

Espero que sim, mas não sei

Não sei

lii

Análise dos questionários aplicados na turma do 7º A

Na primeira questão foi pedido aos alunos que falassem sobre as suas expectativas

/sonhos/desejos em relação à escola. Dos educandos inquiridos três têm intenção de tirar

cursos profissionais, cinco desejam que algumas disciplinas desapareçam, pois não lhes

vêm utilidades, sete esperam ingressar na faculdade e a maioria quer aprender mais e

fazer amigos. Alguns desejam mais férias e que a escola acabe. Em baixo, estão listados

alguns dos desejos dos formandos:

Ter boas notas e que deixe de haver educação física.

Ter boas notas e um desempenho nas aulas e dar-me bem com os meus amigos.

Eu sei que para conseguir realizar os meus sonhos a escola esta em primeiro

lugar e importante para toda a nossa vida.

Porque a escola queiramos ao não será sempre o nosso futuro.

Ter boas notas e acabar o 12ºano tirar um curso de medicina animal e ganhar

bons amigos.

Ter boas notas e ir para a faculdade.

Que consiga aprender ao máximo e continuar a ter boas notas para que consiga

ir para a faculdade.

Passar de ano (obvio), Ter melhores professores, Ter melhores colegas, Deixar

de ter educação física e ter novas disciplinas.

Acabar a escola.

Haver um teste por período e ter mais férias.

Sonho que não houvesse teste para nos avaliar e desejo ter mais ferias.

Seguidamente, os alunos teriam de justificar o porque da escolha da pergunta

anterior:

Porque contribui para a vida que eu terei mais tarde e para a minha

inteligência.

Porque mais tarde ter um trabalho porque a escola contribui para a minha vida.

Quero ser um bom aluno.

Porque quero realizar os meus sonhos.

Isso vai influenciar no meu futuro.

Porque não gosto da escola mas temos de estudar.

Porque trabalhamos muito.

Eu preciso de ter boas notas porque para alcançar o meu sonho de ser médica

preciso de ter boas notas e estudar muito.

Mais tarde quero ter um bom emprego de que goste.

Não quero chumbar, Por vezes são injustos, e quando erram não o admitem,

Porque além de querer conhecer mais pessoas, os meus são um pouco

interesseiros, invejosos, Odeio educação física e não percebo a sua utilidade

pois quem quiser mexer vai para um ginásio, De modo a que os alunos tenham

mais interesse.

ANEXO 32

liii

Porque se tiver boas notas posso ter uma boa vida no futuro e dar-me bem com

os meus amigos e porque se não me der bem com eles não consigo ter boas

notas.

Na terceira questão os discentes tinham de descrever quais eram as suas

expectativas em relação à vida:

Eu gostava de sair de Portugal e ir para os E.U.A pois o meu pai diz que não

tenho futuro em Portugal e gostava de seguir a carreira de estilista em Nova

Iorque.

Ir para Nova Iorque e ser excelente naquilo que faço.

Ser veterinário e ter uma família.

Ter uma boa condição de vida e um bom trabalho.

Arranjar um emprego como neurologista ou psicólogo ser feliz e ter saúde que a

minha amizade com os meus amigos e amigas permaneçam.

Arranjar emprego e ser medica.

Estudar e fazer um curso profissional.

Estudar, arranjar uma casa e arranjar um trabalho.

Tirar um curso e ter uma profissão.

Que consiga arranjar trabalho e tenha varias oportunidades ao longo da vida.

Tirar o 12ºano.

Ser uma pessoa e ser um grande jogador da bola e não me meter nas drogas.

Ter um trabalho que dê dinheiro e que eu goste.

Arranjar um emprego na área que gosto e ter uma boa vida.

Estudar e ter um bom desempenho na escola.

Na interpelação seguinte, os estudantes tinham de apoiar a escolha da pergunta

antecedente. Apresentam distintas justificações:

Porque no futuro não quero ser desempregado.

Porque e um objectivo que quero conquistar.

Para poder seguir a minha carreira militar.

Terei uma vida mais estável.

Quero ser alguém na vida.

Porque quero tirar um curso e trabalhar o quanto antes para poder comprar

e pagar o que quero.

Ser médica e algo que ao sempre quis para ajudar os doentes.

Darei melhor condições aos meus futuros filhos, não me preocuparei muito

em lutar para um futuro melhor.

Para não ser um vagabundo obvio.

Porque devemos ser autónomos vou me aplicar na escola porque os sonhos

que tenho programados para a minha vida só consigo se me aplicar na

escola.

