anÁlise geolÓgica, florÍstica e faunÍstica do rio jaguari

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ASSOCIAÇÃO AMIGOS DO RIO JAGUARI – DR. PEDRO PINTO ANÁLISE GEOLÓGICA, FLORÍSTICA E FAUNÍSTICA DO RIO JAGUARI: MUNICÍPIO DE TUPANCIRETÃ - RS 1- Geraldo Salgado Neto 2- Gabriela Salgado Seguindo o artigo 3. dos estatutos da Associação dos amigos do Rio Jaguari . Artigo 3. – A Associação terá como finalidade promover a formação e organização de um santuário ou refugio da vida silvestre, reserva de fauna e pesquisa cientifica Educação Ambiental e Turismo Ecológico . Iniciamos no Dia 28/02/99 , juntamente com os escoteiros de Tupanciretã o balizamento da área com o objetivo de demarcar uma trilha ecológica . Tornando mais fácil as aulas de ecologia e Educação Ambiental . O presente trabalho é um relatório geral, sobre a Geologia, a Flora e a Fauna da região, pretendemos dar início aos trabalhos de pesquisa, com esta pequena contribuição inicial obviamente a cada saída de campo mais espécies Vegetais e Animais ampliarão o presente trabalho que pode ser usado pôr qualquer professor com o objetivo de enriquecer suas aulas de Ecologia, Educação Ambiental e Ciência. LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO E GEOLOGIA O Município de Tupanciretã- RS localiza-se no planalto médio, Micro- Região 322 altitude 508 Metros acima do nível do mar, longitude 53º 50’10”7, latitude 29º04’49”7 solo argiloso- arenoso possui um clima subtropical com temperaturas médias de 22ºC ocorrendo grandes oscilações. No inverno médias abaixo de 18º, no verão com médias em torno de 30ºC. A Topografia é constituída de terrenos ondulados, colinas arredondadas com vertentes suaves e altitudes variáveis entre 350 * Trabalho de Campo realizado com apoio dos Sócios e Grupo de Escoteiros de Tupanciretã – LAC – Página - 1 1- Biólogo C.R.B. N. 25345-03- UFSM/UNICRUZ 2- Acadêmica de Geografia- UFSM

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O presente trabalho é um relatório geral, sobre a Geologia, a Flora e a Fauna da região, pretendemos dar início aos trabalhos de pesquisa, com esta pequena contribuição inicial obviamente a cada saída de campo mais espécies Vegetais e Animais ampliarão o presente trabalho que pode ser usado pôr qualquer professor com o objetivo de enriquecer suas aulas de Ecologia, Educação Ambiental e Ciência.

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Page 1: ANÁLISE GEOLÓGICA, FLORÍSTICA E FAUNÍSTICA DO RIO JAGUARI

ASSOCIAÇÃO AMIGOS DO RIO JAGUARI – DR. PEDRO PINTO

ANÁLISE GEOLÓGICA, FLORÍSTICA E FAUNÍSTICA DO RIO JAGUARI:MUNICÍPIO DE TUPANCIRETÃ - RS

1- Geraldo Salgado Neto2- Gabriela Salgado

Seguindo o artigo 3. dos estatutos da Associação dos amigos do Rio Jaguari .

Artigo 3. – A Associação terá como finalidade promover a formação e organização de um santuário ou refugio da vida silvestre, reserva de fauna e pesquisa cientifica

Educação Ambiental e Turismo Ecológico .

Iniciamos no Dia 28/02/99, juntamente com os escoteiros de Tupanciretã o balizamento da área com o objetivo de demarcar uma trilha ecológica . Tornando mais fácil as aulas de ecologia e Educação Ambiental . O presente trabalho é um relatório geral, sobre a Geologia, a Flora e a Fauna da região, pretendemos dar início aos trabalhos de pesquisa, com esta pequena contribuição inicial obviamente a cada saída de campo mais espécies Vegetais e Animais ampliarão o presente trabalho que pode ser usado pôr qualquer professor com o objetivo de enriquecer suas aulas de Ecologia, Educação Ambiental e Ciência.

LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO E GEOLOGIA

O Município de Tupanciretã- RS localiza-se no planalto médio, Micro- Região 322 altitude 508 Metros acima do nível do mar, longitude 53º 50’10”7, latitude 29º04’49”7 solo argiloso- arenoso possui um clima subtropical com temperaturas médias de 22ºC ocorrendo grandes oscilações. No inverno médias abaixo de 18º, no verão com médias em torno de 30ºC.

