analise preliminar de riscos

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IAT – Instituto de Aperfeiçoamento Tecnológico

Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho

Módulo : Gerência de Riscos

Tópico: Análise Preliminar de Riscos

Professor : Lucio Antonio Lemes

20 de maio de 2.006

APRAnálise Preliminar de Riscos

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Análise Preliminar de Riscos

■ Introdução:

■ Consiste no estudo, durante a fase de concepção ou desenvolvimento prematuro de um novo sistema, com o fim de se determinar os riscos que poderão estar presentes na fase operacional do mesmo.


■ Introdução:

■ A APR é normalmente uma revisão superficial de problemas gerais de segurança; no estágio em que é desenvolvida, podem existir ainda poucos detalhes finais de projeto sendo ainda maior a carência de informação quanto aos procedimentos, normalmente definidos mais tarde.

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■ Apresentar, de forma resumida, as etapas executivas previstas, os riscos ocupacionais potenciais inerentes com as respectivas avaliações qualitativas e as correspondentes preventivas necessárias, abrangendo as seguintes informações:


�Identificação e descrição sumária dos métodos e processos de execução previstos para cada etapa;

�Identificação das ferramentas, máquinas e/ou equipamentos previstos para serem utilizados em cada etapa de execução;

�Identificação, através da antecipação, dos riscos potenciais mais relevantes (gênero e espécie) e respectivas causas/origens (tipos) inerentes de cada etapa de execução;


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�Avaliação qualitativa (grau ou gradação) dos riscos potenciais identificados;

�Definição das medidas preventivas de segurança do trabalho necessárias para eliminação, minimização ou controle dos riscos potenciais identificados em cada etapa de execução, com as respectivas especificações técnicas, inclusive os projetos de execução, caso necessário.


Análise Preliminar de Riscos� APR – Por função e/ou cargo laboral.

� Elaborar um planejamento da prevenção de acidentes de trabalho para as funções e/ou cargos laborais previstos que participarão nas etapas executivas, através de análise preliminar dos riscos potenciais que possam ocorrer nos locais de trabalho, pela antecipação, avaliação qualitativa e respectivas medidas de controle necessárias de tais agentes de riscos, com objetivo da preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, assim como a proteção do meio ambiente (recursos naturais).

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MEDIDAS PREVENCIONISTAS /

CORRETIVAS

CAT. RISCO

EFEITOCAUSARISCO

Willie Hammer, Handbook of system na Product Safety, 1972.

Advertir aeronauta para voar a meia altura, onde o sol manterá as asas secas, ou onde a taxa de acumulação de umidade éaceitável para duração da missão.

IV

Asas podem absorver a umidade, aumentando de peso e falhando. O poder propulsivo limitado pode não ser adequado para compensar o aumento de peso. Resultado: perda da função e afogamento possível do aeronauta.

Voar muito perto da superfície do mar.

Umidade

Prover advertência contra vôo muito alto e perto do sol.Manter rígida supervisão sobre aeronauta.Prover tela de linho entre aeronautas para evitar que o jovem, impetuoso voe alto.Restringir área da superfície aerodinâmica.

IV

Calor pode derreter cera de abelhas que une penas. Separação e perda pode causar má sustentação aerodinâmica. Aeronauta pode morrer.

Voar muito alto em presença de forte radiação.

Radiação térmica do Sol

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOSIDENTIFICAÇÃO: Sistema de vôo 01

SUBSISTEMAS: Asas Projetista: Dédalo

CATEGORIAS OU CLASSES DE RISCO

I. DESPREZÍVEL: A falha não irá resultar numa degradação maior do sistema, nem irá produzir danos funcionais ou lesões, ou contribuir com um risco ao sistema;

II. MARGINAL OU LIMITROFE: A falha irá degradar o sistema numa certa extensão, porém sem envolver danos maiores ou lesões, podendo ser compensada adequadamente;


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CATEGORIAS OU CLASSES DE RISCO

III. CRÍTICA: A falha irá degradar o sistema causando lesões, danos substanciais, ou irá resultar num risco inaceitável, necessitando ações corretivas imediatas;

IV. CATASTRÓFICA: A falha irá produzir severa degradação do sistema, resultando em sua perda total, lesões ou morte.


ETAPAS BÁSICAS NA APR.

1. REVER PROBLEMAS CONHECIDOS:Revisar a experiência passada em sistemas ou análogos, para a determinação de riscos que poderão estar presentes no sistema que está sendo desenvolvido.

2. REVER MISSÃO: Ou seja, os objetivos, as exigências de desempenho, as principais funções e procedimentos, os ambientes onde se darão as operações.


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3. DETERMINAR RISCOS PRINCIPAIS:Quais serão os riscos principais, com potencialidade para causar direta e indiretamente lesões, perda de função, danos a equipamentos, perda de material.

4. DETERMINAR OS RISCOS INICIAIS E CONTRIBUINTES: Para cada risco principal detectado, elaborar as Séries de Riscos, determinando-se os riscos iniciais contribuintes.



5. REVISAR OS MEIOS DE ELIMINAÇÃO OU CONTROLE DOS RISCOS: Elaborar uma revisão dos meios possíveis, procurando as melhores opções compatíveis com as exigências do sistema.

6. ANALISAR OS MÉTODOS DE RESTIÇÃO DE DANOS: Devem ser considerados os métodos possíveis mais eficientes na restrição geral de danos, no caso de perda de controle sobre os riscos.


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7. INDICAR QUEM LEVARÁ A CABO AS AÇÕES CORRETIVAS: Indicar claramente os responsáveis pelas ações corretivas, designando as atividades que cada unidade deverá desenvolver.


OBSERVAÇÕES FINAIS.

A análise preliminar de riscos deverá ser sucedida por análise mais detalhadas ou específicas, logo que forem possíveis. Deve ser lembrado que para sistemas bem conhecidos, nos quais há bastante experiência acumulada em riscos, a APR pouco adiciona. Nesses casos, a APR pode ser “colocada em by-pass”, sendo imediatamente iniciadas as outras técnicas. Ressalta-se, entretanto, a sua reconhecida utilidade, no seu domínio de aplicação.


analise preliminar de riscos

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