Quero ser uma pessoa importante e em Portugal não tenho futuro.

liv

A questão cinco era uma pergunta de resposta fechada e como tal os inquiridos

teriam de opinar se acham que Escola pública presta-lhes apoio:

Quinze responderam sim;

Dois responderam não;

Seis dizem que sentem-se apoiados as vezes.

A questão seis era, igualmente, uma questão fechada e os alunos teriam de

pronunciar se pensam que a Escola pública contribui para a concretização das suas

expectativas:

Dezoito responderam que sim;

Cinco responderam que não;

Na pergunta consequente, os alunos teriam de justificar a opção da escolha anterior.

Os que responderam sim alegam:

Sim porque precisamos da escola para o nosso futuro e ainda hoje é preciso

cada vez mais para o futuro.

Porque temos quem nos apoie.

Porque é um sítio aonde eu aprendo e quanto mais souber melhor.

Porque me ensina bem e tenho bons amigos nelas.

Porque os professores querem o nosso bem e um futuro melhor para nos, basta

contribuirmos com muito esforço, estudar as matérias e empenhar.

Tem todos os apoias necessários e os professores ajudam com todas nossas

dificuldades.

Porque ensina bem, tem bons professores e ajudam.

Porque é uma escola pública (não se paga para estudar) se estudar consigo

tirar um curso.

Porque é uma escola pública e não e necessário pagar para estudar.

É uma boa escola que ensina bem.

Dos que responderam negativamente, apenas dois alunos justificam:

Não gosto de alguns professores, não ensinam nada.

Algumas disciplinas não servem para nada.

Na pergunta oito os estudantes tinham de responder se pensavam que iam

conseguir concretizar as suas expectativas?

Dezassete responderam afirmativamente;

Seis responderam que não sabiam se iam conseguir.

Na última pergunta os formandos teriam de explicar a escolha anterior.

Os que responderam sim alegam:

Sim porque vou acabar as aulas e não porque vou chumbar.

Porque vou esforçar-me para conseguir chegar onde quero.

Porque vou lutar para isso.

lv

Porque tenho os meus objectivos bem definidos sei quais os princípios que

meus pais me deram e um deles e nunca desistir dos meus sonhos. Quem

espera sempre alcança.

Porque vou me esforçar para o conseguir.

Porque até agora tenho tido boas notas e expectativas.

Porque vou esforçar bastante para que mais tarde conseguir o que quero.

Preciso para o futuro.

Porque vou estudar mais vou-me portar melhor nas aulas e melhorar a

minha participação nas aulas.

Sim porque pelo menos até agora tenho conseguido concretizar.

Porque me vou esforçar ao máximo para os conseguir.

Porque me vou empenhar.

Acho que sim porque até agora tenho mi saído bem.

Sou bom aluno.

Os alunos que responderam que não sabiam justificam:

A escola e boa mais não e o ideal para quem quer estudar a sério.

Não sei, porque alguns colegas não me deixam concentrar, mas vou fazer os

possíveis para conseguir.

Se continuar a estudar com alguns destes alunos, não vou conseguir porque

eles só atrapalham a minha aprendizagem.

Não sei porque se calhar vou-me embora.

lvi

Análise dos questionários aplicados na turma De Latim II

Na primeira pergunta foi solicitado aos alunos que pronunciassem sobre as suas

expectativas em relação a faculdade. Todos os formandos inquiridos crêem finalizar o curso.

Dez tencionam fazer um mestrado quando finalizarem o curso, três tencionam acabar e

arranjar emprego, os restantes ainda não sabem o que vão fazer quando acabarem o curso.

Seguidamente, os alunos teriam de justificar a escolha da pergunta anterior.

Os que querem ingressar no mestrado faculdade justificam:

Investiria na minha formação, contribuiria para a minha realização pessoal e

tornar-me-ia mais preparado para ingressar no mercado de trabalho.

Porque hoje em dia é importante ter um mestrado, principalmente numa área

que se identifica comigo.

Pretendo melhorar as minhas condições de vida e só vou conseguir se tirar um

mestrado. O curso que quero seguir exige mestrado.

É um esforço e uma dedicação que exijo de mim mesma, espero usa-lo a nível

profissional e pelo prazer do conhecimento particular.

É sempre importante tirar um especialização porque confere outro background

aquando o ingresso no mercado de trabalho.

Os que ainda não decidiram o que vão fazer, explicam:

Não decide o que vou fazer.