A Topografia é constituída de terrenos ondulados, colinas arredondadas com vertentes suaves e altitudes variáveis entre 350 a 450 m pertencentes ao Planalto Médio, unidade formadora do Planalto Meridional . O embasamento Geológico é constituído pelas rochas vulcânicas da formação Serra Geral – o principal divisor de água, é basicamente formado pelos arenitos da formação Tupanciretã .

Os solos encontrados de acordo com o levantamento de reconhecimento do solo do Estado do Rio Grande do Sul, para esta área são: Solos com horizonte B, Textual e argila de atividade baixa, Sub. Tipo:Tupanciretã originados do Basalto de origem vulcânica.

O Rio Jaguari encontra-se na província Geomorfológica do Estado do Rio Grande do Sul chamada Planalto, constituída pôr espessos derrames de

* Trabalho de Campo realizado com apoio dos Sócios e Grupo de Escoteiros de Tupanciretã – LAC – Página - 11- Biólogo C.R.B. N. 25345-03- UFSM/UNICRUZ 2- Acadêmica de Geografia- UFSM

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Basalto Vulcânico, a formação Serra Geral é constituída pôr Diques Sills e derrames de Lavas Basálticas, é muito comum na região “Serros de Pedra” Basalto com detritos . A formação Serra Geral teve sua origem no Cretáceo (K) aproximadamente 120 milhões de anos atrás, é de Origem vulcânica composta pôr Diabásicos , Basaltos , Granófiros e Arenitos (Serras e Morros), constituídos pôr pequenos Morros de vertentes arredondadas ( Policonvexas)

É uma área de decomposição química das rochas Basálticas pela maneira que afloram parecem representar pequenos condutos vulcânicos, os solos provenientes da alteração destas rochas são espessos essencialmente argilosos e de cor Tendendo avermelhada o relevo é constituído de Planalto com leves ondulações denominadas Coxilhas.

A VEGETAÇÃO

O estudo que retrata a atual cobertura vegetal da área foi realizado pôr ( Carneiro e Silva) que propuseram a seguinte classificação para a vegetação dessa região :1- Mata Natural 1.1- Associação de Mata Natural com áreas de cultivos agrícolas.1.2- Mata de Galerias ou Ciliar e capões de mato “ ilhas de mato” 1- Mata Artificial ( Eucaliptos e Pinos ).2- Campos3.1- Campo Aberto.3.2- Campo com Vegetação Palustre (Banhados)

A vegetação através de foto interpretação , área , e observação local dividem-se em duas grandes formações determinantes da fisionomia vegetal: campos e matas.

Estas formações se misturam formando um vasto tapete verde de campo entremeado de manchas de mato de forma assimétrica .

Ladeando os cursos D’água, encontram-se matas constituindo a chamada Mata de Galeria ou Ciliar, segundo (Lindman e Ferri ) existem ainda muitos “ capões “ na área que são verdadeiras “ ilhas de mato”.

Estes capões localizam-se geralmente nas baixadas úmidas e achatadas dos campos e apresentam ora formas arredondadas ora alongadas e estreitas acompanhando a depressão entre “ Coxilhas “.

A Mata de Galeria já sofrera vários desmatamentos perdendo sua uniformidade, a vegetação se retrai em Matas pequenas e arredondadas, reforçadas pôr árvores isoladas e capoeiras.

O clima nesta área é caracterizado pôr uma temperatura média anual de 19,2 Cº e uma precipitação média anual de 1.769 mm . Não há estação seca, os verões são fortes

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e nos invernos, são comum a ocorrências de geadas, esse tipo climático na classificação de KOPPEN é denominado com o clima- subtropical ou virginiano .

A Mata de Galeria ou Ciliar que segue o leito dos rios são chamadas Florestas Mesófilas, Semi- Decíduas, são Florestas Sazonais com um breve período de perda das folhas em algumas espécies vegetais que em geral vai de Abril a Setembro, este período corresponde à época mais fria e úmida do ano, inclusive com a formação de geadas e eventualmente neve . Esta Floresta sofre muita interferência Antrôpica, perturbações causadas pelo homem explicam a fisionomia marcada pôr um aspecto em mosaico com áreas mais densas e áreas mais abertas, regiões com árvores de menor porte em função de queimadas e de muradas para a agricultura. A Flora sofre alterações que refletem na fauna, que reduziram basicamente as populações de animais que atualmente encontram-se “ilhados” nas “ilhas de matos”.

Esta região em períodos úmidos apresenta freqüentemente densos nevoeiros ou “Serrações” principalmente nos meses chuvosos e muito úmidos.

A baixa concentração de nutrientes no solo, associados à tendência destes são de apresentarem maiores concentrações superficiais revela que a reposição dos nutrientes no solo e feita pela própria Vegetação, através da “Serra Picheira” (folhas secas) , segundo (Morellato-1992).

Apesar da região estar submetida a um clima geral, há vários microclimas que variam de cima para baixo nos diversos estratos da mata de galeria onde encontramos diversas Espifítas (vegetais que vivem sobre outras) . Pteridófitas (Samambaias), Orquídeas, Bromélias, Cactos, Lianas, Cipós, Trepadeiras, Musgos, Liquens, Hepáticas, Fungos...

O RIO JAGUARI

Como o solo é pobre e é a própria vegetação que remova os nutrientes do solo . Este pôr sua vez, juntamente com os nutrientes da floresta ciliar são chamados para os rios com as chuvas.

Estes nutrientes uma vez no rio são alimentos para o Fitoplânton e para o Zooplânton que pôr sua vez irão servir de alimentos para Micro Crustáceas e insetos aquáticos e assim sucessivamente até as larvas e alevinos de peixes com este exemplo de teia ou cadeia alimentar, notamos que as infornerações são bem óbvias ou seja o rio não vive sem a floresta ciliar e a floresta não vive sem o rio.

Mais tarde os peixes adultos alimentam –se de frutos e das flores que caem das árvores, e também de insetos e os peixes predadores conseqüentemente alimentam-se de peixes menores .

Ao se tornarem maduros sexualmente os peixes empreendem uma migração chamada “ Piracema” até os lares de reprodução situados nas cabeceiras do rio “ Nascentes” uma grande Barragem situada no meio do Rio

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Jaguari chamada de Barragem das Furnas, impede a Piracema, naturalmente a Barragem somada ao desmamamento da mata ciliar mais o uso de Agrotóxicos nas lavouras, piretróides. Aliada a pesca indiscriminada durante a Piracema . Todos estes itens juntos são os responsáveis pela diminuição e a total extinção de algumas espécies de peixes do Rio Jaguari, que no passado existiam em abundância.

Um Rio para ser considerado vivo é necessário que não exista nenhuma barreira ao longo do seu percurso, pois o Rio é dividido em lar de reprodução (na cabeceira, próximo as nascentes) e lar de alimentação dos peixes adultos já próximo a região onde ele deságua, no Rio Ibicuí .

É necessário minimizar o uso de Agrotóxicos, perto das cabeceiras ou nascentes, pois, nestes locais, ocorrem as fecundações incubação e a Larvicultura dos peixes até a formação dos Alevinos.

A seguir temos uma lista de espécies na mata ciliar do Rio Jaguari.

REINO PLANTAE

Gerivá : Syagrus romnzoffianum.Guamirin : Myrcia glabra .Quaresmeira: Tibouchina sellowiana.Araçá: Psidium cattleianum.Figueira de Folha Miúda: Ficus organensis.Ipê- Amarelo: Tabebuia pulcherrima.Ipê- Amarelo: Tabebuia umbellata.Ipê- Roxo: Tabebuia ipê.Imbuía: Ocotea porosa.Embira : Daphnopsis racemosa.Umbira : Casearia brasiliensis.Guabiroba do Mata: Campo manesia xanthocarda.Guabiroba do Campo: Campo manesia coymbosa.Angico Vermelho: Parapiptadenia rígida.Guajuvira: Patagonula americana.Pitangueira: Eugenia uniflora .Pitangueira: Eugenia michelli .Caraguatá: Eryngium paniculatum .Samambaia- das-Taperas.Carqueja: Baccharis articulata .Vassourão : Baccharis illinita .Vassoura : Baccharis uncinella .Carqueja- Do-Campo: Baccharis gaudichaudiana .Samambaia- dos-Banhados:Blechnvm imperiale .Escova-de-Macaco: Pithecoctenium echinatum .Língua-de-Sogra: Phyllitis scolopendrium .

* Trabalho de Campo realizado com apoio dos Sócios e Grupo de Escoteiros de Tupanciretã – LAC – Página - 41- Biólogo C.R.B. N. 25345-03- UFSM/UNICRUZ 2- Acadêmica de Geografia- UFSM