Após a conclusão da licenciatura não sei ainda o que vou fazer.

Possivelmente vou arranjar um emprego quando terminar. Mas não decide

ainda.

Vou terminar o curso, mas as perspectivas não são boas e por isso não sei o que

vou fazer no futuro.

Na pergunta seguinte os alunos tinham de enunciar quais eram as suas expectativas

em relação a vida:

Arranjar um trabalho na minha área de formação e levar uma vida

independente, conseguindo garantir o meu conforto e sustento com os

rendimentos do meu trabalho.

Sentir-me realizado a nível profissional, exercendo uma profissão aliciante.

Conseguir o que quero.

Realizar os meus objectivos.

Arranjar um trabalho que gosto.

Realizar todos as minhas expectativas e superar todas as provas apresentadas

ao longo do mesmo.

Normais, ter um emprego que goste e possa crescer dentro dele, construir

família, estabelecer laços de amizades, adquiri alguns bens materiais

necessários.

Acabar o curso e ser realizado profissionalmente.

Alcançar estabilidade económico e financeira.

ANEXO 33

1

lvii

Arranjar um emprego bem renumerado para garantir não só a minha

independência.

Na questão seguinte, os alunos teriam de fundamentar a escolha da pergunta

antecedente:

O ideal de felicidade e bem estar corresponde a isso.

Devido ao crescente desemprego e a falta de saída profissional do meu curso.

Porque quero ter uma vida razoável.

As minhas expectativas são de encontro com as minhas necessidades e o que

considero para ser feliz.

Porque só assim alcançarei o melhorar.

Porque é importante ter um bom emprego.

É fundamental assegurar a minha independência para que consiga enfrentar os

desejos que a vida me coloca.

A questão cinco os alunos tinham de referir projectos que gostariam de realizar, após a

faculdade e teriam de justificar:

Ensino leitura e da escrita e acções de dinamização cultural sobre historia e

obras literárias, por considerar importante que este género de conhecimento

chegue a sectores mais alargados da população.

Trabalhar em algo ligado a minha licenciatura, porque quero aplicar e

actualizar e ensinar os meus conhecimentos concluídos na faculdade.

Ser jornalista ou professor, porque até ambas profissão que evoluem uma parte

comunicação.

Ainda esta em aberto, falta algum tempo para acabar.

Ser educadora de infância.

São vários os objectivos a concretizar, porque hoje em dia não podemos ficar

num ponto só, é preciso ter dinâmica de trabalho em diversas áreas.

Não pensei nisso.

Viajar pelo mundo para obter um maior conhecimento a nível linguístico e

laboral.

Ainda não tenho uma ideia precisa.

Ainda não sei.

A questão seis era, também, uma questão fechada e os alunos teriam de proferir se

pensam que a Escola pública contribui para a concretização das suas expectativas:

Quinze alunos responderam afirmativamente;

Nove responderam que não.

Na pergunta seguinte, os educandos teriam de justificar a opção da escolha anterior.

Os que responderam sim alegam:

Dentro da escola pública adquiri os conhecimentos básicos para entrar na

faculdade.

Até agora, tem-no feito.

lviii

Embora haja factores que são um pouco desagradáveis, de uma maneira geral

tem contribuído

Responde as necessidades dos alunos, nem sempre da melhor forma mas há um

esforço por parte do sistema.

Por entre a mediocridade e compromisso geral, e com algum esforço,

encontram-se coisas que valem a pena e nos ensinam alguma coisa.

Penso que a escola pública tem as boas condições que uma escola privada.

Tem um bom sistema de ensino e um óptimo corpo docente.

Os que responderam negativamente defendem que:

A faculdade está cada vez mais cara e daqui a pouco as pessoa vão deixar de

estudar.

Os cursos cada vez nos preparam menos para a entrada no mercado de

trabalho.

Na faculdade só querem ganhar dinheiro, não querem saber das nossas

expectativas.

Eu é que alcanço os meus objectivos.

Na pergunta oito os alunos tinham de responder se consideravam que iam conseguir

realizar as suas expectativas?

Dezasseis responderam sim;

Oito deixaram o espaço em branco.

Na pergunta final os estudantes tinham de fundamentar a resposta anterior.

Os que responderam sim justificam:

Com persistência conseguimos atingir os nossos objectivos.

Considero que a força de vontade e a perseverança e a persistência são as

minhas maiores qualidades.

A realização está na ambição de cada um.

Sou trabalhadora e muito empenhada, e tenho capacidades para tal.