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Cipó-Cabeludo ( Samambaia): Polypodium lylopodioides .Orquídea: Oncidium concolor .Eupatorio : Eupatorium sp. E vernonia sp .Mio- Mio: Baccharis coridifolia.Rabo de Lagarto: Rhipsaus linearis .Rabos de Rato: Rhipsaus sulcada .Cactos das Pedras: Echinocactus ottonis.Cacto Epifito : Lepismium cruciforme.Cravo do Mato( Bromelia): Tillandsia aenanthos.Barba de Velho ou de Bode: Tillandsia usneoidea.Avenças: Adiantum sp.Pimenta Brava: Piper nigrum.Pimenta do Mato: Piper marginatum.Tracoá: Peperomia elongata.Pipenacea: Peperomia arifolia.Herva de Bixo: Polygonum acre.Pimenta D’Água: Polygonum hydropiperoides.Marcela: Achyrocline satureioides.Janbolão: Syzygium suminii.Aroeira; Schinus aroeira.Aroeira: Schinus molle.Mamica de Cadela: Fagara subserrata.Dente de Leão; Taraxacum officinale.Corticeira do Banhado; Erythrina crista-Galli.Espora de Gato: Pisonia aculeata.Sensitiva: Mimosa pudica.Chapéu de Couro: Echinodorus grandiflorus.Espinheira Santa: Iodina rhombifolia.Picão: Bidens pilosus.Fedegoso: Cassia occidentalis.Maria-Mole: Senecio brasiliensis.Guaxuma: Sida rhombifolia.Taquara Brava: Bambusa trinii.Branquillo: Sebastiana Klotz chiana.Cambuí: Siphoneugenia reitzii.Cerejeira de Mato: Eugenia involucrata.Erva de Passarinho: Phoradendron latifolium.Erva de Passarinho: Loranthus sp.Unha de Gato: Acácia bonariensis.Topete de Cardeal(Vermelho): Calliandra tweedii.Topete de Cardeal( Rosa): Calliandra selloi.Cipó-Escada: Bauhinia microstachya.Espinilho: Acácia caven.Cipó-Mata-Pau: Clusia rosea.Cipó-Chumbo: Cuscuta racemosa.

* Trabalho de Campo realizado com apoio dos Sócios e Grupo de Escoteiros de Tupanciretã – LAC – Página - 51- Biólogo C.R.B. N. 25345-03- UFSM/UNICRUZ 2- Acadêmica de Geografia- UFSM

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Gervão: Verdena laciniata.Erva-Moura: Solanum nigrum.Carqueja Amarga: Baccharis trimera.Bergamoteira: Citrus reticulata 1.Erva-Mate: Ilex paraguariensis 2.Amarillo: Terminalia australis.

1-Árvore Exótica: Originária da Ásia.2-Árvore muito citada para o local, porém não foi vista.

REINO FUNGI

Coração de Madeira: Ganoderma lucidium.Orelha de Judeu: Auricularia auricula.Chapéu de Cobra: Agaricus campestris.Amarelo: Tremellodon gelatinosus.Chapéu de Cobra: Boletus sp.Chapéu de Cobra: Bovinus sp.Orelha-de-Pau: Polyporus sp.Alucinôgeno: Psilocybe sp.Fungo da Madeira: Phellinus tropicalis.

REINO ANIMALIA

CLASSE INSECTA

Mosquitos: Cules sp.Mosquitos: Anopheles stepaeni.Bixo-Pau: Didymoria sp.Saúva: Atta sexdens.Joaninha: Coccinella sp.Mutuca: Tabanus bovinus.Cupim:Cigarra: Hordna circellata.Marimbondo:Gafanhoto: Tettigonia sp. / Pachytilus sp.Formiga: Apocrite aculeate.Vespa-Caçadora: Pompilus pectinipes.

* Trabalho de Campo realizado com apoio dos Sócios e Grupo de Escoteiros de Tupanciretã – LAC – Página - 61- Biólogo C.R.B. N. 25345-03- UFSM/UNICRUZ 2- Acadêmica de Geografia- UFSM

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REINO ANIMALIA CLASSE LEPIDOPTERA

Alemão: Anartia amatea.Rape: Brassolis astyra.Vanesa: Vanessa braziliensis.Amarelão: Phoeris neocypris.

REINO ANIMALIA

CLASSE ARACNIDA

Néfila: Nephila clavides.Néfila: Nephila croentata.Armadeira: Phoneutria nigriventer.Tanântula: Lycosa erithrognatha.

REINO ANIMALIA

CLASSE MOLLUSCA

Mexilhão-de-Água Doce: Anodontites patagonilus.

REINO ANIMALIA

CLASSE PISCES

Lambari: Astyanax bimaculatus.Acará: Geophagus brasiliensis.Joana: Crenicichla lacustris.*Traíra: Hoplias malabaricus.*Jundiá-Bagre: Rhamdia quelen.*Jundiá-Sapo: Rhamdia sapo.*Pintado: Pseudo Platystoma coruscans.*Surubim: Pseudo Platystoma fasciatus.*Dourado: Salminus maxilosus.*Piava: Leporinos copelandi.*

* Os peixes com asterisco, embora sejam amplamente citados na Região , não foram vistos.

* Trabalho de Campo realizado com apoio dos Sócios e Grupo de Escoteiros de Tupanciretã – LAC – Página - 71- Biólogo C.R.B. N. 25345-03- UFSM/UNICRUZ 2- Acadêmica de Geografia- UFSM

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REINO ANIMALIA

CLASSE ANFIBIA

Sapo-Bufo: Bufos marinus.

REINO ANIMALIA

CLASSE REPTILIA

Lagarto-Teiú: Tupinambis teguixin.

REINO ANIMALIA

CLASSE AVES

Coruja Buraqueira: Speotyto cunicularia.Gaviantinho: Accipiter striatus.Sabiá: Turdus sp.Martim Pescador: Ceryle torquata.Urubu: Coragyps atratus.Canário: Sicalis flaveola.Perdiz: Rhynchotus rufescenns.Garça Vaqueira: Bubulcus Ibis.1Codorna: Nothura maculosa.*Seriema: Cariama cristata.*Ema: Rhea americana.*quero-quero: Vanellus chilensis.*

1- Ave exótica na região originária da África.* As aves com asterisco, embora sejam amplamente citadas na região não foram vistas.

REINO ANIMALIA

CLASSE MAMMALIA

* Trabalho de Campo realizado com apoio dos Sócios e Grupo de Escoteiros de Tupanciretã – LAC – Página - 81- Biólogo C.R.B. N. 25345-03- UFSM/UNICRUZ 2- Acadêmica de Geografia- UFSM

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Capivara: hydrochaeris .Preá: Cava aperea.Ratão-do-Banhado: Myocastor coypus.Graxaim-do-Campo: Dusicion gymnocercus.Graxaim-do-Mato: Cerdocyon thous.Tatu Mulita: Dasypus hybridus.Bugio: Alomatta fusca.*Veado Campeiro: Ozotocerus bezoarticus.*Veado Mateiro: Mazama americana.*Puma-Jaguar-Leão Baio: Felis concolor.*Ariranha: Pteronura brasiliensis.*

* Os Mamíferos com asterisco, embora sejam amplamente citadosna região no passado, não foram avistados.

Considerações finais

Concluímos que o presente trabalho está longe de ser terminado eapenas lançamos os primeiros passos.

Os levantamentos serão atualizados em cada saída de campo, maise mais espécies animais e vegetais se somarão a estas.

Deste modo teremos uma visão global com o que acontece com o Rio Jaguari, analisando o presente trabalho lança as seguintes idéias de preservação.

Recolher o lixo encontrado na beira do Rio em cada saída de campo ao analisarmos o lixo encontrado na primeira saída chegamos a tristes conclusões, (Plásticos, Papéis, Metais e muitos cartuchos de 12)...

Tentar a todo custo persuadir “Os Nativos” a não caçar ou matar pôr esporte os animais silvestres que estão na maioria em extinção , encontramos na primeira saída carcaças de capivaras abatidas em decomposição.

Desenvolver programas de replantio e reflorestamento da mata ciliar.Tentar a todo custo impedir o uso de Agrotóxicos em uma faixa de até

6Km ou mais de distância do Rio Jaguari.Impedir a todo custo a pesca nos meses de Piracema e

desova ,Setembro-Outubro-Novembro- Dezembro.Deve-se evitar a pesca em qualquer tempo com redes de espera e de

arraste, malha mínima de rede: Três Dados- Travessos.Deve-se evitar pôr parte dos Piscicultores da região. A fuga de espécies

exóticas em direção ao rio: Carpas -Tilápias- Bagres Africanos, etc.Deve-se evitar represar o rio ou utilizar qualquer meios que dificultem a

subida de peixes durante a Piracema, no caso de existir represa utilizar “As escadas para Peixes”.

* Trabalho de Campo realizado com apoio dos Sócios e Grupo de Escoteiros de Tupanciretã – LAC – Página - 91- Biólogo C.R.B. N. 25345-03- UFSM/UNICRUZ 2- Acadêmica de Geografia- UFSM

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Efetuando estudos mais aprofundados no futuro talvez seja necessário um repovoamento de espécies de peixes que já se extinguiram do Rio Jaguari pois se apenas deixarmos que a natureza se recomponha pode levar cerca de 600 anos até todos os peixes e animais retornarem e certamente alguns jamais retornarão.

BIBLIOGRAFIA

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* Trabalho de Campo realizado com apoio dos Sócios e Grupo de Escoteiros de Tupanciretã – LAC – Página - 101- Biólogo C.R.B. N. 25345-03- UFSM/UNICRUZ 2- Acadêmica de Geografia- UFSM