Tento sempre alcançar o que quero e com empenho e dedicação consigo.

Dos oito que deixaram a questão em branco, quatro justificaram:

Não sei.

Não sei o mercado de trabalho é escasso para o curso que faço.

Com as perspectivas que se vêm, não sei.

Neste momento estou céptico.

lix

Análise dos questionários aplicados aos professores da ESCCB Na primeira pergunta os professores tinham de exprimir se acham que a Escola Pública

tem correspondido às expectativas do seu público:

Quinze consideram que sim.

Oito consideram que não.

Dos que responderam afirmativamente justificam:

A escola pública procura ser inclusiva, os seus alunos gostam da escola, tem

conseguido oferecer respostas a diversidade do público.

Ela tem sido responsável pela socialização formal.

Possui boas condições e deu abertura á vários percursos alternativos de ensino.

Dos docentes que responderam negativamente, recolhe-se as opiniões mais frequentes:

A escola pública está desacreditada.

Os estudantes estão descontentes.

Apesar da abertura de vários percursos alternativos há cada vez mais há

insucesso.

Não tem conseguido dar resposta a diversidade do seu público.

Na pergunta dois os professores tinham de referir se acham que os educandos com

problemas socioeconómicos têm à partida expectativas baixas em relação ao seu sucesso

escolar.

Dos quinze que responderam sim, recolhe-se justificações diversas:

A escola tem tido um papel preponderante na vida destas crianças.

Os professores têm um papel importante no aumento das expectativas negativas

destes alunos.

Normalmente os pais não acompanham a vida escolar dos filhos e por isso

muitos acham que não conseguem atingir os seus objectivos.

Se não houver um acompanham parental os alunos sentem-se perdidos e

infelizmente muitos não acreditam nas suas capacidades.

Os oito que responderam não admitem:

Alguns dos melhores alunos são de meios pobres.

Não implica em nada.

A escola dá apoio a estes alunos.

Se os alunos estudarem não interessa as expectativas.

Na interrogação número cinco os docentes tinham de pronunciar se pensam que as

expectativas dos alunos, em relação ao seu desempenho escolar, podem influenciar o seu

sucesso escolar:

Vinte responderam sim;

Três responderam não.

Os vinte que responderam afirmativamente apresentam diversas justificações:

O aluno é a peça fundamental do processo, logo qualquer que seja a expectativa

influência.

A motivação é importante no ensino, quando estão desmotivados não se

esforçam.

ANEXO 34

lx

A desmotivação é prejudicial à aprendizagem.

Se têm expectativas elevadas estudam para atingir esses objectivos.

O aluno tem de estar motivado para aprender.

Os três que pensam que não responderam:

Mais importante que a motivação é o trabalho,

Quando pensam que não atingem as metas futuras, podem sentir-se frustrados e

levar ao desinteresse;

Os pais têm de motivar os filhos para trabalhar.

Na interrogação seguinte os professores tinham de expressar se pensam que as

expectativas dos alunos, em relação ao futuro, podem influenciar o seu sucesso escolar?

Vinte e um responderam sim.

Dois responderam não.

Os professores que responderam sim justificaram:

Se o aluno pensa que nunca vai conseguir atingir os seus sonhos, ele não luta

para o conseguir. Se pensa que vai ser caixa de supermercado, vai estudar para

quê?

Um aluno motivado luta pelo seu futuro.

As expectativas condicionam o empenho do aluno.

O aluno é a peça fundamental do processo e se tiverem expectativas positivas

têm sucesso se não, não têm.

Os dois que responderam negativamente afirmam:

O trabalho e o esforço não dependem de expectativas.

O trabalho e o empenho são o que podem ajudar os alunos a conseguirem um

bom futuro.

Na pergunta oito os docentes tinham de responder se consideram que as expectativas dos

alunos podem ser influenciadas pela Escola Pública.

Dezoito responderam sim;

Cinco responderam não.

Na última questão os professores teriam de fundamentar a resposta anterior:

Os que responderam sim justificam:

Se oferecem boas condições os alunos têm expectativas positivas.

Se as ofertas educativas forem boas os alunos têm expectativas positivas.

Os apoios prestados têm sido insuficientes, é por isso que cada vez há mais

insucesso.

As reformas só têm prejudicado os docentes e, consequentemente, os alunos.

O meio sempre influencia. Os professores têm um papel importante.

Os que responderam não fundamentam:

Se o aluno estuda as expectativas não têm importância;

Se o aluno esforçar não importa as expectativas.